instituto de desenvolvimento e aÇÃo...

8
DesenvolvimelJto social sólido, abrangente e uto·sustentável. pág. 3 Segurança alimentar e fortalecimento da organização comunitária. pág. 6 e 7 possibilitado ::l. mjllhões de trabalhadores an'sso :J a juros mais baixos. O[ ACO, que desde 1999, em parceria com a Mi:-;cfcur coordena em co}nunida- de do mUllidpio do Rio de Janeiro e mais recentemente na Baixada Fluminense o Fundo de Crédiro Popular, vem observan- do um crescimento constante em recursos emprestados c, também, em "Es- se 'resultado é fruto da ampliação d{l Gutei- ra de crédiro e da dinamização do projero", afirma Clesirlene de Oliveira, que integra a equipe técnica do IDACO coordenando' o Fundo de Crédito Popular. i Testa linha, o !DACO, identificando novo cenário político, durante todo ano de 2005 investiu Ila maior rotatividade _da ca.r- teu-a de crédito. A escracégia, vitoriosa, .visava aumentar as d13nce5 da concrerização do neces- sário processo da 311to- lIstenrabilidade. 20 • De;zembro 2005 Experiências den10I1stram que no cOll1bate à pobreza o microcrédito é inlportanre alternativa de geração de emprego e desenvolvinlcnto cOITIunirário. A Assembléia Geral das Naçõe, Unidas deliberou que 2005 seria O Ano Interna- cional do Microcrédiro. O objetivo era consolidar, de maneira irreversível em 0- do os continentes, a força de Um impor- rante instrumento de promoção' do desenvolvimento local. Ao anunciar que 2005 eria o Ano do MicrocréditO o presidenre Luiz lnácio Lu- la da Silva reafirmou o clamor crescente de organizações governamentais e !lã -gover- namentais no senrido de remover os imen- sos obstáculos que a população pobre bra- sileira tem de acesso a recursos finan eiras. "Estamos facilitando a inclusão bandria de milbões de brasileiros e brasileiras que não tinham acesso aO sistema. bancário e que agora podem ter um einpréstimo sem mu ita burocracia'" > afirmou o presidente lembrando que o crédito consignado tem INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E AÇÃO COMUNITÁRIA

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DesenvolvimelJtosocial sólido,abrangente euto·sustentável.

pág. 3

Segurançaalimentar efortalecimentoda organizaçãocomunitária.pág. 6 e 7

possibilitado ::l. mjllhões de trabalhadoresan'sso :J (~mpréstimo a juros mais baixos.

O [ ACO, que desde 1999, em parceriacom a Mi:-;cfcur coordena em co}nunida­de do mUllidpio do Rio de Janeiro e maisrecentemente na Baixada Fluminense oFundo de Crédiro Popular, vem observan­do um crescimento constante em recursosemprestados c, também, em reron~os. "Es­se 'resultado é fruto da ampliação d{l Gutei­ra de crédiro e da dinamização do projero",afirma Clesirlene de Oliveira, que integra aequipe técnica do IDACO coordenando' oFundo de Crédito Popular.

i Testa linha, o !DACO, identificando ~m

novo cenário político, durante todo ano de2005 investiu Ila maior rotatividade _da ca.r­teu-a de crédito. A escracégia, vitoriosa, .visavaaumentar as d13nce5 da concrerização do neces­sário processo da 311to- lIstenrabilidade.

Nº 20 • De;zembro 2005

Experiências den10I1stram que no cOll1bate à pobreza

o microcrédito é inlportanre alternativa de geração deemprego e desenvolvinlcnto cOITIunirário.

A Assembléia Geral das Naçõe, Unidasdeliberou que 2005 seria O Ano Interna­cional do Microcrédiro. O objetivo eraconsolidar, de maneira irreversível em 0­

do os continentes, a força de Um impor­rante instrumento de promoção' dodesenvolvimento local.

Ao anunciar que 2005 eria o Ano doMicrocréditO o presidenre Luiz lnácio Lu­la da Silva reafirmou o clamor crescente deorganizações governamentais e !lã -gover­namentais no senrido de remover os imen­sos obstáculos que a população pobre bra­sileira tem de acesso a recursos finan eiras."Estamos facilitando a inclusão bandriade milbões de brasileiros e brasileiras quenão tinham acesso aO sistema. bancário eque agora podem ter um einpréstimo semmu ita burocracia'" > afirmou o presidentelembrando que o crédito consignado tem

