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Maternidade realiza parto com intérprete em libras

Referência no ABC, Feira Vegana reúne 2 mil pessoas no Acqua

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INFORMATIVO BIMESTRAL DO INSTITUTO ACQUA - ANO XVIII - JANEIRO/FEVEREIRO DE 2018 - EDIÇÃO 39

Instituto Acqua e Governo do Maranhão inauguram Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão (Sorrir) Páginas 16 e 17

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atacar células que darão origem ao córtex cerebral do feto. Jus-tamente esta ação do micro-or-ganismo está sendo associada ao combate do glioblastoma – tipo mais comum e agressivo de tu-mor cerebral maligno em adultos. A descoberta desse tratamento “alternativo” foi feita por pesqui-sadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e publicada no periódico científi-co Journal of Mass Spectrometry.

A Casa de Apoio Ninar – um dos braços do Centro de Referência e gerenciada pelo Acqua em parce-ria com a SES – também contribui com estudos importantes nessa área. Recentemente, foi aplica-do exame especial de retinogra-fia em crianças com microcefalia cujas mães contraíram o Zika Vírus na gravidez. A proposta é adquirir informações precisas que servi-

EDITORIAL

O Centro de Referência em Neu-rodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças (Ninar), sob gestão compartilhada entre Instituto Acqua e Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES), completa dois anos agora em março de protagonismo no tratamento de crianças que pos-suem doenças que afetam o neu-rodesenvolvimento e bebês com microcefalia. Os aumentos de 23% das consultas especializadas e 45% dos atendimentos multi-profissionais em 2017 revelam que a população maranhense já tem a unidade como referência para de-bate, tratamento e estudo sobre doenças neurológicas.

O Zika Vírus, desde que foi asso-ciado à microcefalia, tem gera-do inúmeras pesquisas. O vírus causador dessa doença, quando infecta mulheres grávidas, oca-siona microcefalia em bebês por

Referência em cuidar de pessoas Casa de Apoio Ninar realiza oficina de confecção de cadeiras especiais para uso de bebês com microcefaliaParticiparam da aula 11 famílias da Capital maranhense, que receberam o pequeno móvel para uso residencial

Possibilitar melhor postura e forta-lecer os vínculos entre pais e filhos foram os principais objetivos da oficina realizada em 16 de fevereiro na Casa de Apoio Ninar, unidade em São Luís (MA) que está sob a gestão compartilhada entre Institu-to Acqua e Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão. Na ocasião, os participantes aprenderam a adaptar cadeirinhas para uso do fi-lho com microcefalia. De pequeno custo e grande eficácia, o móvel foi entregue gratuitamente às famílias que, futuramente, podem renovar o material, mantendo a boa postu-ra do bebê.

Confeccionadas com assentos de plástico e ‘macarrão’ de piscina (feito de espuma inodora e atóxi-ca), as cadeirinhas criadas por pais e mães, a partir de agora, farão parte da mobília de suas residên-cias. “É uma iniciativa muito posi-tiva, porque aprendemos a fazer algo que vai beneficiar nossos fi-lhos, além de favorecer os laços afetivos no dia a dia”, destacou a professora e mãe do Matheus, Ma-rineide Sales.

A terapeuta ocupacional Valéria Souza explicou que a cadeira me-lhora a postura dos bebês, que têm entre 1 ano e 1 ano e 9 meses. “Com isso também serão evitados problemas futuros decorrentes dos vícios de postura inadequada”, destacou.

Para que o formato criado com os ‘macarrões’ ficasse adequado ao perfil de cada criança, os bebês também estiveram presentes na oficina e fizeram testes com pro-fissionais de terapia ocupacional e fisioterapia. Depois da personaliza-ção da estrutura, as crianças conti-nuaram na aula acompanhando os pais, sob a supervisão de fisiotera-peutas da Casa de Apoio Ninar. A proximidade, também neste mo-mento, é de grande importância para o neurodesenvolvimento da criança.

A Casa de Apoio conta com espa-ços como consultórios, recepção, centros de convivência, refeitório, dormitórios, auditório e cozinha.

Além de um lugar de acolhimen-to para as famílias e crianças, a unidade oferece um espaço para o desenvolvimento de atividades multidisciplinares que incluem avaliações médicas, oficinas, pa-lestras, circuito de estimulação multidisciplinar, musicalização in-fantil e de adulto, arteterapia e dança, entre outras ações.

Repercussão – A iniciativa de adaptar cadeiras para crianças

com microcefalia obteve grande visibilidade na mídia local e redes sociais após a realização da ofici-na. Emissoras de televisão, como TV Cidade e TV Difusora, e jornais, como o Quarto Poder e Atos e Fa-tos, repercutiram a novidade. Na página do Instituto Acqua no Fa-cebook, post com vídeo sobre a atividade na Casa de Apoio rendeu 72,6 mil visualizações e gerou 890 reações, comentários e comparti-lhamentos.

ARTIGO Um SORRIR para além da estética

Durante o século 20, o Brasil rece-beu a alcunha de país dos desden-tados. Esse epíteto nada nobre é resultado de séculos de ausência na oferta de serviços públicos em saúde bucal, marca de um país desigual, sem justiça social e que vergonhosamente não deu conta de cuidar da grande maioria do seu povo.

No caminhar do século passado, a odontologia brasileira se desen-volveu enormemente em termos científicos, tornando-se uma das mais bem conceituadas do mun-do. Nossos cirurgiões-dentistas são tidos como os mais talentosos e bem formados entre todos. Po-rém, essa qualidade na formação de nossos profissionais não foi su-ficiente para reverter a condição precária de saúde bucal da maior parte da população brasileira.

A ausência histórica na oferta de

serviços em saúde bucal começou a ser minimizada com o advento da Política Nacional de Saúde Bu-cal – Brasil Sorridente, lançada em 2004. Pela primeira vez na história, o País passou a ter uma política es-pecífica para a área.

No Maranhão, Estado que no últi-mo levantamento epidemiológico do Brasil (SB Brasil 2010) apresen-tou o maior número de edêntulos (pessoas desprovidas de dentes) entre todos da federação, a ne-cessidade de reverter a condição de saúde bucal da sua população é urgente. Por isso, a chegada da primeira Unidade de Especialida-des Odontológicas do Maranhão – Sorrir é um presente para os mara-nhenses e um divisor de águas na história da saúde bucal do Estado.

A primeira unidade, sediada em São Luís, ofertará serviços entre todas as especialidades da odon-

Profissionais de terapia ocupacional e fisioterapia orientaram mães durante a atividade

Allan Rodrigues PatrícioCoordenador estadual de Saúde Bucal do Maranhão

rão como base para pesquisas de saú-de pública sobre a Síndrome Congê-nita do Zika Vírus (SCZv).

Seja no cuidado com cada pacien-te, na implementação de infraes-trutura de ponta ou na contribui-ção para estudos reveladores, o Instituto Acqua tem a alegria de responder pela gestão de uma das principais unidades de saúde sobre esse assunto no País. Essa atuação comprova o nosso com-promisso de cuidar das pessoas. Só dessa forma vamos conquistar o amanhã com a certeza de que milhares de vidas foram valoriza-das e preservadas.

tologia, funcionará em nível de média complexidade e será refe-rência para todas as equipes de saúde bucal do Estado que atuam na atenção primária. O Sorrir se constituirá na referência estadu-al para o diagnóstico precoce do câncer bucal e atendimento pro-tocolar ambulatorial das pessoas com deficiência. O local terá ca-pacidade para atender até 4 mil pacientes por mês e produzir 200 próteses.

O Sorrir nasce para romper com a lógica da exclusão em saúde bucal e devolver a dignidade e o respei-to de um sorriso, tão importante para a autoestima e convivência social entre as pessoas. Viva o Sor-rir!

Publicação do Instituto Acqua – Ação, Cidadania, Qualidade Urbana e AmbientalAvenida Lino Jardim, 905, Vila Bastos, Santo André - SP - Telefone: 11 4823-1800Jornalista responsável – Rafael Brito - MTB 55.987Textos e fotos: Bruno Bocchini, Johney Tavares, Rafael Brito, Raquel de Freitas e Samir SivieroTiragem: 2.000 exemplares.

comunicacao@institutoacqua.org.br - www.institutoacqua.org.br - facebook.com/InstitutoAcqua - twitter.com/acqua_oficial - Instagram: @institutoacqua

EXPEDIENTE

Ronaldo Querodia Diretor-presidente do

Instituto Acqua

Cadeiras foram adaptadas conforme a necessidade

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Em depoimento emocionante postado nas redes sociais, Victor Hugo Freitas Machado Cândido, de São Luís (MA), reforça a qualidade no atendimento da equipe especializada em tratamento neurológico

Profissionais das maternidades de Alta Complexidade do Maranhão, Benedito Leite e Nossa Senhora da Penha iniciaram aulas para acompanhamento de surdos e mudos

Casa de Apoio Ninar recebe reconhecimento de pai de criança em tratamento pós-cirúrgico

Qualificação em libras reforça atendimento humanizado em maternidades do Maranhão

“Deixamos a carteira do plano de saúde em casa, pegamos o car-tão do SUS e fomos ao encontro de uma surpresa muito maior. Ao chegarmos no Ninar, recebemos um atendimento acolhedor, prepa-rado, e ainda conhecemos pessoas que precisam dele bem mais do que nós. Para alguém que já este-ve, num passado não tão distante, em fila de consulta às 4h da ma-nhã, o choro foi inevitável”. Esse é o relato de Victor Hugo Freitas Machado Cândido, 35 anos, pai de Beatriz Rodrigues Cândido, de 1 ano e 7 meses, que está em tra-tamento na Casa de Apoio Ninar, unidade em São Luís (MA) sob a gestão compartilhada entre Insti-tuto Acqua e Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão.

Há seis meses, Beatriz foi submeti-da a uma delicada cirurgia cerebral em São Paulo. Os pais descobri-ram um tumor sugestivo a partir de exames de imagem e procuraram um neurocirurgião de referência. Apenas durante o procedimento cirúrgico, que durou seis horas, foi constatada uma lesão benigna chamada de cavernomas – que são “cavernas” repletas de san-

As maternidades de Alta Comple-xidade do Maranhão, Benedito Leite e Nossa Senhora da Penha, todas em São Luís (MA), ganha-ram reforço na qualificação para tratamento humanizado de seus pacientes. As unidades, geren-ciadas pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Es-tado da Saúde (SES), receberam do Governo do Maranhão o curso de Libras, parte do projeto ‘Saúde em Libras’, lançado em 6 de feve-reiro com aula inaugural na Mater-nidade de Alta Complexidade. As aulas da primeira turma encerram em maio.

As secretarias de Estado da Saúde e de Direitos Humanos e Partici-pação Popular, de forma integra-da, implantaram o projeto pionei-ro no Maranhão para capacitar os profissionais da rede estadual de saúde, otimizando o acesso e a qualidade do atendimento para a pessoa surda e seus familiares.

“Tivemos o primeiro parto com

gue venoso e que ao aumentar de tamanho podem romper e ocasionar um sangramento de pequeno volume. “Isso tudo co-meçou com uma súbita convul-são enquanto nossa filha dormia à tarde, mesmo sem estar doen-te ou febril. Pelos exames de imagem parecia ser um tumor, mas só então na cirurgia desco-brimos que era um cavernoma”, lembra o pai.

