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INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES AUTARQUiA ASSOCIADA A UNIVERSIDADE De SÃO PAULO 2STUDO DAS CONDIÇÕES DE MARCAÇÃO DA GENTAMICINA COM 2 3™Tc. COMPLEXAÇÂO COM Re. ESTABELECIMENTO DOS PARÂMETROS FARMACOCINÉTICOS COM O AUXILIO DA ANALISE COMPARTiMENTAL CLGA GONÇALVES DE CARVALHO Tese iipresenU'csi coma pntlc rios rns^wútos para obter ção tío Grnu de Doutor cm Tecnologia Nucle-ir. Of i'Ti!;i(lorír Dry. Ma.'i.i Appar>.-t:i<lii T. M. i((; Almekiii SAO PAULO 1928

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INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES

AUTARQUiA ASSOCIADA A UNIVERSIDADE De SÃO PAULO

2STUDO DAS CONDIÇÕES DE MARCAÇÃO DA GENTAMICINA COM 23™Tc.

COMPLEXAÇÂO COM Re. ESTABELECIMENTO DOS PARÂMETROS

FARMACOCINÉTICOS COM O AUXILIO DA

ANALISE COMPARTiMENTAL

CLGA GONÇALVES DE CARVALHO

Tese iipresenU'csi coma pntlc rios rns^wútos

para obter ção tío Grnu de Doutor cm

Tecnologia Nucle-ir.

Of i'Ti!;i(lorír Dry. Ma.'i.i Appar>.-t:i<lii T. M. i((; Almekiii

SAO PAULO

1928

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AGRADECIMENTOS

A Deus.

Ao Dr. Cláudio Rodrigues, Superintendente do Insti

tuto de Pesquisas Energéticas e Nucleares-CNfcN/SP, e ao, Dr.

Roberto Fulfaro, Diretor da Diretoria de Aplicações de Técni_

cas Nucleares pela oportunidade concedida para a realização

desta tese.

A Dra. Constância P.G. da Silva, Chefe do Departa

mento de Processamento, pelas facilidades oferecidas para exe

cução deste trabalho.

A Dra. Maria Apparecida T.M. de Almeida, Chefe da

Divisão de Radiofarmâcia, pela orientação, apoio e dedicação

recebidos durante a elaboração desta tese.

Ao Prof.Dr. Massayoshi Yoshida e ã Dra. Emiko Mura

moto, pelas sugestões, esclarecimentos e contribuições trans

mitidos durante a realização deste trabalho.

Aos pesquisadores Antonio Soares Gouvea e Maria do

Carmo Costa Falcão, pelos trabalhos de computação.

Aos pesquisadores Elaine Bortoleti de Araújo,Marycel

F.Barbosa, Maria Tereza Cotulrato, Maria Helena Bellini e aos

técnicos Alfredo dos Santos, Marina Leonel da Silva e Tereza

de Marilaque S. Vasconcelos pela valiosa colaboração na execu

ção da parte biológica desta tese.

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Aos meus amigos do Instituto de Pesquisas EnergéU

cas e Nucleares que acreditaram e colaboraram na elaboração

deste .rabalho e a todos aqueles que de uma forma ou de outra

pa. «.íciparam na sua realização.

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ESTUDO DAS CONDIÇÕES DE MARCAÇÃO DA GENTAMICINA COM 99mTc.Q14-

PLEXAÇAO COM Re. ESTABELECIMENTO DE ALGUNS PARÂMETROS FARMA-

COCINÉTICOS COM O AUXÍLIO DA ANÁLISE COMPARTIMENTAL.

Olaa Gonçalveé de. Ca.tiva.lho

RESUMO

Sulfato de gentamicina ê um antibiótico do tipo and

noglicosídio usado especialmente contra as infecções causadas

por bactérias Gram-negativas, e que apresenta a ototoxidez co

mo efeito colateral mais grave.

99m A marcação da gentamicina com Tc, tem por finaH

dade propor um traçador para o estudo da distribuição biológi^

ca e compartimentalização do antibiótico.

As condições de marcação de sulfato de gentamicina

com Tc, a partir de peTtecnetato de sódio eluído de um ge

no QQm «•

rador Mo- Tc, foram estabelecidas quanto a massa de anti_

biótico, do redutor (SnCK» 2^0) , tempo de reação e pH final

de marcação.

0 mesmo procedimento de marcação foi realizado com

Re (perrenato de amônio), com a finalidade de se obter algu

mas aproximações de caracter semiquantitative, no estudo de

estrutura do complexo formado, dadas âs características quí­

micas similares entTe Re e Tc; sendo dessa forma possível su

gerir o envolvimento do grupamento NH2 e da ligação C-0 da

flDnt Off í /*í n a r% a r*i%fn*« 1 A V «*• « A

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Do estudo de captação biológica em ratos com sulfa

to de gentamicina """Tc definimos que os rins se constituem

nos órgãos que apresentam maior afinidade pelo antibiótico,com

um máximo de captação em torno de 180 a 240 minutos, declinan

do após esse tempo; para a dose e tempo estudados não houve

uma significativa captação pela cabeça (região auricular).

Foi determinada a curva de decaimento plasmático de

gentamicina mTc, calculando-se então as meias-vidas biológi.

cas das respectivas exponenciais obtidas. Calculou-se também

o volume de distribuição aparente e com as medidas de corpo

inteiro foram determinados os valores da meia-vida biológicae

da depuração total.

0 modelo de distribuição do sulfato de gentamicina

99m

Tc em ratos, se constitui num modelo compartimental com

um de retenção para intervalo de tempo de 24 horas em que foi

estudado.

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STUDIES OF LABELLING CONDITIONS FOR GENTAMICIN KITH 9 9 w T r .

COMPLEXATION WITH RHENIUM. ESTABLISHMENT OF PHARMACOKINETICS

PARAMETERS THROUGH COMPARTMENTAL ANALYSIS

Olga Gonçatvtò de. Caivalho

ABSTRACT

Gentamicin sulphate is an aminoglycoside antibiotic

type specifically used for treatment of infections produced

by Gram-negative bactérias but at the other hand it presents

ototoxic reactions as a serious side effect.

99m The main purpose of labelling gentamicin with Tc

was to obtain a radioactive tracer to carry out biological

studies and compartmental analysis of this antibiotic.

The optimal labelling conditions of gentamicin sul­

phate with Tc, using sodium pertechnetate solution eluted Q Q QQm

from a Mo- Tc generator, weTe stablished by testing differ

ents masses of antibiotic, and reduction agent (SnCl2.2H20) ,

and also different reaction time and final labelling pH.

The same labelling procedure was used with Re (amo-

nium perrenate) in order to obtain some semi-quantitative

approximations of the chemical structure of the complex formed,

since Ke and Tc present similar chemical characteristics. In

this way it is possible to suggest the role that the groups

NH2 and C-0 bonding of the gentamicin play in the complexation

process.

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From the studies of the biological uptake of Tc-

gentamicin sulphate in rats, the kidneys showed the highest

affinity for the antibiotic. The maximum uptake was observed

in 180 to 240 minutes followed by a decrease of it afterwards.

For the dose and time used, no significative uptake by the

auricular region was detected.

99m

Curve of plasma decay of Tc-gentamicin was ob­

tained, and from the exponentials of each beanch of this curve

respective half-lives were calculated. Furthermore the apparent

volume of distribution was determined, and with the residual

radioactivity in the body, the biological half-life and total

clearance were obtained.

The distribution of Tc-gentamicin in rats was

set in a bi-compartments in addition to a retention one for

the 24 hours time interval studied.

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ÍNDICE

CAPÍTULO l - INTRODUÇÃO 01

1.2. Características de Tecnécio: *Tc ... 07

1.3. Estudos Farmacológicos com o Uso de Ra

dioisótopos 09

1.4. Faroacocinética 12

1.5. Objetivos do Trabalho 18

CAPÍTULO 12 - PARTE EXPERIMENTAL 20

Materiais e Métodos

II. 1. Materiais 20

II. 1.1. Reagentes 20

11.1.2. Material Biológico 21

11.1.3. Equipamentos 21

II. 2. Métodos 22

11.2.1. Técnica de Marcação e Otimização das

Condições de Marcação do Sulfato de Gen

tamicina com 99n,Tc 22

11.2.2. Otimização das Condições de Marcação . 23

11.2.3. Estudos Químicos 23

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ÍMÇ£

EÁÊUJA

11.2.4. Estudos Biológicos 24

11.2.4.1. Distribuição Biologic.i 24

11.2.4.2. Medidas do Henatócrito Real, Voluwe San

guíneo e Volume Plasnático 26

11.2.4.3. Medidas de Corpo Inteiro 26

11.2.4.4. Coleta de Fezes e Urinas 27

11.2.5. Irogranas de Conputador Enpregados nos

Cálculos 27

CAPÍTULO III - RESULTADOS 29

111.1. Estudo das Condições de Marcação do Sul

fato de Gentamicina com 99mTc 29

111.2. Estudos Químicos 30

111.2.1. Espectros de Absorção na Região do In­

fravermelho 30

111.2.2. Espectrometria de Ressonância Nuclear

Magnética Protônica 31

111.2.3. Análise Elementar 31

111.3. Estudos Biológicos 36

III.3.1. Distribuição Biclógica do Sulfato de

Gentamicina Marcado com 99mTc após Ad-

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ÍNDICE

EAfclKA

I I 1 . 3 . 2 . Níveis Sangüíneos e Plasmáticos do Su2 99B fato de Gentamicina Marcado com TC

após Injeção Endovenosa 36

I I 1 . 3 . 3 . Níveis Plasmáticos de Sulfato de Genta

micina *Tc após uma Administração En

dovenosa 36

II 1 .3 .4 . Cálculo do T\/2 d e C a d a Exponencial da

Curva Plasmatic» do Sulfato de Gent ami

cina 99mTc .. 49

II 1 .3 .5 . Determinação do Volume Aparente de T>is

tr ibuição 49

111 .3 .6 . Determinação da Neia-Vida Biológica . . 49

111 .3 .7 . Determinação da Depuração Total 51

I I I . 4 . Modelo Compartimental do Sulfato de

Gentamicina Tc após uma Injeção En

dovenosa em Ratos Kistar 56

I I I . 4 . 1 . Modelo Bi-Compartimental 56

II 1 .4 .2 . Modelo Bi-Compartimental com um Compar

timento de Retenção 57

CAPÍTULO IV - DISCUSSÃO E CONCLUSÕES - . 69

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ÍNDICE

Piscussão 69

IV. 1. Estudo das Condições de Marcação do

Sulfato de Gentaaicina com *Tc . . . . 69

IV. 2. Coaplexação co* Re 70

IV. 3 . Estudos de Parâmetros Famacocineticos

do Sulfato de Gentaaricina *Tc co» o

Auxíl io da Análise Coicpartinental . . . 73

IV .3 .1 . Distribuição Biológica do Sulfato de

Gentawicina "*Tc 73

IV.3 .2 . Estudo Famacocinético do Sulfato de

Gentawicina ^ " c por Via Endovenosa . 74

Conclusões 79

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS 83

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INTRODUÇÃO

O antibiótico denominado gentamicina foi estudado e

descrito pela primeira vez por Weinstein e colaboradores em

1963* , e isolada, purificada e caracterizada por Rosselot

e colaboradores em 1964 *->* . Ela é utilizada preferencialmen

te no tratamento das infecções graves produzidas por bacté

rias Gram-negativas.

