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INSTRUÇÕES 1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida, assine no espaço reservado para isso. 2 Este Caderno contém 50 questões de Clínica Médica. 3 Se o Caderno estiver incompleto ou contiver imperfeição gráfica que prejudique a leitura, peça imediatamente ao Fiscal que o substitua. 4 Cada questão apresenta somente uma opção de resposta correta. 5 Utilize qualquer espaço em branco deste Caderno para rascunhos e não destaque nenhuma folha. 6 Você dispõe de quatro horas para responder às questões e preencher a Folha de Respostas. 7 Os rascunhos e as marcações feitas neste Caderno não serão considerados para efeito de avaliação. 8 O preenchimento da Folha de Respostas é de sua inteira responsabilidade. 9 Ao retirar-se definitivamente da sala, devolva ao Fiscal a Folha de Respostas. 10 Retirando-se antes de decorrerem três horas do início da prova , devolva, também, este Caderno; caso contrário, poderá levá-lo. Assinatura do Candidato: _______________________________________________________

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INSTRUÇÕES

1 Confira se os dados contidos na parte inferior desta capa estão corretos e, em seguida,

assine no espaço reservado para isso.

2 Este Caderno contém 50 questões de Clínica Médica.

3 Se o Caderno estiver incompleto ou contiver imperfeição gráfica que prejudique a

leitura, peça imediatamente ao Fiscal que o substitua.

4 Cada questão apresenta somente uma opção de resposta correta.

5 Utilize qualquer espaço em branco deste Caderno para rascunhos e não destaque

nenhuma folha.

6 Você dispõe de quatro horas para responder às questões e preencher a Folha de

Respostas.

7 Os rascunhos e as marcações feitas neste Caderno não serão considerados para

efeito de avaliação.

8 O preenchimento da Folha de Respostas é de sua inteira responsabilidade.

9 Ao retirar-se definitivamente da sala, devolva ao Fiscal a Folha de Respostas.

10 Retirando-se antes de decorrerem três horas do início da prova , devolva, também,

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UFRN Residência Médica 2012 Endocrinologia Gastroenterologia Cardiologia 3

Clínica Médica 1 a 50

01. A escabiose, cuja transmissão ocorre por contato direto e depende do número de parasitas, acomete ambos os sexos em qualquer faixa etária. As lesões pápulo-vésico-pustulosas generalizadas, com frequente comprometimento da região palmoplantar e couro cabeludo, ocorrem predominantemente em

A) lactentes e pré-escolares. C) adultos.

B) idosos. D) pacientes HIV/SIDA.

02. O carcinoma basocelular é considerado o mais benigno dos tumores malignos da pele, com

predominância acima dos 40 anos de idade. A forma clínica mais comum é caracterizada por

A) placa branco-amarelada endurecida, às vezes com telangiectasia.

B) nódulo, com posterior ulceração recoberta por crosta.

C) úlcera destrutiva, com bordas perláceas.

D) lesão eritêmato-escamosa, infiltrada, emoldurada por bordas irregulares.

03. Criança, 5 anos de idade, com área de alopecia única, acompanhada de pelos tonsurados e

fina descamação, tem como provável diagnóstico

A) variante favosa, que cursa com atrofia do couro cabeludo.

B) tinha tricofítica e alopecia permanente.

C) tinha microspórica e alopecia temporária.

D) forma seborreica de tinha, com alopecia transitória.

04. Sobre o Protossifiloma, considere as seguintes afirmações:

I A lesão aparece após incubação de aproximadamente 10 a 30 dias.

II O aspecto clínico é de úlcera dolorosa única.

III O T.pallidum pode ser isolado após cultura de material da lesão.

IV O Cancro involui espontaneamente em 1 a 2 meses, em geral, sem cicatriz.

Estão corretas apenas as afirmativas

A) I e IV. C) II, III e IV.

B) I e III. D) I, III e IV.

05. Um paciente de 74 anos, com história de hipertensão arterial há cerca de 19 anos e diabetes

mellitus tipo 2 há cerca de 16 anos, apresentou infarto do miocárdio há 4 anos, tendo sido submetido a angioplastia na época. Vem com queixas de poliúria e polidipsia leves, apresentando ainda nictúria (duas vezes por noite). Nega perda ponderal ou episódios de hipoglicemia. Vem usando Metformina 850 mg três vezes ao dia, Captopril 25 mg três vezes ao dia e AAS 200 mg/dia. PA na consulta = 130x80mmHg. Exames: Glicemia de jejum = 282 mg/dl, Hemoglobina glicada = 9,8%, Colesterol total = 273 mg/dl, HDL = 34 mg/dl, Triglicerídeos = 168 mg/dl, Creatinina = 1,2 mg/dl (VR = 0,5 -1,3), Na

+ = 140 (VR = 135-145),

K+ = 4,9 (VR = 3,5-5,0), Microalbuminúria 24h = 86 mg (VR até 30 mg/24h), TGO = 30 (VR

até 31), TGP = 32 (VR até 31). Em relação a esse caso, a conduta mais recomendada é

A) introduzir Insulina, para redução da hemoglobina glicada para abaixo de 6%.

