instituto federal de educaÇÃo, ciÊncia e...

32
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO IVAN DANIEL CORRÊA DA SILVA RENAN CARLOS MATIELLO LOPES SIDEMAR RIBEIRO VINICIUS NORBACH MODELAGEM E PROGRAMAÇÃO DA BANCADA MPS FESTO PROJETO INTEGRADOR III CHAPECÓ 2015

Upload: lamquynh

Post on 29-Nov-2018

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINA

ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

IVAN DANIEL CORRÊA DA SILVA RENAN CARLOS MATIELLO LOPES

SIDEMAR RIBEIRO VINICIUS NORBACH

MODELAGEM E PROGRAMAÇÃO DA BANCADA MPS FESTO

PROJETO INTEGRADOR III

CHAPECÓ

2015

Page 2: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

MODELAGEM E PROGRAMAÇÃO DA BANCADA MPS FESTO

IVAN DANIEL CORRÊA DA SILVA RENAN CARLOS MATIELLO LOPES

SIDEMAR RIBEIRO VINICIUS NORBACH

Projeto apresentado à disciplina Projeto Integrador III, como requisito parcial de avaliação. Professor Guilherme de Santana Weizenmann

Chapecó 2015

Page 3: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Sumário

1. PROJETO INFORMACIONAL ................................................................................................... 4

1.1 Definição do problema do projeto ................................................................................... 4

1.2 Pesquisa de informação................................................................................................... 7

1.3 Clientes ........................................................................................................................... 7

1.4 Necessidades dos clientes ............................................................................................... 8

1.5 Requisitos dos clientes .................................................................................................... 8

1.6 Requisitos do projeto ...................................................................................................... 9

1.7 Especificações do projeto ................................................................................................ 9

3. PROJETO PRELIMINAR ......................................................................................................... 11

3.1 Modelagem ................................................................................................................... 12

3.2 Conversões da RP e diagrama Ladder ............................................................................ 14

3.3 Adequação do manual pré-existente ............................................................................. 17

ANEXOS .................................................................................................................................. 18

ANEXO 1 - COMUNICAÇÃO ONLINE ..................................................................................... 19

ANEXO II – REDES DE PETRI ................................................................................................. 26

Page 4: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

1. PROJETO INFORMACIONAL

O projeto informacional está embasado na definição do problema do

projeto. A partir disso, deve-se desenvolver um levantamento de informações, o

mais completo possível, buscando entender de maneira clara a problemática

proposta.

Ao final desta etapa, pretende-se obter uma lista de especificações do

projeto, que irá orientar a geração de soluções, além de fornecer a base sobre

a qual serão desenvolvidas as próximas etapas do processo de

desenvolvimento (ROZENFELD et al., 2006). Para tanto, serão apresentados

ao longo desta sessão, alguns tópicos para a obtenção das especificações do

projeto.

Algumas das informações apresentadas serão: a definição do problema do

projeto; a pesquisa de informações, com um levantamento da existência de

produtos semelhantes ao que será desenvolvido neste projeto; A definição dos

atributos do produto; Os clientes, as necessidades e os requisitos dos clientes;

Os requisitos do projeto; E por fim as especificações do projeto.

1.1 Definição do problema do projeto

A partir da necessidade dos acadêmicos em aplicar e integrar os

conhecimentos adquiridos ao longo do 7º semestre onde são abordadas

disciplinas das áreas da mecânica e automação, porem, devido ao projeto ser

aplicado em uma bancada que já apresenta seu aspecto construtivo definido,

foi necessário abordar principalmente disciplinas relacionadas à automação

industrial como informática industrial, redes industriais e modelagem e controle

de sistemas automatizados, portanto, optou-se pelo desenvolvimento de um

projeto que atenda, principalmente, os requisitos da disciplina de Projeto

Integrador III, ministrada no curso de Engenharia de Controle e Automação, do

Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC, Campus Chapecó, com a

modelagem e programação da bancada didática MPS Festo, a qual é composta

por cinco módulos ou estações: distribuição, teste, processamento,

manipulação e classificação.