Quimicamente constitui-se em um antibiótico do tipo

aminoglicosídio derivado de microorganismos actinomicetos do

gênero Micromonospora.

Os antibióticos aminoglicosídios são formados por

dois ou mais aminoaçúcares unidos por ligação glicosídica a

um aminociclitol. A gentamicina possui dois aminoaçúcares H

gados ao 2-desoxiestreptamina e possui a seguinte fórmula e^

trutural, Fig. 1.1.

As variações do aminoaçúcar na posição I, Tesultam

em três componentes diferentes da gentamicina, que segundo

Goodman, L.S. e Gilman A., essas diferenças parecem ter pouco

efeito sobre a atividade antibiótica'- •'.

Os antibióticos aminoglicosídios agem interferindo

nas síntese das proteínas nos ribossomas das bactérias Gram-

-negativas sensíveis, têm a capacidade de induzir a uma lei

tura errônea quanto ao código genético do modelo do RNA mensfi

geiro, incorporando aminoãcidos incorretos nas cadeias poH

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HC NHR9 NH0

FORMULA ESTRUTURAL DA 8ENTAMICINA

•ENTAMICINA C, > R,t Rt • CM,

C„ . R, . R f . N

AC—» ACf TILAM «»—A0IMLAK

Figura 1 . 1 . - Fórirula Es t ru tu ra l da Gentair icjna.

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peptídicas em crescimento. Especificamente a gentamicina age

ao interferir com a síntese das proteínas nos micToorganis

mos.

As bactérias podem resistir à atividade antimicro

biana dos aminoglicosídios de «rido aos seguintes fatores:

a) incapacidade de penetração celular do aminoglicosídio.

b) baixa afinidade da droga pelo ribossoma bacteriano.

c) inativação da droga por enzimas microbianas, sendo que

isso explica a resistência microbiana aos aminoglicosi

dios, observada na prática clínica.

Podemos observar na figura 1.1, que os grupamentos

amino e hidroxila da gentamicina têm a capacidade de sofrer

ação das enzimas acetilase (AC) e adenilase (AD).

No tratamento das infecções microbianas graves cau

sadas por bactérias Gram-negativas tais como: Pseudomonas ae

ruginosa, Klebsiella pneumoniae, Serratia marcescens, Entero

bacter (vária-» espécies), utilizam-se geralmente os antibiõti

cos aminoglicosídios. Dentre as infecções a considerar, temos

aquelas do trato urinario, a bacteremia, a meningite, a pneu

monia, a otite e a peritonite.

Embora os antibióticos aminoglicosídios não sejam

indicados para o tratamento das infecções sem complicações

nas vias urinãrias, existem dados de Ronald e colaboradores1 9J

e de Varese e colaboradores^64^, indicando que uma única dose

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de administração intra-muscular de gentamicina, (5 mg/kg) se

ria e f i c a z , produzindo cura em 901 dos casos.

A Tabela 1.1 fornece a concentração in ib i tõr ia mini

ma (C1V) , e a porcentagem de microorganismos isolados, consi^

derados sens íve i s pela gentamicina.

Concentração Pseudomo- Enterobac- Klebsiella Serratia Plasmãtica nas aeru- ter(várias pneumoniae marcescens

ginosa espécies) (yg/ml) CIM % CIM \ CIM I CIM \

Gentamicina 4 - 8 8,0 87 1.3 90 4,0 97 4,0 95

Tabela 1.1 - Atividade Antibacteriana da Gentamicina (Atkin

son, 1980) (5 )

CIM - Concentração Inibitõria Média

% - Porcentagem de Microorganismos IsoLa

dos Sensíveis

Definimos microorganismos sensíveis,como sendo aque

l e s in ibidos por concentrações plasmáticas otimizadas obtidas

clinicamente, mas que não estejam associadas a incidência de

toxicidade.

Os antibiót icos aminoglicosídios são mal absorvidos

pelo trato i n t e s t i n a l , e no caso particular da gentamicina es

sa absorção pode aumentar na ocorrência de desinteria b ' c i -

lar*- K No caso de administração oral ou retal repetida,

poderá resultar em acúmulo de concentrações tóxicas em pacien

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5

tes com disfunção renal. Da mesma forma quando os antibiôti^

cos aminoglicosídios são aplicados topicamente em grandes fe

Tidas ou queimaduras, poderá ocorrer intoxicação se existir

/-• •- • -.(29) insufíciência renal*•*"*J .

Quanto ã distribuição orgânica, observam-se concen

trações altas de antibióticos aminoglicosídios apenas no cor

tex renal, na endolinfa e na perilinfa do ouvido interno, o

que provavelmente estaria contribuindo para a nefrotoxicidade

e ototoxicidade dessas drogas. Temos ainda também, concentra

ções secundárias de aminoglicosídios nas secreções e nos te

cidos(29>.

Os antibióticos aminoglicosídios são excretados qua

se que exclusivamente por filtraçao glomerular* '.

Dado que, a incidência de nefrotoxicidade e ototoxi_

cidade está diretamente relacionada a concentração na qual se

acumula o aminoglicosídio, isto torna obrigatório a redução

da dose de manutenção em pacientes com disfunção renal e isto

deve ser acompanhado com precisão, visto que, a concentração

plasmatics associada ã toxicidade não é muito maior do que

aquela necessária para o tratamento de numerosas infecções

bacterianas.

0 efeito colateral da gentamicina mais importante e

muito grave é a ototoxicidade irreversível, sendo esta o r^

sultado da destruição progressiva das células sensoriais ves

tibulaTes do ouvido interno, extremamente sensíveis e do sis

f 12 681 tema acústico, estendendo-se às células coclearey ' .A dege

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neração das células sensorials e do nervo auditivo resultam

na perda irreversível da audição* .

A gentamicina pode produzir também maior nefrotoxi

cidade do que os outros antibióticos aminoglicosídios utiliza

dos per vias sistêmicas.

A nefrotoxicidez resulta da alteração da estrutura

e da função das células tubulares proximais dos rins. A toxi

cidade está relacionada com a quantidade total da droga admi_

nistrada e o potencial nefrotoxico varia de acordo com an ti

biotico aminoglicosídio em questão. Há uma corrente de pesqui

sadores representados por Jackson, G.G., Black, Abramowicz,

M. e colaboradores*'*-'^, para os quais o potencial nefrotoxico

da gentamicina em uso clínico foi apresentado como raro e àes

prezível. Entretanto para animais, como por exemplo ratos, ne

cessita-se de uma dose de 12 a 60 vezes maior de que a dose

terapêutica humana para produzir nefrotoxicidez; a quantidade

exata depende entre outros fatoreo, da idade do animal, segun

do esses mesmos pesquisadores* ' ' •'.Falco, Smith « Arcieri,con

cluíran em seus estudos em humanos que a probabilidade de in

cadência de nefrotoxicidez a partir do emprego de gentamicina

situa-se em torno de 21* *.

A administração intratecal ou intraventricular pode

causar inflamação local e resultar no desenvolvimento de ou

Í2Ql trás compli caçoes * " ' .

A forma de sulfato de gentamicina é a mais comumen

te usada em terapêutica, sendo solúvel em água*29-'.

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7

O sulfato de gentamicina, conhecido comercialmente

como "Garamicina", é* utilizado na forma farmacêutica para uso

parenteral, em dispositivos para injeção intratecal e produ

tos de aplicação local (pomadas, cremes e solução oftãlmi-

ca)' 2 9'.

Sabe-se que a concentração máxima de gentamicina al_

cançada no plasma é de 4 pg/ml após administração intramuscu

lar, em pacientes que receberam 1 mg/kg; contudo para alguns

estudiosos, as doses recomendadas quando emprega-se gentamiô

na, não proporcionam concentrações previsíveis, havendo um

grau elevado de variação individual, existindo portanto a ne_

cessidade de controles periódicos da concentração plasmatica

do antibiótico nos indivíduos em tratamento prolongado. Por

outro lado, embora não se conheça com precisão a concentração

plasmatica tóxica; sabe-se que tais concentrações máximas su

periores a 10 pg/ml e valores mínimos de cerca de 2 pg/ml man

tidos durante mais de 10 dias tem sido associados ã toxicide

QQlT\

1.2. Características do Tecnécio: Tc

0 tecnécio é um metal de transição de número atônú

co 43, ocupando na tabela periódica o grupo VII B do 59 perío

do. Do ponto de vista químico Tc e Re têm semelhanças quínú

c a s(21) # Dentre os seus radionuclídeos, o 99mTc e o isótopo

de maior interesse em Medicina Nuclear por suas característi

cas nucleares: *\n àe 6,02 horas, emissão Y de 140 keV, au

sêncía de emissão 8. Disso resulta que a exposição para ani

mais e homens é baixa.

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99, O 99inTc é formado a partir do yyMo e decai por tran

99 sição isomérica ao Tc.

0 99mTc utilizado em Radiofarmácia é obtido a par

• „ J 99u« 99mTl. tir de geradores Mo- Tc.

Na figura 1.2 temos a curva de crescimento do siste

j 99- 99mT„ ma gerador Mo- ic.

Fig. I.2. Curva de Crescimento do 99mTc num Gerador

99Mo-99mTc <44>

Em sistema do tipo gerador de 99Mo-99n,Tc, somente

8o% do 99Mo decai para o 99mTc, portanto o crescimento do 99mTc

será inferior ao do pai, o 99Mo, como podemos observa,- na fi QQ -

gura 1.2. No tempo t - 0, temos somente o "Mo que esta geran

do o 99mTc, no tempo de equilíbrio, que no caso é de 23 horas;

a atividade do 99inTc é máxima, a partir da qual ele passa a

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decair com a meia-vida do Mo (66 horas). Se eluimos o ^T"c

nesse instax.te, ele assume as suas características nucleares

99 99m -e novamente o Mo começa a produzir o Tc até um novo equi

líb^io ser instalado.

99 99m Na pratica, o gerador Mo- Tc utilizado no IPEN-

CNEN/SP é const- tuído por uma coluna de alumina onde íons mo

libdato e pertecnetato estão adsorvidos; obtem-se o pertecne

tato de sódio (Na Tc04), eluindo-se a coluna com solução fi

siolôgica (NaCl 0,91).

Existem compostos de tecnécio em todos os estados

de oxidação desde + 7 até -1; entretanto na preparação de ra

diofármacos marcados rom mTc, devemos inicialmente reduzir

o ânion TcO* (+VII), seguida da reação com o agente complexan

te adicionado.

Tecnécio e Rênio formam poucos compostos no estado

de oxidação +2 e apresentam vários no estado de oxidação+4* .

0 interesse na química dos complexos de Re esta no crescimen

- 99m

to da importância e utilização do Tc em Medicina Nuclear.

Estudos eletroquímicos de complexos de Re e Tc, realizados

por Seeber, Mazzochim e colaboradores^ ' ' ^ ' permitiram fazer

comparações entre os dois tipos complexos e com base na siini

laridade química foram preparados complexos de Re e Tc e que

analisados quimicamente apresentaram aproximadamente também

semelhanças de comportamento^8'.

1.3. Estudos Farmacológicos com o Uso ^e Radioisotopes

0 entendimento e a quantificação dos eventos que

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10

ocorrem no sistema biológico são facilitados pelo uso de isó

topos radioativos ou estáveis* .

O sangue e a linfa são os tecidos orgânicos que con

duzem preferencialmente os farmacos após administrados, intro

duzindo-os no local de ação. 0 sangue é o compartimento cen

trai a partir do qual um produto é* distribuído aos tecidos,aos

órgãos excretoTes e Teceptores específicos* .

