INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS

EVENTO: REVITALIZAÇÃO DO RIO EVENTO: REVITALIZAÇÃO DO RIO MOXOTÓ MOXOTÓ

Arcoverde - PEArcoverde - PE

Paulo Santos SilvaPaulo Santos SilvaEmail: psanto@oi.com.brEmail: psanto@oi.com.br

IBAMAIBAMA

Criado pela Lei 7.735 de 22/02/1989, Criado pela Lei 7.735 de 22/02/1989, através da fusão de quatro órgãos através da fusão de quatro órgãos federais:federais:

IBDFIBDFSEMASEMASUDEPESUDEPESUDHEVEASUDHEVEA

INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEISS

IBAMAIBAMA I - exercer o poder de polícia I - exercer o poder de polícia

ambiental, ambiental, II - executar ações das políticas II - executar ações das políticas

nacionais de meio ambiente, nacionais de meio ambiente, referentes às atribuições federais: referentes às atribuições federais: – licenciamento ambientallicenciamento ambiental– controle da qualidade ambiental, controle da qualidade ambiental, – autorização de uso dos recursos autorização de uso dos recursos

naturais naturais – fiscalização, fiscalização, – monitoramento e controle monitoramento e controle

ambiental,ambiental,

Descentralização Descentralização da Gestão da Gestão FlorestalFlorestal

Com a edição da Lei 11.284/06, a Com a edição da Lei 11.284/06, a competência da Gestão Florestal em competência da Gestão Florestal em terras privadas e públicas estaduais, terras privadas e públicas estaduais, passou a ser dos Órgãos Ambientais passou a ser dos Órgãos Ambientais Estaduais.No caso de Pernambuco, a Estaduais.No caso de Pernambuco, a CPRH.CPRH.

Em 2007, foram retiradas do Em 2007, foram retiradas do IBAMA as atribuições IBAMA as atribuições relacionadas as unidades de relacionadas as unidades de conservação , em função da conservação , em função da criação do ICMbio (Lei 11.516)criação do ICMbio (Lei 11.516)

SISNAMASISNAMA

Sistema Nacional de Meio Ambiente

CONAMA

MMA SECTMA

MUNICÍPIOSSecretaria Meio

Ambiente

O semi-árido brasileiroO semi-árido brasileiro

REGIÃO SEMI-ÁRIDA DO BRASIL

Ameaças ao bioma Ameaças ao bioma CaatingaCaatinga

• Práticas insustentáveisPráticas insustentáveis• Baixa eficiência energéticaBaixa eficiência energética• Número limitado de Unidades de ConservaçãoNúmero limitado de Unidades de Conservação• Pouco incentivo ao uso sustentável e a Pouco incentivo ao uso sustentável e a

conservaçãoconservação• Pouca articulação institucionalPouca articulação institucional• Deficiências na produção e divulgação de Deficiências na produção e divulgação de

informaçõesinformações

Utilização da CaatingaUtilização da Caatinga

• Produtos não madeireiros:Produtos não madeireiros:

• Forragem(pastoreio), frutos, mel, sementes, Forragem(pastoreio), frutos, mel, sementes, raízes, cascas, plantas medicinais e artesanato.raízes, cascas, plantas medicinais e artesanato.

• Produtos madeireiros:Produtos madeireiros:

Madeira, moirões, lenha, estacas, varas e Madeira, moirões, lenha, estacas, varas e carvão vegetalcarvão vegetal

Regiões de Regiões de desenvolvimento desenvolvimento

CAATINGA PERNAMBUCANA EM INAJÁ

Foto: Paulo Santos

REGIÕES FISIOGRÁFICAS DE REGIÕES FISIOGRÁFICAS DE PERNAMBUCOPERNAMBUCO

REGIÃO FISIOGRÁFICA ÁREA (em ha) %LITORAL/MATA 1.423.895 14,49AGRESTE *1.590.479 16,18SERTÃO *6.813.726 69,33TOTAL DO ESTADO 9.828.100 100,00

Fonte: PNUD/FAO/IBAMA,1993

*Caatinga: 8.404.205 ha - 85,51%

Caatinga PernambucanaCaatinga PernambucanaProdução madeireiraProdução madeireira

SERTÃO SE-2 SE-3 SE-4 MÉDIAVol.real 38,00 m³/ha 54,69 m³/ha 86,72 m³/ha 59,80 m³/haVol.emp 126,13 st/ha 181,12 st/ha 287,73 st/ha 198,54 st/ha