A partir da operação, os pais de Beatriz retornaram ao Ma-ranhão e pesquisaram nomes de profissionais capacitados na tentativa de avaliar o quadro clínico da menina. “Ela se re-cuperou bem da cirurgia, mas tem apresentado déficits de comportamento, possivelmente por conta do trauma operatório. Buscando profissionais de refe-rência na área, percebemos que eles estavam atuando na Casa de Apoio Ninar. Chegamos lá e verificamos que não apenas a equipe, mas toda estrutura física e material era de vanguar-da”, contou Victor Hugo.

Beatriz, desde então, iniciou o

Unidade oferece tratamento médico para crianças com problemas de neurodesenvolvimento

Primeira turma tem dez profissionais de maternidades sob gestão da parceria Acqua/SES

acompanhamento com a neurolo-gista e terapeuta ocupacional da unidade da equipe comandada pela médica neuropediatra Patricia Sousa. A menina terá continuidade no atendimento com fonoaudiólo-go e oftalmologista. “Essa é outra ação que achei fantástica. Minha filha conseguir ser avaliada rapida-mente por diversos especialistas no mesmo lugar. A Ninar é uma lição de vida e tem uma gestão óti-ma”, pontuou Victor Hugo.

Comovido diante do atendimento recebido pela equipe multidiscipli-nar, Victor Hugo usou seu perfil no Instagram para não apenas elogiar o trabalho, mas sobretudo apontar a surpresa diante de observar um serviço público de qualidade. “A li-ção que a Casa de Apoio Ninar me deixou, enquanto implementação de política pública, foi algo reno-vador. Vai muito além da saúde da minha filha. Concretiza a visão que sempre sonhei a respeito do papel do Estado e de governos”, descre-veu na rede social.

auxílio de intérprete para pessoa surda no ano passado. Vamos re-alizar a capacitação dos primeiros 30 profissionais e a ideia é expan-dir para novas unidades para que os pacientes tenham mais acessi-bilidade e assistência em saúde de forma integral”, disse o secre-tário de Estado da Saúde, Carlos Lula.

A primeira turma, com aulas mi-nistradas na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, conta com dez profissionais de cada maternidade contemplada nesta primeira etapa do projeto. “A iniciativa ‘Saúde em Libras’ foi articulada seguindo as demandas solicitadas junto à sociedade civil e ao Conselho Estadual de Direito à Pessoa com Deficiência. O curso é um ato de reconhecimento à ci-dadania da pessoa surda, uma de-cisão importante de humanização do atendimento aos usuários do sistema de saúde do Maranhão”, destacou o secretário de Estado dos Direitos Humanos e Participa-

Família se surpreendeu com atendimento

ção Popular, Francisco Gonçalves da Conceição.

“A principal conquista é a comu-nicação. É muito importante os profissionais aprenderem Libras, conseguindo trocar informações com o ser humano em qualquer lugar. Estou muito feliz com a abertura do curso, pois isso vai motivar os profissionais a apren-derem mais e a terem um cuida-do especializado com o surdo, mudo ou cego”, disse Mayk Oli-veira, pai do primeiro bebê nas-cido com a ajuda de intérprete na Maternidade de Alta Comple-xidade do Maranhão, em 2017.

O projeto ‘Saúde em Libras’ começará pelas maternidades, mas se estenderá como forma-ção para outros profissionais de saúde das unidades estaduais, sejam elas de urgência e emer-gência, alta complexidade ou saúde mental, respeitando a singularidade da oferta de cada serviço.

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Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão realiza parto com intérprete em libras

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Maternidade Benedito Leite é a primeira no Maranhão a possuir posto de coleta de células do cordão umbilical

Reconhecida pelo atendimento humanizado dos profissionais de saúde, a Maternidade Bendito Leite, em São Luís (MA), se tornou a primeira no Estado a possuir um posto de coleta de células do cordão umbilical, inaugurado em dezembro. Instalado no setor de pré-parto, o local possibilita que o material celular seja retirado e armazenado para posterior envio ao Centro de Processamento Celular, que fica no Hemomar (Centro de Hemoterapia e Hematologia do Maranhão).

Com essa iniciativa, a maternidade, que está sob gestão do Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, contribui para o tratamento de pessoas em todo o País que necessitam de transplante de medula óssea. O sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco, essenciais para esse tipo de transplante.

Para doar, as gestantes da maternidade passam por uma triagem, pois existem critérios que habilitam a doação. As que possuem o perfil adequado são convidadas a fazer a

A dona de casa Maria Lúcia Ferreira, deficiente auditiva de 30 anos, realizou um sonho em 19 de fevereiro, na Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão: fazer o parto do quarto filho com o acompanhamento de um intérprete em libras. O atendimento foi possível devido à qualificação da equipe que participa do curso ‘Saúde em Libras’, coordenado pelas secretarias de Estado da Saúde do Maranhão (SES) e Direitos Humanos e Participação Popular (Sedihpop), e implementado junto aos profissionais das maternidades de Alta Complexidade, Nossa Senhora da Penha e Benedito Leite, todas em São Luís e gerenciadas em parceria com o Instituto Acqua. A qualificação da equipe representa um diferencial de atendimento das maternidades públicas brasileiras.

“A presença do intérprete em libras faz parte do processo de humanização. Do pré-natal até o pós-parto, a mediação desse

doação e assinar um termo de consentimento no pré-parto. Em seguida, a doadora é encaminhada para entrevista com uma enfermeira obstetra, dedicada ao processo de coleta de cordão umbilical.

O material colhido vai para o Centro de Processamento Celular. “Quando a placenta é removida, ela é levada para o posto de coleta, onde é feita a punção do cordão e coletado o material, que é colocado em uma bolsa semelhante à de doação de sangue. Em seguida, ela é enviada ao Centro de Processamento para ser analisada e congelada, se tiver qualidade”, explicou Marcelo Arruda, diretor-geral do Centro de Processamento Celular. As doações são utilizadas pelo Renacord (Registro de Unidades de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário), relacionado diretamente ao Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea).

Para o diretor-geral da maternidade, Hilmar Hortegal, a escolha da unidade reflete o trabalho de excelência oferecido

às gestantes maranhenses. “O posto de coleta para mães que quiserem ser doadoras de células do cordão umbilical é um serviço que oferecemos à população do Estado com potencial para auxiliar no tratamento e cura de muitas pessoas”, comentou.

Centro de Processamento Celular – Instalado no Hemomar, o Centro de Processamento Celular compõe a Rede BrasilCord, que reúne os BSCUPs (Bancos Públicos de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário). Em São Luís, o centro tem capacidade para armazenar 3.623 cordões. “O sangue do cordão umbilical fica armazenado por tempo indeterminado, congelado a -196°C. Há estudos que apontam cordões sendo descongelados depois de 15 anos e viáveis”, ressaltou Marcelo Arruda.

“O material armazenado no banco público fica disponível para toda a população do Brasil que necessite de transplante”, frisou. O Centro de Processamento Celular é uma unidade ligada diretamente ao Cemo (Centro de Transplante de Medula Óssea), do Ministério da Saúde.

Unidade de saúde faz a triagem das pacientes interessadas em fazer a doação

Treinamento na unidade possibilitou a comunicação entre profissionais e paciente

O pequeno Michael nasceu saudável e com 4,3kg

Do acolhimento ao pós-parto, mãe contou com auxílio de profissionais que participam do projeto ‘Saúde em Libras’

Material doado por gestantes que dão à luz na unidade contribui para o tratamento de pessoas que precisam de transplante de medula óssea no País

profissional contribui para que a gestante se sinta mais segura, porque consegue se comunicar com toda a equipe, ao mesmo tempo em que oferece maior segurança para os profissionais”, explicou a diretora-clínica da maternidade e médica ginecologista obstetra, Alrineth Araújo Leite.

Quando chegou na maternidade, por volta das 15h, Maria Lúcia Ferreira, com 39 semanas de gestação, foi recebida pela coordenadora de recepção da unidade e aluna do ‘Saúde em Libras’, Nazaré Teixeira. “Para mim foi um prazer atender uma paciente com deficiência auditiva, até porque faço parte do curso. Então, no momento que ela chegou, pediu que me procurassem, porque já me conhecia pelo acompanhamento do pré-natal. Quando me viu, colocou a mão no coração, expressando que estava aliviada. O curso é um ganho para toda unidade”, ressaltou Nazaré.

Foi ao lado de duas intérpretes de sinais que os médicos Alrineth Araújo Leite e Clemilson Alves da Silva realizaram o parto cesáreo, entregando às 18h50 o pequeno Michael, com 4,3kg, nos braços da mãe. Para a avó, Regina Ferreira, o atendimento fez a diferença, porque ela não domina a língua de sinais. “Eu improviso para conseguir falar com ela. Nesse momento de nervosismo e ansiedade fica bem mais difícil e foi um alívio encontrar pessoas preparadas na maternidade”, destacou Regina.

Maria Lúcia Ferreira, com o auxílio de Nazaré, explicou que foi a realização de um sonho conseguir expressar o que sentia antes e depois de entrar na sala de parto, o que aumentou a felicidade de ter mais um filho.

Com mais esse marco na história da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão, o Instituto Acqua, em parceria com a SES e Sedihpop, assegura mais um direito do cidadão. “Foi muito importante participar desse momento. O povo maranhense e a sociedade em geral precisam disso. Para nós da área de saúde faltava a possibilidade de diálogo com o deficiente auditivo, para informar e orientar sobre o que está acontecendo e deixar a gestante mais segura. Tudo foi interessante e positivo. Até consegui aprender e trocar alguns sinais com ela. Gostei bastante”, afirmou o médico obstetra Clemilson Silva.

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A equipe do Hospital Macrorregio-nal Tomás Martins, em Santa Inês (MA), desenvolveu uma prática de humanização para reduzir a ansie-dade e o medo de crianças que aguardam por procedimento cirúr-gico na unidade. A iniciativa acon-teceu durante mutirão de cirurgias pediátricas realizado na segunda quinzena de janeiro e terá conti-nuidade ao longo do ano.

“Como cerca de 60 crianças aguar-davam atendimento, sentimos a

Hospital Macrorregional Tomás Martins humaniza atendimento de crianças em mutirão de cirurgias pediátricas

Governo do Maranhão anuncia construção de UTI Pediátrica em hospital macrorregional de Santa Inês

Equipe de profissionais realizou atividades lúdicas para os pequenos pacientes que aguardavam procedimento cirúrgico na unidade

Unidade sob gestão do Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde completou um ano de funcionamento em agosto passado

necessidade de distraí-las, já que a espera causa ansiedade e inquie-tação. Começamos a fazer brinca-deiras, o técnico de farmácia tocou violão e utilizamos a brinquedoteca para estimular a comunicação, ima-ginação e criatividade”, explicou a supervisora multiprofissional da unidade, Anna Géssica Sousa.

Com o apoio e incentivo do Insti-tuto Acqua, responsável pelo ge-renciamento do hospital em par-ceria com a Secretaria de Estado

O Hospital Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês (MA), sob gestão em parceria entre Institu-to Acqua e Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES), ga-nhará uma UTI Pediátrica com dez leitos. A ordem de serviço foi assi-nada pelo governador Flávio Dino e o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, em solenidade realiza-da em Santa Inês em 2 de março.

A unidade de Saúde foi inaugura-da em 25 de agosto de 2016 e con-ta atualmente com 116 leitos que atendem uma população de cerca de 200 mil habitantes em especia-lidades como cardiologia, clínica cirúrgica, cirurgia infantil, clínica médica, gastroenterologia, nefro-logia, neurologia, ortopedia, pe-diatria, entre outros atendimentos.