Os produtos, uma vez que atingem a corrente sanguí

nea vão estar dissolvidos na fase aquosa, ligados ãs proteí

nas ou então incorporados ãs células do sangue. No transporte

da droga pela corrente sangüínea, podemos considerar a seguin

te seqüência: fase celular do sangue - fase proteica - fase

aquosa. Durante a absorção da droga o deslocamento se dá* da

direita para esquerda (fase aquosa - fase proteica - fase ce

lular do sangue), e durante a difusão da esquerda para direi_

ta (fase celular do sangue - fase proteica - fase aquosa); se

a droga estiver ligada ãs proteínas na fase aquosa, antes da

difusão ela deverá ser liberada, o mesmo acontecendo se ela

estiver ligada ãs células do sangue. Após a difusão, a distri

buição acontecerá progressivamente para os espaços extracelu

lares, ãs reservas lipídicas, para os excretores, para as zo

nas de biotransformação e finalmente para os receptores espe

cíficos; em não havendo uma ordem preferencial para esta dis

tribuição,haverá a possibilidade dos eventos ocorrerem todos ( 19]

simultaneamentev '.

Wilson T.W. e colaboradores* ', estudando a eliini

nação da gentamicina tritiada em pacientes normais e com fa

lhas renais severas, verificaram discrepancies entre as meia-

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11

-vidas aparentes obtidas em pacientes normais (3,3h) e a média

das meia-vidas aparentes da gentamicina obtidas por outros pes

quisadores* * ' , justificaram esse fato da seguinte foTma:

em baixas concentrações plasmáticas existe uma grande parte de

gentaricina ligada as proteínas plasmáticas reduzindo portanto

a clarificação renal. Isto também explicaria a não adequação

do modelo de um só compartimento para explicar o comportamento

cinético da gentamicina tritiada. Outro fato de interesse, se

ria também a disparidade entre a velocidade de desaparecimento

do produto do plasma e a taxa de aparecimento na urina * .

K.üzker e colaboradores^ .estudando a contribuição

da gentamicina marcada com ^^c em estudos da imagem da função

renal em animais, verificaram que, embora a gentamicina seja

excretada rapidamente por filtração glomerular,a velocidade de

clarificação observada foi mais baixa do que 30 minutos apôs in

jeção endovenosa, demonstrando portanto a sua utilidade no diag

nóstico cintilográfico das falhas renais com respeito a filtra

ção glomerular e a reabsorção,sendo que a retenção razoavel_

mente longa nos rins facilitaria a imagem renal.

Existem vários trabalhos publicados que fazem o eí>

tudo da cinética da gentamicina em humanos, tendo como objeti

vo o estabelecimento do critério de dosagem da mesma entre pa

cientes normais e pacientes com função renal comprometida. Fo

ram obtidos valores para a meia-vida, volume de distribuiçãoe

a clarificação renal, estudando-se também a interferência da

idade, do peso das várias formas de administração da droga.Em

bora alguns autOTes admitam que a cinética da gentamicina tt

que caracterizada com o modelo de um só compartimento,existem

outros que admitem um decaimento bifasico na concentração pias íítf A7 1 7 XX XI ÂX ÍA CC CM

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1.4. Farmacocinética

A Farmacocinética, segundo Wagner* tem como obje

tivo o estudo das velocidades de troca das concentrações das

drogas e de seus metabólitos nos fluídos biológicos, tecidos

e excretas, bem como também a resposta farmacolõgica e a cons

trução de modelos adequados para interpretação de tais dados.

0 estudo cinético de uma droga depende do tipo e da

forma como foi administradav '.

A construção de modelos em Farmacocinética supõe o

organismo dividido num sistema de compartimentos unidos entre

si no qual a droga vai ser distribuída após a sua administra

ção. 0 modelo construído deve representar o sistema eir> estru

tura e/ou comportamento de uma determinada droga baseado nos

dados disponíveis. Entende-se por : npartimento um grupo de

teci 'os com características fisiológicas e fisicoquímicas si.

milares.

A partir dos fundamentos dados em Farmacocinética

nos quais em qualquer momento deve haver relações de propor

cionalidade entre os componentes estudados, podemos definir

algumas constantes biológicas.

1. Volume de distribuição aparente* '

0 volume de distribuição aparente relaciona a. quan

tidade da droga no corpo com a concentração piasiática.

Em uma administração endovenosa, a droga devera dis>

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tribuir-se en todos os tecidos, e quando er equilíbrio tere

mos a relação:

Vd • quantidade da droga no corpo

concentração plasmática

Esta relação se aplica àquelas drogas que são eliau

nadas do plasma lentamente.

Na prática, podemos calcular o volume de distribui

ção aparenta >tra uma droga administrada por via endovenosa,

por meio da seguinte relação:

Vd * Dose (administrada)

Co

onde Co é obtido através do gráfico logaTÍ ...nico da curva pias

mática em função do tempo; extrapolando-a para t = 0, nós te

remos Co.

0 volume de distribuição é uma constante ligada a

cada droga, é* dependente do fluxo sangüíneo nos diferentes te

cidos, do coeficiente de partição da droga nos sistemas orgâ

nicos (lipídeo/água) e da afinidade desta com as proteínas

plasmãticas.

2. Constante de velocidade (15)

As constantes de velocidade caracterizam as trocas

na concentração da droga num determinado compartimento; elas

representam a velocidade com que a mesma entra num comparH

mento, se distribui e ê eliminada resultando respectivamente

nas constantes de absorção, de distribuição e eliminação.

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14

A constante K de velocidade de eliminação é* defini

da CORO :

K « ke • km • kp • ...

onde ke: constante de eliminaçio por excreção urinaria e bi

liar

kr.: constante de eliminação por biotransformação

kp: cnstante de eliminação por todos os processos de

remoção dos fármacos do organismo.

K tem unidades de tempo recíproco (h ou min" )

A propriedade aditiva das constantes de velocidade

permitem o cálculo das constantes desconhecidas e a fração to

tal da droga removida do organismo por uma via específica.

3. Meia-vida biológica1 '

A meia-vida biológica representa o tempo necessário

para que a quantidade da droga presente no organismo se redu

za a metade.

i/2 -J7~

4. Depuração total***'

A depuração total de uma droga é* o resultado da eli

minação desta por todos os mecanismos eliminatórios do orga

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15

nismo: excreção renal, hepática e t c l J ' . Podemos relacioná-la

com a constante de depuração total (b) por meio da seguinte

expressão:

D* = b x Vd

D — depuração total da droga no organismo

b — constante de depuração tota l

Vd — volume de distribuição aparente

Análise compartimental^ ' '

A análise dos valores experimentais do estudo ciné

t i co de uma droga requer um modelo que é análogo a um sistema

de compartimentos no qual ocorre a distr ibuição àa droga.

Um sistema está no estado estacionãrio se a quanti

dade da droga num tempo permanece constante e i s to , impl ica ne

cessariamente na manutenção das velocidades de absorção e eli.

minação em valores constantes.

Muitos t ipos de modelos compartimentais para estu

dos dinâmicos da droga são descritos na l i t era tura , ut i l i zan

do-se sistemas representativos do tipo mamilar e quaternário

entre outros. Tanto o sistema quaternário como o mamilar, são

os mais ut i l izados para representar sistemas b io lóg icos .

No sistema quaternário os compartimentos estão aj»

sociados em cadeia, enquanto que no sistema mamilar todos os

compartimentos estão disponíveis para a troca com o comparti

mento central. A compartimentalização da droga pode ser re

presentada por uma ou mais exponenciais.

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Na prática para se construir um modelo, teremos que

analisar primeiramente os dados experimentais, em seguida des

creveremos o sistema de equações diferenciais que se ajustam

aos dados, devendo haver tantas exponenciais quantos forem o

número de compartimentos. A resolução do sistema de equações

diferenciais deverá ser feita por computadores. Um dos progra

mas de grande utilização em análise compartimental é o progra

f Oi

ma SAAM de Mones e Bermanv . Resolvido o sistema de equa­

ções diferenciais comparam-se os dados numéricos com os dados

obtidos experimentalmente: em havendo concordância, teremos o

modelo que simula o sistema em estudo.

Modelo aberto de dois compartimentos^ '

0 sistema aberto constando de dois compartimentos,

constitui-se no modelo mais comum, aplicado â maioria de estu

dos cinéticos de drogas; nesse modelo supõe-se o organismo

constituído por um compartimento central, e outro periférico.

Esquematicamente temos:

Q = compartimento central

P - compartimento periférico

E = eliminação

kio= constante de eliminação

ki2s constante de transferên­

cia de Q para P

k2i" constante de transferên­

cia de P para Q

A droga ao chegar no compartimento central Q se dis

administra ção endo^ ©-^0

*2lU

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tribui para um compartimento periférico P de uma forma rever

sível com constantes de transferência ki? e ^21 resPectivame!!

te, e é eliminada do compartimento central para o exterior

com uma constante de eliminação kin*

Quando um medicamento é* administrado por via endo

venosa teremos em um primeiro estágio que supor a distribui

ção do produto de maneira uniforme no compartimento central,

entendendo-se este como sendo o sangue; e que a quantidade de

fármaco no compartimento periférico no momento da administra

ção é zero, sendo a eliminação também igual a zero.

Em um sistema de dois compartimentos teremos um de

caimento biexponencial representado pela seguinte equação:

C(t) = A e"at + B e"Bt (I)

Representando-se graficamente o logarítmo de C em

função do tempo (t), obteremos uma curva que será analisada

submetendo-a ao método de decomposição (peeling).

A e B são respectivamente os valores das duas compo

nentes da curva biexponencial, no tempo t • 0, obtidas experi

mentalmente.

o e 0 são respectivamente os coeficientes angulares

das duas componentes da curva biexponencial.

Temos então que A e B, o e g são valores que pode

rão ser calculados a partir da curva representativa do loga

ritmo da concentração plasmãtica em função do tempo (t).

As constantes de transferência ki? c k?!' e a c o nl

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tante de eliminação k.Q podem ser definidas a partir das se

guintes relações:

a * B = k12 • k21 • k1Q (II)

o . $ = k n . k10 (III)

Integrando-se a equação (I), em função do tempo te

remes:

C dt = -A. • -L- « _Ç°_ = D o s e (IV) o a k10 vd

onde Co • concentração inicial do fãrmaco

Vd = volume de distribuição aparente da droga

Dose* quantidade do fãrmaco injetada

de onde teremos:

k = ° • B 1 0 V

K21

k 1 2 * a + e - k21 - k10

, = AB • Ba _ aB *21 " A + B k 1 0

1.5. Objetivo do Trabalho

Tendo em vista a importância da aplicação da genta

micina no combate às infecçoes provocadas por bactérias Gram-

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-negativas, infecções essas, principalmente renais e os seus

efeitos colaterais, entre eles o mais grave a ototoxicidez,

nos propusemos a realização do seguinte projeto:

1. Preparação da gentamicina marcada com o isótopo de fácil

*• 99in obtenção no IPEN e de interesse em Radiofarmacia: Tc.

Otimização das condições de marcação do sulfato de

99m gentamicina marcada com Tc: estudo da variação da massa

do sulfato de gentamicina; estudo da variação do pH final de

marcação; estudo da massa de redutor e estudo da variação do

tempo de reação.