AGRESTE AG-1 AG2 AG3 MÉDIAVol.real 34,93 m³/ha 46,74 m³/ha 110,53 m³/ha 64,06 m³/haVol.emp. 115,96 St/ha 155,17 St/ha 366,95 St/ha 212,67 st/haMÉDIA 205,60 st/ha

Fonte: PNUD/FAO/IBAMA,1993 adaptada por Paulo Santos

ÁREAS EXPLORÁVEIS, ESTOQUE UNITÁRIO E ESTOQUE EXPLORÁVEL TOTAL NA MICRORREGIÃO DO MOXOTÓESTRATOS

ÁREASEXPLORÁVEIS

ESTOQUEUNITÁRIO

ESTOQUEEXPLORÁVELTOTAL

%

SE-2 94.160 ha 126,13 st/ha 11.872.617st 10,59SE-3 272.020 ha 181,12 st/ha 49.268.262 st 43,95SE-4 175.200 ha 287,73 st/ha 50.410.696 st 44,96AG-2,3 e 4 3.580 haTOTAL 544.930 ha 112.108.606 st 15,40Fonte: PNUD/FAO/IBAMA,1993 – adaptada por Paulo Santos

Total de áreas exploráveis no estado: 4.241.695 haEstoque explorável total no estado: 728.146.740 st

Consumo de lenha em Consumo de lenha em PernambucoPernambuco

* Vasconcelos Sobrinho* Vasconcelos Sobrinho* * Enapel Engenharia* * Enapel Engenharia* **Paulo Santos* **Paulo Santos

ANO INDUSTRIAL(st/ano)

DOMICILIAR(st/ano)

TOTAL(st/ano)

1949* 5.050.420 7.200.000 12.250.000

1981** 1.900.790 4.989.161 6.889.951

1993*** 3.210.095 8.907.056 12.117.151

Consumo de lenha na Consumo de lenha na região do Moxotóregião do Moxotó

Fonte:PNUD/FAO/IBAMAFonte:PNUD/FAO/IBAMA

Considerando-se um estoque de 112.108.606 st Considerando-se um estoque de 112.108.606 st e um consumo de 420.264 st/ano, os recursos e um consumo de 420.264 st/ano, os recursos florestais dariam para abastecer a região por florestais dariam para abastecer a região por um período de 266 anos.um período de 266 anos.

ANO INDUSTRIAL DOMICILIAR TOTAL1993 79.417 st 340.847 420.264

A Bacia hidrográfica do A Bacia hidrográfica do Rio MoxotóRio Moxotó

Nasce em Sertânia, entre a divisa Nasce em Sertânia, entre a divisa PE/PBPE/PB

Da sua nascente à foz, no São Da sua nascente à foz, no São Francisco percorre 226 km. Francisco percorre 226 km.

Possui uma área de 9.744,01 km², Possui uma área de 9.744,01 km², dos quais 8.772,32 km² em dos quais 8.772,32 km² em território pernambucano (8,92%)território pernambucano (8,92%)

Principais reservatórios: Barra, Principais reservatórios: Barra, Cachoeira, Marrecos, Eixo da Serra Cachoeira, Marrecos, Eixo da Serra e Poço da Cruze Poço da Cruz

USO SUSTENTÁVELUSO SUSTENTÁVEL

Unidades de Unidades de Conservação na região Conservação na região do Moxotódo Moxotó

NOME LOCALIZAÇÃO

Parque Nacional do Catimbau Parte nos municípios de Arcoverde e Ibimirim

Reserva Ecológica da Serra Negra

Parte nos municípios de Ibimirim e Inajá

MANEJO FLORESTALMANEJO FLORESTAL1.Conceito1.Conceito

É o conjunto de atividades e intervenções É o conjunto de atividades e intervenções planejadas, adotadas quando da exploração planejadas, adotadas quando da exploração florestal, seja para fins madeireiros ou para uso florestal, seja para fins madeireiros ou para uso múltiplo, adaptadas às condições das florestas e múltiplo, adaptadas às condições das florestas e aos objetivos sociais e econômicos do seu aos objetivos sociais e econômicos do seu aproveitamento, possibilitando seu uso em aproveitamento, possibilitando seu uso em regime de rendimento sustentável.regime de rendimento sustentável.

O manejo florestal para ser sustentável deve O manejo florestal para ser sustentável deve ser economicamente viável, socialmente justo e ser economicamente viável, socialmente justo e ecológicamente correto.ecológicamente correto.

