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INSTITUTO POLITÉCNICO DA GUARDA

ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

ANDRÉ MICAEL BRITO FERNANDES

RELATÓRIO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO

Novembro/2013

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Agradecimentos

A vida é sobretudo um tempo e um espaço de enorme partilha. O Estágio

Curricular foi, em parte, um caminho percorrido onde foram inúmeras as oportunidades

de partilha, de conhecimentos, de entreajuda, de incentivo e de superação.

No fim deste percurso, gostaria de vincar a expressão do meu agradecimento aos

que de perto e de longe se interessaram por esta minha caminhada, pois há que olhar para

trás e agradecer a todos aqueles que, de uma ou outra forma me acompanharam nesta

“viagem”.

Começo por um especial agradecimento a Rosa Varandas como dona da entidade

acolhedora (RM21, Design e Multimédia), pela competente orientação, constante apoio

e incentivo ao longo deste estágio e pela exigência demonstrada, pois sempre se mostrou

empenhada na minha evolução enquanto estagiário. Embora já com alguns

conhecimentos adquiridos nas aulas, foi no estágio que tive oportunidade de desenvolver

as minhas capacidades e demonstrar a preparação já assimilada.

Agradeço à Professora Doutora Luísa Campos a preocupação demonstrada,

sempre disponível para qualquer esclarecimento ou dúvida. Tendo desde cedo mostrado

o seu interesse pelo meu progresso escolar, nesta reta final, no desenvolvimento do

relatório, foi ainda mais cooperativa, prestando ajuda e retocando alguns aspetos do

trabalho, incentivando, mostrando confiança e partilhando a sua sabedoria e experiência.

À minha namorada, Mafalda Batista, e à minha família um especial

agradecimento, pois não há palavras para descrever o carinho, o estímulo, a força, o apoio

e a confiança dedicados ao longo de todo este percurso.

A todos os meus verdadeiros amigos um grande “obrigado”, pela amizade, pelo

apoio e pelo ânimo que me ofereciam a todo o momento.

A todos, muito OBRIGADO.

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Ficha de identificação

Aluno: André Micael Brito Fernandes

Número: 1009641

Curso: Design de Equipamento

Ano: 2009/2013

Escola: Escola Superior de Tecnologia e Gestão - Instituto Politécnico da Guarda

Morada: Av. Dr. Francisco Sá Carneiro, 50 – 6300-559 Guarda

Telefone: +351 271 220 100

Fax: +351 271 222 690

Email: [email protected]

Orientador: Luísa Campos, Professor Coordenador da ESTG/IPG

Empresa: RM21 – Design e Multimédia, Ltd

Morada: Av. Monsenhor Mendes do Carmo, nº 43 – r/c Dt, 6300-372 Guarda

Telefone: +351 271 212 488

Telemóvel: +351 917 21 24 23

Atividade: Prestação de serviços nas áreas de design, multimédia e publicidade

Email: [email protected]

Supervisor: Rosa Varandas

Período de Estágio: Setembro e Novembro, 280 horas.

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«A vida não é um corredor reto e fácil no qual

possamos caminhar livremente sem limitações

mas sim um labirinto com passagens, através

das quais temos de procurar o nosso caminho,

perdidos, confusos e de quando em vez

chegando a um beco sem saída.

Mas, se tivermos fé,

Deus abrir-nos-á, sempre, uma porta,

talvez não aquela que nós próprios

tenhamos planeado,

mas uma que, na sua essência

provará ser boa para nós».

A.J.Croinin

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Plano de estágio curricular

Este relatório tem por objetivo principal descrever todas as vivências decorridas e

desenvolvidas em contexto laboral na empresa RM21 durante o período de estágio

curricular.

O plano de estágio inicial contemplava a realização de projetos de design de

equipamento/produto ou design gráfico, tendo em conta materiais, medidas ergonómicas

e antropométricas, psicologia da cor, funcionalidade, métodos de produção, clientes e

fornecedores. Contudo, para além da realização de projetos de design de equipamento,

realizei também projetos de edição de imagens já existentes.

O presente estágio curricular do curso de Design de Equipamento teve como

principal objetivo complementar a minha formação académica através do exercício de

tarefas e atividades que proporcionassem uma aprendizagem de competências

profissionais num ambiente real de trabalho e que contribuíssem para a mais-valia dos

produtos/projetos a desenvolver na empresa acolhedora (RM21).

O estágio contemplou a minha integração na empresa RM21, Design e

Multimédia, a aquisição de conhecimento do tipo de projetos desenvolvidos pela mesma

e o contacto com os processos de fabrico nela utilizados.

Especificamente foi definido no início um plano de estágio que visava abranger

algumas áreas de trabalho que iriam ao encontro dos meus objetivos e que permitiriam

pôr em prática os conhecimentos adquiridos durante o período letivo. Foi proposto

trabalhar em produtos multimédia dos quais se destacam os seguintes:

– modelar um stand de artigos regionais e criação do logotipo para a empresa Bella

Caroça;

– fotomontagens e limpeza de imagens de empratados e sobremesas gourmet para

participação em um concurso;

– fotomontagens e edição de imagens para o site da Casa da Amendoeira, uma casa que

aluga quartos;

– convite para a ação de voluntariado Replantar o Futuro do Lugar dos Pequeninos;

– outdoor para a empresa Viúva Monteiro;

– ilustração e wordle para os vidros da empresa Viúva Monteiro;

– criação de duas colour trees para uma ação de solidariedade;

– criação e modelação de um brinquedo para oferta numa ação de solidariedade;

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– aplicação de vinil em automóveis.

Previa-se a utilização dos softwares Adobe Illustrator e Photoshop como

ferramentas de edição de imagens vetoriais, possibilitando-me a aprendizagem e prática

de todas as funcionalidades dos softwares necessárias ao desenvolvimento dos projetos.

Ficou previsto que, no decorrer do estágio, poderiam ainda ser solicitados outros

trabalhos de modelação e/ou atribuição de novos materiais a produtos existentes bem

como a conceção de novos produtos a pedido de clientes.

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Resumo do relatório

O estágio curricular teve início no dia 16 de Setembro e terminou no dia 7 de

Novembro de 2013, perfazendo um total de 280 horas. Decorreu na empresa RM21 –

Design e Multimédia, situada na Av. Monsenhor Mendes do Carmo, nº 43, na Guarda.

O que despertou o meu interesse para estagiar na RM21 foram dois fatores

importantes. O primeiro fator foi por ser uma empresa criativa, com atitude revolucionária

e com uma poderosa visão sobre o futuro. O segundo fator foi a possibilidade de aumentar

o meu conhecimento, pois tendo durante o período académico, tido oportunidade de

aprender a trabalhar com os Softwares Autodesk Autocad 2D/3D e Inventor, podia agora

trabalha com vários outros softwares, entre eles o Adobe Photoshop e o Adobe Illustrator,

estes de edição de imagem.

Ao longo do estágio foram desenvolvidos, essencialmente, sete projetos. O

primeiro projeto, foi relacionado com a conceção de um stand, destinado a artigos

regionais, e a criação do logotipo para a empresa Bella Caroça. O segundo projeto foi

relacionado com a alteração e edição de imagens de empratados e sobremesas gourmet

para um cliente poder participar num concurso deste ramo. O terceiro projeto foi

relacionado com a edição de imagens/fotos da Casa da Amendoeira para o site desta casa

de aluguer. O quarto projeto foi relacionado com a criação de um convite para o Lugar

dos Pequeninos – Replantar o Futuro. Este seria para convidar as pessoas a fazer uma

caminhada pelo Vale do Mondego e plantar uma árvore. O quinto projeto foi a criação de

um outdoor para a empresa Viúva Monteiro, em que houve uma grande pesquisa para

obter um bom trabalho de publicidade à empresa. O sexto projeto foi relacionado com a

criação de uma ilustração e uma wordle também para a empresa Viúva Monteiro. Destes

dois seria aprovado um pela empesa para colocar nos vidros da sua sede. E, por último, o

sétimo projeto, relacionado com a criação de duas colour trees para uma ação de

solidariedade. Ainda foi projetado um brinquedo com a ajuda do software Autodesk

Inventor, tendo este sido projetado por minha iniciativa, visto que iria haver uma ação de

solidariedade com crianças.

À medida que a orientadora da empresa, Sr.ª D.ª Rosa Varandas, apresentava os

projetos a desenvolver, assim como os objetivos e as metas a cumprir, era iniciada uma

fase de pesquisa com o intuito de analisar os produtos existentes no mercado. Em seguida,

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os projetos eram pensados até chegar à sua aprovação, passando para a fase de modelação,

criação/edição, em AutoCad 3D ou Inventor, Illustrator e/ou Photoshop.

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PALAVRAS-CHAVE

Design de equipamento; edição de imagem; modelação; moodboard; RM21.

