instituto de pesquisas energÉticas e nuclearespelicano.ipen.br/posg30/textocompleto/margarida mizue...

119
INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DE SAO PAULO RADIOIMUNOENSAIO DO HORMÔNIO TRIIODOTIRONINA (T 3 ) NO SORO. DESENVOLVIMENTO DE UMA TÉCNICA DE FASE SÓLIDA E COMPARAÇÃO COM DUAS TÉCNICAS DE FASE LIQUIDA. POL1ETILENO GLICOL (PEG) E DUPLO ANTICORPO MARGARIDA MIZUE HAMADA Db**rt*ç*o •prnr.itiHia como p*rt« dm r*qunitot part obt«mção do Or»u Mwtr* «m T*cnolo9M Nudtar. Drttntador»: Dr>. Conitánci» P9p»no Qoffç«lvtf-d« Silv* .'..fin CAULO '.965

Upload: phamhuong

Post on 14-Feb-2019

226 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES

AUTARQUIA ASSOCIADA À UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

RADIOIMUNOENSAIO DO HORMÔNIO TRIIODOTIRONINA (T3) NO SORO.

DESENVOLVIMENTO DE UMA TÉCNICA DE FASE SÓLIDA E

COMPARAÇÃO COM DUAS TÉCNICAS DE FASE LIQUIDA.

POL1ETILENO GLICOL (PEG) E DUPLO ANTICORPO

MARGARIDA MIZUE HAMADA

Db**rt*ç*o •prnr.itiHia como p*rt« dm

r*qunitot part obt«mção do Or»u d»

Mwtr* «m T*cnolo9M Nudtar.

Drttntador»: Dr>. Conitánci» P9p»no Qoffç«lvtf-d« Silv*

.'..fin CAULO

'.965

Page 2: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

10 TRIIOTOTIfOm (T3) NQ SQRQ.

EESENVDLVIWEMfD EE LMft TÊCNICft EE FASE SOUEA E

COM DUftS TECNIGflS I E FflSE LIQUID:

POJETIlBi) GLICGL (PEG) E DUPID MICDRPO

MARGARIDA MIZUE W1ADA

R E S U M O

EstabeleoBU-se um sistema de radloimunoensaio de homônio t r i io

dotironina (T,) pela témica de "Fase Sólida", imobilizando»se anticorpo,

anti-T, em tubos de polipropileno pré reoobertos oom glutaraldeido polimeri

zado em meio alcalino. O reoobrlmento dos tubos foi realizado pela reação

dos grupos andno do anticorpo com resíduos de aldeido que reccbretn as pare-

des dos tubos» tendo sido estudadas as variáveis seguintes: concentração,

pH, tempo e temperatura de incubaçãb do glutaraldeido e anticorpo.

Avaliou-se a qualidade dos tubos reoobertos pelo seu desenpenho

metodológico no radioinwnoensaio (RZB), analisando os diversos parâmetros

do ensaio, a saber: a dose mínima detectável,a ligação inespccífica ("MC3"),

"X50%"' indtnaçio da curva ("Slope"), precisão íntra e inter ensaio, exatJL

dão do método e digito de mérito.

OoRpaxou-se esta técnica oom outras duos, a técnica de "Du lo An

tloorpo" e de "Solução PEG". Na apreciação dos resultados concluiu-se que

os parâmetros obtidos.foram semelhantes para as três técnica», indicando

que os tubos reoobertos soo n "tequados para serem utilizados no RTE nas con

diçõcs estabelecidas.

Page 3: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

Os intervalos de valores da concentração d» T, no soco d» indi-

víduos hipotireoiâeos e hipertireoideos e a faixa de normalidade de T 3 fo-

ram cfeterstínados para a técnica da "Fase Sólida".

A qualidade e as características dos reagentes utilizados nos

RIEs foram avaliadas. O rendimento e perfil raâiocxonabogrõfico da marcação»125a atividade especifica e a estabilidade do I-T-j, resultados da análise

as Scatchard (a constante de afinidade "K" e concentração solar *qJ") e a

especificidaúe do anticorpo fora» ccsparáveis àqueles dtaúos uns biblioyra

fias pertipentes.

Page 4: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

fflDIOffHMMSSfflf RK TffllttPItfflCNINE IN SEBft ffVEUIfBff CF

M SOUP PTOSE TECtftlC AND (HfWttSGH WITH TWO UOUID PHflSE

RIA SVSlfflS: THE KLYElHflBE GLYCDL (FES) AND DOfiLE

mac wmn

ABSTRACT

tie haw» established a solid phase radioiinnunoassay (RIA)

for triioabthyronim (Tj), fay imnobilizing triiodothyronine antibodies cit

the inner wall of reaction txdbes. The antibody-coated tubes were made >ia

reaction of antibody with glutaraldeyde residue pre coated on the inner all

of the tubes by alkaline self-polimerization. Reaction paranetexs sud. c«

aoncentxation, pH# Incubation temperature and inoi>ation time for the g l u ^

raldeyde and the antibody in the coating tubes were studied.

The quality of the coated tubes was tested through i t s

in RIA Methodology, by analysing the following RIA paraneters:minijmir!

table dose (MDD), nonspecific binding (NSB), "X^", slope of the star4-..-i

curve, intra and inter assay precision, accuracy of the method and figuro

of merit.

The experimental data ware ccnpared with two phase liquid racli-

oinraunoassay system, the PEG solution and the double antibody technics, j>ie

solid phase RIA results obtained were ocnpnrable to thono of t ie rcG

lution and the double antibody RIAs, indicatimj thnt üvs nntibocly o

tubes are adequate for use in solid phase T, RIA uncler the e^

ditions.

Page 5: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

The serun levels of T, in hypothyroid and hyperthyiT>±d patients

and the nonral values range were determined for solid phase MA system.

'ike quality and characteristics of the reagents used in the RIA

vere analysed. The efficiency of the raciiodination procedures, the radi-

ochromatograKi analysis of the I-T-j, the affinity constar» of the nntigen-

-aatihody reaction "K", the antibody concentration "c^" (Scrtchard analysis,

and the speciricity of the antibody cire in good agreement with those found

in the l i tera ture .

Page 6: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

PÁGINA

I . INTRODUCED B PROPÓSITO 0 1

II. EQUIPAMENTOS, FEAGENTES E PflOCEDDENIO EXPERDOTOVL 11

1. Equipamentos 11

2 . Feagentes. 12

3 . Procedimentos Experimentais 16

3 . 1 . Marcação de T 3 ocm 1 2 5 1 16

3.2. Purificação da Triiodotircnina Radioiertoda em Coluna

de Sephadex 17

3.3. Rendimento da Marcação de Hormônio 18

3.4. Determinação da Atividade Específica cb 1 2 5I-T3 19

3.5. Obtenção do Anti-soro, Anti-Tj. 20

3.5.1. Preparação do Conjugado TyfKUi 20

3.5.2. Preparação do Anti-soro. 21

3.6» Separação das Imunoglobulinas G (IgG) do Anti-soro ,

Anti-T3 21

3.7. Preparação dos Tubos de Fase Solida 23

3.8. Avaliação nas Características do Anticorpo 24

3.8.1. Determinação da Diluição Adequada do Anticorpo 24

3.8.2. Especificidade 25

3.8.3. Caracterização da Constante de Afinidade e Concontração Molar do Anti-soro 27

3.9. Preparação da Mistura da Soro Humano Isento efe T3. "SOK> STRIP" 28

3.10. Preparação dos Soros de iteferência (Padrões;) rfc 1'v.. 28

3.11. Protocolo da Radioimunocnsnio c3o T3 pr?l/i T*"-TIUVT &*

"Fasa &5lidi" ?9

Page 7: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

PÁGINA

3.12. Outras Técnicas de Radioiinunoensaio de T, 29

3.12.1. Protocolo do RIE do T 3 pela Técnica do "Du-

plo Anticorpo" 31

3.12.2. Protocolo ào RIS pela Técnica de " Solução

~" 31

3.13. Curva Padrão 34

3.14. Avaliação dos Ensaios Realizados 34

3.14.1. Dose Mínima Detectãvel 34

3.14.2. Precisão do Ensaio.. 35

3.14.2.1. Perfil de Precisão Intra-ensaio.. . 35

3.14.2.2. Perfil de Precisão Inter-ensaio.. . 35

3.14.3. Exatidão 35

3.14.4. Digito de t-érito 35

3.15. Cálculos Utilizados na Avaliação dos Resultados.,. . . 36

3.16. Caracterização da Faixa de l\tormalidade 36

3.17. Determinação dos Níveis Séricos de T3 em PacientesIÜLpotireoideo e Hipertireoideo 38

III. RESULTADOS 39

1. Triiodotironina Marcada can 1 2 5 I - 1 2 5 I -T 3 39

1.1. Purificação do T3 RndioiodadO '. 39

1.2. Rondimento da Marcação do IJorziCnio con J I 39

1.3. Determinação da Atividade Esj«cífica 44

1.4. Estudo da Estabilidade do 1 2 5 I -T 3 , Conservado esn Tm

pileno Clicol 50^ 44

2. Obtcr/,vb Co finli-í>oro fA

Page 8: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

ÍNDICE

PÁGINA

2.1. Quantidade ds T, Conjugado ao soro Albumina Bovina

(SAB) 44

2.2. Preparação do Anti-soro 47

2.3. Separação das Iinunoglõbulinas G (IgG) do Ar.ti-soro.Anti-T 3 47

2.4. Estudo das Condições Adequadas para o Kecobrimentodo*:

Tubos cem Anticorpo (Tubos de "Fase Sólida") 47

2.4 .1 . Efeito do pH na Poliroeriz^ção do Glutaxaldeído

nas Paredes dos Tubos 47

2.4.2. Efeito da Concentração do Glutaraldeído no Pe

cobrimento dos Tubos 50

2.4.3. Efeito da Tenperatura no FScobriinento dos Tu-

bos 50

2.4.4. Tenço de Incubação para Recobrimento dos Tubos 50

2.5. Avaliação das Características do Anti-soro 54

2.5.1 . Determinação da Diluição Adequada do Anticorpo

para Reoobrimento dos Tubos 54

2.5.2. Especificidade do Anti-soro, Aiiti-T-j Utilizado 54

2.5.3. Caracterização da Constante de Afinidade e Con

centração Molar do Anti-soro 54

3. Resultados das Características das Curvas Padrão 58

4. Caracterís ticas Metodológicas dos Ensaios 62

4.1. Dose Mínima Detectável 62

4.2. Precisão do Ensaio. f>7

4.2.1. Perfil d3 Precisão Intra-onsn.io 67

4.2.2. Perfil te rrccj.são Inter"cnsnio C7

4.3. Exatidão

J

Page 9: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

PÁGINA

4.4. Dígito de Mérito 75

5. Caracterização da Faixa de Normalidade 76

6. Níveis S é r i o s de T, em Pacientes Hipoticeoidpo e Ili[X?rti

reoideo 79

IV. DISCUSSÃO 81

1. Marcação da Triiodotironina oan " 1 81

1.1. Análise do Perfil Crauabográfioo cto Substrato Marcado 81

1.2. Determinação da Atividade Espp'Ufica do JI-ri'3 81

1.3. Estabilidade do 1 2 5I-T3 Armazenado em Solução de Pro

pileno Gliool 50% 82

2. Características do x\nticorpo 83

2.1 . Diluição Apropriada do Anticorpo, Anti-T. 83

2.2. Especificidade do Anti-oorpo, Anti-T3 84

2.3. Constante de Afinidade "K" e Concentração í-tolar \\"

do Anticorpo 85

3. Características Físico-Qulüdcas 83

3.1 . Separação das Imunoglobulinas G(IgG) do Anti-soro, An

t i -T 3 83

3.2. O pH Apropriado da Solução na Polinerize^no do (íluta

raldeído na Parede do Tubo. E6

3.3. A Ligação Inenpecífica no Sistema de "Fase Sólida"... 88

3.4, Efeito da ConoRntraçíío e da Itecpemturn de

da Glutaraldcícb no Rccobrir>2r.to foa 'lV~<->:; 83

3.5. Efeito cb Tc:ipo c da TcnipC'raturci £:• Ina.jU:c,w na Ir.o

bilUMií,:ão d) ravLia>rpo C9

Page 10: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

ÍNDICE

PÁGINA

Características Metodológicas do Ensaio 69

4.1. Características das Curvas Padrão 69

4.2. Estinaiiva da Dose Mínima Detectável - DMD 90

4.3. Análise da Precisão do Método (Perfis Intra-ensaio e

Inter-ensaio) 90

4.4. Avaliação dos Paranetros Metodológicos das Três Téc-

nicas 91

4.5. Resultados da Concentração das Amostras Dosados - Exa

tidHo âo Método 92

Caracterização da Faixa de Normalidade e Níveis séricos de

T 3 Encontrados em Pacientes com Hipotireoidismo e Hiperti

reoidismo 93

Vantagens e Desvantagens da Técnica de "Fase Sólida" 95

ZWSfiES 96

Page 11: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

I.

A glândula tireoide exerce, fisiolocjicajrente, una inportan-

cia excepcional scbre o organisnD no ser humano. Dentre as suns atividades

destacam-se a produção e secreção dos hormônios triiodotircnina (T ) e tiro

xina (T J t cr> quais são considerados netabolicamente ativos dentre os nrodu

tos secretados pela glândula tireoidiana.

Estes hormônios tireoidianos são produzidos pelo estímulo do

eixo hipotálaircHilpofisário-tiraoiUiano. 0 hipotálamo secreta o hormônio

liberador de tireotrofina (TRH), fstiiiwla a pituitárla anterior para que

ocorra a síntese e liberação da tireotrof ina (TSi!) hipofisária. A tireotro-

fina (TSH) liberada atua sobre a glândula e faz com que a col'ila tireoidia-

na libere os hormônios (T, e T^). Por sua \-az, a síntese e secreção do TSÍI

são reguladas, de acordo com o mecanismo de retroalimentação negativa, pe

los níveis de hormônios tireoidioro's circulantes.

As células da tireóide capt4 m iode to do líquido oxtracelular

por um mecanismo ativo. 0 icdeto incorporado pela tireóide é organifie-lo

rapichrrente, fixando a aminoácidos contidos na tireoglciwlina (proteína ar-

rnazenada na substância coloidal do folículo tireoidiaivj} para sua utiliza

ção na síntese da T 3 e de 1'4.

Entre os aminoácidos encontram-se moléculas de tironina na

qual se fixa o ataco de iodo. Pela ação enzimãtica responsável pela oz.Ha

ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina (LÍL)

(Figura 1).

Page 12: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

HOCOOH

- CM '

Manoiodotirosina Dlioctotirosina

L - Fórmulas estruturais do nonoldotirosiiia c dliodotirosiiia

A formação de T_ e T. se dá pelo acoplanento de dois resí

xs is , coro a perda de um radical alifâtico e formação de uni grupainen

lil-Õter iodado (Figura 2) <52 '68 '83>.

CHi-CHy

NHl

"COOH

.NMt

^ C O O M

Liodotironina Olroxina

: - Formulas químLcas dos homcnios triioüotiroíiina e tiroxbia

Estes hormônios são liberados mediante proteólise eiizimátlca

ortados por proteííias plasnátlcas {,'IHG, 1BPA e albuidna). o tra>B

stes hormônios se dá em sua quase totallUaiJe por i.elo da ligação

a fração albundna e TDPA tanbém ligam e transportam estes íiomCiii-

ro cxxn menor afinidade que 1BG. Estas proteínas estão liyíídas ao T,

r a£inidado do que ao T , e caio resultato o T3 apresenta uma iteia

lógica nvils curta boxn cono tuna ação liais rápida o i\yy%7. quo o,81,83)

Page 13: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

3.

O T 3 5 netabolicaiaentc três a quatro vezes mais ntivo que o

T 4 e apesar da sua baixa concentração na circulação sangüínea, aproximada

mente 70 vezes menos que o T^, contribui substancialmente na atividade ;:eta

bõUca tireoidiana (15'52'83>.

A raior parte do T_ circulante (76%) é derivado da monodesio

dação do Tj era tecidos periféricos, sendo apcr.^s una pequena quantidade pro

duzida na tireóide. Cerca de 85% do T*4 netabolizodo diariamente c dcsiodaúo

ao T 3 e ao seu isônero, a 3,3',5* trüodotironina (T^ reverso, rTJ. O res

tante é perdido, aparentemente cono tixoxina e seus conjugados, ou netaboii

zado pela deseminação e descarboxilaçao ca cadeia lateral de alanina, a ácL

do tetraiodoacético (TETRfiC)15'12'67' .

Sinilarmante T e rT_ são desiodados a 3,3* diiodotironina

(3,3' T_), sendo o rT, tairbém desiodado a 3,5* diiodotironina (3,5* T ). Por

outro lado, pode ocorrer a formação de ácido triiodoncético (TRUVC) pela

descarboxilaçãb ou desaminação destas triiodotironinas

0 nétodo utilizado na determinação sérica do T 3 deve, portan

to ser especifico, pois a interferência destes conpostos que guardam certa

identidade cora a molécula de T^ pode superestimar o valor deste hormônio

presente no soro.

Desde a identificação do T 3 em 1952 , diversos nétodos fo

ram desenvolvidos para a determinação da sua concentração no soro. O método

inicialmente desenvolvido envolvia, seqüencialmente, a extração <Tas tirorii

nas (T-j e T j) do soro, separação do V^ do T4 \x>t cromotorjrafia eni papel e(G6)

quantificação do iodo ligado ao Tj (T^I) pelo método químico. Pind r.n\

1957 estimou a média da concentração do 'í\i nos indivítluos normais *:.i

150 ng/dl, e co.-no o iodo constitui 57% do poso molecular tte T3, n mália da

concentração de T, no soro foi de 257 ng/dl. Por um rrcto-lo similar, liacla(5r0fi'--v. om 1957 avallcu a conocntitiçao desyo horr*-nio • • 500 ny/ui. 1'iitio

tr-nto, esta tcaúc.i vcstrcvrce pouco síinaívcl o jT.:pr+/'!ML.tvr>l, além rV: r/.r

Page 14: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

t e d i o s a c dexorada não sen to , j jo r tan to , ap l icáve l ã í o t i a i d« t>)?.Tjpin

(Cl) ini)

Kausiann e col cn 19G7 o Stcrl.Lrt'; o col cm 190!> n'lo

r e n o n í t o d o do ensa io por l i gação tia coupe tir-ao p r o t í i c i d i Murphy - r

(CPBA) pa ra quant i f i cação do T-, G cnccntrar.i::», it?r.|**el.lv.:ut.onfce, 33;)220 ng/dl de T-, no soro de indivíduos normais. Esto netmto iratém iT»jm«ria

o processo do e;±raçãb das xodotironijias do r-nm o crponçõo «Io T *l<> T.

jx)r croiratografia era pcpcl para posterior nervsur.iç;*;) tio T,. Ks^ l^núoi

fornecia rccnccntraçõcs do T^ suíjriores àquelas existent.*» no noco, \>rova -

vclirente, por causa da separação inconpleta do T do T- •> «> procedo U(Í

desiodação do T., a qual conduz a formação cia T- duronlo «i fran de

. Por outro lado esta técnica requeria teüix> e \T>Uotc tio soro

grande.

Em vista destes resultados Dussalt e col * '* cs:i 1971, desen

a técnica de cronatografia cm dupla coluna para õeloi-nnn.-\>po <1Q

T v Elos observaram qtc, quesndo corrigidos por artifícios i«r*tc»V>l*xjia/3, o

inten/alo do ccnccritrcição de T_ RO coro em indivltluos noruiln v-irtnvn entre

25 a 203 ng/dt, asa vrra ncdla da 98 ± 38 ncj/dl. ILIS, além d«> ser ÍOIVT lécrü.

ca corcplexa e c^tteradít, a larya cotreçno por a r t i í l c k « j!c-.ixV/J.õyi.co:í cvtuaa

vn scrxos prcbleinas

Ho inicio da década de 70, Mitsucn e col*53 'C '1) ricwnvolwram

a croiratografia líquida-gacorja para dotermlnnção <To T o oncnntr^ríim wwvt

çâo de 137 ng/dl, enquanto qua Ilaçjcn o inl '"*' p"lo ÍIRÍXKÍO de

d.E>lo isõt&po estiraran XCT valor ncdLo d" 226 ivjAll. FJitrotnnto,

tos com estnc tecnicar; Ucm penranecidos liiritíKVr,, yr.i.:', .-Aim rir? trol.-nllio

nus, rcs5uorc:n iJistrunciitos espccinlizatJ^-; .

O iraior í?*\'?onvulv.lnw.L':> f-1"1 líotc>iT»^I->'|f.i d i (lírr.Tf/f! t%- 'J' foi

(i',)c r . c o r i l x a J o r « r Uvcrv/n e c o l ç;u 1 0 . " . j ; l c r , rírV•.!.••.;•-.;« ( J £••; " - c ' l " :-I:-.T<'—.-.•» !.^

'svio (To ;u

Page 15: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

5.

posto maior, o succinilato de polisina. Apesar deste anticorpo não ser ade-

quado, por apresentar una reação cruzada de cerca de 5% cem T. , recen"!t«.in-

do, portanto das fases de e x t r a i o e cromatografia similar àquela üsnda por

Sterling , esta descoberta representou ura contribuição iiqportante, pois

as iodotireninas não são antigênicas na sua fonna natural.

