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S. R. MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL MARINHA INSTITUTO HIDROGRÁFICO SÍNTESE DAS ACTIVIDADES DO INSTITUTO HIDROGRÁFICO EM 2009 LISBOA – PORTUGAL 2010 Aprovado por Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada de 2010

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S. R.

MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

MARINHA

INSTITUTO HIDROGRÁFICO

SÍNTESE DAS ACTIVIDADES

DO

INSTITUTO HIDROGRÁFICO

EM 2009

LISBOA – PORTUGAL

2010

Aprovado por Despacho

do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada

de 2010

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Síntese das Actividades2009

Conteúdos

3Síntese das Actividades

I. Nota introdutória

II. Enquadramento estratégicoVisão, missão, valores

Mapa estratégico Objectivos estratégicos e medidas 2008-2010

III. Actividades realizadasA segurança da navegação

A conversão do conhecimento para aplicação em actividades militares, científicas e económicas

O apoio às actividades militares e organismos da MarinhaA monitorização ambiental

A Investigação científica e desenvolvimento tecnológicoCooperação internacional

A Formação em Hidrografia e OceanografiaActividade operacional dos Navios Hidrográficos

IV. Os Recursos Recursos humanos

Recursos financeiros

V. A Aposta na ExcelênciaMonitorização ambiental

O novo Edifício A acreditação dos ensaios laboratoriais

VI. Eventos e visitas de referência

VII. Avaliação final

VIII. OrganizaçãoOrganograma

Missões das unidades orgânicasOrganização

Siglas e abreviaturas utilizadas

5

68910

121324

262627303132

353638

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Síntese das Actividades2009

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Síntese das Actividades2009

I.Nota introdutória

5

Durante 2009, a actividade do Instituto Hidro-gráfico manteve-se dentro dos parâmetrosnormais, cumprindo-se a sua missão, pese

embora alguns condicionalismos sentidos.Assim, no plano jurídico, foi aprovada a legislaçãoorgânica da Defesa Nacional, incluindo a Lei Orgâ-nica da Marinha, consagrada no Decreto-lei nº233/2009 de 15 de Setembro. No seguimento dessaaprovação, iniciaram-se as diligências para ajustara estrutura orgânica do Instituto Hidrográfico às dis-posições do novo diploma.Não obstante este avanço assinalável e de há muitoaguardado, não foi possível ainda em 2009 ver apro-vada a nova Lei orgânica do Instituto.De entre os condicionalismos desta situação saliente-se os respeitantes aos recursos humanos e à reestru-turação dos quadros de pessoal. Em complemento, com a entrada em vigor a 01 deJaneiro de 2009 do novo regime do contrato de tra-balho em funções públicas, e das disposições doregime de vínculos, carreiras e remunerações, ini-ciou-se um novo ciclo de gestão de recursos huma-nos. O novo regime, revogando a maior parte dadisciplina normativa existente até à data, desen-volve em profundidade os regimes de estruturaçãodos vínculos, carreiras e remunerações, apoiado emprincípios de planeamento de gestão de recursoshumanos em articulação com a gestão orçamental.De referir também as novas regras dos procedimen-tos concursais, estipuladas na portaria 83-A/2009 de22 de Janeiro que tiveram efeitos imediatos na ges-

tão interna do IH, procedendosse assim à aberturade concursos visando cumprir as disposições doGoverno em matéria de recrutamento. Não obstante,foram sentidas em 2009 as dificuldades já detectadasno suprimento de técnicos directamenteenvolvidos em actividades técnico-científicas. Estaescassez de técnicos especializados poderá vir a con-dicionar, no futuro, a capacidade de responder rápidae eficazmente às solicitações crescentes sentidas peloIH e limitar, mesmo, a execução de algumas das acti-vidades. Aguarda-se pois, que a aprovação da LeiOrgânica do IH abra novas perspectivas e que permitaa actualização do Regulamento Interno e a reestrutu-ração do quadro de pessoal, colmatando as deficiên-cias sentidas ao nível da gestão dos Recursos Humanos.A nível financeiro, a conjuntura económica nãoafectou o desempenho e a execução da missão doInstituto Hidrográfico, tendo-se beneficiado em2009 de uma estabilidade e equilíbrio que permiti-ram o cumprimento dos objectivos estabelecidos.Tal situação decorre da natureza dos projectos emcurso que, na sua maioria, colhem financiamento daMarinha e de outros organismos da AdministraçãoPública (Ministério da Defesa Nacional–Estrutura deMissão para a Extensão da Plataforma Continental;Fundação para a Ciência e Tecnologia, etc.). Realça--se assim, mais uma vez, o apoio sempre presente eincondicional da Marinha sem o qual a actividade doInstituto Hidrográfico em 2009 teria sido, decerto,afectada.

O Director-geral

José Augusto de BritoVice-almirante

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II. Enquadramentoestratégico

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Síntese das Actividades2009

II.Enquadramento estratégico

7

O Instituto Hidrográfico (IH), órgão da Marinha, foicriado pelo Decreto-Lei n.º 43177, de 22 de Setem-bro de 1960. Instituindo-se como um Laboratório doEstado, e gozando de autonomia administrativa efinanceira, o Instituto possui uma missão exigente ede elevada responsabilidade, “assegurar as activi-dades de investigação e desenvolvimento tecnoló-gico relacionadas com as ciências e as técnicas domar, tendo em vista a sua aplicação prioritária emoperações militares navais, designadamente, nasáreas da hidrografia, da cartografia hidrográfica, dasegurança da navegação, da oceanografia e dadefesa do meio marinho”.

No desenvolvimento do conhecimento produzido, oInstituto Hidrográfico prima por valores essenciaisque norteiam a sua actividade. É assim que a Ética,a Excelência, a Inovação e o Compromisso consti-tuem parte integrante de todas as acções e proce-ssos internos e externos.

O Instituto Hidrográfico, enquanto centro agregadorde informação e conhecimento, tem, assim, comopilares fundamentais de acção as actividades deSegurança da Navegação, Investigação Aplicada eProtecção do Meio Marinho, destinadas à aplicaçãomilitar e científica. Todas convergem, em últimainstância, para o desenvolvimento sustentável dePortugal, atribuição fundamental da missão do IH. Para a missão do IH contribuem, de forma mais pre-cisa, as diferentes divisões e serviços. Embora todasas Direcções desempenhem um papel fundamental,é na Direcção Técnica que repousa a condução dasactividades “Core” do IH.

Dentro da Direcção Técnica trabalham várias divi-sões que todos os dias contribuem para a missãoúltima do Instituto Hidrográfico: a segurança danavegação. A coordenação e a divulgação dos avisosà navegação e dos avisos aos navegantes, tal comoa promoção e a realização de estudos de desenvol-vimento e aplicação dos métodos, processos, siste-mas, instrumentos e equipamentos de navegaçãomarítima é a principal atribuição da divisão deNavegação, sendo também lhe incumbida a tarefade planear e executar trabalhos no domínio das aju-das à navegação.

À Divisão de Hidrografia incumbe a fulcral tarefa deproduzir a representação cartográfica da forma e natu-reza do fundo do mar nas águas marítimas interiores,territoriais e ZEE portuguesas, bem como noutras áreas

de interesse nacional. Para tal, promove e realiza estu-dos e planeia e executa trabalhos nos domínios daGeodesia, Topografia, Hidrografia e Cartografia.

As atribuições da divisão de Oceanografia incluem acontribuição para o conhecimento oceanográficodos estuários, águas territoriais e Zona EconómicaExclusiva portuguesas, bem como de outras áreasde interesse nacional. Nesse sentido são promovidose realizados estudos e trabalhos teóricos e experi-mentais nos domínios da Dinâmica de Fluidos, Ter-modinâmica e Acústica Submarina.

Tendo igualmente como atribuição essencial a pro-tecção do meio marinho, o Instituto atribuiu à divi-são de Química e Poluição do Meio Marinho apromoção e realização de estudos e trabalhos des-tinados a ampliar o conhecimento da Química daágua do mar e da Poluição do meio marinho nascosta, estuários, águas territoriais e ZEE portugue-sas e em outras áreas de interesse nacional.

O conhecimento geológico das costas, dos estuários,águas territoriais e zona económica exclusiva (ZEE)portuguesas, bem como de outras áreas de inte-resse nacional, é de importância vital para a pros-secução da missão do Instituto Hidrográfico. E édesta forma que a divisão de Geologia Marinha con-tribui para a mesma, promovendo e realizandoestudos e trabalhos teóricos e experimentais nosdomínios da Geologia Marinha, da Cartografia Sedi-mentar e Dinâmica Sedimentar.

Os componentes das bases de dados técnico-cientí-ficas do IH são desenvolvidos, implementados emantidos pelo Centro de Dados Técnico-Científicos.Este Centro assegura a capacidade de reutilização,no tempo, dos dados adquiridos pelas restantesDivisões contribuindo de modo significativo para avalorização técnico-científica, especialmente emprojectos que incluam análise de séries temporais.Uma parte substancial da componente operacionaldo Instituto Hidrográfico está entregue às missões eBrigadas Hidrográficas, que executam, no mar ouem terra, os estudos e trabalhos hidrográficos eoceanográficos.

O Instituto Hidrográfico está ainda dotado de compe-tência pedagógica e de formação. Esta função estáatribuída à Escola de Hidrografia e Oceanografia queplaneia, promove e assegura a realização dos cursosde Especialização de Oficiais em Hidrografia e o

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Curso de Especialização em Hidrografia para Sar-gentos. A Escola de Hidrografia e Oceanografia é aúnica entidade formadora em Portugal acreditadapara leccionar cursos com a acreditação pela FIG-OHI-ICA e ainda analisar as acções de formaçãoministradas em estabelecimentos de ensino nacio-nais ou estrangeiros que se revistam de interessepara o IH.

Finalmente, a recente Lei da Cartografia, imple-mentada pelo Decreto-Lei n.º 202/2007, de 25 deMaio, atribuiu ao IH competências na definição denormas e especificações técnicas de produção decartografia hidrográfica, em particular para o pla-neamento, execução e processamento de Levanta-mentos Hidrográficos. O IH passou assim a assumira responsabilidade pela supervisão da principal acti-vidade no âmbito da cartografia hidrográfica.

a. Visão, missão, valores

MISSÃO:

O IH tem por missão fundamental assegurar as acti-vidades de investigação e desenvolvimento tecnoló-gico relacionadas com as ciências e as técnicas domar, tendo em vista a sua aplicação prioritária emoperações militares navais, designadamente, nasáreas da hidrografia, da cartografia hidrográfica, dasegurança da navegação, da oceanografia e dadefesa do meio marinho.

VISÃO:

Ser um centro de referência no conhecimento e nainvestigação do mar.Elementos de descodificação da visão:

� Segurança da navegação;� Aplicação militar;� Investigação aplicada;� Multidisciplinaridade;� Projecção nacional e internacional;� Protecção do meio marinho;� Desenvolvimento sustentável de Portugal;� Centro agregador de informação e conhecimento;

VALORES:

� Ética;� Excelência;� Inovação;� Compromisso.

Elementos de descodificação dos valores:

� Ética� Fazer com princípios; contexto de aplicação

individual, organizacional, social e ambiental.� Excelência

� Fazer melhor; produzir mais, com maior quali-dade e eficiência, superarmo-nos em perma-nência.

� Inovação

� Fazer diferente; criar novos produtos/serviços emétodos de trabalho, antecipar as necessidadesdos nossos stakeholders.

� Compromisso� Fazer com dedicação; fazer parte da equipa,

identificação com a organização (e uns com osoutros), estar e assumir ligação sem reservas.

COMPETÊNCIAS TRANSVERSAIS (conjunto de com-petências que todos os colaboradores do IH devempossuir, para o sucesso da organização):

� Flexibilidade e disposição para a mudança;� Espírito de equipa e atitude positiva;� Orientação para os resultados e qualidade do serviço;� Pró-actividade;� Responsabilidade e compromisso com o serviço;� Sentido de serviço público.

LINHAS ESTRATÉGICAS (áreas de actuação do IH,ligadas ao conceito da visão):� Segurança da navegação (conceito alargado e

multidisciplinar);� Desenvolvimento sustentável do País;� Investigação aplicada;� Aplicação militar.

PERSPECTIVAS ESTRATÉGICAS (níveis das diferen-tes componentes da acção do IH, ligadas ao con-ceito da missão):

� Valor Público Estratégico (VPE) – Valor gerado peloIH para a sociedade como um todo e para o País;

� Financeira – Recursos financeiros gerados e consu-midos, situação económica, resultados financeiros;

� Cliente – Produtos e Serviços disponibilizados aosutilizadores directos (clientes, empresas, cida-dãos, etc.);

� Processos Internos – Organização e métodos inter-nos de trabalho;

� Aprendizagem e crescimento – Recursos humanos,infra-estruturas, equipamentos e outros recursosbase, para o desenvolvimento da actividade.

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b. Mapa estratégico 2008/2010

Valores: Ética; Excelência; Inovação; CompromissoVisão: ‘‘Ser um centro de referência no conhecimento e na investigação do mar.’’

Linhas Estratégicas

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.’’