B) associar Hidroclorotiazida, para redução da microalbuminúria para abaixo de 30mg/24h.

C) introduzir Ácido Nicotínico, com fins de elevação do HDL para acima de 45 mg/dl.

D) introduzir Atorvastatina, com fins de redução de LDL para abaixo de 70 mg/dl.

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UFRN Residência Médica 2012 Endocrinologia Gastroenterologia Cardiologia 1

O caso abaixo serve de referência para responder as questões 06 e 07.

Um paciente de 62 anos chega ao ambulatório relatando história de HAS e diabetes mellitus tipo 2 há 16 anos e apresentando queixas de dor em queimação nos pés até metade de ambas as pernas. Essa dor piora à noite e não piora ao deambular. Vem em uso de Insulina NPH 28 unidades antes do café e 12 unidades antes de dormir, Enalapril 40mg/dia e Sinvastatina 20 mg à noite. Ao exame físico: IMC = 28,4 kg/m

2, PA = 135x85

mmHg em duas aferições. Não há ulceras nas plantas dos pés. Sensibilidade dolorosa e vibratória diminuídas bilateralmente. Exame do monofilamento de 10g alterado. Último s exames: Glicemia de jejum = 126 mg/dl, Hemoglobina glicada = 7,2%, Colesterol total = 163 mg/dl, HDL = 38 mg/dl, Triglicerídeos = 148 mg/dl, Creatinina = 1,5 mg/dl (VR = 0,5 -1,3), Na

+ = 144 (VR = 135-145), K

+ = 6,9 (VR = 3,5-5,0), Microalbuminúria 24h = 544 mg (VR até

30 mg/24h).

06. O medicamento de primeira linha para o controle sintomático das queixas desse paciente é

A) pregabalina.

B) clorpromazina.

C) venlafaxina.

D) tramadol. 07. Com relação à nefropatia diabética, o medicamento indicado nessa consulta é

A) Alisquireno.

B) Losartan.

C) Verapamil.

D) Espironolactona.

08. Paciente de 24 anos, com antecedentes de Hipotireoidismo por Tireoidite de Hashimoto e

histórico de uso de Levotiroxina 75 mcg nos últimos 6 meses (dose habitual), procura a Unidade Básica de Saúde, para consulta, porque descobriu estar grávida há 2 semanas (confirmada por βHCG sérico) e suspendeu a Levotiroxina .

A conduta recomendada para essa paciente é

A) retornar imediatamente a Levotiroxina em dose mais elevada que a dose habitual.

B) suspender a Levotiroxina durante a gestação e retornar seu uso após lactação.

C) prescrever metade da dose de Levotiroxina em relação ao período pré -gestacional.

D) solicitar novos exames para avaliar a necessidade de reintrodução da Levotiroxina. 09. Uma paciente de 42 anos, sem antecedentes de outras doenças ou uso de medicamentos,

vem em consulta no pronto-socorro com queixas de desconforto em região cervical anterior, além de palpitações e perda ponderal de 3 kg nos últimos 15 dias. Ao exame clínico: RCR, sem sopros; FC = 116 bpm; tremores finos de extremidades; tireoide dolorosa à palpação, de consistência elástica, sem nódulos palpáveis. Os exames revelaram os seguintes resultados: TSH = 0,001 (VR = 0,4-4,0), T4 Livre = 2,62 (VR = 0,8-1,7), Anti-TPO = 3,2 (VR até 10), TRAb = 4% (VR até 10%). Ultrassonografia de tireoide: volume tireoidiano e vascularização tireoidiana normais e ausência de nódulos. Cintilografia de tireo ide: captação diminuída. Os medicamentos adequados ao tratamento dessa paciente são:

A) Metimazol e Atenolol.

B) Nimesulide e Propranolol.

C) Propiltiouracil e Prednisona.

D) Celecoxibe e Dexametasona.