Desde então, naiitos progressos foram alconçctdo3 utilizando-se

uma variedade de processos químicos para ligar covalentemente o T ã outras

moléculas maiores, para a imunização, a saber: alburaina, tireoglobulina, po

l is ina , cbtendo-se assim anticorpo, anti-T- altamente específica ' " ' '"^49,53)

Estes resultados conduziram ao desenvolvimento do radianunoen

saio (KD3) ' para dosagem de T total no soro. Os priireiros resultados

obtidos na sua determinação apresentaram valores notadanente diferentes.

Oiopra e ool estimaram a concentração de T^ no soro de indivíduos: no£

mais no intervalo entre 100 a 170 ng/dl, enquanto Gharib e col * ' encon

traram uma média de 218 ± 55 ng/dl. Essas diferenças ocorreram por causa da

interferência da proteína ligadora do T no soro que poete limitar a ef iciên

cia do T, na reação cora o anticorpo.

No entanto, adiedrnando-ce na mistura de incubnção do R[F. ,

substÜicias como tetraclorotironina , salicilato de sódio , inertioL}

te e ácido aniliro naftaleno sulfônico (ANSA) para bloquear -.s pro

tsínas ligadoras da T. do soro, encentraram-se variações pequenas rv>r.

rrativas do valor reclio da concentração de T. no soro de indivíduos nomair;.

Assim, o valor médio variou entre 110 a 145 ng/dl com intervalo de 50 a

210 ng/d l ( 1 3 ) .

Alguns investigadores não convencidos da exati<?.7-j On tun sim

pies HIE de T- total , desenvolveram nctodoG nialo tríibiilhonos tio PJK qun rn

cpsrom extração do sc"o ' , n~s os rccult.V.os ]c\<", ò.>ir. i^tclcr; ivío fo

r-a sirnificjttivr.ncrsce diforenter, ' ,

Page 16: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

íto presente, o nótodo mais utilizado ra sua dosíiyem ó o radio

inamoensaio , q»« se caracteriza por ser altamente preciso, eupcciCico e

sensível e ainda oferece a praticabilidade exigida, tornando-o exequl

O principio do radioixunoensaio baseia-se na ccqpetição entre

antígeno marcado isotopicaiisnte (Ag*) e não marcado (Ag) pelo anticorpo (to),

formando ccnplexo antlçeno-anticorpò. Essa reação de corpetição otxxfeco a

loi de ação das irassas e pode ser representada pela equação:

Ccrrplexo

Antígeno I-brcado-Antioorpo

Ag* - Ac

Antígeno^«urcado +

Ag*

AnticorpoEspecifico

Ac

Antlçenonão marcado

Ag

CorplexoAntlçeno não narcado-Anticorpo

Ag - Ac

ís2sta reação a quantidade de produto antígeno irarcado-onticorpo (Ag* - Ac)

é dependente da quantidade adicional do antígeno não m:trrrcf!o. /issiin, quanto

r i ior a cjuantidatle de antígeno n5o irarcado no meio da reação, nenor a rjviin-

tidade de anticorpo que estará disponível para a ligação com o inarcadu. Man

tendo constante a quantidade de anticorpo e de antígeno rareado corrt?spon

dcnt"r. a adiçHo de padrões da ontIçjGr.o não norcado e:n conccntrnçõcn croGcrrn

tes , ocasionará ur.i dcislocnincnUo proporcional díwiuele norcri-Jo a p.rrtlr do

co.Tple:ío antlgcno-íir.ticcsT0, obectecondo a lei úo 09ÍI0 das nossas, fcnri.i for

ira, por2G-se c!cfccmLr.ar a.qmntidado do r.n'igcno do u.-« ;o.r;trj do;;oonljcx:l.iv

fa':cr.Co-se o iro Co v.-.t enur/a rloso :•: rcrjxrjtn (tj'r.jiiii.b'.!-- ' • Aj vrr.t):s ra

Page 17: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

7.

dioatividadc da fração Agí_

Cs resultados esnenciaiu jxira o Pis:, coa'iLr.tein, {«cctarsi.o, 1)

no preparo do sntígcao mrendo e dos soluções: pa-lnles {.-iu'ly-i» não pm eodo

usado cato referência cm concentração crescente), 2) iv» r.íítnjçrio Co c:».ti';or

po especifico G 3) na e~oolha da técnicas aitequuti:; qus i<?nt;itn:;i a no;\ir.i

ção do ccirple:» antlqcno-anticcrpo do nntígeno livre ÍIJ»!G ntiiKjimui «j

líbrio da reação*.

CS critérios para a seleção Jc uso técnlcn (Tn n^wr.Trã') cn

tre as frações "ligadas" e "livres" devera olanüci: os ar;i>ccl.<iR FP»aün{.<»f;:

a) eficiência da ceparação ccnduzimlo n jry\iriKa v.nlor*r; Co

erro de classificação,

b) praticabilidode (siirplicidade operacion'il, r™>'ulcz, ct/j)

c) economia c

d) confiabilidade (precisão, exatidão, espoclCicidatte o nonr.L

bilidade).

Os diversos mü todos de separação ciT^n.Kbo b.:w?innr-»» IMS di

de configuração nolecular cntxo o nntííj^no llq-Tlo r» o li.vr»? .iiá

técnicas baseadas nas afinidades oilTOrtiv.TS derc njitti|ern-« livmn ' ' '' ,

na r.dgração difomncial do coirplexo formado e <Sn ít^õo J Lvre ' ' o».i

nas precipitações sel*?Livns dos caiple-T^" cntítr-ri-j-ontlcruix-» \nr inn

nnl ' , por um colvrntr ; o rqônico ' ou po r inn r'?rpnnTi> nut -norno *' ' '

88) -. Existem a inda a s t é c n i c a s quo adsorvem OJI cvT^rir?::nii o nni i i r r f o r;u i-n

torial de fase sólida, cemo por e:x?irç>lo, a aiLiowfto cin tiJftr; p lantÍCT OU

' ' 'com

dosaycn tio T é utilizada cin ÍÚ^O-I erxviln i« rr/in;*» di cu

íí i; r:c;c I t rn q-.io o :mr.c.nln t-.,0;-:1

Page 18: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

crinologia, no diagnóstico do liipertiroidisiro ÍÍ liipotiroidisno.

A iiqx3rtSncii\ econômica c social tin dosagem do T sCiico, jx>

do SOT aquilatada pelo ceguinto ejxsrplo: KDS sccgões tie HIE tion Liijor.-ito

rios clínicos modernos o T^ abrarcjs nproxiinadainente 15% tie l>«l» a sm ro'.i

na. .Anosar dessa incontestável importância, lniifíntaveliwmt-o, om rrr^no rr-io

a noior parcela do CGRSHÍPO de ren^wites utilizados rei siui dosof m é aiiyla de

procedência isçortacia. A necessidade da liiportação tlrrs rfwjpntrs to:n sitio

justificada pelas dificuldades tecnológicas de sais preparações.

Dentre as tCcnicas de IUE mais utilizados atiialJtonte fxira

qinntificação de T, destacwr-se a denominada de "Solução VYX1" ' «To "Dirplo

Anticorpo"(88) e de "Fase Sólida" ( 9 ) . Estas três tócntcos diferan entro üi

no processo d3 soparação da fração do antlgeno 1 :.vro do cci.pl«>vx) antT-jono-

anticorpo.

íta técnica «a "Solução PEC" utili&.i-se n ptí^ri^lnde do polis

tileno glicol d*? precipitar, mediante centrifugoçÊío, noléejlos do

das çarrviglcljuliiias, ccnsequenteniente, o corplexo antlycncr-nnt Lcorfx».

Na tõcnica do "Duplo Anticorpo", um sefjurvJo anticorpo, íui

raglobulina c u^ado para pr^-ipitar o conplcxo pri«5r?o. A H'RCTO <-w re o

princiro e o segundo anticorpo forma corp.ls;-» uv,- prcporçõerj colecularcs

permite a sua precipitação. Este recurso tom a caractcarlstica dt? apreso

alta afinidade pois, o segundo anticorpo reconhece e"j-""i f icui^nU: .ir;

globiilinas do primeiro anticorpo dor.tre as denais protoíis.'is <'.o intuo n'-ri

da íwostra. No entanto, esto irõtodo necessita tanJjéin do c:oritriiijtf.i>;~o o c<?

um período adicional do inciiTação, na quai ca procesaa o 1 iq.^-ão do r, M'i:' 'o

anticorro com o prinrciro.

autores coirbiriarn catar, duas LricnLc s uí.ili/.ir/io <•"».••»->

Ç ü o .:•. m . í 5 [ ; i u ' . i d o r i > G c o m o .".•'•.;•;;•, >,•> t?.,i L i • : ; - r < >' ' ' . \ ' - . ; ' n

- i e a : ' r r ; ! : r > n.-. b ' r . r » r a r n r r t c r I r ; ' ;/•;-• f i - ;•-•!.-•:•,, r\< • • • • • ) \ r .-•'

Page 19: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

9.

ta afinidade, baixo nível da reação cruzada e praticwrntn ivio neomwitn di

sccjuida fase de incubaçõo, en-bora ainda requeira fnnc laborai.'niú «fc con

trifuejaçõo.

Na técnica cia "Fase Sólida", o anticorpo c fbii'lo em i^llrrc.

res insoluveis, por cxcsnplo, na paredo do tubo «te reaçrw . A

fixação «3os anticx>rpos ã superfícies sólidas poete .'ser feita pr?r sii^>lfís <~K.1_ _ . (8,10) , . _ , 145,65,71,76)

sorçao fxsica ou por ligação ciuinaca coval^nte . f-v.ty

restxi caso a reação antlgcno-anticorpo se realiza .u» fase sólida, a separa

cio da fração livre do caipicxo é feita por siirples decontnçãb õn fase lí^

quida. Ê considerado o método de separação mais prático o efienz da fração

livro da ligada . As vantagens desta técnica são inúmera*;, a saber: •'• Laboratorialmanto mais sinples, não necessita de ccntrifuy-içíío ocro ar. tlorrviirv

cxiç3 o mínimo de operações e grande rapidez de trabalho, i^roiHrvTo anslm

qvK infireras determinações sejam realizadas rapldanente. Pode ser utiliznda

por qualquer laboratório que possua un nedidor cte rndloatividoue e c*«rnlm. n

t s ajTrosenta roelhor perfil de precisão nos resultados.

Cbserva-se na literatura uma preocupação crescente q>jonto aos

as[x;ctos netGdolõgicos que conduzem â slr»7lif icaçõo da dosnqíün d»? homô

nios i ' ' ' ft razão desta tendência é que pLirrola poivter'-.Til das

scxriedades inodernas fazem hoje ic?o da metodologia dos rndioennaicr:. prlnci-

pnlmcnte os de "Fa'je Sólida". Edunldt e <rA WW i > Ta tom qiir? na tX>púljlU%i F's

doral da Aleitvmha aproxírrv^TTPnte -50 milhfes (GO't) dr? r.otis ínbltant^s •nio

sulxctidos anualífcnte ã prova desses radiorursaiou.

de todos ess u» evidências, n5xirf?t\toi!rtitr» imiito jT>ucn

atenção tem sido disj-cnsada a certos fases expariürrntni". «.V» p

•- (2)do "Fa.se Solida" e suns prupritxTades , pcirüicuJnninniXí «ri

• r i o .

Page 20: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

10.

PROPÓSITO DO 7R/\PAU«

O objetivo desta trabalha é estabnlocer asfxxrtos teori 'xy, e

práticoG da netodologia da preparação dos tiáxs <7e "Fa'jo SôlixW pí».rn a do

sagGtn de triiocotironina (T,), avaliando o seu íV oenppnlíO mtcli l t / i ico IVJ

radi.oiiumoensaio, quanto nos critõrics de cxínfiaíjiliil,!'^ >V> pt«oio n*1.:»t n

do-se a precisão do ensaio (j-ierf is in»ra e in^^r^-cn-jíxío), o;<ntic!.To, t?sp.«ci-

ficidarfe, a doe» t,ínLma ctetecaivel (DMD) o a ^VI1Í<J.T'<? Q corocterístrens cks

rcacentes básicos utilizaiIOG.

Page 21: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

1 1 .

ii. ewfyrerms, mum \. \vmw.\w mm

1 . R

1 . 1 . Balança í»mlíh.i'"-» m*-'-> ' " ' t t l o r , «rxT'?lo M?OT, "m i-j---- - .'T«iú

.1 .2 . A g i t a d o r ragnético niõ^ca F i s c h e r í ^ : ° n t . i f i c C o . , r . / i e l o I ' , I

1 . 3 . Goluna c r a : a t o g r á f i c a cfe d i n e n s õ o 0 , 6 x 3'1 cm '-'; " -

itvirca Ói

1 . 4 . C o l e t o r de f r a ç õ e s n u t o n á t i o o marca LKB, TTO.AÍIO Uitr.---— 7f?of>. Pi>*

c i a .

1 . 5 . IV^ilx» p e r i s t á l t i c a nnrcn IK», ntxl^lo -IO]? A, S C I V - K I .

1-6. C e n t r í f u g a a u t o m á t i c a c&m unida<le úc r o f r i t / r r -v / ão D v . n -n ; i ; i . i fo

PR-6000 da I n t e r n a t i o n n l F/piipontüit Coi^viny, rievjdh.im H"í.«Tfite ,

M a s s a c h u s e t t s , E.U.A.

1 . 7 . S i s t < v a a u t o m á t i c o clc» d e t e c ç ã o d e r a d i a d o cenn f l i i ' J k / I o r t'/í

Uai (Ti) t i p o fjocp dr? 3 x 2 polHr;odrts nv-non *':•! ' : >t (i-i-:;>•:••>, •>.:;.;>..

1 . 8 . Ag i tndor Vorf-v:-Geni« uxxkrlo K - 5 ' í fi nv>r'-;i D'.-if-nLi r i ' : ín \>\-\ -r\rx

I n c . - Sp r ing f i e l d , í t » s s . , U.S.A.

1 . 9 . Corp.itru.lor nvirra Tí'"l/170 m x b l o 15r> <>' i v n - i ' - : - v . •'-•• ••'>

Page 22: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

12.

1.11. Espcctrofotõcretro rcarca ZBISS PM - 11 da Carls Zeiss,

1.12. Bonfoa de vácuo da MiUiporo Fi l ter Corporation, Massachusetts ,

U.S.A.

1.13. Tubos do ensaio 12 x 75 ran, de polipropilcno, Vidrolabor, S-*"» Pau

Io.

2 . REGENTES

2.1 . Triioúotironina enpzegada na preparação de soro de referência (pa

drões) e na cbtençio do anticorpo, antt-T_

3,5,3' - L-trüodotirorúua da Sigma Cheiaical Corç>any, St . Louis ,

Mo., E.ü.A.

2.2. Diioctatironina erpregacla na marcação (T )

3,5 - Iy-diioãotironina da Signa Cher'^ol Carf«ar;y, St. Louis Ma,,

F..U.A.

2.3. Sübstâncins análogas a triiodotironina utilizacVis no estudo de esçe

cificicade

2.3.1. Triiodotironina rev?rso (rT,)

^ ,3 ' , 5 ' triiodotironina On Si ma ClifíndcíJl Gw\xav/, St. Lc>ulCy

Vo., E.U.A.

2.3.2. Diiodotirorlna (T2)

3,3' dj.ioc3ctironina da Sigma Chni;iicnl Coniwrr/, St. LOIÚÍ; ,

Vo., E.U.Íw

Page 23: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

13.

2 .3 .3 . Tiroxina (T4)

3,5,3' ,5' tetroiodotironina dn Sigma Chnmical Gbapany, St.

Louis, Mo., E.Ü.A.

2.3.4 . fcido tetraiortoaogtioo fJETIWO

3,5,3' ,5' ácido tetraiottoaoétioo da Sigma Chemical

ny, St . Louis, Mo., E.UJV.

2.3.5. ftado triiodoacético (TRIiVC)

3,5,3* ácido triiodoacétioo da Si-ira Chemical Conpany,

St . Louis, Mo-, E.U.A.

2.3.6. Diiodotirosina (Drr)

3,5 - Diiodo-L-tirosina da Sigma Qiendcal Coqwny, St.Iouis,

tk>., E.Ü.A.

2.3.7. iixwiodotirosina (MTT)

3-Zodo-L-tizosina da Sigma Oiemical Ocrpony St. Louis Mo.,

E.Ü.A.

2.4. TaBpão Fosfato 0,2ii pü 7,4

Monchidroçpnofosfato cte sódio (Na^DP04l2H 0) , Merck S.A. . . 58,02 g

KLhidrogcnofcsfato de sódio (NaH2TO412»2O), tterck E.A r>,28 rj

Água destilada rj.s.p. 1 1

2.5. Tanpõo Rssfato 0,02M pll 7,4

Diluição do tcarpãb anterior 1:10

2.6. TnnpSo Fosfato 0#05M ill 11,9

r^nof-oTato cV; potássio (K^iio ) , ifcrci; S.A 8,3 rj

f/"T fj.n.p. I 1

Page 24: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

14..

Acerto do pH foi feito com NaOK IN

2.7. Tecpãò Veronal 0,05M pH 8,6

ícido d ie t i l barfaitúrico (C^H^W^Oj), Mertí; S.A 1,884 g

Baxbital sódico (CgH^ryfaOj), Merck S.A 8,200 g

Água destilada q.s .p . 1 1

2.8. Tanpão \feronal 0.025M pH 8,6

Diluição do Raspão anterior 1:2

2.9. Soluça) saturada de sulfato cie amôaio

Sulfato de sncnio (r«4)S04, Merck S.A 796,50 g

ígua destilada q .s .p . 1 1

2.10. Bicarbonate de Sódio 0,lW

Bicazfconato cte Sódio (NaHOXj), Kerdt S.A 8,401 g

Água destilada q.3.p. . 1 1

2.U.. Clorasiina T ( C l - T)

ClarnmLna T [Cflj£V:?.l&^.3íl2O), l-fe*de S.A 5,25 g

Tanpão fosfato de sódio 0,2M pH 7,4 q.s .p. 1 1

2.12. Xfcítabtssulfito de Godio

f fetabissulfito de sódio (Ma^O-), tferck S.A 10,ü g

Tanpâo fosfato de sódio 0,ZM píí 7,4 q.n.p. 1 1

2.13. EOIUÇ-TO Fisiológica

Cloreto de sódio (ifeCl) , lfcrd< S.A 8,766 CJ

clontilada q.s.p. 1 l

Page 25: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

2.14. Propileno Glicol, 50%

Propileno gliool 500 ml

destilada 500 ml

2.15. Iodo radioativo

Na125I, l ivre de carregador e redutor, adquirido da tfew Euglanl

Nuclear, U.S.A.

2.16. Sephadex G-25 fino (partícula tarmrho 20-S0u), c?a Pharmacia Fine

Chemicals AB Uppsala, 9ueàen.

2.1V. Azul <3e bronofenol da Merdc S.A. - Indústrias Químicas Rio de Ja

neiro.

2.18. "Plasma azul" - plasma coratlo cora azul de bromofenol

2.19. 1 Ciclchexil-3 (2-norJ.olinoetil) carbodiiMc!.-? meta-p-tolueno sul

fcnato K^JHJJÍJO.S) da Signa Chcnícal Conpcirr,-, St. Luuis, 5o. ,

E.U.A.

2.20. Diitetilíormamida (HCCN(ai3)2) da íferck A.G., Dannasfr.-rdt, Arranha.

2.21. Soro albumina bovira fração V da Sigma Chearlcal Cop\>nr\yf St.Louis»

^to., E.U.A.

2.22. Adjuvante coirpleto de Fround, da Difco Laboratories, Detroit, f-U.,

E.U.A.

2.23. Adjuvante incompleto úc Frciind, tia Difco I-füwratorLcv;, IXitroit,

Mi., E.U.A.

Page 26: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

16.

2.24. Carvão ativado da Mi rck S.A. - Indústrias Químicas, Rio de Janel

ro .

2.25. Msrtiolate {Timsrosal) da Eli Lilly do Brasil, são Paulo.

2.26. Anticorpo antiganaglobulina de coelho, obtido eni carneiro no

IPEN-CMEN/SP, São Paulo.

2.27. Polietileno Glicol 6000 Í?^G), adquirido da Indústrias Acias, São

Paulo.

2.28. Acido anilino naf taleno sulfônipo (ANS) da Sigma Üieraical Coiipany,

St. Louis, Mo., E.U.A.

2.29. E.D.T.A. - sal disódico de SrVfc> etilenodiomintetracético dihidra-

tado da Tferck A.G., Darmastadt, Alermnha.