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E AÇÃO COMUNITÁRIA

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bu canelo desenvólver a relação direra cn­rI" consumidores e pequenos produtoresI'Uq.is urbanos. O lDACa apóia :I pro­duç.ão de aJimemos orgânicos dos as en­ramemo" e rambém rrabalha p;tr3 o eS[;l­

bclecimenro de novos canais de venda dospequ~no" produtores.

arati

Funcionários, colaboradores, técnicos e dirigentes .do IDACO comemoraram, com um encontro na sededa instituição, a fraternidade que os une no trabalhocotidiano e que marca as festa, natalinas. As perspectivasotlmistas para 2006 também estiveram presentesnos gestos e palavras amigas e no brinde coletívo aoano que ~e inicia, com votos de paz e muitas conquistassociais extensivos a todos 05 amigos e parceiros.A todos um Feliz Ano ovo.

•I aco

ara a peq ena· produ~ãológica c que, vendendo para consul~lidore.s

que prati am Wl1 cOJ}5umo érico, abrem110VO,' mercados, geram' renda c diversifi­cam a produção. Eles constituem a RedeEcológica, que nasc<::u no bairro da Orca,no Rjo de Jaueiro, <:: hoje coma 0111 mais6 núcleos ( 1!ull1ait:i, Copacabana, $anraTere. a, Tijuca Ja arepagu:í e Terc:stlpolis)

-ma op~a9

o ano de 2006 rem inicio COIll o de envolvim<::nto dt: no- dades produriV'.1S/'demon trativas de ulcivo altel"llativos evas ações..ambienráis do IDA O cm Parari. O Projeto De- . ístel11 as 3. roAoresrais, Jrravés do Prodetab, projeto já émsenvobJ;1tIe1Ito Pal-t;c;/Jl1t;/lQ e )UstCl1tntJeld,IS Co'7mmidad.es fas fll1al. As novidades nas ações que e iniciam são, emTmL!iciol1ais dJ'J Litoral Sul Fluminense, será excClIrado com -primeiro lugar, a iJ1(cnção de elaborar e aprovar um Planorecursos do PragTama Pilora para Proteção das HoreSC;ISTI'O- . de MaJlcjo de Produros Floresrais Não Madeireiros para umapicr:1is 110 Era ·a, através do subprograma Projetos DemoJ1,s- das comunidades a serem bendI iadas e, em segundo, atmtilJOS - PDA, gerido peh ecrl'ttll"iíl de Po/ltiL'ns pm'/J o gest.'io companilbada do Projero, através de uma omissãoDesrJllvolvimento SlIstClltflvel do J11in;"',é,.;o do /Vieio Am- Gcstora, in'tegrada pelo rq:ACO, a Univcr- idade FederJ.1úiente. A per pecriva que s abre é. no 'enrido de dar OJltl- Rural do Rio dc Janeiro - UFRRJ, Asso iação de Morador'csnu idade ao naGalho do TDACO, reconhecido Como pio,llci- do Call1pinho - Âmoc t on ·CUlO Municipal cL."1.S Nssociaçãesro por insrituiç'""e cienrificts ONGs, poder público e 0- de·Moradores de Pano - C,oJllamp. Aprovada em lembrociedadc.. erão desenvolvidas a óes de implantação d L1J1l- 'de 2005, a pl'oposm tcm duração de 36 mese .

•aisProdutores e cOllsumjdoJ'es, desde 200 1,

esr.'ío unidos em ações de 'ducação am­

biellral voltadas pal~lo reapr veiramenrode materiais e a mudança de hábiros de'onSUlllO arravés da orgaJlj~" ão da com­pra coletiva de produros agroecológicos eda economia solidária. São grupos ou pes­soas que têm produção orgáni a ou cco-

Uma publicação do Instituto de Desenvolvimento e Ação Comunitá.ria. R. Visconde de InhaGma, 134, Grupo 529. Centro, Rio de Janeiro, AJ (Sede Própria).CEP 20091-000.Telelax: (21) 25168552 f 22334535 I 2233 7727. E-mail: [email protected] Homa-page: www.idaco.org.br. Coordenador Geral:Agostinho Guerreiro. Equlpe'Técnica: Rodrigo Rocha Barros (Gerente Executivo): Gisélia Polengy; Clesirlene de Oliveira: Georgeton Melo: MarconiBezerra. Colaboração: Jean Cl1arle~Catalan. Voluntaríado: dezenas de voluntários urbanos e rurais. Edição e Produção: Espalllafalo Comunicação. Artee ,editoração: Stefano Figa1o. Fotolilos: Universo. Impressão: Reproarte.

j

~idaco

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idaco ~

núlias pobres do mundo. ria-se ai uma no­\"a dinâmica que permite maior consumo d>:llimenração e, con equentcmemc, J~l:J..ior esa­m tio, de wu modo gcr-J.!, para ;l agricu1UU":l..

