intala(:oes - portal da habitação · tancia minima de 50 em na sua envolvente sem ... ao de...

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INTALA(:OES SAN/TAR/AS As instalac;6essanitirias devem proporcionar urn ambientequente e acolhedor,em que os diversosele- mentos sanitirios estejam ordenados de uma forma racional,possibilitandournuso comodo, com uma iluminac;ao e ventilac;aoequilibradase que permita ainda uma limpeza e conservac;ao mceis. illI.rnina~ao aquecimento artificial (toalheim aquecido Nao obstante outros para- metros, a qualidade de uma instalac;aosanitaria e carac- terizada pelos seguintes fac- to res: I. Area, Orientac;ao e Disposic;ao; 2. lIuminac;ao, Electricidade e Aquecimento; 3.Ventilac;ao; (lJ mosaico ou ladrilho como revestimento do pavimento proximos 4. Equipamentos Sanitarios,Torneiras e Acessorios; 5.Acabamentos de Paredes, Pavimentos e Tectos.

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INTALA(:OES SAN/TAR/AS

As instalac;6essanitirias devem proporcionar urnambientequente e acolhedor,em que os diversosele-mentos sanitirios estejamordenados de uma forma

racional,possibilitandourn usocomodo, com uma iluminac;aoe ventilac;aoequilibradase quepermita ainda uma limpeza econservac;ao mceis.

illI.rnina~ao aquecimentoartificial (toalheim aquecido

Nao obstante outros para-metros, a qualidade de umainstalac;aosanitaria e carac-terizada pelos seguintes fac-to res:

I. Area, Orientac;ao e Disposic;ao;

2. lIuminac;ao,Electricidade e Aquecimento;

3.Ventilac;ao;

(lJmosaico ouladrilho comorevestimento

do pavimento

proximos

4. Equipamentos Sanitarios,Torneiras

e Acessorios;

5.Acabamentos de Paredes, Pavimentos

e Tectos.

I. AREAS, ORIENTAC;AOE DISPOSIC;AO

AREAS

Segundo a legislac;:aoem vigor, em cada habitac;:aoasinstalac;:6essanitarias serao quantitativamente pro-

porcionais ao numero de compartimentos, tendocomo minima uma instalac;:ao com uma banheira,lavatorio, sanita e bide.

Nos fogos com mais compartimentos habitaveis, asinstalac;:6es sanitarias sac constituidas por duascasas de banho independentes, sendo uma com-pleta e outra apenas com uma baciade retrete e um lavatorio.

Assim,sac impostas as seguintes areas minimas:

---

TO,TI eT2 3,5 m2

T5 e T6 6,Om2

ORIENTA(:AO

E aceitavel a orientac;:ao das instalac;:6es sanitarias I

no quadrante Norte, por esta nao as prejudicar.

Por outrolado, deixa ()S outros quadrantes dispo-nfveis para os eompartimentos que neeessitem deincidencia solar:

DISPOSI<;AO

0 lavatorio devera estar loealizado junto a janelapara reeeber Urnaboa ilumina<;aoe/ou dispor deillfrnina<;aoeomplementar propria.

20em

~

0 bide deve estar situado proximo da sanita ou a

distancia sufieiente para permitir utiliza<;aoeomo- I

da (pelo menos 20 em). 50em !~-----

A porta de aeesso das instala<;oessanitarias naodeve ser vislvel da entrada e salda do apartamento. '

Nas banheiras e bases de duehe impoe-se uma dis-tancia minima de 50 em na sua envolvente sem

quaisquer obstaeulos.

Nos restantes equipamentos, essa distancia deverasituar-se entre 40 e 50 em.

I

As distancias entre paredes opostas nao deve ser I

inferior a 1,3m nas instala<;oeseompletas e 80 em I

nos eompartimentos so com bacia de retrete e ,

lavatorio. t

Quando, por motivo de falta de espa<;o,nao e pos- :

slvel preyer estas distancias,deve-se optar por .

equipamentos sanitarios em eonsola, isto e, que I

LJ

j ~~-~-~---~

nao sejam fixos ao pavimento, facilitando desta

forma 0 normal uso e limpeza do compartimento.

2- ILUMINAC;:AO, ELECTRICIDADEEAQUECIMENTO

A legisla<;:aoem vigor recomenda que as insta-

la<;:6essanitarias devem possuir ilumina<;:aoe reno-

va<;:aopermanente de ar assegurada directamente .

do exterior do ediffcio. ~I

A area total do envidra<;:ado da janela devera ser

superior a 0,50 m2.