2.30. Glutaraldeído 25% da Merck A.G., Darnestadt, Alemanha.

3 . PROCEDIflEfITOS EXPERIf^EMTAIS

3.1. ffarcação do T, com 1?-5I

(42)A r.fítodolocín errpretjada haseou-r-x; na deacrita jx>r Hunter ,

utilizando cx)iro agente oxidante a Cloramtna T(Ct.-T) para slntene de 1251-T,

partljsdo de diiodotironina (1'2) c 1 2 S I . Para tanto, 1 ing ás T2 foi dissol

vido can 5 ml d^ propileno gliool 503, adicionandrr-wi 25 ui de NaOH 1M. Ali

quotas dessas solução foram pi^tadaíj em tiilxis c'o vidro e innntida? a ~A0°C

até a ocRsiõo da ra

A radi.oiodaç<~o foi ofütu^da adiei'>:;'.".• 3o-r-: CJ;I \:^ rx; d:> c;nr;io

Cn 12 x 75 mn CO.TI fundo cênico, 20 u.l d: tasii^o íc-.1" '.o 0,2"; .'; ;.;i 7, '., 1 ..

Page 27: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

17.

3 ul (37 MBq; 1 n d ) as Na125I, 5 ul de solução 1'2 Escrita acima, oonten-

do 1 ug de Tj e, en seguida, 10 ul do solução tfc* Cl-T em tampão fosfato

0,025 M pH 7,4 (52,5 ug de Cl-T). Após 40 segundos a renção foi interronpi-

da com 10 ul de solução de nEtõbissulfito de sódio em tampão fosfato (105 ug

de metabissulfito de sódio), seguido de 50 ul de propileno gltrol 50%. Os

ieagentes foram adicionados em intervalos de tempo curtos, sob agitação su

ave e contínua com o auxílio de irn. pequeno fragmento de aço inoxidável man

tido no tubo de marcação ein rotação por agitaCor nvK[r5tico.

A seguir, a mistura da reação foi peroolada por uma coluna de

Sephadex G-25 fino com o auxílio de nácropipeta automática, para a purifica

<f.o.

3.2. Purificação da Triiodotironina Radioiodada em Coluna de Sephadex

Ito preparo da coluna, o gel de Sephadex G-25 fino foi previa-

nente entunecido ceia tampão fosfato de potássio 0,05 M pH 11,9, durante 24

horas. Foram feitas quatro trocas, cem aspiração do sobranadante, utilizan

do-se una barba de vácuo. A seguir preencheu-se WT coluna de vidro de 25cm

co altura por 0,6 cm de diâmetro cem o Sephadex.

0 substrato narcado foi purificatlo em uma coluna de Sephadex,

assim preparada, seguindo-se basicamente os procedimentos descritos por

Kjedal e c o l ( 4 6 ) .

Imediatamente após a adição da mistura da marcação, a eluição

foi feita com o tampão fr -fato n,05 M pH 11,9 o frações de 2 ml foram colhi

das con o auxílio de um coletor automático 1KB, mantendo fluxo <3e 40 ml/h

com uma bomba peristált ica. Locp após n coleta tie cada tubo, nclicionou-so u

na gota de HCL 6N cem uma pipeta de Pasteur, porn neutralizar a íjolução ,

pois oshoimã-losKarcados são instãvein em soluções alcalin.is. For^ü coleta

ciar. 50 frações e da cada u;ra dccsns írr-fien aliquot.ou-se 10 ul (vira

Page 28: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

no contactor gama a fim da traçar o perfil de radiocrcraatograna e determinar

o pico correspondente ao T, marcado.

As frações correspondentes ao pico de T3 marcado foram mistu-

radas e armazenadas a -20°C COT soluções de propilenoglicol 50%.

Para verificar a estabilidade do 1?5I-T_ armazenado, foram re

tiradas alíquotas em intervalos de tempos variáveis, sendo recrcntttografatTcB

scnpre nas mesmas condições mencionadas para purificação e , paralelamente ,

elecuou-se a radiccronatoçjrafia por eletroforese. Para tonto, aplicou-se a

uma f i ta de papel Whatman 3 MM, colocada em sentido horizontal sobre um su

porta dentro de uma cuba de eletroforese, uma alíquota de *25I-'f, misturada

em 10 ui. de "plasma azul". A eletroforese foi desenvolvida cm tu..i>3o fos'^

to 0,02 M pH 8,6 empregando-se 2 mft por f i ta , interrorpenclo-se quando a man

dia azul se distanciar 5 cm de origem. As fitas foram secas ã tei:peratur-i ~JTI

biente e cortadas em intervalos de 1 an, iniciando-se 2 cm antns do ponto

de aplicação. A radioatividade de c .da segrrttnto foi 'Isterminada no contador

caíra, traçando-se assim o perfil de cronuLograma.

3.3. Rendimento da Marcarão do Hormônio

Cs componentes presentes na mistura da rr.-rcn^'o são adsorvl

dos ao Cephadex com diferentes afinidades, apresentando assim diferentes co

eficientes de partição ' . Estes foraia identificados ^GII posição dos pjl

cec cia atividade no croratograma e as áreas correspcr.ci;ntes ã cada

te foram avaliadas pela integral da área determinada por cálculos nuticri(30)

cos, particularmente utilizando o sistema conputacional TMACRDM , diq:onK'Gl no Departamento de PrcccsGsmsnto de P. /!os do IP»K^JTíJ/f5P.

Para os cálculos de rendirento da rarcação forain levados cm

ccr!3iâ?ração an árr>-!T corrtisponctentes a cada cerponente.

A rorcont-if^m do rcnclirrcnto da imrci^üo ó (-ida )nv:

r! r.-- •• . . . . . . . . . . . . . . - ,

Page 29: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

19.

+ \ x 100

Am + AT. + Ay

onde:

A_ = área correspondente ao pico de T^3 "*

A_ = área correspondente ao pico de TXi 4

Aj = área correspondente ao iodo não reativo

A porcentagem de l25I-T_ fornado na marcação é dada por:

x 100

3.4. Determinação da Atividade Específica da I 2 5I-T3

A atividade específica íoí determinada pelo método de auto

deslocamento' ' , incubando-se quantidades crescentes do tiormônio marcado

com quantidades constantes do anticorpo e demais condições de ensaio simila

res aquelas entregadas para os padrões.

Para esta detenr inação, foi feita primriraniente umn curva pa

drao, e a seguir foram incubadas arostras radloattvns contendo 5, 10 e ?.n

v^zes a radioatividade utilizada ra ensaio, sem adição da rrassa fria, ou se

ja T3 não narcado. A leitura da nossa de T3 existente nas amostra*» radioati

vas foi feita utilizando a curva padrão. A re5?posta Y - B/r foi calculada

para cada quantidade (radioatividade) do lU jnorcacb, csri; D representa n

contagem relativa ao conplexo |T^ - la\ (T^ mnrcatlo ligndo ao anticorpo) c

T a contagem wv;cal prcscr.tG no s.tstenu de rençHo o cofrpnrcu-3'3 por interpo-

lação com os respetivos valores dos {x.Itõf?s. A r-cjiiir, tr.T;oii-r;o o çjróíico

Page 30: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

20.

en papal milimetrado, tendo nas ordenadas os relações B/T c em abcissas as

concentrações de T~ da amostra radioativa. Efetviou-se a regirisão linear en

tre a radioatividade total utilizada na incuòação e a respectiva irassn es ti

nuda. A intarsecção da reta com o eixo das ordenadas corresponde a nossa

do hormônio radioativo que foi utilizado para dafinir a curva padrão.

A atividade especifica é calculada pelo vnlor do coeficiente

angular da reta, rnultiplicada por um fator adequado para conversão da uni

dade apropriada (Bq/g).

3.5. Obtenção do Anti-soro, Anti-T

3.5.1. Preparação do conjugado Tg - SM

Dsvido ao baixo peso molecular doT, e por não ser antigênico

na sua forma natural , o T, foi conjugado ao soro albundna bovina (SAB),

utilizando a técúca de carbodiimida antes da injeção, para que respostas

imunológicas consistentes fossem obtidas. Assim, 30 mg t1/? l ciclohexil-3

(2-morfoilnoetil) carbodiimida neta-p-tolueno sulfonato "MORPD-CDI" foram

adicionados a una solução de 50 rag de soro albumina bovina ein 25 ml de ã

cjua destilada. A seguir 20 mg de triicdotironina e 10.000 qín <-v» l 2 5I-T-

dissolvidos em 5 rei de diirstilüormandda foram adicionados yota a i;ota a os

sa solução, seb agitaçib suave e contínua, mantendo o yi\ da inlstura cons tan

te em 5,5comHCl 0,01 M ou NaCH 0,01 M. Após 10 minute-s CG inaibação em tern

pemtura airbiente, adicionou- ze 10 mj de "MORPO-aíl". A solução foi conser

vadi em temperatura anfoiente sob constante agitação, na ausência de luz, du

rente 18 horas. A rrdstura da reação foi dialisada em água destilada corren

te por 72 horas.

Paralelamente, unvn misturi da ronção contendo '1' , 1?5x-T, e

CDI", TRMÍ na avwêncin th PNl ftA preparada JK.-IO í..--;;ro

O r.v.rinro &t rerj.íuiKx; C.: 'l\ JjirrjririrjV' a c :'Vi v,r>V"?.\\\i\

Page 31: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

21.

SAB foi estijnado pela radioatividade não dialisãvel da mistura de conju-

gação, faaendo-ító primeiramente uma correção entre esta radioatividade pre

sente nesta mistura e aquela encontrada na diálise da mistura livre de

SA3.

3.5.2. Preparação do anti-soro

Os anti-soros foram obtidos em coelhos, utilizando-se a técni

ca de imunização baseada em múltiplas injeções intradérmicas dorsais ' .

Selecionaram-se 3 coelhos para imunização e estes tiveram ini

cialitente seu dorso cuidadosamente raspado. Apôs 24 horas, inoculou-se 2 *&•

de una emulsío de partes iguais de adjuvants completo de Freund e 150 ug do

conjugado T.-SAB em solução fisiológica, A eroulsão foi distribuída aproxi-

madamente em 50 "botões" intradérmicos, conforme esquema da figura 3. Este

procediroento foi repetido em intervalos de 15 dias, aproximadamente, substi

tuindo-se a partir da segunda dose de reforço, o adjuvante completo de

Freund por adjuvante inconpleto.

Após a terceira dose de reforço, retirou-se / no máximo, 10 ml

de sangue de cada coelho. 0 sangue foi irantido por duas horas em banho ma

ria a 37°C e a seguir centrifugado a 1000 g. O sobrenadante (soro) foi sepa

rado para o estudo de título. As amostragens foram repetidas após 8 a 10

dias de <-fvfo nova dose de reforço. Selecionou-se, para posteriores expert

rier.tos, o anti-soro quj apresentou as malhores características.

3.6. Separação das Imunoglobulinas G (IgG) do Anti-soro, Anti-T3

A fim de purificar o anti-soro selecionado, • isolaram-se as(82)

tmunoglebulinas pela técnica de precipitação pelo sulfato cta amcnio . U

rra solução saturada de sulfato de amônio foi adicionada gota a gota, sob n

çitaçSo contínun, ate que se completasse ura proporção &>. 33>, an 10 ml de

ti-r^ro. A solução foi r^ntidn ndí> SU.T^? ngít/ir-no durante íin

Page 32: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

22.

Figura 3 - Esquema da distribuição em múltiplos sít ios da einulpão IK) cbrso

raspado do coelho. Cs pontos pratos na área raspada rr>prr>r;ent:!n

"botões" da injeções intradérmica.'; do 40 ul

Page 33: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

23.

20 horas, sendo estes procedimentos realizados a 20°C. A seguir, a solução

foi centrifugada por 15 minutos a 2.500 g e o sobrem-jflante decantado. O pro

capitado foi então solubilizado era 10 irl do bicarbonato do sódio 0,1 II e

dialisado contra 2 litros do nssrto tanpão bicarbcnato por 24 horas a 4°C.

A concentração de proteína do extrato foi determinada, medin

do-se a absorvância em 280 nm.

3.7. Preparação dos Tubos de Fase Sólida

O anti-soro, anti-T, purificado foi aderido ãs paredes de tu

bos de polipropileno de 12 x 75 mm, utilizando glutaraldeldo para pré-reco-

brimsnto dos tubos, e assim efetivar a reação dos resíduos do glutaraldjldo

das paredes dos tubos com o anticorpo.

Micionou-se 1 ml de solução de glutaraldeído 2% em ãcjun des

tilada e acertou-se o pH da solução para 9,5 com NaCtl IN. Após repouso du

rante 4 horas em temperatura airbiente, decantou-se essa solução, lav^ndo-se

3 vazes com tanpão veronal 0,025 M pH 8,6 para retirar o excesso de gluta

raldeido. Secaram-se os tubos a 4°C. A seguir aJicionou—r» 1 ml de f-mfcicnr

po diluido em tartpao veronal 0,05 M pH 8,6, cem título capaz de corplexar a

proxinadamente 251 do traçador radioativo. Os tubos foram deizcidr- em repou

so em terrperatura de 4Pc durante 24 horas para efetivar a reação der resí

duos de aldeido, nos tubos plásticos, com grupo amiro do anticorpo. Então, a

solução foi decantada c os tubos lavados com toirvio veronnl 0,025 M pff 8,6

por três vezes, seguindo-se de incubação por 30 minutos com solução de SA3

0,5% neste mesmo tanpão, repete-se o processo de lavagnm e leva-se ã secura

a 4°C. A figura 4 ilustra as fase.-; experimentais:

Page 34: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

7A.

í {

->

! :

v e L U T A R * D : i t > 3 t Ait r i o

L J LCOMJU<;ACA9 DO

TIPO MICHAEL I t: ilfl»"' 'HO C/

DOS 9ITI09 NÃO

Figura 4 - Esqiema de preparação dos tubos do frtso sólida, iiLili/on-o ., glu

ueIUo para [>xõ rcccijiiircnto tics Uáj»«.

Estixtos foram realizados, utiliza/pTo-oc ylutaral»telili-» «an tlife

rentes conoentiüções e pll e varianclo-se a tcnjnor.iturn e te«|*> do incn!xi',-Ho

no reccbriitíínto dos t d x s .

Paralelamente, utilizou-ce outro j>coccdlisrnto 110 q«nl o o

corpo foi aderido ãs paredes Oe tulx« de poliprq.»ileno \x>r sinpl.es oilsur^i

Para i s to , adicionou-se 1 nü. da ncsnía solidão <!» nntioDrjx) cm liir.r, ÍV? f>r;li

prepileno nem tratamento CT*n cjlutaraldeldo o rrj r?Ll rcuir-rw or; procv.Uitrnit.os

já nencionados, conforne a figura 5.

u ü—;

> t- • -

ÜOÍCOUKI» CO» l *V*H CCK tf** IMCltH» Cf» | iHH ri'« í f C <« » t n o « o f » « j i 1 » » r i o sono » i l>v»i»« T o u r ^ r i

V í f i n H A L iH/V1r#4 I t Alt) y f » f V I L

• A D S O R C Ã O 1 :• A P S O f l C A U

Fiqura 5 - licqucra da preparação dor» túxn por r

no1; n i i a s HÃO

HE C"l»F II I O

3.8. Aynlio'gHp iwn CarncLottr»t:Lcysr. «Ij fnf:ic)!j_<>

,";:i!.:.cf >v\

Pr,.

Page 35: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

25.

aderidos aos tvibos de poliprqpileno: anticorpo, anti-T, nas diluições cfe

1/10, V 5 0 , 1/100, 1/500, 1/1000, 1/2000, 1/5000 e 1/10000 seguindo CG nes

nos procedinentos utilizados na preparação dos txix» de fase sólida. A se

guir, foram incubados com 40.000 cpm do traçador, nas condições similnrcs

do ensaio.

A diluição do anticorpo, que proporcionou irna ligação cm tor

no de 25% com o fcraçador, foi escolhida para a prepot—ção dos tubos cie fase

sólida.

3.8.2. Especificidade

A especificidade do anti-soro, anti-T foi avaliada pelo grau

da reação cruzada can os possíveis interferenbes. Realizaram-se ensaios ,

nos quais substituiram-se os padrões de T por padrões de substâncias com

estruturas moleculares que guardara certa identidade com os moléculas de T ,

a saber:

3,3f, 5*T3 (rT3)

3,5,3',5'T4

3,3'T2

3,5,3',51 ácido tetraiodoacético (lETRAC)

3,5,3' ecido triicdoaoético (TRWC)

3 ironoiedotirosina (MIT)

3,5 diiodotirosina (DIT),

cujas fórmulas estruturais encontram-se na figura 6.

Utilizaram-se quantidades variando da 1 ng a 1000 ug ( l u g a

1000 mg/dl) na preparação dos padrões destes corrpostos e determinou-se a

concentração necessária de cada oonposto para deslocar 50fc do corrp;\_-;<D

12 5j_T-anticorpo.

O índice do r^nçao cruzada do cada coitpooto foi adotndo ccrr>

sendo a relação entm a concentração da T rcqurridi r'-iri cí^locnr rP,'>. r'o

Page 36: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

26.

OH-C *>~ O "V *>-CH t -CH

I * ' I •v * COO»

3 , 5 , 3 ' , 5 ' Tlroxipxi (T4)

I I

HO ,—CM

,NHt

COON

3,3',5» Triioaotironina (Tj reverso)

OH f\ - CM

NHZ

COOH

3,3' Diioãotironina (T2)

OH CH — COOH

HO — CHOOH

I

I

HO

3,5,3' í-sáãa tiiicdcacético (TKTAC)

C H 2 - CH

3,5 DLioãotirosina (DIT)

noCOOJJ

3 yor.oic "ocirosina (M3.T)

Figura 6- FÓrr.u'.:::.". oo

Page 37: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

27.

corrplejfo *2 5I-T3-antioorpo e a concentração do ccrposto análogo que dp-; loca

50% do corrposto do oonplexo ^I-T^-anticorpo, descontando-se o nível <k>

não especifico (NSB) *.

3.8.3. Caracterização da constante da afinidade e concsntração r>o-

lar do antl-soro

Caracterizou-se a constante de afinidade ou equilíbrio (K) e

concentração nolar (q) do anti-soro pelo método de Scatchard * .

3.9. Preparação da Mistura de Soro Humano Isento rte T3."Soro Strip"

Na preparação dos soros padrões utilizou-se una mistura de so

ros humanos, especialmente selecionados de pessoas consideradas normais. Ex

traiu-se o T_ ciüõgeno presente nessa mistura utilizando-se carvão ativado

em excesso ' , onde o T, presente no soro é adsorvido pelo carvão.

Em um l i t ro do soro humano adidonou-se 0,37 (4Uq (10 uCL) de

125I-T3 e 100 g de carvão ativado. Deixou-se sob ccr^tante agitação em tenr-

peratura anbiente durante duas horas, e mantido em rotação ooro agitador ma<j

nétioo mediante a introdução de uma barra magnética no recipiente. Qitão. >

carvão foi. separado do soro por centrifugaçHo a 5000 rpm durante 1 hora. te

operações de centrifugação e decantação foi.ain repetidas por m i s três rts

zes.

A eficiência da extração foi determinada, inedintio-se •"> a t iv i -

dade de 1 2 5I-T3 presente JÁJ soro após o txatamento e este deve ser nrror do

qie IS da atividade inicialmente adicionada na mistura.

• KSil é O "branco" tín reação, ÍGÍ-O d, a resposta di r*?.:ç"ío rm .UP*!/.-! •.

anticorpo.

Page 38: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

28.

3.10. PrBy-rcação rios Sores cie Referência (Padrões) de T

Os padrões forem preparados a part ir do 3, 5, 3'-Ij-ti.iitxk>ti

ronina na concentração de 100 ug/ml (solução estoque ) mnforne o seyuinte

protocolo:

Pesar 1 mg <IG T,

Dissolver con 50 uL da solução NaOH IN

/idicionar 5 r i dj propileno glicx)l

Conpletar volune para 10 ml com soro "SiI-JP"

No preparo da solução 3 Uxnou-se 10 ul desta solução e di

lvaiu-se era 10 ml de soro "STRIP", que corresponde a una concentração final

d= 100 ng/ml.

Os soros de referência para definir a curva {xxlrão foram pre

parados nediante o seguinte* esquena:

SORO IEFEI&1CIA1000 nq/õl

Solução P ; 1000 ul

Soro STKIP q . s . p . 10 ml

SOFO REFTOÊNCIA 500 nçf/dl

Solução 3 500 ul

Soro SWIP q-s-p. 10 ml

SORO K^UnfííCIA 250 nq/dl

Solução g 250 ul

Soro STRIP . . . ; q-s.p. 10 r.J.

SOFÍ) PEFEfàiCIK 100 nç//dl

Solução fl 10O ul

Ceio FflVlV <].':.]>. 10 nl.

KÕ:~ "i \

Page 39: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

29.