Flexibilidade edisposição paraa mudança

Orientação para osresultados e quali-dade do serviço

Espírito de equipae atitude positiva Pró-actividade

Melhorar condições de trabalho

ValorPúblico

Estratégico

VPE

AplicaçãoMilitar

Segurançada Navegação

DesenvolvimentoSustentável

InvestigaçãoAplicada

Financeira

Clientes

ProcessosInternos

Aprendizageme Crescimento

Responsabilidadee compromissocom o serviço

Sentido deserviço público

� � � �

Desenvolver política activa de

recrutamento

Desenvolver competências

Aumentar capacidade de

retenção de pessoalqualificado

10 11 12

Contribuir para a Segurança e o Desenvolvimento Sustentável do País

1

2

4

5 6 7

8 9

3Contribuir para a segurança da

navegação nos espaçosmarítimos de interesse

e sob jurisdição nacional

Promover a conversão do

conhecimento para utilização em actividades

militares, científicas eeconómicas

Promover a cooperação internacional

Promover e agilizar a disponibilização de

informação técnico-científica

Promover a gestão criteriosa

dos recursos

Promover a investigação científica e o desenvolvimento

tecnológico no âmbitodas ciências

do mar

Assumir posição relevante na monitorização

ambiental

Gerar Valor para a Marinha

e o Estado

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10

c. Objectivos estratégicos e medidas 2008/2010

OBJECTIVO:

1. Contribuir para a Segurança e o desenvolvi-mento sustentável do País.

INDICADORES:

� N.º de projectos estruturantes1;� Homens/Dia de actividades de serviço público;� Homens/Dia de apoio a exercícios e operações

militares.

OBJECTIVO:

2. Contribuir para a segurança da navegação nosespaços marítimos de interesse e sob jurisdi-ção nacional.

INDICADORES:

� N.º de cartas novas CN;� N.º de novas células CEN;� N.º de Levantamentos Hidrográficos para actuali-

zação cartográfica;� Tempo médio de promulgação de Avisos Navega-

ção (ANAV) vitais;� Tempo médio de promulgação de Avisos Navega-

ção (ANAV) importantes.

OBJECTIVO:

3. Promover a conversão do conhecimento paraaplicação em actividades militares, científicase económicas.

INDICADORES:

� N.º de novos produtos com aplicação prática;� N.º de novos serviços com aplicação prática.

OBJECTIVO:

4. Gerar Valor para o Estado e a Marinha.

INDICADORES:

� Evolução da receita global, extra-Marinha;� N.º novos contratos de prestação de serviços ou

venda de bens de valor superior a 100.000€;� Valor da poupança global dos encargos gerais. OBJECTIVO:

5. Promover a cooperação internacional.

INDICADORES:

� N.º de acções de cooperação;� Homens/Dia afectos a acções de cooperação.

OBJECTIVO:

6. Assumir posição de relevo na monitorizaçãoambiental.

INDICADORES:

� Homens/Dia afectos a projectos de caracterizaçãoe monitorização ambiental;

� N.º de projectos estruturantes de caracterizaçãoe monitorização ambiental;

� N.º de serviços prestados no âmbito da caracteri-zação e monitorização ambiental.

OBJECTIVO:

7. Promover a investigação científica e o desen-volvimento tecnológico no âmbito das ciênciasdo mar.

INDICADORES:

� Homens/Dia envolvidos em actividades de Inves-tigação Científica;

� N.º de dias de missão com Unidades Navais deUAMs;

� N.º de estágios curriculares acolhidos3;� N.º de artigos científicos publicados4;� N.º de de comunicações científicas apresentadas.

OBJECTIVO:

8. Promover e agilizar a disponibilização de infor-mação técnico-científica.

INDICADORES:

� Índice de satisfação dos clientes;� N.º de novos produtos5 disponibilizados on-line;� N.º de itens de arquivo técnico-científico6 dispo-

nibilizados on-line.

1 Projecto estruturante tem obrigatoriamente de ser inovador anível nacional e/ou internacional e preencher um dos dois critériosseguintes: i) ter um valor global superior a 200.000€; ii) ter umaafectação de recursos humanos superior a 450 Homens/Dia.

2 AN relativos a Mensagens com precedência P ou superior.

3 Estágios curriculares de licenciatura, mestrado, doutoramentoou pós-doutoramento.

4 Artigos publicados em revistas com referee.

5 Dados e informação.

6 Engloba novos produtos, mas também a disponibilização dedados históricos digitalizados.

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Síntese das Actividades2009

OBJECTIVO:

9. Promover a gestão criteriosa dos recursos.

INDICADORES:

� Taxa de afectação do pessoal.

OBJECTIVO:

10. Desenvolver uma política activa de recruta-mento.

INDICADORES:

� N.º de pessoas recrutadas8;� Taxa de reposição do pessoal qualificado9.� Índice de satisfação do recrutamento

OBJECTIVO:11. Desenvolver competências.

INDICADORES:

� Avaliação do impacto da formação;� N.º médio de dias de formação por colaborador;� Taxa de colaboradores que frequentaram acções

de formação.

OBJECTIVO:

12. Aumentar a capacidade de retenção de pes-soal qualificado.

INDICADORES:

� N.º de saídas de pessoal qualificado;� Índice de satisfação do pessoal;�Taxa de absentismo global.

11

7 Falta definir os moldes em que deverá ser quantificado.

8 Pessoal Técnico Superior.

9 Considera-se como pessoal qualificado o pessoal que integra acarreira de Técnico Superior, esta taxa representa o rácio entre o n.º de saídas e o n.º de entradas.

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III. Actividades realizadas

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Síntese das Actividades2009

Constitui principal atribuição do IH contribuir paraa segurança da navegação nos espaços marítimos deinteresse e sob jurisdição nacional. É uma funçãoque envolve a prossecução de numerosas tarefas,desde a cartografia à edição de publicações náuti-cas e promulgação de avisos à navegação.

i. A cartografia

Enquanto autoridade cartográfica, o IH procedeuaos trabalhos de actualização cartográfica tendo,nesse âmbito, executado vários levantamentos

hidrográficos e topo-hidrográficos, ao longo de Por-tugal Continental e Arquipélago da Madeira e dosAçores e em Cabo VerdeAs figuras 1, 2, 3 e 4 ilustram as zonas geográficasonde se efectuaram levantamentos hidrográficosneste âmbito.

III.Actividades realizadas

13

- Douro e Leixões- Peniche- Aveiro- Porto de Aveiro- Vale de Zebro- Doca da Marinha- CCM - Pólo Algés- Portinho da Costa- Corroios- Seixal- Barra Sul - Porto de Lisboa - Cachopo Norte e Cabeça do Pato- Golada do Bugio- Sines- Portimão

Fig. 1Levantamentos Hidrográficos efectuados em Portugal Continental (2009)

● Levantamentos hidrográficos efectuados.

a. A segurança da navegação

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Síntese das Actividades2009

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Fig. 3Levantamentos Topo - Hidrográficos efectuados no Arquipélago dos Açores (2009)

● Levantamentos hidrográficos efectuados.

- Canal do Faial- Graciosa- Porto de Vila da Praia- Porto da Horta- Porto de Santa Cruz- Porto da Folga- Porto das Velas- Porto da Calheta- Porto de Sta. Cruz das Ribeiras

- Porto do Cais- Porto da Madalena- Porto das Lajes- Portos de Angra do Heroísmo e S. Mateus

- Porto da Praia da Vitória

Fig. 2Levantamentos Topo - Hidrográfico efectuado no Arquipélago da Madeira (2009)

- Madeira e Ilhas Selvagens

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Fig. 4Levantamentos Topo - Hidrográficos efectuados em Cabo Verde (2009)

● Levantamentos hidrográficos efectuados.

- Porto da Furna - Ilha Brava

- Porto de Vale de Cavaleiros - Ilha do Fogo

- Porto do Tarrafal - Ilha de Santiago

- Porto Inglês - Ilha do Maio

A informação topo-hidrográfica recolhida a partir destes levantamentos, serviupara as actualizações de Cartas Náuticas e Cartas Electrónicas de Navegação.As figuras 5 a 6 e 7 ilustram as CN e CEN produzidas em 2009, resultantes doesforço de sondagem referido.

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Síntese das Actividades2009

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- PT324201 (4.ª Ed.) “Caminha a Ovar”

- PT324202 (4.ª Ed.) “Aveiro à Nazaré” Porto de Peniche

- PT324203 (3.ª Ed.)“Nazaré à Ericeira”

- PT324204 (4.ª Ed.) “Ericeira a Melides”

- PT324205 (5.ª Ed.) “Melides à Praia da Arrifana”

- PT324206 (5.ª Ed.) “Praia da Arrifana à Foz do Guadiana”

- PT426405 (1.ª Ed.) “Peniche e Ilhas Ber lengas”

- PT526303 (6.ª Ed.) “Baía de Cascais e Barras do Rio Tejo (Porto de Lisboa)”

- PT526304 (5.ª Ed.) “Porto de Lisboa (de Paço de Arcos ao Terreiro do Trigo)”

- PT526305 (5.ª Ed.) “Porto de Lisboa (de Alcântara ao Canal do Montijo)”

Cartas Electrónicas de Navegação.

Fig. 5ACartas Electrónicas de Navegação Portugal Continental

(produzidas em 2009)

- 24203 (1.ª Reimp. da 1.ª Ed.) “Nazaré a Lisboa”

- 25R01 (2.ª Ed.) “Caminha a Leça da Pal-meira”

- 25R02 (2.ª Ed.) “Leixões a Aveiro”- 25R03 (2.ª Ed.) “Aveiro à Figueira da

Foz”- 26M01 (2.ª Ed.) - Exercícios Militares

“Baía de Cascais e Barras Rio Tejo”- 26311 (1.ª Reimp. da 1.ª Ed.) “Barra e

Portos de Faro e Olhão”- 26403 (2.ª Ed.) “Aproximações a Aveiro

(Plano do Porto de Aveiro)”- 27503 (1.ª Ed.) “Portos e Enseadas

(Costa Sul – Zona Leste)”

Fig. 5Cartas Naúticas de Portugal Continental

(produzidas em 2009)

Cartas Naúticas

- PT526306 (5.ª Ed.) “Porto de Lisboa (do Cais do Sodré a Sacavém)”

- PT526307 (5.ª Ed.) “Rio Tejo (Sacavém a Vila Franca de Xira)”

- PT526311 (2.ª Ed.) “Barra e Portos de Faro e Olhão”

- PT528510 (1.ª Ed.) “Porto de Peniche”

- PT526310 (3.ª Ed.) “Barra e Porto de Portimão”

- PT627M01 (2.ªEd.)“ Alfeite – Base Naval de Lisboa”

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Síntese das Actividades2009

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Fig. 6ACartas Electrónicas de Navegação do Arquipélago dos Açores

(produzidas em 2009)

Fig. 6Cartas Naúticas do Arquipélago dos Açores

(produzidas em 2009)

- PT548515 (3.ª Ed.) “Ilha Terceira - Porto da Praia da Victória”

- PT548519 (4.ª Ed.) “Ilha de São Miguel – Porto de Ponta Delgada”

- 165 (1.ª Reimp. da 1.ª Ed.) “Vila Franca do Campo”

- 43103 (1.ª Reimp. da 2.ª Ed.) “Arquipé- lago dos Açores Grupo Oriental”

Cartas Naúticas

Cartas Electrónicas de Navegação.

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Cartas Electrónicas de Navegação.

Fig. 7ACartas Electrónicas de Navegação Cabo Verde

(produzidas em 2009)

Fig. 7Cartas Naúticas de Cabo Verde

(produzidas em 2009)

Cartas Naúticas

- 67503 (1.ª Ed.) “Portos das Ilhas da Boa-vista e do Sal”

- PT566302 (1.ª Ed.) “Ilha de S. Vicente-Porto Grande”

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ii. As Publicações Náuticas

A Convenção para a Salvaguarda da Vida Humana noMar (Convenção Safety Of Life At Sea - SOLAS) deter-mina que os estados costeiros são responsáveis pelasPublicações Náuticas adequadas à navegação nas suaságuas de responsabilidade. Assim, de forma a cumpriresse propósito, o IH editou o índice para 2010 dasCartas Náuticas e Cartas Electrónicas de Navegaçãode Portugal; a carta sedimentológica - SED 7 e 8 (2ªEdição) “Cabo de São Vicente ao Rio Guadiana”;publicou o Quadro de Faróis e Balões, Quadro deSegurança Marítima, Quadro de Sinalização de Comu-nicações Náuticas, Roteiro de Portugal Continental –Arquipélago da Madeira e ainda 186 correcções àspublicações náuticas e produziu o Grupo Anual dosAvisos aos Navegantes 2009. Foi ainda publicada nonosso site http://www.hidrografico.ptFoi também reformulado e reeditado o Código Inter-nacional de Sinais e iniciado o trabalho conducente àpublicação de uma nova edição do Roteiro de Portu-gal Continental – Arquipélago das Açores, a ser publi-cado em 2010.A divulgação das Tabelas de Maré para 2010 foi asse-gurada pela publicação do Volume I (para Portugal) edo Volume II (para os Países Africanos de Língua Ofi-cial Portuguesa e para o território de Macau - China).As previsões de marés para 2010 foram depois distri-buídas, em formato adequado à sua reprodução, àsAdministrações/Institutos Portuários de Viana do Cas-telo, Leixões, Aveiro, Figueira da Foz, Peniche, Lis-boa, Setúbal, Sines, Lagos, Faro – Olhão e Funchal ea diversas entidades privadas, com vista à sua repro-dução em publicações privadas.

iii. Os Avisos à Navegação e aos Navegantes

A actualização das cartas e publicações náuticascuja missão é assegurada pelo IH decorre da nece-

ssidade de todos os navios manterem a bordo, devi-damente actualizadas, as publicações náuticas (car-tas, roteiros, listas de luzes, avisos aos navegantes,tabelas de marés e outras) adequadas e necessáriaspara o planeamento e para a execução da navega-ção, procedimento estabelecido pela ConvençãoSOLAS.As Cartas e Publicações Náuticas são actualizadas,assim, também, através dos Avisos à Navegação(via rádio com carácter urgente e temporário) e dosAvisos aos Navegantes (via postal ou via Internetcom carácter definitivo ou prolongado). A coordena-ção e transmissão dos Avisos à Navegação forammelhoradas através da disponibilização de um novoserviço on-line – ANAVNET, destinado à divulgaçãode avisos à navegação, avisos aos navegantes, avi-sos locais, avisos NAVTEX (em língua portuguesa einglesa) e avisos NAVAREA.

iv. A Segurança e o Assinalamento Marítimo

O IH tem por missão emitir pareceres sobre projec-tos de assinalamento em fase de aprovação, deforma a normalizar a sinalização nas águas portu-guesas e a manter níveis elevados de segurança danavegação. Também executa, por vezes, projectosde assinalamento marítimo em apoio a entidadesque o solicitem.No âmbito da prestação de apoio técnico aos órgãosda Autoridade Marítima, foram produzidos 32 pare-ceres sobre projectos de Assinalamento Marítimo e10 pareceres sobre outros assuntos também relacio-nados com a segurança marítima: Reconfiguraçãode esquemas de separação de tráfego, definição deáreas de segurança e fundeadouros e comentários apublicações e manuais.