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Índice

Capítulo I - Localização e Apresentação da RM21 .................................................................. 1

1.1 Introdução ..................................................................................................................... 2

1.2 Apresentação da empresa .............................................................................................. 3

1.3 A cidade da Guarda ....................................................................................................... 4

1.4 Património natural ......................................................................................................... 4

1.5 Monumentos .................................................................................................................. 5

1.6 História da cidade da Guarda ........................................................................................ 8

Capítulo II - A Empresa RM21 .................................................................................................. 9

2.1 A empresa RM21 ........................................................................................................ 10

2.2 Descrição das áreas de produção ................................................................................. 10

Capítulo III - Trabalho desenvolvido ...................................................................................... 13

2.1 Trabalho desenvolvido no Estágio curricular .............................................................. 14

Capítulo IV - Trabalhos Desenvolvidos .................................................................................. 15

4.1 Stand e logotipo/marca Bella Caroça .......................................................................... 16

4.2 Logotipo de uma marca ............................................................................................... 20

4.3 Explicação do logotipo ................................................................................................ 22

4.4 Fotomontagens para pratos gourmet ........................................................................... 23

4.5 Casa da Amendoeira.................................................................................................... 28

4.6 Convite Replantar o Futuro do Lugar dos Pequeninos ................................................ 32

4.7 Viúva Monteiro ........................................................................................................... 35

4.8 Colour Trees ................................................................................................................ 42

4.9 Autómata ..................................................................................................................... 49

4.10 Aplicação de vinil em automóveis .............................................................................. 54

Capítulo V - Softwares Utilizados ............................................................................................ 55

5.1 Softwares utilizados..................................................................................................... 56

5.1.1 Autodesk AutoCad .............................................................................................. 56

5.1.2 Autodesk Inventor ............................................................................................... 56

5.1.3 Adobe Photoshop ................................................................................................ 57

5.1.4 Adobe Illustrator ................................................................................................. 57

Capítulo VI - Conclusão ........................................................................................................... 58

6. Conclusão ........................................................................................................................ 59

Capítulo VII - Bibliografia ....................................................................................................... 61

7. Bibliografia ..................................................................................................................... 62

Capítulo VIII - Anexos ............................................................................................................... A

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Anexo 1 - Estudos para o logotipo da Bella Caroça ................................................................. B

Anexo 2 - Fotomontagens para pratos gourmet ........................................................................ E

Anexo 3 - Fotografias da Casa da Amendoeira que foram editadas (exterior e interior) ... H

Anexo 4 - Fotomontagens para o outdoor Viúva Monteiro ..................................................... P

Anexo 5 - Autómata ................................................................................................................... R

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Índice de figuras

Figura 1 - Logotipo da empresa RM21 ......................................................................................... 3

Figura 2 - Sé da Guarda................................................................................................................. 6

Figura 3 - Torre de Menagem ....................................................................................................... 6

Figura 4 - Capela do Mileu / escavações arqueológicas ............................................................... 7

Figura 5 - Museu regional da Guarda ............................................................................................ 8

Figura 6 - Parede em xisto........................................................................................................... 17

Figura 7 - Esboço Stand .............................................................................................................. 17

Figura 8 - Stand Bella Caroça ..................................................................................................... 18

Figura 9 - Vista frontal do stand bella caroça ............................................................................. 19

Figura 10 - Moodboard do logotipos já existentes ...................................................................... 20

Figura 11 - Exemplos de logotipo Bella Caroça para o stand ..................................................... 21

Figura 12 - Logotipo escolhido para o stand ............................................................................... 21

Figura 13 - Moodboar da 1ª pesquisa de empratados e sobremesas gourmet ............................. 23

Figura 14 - Moodboar da 2ª pesquisa de flores comestíveis ....................................................... 24

Figura 15 - Exemplo de fotografia do empratado ....................................................................... 24

Figura 16 - Exemplo das fotografias do empratado já trabalhada em Photoshop ....................... 25

Figura 17 - Exemplos das fotografias de sobremesas gourmets que me foram entregues .......... 26

Figura 18 - Fotografias das sobremesas gourmets já trabalhadas ............................................... 26

Figura 19 - Exemplo de fotografias das sobremesas gourmets que me foram entregues ............ 27

Figura 20 - Casa da Amendoeira ................................................................................................. 28

Figura 21 - Sala da Casa da Amendoeira com e sem alterações ................................................. 29

Figura 22 - Vista do quarto bossa nova sem e com alteração respetivamente ............................ 30

Figura 23 - Vista exterior da Casa da Amendoeira sem e com alteração, fotografias superior e

inferior, respetivamente ............................................................................................................... 31

Figura 24 - Convite Lugar dos Pequeninos ................................................................................. 32

Figura 25 - Fotografia do Vale do Mondego escolhida ............................................................... 33

Figura 26 - Logotipo do Porto da Carne F.C. .............................................................................. 34

Figura 27 - Programa Replantar o Futuro ................................................................................... 34

Figura 28 - Pesquisa de outdoors já existentes ............................................................................ 35

Figura 29 - Pesquisa de imagens para o outdoor......................................................................... 36

Figura 30 - Autocarro Viúva Monteiro e uma das imagens da pesquisa ..................................... 37

Figura 31 - Montagem do outdoor Viúva Monteiro.................................................................... 37

Figura 32 - Pesquisa de wordle para a ilustração ........................................................................ 38

Figura 33 - Wordle ...................................................................................................................... 39

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Figura 34 - Wordle distribuída pelos vidros ................................................................................ 40

Figura 35 - Ilustração .................................................................................................................. 40

Figura 36 - Circuito final já colocado no projeto dos vidros ....................................................... 41

Figura 37 - Tronco da colour tree de esferas .............................................................................. 43

Figura 38 - Colour tree com esferas ............................................................................................ 44

Figura 39 - Tronco da color tree de manchas ............................................................................. 44

Figura 40 - Colour tree com manchas ......................................................................................... 45

Figura 41 - Plano com esferas e manchas vermelhas .................................................................. 46

Figura 42 - Colour tree de esferas ............................................................................................... 47

Figura 43 - Colour tree de manchas ............................................................................................ 48

Figura 44 - Moodboard autómatas .............................................................................................. 49

Figura 45 - Esboço autómata ....................................................................................................... 50

Figura 46 - Boneco autómata ...................................................................................................... 50

Figura 47 - Caixa autómata ......................................................................................................... 51

Figura 48 - Autómata .................................................................................................................. 52

Figura 49 - Folheto de instruções ................................................................................................ 53

Figura 50 - Automóvel Sani Guarda ........................................................................................... 54

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Lista de Abreviaturas

IPG – Instituto Politécnico da Guarda

ESTG – Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Ltd – limitada

Engª – Engenheira

Sr.ª – Senhora

D. – Dona

Av. – Avenida

Nº – Número

r/c – Rés do chão

Dt – Direito

Px – Pixéis

S.S. – Segurança Social

Fig. – figura

Km2 – quilómetros quadrados

m – metros

cm – centímetros

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Capítulo I

Localização e Apresentação da RM21

1

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1.1 Introdução

O estágio curricular realizado na empresa RM21 – Design e Multimédia enquadra-

se na unidade curricular com esse nome, do 2º semestre do 3º ano do curso de Design de

Equipamento da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da

Guarda. Este descreve as principais atividades desenvolvidas durante o estágio curricular

e encerra o processo que conduz à aquisição do grau de licenciado.

Inicialmente faz-se uma pequena e breve caracterização da cidade onde a empresa

se insere. Seguidamente, após uma pequena caracterização da instituição, desde a sua

localização e o sector de atividade até à organização interna da mesma, apresentam-se as

atividades realizadas no decorrer do estágio. Em relação às atividades desenvolvidas, vou

ter o cuidado de as descrever objetiva e detalhadamente, procurando indicar as

aprendizagens efetuadas, as dificuldades encontradas e o modo como foram superadas ao

longo do período de estágio.

No final apresenta-se uma conclusão relativa a todas as atividades desenvolvidas

durante o estágio, de forma a fazer uma avaliação do mesmo, tendo em consideração a

aprendizagem feita e a consolidação das matérias curriculares.

Em anexo é apresentada informação suplementar relativa aos projetos

desenvolvidos durante o estágio.

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1.2 Apresentação da empresa

O estágio curricular foi realizado na empresa RM21 – Design e Multimédia (Fig.

1) e enquadra-se na unidade curricular com o mesmo nome do 3º ano do curso de Design

de Equipamento da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da

Guarda. Seguindo o slogan da sua publicidade, “Ouvir, Idealizar, Criar, Estruturar, Inovar

e Produzir”, RM21 - Design e Multimédia, Lda. tem como objetivo prestar serviços

especializados de design, vídeo, multimédia e publicidade. Com equipamento e software

adequado para desenvolver a produção e edição de material gráfico e audiovisual,

pretende modernizar processos de comunicação, possibilitar a divulgação de novos

conceitos e incentivar a criatividade e a imaginação através de projetos sólidos nas

referidas áreas.

Figura 1 - Logotipo da empresa RM21.

Fonte: Elementos curriculares da empresa.

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1.3 A cidade da Guarda

A Guarda, onde a RM21 se localiza, é uma cidade portuguesa com 42,541

habitantes, inserida no concelho homólogo, com 712,11 km² de área. É a capital

do distrito da Guarda e tem uma população residente de 173 831 de habitantes. Situada

no “contraforte” nordeste da Serra da Estrela, a 1056 metros de altitude, sendo a cidade

mais alta de Portugal, situa-se na região centro de Portugal e pertence à sub-região

estatística da Beira Interior Norte.

A Guarda é conhecida como «A cidade dos 5 Fs», dizendo-se que estes significam

Forte, Farta, Fria, Fiel e Formosa.

A explicação destes Fs é simples:

– Forte, uma vez que a torre do castelo, as muralhas e a posição geográfica demonstram

a sua força;

– Farta, devido à riqueza do vale do Mondego;

– Fria, sendo a proximidade à Serra da Estrela que explica este F;

– Fiel, porque Álvaro Gil Cabral, que foi Alcaide-Mor do Castelo da Guarda e trisavô

de Pedro Álvares Cabral, recusou entregar as chaves da cidade ao Rei de Castela durante

a crise de 1383-85; teve ainda fôlego para combater na batalha de Aljubarrota e tomar

assento nas Cortes de 1385 onde elegeu o Mestre de Avis, D. João I, como Rei;

– Formosa, pela sua natural beleza.

Ainda relativamente ao F de Fiel, é sintomática a gárgula voltada em direção a

nascente, de costas para Espanha: um traseiro, em claro tom de desafio e desprezo. É

comum ver turistas procurando essa Gárgula específica, recentemente apelidada,

exatamente, de "Fiel".

1.4 Património natural

O ar, historicamente reconhecido pela sua salubridade e pureza, foi distinguido

pela Federação Europeia de Bioclimatismo, em 2002, que atribuiu à Guarda o título de

primeira "Cidade Bioclimática Ibérica". É também uma zona que historicamente tem sido

aproveitada para a mineração, havendo até algum folclore popular que afiança existir uma

enorme jazida de urânio sob a cidade, e que os americanos durante a Guerra Fria, sabendo

deste facto, teriam proposto a Salazar mudar a cidade pedra por pedra para outro local.