Em uma outra dimensão, não menosimporraJlre) também com forres impaCl'osna área aQrí~oia e tortcs reAexos n:i áTea so­ciaJ, projeto de energia renovável, como obiodie.sc;l, começam a estimular a. produ,ção de paJmeiras e bVOUldS que petmitem aexuaç5.o de 6leo e um significativo aumentodo número de empre os no campo, Cresco debate e a conscíencia da necessidade debu.\car ombustíveis renováveis como é oc;lS0 do :ilcool, com a cana-de-açúcar.

O IDACO ;lcompanha a evolução d' tC,processo, ciente da nova iruação macroe­'conômica, relarivamelHe estável, onde o

governo adora medídas da,maior impor­tân ia na economia ao abril' mão dos m­préstimos do Fundo l\~onetário Illterna­ciOIJ31, muito embora a.s taxa.s elevadas dejuros ai llda aferem o desenvolvimelHo dopais. A perspectiva é que a baixa gradualdos juros venha ;l se cOllsticuir e~ um est(­mula maior para a :lgriculcura e para odesc1\vo[vimelHo nacional COmO um todo.

Neste novo conrexto, o TDACO nãoperde de vista a articulação do desenvol­vimcnto 10c.al/regionaJ com o desenvolvi­mento sustentável e, obrerudo, o desen­volvimento soci:l.1. Acon ciência de que aspolíricas sociai~- ainda têm muito que

. :lY:l.Jlçar sornam-se a bagagem acwl1ulada,a~-experiên ias multiplicadas c a ccneza.dcque h;i muito ,I caminhar.

Com cst:J..';.convieções o IDACO rcm hojea preocupação permanente de influ<mciarem políticas públicas que visem, um desen­volvimento econômjco""é social mais s61idomais abmngeute e auto-sustentável.

o IDACO nasceu com. '

o objetivo de fortalecer)

o trabalho 'junto aos

assentamentos, âpoiar

a pequena produção

e o desenvolvimento

da agricultura orsânic~,

entre muitas outras ações

.que levar~m a grandes

conquistas em quase

duas décadas.

gente,

lavebrasileiro, om a eJeiç.áo de um governoque tt<J!l para a agenda nacional e interna­cionaj . priorjdade do om[nre i fome a

prco upação com o social, °iDA O acom­panha nas articula..ções, debates nacionais enas áreas onde atua o tOl"ta1ecimenro deprojeros de organizações nao-governamen-

tais e a implJnr:lção de program:ls gover­namenldi~. Entr tantos outros, desçaca-seo Pronaf. <Lue libera recurso substanciaisnas áreas de pC<Luena produção e ReformaAgrária e o Bolsa Pam(jia que ;ltinge po-

. pulaç~es hoje na faixa de quase novemilhões de fam(Jias, 110 meio rural e no

< meio ul'b'ano apont:1do como o Jnaior pm­gmmu d rransferêncía de renda para fa-

•saciaI

Agostinho Gue(reiroCOOl'deJUld'1r Geral do Idllco

o Brasil registrava, erh 1985, o primei­ros Impulsos para a Reforma Agdj'ia den­trO de wn 110VO conceito: A visão de colo­ni7.ação dav:l.lugar a uma per pecriv:l maismoderna da cstrutura da terra. este mo­mento começava a nascer o IDACO. que,voleado pararo meio rural, seria fundadoem 1988 éOI1l o objerivo de fortalecer otrabaJho JUDtO aos assenramentos, ap,oiar apcquell~ produção e o desenvolvimento daagricuJrl.lra orgânica, eone muitas açõesque levariam a nov;lS conquistas nest;lS qU<l-

dua décadas.Ao longo destes 17 anos, também mar­

cou de m:.lJ1eira decisiva :l :1tu:tçáo doIDACO a preocupaÇio C0111 a questão;ullbi~lltal'Aore'ldl,através da Mata A lân­rica. Etltre muitos projcws e ações desen­volvidas, a iMtituição foi pioneira no nos'­so estado na impbnmção e no acompa­nhamenro dos u!tivos agroflorestais, tor­nando-se referênci~ 'nacionaJ para 6rgãosde pesquisa, uJJiversidades e ourr<l1 orga­nizaçõe não-governúnentais.

, AruaJmente, na lma peh pre ervaçiio doque resta de Mata Aclânrica, o IDACOd. envolve amplo projeto, arei uL1do comnUI,J1cro os p:ll'ceiro governamentais enão-governamellt:lis dos estados de l\1inasGerais e São Paulo.