SOIO KSTERÊTJCIA 50 ng/dl

Solução B 50 ul

Soro STREP q.s.p. 10 ml

SORO FEFERÊNCIA 20 ng/dl

Solução 0 20 ul

Soro STREP q.s .p. 10 ml

SOFD EEFEPÊNCIA 0 no/til

Utilizou-se o próprio Soro SiRIP

3.11. Protocolo do Radiolmuroansaio do T-, pala 'J^cnica da "Fase Sólida"

Para verificar a qualidade dos t i ixs recobertos coir nntlcorpc,

realizou-se o ra&Loimuncensaio utilizando estes tubos.

Iteagentes Errpregados:

a) tubos de fase sólida preparaJos scjunilo o ítnm 3.7.

b) soro de referência de Tj (p.-"lrt3es)

c) 125I-T3 diluido can tanpio veroral 0,05 M píl 8,6 cem 0,035*

de WS e 0,01? de tiirerosol de rrxlo a se obter a concentra

ção radioativa de 40.^00 cpnv/rnl, Lqjjcoxiinadfimente.

ProcedinEnto:

0 protocolo do rnCioiminoesosaio do T_ pela técnica fV> "Fase

Sólida", adotado reste traballio encontra-se es<"iucnwtizado na figura 7.

3.12. Outras T&cnícos de Radioiiminoensaio çV? T_

pnra fins conparativos *eali .:ou-se KIJ2 do T,, utiliznnrlo tóc

nicas já tradicionalmente utili/adon iv» nosno lalxuvitorto, n r^\x-r: "iíi::>lo

K'\\ vcorpo" c "noluç^

Page 40: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

Aliquotar 100 ul dos soros padrões ou amostras

nos tubos previamente reccbertos com anti-soro

1 ml do T3-125I

Agitar

Incubar por 4 horas a tenparatura anbiento

Decantar sobrenadante

Ifedir radioatividade do carplexo

30.

Figura 7 - Protocolo operímental do RIE de T pala técnica de "Fase Sólida"

Page 41: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

31.

3.12.1. Protocolo do RIE do T3 pola tõaiica do "Dipto Anticorpo'

Reagentes Bspregadcs:

a) Soro ds referência de T

b) 125I-T3 diluida COT tatipão veronnl 0,05 M pll 8,6 com 0,35%

de WS e 0,02% de tircrosal, para se obter urra ativi.riv3e

correspondente a 40.000 cpm por 100 ul

c) Anticorpo, anti-T^ diluida 1/10000 em tampão voronal 0,05 M

pH 8,6 com 3% de EOTft e 0,02* de türerosal.

d) Anticorpo antigamaglcbulina de cnelho {29 anticorpo prove

niente do carneiro) e usado na diluição 1/1G0 em tairpão ve

ronal 0,025 M pH 8,6 com 3% de EDIA e 0,02% de timercsal.

Prccedinento:

Na figura 8 encontra-se esquenatizado o procedimento do RIE

de T3 pela técnica de "Duplo Anticorpo".

3.12.2. Prolocoloi do RIE pela técnica de "Solução PEG".

Rsagentes Btpregados:

a) Soro de referência de T

b) 125I-T descrito do item 3.12.1

c) Anticorpo, anti-T, diluido 1/iOOOO em tarpão veronal

0,05 M pH 8,6 com 0,01% de timercsal.

d) Sol.^ão PEG-6000 16% em tanpão veronal 0,025 fl pll 8,6 com

0,02% de t-inerosal

ProcediiTEnto:

Encontra-se escjuematizodo nn figura 9 o protocolo Co RIF. de

T3 pela tecnica de "Solução PEG".

Page 42: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

32.

Aliquotar 100 ul dos soros padrões ou amostras

1100 ul (to anticorpo diluido

I1Q0 ul do 125I-T,

iAgitar

Incubar por 4 horas a tenperatura aribiente

Adicionar 1 ml de solução de Duplo Anticorpo

Agitar

Incubar por 1 hora a tenperatura aniúente

Centrifugar a 1000 g durante 20 minutos

Aspirar sobrer.adante

Medir a radioativicV^o do complexo

Figura 8 - Protocolo cxpcTinrnt.il úo RLE j e

In Lt'or..r:a tin "DriM

Page 43: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

33.

ALiquotar 100 ul dos soros padrões ou amostras

100 ul do anticorpo diluído

I100 ul do T3-125I

imitar

Incubar por 4 horas a tenperatura anbiente

1MLcionar 1 ml de solução P£G

Agitar

iCentrifugar a 1O00 g durante 20 minutos

IAspirar sdbrenadante

M?dir a radioatividade do complexo

Figura 9 - Protocolo experimental cio IHE do

T3 pela téaüca efe "Solução VEG"

Page 44: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

34.

3.13. Curvas Padrão

Inicialmente, foram calculadas ns razões entro ar> contagens

obtidas para as diversas concentrações On padrões (II) e as contagens obti

das para o padrão 0 (B ) , descontando-so as ligações inespecT ficas (NGB) de

cada ponto. lis curvns padrão foram traçadas em papel semi-logarlrjoLco, ten

do em ordenadas as relações x 100 e em cbeissas a-5 coucp-ít-raBo - NSB ~

ções conhecidas de horn£nio.

A curva padrão foi ajustada ã função <le cjuatro parân«trcs de

f inidas por :

a - dy = + d (l)

1 -

onde:

a = valor assintótico superior, isto é, a = 3 A'(B calculado por regres

são)

d = valor assintótico inferior, is to é, d = 1SB (ligação não específico)

c = parâmetro asseciudo 5 posição da cuiva era rcflnção no eixo das abeisnas,

i s to é, c = XKrtít (a concentração do T que desloca efetivamente 50% do

corplexo 3

b = parâmetro associado ã inclinação da enrva, ou seja, a inclinação da re

ta quando traçado em escala log x logito

3.14. Avaliação dos Sisaios Realizados

3.14.1. Dçpe mínlina detectávol

A dose r.IniiTQ dotectãvel dofinirà coní nondo rx nenor (iinntidi

à?. cntatisticaní?ntc difercnciávtjl do nível do concentração iguil n :'.:to ao

nível d-; limite dr? confLTTÇ^ df» P - 0,0r>, ío:. cnUirtr.ili r.-gv.n'lo o.; <T-.rr-i

tor, Ha Htir» {2?) a rrxBwrcJ c c-1 (7<1).

Page 45: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

35.

3.14.2. Precisão do Ensaio

A avaliação da precisão do ensaio foi feita pela análise de

reprodutibilidads intra-ensaio e inter-cnsaio.

3.14.2.1. Perfil de precisão intra-ensaio

A reprodutibilidade intra-ensaio foi avaliada pela

dispersão (coeficiente de variação) dos resultados encontrados nas duplica

tas, de todas as amostras e padrões, em um roesito ensaio.

3.14.2.2. Perfil de precisão inter-ensaio

Três amostras contendo nívois de concentração de T

baixo, irêdio e alto foram dosadas em rftplicata, em ensaios consecutivos e

assim avaliou-se a reprodutibilidacie inter-ensaio calculando-se o coeficien

te de variação dos valores encontrados.

3.14.3. Exatidão

Para o estudo de exatiião, C3 valores da concentr^-ío sérica

de T^ das amostras dosadas cela técnica de "Fase Solida" foram tabelados e

cortparados com os resultados obtidos pelas técnicas de "Duplo Anticorpo" e

"Solução PEG", técnicas estas consensialr^nte aceitas e ut i l izada na l i t e -

ratura pertinente. Lançou-se, em gráfico linear com projeção tridinensio

nal os resultados obtidos de "Fase Sólida", "Diiplo /í;Licorpo" e "Soluç~o

PEG" do iresmo conjunto de amostra. D2terminaram-f>e CG coeficientes de • ro

gressHo entre os resultados destas três técnicas, comparados entre s i .

3.14.4. Dígito de Márito (P.M.)

Para análise conjunta dos diferenten p^.rhwlror, cnvolviAx? na

CíiracteriznçHo cio IViHoirnvnK^nonio, r.io'cou-r-o com jvuvi^'Lro rt? cfJi^nmcZo

un dígito de J.írito, qu-: roflotinrjr! n rumlidult; «"V» ors-nso nri c?ntc:<to a:u

pio.

Page 46: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

36.

Considerando qua a técnica irais eficiente é aquela que

senta maior precisão nos resultados e detecta a nnnor (jpnntiâade do horiiõ

nio, a análise conjunta desses dois parâmetros 5 indicada, conforme exep?,io

gráfico da figura 10.

O digito de mérito foi calculado utilizando a seguinte expres

são:

FDMD x Perf i l

D.M. = J " " (2)

(F - DM))2

onde: DMD = valor de dose mlniita debectãvel

F = valor do último ponto da concentração do hormônio da curva pa

drio

fPI Perfil = area do perfil de precisão do ensaio do i onto LMD atéJDMD

F. A área foi calculada por cálculos numéricos.

3.15. Cálculos utilizados na avaliação dos resultados

Os cálculos para a caracterização dos parâmetros da curva

padrão, da dose mínima siqnificativa, do perfil de precisão do ensaio, (In

constante de afinidade, da concentração do anti-soro no trJbo de reação (Aná

(56)Ee da Scatchaxu) foram efetuados pelo sisteira conpubncional GAPIA

disponível no rYTertareoto cie Processamanto da todos do WE

3.1G. Caracterização da faixa de nornalidaue

Seguindo-se o protocolo e;-x*?rincnfc.-il descrito no it/L-rn 3.11, rio

saram-se 153 soros Co indivíduos considerados clínicarronto nomiai-, r/?ri/b

80 do sexo fcrvnino o 73 do SO;ÍO irasciiLlno, com idade entre 20 e GO anor ' ?

dia c!s 35 rx,os) . nr/.r:3 rr:nult?.(la', fomn .TJT. VT.T':•.-. a tr.^-vio o !ii"*•'.• jr.?.,-r.-i. A

dctrjifio-ce (p.12 ... v^loror; cbc>^"n ?\ '1i-.tribin.ç.!.j r.'.;n:-'«l, d'to/sun.' :••;•/.•. :\

Page 47: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

37.

OMD

i ; . • • •

!i I

100 200 300 400 500 600 700 000 000 1000

Figura 10: Elementos para o cálculo do dígito de mérito para a compararão áa

qualidade entre técnicas de ens;'!o: área do por^il Ce pi^cisão cte

limitada prla dose nilnima clctectãvel (rtv) o o fin (F) cio

da cur</a padrão.

Page 48: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

38.

itédia aritnética do seus resultados c o seu desvio padrão, permitindo os

sim estabelecer a faixa de normalidade.

3.17. Determinação dos níveis séricos ós T «n ?-•-«cientes Iiipotireoideo e

hipertlreoideo

Selecionaraní-se anrr.txas séricas, tie pacientes cem h?»iotiroi

disn» e hipertiroi&Lsmo. Determinou-se a concentmção tic T. can r.^ro «Testas

anostras a agrtipou-se os resviltados dos diversos níveis dv enaceotração em

tomo da respectiva média.

' . '••:•:.;. '•:• í-.;;t;:c:A Ú ; • < . ; . Í : A R , - S P ]

Page 49: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

39.

I I I . RESUMES

1 . TmiODOTIRONINA MARCADA CQH 1 2 5I

1 .1 . Purificação do T- radioiodarlo

Na figura 11 encontra-se o cromatogrnira t ip ioo da separar-ão

em coluna de Sephadex G-25 fino do 1 2 5 I - T , logo opôs a radioioctupão, de una

das 12 marcações real izadas.

Apresentam-se t r ê s picos onde:

a) o primeiro corresporf10 ao 1 2 5 I que não reagiu . Como pode

se r v i s t o , na figura 12, apresentou eletroforetograrca idên

t i c o ao do I3a125I, qvnndo sitometido à cletrofores» de pa

p e l .

b) o segundo correspondo ao T marc^Jo, o que W corprovado

pelo seu a l t o nível de ligação (~90$) com excesso de oi.ti

corpo, anti-T , quando es tes fornm incuíxidos e

c) o t e rce i ro ao T marcado, pela sua a l ta l igação (~90%) cem

excesso de anticorj-o, an t i -T . .

A figura 13 (A) mestra o p e r f i l resultante da anál ise elefcro

foré t ica da fração correspondente ao pico do I 2 5 I -T_, ir,--» após a purif ica

yZio, enquanto a figura 13 (3) apresenta o eT^troforetoyrv-uivj da incsma ir;os

t r a , apôs decorridos 105 dias da sua purificação.

1.2. Randimento da Marcação do Hormônio con

Na tabela I enccntranrse os valores das Sroas dor, picr« 1, 2

c 3, provenientes das 12 marcaç^s. A sena dos vnlores ir-rt-cntuois dis 5

rooG corrcspcnícntcs cos picer, 2 c 3, fornece n ..f.Miivit.iv.i <!> rtrir." —.•.ío C.\

irnrcação, crruv-nto o valor p~rcontur.1. r'-i í\r^-\ c.-orroqrr/'.-'n'--: rr> vjyy •"•".*) pU?>,

Page 50: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

AO.

123I-T3

4 O 12 10 20 24 20 32 33 40 44 40 G2 63 CO e4 60 72 7 ' 00

mi cio eluído

Figura 11 - iudlocrcr.'a lograra r"-. purificação cia Ho^iaclox r -25 f ino do T-j rvir

caJo cc.n J Z 5 I , cca fl;i;o 'T- 40 r.il/iiov.i cm oi b.i !/•.,-;•"; fosfato

0,0"» i. p:: 11,^

Page 51: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

IPI

c

orr

O

contagens/ min x 100004

IN»

O > *

3 2r

o"

N "

«I

C>

contagens/ min x 1000

O >3 8

o .

N •

OI •

*• .

at •

o> •

o •

<o .

5 '

I I

>

1 12

13 14

5 *

— ro u *

t

<

\

v-——

» 01 0>

— _

!figura n

•o

s

a «

f8*1eiro

O

©i

Page 52: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

42.

Ooo

K

cE

O

10

9

e

7

6

5

4

3

2

I-

I2S

I-T* ©Alíquota do sagundo pioo da figura n? 10tatente r.pôs a separação em Sepharfex G-25 fino.

1 2 5

- * - -X—X-

I 2 3 4 $ 7 I 8 9Azul

cm

10 II 12 13 H 15

ooo

(0ca>D>O

- • - -

coü

10

d-

3-

7

6-

5-

4-

3'

2

I-

0

125I-T3 0

Alíquota do segundo pioo da figura n9 10 npós

105 dias da radioivircação.

125-

-í( *—« N >T \ ( K X- -*—

I 2 3 4 9 6 7 I 8 0 10 II 12 13 14 15Azul

cmFigura 13 - Eletroforcttvgrnma do m I - T 3 (Alíqix>tíi fio p ico nV 2 ) ,

logo opôs a pv.riüic^çvj cm Ucfíi-"1-'o:? G-2r! f i ro (A) <"• 10r> ^i.i.s

cpõo n p u r i f i c a d o (ri)

Page 53: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

43.

Tabela I - Resultados dos cálculos (te áreas (%) do perfil dr> r.Tl.ocronatoqrarra

e da atividade csrocífica do 125I-T .

» rto ' " t » ii» "*I-T » <»• " ' l -T i * l " ' i ^ i / • Ivl lv l" I ••<i~-iti-a I ir

1?7 '

>J

31

24

40

4S

?•»

» "«

7/

«? 18 51 23

«fV

5> » 21 71ir»

ft? - ' 29 « 26 71->•>

25 40 2» 7 ' j

IW

8? 21 2f, 77

10?

2* 50

4(4

21

27

/V

IS

ill

1 » JO 49 W111

12Í 19 S3 III"7

1 M

X i * 25,0 1 4,1 43,í t 4,9 20,1 » 3,4 7 ' , , f ) i 4 , J ||>>,H « ; i , f .

valores rfS[»*ctlvDi« i>> |>rlnrlm c W

Page 54: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

fornece c cstirrativa do 1 2 5 I -T , forrado ni rmrca

!."*•. Dctcrrrlnação da Atividade Especifica

A figura 14 mostra a relação linear entre os níveis de radio-»

tividade e respectivas ccncentrações do Tj irarcado determinadas pelo nétcio

io autodeslocaniento para o cálculo da atividade especifica.

A tabela I apresenta os resultados da atividade especifica do

125j_'p d,, 24 ensaios. O valor rnédio daqueles resultados foi df»

(110 ± 23,6) TBq/g (2994 ± 638 C i / g ) . Es te v a l o r permite es t imar que a i n c i

dência de átomos de 1 2 5 I por moléculas de T fo i da ordem de (0,9 * 0,2)

1 2 5 I / i iDlécula .

Es t e s dados permitem i n f e r i r que a a t iv idade adicionada nos

tubos doi radioimuncensaio (40.0^0 cpm ou -50.000 dpm) reprt isenta aproxima-

damente 60 pg de T-j marcado.

1.4. Estudo ch Es t ab i l i dade do 1 2 5 I - ' f 3 , cor\servrido em p r o p i l e i o g l i c o l

50%

A f igura 15 mostra o conportaicento c i n é t i c o da deconposição

do 1 2 5 I - T , conservado em p ropi leno g l i c o l 50^ em t e r p e r a t u r a de ~20eC, ao

longo de 105 d ias . R>ste estudo foi ut i l izada a craratceletroforesee a colu

na da Sophadex G-25. On to e cinco dias após a i.vircação 90% da radiou t i vida

de presente representava l ? s I - T indene.

2- OBTENÇÃO DO MT I-SORO

2.1 . Ouantidadf* án Tn coniuqado no «oro alLvi-iiai :/>vii-:'. {S/ J)

O resultado da rnçdi.cia do T., roilloatlvo não dia lidado (In idr-.tu

ra de cor.jugaç.ío indicou q;a íiprcj-d:...; livnmlr' 1~} r-.v;t.T. :; <*.* 'í\ r^r.üi i;v-.-..;

Page 55: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

45.

is

140

120

, - 100

•D

O»8 0

GO

4 0

2 0

A-20

100 200 300 400 BOO COO 700 000 900 IO0<?

RADIOATIVIDADE DA AMOSTRA {cpm x 1000)

Figura 14 - ralação lir.ear cntxe a xndLrxitLvjUtHlp »U.li-

zadi jara o cálculo da ativldn<>» orjioclfica

o as respectivas ooiíC3ontra,'jc3 cfc T rarciOo

Page 56: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

2 5,% DA RADIOATIVIDADE DE I-Ts NA AMOSTRA

o OO o o

o

I

l

V 8*

1 I

3

3 SL

O)

o

o

oo

o

o

«5 -

Q* _ jw o r

Page 57: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

47.

porados ã cada molécula de SAB, o que está de acordo cem a Hterutu(16,24)

ra .

2.2. Preparação do Anti-Soro

Apôs quatro reses da primeira aplicação do imunógeno cbtevo —

se o anti-soro com ti tulo compatível aos ensaios. Dos três coelhos iinuniza-

dos, somente um, mostrou-se satisfatório para fins de recobrimento dos tu

bcs. Todos cs dados relatados a seguir referem-se a esse anticorpo.

A evolução da ligação do anticorpo, anti-T nas diluições

1/50, 1/500, 1/3000 e 1/10000 cesa o traçador encontram-se na figura 16. Nes

ses estudos utilizou-se a técnica da "Solução PEG" descrita no capitulo I I ,

figura 9.

2.3. Separação das Imunoglobulinas G (IgG) do anti-soro, anti-T

A concentração de proteína da solução final, obtida após pre

cipitação cem sulfato de amônio e diálise, foi de 1,3 ng/rnl.

2.4. Estudo das Condições Adequadas para o Jteocbriirento dos Tubos oom

Anticorpo (tubos de "Fase Sólida")

2.4.1. Efeito do pH na polimerizãção do glutaraldeído nas paredes

dos tubos

Na figura 17 nostra-se o efeito do pH da nolução do gluLural

deído no pré-reccbriirento dos tubos.

Os tiibos «ccebertos oan glutaraldeíd^ em pJI 7,0 o 2,Z riío

mostraram diferenças significativas cetn aqueles encontrados nos tubos Í;;/.1JÍ.

lizados por sinples adsorção. Por outro lado, os tubos tratados ortr» yluta

raldcído em pi! 9,5 apresentou mior capnci(1>.lo <\* ii.qiv;~\o cr»-n o (T,IÇ,VVT.

Page 58: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

48.

58h-

03

100-

9 0 -

B0-

7 0 -

6 0

50

4 0 -

3 0 -

20-

10-

O Diluição '/BO

x Diluição ' / 3 0 0

• Diluição ' / 3000

A Diluição '/ »0000

10 12 IG

I I I I I I I I 1IS 20

Ficjui:a 16: Evolução da l i 1 2 5

uii a

Co anticorj» anti-T3 txm 1 2 5 I - T . . /r, f l e -

ctis injeções art «IMIÍIHO cnntcncb o a--ijn'.-;<i

Page 59: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

49.