Certo é o facto de existir algum nível de radiação, especialmente em espaços fechados,

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devido ao gás Radão. O Cão da Serra da Estrela, sem dúvida um dos mais interessantes

canídeos de Portugal, é uma raça de cães natural de Portugal, da Serra da Estrela. Possui

todas as qualidades requeridas nesta região agreste, sendo inteligente, leal e valente. O

seu pêlo áspero ajuda-o a sobreviver ao Inverno rigoroso da elevada altitude e dantes a

sua força permitia-lhe defender os rebanhos dos lobos. São estes aspetos que o tornam

num atrativo turístico.

O Lobo Ibérico (as últimas alcateias livres a sul do Douro situam-se nesta região),

o vale glaciar de Manteigas, a orografia granítica, com afloramentos frequentes e por

vezes com dimensões monumentais, e o Parque Natural da Serra da Estrela são apenas

alguns dos atrativos turísticos desta região.

Encontram-se classificadas como árvores de interesse nacional, todo o arboreto

do Hospital de Sousa Martins e o castanheiro de Guilhafonso.

1.5 Monumentos

A Guarda é uma cidade que é feita também pelos seus monumentos, entre os quais

os que mais se destacam são resumidamente descritos a seguir.

A Sé da Guarda (Fig. 2), construída entre os séculos XIV e XVI, é uma catedral

fortificada e o monumento mais emblemático da cidade, um dos mais belos do género em

Portugal.

Concebida de áspero granito, com uma planta em forma de cruz e com uma beleza

discreta e sóbria, a construção é símbolo da nobreza e da religiosidade da cidade e

remonta aos finais do século XIV, do reinado de D. João I, arrastando-se a sua construção

por mais de 150 anos. Durante as invasões francesas, a Catedral sofreu muitas

danificações no seu recheio e na sua arte (como o grandioso retábulo da capela-mor), mas

a sua riqueza arquitetónica, peculiar fusão de estilos, e a sua sumptuosidade expressiva

incutem e este monumento uma aura mítica e mística. Este ex-libris da Guarda é um

maravilhoso exemplar de arquitetura românica, gótica e manuelina.

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Do românico destacam-se os contrafortes, a planta e as duas torres que ladeiam a

porta principal; do gótico a cruzaria de ogivas que suporta as abóbadas e o portal virado

a norte, para a praça Luís de Camões; do manuelino salienta-se o arco trilobado, as

colunas torsas e o portal principal. No interior destaca-se na capela-mor o imponente

retábulo escultórico maneirista, em pedra de Ançã, e nas naves laterais destacam-se a

Capela dos Pinas, com um magnífico portal renascentista, e a Capela dos Ferros.

Figura 2 - Sé da Guarda.

Fonte: http://www.mun-guarda.pt/index.asp?idEdicao=51&idSeccao=886&id=2045&action=noticia;

http://eduardooliveira.com/casamento-se-guarda-0905/;

http://arte.vmribeiro.net/?tag=se-da-guarda.

A Torre de Menagem (Fig. 3), atualmente transformada em verdadeira sala de

visitas da cidade conjuntamente com o seu centro de receção, espaço acolhedor onde se

encontra patente uma exposição permanente sobre Património Arqueológico, constituem

importantes pontos de vista para todos aqueles que querem deixar-se envolver pela magia

da história de uma cidade que conta já com mais de oito séculos de existência.

Figura 3 - Torre de Menagem.

Fonte: http://olhares.sapo.pt/torre-de-menagem-guarda-foto2787839.html.

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A Capela do Mileu (Fig. 4), capela românica cuja construção remonta ao século

XII, foi restaurada em 1954, tendo recentemente sido alvo de nova intervenção, e

classificada pelo IPPAR1 como Imóvel de Interesse Público desde 1950. Possui, no

terreno adjacente uma estação arqueológica que foi descoberta aquando dos trabalhos de

construção da Estrada Nacional 16, em 1953.

Figura 4 - Capela do Mileu / escavações arqueológicas.

Fonte: http://olhares.sapo.pt/torre-de-menagem-guarda-foto2787839.html.

O Museu Regional da Guarda (Fig. 5), foi criado em 1940 com objetivos claros

de preservação da identidade regional e de afirmação do movimento regionalista local.

A coleção do Museu da Guarda, com cerca de 4800 peças, teve o seu início no

conjunto de peças que à época se reuniram para a exposição com que se inaugurou a

instituição. A proveniência das peças é do distrito da Guarda, área de representatividade

e atuação do Museu da Guarda, à exceção da coleção de pintura portuguesa da primeira

metade do século vinte, e da coleção de armaria cuja formação foi da responsabilidade do

colecionador que a doou ao Museu. As coleções mais significativas são: Arqueologia,

Escultura e Pintura Sacra, Armaria e Pintura Portuguesa.

Para além destes monumentos já referidos, podemos deleitar-nos ainda com as

portas da cidade (portas d’El-Rei, do Sol e Torre dos Ferreiros), com o Solar de Alarcão,

as igrejas de São Vicente e da Misericórdia, a Alameda de Santo André e a janela

Manuelina da Rua Direita, entre outros.

1 Instituto Português do Património Arquitetónico.

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1.6 História da cidade da Guarda

Nos primeiros séculos da romanização da Península Ibérica habitavam a região da

Guarda povos lusitanos, entre os quais os Igaeditani, os Lancienses Oppidani e os

Transcudani. Estes povos, unidos sob uma autêntica federação, viriam a resistir à

romanização durante dois séculos. Ao contrário dos latinizados, estes povos não

consumiam vinho, mas antes cerveja de bolota. A sua arma de eleição era a falcata - uma

espada curva - que facilmente quebrava os gládios romanos devido à sua superioridade

metalúrgica. Os seus deuses pagãos diferiam também dos romanos, podendo ainda hoje

encontrar-se algumas inscrições religiosas lusitanas em santuários como o Cabeço das

Fráguas.

Já o nome de Guarda terá sido uma derivação de um castro sobranceiro ao Rio

Mondego, o Castro de Tintinolho, identificado como a Ward2 visigótica.

Após o período romano, seguiram-se períodos de ocupação por parte dos

visigodos, mais tarde pelo reino das Astúrias e também pela civilização islâmica. Só após

o processo da reconquista é atribuído o foral, reconfirmando definitivamente a

importância da cidade e da região.

2 Uma das secções em que uma cidade é dividida, para efeitos de uma eleição.

Figura 5 - Museu regional da Guarda.

Fonte: http://olhares.sapo.pt/torre-de-menagem-guarda-

foto2787839.html.

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Capítulo II

A Empresa RM21

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2.1 A empresa RM21

Segundo informação fornecida pela empresa sobre o seu próprio funcionamento e

organização, a RM21 é um grupo empresarial português que escolheu o design como fator

estratégico e diferenciador para o desenvolvimento de negócios. É movido por pessoas

motivadas, persistentes e com vontade de vencer, que partilham a mesma visão daquilo

que Portugal necessita: ambição, inovação, conhecimento, persistência e oportunidades.

A empresa está sediada na Av. Monsenhor Mendes do Carmo, nº43 – r/c dtº, 6300-372

Guarda. “Ouvir, Idealizar, Criar, Estruturar, Inovar e Produzir”, RM21 - Design e

Multimédia, Lda. tem como objetivo prestar serviços especializados de design, vídeo,

multimédia e publicidade. Com equipamento e software adequado para desenvolver a

produção e edição de material gráfico e audiovisual, pretende modernizar processos de

comunicação, possibilitar a divulgação de novos conceitos e incentivar a criatividade e a

imaginação através de projetos sólidos nas referidas áreas.

A RM21, tem por objetivo geral dar a conhecer e levar o design português a nível

mundial. Com uma equipa de excelência, luta todos os dias para conquistar o mundo

através do design e, a cada passo, mantém os olhos postos no futuro. Da mesma forma,

impulsiona o design através de uma dinâmica empresarial que permite desenvolver e

promover processos de inovação que criem uma rede de comunicação entre designers,

marketeers e indústria.

O caminho da empresa para a inovação apoia-se num pensamento estratégico de

design e é alavancado através do marketing. Por sua vez, o gosto pelo desconhecido

permite ao grupo apresentar regularmente novas propostas ao mercado.

2.2 Descrição das áreas de produção

A empresa RM21 abrange várias áreas de produção, as quais descrevo a seguir.

Design

Nesta área trabalha-se essencialmente a criação e organização de elementos

visuais que compõem uma imagem. A elaboração da mesma compreende a criação de

grafismos, a digitalização e o tratamento de imagens, o tratamento do texto, o arranjo

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gráfico e a paginação, assim como a definição do suporte e formato de saída. Ainda nesta

área, está presente a fase de impressão de produtos gráficos, como cartões de visita,

folhetos, revistas, livros, placares, entre outros, utilizando o processo de impressão

digital.

Vídeo

Aqui destaca-se a realização, produção e coprodução de vários tipos de filmes,

como, por exemplo, filmes promocionais, de arquivo, institucionais, didáticos ou

publicitários. O processo de trabalho nesta área, passa pela captação, seleção e edição de

imagens, captação e tratamento de áudio, inserção de caracteres, conversão para o formato

desejado (VHS / DVD / CD-Rom / Betacam / DV) e duplicação.

Multimédia

A multimédia é uma área onde cada projeto se desenvolve através de processos,

pessoas e ideias que conjugam as várias caraterísticas dos meios de comunicação mais

tradicionais com as capacidades das novas tecnologias. Esta complementaridade permite

criar uma nova forma de comunicação, mais interativa e dinâmica, entre as empresas, as

organizações e os seus públicos. Nesta área desenvolvem-se produtos e serviços que

resultam da combinação das áreas do design, vídeo e áudio, convertendo-as num único

produto ou serviço. O fluxo produtivo, compreende todas as áreas e etapas anteriormente

definidas do qual resultam os seguintes trabalhos: animações, páginas Web, CD-ROM

interativos, apresentações, exposições, promoções, quiosques multimédia e vídeo

catching.

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Impressão digital e corte

Na área de impressão digital e corte produzem-se os trabalhos concebidos na área

do design, com equipamento adequado para desenvolver a produção de tarjas, cartazes,

flyers, desdobráveis, cartões de apresentação, impressão de vinil para outdoors e “mupis”,

vinil recortado para decoração de vitrinas e viaturas, vinil impressão e/ou recortado para

sinalética, impressão e corte de rótulos.