2. Estudos químicos.

Algumas contribuições no estudo da estrutura quími.

ca da complexaçao do sulfato de gentamicina com a utilização

do perrenato de amônio, dadas às características semelhantes

do Rênio com o Tecnécio.

3. Estudos biológicos.

a) Realização de estudos da distribuição biológica do QQTT)

sulfato de gentamicina marcado com Tc em ratos.

b) Proposição de um modelo cinético da atuação do sulfa

to de rentamicina marcado com Tc.

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II. PARTE EXPERIMENTAL

MATERIAIS E MÉTODOS

II.1. Materiais

II.1.1. Reagentes

Sulfato de gentamicina: Signa Chemical Company, EUA

Perrenato de amônio p.a.: Merck, Alemanha

Cloreto estanoso bihidratado p.a.: Merck, Alemanha

Dimetilglioxima p.a.: Merck, Alemanha

Uretana p.a.: Merck, Alemanha

"Liquemine": 5000 UI/ml de heparina: Roche, Brasil

Álcool etílico p.a.: Merck, Alemanha

Ácido clorídrico d * 1,19 p.a.: Merck, Alemanha

Cloreto de sódio 0,91 - solução estéril e apirogenica: Droga

sil. Brasil

Éter etílico p.a.: Merck, Alemanha

Metiletilcetona p.a.: Cario Erba, Itália

Pertecnetato de sódio, Gerador 99Mo-99mTc: IPEN-CNEN/SP, Bra

sil

Papel cromatográfico Whatman n* 3 MM: W 6 R Balston Ltda, In

glaterra

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"Sephadex" G.10-120, partícula 40-120 u: Sigma, EUA

Filtro millipore 0,2 ym: Gelman, EUA

11.1.2. Material Biológico

Animal utilizado: "Rattus norvegicus albinus" H

nhagem Wis tar, machos, pesando 275 +_ 25 g. Os animais recebe

ram durante todos os experimentos, ração comercial e água "ad

libitum".

11.1.3. Equipamentos

Contadores de radioatividade:

Contador gama de poço coin cristal de Nal(Tl) de 3 polegadas,

Nuclear Chicago, EUA

Curietest: Siemens, Alemanha

Contador com cristal Nal(Tl): Abbot, EUA

Aparelho contador de corpo inteiro comportando um cristal de

Nal(Tl), 8" x 4": Harshav Chemical Company, EUA

Aparelho para analise eletientar: Perkin Elmer-240, EUA; (Ins

tituto de Química - USP)

Centrífuga: "Sorval" GLC-1, EUA

Espectrômetro infravermelho: Infrared FouTier FT-1750 Perkin

Elmer, EUA; (Instituto de Química - USP)

Espectrômetro de ressonância nuclear magnética: Varian, mode

Io T-60-A, EUA; (Instituto de Química - USP)

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Liofilizador: The Virtis Company Gardiner - N.Y. 12525, EUA

Separador de frações: LBK 2070 URTRORAC II - Suécia

Bomba: LBK Varioperpex II, Pump 2120, LBK Produkter AB

S-16125 Bromma 1, Suécia.

Gaiola metabólica para a coleta das fezes e urinas elimina­

das, de acordo com o modelo idealizado por Lucas e colaborado

res(70>.

II.2. Métodos

II.2.1. Técnica de Marcação e Otimização das Condições de

— 99m Marcação do Sulfato de Gentamicina com Tc

A metodologia empregada na marcação do sulfato de

99m gentamicina com Tc baseou-se no trabalho de Kutlan e cola

boradores^ , tendo sido otimizado e padronizado por nós.

Uma solução de 1 ml de pertecnetato de sódio

(Na TcO,) , foi adicionada em um frasco tipo penicilina, con

tendo 10 mg de sulfato de gentamicina dissolvidos em 1 ml de

água destilada; em seguida adicionaram-se 0,5 ml de solução

de cloreto estanoso 0,5 mg/ml em HC1 0,5N. 0 conteúdo do fras

co foi agitado, durante um minuto e deixado reagir por 30 mi_

nutos ã temperatura ambiente, perfazendo-se um volume de rea

ção de 2,5 ml e um pH final de 1,7.

0 rendimento de marcação foi calculado por meio de

análise cromatográfica, sistema ascendente, em papel Khatman

n9 3 MM e con.o solventes, solução de NaCl 0,91 e metiletílce

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tona. Em C8da fita de papel de 25 x 1,5 cm foi semeada a solu

ção do produto marcado. As fitas após a corrida nos solventes,

foram cortadas em segmentos de 1 cm num total de 15 e as suas

atividades avaliadas em contador gama tipo poço >:om cristal

Nal(Tl) , Abbot.

0 Rf do produto marcado em solução salina é zero e

em metiletilcetona o Rf é 1.

11.2.2. Otimização das Condições de Marcação

— Estudaram-se os seguintes parâmetros: a) variação

da massa de sulfato de gentamicina; b) variação do pH final

+ 2 de marcação; c) variação da massa de redutor (Sn ); d) va

riação do tempo de reação.

11.2.3. Estudos Químicos

Tendo em vista a impossibilidade de serem efetuados

estudos químicas com o elemento Tc, procedemos a complexaçao

do sulfato de gentamicina com Re, devido ã semelhança do com

portamento químico entre os dois elementos* '.

A metodologia empregada foi semelhante a descrita

no item II.2.1, sendo entretanto introduzida algumas modifier

ções:

- em tubos de reação foram colocados 1 ml de solu

ção de NH^ReOj (5,7 mg/ml em solução fisiológica), e 0,5ml de

solução de cloreto estanoso (0,5 mg/ml HC1). A mistura foi

aquecida até* 50°C e apôs o resfriamento foi acrescentado lOmg

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de solução de sulfato de gentamicina dissovidos em 1 ml de

água destilada. Agitou-se o tubo e deixou-se reagir por 30 nu

nutos. A solução foi percolada numa coluna de Shephadex G-10

(1,5 >: 23 cm), sendo eluída com solução de cloreto de sódio

0,9». Foram recolhidas amostras de 2,5 ml em 35 tubos, manti^

do um fluxo de 0,5 ml por minuto. Todos os tubos com os elua

tos foram submetidos ã reação de toque para se detectar a pre

sença de Re: reagindo-se a solução eluída com solução satuTa

dc< de dimetilglioxima em etanol e com solução de cloreto esta

f 34") noso 251 em HC1 10NV ' , observou-se uma coloração vermelha

alaranjada característica da presença de Re. Em seguida os tu

bos contendo Re foram liofilizados; a solução foi refeita com

0,5 ml de água destilada e recromatografada em coluna de Sepha

dex G-10, Tecolhendo-se novamente amostras em 35 tubos e ana

lisando-se qualitativamente a presença de Re; os tubos com

reações positivas foram novamente liofilizados e destinados a

análises físico-químicas utilizando-se dos seguintes métodos:

espectroscooia no infravermelho e ressonância nuclear magnéti^

ca.

Foi realizada também a análise elementar.

II.2.4. Estudos Biológicos

II.2.4.1. Distribuição biológica

Utilizaram-se 14 grupos de 6 ratos machos para p es

tudo de captação de sulfato de gentamicina marcada com ""Tc

pelos órgãos, músculo e para avaliação dos níveis plasmáticos.

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Inicialmente os animais foram pesados e anestesia

dos cor uretana (100 mg/100 g peso). Prepararam-se amostras

com pH ajustado para valor 6,5 com solução fisiológica, con

tendo cada uma 0,075 ml da solução de gentamicina maTcada com

Tc i.4 mg/ml), com atividades específicas entre 216 e 516

pCi/mg: as respectivas doses foram injetadas na artéria dor

sal do penis de cada animal. Tomaram-se amostras de 2 ml de

sangue por punção cardíaca nos seguintes tempos: 3, 10,15,20,

30, 45. 60, 90 minutos e 2; 3; 4; 6; 16,20 e 24 horas. 0 san

gue foi coletado em frascos heparinizados com Liquemine, par

te foi destinado a leitura do hematõcrito. O plasma foi obti

do por centrifugação (2500 rotações por minuto durante meia

hora), a radioatividade contada, e o volume medido.

Após a coleta de sangue, os animais foram sacrifica

dos para a retirada dos seguintes órgãos: baço, coração,rins,

estômago, fígado, pulmão, intestino delgado, intestino gros

so, amostra do músculo da pata traseira e parte da cabeça (re

gião auricular).

Os materiais biológicos foram pesados e em seguida

contados em contador gama.

Todas as contagens foram efetuadas e calculadas em

relação a um padrão contendo exatamente a mesma dose injetada

nos animais. Manteve-se a mesma geometria e o tempo de conta

gem para todas as medidas.

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11.2.4.2. Medidas do hematócrito Teal, volume sangüíneoe vo­

lume plasmático*4^5)

0 hematócrito rela foi medido por meio da seguinte

formula:

Hematócrito real • Hematócrito lido no tubo x 0,91 x

0,96<65>

0 volume plasmático foi calculado por meio da seguin

te fórmula:

Volume plasmatic©: volema(ml)x(100-hematócrito r e a l ) ( 6 5 )

100

A volemia de cada rato foi determinado usando-se a

seguinte fórmula:

Volemia = Peso do animal x 0,0528^ 4 ^

II.2.4.3. Medidas de corpo inteiro

As medidas de corpo inteiro foram efetuadas em um

lote de 5 ratos machos, injetados endovenosamente na artéria

dorsal do pênis com 0,075 ml de solução de sulfato de gentaini

cina 99mTc (4 mg/ml), com atividade específica de 216 a 316

pCi/mg. Os animais foram mantidos individualmente durante um

período de 24 horas em gaiolas metabolicas e contados em con

tador de corpo inteiTO para avaliação da atividade nos seguin

tes tempos: 1; 3; 4; 6,30 e 24 hs. A cada medida nos tempos

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previstos foi efetuada também a contagem de um padrão, consis

tindo em uma simulação representada por um frasco de volume e

forma cilíndrica aproximadamente equivalente a um rato de 275g.

preenchido com água e contendo a mesma dose previamente inje

tada nos animais. Foi mantida também a mesma geometria entre

a gaiola do animal e o colimador do contador de corpo inteiro

para animais e padrão.

II.2.4.4. Coleta de fezes e urinas

Foram recolhidas urinas e fezes dos ratos mantidos

em gaiolas metabólicas e injetados endovenosamente com sulfa

to de gentamicina ""Tc como em II.2.4.3. Recolheram-se uri

nas após 3, 5, 24 e 48 horas da aplicação de sulfato de genta

mi eina mTc. Foram medidos os volumes de urina e contados em

um contador gama.

As fezes foram recolhidas das gaiolas metabólicas

nos seguintes tempos: 24 e 48 horas, levadas a uma estufa a

50°C para secar; tendo sido então trituradas pesadas e leva

das ao contador tipo poço para a medida de radioatividade. To

das essas medidas foram realizadas e calculadas em relação a

um padrão, que continha a mesma dose injetada nos animais.

As contagens obedeceram aos critérios de igualdade

de geometria para o padrão e amostras.

II.2.5. Programas de Computador Empregados nos Cálculos

0 estudo estatístico dos dados referentes â distri

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buiçãe biológica foi realizado no computador IBM/4541 util_j

zando-se o programa SAS (Statistical Analysis System)* '.

A determinação do volume plasuático aparente de dis

tribuição foi realizada utilizando-se os dados experimentais

das concentrações plasmáticas expressos em porcentagem de ra

dioatividade por mililitro. Estes dados foram ajustados nume

ricamente, empregando-se o método iterative Gauss-Kevton de

mínimos quadrados não linear disponível no programa SAS (Sta

tistical Analysis System)* '.