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2 UFRN Residência Médica 2012 Endocrinologia Gastroenterologia Cardiologia

10. Mulher de 36 anos, com história de fraqueza muscular proximal, ganho ponderal de 8 kg e

surgimento de estrias violáceas nos últimos 10 meses, vem para avaliação. Nega uso de medicamentos nos últimos 2 anos. O exame físico revela fácies em lua cheia, obesidade centrípeta, estrias violáceas em abdome com mais de 2 cm de espessura e PA = 1 50x90 mmHg. Os exames revelaram os seguintes resultados: Glicemia de jejum = 112; Creatinina = 0,9; K+ = 3,8 (VR = 3,5-5,5); Cortisol pós 1mg de Dexametasona overnight = 21,1 (VR < 1,8); ACTH = 64 (VR = 18-30). Realizou teste de 8 mg de Dexametasona e o Cortisol foi de 36,4 (basal) para 28,5 (após Dexametasona). Foi submetida a ressonância de hipófise, a qual foi considerada normal.

A conduta adequada, nesse momento, para prosseguir a investigação, é realizar

A) teste do CRH.

B) tomografia de adrenais.

C) PET-FDG scan.

D) cateterismo de seios petrosos. 11. Em relação à DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), leia as afirmativas a seguir:

I As exacerbações de natureza infecciosa são frequentes nos estágios grave e muito grave.

II A cessação do tabagismo não interfere na progressão da doença.

III A vacinação antigripal e antipneumocócica está indicada nos pacientes com DPOC.

IV β-agonistas adrenérgicos de ação prolongada e anticolinérgico são a base do tratamento da DPOC.

Estão corretas apenas as afirmativas

A) II,III e IV. C) III e IV .

B) I e II. D) I,III e IV.

12. Em relação à epidemiologia do carcinoma broncogênico, afirma-se:

I Sua incidência vem aumentando nas mulheres, nas últimas décadas.

II É a principal causa de óbitos por câncer entre os homens.

III O tipo histológico mais comum é o de pequenas células.

IV A mortalidade, entre os idosos, decresce a cada ano.

Estão corretas apenas as afirmativas

A) I e IV. C) II e III.

B) I e II. D) III e IV. 13. Sobre a Pneumonia Hospitalar nos pacientes internados, leia as afirmativas a seguir:

I A troca diária do circuito dos aparelhos de ventilação mecânica diminui o risco de Pneumonia Hospitalar relacionada à ventilação mecânica.

II A principal via na patogênese da Pneumonia Hospitalar é a via hematogênica.

III A mortalidade é elevada em pacientes internados em Unidade de Terapia Intensiva.

IV A cultura quantitativa do escovado brônquico com cateter protegido é útil para o diagnóstico etiológico quando superior a 10

3 ufc/ml.

Estão corretas apenas as afirmativas

A) III e IV. C) I, II e III.

B) I e II. D) II, III e IV.

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UFRN Residência Médica 2012 Endocrinologia Gastroenterologia Cardiologia 3

14. Em relação ao Tromboembolismo Pulmonar (TEP), leia as afirmativas abaixo:

I A suspeita clínica de TEP aguda baseia-se na presença de um quadro clínico compatível e na identificação de um ou mais fatores de risco.

II Não há um quadro clinico específico ou patognomônico de TEP aguda.

III As repercussões fisiopatológicas e as manifestações clínicas dependem das condições prévias do pulmão e da carga embólica.

IV Fatores de risco identificáveis são importantes na avaliação clínica diagnóstica de TEP, somente nos pacientes cirúrgicos.

Estão corretas apenas as afirmativas

A) II, III e IV. C) II e IV.

B) I e II. D) I,II e III.

15. Paciente de 68 anos é internado com tosse produtiva, febre e expectoração purulenta, de início há 3 dias, precedido de quadro “gripal”. Ao exame físico encontra -se febril (38,5°C), com frequência respiratória de 30 ipm, PA: 90/55 mm Hg, cianose labial e alteração sensorial. Trata-se de um paciente diabético e hipertenso há 8 anos. Em relação a esse caso, pode-se concluir que

A) os critérios de gravidade de PAC, para indicação de terapia intensiva nesse paciente, não foram preenchidos.

B) se trata de paciente com diagnóstico de Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) grave e deverá receber tratamento em Unidade de Terapia Intensiva.

C) se trata de paciente com Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC) e que, de acordo com os critérios de gravidade da SBPT, o tratamento deve ser na Enfermaria.

D) não é possível estabelecer, nesse paciente, critérios de gravidade de PAC, baseando-se somente nos dados clínicos.

16. Em relação à asma brônquica, leia as afirmativas abaixo.

I A principal característica fisiopatogênica da asma é a inflamação brônquica.