As imagens a seguir apresentam os cinco módulos da bancada.

Page 5: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Figura 1 – Módulo de distribuição.

Figura 2 – Módulo de teste.

Figura 3 – Módulo de processamento.

Page 6: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Figura 4 – Módulo de manipulação.

Figura 5 – Módulo de classificação.

A bancada encontra-se em perfeito estado quanto a seu aspecto físico,

porem a programação pré-existente não condiz com o que grupo julga correto,

uma vez que não realiza as ações de forma correta e sequencial, assim, será

necessário à programação realização testes para que cada modulo funcione de

forma correta e sequencial.

Ao final do projeto, espera-se que o mesmo ofereça os recursos

necessários para a utilização da mesma nos processos de ensino e

aprendizagem dos estudantes, sejam eles alunos das fases iniciais do curso,

onde a bancada pode ser utilizada nas disciplinas introdutórias do curso, ou os

Page 7: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

que vierem a cursar disciplinas do sétimo período e demais unidades

curriculares que utilizem os princípios de funcionamento da bancada.

Também, busca-se a complementação de um manual já existente, com o

intuito de facilitar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos com menor

experiência na área, bem como proporcionar maior embasamento nos

assuntos referentes à comunicação, programação e funcionamento geral da

bancada.

1.2 Pesquisa de informação

Dinâmica Discreta ou Sistemas a Eventos Discretos (SEDs): São

caracterizados por apresentarem variáveis de estado discretas, serem dirigidos

a Eventos e não serem descritíveis por equações diferenciais (ou a diferenças)

ou seja o que determina a evolução do sistema é a ocorrência de eventos e

não simplesmente o passar do tempo.

Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System” como um

sistema a eventos discretos, pois a evolução dos processos se dá a partir de

sequência de eventos invariantes no tempo. Portanto, sua dinâmica pode ser

modelada a partir de uma metodologia de sistemas a eventos discretos, para

isso é necessário a pesquisa de possíveis técnicas para a modelagem do

sistema que sejam capazes de demonstrar de forma correta os passos do

sistema, bem como apontar possíveis falhas no mesmo.

As técnicas de modelagem ministradas durante o semestre na disciplina de

modelagem e controle de sistemas automatizados são as de Redes de Petri e

Autômatos, porem, será pesquisado outros possíveis métodos que atendam o

requisito da modelagem do sistema.

Essa bancada é composta de cinco estações, são estas: distribuição, teste,

processamento, manipulação e classificação. A união das cinco estações

simula uma fábrica de peças do tipo camisa de cilindro, e o desenvolvimento do

processo depende de eventos.

1.3 Clientes

Os clientes do projeto em questão são:

Page 8: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

As Instituições de Ensino interessadas em apresentar e utilizar

conhecimentos voltados à área de automação de processos e

desenvolvimento tecnológico;

As empresas que desejam expor os seus sistemas e produtos na

bancada didática, tais como, CLPs, atuadores, sensores, estruturas

mecânicas, sistemas supervisórios, protocolos de comunicação e

demais inovações;

A ementa da unidade curricular do Projeto Integrador III, ministrado no

curso de Engenharia de Controle e Automação, do Instituto Federal de

Santa Catarina – IFSC, Campus Chapecó. A ementa desta unidade

curricular prevê a integração e aplicação dos conhecimentos adquiridos

nas disciplinas ao longo do sétimo período, no projeto em questão

especificamente nas disciplinas de modelagem e controle de sistemas

automatizados, redes industriais e informática industrial;

Pessoas, usuários que tenham interesse em conhecer o funcionamento

de um modelo de sistema automático;

1.4 Necessidades dos clientes

O desenvolvimento do Projeto Integrador prevê entre as necessidades

dos clientes a ementa da unidade curricular citada anteriormente:

Empregar técnicas de controle de sistemas a eventos discretos:

- Redes de Petri;

- Autômatos;

- Controle supervisório;

Empregar os princípios, conceitos, protocolos e arquitetura em redes

industriais;

Programar e implementar Controladores Lógicos Programáveis (CLPs)

em sistema de produção automatizados;

1.5 Requisitos dos clientes

As necessidades definidas anteriormente devem ser transformadas em

requisitos dos clientes, ou seja, é preciso definir de que maneira as

necessidades serão atingidas.