A meia-vida biológica foi calculada utilizando-se

os dados obtidos nas medidas de corpo inteiro, expressos em

porcentagem de radioatividade. Estes dados foram ajustados nu

mericamente, empregando-se o método dos mínimos quadrados li_

near disponível no programa SAS (Statistical Analysis System/52!

Na análise compartimental, a determinação numérica

dos coeficientes de transferência foi realizada a partir dos

pontos experimentais da curva plasmatics era porcentagem de do

se utilizando-se o código SAAM2S, (Simulation Analysis and

Modeling), desenvolvido por M.Berman e M.F.Keiss1 ' '. Obtidos

os coeficientes de transferência foram substituídos no siste

ma de equações diferenciais e a solução foi obtida com o auxí

lio do sistema CSMP, (Continous System Modeling Prograir) * ' .

As curvas foram construídas com o SAS/GRAPH, e fo

ram traçadas numa unidade gráfica TK4662.

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III. RESULTADOS

1II.1. Estudo das Condições de Marcação do Sulfato de Genta-

99m micina com Tc

Tabela III.1.1. - Variação da Massa de Sulfato de Gentamic^

na

Massa de Sulfato

de Gentamicina

(mg)

vol. SnCl2 (ml)

(0,5 mg/ml)

Atividade 99mTc04 (mCi)

(lmCi=3,7xl07Bq)

pH final % Marcação

x 6

OS 0,5 1 1,7 96,0 2,5

10 0,5 1 1,7 95,5 2,4

15 0,5 1 1,7 95,4 2,3

20 0,5 1 1,7 96,8 1,0

25 0,5 1 1,7 95,5 1,9

Tabela III.1.2. - Variação do pH Final de Marcação

Massa de Sulfato

de Gentamicina

(mg)

10

10

10

10

10

10

vol.

(0,5

SnCl2

mg/ml)

0,5

0,5

0,5

0,5

0,5

0,5

(ml) Atividade 99mTc04 cmCi)

(lmCi=3,7xl07Bq)

pH final

1,3

1,7

2,1

4,0

4,3

4,5

1 Marcação

x 6

80,2 5,2

96,4 3,8

48,5 4,8

32,5 1,0

39,1 2,9

25,0 1,2

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30

Tabela III.1.3. Variação da Massa do Redutor Sn 2-

Massa de Sulfato

de Gentamicina

T.g)

10

10

10

10

pH Final

1.7

1,7

1,7

1,7

Atividade 99nTcC4 (mCi)

(lmCi=3,7xlO/Bq)

1

1

1

1

Massa de Redu­

tor SnCl-, (mg)

(0,5 mg/ml)

0 ,063

0,125

0,250

0,375

i Marcação

y í

"5,6 5,5

61,9 0,4

95,9 2,5

63,1 5,5

Tabela II1.1.4. - Variação do Tempo de Reação

Massa de Sul­fato de Genta -iicina (mg)

10

10

10

10

pH Final

Atividade 99mTc04 (mCi)

(lmCi=3,7xl07Bq)

vol. SnCl, (ml) L

(0,5 mg/ml)

1,7 1 0 ,5

1,7 1 0 ,5

1,7 1 0 ,5

1,7 1 0 ,5

Tempo de

Reação

(min.)

15

30

60

90

% Marcação

X 6

90,5 7,8

9",6 1,9

96,6 0,6

99,0 0,3

III.2. Estudos Químicos

III.2.1. Espectros de absorção na Tegião do infraverrelho

Os espectros de absorção no infravermelho do sulfj»

to de gentamicina não complexado e complexado com Re, foram

obtidos nos limites de comprimento de onda entre 500 e 4.000

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31

cm . As amostras foram preparadas na foTma de pastilhas de

brometo de potássio, na concentração de 0,011.

As figuras III.2.1 e III.2.2 apresentam os espe£

tros infravermelho do sulfato de gentamicina antes e após a

complexação com Re, respectivamente.

III.2.2. Espectrometria de ressonância nuclear magnética pro-

tônica

Os espectros de ressonância nuclear magnética do

sulfato Je gentamicina não complexado e do complexado com Re

foram obtidos em aparelho com freqüência de 60 MHz, sendo uti_

lizado como solvente a D2O.

As figuras III.2.3 e III.2.4 apresentam os espec­

tros de ressonância nuclear magnética protònica do sulfato de

gentamicina não complexado e do complexado com Re respectiva

mente.

III.2.5. Análise elementar

Determinou-se a porcentagem de C, H e N do sulfato

de gentamicina complexado com Re, sendo que os valores expedi

mentais obtidos e calculados para estes elementos foram:

C 16,74* H 3,75* N 7,16%

Os valores teóricos para este composto são:

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m 3598

Figura III.2.1. - Espectro de Absorção no Infravermelho do Sulfato de Gentatnicina o*

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teoe.ee T

niN.ee i 4808 3588 3000 2500 1500 OH w9

Figura III.2.2. - Espectro de Absorção no Infravermelho do Sulfato de Gentamicina

Comnlexado com Re.

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U ^ A J J C ^ ^ < t I J. I I I

* ll I ll -ta-*i * U- + Figura III.2.3. - Espectro de Ressonância Nuclear Magnética Protônica do Sulfato de Genta-

micina.

w

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~w Si "SB «B -, w ; vr

Figura III.2.4. - Espectro de Ressonância Nuclear Magnética Protonica do Sulfato de Genta-

micina Comnlexado com Re.

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36

C 15,641 H 3,711 N 8,211

III.3. Estudos Biológicos

III.3.1. Distribuição biológica do sulfato de gentamicina

marcado com Tc após administração por via endo-

venosa

A captação de sulfato de gentamicina mTc por gr£

ma de órgãos e tecido é* apresentada na tabela II 1.3.5.

III.3.2. Níveis sangüíneos e plasmáticos do sulfato de gen-

tamicina marcado com Tc após injeção endovenosa

Nas tabelas III.3.16 e III.3.17 são apresentadas as

porcentagens de radioatividade no sangue e plasma por miliH

tro, eir ratos Kistar respectivamente, em relação a um padrão.

Para o cálculo da porcentagem de radioatividade no

sangue e no plasma total foi necessário a determinação da vo

lemia e do volume plasmãtico de cada animal respectivamente.

III.3.3. Níveis plasmáticos de sulfato de gentamicina 99inTc

após uma administração endovenosa

Os dados experimentais do plasma expressos en por

centagen de dose por mililitro, que foram ajustados numérica

Í521 mente pelo programa SASV \ correspondem a uma expressão

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Tabela III.3.S. - Porcentagea de Radioatividade por g de Órgãos e Tecidos de Ratos Nistar: Via Endovenosa-Sulfato de Gentaiaicina 9 t aTc: Volutt Injetado: 0,075 «d. Atividade Especifica: 216-316 uCi/»l

Teapo (aòn)

OS

10

IS

20

30

45

60

90

120

180

240

360

980

1440

BAÇO

X

0.31

0.24

0.3S

0.36

0.24

0 .23

0.26

0.36

0.23

0.36

0.47

o.ss 0.13

0.05

4

0.01

0 .03

0.01

0 .03

0.03

0.01

0 .03

0.04

0.02

0.04

0.02

0 ,03

0 ,03

0.01

CORAÇÃO

X

0.27

0.22

0.37

0,28

0,29

0 ,23

0,24

0.26

0.16

0.18

0.17

0,23

0.04

0.02

i

0.03

0.01

0,02

0,01

0,02

0,03

0,03

0,02

0.02

0.02

0.02

0.02

0.00

0.01

RINS

X

0,48

0.36

2.S4

1.7S

2,03

2.50

4.00

4.S5

4.9S

6.96

6,S3

4,66

2.34

1,65

s

0,02

0.02

0.27

0.13

0.61

0.34

0.41

0.22

0.80

0,48

0,62

0,52

0,16

0,14

ESTÔMAGO

X

0.33

0.42

0.32

0.33

0,62

0.61

1.05

1.09

1.30

0,38

0,35

0,29

0,24

0.24

S

0.03

0.02

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0.02

0.62

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0.02

0,02

0,05

0,03

0,04

0,01

PUUtfO

X

0.50

0,44

0.50

0,46

0.43

0,38

0.45

0.38

0,34

0,43

0,44

0,36

0.10

0,04

t

0,01

0,01

0,03

0,02

0,03

0,02

0,02

0,08

0,03

0,02

0,03

0,04

0,01

0,01

INTESTINO GROSSO

Ml

0,35

0,46

0,28

0,11

0,23

0,29

0,36

0,42

0,28

0,31

0,34

0,34

0,06

0.03

<

0,02

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0,02

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0.01

0,01

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0.01

0.02

0,01

0,03

0,01

0,00

INTESTINO DELGADO

X

0 , 3 7

0,44

0,42

0,30

0,56

0,40

0,35

0.42

0,67

0.43

0,42

0,62

0,09

0,04

í

0,03

0,03

0,01

0,01

0,03

0,03

0,01

0,01

0.02

0,03

0,03

0,02

0,01

0,01

MOSCULO

X

0,12

0.21

0,12

0,04

0,12

0,11

0,19

0,09

0,09

0.11

0.06

0,08

0,02

0,04

6

0,01

0.01

0.02

0.00

0,02

0,01

0,02

0,00

0,01

0.02

0,01

0,02

0,01

0,01

CABEÇA

X

0,26

0,40

0,30

0,10

0,24

0,37

0,40

0,26

0,19

0.25

0.14

0,14

0,10

0,04

<

0.04

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0,01

0,01

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0,02

0,04

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0,03

0,01

0,01

FÍGADO

X

0 , 4 4

0 , 4 4

0,66

0.55

0,48

0.S5

1.02

0,89

0,68

0,74

0.67

0,77

0,39

0.19

«

0,02

0,04

0,04

0,04

0,02

0,04

0,06

0,05

0.01

0.04

0,04

0,02

0,01

0,02

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Tabela 111 .5 .8 . - RIM - Porcentagem de Dose/Grama

Tempo

(min)

5

10

15

20

30

45

60

90

120

180

240

360

9 80

1440

Média

0,48

0,36

2,54

1,75

2,03

2,50

4,00

4,55

4,95

6,96

6,53

4,66

2,34

1,65

Desvio

Padrão

0,02

0,02

0,27

0,13

0,61

0,34

0,41

0,22

0,80

0,48

0,62

0,52

0,16

0,14

Valor

Máximo

0,49

0,38

2,73

1,88

2,53

2,87

4,48

4,79

5,83

7,44

6,97

5,03

2,46

1,75

Valor

Mínimo

0,45

0,34

2,23

1,62

1,35

2,20

3,75

4,36

4,26

6,49

6,09

4,29

2,23

1,55

Variância

5.55E-04

4,53E-04

7.45E-02

1.69E-02

3,71E-01

1.16E-01

1.71E-01

4.81E-02

6,43E-01

2.26E-01

3.87E-01

2.74E-01

2.65E-02

2.00E-02

Tabela I I 1 . 3 . 9 . - ESTÔMAGO - Porcentagem de Dose/Grama

Tempo

(min)