II A inflamação brônquica resulta da interação de diversos mediadores e células inflamatórias das vias aéreas.

III A inflamação brônquica está presente somente nos pacientes mais graves, não se observando nas formas leves e moderadas da doença.

IV Os mediadores inflamatórios liberados atingem o epitélio respiratório ciliado causando-lhe dano e ruptura.

Estão corretas apenas as afirmativas

A) III e IV. C) I, II e IV.

B) I e III. D) II, III e IV.

17. Paciente do sexo masculino, 70 anos, hipertenso, dislipidêmico, portador de cardiopatia isquêmica, com disfunção sistólica, fração de ejeção ≤ 35%, CATE com lesão em ADA – 78%, CX- 73% e CD – 79%, do ponto de vista cardiológico, tem evolução assintomática com tratamento medicamentoso. Em relação a esse paciente e de acordo com o estudo “Surgical Treatment for Isquemic Hearth Failure” (STICH), o tratamento clínico tem a mortalidade geral

A) maior do que o tratamento cirúrgico.

B) igual ao tratamento cirúrgico.

C) igual ao tratamento intervencionista.

D) maior do que o tratamento intervencionista.

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18. Paciente do sexo feminino, 47 anos, hipertensa, deu entrada na UTI do HUOL, com história de palpitações de início súbito, acompanhadas de mal -estar retroesternal. Ao exame físico, apresentava RCI, FC=198 bpm, PA=110 x 70mmhg, sem sopros cardíacos. Ausculta pulmonar normal. O ECG mostrava uma taquiarritmia irregular, com complexos estreitos sem onda P. Apresentou um ecocardiograma recente com relaxamento anormal do VE, sem outras anormalidades. O medicamento que apresenta melhor reversão dessa arritmia é

A) Procainamida. C) Amiodarona.

B) Sotalol. D) Adenosina.

19. Paciente do sexo masculino, 62 anos, hipertenso, ex-tabagista, com história de insuficiência cardíaca, no momento controlada com medicamento, ao exame físico apresenta um ritmo cardíaco regular, em 2T, sopro diastólico no 3º espaço intercostal na borda est ernal esquerda, 88 bpm. O ECG apresenta sinais de sobrecarga ventricular esquerda do tipo diastólica. O ecocardiograma mostra insuficiência aórtica importante com FE de 44%.

Para esse paciente, NÃO deve ser prescrito

A) Succinato de metoprolol. C) Ramipril.

B) Digoxina. D) Espironolactona.

20. Uma paciente de 53 anos vem ao Ambulatório de Cardiologia do HUOL para controle da

hipertensão arterial. Apesar de estar seguindo as medidas higienodietéticas e de usar candesartan 32mg/dia, hidroclorotiazida 25mg/dia e nebivolol 10mg, ela apresenta uma PA de 170x100mmhg. Essa paciente é considerada portadora de

A) HAS maligna, sendo o padrão ouro para controlar essa pressão a associação de um bloqueador alfa, BRA e um antagonista da aldosterona.

B) HAS resistente, sendo o padrão ouro para controlar essa pressão a associação de um BRA, diurético tiazídico e um antagonista da aldosterona.

C) HAS refratária de difícil controle, sendo o padrão ouro para controlar essa pressão a associação de um bloqueador dos canais de cálcio, betabloqueador e um IECA.

D) HAS refratária, sendo o padrão ouro para controlar essa pressão a associação de um IECA, bloqueador dos canais de cálcio e um diurético tiazídico.

21. Hemorragia digestiva de causa obscura representa um problema de grande relevância para o

clínico. A sua ocorrência é da ordem de 20% nos pacientes atendidos em hospitais. O diagnóstico da causa representa um desafio. Na hemorragia digestiva de causa obscura, a etiologia mais frequente é:

A) Angioectasias. C) Tumores carcinoides.

B) Sarcomas de Kaposi. D) Tumores estromais.

22. Um militar veio ao ambulatório encaminhado do Banco de Sangue com teste anti -HBc IgG

positivo. Ele não apresenta sintomas e o seu exame físico é normal. Na história epidemiológica, não há dados de relevância. Ele quer saber qual o significado do exame realizado e a conduta que deverá seguir. A opção que melhor responde aos questionamento s desse paciente é:

A) o paciente é portador do vírus da hepatite B; realização de HBeAg, TGO e TGP.

B) provavelmente o paciente teve contato prévio com o vírus da hepatite B; realização de HBsAg, anti-HBc IgG e anti-HBs.

C) o paciente é portador do vírus da hepatite B aguda; realização de anti-HBc IgM, TGO e TGP.