Além disso, na busca hist6rica de alter­nativas à tome> à miséria, (i'uto da ligaçaod:ls áreas de-ReForm:l Agdria com pessoasque habita~';)m fàve1as, o 1DACO passa adesenvolver rrah:l.1hos m áreas W"banas~

Hoje, seu principal projeto lias cidades é oapoio aos pequenos empreendedores e mi­croempeendedorcs através do lUicrocrédi-

, to, em áreas desfavorecidas, na idade doRio de )uneir c na Baixada Fluminense.

Atemo às lllud:1Jlças do cenário' pnlltico

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,

o melhor presente que 2005 me dm

jiJí II pOJsibiliçlad.e de mOlltll1' lona

perfim'/llri~ 110 meu JfdtÍo. Ea primeira

e, por enquanto, li única em f',1anguinbos. I

Há dez (l110J (01110 ca&elereiro, II!iO tin/;(I

um IlIgar on,.ie pudesse t1'lJbtl!JJ/l/; um

lugar meu para receber clientes. Primáro,

montá o Sfllíio todo com O empréstimos

que pegrui I/fl hl17do e

jd estou rrgistmndo 11 perfillrJllria. A

perspfctil)fl agom é buscllr 11m lugar ­

lI1e//;or e, se der, cow:mltl/· gente. Cada /Jez

mais o que eu quero é melbol'll/:

Luciano Pires, morador de Manguinhos,,;

empreendedor que esrá em processo

dI.: renovaçao de cr dito no Fundo

de Crédiro Popu!:lr.

/

pobr' lançam mão de pequenos emprés­timos - microcrédiro - para 19araJlrir edu­c.aç.ão, aúde e qualidade de vida para suasf~mf1ias. Monram empresas, criam empre­gos t: desenvolvem e.conomias registran­do, a cada ;mo, significativos :tumenros no

'.I

o Fundo de Crédito

Popular deu (J Elisstllldm

da COl/ceiçíio de-Pau/tI, 110 segundo

semestre de 2005, a possibilidade dr

realizar o sonho de compJ'lJ" o espaço

onde jJoje fimcíona o ,'C1I ,'alJio de

beleza {' fi wja de rouplls e rlc(',~(órios,

em Mlmguinhos.

em Campinho foi de RS 587,69; cm Mau­guinhas, R$ 752,48 e em Sama Marta,R$795,80. O val?rc máximos empresta­dos nas 'olllunidades de Santa Mana cManguinhos. foram de R$ 2.080,00 e noConjuJlto ampinho, de R$ 1.040 00.Também no primeiro semestre de 2005,no que se refere ao retol'110 do capital em­prestado, houve uma melhora de 80% emrelação ao 10 seme ue de 2004 e 81,75%em relação ao 2° 'CJnesrre.

Na comunidade de Sama Marra, a co­mercianre Marta . JaraJino tem em sualancllOnere todos o e1etrodoméstico queprecisa aJém dos 3 freelers e já I en a emnovos empréstimos para reaJj7..ar o sonhod reI' um trailer J ovo. Em eu primeiroempréstimo, Adrian:1 Araújo ândido in­vesriu na diversificação do produtos desua loja, como podemos conferir nos di­versos depoimentos que demonstranl oquanto o mere;ado informal necessita deapoio para que se concretile o tão dese­jado desenvolvimemo local.

Desta forma comprando equipamell­tOS e produtos ou invesrlndo em lnfra-es­trutura, empreendedores de comunidades

IDACO faz b~ ,ansodo A o doM-c oe éd-to

Depoim mos emocionados da' áreas on­de vem aruando - no Morro S;Ulr;l Marra,6wela silUada na Zona S~J do Rio de Janei­[O; no Complexo de Manguinhos, onde oIOACO trabalha direrameme em quatro'de suas onze comunidades e no onjunroHabitacional Campinho, na zona oeste cidcidade - confirmam o que dizem os núme­ros: em 2005 o Fundo de récliro Popularllflanciou 168 projeros roralizancio, de ja­neiro a novembro de 2005, cerca deR$ 125,717,00. Deste roral aconr ceram,só no primeiw se.mesue, 117 liberações,

-num rotai de R$ 84.907.00. aumentoem r lação ao período anrerior - 2004 - foide 61% no que e refere à quanridade decréditos concedidos e 46,83% em relaçãoao volume dos empréstimos. Co)lsideran­do a média familiar de 4 pess as por donú­cílio nas comwtidades de Manguinhos, Cam­pinho e Santa Mana, aproximad;unenre 468pessoas foram beneficiadas clir tamente erodas as comunidades inJiretameme.