5

10

15

20

30

45

60

90

120

180

240

360

9 80

1440

Média

0,33

0,42

0,32

0,33

0,62

0,61

1,05

1,09

1,30

0,38

0,35

0,29

0,24

0,24

Desvio

Padrão

0,03

0,02

0,02

0,02

0,05

0,03

0,16

0,01

0,02

0,02

0,05

0,03

0,04

0,01

Valor

Máximo

0,36

0,44

0,35

0,35

0,66

0,63

1,23

1,10

1,32

0,40

0,40

0,31

0,28

0,24

Valor

Mínimo

0,31

0,40

0,31

0,32

0,56

0,58

0,96

1,09

1,28

0,37

0,31

0,25

0,20

0,23

Variância

7,00E-04

4.00E-04

5,33E-04

3.00E-04

2.63E-03

6.33E-04

2.43E-02

3.33E-05

4.00E-04

2.35E-04

2,03E-03

1.03E-03

1.63E-03

3.33E-05

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por ml Obtida Experimentalmente de Ratos

Kistar: Injeção Endovenosa de Sulfato de

Gentamicina 99mTc

Tempo (Minuto) % Radioatividade

6,67

2,16

1,79

1,33

0,66

0,53

0,66

0 ,5^

0,52

0,46

0,35

0,26

0,06

0,02

ml

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+

+

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+

+

+

+

+

+

+

0,60

0 ,21

0 ,16

0 ,08

0 ,07

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0,05

0,05

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0,04

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5 x I O " 3

03

10

15

20

30

45

60

90

120

180

240

360

980

1440

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Kistar: Injeção Endovenosa de Sulfato de

Gentamicina 99mTc

Tempo (Minuto) % Radioatividade

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180

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980

1440

9,55

3 ,63

1,40

0 ,98

0,82

0 ,73

0 ,63

0 ,61

0,56

0,46

0,42

0,30

0 ,07

0,02

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0,90

0 ,33

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0 ,13

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0,06

0,06

0,04

0,05

0,09

0,07

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Tabela III.3.18. - Volemia

Volemia (ml) = Peso do Rato x 0,0528 ( 4)

Tempo (Minuto) Volemia (ml)

x 6(média de 6 ratos)

03

05

10

15

20

30

45

60

90

120

180

240

360

980

1440

14,50

14,50

14,47

14,27

15,00

15,03

14,71

13,59

14,37

14,34

14,22

14,29

14,34

13,74

14,80

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

0,50

0 ,60

0 ,74

0 ,81

0,77

0 ,88

0 ,60

0,27

0,24

0 ,18

0,54

0 ,80

0,85

0,22

0 ,67

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Tabela lll.ó.iv. volume rjasjiittL.n.u

Volume Plasma-ticoünl) = Volemia x (100-H r) 100

(65)

Tempo (Minuto) Volume Plasmatico (ml)

x 6 (média de 6 ratos)

03

05

10

15

20

30

45

60

90

120

180

240

360

980

1440

6,80

6,44

6,73

7,26

7,93

7,39

7,06

6,48

6,36

7,29

6,80

6,92

7,46

6,75

6 ,86

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

+

0,18

0 ,60

0 ,30

0 ,59

0 ,79

0,36

0 ,29

0 ,16

0,22

0,69

0 ,37

0 ,63

0,65

0,26

0,32

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e Fezes de Ratos Wistar, Obtida Experimen

talmente, Apôs Injeção Endovenosa de Sul

fato de Gentamicina 99m Tc

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(horas)

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5,00

24,00

48,00

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tal

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22,13+ 6,78

2,23 + 0,99

Cumula

tivo

6,66

6,97

29,10

31,33

Urina/ml

x 6

3,25 • 1,40

7,88 • 5,44

4,23 + 2,74

0,61 + 0,20

Fezes To­

tais

X 6

-

-

26,67 +4,33

5,29 + 1,92

Cumula

tivo

-

-

26,67

31,96

Fezes/g

x «

-

-

6,91 • 1,35

1,86 • 0,90

Tabela III.3.21 Porcentagem de Radioatividade no Corpo In

teiro de Ratos Wistar Obtida Experimenta^

mente Após Injeção Endovenosa de Sulfato QQtn

de Gentamicina Tc

Tempo (Horas) % de Radioatividade

x 6

1,00

3,00

4,00

6,30

22,50

24,00

75,87 70,36

54,95

50,20

29,39

25,93

+

+

+

+

5,16 1,27

0 ,93

2,27

2,35

1,63

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P (t) = Aj e ' V • A2 e-h2l ( I )

Análise de Variância

Fonte de Variação

Modelo

Resíduo

Total (não corri­gido)

Total (corrigido)

G.L

4

10

14

13

Soma de Quadrados Quadrado Médio

107,8780 26,9695

0,2930 0,0293

108,1710

79,3705

Estimativa dos Parâmetros

Parâmetro

Al

A 2

bl

°?

Valor

Estimado

14,7821

0,6866

0,1725

0,0021

Desvio

Padrão

0,5044

0,1109

0,0095

0,0011

Intervalo de

Lim.Inferior

13,6583

0,4395

0,1514

- 0,0004

Confiança(95t)

Lim.Superior

15,9059

0,9337

0,1936

0,0046

Teiros então a seguinte curva ajustada pelos pontos experimen

tais:

P(t) = 14,7821 e"°*1725t + 0,6866 e"°'0021t (II)

No tempo t=0, a concentração inicial Co, apresenta os seguin

tes valores:

Co Aj • A2 * 14,7821 + 0,6866 = 15,4687*/ml

Cü!*.r,„í,o I»MI„W\M-«. b t tfthRülA NliCLtAH/ljC - -1

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mática do sulfato de gentamicina mTc

A partir da expressão (II), podemos calcular o T,,»

de cada exponencial da curva do plasma:

Temos então:

°'693 = 0,07 horas Tl/2

Tl/2

=

=

In^

b i

tn2

b2

0,1725

• ^ ^ - = 5,5 horas 0,01

111.5.5. Determinação do volume aparente de distribuição

De acordo com a definição, descrita em 1.4.1,temos:

Vd = D o s e

Co

Portanto, substituindo pelos valores encontrados:

Vd = - ü ^ = 6,4647 ml 15,4687

Vd = 6,4647 ml

111.5.6. Determinação da meia-vida biológica

Os dados experimentais do corpo inteiro expressos

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em porcentagem oe aose iuram «ju>uuus uuncin.ant,uiv p«lv ,„«

todo dos mínimos quadrados linear de Gauss - Markov disponí

r 521 vel no SASV ' , com o seguinte modelo para o ajuste: ín A-bt

Análise de Variância

Fonte de

Variação

Modelo

Resíduo

Total(corr.)

G.L.

1

2

3

Soma dos

Quadrados

0,5849

0,0241

0,6090

Quadra

Médio

0,5849

0,0120

Quadrado Valor Prob>F

F.

48,580 0,200

2 Quadrado do coeficiente de correlação R = 0,9605

2 R e definido como o quociente entre a soma dos quadrados do

modelo e a do resíduo.

Estimativa dos Parâmetros

Parâmetro Valor Desvio

Estimado Padrão

t para HO Prob > |t|

Parâmetro * 0

znA

b

4,2560

0,0007

0,0773

0,0001

55,075

- 6,970

0,0003

0,0200

Na estimativa dos parâmetros foi aplicado o teste

t (Student); temos então que t para HO, parâmetro » 0, signji

fica o valor de t para o teste da hipótese nulidade do para

metro. Os valores apresentados na coluna Prob > |t| , signifi

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dade que os parâmetros sejam diferentes de zero e portanto

são significativos para o modelo escolhido.

Temos então: T 1 / 2 = °'693

Tl/2 = ° > 6 9 5 - 990 min = 16,5 h 0,007

III.3.7. Determinação da depuração total

A depuração total é expressa considerando-se como

sendo o produto da constante de depuração total (b), pelo vo

lume de distribuição aparente Vd.

Dessa foram temos:

D1 = b x Vd

D1 = 0,0007 x 6,4647

D1 « 0,0045 ml/min.

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TEMPO

NOTA» 10 OBS COMCIDENTCS

Figura I I I . 3 . 3 . - Medidas de r a d i o a t i vi dadc r>or m i l i l i t r o de plasma - Anál ise E s t a t í s t i

Valores p r e v i s t o s x Tempo (o —*• v a l o r e s s imulados: * —* v a l o r e s obs vados ) .

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10.0

VALOR PREDITO

Figura III.3.6» - Medidas de radioatividade ror mililitro de plasma - Analise Estatística

Resíduos x Valores preditos

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TEMPO (mio.)

Medidas de radioatividade de corpo inteiro (\ de dose) - Análise Esta­

tística

Valores preditos x Tempo

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VALOR MIOITO

4.1 i > i

4.1 4 1 4.4

Figura II1.3.8. - Medidas de radioatividade no corro inteiro

Resíduos x Valores preditos

Análise Estatística

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n v w i v *.«••»#• • v».

Apôs uma Injeçio Endovenosa e». Ratos Wistar

III.4.1. Modelo bi-coapartimental

Os dados da concentração plasmática em função do

tempo ajustaram-se a uma soma de duas exponenciais. Temos por

(30) tanto, um modelo aberto de dois coapartimentos

zados na figura II1.4.9.

esquema ti.

*o compartimento in

travascular

compartimento ex

travascular

saída

Figura III.4.9. - Esquema de Modelo Aberto de Dois Coirparti

mentos.

A determinação das constantes de transferência kj?'

k21 e da constante de eliminação k,Q, foi realizada empregan

do-se o código SAAM2S (9)

Temos então:

-1, k12 - 0,1225 • 0,0068 (min *)

21 » 0,0113 • 0,0007 (min"1)

k1Q - 0,0382 • 0,0010 (min-1)

Na tabela III.4.22 é apresentada a simulação de um

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moaeio Di-coniparunen iai uuiaiuc xntu m m u w ^ , ,_»,••• «,.£,.»«, v«%.

de valores a cada 10 minutos.

Na figura III.4.10 temos o gráfico onde estão regis

tradas as seguintes curvas:

P,(t) versus t

P2(t) versus t

curva atividade plasmãtica versus tempo

curva atividade extravascular versus tempo

S(t) versus t - curva de excreção versus tempo

CI(t) versus t curva de corpo inteiro versus tempo

III.4.2. Modelo bi-compartimental com um compartimento de

retenção

0 modelo com dois compartimentos intravascular e ex

travascular (1 e 2) e um compartimento de retenção 3 está e£>

quematizado na figura III.4.11.

dministração osa an i s t r a

mdoven

10

1

2

3

1 3

K 1 0 '

compartimento in t r avascu la r

compartimento ex t ravascular

compartimento de retenção

constante de t rans fe rênc ia da droga para um compartl mento de re tenção(durante a observação do experimen to) constante de eliminação para o e x t e r i o r

Figura I I I . 4 . 1 1 . - Modelo de 2 Compartimentos e Um de Retenção

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sentada na figura III.4.9 do compartimento intravascular foi

sub-dividida em duas componentes:

k10 K10 13

Para ca lcu lar a cons tante k , 0 foram u t i l i z a d o s os

dados experimentais do plasma e os das excreções t o t a i s .

Os dados r e fe ren te s às excreções t o t a i s foTam calcu

lados a p a r t i r dos dados do corpo i n t e i r o , ou sejam:

Excreção t o t a l = 100 - corpo i n t e i r o

Supondo-se o compartimento 1, como precusor d i r e t o

das excreções , tem-se o seguin te modelo:

(Pi)

ou s e i a :

(S)

d S d t

" k10 P l ( t ) c o m sCt:=0) - 0 (D

Integrando-se a equação anterior (I) dos instantes

t»0 ao instante t * tj, tem-se:

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;(tl> = kÍo Jo P l ( ° dt (II)

sabe-se que: Pj(t) = A^ e~ 1* + A2 e 2*

segue-se que

1 A, e-^l A7 e ' ^ l p (t) dt = - ^ • -i (III)

bl b2

substituindo-se em (II), tem-se:

S(tx) k10 (t=tl^ =

M i l A.M-A-^tl' A^l-e - 0! 1!) A2(l

bl b2

Substituindo-se para os valores numéricos conheci

dos, obtem-se um £j 0 - 0,0307 + 0,0026 (min-1).