O que é o Assinalamento Marítimo?

O assinalamento marítimo é o conjunto demarcas (bóias e balizas) e de luzes (faróis efarolins) colocadas com o fim de auxiliar onavegador na sua aproximação a terra,(indicando-lhe as rotas de navegação acon-selhadas), e de o alertar para perigos. Esteé um requisito fundamental para preveniracidentes. Os projectos de assinalamentomarítimo podem incluir o levantamentohidrográfico das áreas a sinalizar, o levanta-

mento a sonar de varrimento lateral paraidentificação de obstáculos submarinos, odesenho de canais de navegação e áreas demanobra, a tipificação e localização de mar-cas de sinalização marítima, a definição dacaracterística das marcas, a especificaçãotécnica de equipamentos, o apoio técnico naaquisição de equipamentos e o acompanha-mento da sua instalação.

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v. A Rede Maregráfica e Meteorológica

O IH gere a maior rede de observações maregráficasno território nacional, operando e mantendo maré-grafos em cooperação com entidades públicas ouprivadas. Fornece, nomeadamente, ao Global SeaLevel Observing System (GLOSS) as observações demaré e os níveis médios das estações maregráficas

Estação Maregráfica.

Fig. 7Rede Maregráfica Portugal Continental (2009)

- Viana do Castelo- Leixões- Aveiro- Figueira da Foz- Nazaré- Peniche- Lisboa- Sesimbra- Sines- Faro- Vila Real de Santo António

de Ponta Delgada, Funchal e Santa Cruz das Flores.As figuras 7, 8 e 9 ilustram a rede nacional de obser-vações e a localização geográfica das estaçõesmaregráficas.

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Estação Maregráfica.

Fig. 8Rede Maregráfica Arquipélago dos Açores (2009)

- Flores- Ponta Delgada- Santa Maria

Estação Maregráfica.

Fig. 9Rede Maregráfica Arquipélago da Madeira (2009)

- Caniçal- Funchal

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Estação Meteorológica.

Fig. 10Rede Meteorológica Portugal Continental (2009)

- Viana do Castelo- Ferrel- Sines- Tavira

O IH opera ainda uma pequena rede meteorológicacosteira, de apoio às actividades oceanográficas,constituída pelas estações de Viana do Castelo,Peniche-Ferrel, Sines e Tavira, permitindo observare aceder remotamente, com intervalos de 30 minu-tos, aos parâmetros de força e direcção do vento,temperatura do ar, humidade relativa, pressãoatmosférica, radiação solar e pluviosidade.temperatura do ar, humidade relativa, pressãoatmosférica, radiação solar e pluviosidade.Durante o ano de 2009, foram mantidas em funcio-namento as estações maregráficas da rede mare-gráfica nacional a cargo do Instituto Hidrográfico;automatizadas as estações maregráficas de Penichee Lisboa através da instalação de um marégrafo deradar e, como redundância, um marégrafo de pres-são em cada uma das estações e ainda a estaçãomaregráfica da Cantareira através da instalação deum marégrafo de pressão. Também foi reactivada aestação maregráfica de Vila Real de Santo Antónioatravés da instalação de um marégrafo de pressãoe possibilitado o acesso remoto aos dados destaestação e desenvolvido acesso em tempo real aosmarégrafos de radar e pressão instalados na estaçãomaregráfica de Sines. Desta forma, esta estaçãopode ser integrada no Sistema de Alerta Precoce de

Tsunamis para o Atlântico Nordeste, Mediterrâneoe Mares Conexos (NEAMTWS).

vi. A previsão da agitação marítima

A monitorização da agitação marítima nas águas deinteresse nacional é conseguida através da opera-ção das bóias ondógrafo, tarefa executada peloIHem cooperação com entidades externas, públicasou privadas. Assim, em cooperação com o projectoCLIMAAT, da Universidade dos Açores, procedeu-seao processamento dos dados adquiridos pelas esta-ções ondógrafo direccionais instaladas por aquelaUniversidade ao largo das Ilhas Terceira, S. Miguel eFlores. No âmbito dos protocolos firmados com asadministrações portuárias dos portos de Leixões ede Sines, procedeu-se ao processamento dos dadosadquiridos pelas estações ondógrafo direccionaisinstaladas na área desses portos.Em 2009, foi desenvolvido acesso em tempo real aosmarégrafos de radar e pressão instalados na estaçãomaregráfica de Sines. Desta forma, esta estaçãopode ser integrada no Sistema de Alerta Precoce deTsunamis para o Atlântico Nordeste, Mediterrâneoe Mares Conexos (NEAMTWS).

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Fig. 11Áreas dos modelos de agitação marítima Portugal Continental e Arquipélago da Madeira (2009)

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i. A disponibilização da informação

Converter o conhecimento para aplicações em acti-vidades militares, científicas e económicas implica,em primeiro lugar, a disponibilização da informação.Num esforço permanente para atingir esse objectivo,o IH levou a cabo, durante o ano de 2009, a digitali-zação de mais de 3000 Relatórios Técnicos que agoraalimentam a base de dados do Serviço de Documen-tação e Informação.Foi ainda o portal da Internet do IH dotado de novosconteúdos de dados para descarregamento. Salienta-se a área de previsão de maré para os portos.

Na sequência do processo de cedência de dados decidadania, o Instituto Hidrográfico disponibilizou nasua página da Web, em formato PDF, a previsão dasalturas de água nos portos principais de PortugalContinental, Arquipélagos dos Açores e da Madeira(Volume I) assim como para os portos principais dosPaíses Africanos de Língua Oficial Portuguesa(PALOP) e Macau (Volume II). A cada pedido corres-ponderá a previsão de marés para o porto indicado,num trimestre e ano escolhidos.Foram também acrescentados conteúdos na área dadocumentação náutica destacando-se os “ImpressosNáuticos” referentes ao Cálculo Logarítmico (IH-13-

Fig. 12ANAVNET - Avisos aos Navegantes

b. A conversão do conhecimento para aplicação em actividades militares,científicas e económicas

1); Ponto Astronómico - Rectas Simultâneas (IH-13-02A); Ponto Astronómico - Circunzenitais do Sol (IH-13-04A); Planeamento e Execução de ObservaçõesAstronómicas aos Crepúsculos (IH-13-06A); PontoAstronómico - Gráfico do Ponto (IH-13-07A); PontoAstronómico - Rectas Sucessivas do Sol (IH-13-08A);Ponto Astronómico - Rectas Simultâneas de Estrelas(IH-13-09); Comprimento da Barra de Flinders (IH-15-01), Corrida da Milha - Calibração do Odómetro(IH-18-01A), Compensação de AgulhasMagnéticas(IH-MN-13) e Ficha de Binóculo(IH-18-5).Foram revistas e recolocadas as “Declarações deresponsabilidade” de “Utilização de dados doInsti-tuto Hidrográfico” e “Utilização de dados digitaliza-dos da(s) carta(s)do Instituto Hidrográfico” ligadasà área da cedência de dados.O menu principal foi alterado de forma a destacara área do “Recrutamento” de pessoal. A colocaçãoe remoção de conteúdos desta secção foi pratica-mente diária devido à grande quantidade de avisosde concursos e dos consequentes documentos que énecessário tornar público durante a tramitação dosprocedimentos concursais. Relativamente à inter-face de apoio ambiental do portal foram realizadasao longo do ano diversas melhorias originadas por-contributos internos e externos ao IH.

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Fig. 13Tabela de Marés para Angola

Colaboração com o Departamento de Oceanografiae Pescas (DOP) da Universidade dos Açores noâmbito do intercâmbio de dados maregráficos dosAçores com a criação de um serviço FTP para ointercâmbio de dados maregráficos.Foi ainda criado um serviço FTP para intercâmbiode dados por parte dos parceiros do projecto Raia.

ii. Os novos produtos e serviços com aplica-ção prática

O esforço de conversão do conhecimento para apli-cação em actividades militares, científicas e eco-nómicas, reflecte-se ainda e sobretudo, na criaçãocontinuada de novos produtos e serviços com apli-cação prática.De entre os produtos criados, destacam-se:

1. Os novos Quadros de Segurança da Navegação,nomeadamente os quadros de Segurança Marítima,de Comunicações e Sinais visuais e de Faróis, Balõese Sinais Sonoros;

2. Na área da Oceanografia, a produção da Tabelade Marés para os PALOP’s, tabela também disponí-vel para consulta no sitio da internet do IH;

3. O desenvolvimento do SIG Aquacultura, paradeterminação das melhores localizações para esta-belecer unidades de aquicultura ao largo de Portu-gal Continental;

4. As já referidas novas capacidades de previsãoda agitação marítima, em alta resolução, da zonade Lisboa e da Madeira.

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� Foi prestado apoio operacional a diversos exercí-cios navais: CONTEX-PHIBEX (apoio METOC),LUSIADA09 (apoio METOC), e ZARCO09 (apoioMETOC);

� Elaborados diversos cálculos de deriva em apoioa acções SAR e de combate à poluição marinha,na sequência de pedidos do Comando Naval e deórgãos da autoridade marítima;

� Dada resposta a solicitações para apoio a unida-des navais no decurso de operações militaresNATO em águas internacionais;

� Reforçadas as capacidades computacionais exis-tentes, com a instalação de um computador decálculo científico com 96 processadores, desti-nado a tornar operacionais os modelos de corren-tes existentes;

� Consolidadas as capacidades de previsão opera-cional das condições de agitação marítima aolargo da costa Portuguesa e em áreas de interessenacional. Neste sentido, foi actualizado oesquema automático utilizado nas previsões ope-racionais de agitação marítima e foram definidasnovas áreas geográficas para a previsão de agita-ção marítima regional – área da Nazaré;

c. O apoio às actividades militares e organismos da Marinha

� No âmbito do desenvolvimento das capacidadesde modelação numérica e previsão operacional dacirculação e das correntes de maré na margemcontinental Portuguesa, decorreu durante o anode 2009 a instalação do domínio do modelo HOPSa toda a ZEE Portuguesa, estando as primeirasprevisões operacionais previstas para 2010;

� A implementação do modelo POM ao estuário doTejo no âmbito do projecto AQUASIG;

� Instalado o módulo da maré do modelo HYCOMem colaboração com o SHOM.

No âmbito do projecto "Acesso seguro aos portos",após definição das metodologias mais adequadas aseguir e da definição dos produtos a apresentar erespectivos formatos, foi iniciada a compilação deinformação para o Porto de Lisboa.Têm-se observado um crescimento da actividade do

IH no âmbito dos projectos de caracterização emonitorização ambiental, onde foram desenvolvi-dos 6 projectos no ano de 2009 e efectuadas váriasprestações de serviços.Dos projectos desenvolvidos destacam-se:

O Projecto AQUASIG, coordenado pela Agência Cas-cais Atlântico, teve como propósito o estabeleci-mento de um sistema de caracterização emonitorização biológica da zona costeira do Con-celho de Cascais. Este sistema permitiu contribuir

d. A monitorização ambiental

A monitorização ambiental consiste num processode estudo sistemático e continuado de fenómenosambientais e artificiais que incidem sobre umdeterminado local ou elemento. Esta monitorizaçãopode ser efectivada em terra, no ar ou no mar, rea-

O que é a monitorização ambiental?

para a avaliação da qualidade ecológica das respec-tivas águas costeiras através do estudo dos proces-sos que modelam a dinâmica das massas de água aolongo da orla litoral do Município de Cascais. Para oefeito, foram mantidas as duas estações de obser-vação de correntes com recurso a dois ADCP na zonade interesse do projecto, entre Cascais e a praia doGuincho. O programa elaborado de monitorização aum ano foi complementado por modelação numé-rica.

lizando-se em geral através da utilização de equi-pamentos técnico-científicos específicos que per-mitem efectuar amostragens, medições e/ouanálises para cada elemento ou fenómeno emestudo.