Page 9: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

A tabela a seguir traz estas informações:

NECESSIDADES DOS CLIENTES REQUISITOS DOS CLIENTES

Empregar técnicas de modelagem e controle de sistemas a eventos discretos

Modelar o processo desempenhado pela bancada didática utilizando Redes de Petri e Autômatos, e

implementar em software

Empregar os princípios, conceitos, protocolos e arquitetura em redes industriais

Dimensionar e implementar uma rede de comunicação entre os CLPs das estações da bancada

Implementar e programar Controladores Lógicos Programáveis (CLPs) em sistema de

produção automatizados

Utilizar controladores lógicos programáveis para realizar o gerenciamento e o controle dos processos

contemplados pela banca didática

Tabela 1 – Necessidades dos clientes transformadas em requisitos dos clientes.

1.6 Requisitos do projeto

Os requisitos dos clientes devem ser transformados em requisitos de

projeto, ou seja, deve-se exemplificar como os requisitos dos clientes serão

atendidos, conforme tabela a seguir.

REQUISITOS DO CLIENTE REQUISITOS DO PROJETO Modelar o processo desempenhado pela

bancada didática utilizando Redes de Petri e Autômatos, e implementar em software

Utilizar software para a realização de simulações dos processos

Dimensionar e implementar uma rede de comunicação entre os CLPs das estações

da bancada Utilizar um sistema para o desenvolvimento da rede

Utilizar controladores lógicos programáveis para realizar o gerenciamento e o controle dos processos contemplados pela banca

didática

Implementar a programação nos CLPs

Tabela 2 – Definição dos requisitos do projeto, a partir dos requisitos dos clientes.

1.7 Especificações do projeto

Por fim, é necessário transformamos os requisitos de projeto em

especificações do projeto. Isso deve ser feito atribuindo-se mais três

informações aos requisitos de projeto.

Estas informações são: os objetivos, ou seja, o que se deseja atingir com o

requisito; o sensor, que representa como será verificado o cumprimento das

metas estabelecidas; e a saída desejada. Podemos analisar estas informações

na tabela a seguir.

Page 10: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

REQUISITOS DO PROJETO OBJETIVOS SENSOR SAÍDAS DESEJÁVEIS

Utilizar software para a realização de simulações dos processos

Simular a modelagem Visual Validação da modelagem

Utilizar um sistema para o desenvolvimento da rede

Comunicação entre os CLPs das estações da

bancada Visual

Integração das estações da bancada

Implementar a programação nos CLPs

Tornar o processo automático

Visual Processo sem

interferência manual

Tabela 3 – Especificações do projeto

Page 11: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

2. PROJETO CONCEITUAL

Fluxograma 1 – Desdobramento da função global

Page 12: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

3. PROJETO PRELIMINAR

Após definido os princípios de solução inicia-se o projeto preliminar onde

se iniciou o processo pratico de aplicação da teoria escolhida. De inicio definiu-

se como metodologia de modelagem das estações o uso de redes de Petri. No

entanto, para se obter a modelagem inicialmente era necessário a

compreensão dos movimentos executado individualmente pelas estações, bem

como compreender em que momento os sensores enviam os sinais para o CLP

e o momento em que o CLP envia uma mensagem aos atuadores.