24

21

18

15

12-

CD

x pH O,5A pH 7,0o pH 3,5

• simple* odaorcõo

100 200 300 «00 SOO COO 700

T* (ng.df)

9OO !000

Fiçj\ira 17: Curva padião do RIB da T^ ulilLzanáy-iie gluU«rakV.-ícTo cr»

rcr.txis pil G curva padrão do RIE de T, dos tulx« prep.-itM'V";

siiiplf-G ndcorção.

Page 60: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

2.4.2. Efeito da concentração do glutaraldeldo no recobriirer.'-o ^y-

tubos

0 efeito da ccr.ccntração do glutoraldoido ?v»ra prê-recobrii7ç*i

to dos tubos na curve, padrão do RIE de 1* , encontra-so na fiqura 18. A capa

cidade de ligação mais alta do traçador foi obtida nos tubos tratados com

glutaraldeido diluido a 10%. No entanto a diluição de 2% apresentou curva

padrão com qualidade superior para a quantificação do nível sérico do T .

2.4.3. Efeito da teirperatuxa no recooriirento dot; Lubos

No pré-receforimento dos tubos, a tenperatura cie polimerlza

cão de glutaraldeldo que mostrou ser a mais eficiente foi a de 20°C. Confer

me ilustra a figura 19 esta temperatura foi a que apresentou a ligação nvús

alta, sem conpraneter a sensibilidade da curva padrão.

2.4.4. 'IbiTpo de incubacão para rogcfaringnto dos tubos

Foi nRORSsárío um mínimo de três horas t>ara a poliineriza

ção do glutaraldeldo na superfície das paredes dos tubos. Incnibações no in

tervalo de 3 a ?> horas nao mostraram diferenças significativa:; no procosno

do prê-recobrimento.

0 efeito do taipo de incubacão a[xs adição do anticorpo nos

tubos pré-recebertos <~acn glutaraldeldo encentra-so na figura 20. O int-rsrva

Io dfí tesrpo de roccbriinento qrr- :ms\rxou-r>(i afleqnn'lo f^i entro 24 a 36 ho

ras.

Daseactos nesses rosultaJos, os tu^og ds "Fane Colida" u t i l i -

2ados cm todos or, ensaios descritos a seguir, foram pmryirnrios conforn»? o

protocolo descrito r . fiyura 3 do capitulo I I , itan 3.7, .LAo ó, pré-reco

brinmto dos tf^os ca;i glubnraldeido diluido ã 2'. em ii 9,5, duranto 4 ho

íwj ã 20°C e terjx? cl; incttoçHo Co anticorpo . :; tub'r; p-ó -xny *•."•*•"; »V;

2-1 iioraõ, n tcniforattira Cn 4°C.

Page 61: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

51.

o Glutaraldifdo 10%x Gluiaraid»ído 5 7.A Gtutaraldoído 2%.O Gltttaraidsfdo 1%

-I 1 r 1 T 1 r

100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Ts (ng

Figura 18: Kfei'o da concentração c!o glutaraldaído utilizado no reccbrirren

to doa tubos sobre a curva padrão do RJE c!e Ty Valores ds B/r

tiCin cV-soonfcar o valor <k> 2Cn (nível cia ligação não cspecífiCT,

i . e . , nível ús B/T ?, quando a concentração ca T^ tends a «>).

Page 62: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

52.

CD

100 ZOO 300 400 SOO 600 7OO 800 900 IO00

Tsing.dl"1)

Figura 19: Efeito cia teiüporatura na polinerizaçno do cjUilaralcieíJo cobre

a curva pndcâo tio ÍU£ de T, . Viilores CG H/i' ST.I ctesoonb^r o

tíSü (vido te>:fco -1"! fiçjurn 17) .

Page 63: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

53.

24

21

IB

15

12

CD

3-

\

\

\

36b»Z4ht

—o—14 ha—•— e h*

100 ZOO 300 400 500 600 700 800 900 1000

T* (ng.dl"1)

Figvira 20: Efeito do teiipo de incubação para recobriiiíento do;-, Lufog am ant i

Ojrpo ant i -T, na curva padrão do RIE cfe T , .

Page 64: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

2 .5 .3 . Caracterização da constante de afinidade o cor.a^ntrayão f.q-

Lir do anti-goro

A figura 23 mestra o resultado grílfioo d i n;vili.r,e rio

CCcit.cíinrd na q in l cin-'vin a c^myiLnCTi C.n '{'., vrr-.r.-. V./V •• A . - - y^r,-<1 •- i'/ i

5'!.

2.5. Avaliação dis características do anti-soro

2.5.1. Determinação da diluição adequada do anticorpo porg reocfori.

npnto dos tubos

O resultado da determinação da diluição apropriada do anti

corpo para preparação dos tubos de fase sólida encontra-ne na figura 21.

A diluição do anticorpo que nostrou ser adequada pari proporI

cionar una ligação com o traçador em tomo de 253 f"oi 1/3Q90. O v=ilor cfc li

gação ao nível de 25% foi selecionado por desejarmos desenvolver ensaios (

con rrúor sensibilidade.

Os tubos de fase sólida preparados por sinples adsorção do j

antirorpo na parede dos tubos proporcionou uma ligação ráxina de 14%, ocno j

pode ser visto na figura 21. \i\

2.5.2. Especificiclad? do anti-joro, anti-T3 utilizado •

íA figura 22 mostra curvas de doses-res:fx>sta obtida pelo des ',

lccansnto do ccnplexo 125I-T -anticorpo (anti-T ) utilizantto os padrões de ]

T_ e padrões de diferentes svibstâncicis análogas ao T j

Na tabela II estão relacionados os resultados da a* nIlação ji

de especificidade dos ensaios, quanto ao Indies de reação cruzada de subs

tâncias análogas ao T-, utilizar-füo-^r: o «anticorpo, ontL-T^ ecríwj^^o r>osta

Page 65: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

55.

I Glutaroldiido

o Adiorcoo Slmplai

5000 iõdor»

Diluição do Anticorpo

Figura 21: terminação da diluição adequou do anticorpo r,-a

ção dos tubos de "raso Sólida".

Page 66: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

10 SO 00 100 850 300 1000 ISO O 5000 IQOOO 28.000 60.000 100.000 290.000 600.000 1000.000

- I(ng.dr1)igura. 22: Curvas ce òcse resposta de T, e a reatividade cruzada can ÕS diferentes substâncias análogas ao T-.

Page 67: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

57.

Tabela I I - Porcentagem de reatividade cruzada rio ant icorpo, a n t i - l ' 3 com a s

substâncias análogas a T,

Conpostos Índice de reatividade cruzada

T3 100

T4 0,05

^ 0,0008

T 0,006L2

lEXRflC 0,004

TRIAC 0,02

DIT 0,0001

MIT 0,0001

Page 68: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

58.

'it

3,0 12,7 19,7 26,8 33,0 41,0 48.P 03,1 C . l O,2 7<

L Igado (mol/l)

icpjra 23: Traçado da curva de Gcatchard do ensaio On T, j:»"- "Fose r-jli

da" para determinação da constante Co afinid"1^ (K) c cono^u

ça? ;roL:ir (q) cb

', • • IT o : ; i »\ • • ' • J 1

Page 69: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

59.

tindo-se daí inferir a constante de afinidade "K" e a concentração irolnr

"q" do anti-soro.

0 comportamento não linear dn curva sugere que o anti-soro era

pregado deve conter nnis de um tipo de s í t io cte ligação.

Os dados experimentais contidos a i figura 23 se ajustaram ade

quadamente ao modelo analítico de dois tipos de s í t ios de ligação, expresso

pela função:

- = *q + K q1 - B/T 1 + K [Xj (1 - B/T) n n

representativo de duas populações de moléculas das quais uma é específica e

saturãvel e outra r ic pspecífica e insaturável. Ifesta equação "K" represen

ta a constante afinidade propriamente di ta , "q" a concentração molar das ino

léculas de anti-soro, K a o produto reprei> ntativo das l i^ções denomina

das de "não específica", [Xj a concentração do T e BA a razão do nível

de radioatividade do conple:<o anticorpo - 125I-T_ pala radioatividade total

adicionada

0 valor experimental da constante de afinidade (K) da reação

T, - anticorpo, o produto representative das ligações "não específica"

(Kq ) e a concentração molar aparente (q) fo anticorpo nos tubos de "Fase

Sólida" encontram-se na tabela I I I .

3 . RESULTADOS DAS CARACTERÍSTICAS DAS CURVAS PADRÃO

Na figura 24 mostram-se as curvas padrão, bem ecro a <Vrv» mí

nima detectãvel dos RIEs reaii2ados palas técnicas de "Fase íxJlida", "Duplo

Anticorpo" e "Solução de PEG"/ traçadas can escala .<^:mí-.lcxjarítinica.

Os valores dos coeficientes Bo/T, "Glqx?", "Xrf)>" o "fWR" cia

cc]inção número 2 ul-ili/'.a<li para o njur-tc <1\ eurvt ji;vlr~o r

Ia IV.

Page 70: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

60.

Tabela I I I : Resultados da constante de afinidade "K" do s i t io específico ,

do pxoduto K j ^ das ligações não específicas e da concentração

nolar "q" calculadas do anti-soro aderido nos tubos de "Fase

Sólida"

N? do ensaio K (xlO10) l / ro l Kq (xl<T3) q (xlO"9) nul/1

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

X ± S

1,1

1,0

0,9

0,6

1,2

0,9

0,7

1,0

0,8

0,7

1,0

1,0

0,92 ± 0,19

66

48

45

53

56

72

. 67

65

51

62

53

73

59,2 ± 9,5

0,35

0,41

0,53

0,39

0,48

0,66

0,29

0,40

0,50

0,32

0,34

0,41

0,<12 ± 0,10

Page 71: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

61.

100

0 0

8 0

7O

6O

5 0

OGQ 4O

00

2O

10

10 20

PEGFoso SolidoDuplo Aniicorpo

30

i_

100 750 500 1000

T3 ng.dl"1

Fiyura 24: Curvas padrão dos RXEs de 1'3 realizados pelas três técnica."

separação da fração ligada da livro.

Page 72: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

62.

TftDEIA IV - Rjsultadcs dos valores dos parâmetros a, b , c e d da função 2

descr i ta no Capitulo I I , item 3.13 calculados por regressão não

linear para c? Ia vera das t r ê s técnicas

(a) (d) (c) (b)

Ensaio B y r (%) NSB (%) X ( 5 Q % ) "slqie"

(ng/dl)

Fase Sólida 24 ± 5 i ± 2 256 ± 37 0,97 ± 0,22

Duplo 2\ntioorpo 25 ± 4 5 + 2 220 ± 46 0,93 ± 0,19

PEG 27 ± 4 10 ± 2 314 ± 43 1,20 ± 0,16

Nas figuras 25, 26 e 27 encontram-se as dispersões inter - en

saio peculiares a estes parâmetros.

L\, CARACTERÍSTICAS rETODOLPGtCAS DOS ENSAIOS

4.1. Dose Mínima Detoctável

Ka Tabela V encontra-se a estimativa calculada d,i dose míni-

ma dectíctável para cadn uma das técnicas , confome dados da fiqiira 20.

\ V - resultados da estimativa da dose nánira dutoctável

Easaio

Tnse Sólida

D.:->lo Anticoiyx)

Dose Mínima Dstectãvel

(ng/dl)

17 í 4

14 i 3

22 4 4

Page 73: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

30

o >w

M ^ 25,0

O 22,520,0

UJ 1 2

Z< 1,1UJ J •

írt • (J -5 i

*^ «5 fl oUJ <í u » 3

o

3 3 O

*»5 _ 300

ü n , 250c

rjp 200

13

f •»

o

Io

Q V)Ò^ 0 (

cr<V1

1

o

z

; o

... rO- 1- -O

Ioo

0

f

0

o

0

ò

I0 , _

4

Ú

I

6

0

0

ocrf ~

õ0

- -

00

0

0

0

l

r° J -í8

0

o

j

• O T . - I -I °

0- — o

0

o

-o - -

l -0

0•o

IO 12

ENSAIOS

o_

- 0 -

o

— -

- —

o

•o-

oo

I

o

I

J —

16

- —

o

í

0

0

le

0

0— -

0

I

o

0

• —

õ

0

o«* •

li.

0-

o-

oI-r *0

20 22

VALOR MEDI0±DESVIO PADRÃO

- - 2 4 - 5

- - 0 ,97 £ C.22

- 256 - 37

— 7 * 2

Figura 25: Disce: -ão inter-ensaio dos parânetros ca cjrva padrão do PJE ce T3 pela têcrdca ás "Fase Sólida"

Page 74: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

64 .

41.0

OU!

tro<Q.

COUQ

«o

>

o

o

0

0

o

i

P

r~ii

1i

i

*!

1...P1

l

o

o

•>

o

0

c

- -

oIO

r> o «,(SI N OJ

q.oM

r-4

o+ 1o

O

<

o

c

o

—t-_pOi

Lrt

O

1

|

o.

c

1—r

O

1

1

1

°l1i

—t1

1

" iII

O

o

o

. . .

o

o

o

o

<n to- o" O"

31N3I0IJ300

<t

ti

OCSCM

c

)

o

o

o

<

11"o

t—r

i

ii{_

1

11,

!1i

o'

-4-11

-r10i

f-h1* .o

o

o

0

o

o

o

o

3

O

O

O O O<n O "IO r> w

o o

%OÍÍ ro

+ 1

I Or—i

'ori

o

I °\'ò

r?'o

N O o "

GGN

a

(VI

1 ino

LJ

&8

5D,

3

•a«s

8.

Ito

,9

n

Page 75: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

65.

UJ <

< U J

<

0

o

o

o

,

1

o {1If

1

> 1t1

o

1

I

1

1

c

r

t

>

o

o

o

o

'J

o

o

o

o+1ocs

o

t<l

o

o

<

l

1

1

1 ,

1

1 1

t

1

o

1

o

>

oo

o

o

o

o

o

(

o

+1

c

(

O I

1

1

1

J1

6|

o;pi•

1

Io

1

~ói

i

OI

oo

o

o

o

oo

o

o

o

tn o *l O i o «4 — O 0», O O O ° OO ^ r f C M O " _T — — O * ) O « O «

IP/Ou(OÍOZJ g

V3JLN3IO!J3Oa

0

II

(

o

CMCM

0) <O «

8SN0

COO

V)

üJ

•8

-38

id

1.

•8•8

I•9

Si

(0•8

3"1

IiS

!i; II-,

Page 76: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

PEG

.'2

I

8

8-

a

M

IO

fi1

oaa

rn~2L(f)J>

OCO

r.t

o>

5

5

N

o

M

O

O

4

OI

O—

oo

o11

11i!

- t1»

Io

j1

1

bfl

$1

o]ò;1

1

«

'» C

——

o1

o

o

o_

o

o

o

rs>

1 +

Duplo

Ant icorpo_ — MO « O 8

O

o

o<

o

o1

1

o i

o]o

oi1

1

o

0

o

o

o

o

o

0

t*

F o s c

Solida_ _ fOO Oi O

A) MO» O

O

o

<

o

0|

°l

«pI

4od

t1

3.Q

1t

i (1

l

' Ii

- i—

í »

O

O

)

o

o

o

Vi

1 +

o

15O H-

Page 77: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

4.2. Precisão do Ensaio

4.2.1. Perfil de precisão intra-ensaio

A figura 29 mostra o perfil de precisão intra-ensaio para ca

da una fhs técnicas.

Dessa figura conclui-se qte a precisão intra-ensaio para a

técnica de "Fase Sólida" para os valores conpreendidos na fai>a de !>0 a

900 ng/dl foi inferior a 10%, sendo que a faixa de maior precisão encon

tra-se no intervalo de 200 a 400 ng/dl; enquanto a precisão intra-ensaio ,

no intervalo de 50 a 900 ng/dl, para as técnicas de "Duplo Anticorpo" e "So

lução PEG" variou de 8 a 13% e 7 a 16%, respectivamente.

4.2.2. Perfil de precisão inter*-ensaio

A figura 30 mostra o perfil de precisão inter-ensaio para ca

da uma das técnicas.

Nas figuras 31, 32 e 33 encontram-se as dispersões dos resul

tados de t rês amostras dosadas em diferentes ensaios.

A dispersão dos resultados encontrados na faixa de conoentra

ções de 50 a 900 ng/dl foi da ordem de 8 a 17? para a técnica de "Fase SóljL

da", 11 a 20% para a técnica de "Duplo Anticorpo" e 10 a 26% para técnica

de "Solução PEG".

. 4 .3. Exatidão

Na tabela VI encontram-se os rcsultacüos da concentração do T

da 39 amostras dosadas nos três ensaios (técnica do "Fase sólida", "Duplo

taticorpo" e "Solução PEG") simultaneamente, indicondo-sc os rr«;j/jctiver, in

tervnTrr; <!- confiança no nível de P = 0,05. 7* figtira 34 corror-rondo a corqvt

ração dosses resultados. Corno EG observa dessa figurei, o:; rnnyul.y'jor. d:n n

. . . : . . . w i; t l . o o : . •. r\i\ O i

j i. IJ. (-:. N .

Page 78: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

68.

Duplo AnticorpoPEGFase Solida

100 200 300 400 500 COO 700 COO 900 IO00

T,(ng. ar)

Figura 29: Perfil cfc precisão intra-cnsaio para cada urna das três técníca-i.

Page 79: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

COEFICIENTE DE VARIAÇÃO % (P= 0,05)

B1

1p.

ITi

Oi

dl

t - ,

9

b.

o

OO

OIoo

Oo

OO

ooo

NOO

oo u

o

2 L

t » p

8ooo

IT| *ü OO p*| ^

V» >

a.O

oO

"O

o

o

Page 80: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

70.

41

D <UJ D-

— -M

co cs •

+ 1tf»

00

00M

+ 100 r-l

•8•oti

Bl/lO

O

<

oo

o

o;

Io7

11

• 1l11

O i

1

1

J!> i

11

LIC

— 1 -1

— l -

-r•

r

o

o

o

(

o

o

o

o

*\

6

<

<

o

»

o

o

o

o

1

• 1

Io

l i

p1

11

1» l

IoIO

(O1

ri

•o11

11

I1

0I O

o

o

o

oooooN

oou>

oo10oo o

N

OOCM

OCO o O

IO

IJL._

' OI—I

•O

Ir—lOI—i

i <

O

C4

O O OV

oto

V l l V VIQ3W VXIVQ

(~ia/9N) S310U1N00 SOdOS

í

o

CO

21Lü

eih

D

1M-HVI

vt

8

O

í

.8o-

?lü

•3a1rj

r- 1

8.

Page 81: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

71.

-HOoLJ

dO

>

a:aCL

o—COLJO

ir»CO ^

+ 1 -3-i - i

CM K^

o

o

oo

o

o

oi11•1

111ot

1oj

1l1

11

1

1

11

o!111111

?1!

°:1

o

ooo

o

o

o

o>

oCM M

+ 1 »1t - l

OCO ^

o

(

)

oc

o

o

o-

oo

f

' o

1

1

1

' o

o

o

>

o

o

o

o

o

o

o o o oOO

o o o

• I

O

O

1

O

oo

<

1

o;!1

i

i

Job

- 1 —11

o1

1

ot11

1 <~r

i

1

!

P

o

0

o

o

o

o

0

o

o

0

o

CJCVt

(M

O

í\l

r>

V11V VÍ03W VXIVOHQ/9N) S310d lN00 . SOdOS

COO

CO

UJ

Vi

•8r.jti

•4

o

§

1oi

I'•Jvi

•8

8•51oriV.fB

.

rpo

tico

•8G

9

li

ri

Page 82: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

72.

-H

2O- o '~>

_ +> vD

o >_) to< LJ> O

oNO

O

o

o

a

o

o

j

i

i

Pii

0

oit11

111

p' 1

L;ri

ii1

°!i

i

'c

!

o

í

o

o

o

o

1

o

o

o

0

oOCO

oO

oO

o oQ O

CO

+ 1

o

0

o

o

o

oo

o

o

!of1

> l1

ei1i

1111

11

di c

iiiiii

iii

IO

T"1

~r

o

o

>

o

o

O O OCM O COCM CM —

O O(O v

•f I M

O

o

o

o

o

o

o

o

o

L _

!i

ii

iIoi

i

i

'o11

1

1

' O

11

1

0

11

L _

i

1

•oi—

o

o

o

o

oo

o

——

z

a>

CJ

oN

O Oto «>

o oIO

VilV VICJ3W VXIVfJ

Cia/ON) S31OÍJ1NO0 SOdOS

(S)

o

51B8)

t/t

oV)

6

If

n•H1/)

In

•8

B8

3ottf O

t «*' r)

r. o•ri -r I

s

H"

Page 83: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

73.

TABELA VI - Resultados da concentração cfe 39 íwostros dosadas pelas três

técnicas e os respectivos intervalos de confiança ao nível

c3e p = 0,05.

Tasn SõlltVi

Vostra

1

2

3

4

S

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

2 Í

27

23

29

30

31

32

33

34

31

y,

37

33

n

20

137

191

148

574

228

34

136

149

190

600

716

23S

64

500

3t.