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Fig. 14Projecto MONICAN

e. A Investigação científica e desenvolvimento tecnológico

Por ser uma das actividades prioritárias no IH aaposta na investigação e desenvolvimento em proldo crescimento sustentável de Portugal, foram colo-cados 1500 homens/dia em actividades de investi-gação científica e os dias de missão com UnidadesNavais e UAM’s foram superiores a 300, superando oestabelecido como meta para 2009. Foram aindaacolhidos, na prossecução do objectivo de promo-ver a I&D no âmbito das ciências e técnicas do mar,seis estágios curriculares, publicados 5 artigos cien-tíficos e apresentadas 30 comunicações científicas.

O apoio ao projecto de instalação de novos equipa-mentos de investigação para as áreas da Oceano-grafia e da Geologia Marinha no NRP “AlmiranteGago Coutinho” foi mantido.. Neste âmbito, finali-zou-se em 2009 o processo administrativo condu-cente à aquisição do sistema de Corer de Pistão,cuja instalação se encontra planeada para 2010.Este sistema permitirá a recolha de amostras verti-cais de sedimentos do fundo mar, permitindo um

maior conhecimento da natureza sedimentológicadas águas de interesse nacional.

No que respeita ao NRP D. Carlos I, prosseguiram-secom os trabalhos oficinais destinados a dotar estaunidade naval das mesmas capacidades de operaçãode equipamento científico do seu navio irmão,nomeadamente a operação do ROV de grande pro-fundidade. O NRP “Auriga” beneficiou da instalaçãode uma plataforma de apoio para operação dosguinchos para equipamentos de geologia marinha ede um sistema de vigilância de vídeo, sistemas quejá tiveram utilização nas missões efectuadas em2009.

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Síntese das Actividades2009

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A Convenção das Nações Unidas sobre o Direito doMar (CNUDM) define, no artigo 76.º, que um Estadocosteiro pode estender a sua plataforma continental,istoé, reclamar áreas do leito e subsolo do mar, além dolimite das 200 milhas náuticas, quando o bordo exte-rior da margem continental se situe para alémdaquele limite. Esta definição tem por base o enten-dimento jurídico de prolongamento natural do terri-tório do Estado costeiro.Ao Estado costeiro compete demonstrar que os fun-dos marinhos adjacentes verificam as condições,

definidas no artigo 76.º da CNUDM, relacionadas,essencialmente, com a forma e a natureza geológicado fundo marinho.Nessa conformidade, para fundamentar a proposta deextensão da plataforma continental nacional, aMarinha Portuguesa tem apoiado a Estrutura de Mis-são para a Extensão da Plataforma Continental, com oempenhamento dos navios hidrográficos da classe D.Carlos I, na realização de levantamentos necessáriosao conhecimento das características hidrográficas egeológicas do fundo submarino ao largo da costa.

Em que consiste a Extensão da Plataforma Continental?

Margem Continental

� MOCASSIM – Desenvolvimento das CompetênciasNacionais para a Implementação de Modelos Oceanográficos de Assimilação de Dados.

A previsão operacional das condições oceanográfi-cas depende, em grande medida, da capacidade deconhecer o estado actual do oceano. A aplicação dosistema MOCASSIM ao oceano costeiro portuguêsrecorre a observações realizadas a partir das redesde monitorização mantidas pelo Instituto Hidrográ-fico. No quadro do projecto MOCASSIM, esta capa-cidade de monitorização tem vindo a ser reforçadacom o desenvolvimento de plataformas de monito-rização de correntes e sedimentos.

ii. Projecto

O IH promove, planeia e dinamiza a criação ou oenvolvimento em projectos de I&D, designada-mente de investigação aplicada e multidisciplinar,em parcerias com instituições nacionais ou estran-geiras. Os projectos abaixo referidos não esgotamtodos os projectos científicos desenvolvidos peloInstituto Hidrográfico mas constituem, em termosestratégicos, os programas de maior envergaduraou interesse para o desenvolvimento das ciênciasdo mar

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Síntese das Actividades2009

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� Processamento de Dados Cartográficos com HPD(Hydrographic Production Database)

O CARIS-HPD apresenta-se como a nova geração dacartografia assistida por computador e oferecegrandes vantagens no processo de construção eactualização cartografica. No ano de 2009 concretizou-se a sua implementa-ção, como sistema de suporte à produção e actua-lização cartográfica, através da linha de produçãooriginada pela Base de Dados de Produção Cartográ-fica.No seguimento da implementação deste sis-tema foram efectuadas várias acções:actualizaçãoda base de dados cartográfica através da introduçãoda informação dos novos levantamentos topo-hidro-gráficos e dos Aviso aos Navegantes de carácter per-manente;construiram-se as células CEN PT526308 ePT526309, e foi produzida a CN 26408, com recursoao CARIS-HPD.

� Lei da Cartografia

A Lei da Cartografia, na sua mais recente versão,implementada pelo Decreto-Lei n.º 202/2007, de 25de Maio, atribuiu ao IH competências na definiçãode normas e especificações técnicas de produçãode cartografia hidrográfica. Com base nessedecreto, e em cooperação com o Instituto GeográficoPortuguês para a definição da linha condutora dasorientações a seguir para a aplicabilidade da Lei daCartografia, o Instituto Hidrográfico procedeu àactualização da lista de entidades que se dedicam aoexercício de produção de cartografia hidrográfica eque, para o efeito, entregaram a respectiva Declara-ção Prévia. Verificou-se ainda a aprovação do docu-mento "Especificações Técnicas: Produção deCartografia Hidrográfica" elaborado pelo IH.

� SEADATANET

No âmbito do projecto SEADATANET, que visa des-envolver um sistema europeu de documentação epesquisa de dados do oceano, foi dado inicio aoestudo para a concretização de um sistema interli-gado de descarregamento de conjunto de dadosorganizados de acordo com as especificações ela-boradas durante o decorrer do projecto. O IH par-ticipou ainda em duas reuniões de trabalho doprojecto, na "Third plenary annual meeting" e no"Training Workshop for projects: Upgrade Balack SeaScene, CaspInfo and SeaDataNet", que tiveram lugarem Março e Outubro de 2009, respectivamente.

� HERMES – Hotspot Ecosystems Research on theMarginal European Seas

O projecto HERMES teve no ano de 2009 o seu ence-rramento.Por conseguinte foi efectuado o proces-samento dos dados CTD e correntométricos colhidosdurante o programa de observações, conduzido peloIH no decorrer do projecto, foram elaborados osrelatórios semestrais e anuais dando por encerradoo respectivo projecto. Ainda no âmbito do HERMESo IH participou na reunião anual do projecto, ondeforam apresentadas comunicações sobre o trabalhorealizado no Canhão da Nazaré.

� HERMONE

No intuito de dar continuidade ao projecto HERMES,foi iniciado em Abril de 2009 o HERMIONE, que con-siste num projecto internacional a 3 anos, com aparticipação de 38 parceiros Europeus, coordenadopelo Natural Environment Research Council e temcomo objectivo estudar os ecossistemas profundosna margem continental Europeia.

No âmbito deste projecto foram desenvolvidasvárias actividades: foi realizada uma campanhamultidicisplinar em águas Marroquinas, a bordo doN.R.P. "Almirante Gago Coutinho, entre 01 e 29 deJunho de 2009, com vista a caracterizar os princi-pais processos físicos, sedimentares e químicos dolocal;Realização de um programa de monitorizaçãode longo periodo das condições oceanográficas esedimentares nos troços superior e médio do Can-hão da Nazaré, através da manutenção da rede de3 amarrações correntométricas e CTD;Processa-mento e análise de dados correntométricos e CTDrecolhidos; Processamento de dados complementa-res das bóias ondografo e estações meteorológicas,de forma a possibilitar a identificação e caracteri-zação dos processos fisicos dominantes no Canhãoda Nazaré; Análise laboratorial das amostras deáguas colhidas no âmbito do projecto, visando acaracterização da matéria particulada em suspen-são e da concentração de nutrientes e metais pesa-dos.O IH participou ainda nas reuniões iniciais doprojecto a fim de articular e coordenar, com osdiferentes parceiros, as actividades na área Portu-gal-Golfo de Cadiz.

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Síntese das Actividades2009

- Foram efectuados 4 levantamentos topo-hidrográ-ficos em Cabo Verde: nos portos: do Tarrafal - Ilahade Santiago; Furna - Ilha Brava; Vale de Cabvaleiros- Ilha do Fogo e Porto Inglês - Ilha do Maio, aoabrigo do protocolo de cooperação estabelecidoentre os dois países no âmbito da Hidrografia;

- Efectuada uma visita à divisão de hidrografia, Oce-anografia e Cartografia da Marinha de Marrocos, emOutubro de 2009, no âmbito da troca de experien-cias ao nível da Hidrografia e para identificação deacções de cooperação no domínio da formação;

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� Projecto Acesso Seguro aos Portos

Este projecto visa o estabelecimento de rotas segu-ras nas aproximações às áreas portuárias e portosnacionais. Neste âmbito após definição de metedo-logias e produtos a apresentar deu-se inicio à compi-lação de informação para o Nível 1 do Porto de Lisboae á construção dos Layers referentes à caracteriza-ção do fundo. Iniciuo-se ainda, o estudo para norma-lizar a metodologia a seguir para os levantamentosde sonar de Nível 3. De 22 a 24 de Novembro de 2009foi efectuado um levantamento de reflexão sísmica,com sistema Boomer, para determinação da espe-ssura da camada sedimetar móvel no Tejo e na saídada barra do porto de Lisboa.

� Programa SEPLAT

O Programa SEPLAT visa a publicação completa dacartografia dos depósitos sedimentares da plata-forma e vertente continental portuguesa. atravésda publicação de 8 folhas SED, à escala 1: 150 000,encontrando-se já publicadas as SED5, SED 6 eSED7/8. Neste âmbito prosseguiram os trabalhos definalização do processamento laboratorial referenteàs folhas SED 3 e SED4, e ultimou-se a fase de des-enho cartográfico dos depósitos sedimentares refe-rentes às folhas SED 1 e SED2.

Fig. 15Apresentação e visita do Dr. Hans Dahlin, Director do EuroGOOS

f. Cooperação internacional

i. Cooperação com Países

No âmbito da cooperação e prosseguindo o objec-tivo de prestar apoio técnico a instituições simila-res, foram desenvolvidas as seguintes acções:

- Foi realizada a 20.ª Reunião da Comissão coorde-nadora do acordo de cooperação entre a Républicade Moçambique e Portugal, no âmbito da colabora-ção nos domínios da Hidrografia e Oceanografia,com vista à definição das acções a desenvolver em2010 e 2011;

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Síntese das Actividades2009

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Fig. 16Alunos do Curso de Especialização em Hidrogra-

fia para Sargentos 2008-2009

g. A Formação em Hidrografia e Oceanografia

O Instituto Hidrográfico possui também atribuiçõesna área da formação. Esta função é assegurada pelaEscola de Hidrografia e Oceanografia que planeia,organiza e controla a realização dos cursos de espe-cialização em Hidrografia. Esta Escola é a única enti-dade formadora em Portugal acreditada pelaFIG-OHI-ICA (FIG – Federação Internacional de Geó-metras, OHI – Organização Hidrográfica Internacio-nal, ICA – Associação Cartográfica Internacional).Também incumbe à EHO colaborar com outros orga-nismos da Marinha na formação técnico-naval de pes-soal no âmbito da área de actividade do IH.Em Setembro de 2009 concluiu-se o Curso de Espe-cialização de Sargentos em Hidrografia 2008/2009,frequentado por quatro sargentos da Marinha, e umsargento das Forças Armadas de S. Tomé e Príncipe.Também em Setembro, teve início o Curso de Espe-cialização de Oficiais em Hidrografia 2009/2010 e 3ºano do Curso de Formação de Oficiais do Serviço Téc-nico (CFOST) ramo de hidrografia. Este curso inclui aparticipação de três oficiais da classe de Marinha,três sargentos do CFOST e um oficial da Marinha daTunísia. Durante o ano de 2009, foram também lec-cionados dois módulos do curso de especialização deoficiais em navegação e do curso de especializaçãode oficiais em armas-submarinas.Durante o ano de 2009 foram atingidas várias metas,no âmbito do «Plano de Acção para Melhoria Contí-

nua da Qualidade» – Sistema de Formação Profissio-nal da Marinha, definido pela Direcção do Serviço de Formação, de entre as quais se destaca aelaboração dos dossiers técnico-pedagógicos dos cur-sos de especialização e os respectivos relatórios deavaliação interna. Ainda no mesmo âmbito, foi pro-movida a qualificação pedagógica de sete formado-res da EHO, através da frequência do «Curso deAperfeiçoamento em Técnicas de Formação».

- No âmbito da cooperação com a Tunísia foi efec-tuada uma visita ao serviço Hidrográfico Tunisino,em Maio de 2009.