Na comunidade de Manguinho , 24%de réditos foram par;! novos empreen­dedores: em ampinho, 34%; e em amaM~rra, 19%. A média dos emprésrimos

~idaco

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A proposta é atender

a um número cada vumaior de pessoas e

I

estimular a organiza~ão

comunitária.

sua melhor djsrribuição. As solicitações detlnanciamenros, feiras pelos micfoem-

. pree.ndedores e recebidas pelos agentes decrédito, ão avaliadas de forma criteriosa eobjet.iva pelos coordenadores locais. Sãocontempladas as soliciraçóes que, mesmosendo de pequeno valor, mostrem viabi­lidade económica e social. TriJlta dias apósa concessão do crédico o conrraraJlte co­meÇl a realizar a devolução do dinheiro,parceladamenre, para, se de~ejal', solicirarnovos nnanciarnenros.

idaco ~

Estou ern mm p'rimeiro emprlstimo e acho muito boa 1/

iniciatilJú de um projeto ~ql!e cont;ibui para o sucesso

dflS pessoaJ da comul1idrlde. Fiqu.ei sabendo do projeto

pc/II l)isita do agente de crédito ao meu comércio. Com o

empréstimo conseguI diIJemjicar os produtos e fltender

melhor fl.$ necessidlldes dos )Jl('/'/s clienteJ', Se soubesse rlllleS,

J'J (./iria feito o empréstimo. Os juros são l'IJa.ú l7ai.w,. e não, .tem (I bUl'Ocmcia'dos Bancos."

Adl'i~a Araújo Cândido, Manguinhos.

ilOvas parcerias, cõmo a que o IDACOln icia com o município de Mesquita, naBaixada Fluminense. este âmbito, pre­tende-se a construção de uma merodolo­gia' sobre novos c.onceiros de superaç.áo dapobreza, dese.nvolvimenro sócio-econômi­co local e de acesso ao crédito seja atravésdos ban os oficiais e privados seja arravés(~a implemenração de polfticas públicas.

Emancipado há 6 anos do municipio deNova 19uaçu, Mesquita é o mais novo mu­nicípio do Estado do Rio de Janeiro. Comtllna população estimada em 180 mil ha­birames é lima região com pouco desenvo\­vimemo econâmico, sem muitas indústriasou empresas de grande porte. Há por par­ts: da prcteirurJ--de Mesquita il1teres~'e 'emincentivar as auvidades de empreendedoris-

.. • • o-

mo e cooperanvlsmo como lJ1Srrumenrosde geração d renda e trabalho.

Com o apoio da Misereor, agência decooperação inrernacional Ijgada à IgrejaCatólica alemã, o Fundo de Crédito Po­pular contribui de maneira decisiva para agcra\-:3o de emprego e renda, bem como a

Jjllbrdho no /argo d.o anta Marta. O ríltimo

empréstimo que peguei foi de R$' 2.000,00. 1\1fí.() paro de

fazer ej)/<l1Iejar meU?ot'ÚJS no meu fJtllbefecímmto, como

o blJniJeiro que construí pdM os meus fregueses. Iõdos

ficam satiJjeitos, /l1dhortll7do o comàúo, aumenttJm os

fregueses, dssim como crl!;'cem aI illicilltiwl.' económ/cllJ

da comlmid'lde quando os 'lI/e pegam empréstimos

cumprem com (l- responsabilidade do prlgamemo das

parce/aj do Fundo de CréditO. É dessa forma quI' toria a

comunidllde t! beneficiada.

Marga.rida Uchôa Umbelino, anta Mana.

número de crédjto concedj~o a noyos Clll­

precndcdon;s.Neste processo, o IDA'CO eon 'tata que

a intensiJicaçlío <h participação, e o apoioàs atividaeles comunitárias e de inrcraçãocom ourtos arores contribuiram p:ll':l au­mentar a co-responsabiJidaae dos par eiraslocai, dos empreendedores e avalistas. Po­de-se dizer que sobretudo os avalistas con­seguem cer, agora, maior comprecnsa deseu p:Jpel no processo de dcsenvolvimcnroda arÍvidacie do empreendedor e da respon­sabilidade de ambos paraom o projem.

Ouera 'constaraçiío inevitável: aumen­tam os valores solicitados e isso iI1díca aperspectiva de uma arividade empreende­dora mais consciente, que vaj além da ne­cessidade de sobrevivência. Aponra, ainda,para horizontes que envolvem plano de ne­gócios, gestáo e m 'rcado.