A localiza<;:aoda janela determina, na maior parte,

dos casos, a distribui<;:aodos aparelhos sanitarios. !

ISugere-se, assim, que 0 lavat6rio esteja sempre !

localizado a direita da janela, por forma a que a luz ,

natural entre pela esquerda evitando deste modo i0 reflexo das sombras. I

As lampadas a utilizar podem ser incandescentes, I

florescentes ou hal6geneo para criar ambiente. I

I

!,!I

ti

Como ilumina<;:aominima, recomenda-se a coloca-

<;:aode quatro pontos de luz incandescente de25 w cada ou urn tubo florescente de 40 w.

Uuminac;:aono tecto real

-# ,I I

lIuminac;:aono tecto falso

D'"

'" e

Planta do tecto

lM,o.~..~.1

OJPlanta do tecto

1 ~',. . .' ~ I

GWA PRATlCODAHABITAr;AO79

}lmto ao espelho, nomeadamente nas zonas late-rajs,devem ser prevista~ lampadas com a potenciaminima de 40 w.

AQUECIMENTQ

No sentido de minimizar esse desconforto, hojeem dia e muito apreciada a utiliza~ao de equipa- Imentos de aquecimento e climatiza~aotais comoradiadores, aquecedores de toalhas e aquecimentopor infravermelhos.

ar conduzido por tubagem ade-

[qUada a zona mais elevada

.Ja extrac~ao do ar podera

- . natural ou for~ada

3 -VENTILA(:AO

A extrac~ao de ar viciado das instala~6essanitariaspode ser efectuada utilizando tres processos dis-tintos:

==> Ventila~ao Natural;

==> Ventila~aoArtificialou Mecanica;

==>Ventila~aoMista.

Quando nao existe janela, para se promover umaventilac;aonum determinado espac;o,torna-se neces-sario criar uma corrente de ar que proporcione asubstituic;aodo ar viciado por ar novo, pelo que 0efeito basicoda ventilac;aoe eliminara concentrac;aodos produtos que afectama pureza do ar.

A ventilac;ao natural funciona devido a diferenc;a detemperatura entre 0 exterior (norma/mente maisfrio) e 0 interior (mais quente), que possibilite aocorrencia de uma corrente de ar.

A nao colocac;ao de aberturas na fachada provo-cara uma deficiente renovac;ao de ar.

Esta renovac;ao do ar e normal mente efectuadados compartimentos sociais e de lazer quartos esalas para as zonas de servic;o cozinhas e casas debanho.

0 ar interior e conduzido por meio de condutasate a zona mais elevada do edificio.

No intuito de proporcionar uma maior eficacianeste sistema de ventilac;ao, recomenda-se a intro-duc;ao de equipamentos mecanicos com ple-mentares que minimizem eventuais deficiencias.

Este sistema e denominado de ventilac;aomista.

0 sistema de ventilac;ao mecanica possui, comoprindpio-base, a utilizac;ao de equipamentos me-canicos que insuflam 0 ar novo para 0 interiorextraindo 0 ar viciado por meio de equipamentosdenominados extractores.

~ ~J

..

Ventila~ao natural

4 - EQUIPAMENTO SANITARIO

BANHEIRAS

Asibctnheirasclisponfveisno circuito comercial po-dem ter COI1l.Omaterial de fabrico:

.~ .rerro fundrdorecoberto com esmalte

porcelamico;

~ Chapa de a90 acabado com esmalte

vitrificado;

::::> Banheiras em material acrflico..

Qualquerumadas banheirasreferidastern dimen- I

soes que variam entre 1,20m a 1,70m de compri- ,mento e 60 cm a 70 cm de largura.

I

As banheiras em ferro fundido possuem como ~

principal caracterfstica a sua grande resistencia e ,obtem-se a partir do material em. estado Ifquido, IIvertido posteriormente sobre urn molde que Ihe

dara forma. Tern larga aplicac;:aoem habitac;:oesde I

caracter socialdevidoas suascaracterfsticasde longavidauti!.

Possuem como principais inconvenientes 0 seu

Ielevado prec;:o,assim como 0 peso substancialmente .

superior a outro tipo de banheira. I

As banheiras em chapa de ac;:o caracterizam-se !pela sua ligeireza - cerca de 30% relativamente as I

Banheira Simples

Parede da Banheira

banheiras de ferro fundido - permitindo ainda umacabamento de melhor qualidade.

agua

No entanto, nao permitem, em quais-quer circunstancias, reparac;:6es, peloque tem caido em desuso a sua uti-lizac;:aonas habitac;:6es.

nivel de a,g:ua- -

Com 0 desenvolvimento tecnol6gico,nos dias de hoje, vulgarizou-se a uti-lizac;:aode banheiras em material plastico. Injector da Banheira de

Hidromassagem

Sao fabricadas, predominantemente, com resinasde poliester refon;:adas com fibra de vidro eresinas acrilicas.