A Tunísia é outro dos países com os quais o IH des-envolve relações de cooperação para prestação deapoio técnico a instituições similares. Nesseâmbito, o IH acolheu um estágio de um oficial daMarinha da Tunísia, e efectuou, a convite do ServiçoHidrográfico Tunisino, uma visita a esse organismo.

ii. Cooperação com organismos internacio-nais

- Participação na 16.ª conferência do EuroGOOS -Organização Europeia de Oceanografia Operacional,fundada em 1994 para corresponder aos objectivosdo GOOS (Global Ocean Observation System) e àqual o IH aderiu em 2008;

- No âmbito da cooperação com o GLOSS (Global SeaLevel Observation System), cujo principal objectivoconsiste na instalação e manutenção de uma redeglobal de monitorização do nível médio do mar paraaplicação na investigação oceanográfica, o IH par-ticipou na 11.ª Sessão do grupo de peritos daGLOSS, em Maio de 2009. Foram ainda fornecidasao GLOSS e ao PSML (Permanent Service for MeanSea Leval), as observações de maré e niveis médiosdas estações maregráficas de Ponta Delgada, Fun-chal e Santa Cruz das Flores.

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Síntese das Actividades2009

32

h. A actividade operacional dos navios hidrográficos

i. Resumo da actividade

No ano de 2009, a actividade operacional dos navioshidrográficas foi sobretudo assegurada pelos NRP“Almirante Gago Coutinho” e NRP “Andrómeda”.Esta situação decorreu das acções de manutençãoplaneadas do NRP “D.Carlos I e do NRP “Auriga”,acções que inviabilizaram a utilização operacionaldo primeiro durante todo o ano, e do segundo, atéfinal de Setembro.Apesar destes períodos de não disponibilidade, oproduto operacional do conjunto dos navios hidro-gráficos foi ao encontro das necessidades operacio-nais determinadas pelo Comando Operacional,assim como das solicitações do Instituto Hidrográ-fico no quadro dos seus projectos científicos e dasnecessidades de actualização hidrográfica e carto-gráfica.

Deu-se igualmente continuidade ao projecto daextensão da plataforma continental, cujos trabal-hos, no ano em apreço, incidiram essencialmentena operação do ROV (Remoted Operated Vehicle)da EMEPC (Estrutura de Missão para a Extensão daPlataforma Continental). Sublinhe-se a ausênciacompleta de missões em apoio à comunidade cien-tífica, situação motivada pelo facto desta comuni-dade não ter solicitado ou concretizado os pedidosdas campanhas científicas que se encontravam pre-vistas para 2009. A atribuição dos navios por tipo demissão encontra-se assinalada na tabela e no grá-fico que se apresentam em seguida:

Resumo da actividade operacional (em dias)

NRP D. Carlos I NRP Alm. Gago Goutinho

NRP Andrómeda NRP AurigaTipo de missão

Apoio à comunidadecientifica

0

0

0

0

0

0

0

0

47

51

0

70

5

110

0

0

67

117

10

194

0

0

18

0

12

30

Apoio a operações navais

Apoio e operações navais

Apoio e operações navais

Apoio ao projecto de extensãoda Plataforma Continental

Representação naval

Acções de treino eprovas de mar

0

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Síntese das Actividades2009

33

Fig. 18NRP D. Carlos I

Extensão da Plataforma35%

Projectos do IH 41%

Operações Navais 14%

Treino/Provas8%

Representação Naval2%

ii. NRP D. Carlos I

O NRP“D. Carlos I” não teve nenhuma actividadeoperacional durante todo o ano de 2009, situaçãomotivada pela acção de manutenção planeadaRI01/D01 (Revisão Intermédia 01, Docagem 01), quedecorre na Arsenal S.A. desde 3 de Novembro de2008. Esta acção abarca um processo de moderniza-ção que visa a operação de sistemas de elevadovalor científico, como o ROV da EMEPC ou o sistemade sísmica multi-canal, este último em processo deaquisição. O projecto de modernização foi planeadopara ocorrer em duas fases, estando a primeira jáem curso, em simultâneo com a RI. Nesta fase,

serão efectuadas alterações estruturais na tolda, nopórtico, no piso 02 e no Laboratório Seco, de formaa permitir a operação dos equipamentos acimareferidos, bem como de embarcações de apoio emplataformas contentorizadas de 10 e 20 pés. Poste-riormente, numa segunda fase, programada para2012, serão instalados os restantes sistemas, emque se destacam os impulsores de popa e o sistema deposicionamento dinâmico. Findo o projecto de moder-nização, os dois navios desta classe ficarão basica-mente com as mesmas capacidades e valências.

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34Síntese das Actividades2009

Fig. 20 NRP Andrómeda

Fig. 19 NRP Almirante Gago Coutinho

iii. NRP Almirante Gago Coutinho

Durante o ano de 2009, a actividade operacional doNRP “Almirante Gago Coutinho” compreendeuessencialmente missões de apoio à Estrutura de Mis-são para a Extensão da Plataforma Continental, que

contemplaram a operação de ROV e levantamentoscom o Sistema Sondador Multifeixe (SSMF), campa-nhas oceanográficas dedicadas a projectos oceano-gráficos do IH e levantamentos hidrográficos, paraactualização cartográfica, nos Arquipélagos dosAçores e da Madeira.

iv. NRP Andrómeda

O ano de 2009 foi caracterizado por uma intensaactividade operacional, e que contemplou o cum-primento de numerosas missões: participação emoperações navais, apoio a projectos do InstitutoHidrográfico, representação naval e treino. No querespeita ao treino, destaca-se a realização do APP(Avaliação dos Padrões de Prontidão e do PTE (Planode Treino Específico), conduzidos pela EAFLOT(Equipa de Avaliação e Treino da Flotilha) e em queo navio teve resultados bastante positivos.

Fig. 21 NRP Auriga

v. NRP Auriga

A actividade operacional do navio em 2009 resumiu-se ao último trimestre do ano, como acima referido,tendo cumprido 30 dias de missão: 12 foram dedi-cados a treino e a provas de mar, e 18 a projectosdo Instituto Hidrográfico. Assinale-se que, noâmbito do treino, o navio realizou um PTO (Planode Treino Operacional), tendo revelado um desem-penho bastante satisfatório.

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IV. Os Recursos

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Síntese das Actividades2009

36

No âmbito da modernização da AdministraçãoPública associada às novas formas de organização,responsabilização e desenvolvimento, foram adop-tados novos comportamentos e métodos de tra-balho, o que implicou profundas alterações a níveldos procedimentos da área dos recursos humanos ese reflectiu num maior controlo da evolução da des-pesa com pessoal. Apesar destes factos, o IH prosseguiu com a políticade optimização e motivação, desenvolvendo ascompetências dos seus recursos humanos, tal comotem vindo a fazer nos últimos anos. Assim, com o recurso à utilização de mecanismosde qualificação e mobilidade de recursos humanosexistentes o IH, concretizou 6 alterações de mobi-lidade interna, durante o ano de 2009; 10 mudançasde nível remuneratório decorrentes do SIADAP; 3promoções resultantes de concursos internos.O aumento da qualificação e o rejuvenescimento dopessoal do MPCIH, através do esforço planeado dedesenvolvimento das pessoas, tem assegurando umagestão eficaz e racional dos recursos humanos dis-poníveis, tendo-se efectivado durante o ano de2009, os seguintes ingressos para o MPCIH:

� 2 contratos de trabalho em funções públicas portempo indeterminado, para a carreira de TécnicoSuperior, para os serviços DF/CM e DF/AD;

� �1 contrato de trabalho em funções públicas portempo indeterminado, para a careira de Técnicode Informática, para o serviço DA/SI;

� 1 contrato de trabalho em funções públicas portempo determinado, para a careira de TécnicoSuperior, para ADG, em regime de substituição,que não ocupa lugar no MPCIH;

Registaram-se ainda os seguintes movimentos depessoal:

� 1 licença sem vencimento por um ano;� 1 mobilidade geral.Visando garantir o suprimento de necessidades espe-cíficas no âmbito dos projectos de Investigação eDesenvolvimento (I&D) específicos, foram objecto deconcurso público a atribuição das seguintes Bolsas:� 5 Bolsas de Investigação Científica para Licencia-

dos e Mestrados:“Processos físico-químicos em água de transição”;“Oceanografia Física e Modelação – Projecto AQUASIG”;“Caracterização e identificação de derramespor hidrocarbonetos”;“Processos da dinâmica sedimentar em zonascosteiras”;“Processos da dinâmica sedimentar em ambientemarinhos e estuários”.

�� 1 Bolsa de Investigação para técnico de investi-gação sem grau académico:

� “Colheita e análise de sedimentos marinhos”.

IV.Os Recursos

a. Recursos Humanos

Gráfico comparativo de efectivos

0

50

100

150

200

2008 2009

153161

Investigação

Informática

Técnico Superior

Assistente Técnico

Assistente Operacional

Efectivos segundo categoria

17% 1%8%

32%

42%

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M H

Síntese das Actividades2009

37

Distribuição percentual por género

Efectivos segundo categoria e género

Estrutura Etária por Intervalos de Idade

Apenas a categoria de Assistente Operacional apresentaum número de efectivos masculinos maior, aproximada-mente 65%.

H M

0 10 20 30 40 50

0 5 10 15 20 25 30 35

A taxa de envelhecimento, que tem por base os efecti-vos de idade superior ou igual a 55 anos, relativamentea 2009, desceu dos 25% para os 22%, aproximadamente.

62%

38%

Assistente Operacional9

17

50

14

28

21

7

6

1

0

Assistente Técnico

Técnico Superior

Informática

Investigação

65-69

60-64

55-59

50-54

45-49

40-44

35-39

30-34

25-29

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Síntese das Actividades2009

i. Envolvente Económica e Financeira

Em 2009 a conjuntura económica e financeira foideterminada por um conjunto de factores com umimpacto, directo e indirecto, significativo no Insti-tuto Hidrográfico (IH), embora ainda sem grandesreflexos na sua actividade.

A actividade económica registou um forte abranda-mento à escala global, resultado de uma crise semprecedentes nos mercados financeiros. A economiaportuguesa reflectiu também esse impacto, atépelas fragilidades de natureza estrutural que aindapersistem e que condicionam o seu normal cresci-mento.

A intensificação da crise financeira baixou o con-sumo e o investimento a nível global, afectando aprocura total e por essa via as exportações e oinvestimento.

Esta evolução económica desfavorável afectou oesforço de consolidação orçamental que vinhasendo prosseguido no âmbito das finanças públicas,

prevendo-se que os seus efeitos sejam mais signifi-cativos em 2010 e nos anos seguintes.

O IH prosseguiu em 2009 o esforço de modernizaçãoe optimização da sua gestão de forma a aplicar comracionalidade, rigor e disciplina os recursos finan-ceiros para a execução da missão.

Foram aplicados e aperfeiçoados os métodos e pro-cedimentos de gestão, designadamente o “BalancedScorecard”, o Sistema de Gestão da Qualidade e ocontrolo de custos, que constituem referências noapoio à decisão, por permitirem orientar e corrigirpermanentemente os processos de gestão, e facili-tarem a avaliação e responsabilização nos váriosescalões.

No plano da legislação e orientações, a actividadefinanceira do IH seguiu o enquadramento institucio-nal consagrado na sua Lei Orgânica, na Directiva dePolítica Naval, na Directiva Hidrográfica e Oceano-gráfica e na Formulação Estratégica 2008-2010,regendo-se ainda pelos seguintes diplomas queregulamentam:

38

O IH proporcionou, ao longo do ano de 2009, a reali-zação 3 estágios para apoio ao nível do secundário, nasequência de Protocolos de Colaboração e Coopera-ção entre Escolas Secundárias (Escola SecundáriaDaniel Sampaio e Escola Secundária de Carcavelos).Realizou-se, também, 1 estágio ao nível de licencia-tura na sequência de protocolo realizado entre o IH ea Universidade Lusófona.Da análise do quadro “Evolução das Existências deRecursos Humanos”, abaixo apresentado, constata--se que o efectivo de pessoal civil, em 2009, sofreuuma redução de efectivos do MPCIH, atendendo aogrande número de aposentações (9).

b. Recursos Financeiros

Evolução das Existências de Recursos Humanos

Pessoal - Total

Pessoal Militar

Pessoal Civil

(Valores referidos a 31 de Dezembro de cada ano)

Ano 2007 2008 2009

Pessoal Militar 186 186191

Pessoal Militar 161 153157

Oficiais 55 5560

Sargentos 32 3230

Praças 95 9596

Militarizados 4 4 5

Investigador 1 1 1

Informáticos 13 1314

Técnico Superior 39 (1) TécnicoSuperior

37

Técnico 10 10

Técnico - Profissional 24

50 (1)

AssistenteSuperior 64

AssistenteOperacional 26

23

Administrativos 44 (2)43

Operários 1717

Auxiliar 13 12

Notas:

(1) Considerado a requisição de um militar, Oficial do Exército, emregime de contrato (RC), a desempenhar funções de técnico supe-rior no Instituto Hidrográfico ao abrigo da alínea f) e g) do artigo173.º do EMFAR – Estatuto dos Militares das Forças Armadas(Decreto-lei n.º 197-A/2003, de 30 de Agosto).