O projero já 'onseguiu capitalizar re­cursos da ordem de R$ 280.000,00 arra­vés do Fundo Rotativo. Estes recursos dis­ponibilizados para retro-alimentação doFundo de. Crédito somam-se j busca de

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o ld.aco md desde 1999

iJO'< aCOlllptt/2!Jl1l1tW I1qlli /ln

cornul/i.dnde e !em sido muito

importante com os cursos e com

a assessoria que nos dr;, inc/usitle

na bflSC(/ de altemativfls viáveis.

Rosinete Oliveira de Souza

Andrade, Vitória da União.

org.i.nica e da avi uhura. Isso o arre espe­ci:.t1menl:e nas áre:1.s de maior concel1.tra­ção do u o de agroróxicos, como resultadoda maior cons ientizaç.áo dos producares.

Hoje, 32% des a' famílias já alclllçamalgum nível de renda prov 'nienre da áre­a' eXl'erímen~ais oferecendo produtos or­gânicos quI::. as difercll iam no mercadopel:l clpacir<lqão e a vi'ã do comércio so­Jid:írio. Os indicadore da avicultura sãomai animador . 70% das famílias bene­ficiadas contabilizaram algulll:! renda 01'11

a criação de galinha. Muito ~mbor.:t o re­tornos Dnan eiras a p3rtir das ullidadt~

tirão da paz (Pinheiral) -Sanro fná io (Tra­jalio de Morai') São Domingo. (Con ei­ção de 1\·1acabu), São José da Boa Morte(Cachoeiras de Mac3Cu), 50 Roque (Pa­rari), Sol da Manhã (Seropédica) Vala Pre­ta (Magé) e Vitória da União (Paracambi).

A prep . a de dar sustenraç50 técniCl àscomunidades rurais, formadas basicamen­te de famílias que rêmcomo capital úni oa força de trabalho c como pl'in ipal ma­réria-pri ma a rerra cm que plantam e daqual tiram o susrcnca, vem resultando nocres ente imcressc dos pequenos produ­tore pelo dcsellvolvimenca da agricuJwra

As áreas beneficiadas pelo projeto Se­gul'ança Alímenrar e Forrale imeIHo Co­Illunirário em Dez Assentamentos Ruraisde Reforma Agrária do Estado do Rio de:Janeiro englobam diretamenre 1500 famÍ­lias de pequenos produrores. Desse rotal,10% vêm recebendo insumo e assí -tênciatécnica para n\eUlOria recnológica e dei.dcmoll rraç50 arrav~s do rrabal~o desen­volvido pelo ldaco desde d"<'CJ11bro de2003. Com o apoio da instÍtuiÇio e pa­"hola Manos Unidas, vêm sendo bene­fki~da - as comunidades de Boa EsperançaOaperi) l~a;ocnda Alpina (Tere.~ópolis), Mu-

2005 foi um ano de mlliÚlS vitória.> e conquistas, especialmente lia

criaçã.o orgânica de fango caipim. Meti sítio serviu de model() t'.fói .,-el.eciol1ado

pilm () curso do Serviço Nacional de AprendiZl1gem Rural - Senl1l; afl'lwés d4 I::mater.

fltrtlilldo o ~llteJ"esse de mlútfls ou(:ms pessoas da comunidade. Fiz o curso de avicultul'/l.

e i~1Íciei com 100 cabeça. Hoje estou com 280, já pensa!ldo em dirlel)'ificar rrulI1do

finngos prlrlJ o tlb~te. Slfo rfslllttl.d()s que fazem t1 coml./11idnde perceber que t'stnmos

no c(1,l1Ii/1/;0 ce,·to. Tiujo isso i, com tod.a certeZl1, Futo cio trabalho cI() Idaco. que

tcm 170 ([poiado direto, com capacitaçlio, estimulando fi criação e nos orientando

de todrrs a 1?l(1I1eims possíveis, inclusive quanto rT.o sistema ele flLimentaç!ío e

medicamentos quando temos probLemas de doençrT,s 17rT ClÚFifo.

João da Conceição Pimenta - Sol d~l Manhã.

ovás for as de uSãoinvestem em groecologiae orga ·zaç m ·Iá iaCapacitação técnica) desenvolvimento de novos modos deprodução, mobilização e participação são os principais .in:gredienres do projeto que arra' cada vez mais produtores.