157

286

200

164

490

52

11»

140

350

24

151

122

93

364

119

C34

75

6TO

475

y>

2M

4 «

1C>

Intervalo do Canílanç»

( 10 - 30)

(123 - 151)

(179 - 303)

(134 - 160)

(510 - 637)

(207 - 24B)

{ 10 - 48)

(121 - 150)

(137 - 161)

(178 - 202)

(001 - 980)

(650 - 780)

(220 - 250)

( 73 - 95)

(430 - 550)

( 22 - 50)

(141 - 172)

(257 - 315)

(IBS - 212)

(150 - 180)

(450 - 543)

( 33 - 70)

(107 - 130)

(165 - 1«>

(310 - 4qp>

( i o - y»

(130 - 170)

(110 - 133)

( 85 - 110)

(327 - 400)

(105 - 1J7)

(V,0 - 705)

( £2 - 88)

(C15 - 7f,0)

(420 - 531)

( 70 - J1)

(215 - J(.0)

(«K> - 500)

(«0 - Kl)

b^ilo tatiaar)v>

17

150

181

14J

640

250

42

164

1 »

181

830

714

189

90

470

50

161

265

205

131

£02

33

194

161

270

4 í

130

126

113

3J1

S3

t'/>

51

753

573

31

j n

41?

167

Intervalo rtj Ccnfiarça

( » - 25)

1130 - 170)

(159 - 203)

1125 - 160)

(550 - 7»)

(220 - 200)

( 24 - 60)

(146 - 132)

(132 - )M>

(161 - 201)

(664 - 997)

(621 - 810)

(166 - 220)

( 77 - 103)

(36S - 475)

{ 30 - 70)

(143 - 179)

(230 - 300)

(182 - 22H)

(113 - 150)

(517 - 68*)

( 20 - 5 »

(172 - 216)

(141 - 100)

(235 - 305)

( 79 - 6))

(113 - 146)

(10S - 144»

( 97 - 13/)

(344 - 438)

( 76 - 101)

(559 - 711)

( 37 - 63)

(G37 - 873)

(454 - Mi)

( IS - 4',)

(185 - ir>)

(V,S - 470)

(573 - 7f,l)

S o l u ç o FV9

31

140

17S

170

( 2 0

236

50

V,2

139

170

920

«83

243

78

400

23

170

298

M4

149

5 »

43

130

199

290

10

142

119

110

353

97

733

U

710

441

47

2W

•• • '

!>Uavalo iV? QmfUrç*

( 1» - 43)

(IJ4 - 155)

(1*0 - 196)

(151 - 189)

(520 - 720)

(112 - K0 |

( 32 - 68)

(13Í - 167)

(121 - 152)

(155 - 1C5)

(727 -1113>

(567 - 800)

(271 - 365»

( 64 - 93)

(41S - 5»3)

( 11 - 3»

(155 - 185)

( 2 » - 311)

(1(* - 202)

(líll - 167)

(4é> - 632)

( 31 - 55)

( 87 - 113)

(131 - 717)

(258 - V2)

( 0 - 4W

(17» - 1'JC)

(105 - 133)

1 93 - 172)

(310 - 3«>

| 8) - 109)

(r.u - oc4)

( 40 - 73)

(5»> - 831)

()•)! - V)7)

( Y, - 51»

(?;•/ - 2I'J)

\».\ - 451)

Cl) - 7«)

Page 84: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

74.

DUPLO ANTICORPO

RELAÇÃO I D E A LFASE SOLIDA BDUPLO ANTICORPO

500 GOO 700 OOP SCFASE SOLI

PIO

Figura 34: Correlação ce resultados dos RLEs cb T 3 entre as três técnicas.

Page 85: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

75.

mostras dosadas pelas três técnicas apresentaram entre si boa correlação,

pois a maioria de seus pontos enoontranrse espalhadas an torno di*; retas

bissetrizes.

Na tabela VII estão apresentados todos os parâmetros da re

grcssão linear das três técnicas, conforme a figura 34.

Tabela VII - Parâmetros de regressão linear dos resultados de concentração

de T3 das 39 amostras submetidas ao RIE nas três diferentes téç

nicas

Regressão Linear Intersecção Coeficiente Angular r

Fase Sólida x Duplo Anticorpo 5,9 0,95 0,97

Fase Sólida x PEG 8,1 . 0,96 0,96

Duplo Anticorpo x PEG 7,2 0,94 0,98

4.4. Dígito de Mérito

Na tabela VIII estão relacionados :

a) valores do dígito de trérito

b) valores da dose mínima detectável e

c) área do perfil de precisão.

calculados para cada vata das técnicas, conforme critérios definidos r.o dpi

tülo II, item 3.14.4.

Page 86: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

76.

Tabela VIII - Análise conjunta de diferentes parâiiRtros do ensaio para ccnr-

paração da qualidade das três técnicas

Ensaio WDF

Perfil do Precisão

Fase Sólida 17 7806

Mérito

0,14

Duplo Anticorpo 14 13098

PEG 22 8826 0,20

5 . CARACTERIZAÇÃO DA FAIXA DE NORMALIDADE

Na tabe la IX encontra-se a d is t r ibu ição de freqüência de valo

re s de n íveis sé r i cos de T_ de 153 indivíduos cor-siderados norittiiy.

A figura 35 mostra o h i s tog ram re l a t i vo a esses indivíduos .

A nédia ar i tmét ica do seus resultados e o sou desvio padrão focam do

145 ± 27 ng /d l , respect!vaiicntc. Adotando-se a lúpõteno tie quo essa [

ção obedeça ã d i s t r ibu ição normal pode-CG então cr.tabelecer quo, ao

P = 0 ,05 , o in te rva lo de nonralidnde do T-j estej.i contido entro 90 a

200 n g / d l .

Page 87: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

77.

Tabela IX - Distribuição do freqüência do valores ti? níveis sõricw tio T

nos indivíduos normais

Níveis scrijXG do T Frojuorcci a

ncr/dl W

menor qua 80

eo |— 90 3

90 f— 100 3

100 |— 110 4

110 |— 120 6

120 1—130 7

130 \— 140 12

140 f— 150 19

150 \— 160 14

160 \— 170 12

170 |— 180 9

180 \— 190 6

190 \— 200 4

. 200 I— 210 1

: .A ;>w'A ÍJÜCLL.M1. SP <

Page 88: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

78.

2 0

18

16 •

14 .

1 2 •

O

LJJ I O .

aLLJ B *

Ü_ 6 -

2 -

0 0 0 0 100 110 120 130 !40 150 IGO 170 I0O 190 ?00 ?\0

(ng.dr1)

Fiyura 35: Uistoyroma relatJLvo a valores cie níveis séríu^s d> 'i' nor, ir.di

vi duo:-, nomais.

Page 89: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

79.

6 . NÍVEIS SÉRICOS DE T 3 EM PACIENTES HIPOTIREOIDUOG E HI PERT IREOIDEOS

OB valores de níveis sérioos de T em 5 pacientrs cem hipoti

reoidisno e 8 cxxn liipertireoidistto encontram-se agrupados na fiyur.i 36, ban

caio os resultados do dosa^ons de soros de 153 indivíduo:; o-jnni<lon'V.;i

utilizados na caracterização da faixa de

Os valores nêdio e respectivos denvio padrão obtidos foríun

4 6 - 2 4 , 145 - 27. e 500 - 197 ng/dl para indivíduos liipotireoideo, nonral e

hipertireoideo.

Page 90: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

80.

IO00

000

eoo

7 0 0

600

| 500

J? 400-

3 00

2 0 0

100-

HIPOTIREOIDEO

*

NORMAL HIPERTIREOIDEO

*

Figura 36: Níveis so r i cos Ca T^ PJH indivíduos nounais o cm [jacicntra

liipotirroidiaro1 c hiix^rt

Page 91: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

81.

IV. DISCUSSÃO

1. MARCAÇÃO DA TRIIODOTIRONINA COM

1.1. Análise do perfil crcmatngráfico do substrato marcado

A mistura da rrarcação purificada em ooluna de sephadex G-25 fi-

no, utilizando-se da propriedade das iodotironinas adsorverejn-se ao sepha

dex ocm diferentes afinidades ' , proporcionou purificação siirples, rá

pida e com boa resolução. Conforme a figura 11, observa-se diferenciação ní

tida entre os três picos, sendo o I eluido primeiramente, seguido de

1 2 5I-T 3 e 1 2 5I-T 4. O

i 2 5I-T 3 é eluido antes do 1 2 5I-T 4 devido ao seu coefi-

(4)ciente da par t ição (Kd) mais baixo. (Kd, = 2,35 e KcL - 5,20)

Em todas as marcações realizadas não se detectou a presença de

125I-T- (Kd-, = 1,13), sugerindo que a marcação parece não ocorrer no anel

2interno das moléculas das iodotironinas, coro j á òbservacb por outros autor e s ( 4 6 ' 4 7 ) .

Em 12 radioiodações realizadas sempre houve um rendimento eleva

do de hormônio marcado, cano mostra a tabela I . A média parcentu.il da scma

dos valores das áreas cbs picos correspondentes a T3 e T. foi de 74,0%. Es-

t e cálculo forneceu a estimativa do rendin^nto da marcação, dos cjuais 48,6*

corresponde ao I-T3 formado e 26,43 ao 5 I -T 4 . Esses valores estão cxtn

pat íve is con aqueles encontrados na l i t e ra tu ra

1.2. Determinação da atividade específica do JI- ' i ' ,

Os valores da atividade es tec t f ica calculixtoa polo iróí/V-o Cf. ;i-i

to deslocamento, c;i 2'1 cb lamínoç^s variou cV' 77 a 112 "iV'\/-\ (.:0'1 a

3B37 Ci/j) , era o n;>ro.rK>nta a UO/.-la !, "'-.l.-.ir iò . >l- ,vi»n'i r»»• '••.':••.-: -IM1 —

Page 92: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

82.

res ' . A atividade espe *"ica rrédia daqueles valores foi ds (110,8 +

23,6) TBq/g (2994 _+ 638 '" j , permitindo esüjnar que a incidência de áto-

mos de 1 2 5 I por molój \ u de T3 foi de (0,9 + 0,2) 125l/molécula.

Esr Valores estHo próximos do valor de atividade específica má

o V/J T, produzido pela ac

que ê 0 '.30 TBq/9 (3500 Ci/g) ( 4 7 ) .

xima teóri o v/j T, produzido pela adição de 1 álano de I por molécula

Esta diferença entre o valor teórico e o encontrado pelo proces

so de autodeslocar.ie.nto, embora não significativa, deve-se provavelmente ã

propagação de erros experimentais preponderantemente ligada ã aliquotagem

da massa de T, e da atividade posta a reagir , e que conduzem ã disper-

são dos resultados da atividade específica encontradas entre diferentes en

saios.

A atividade específica das radioiodotironinas produzidas pela

— - 125 ~ 125

adição de um atono de I nao se al tera com o decaijnento do I,pois quan

do isso ocorre a molécula residual não é mais reconhecida pelo anti-soro.As

sim, a radioatividade e a quantidade de iodotironina decresoem aproximada

mente na iresma razão . De fato, em nossos estudos a atividade específica

mostrou-se constante ao longo de 105 dias, ocnprovando-se que I-T, foi

produzido cela adição de 1 Stano de I .

125 -1,3. Estabilidade do ^-^o armazenado em solução de propileno tjli-

col 50 rt

O I-T, permaneceu estável durante pelo menos 100 dias, qu^ido

foi devidaTients armazenado em soluções de propileno glicol 50% e mantido ã

temperatura de - 20°C. Cano rostra as figuras 13 e 15, IO1} díüs ap*5s a mar

125cação 9C6 da radioatividade presente representava o I-T, inebrio.

Page 93: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

83.

2 . CARACTERÍSTICAS DO ANTICORPO

2 .1 . Diluição apropriada do anticorpo, anti-T7

A etapa experimental mais complexa da metodologia da fase sólida

é a da oomploxação do anticorpo ã estrutura plástica, necessitando utilizor

um anticorpo cujo t i tu lo seja previar.iente conhecido e alto. Assim, deternuL

r.ou-se o t í tu lo do anti-soro com a utilização da técnica de "Solução PEG",a

qual é mais simples nessa fase experimental. A figura 21 ircstra os resulta

dos da análise de t i tu lo do anti-soro obtido.

Segundo Parsons , os anticorpos dos antígenos de baixo peso

molecular (< 1000 daltons), devem apresentar t í tu lo da ordem de 1/10 000 em

sistemas de separação em "fase líquida" para serem adequados no uso de fase

sólida.

Dos três coelhos imunizados neste txcibalho, somente u:n, oproxi

mou-se dessas características (diluição 1/10 000).

Era nossos experimentos observance qu« Coi necossnrio ut i l izar o

anti-soro cerca de dez vezes irais concentrado em relação âs outras técnicas

(PEG, Duplo Anticorpo), o que está da acordo com ar, provisões fe Parsons

AsiiLm, enquanto a uma diluição €•• 1/30 000 obteve-sc uma capacidade do li<ja

ção cerca de 25% em "fase líquida", foi necessário recobrir os tuhos can es

te anticorpo diluído a 1/1000 para conseguir a irestiia li-jyção, «xnforire as

figuras 16 e 21.

A "ineficiência" do uso do anticorpo neste método é devida pro-

vavelmente ã incompleta adsorção do anticorpo e ã retenção da iüiunorrcvitivjL

dade de alguns s í t ios do anticorpo una vez aderido â superfície plástkrj

Aciira do liiiáto Ce saturação, a qufint.WT.lcs do nr.f .icorro iin/nor

reativo atlsorviclo na superfície não 6 prororciorvil ã quir.Lid-i:f: tii i>i\>\.c\;v\

Page 94: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

84.

presente na solução de recobriroentxr ' .Na figura 21 observa-se que atin

giu ligação máxima na faixa cie diluições entre 1/100 a 1/300. Fora dosto in

tcrvalo verificou-se diminuição constante na capacidade de ligação, mssiio

aumentando a concentração do anticorpo na solução de inobiliznção. Foi ntTo

tada a diluição de 1/1000 conforme indicado na figura 21.

2.2. Especificidade do anti-corpo, ant-i-T-,

0 T, está presente em quantidade muito pey|wna na ei rculaçlo san

guinea, junto com substancias que possuem estruturas semelhantes à sua nolé

cuia, t a i s como T, e os produtos da desiodação ou da desaiuinação e descaebo

xilação das iodotironinas. Assim, é necessário obter anticorpo, anti-T^ a i

taroente espedfioD, para sua utilização do KSE.

A especificidac!^ do anticorpo, avaliada pela reativiclacte cruzai7"»

can aquelas substâncias nostrou-se satisfatória (Tabela II e figura 22). A

afinidade do T, pelo anticorpo foi muito p.iaior do que todos os outros com-

postos análogos estudados.

A reação cruzada com o rT, foi de apenas 0,008%, apesar de dife

r i r do T^ somente na posição de uni átano de uyio. Em diversos estados mata

bólicos cof.x) dcenças sistâivlcas, tixtreinos Ca idide e dor;nutrição [>rot.?ieo

Cíilôrica ocorre aumento nos níveis séricos de rT, e dhuinuição de

,p (1 , 4,b2, 9) ^ Mesno nestas condições, com aquele nível de reação crur:a

da, o RIE do T3 não sofrerá a interferência do rT-j. 0 1'4 que í;e encontra

em quantidade muito niaicr (cerca de 70 vezes) do que o l \ no sangue,a re£

ção ernzada foi de 0,053, valendo as mesmas observações.

Foram necessários 256 pg dfj T, (Xr0%) p^ira deslcx;ar 50?* cb T i.a_

díoativo do ccriplexo ""l-T-j-anticrirjo, enquanto que for.^i rcqi^rifVis rA2\Y}

cb T4, o 32 ug cb rT-, porá SG obter es?o rnnrmo clo:;1oc.-iirr>n'o.

Page 95: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

85.

X50% entre * "9 a 30° U9# consequentemente can reação cruzada menor quo

0,01%. Estes resultados estão caipatíveis ocm aqueles descritos na litera-(16,48)

tura .

2.3. Constante de afinidade "K" e concentração molar "q" do anticorpo

A constante de afinidade "K", apresentada na tabela I I I , can o

valor médio c3e 0,92 x 10x litros/mol é aarparável cxxii aquele obtido por

Thorell e col e também dentro das expectativas c7e Ekins

Aplicando-se as expressões de Ekins no cálculo das concentra

ções ideais da concentração do T, traçador "p*" e da concentração nolar de

anti-soro "q" conduiu-se que a concentração do T, traçador seria de p* =

4/X = 0,43 x 10 mol/litro ou 44 pg. A concentração molar do anti-soro de

veria ser da ordem de q = 3/K = 0,33 x 10 mol/li tro.

O valor médio da concentração do anti-soro "q" obtido experimen••9talraente foi de (0,42 + 0,11)10 mol/litro, conforme os dados da tabela

—9I I I , enquanto a média da ccncentração do T3 traçador "p " foi de 0,58 x 10

mol/litro ou 60 pg.

Corparando-se esses valores irédios de "q" e "p " obtidos exper^

mentalmente e aqueles esperados teoricamente por cr i tér io de otimização de

Ekins , concluiu-*-* que as concentrações utilizadas estão razoavelmente

próxiiiias daqueles projetados pela expressão de Ekins.

3, CARACTERÍSTICAS FÍSICO QUÍMICAS

3 . 1 . Sepeuraçcío das imunoglobulinas G (Infi) dp an t i - so ro , ant i -Tj

As proteinas do soro podem aderir â superf ície do ( ; lás t ia j a?n n

nx;s:na intensidade que o anticorpo especí í ico , por ir,r,o iíiolfirnin-"'"» ar;

imuiKxjlobulinas G (IcjG) do ant i -soro [GIC» técnica ei;; i»tcjii>il-'tçíío ftvi<-i'.»ti;i

Page 96: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

86.

da de sulfato de aonônia. Ainda que este método não ofereça una preparação

pura de IgG, adotou-se este procecLunento, por ser a técnica mais simples no

isolamento da IgG e pelos resultados satisfatórios encontrados em nosso tra

balho e na li teratura . Obteve-se assim uma trelhoria no processo da reco

briinexito dos tubos.

3.2. O pH apropriado da solução na ppliroerizaçãq ft* fllutaraldetdo na

parede do tubo

A iinunoglobulina isolada foi aderida ã parede do tubo de reação

pela conjugação covalente da imunoglobulina na superfície plástica,utilizan

do o glutaraldeído. Este procedimento ncatrou-se r.iais eficiente, permitindo

una fixação mais firme do anticorpo na parede c una capacidade maior no re

cobrimento dos tubos do que squeles preparados por siirpies adsorçãb, confor

me os resultados da figura 17.

O pré recobrimento dos tubos foi efetuado com ylutoraldeído em

meio alcalino. Na figura 17, verifica-se que a eficiência no recobrüiento

dos tubos foi significativamente maior, para aqueles tratados can glutaral

deído em pH alcalino (9,5) , enquanto que em pH ácido e neutro a eficiência

foi praticamente igual ao obtido por sinples adsorção.

Estes resultados sugerem que o mecanismo de polimerizaçao do ylu

taraldeldo em meio básico, ocorre por condensação alüõ.lica, na

da parede do tubo, como propõem alguns autores J ' .

Page 97: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

«7.

Vc-c-c-c'° _-i?_ °- « « « o

\,r

iII C it

I-

° V " " JJ « ? » Y I. H li .. C

» n H

0 glutaralüeído poliiierizaOo reage uai» o grufjo aiüna (!iH?) do on

, quanda csbes são colocados esn cxxitacto. Essa reação ocorre seyun-

cb o necanisno da ocndensoção de Michael* ' .

C „ «-'II I II I 11 ,

I + 2to-l«i2 ^-c - ç - c - c - c - c - c ^ :In>

v v- II II t » 1 » Ü^ c - c - c - c - c - c - c

II I II II II I IIM-ll . « - »I IMi «>

A ligação oovalente cnLre a nolécula cb ÍUÍLÍOVJ'» r» or» »nl/?r;

prc-UralaCbr. pro/n'.^ljicnLc ocorre i<>r c;;tn IXJ.T.V Í ' ' .

C G t u ! o r . , anni ia p ropa i a i l ' iK , Tuinsn i n a i K v l . v ; o n i .••;I>;~Í < f ;it. •:..]•»

KAB p m - i}toc:r.-;.cr or, t;ftlor. n ã o j . c a ! . ^ r t . o n cli |.l.1-';C O : :

Page 98: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

P8.

3.3. A ligação ínespecífica no sistema de "Fase Sólida"

A ligação inespecífica no sistema de "Füse Sólida" pode ser de-

terminada por dois procedimentos. 0 mais siwples, para quem prepara estes

tubos, consiste em recobrir os tubos coin SAB em substituição ao anticorpo e

incuba-los cera traçactor na ausência do antígeno não marcado (branco tín rea

çio) . Outro procediitento reside na adição de quantidade em excesso do antí

geno não it;arcauo nos tubos recobertos can anticorpos, e reação cem o troça

dor. Este procediirento é mais indicarlo para quem recebe os tubos c!e "Fíise(65)

Sólida" ja preparados

Ifeste trabalho, os dois procedimentos apresentaram os mesmos re

sultacbs. A ligação inespecífica variou segundo as condições de pré recobri

nento des tubos can glutaraldeido (concentração, temperatura), interferindo

na qualidade da curva padrão, conforme se infere nas figuras 18 e 19.