Utilizando-se o "Continous System Modeling Pro­

gram" * • , foram feitas diversas simulações e verificou-se,

comparando-as com a curva de corpo inteiro e de excreções,que

* -1

o melhor valor para o k,« seria igual a 0,0285 min , valor

este que se encontra dentro do intervalo do desvio padrão re

gistrado.

Chegando-se por tanto aos no ros c o e f i c i e n t e s de trans

ferência temos:

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60

k12 - 0,1225 (min-1)

k21 * 0,0113 (mir."1)

k10 - 0,0285 (min-1)

k13 = (0,0582-0,0285) = 0,0097 (min"1)

Na tabela 111.4.23 é" apresentada a simulação do mo

delo compartimental com um compartimento de retenção durante

1440 n.inutos, com dados registrados a cada 10 minutos.

Na figura 111.4.12 apresentamos um gráfico onde es

tão construídas as seguintes curvas:

P,(t) versus t: curva atividade plasmática versus tempo

P2(t) versus t: curva atividade extravascular versus tempo

S (t) versus t: curva excreção versus tempo

CI(t) versus t: curva corpo inteiro versus tempo

P,(t) versus t: curva compartimento retenção versus tempo.

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Tabela I I I . 4 . 2 2 . - Simulação de um modelo bi-compartiirental

Programa CSMP

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Tabela III.4.22. - Simulação de um modelo bi-compartimental

Programa CSMP

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MODELO BI-COMPARTIMENTAL

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0 200 400 600 800 1000

TEMPO CMIN)

1200 1400 16

CURVA AT. P. SIMULADA EXCR. SIMULADA

B t t f l A T . P . OBSERVADA * * * EXCR. OBSERVADA

AT. EX. SIMULADA C. I . SIMULADO

• • • C. I . OBSERVADO

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Tabela III.4.23. - Simulação de um modelo compartimentai com

um de retenção - Programa CSMP

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Tabela III.4.23. - Simulação de um modelo compartimental com

um de retenção - Programa CSMP

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Tabela II1.4 .23. - Simulação de um modelo comp rtimental com

um de retenção - Programa CSMP

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MODELO COMPARTIMENTAL COM UM DE RETENÇ4C

I | I I I II I I I I | I I II I I I I I I'll I I I I I I I | | II I I I I I I |'l I I'I II I I I'l'l II I II II I | II I I I I I I I |

0 200 400 600 000 1000

TEMPO CMIhD

I 1400

CURVA AT. P. SIMULADA RETEN. SIMULADA C . I . SIMULADO

• • • C. I . OBSERVADO

AT. EX. SIMULADA EXCR. SIMULADA

n B n AT. p. OBSERVADA * * * EXCR. OBSERVADA

1600

AT. P. ; ATIVIDADE PLASMATICA AT. EX.> ATIVIDADE EXTRA VASCULAR RETEN.: RETENÇÃO EXCR.* EXCREÇXO C. I .» CORPO INTEIRO

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IV. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES

DISCUSSÃO

IV. 1. Estudo das Condições de Marcação do Sulfato de Gentamici

na com "Tc.

Analisando-se os resultados obtidos após estudo das

99m condições de marcação do sulfato de gentamicina com Tc, ob

servou-se que:

- não houve variação apreciável na porcentagem de

marcação, para o aumento da massa do sulfato de

gentamicina (Tabela III.1.1)

para um pH final de valor 1,7 obtivemos a melhor

porcentagem de marcação (Tabela II1.1.2)

• para uma massa de redutor de 0,25 mg de cloreto

estanoso obtivemos a mais alta porcentagem de mar

cação (Tabela III.1.3)

- não há variação sensível na porcentagem de mar

cação com o aumento do tempo de reação, todas as

variações encontram-se dentro do erro estatísti

co (Tabela III.1.4).

As análises cromatogrãficas de sulfato de gentamio

na yymTc dentro das condições descritas com solventes utiliza

dos, apresentam Rf bem determinados o que nos permitiu reali­

zar os cálculos de rendimentos do produto após cada marcação.

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70

As melhores condições encontradas na marcação do

sulfato de gentamicina com *Tc foram:

massa de sulfato de gentamicina

pll final de marcação

massa de redutor SnCK^H^O

volume final de marcação

tempo de reação

10 mg

1.7

0.25 mg

2.5 ml

30 minutes

Dessa forma foi estabelecido um protocolo de marca

ção que foi aplicado a todas as marcações realizadas para o

estude biológico.

IV.2. Complexação com Re

A complexação de sulfato de gentamicina cor: Re, des

tinada à realização de estudos químicos, baseando-se na SÍBÚ

laridzds dos dois elementos, foi efetuada em pH mais ácido que

a complexação com o roTc; o pH esteve em torno do valor igual

a 0,5 e a complexação foi também auxiliada pelo aquecimento ã

50°C, condições essas observadas por Duatti e colaborado

res (24) em seus trabalhos de complexação com Re.

Caracterização do complexo gentamicina-Re

1. Análise Elementar

Pela análise elementaT de C, H, N, após cálculos

pertinentes conclui-se em uma primeira aproximação de carac

ter semi-quantitativo que, a composição química mais provável

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71

para o complexo em estudo seria: para cada molécula de gentíi

micina teríamos o equivalente a quatro moléculas de perrenato

de amênio.

2. Espectros de Absorção no Infravermelho

Analisando-se os espectros de absorção no infraver

melho do composto não complexado e após a complexação com Re,

observa-se uma banda em 3400 cm" que indica vibrações de e^

tiramento O-H e N-H, que embora apresentando um pequeno deslo

camento no espectro do produto complexado com Re, elas estão

sobrepostas, dificultando portanto, uma proposição bem defini

da, mas que indicam alterações nessa região.

A banda de 1630 cm" que corresponde a vibração de d£

formação N-H do composto não complexado, sofre um deslocamen

to para 1617 cm" no complexado com Re, com fortes indícios de

que este deslocamento iria indicar o envolvimento do grupamen

to NH., na complexação.

A banda de 1057 cm" que corresponde ã vibração de

estíramento C-0 no composto não complexado sofre um desloca

mento para 1045 cm no complexado com Re, permitindo-nos di

zer que provavelmente esta ligação está envolvida também na

complexação.

3. Espectros de Ressonância Magnética Nuclear

Analisando-se o espectro de ressonância magnética

nuclear protônica do composto não complexado e relacionando-o

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72

com a fórmula estrutural da gentamicina podemos concluir que,

os pices em 6 2,95; 6 2,75; 6 1,35 e 6 1,25 coincidem com os

descritos nos trabalhos de Calam e colaboradores1 , desta

forma podemos afirmar que a amostra utilizada em nossos tra

balhos . consistiu em sulfato de gentamicina com grau de pure

za satisfatório.

Por outro lado, ao analisarmos o espectro de res

sonância nuclear magnética protônica do sulfato de gentamici^

na cor.rlexado com Re, notamos que o mesmo apresenta algumas

alterações com relação ao espectro da droga pura. Pelos deslo

camente* observados nos picos para a região de i 4,1 a 6 5,9

poder.os deduzir que muito provavelmente houve uma modificação

estrutural causada pela complexação do Re na molécula de gen

tamicina; entretanto considerando-se que os dois espectros te

nham sido obtidos em condições similares, ao analisarmos o es

pectro da droga complexadz com Re, verificamos nesse caso,que

os picos se concentram próximos ã região do solvente (D.,0 con

taminada com H20), e a técnica utilizada não permite resolu

ções r.ais aprofundadas. Contudo, tratando-se de estudos preH

minares , é perfeitamente aceitável uma primeira aproximação ,

isto é a hipótese de uma alteração estrutural devido a comple

xação de gentamicina com Re, baseados nos dados experimentais.

Finalizando, as análises apresentadas nos permitem

relatar que muito provavelmente esta complexação ocorreu com

o envolvimento dos grupamentos NH2 e a ligação C-0 da molécu

Ia de sulfato de gentamicina.

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75

IV.5. Estudos de Parâmetros Farmacocinéticos do Sulfato de Gen

tamicina mTc com o Auxílio da Análise Compartir.ental

IV. 5.1. Distribuição biológica do sulfato de gentamicina

99mTc

Analisando-se os dados relativos à captação do sul

99m — -

fato de gentamicina Tc por grama de orgaos e de tecidos,

em rates da linhagem Kistar, no intervalo de tempo estudado

até Z-" horas, observa-se para uma dose de 0,3 mg de gentamici_

na- "rTc injetada, via endovenosa que os rins e o fígado são

os órgãos que captam em maior porcentagem a droga marcada; os

rins apresentam um máximo de captação 3 horas após a injeção,

decrescendo gradualmente, ou seja, o antibiótico se acumula

até* ur máximo e depois é eliminado lentamente; quanto ao figa

do, a captação máxima situa-se em torno de uma hora.

F.C. Luft e colaboradores^ ' em seus trabalhos a

nível celular, sobre o acúmulo de antibióticos aminoglicosí

dios no parênquima renal de ratos, verificaram que, a gentanú

cina após uma simples dose de 10 mg/kg, injetada via sub-cutâ

nea apresentou um máximo de captação até 6 horas, e depois

disso declinou gradualmente, apresentando uma meia-vida no te

cido renal de 109 horas; justificando estes dados foi consta

tado c acúmulo da gentamicina no córtex renal numa área cons

tituida de túbulos proximais, acarretando meias-vidas relati_

vãmente longas desse antibiótico; dessa forma em nossos traba

lhos com traçador isotópico e rdministração endovenosa pud£

mos observar a redução no tempo máximo de captação dos rins

para 3 horas.

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(45) K. tJzker e colaboradores1 J após alguns estudos

prelir.inares de captação em ratos e coelhos utilizando genta

99m micina Tc, destinada a cintilografias renais, verificaram

pouca captação de fígado nas imagens obtidas; ?sso também coin

cide com nossos dados que oferecem índices de 9,38» de capta

ção na relação rins/fígado após 3 horas por grama de tec_i

do.

Quanto ao efeito colateral ototóxico da gentamicina

verificamos que a captação pela cabeça (região auricular) é*

desprezível no intervalo de tempo estudado e nas doses utili_

zadas. Isso nos leva a deduzir que o acúmulo de antibiótico,

na região do ouvido interno, deve ser relacionada com repeti_

das doses do antibiótico e níveis plasmáticos mais elevados.

Observa-se ainda uma captação relativamente um pou

co mais alta no estômago após 2 horas; isto provavelmente po

de ser devido ao Tc na forma iônica não complexada.

- 99m

A tabela de captação de gentamicina Tc mostram

que grande parte dos outros órgãos e tecidos apresentam uma

captação desprezível nos intervalos de tempo estudados.

IV.5. 2. Estudo farmacocinetico do sulfato de gentamicina QQm

Tc poT via endovenosa

A observação dos dados experimentais quanto ao de­

caimento plasmático, no intervalo de 24 horas nos permite ob

servar a soma de duas exponenciais, o que a princípio permj,

te-nos relacioná-las com a presença dê dois compartimentos

que seriam: compartimento 1, o intravascular e o compartimen

to 2 extravascular* .