D) provavelmente o resultado é falso positivo, uma vez que o paciente é de população de baixa prevalência; não há necessidade de exames.

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23. Homem de 50 anos ingeria aguardente em doses diárias acima de 80 gramas. Foi trazido ao ambulatório pelos familiares e, durante entrevista, observou-se tremor nas mãos, fino e lateralizado, pletora facial, hálito etílico, icterícia e ansiedade. Foi internado. Um dia após internação, desenvolveu estado confusional e agitação psicomotora. O exame clínico revelou icterícia ++/4+ e aranhas vasculares no tórax. Não havia ascite ou hepatoesplenomegalia. Os sinais de Kernig, Lasegue e Brudzinski foram negativos. Não havia rigidez nucal. Com base nos dados acima, as principais hipóteses de diagnóstico e as intervenções

terapêuticas recomendadas são, respectivamente,

A) leptospirose ou hepatite transinfecciosa; diálise peritoneal e lactulose por sonda nasogástrica.

B) encefalopatia hepática ou desidratação; hidratação, lactulose por sonda nasogástrica.

C) delirium tremens ou hepatite alcoólica; hidratação, vitaminas do complexo B e Diazepam IV.

D) meningite bacteriana ou hepatite alcoólica; hidratação e antibióticos IV.

24. O prurido da colestase causa um grande desconforto ao paciente, suscitando atenção do

médico e intervenção terapêutica. A medicamento recomendada para esse paciente, visando ao alívio sintomático é a administração de

A) Ácido ursadesoxicólico IV. C) Prometazina IV.

B) Rifampicina oral. D) Colestiramina oral.

25. O tratamento da hepatite C crônica continua sendo um grande desafio, com resultados ainda

não satisfatórios. Há duas décadas, foram incorporadas novas propostas terapêuticas, entretanto os resultados da resposta virológica sustentada no genótipo 1 não ultr apassam 60% de efetividade. Muito recentemente, as agências reguladoras aprovaram dois novos medicamentos que estão sendo aguardados pela comunidade de prescritores e de pacientes. Os medicamentos aguardados são

A) Interferon Peguilado e Ribavirina. C) Lamivudina e Adefovir.

B) Telaprevir e Boceprevir. D) Entecavir e Boceprevir. 26. Em relação à dengue, são considerados sinais e sintomas de alarme pelo Ministério da

Saúde do Brasil:

A) Febre alta e contínua, queda abrupta das plaquetas, hematêmese e aumento repentino do hematócrito.

B) Febre alta e contínua, vômitos persistentes, lipotímia e hepatomegalia dolorosa.

C) Sonolência, dor abdominal intensa e contínua, desconforto respiratório e vômitos persistentes.

D) Lipotímia, diminuição da diurese, hiporexia e queda abrupta das plaquetas. 27. Paciente com 28 anos de idade, sem queixas clínicas ou alterações ao exame físico,

descobriu ter SIDA quando foi doar sangue. Na ocasião, o hematócrito e a hemoglobina estavam normais, porém o CD4 era de 189 céls/mm

3. Iniciou o uso de terapia antirretroviral

e, após 1 mês, retornou pálido e com queda significativa do hematócrito e da hemoglobina. A causa mais provável dessa anemia é

A) o uso de Zidovudina.

B) o uso de Lamivudina

C) a Síndrome da Reconstituição Imune

D) a Mielotoxicidade pelo HIV.

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28. O antimicrobiano que necessita de correção da dose, conforme o Clearence da creatinina do paciente, é

A) Ceftriaxona. C) Oxacilina.

B) Clindamicina. D) Amoxicilina. 29. Sobre a quimioprofilaxia secundária da tuberculose, é correto afirmar que

A) é desnecessário o tratamento em pessoas com SIDA e PPD entre 5 e 10mm.

B) a droga de escolha é a Rifampicina por 6 meses.

C) é necessário realizar radiografia do tórax antes de iniciar o medicamento.

D) a droga de escolha é a Isoniazida por 3 meses. 30. Uma mulher com 74 anos é levada ao médico com história de alucinações visuais, oscilações

em seu comportamento, prejuízo progressivo da memória e quedas frequentes, há aproximadamente dois anos, tendo piorado nos últimos três meses, após aparecimento de rigidez axial e hipotensão postural. O provável diagnóstico e o medicamento indicado são,

respectivamente,

A) Demência por Doença de Alzheimer e Donepezila.

B) Demência por Corpos de Lewy e Rivastigmina.

C) Demência por Doença de Pick e Risperidona.