3.4, Efeito da concentração e da temperatura de incubação do glutaral-

deldo no recobrinento dos tubos

Conforne as figuras 18 e 19 alcançou-se ligação mais al ta Cu tra

çador quando a tesrperatura de polimerização foi elevada e cun glutaraldeido

Riais concentrado. Isto é òevido a formação de grande quantidade de glutaral

celdo polimerizado, na parede dos tubos, avsrentando-se assim, a ligação ires

pedf ica . Entretanto,a ligação maior obtida nessas condições, não reflete a

realidade de meJ.hor desençenho do ensaio. A má qualidade da curva dose res-

posta e a alta ligação inespecífica desestiinula qualquer propósito de aí i r

mar que estas sejam as condições adequadas de pró-tratsnento dos t'jr»s.

A concentração õn glutaraldeído qije nostrou ser indicada para o

recobriment:o dos tubos foi 24 à tenctfratvura de poliinerizaçÕo âe 20°C, ozn-

fomíí figiiras 18 e 19 o coní;J.ci?rD-yõcs y* mnndLcnvna-iri no C,vtáluh> i r r , ií -n

2.4.2. . Os tubos prú-tratnrtor, norsnr. v-MM'fJcv, r-Lnc:;fii' r.j -,m Cr; ;.<r\'Vi. v? <'•

Page 99: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

89.

ligação (B /T) da ordem de 25% e não caipraneteretm a sensibilidade da curva

padrão. Por outro lado, utilizando-se glutaraldeído a 1% e tenperatura do

10°C, a curva i.ostrou oomporticnenta semelhante, no entanto, a cnpacviute do

ligação foi mais baixa e a ligação inespeclfica foi praticamente igual ãque

Ias encontradas para concentração de 21 a 20°C.

3.5. Efeito do tempo e da tonyeratura de incubação na iiiobilização do

anticorpo

O tempo de incubação na inobillzação do anticorpo que mostrou ser

apropriado para a preparação dos tubos foi entre 24 a 35 horas, conforme

mostra a figura 20. A temperatura de 4°C foi adotada para evitar a deterio

ração do anticorpo

4. CARACTERÍSTICAS METODOLÓGICAS DO EMSAIO

4.1. Características das curvas padrão

Para fins comparativos, RIEs de "Duplo Anticorpo" e "Solução PEG"

foram efetuados.Selecionaram-se estas duas técnicas por já serem utilizadas

tradicionalmente em nossos laboratórios, can as características metodolõgí^(36,57) (17,20,23,88)

cas definidas e consensualitente aceitas na literatura .

Para tanto, foram utilizados os rressnos reagentes básicos nos três ensaios,

125ou seja os padrões (soro referencias) do Ty anticorpo anti-T3 e

I ~ T 3 '

apenas diluído*; nas condições próprias para cada tiro de ensaio, cano des-

critos nos itens 3.11 e 3.12. Após a separação do complexo I-iy- anticor

po, da fração livre com seus respectivos sistemas de separação,avaJUiram-s®

todos os parâmetros pertinentes conparancfo os entre si.

A análise cbs valores dos parãnetros "n,/r", "MSU", "Zyyk" c

"SIÜÍC" &i curva paclrõo dos Prv",s Ca "Yo.se Sólida" cnconí-.rwn-y:' críiivUTv.-i'-.

Page 100: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

90

can aqueles obtidos pelas outras duas técnicas conforme apresentados na ta

bela IV.

4.2. Estimativa da dose mínima detectável - EKP

As estimativas da dose mínima detectável (DM)) das t rês técnicos

encontram-se na tabela V e figura 28. O intervalo de confiança cia Cf'© ao ní

vel de P = 0,05 foi de 9 a 25 ng/dl, 8 a 20 ng/dl e 14 a 30 ng/dl para as

técnicas da "Fase Sólida", "IXtplo Anticorpo" e "Solução VBG", respecLLvoiien

t e . Estes valores estão muito distantes daqueles encontrados em indivíduos

normais, permitindo portanto caracterizar perfeitamente os hipotireoideos.

Os dados das CKDs da tabela V não sugerem diferenças significati

vas entre a técnica de "Fase Sólida" e as danais.

4.3. Análise da precisão do nétodo (Perfis intra-ensaio e inter-e»-

salo)

Na análise da precisão do método, a rrprodutibilidade intra-en

saio acusou variação da 6 a 10%, no intervalo de 50 a 900 ng/dl, enquanto

a precisão inter-ensaio foi de 8 a 17%, para a técnica de "Fase Solida",<xr_

forre figuras 29 e 30. Por outro lado, como se obsorva dessas figuras, as cte

tenrinações da concentração de T, nesti-» mesmo intervalo, para a tecn'ca de

"Duplo Anticorpo" são afetadas por erro de aproxk1.> Umente &h a 13% ' quando

a amostra é dosada no mesmo ensaio e erro do aproximadamente 11 a 205 quan

do dosadas em ensaios diferentes. Para a técnica de "Solução PEG", a preci^

são intra-ensaio variou da 7 a 16%, enquanto a precisão inter-ensaio Toi de

10 a 26%.

Ccmo podcsx>s observar, as três técnicos aprcBPntarojn prcclcob

intxa-cnsaio irenor do que a pK^cissão intGr-es\saJ.o, o (|UP \'\ era csjrsrflo

confe^nro obs?rv-.çu2í; Cn R&lbard o. fíísciuitd '

Page 101: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

91

A reprodutibilidade intra-ensaio e inter-ensaio encontrada para

os t rês métodos está satisfatória, levando-se era conta que as a-nostras fo

rara dosadas em duplicata, cano são geralmente realizados na rotina <fe labo

ratórios clínicos. Esses valores de níveis de precisão são perfeitamente(56)

aceitáveis na rstocblogia do R3E

4.4. Avaliação dos parâmetros metodológicos das três

Avaliando-se isoladamente cada parâmetro, a técnica de "Duplo An

ticorpo", mostrou melhores resultados quanto 5 ligação imspecáf i m (NSB)

mais baixa, valor do DMD menor e por requerer menor quantidade de T, para

deslocar 50% do complexo I-T3 ^0%^ e n rè^aÇ^° a c u t r a s duas técnicas .

No entanto, na prática esses parâmetros estão tão próximos, que estas pequa

nas nuancias não são significativas.

Na análise da precisão do método, a técnica que mostre >u maior

reprodutibilidade nas determinações de concentrações do hormônio foi a téc:

nica de "Fase Sólida", tanto para precisão intra-ensaio cano para precisão

inter-ensaio. Provavelmente, is to se deve a extrema simplicidade do método,

exigindo o mínimo de operações do analista, ccno mostra o protocolo da fiyii

ra 7, minimizando-se, assim, as dispersões oriundas Cos erros experimentais.

Para ccnpararmos a qualidade dos ensaios pelas t rês técnicas no

contexto anplo, aplicou-se un algoritmo, o qual leva tan conta o jjtírfil dt»

precisão, a [MD e a extensão da curva padrão,

Ccno podamos verificar pela expressão n? 2 do Capitulo II itein

3.14.4. utilizada para calcular o dígito de mérito, a técnica mais adcrjuada

é aquela que apresentar nenor valor do dígito de nériLo, atendenclo-r-e as-

sim, o ccmprcmisso entre a sensibilidade e precisão do ensaio.

Os valores da dígito &• mérito foram: 0,14 p-.ir-u "Vr-,-2 fv^lid-i" ,

Page 102: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

92.

0,19 para "Duplo Anticorpo" e 0,21 para "Solução PEG" cato roostra a tabela

VIII.

Alicerçados nessa avaliação conclui-se que o inelhor procediiien-

to corresponde a "Fase Sólida", seguido pelo "Duplo Anticoq»" e "Solução

PEG". Nossos resultados mostrara por outro lado, que o ensaio <To "Duplo Anti

corpo" pode satisfazer melhor os resultados na faixa de Mpotireoidisno, co

ro mostra e tabela VIII, na qual a técnica do "Duplo Anticorpo" acusa tuenor

END.

No entanto, os três sistemas de separação mostraram adequados pa

ra determinação dos níveis siri cos de T,.

4.5. Fe,sul,tados da concentração das amostras dosadas - Exatidão do

nêtodo

Os resultados da conosntração de T 3 de 39 amostras de soro,

das pelns três técnicas, com os respectivos intervalos de confiança onoon

tram-se na tabela VI.

A exatidão da técnica da "Fase Sólida" foi avaliada por chupara

ção entro esses resultados, que rjode ser nelhor observacki IVT figura 34, on

de todos os valores obtidos encontram-se espalhados cm torno das retos bis

setrizes. O coeficiente Ú3 correlação (r) entre os resultados destas três

técnicas comparados er.tre si, encontxanv-üe na tebela VIJ. A linearidatJe e a

alta correlação indicou que as três técnicas forneceram praticainente os ines_

mos resultados dos níveis séricos de T 3 presente nas anostras, caiprovantfo-

-se a validade da "F^se Sólida", uma vez que já se acredita nn exatidio das

outras duas técnicas.

Page 103: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

93.

5. CARACTERIZAÇÃO DA FAIXA DE NORMALIDADE E NÍVEIS SÉRICOS DE Tj ENCONTRA-

DOS EM PACIENTES COM HIPOTIREOIDISHO E HIPERTIREOIDISHO

A distribuição de freqv£.-.cia ds valores das concentrações séri-

cas de T, obtidos ds 153 indivíduos normais encontram-se na tabela IX. Pelo

histograma apresentado na figura 351 adotou-se que os valor»*; obedecem a

distribuição normal. A média aritmética de seus resultados e desvio padrão

foi de 145 + 27 ng/dl, respectivamente, estabelecendo a faixa de normalida

da entre 90 a 200 ng/dl, ao nível de p = 0,05.

Da análise da figura 36, concluiu-se que a técnica de "Fase Sõli

da" discrimina os níveis séricos de T^ de indivíduos hipotireoideo, normal

e hipertireoideo.

Na tabela X encontram-se relacionados os valores de concentração

da T-. no soro de indivíduos nonrais, pacientes com hipotireoidisr© e hiper

tireoidismo descritos por outros autores, em comparação con resultados en

contrados neste trabalho. Eventuais variações no valor médio da concentra-

ção de T3, podem ser relacionadas com as variações de metodologia das carac

Í13 29) -terísticas dos cençonentes enpregados ' e de efeitos de distxibuiçaopopulacional.

Page 104: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

94.

TABELA X - Estimativa da concentração âa T3 encontradas por diferentes

pesquisadores

Aufjor

Mitsuma (1971) ( 5 8 )

ULeblich e

ütiger (1971) ( 5 3 )

Larsen (1972) (52)

Sterling eMilch (1974) ( 8 5 )

Burger e

col (1975) K}

Lyunggren (1976) ( 5 4 )

Colli (1980) ( 1 9 )

Koizumi e

col (1980) m )

Este trabalho

Concentração ce

Hipotiroidismo

6 2 + 9

99 + 24

39 + 21

47 + 39

0 + 80

33 + 35

49 + 40

104 + 38

46 + 24

T3 n o £ ;oro ( ng/dl

Eurotiroidisno

138

145

110

169

90

us

132

159

145

+ 23

+ 25

+ 25

+ 30

Í 36

+ 22

+ 29

+ 21

+ 27

)

Hiperti roidisiro

491

429

546

838

220

411

420

522

500

+ 265

+ 146

+ 442

+ 30

+ 1040

± 142

+ 218

+ 404

+ 197

Page 105: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

95.

6. VANTAGENS E DESVANTAGENS DA TÉCNICA DE "FASE SÓLIDA"

As desvantagens observadas para n Lécnim de "Fase Sôlich" era re

lação aos outros métodos foram: necessidade de maior quantidade de anticor

po, cerca de dez vezes mais, e anticorpo cem título mais alto. Os anLicor-

pos obtidos dos três coelhos mostraram-se satisfatórios para o sis Lema de

"Fase Liquida", enquanto que somente um apresentou título suficientanente

alto para ser utilizado na preparação dos tubos de "Fase Solida", além da

preparação geral da todas as etapas na técnica de "Fase SóliCa" ser mais

complexa do que outras técnicas.

No entanto, estas desvantagens são compensadas jela extrema sim-

plicidade do método, laboratorialmente, para quem o rccjdbe. A técnica pos

sibilita, assim ao analista grande rapidez no trabalho cem poucas operações

e equipamentos, ninimizaneb-se as dispersões nos reatados das dosagens cb

vido aos erros experimentais e conduzindo a ensaios com maior precisão. A

separação da fração ligada da livre se realiza por simples decantação ou as>

piração, não necessitando da fase de centrifugação.

Na análise conjunta levando-se em conta todos os parâmetros, a

técnica co "Fase Sólida" apresentou resultados ccíiiparáveis e algumas vezes

estes foram melhores.

Page 106: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

96.

V. CONCLUSÕES

1. O T3 marcado possui aproximadamente (0,9 + 0,2) I por molécula do T .

A atividade específica do 1 2 5 I -T 3 foi de 110,8 + 23,6 T3q/g ( 29^4 +

638 Ci/g ) , a qual está próxima do valor da atividade especifica nváxi

ma teórica ã.

(130 TBq/g).

ma teórica do T3 produzido pela adição de 1 átono de I por molécula

2. O anticorpo, anti-T^ utilizado neste trabalho apresentou as seguintes

características: requereu diluição do anticorpo de 1/10 0GO em "Fase

Líquida" (PEG, Duplo Anticorpo) e 1/1000 em "Fase Solida" para propor

donar una ligação com o traçador ao redor de 25%; constante de af ini -

dade de reação T3-anticorpo de (0,92 + 0,19) x 10 1/mol e reativida

da cruzada de 0,05%com o T. e inferior a 0,01% com as demais substân-

cias análogas ao T-, estudadas.

3. Apôs o estudo das condições apropriadas para a preparação dos tubos

de "Fase Sólida", o procedimento definitivo adotado neste trabalho foi:

a) pré-recobrimento dos tubos com polimerização do glutaraldeldo diluí

do a 2% em pH 9,5 durante 4 hora» ã temperatura da 20°C; b) imobiliza

çâo do anticorpo nos tubos pré-recobertos can anticorpo diluído a

1/1000 en tampão veronal 0,05M pH 8,6 incubado a 4°C durante 24 horas

e c) preenchimento dos s í t ios não recobertoí; (te superfície plástica

com soro albumina bovina diluída a 0,5% em tampão veronal 0,025M pH

8,6 incubado a 20°C durante 30 minutos.

4. A dose mínirca detectável (DMD) pela técnic?. de "Fase GÓU&V foi de

17 +_ 4 ng/dl, não sugerindo diferenças significativas cem aquelas en-

contradas pelas técnicas de "Duplo Anticorpo" de H _+ 3 nj/dl c Co "C<n

lução PEG" de 22 + 4 nçj/dl.

Page 107: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

97.

5. A precisão dos resultados da um mesmo ensaio (precisão intra-ensaio )

da técnica de "Fase Sólida" foi de 6 a 10%, no intervalo de 50 a 900

ng/dl# enquanto as técnicas de "Duplo Anticorpo" e "Solução PEG" apre-

sentara-a variação de 8 a 13% e 7 a 16% respectivamente.

6. A precisão dos resultados de dosagens efetuadas em diferentes dias

(precisão inter-ensaio) variou de 8 a 17% na faixa de concentrações de

50 a 900 r.g/dl para a técnica de "Fase Sólida" enquanto que a disper-

são dos resultados encontrada para a técnica de "IXiplo Anticorpo" foi

de 11 a 20% e para a técnica ús "Solução PEG" de 10 a 26%.

7. 0 menor valor do dígito de mérito (D.M.) encontrado para a técnica de

"Fase Sólida" (D.M. = 0,14) indicou que o procediicento mais eficiente

corresponde a esta técnica, atendendo melhor o conpromisso entre a seri

sibilidade e precisão do ensaio, seguido pelo "Duplo Anticorpo" (D.M. =

0,19) e "Solução PEG" (D.M. =0,21).

8. Os resultados das amostras séricas de T, dosadas pela técnica de "Fase

Sólida" apresentaram boa correlação can aqueles encontiaJo^ pelas téc

nicas de "Duplo Anticorpo" (r = 0,97) e "Solução PEG" (r - 0,96), ocm

provando-se a exatidão da "Fase S5lida", urna vez já conhecida a das ou

trás duas técnicas.

9. Os valores €a normalid-rip de ní"ol sérico de T, foi de 145 + 27 ny/dl,

estabelecendo a faixa de 90 a 200 ng/dl, ao nível de p - 0,05.

10 A técnica de "Fase Sólida" permitiu discriminação dos níveis séricos

de T, de indivíduos hipotireoideo, normal e hipertireoideo, nostrando-

-se adequada para a quantificação do T 3 na rotina dos dosagens do natu

reza clínica.

Page 108: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

98.

BIBLIOGRÁFICAS

1. BAIMIN(£:R, S. & WILdlEC, M. The use of carbodiindfcs in the prepa-

r a t ion of immunizing conjugates. Methods Enzyiiol., 70:151-9, 1980.

2. BENEDETTO, S . ; DAVID, F . ; GALBIA'HT, A.; .MALVANO, R. Preparation of

coated tubes for aldosterone radioimmunoassay (RIA): aspects r e -

la ted to IgG surface density. In: INTERNATIONAL ATOMIC ENERGY

AGENCY. Radioixrcnunoassay and mlat-ed procedures in r ed ic ine : pro-

ceedings of a syrqjosiun held in Vienna, June 21-25, 1982. Vienna,

1982. p.105-10.

3. BERSON, S.A. & YAliJW, R.S. General pr inciples of radiou«-unoass^y.

Clin . Chim. Acta . , 22:51-69, 1968.

4. BLASI, F . & MSI, R.V. Absorption propert ies of iodotyrosines and

der ivates on sephadex. J . Chrcratoqr., 28:33-6, 1967.

5. BRAVERMAN, L.E.; ll«XBAR, S.H.; STERLirJG, K. Conversion of thyroxjne

(T4) t o t r i idothyronine (T,) in athyreotic human subjec ts . J . Clin.

Inves t . , 49.;855-64, 1970.

6. BI Ol'iN, B.L.; EKIItô, R.P.; ELLIS, S.H.; REITH, W.S. Sj[«ci£ic antibodi.«rj

t o t r i lodothyronine hormone. Nature, 226:359, 1970.

7. BIMIER, A.; SAKOIDFF, C ; STAQ1ELI, V.; VALU71UJ, M.U.; iW.T.Aií, S.I1.

Radioiinnunoassay of 3, 5, 3 f triiodo-L-thyronine with and v/ithout

a p r i o r ext rac t ion s.tep. Acta Kndocrinol., 80:58-69, 1975

8. CAMTARERO, L.A.; BUnJSR, J . E . ; OSBOP^S, J.W. HiG rf^sotlúvo

t e r i s t i c s of proteins for polystyrene and t h e i r siynificnno? in

solid-piiase inrounoassays. Ann.Biochgii., 105 :375-82, 1980.

Page 109: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

99.

9. CATT, K.J. & TREGEAR, G.W. A solid phase radioinmunoassay in antibody

coated tubes. Science, 1|§: 1570-2, 1967.

10. CATT, K.J.; TREGEAR, G.W.; BURGER, H.G.; SKERMER, C. Antibody coated

tube nethod for radioimnunoassay of hixnan growth hormone. Clin.

Chlm. Acta, 27:267-79, 1970.

11. QfARD, T. Arnonium sulfate and polyethylene glycol as reagent to sepa

rate antigen from antigen--tttibo<2y complexes. Meth. Enzymol., 70:

280-90, 1980.

12. CHOPRA, I . J . An assessment of daily production an significance of

tLyroidal secretion of 3, 3 1 , 5 ' triiodothyronine (reverse TO in

man. J . Clin. Invest., 58:32-40, 1976.

13. QKPRA, I . J . Concentration of triiodothyronines (T3 and reverse T3 )

in serum and other body fluids. CHOPRA, I . J . ed. Triiodothyrcnlnec

in health and disease. Berlin, Springer, 1981. p.58-94.

14. CHOPRA, I.J.; CHOPRA, U.; SMITH, S.R.; REZA. M.; COKM0N, D.H.

Reciprocal changes in serum concentrations of 3, 3 ' , 5* t r i iodo-

thyronine (r T3) and 3, 5, 3 ' - triiothyronine (T^) in system

il lness . J . Clin. Endocrinol., 41:1043-9, 1975.

15. CHOPRA, I . J . ; HO, R.S.; I^M. R. An inroroved radioiiununoassay of

triiodothyronine in serum: ' i t s application t o clinical physiological

studies. J . Lab. Clin. Med., 80:729-39, 1972.