~idaco

"

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As unidades

demonstrativas de

avicultura s~o as que

têm gc,rantido maior

retorno financelro.\

A maioria é dirigida

por mulheres.

idaco ~

Fiz o curso d. avicultum com o tlCllicos

do /DA O <' comecei fi CI'iflr gn.linhos de

posl1lrll. Em sei.< mesl's já eSI.f/Vf11n botando OJ

OlJOS. Cheguei tZ colher por sen anlt a mlditl de

20 dúzias e muitllS lJezes ultrtrpossfwa e.i'sa

qUl11'ltidade, com IIlJIa j;'egue,';fl muito boa

na UnirJersidade Federal Rum4 O?i

eropldiC/J. Agora elas estilo 11a:J.lldfl fase de

d-lr uma pll/'{/dinha pn.m raomeíar ejá estou

(//l1flialldo pra comprar Imnbém galillhl1s

chocadeiras pr,a v lideI' o. pintinhos. que hoje

dlio mais renda que o~ OrJos..

Maria de Fátima dos San os Coelho,

50) da. Manhá.

indicun o número; 41 % das unidadesdemonsrrarivas de aviculcura são dirigid "por mulhere ; 19 % ·0 diri id s apenaspor homens 41 % das unidades demons­trativas de avicultura são dirigid:l por ca'­sais. Na agriculturà o quadro se inverte eapenas '18% d~ unjdade demon rrarivasde agricultUra.:lo diri 'idas por Illulheres.Ape ar de reduzida. é cres ente a pr sençafeminina também na agricultura.

A aruação do Idace nos assentamentosde reforma agrária do c lado do Rio F.a7.parte da história da insriruiç:lo desde :Ua

rjaç50 estimubndo a agroccologia, o de­senvol' imcnt local e susrenrável e am­pliando o debate com As ooações, judi­caros Cooperativas -de Pequeno Produ­tores Rur:lis, na busca pennanente da ~le­Ihoria das ondições de vida dos pequenosprodutores do a enramClllOS rurais noE (ado do Rio de Janeir l.

No tOfal, siJo 78 ftmílias em. Virórifl da União. Muit.//. ain~ t'Spmmd{}

os projetos dflrem certo pa1'll. aí sim. decidirem começm:'Mas tem rt11t1bém

aquelas que acreditam.e faz.em. Eu já recebi 11.. mudas de !monja e (imilo, qUi'

estilo pLantadinha cmninbrmdo para o tempo da coLheita que uflÍ ainda •

demorar 11m pOlIC/i. A agricul!7l1'll orgâniclI é í10lJ/l por aqui, pelo meno,< pra

mim é, ma nós sempr pl'!,nttZmos, sempre lJi'Je/1l0S da ttgritu/rl/1'f/ (! mil/cd

rmbJ1!hl1lnos com adubo qufmico ou umeno. Temos feito parcerias com

diversa instit1tÍçõej~ undo quecrnn o [DA O uem desde /999.1:.11-1200/ /0/

feito 11111 hanricr (intercâmbio com pequl',Ilos prodlllOí"'es franceses) I1.qlli

e em 2002 777ai. uma llez tlue o prilli!lgio de reI' os fimlcesl'J III/ui wno co

promovend{} melhorias na associaçõo.

José Joaquim de Paula, prc~idenr da Associação do Produtor ­

d > Vitória da União.

Na parceria Pesagl'o/1DAeO renho acomplll1!Jtldo 0,< té" icos (' o trabalho do

!DACO> Na região de Magl, desde qllando o projeto integrava o Pronaj,' I:'m

2001. Na ocasião, iniciamos com'2 unidades. 1:.1'11 2002 já ampliamo p/fm maio

4 Ill1idLrdes. O Pl'onafllcabou em 2003 e hojc e.ttllnos com J5 unidades:

surgiram mais I/OVI' 1'.<:ponrJil1C'fls. A ml/ioria d{}s criadorn tem mais de 11m lole II

alguns uilp agregdndo a mãe, a irrnií, o cun!Jado e cfldrr um fica responsável por

lII1ra parte da ('rUirão. Temos estimlllado as mulheres a fi. IImirem a CI-iflriío. 11/'11

tmbrllho mais leve. A grande mllioria tem respondido muito bem, cOm raras

I'xceções. Cada unidade tem um total de /00 pmeas e 1U 111fTchos, com

•acomjJfw!Jfl1J1ento permaneme, que vai desdi' o alimemo dI! qualidtide, fi

produçiio própria de I'flçiío, pflsstZ/1.do pelos concl!Ítm bdsicOJ do {oopemtiuúlliO

, alI fi doaçfío dI! semente.i e () cOl1/rol1! da produção,

Maria Wanda dos Santos pesquisadora da Embrapa, à 9isposição

da Pesagro.