Este tipo de banheira tem largas vantagens relati-vamente as de ferro fundido e chapa de ac;:odasquais se destacam:

~ Grande robustez e resistencia;

~ Ligeireza (1/3 da chapa esmalte e 1/9

do ferro fundido);

~ Permite reparac;:6es em caso de danificac;:ao;

~ Facilidade na aplicac;:ao;

~ Disponibilidade em diversos model os,

design e cores;

~ Extraordinarios acabamentos

e grande facilidade de conservac;:ao;

~ Durac;:ao ilimitada;

=> Permissao a coloca~ao de torneiras

na propria banheira.

A utili:za~aodebarrt)~iras em material platico per-mite ainda um conSlJmode energiasubstaneialmen-teinferior, comparativamente as banheiras metali-cas, uma vez que nestes casos 0 calor da aguatemperada e absorvida pelo metal.

Por esse motivo, deve aquecer-se um poucomais a agua para compensar tais perdas.

As banheiras de acrilico, apesar da superffeie lisa ebrilhante, nao saD escorregadias como as banhei-ras produzidas com materiais tradieionais, propor-cionam uma superffeie antiderrapante.

A utiliza~ao de banheiras de hidromassagem obri-ga a uma manuten~ao periodica pelo que deveraser previsto um acesso faeil ao motor.

Este tipo de equipamento possui dimensoes supe-riores as de uma banheira vulgar.

BASES DE DUCHE

Quando, por razoes de espa~o, nao e possfvelcolocar uma banheira, pode optar-se pela basede duche que, regra geral, possui uma superffciecom dimensoes que variam entre 0,70 m x 0,70 ma 1,20 m x 1,20 m.

Banheira de Hidromassagem

0::'-..

KBase de Duche

Possui uma profundidade de 15a 20 cm e pode ser

fabricada com 0 mesmo tipo de material usado na

fabricac;:ao de banheiras.

Deve possuir, normal mente, urn piso antiderrapante,

que e conseguido por meio de umas ranhuras situ-adas no fundo da base.

POll BAN

Como 0 proprio nome indica, trata-se de urn

equipamento sanitario polivalente que combina,

numa so pec;:a,a base do chuveiro, 0 lava-pes e 0

bide, permitindo desta forma uma gran de econo-

mia de espac;:os,recomendando-se, por isso, a sua

utilizac;:ao em instalac;:oes sanitarias de dimensoesreduzidas.

LAVATORIOS

Os lavatorios, vulgarmente aplicados na habitac;:ao, ~

sao caracterizados da seguinte forma: I

I~ lavatorios de coluna; i

~ lavatorios em consola;

~ lavatorio de encastrar;

~ lavatorio de embutir.

L2.ma L5m

1

01.2m

a105m

Banheira Triangular

/'

Lavatorio de Coluna

Estudos ergonomicos demonstram que a alturaideal para a colocac;:ao do lavatorio varia entre83 cm e 85 cm do pavimento.

AzoOa. .superior do lavatorio e comercialmentectesignadopor cuba, sendo corrente os lavatoriospossufrem uma so cuba. No entanto, fabricam-seeste tipo de equipamentos com duas cubas.

Olavatorio de coluna e formado por uma (micap~c;:a,.induindouma cuba que se apoia numa coluna(pe) ftxadaao pavimeOto.

0 tubo de descarga do esgoto e colocado no inte-rior da coluna onde e eocaminhado para 0 esgotogeral.

0 lavatorio de con sola tem a vantagem relativa- .mente a anterior de permitir um efeito esteticomuito apreciado pelos utilizadores, proporcionan-do ainda facilidade na limpeza.

Quando existe espac;:o suficiente e se pretendeproporcionar um maior conforto e qualidade ainstalac;:ao sanitaria pode-se optar pela instalac;:aode uma bancada de lavatorio normal mente fabri- ,,cad a em pedra natural on de serao colocados oslavatorios.

IPreferindo esta soluc;:ao,os lavatorios pod em serde dois tipos:

~ De encastrar superiormente;

~ De embutir inferiormente.