Apesar de contar como uma ala pediátrica, atualmente o hospital tem apenas UTI adulta. A UTI Pe-diátrica contará com dez leitos, sendo dois de isolamento, além de sala de apoio e sala da família.

“Em agosto do ano passado esti-ve no hospital para comemorar o primeiro ano de funcionamento da unidade, muito bem gerida, por sinal, e me foi mostrada a ne-cessidade da UTI Pediátrica. Hoje, estamos aqui para assinar a ordem de serviço e tornar realidade essa demanda”, afirmou o governador durante a solenidade.

O governador Flávio Dino des-tacou ainda que esse trabalho se amplia a todas as cidades do Ma-ranhão, principalmente por garan-

Boa prática de humanização reduziu ansiedade de crianças e acompanhantes

Ordem de serviço foi assinada durante solenidade em Santa Inês

Secretário de Estado da Saúde visitou a unidade para conhecer local que receberá a UTI Pediátrica

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da Saúde, a equipe formada por psicólogos, assistente social e su-pervisoras multiprofissional e clíni-ca elaborou diversas atividades na pediatria.

“Entendemos que a integração en-tre crianças, pais e profissionais do hospital durante as brincadeiras, além do contato com a música e pintura, alivia a tensão durante as horas de espera. Promovemos um ambiente de acolhimento, afetu-oso e empático”, ressaltou Anna Géssica.

A boa prática também chegou aos leitos das crianças interna-das. Conforme o estado de saú-de de cada paciente, a criança é levada para a brinquedoteca para participar das atividades. O ambiente criado no local es-timula sensações positivas e re-cordações das brincadeiras fora do hospital, promove a socia-lização e, consequentemente, melhora o quadro clínico com possível redução no período de internação.

Para registrar as etapas e criar um histórico desse trabalho, todos os desenhos feitos pelas crianças são guardados para formar um acervo que pode inspirar novos projetos do gênero na unidade.

tir a descentralização dos serviços de saúde. “Estamos trabalhando para oferecer um atendimento digno à população de Santa Inês e região, investindo em ações de melhorias, como a ampliação do número de leitos de UTI e descen-tralizando os serviços de saúde.”

O secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, explicou que os inves-timentos vêm sendo realizados pelo poder público estadual para ampliar a assistência em saúde no Estado. “A construção da UTI Pediátrica é um símbolo não só para Santa Inês, mas para todos os municípios maranhenses. Com esses 10 novos leitos, nós aumen-tamos em 50% nossa capacidade de atendimento na região.”

Os novos leitos serão equipados com recursos do Governo do Es-tado. O prazo previsto para a en-trega das obras é de oito meses. “Tenho certeza de que muitas vi-

das serão salvas e isso represen-ta uma grande conquista, fruto do comprometimento da SES, e, principalmente, do governador Flávio Dino”, disse o diretor-geral do Hospital Macrorregional To-más Martins, Antônio Jorge.

Após a solenidade, o secretário de Estado da Saúde, acompanha-do de grupo formado por depu-tados, visitou a unidade de saúde para conhecer o local onde será instalada a UTI Pediátrica.

Atendimento pediátrico – Em 2017, o Hospital Macrorregional Tomás Martins realizou 549 con-sultas e 117 cirurgias pediátricas. Nos dois primeiros meses deste ano, 128 pacientes foram atendi-dos em consultas especializadas, além de 26 cirurgias infantis.

•Com informações da Assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado da Saúde.Atividades também foram

realizadas na brinquedoteca da unidade

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Hospital Regional de Balsas

As ruas do município de Balsas, sede do Hospital Regional de Bal-sas, realizaram atividades em 10 e 13 de fevereiro. Funcionários percorreram as principais vias para distribuir material informativo e entregar preservativos à população. A programação da unidade alertou sobre a importância de cair na folia, mas sem descuidar da saúde.

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Maternidade Benedito Leite

A rotina da Maternidade Benedito Leite, em São Luís, foi trans-formada entre os dias 9 e 13 de fevereiro. Ao som de marchinhas tradicionais, médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem cir-cularam pela unidade para conscientizar sobre cuidados com a saúde e reforçar o acolhimento das gestantes e familiares. A equi-pe entregou preservativos, lubrificantes e material informativo.

Etapas da gestação, contração, di-latação e violência obstétrica são alguns temas que geram dúvidas e medo nas gestantes. Cientes disso, as maternidades maranhen-ses sob gestão do Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde deram início ao calendário anual de Rodas de Conversas com Gestantes. O pri-meiro encontro, com abordagem sobre ‘Parto normal x parto huma-nizado’, foi realizado em 27 de fe-vereiro, na Maternidade Benedito Leite, em São Luís (MA). Em mar-ço, as maternidades de Alta Com-plexidade do Maranhão e Nossa Senhora da Penha iniciaram suas rodas.

“O principal objetivo desses en-contros é passar informações para que elas tenham autonomia e se-gurança na tomada de decisões do processo gravídico e puerpe-ral. O conhecimento faz com que a mulher passe pela experiência do parto de forma positiva, sendo respeitada na individualidade e intimidade”, explicou a enfermei-ra obstetra e coordenadora de en-fermagem do Instituto Acqua no Maranhão, Analamacia Brito.

Na Maternidade Benedito Leite, 15 gestantes apresentaram suas principais preocupações e dúvi-das no primeiro encontro, prin-cipalmente sobre o momento do parto. Para esclarecer esses

As equipes das unidades sob gestão do Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão realizaram diversas atividades de prevenção contra DSTs/AIDS e acidentes de trânsito ao longo do Carnaval. Os profissionais orientaram pacientes e familiares e distribuíram material informativo para incentivar a doação de sangue.

Maternidades e hospitais do Maranhão fazem ações de conscientização para pacientes e comunidade durante o Carnaval Maternidade Benedito Leite realizou primeiro encontro do ano; maternidades de Alta

Complexidade do Maranhão e Nossa Senhora da Penha começaram em março

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DE Maternidades de São Luís realizam Rodas de

Conversas com Gestantes de 2018

Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão

A folia com conscientização também marcou a Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão em 7 de fevereiro, em São Luís. Um grupo de profissionais percorreu com uma charanga as insta-lações da unidade levando a alegria do Carnaval aliada às ações de prevenção e combate às Doenças Sexualmente Transmissíveis e à Aids. A equipe entregou preservativos e distribuiu material in-formativo ao longo do dia.

questionamentos, muitas afirma-ram que buscam respostas na in-ternet, mas ficam mais aflitas pois os temas são expostos de forma superficial na rede. “Por isso, este momento é importante e humani-zado, porque respeita a individua-lidade da gestante. Cada uma tem seu perfil e necessidades”, ressal-tou a enfermeira Mariana Barbosa.

Grávida do nono filho e com 24 semanas de gestação, Alaína Ri-beiro Silva compartilhou suas ex-periências e enfatizou as situações de violência obstétrica que viveu. “Cada gravidez tem sua particula-ridade. Por isso, a forma que che-gamos na maternidade também é diferente e os profissionais devem ter sensibilidade para atender. Meu quarto filho tive sozinha, na maca, enquanto médicos e en-fermeiros afirmavam que ainda não era o momento. Então, com este diálogo, percebemos que há atendimento humanizado e pro-fissionais dispostos a entender a realidade e traumas que muitas gestantes carregam”, destacou Alaína.

Orientadas pelo Ministério de Saú-de, as Rodas de Conversa com Ges-tantes oferecem esclarecimentos sobre o que pode acontecer du-rante gestação e trabalho de parto. Por isso, no decorrer do diálogo, os profissionais da Maternidade Bene-dito Leite ressaltaram a importância

do empoderamento da gestante, que surge da consciência dos seus direitos como, por exemplo, ao atendimento humanizado.

“Eu pensei que humanização exis-tisse só nas maternidades particu-lares. Imaginava que desse cuida-do só os ricos desfrutavam. Hoje, felizmente, muitas grávidas têm acesso ao atendimento humani-zado oferecido em maternidades como a Benedito Leite”, afirmou a gestante Sara Fontenelle. A Ma-ternidade Benedito Leite recebe as inscrições pelos telefones (98) 98257-7888 / 99173-0480.

Capital – As maternidades Nossa Senhora da Penha e de Alta Com-plexidade do Maranhão, ambas em São Luís (MA) e sob gestão do Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, também deram início às Rodas de Conversas.

A Maternidade de Alta Comple-xidade do Maranhão, devido à grande demanda, tem vagas des-tinadas às gestantes que realizam pré-natal na unidade e recebe inscrições no seu Ambulatório de Alto Risco. Já na Maternida-de Nossa Senhora da Penha, as mulheres da comunidade local também podem participar. As ins-crições nessa unidade devem ser feitas pelo WhatsApp por meio do número (98) 98717-5468.

Maternidade Nossa Senhora da Penha

A alegria do Carnaval envolveu gestantes e visitantes da Materni-dade Nossa Senhora da Penha, no bairro Anjo da Guarda, em São Luís, em 9 de fevereiro. A equipe entregou kits com preservativos e panfletos, fez pintura artística na barriga das gestantes, arte com a placenta e cortejo carnavalesco nos leitos. Os profissionais tam-bém percorreram ruas da comunidade para compartilhar informa-ções e distribuir material de campanha.

Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago

Em Pinheiro, as atividades envolveram as equipes do Hospital Re-gional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago em parceria com a Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran). Os profissionais distribuíram cartilhas sobre cuidados no trânsito e preservativos em blitz educativa na Praça do Centenário e imediações, no dia 6 de fevereiro. As ações de conscientização no hospital envolveram pacientes e a comunidade no dia 8 de fevereiro.

Hospital Macrorregional Tomás Martins

O Hospital Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês, realizou duas atividades. Em 8 de fevereiro, crianças que aguardavam por procedimento no mutirão de cirurgias pediátricas participaram de prática de humanização na unidade, com direito a confete, ser-pentina e marchinhas carnavalescas. Em parceria com o Hemomar, a ação na comunidade aconteceu no dia seguinte (9/2), na Praça das Laranjeiras, e incluiu blitz educativa com distribuição de pre-servativos e panfletos sobre os cuidados com a saúde e incentivo à doação de sangue.

Gestantes esclarecem dúvidas e recebem orientações de profissionais da unidade

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Técnicas de relaxamento incentivam parto normal e tornam Maternidade Benedito Leite referência no Maranhão

Maternidades debatem urgências psiquiátricas e depressão pós-parto com profissionais e gestantes em São Luís (MA)

Em novembro de 2016, as redes sociais repercutiram vídeo em que a gestante Rosiléia Soares, em tra-balho de parto na Maternidade Benedito Leite, em São Luís (MA), dançou ao som da música ‘Des-pacito’ ao lado de profissionais da unidade. A prática foi utilizada para deixar a futura mãe relaxada antes de dar à luz ao pequeno Jessé, de parto humanizado. O caso se tor-nou símbolo de humanização no atendimento e destacou a adoção de métodos não farmacológicos no trabalho de parto em uma uni-dade pública de saúde.

Sob gestão da parceria Instituto Acqua e Secretaria de Estado da Saúde, a Maternidade Benedito Leite se tornou referência em parto humanizado no Maranhão. O su-cesso dos atendimentos realizados pela equipe multiprofissional con-tribuiu para ampliar as opções de métodos de relaxamento disponi-bilizados às gestantes que optam por esse tipo de parto. Aromate-rapia, escalda-pés, banho mor-no, massagem, musicoterapia e terapia com a bola suíça, além do diálogo com os profissionais, são utilizados para acalmar a paciente

Conhecido como Janeiro Branco, o primeiro mês do ano foi dedica-do à conscientização sobre saúde mental e marcado por ações nas Maternidades de Alta Complexi-dade do Maranhão e Nossa Se-nhora da Penha, ambas em São Luís (MA). Em 29 e 30 de janeiro, profissionais dessas unidades participaram de palestras sobre ‘Urgências Psiquiátricas’ e rodas de gestantes para falar sobre ‘De-pressão pós-parto: psicose puer-peral’.