Para isso foi buscada a lista de entradas e saídas dos CLPs e módulos

de extensão de cada estação. Estas listas haviam sido apresentadas no

manual pré-existente, porem foram feitos testes para comprovar a veracidade

das informações.

Outro aspecto importante para o processo é a comunicação com o CLP,

este tema será abordado na complementação do manual existente.

3.1 Modelagem

Depois de levantadas as informações importantes iniciou-se a

modelagem da primeira estação. Para auxilio no processo da modelagem da

rede de Petri foi utilizado o software “Pipe”, nele é possível representar a rede

de Petri através dos seus estados, transições e arcos, podendo usufruir do uso

de transições temporizadas além do uso de marcações iniciais e da evolução

da rede, as chamadas “fichas”. Outro recurso do “Pipe” é a possibilidade de

simulação da rede, sendo assim possível prever possíveis falhas no

desenvolvimento da mesma, ou seja, é possível prever se a rede apresenta

boas propriedades que garantam a não existência de pontos mortos, bloqueios,

vivacidade e a condição de ser reinicializavel.

A imagem a seguir apresenta a modelagem do terceiro modulo da

bancada no software “Pipe”, nela, cada estado foi nomeado e marcado com a

sua saída correspondente do CLP ou apenas recebendo uma memoria para

indicar a evolução da rede. Já as transições foram marcadas com suas

respectivas entradas do CLP ou apenas um valor de tempo em segundos para

indicar que são temporizadas. Este processo foi realizado com os demais

módulos.

Page 13: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Figura 6 – Rede de Petri Módulo 3.

Page 14: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Ainda com relação a rede de Petri, alguns módulos apresentavam a

possibilidade de diferentes modelagens, ou seja, é possível executar ações que

podem diferir das ações originais, como por exemplo no modulo 3 é possível

testar qual a posição da peça(furo para cima ou para baixo) e optar por

diferentes ações a serem executadas até a expulsão da mesma no ultimo

estágio do módulo. Outra módulo que apresenta essa capacidade é o 5, onde

existem 3 diferentes tipos de buffers, podendo assim na modelagem escolher

por cores, quais seriam alocadas em cada buffer.

3.2 Conversões da RP e diagrama Ladder

Modelada, simulada e verificada a rede de Petri, iniciou-se a fase de

conversão da rede em linguagem de programação para CLP, para isso se fez

necessário à escolha do tipo da linguagem e definiu-se o uso da Ladder.

Definida a linguagem, foi utilizada a metodologia de conversão de Redes

de Petri em diagrama de ladder, esta metodologia especifica um passo a passo

para a conversão manual da rede de Petri previamente simulada em um código

ladder, esta metodologia conta com cinco módulos principais, sendo eles:

Módulo de inicialização: o modulo de inicialização esta associado a

marcação inicial da RP, sua função é a atribuição de fichas aos lugares

previamente marcados. Este módulo é representado por um contato

normalmente fechado (NA) que esta associado a um bit interno do CLP. No

primeiro ciclo do CLP as bobinas associadas aos lugares inicialmente

marcados são energizadas, indicando que o lugar possui uma ficha. Após

executado este módulo o contato NA é aberto impedindo que o módulo seja

executado novamente. Em cada lugar que receber uma ficha na marcação

inicial é utilizado uma bobina SET.

As imagens a seguir representam como ficara marcada a RP depois do

bloco de inicialização e o código Ladder do mesmo.

Figura 7 – RP módulo de inicialização.

Page 15: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Figura 8 – Ladder módulo de inicialização.

Módulo de eventos: está relacionado à ocorrência de eventos, onde os

eventos do meio externo são trazidos por sensores utilizando sinais de borda

de subida ou descida. Estes sinais são responsáveis pela mudança da logica

de controle, pois funcionam como entradas do CLP.

Na imagem a seguir é utilizado o sinal de borda de subida para o sensor

em questão, utilizando uma bobina auxiliar que terá seus contatos utilizados

posteriormente no diagrama ladder.