(2) Inclui uma requisição do mapa de pessoal civil da Marinha aexercer funções no IH como assistenteadministrativa.

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Síntese das Actividades2009

39

� O Regime da Administração Financeira do Estado(Lei de bases da contabilidade pública e legisla-ção complementar; Lei de enquadramento orça-mental; Lei de organização e processo do Tribunalde Contas; Regime de Tesouraria do Estado;Código dos Contratos Públicos; Plano Oficial deContabilidade Pública; Normas de Cadastro Inven-tário de Bens do Estado);

� O Programa do Governo;� A Lei do Orçamento do Estado (LOE) e a legislação

e regulamentação complementar que orientam orespectivo planeamento e execução (decreto-leide execução orçamental e circulares da Direcção-Geral do Orçamento);

� A Lei de Programação Militar.� Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC

2006-09).

ii. Financiamento Global do Instituto Hidro-gráfico

A estrutura do financiamento do IH assenta em doisgrandes blocos, o orçamento privativo e o financia-mento indirecto da Marinha.

O orçamento privativo engloba o Orçamento de Fun-cionamento (OF) e o orçamento do Programa deInvestimentos e Despesas de Desenvolvimento daAdministração Central (PIDDAC), sendo o primeirovocacionado para o suporte da actividade corrente eencargos de estrutura e o segundo dedicado exclusi-vamente ao investimento.

O financiamento indirecto da Marinha é realizadoatravés de verbas inscritas no Orçamento da Marinha.

É relevado contabilisticamente através do registodos custos e proveitos respectivos, não tendoimpacto ao nível orçamental e de fluxos de caixa.

No financiamento indirecto incluem-se: i) Venci-mentos do pessoal militar em serviço no IH; ii) Des-pesas com a alimentação do pessoal militar emserviço no IH; iii) Dotações em espécie atribuídaspelo organismo abastecedor da Marinha ao IH; e iv)Despesas com operação e manutenção dos navioshidrográficos.

O custo global da actividade do IH ascendeu, em 2009, a

quase 13,1 milhões de euros, sendo 39% suportados através

do financiamento indirecto da Marinha e o restante através

do seu orçamento privativo.

Financiamento Indirecto39%

PIDDAC2%

O.F.59%

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Pessoal67.5%

Aq. Bens e Serv.19.4%

Investimento13.1

Síntese das Actividades2009

40

O financiamento indirecto em 2009 contempla adesagregação apresentada no quadro e gráficoseguintes, assumindo particular importância a com-ponente relativa a encargos com o pessoal militar aprestar serviço no IH, que é suportada pelo Orça-mento de Marinha.

FinanciamentoIndirecto

€ 5.123.966,60

Despesas com pessoal

Aquisição de Bens eServiços

€ 4.826.855,86

€ 297.110,74

Custo Global

€ 13.092.252,47

Pessoal

Investimento

Aquisição de Bens e Serviços

€ 8.838.603,33

€ 2.537.010,03

€ 1.716.639,11

O ano de 2009 não foi excepção, tendo sido aplica-dos €1.716.639,11 em investimento, representando13,1% do custo global da actividade.Sobre o Investimento de 2009, importa destacar osseguintes aspectos:Pela natureza da actividade desenvolvida, com umaforte componente científica e tecnológica, o inves-timento é um elemento de vital importância, e temsido objecto de particular atenção pela Direcção doIH, procurando afectar à modernização tecnológicauma parte significativa dos recursos disponíveis. Oano de 2009 não foi excepção, tendo sido aplicados€1.716.639,11 em investimento, representando13,1% do custo global da actividade.Sobre o Investimento de 2009, importa destacar osseguintes aspectos:

� Houve uma diminuição de cerca de cerca de 33%no Orçamento atribuído e executado do PIDDAC;

� Manteve-se a execução parcial do projecto deapetrechamento do NH Almirante Gago Coutinhoque representou 30% do Orçamento de Investi-mento executado;

� Prosseguiu-se o esforço na afectação do montantesuportado pelo OF do IH, especialmente em resul-tado da aprovação de vários projectos de investi-gação científica, com uma forte componente deinvestimento em equipamento científico.

Os custos com pessoal, englobando o OF e o finan-ciamento indirecto da Marinha, representam cercade 67,5% do total, facto que expressa um aumentoabsoluto face aos últimos anos, devido à obrigato-riedade do IH fazer face aos sucessivos aumentosdas contribuições obrigatórias para a Caixa GeralAposentações (CGA) e para a Segurança Social (SS),enquanto entidade patronal.

Os encargos com a aquisição de bens e serviços, querepresentam cerca de 19,4% do total, sofrerem umaredução percentual e em valor absoluto quandocomparadas com 2008, fruto da conjuntura econó-mica de 2009 e de algumas medidas de contençãode despesa que vigoraram nesse ano.

Pela natureza da actividade desenvolvida, com umaforte componente científica e tecnológica, o inves-timento é um elemento de vital importância, e temsido objecto de particular atenção pela Direcção doIH, procurando afectar à modernização tecnológicauma parte significativa dos recursos disponíveis.

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Síntese das Actividades2009

iii. Execução Orçamental

O facto do Instituto Hidrográfico ter autonomiaadministrativa e financeira e consequentemente, terque gerar receitas próprias que permitam cobrir, nomínimo, dois terços do total da despesa, obriga a umequilíbrio entre o orçamento de receita e de des-pesa.Relativamente à execução realizada no âmbito doorçamento privativo, é importante abordá-la de duasformas distintas, através da receita e da despesa.

1. Receita

No tocante à receita, a taxa de execução global foide 78,6%. Relativamente ao PIDDAC a execução foide 92,1%, por força da cativação imposta pela LOEpara 2009. No âmbito do OF, a taxa de execução foide 78,3%.Globalmente a execução da receita é bastante ele-vada, situando-se perto dos 80%, demonstrando oesforço continuado que tem vindo a ser desenvol-vido, visando o aumento das receitas próprias e aparticipação em projectos de Investigação & Desen-volvimento (I&D) financiados, quer pela Fundação

41

Orçamento de Receita

Orçamento Inicial Corrigido Executado Tx. Exec.

Funcionamento Rendimentos de Propriedade 280.000,00 €

450.000,00 €

6.825.450,00 €

20.000,00 €

2.224.550,00 €

265.000,00 €

9.800.000,00 €

265.000,00 €

10.065.000,00 €

500.000,00 €

581.000,00 €

7.009.819,00 €

53.040,00 €

3.468.422,00 €

265.000,00 €

11.612.281,00 €

265.000,00 € 244.172,00 € 92,1%

9.331.283,92 €

484.799,76 € 97,0%

371.385.55 € 63,9%

5.946.216,28 € 84,8%

37.828,64 € 64,8%

2.246.881,69 € 71,3%

244.172,00 € 92,1%

9.087.111,92 € 78,3%

11.887.281,00 € 78,6%

TransferênciasCorrentes

Venda de Bense Serviços

Outras ReceitasCorrentes

Receitas de Capital

Receitas de CapitalPIDDAC

Sub-total

Sub-total

Total

Venda de Bens e Serviços

Transferências de Capital

Transferências Correntes

Rendimentos de Propriedade

PIDDAC

Outras Receitas

para a Ciência e a Tecnologia (FCT), quer directa-mente através da União Europeia (UE).No tocante à distribuição das receitas, constata-seque a venda de bens e serviços representa cerca de63,7% do total da receita cobrada. No ano de 2009destaca-se o decréscimo das receitas de capital,devido à diminuição na transferência de fundos daFCT no âmbito do projecto de reequipamento do NHAlmirante Gago Coutinho.

2. Despesa

Na análise da execução da despesa importa realçarque esta está condicionada pela receita efectiva-mente cobrada. No entanto, no ano de 2009, assumiuparticular importância o facto das transferências daFCT não terem sido objecto de execução materialem montante equivalente o que inflacionou o valorda receita sem o correspondente reflexo na despesa.Nesta perspectiva, a taxa de execução da despesaatinge uma expressão substancialmente diferentedos 70,2% evidenciados no quadro da página seguinte(Orçamento de Despesa). O orçamento de despesa apresenta uma taxa de exe-cução, em despesas de investimento, de 36,6% no OFe 92,1% no PIDDAC. O valor afecto ao investimentorepresenta 21,5% do total da despesa, o que traduzum esforço significativo e reflecte a aposta do IH namodernização tecnológica, condição necessária paraacompanhar a rápida evolução e inovação do sectorem que a sua actividade se enquadra.Em termos da distribuição da despesa, salienta-seque os encargos com pessoal representam cerca de50% do total, o que corresponde a uma percentagembaixa, para a área de actividade do IH. Esta situaçãoresulta do desajustamento do quadro de pessoal civilface às necessidades actuais (com um número redu-zido de pessoal com formação superior), ao reduzidonúmero de efectivos na carreira de investigação e àinexistência de um quadro de pessoal dirigente. Noentanto, em termos absolutos, verificou-se umaumento de 3,8% em relação ao ano anterior, frutodos sucessivos aumentos das contribuições obrigató-rias para a CGA e para a SS do IH, enquanto entidadepatronal.

63.7%

24.1%

4.0%

5.2%

2.6%

0.4%

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Síntese das Actividades2009

42

iv. Situação Patrimonial

O Instituto Hidrográfico apresenta uma situaçãofinanceira e patrimonial equilibrada, no respeitointegral dos normativos legais.Em termos patrimoniais a situação é sólida e ade-quada à actividade desenvolvida, reflectindo a apli-cação dos recursos financeiros. No entanto, aanálise da situação patrimonial não pode ser vistade forma isolada, sem estabelecer a ponte com acomponente orçamental e analítica.O financiamento indirecto da Marinha continua aconstituir um factor crítico para o desempenho damissão do IH.

Orçamento de Despesa

Orçamento Inicial Corrigido Executado Tx. Exec.

Funcionamento Pessoal 4.605.120 €

2.073.630,00 €

218.750,00 €

652.500.00 €

2.250.000,00 €

265.000,00 €

9.800.000,00 €

265.000,00 €

10.065.000,00 €

4.405.991,00 €

2.026.220,00 €

285.750,00 €

342.100,00 €

4.022.672,00 €

265.000,00 €

11.082.733,00 €

265.000,00 € 244.172,00 € 92,1%

11.347.733,00 €

4.011.747,47 € 91,1%

1.755.157,64 € 86,6%

165.836,45 € 58,0%

318.905,01 € 93,2%

1.472.467,11 € 36,6%

244.172,00 € 92,1%

7.724.113,68 € 69,7%

7.968.285,68 € 70,2%

Aquisição de Bense Serviços

Transferências

Outras Despesas

Investimento

InvestimentoPIDDAC

Sub-total

Sub-total

Total

Balanço

Activo Fundos Próprios

Passivo

7.784.917,27 €

Reservas

Resultados Transitados

Resultados Líquidos

5.442.368,79 €

885.055,16 €

3.687.399,51 €

1.364.637,27 €

14.671,65 €

Total dos FundosPróprios

9.745.429,37 €

3.676.593,30 €

4.872.833,79 €

47.622,49 €

385.005,07 €

451.565,63 €

14.258.593,37€

19.179.049,65 €

4.920.456,28 €

Bens de domínioPúblico

Existências

Património

Acréscimos eDiferimentos

Acréscimos eDiferimentos

Imobilizações CorpóreasLíquidas

Conta no tesouro,Depósitos e caixa

Dívidas de TerceirosCurto Prazo

Dívidas a TerceirosCurto Prazo

Total do Activo 19.179.049,65 €

Total Total 19.179.049,65 €

Total do Passivo

Demonstração de Resultados

Custos e Perdas Proveitos e Ganhos

163.463,65 €

Vendas de produtos

Prestações de Serviços

Variação da Produção

1.556.959,85 €

4.049.940,38 €

165.836,45 €

1.995.243,36 €

5.124.016,35 €

23.074,73 €

342.637,94 €

4.452,40 €

60.917,35 €

30.250,43 €

5.123.966,60 €

-37.906,65 €

Impostos e Taxas 870 €

6.368.754,09 €

Proveitos Suplementares

Transferências e Subsídios Correntes

Outros Proveitos eGanhos Operacionais

428.315,40 €

402.203,32 €

13.806.177,78 €

Custo das MercadoriasVendidas e Consumidas

Custos com Pessoal

Vendas de mercadorias

Outros custos e Perdas Operacionais

Custos e Perdas Financeiras

Custos e Perdas Extraordinárias

Resultado Líquido doExercício

Proveitos e GanhosFinanceiros

1.424.354,84 €Proveitos e GanhosExtraordinários

Fornecimentos e Serviços Externos

Amortizações do Exercício

Tranferências Correntes

Total 13.806.177,78 €

385.005,07 €

Total

Resumo

-703.887,53 €Resultados

Operacionais

7.175,70 €Resultados Financeiros

1.081.716,90 €Resultados

Extraordinários

385.005,07 €Resultado Líquido do

Exercício

Outras Receitas

Venda de Bens e Serviços

Transferências de Capital

PIDDAC

Rendimentos de Propriedade

Transferências Correntes

63.7%

4.0%5.2%

2.6%0.4%

24.1%

Distribuição da despesa - 2009

iv. Situação Patrimonial

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V. A Aposta na excelência

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Síntese das Actividades2009

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No âmbito dos projectos estruturantes de monitori-zação, o desenvolvimento do projecto MONICAN, queprevê o estabelecimento de uma rede de monitori-zação ambiental em tempo real na área do canhãoda Nazaré, e o arranque dos Projectos HERMIONE, eSIMOC, espelho da aposta do Instituto Hidrográficoneste domínio e demonstração da crescente posiçãode relevo a nível nacional nesta área.