-

Lavatorio em Consola

//

lavatorio de Encastrar

lavatorio de Embutir

No primeiro caso, 0 lavatorio sera encastradosuperiormente ao tam po, apoiando-se simplesmenteneste.O proprio lavatorio tem previsto uma fura~aopara a coloca~ao da torneira.

Optando-se pelo lavatorio de embutir, este sera fixa-do inferiormente ao tampo, por meio de gramposmetcilicosou colados com cola de pedra. Esta solu~aoobriga a abertura no tampo de uma fura~ao para acoloca~ao da torneira, assim como 0 acabamento notopo inferiorda bocado lavatorio.

Os tampos de lavatorio tem espessuras variaveisde acordo com 0 comprimento e 0 tipo de pedraescolhidos, podendo variar entre 3 em e 4 em.

Na zona inferior ao tampo e comum instalar ummovel de arruma~ao e apoio a higiene pessoal.

SANITAS E BIDE

A sanita pode ser fixada no pavimento -san ita clas-sica -,ou na parede, sendo neste caso designado desan ita em con sola.

A descarga da sanita pode ser efectuada utilizandodiversos sistemas, destacando-se:

~ Autoclismos: Saliente;

Encastrado.

~ Fluxometros.

Esquema de Lavatorio de Coluna

Sanita Classica com Autoclismo

Acopolado

TAMPOS DE SANlfA E BIDE

0 tampo de sanitapossibilita um efeito decorati-vo,mlnimizando ainda os maus odores.

Sao normalmente fabricadas em pleistico ou emmadeira envernizada.

Recentemente, surgiram no mercado tampos

de bide com objectivos similares aos da san ita.

TORNEIRAS EACESSORIOS

Este assunto foi jeiabordado no capitulo das cozi-nhas.

No entanto, e no que se refere as torneiras colo-cadas junto as banheiras, e importante salientarque estas possam ser fixas ou moveis.

No primeiro caso, estao instaladas a uma alturaque varia entre 1,85 m e 1,90 m e podem disporde um rotulo para dar uma certa inclina<;ao.

Quando sac chuveiros moveis, possuem um tuboIflexiveIde material pleisticoou meteilicoque pos- .

sibilita uma grande amplitude de movimentos. II

Bide em Consola

Este tipo de chuveiro e conhecido como telefone,pela semelhan~a com este dispositivo de teleco-munica~6es.

Recentemente, foi lan~adono mercado 0 chuveirode fluxo turbulento que propicia urn duche em quea agua sai em milhares de gotas em vez de jactosde chuveiros classicos, permitindo uma poupan~ade agua de 15a 20 litros por minuto. l

Para uma maior seguran~a na entrada e safda dobanho, e recomendavel a coloca~ao de apoios paramaos fixadas a parede.

Sao uteis aberturas laterais junto a banheira paralimpeza e substitui~ao do sirno.

Quando previstos, os espelhos incorporadosno revestimento das paredes das instala~6es sani-

tcirias devem suportar a humidade.

5 -ACABAMENTO DE PAREDES,PAVIMENTOS ETECTOS

PAREDES

A legisla~aoem vigor sugere que as paredes destecompartimento sejam revestidas com urn materialimpermeavel a agua, de superffcie aparente lisae

resistentes a ac~ao da agua adicionada com deter-

gente e com uma altura~nuncainferior a 1,5m.

0 azulejo eUID.IDaterial com larga aplica~ao no

revestimeotode.paredes das instala~6essanicirias,deVicloa.51.1<Jresistencia ao vapor de agua, facilidade

cIeJi01pezae efeito decorativo.

Qas$entamento(t.o azulejo pode ser efectuado

a .esqu<Jdria(angulode 90° com a horizontaQou a IlTl.eiaesquadria (aqgalode 45° com a horizontaQ.

A utiliza~ao de pedra J)atural (lioz,granito,marmore) ,oUmolduras de azulejo pode proporcionar um I

acaba01ento requintado.

PAVIMENTOS

Nas zonas humidas dos fogos, os pavimentos saotradicionalmente revestidos com mosaieos eedi-

micos ou pedra natural.

III

I

Por forma a facilitar a limpeza e minimizar danos I

em easo de inunda~6es, a boa pnitica da constru- I

I

~ao aeonselha que 0 pavimento deste eomparti-

mento seja rebaixado I em relativamente aos pavi- I

mentoseontfguos. iII

TECTOS

Os tectos das instalac;:6es sanitarias devem supor-

tar a acc;:ao do vapor de agua pelo que sac aca-

bados normal mente com estuque e pintados a

tinta de esmalte ou antifungos.