Figura 9 – Ladder módulo de eventos.

Módulo de condições para o disparo das transições: descreve quais as

condições necessárias para o disparo de uma transição. Estas condições são

descritas pelos lugares de transições de entrada e seus respectivos sinais de

entradas dos sensores. Estas condições de habilitação são representadas por

contatos normalmente abertos ou fechados (NA ou NF), todas estas condições

são dispostas em serie em uma única linha do diagrama ladder. No caso de

transições temporizadas é adicionado um temporizador com um valor de preset

equivalente ao tempo de atraso da transição.

As imagens a seguir representam a RP de uma transição e o diagrama

Ladder do modulo das condições de disparo da transição.

Page 16: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Figura 10 – RP módulo das transições.

Figura 11 – Ladder módulo das transições.

Módulo da dinâmica da rede de Petri: Esta associada às fichas nos

lugares de entrada e saída das transições da RP, ou seja, indica qual será a

caminho tomado pelas fichas. Neste módulo é utilizado um contato NA que

representa a transição em questão, uma ou mais bobinas RESET

representando o/os lugar(es) de saída da transição e uma ou mais bobinas

SET representando o/os lugar(es) de entrada da transição.

As imagens a seguir representam a dinâmica da PR e a Ladder referente

ao modulo da dinâmica da RP em questão.

Figura 12 – RP do módulo da dinâmica.

Figura 13 – Ladder do módulo da dinâmica.

Page 17: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Módulo das ações: este módulo representa as ações associadas aos

seus respectivos lugares, ou seja, indica qual saída do CLP ira ser acionada

quando uma ficha estiver em um lugar específico.

As imagens a seguir representam a RP do módulo das ações e o Ladder

correspondente.

Figura 14 – RP do módulo das ações.

Figura 15 – Ladder do módulo das ações.

Como mencionado, cada modulo foi modelado, simulado, convertido e

testado separadamente com o intuito de detectar e solucionar possíveis falhas.

Após todos os módulos serem programados e executados sem falha foi feita a

união dos mesmos para se executar o processo de forma continua simulando a

planta de forma dinâmica.

3.3 Adequação do manual pré-existente

Depois de finalizado todos os processos práticos envolvidos no trabalho

será criado um anexo de comunicação online. Isso se deve ao fato de que o

manual pré-existente possui apenas instruções referentes à comunicação off-

line.

O motivo da escolha para criação deste anexo é o fato de se conseguir

extrair as informações do CLP e módulos sem a necessidade de se observar

diretamente em suas placas. Isso é possível apenas utilizando um cabo

ethernet e configurando algumas opções diretamente no software.

A utilização da comunicação online apresenta algumas vantagens, além

da praticidade já citada, a ocorrência de erros diminui drasticamente, evitando

problemas futuros aos programadores.

Page 18: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

ANEXOS

Page 19: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

ANEXO 1 - COMUNICAÇÃO ONLINE

Depois de aberto o TIA portal e o cabo ethernet plugado ao

computador, deve-se criar um novo projeto ou apenas abrir um existente que

previamente foi salvo optando dentro do menu “Start” pela opção “Open

existing project” para abrir um projeto existente apenas selecionando o

desejado e clicando em “Open”, ou, “Create a new project” para criar um novo

projeto definindo um nome ao mesmo e clicando no botão “Create”. A figura 1

apresenta os comandos citados.

Figura 1 – Inicialização.

Após aberto o projeto a figura 2 será apresentada ao usuário. Nesta

tela são apresentados vários menus que podem ser acessados, porem, devido

a este documento ser especifico para comunicação online os apenas alguns

serão abordados aqui.

Page 20: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Figura 2 – Tela inicial.

Chegando nesta etapa partimos para a etapa onde são encontrados

os dispositivos (CLP, Módulos de extensão) de forma automática, para isso,

deve se clicar em “Devices & networks” e em seguida em “Add new device”

conforme a imagem a seguir.