V.A Aposta na excelência

a. Monitorização ambiental

c. A acreditação dos ensaios laboratoriais

A prossecução do processo de acreditação dosensaios laboratoriais de Química e Poluição do MeioMarinho, Geologia Marinha e de calibração de equi-pamentos técnico-científicos levaram, ao longo de

Foi concluída em Junho de 2009 a construção donovo edifício anexo ao Convento das Trinas, desti-nado a colmatar a exiguidade dos espaços que difi-cultava a adequada instalação dos serviços. O projecto obedeceu a rigorosos padrões de equilí-brio arquitectónico com a envolvente, ao mesmotempo que permitiu uma eficiente reorganizaçãointerna através da instalação em condições adequa-das de diversos serviços que há muito operavam emcondições temporárias e desadequadas.A demolição das construções pré-fabricadas restituiumaior dignidade ao edifício do Convento das Trinas,e contribuiu para a valorização do património sob aresponsabilidade do Instituto Hidrográfico.O Instituto Hidrográfico dispõe agora de um novo edi-

fício de cinco pisos, com uma área total de 3750 m2

que admite finalmente o pleno desenvolvimento defuncionalidades até agora limitadas. É o caso, entreoutros, da Escola de Hidrografia e Oceanografia, doServiço de Pessoal e da Loja do Navegante, quebeneficiam assim de adequadas instalações, não ape-nas para a recepção e acompanhamento de clientesmas também para o armazenamento de publicaçõese documentos. Estas novas instalações contemplam ainda um novorefeitório, cozinha e posto médico, devidamenteequipados. Oferecem ainda condições adequadaspara o funcionamento de arquivos históricos e umauditório para a realização de eventos de grandeporte.

2009, à implementação de um Sistema de Gestãocom vista a demonstrar a sua competência técnicapara produzir resultados tecnicamente válidos.

Boía multiparamétrica

b. O novo Edifício

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VI. Eventos e visitasde referência

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Síntese das Actividades2009

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VI.Eventos e visitas de referência

JANEIROApresentação e visita do Dr. HansDahlin, Director do EuroGOOS

FEVEREIROVisita ao IH de Oficiais da RepúblicaDemocrática de Timor-Leste

MARÇOVisita ao IH de uma delegação daMarinha do Brasil, no âmbito da VIªReunião Formal entre os Estados-maiores de Portugal e do Brasil

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Síntese das Actividades2009

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Visita do Director de I&D da AgênciaEuropeia de Defesa, Dr. ChristianBréant, acompanhado pela Engª

Utimia Madaleno

MAIOParticipação do Instituto Hidrográ-fico, nas Comemorações do Dia da

Marinha na cidade de Aveiro

ABRILLançamento da 1ª bóia multi-

paramétrica no Canhão da Nazaré(Projecto Monican)

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Síntese das Actividades2009

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JULHOVisita do Curso de FormaçãoComplementar de Oficiais e do Cursode Formação Militar de Oficiais

SETEMBROSeminário de OceanografiaOperacional realizado no IH, emcoloboração com a Embaixada daNoruega em Lisboa

JUNHOInauguração do novo edíficio desti-nado à Escola de Hidrografia e Ocea-nografia e Serviços de Apoio, por suaExcelência o Chefe de Estado Maiorda Armada, Almirante Fernando JoséRibeiro de Melo Gomes

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Síntese das Actividades2009

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OUTUBROParticipação do IH na 16ªconferência

anual do EUROGOOS. Cte. Ventura Soares acompanhado

do sub-director dos Serviços Hidro-gráficos da Marinha da Polónia, Cte

Henryk Nitner

NOVEMBROVisita da Delegação da República

Popular de Moçambique ao IH, porocasião da 20ª Reunião da Comissão

Coordenadora da Cooperação comMoçambique

DEZEMBROMissão Geodésica, Hidrográfica e

Oceanográfica ás Ilhas Selvagens -Assinatura do protocolo entre o IH e

a DRIGOT

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VII. Avaliação final

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Síntese das Actividades2009

VII.Avaliação final

O ano de 2009 caracterizou-se por uma intensaactividade, tendo sido desenvolvidos e concreti-zados vários projectos com relevo e projecção amédio e longo prazo . Dentre as múltiplas acçõesrealizadas são de destacar em particular os tra-balhos de campo, apostando-se nos levantamen-tos hidrográficos para produção cartográfica, eas actividades desenvolvidas no âmbito da moni-torização ambiental.Realçam-se, ainda:

� Na área da Hidrografia, os desenvolvimentosdecorrentes da implementação da Lei da Carto-grafia através da elaboração dos normativostécnicos para a realização de levantamentoshidrográficos e para produção cartográfica; ogrande esforço empreendido no campo doslevantamentos hidrográficos, efectuados comvista à produção cartográfica, nos arquipélagosdos Açores – Grupo Central e Madeira – Ilhas Sel-vagens, perspectivando a conclusão do fólio car-tográfico para o ano de 2010; a conclusão dos tra-balhos hidrográficos em Porto Amboim, Angola,e os levantamentos hidrográficos em Cabo Verde,no âmbito da actualização Cartográfica;

� No âmbito dos projectos estruturantes demonitorização, o desenvolvimento do projectoMONICAN, que prevê o estabelecimento de umarede de monitorização ambiental em tempo realna área do canhão da Nazaré, e o arranque dosProjectos HERMIONE, e SIMOC, espelho da apostado Instituto Hidrográfico neste domínio edemonstração da crescente posição de relevo anível nacional nesta área;

� A continuação do empenhamento dos navioshidro-oceanográficos no projecto de envergaduranacional da Extensão da Plataforma Continental;

� A prossecução do processo de acreditação dosensaios laboratoriais de Química e Poluição doMeio Marinho, Geologia Marinha e de calibraçãode equipamentos técnico-científicos;

� O projecto de Cartografia dos Depósitos Sedi-mentares da Plataforma Continental, tendo-seprosseguido o processamento de dados e análisesgranulométricas, com vista à conclusão das

51

cartas da série sedimentológica em 2010;� A perspectiva de crescimento e maior inte-

gração e cooperação nas actividades de I&D nasáreas das Ciências e das Tecnologias do Mar atra-vés da participação nos consórcios OCEANOS eRISCOS.

Na área económico-financeira, foram sentidos jáem 2009 os efeitos do agravamento económicoglobal, reflectindo-se num decréscimo do volumede vendas. Não obstante este impacto, foi possí-vel manter o equilíbrio financeiro para sustenta-ção da actividade, mercê da recuperação de cré-ditos em atraso e do financiamento obtido dosserviços prestados a entidades do sector público.

Foi ainda prosseguido o esforço de modernizaçãoe optimização da gestão de forma a aplicar comracionalidade, rigor e disciplina os recursos dis-poníveis, sendo aplicados e aperfeiçoados osmétodos e procedimentos de gestão em vigor,designadamente o “Balanced Scorecard” noapoio à gestão estratégica, o Sistema de Gestãoda Qualidade e o Controlo de Custos. Tais siste-mas constituem ferramentas muito eficazes noapoio à decisão e facilitam a avaliação e respon-sabilização nos vários escalões.

Na área dos Recursos Humanos, o projecto deconstrução do Directório de Competências entrouna fase final, esperando-se que, da conclusãodesta iniciativa, nasça um instrumento relevantena gestão das necessidades de desenvolvimentoprofissional e de formação dos recursos humanosdo IH. Foi prosseguido o esforço para aplicar deforma equilibrada os conceitos do sistema de ava-liação dos trabalhadores (SIADAP) – atenta àsituação peculiar do Instituto onde coexistem einteragem militares e trabalhadores civis – e osconceitos do novo quadro regulamentar dos vín-culos, carreiras e remunerações do pessoal civil.No plano legislativo, a entrada em vigor dosdiplomas de reorganização da estrutura daDefesa Nacional e das Forças Armadas obrigou àelaboração de um novo projecto para a Lei

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Síntese das Actividades2009

52

O Director-geral

José Augusto de BritoVice-almirante

Orgânica do IH. Este novo projecto, que se esperaver aprovado em 2010, ajustará a estrutura orgâ-nica e as competências do IH às missões comoórgão da Marinha e como Laboratório de Estadodedicado à investigação e desenvolvimento dasciências e tecnologias do mar.

Salienta-se, finalmente, a inauguração do novoedificio nas Trinas para funcionamento da Escolade Hidrografia e Oceanografia, do Serviço de Pes-soal, Loja do Navegante e do sector de alimen-tação, melhorando assim substancialmente oambiente e as condições de trabalho.

Realço, como sempre, o empenho, dedicação eprofissionalismo de todos os funcionários do Ins-tituto Hidrográfico, sem os quais a execução detoda esta actividade não teria sido possível, e oapoio da Marinha, que assume vital relevância nodesempenho da missão deste Instituto.

No próximo ano de 2010, o Instituto Hidrográficocomemora o seu 50.º aniversário. São cinquentaanos de investigação, conhecimento e história,que tencionamos prosseguir e duplicar no futuro,honrando o compromisso que estabelecemosdesde sempre para com o País, a Marinha e o Mar.

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VIII. Organização

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Síntese das Actividades2009

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VIII.Organização

Direcção Geral

Gabinete de Relações Públicas

Conselho Científico e Tecnológico Adjunto do Director-Geral

Conselho Administrativo Departamento da Qualidade

Comissão de Fiscalização Gabinete Jurídico

Agrupamento de Navios Hidrográficos Secretaria Central

Gabinete de Multimédia

Direcção Técnica

Divisão de Navegação

Divisão de Hidrografia

Divisão de Oceanografia

Divisão de Química e Poluição do Meio Marinho

Divisão de Geologia Marinha

Centro de Dados Técnico-Científicos

Serviço de Documentação e Informação

Direcção dos Serviços Administrativos e Financeiros

Serviço de Finanças e Contabilidade

Serviço de Controlo de Gestão

Serviço de Aprovisionamento e Património

Serviço Comercial

Direcção dos Serviços de Apoio

Serviço de Pessoal

Serviço de Infra-estruturas e Transportes

Serviço de Electrotecnia

Serviço de Informática

Centro de Comunicações

Serviço de Artes Gráficas

Escola de Hidrografia e Oceanografia

Missões e Brigadas Hidrográficas

Núcleos de Investigação

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Síntese das Actividades2009

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1. Competências do Director Técnico

Compete ao Director Técnico (DT) o planeamento,a organização, a designação de pessoal, a direcçãoe controlo das actividades técnicas e científicas doInstituto Hidrográfico (IH).

1.1. Divisão de Navegação À Divisão de Navegação(NV) incumbe assegurar a coordenação e adivulgação dos avisos à navegação e dos avisosaos navegantes, promover e realizar estudosde desenvolvimento e aplicação dos métodos,processos, sistemas, instrumentos e equipa-mentos de navegação marítima, e planear eexecutar trabalhos no domínio das ajudas ànavegação.

1.2. Divisão de Hidrografia À Divisão de Hidrografia(HI) incumbe promover e realizar estudos, pla-near e executar trabalhos, nos domínios daGeodesia, Topografia, Hidrografia e Cartografiaa fim de produzir a representação cartográficada forma e natureza do fundo do mar nas águasmarítimas interiores, territoriais e ZEE portu-guesas, bem como noutras áreas de interessenacional, incluindo a sua relação com a parteemersa da litosfera adjacente.

1.3. Divisão de Oceanografia À Divisão de Oceano-grafia (OC) incumbe contribuir para o conheci-mento oceanográfico dos estuários, águasterritoriais e Zona Económica Exclusiva (ZEE)portuguesas, bem como de outras áreas deinteresse nacional, promovendo e realizandoestudos e trabalhos teóricos e experimentaisnos domínios da Dinâmica de Fluidos, Termo-dinâmica e Acústica Submarina.

1.4. Divisão de Química e Poluição do Meio MarinhoÀ Divisão de Química e Poluição do MeioMarinho (QP) incumbe promover e realizarestudos e trabalhos destinados a ampliar o con-hecimento da Química da água do mar e daPoluição do meio marinho nas costa, estuários,águas territoriais e ZEE portuguesas e emoutras áreas de interesse nacional.

1.5. Divisão de Geologia Marinha À Divisão de Geo-logia Marinha (GM) incumbe contribuir para oconhecimento geológico das costas, dos estuá-rios, águas territoriais e zona económica exclu-siva (ZEE) portuguesas, bem como de outrasáreas de interesse nacional, promovendo e

realizando estudos e trabalhos teóricos e expe-rimentais nos domínios da Geologia Marinha,da Cartografia Sedimentar e Dinâmica Sedi-mentar.

1.6. Centro de Dados Técnico-Científicos Ao Cen-tro de Dados Técnico-Científicos (CD) incumbeadministrar todas as componentes da base dedados técnico-científicos do IH, assegurando acoordenação das actividades que, no âmbitodas divisões e serviços, equipas de investiga-ção, missões e brigadas, se exercem sobre arespectiva componente ou com ela estão rela-cionadas.