Gerenciadas pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, as maternida-des possuem perfis distintos de público. A Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão é re-ferência no atendimento de ges-tantes com classificação de alto risco, enquanto a Maternidade Nossa Senhora da Penha recebe

e facilitar o processo fisioló-gico do parto.

Para que as gestantes rece-bam esses cuidados espe-ciais, os profissionais con-versam com as futuras mães para sensibilizá-las sobre os benefícios de cada proce-dimento. “Muitas aceitam, mas outras sentem medo de caminhar e até mesmo de ficar em pé. Explicamos que não há perigo, persis-timos, mas respeitamos a decisão da gestante”, expli-cou a fisioterapeuta da Ma-ternidade Benedito Leite, Lorena Pereira.

O investimento em méto-dos não farmacológicos contribui para aumentar a escolha pelo parto humani-zado e reduzir a quantidade de cesarianas, que exigem ampla participação médi-ca, medicamentos e recu-peração mais lenta para as mães. Gleyce Morais é um exem-plo de gestante que decidiu pelo parto normal após receber atendi-mento especializado no pré-parto.

Com 40 semanas, grávida do segundo filho, ela chegou à maternidade com indicação de cesárea. Após avaliação médica e internação, foram apresentadas todas as condi-ções para o parto normal. “A médica explicou que estava preparada para um parto na-tural, mas eu estava irredutí-vel, irritada e com muita dor. Queria a cesariana”, contou Gleyce.

Com o acompanhamento da dilatação, que evoluiu de dois para oito centímetros no intervalo de quatro horas e 30 minutos, a equipe de fisioterapia e enfermagem do pré-parto explicou que a gestante poderia contar com as técnicas de relaxamento, mas encontraram resistência. Quando as contrações fica-ram mais intensas, ela acei-tou os recursos não farmaco-lógicos oferecidos.

Métodos não farmacológicos no pré-parto contribuem para redução de cesarianas e apresentam novo olhar sobre o atendimento em maternidades públicas

Ações qualificaram as equipes e orientaram as futuras mães sobre alterações emocionais que surgem com a chegada do bebê

A caminhada nos corredores da maternidade auxilia no processo fisiológico do parto

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“A paciência dos profissionais me fez adquirir confiança. Aceitei a água morna para amenizar as do-res. Conversar com a enfermeira, enquanto fazia compressa de água morna nas minhas costas, me trou-xe a sensação de paz e segurança. Então, fui ganhando força, tranqui-lidade e tive a Mariana em um par-to normal. A visão que eu tinha de maternidade pública mudou com-pletamente. Com o acompanha-mento humanizado e excelente da Benedito Leite, hoje recomendo o parto normal para toda grávida”, finalizou Gleyce Morais.

Para aquecer os pés, capim-limão e camomila; para massagear as costas, óleos de coco e essên-cia de lavanda; para diminuir a dor, compressa de água morna; para auxiliar o encaixe do bebê, a mãe pede o ritmo; para um parto humanizado e de sucesso, uma equipe preparada e que ama o que faz. Da soma desses ingre-dientes com o amor materno nas-cem muitos Jessés e Marianas, no ambiente tranquilo, seguro e acolhedor da Maternidade Bene-dito Leite.

grávidas de risco habitual.

“Essa diferença no perfil de aten-dimento foi importante para defi-nir os temas abordados em cada unidade. A Maternidade de Alta Complexidade tem, por exemplo, casos de gestantes com histórico de uso de drogas ilícitas. As de-mais pacientes também têm pos-sibilidade de apresentar psicose puerperal. Assim, as equipes de-vem estar preparadas para aten-dê-las”, explicou a enfermeira obstetra e coordenadora de en-fermagem do Instituto Acqua no Maranhão, Analamacia Brito.

A palestra nessa unidade teve como tema ‘Urgências Obstétri-cas’ e foi aberta a todos os fun-cionários. “Essa abordagem é relevante, porque trouxe esclare-cimentos à equipe sobre o mane-jo das pacientes que dão entrada

e apresentam alguma manifesta-ção de caráter psiquiátrico. Todos devem estar preparados para con-trolar essas situações”, ressaltou Georgina Teixeira, coordenadora de enfermagem da unidade.

Na Maternidade Nossa Senhora da Penha as gestantes participaram de um bate-papo com a equipe de enfermagem. O tema debati-do, ‘Depressão pós-parto: psicose puerperal’, representa um desafio para mães, famílias e equipes mé-dicas e, por isso, há necessidade de esclarecimentos para reconhe-cer e prevenir a doença. “O perí-odo do puerpério é delicado. A mulher passa por muitas modifica-ções fisiológicas, que transformam o cotidiano, o corpo e as emoções no curto intervalo de tempo da chegada do bebê”, afirmou a co-ordenadora de enfermagem da maternidade, Luciana Ferreira.

Roda de conversas proporcionou debate sobre depressão pós-parto na Maternidade Nossa Senhora da Penha

Equipe da Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão recebeu orientações sobre casos de urgências obstétricas

Para alívio da dor, profissionais realizam escalda-pés nas gestantes

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Equipe do Instituto Acqua recebe prêmio por contribuir para liderança do Governo do Maranhão em ranking nacional

O desempenho da terapeuta ocu-pacional da Casa de Apoio Ninar, Valéria Souza, e do supervisor de enfermagem da UTI do Hospital Macrorregional Tomás Martins, Bruno Bezerra, foi reconhecido publicamente com o prêmio ‘To-dos Nós Somos Número 1’, entre-gue em janeiro pelo governador do Maranhão, Flávio Dino, durante solenidade realizada no auditório do Palácio Henrique de La Roque, em São Luís (MA). A premiação foi criada pelo Governo do Estado para compartilhar com servidores o destaque obtido por Flávio Dino em ranking do portal de notícias G1, que o considerou como o go-vernador que mais cumpriu com-promissos de campanha.

“Este momento se traduz em uma palavra: gratidão. Temos cada vez mais gente com determinação e vontade de transformar a realida-de do nosso Estado. Considero isso como o principal êxito que gostaria de celebrar com todos. O trabalho de vocês contribui para fazer deste governo o mais eficiente do Brasil”, destacou o governador durante o evento. De acordo com os critérios do G1, Flávio Dino já cumpriu ou está

O primeiro lugar em levantamento do portal de notícias G1 rendeu homenagens para profissionais que atuam na Casa de Apoio Ninar e no Hospital Macrorregional Tomás Martins

cumprindo 92% dos compromis-sos de campanha.

Os dois profissionais homenage-ados atuam em unidades geren-ciadas pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Es-tado da Saúde. “Considero este prêmio um incentivo ao trabalho desenvolvido por toda a equipe da Casa de Apoio Ninar. Acredi-to que a conquista é resultado da dedicação, responsabilidade e profissionalismo com que desen-volvemos nosso trabalho”, ressal-tou a terapeuta ocupacional Valé-ria Souza.

A homenageada atende crianças com distúrbio do desenvolvimento neuropsicomotor vindas de todas as regiões do Maranhão, na Casa de Apoio Ninar, inaugurada ano passado e uma das principais pro-postas cumpridas pelo governador, conforme levantamento do G1.

O outro premiado foi Bruno Bezer-ra, que está à frente da supervisão de enfermagem da UTI do Hospi-tal Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês, unidade de refe-rência para as regiões de Zé Doca e Pindaré, no oeste do Estado. “A

iniciativa de conceder esse prê-mio é uma valorização do trabalho daqueles que contribuíram direta e indiretamente para essa con-quista. Essa premiação é de todos os que fazem parte do hospital e também do Instituto Acqua, que sempre nos dá o apoio necessário e preza pela qualidade do geren-ciamento da unidade”, concluiu o supervisor.

O hospital conta com cerca de 400 profissionais para o atendimento de casos de alta complexidade. Com 116 leitos, regulados em clí-nicas cirúrgica, ortopédica, médi-ca e pediátrica, a unidade atende uma população de aproximada-mente 200 mil pessoas.

“É um orgulho para o Instituto Acqua saber que seus profissio-nais colaboram com um trabalho que está ampliando o acesso a um atendimento de saúde huma-nizado, moderno e de excelência. Os resultados positivos gerados a partir da parceria com o Governo do Estado nos motivam a dedicar ainda mais esforços em benefício da população maranhense”, des-tacou Ronaldo Querodia, diretor--presidente do Instituto Acqua.

Governador Flávio Dino participou da entrega do prêmio aos profissionais

A banheira inflável é um dos recursos disponíveis na maternidade para apoiar o parto humanizado

Coordenadora de enfermagem da Maternidade Benedito Leite recebe prêmio do Governo do Maranhão por dedicação ao parto humanizado

A coordenadora de enfermagem da Maternidade Benedito Leite, em São Luís (MA), Kelma Lucena, ganhou reconhecimento do Go-verno do Maranhão. A enfermeira obstétrica estava entre os dez pro-fissionais que receberam o prêmio ‘Você Faz a Diferença’, criado pelo poder público para valorizar e dar visibilidade às práticas que contri-buem para a melhoria da gestão no Estado.

A premiação reconheceu o esfor-ço feito por Kelma para proporcio-nar atendimento especializado às gestantes maranhenses que de-sejam dar à luz por meio do parto humanizado. Desde julho de 2016 a maternidade conta com local adaptado e equipamentos, como bola suíça e banheira inflável, para oferecer essa opção de parto às futuras mães. A unidade foi a pri-meira da rede pública estadual a oferecer esse tipo de atendimen-to, uma iniciativa que contou com o apoio do Instituto Acqua, que faz a gestão da maternidade em parceria com a Secretaria de Esta-do da Saúde.

“Ao entrar em trabalho de parto, a gestante recebe os cuidados de fisioterapeutas e enfermeiras obs-tétricas que realizam procedimen-tos para alívio da dor e massagens para estimular o nascimento. Há também uma preocupação em conscientizar a gestante por meio de palestras educativas que orien-tam sobre o processo fisiológico e o parto natural”, explicou Kelma.

Além de coroar o trabalho da co-ordenadora de enfermagem, a en-trega do prêmio também colocou em destaque a qualidade do aten-dimento oferecido na Maternidade Benedito Leite. A unidade se con-solidou como referência em aten-dimento materno-infantil e parto natural no Estado ao longo dos últi-mos meses e oferece a possibilida-de de os acompanhantes estarem presentes durante o nascimento do bebê.

Entre as novidades implementadas

Trabalho da profissional contribuiu para que opção por esse tipo de parto estivesse disponível às gestantes atendidas na unidade de saúde

no atendimento, vale destacar a instalação do Posto Avançado de Registro Civil de Nascimento e os projetos Primeiro Olhar, que ofere-ce um encarte com a primeira foto do recém-nascido e informações sobre o nascimento, e Pequeno Maranhense, que estimula a realiza-ção do pré-natal na atenção básica e entrega para a mãe um kit para os

primeiros cuidados com o bebê.

“Oferecemos toda a assistência possível e nos sentimos gratificados quando recebemos o agradeci-mento dessas pacientes. Isso mos-tra que o trabalho desenvolvido por nossa equipe está sendo feito com amor e dedicação”, concluiu Kelma.