demoli Trativ,lS de avicultura aindaf nãoe t j:un no pammar d~ejados. namaior pam' dos casos já há renda posiriva.O mesmo não ocorre, ainda, na unidadesdemon trativ3.$ de agricuJrura.. m sua mai ­ri~ impl31lt3das com hmas, e.0gindo 11mtempo bem mai longo para apresentar O'

primeiro resultados."Em 2005, foram capacitado (a') -o

agricultor . (as) em cursos de Administra­'o de Co perativas e Associações; )7 agri­ultOres (as) em ursos de jvfal1ejo Orgâ­

nico de frudfems e OJerícolas e 4 agricul­tores na criação de gaJjnha' d po~'turi', co­l11eJl10r.l o t6:11ico do ldaco Gear etoll Melo.. h res lHe também :l capacidad, d or­

ganiução, om um número cada vez maiorde lider'UlÇ<l locais panicipando e 'xer n­do . argo Icrivo com ignificariva pre­sença da mulheres em reuniões c atuandona unidades dcmonstrariv conforme

Page 8: INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO E AÇÃO COMUNITÁRIAidaco.rio/wp-content/uploads/2016/11/ed20dez2005.pdf · 110VO,' mercados, geram'renda c diversifi

A Rede de Sementes Florestais Rio-São Paulo, da qu.al o IDACOparticipa, completou quatro anos de existência com lnais Uln

salto de q4alidade, que resultará na arnpliação de suas açÔes.

"A perspectiva para 2006 é das mais promis oras: a Redede Sememcs Fiorestais Rio-Sao Paulo passará a incluir aimplalHação de sistemas agrof1orestais e a recuperação deáreas degradadas, como estratégia· para amp!iaJ' a oferta c ademanda de sementes Aoresmis", jnforma Rodrigo Rodla,Gerente Executivo do rOA O. Além disso, a Rede de Se­mentes está se estruturando em,d~js eixo geográJi os deprodução de semenres - o eixo Parati/RJ - Vale do Ribei­ra!Sl~ acompanha.n<!.o a [úxa litoral e o eixo Paratin~J - Pas­sa Qlptro/MG, Este último engloba as regiões firoecoló­gicas da florest:1 ombrófila densa, flores~ ombrófila mista efloresta e't:lcional semi.decidu.aL

Nesra nova rroposta foram eleitas quatro espécies priori­dria, (Jússari - Euterpe edulis, Jequiribá - Cal'iniana sp,

-Pinheiro do Par3Jlá - Araucária 3Jlgusrif61 ia e Candeia ­Eriallthus sp ) no eixo 'parari/RJ - Passa Quatro/MG, seria­mente 3Jneaçadas de exrinç!ío em SU:15 respectivas áreas de

. ocoLTéncia natural. Desta, forma, a Rede de Sementespretende contribuir para a recuperação dos estoque

nawrais de espécies :JlllL>aç.."ldas be!ll omo desenvolver aproduçiío dessas espécies a partir de pomares de sementes.

Além do lDACO, integram a rede v~írias ou ras in ri­tuiçóes públicas e orgal\izações não-governamentais do eixoRjo~São Paulo. A coordenação das ações é feita por umConselho Consultivo. do' qual tàzem parte rodas as ins­tituições da rede. ° apoio financeiro vem do l~undo

Nacional do Meio Ambiente - FNlv1.A., por meio d umprojeto de estrutmação coordenado pela Fundação[<I orem.! de São Paulo.

Ao longo destes quatro anos foram muitas a açóes desen­volvidas, dentre as quais ,destacam-se: workshop sobre mar­cação' de matrizes realiudo na cid"de de São Paulo; implan­tação de um sistema web para dif-imdir conhecimentossobre oferta de sementes l matrizes cad;l.stradas, instituiçõesque aruam·no setor,eventos etc; diagnóstico do seror de se­mentes Aorestais; scmüt:i.rio sobre impl:U1tação de pomaresde sementes realizado em lperó - SP e :1 marcação de ma­rrizes para a produção de semcnces em Pat:ati - RJ.

Parcerias:Fundo Nacional doM(i(; Ambimte - FNNfA(ór..~ii() jiildc/ad'()I),floresta NacionaLd.e LOrm(1 - I13AMA,Fundl1çlio FlorestaL d;e SííoPaulo, Instituto FLorestalde São Paul.o, Instituto deBotânica de São Paulo,UFRR), Flora Tietê, FloraGmMreir(l, Flora PaS.íflQ!/atro, Ong Sen'(l Aci111tl,Instituto Oi/ws deAgroecoLogia e o InstitutoEcoar para (1 Cidadm';'a.