2.Tipos2.Tipos

Manejo Florestal Sustentável Madeireiro Manejo Florestal Sustentável Madeireiro Exploração florestal com fins exclusivamente para a Exploração florestal com fins exclusivamente para a produção de lenha, estacas, moirões, toros e produção de lenha, estacas, moirões, toros e carvão.carvão.

Manejo SilvopastorilManejo SilvopastorilExploração florestal com fins madeireiros e pastoris.Exploração florestal com fins madeireiros e pastoris.

Manejo de uso múltiploManejo de uso múltiploExploração dos recursos florestais visando a Exploração dos recursos florestais visando a produção madeireira e não madeireira, combinada produção madeireira e não madeireira, combinada ou não com atividades agrícolas e pastoris.ou não com atividades agrícolas e pastoris.

3. Vantagens3. Vantagens

3.1.Produtivas3.1.Produtivas•Não ocupa mão de obra no invernoNão ocupa mão de obra no inverno•Alternativa de trabalho na estação secaAlternativa de trabalho na estação seca•Não compete com a atividade pecuária Não compete com a atividade pecuária

3.2.Financeiras3.2.Financeiras•Geração de rendaGeração de renda•Investimento inicial baixoInvestimento inicial baixo•Retorno rápido do capitalRetorno rápido do capital

3.3.Ecológicas3.3.Ecológicas

•Mantém as características da áreaMantém as características da área•Exploração anual em torno de 10% da áreaExploração anual em torno de 10% da área•Garante a manutenção da biodiversidadeGarante a manutenção da biodiversidade•Mantém a área protegidaMantém a área protegida

3.4.Legais3.4.Legais

•Isenção da obrigareposição florestalIsenção da obrigareposição florestal•Isenção da taxa do ITRIsenção da taxa do ITR

4. Etapas4. Etapas

•Documentação do imóvel Documentação do imóvel •Contratação de um profissional habilitadoContratação de um profissional habilitado•Zoneamento ou divisão da propriedadeZoneamento ou divisão da propriedade•Planejamento das estradasPlanejamento das estradas•Inventário florestalInventário florestal•Elaboração do projetoElaboração do projeto•Submeter o projeto a apreciação do Órgão Submeter o projeto a apreciação do Órgão AmbientalAmbiental

Legislação básicaLegislação básica

CAPÍTULO VICAPÍTULO VI DO MEIO AMBIENTE DO MEIO AMBIENTE

– Art. 225. Todos têm direito ao meio Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.as presentes e futuras gerações.

Constituição Federal de Constituição Federal de 19881988

DEVER DO DEVER DO PODER PODER

PÚBLICOPÚBLICO I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e

prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas; III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços

territoriais e seus componentes a serem especialmente territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, protegidos,

IV - exigir, para instalação de obra ou atividade potencialmente IV - exigir, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade;

V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; vida, a qualidade de vida e o meio ambiente;

VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade. 

Constituição FederalConstituição Federal

Lei 4.771/65 – Código FlorestalLei 4.771/65 – Código Florestal

Lei 6.938/81 – Política Nacional de Meio Lei 6.938/81 – Política Nacional de Meio AmbienteAmbiente

Lei nº 9985/2000- SNUCLei nº 9985/2000- SNUC

Lei nº 9.605/98- Lei dos Crimes Lei nº 9.605/98- Lei dos Crimes AmbientaisAmbientais

Lei nº 11.284/06 – Descentralização da Lei nº 11.284/06 – Descentralização da Gestão FlorestalGestão Florestal

SugestõesSugestões•Comitê da BaciaComitê da Bacia•CONDEMASCONDEMAS•Estimular o uso sustentável dos recursos Estimular o uso sustentável dos recursos florestaisflorestais•Estimular a agroecologiaEstimular a agroecologia•Proceder um diagnóstico sócio-ambientalProceder um diagnóstico sócio-ambiental•Interação com a ETE SertâniaInteração com a ETE Sertânia•ATER também voltada para o meio ATER também voltada para o meio ambienteambiente•Estimular a criação de UCsEstimular a criação de UCs•Fiscalização mais efetivaFiscalização mais efetiva

InformaçõesInformações

http://www.mma.gov.brhttp://www.mma.gov.brhttp://www.ibama.gov.brhttp://cprh.pe.gov.brhttp://cprh.pe.gov.br

Boa Tarde !!!!!Boa Tarde !!!!!