Local também conta com bola suíça como método para alívio da dor

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Instituto Acqua e Governo do Maranhão inauguram Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão (Sorrir)Espaço, localizado no Centro Histórico de São Luís, atenderá gratuitamente 4 mil pacientes por mês

O Instituto Acqua e o Governo do Maranhão inauguraram em 28 de fe-vereiro a Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão (Sor-rir), em São Luís (MA). A iniciativa irá atender gratuitamente 4 mil pessoas ao mês. Além de atender demanda da Capital e interior do Estado, o novo serviço passa a ser referência em atenção à saúde bucal da Região Nordeste e terá gestão compartilha-da entre Acqua e Secretaria de Esta-do da Saúde.

Durante o evento, Flávio Dino desta-cou a infraestrutura moderna da uni-dade. “Infelizmente, com tanta desi-gualdade que o Brasil vive, tornou-se costumeiro o conceito segundo o qual o que é público tem de ser de qualquer jeito e que tudo que fun-ciona direito tem de ser pago. Nós sempre lutamos para quebrar esse paradigma em todas as áreas, inclu-sive na Saúde. Estas instalações do Sorrir, que são extraordinárias, de-monstram nosso esforço”.

Para o secretário de Estado da Saú-de, Carlos Lula, a chegada do Sorrir alcança pessoas que nunca tiveram condições de realizar um tratamento bucal. “O Maranhão tem um grande percentual de pessoas com dificulda-de de acesso aos serviços de saúde bucal e o governo quer devolver o

Governador Flávio Dino e secretário Carlos Lula inauguram espaço

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sorriso a elas. Queremos contribuir para melhorar a autoestima e res-gatar a dignidade. Hoje temos um sonho realizado e agradeço ao Ins-tituto Acqua pela incansável parceria para essa concretização”, comentou.

A unidade será referência na atenção secundária nas áreas de dentística restauradora, endodontia, periodon-tia, prótese dentária, estomatologia, cirurgia buco-maxilo, ortodontia, implantodontia e odontopediatria, bem como para o diagnóstico pre-coce do câncer bucal e atendimento protocolar dos pacientes com neces-sidades especiais.

A importância de construir uma boa imagem e devolver aos mara-nhenses um direito comum à saúde foi lembrada por Ronaldo Quero-dia, diretor-presidente do Instituto Acqua. “Inaugurar um espaço de atendimento é sempre desafiador porque você essencialmente precisa devolver em trabalho sério e de qua-lidade a confiança depositada pela população no poder público. Não é tarefa fácil, mas estamos conseguin-do realizar grandes avanços aqui no Maranhão. O Governo do Estado é um grande parceiro e juntos esta-mos sentindo esse retorno. É funda-mental renovar a crença das pessoas diante da saúde pública que pode e

deve ser confiável”, pontuou.

Estrutura e atendimento padrão – Instalada no Centro Histórico de São Luís, área tombada pelo Iphan (Ins-tituto do Patrimônio Histórico e Ar-tístico Nacional) em 1974, a unidade de saúde ocupa um imóvel que foi totalmente reformado para receber os pacientes de forma confortável e segura.

O Sorrir conta com 17 consultórios odontológicos, equipamentos de última geração e 87 profissionais à disposição da população para aten-der, inclusive, casos de urgência, referenciados e espontâneos, e es-trutura para receber mil pacientes por semana, incluindo serviço de diagnóstico antecipado de câncer bucal.

Para garantir a excelência no aten-dimento, a equipe de profissionais passou por treinamento oferecido pela Secretaria de Estado da Saú-de. Os auxiliares de saúde bucal, auxiliares de farmácia, técnicos de saúde bucal, técnicos de radiolo-gia, recepcionistas e telefonistas, bem como os profissionais de di-versas especialidades da área de odontologia, foram contratados por meio de processos seletivos re-alizados pelo Instituto Acqua.

Sorrir atende pacientes encaminhados pelas UBSs e casos de urgência odontológica

Equipe de profissionais do Instituto Acqua teve capacitação específica para atuação

Unidade de Especialidades Odontológicas do Maranhão (Sorrir) atinge a marca de 1.500 atendimentos em 5 dias

Com cindo dias de sua inaugura-ção – realizada em 28 de fevereiro, a Unidade de Especialidades Odon-tológicas do Maranhão (Sorrir) con-tabilizou 1.500 atendimentos. Ge-renciado pelo Instituto Acqua, em parceria com a Secretaria de Estado

da Saúde (SES), o Sorrir prevê o re-cebimento diário de 200 pacientes por regulação das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e 57 de demanda espontânea.

Quando o Sorrir abre as portas, às

8h, os profissionais fazem o registro do paciente no sistema e distribui-ção de senhas e dão acesso ao aten-dimento em um dos 17 consultórios, que funcionam simultaneamente. “Como esperávamos uma grande procura, o preparo da equipe ga-

rantiu um atendimento ágil, eficaz e tranquilo. Agora estamos come-çando a atender com regulação, que é o encaminhamento feito pe-las Unidades Básicas de Saúde para tratamento de média complexida-de. Temos também uma demanda espontânea e para atendimento em casos de urgência, quando o pa-ciente é retirado do quadro de dor para ser direcionado ao especialista que dará continuidade ao tratamen-to”, explicou o diretor-geral do Sor-rir, Fabrício Saraiva.

A boa aceitação da unidade está sendo evidenciada, principalmen-te, pela quantidade de pessoas que procuram espontaneamente a unidade. O autônomo José Carlos Xavier foi informado sobre o Sor-rir pelos veículos de comunicação e amigos que foram atendidos nos dois primeiros dias de funcionamen-to. “As pessoas que me orientaram a vir aqui falaram que o atendimento é excelente. De fato, vejo que tudo é muito bom e que a saúde pública no Maranhão está melhorando a cada dia. Estou muito satisfeito, principal-mente porque o pobre, agora, tem acesso a serviços especializados”, ressaltou José Carlos.

Do total de atendimentos destes cin-co dias, a maior demanda foi de pró-tese dentária. “Vivemos em um País onde o número de pessoas edêntu-las (que não têm dentes) é grande. Isso gera inibição social, dificuldade para se alimentar, sorrir e procurar emprego, por exemplo. Então, te-mos uma busca elevada por denta-duras. Nestes dias, também houve um número significativo de quadros de dor, e os pacientes, após avalia-dos, foram encaminhados para a re-alização de canal”, concluiu o diretor Fabrício Saraiva.

Ninar – As crianças e familiares atendidos na Casa de Apoio Ni-nar foram atendidos no primeiro dia de funcionamento. Antônia Moraes, mãe do Isaac, que é as-sistido pela Casa de Apoio, mora em Pedreiras, distante 229 km da Capital. Ela vê no Sorrir a possi-bilidade de garantir a saúde dos dentes. Para isso, fez avaliação e vai continuar sob acompanhamen-to dos profissionais. “Vim para fazer a prevenção e a dentista vai concluir a avaliação para saber se vou precisar de algum tratamento específico. Estou satisfeita com o atendimento”, concluiu.

À medida que outras famílias chega-rem na Casa de Apoio, novas vagas de atendimento prioritário e espe-cializado serão disponibilizadas pelo Sorrir. “Com essa integração promo-vemos a assistência completa à fa-mília. Cuidando da saúde bucal, evi-tamos a abertura de portas para as mais diversas doenças, não só para a criança com distúrbio do desenvolvi-mento neuropsicomotor, como para toda a família que acompanha esse paciente. Além de evitar tais enfer-midades, devolvemos aos familiares a vontade de sorrir”, destacou a di-retora da Casa de Apoio Ninar, Pa-trícia Sousa.

O Sorrir funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e tam-bém aos sábados, das 8h às 12h. É a primeira unidade do Maranhão que oferta atendimento em nível de média complexidade e tam-bém é referência para diagnóstico precoce de câncer bucal e o aten-dimento ambulatorial de pesso-as com fenda labial e/ou palatina com mais de 14 anos, já que, a par-tir dessa idade, eles deixam de ser assistidos pelo Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos, que atua exclusi-vamente com crianças.

Crianças da Casa de Apoio Ninar receberão atendimento no Sorrir

Em seu primeiro dia de funcionamento, unidade atende 300 pessoas da Capital e interior

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Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago aumenta em 20% sua produtividade em três meses

Mutirão de Cirurgias Eletivas do Hospital Regional de Balsas tem resultado positivo com boa aceitação da comunidade

Aumento de 20% da produção do ambulatório em 90 dias e reorgani-zação do acesso dos 41 municípios da Baixada Maranhense para aten-dimento emergencial e ambulatorial foram algumas conquistas do Hospi-tal Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago, em Pinheiro (MA), apresentadas em 1º de fevereiro para secretários municipais de saú-de e representantes de 32 municí-pios ligados às áreas de cobertura da unidade, como Zé Doca e Viana.

A reunião de alinhamento foi condu-zida pelo diretor-geral do hospital, Edilson Medeiros Júnior, e repre-sentantes do Instituto Acqua, que faz a gestão da unidade em parceria com a Secretaria de Estado da Saú-de. “O encontro superou as nossas expectativas. Além da grande par-ticipação, conseguimos divulgar os resultados positivos dos últimos três meses, assim como esclarecer dúvidas de secretários e servidores

Empenhados em oferecer atendimento hábil aos pacientes em espera por cirurgia eletiva, o Hospital Regional de Balsas, Hospital Rosevelt Cury – mais conhecido como Hospital Balsas Urgente (HBU), Prefeitura Municipal e Secretaria de Saúde de Balsas, em parceria, promoveram Mutirão de Cirurgias Eletivas em 20 de fevereiro. A unidade é gerenciada pelo Instituto Acqua em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão (SES).

A parceria para a realização do mutirão visa zerar a fila de espera para cirurgias eletivas da regional de Balsas, formada por 14 municípios. “Nós consideramos

Resultado foi apresentado durante reunião com secretários municipais de saúde de 32 municípios da Baixada Maranhense atendidos pela unidade

Ação contribui para encerrar espera por procedimentos cirúrgicos dos 14 municípios assistidos pela unidade

Encontro reuniu representantes de 32 municípios ligados às áreas de cobertura da unidade

Cirurgiões realizaram 12 procedimentos ao longo do dia

responsáveis por operacionalizar a parte burocrática para que a popula-ção de seus municípios seja atendi-da com ainda mais qualidade e com mais acesso ao hospital regional”, destacou Medeiros Júnior.

Um kit com informações sobre pro-cedimentos para marcação de con-sultas, bem como fluxo e exigências para atendimento de pacientes neu-rológicos, pediátricos e ortopédicos foi distribuído aos participantes do encontro. O material também for-neceu orientações para realização de endoscopia digestiva, ultrasso-nografia e tomografia de urgência, regulação, solicitação de cirurgia eletiva e os pré-requisitos para acompanhantes.

“Esse momento atendeu à necessi-dade dos municípios, que era enten-der a dinâmica do hospital. Tiramos todas as dúvidas, principalmente sobre como regular um paciente”,

ressaltou Raimundo Leal, secretário municipal de saúde de Amapá do Maranhão, na região de Zé Doca.

Entre os esclarecimentos foram abordados tópicos sobre cota de consultas e atendimento ambulato-rial. Para que não haja subaproveita-mento dos recursos disponibilizados pelo Governo do Estado, as secre-tarias vão criar um mecanismo para compartilhar parte da cota não utili-zada no mês.