Textos retirados do documento “elementos curriculares da empresa”

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Capítulo III

Trabalho desenvolvido

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2.1 Trabalho desenvolvido no Estágio curricular

O primeiro contacto que estabeleci com a empresa foi promovido pela Engª. Rosa

Varandas, colaboradora interna da empresa, que me apresentou o espaço, a equipa e o

tipo de trabalho desenvolvido pela RM21. No decorrer do estágio surgiram várias metas,

umas de resolução imediata, outras que se prolongaram mais no decorrer do estágio, mas

que foram ultrapassadas com recurso aos conhecimentos adquiridos nas aulas, com a

aprendizagem adquirida na empresa e pela ajuda prestada pelo orientador por parte da

entidade acolhedora.

Foram-me definidos horários e explicadas as regras da empresa e foram-me

propostos os trabalhos a fazer nas 280 horas contempladas para o período de estágio. O

meu horário de trabalho na RM21 era das 10:00 até às 13:00 horas e das 14:00 até às

19:00 horas, de segunda a quinta-feira. Como sucedia com todos os colaboradores da

empresa RM21, às sextas-feiras o meu horário terminava as 17 horas.

Todos os dias a orientadora da RM21 vinha ter comigo para fazermos um briefing

do trabalho a desenvolver e já desenvolvido, a fim de ver o que estava correto e errado,

para apresentar o melhor trabalho possível ao cliente.

A construção de um produto iniciava-se com uma pesquisa, seguida de um tempo

de reflexão, organização e esquematização das ideias com esboços iniciais; eram

realizados ajustes a partir de um briefing, faziam-se esboços finais e modelações virtuais.

Voltava a fazer-se um briefing as vezes que fossem necessárias para melhorar possíveis

problemas ou falhas de desenho ou esquema, fazendo de seguida novos esboços,

modelações virtuais e renders sempre que necessário. Por fim era construído um protótipo

para identificar eventuais falhas técnicas. Os trabalhos de design de equipamento foram

realizados em software AutoCad, Inventor, Adobe Photoshop e Illustrator.

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Capítulo IV

Trabalhos Desenvolvidos

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4.1 Stand e logotipo/marca Bella Caroça

Relativamente ao primeiro projeto, este teve início com uma reunião com a minha

tutora, Eng.ª Rosa Varandas. Nessa reunião foram-me apresentados os pormenores do

projeto e os objetivos do mesmo, nomeadamente:

– a modelação virtual do stand Bella Caroça (empresa de produtos agrículas e regionais),

recorrendo ao programa Autodesk AutoCad;

– a renderização fotorrealista do mesmo espaço, recorrendo ao programa VRay;

– a criação de um logotipo para o stand.

Foi-me feita a proposta de criar um stand destinado a produtos regionais para a

empresa Bella Caroça. O método de trabalho seguido resultou da combinação entre a

metodologia usada na empresa e os conhecimentos adquiridos durante a formação

académica.

Após me ter sido proposto fazer o stand, iniciei uma pesquisa na Internet, tendo

por finalidade ver o que já existia no mundo, inspirar-me e tirar ideias, saber quais as

empresas concorrentes e o que é vendável ou não. Analisei também os produtos

concorrentes e todos os produtos do género já existentes.

Após as pesquisas, comecei por desenvolver alguns estudos que conduzissem a

possíveis soluções, tendo sempre em conta um conceito que fundamentasse e validasse

as minhas ideias. A empresa RM21 considera este aspeto como um ponto importante no

desenvolvimento de qualquer trabalho: o conceito desencadeia novas ideias e um

caminho a seguir, definindo e caracterizando o projeto.

Primeiro briefing interno

No primeiro briefing interno, a orientadora da empresa RM21 disse-me para usar

a pedra de xisto (Fig. 6) como base, visto ser uma pedra abundante na serra. Então iniciei

mais uma pesquisa para ver em que objetos, stands, entre outros, é que usava o xisto e em

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que é que se aplicava. Esta pesquisa serviu também de inspiração e referência a este novo

produto, visto ser um stand para artigos regionais.

Figura 6 - Parede em xisto.

Fonte: http://forumdacasa.com/discussion/23805/procura-de-xisto-multicolor-zona-centro/.

Também me comunicaram que deveria proceder à modelação do produto e

comunicá-lo. Essa comunicação deveria ser feita através de várias vertentes, como, por

exemplo, fotomontagens para incluir em vários tipos de publicidade.

Este esboço (Fig. 7), foi efetuado inicialmente à mão livre, passando

posteriormente à ideia final e a modelação virtual, com a ajuda do software Autodesk

AutoCad, seguindo sempre o mesmo conceito. Na fase de construção de ambiente foram

efetuadas fotomontagens em Adobe Photoshop.

Figura 7 – Esboço do stand.

Fonte: Elaboração própria.

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Segundo briefing interno

Após ter reunido todas as informações referentes à solução apresentada e tendo

ainda em conta medidas standard fornecidas no livro de Panero, Dimensionamento

Humano para Espaços Interiores, a equipa da empresa analisou-a de uma forma clara e

objetiva, tendo referido que o conceito usado na criação desta solução era o mais indicado,

visto que era uma ideia um pouco agressiva a nível de formas em que se faz a união entre

a placa a imitar pedra de xisto e a madeira nas paredes, com o chão luminoso, dando a

ideia de maior elegância. Gostaram também da ligação entre o rústico e o moderno,

enquadrando-se assim na marca e aumentando o potencial para o mercado.

Foi-me ainda dito que, após a análise da modelação teria certamente melhores

resultados, de forma mais rápida e assertiva. Assim, efetuei a modelação em 3D (Fig. 8),

fui detetando os erros referidos no início e corrigindo-os.

Figura 8 - Stand Bella Caroça.

Fonte: Elaboração própria.

Terceiro briefing interno

Na terceira apreciação do projeto, em modelação 3D e tendo tido por base de

inspiração produtos já existentes, verificou-se que este produto estaria enquadrado na

marca, mas que faltava acrescentar valor, pois era destinado a um determinado público.

Para que o produto se destinasse ao referido público, teria de seguir uma

linguagem que se conjugasse bem visualmente com os restantes produtos da marca, pois

um dos objetivos era criar um ambiente elegante. Foi por isso que definitivamente optei

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por juntar madeira e pedra, já que os produtos que se iriam expor lá eram produtos

regionais. Após o stand (Fig. 9) ficar concluído, passei ao planeamento e aos estudos para

o logotipo/ a marca.

Figura 9 - Vista frontal do stand Bella Caroça.

Fonte: Elaboração própria.

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4.2 Logotipo de uma marca

Primeiro briefing interno

Terminada a modelação do stand, reuni-me com a orientadora na empresa e

começou a pensar-se num logotipo da marca que identificasse a empresa, para que esta

ficasse ligada ao stand. Fiz, assim, uma análise diacrónica e sincrónica do logotipo da

marca e dos logótipos das marcas concorrentes. Foi feita uma pesquisa (Fig. 10) para ver

o que já existia a nível de logotipos para este género de produto e também para me

inspirar.

Figura 10 - Moodboard de logotipos já existentes.

Fonte: Elaboração própria.

Segundo briefing interno

Após algumas pesquisas de referências aos produtos já existentes na empresa

Bella Caroça, bem como um conhecimento mais profundo da marca, comecei a pensar

como iria ser o logotipo.

Após a pesquisa, comecei a fazer uns esquiços para chegar à melhor solução

possível e, com a ajuda da equipa de trabalho da empresa da RM21, cheguei ao estudo

final, pronto a desenhar por computorização. Estes exemplos (Fig. 11) foram efetuados

inicialmente à mão livre e depois no modo virtual, através da ferramenta Adobe

Illustrator.

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Figura 11 - Exemplos de logotipo Bella Caroça para o stand.

Fonte: Elaboração própria.

Terceiro briefing interno

Neste terceiro e último briefing, tive uma reunião com a orientadora da empresa

RM21 e com o cliente para explicar o porquê e como tinha chegado à forma final do

logotipo (Fig. 12). O feedback foi positivo, pois ambos gostaram da ideia e da explicação.

Este logotipo foi muito bem pensado, pois tinha que estar ligado de alguma forma à marca

e aos artigos/produtos que iria expor o stand. O resultado final foi este:

Figura 12 - Logotipo escolhido para o stand.

Fonte: Elaboração própria.

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4.3 Explicação do logotipo

Bella Caroça – é a marca da empresa;

Castelo – a sede da empresa Bella Caroça situa-se no Sabugal, tendo o castelo de cinco

quinas sido pensado para logotipo; com uma fotografia do castelo do Sabugal, e com a

ajuda do software Adobe Illustrator vetorizei o castelo, criando uma imagem estilizada

deste;

As três riscas negras – foram pensadas para enfatizar o facto de os produtos serem

regionais e de provirem do cultivo biológico da terra;

Sabores da Terra – escolhi este nome para representar o stand, visto que o que iria ficar

exposto seriam produtos/artigos regionais.

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4.4 Fotomontagens para pratos gourmet

O cliente que pediu este trabalho tinha como objetivo participar num concurso do

ramo da restauração e necessitava de imagens apelativas de empratados com comida

gourmet.

Para este segundo projeto foram-me dadas fotos de empratados e de sobremesas

gourmet com o objetivo principal de adicionar flores comestíveis de forma a parecer o

mais real possível. O segundo objetivo era limpar as imagens dos pratos onde estivessem

sujos, retirar as sombras excessivas e apagar alguns elementos a mais, como pingas de

azeite e pétalas.

Primeiro briefing interno

Após a proposta, fiz duas pesquisas. A primeira pesquisa (Fig. 13) serviu para ver

e verificar como eram apresentados outros pratos gourmets, assim como sobremesas, para

ver como se poderiam decorar. A segunda pesquisa (Fig. 14) foi para conhecer e saber

um pouco mais sobre flores comestíveis, a fim de saber quais poderia utilizar para a

decoração e qual o aroma que davam ao prato, para perceber qual era poderia ser o melhor

elemento diferenciador.

Em seguida tive uma reunião com a orientadora da empresa, explicando-lhe as

minhas intenções, o que iria fazer com os empratados, quais as plantas comestíveis que

iria utilizar e o porquê da minha escolha.