D) Demência por Doença de Parkinson e Levodopa.

31. Mulher de 65 anos, hipertensa de longa data, vai ao médico queixando -se de que ao se

movimentar rapidamente na cama, apresenta, muito frequentemente , tonturas com duração de alguns segundos, que já lhe ocasionaram uma queda. Depois de realizada a manobra de Dix-Hallpike, surge em 10 segundos nistagmo horizontal e rotatório, de curta duração, direcionado para a esquerda, fatigável em manobras posteriores. O provável diagnóstico e a

conduta indicada para essa paciente são, respectivamente,

A) Vertigem Posicional Central; drenagem intermitente endolinfát ica.

B) Vertigem Posicional Paroxística; Manobras de Reabilitação Vestibular.

C) Vertigem Posicional Paroxística; Meclizina e Dimenidrato via oral.

D) Vertigem Posicional Central; angiorressonância e anticoagulação.

32. Mulher de 72 anos, branca, tabagista, com história de fratura de punho esquerdo há seis

meses, recebe o resultado de sua densitometria óssea que mostra -2,3 dp (escore T) em L1 - L4 (coluna lombar) e -1,9 dp (escore T) no colo do fêmur. Nega dor ou sintomas climatéricos. Para essa paciente, além de atividade física e exposição solar, as medicações mais indicadas são

A) alendronato de sódio semanal + colecalciferol.

B) fosfato de cálcio + colecalciferol.

C) ranelato de estrôncio + carbonato de cálcio.

D) terapia de reposição hormonal + calcitonina.

33. A causa mais comum de hipertiroidismo em indivíduos acima de 60 anos é

A) a Tireoidite Subaguda.

B) a Doença de Graves.

C) o Bócio Multinodular Tóxico.

D) o Adenoma Hipofisário (TSHoma).

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34. Novas medicações foram aprovadas para profilax ia de trombose venosa profunda, dentre elas, um inibidor direto da trombina que foi autorizado, pelo FDA, para a profilaxia de TVP em pacientes no pós-operatório de cirurgias ortopédicas. Trata-se do medicamento denominado

A) Dalteparina.

B) Apixaban.

C) Enoxaparina.

D) Dabigatran.

O caso clínico a seguir serve de referência para as questões 35 e 36.

Uma paciente de 29 anos, com quadro clínico de linfonodomegalia cervical há 2 meses ,

associado a febre vespertina, perdeu 5 Kg nesse período. Nega outras queixas associadas.

Ao exame físico apresentou-se com estado geral bom, anictérica, afebril, hidratada,

consciente, vigil, hipocorada (2+/4+). Ausência de lesões em região bucal. Murmúrio

vesicular positivo, sem ruídos adventícios. Ritmo cardíaco regular, Bulhas normofonéticas,

sem sopros. PA=120 x80mmHg; FC=72. Abdome: sem massas ou visceromegalias. RHA+;

MMII: sem edema. Realizou biópsia de linfonodo que evidenciou presença de Células de

Reed-Sternberg.

35. Em relação a essa paciente, a hipótese diagnóstica é:

A) Leucemia Linfocítica Crônica.

B) Linfoma Malt.

C) Linfoma Não-Hodgkin difuso de grandes células B.

D) Linfoma Hodgkin.

36. Com relação à hipótese diagnóstica pode-se afirmar que se trata de

A) Neoplasia Hematológica, com altas taxas de resposta à quimioterapia, CD15 e CD30 positivo, tratada com esquema ABVD de quimioterapia.

B) Neoplasia Hematológica relacionada ao H. Pylori que pode acometer glândulas salivares.

C) Linfoma agressivo, CD20 positivo, que responde à terapia com Rituxima b.

D) Doença linfoproliferativa, que se manifesta geralmente com linfocitose em sangue periférico associada ou não a linfodenomegalias e manifestações autoimunes.

37. Sobre as Leucemias agudas, é correto afirmar:

A) A presença de cromossomo philadélfia é um achado comum nas Leucemias Linfoides Agudas e indica excelente prognóstico.

B) O transplante de medula óssea é um tratamento indicado para os casos de mau prognóstico. Atualmente evita-se usar a classificação FAB e, em relação às leucemias agudas, usa-se a classificação da Organização Mundial de Saúde (WHO).

C) A presença da t(15;17) está relacionada à fusão do gene PML/RARA nas Leucemias Mieloides e indica péssimo prognóstico.

D) A diferença no tratamento de indução da remissão nas leucemias de mau ou bom prognóstico é inexistente, ficando essa classificação útil apenas em casos refratários e não responsivos à quimioterapia padrão.