1.7. Serviço de Documentação e Informação AoServiço de Documentação e Informação (DI)incumbe assegurar a existência e a difusãointerna da informação científica e técnica paraas actividades do IH promovendo as acções dedivulgação.

2. Missões e Brigadas Hidrográficas

Às missões e Brigadas Hidrográficas (BH) incumbeexecutar, no mar ou em terra, os estudos e traba-lhos hidrográficos e oceanográficos que foremdeterminados pelo Director-geral, podendo estacompetência ser delegada no Director Técnico.

3. Escola de Hidrografia e Oceanografia

No âmbito da actividade de formação que lhe estácometida, incumbe à Escola de Hidrografia e Ocea-nografia (EHO), designadamente:

a) Planear todas as acções de formação, elaborandoe propondo os respectivos programas;

b) Promover e assegurar a realização de cursos eacções de formação de acordo com os programasaprovados;

c) Analisar as acções de formação ministradas emestabelecimentos de ensino nacionais ou estran-geiros que se revistam de interesse para o IH.

4. Direcção dos Serviços Administrativos eFinanceiros

A actividade da Direcção dos Serviços Administrativose Financeiros (DF) visa assegurar a organização, o pla-neamento, a coordenação, o controlo e a execuçãodas actividades relativas à gestão administrativa,

Missões das unidades orgânicas

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Síntese das Actividades2009

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financeira e patrimonial do IH. Compete à DF admi-nistrar os seguintes serviços:

4.1. Serviço de Finanças e Contabilidade Ao Ser-viço de Finanças e Contabilidade (FC) incumbeassegurar os procedimentos de natureza exe-cutiva indispensáveis ao desenvolvimento dosistema contabilístico e à gestão financeira doInstituto Hidrográfico.

4.2. Serviço de Controlo de Gestão Ao Serviço deControlo de Gestão (CG) incumbe assegurar osprocedimentos de natureza executiva necessá-rios ao acompanhamento da evolução dos cus-tos e proveitos das actividades do InstitutoHidrográfico.

4.3. Serviço de Aprovisionamento e Património AoServiço de Aprovisionamento e Património (AD)incumbe assegurar os procedimentos de natu-reza executiva necessários à gestão adminis-trativa e patrimonial do Instituto Hidrográfico.

4.4. Serviço ComercialCompete ao serviço comercial assegurar osprocedimentos de natureza executiva, neces-sários à comercialização dos bens e serviços,realizados no âmbito da actividade do IH.

5. Direcção dos Serviços de Apoio

Compete ao Director dos Serviços de Apoio (DA), aorganização, o planeamento, a coordenação e exe-cução das actividades de apoio ao funcionamentodo Instituto Hidrográfico (IH), a segurança e a con-servação das instalações.

5.1. Serviço de Pessoal Ao Serviço de Pessoal (SP)incumbe assegurar as acções de apoio à gestãodo pessoal militar que presta serviço no IH e dopessoal do QPCIH, coordenar os meios adequa-dos à sua assistência médica e medicamentosa.

5.2. Serviço de Electrotecnia Ao Serviço de Elec-trotecnia (SE) incumbe assegurar a implemen-tação e a manutenção das infra-estruturas

eléctricas e de comunicações, apoiar as missões das Divisões da Direcção Técnica norespeitante à manutenção dos sistemas e equi-pamentos técnico-científicos e conduzir ouapoiar as acções decorrentes no IH que tenhampor base ou objecto sistemas e equipamentoseléctricos, electrónicos, electromagnéticos ouelectromecânicos.

5.3. Serviço de Infraestruturas e Transportes AoServiço de Infraestruturas e Transportes (IT)incumbe assegurar a execução das acções demanutenção, de conservação, de trabalhos deconstrução civil e de segurança das instala-ções do IH, assegurar a execução das acçõesde conservação, reparação, modificação eapoio técnico nas áreas de mecânica de ins-trumentos de precisão, assegurar a manuten-ção e a gestão das viaturas atribuídas ao IH,assegurar a gestão e manutenção das embar-cações e de motores marítimos atribuídos;incumbe igualmente assegurar a manutenção,conservação, reparação, desenvolvimento eapoio técnico nas áreas da mecânica geral,viaturas e carpintaria e apoiar e assegurar asegurança das Instalações Navais da Azi-nheira.

5.4. Serviço de Informática Ao Serviço de Informá-tica (SI) incumbe assegurar o apoio técnico àactividade do IH em matéria de sistemas e tec-nologias da informação (TI).

6. Direcção dos Serviços de Documentação

6.1. Serviço de Artes Gráficas Ao Serviço de ArtesGráficas (AG) incumbe promover e executartodos os trabalhos de impressão e apronta-mento de cartas náuticas oficiais, de cartaspara fins especiais e de outros documentos epublicações inerentes às actividades do IH ousolicitados por organismos públicos ou priva-dos, nacionais ou estrangeiros.

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Síntese das Actividades2009

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Organização

DIRECÇÃO GERAL (DG)

DIRECTOR-GERAL: José Augusto de Brito, Vice-almiranteADJUNTO DO DIRECTOR-GERAL: Herlander Valente Zambujo, Capitão-de-mar-e-guerraPÓLOS MUSEOLÓGICOS: Maria Helena Martins Tavares Roque, Assessora PrincipalRELAÇÕES INTERNACIONAIS: Teresa Laginha Sanches, Técnica SuperiorRELAÇÕES PÚBLICAS: Teresa Laginha Sanches, Técnica SuperiorGABINETE JURÍDICO: Marta Santos, Segundo-tenente TSN GABINETE DA QUALIDADE: Maria do Pilar Costa Serrão Franco Correia Pestana da Silva, Técnica SuperiorAGRUPAMENTO DE NAVIOS HIDROGRÁFICOS COMANDANTE: Paulo Miguel da Silva Brandão Correia, Capitão-de-fragataBRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 1 CHEFE: Luís Miguel dos Reis Arenga, Capitão-tenenteBRIGADA HIDROGRÁFICA N.º 2 CHEFE: Leonel Pereira Manteigas, Capitão-de-fragataESCOLA DE HIDROGRAFIA E OCEANOGRAFIA DIRECTOR TÉCNICO-PEDAGÓGICO: João Paulo Ramalho Marreiros, Capitão-de-fragata

DIRECÇÃO TÉCNICA

DIRECTOR: Carlos Manuel da Costa Ventura Soares, Capitão-de-mar-e-guerraCENTRO DE DADOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS CHEFE: Rui Manuel Reino Baptista, Capitão-tenenteDIVISÃO DE GEOLOGIA MARINHA CHEFE: Aurora da Conceição Coutinho Rodrigues Bizarro, Investigadora AuxiliarDIVISÃO DE HIDROGRAFIACHEFE: Fernando Manuel Freitas Artilheiro, Capitão-de-fragataDIVISÃO DE NAVEGAÇÃO CHEFE: António Manuel Maurício Camilo, Capitão-tenenteDIVISÃO DE OCEANOGRAFIA CHEFE: José Alberto de Mesquita Onofre, Capitão-tenenteDIVISÃO DE QUÍMICA E POLUIÇÃO DO MEIO MARINHO CHEFE: Isabel Cristina Salgueiro Cruz, Primeiro-tenenteSERVIÇO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO CHEFE: Rui Manuel Reino Baptista, Capitão-tenente

DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E FINANCEIROS

DIRECTOR: Paulo António Pires, Capitão-de-fragataSERVIÇO DEAPROVISIONAMENTO E PATRIMÓNIOCHEFE: Sara Lourenço Canastra, Segundo-tenenteSERVIÇO DE CONTROLO DE GESTÃO CHEFE: Maria Leonor Pinto da Cunha de Sousa Machado, Técnica SuperiorSERVIÇO DE FINANÇAS E CONTABILIDADE CHEFE: Nuno Sacchetti Viana Machado, Capitão-tenenteSERVIÇO COMERCIALCHEFE: Sandra Daniela Cardoso Leite Pinho, Técnica Superior

DIRECÇÃO DOS SERVIÇOS DE APOIO

DIRECTOR: António José dos Santos Fernandes, Capitão-de-mar-e-guerraSERVIÇO DE ELECTROTECNIA CHEFE: Francisco Maria da Câmara Assunção, Capitão-tenenteSERVIÇO DE INFRA-ESTRURAS E TRANSPORTESChefe: Gonçalo Nuno Porto Carinhas, Capitão-tenenteSERVIÇO DE INFORMÁTICA CHEFE: António Joaquim Courela Alexandre, Primeiro-tenenteSERVIÇO DE PESSOAL CHEFE: José Manuel Fialho Lourenço, Capitão-tenenteSERVIÇO DE ARTES GRÁFICAS CHEFE: António José dos Santos Fernandes, Capitão-de-mar-e-guerra

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Síntese das Actividades2009

ADCP Acoustic Doppler Currentmeter Profiler

AIS Automatic Identification System

AISM/IALA International Association of Marine Aids to Navi-gation Lighthouse Authorities

AML Aditional Military Layer

APL Administração do Porto de Lisboa

APDL Administração dos Portos do Douro e Leixões

APSS Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra

CAD Computer Aided Design

CENO Carta Electrónica de Navegação Oficial

CEOH Curso de Especialização de Oficiais em Hidrogra-fia

CNO Carta de Navegação Oficial

DEEPCO Condutas sedimentares profundas da margemoeste portuguesa – Deep Marine Conduits on theWest Portuguese Margin

DGPS Differential Global Positioning System

DSF Direcção do Serviço de Formação (da Marinha)

DITIC-CE Direcção das Tecnologias de Informação e Comu-nicação – Comissão Eventual

DYNCOSTAL Physical and biogeochemical dynamics of coastalcountercurrents.

ECDIS Electronic Chart Display System

ECOIS Contribuições Estuarinas para a Dinâmica da Pla-taforma Interna – Estuarine Contribution to InnerShelf Dynamics

EHO Escola de Hidrografia e Oceanografia

EMEPC Estrutura de Missão de Extensão da PlataformaContinental

FCT Fundação para a Ciência e Tecnologia

FCUL Faculdade de Ciências da Universidade de Lis-boa

FIG Fédération Internationale des Géomètres

GLOSS Global Level of the Ocean Sea Surface

GM Divisão de Geologia Marinha

GOOS Global Oceanographic Observing System

GPS Global Positioning System

HERMES Hotspot Ecosystem Research on the Margins ofEuropean Seas

ICA International Cartographic Association

ICES International Council for the Exploration of theSeas

I&D Investigação e Desenvolvimento

IH Instituto Hidrográfico

INAHINA Instituto Nacional de Hidrografia e Navegação (deMoçambique)

IPTM Instituto Portuário e de Transportes Marítimos

IST Instituto Superior Técnico

MMHS/MM-Relay Military Message Handling System / MilitaryMessage Relay

MOCASSIM Modelos OCeanográficos de ASSIMilação de dados

NATO Organização do Tratado do Atlântico Norte

NH Navio hidrográfico

NICC Corrente Costeira Noroeste Ibérico – NorthwestIberian Coastal Current

NRP Navio da República Portuguesa

NUACE Blind Underwater Acoustic Channel Estimation

OHI Organização Hidrográfica internacional

PdP Plano de Desenvolvimento Pessoal

PIDDAC Plano de Investimentos e Desenvolvimento daAdministração Central

PNO Publicação Náutica Oficial

POCUS Estudo da Costa Oceânica Portuguesa com Dadosde Detecção Remota – Study of Portuguese Oce-anic Coastal Zone Using Remote Sensing Data

POPEI Paleoprodutividade Oceânica e Alterações Ambien-tais de Alta Resolução

PRACE Programa de Reestruturação da AdministraçãoCentral do Estado

QPCIH Quadro de Pessoal Civil do Instituto Hidrográfico

RADAR Radio Detection and Ranging

REA Rapid Environmental Assessment

SANEST Saneamento do Costa do Estoril, S.A.

SED Folha da Cartografia de Sedimentos

SEPLAT Programa SEdimentologia da PLATaforma

SGQ Sistema de Gestão da Qualidade

SIG Sistemas de Informação Geográfica

SIGAMAR Sistema de Informação Geográfica Sobre oAmbiente Marinho

SPOTIWAVE HotSPOTs of Internal WAVE Activity of Iberia Reve-aled by Multi-sensor Remote Satellite Observa-tion

TI Tecnologias de Informação

UE União Europeia

UPS Uninterruptible Power Supply

ZEE Zona Económica Exclusiva

Siglas e abreviaturas utilizadas

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Síntese das Actividades2009

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TítuloSíntese das Actividades 2009

EdiçãoInstituto Hidrográfico

FotografiaInstituto Hidrográfico

Design GráficoAna Margarida Gomes

FotocomposiçãoLuís Gonçalves

Impressão e acabamentoInstituto Hidrográfico

Depósito Legal 2113/84

ISBN 978-972-8486-67-9

© Copyright Instituto Hidrográfico 2010Proibida a reprodução parcial ou total em Portugal e no estrangeiro

INSTITUTO HIDROGRÁFICORua das Trinas, 49 | 1249-093 Lisboa | Portugal

Telefone | +351 210 943 000Fax | +351 210 943 299 E-Mail |[email protected] | www.hidrografico.pt

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