Figura 13 - Moodboar da 1ª pesquisa de empratados e sobremesas gourmet.

Fonte: Elaboração própria.

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Figura 14 - Moodboar da 2ª pesquisa de flores comestíveis.

Fonte: Elaboração própria.

Segundo briefing interno

Depois de ter reunido todas as informações necessárias referentes ao tema,

coloquei mãos à obra e comecei por trabalhar as fotos dos empratados. A equipa da

empresa analisou as fotos (Fig. 15) de uma forma clara e concisa, referindo que algumas

imagens ainda tinham muita sombra e que alguns pratos estavam sujos. Propuseram então

que eu disfarçasse as sombras, ou as eliminasse por completo, mesmo que para isso

tivesse que apagar o prato, pois o fator de interesse era a forma como decoravam a comida.

Figura 15 – Exemplo de fotografia inicial do empratado.

Fonte: Elaboração do cliente.

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Na figura 15, vê-se uma fotografia com várias sombras muito escuras com um

prato desfocado. O objetivo para esta fotografia (o mesmo de todas as outras,

basicamente) era, como referi anteriormente, retirar as sombras excessivas, tentar dar uma

maior nitidez à imagem e colocar uma das flores comestíveis. Após ter percorrido estes

passos todos, o resultado foi o que podemos observar na figura 16. Nesta fotografia a flor

utilizada foi a de abóbora.

Figura 16 - Exemplo das fotografias do empratado já trabalhada em Photoshop.

Fonte: Elaboração própria.

Terceiro briefing interno

Na terceira apreciação do projeto, e já com as fotos dos empratados todas

trabalhadas, a orientadora da empresa reuniu-se comigo e disse-me que apenas precisava

de fazer mais algumas alterações, mas nada de relevante. Posteriormente, explicou-me o

que pretendia nas fotos das sobremesas (Fig. 17).

Nas imagens das sobremesas, teria de seguir a mesma linguagem que segui nas

dos empratados, ou seja, retirar sombras, limpar a imagem, retirar o “ruído” excessivo e

colocar a flor comestível.

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Figura 17 – Exemplos das fotografias de sobremesas gourmets que me foram entregues.

Fonte: Elaboração própria.

Como se pode ver nas fotografias da figura 17, estas estavam muito escuras, com

pouca nitidez, não sendo propriamente muito atrativas. A figura 18, mostra duas das

várias imagens alteradas, depois das alterações efetuadas.

Figura 18 - Fotografias das sobremesas gourmets já trabalhadas.

Fonte: Elaboração própria.

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Quarto briefing interno

No quarto briefing, a orientadora da empresa reuniu-se comigo para abordar o

trabalho desenvolvido nas fotografias da comida gourmet. Visto que já se tinha reunido

com o cliente, já tinha um feedback para me dar. O trabalho apresentado tinha sido

satisfatório, visto que o cliente lhe entregou mais umas fotografias para trabalhar.

Os objetivos eram os mesmos, retirar a sombra excessiva, dar luz, brilho e nitidez

à foto, retirar as pétalas amarelas (nas fotos em que elas aparecessem) e limpar o prato

sempre que estivesse sujo de comida. A figura 19 mostra duas dessas fotografias já

trabalhadas.

Figura 19 - Exemplo de fotografias das sobremesas gourmets que me foram entregues.

Fonte: Elaboração própria.

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4.5 Casa da Amendoeira

Relativamente ao terceiro projeto, foi-me proposto que de uma pasta com várias

fotografias alusivas ao tema, selecionasse as melhores para posteriormente as trabalhar.

A finalidade destas fotografias seria serem colocadas no site da Casa da Amendoeira,

depois de serem trabalhadas. A Casa da Amendoeira (Fig. 20) é uma habitação tradicional

de aluguer, localizada em Figueira de Castelo Rodrigo, classificada como aldeia histórica.

O objetivo era analisar as fotografias de uma forma concisa e atenta, para escolher as que

conseguissem definir melhor o que era a Casa da Amendoeira.

Tive que observar quais as que tinham melhor ângulo, melhor claridade, se bem

que das que o cliente entregou quase nenhuma tivesse qualidade. Mas era este o meu

trabalho e só tinha que dar o melhor de mim e fazer o melhor trabalho possível.

Figura 20 - Casa da Amendoeira.

Fonte: Elaboração própria.

Primeiro briefing interno

Após ter recebido a proposta, realizei uma pesquisa sobre a Casa da Amendoeira,

o que resultou na identificação da necessidade.

Em seguida dei início a uma reunião com a gerente e orientadora da empresa

RM21 e propus fazer umas alterações e modificações nas fotos, definindo uns

pormenores, apagando algumas falhas (como, por exemplo, aparecer um saco de

compras), conseguindo claridade e nitidez suficientes. Apenas tinha que ter em conta que

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todas as imagens tinham já uma medida de corte pré-definida de 980 x 430 pixéis com 72

pixéis de resolução. As fotos foram trabalhadas (Fig. 21) para que as pessoas observassem

pequenos detalhes que foram pensados para acolhê-las no maior conforto. A decoração

atraente, suave e inesperada foi também pensada para proporcionar momentos distintos

às pessoas que observassem as fotografias no site para poderem ter uma determinada

perceção daquilo que iriam encontrar na casa que os iria acolher.

Figura 21 - Sala da Casa da Amendoeira com e sem alterações.

Fonte: Elaboração própria.

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Segundo briefing interno

Neste segundo briefing efetuei todas as alterações referentes aos quartos da Casa

da Amendoeira. Esta casa tinha quatro quartos, cada um com o seu nome e cor. O quarto

“Fado”, o “Bossa nova”, o “Flamengo” e o “Blues”. Nesta fase não tive grandes

dificuldades, expeto numa fotografia do quarto Bossa Nova em que tive que retirar

(apagar) uma pessoa que aparecia na fotografia e colocar uma frase em perspetiva (Fig.

22) visto que todos os quartos tinham uma menos este. Terminadas todas as alterações, a

orientadora da empresa reuniu-se comigo para avaliar o trabalho efetuado. O trabalho

desenvolvido foi satisfatório e aprovado.

Figura 22 - Vista do quarto bossa nova sem e com alteração respetivamente.

Fonte: Elaboração própria.

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Terceiro briefing interno

Depois de ter reunido todas as informações referentes às soluções apresentadas, e

já realizadas estas novas propostas no software Adobe Photoshop, a equipa da empresa

analisou-as de uma forma clara e concisa, referindo que as fotografias necessitavam de

mais brilho, mais claridade em algumas e de seguir as mesmas orientações em todas, sem

esquecer os pormenores.

Mas houve uma fotografia em especial (Fig. 23), em que a dificuldade foi muito

superior, pois a orientadora pediu-me que transformasse em noite uma fotografia em que

era de dia, visto que não existia nenhuma fotografia do exterior da casa, com este ângulo,

de noite.

Figura 23 - Vista exterior da Casa da Amendoeira sem e com alteração, fotografias superior e inferior, respetivamente.

Fonte: Elaboração própria.

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4.6 Convite Replantar o Futuro do Lugar dos Pequeninos

Relativamente ao quarto projeto, foi-me proposto elaborar um convite em que o

remetente era o Lugar dos Pequeninos. Lugar dos Pequeninos é uma associação que existe

para apoiar a população do Vale do Mondego. Existe desde outubro de 2011 sem qualquer

apoio da Segurança Social. O objetivo era convidar as pessoas que se quisessem

voluntariar para fazer uma caminhada no Vale do Mondego, com o objetivo de plantar

uma árvore para o futuro das crianças, visto que a serra tinha ardido no verão anterior.

Primeiro briefing interno

Após a proposta, fiz uma pesquisa sobre o local onde iria decorrer o evento. A

orientadora da empresa reenviou-me os emails que o cliente lhe tinha enviado a explicar

o que queria. A partir daí comecei a desenvolver a primeira parte do convite (Fig. 24).

Esta primeira parte era apenas para explicar que evento era, onde se iria desenrolar, o dia,

quem estava a organizar o evento e os contactos. As cartas a enviar às pessoas teriam

apenas esta parte. Com a ajuda do Photoshop, comecei por definir as medidas do

documento (22,2 x 10,2 cm). Como o logotipo do Lugar dos Pequeninos tem a cor azul e

verde, optei por usar essas cores no convite. A orientadora da empresa reuniu-se comigo

para me dar uns conselhos e dizer qual o tipo de letra a utilizar, o tamanho, a cor e a

disposição.

Figura 24 - Convite Lugar dos Pequeninos.

Fonte: Elaboração própria.

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Segundo briefing interno

Após ter terminado a edição do convite, passei para o programa, programa este

que iria ficar agregado ao convite, mas desta vez para enviar por email. Comecei por fazer

uma pesquisa de imagens que identificassem o local onde iria decorrer o evento (Fig. 25)

pois, como eu não conhecia o local, necessitava dessa pesquisa. Após ter os dados todos

necessários, comecei a editar o programa para mais tarde o associar ao convite.

Figura 25 - Fotografia do Vale do Mondego escolhida.

Fonte: Elaboração própria.

Terceiro briefing interno

Visto que já tinha a imagem escolhida, comecei a editar o programa através do

Photoshop, sendo as medidas 22 x 20 cm. Como nunca tinha feito um programa deste

género, falei com a orientadora da empresa e, como sempre, mais uma vez se mostrou

disponível a explicar-me com calma o que pretendia. Acatei as ideias e o que pretendia,

e segui sempre os emails do cliente, pois eram uma ajuda muito grande também, visto

que neles tinha tudo explicado minuciosamente (por exemplo, textos, contactos).

Necessitei de fazer uma outra pesquisa, desta vez para encontrar os logotipos dos

patrocinadores do evento, visto que o cliente só mencionava nos emails quem patrocinaria

o evento. Foi mais difícil do que o que eu esperava, pois não conseguia encontrar os

logotipos dos patrocinadores menos conhecidos (por exemplo, Porto da Carne F.C. (Fig.

26)). O tempo estava a passar, até que, ao passar numa rua, encontrei um cartaz com esse

clube de futebol e vi o logotipo. Tirei uma fotografia, cheguei a casa e vetorizei apenas o

logotipo do clube, pois era o que me interessava.