“Além de dar transparência à ges-tão do Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago, a reu-nião abriu o diálogo entre as partes interessadas. Com alinhamento e propostas de melhorias, vamos oti-mizar o atendimento da unidade. Nosso objetivo é disciplinar o fluxo para atender satisfatoriamente os municípios”, concluiu o supervisor médico do Instituto Acqua, Cláudio Araújo.

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um grande sucesso este mutirão. Pretendemos eliminar em 2018 a espera por procedimentos, dentro da competência da média complexidade”, explicou o diretor-geral do Hospital Regional de Balsas, Eliabe Aguiar.

No Mutirão de Cirurgias Eletivas foram realizadas hernioplastias (correção de hérnia), celecistectomias (retirada de vesícula) e safenectomia (remoção das veias safenas nas pernas). A dona de casa Maria José da Silva, de 56 anos e moradora de Balsas, depois de muitas consultas e recomendação médica teve acesso ao procedimento cirúrgico para retirada de vesícula. “Estou

muito feliz com esse mutirão, porque fui bem atendida por todos do Hospital Regional de Balsas. Vi que os profissionais são muito capacitados. Logo recebi alta médica e estou numa boa recuperação, livre das crises dolorosas de vesícula”, destacou Maria José.

Para reforçar ainda mais o atendimento de qualidade às 14 localidades de abrangência, outras ações estão sendo programadas, como o Mutirão do Centenário, que será realizado em 20 de março, no Hospital Regional de Balsas. A ação também vai marcar as comemorações pelos 100 anos da cidade.

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Diretor-presidente do Instituto Acqua, Ronaldo Querodia, destacou as perspectivas para 2018

Diretores e coordenadores de enfermagem apresentaram resultados obtidos ao longo do ano

Encontro de Gestores mostra consolidação do Instituto Acqua em nove unidades de saúde no Maranhão

Instituto Acqua recebe prêmio The Best 2017 por relevância de ações sociais

Muita informação e emoção, as-sim podem ser resumidos os dois dias de evento do Encontro de Gestores 2017, realizado pelo Instituto Acqua em São Luís (MA) com os profissionais das nove uni-dades de saúde gerenciadas pelo Acqua em parceria com a Secre-taria de Estado da Saúde (SES) no Maranhão.

Com o tema ‘Inovações e pers-pectivas atuais no campo da qua-lidade da atenção à saúde’, o en-contro foi realizado nos dias 14 e 15 de dezembro e trouxe para todos os presentes os balanços de cada unidade ao longo de 2017 e os objetivos a serem alcançados em 2018.

O primeiro dia de evento come-çou com a recepção do diretor--presidente do Instituto Acqua, Ronaldo Querodia, e seguiu com palestras de representantes da SES. Marina Nascimento Souza, coordenadora de Controle e Ava-liação da Secretaria de Estado da Saúde, falou sobre o ‘Controle e Avaliação da SES’ e Egídio de Carvalho Ribeiro, coordenador da Central de Regulação da SES, sobre a ‘Regulação dos Serviços de Saúde’. Os profissionais trou-xeram informações importantes sobre a forma de prestação de contas à secretaria dos serviços realizados e o funcionamento da central de regulação de leitos.

Ainda no primeiro dia foram rea-lizadas as apresentações do Hos-pital Infantil Dr. Juvêncio Mattos e das unidades regionais Macrorre-

gional Tomás Martins (Santa Inês), Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago (Pinheiro) e Re-gional de Balsas.

O segundo dia foi reservado às maternidades de Alta Complexi-dade do Maranhão (antiga Marly Sarney), Benedito Leite e Nos-sa Senhora da Penha, além do Centro de Referência em Neuro-desenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças (Ninar) e Casa de Apoio Ninar, cuja apre-sentação emocionou todos os presentes, pois mostrou boa parte dos atendimentos realizados na unidade, inaugurada em julho do ano passado.

Os dois dias de evento tiveram participações dos coachs Eduardo Debs e Marcelo Loro, nas abertu-ras e encerramentos das palestras.

Números – Ao longo de 2017, as nove unidades da parceria Insti-

O Instituto Acqua recebeu em de-zembro o prêmio The Best 2017, na categoria Destaque Empresa-rial, em São Luís (MA), por atua-ção diante dos projetos na área da Saúde e pela relevância de suas ações sociais. O reconhecimento também está atrelado à atuação do Acqua junto às equipes es-pecializadas frente às unidades, sobretudo nas maternidades e na assistência do tratamento de bebês com microcefalia e outras doenças que afetam o neurode-senvolvimento.

Para o jornalista Nedilson Macha-do, idealizador do prêmio há 30 anos e colunista social do jornal O Imparcial, a edição The Best 2017 serviu para valorizar personalida-des que colaboram efetivamente para o avanço do Maranhão. “A edição deste ano faz parte das comemorações dos meus 30 anos de jornalismo e de colunismo so-cial. Mas desta vez reforçamos a ideia de valorizar quem realmen-te apresenta soluções inovadoras e exemplos de bons negócios, como o Acqua tem feito diante das unidades de saúde que admi-nistra junto com o Governo do Es-tado. São instituições e gestores que projetaram o nome do Mara-nhão em todo o País”, salientou.

Diretora-clínica da Casa de Apoio Ninar, a neuropediatra Patrícia Sousa representou o Instituto Acqua no evento e avaliou como fundamental o trabalho exercido pelos profissionais. “Com mui-

tuto Acqua/SES no Maranhão re-alizaram 785,6 mil consultas, 1,3 milhão de exames, 28 mil interna-ções, 10 mil cirurgias e mais de 15 mil partos. Números que mostram o tamanho da responsabilidade dos profissionais que atuam nes-tas unidades de saúde.

“Foram dois dias de muito aprendizado para todas as cer-ca de 100 pessoas que partici-param do encontro. Ao longo das palestras todos puderam trocar informações, ver as ações positivas realizadas com suces-so em determinada unidade e que pode ser replicada em ou-tro hospital, por exemplo, mas foi, sobretudo, um momento de comemorar as metas atingidas e fazer novos compromissos para em 2018 continuar a atender a população maranhense com excelência”, finalizou o diretor--presidente do Instituto Acqua, Ronaldo Querodia.

Profissionais mostraram dados de atendimento ao longo de 2017, casos resolvidos com sucesso, avanços conseguidos e objetivos a serem alcançados em 2018

Premiação está entre as mais prestigiadas no Norte e Nordeste do Brasil e consagrou o Acqua na categoria Destaque Empresarial - Responsabilidade Social

Evento reuniu equipes que atuam em nove unidades de saúde

Profissionais da Casa de Apoio Ninar representaram o Instituto durante o evento

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to orgulho represento o Instituto nessa premiação. É sempre moti-vo de alegria saber que esse tra-balho desenvolvido no Maranhão tem como foco a responsabilidade social. Nossas equipes estão com-prometidas em oferecer o que há de melhor para a população e, sobretudo, atribuindo a atenção devida para cada cidadão que procura em nossas unidades de saúde tratamento de qualidade. Estamos muito felizes e empolga-dos em expandir esse sucesso de 2017 para o próximo ano.”

Para o diretor-presidente do Ins-tituto Acqua, Ronaldo Querodia, ser lembrado pelos profissionais da imprensa do Maranhão é sa-ber que o caminho traçado está no eixo certo. “Nós temos sempre como medidor do nosso trabalho a satisfação dos pacientes e, nes-te ano, por meio das pesquisas aplicadas vimos que 91% deles aprovou nossa atuação. Esse re-sultado positivo se soma à nossa responsabilidade social por meio das ações do Instituto Acqua em Ação, que atende milhares de pessoas em mutirões de saúde e cidadania, entre outras ativida-des”, destacou.

As indicações dos premiados em diversas categorias surgiram a partir da votação de profissionais da imprensa regional – que esco-lheram os nomes por votação on-line. Foram homenageadas ainda personalidades e entidades nas categorias ‘Destaques Nacionais’,

‘Personalidades 30 anos’, ‘Evento do Ano’, ‘Jovens empreendedo-res’ e ‘Eventos, diversão e arte’.

Responsabilidade Social – Em 2016, o Acqua passou a concentrar diversas atividades em uma ação completa que leva informações, serviços de saúde e atividades re-creativas ao ar livre para diferentes comunidades do Maranhão. Com a iniciativa, denominada Instituto Acqua em Ação, foram realiza-dos 3.764 atendimentos em cinco ações sociais feitas em 2017 por profissionais das unidades da Ca-pital sob gestão do Instituto em parceria com a Secretaria de Esta-do da Saúde.

Todas as ações contam com o tra-balho voluntário das equipes do Instituto e incluem distribuição de material informativo, realização de consultas médicas e exames e aplicação de vacinas, entre outros atendimentos. O projeto avançou para o interior do Estado e duas edições já foram realizadas, sendo uma em Pinheiro, com 783 aten-dimentos, e outra em Santa Inês, com 626 serviços de saúde gratui-tos.

A forte adesão do público em cada ação, somada ao empenho dos profissionais, demonstra o sucesso dessa iniciativa no Esta-do, bem como a importância de oferecer alternativas que facili-tem o acesso da população aos serviços oferecidos nas unidades de saúde.

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Hospital Regional de Balsas Maternidade Benedito Leite

Hospital Macrorregional Tomás Martins Centro de Referência em Neurodesenvolvimento e

Casa de Apoio Ninar

Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão

Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago

Maternidade Nossa Senhora da Penha

A equipe técnica do Hospital Regional de Balsas demonstrou alta capacida-de diante de casos complexos em 2017. Além de apontar os resultados obti-dos e projetar iniciativas que serão adotadas em 2018, a direção da unidade compartilhou um dos atendimentos de maior repercussão que envolveu um procedimento de alto risco.

O caso envolveu o bebê Miguel Câmara. A mãe, Anne Evelyn, teve oscilação de pressão arterial, perda de líquido amniótico e diabetes gestacional, o que tornou necessária a retirada do bebê com 33 semanas de vida. O pai, Régis, empresário da zona rural, já tinha providenciado um avião particular para levar a esposa à Goiânia para realizar o procedimento. No entanto, após conversar com médicos e direção do hospital, constatou o preparo técnico da equipe para cuidar do parto especial na unidade.

“Me surpreendi com o atendimento, desde a portaria até a equipe multipro-fissional. Tive muito medo de perder meu filho, mas ele ganhou peso sob os cuidados das pediatras e enfermeiras da UTI neonatal de Balsas. Essa unida-de já está ajudando muitas gestantes que precisam de acompanhamento em partos de risco”, declarou Anne. Para o diretor-geral, Eliabe Aguiar, realizar procedimentos de forma humanizada é um passo importante para mudar a realidade de partos cirúrgicos na região. Esse caso consagrou ainda mais o profissionalismo da equipe.

O balanço dos atendimentos realizados na Maternidade Benedito Leite em 2017 e a oferta de diversos serviços que possibilitam atendimento humaniza-do às gestantes maranhenses consolidaram a unidade como referência em atendimento obstétrico de baixo risco no Estado.

Ao avaliar os serviços prestados à população, a direção da maternidade des-tacou a parceria entre Instituto Acqua e Secretaria de Estado da Saúde (SES) como o alicerce para as mudanças realizadas na unidade no ano passado. “O Instituto nos apoia e fortalece todas as ações que realizamos, desenvolvendo com a SES uma parceria saudável e muito importante para o atendimento da população. Temos muito a agradecer”, ressaltou o diretor-administrativo Manoel Pimentel.

