integração 264 - 09/05/2013

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  • 7/30/2019 Integrao 264 - 09/05/2013

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    Informativo Semanal . Ano VI . 09/05/2013 . N. 264

    Expediente:

    O Integrao uma publicao semanal destinada aos pais e alunos da Escola Waldor Joo Guimares Rosa.(16) 3916 4157 | Rua Virgnia de Francesco Santilli, 81 | City Ribeiro | Ribeiro Preto | SP.www.waldorribeirao.org. | [email protected].

    ........................................................................................................................ pg 1....................> Poesia: Dia das Mes....................................................................................................................... pg 2....................> Festa Semestral

    ....................................................................................................................... pg 3...................

    > Olhe o Outro....................................................................................................................... pg 4...................> Escola de Pais

    ....................................................................................................................... pg 5...................> Participe do Integrao> Recreao

    > Agenda

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    Olhe o Outro

    Fui testemunha de uma cena que considereicomovente. Estava esperando uma colega porta de uma escola, era a hora da sadados alunos. Mes, pais e crianas deixavamo espao escolar com dierentes humores ecomportamentos.

    Quem j teve a oportunidade de assistir acenas semelhantes sabe que esse pode ser ummomento um pouco conuso e barulhento,mas sempre muito rico para quem gosta deobservar a interao entre pais e flhos.

    Uma mulher e seu flho, de uns cinco anosmais ou menos, chamou a ateno do meuolhar. Passei a acompanh-los logo que

    passaram por mim. Ela andava um pouco atrsdo menino, que estava totalmente ocado emalgo que levava nas mos.

    De repente, o menino jogou um objeto nocho e continuou a caminhar em direo aocarro que --logo depois percebi-- estava bemprximo ao local onde eles e eu estvamos.

    Foi o desenrolar desse acontecimento queconsiderei comovente e, por isso, compartilho

    com voc, caro leitor. Essa me olhou bempara o entorno de onde estavam e, emseguida, chamou o flho. O garoto atendeuao chamado da me de imediato e, assim queele chegou perto dela, vi a me se abaixare conversar com o flho em um tom bemtranquilo.

    Eu imaginei que ela osse mandar o garotopegar do cho aquilo que ele jogara e colocar

    no lixo, que estava prximo. S essa atitudeda me, que eu pensei que osse acontecer,

    j me surpreenderia porque, vamos convir,essa uma iniciativa no muito comum de serobservada no espao pblico.

    Mas essa me ez algo bem dierente, comodescobri a partir da reao que os dois

    tiveram em seguida. Depois de uma breveconversa dela com o flho, que eu no pudeouvir, os dois voltaram o olhar para umaservente da escola que limpava as escadaspor onde muitos pais saam com seus flhos.Na sequncia, o garoto pegou do cho o que

    jogara --parecia um pedao de lpis colorido--e levou at o cesto de lixo. E, calmamente, osdois entraram no carro e oram embora.

    Devo conessar que senti uma imensa vontadede caminhar at essa me e parabeniz-la pelasua atitude com o flho. Entretanto, tmidaque sou, continuei parada onde estava, mastotalmente envolvida em meus pensamentoscom o que eu acabara de presenciar.

    No sei as palavras que essa me disse ao flho,mas percebi que ela chamou a ateno delepara a servente, uma pessoa que realizavaum trabalho que a criana nem notara e quetampouco respeitara ao atirar no cho aquiloque tinha nas mos. Eu no sei se essa mesabe, mas o que ela ez oi tentar despertar noflho aquilo que chamamos de empatia.

    Ter empatia signifca ser capaz de se identifcarcom o que uma outra pessoa sente emdeterminadas situaes, em geral diceis, queprovocam emoes ortes.

    Estar aberto para compreender o que sepassa com outra pessoa uma maneira de

    se colocar disponvel para ajud-la, portanto.E isso sem alar do respeito pelo outro que aempatia provoca.

    Sensibilizar o flho para a empatia parte doque ns chamamos de ormao moral. Hoje,

    no so muitos os pais que se ocupam desseaspecto to importante da educao dos maisnovos, no verdade?

    Na atualidade, a empatia coisa rara. Estamosmuito mais propensos a realizar julgamentosseveros sobre outras pessoas do queinclinados a procurar compreend-las. queolhamos muito mais para ns mesmos do quepara os outros.

    A empatia uma maneira de sair doindividualismo e de se abrir para a conexocom os outros. As relaes sociais melhorammuito com o desenvolvimento do sentimentode empatia, portanto.

    A realidade que temos vivido tem apontadoincessantemente para a importncia deormarmos crianas e jovens mais sensveisaos outros. Isso pode tornar a vida deles muito

    melhor.

    Fonte: http://migre.me/eskKs

    Rosely Sayo, psicloga e consultora em

    educao, ala sobre as principais difculdades

    vividas pela amlia e pela escola no ato de

    educar e dialoga sobre o dia-a-dia dessa

    relao. Escreve s teras na verso impressa deEquilbrio.

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    Participe do Integrao

    Envie-nos textos, fotos, matrias

    pelo e-mail [email protected]

    Recreao

    Agora, tambm s teras-feirasIndicada para crianas de 6 a 12 anos.

    s segundas, quartas e quintas-eiras, das 12h30 s 18h. Interessados podem procurar pela Bia, do departamento fnanceiro.

    Recebemos crianas de outras escolas tambm.