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38. O uso dos inibidores de Tirosino Kinase modificou a história natural da doença a que se aplicam, proporcionando chance de remissão completa, inclusive citogenética. Trata-se da doença denominada

A) Leucemia Linfoide Crônica.

B) Leucemia Mieloide Aguda.

C) Leucemia Linfoide Aguda.

D) Leucemia Mieloide Crônica. 39. Paciente com história de perda de peso (8Kg) em 3 meses, associada a queixas dispépticas,

realizou endoscopia digestiva alta, que evidenciou presença de infiltração ulcerada em corpo gástrico e também biópsia, que evidenciou Linfoma B MALT associado a H. Pylori positivo. Tomografias de estadiamento e biópsia de medula óssea não evidenciaram outras lesões, indicando tumor localizado apenas no estômago. O tratamento de primeira linha para esse paciente é

A) início de quimioterapia com esquema R-CVP por 6 ciclos.

B) início de quimioterapia com esquema R-CHOP por 8 ciclos.

C) tratamento do H. Pylori.

D) cirurgia para exérese do tumor.

40. Um paciente de 19 anos chega para a consulta afirmando: “[...] sou o representante do

Senhor no planeta Terra e minha missão é salvar toda a humanidade do Apocalipse [...]”. Relata possuir a capacidade de ouvir o pensamento dos outros e de operar milagres, como o de fazer aleijados voltarem a andar. Entretanto, tem a certeza de que a sua missão vem sendo atrapalhada por “agentes interessados em que o mundo acabe”. Ao exame, encontra-se vigil, orientado auto e alopsiquicamente, humor ansioso e memória preservada. Nega humor deprimido ou exaltado. Pai do paciente conta que ele começou a apresentar o quadro atual gradativamente nos últimos 7 meses e que acabou largando o emprego e os estudos nesse ínterim. Durante a entrevista, em nenhum momento, admite a possibilidade de estar enganado sobre suas ideias.

O diagnóstico mais provável e a melhor conduta terapêutica são, respectivamente,

A) quadro demencial com sintomas psicóticos secundários; medicação com um agente anticolinesterásico, como a Rivastigmina.

B) estado confusional agudo; medicação inicialmente com um tranquilizante, como o Diazepam, e ser entrevistado novamente em seguida.

C) Transtorno Afetivo Bipolar, episódio atual maníaco com sintomas psicóticos; medicação com um estabilizador de humor, como o carbonato de lítio.

D) esquizofrenia paranoide; medicamento com antipsicótico como o Haloperidol.

41. Uma paciente de 55 anos chega para consulta queixando-se de tristeza, desânimo, choro fácil, desatenção, insônia e diminuição do apetite há cerca de 8 semanas. A paciente possui história de HAS descontrolada, DM e dislipidemia e encontra-se em uso de medicamentos específicos apropriados. Diante desse quadro, a conduta farmacológica recomendada é administrar

A) Lorazepam.

B) Sertralina.

C) Amitriptilina.

D) Venlafaxina.

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42. Uma paciente de 21 anos relata a seguinte história: “ [...] dei a volta ao mundo numa estrada fluvial, [...] posso adivinhar o que os outros pensam, [...] e sou a mulher mais bela dentre todas as outras [...]”. Além disso, não vem sentindo necessidade de dormir mais que uma hora por noite nas últimas semanas: “Tenho tantas coisas para fazer enquanto os outros dormem”. Ao exame, encontra-se hipervigilante, eufórica, com discurso de volume e fluxo aumentados. Nega sintomas depressivos atuais, apesar de já ter apresentado quadros depressivos. Sabe seu nome e de familiares, está orientada no tempo e no espaço, e relata um pouco de sua história pessoal, mas em nenhum momento reconhece seu estado psíquico doentio.

Em relação a esse caso, é correto afirmar que a paciente apresenta:

A) estado confusional agudo, associado ao seu histórico de quadros depressivos recorrentes, com diagnóstico de transtorno conversivo com sintomatologia depressiva.

B) delírios, alucinações, pensamento e discurso extremamente desorganizados, indicando um quadro de esquizofrenia hebefrênica.

C) sintomas cognitivos típicos da Doença de Alzheimer, sendo os sintomas psicóticos secundários a esta.

D) quadro de exaltação do humor associado a sintomas psicóticos e história de depressão, indicando o diagnóstico de transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco com sintomas psicóticos.