Entre as novidades oferecidas pela maternidade, destacaram-se a inaugu-ração do Centro Sentinela de Planejamento Reprodutivo e do Cartório de Registro Civil de Nascimento. Além disso, o ano de 2017 foi marcado pelo início do ‘Primeiro Olhar’, projeto que garante às mães o primeiro registro fotográfico do bebê, feito em estúdio dentro da maternidade e entregue em um encarte com informações sobre o nascimento da criança.

O Hospital Macrorregional Tomás Martins, em Santa Inês (MA), é base de atendimento para diversas cidades que compõem a região. Durante sua apresentação, a direção do hospital exibiu casos de sucesso que revelaram o comprometimento da equipe e a qualidade da estrutura da unidade hos-pitalar. Além dos procedimentos de alto risco, os profissionais enalteceram a importância de manter ações sociais.

No último ano foram incorporados ao hospital novos serviços especializa-dos, como consultas de otorrinolaringologia, urologia (ambulatório e cirur-gias), neurocirurgia (ambulatório e cirurgias), nefrologia, cirurgia infantil e tomografia, além de mutirões de cirurgia infantil e de catarata e pterígio.

A realização de cirurgias complexas também ganhou destaque em 2017. Um dos atendimentos de referência no período foi o de uma menina de dois meses que passou por procedimento para tratar a meningocele occipital, doença do tubo neural caracterizada pelo surgimento de bolsa com parte do tecido cerebral na região posterior da cabeça, detectada ainda na gravi-dez. O procedimento cirúrgico foi o primeiro da região, fato que reforçou a importância de manter serviços de alta complexidade em cidades distantes de São Luís. “É importante ressaltar que um procedimento como esse, feito no interior do Estado, diminui a demanda na Capital e abre mais vagas para cirurgias do gênero”, afirmou o diretor-geral, Antonio Jorge.

Assumir o protagonismo diante do tratamento de crianças que pos-suem doenças que afetam o neurodesenvolvimento e bebês com mi-crocefalia foi a meta alcançada em 2017 pelo Centro de Referência em Neurodesenvolvimento, Assistência e Reabilitação de Crianças (Ninar). Os dados apresentados no encontro indicaram aumentos de 23% nas consultas especializadas e 45% nos atendimentos multipro-fissionais no ano passado.

O atendimento especializado a esses pequenos maranhenses foi complementado com a inauguração da Casa de Apoio Ninar em 2017, local que se destaca por ter um perfil de atendimento que inclui as famílias no tratamento da criança, como lembrou a diretora-clínica da unidade e neuropediatra Patrícia Sousa. “Por meio de oficinas terapêuticas, palestras e diversas ações, a Casa de Apoio resgata o vínculo dos pais com o bebê ao mesmo tempo em que funciona como um espaço de capacitação de profissionais de saúde de municípios de todo o Estado”, destacou.

As duas unidades formam uma rede de atuação que oferta atendi-mento médico especializado, ao mesmo tempo em que promove ofi-cinas e atividades com equipe multiprofissional para apoiar o trata-mento de crianças com neurodesenvolvimento comprometido.

Motivos para comemorar não faltaram durante a apresentação do trabalho realizado ao longo de 2017 no Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos. Entre as conquistas, a unidade ganhou reformas estruturais, contratou funcionários, capacitou profissionais e adotou o óxido nítrico inalatório para o tratamento de doenças graves relacionadas à hipertensão pulmonar em recém-nascidos.

Em relação a esse novo recurso, o Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos e a Maternidade de Alta Complexidade do Maranhão foram as primeiras unida-des da região do Meio-Norte a utilizar essa medicação de ponta. “É um tra-tamento que favorece o reestabelecimento dos pacientes de forma segura. A equipe está feliz com esse recurso empregado no tratamento de pacientes da UTI neonatal e confiamos para 2018 atender ainda mais crianças”, desta-cou a diretora-administrativa do hospital, Andréa Oliveira. A unidade possui seis equipamentos para a realização do método.

Além de expandir o número de atendimentos, cirurgias e campanhas, o hos-pital prevê para este ano reforma nos ambulatórios, ampliação do número de mutirões para consultas, contratação de profissionais e implantação de nova ferramenta de comunicação entre as equipes multidisciplinares.

O ano de 2017 foi caracterizado por avanços na Maternidade de Alta Com-plexidade do Maranhão (antiga Marly Sarney) na realização de atendimentos de referência. Durante a apresentação do balanço da unidade, os pais do pequeno João Elias elogiaram a qualidade do atendimento recebido no lo-cal. Após sete meses de internação, a criança foi a primeira a passar por cirurgia cardíaca na maternidade – procedimento inédito na rede de saúde do Estado.

“Viemos com muito prazer agradecer o atendimento. Graças ao Instituto Ac-qua e aos profissionais, o meu filho fez a cirurgia. Foi um momento maravi-lhoso em nossas vidas”, contou Thainan Ramos, acompanhada pelo marido, Rodolfo Gonçalves. A família mora em Bacabal.

Outra meta conquistada em 2017 foi a inauguração da primeira UTI Materna da rede pública do Maranhão. “A chegada desse novo serviço foi um marco na assistência oferecida na unidade. Estamos muito bem equipados e com equipe apta para a resolução dos casos”, destacou Georgina Teixeira, coor-denadora de enfermagem da maternidade.

Ampliar a transparência no encaminhamento de pacientes, reorganizar o flu-xo de atendimentos e aumentar o acesso a procedimentos de alta comple-xidade para a população da região foram algumas conquistas apresentadas pela direção do Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago.

Ao avaliar os avanços em 2017, o diretor-geral da unidade, Edilson Correa, apontou melhorias no funcionamento do NIR (Núcleo Interno de Regula-ção) e da assistência ambulatorial. “Os critérios de distribuição e entrada de pacientes ficaram mais transparentes para os 41 municípios atendidos pelo hospital e passamos a utilizar a TV interna para exibir os dias e horários de agendamentos de exames para os pacientes”, detalhou.

O atendimento especializado também evoluiu no período. O tratamento oferecido a Juliene Araújo, moradora de Pinheiro que sofreu fratura na perna esquerda, é um exemplo desse avanço na oferta de procedimentos especia-lizados. Ela foi a primeira paciente da região a receber o fixador externo de Ilizarov, usado para corrigir fraturas e deformidades ósseas.

A proximidade entre as gestantes e os profissionais é a principal caracterís-tica dos atendimentos realizados na Maternidade Nossa Senhora da Penha. Em sua apresentação, a direção da unidade destacou a humanização e de-dicação das equipes em 2017 para proporcionar uma experiência positiva para as pacientes.

“Conseguimos formar um ambiente com clima familiar, o que surpreende a gestante. Inclusive, as pacientes que já fazem pré-natal em Unidades Básicas de Saúde próximas querem continuar seu atendimento na maternidade por oferecermos esse tipo de atendimento”, destacou Edson Cunha, diretor-ge-ral da unidade.

Entre outras conquistas, a maternidade recebeu o projeto Primeiro Olhar, foi equipada para realizar os testes do pezinho, coraçãozinho e olhinho em todos os recém-nascidos e iniciou o projeto ‘Arte no Parto’, que consiste em criar uma pintura com a placenta para entregar à paciente.

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Portal VilaMundo disponibiliza os cupons de descontos em estabelecimentos parceiros

VilaMundo chega ao Grande ABC para estimular cultura e economia criativa

Feira Vegana do ABC registra recorde de público em Santo André

A sexta edição da Feira Vegana do ABC, realizada em 4 de março, na sede do Instituto Acqua, em San-to André, recebeu 2 mil pessoas que aproveitaram a gastronomia saudável, cosméticos e linha têxtil de 30 expositores participantes. Foi o maior público já registrado na feira.

Laura Bentivoglio, 18 anos, mora-dora de São Bernardo do Campo, estava acompanhada do irmão, Marcelo, de 22 anos, e elogiou a estrutura do evento. “Essa é a terceira vez que frequento a feira e achei mais interativa do que as anteriores. Tem bastante varieda-de. Vim porque adoro comprar cosméticos, mas também sou apaixonada pelo hambúrguer do Morrones. Gostei também da opção de manter mesinhas com cadeiras na frente da Feira, ficou bem melhor”, declarou a estudan-te de biologia.

Dino Demartini, empresário e só-cio-proprietário da marca Kerai Moda Ecológica, explicou que além das vendas, o intuito é tro-car experiências com os clientes e outros expositores. “Já estive na feira do Acqua em outras edições e acho interessante esse formato. Dessa vez deu para perceber a amplitude do evento. Essas mu-danças são boas para nós e ainda mais para os visitantes. O interes-sante é essa troca de experiên-cias, isso renova as ideias e amplia nosso segmento”, afirmou.

A Kerai atua na produção artesa-

Mobilidade é a palavra que nor-teia diversas discussões dos mais variados setores. Somar movimen-to e economia à cultura tem sido fórmula para que novas formas de empreendedorismo alcancem espaço e tenham apoio popular, sobretudo dos jovens. O Instituto Acqua, em parceria inédita com o portal Catraca Livre, Cidade Esco-la Aprendiz e Cuponeria, traz para o Grande ABC a iniciativa Vila-Mundo - uma plataforma que cria mecanismos para que a popula-ção possa usufruir de seu próprio lugar. Com ela é possível articular, conectar e divulgar ações que es-timulem a economia criativa e o acesso à educação e atividades culturais.

“A proposta do projeto, que inicia-mos em São Paulo há sete meses, é criar uma malha de conexões de trilhas culturais e educativas com os empreendedores locais. Ela está baseada no conceito de arranjos criativos que fomenta a economia criativa e o desenvolvi-mento regional”, explica Ronaldo

Iniciativa do Instituto Acqua em parceria com o portal Catraca Livre, plataforma mapeia regiões para sugerir passeios culturais gratuitos ou com descontos especiais

Evento promovido pelo Instituto Acqua reuniu 2 mil pessoas que apoiam causa animal e mantém alimentação saudável

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nal de bolsas, sapatos e carteiras ecológicas. Dino e a sócia Beth Amante, além de comercializar os itens, capacitaram diversos alunos na área de design. Uma das ex--alunas, inclusive, trabalha junto na confecção. “Nós temos na pro-dução uma das alunas do curso de design. Essa nossa produção tem uma demanda alta e um pra-zo curto, porque dependemos to-talmente das vendas em eventos. Mantemos produção a cada 15 dias”, explicou.

Outro destaque despertou olha-res de Miriam Damasceno Pavollo, empresária de 44 anos. Ela marca presença em eventos veganos para adquirir cosméticos livre de testes em animais. Uma das mar-cas que expôs na Feira Vegana, a AnaZoe Cosmética Natural, é a que mais atrai a moradora de Mauá. “Eu tinha de comprar pela internet ou até mesmo ir em ven-tos próximos à Avenida Paulista, em São Paulo. Quando chegou a Feira Vegana em Santo André adorei. Sempre que posso com-pro esses produtos. Além de tudo,

os preços também são bons”, opi-na.

Veganismo que revigora - Emilia Garcia, 75 anos, é vegana desde 2016. Ela mora sozinha no bairro de Rudge Ramos, em São Bernar-do do Campo, e garante ter uma vida melhor do que antes. “Eu ti-nha artrose, gordura no fígado, nódulo e tomava muitos remé-dios. Decidi por conta própria mu-dar minha alimentação, cortando tudo que deriva de animais. É im-pressionante como o veganismo mudou minha qualidade de vida. Eu sou outra pessoa. Minha pele mudou, minhas pernas estão mais ágeis. Estou com meu corpo em harmonia. Essa é a primeira vez que frequento uma feira e já apro-veitei para comprar alguns itens”, contou.