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No dia seguinte, já na empresa, foi só pôr mãos à obra novamente a terminar o

trabalho.

Figura 26 - Logotipo do Porto da Carne F.C.

Fonte: Elaboração própria.

Quarto briefing interno

Neste quarto e último briefing, reuni-me com a orientadora da empresa para ver

se pretendia alterar alguma coisa e se estava tudo do seu agrado. Houve apenas uma única

modificação, tendo que acrescentar uma barra verde por cima da fotografia do Vale do

Mondego, pois esta iria separar o convite do programa (Fig. 27), quando o enviassem por

email. Feito isto, a apreciação foi positiva e este trabalho, por conseguinte, aprovado.

Figura 27 - Programa Replantar o Futuro.

Fonte: Elaboração própria.

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4.7 Viúva Monteiro

Outdoor

Este trabalho inicialmente estava nas mãos de outro estagiário, mas, como não

ficou um projeto satisfatório para a orientadora, eu, por iniciativa própria, pedi se podia

trabalhar nesse projeto. A resposta da orientadora foi positiva.

Então, foi-me dada uma fotografia de um autocarro da empresa Viúva Monteiro.

O pedido do cliente era que com a imagem do autocarro se editasse um outdoor com o

tamanho de 400 x 200 cm. Assim que tive a proposta em mãos, iniciei uma pesquisa (Fig.

28) sobre o que já existia no mercado, para também observar os pontos-chave de um

outdoor, para que serve e qual a mensagem que tem que passar para as pessoas.

Figura 28 - Pesquisa de outdoors já existentes.

Fonte: Elaboração própria.

Primeiro briefing interno

Depois dessa primeira pesquisa estar concluída, a orientadora da empresa reuniu-

se comigo e explicou-me o que pretendia o cliente. Pediu-me que fizesse uma nova

pesquisa (Fig. 29), desta vez de imagens que se enquadrassem nos requisitos do cliente,

pois a imagem inicial escolhida que me foi dada era uma fotografia bonita só que não era

perfeita. Era uma montanha verdejante, com brilho e luz suficiente, só que não tinha

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qualidade suficiente, por ser uma imagem com uma resolução insuficiente para os

requisitos do cliente e ao aumentá-la a imagem despixelizava.

Figura 29 - Pesquisa de imagens para o outdoor.

Fonte: Elaboração própria.

Segundo briefing interno

No segundo briefing que tive com a orientadora da empresa, passei-lhe a

mensagem de que este trabalho com o passar do tempo se tornava mais complicado do

que o que eu esperava, pois até encontrara fotografias lindas e com qualidade, o problema

era que o autocarro tinha uma perspetiva difícil de enquadrar com aquelas imagens (Fig.

30). A orientadora conversou comigo, deu-me confiança e disse-me para tentar dar o meu

melhor pois iria conseguir. Com a ajuda do software Adobe Photoshop e depois de várias

tentativas consegui alterar a perspetiva do autocarro e enquadrá-lo nas várias montagens

que efetuei.

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Figura 30 - Autocarro Viúva Monteiro e uma das imagens da pesquisa.

Fonte: Elaboração própria.

Terceiro briefing interno

No terceiro e último briefing deste projeto, a orientadora juntamente com a equipa

de trabalho da RM21 juntaram-se a mim para discutirmos se as imagens trabalhadas

estavam prontas para mostrar ao cliente e onde é que ainda poderia melhorar uma ou outra

montagem. A equipa aprovou as montagens efetuadas (Fig. 31), concluindo que estavam

prontas para mostrar ao cliente. Durante as pesquisas, houve imagens que se enquadravam

perfeitamente com o autocarro, mas, como eram imagens pagas, o cliente teria de as

aprovar primeiro para depois serem compradas.

Figura 31 - Montagem do outdoor Viúva Monteiro.

Fonte: Elaboração própria.

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Ilustração dos vidros

Terminado e aprovado o projeto do outdoor, o cliente pediu outro projeto. Na sede

da Viúva Monteiro (Sabugal), há uns vidros e o cliente pretendia cobri-los com um vinil.

Este vinil serviria para divulgar a empresa, tal como o outdoor, só que o problema é que

o cliente não sabia o que colocar lá. Então a orientadora pediu-me para pensar em alguma

coisa que definisse a empresa e ao mesmo tempo que tivesse graça e que despertasse o

olhar das pessoas que estivessem a passar.

Primeiro briefing interno

Antes do primeiro briefing, pensei no que poderia “encaixar” bem naqueles

vidros. Pensei numa wordle (Fig. 32), embora inicialmente não conhecesse por completo

que tinha este nome. Conhecia, mas não sabia o nome, e então fiz umas pesquisas e

descobri que se chamava wordle. Uma wordle é basicamente, uma “nuvem de palavras”, é

uma representação visual de dados de texto, normalmente usado para descrever palavras-

chave (tags) relacionadas com uma empresa ou produto. Tags são geralmente palavras

isoladas, sendo a importância de cada tag mostrada através do tamanho da letra e da

cor. Este formato é útil para perceber rapidamente os termos mais importantes. Após ter

bem definido o termo wordle, reuni-me com a orientadora da empresa RM21 e expliquei-

lhe o que pretendia fazer e mostrei-lhe uns exemplos. Gostou do que eu lhe expliquei e

aprovou. Mas colocou-me um requisito: a wordle tinha que ser em tons de cinza.

Figura 32 - Pesquisa de wordle para a ilustração.

Fonte: Elaboração própria.

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Segundo briefing interno

No segundo briefing, após ter reunido todas as informações referentes à solução

apresentada, coloquei mãos à obra e, com a ajuda do software Adobe Illustrator, comecei

a trabalhar neste projeto. Inicialmente, fiz uma lista de palavras-chave que se

relacionassem com a empresa Viúva Monteiro. Em seguida, comecei a organizar a wordle

no software.

Enquanto ia avançando na edição da wordle (Fig. 33), a orientadora da empresa

vinha ter comigo para ver a evolução do projeto e para me dar um feedback do que era

preciso alterar, do que estava bem ou mal.

Figura 33 - Wordle.

Fonte: Elaboração própria.

Terceiro briefing interno

Não foram precisas muitas alterações, pois consegui organizar bem as palavras, e

acabei por ficar com uma boa malha (nuvem) de palavras. A orientadora gostou, pois

consegui exatamente o que ela me pediu para fazer. Seguidamente, apresentou-me e

explicou-me qual a disposição dos vidros na empresa, para perceber melhor o modelo

feito no Illustrator. Pediu-me para distribuir a wordle pelos vidros de forma a ficarem

cobertos (Fig. 33). À medida que ia trabalhando esta parte do projeto a orientadora esteve

sempre disponível para ensinar e tirar qualquer dúvida, conversando comigo sobre como

estava a ficar. O resultado foi positivo e aprovado pela orientadora e pela restante equipa

de trabalho.

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Figura 34 - Wordle distribuída pelos vidros.

Fonte: Elaboração própria.

Quarto briefing interno

Terminada a wordle, comecei a pensar na outra parte do projeto, ou seja, como

iria desenhar o circuito para a ilustração. A orientadora da empresa reuniu-se comigo e

conversámos sobre o que se pretendia. Após isto, assimilei as ideias e lancei mãos ao

trabalho. Depois de alguns esquiços não tão bem conseguidos e de algumas conversas

com a orientadora da empresa, cheguei a uma proposta. Como a empresa Viúva Monteiro

faz viagens um pouco por toda a Europa, pensei num circuito um pouco animado e de

uma forma não tão vulgar, em que coloquei alguns dos monumentos mais importantes da

Europa. Mas, como a empresa Viúva Monteiro também cresce com os seus clientes, não

me esqueci de os retratar nesse circuito (Fig. 35).

Figura 35 - Ilustração.

Fonte: Elaboração própria.

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Quinto briefing interno

Neste último briefing, passou-se praticamente o mesmo que no terceiro. A

orientadora da empresa explicou-me o que pretendia da ilustração. Visto que eu já

conhecia a disposição dos vidros na empresa, pediu-me que distribuísse a ilustração pelos

vidros de forma a estes ficarem cobertos. À medida que ia trabalhando esta parte do

projeto a orientadora ia conversando comigo para me dar o seu feedback e mostrando-me

quais as partes mais interessantes da ilustração para visualizar nos vidros (Fig. 36). Em

suma, o resultado foi positivo e aprovado pela orientadora e pela restante equipa de

trabalho.

Figura 36 - Circuito final já colocado no projeto dos vidros.

Fonte: Elaboração própria.

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4.8 Colour Trees

Neste projeto foi-me feita uma proposta para criar duas colour trees. Colour trees,

são árvores coloridas vectorizadas. Este projeto destinava-se a uma ação de solidariedade

para crianças. O método de trabalho seguido resultou da combinação entre a metodologia

usada na empresa e parte dos ensinamentos adquiridos durante a formação académica.

Após ter-me sido proposto fazer estas duas colour trees, iniciei uma pesquisa,

tendo por finalidade saber do que se tratava ao certo e o que existia a nível de mercado

para conseguir o melhor projeto possível. Fiz, assim, uma análise diacrónica e sincrónica

da marca e das marcas concorrentes.

Primeiro briefing interno

No primeiro briefing interno, após a pesquisa executada, a orientadora reuniu-se

comigo para me explicar, passo a passo, o que pretendia o cliente, a que público se

destinava o produto e quais as suas medidas. Comecei por desenvolver alguns estudos

que conduzissem a possíveis ideias, tendo sempre em conta um conceito que

fundamentasse e validasse as minhas ideias.

Neste primeiro briefing, a orientadora disse-me também que pretendia uma colour

tree de esferas e outra com vértices como se as folhas fossem uma mancha só. Comecei

então por criar o tronco da primeira colour tree, que teria poucos galhos. Senti um pouco

de dificuldade, pois estava a trabalhar num software (Adobe Illustrator) ainda um pouco

desconhecido, visto que comecei a trabalhar com ele no início do estágio, mas, ao fim de

algumas tentativas, consegui concluir o primeiro tronco (Fig. 37).