43. Um paciente de 23 anos, solteiro, pardo, desempregado. Sua queixa principal era: ”Eu pareço

um monstro”. E prosseguiu: “As pessoas me dizem que pareço normal, mas acho que estão apenas tentando ser gentis. Eu sei o que vejo quando me olho no espelho”. O paciente achava que as pessoas ficavam muito incomodadas diante das suas supostas deformidades físicas. Diante de tais crenças, parou de trabalhar e passou a não sair mais de casa. Ao exame, o paciente aparentava ser um jovem fisicamente normal, embora chamasse a atenção devido o uso de um grande chapéu que cobria toda a sua fronte.

O diagnóstico mais provável, nesse caso, é

A) esquizofrenia paranoide. C) transtorno afetivo bipolar.

B) transtorno dismórfico corporal. D) transtorno de somatização.

O caso a seguir serve de referência para as questões 44 e 45.

Paciente diabético tipo 1, fazendo uso diário de insulina NPH, 30 unidades no jejum e 15

unidades no jantar, deu entrada no pronto-socorro e sua genitora relatou o seguinte: no dia

anterior, estava bem, tomou as insulinas de rotina, foi ao colégio e praticou esporte

regularmente. À noite, jantou, assistiu à televisão e foi dormir. Pela manhã, como não

acordasse, sua mãe foi ao seu quarto, encontrando-o desacordado, sem reagir aos estímulos.

44. A hipótese diagnóstica mais provável para esse paciente é

A) coma hipoglicêmico.

B) ruptura de aneurisma cerebral.

C) cetoacidose e coma diabético.

D) coma hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico. 45. Em relação ao quadro clínico acima, a conduta terapêutica inicial recomendada é

A) iniciar tratamento intensivo para cetoacidose diabética com insulina regular, hidratação venosa e aguardar resultado dos outros exames complementares para conduta terapêutica.

B) chamar imediatamente um neurocirurgião para avaliação do caso.

C) puncionar veia periférica ou central, colher sangue para glicemia capilar, aplicar 3 ampolas de glicose a 25% + soro glicosado a 5% e aguardar resultado dos outros exames complementares para conduta terapêutica.

D) iniciar tratamento para coma hiperglicêmico hiperosmolar não cetótico.

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46. Menina de 12 anos de idade, diabética tipo 1, deu entrada em serviço de urgência com cetoacidose diabética. Após insulinoterapia (infusão contínua venosa de insulina regular) e hidratação venosa, houve redução significativa da glicemia e correção do pH sanguíneo, mas a cetonúria, medida por fita reagente, acentuou-se. A conduta mais indicada é

A) manter o mesmo tratamento utilizado, já que esse comportamento da cetonúria medida pelas fitas reagentes é esperado.

B) aumentar a velocidade de infusão venosa de insulina e repetir a cetonúria após 6 horas do aumento da infusão.

C) pesquisar a causa do desencadeamento do quadro apresentado pela paciente.

D) mudar a insulina regular para outra que apresente uma ação mais r ápida. 47. Na Lesão crônica do feixe córtico-espinhal (Via Piramidal), o quadro clínico caracteriza-se por

A) Atrofia precoce, reflexos profundos pendulares, sinal de Babinski e hipoestesia superficial.

B) Paralisia, clônus, hipertonia plástica e atrofia.

C) Hipertonia elástica, arreflexia profunda, automatismo medular e miofasciculação.

D) Paralisia, hipertonia elástica, hiperreflexia profunda e sinal de Babinski. 48. Ptose palpebral, midríase paralítica e estrabismo divergente associados a hip oacusia com

vertigem, definem, respectivamente, lesão de

A) III e VII nervos cranianos.

B) II e VII nervos cranianos.

C) III e VIII nervos cranianos.

D) VI e VIII nervos cranianos. 49. Criança com 07 anos apresenta história clínica de perda da consciência de curta duração (sem

chegar a cair), várias vezes ao dia. Segundo os pais, as crises pioraram frequentemente com esforços físicos e fotoestimulação. O eletroencefalograma mostra em tod as as derivações, descargas de ponta/onda 3 ciclos por segundo. O provável diagnóstico é

A) Epilepsia parcial simples.

B) Epilepsia generalizada - ausência simples.

C) Epilepsia parcial complexa.

D) Epilepsia generalizada tônica. 50. Paciente apresentando cefaleia súbita, de grande intensidade, irradiada para nuca e raque,

associada a sonolência e desorientação, necessita de diagnóstico urgente. Os exames recomendados para esse paciente são

A) potencial evocado sensitivo e exame do fundo de olho.

B) eletroencefalograma e avaliação cardiológica.

C) tomografia computadorizada de crânio e exame do líquor.

D) eletroencefalograma e tomografia da coluna cervicotorácica .