Feito isso, um lista de dispositivos é aberta onde todas as versões

de CLPs que são programadas pelo TIA portal são apresentadas conforma a

figura 4, assim, pode se escolher o desejado de forma manual (usado

geralmente na comunicação off-line), ou fazer com que o software reconheça

todos os dispositivos de forma online escolhendo dentro do menu “Unspecified

CPU 1200” a opção “6ES7-2XX-XXXXX-XXXX”. Outro importante item é a

escolha da versão que fica disposta no centro direito da tela conforme a figura

3, nela deve-se escolher a versão “V2.2”, caso contrario o software não

reconhece os dispositivos.

Page 21: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Figura 3 – Escolha da versão.

Definidos os parâmetros para adicionar os dispositivos basta clicar

sobre o botão “Add” que fica localizado no canto inferior direito da tela

conforme a figura 4.

Figura 4 – Adicionando dispositivos.

Após clicar sobre o botão “Add” a figura 5 será apresentada ao

usuário. Nela basta apenas clicar sobre o ícone “detect” grifado em vermelho

para que se fazer a busca por dispositivos.

Assim, a figura 6 será apresentada ao usuário, nela é necessário

definir informações sobre a “PG/PC interface” que são informações sobre a

placa de rede com computador utilizado, e em seguida apenas clicar sobre o

botão “Refresh” para que o software inicie a busca. Após isso basta aguardar

até que sejam encontrados os dispositivos.

Page 22: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Figura 5 – Detecção dos dispositivos.

Figura 6 – Busca dos dispositivos

Page 23: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Caso ocorra algum erro ele será apresentado no campo “Online

status information” conforme a figura 7, da mesma maneira, se a busca ocorrer

de forma correta a uma mensagem é apresentada. Depois de encontrado irá

ser apresentado informações como o modelo do dispositivo, endereço entre

outros. Pode-se utilizar o recurso “Flash LED” que fica localizado dentro do

retângulo laranja, quando o mesmo é acionado um LED no CLP ira piscar

indicando que a comunicação foi feita de forma correta. Após isso basta clicar

sobre o botão “Detect” e aguardar até que a figura 8 seja apresentada na tela.

Figura 7 – Dispositivos encontrados.

A figura 8 apresenta um requerimento para mudança de IP da

máquina para que o CLP, cartões e computador estejam todos na mesma rede.

Esta mudança é feita de forma automática, ou seja, o software define um

endereço para o computador, para isso basta apenas pressionar sobre o botão

“Yes” e aguardar alguns instantes e a figura 9 será apresentada.

Page 24: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Figura 8 – Requerimento para mudança de IP

A figura 9 apresenta a confirmação de que o endereço de IP foi

mudado e também o numero correspondente. Basta apenas pressionar sobre o

botão “OK” e aguardar até a figura 10 ser apresentada.

Figura 9 – IP selecionado.

A figura 10 representa o CLP e os cartões já adicionados e

configurados, além disso, ao lado da representação dos dispositivos existe o

campo “Device overview” onde ficam representados todos os canais de entrada

e saída digitais ou analógicas do CLP e dos cartões encontrados. Os

endereçamentos já são previamente definidos pelo software, porem, é possível

modificar os mesmos de acordo com o que for desejado pelo programador.

Pode-se ainda fazer algumas alterações de configuração na aba

“General”, porém a configuração básica já está ativa para que o usuário

consiga programar e comunicar de forma correta.

Page 25: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

Figura 10 – Final da comunicação.

Page 26: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”

ANEXO II – REDES DE PETRI

Page 27: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”
Page 28: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”
Page 29: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”
Page 30: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”
Page 31: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”
Page 32: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E …cursos.chapeco.ifsc.edu.br/engenharia/wp-content/uploads/sites/2/... · Pode-se analisar a bancada didática “Modular Production System”