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Segundo briefing interno

Após ter concluído o tronco, passei para as esferas. A orientadora da empresa

reuniu-se comigo e disse-me que as esferas teriam de ter vários tamanhos e ser dispostas

pelos galhos aleatoriamente. Teriam várias cores, visto ser uma colour tree.

Depois de ter todas as esferas concluídas, passei à montagem destas no tronco.

Inicialmente foi um pouco complicado distribuí-las pela ramificação e escolher as cores

certas, de forma a ficar uma color tree agradável, que olhássemos para ela e sentíssemos

alegria, mas a orientadora mostrou sempre confiança em mim, mesmo que na primeira

tentativa tivesse muitas esferas pequenas e com as cores mal distribuídas.

Neste segundo briefing, e já depois da colour tree (Fig. 38) estar concluída houve

um contratempo, pois a orientadora pediu ao cliente para ir à empresa ver como estava a

decorrer o trabalho e se gostava do que ia ver. Mas 15 minutos antes deste chegar o meu

ficheiro deu erro e fiquei sem trabalho praticamente nenhum. Então, sob toda a pressão,

sem tempo e para o cliente não ir lá em vão, desenhei outra colour tree muito parecida e

o cliente gostou do que viu. A orientadora felicitou-me e disse que estas situações iriam

aparecer muitas vezes e que teria que saber lidar com elas.

Figura 37 - Tronco da colour tree de esferas.

Fonte: Elaboração própria.

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Terceiro briefing interno

Neste terceiro briefing, comecei a desenhar a segunda colour tree começando mais

uma vez pelo tronco. Como já tinha o tronco da colour tree anterior, aproveitei grande

parte deste, apenas lhe modificando a ramificação. Enquanto o outro tronco tinha poucos

galhos, neste coloquei mais ramificação. Mas orientadora, como em todos os projetos,

reuniu-se comigo para me dar o seu feedback e ao ver o tronco disse que não queria dois

troncos com a mesma raiz. Então alterei toda a raiz e parte do tronco (Fig. 39). O resultado

foi aprovado.

Figura 38 - Colour tree com esferas.

Fonte: Elaboração própria.

Figura 39 - Tronco da color tree de manchas.

Fonte: Elaboração própria.

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Quarto briefing interno

Terminado o tronco desta segunda colour tree, comecei a desenhar as manchas.

Esta colour tree era composta por seis manchas de cores diferentes. Ao início as manchas

eram compostas por desenhos vetoriais de folhas de árvore, mas a orientadora veio ter

comigo e disse-me que pretendia uma mancha uniforme, onde apenas se notasse a linha

exterior das manchas. Explicando melhor esta fase, comecei por desenhar várias folhas e

seguidamente fui dispondo as folhas no tronco para ter uma primeira imagem da colour

tree. Fui-as desenhando por manchas, como supostamente a orientadora tinha pedido,

mas após isto, ela veio ter comigo e explicou-me melhor o que pretendia. Percebi que não

eram folhas que se pretendia, mas, sim, manchas uniformes. Foi aí que alterei

praticamente tudo e apenas aproveitei as linhas exteriores que perfaziam as manchas, para

fazê-las uniformes, sem folhas.

Concluído este passo, a orientadora reuniu-se comigo, observou o trabalho

efetuado e gostou, pois já estava do seu agrado. Após ter as manchas concluídas,

seguiram-se exatamente todos os passos dados na elaboração da outra colour tree.

Comecei a organizar as manchas no tronco, como se de um arco-íris se tratasse. Esta

colour tree tornou-se um pouco mais fácil de montar pois como já tinha montado a color

tree de esferas, esta não foi tão difícil.

Terminada a montagem desta colour tree (Fig. 40), o feedback da orientadora e

da equipa de trabalho foi positivo.

Figura 40 - Colour tree com manchas.

Fonte: Elaboração própria.

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Quinto briefing interno

Terminadas as duas colour trees, a orientadora da empresa reuniu-se uma vez mais

comigo e pediu-me para, numa primeira fase, selecionar as esferas por cores e cada cor

num ficheiro diferente. Posteriormente, pediu-me que criasse um plano para cada cor. Um

plano é um ficheiro “ai”. Estes planos tinham apenas um requisito que era ter 73 cm de

largura, pois esta era a medida máxima que a plotter aguentava. Estes planos eram para

colocar as esferas e as manchas, cada uma com sua cor (Fig. 41). Estes planos tiveram

que ser muito bem organizados, com o objetivo de não haver desperdícios de vinil após a

plotter ter recortado as esferas e as manchas.

Após ter terminado de concluir todos os planos e estes já estarem preparados para

enviar para a plotter, verifiquei que as manchas tinham um erro, pois que possuíam

imensos pontos nos seus interiores. Estes pontos se fossem enviados juntamente com as

manchas, fariam com que a plotter recortasse cada ponto, o que faria com que a mancha

ficassem aos bocados. Verificado este pequeno erro, tive que eliminar todos os pontos.

Sexto briefing interno

Depois de os planos e os troncos terem sido enviados para a plotter e estes terem

sido recortados por esta, eu, juntamente com duas colegas da empresa, começámos a

montar a primeira colour tree. Precisei de ajuda, pois as colour trees tinham 210 cm de

altura e 150 cm de largura sensivelmente.

Figura 41 - Plano com esferas e manchas vermelhas.

Fonte: Elaboração própria.

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Numa placa de acrílico, começámos por colar o tronco, visto que este tinha sido

enviado aos pedaços para a plotter em que esta tinha um limite máximo de 73 cm.

Após o tronco estar completamente montado, procedeu-se também à montagem

das esferas (Fig. 42). Como o vinil adere muito bem e depois de colado é muito difícil

descolar-se, colocámos sempre água com sabão para este poder deslisar facilmente pela

área a aplicar, para que ficasse sem bolhas de ar.

Figura 42 - Colour Tree de esferas.

Fonte: Elaboração própria.

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Terminada a montagem da colour tree de esferas, passámos para a segunda colour

tree. Nesta tivemos as mesmas dificuldades no início, pois o tronco estava aos pedaços e

tivemos que o montar tipo puzzle, observando muito bem para ver quais os galhos que

encaixavam uns nos outros. Concluído este passo, passámos à montagem das manchas

coloridas (Fig. 43).

Figura 43 - Colour tree de manchas.

Fonte: Elaboração própria.

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4.9 Autómata

Tendo em conta que o projeto anterior foi desenhar e construir duas colour trees

para uma ação de solidariedade para crianças, pensei criar um brinquedo também para a

mesma ocasião. Então reuni-me com a orientadora da empresa e apresentei-lhe esta

proposta. Ela gostou da ideia e deu-me “asas” para seguir em frente com a ideia.

Desde pequeno que ouço a minha mãe falar destes brinquedos mas não sabia o

nome até à data de hoje. Então depois de uma pesquisa descobri que este brinquedo tem

por nome Autómata.

Um “autómata” é uma latinização da palavra grega, cujo significando é "agindo

por vontade própria". É descrito como máquina que se move sem a ajuda de eletricidade,

especialmente aquelas que realizam ações que lembram humanos ou animais, como é o

caso do cuco de um relógio de parede.

.Sempre tive curiosidade de ver como funcionava e agora que tinha oportunidade,

juntei o útil ao agradável e criei um.

Primeiro briefing interno

No primeiro briefing interno, após ter feito a pesquisa sobre os autómatas, e

perceber como funcionavam todos os mecanismos que possuíam, reuni-me com a

orientadora da empresa para lhe mostrar a minha moodboard que elaborei sobre

autómatas (Fig. 44) e explicar-lhe que tipo de brinquedo era e qual a minha ideia.

Figura 44 - Moodboard autómatas.

Fonte: Elaboração própria.

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Após esta pequena reunião e depois de ser aprovada, comecei a fazer uns esboços

(Fig. 45). Numa primeira fase o autómata seria composto por uma caixa com a manivela

e as disc cam3, e os bonecos articuláveis.

Segundo briefing interno

Após ter reunido todas as informações referentes à ideia e de ter desenhado os

esboços do autómata, apresentei-os à orientadora da empresa e esta, por sua vez, à equipa

de trabalho. Depois analisaram-nos de forma clara e objetiva e gostaram do que viram.

Então a orientadora aprovou a ideia e disse-me para começar a modelar com a ajuda do

software Autodesk Inventor.

Como era um projeto que pensei por autoiniciativa, apenas o modelava nas horas

com menos trabalho, ou em casa, depois do horário do estágio. Comecei por modelar o

boneco (Fig. 46). A minha inspiração foram os bonecos articulados.

Figura 46 - Boneco autómata.

Fonte: Elaboração própria.

3 Uma disc cam é uma peça rotação de uma ligação mecânica usada especialmente na transformação de movimento rotativo em

movimento linear, ou vice-versa.

Figura 45 – Esboço Automáta.

Fonte: Elaboração própria.

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Terceiro briefing interno

A terceira apreciação do projeto teve por base a modelação em 3D da caixa e da

manivela do autómata (Fig. 47). Durante a modelação deparei-me com algumas

dificuldades, pois tive que ter em conta alguns aspetos tais como os furos inseridos nesta

que não batiam certo com o eixo dos bonecos.

Outra das falhas foi a altura da caixa para que as disc cam coincidissem com os

eixos dos bonecos. Para que o produto se destinasse ao referido público, teria de seguir

uma linguagem que se conjugasse bem visualmente e que se enquadrasse até a um certo

tipo de idade.

Então optei por não colocar esquinas “vivas” para as crianças não se magoarem

e escolhi um material muito parecido com madeira para lembrar o rústico, o verdadeiro

autómata de antigamente. Muito provavelmente viria a ser em madeira reciclada para

reaproveitar e aplicar o Eco Design.

Quarto briefing interno

Terminada a modelação de todas as peças necessárias, passei para a montagem do

brinquedo. Com a ajuda da ferramenta assembly do software Autodesk Inventor, executei

a montagem das peças, obtendo assim o autómata. Esta ferramenta permite visualizar

todos os movimentos mecânicos do brinquedo, ver os erros e as interferências.

Figura 47 - Caixa autómata.

Fonte: Elaboração própria.

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Depois de ter a montagem efetuada, passei para a fase do renders do brinquedo

(Fig. 48) e fiz ainda dois pequenos vídeos onde se explicava a montagem e o

funcionamento do mesmo.