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Na análise de variância, relacionada com o ajuste

numérico dos dados observados dos níveis plasmaticos, verifi_

ca-se que a soma dos quadrados do modelo e do resíduo são

dois valores bem diferentes, respectivamente: 107,8780 e

0,2950. o que significa que o ajuste do irodelo aos dados expe

Timentais foi satisfatório. Podemos observar na figura III.

3.5, que apresenta o gráfico dos valores preditos dos níveis

plasmaticos em função do tempo, a ocorrência de 10 valores

coincidentes entre a simulação e a observação experimental;

ainda na figura III.3.6, onde temos a distribuição dos resí

duos em relação aos valores preditos, verificamos uma distri

buição estatisticamente satisfatória dos valores apresentados.

Analisando-se as meias-vidas de cada componente ex

ponencial da curva Teferente aos níveis plasmaticos da genta

99JIW t •• • * i -* •

micina Tc, observa-se que no inicio os níveis plasmaticos

decaer. com uma meia-vida rápida, T/2 igual a 0,07 horas, pa^

sando em seguida para o compartimento extravascular e antes

da eliminação, decaindo mais lentamente apresentando um T/2

igual a 5,5 horas. Para explicarmos o fato, devemos conside_

rar a ligação da gentamicina a proteína do plasma, visto que

somente o material livre no plasma seria eliminado, sendo fil

trado pelo glomérulo. Gyselynck e colaboradores1 ' em seus

estudos sugerem que uma fração livre da droga é reversivelmen

te ligada ãs proteínas plasmáticas, sendo que estas ligações

vão refletir quantitativamente no mo io cinético adotado. Os

resultados decorrentes do modelo bi-compartimental encontrado

após injeção de gentamicina Tc em ratos Wistar se asseme

lham com os resultados dos trabalhos sobre o comportamento da . . - (55,56,69)

gentancina durante tratamento terapêutico em humanos* ',

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utilirando-se de métodos de detecção microbiologicos e de Ra

dioiir.unoensaio.

Os trabalhos de Wilson e colaboradores ' , cue uti

lizarar a simulação de um modelo com um só compartimerito estu

dando a eliminação da gentamicina triciada em pacientes humia

nos normais e pacientes com a função renal comprometida, apre

sentar gráficos que relacionam a meia-vida aparente da droga

com vários parâmetros da função renal, mas sugerem a apresen

tação de um outro modelo de dois compartimentos, baseados na

disparidade encontrada pelos autores entre a velocidade de de

saparecimento da droga do plasma e a velocidade de aparecimen

to na urina.

A partir dos dados obtidos por nos, quanto a curva QQlfl

de níveis plasmáticos do sulfato de gentamicina Tc, pude

mos calcular o volume de distribuiçãv «parente, cujo valor é

6,4 7 r.l considerando-se que ele é ligeiramente inferior ao vo

lume plasmático de 7,11 ml, obtido experimentalmente, cor­

respondente a um rato normal de 275 g; isto significa que a

droga logo após a aplicação se distribui uniformemente pelo

organismo do animal, num primeiro estágio.

Analisando-se as medidas de radioatividade observa

das nas excreções urinãrias e fecais apresentadas na tabela

II1.5.20 destacamos que nas 24 horas após a injeção, tanto a

eliminação pela urina, bem como pelas fezes apresentar o me£

mo nível de eliminação, havendo uma Tedução sensível nas vin

te e quatro horas subsequentes.

Í381 No trabalho de Luft e colaboradoresK ' foi obser

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vado que a gentamicina é eliminada por via renal com filtra

ção glomerular, constituindo-se portanto os rins, os órgãos

de eiiirinação preferencial. Neste ponto podemos associar a

eliminarão pelas fezes com a radioatividade presente nos in

testincs às 24 horas e também a uma provável metabolização da

droga pelas enzimas relacionadas, como menciona também Gyse-

lynck e colaboradores^31' em seus estudos farmacocinéticos

da gentamicina em humanos. Alem disso, os trabalhos de Coxv '

se referem a uma mal absorção intestinal da gentamicina,o que

em parte pode explicar a eliminação fecal relacionada em nos

so trabalho.

Os dados experimentais do corpo inteiro foram ajuí>

tados a uma curva exponencial do tipo monoexponencial.

0 gráfico dos valores preditos em relação ao tempo

e os dos resíduos apresentados nas figuras III.3.7 e III.3.8

respectivamente, relacionam valores que foram submetidos a

análise de variância, (teste de Fischer ou teste F) ; observa-

-se que R , o quadrado do coeficiente de correlação e igual

a um valor 0,9605, valor este que indica que o modelo explica

í 231 quase que aproximadamente 1001 dos dadosv .

Temos então para valor da meia-vida biológica 16,5

horas, sendo este relativamente alto; todavia se considerar

mos que a gentamicina poderia permanecer acumulada er grande

parte no córtex renal dos ratos, antes de ser totalmente eli

minada, podemos justificar essa meia-vida biológica prolonga

da.

Foi calculada também a depuração total da droga do

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organismo, cujo valor é 0,0045 ml/minuto, estando relacionada

significativamente com a depuração renal estabelecida.

Dentro do intervalo de tempo estudado, o plasma foi

o compsrtimento de entrada do sulfato de gentamicina mTc,

sendo conduzida a um segundo compartimento extravascular, on

de os rins se constituem nos órgãos que retiram-na da

circulação, havendo também uma pequena captação pelo fígado.

Nesse sentido foram calculadas as constantes de transferência

k,2»k->j do compartimento intravascular para o extravascular e

deste para o intravascular respectivamente e uma constante de

eliminação kin* P a T a a escolha deste modelo foram feitas duas

hipóteses:

1. no instante inicial toda a droga esta no compar

timento 1.

2. a eliminação da droga marcada obedece a um pro

cesso de primeira ordem, isto é, a quantidade

de substância que sai na unidade de tempo é pro

porcional ã quantidade de substância presente

nele.

Contudo ao analisarmos a simulação do modelo bi-com

partiirental e o gráfico que estão apresentados na tabela III.

4.22 e na figura III.4.10 respectivamente, verificou-se a ne

cessidade da inclusão de um compartimento de retenção que pu

desse explicar satisfatoriamente a discrepância entre a simu

lação das curvas de excreção e a do corpo inteiro com as cur

vas baseadas nos dados observados experimentalmente.

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A partir desses dados, simulou-se então um modelo

de dois compartimentos com um de retenção, onde o coef ic iente

de eliminação k,Q do compartimento plasmatico foi dividido em

dois componentes: k,n = k!» • k,^, sendo que k,0 è" o coe f i ­

c iente de eliminação da droga marcada para o exterior do âmb_i

to b io lógico e k , , ê responsável pela transferência da genta

micina mTc para o compartimento de retenção.

A simulação deste modelo e o gráfico representativo

estão apresentados na tabela I I I . 4 .23 e nz figura III.4.12res^

pectivamente. Ao analisarmos es tes dados, observamos que a in

clusão de um compartimento de retenção explicou a concordân

cia verif icada entre as curvas simuladas e as observadas cor

respondentes.

A explicação para este compartimento de retenção es

tá provavelmente, na absorção pelo trato gastro- intest inal do 99m •» —

su l fa to de gentamicina marcado com Tc e também no acumulo Í38) do ant ib iót ico pelo córtex renalv J , e carcassa em geral ,pa

ra o intervalo de tempo observado. A simulação deste modelo

com a presença de um compartimento de retenção é um dado ligfí

do ao nosso modelo proposto para cinética do ant ib ió t i co , não

tendo sido descrito portanto na l i teratura.

CONCLUSÕES

QQfn

1. A ir.arcação do sulfate de gentamicina com Tc resultou

num complexo viável, para serem feitos estudos cinéticos

desse importante antibiótico aminoglicosídio.

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2. A complexaçao do sulfato de gentamicina com Re, que è* o

elemento que tem características químicas mais similares

ao Tc, possibilitou alguns estudos preliminares estrutu­

rais, permitindo-nos sugerir que os grupamentos NH? e a li

gação C-0 estão envolvidos na complexaçao com Re e port an

99m to do mesmo modo com o Tc.

3. A distribuição biológica do sulfato de gentamicina marcadc

com " '"Tc, por via endovenosa, em ratos Kistar.revelou uma

maior afinidade dos rins pela droga, sendo este, o órgão

excretor principal do produto.

4. A curva de decaimento plasmãtico traçada a partir dos da

dos experimentais do produto marcado com "'Tc, resultou

numa curva biexponencial, comportando dois compartimentos:

o intravascular e extravascular; num primeiro tempo a gen

tairicina abandona o plasma com uma meia-vida muito curta:

Tj/2 = 0,07 horas, para em seguida, decair com um l\/2 mais

longo de 5,5 horas.

5. 0 calculo do volume de distribuição aparente nos leva a

concluir que num primeiro instante, após a administração,

via endovenosa, a gentamicina se difunde pelo organismo to

do do animal, para depois ir sendo captada pelos órgãos

afins.

6. A eliminação da gentamicina por via urinaria bem como tam

bem pela fecal aparesentam níveis aproximadamente iguais

nas 24 horas, reduzindo-se sensivelmente nas 24 horas sub

sequentes. A eliminação pelas fezes nos leva a sugerir em

parte, uma provável metabolização da droga.

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7. O coeficiente de depuração renal nos revela que a gentaini

cina no total é uma droga que é de eliminação relativamen

te lenta.

8. A meia-vida biológica da gcntamicir.a é de 36,5 horas, pa

ra uma dose única injetada de 0,3 r.g de gentaini cina em ra

tos de 27S gramas de peso.

9. 0 modelo compartimentai escolhido para o intervalo de tem

po de 24 horas estudado, resultou na difusão da droga .atra

vés da circulação por todo o organismo do animal num pri

meiro instante, sendo depois captada e eliminada preferen

cialmente pelos rins com uma meia vida de 16,5 horas e os

25* de resíduos que permaneceram no organismo do animal,

representaram a quantidade da droga que ficou acumulada

no cortex renal, além da que ficou depositada na carcaça

e do que foi absorvida pelo trato gastro-intestinal,sendo

estas duas últimas provavelmente er menor porporção em re

lação ã primeira.

10. 0 modelo matemático obtido pela análise compartimental

apresentou bom ajuste, havendo uma boa concordância entre

as curvas simuladas e as obtidas experimentalmente.

11. Os compartimentos intra e extravascular se constituem em

dois compartimentos de troca, sendo mais rápida no senti_

do da passagem do compartimento intravascular para o ex

travascular, pois kj2 ® maior do que k^l' e observa-se

também, que no intervalo de 24 horas estudado, para uma

dose de 0,3 mg de gentamicina aplicada existe um k,, rela

ti vãmente pequeno, mas presente no tempo de observação do

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experimento, representando a transferência da gentamicina

roTc paTa um compaTtimento de retenção.

12. A cinêtica apresentada pela gentamicina "Tc em ratos

Kistar, poderá ser utilizada para explicaT nas condições

estudadas, um possível acúmulo relacionado com os efeitos

colaterais da droga.

15. Julgamos assim, com a técnica radioisotõpica utilizada

termos dados um passo adiante dentro do âmbito da moderna

Radiofarmacologia, especificamente no conhecimento de an

tibióticos importantes como no caso do sulfato de gentanri

cina.

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