16. CHOPRA, I.J.; HEISON, J.C.; S0ia»I, D.H.; BEAIX, G.N. Production of

antibodies specifically binding triiodothyronine and tryroxire. J^

Clin. ErvV>crlnol. ffctab., 32:299-308, 1971.

ÍÍ

Page 110: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

100.

17. CHOPRA, I.J.; SOICMON, D.H.; BEALL, G.N. Radioinnvunoassay for measure

ment of triiodothyronine in human serum. J. Clin. Invest., 50:203"*-

41, 1971.

18. CHOPRA, I . J . ; WU, S.Y.; NAKAMUPA, Y.; SOLOTWN, D.H. ManodeiodinaLion

of 3 , 5, 3* - triiodothyronine and 3,315' - triiodothyronine to 3,

3* diiodothyrcnine in v i t ro . Endocrinology, 102:1099-106, 1978.

19. COLLI, C. Niveis séricos de triiodotironina reversa (r TO, triiocio-

tironina (T^), tiroxind (T4) e ús tireotrorina (TSH) na disfunção

tireoidiana e no pos-çarto imediato. São Paulo, 1980. (Disserta

ção da ^S^strado, Faculdade de Ciências Farmacêuticas, USP) .

20. EESBUQÜOIS, B.; AURBAOI, G.D. Use of polyethylene glycol to separate

free and antibody-bound peptide hormones in radioiniitunoassay. J^

Clin. Endocrinol., 33:732-7, 1971.

21. DUSSAULT, J.H.; IAM, R.; FISHER, D.A. the measurement of serum t r i i o

dothyronine by double column chranatography. J . Lab. Clin. f-ted. ,

77:1039-50, 1971.

22. EKINS, R. & NEWMRNN, B. Iheorethical aspects of saturation analysis.

Acta Endocrinol. Suppl., 147:11-36, 1970.

23. FARID, N.R. S KENNEDY, C. Assessnient of a method for measuring serum

thyroxine by radioiriniunoassay with use of polyethylene glycol pre-

cipitation. Clin. Chero., 23:1333-4, 1977.

24. GEMBICKI, M.; POI/iMSKA, A.; KO5CWICZ, J. T3 and T4 solid-phase radio

irminoassay v/ith the specific antibodies isolated by affinity

chranatography. In: INTERNATIONAL AIUIIC HEKSf /^iiCY. r^ulio-

jjmunoassay and related procedures in nnyJi.cir.e: pjocccfdiiy;?; u!i a

synyy^lin held in V'^nna. June 21-25, l"^"1. Vienna, 1967. p.91:-

104.

Page 111: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

101.

25. GHARIB, H.; MAYBERRY, W.E.; RYAN, R. Radioiitwunoassay for tr i io-

dothyronine: a preliminary report. J . Clin. Endocxinol.. 31:709-

12, 1970.

26. GHARIB, H . ; RYAN, R . J . ; MAYBERRY, W.E. ; iiOCKERT, T . RadioifUiiunoassay

for triiodothyronine (T3): I. Affinity and specificity of 'the

antibody for T3. J. Clin. Endocrinol. Metab., 33:509-16, 1971.

27. GLICK, S.M.; HOIH, J . ; YAÜCM, R.S.; BERSON, S.A. Ininuroassay of

human growth hormone in plasma. Nature, 199:784-37, IO»»3.

28. GOIDSMTIH, S.J . Radioiinnunoassay: review of bas ic p r inc ip l e s . Semin.

Nu^_2fed. , 5(2):125-52, 1975.

29. GORDON, A. & GROSS, J . An inter- laboratory oonparison of t o t a l serum

tri iodothyronine determination. Acta Endocrinol., 83:53;9-48, 1976.

30. GOUVEA, A.S. & MESQUITA, C.H. ANftCPOM, Progrc-ana canputacioinal

aná l i se da crromatogranvas. São Paulo, I n s t i t u t o de Pesquisas Ener-

gé t i cas e Nucleares, 1981. (IPEN-Inf-5).

31 . GREEN, W.L. Separation of iodo ocnpounds in serum b / chramatograpíiy

on sephadex columns. J . Chrcroatogr., 72:83-91, 1972.

32. GROSS, J . ; PITT-RIVERS, R. The ident i f ica t ion 3, 5, 31 Ui iodothyro

nine in human plasma. Lanost I ; 439-41, 1952.

33. HAGEN, G.A.; DINGUID, L . I . ; KLIMAN, B . ; STAN3URY, J .B . Double isotops

der iva te assay of serum iodothyronine I . Preparation of ac«»tyl

der iva tes of thyroxire and tr i iodothyronine. Anal. Biociiem., 33:

67-75, 1970.

34. 11AGEN, G.A.; DINGUID, L . I . ; KLIMAN, B. ; STANBURY, J .B. Double isotope

dcr ivate ascay o£ scrum iodothyrcnine. I l l ti'iifxijUiyrfjiii.no.

,, 7:191-2, 1973.

Page 112: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

102.

35. HALES, C.H. & RANDLE, P . J . Imnunoassay of insul in with insul in a n t i -

body p r e c i p i t a t e . Biochem. J . , 88:137-46, 1963.

36. HAMAEA, M.M. & MESQUITA, C.H. Corparaíão do doseaniento por radioimu-

noensaio de t r i iodo t i ron ina (Tj) segundo a técnica de "Fase Sól i -

da" e de "Solução PEG". In : SOCJEEfiDE DRA5H£IRA DE EHLTOCRHiDLO-

GIA E KETABOTOGIA. Endocrinologia e Metabologia: anais <7o XV Con

gresso Bras i le i ro <£» ..., real izado em São Paulo, 24-28 outubro,

1982. São Paulo, 1982.

37. HENLEY, R. & KISGYORCY, D. Polyethylene glycol 6000 a s an accelerator

in a double antibody radioimnunoassay system, f-ted. I.ab. S c i . , 37:

367-9, 1980.

33. HERBERT, V.; LAU, K.S.; GOTTLIEB, C.W.; BLEICIIER, S.J . Coated charcoal

iitKiunoassay of insu l in . J . Clin. Endocrinol. Metab., 25:1375-84 ,

1955.,

39. H2YNS, W.; EftELEN, H. Van; MDOR, P. Study of s tero id-prote in binding

by means of competitive adsorption: applicat ion to cor t i so l binding

in plasna. Cl in . Chim. Acta, 18:361-70, 1967.

40. IILMER, W.M. Radioinrounoassay. In: VEIR, D.M. ed. Handbook of ex-

perimental immunology, v . l . Inrcunology, 2ed. Oxford, Blackwell,

1973. Cap. 17, p.1-36.

41 . HUOTER, W.M.; GREENWOOD,F.C, A radio-imnuncelectrcphoretic assay for

human growth hoir.one. Blochem. J . , 91:43-'.«7, 1964.

42. HUJfTRR, W.M.; GRELTOÍXJD, F.C. Preparation of iodine 131 l a t e l l e d huiian

growth horrora» of hii<-jh spec i f ic a c t i v i t y . Nature, 194:495-6, 1962.

43. JANSON, J .C. Adsorption phencrrcna on seph-?c7^y.. J . c iTOnva^r . , 28:

12-20, 1967.

Page 113: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

103.

44. KAPLAN, M.M.; SCHB-M3L, M.; UTIQSR, R.D. Changes in serun 3, 3», 5»

triiodothyronine (reverse T-j) conaentrations with altered thyroid

hormone secretion and metabolism. J. Clin. End-y-rinol., 45:447-

56, 1977.

45. KIM, J .R . ; AWH, O.D.; KOO, H.S.; PARK, K.B. Simple immobilization

of T3 antibodies of sane modifications of assay buffer systems .

In : IOTEHNATICNAL ATOMIC ENERGY AGENCY. RadioiKiiiunoassay ;>nd

re l a t ed procedtires in p*?flicine: proceedings of a syinposium held in

Vienna. June, 21-25, 1982. Vienna, 1982. p.81-93.

46. KJELD, J.M.; KUKU, S.F.; DIAMANT, L .J . ; FRASER, J .R. ; JOPLIN, G.F. ;

MASHTTER, K. Production and storage of 1 2 5I thyroxine and 1 2 5I

triiodothyronine of high specific activity. Clin. Chim. Acta, 61:

381-9, 1975.

47. KOCHUPILLAI, N.; YALCW, R.S. Preparation, purification and stability

of high specific activity Xli:jI-labeled thyronine. Endocrinology,

: 128-35, 1978.

48. KOIZUMI, K.; MATSUDA, H.; OHGIX3II, M.; HISADA, K. An evaluation of a

T 3 radioinmunoassay kit using solid phase method: SPAC T 3 RIA KIT.

Kaku Irtaku, 17:833-8, 1980.

49. LARSEN, P.R. Direct inwunoassay of txiiodothyronine in human serum.

J. Clin. Invest., 51:1939-41, 1972.

50. LARSEN, P.R. Inhibition of triiodothyronine (T3) binding to thyroxine

binding globulin by sodium salicylate and its application to innvuno

assay of T 3 in human serun. Metabolism, 20(10) :976-8O, 1971.

51. IARSEN, P.R. Technical aspects of the estimation of triioclothyronine

in human scrum. Evidcec of conversion of thyi. '•"•<•? to

ronine during assay. Fçtabolísm, 20:600-24, 1971.

Page 114: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

104.

52. LARSEN, P.R. Triiodothyronine: review of recent studies of i t s physi

ology and pathophysiology in man. Metabolism, 21(1): 1073-92, 1972.

53. LUBICH, J . & UTIGER, R.D. Triiodothyronine radioiinmunoassay. j .

Clin. Invest., 51:157-66, 1972.

54. LYUNGGFEN, J.G.; PERSSON, B.; TRYSELIUS, M. Rapid simultaneous radi

oinxnunoassay for the measurenient of triiocbthyronine and thyroxine

in unextracted human serum. Acta Endocrinol., 81:487-94, 1976.

55. Í-5AOAGAN, N.F. & BOWECEN, C.H.; WILKINSON, J.H. The metabolism of

thyroid hormones I I . Detection of thyroxine and triiodothyronine

in human plasma. Biochem. .7., 67:5-11, 1957.

56. MESQUITA, C.H. Elaboração e avaliação do desempenho rte programa com-

putacional destinado ao controle da qualidade de i-.isaius rartioli-

gantes. Aplicação ao radioensaio âe insulina. S~;.? Paulo, 1983.

(Dissertação de Est rado, Insti tuto de Pesquisas Energp»-*™*; e Nu-

cleares) .

57. MESQUITA, C.H.; SILVA, C.P.G.; HAMADA, M.M. Características e normas

técnicas do conjunto reativo ("kit") para o doseíiinento de insulina

humana, por radioiiiiunoensaio. São Paulo, Instituto <te Per^úsas

Energéticas e Nucleares, CNEN/SP. 1985. (lPEN-Inf-84).

58. MTTSUMA, T.; NIHEI, N.; GERSHEX»m, M.C.; HOLLANDER, C S . Seiian

triiodothyrcnine: iieasuranents in human serum by radioiinnunoassay

with corroboration by gas-liquid chrcmatography. J . c l in . Invest.,

50:2679-88, 1971.

59. ^DRRIS/ B.J. Specific radioactivity of radiotintjnonssay tracer de-

termined by self-displacement a re-cvaluatlon. Clin. Giiin. Acta,

73:213-16, 1976.

Page 115: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

105-

60. MURPHY, D.E.P. & PATTEE, C.J. Determination of thyroxine u t i l i z i ng

the property of protein-bindings. J . Cl in . Endocrinol», 24:187-96,

1964.

6 1 . NAUMANN, J .A. ; NAUMftNN, A.; WERNER, S.C. Tbtal and free t r i iodothy-

ronine in hinion serun. J . Clin. Inves t . , 46:1346-55, 1967.

62. NIOOD, P . ; BURGER, A.; STAEHELI, V.; VALLOTTON, H.B. A radioimnuno-

assay for 3 , 3 1 , 5 ' , triiodo-L-thyronine in unextracted serun :

method and c l i n i c a l r e s u l t s . J . Clin. Endocrinol. He t a b . , 42:823-

29, 1976.

63 . NICOIAU, W. & MEDEIROS NEK), G. Fisiologia da glândula t i r e o i d e . In:

MEDEIROS NETO, G. & NICOLAU, W. Temas a tua is em t i reo idologia : 19

curso da atualização em moléstias t i reoid lanas 7-18 a b r i l 1974 .

São Paulo, Med. 1977. Cap.l p .9-22. (Compilação das aulas minis

t r a d a s ) .

64. NIHEI, N.N.; GERSHENGORN, M.C.; MITSUMA, T. ; STRIÍX3IAM, L.R.; CORDY,

A.; KUCHMY, B. ; HOLLANDER, C.S. Measurements of tr i iodothyronine

and thyroxine i n human serum by cjas-liquid chroma tog raphy. Anal.

Bioçhem., 43:433-45, 1971.

65. PARSONS, G.H. Antibody-coated p l a s t i c tubes in radioirnnunoassay.

Meth. Enzyrool., 73:224-39, 1981.

66. PIND, K. Paper chranatographic determination of thyroid hormone ( 3,

5, 3 •-tri iodothyronine in serum without radioiodine. Acta Endo-

c r i n o l . , 26:263-73, 1957.

67. P1TIWAN, C.S.; aiAMBERS JR., J . B . ; READ, V.H. fl1ii? exfcrathyroidal

conversion r a t e of Lhyroxine to triioctothyronine in normal r.uui. j j^

Cltn . Invest . , 50:1187-96, 1971.

Page 116: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

106.

68. PITT-RIVERS, R. & CAVALIERI, R.R. Thyroid hormone biosynthesis. In:

PITT-RIVERS, R. & TROTTER, W.R. eds. Ttie thyroid gland. Ijoneton,

Butterworths, 1964. p.87-112.

69. PITT-RIVERS, R.; STANBURY, J .B. ; RAPP, B. Conversion of thyroxine to

3,5,3'triiodothyronine in vivo. J . Clin. Entkxrinol. Metab., 15:1 ' MS

616-20, 1952.

70. PRIORI, R.L. & RDSENTHAL, H.E. A s ta t i s t i ca l nethod for the e s t i -

niation of binding parameters in a ocrnpley systeu. Anal. Bioeftem.,

70:231-40, 1976.

71. QUASH, G.; HOCH, A.M.; NIVEI£AU, A.; GRAWGE, J . ; KliOLOUANGKiiOT, T. ;

HUPPERT, J . The preparation of latex particles with covalently

bound polyanides, IgG and ireasles aglunation t e s t s . J . Inmunol .

feth., 22:165-74, 1978.

72. QUIOCHO, F.A. Inmobilized proteins in single crystals, f'efch. Enzy-

nol . , 44:547-59, 1976.

73. rODBAKD, D. ÇJuality control for RIA-radioiiwnunoassay and related pro

cedures in mediciiie. In: INTBFf4ATia5AL ATOMIC ENERGY /«ENCY. Radi-

oimnunfjassny and related procedures in uedicine: proceedings of an

international symp, held in Berlin, Oct. 31-4 Nov., 1977. Vienna ,

1978. v . l p.343-55.

74. ROEBftRD, D.; MUMSON, P.J . ; DEIEA, A. Irproved curve f i t t ing paral-

lelism testing characterization of sensitivity and specificity,

validation and optünization of radioligant assay. In: ltfíEVtATIWM

ATOMIC EMEIíGY AGEíICY. Radioiin;iunoas:;ay aná relatfíd prorv^oren In

r,-Qdicir.e, procccdinga of an in':"r-p.-nLioi.al r;ymp. held in D>;rlin, Pel .

31-Nov. 4, 1977. Vjoma, 1973. p.4G9-5.14

Page 117: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

1 0 7 - .

75. ROSSELEÍ, G.; ASSAN, R.; YAIOW, R.S. ; BERSON, S.A. Separation of

antibody bound and unbound peptide hormones lrJjellod with iodine

by talcum powder and prec ip i ta ted s i l i c a . Nature, 212:355-8,

1966.

76. SATTO, T. & NAGAI, F . Inrnobilization of antibody t o a pLisLic surfao?

by toluene 2,4 diisocyanate and i t s application t o radioimnunoassay.

Cl in . Chim. Acta, 133:301-10, 1933.

77. SAITO, T. & SAX2NA, B.B. A sensi t ive rapi-i and economic radioinrouno-

assay of human growth hormone using ethanol-antnoniuni a c e t a t e . J .

Lab. Cl in . M&d., 85:497-504, 1975.

78. SCATCHARD, G. The a t t r ac t i on of proteins for small molecules and ions.

Ann. N.Y. Acad. S c i . , 51:660-72, 1949.

79. SCHIMEDr, H.; SÍIETIEN, O. Von; KELLEPMAWI, G.; PA'I7.Ei;r, H.; NAEGELE ,

W. A new solid-phase system for iirrainoassay. In : IOTERNATICNAL

ATOMIC ENERGY AGENCY. Radioijiinunoassay and re la ted procedures in

medicine: proceedings of a symposium held in Vienna June, 21-25 ,

1982. Vienna, 1982. p.111-21.

80. SKCM, J .H . ; TAIMAGE, D.W. Non precip i ta t ing insul in ant ibodies . J^

Cl in . Inves t . , 37:783-86, 1958.

81. SNYEER, S.M.; CAVAIJERI, R.R.; G0LDFD5E, I .D . ; INCBAR, S.H.; JOHC32SEM,

E.G. Binding of thyroid hormones and t h e i r analogues t o thyroxine

binding globulin in human serum. J . Biol . Chan., 251:6489-94, 1976.

82. STELO, P . I so la t ion of inmunoglobulin. In : WEIR, D.M, ed. Hamfcook

of experimental iirrounology. Oxford, Blackvell , 1967. v . l . p .3 -9 .

83. STERLING, K. & LftZARUS, J .H. lha ••H^TOÍCI and i t s control . Ann. Itev.

Phys io l . , 39:349-71, 1977.

Page 118: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

108.

84. STERLING, K.; BELLABARBA, D.; HEIWNBI, E.S.; BRENNER, M. Dotenui-

nation of triiodothyronine oonosntration in hmon sen^n. J. Cljn.

Invest . , 48:1150-8, 1969.

85. STERLING, K. & MUJCH, P.O. 'Thermal inactivation of thyroxine binding

globulin for direct radioiimtunoassay of triiocbthyronine. 3 . Clin.

Endocrinol. Mstab., 38:866-75, 1974.

86. SURKS, M.I.; SCHADLCW, A.R.; CPPENKEIMKR, J.H. A new radioLnirajrvjassay

for plasna I. triiodcthyronine: neasureit«rif:s in thyroid cU»*rts* and

in patients maintained en hormone replacement. J. Clin. Ir .w. t . ,

51:3104-13, 1972.

87. THOSELL, M.S. ft IARSEN, S.M. Pituitary-thyroid axis. In: T.50RELL, J .

I . & IARSEN, s.M. ed. KtdioiiirnnnoR^say and related tecfaiii.yes.

Mathodology cl inical an?licafciQn. Saint louis , C.B. Mosby, 197B.

p.109-28.

88. unCER, R.D.; PARKER, M.L.; DAUGHADftY, W.II. Studies on human growth

hormone. I . A radioimraonoassay for hunan tjrewth liormone. .7. C'lin.

Invest . , 41:254-61, 1962.

89. VAO3NAKIS, A.G.; DURGER, A.; PCHINAY, G.I.; RUTOiniY, H.; O'P^T/uI, J .

T.; AZIZI, F.; ARKY, R.A.; NIO0D, P.; INCWkR, S.H.; BPAVERMAíl, L.E.

Diversion of peripheral thyroxine metabolisn f rcni activating to

inactivating pathwrr/s during cuiiplete fasLiny. .t. Clin. Endoci inol.,

| l : 191 -4 , 1975.

90. VAITUKAITIS, J.L. Production of anLisera v/ith small doses oi: iinniiinogen:

multiple inLradermal inj6ct.ion. t-fetlwxls t'nzy.rol., 73:46-52, 1981.

91. VAITUKA1TIS, J . ; ROBBIS, J .B.; IJlESaíI.AG, l i .; IÍ>SS, G.F. A irrj

for producing rpocific aiitis<?ra v/ilh small (3Ú:;^S of jj;i;n!iif>jcn.

Clin. En<\ >cr i noi. Me tab., ^3:988-91, 197.1.

Page 119: INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARESpelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Margarida Mizue Hamada_M.pdf · ção, a peroxidase, forma-se a nonoiodotirosina (MIT) c diiodotirosina

109.

92. WOOL, M.S. & SELEKtüW, H.A. Charcoal dextran radioLirnunoassay of

hunan growth hormone. Acta Encbcrinol. , 57:109-14, 1968.

93 . YADDW, R.S. & DERSON, S.A. Irrnunoassa/ of enOocjeneous plastia insul in

i n man. J . Cl in . Inves t . , 39:1157-75, 1960.