Quinto briefing interno

Todos os brinquedos têm ou pelo menos deviam ter, uma manual de normas e um

folheto de instruções (Fig. 49) pelo que decidi elaborar também estes dois manuais para

o autómata.

Para conseguir elaborar estes manuais, necessitei de fazer uma pesquisa para saber

quais as normas de segurança, a faixa etária, observações e a garantia, entre outros pontos

importantes que devia ter em consideração e incluir.

Figura 48 – Autómata.

Fonte: Elaboração própria.

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Figura 49 - Folheto de instruções.

Fonte: Elaboração própria.

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4.10 Aplicação de vinil em automóveis

Este não foi bem um projeto, pois não tive que desenhar nem modelar nada.

Apenas tive que aplicar vinil em automóveis. O primeiro automóvel em que apliquei vinil

foi para a empresa Sani Guarda (Fig. 50). O logotipo e a restante decoração foram

desenhados e posteriormente vetorizados pela colega de trabalho, Sara Prata. Depois, com

uma fotografia do carro a aplicar o vinil, fez-se uma fotomontagem com os logotipos. A

orientadora da empresa veio ter comigo e perguntou-me se gostaria de aplicar vinil num

automóvel. Como eu gosto de novos desafios, aceitei sem pensar duas vezes.

Então foi só pegar no material necessário e ir para o local onde se encontrava o

carro. Estava um dia de sol, um dia ótimo para aplicar vinil, pois este precisa de calor

para aderir bem ao carro. Chegámos ao local e a orientadora da empresa pediu-me para

passar um pano húmido no automóvel para retirar o pó e a maior parte da sujidade para

que o vinil aderisse sem problemas. Com um esguicho molhei o carro com água e sabão

para que o vinil deslizasse bem pelo local a aplicar. Depois com uma espátula comecei

por uma ponta e colei o vinil sempre com um movimento uniforme e retilíneo. A água

com sabão ajudou a que o vinil não ficasse com bolhas de ar.

Depois de o vinil estar colado, passei mais umas vezes a espátula para retirar os

excessos de água. O sol e o calor acabaram por fazer o resto do trabalho.

O segundo automóvel em que apliquei o vinil era uma carrinha frigorífica de um

centro de dia de Alvendre.

Figura 50 – Automóvel Sani Guarda.

Fonte: Elaboração própria.

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Capítulo V

Softwares Utilizados

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5.1 Softwares utilizados

Foram vários os softwares utilizados, os quais descrevo sumariamente a seguir,

informação retirada e adaptada de http://pt.wikipedia.org.

5.1.1 Autodesk AutoCad

AutoCad é um software do tipo CAD — computer aided design ou desenho

auxiliado por computador - criado e comercializado pela Autodesk, desde 1982. É

utilizado principalmente para a elaboração de peças de desenho técnico em duas

dimensões (2D) e para criação de modelos tridimensionais (3D). Além dos desenhos

técnicos, o software vem disponibilizando, em suas versões mais recentes, vários recursos

para visualização em diversos formatos. É amplamente utilizado em arquitetura, design

de interiores, engenharia civil, engenharia geográfica , engenharia elétrica e em vários

outros ramos da indústria. O AutoCAD é atualmente disponibilizado em versões para o

sistema operacional Microsoft Windows e Mac OS, embora já tenham sido

comercializadas versões para UNIX.

5.1.2 Autodesk Inventor

Autodesk Inventor é um programa desenvolvido pela companhia

de software Autodesk que permite modelar imagens a três dimensões. Os modelos 3D

gerados pelo Inventor são também funcionais, ou seja, eles funcionam como no mundo

real. Se o modelo for um motor, por exemplo, as peças que se movem e giram no modelo

real, também se movem e giram no modelo 3D. O Autodesk Inventor também contempla

a parte de engenharia, não apenas modelando as peças, como também dimensionando-as,

superando, assim, o escopo de ferramentas CAD. A versão 11 do produto vem com um

módulo de simulação dinâmica (Dynamic Simulation), onde o mecanismo é colocado sob

o efeito da aceleração da gravidade e de todas as outras forças presentes no sistema,

permitindo observar e analisar o seu comportamento.

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5.1.3 Adobe Photoshop

Adobe Photoshop é um software caracterizado como editor de

imagens bidimensionais do tipo raster (possuindo ainda algumas capacidades de edição

típicas dos editores vetoriais) desenvolvido pela Adobe Systems. É considerado o líder

no mercado dos editores de imagem profissionais, assim como o programa de facto para

edição profissional de imagens digitais e trabalhos de pré-impressão.

5.1.4 Adobe Illustrator

O Adobe Illustrator é o software padrão do mercado para desenho vetorial e

ilustração digital, sendo a ferramenta de eleição para desenho técnico e rigoroso e criação

de logótipos, ilustrações e interfaces, entre outras tarefas integrantes da atividade de

qualquer designer, web designer, ilustrador e outros profissionais criativos.

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Capítulo VI

Conclusão

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6. Conclusão

Ao longo do estágio foi possível realizar sete projetos, três deles subdivididos.

Executei ainda a aplicação de vinil em dois automóveis. O desenvolvimento de alguns

destes projetos teve a colaboração de colegas de trabalho na empresa que foram

incansáveis ao nível da informação disponibilizada e do esclarecimento de dúvidas

sempre que necessário. A integração na empresa e o bom ambiente que me

proporcionaram ajudou imenso ao meu crescimento e à concretização com sucesso dos

projetos propostos. A pesquisa foi importantíssima e constante desde o primeiro dia,

sempre com o objetivo de ter ideias atuais e inovadoras. As pesquisas serviram também

para saber o que já existia no mercado relativamente a alguns projetos.

Foram necessários esboços em papel para alguns projetos, na tentativa de

conseguir maior rapidez de execução do projeto e para conseguir explicar melhor as

minhas ideias à orientadora. A troca de ideias com a orientadora da empresa e com a

equipa de trabalho era constante, numa procura de compreender a forma de eles verem as

coisas, quais os erros que eu não conseguia ver no início sem a ajuda deles e também de

aumentar o meu conhecimento e ser um melhor profissional.

As principais dificuldades sentidas foram basicamente duas. A primeira

dificuldade foi devido ao desconhecimento quase por completo do software Adobe

Illustrator, pois só tinha trabalhado com este software uma vez para uma disciplina. Mas

também foi por isso que optei por estagiar na RM21, para desenvolver e aprender outros

softwares que não o Autodesk AutoCad e Inventor. Até saber trabalhar com este programa

foi um pouco complicado, visto ser um software praticamente desconhecido para mim.

No entanto, as dificuldades foram ultrapassadas com a ajuda de uma colega de trabalho

da empresa, Sara Prata, e muita pesquisa (tutoriais e vídeos) relativa a todas as

funcionalidades necessárias para o desenvolvimento de projetos concebidos por mim.

Relativamente à outra dificuldade, teve basicamente a ver com a pressão a que

estamos sujeitos no estágio, pois há clientes extremamente exigentes que pedem trabalhos

de um dia para o outro, e também a pressão da falta de tempo, pois quando temos menos

tempo há mais tendência a errar. Mas, com o passar do tempo e o aumentar da confiança

a pressão vai diminuindo e o trabalho faz-se com mais calma. No entanto, a pressão é

boa, pois tira mais de nós, ou seja, puxa por nós para fazermos o trabalho. Mas uma das

coisas que aprendi também ao longo deste tempo, é que é sempre bom ter um pouco de

pressão também para não nos desleixarmos

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Todo o trabalho desenvolvido no estágio foi importante, na medida em que lidei

com alguns clientes, profissionais de diferentes áreas, apliquei os conhecimentos

adquiridos no curso e na empresa, lidei com a pressão a que somos sujeitos e tudo isto

contribuiu para a minha formação enquanto homem e profissional. No final foi aliciante

pois os projetos desenvolvidos foram valorizados pelos clientes e pela empresa o que me

deixou muito contente. Também no fim destes quase dois meses adquiri uma melhor ideia

de como o mercado de trabalho funciona e da sua complexidade.

O estágio realçou a minha visão de que o design é muito complexo, o que

incentivou ainda mais o desejo de continuar a adquirir conhecimentos.

Ao longo destes quatro anos de preparação e estudo, pensei que tinha recebido

uma grande quantidade de informação, no entanto foi insuficiente para quem pretendia

evitar erros. Hoje em dia, saber trabalhar com outros programas além dos apresentados e

ensinados nas distintas unidades curriculares do curso elimina possíveis dúvidas de

produção que possam surgir, já que atualmente as exigências sobre os profissionais são

cada vez maiores.

O meu conselho para futuros estagiários vai no sentido de não se restringirem

apenas às matérias lecionadas nas unidades curriculares e procurarem saber mais, já que

muita informação importante fica por ser abordada, muitas das vezes por falta de tempo

também. É certo que uma pessoa não liga a essas coisas enquanto dura o percurso

académico, mas mais tarde pensa: “se fosse hoje teria dado mais importância”.

Há falta de professores profissionais na área do Design, especialmente em

algumas unidades curriculares, não existindo, assim, muitos conhecimentos do mundo do

trabalho e de situações que possam surgir. Na minha opinião devíamos ter mais cursos de

enriquecimento, nomeadamente de fotografia e de edição de imagem.

Hoje, em dia já existe alguma intervenção do curso na Instituição, mas parte

também de nós, alunos, (em atividades extracurriculares, como concursos, por exemplo),

a vontade de melhorar.

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Capítulo VII

Bibliografia

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7. Bibliografia

Panero, Julius (2002). Dimensionamento Humano para Espaços Interiores. Barcelona:

Editorial Gustavo Gili.

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A

Capítulo VIII

Anexos

A

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B

Anexo 1

Estudos para o logotipo da Bella Caroça

B

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C

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D

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E

Anexo 2

Fotomontagens para pratos gourmet

E

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F

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G

~

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H

Anexo 3

Fotografias da Casa da Amendoeira que

foram editadas (exterior e interior)

H

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I

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J

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M

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P

Anexo 4

Fotomontagens para o outdoor Viúva

Monteiro

P

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R

Anexo 5

Autómata

R

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