Comissão Pró-vegana - O Instituto Acqua, idealizador da Feira Vega-na há seis meses, criou em janeiro comissão para fortalecer a comu-nicação com veganos do Grande ABC e pontuar os próximos even-tos que irão compor o calendário 2018. Sete representantes do seg-mento, incluindo organizadores, discutem desde então estratégias para traçar a programação.

Para o diretor-presidente do Ins-tituto Acqua, Ronaldo Querodia, a comissão surgiu diante de um momento em que a Feira Vegana amplia sua participação regional. “Sem dúvida o objetivo é construir ideias que fortaleçam as próximas feiras, criar discussão e fomento com os organizadores, produtores e consumidores. É importante res-saltar que nosso evento tem rece-bido bom número de público e a visibilidade aumentou gradativa-mente”, pontua.

Cosméticos são itens muito procurados pela comunidade vegana

Querodia, diretor-presidente do Instituto Acqua.

Para integrar o projeto, foi criada a ‘Chave VilaMundo’ para cidades mais acessíveis, inteligentes e ba-ratas. Quem utiliza a ‘Chave’ tem descontos em estabelecimentos parceiros da ação, como bares, restaurantes, lojas, galerias, casas de show e humor, salões de bele-za e até coworkings. Com a Cha-ve VilaMundo, o estabelecimento parceiro decide qual produto ou serviço quer disponibilizar, quanto quer oferecer de desconto e até quando. O VilaMundo disponi-biliza essa informação no site em forma de cupom, que os consu-midores podem baixar pelo smar-tphone e apresentar no comércio.

Mais do que disponibilizar e di-vulgar o desconto, o VilaMundo trabalha na articulação do esta-belecimento com atividades in-teressantes que acontecem nos arredores. “Essa ação incentiva o fluxo de pessoas nos bairros e abre o olhar delas para novas ex-

periências, fomentando o desen-volvimento local de maneira orgâ-nica”, pontua Ronaldo Querodia.

Gilberto Dimenstein, jornalista e fundador do Catraca Livre, acre-dita que o projeto, além de esti-mular a criatividade do mercado, aponta para a união de comunida-des transformadoras. “O VilaMun-do mostra como o mundo digital consegue quebrar barreiras, trans-formando o ABC e São Paulo num único território.”

A página virtual vilamundo.catra-calivre.com.br permite a consul-ta de vários locais que oferecem descontos culturais no Grande ABC e São Paulo. Além de reunir parceiros, é uma agenda cultural para as setes cidades da região e Capital. A partir de abril, o Ins-tituto Acqua dará início ao uso da Chave VilaMundo em suas atividades, iniciando pelo Bazar VilaMundo - um evento mensal de caráter alternativo que reuni-rá empreendedores e apresenta-ções musicais.

Evento atraiu 30 expositores, diversidade gastronômica e atrações musicais

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Artista de rua grafita mural de 25 metros quadrados na sede do Instituto Acqua

Iniciativa do Acqua resgata memória artística do Grande ABC

Um passeio pelo tempo. Com a proposta de relembrar artistas, lu-gares e movimentos que fizeram história no Grande ABC e valori-zaram as expressões artísticas e culturais, o Instituto Acqua cria espaço dedicado a homenagear aqueles que tanto encantaram e ainda encantam entusiastas. A ga-leria intitulada ABC das Artes será fixa na sede do Instituto, em Santo André (SP).

Clementino Raimundo, o Mimi Boêmio, nascido em Santo André em 1936, é considerado o maior seresteiro da história do Grande ABC, cantando há mais de 50 anos sambas, choros, gafieira e MPB. Ele será um dos primeiros home-nageados pelo ABC das Artes. Sua carreira tem uma trajetória extensa nas noites, chegando a se apresentar no lendário bar ‘Peda-cinho do Céu’, ‘Saramandaia’, ‘Or-questra Toscano’, ‘Almoço com as estrelas’, ‘MPBar’ e, atualmente, realizando shows no ‘Boteco Ado-niran’ e ‘Catedral Hall’, ambos em São Bernardo do Campo.

Idealizador da ação, Ronaldo Que-rodia, diretor-presidente do Ins-tituto Acqua, demonstra carinho pela proposta de valorizar cada artista que colaborou não apenas para o crescimento da música no País, mas sobretudo fez da região do ABC Paulista um marco para demais artes. “São inúmeros ar-tistas que representam bem nossa região. O Mimi é um dos grandes ícones, assim como Dona Inah e o próprio Joca. Personagens que encantam várias gerações. Com essa iniciativa, o Acqua quer con-tar a história desses artistas e, ao mesmo tempo, homenageá-los pelo lindo talento que carregam ou carregaram”, comenta.

A galeria ABC das Artes está lo-calizada no espaço cultural do Instituto Acqua, no interior do auditório - local onde renomados artistas já cantaram, como a Rosa Moura, viúva do saudoso Joca Sete Cordas, músico renomado no ABC Paulista que acompanhou ao longo de sua trajetória os gran-des nomes da MPB. Ele também integra a abertura do ABC das Artes. O violonista de sete cordas

Um lugar que inspire cultura. É exatamente com essa proposta que o espaço cultural localizado na sede do Instituto Acqua, em Santo André, recebe a popula-ção do Grande ABC em diversos eventos culturais e educacionais. Para deixar a ambientação do lo-cal mais descolada, o artista de rua Odirlei Regazzo, o Sapo, criou uma obra que ocupa o mural de 10 metros de comprimento e 2,5 metros de altura na entrada.

Com a ideia de retratar cenários naturais que valorizam o meio am-biente e traduzem a importância da preservação, o grafiteiro con-cebeu a pintura de uma cachoeira representando o vilarejo de Para-napiacaba, patrimônio histórico e artístico do Brasil. Emoldurado pela Mata Atlântica, o lugar abriga um roteiro de trilhas e a primeira reserva biológica da América Lati-na, além de contar com o cambu-ci, fruto oriundo das matas. Por ser um cenário relevante para a região do Grande ABC e ter representati-vidade natural, foi escolhido para embelezar o acesso aos visitantes do Instituto Acqua.

“Trabalhei a partir da ideia que o diretor-presidente do Instituto re-passou. Ele queria que trouxesse essa questão mais ambiental para caracterizar a entrada do local, que é um lugar cultural. E o gra-fite cumpre bem essa proposta. Usei cores fortes em vários tons que demarcam bem a mata e ain-da apliquei uma frase do filósofo Tolstói na parede oposta. É a pri-meira vez que faço um trabalho desse tipo, nessa dimensão, e acabei gostando bastante”, co-menta o grafiteiro.

A frase “Se queres ser universal

Odirlei Regazzo, o Sapo, projetou obra que dá acesso ao espaço cultural do Instituto em Santo André; local recebe diversas atrações culturais e educacionais por mês

Projeto ABC das Artes vai apresentar histórias de artistas e movimentos importantes para o cenário regional com espaço exclusivo em Santo André (SP)

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Rosa do Joca, viúva de Joca de Sete Cordas; e Ronaldo Querodia, diretor-presidente do Acqua, enaltecendo o samba e o chorinho

Rosa durante apresentação no Instituto, em comemoração ao Dia Nacional do Samba

Odirlei Regazzo, o Sapo, valorizou o local com obra que enaltece mata atlântica

liderou a Camerata do Choro em canções como Carioquinha, Cho-rando Calado e Minhas Mãos, Meu Cavaquinho, de Waldir Aze-vedo; Noites Cariocas e Mágoas, de Jacob do Bandolim; e Jongo, de João Pernambuco. Fez história no rádio, no disco, nos programas de auditório e nos grandes espe-táculos musicais. Como memória, legou Rosa do Joca e o Carlinhos Moura, mulher e filho, que são o músico revivido no canto e nos acordes.

O Acqua também é responsável por apoiar a Camerata do Cho-ro de Santo André, liderada por Carlos Moura. O grupo realizou diversas apresentações em even-tos do Instituto e mantém parceria para este ano. “Relembrar gran-des símbolos do samba é sempre motivo de felicidade. Ainda mais ao lado de tantos talentos, que representam tão bem nossa cultu-

ra”, comentou Rosa.

Outra artista expoente que será homenageada na galeria ABC das Artes é Inez Francisco da Silva, a Dona Inah. Nascida em 1935, na cidade de Araras, no interior paulista, viveu em Santo André por muitos anos. Vive cercada de música desde a infância. Com menos de 20 anos, já cantava no rádio, e em tempos mais tarde, em orques-tras, bailes, clubes e casas no-turnas. Em 2005, após meio sé-culo de persistência, recebeu o Prêmio TIM da Música Brasi-leira, aos 70 anos, na categoria “Revelação”, com o disco Di-vino Samba Meu (2004). Andou pelo mundo, fez shows pelo Brasil, surpreendeu o Marrocos e encantou a Europa. Também ganhou o título de primeira dama do samba de São Paulo em pleno Teatro Municipal.

começa por pintar a tua aldeia”, de Leon Tolstói, foi escolhida pelo diretor-presidente do Instituto Acqua, Ronaldo Querodia. “Esse pensamento tem tudo a ver com a proposta que iniciamos lá atrás e que seguimos aplicando até hoje. É a filosofia do Acqua. Nossos pro-jetos só avançaram porque soube-mos enxergar um eixo importante. Foi preciso cuidar do nosso olhar para alcançar uma perspectiva ampliada. Hoje nossos projetos ajudam diversas pessoas nas re-giões em que atuamos, mas tudo tem um começo e nós soubemos ‘abraçar’ as oportunidades. Cria-mos esse mecanismo de possibili-tar às pessoas acesso à educação, cultura e saúde para formar uma rede que está sempre recebendo novas iniciativas”, explica.

Sobre o artista - O andreense Odirlei Regazzo, conhecido na cena artística como Sapo, iniciou

sua trajetória em meados de 1997, por meio de alguns amigos picha-dores e grafiteiros. Com o decor-rer do tempo, o estudo na busca por identidade fez com que sua pintura sofresse uma forte muta-ção, valorizando principalmente o traço orgânico e despretensioso junto ao estudo das cores. O apri-moramento da linguagem trou-xe diversos desenhos de animais imaginários intitulados de “Fabu-losa Fauna”, transitando sempre entre o abstrato e o figurativo em busca de expressividade e simpli-cidade. Nesta nova fase, Regazzo desvia seu olhar para outros sig-nos da natureza.

Só em 2017, o artista realizou três mostras de seus trabalhos, sendo uma exposição coletiva ‘Burgos’ na Funarte (SP), outra na galeria Gravu-ra Brasileira, em Pinheiros (SP), e a Mostra Individual ‘Torrencial’ no es-paço Open Arts, na Bela Vista (SP).

Mural dá acesso a espaço cultural do Instituto Acqua

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Capacitação ajuda ex-aluna do projeto Teia Verde a conquistar vaga de emprego

Escola de samba Colorado do Brás volta ao Grupo Especial do Carnaval de SP com parceria do Instituto Acqua

Após 25 anos no Grupo de Aces-so do Carnaval de São Paulo, a Colorado do Brás foi promovida para o Grupo Especial. A escola de samba, que conta com parceria do Instituto Acqua há cinco anos, le-vou para a avenida o enredo “Axé, Caminhos que Levam à Fé”, que tratou sobre a criação do mundo conforme a lenda iorubá.

Após a apuração, realizada em 13 de fevereiro, a Colorado do Brás conquistou a segunda colocação no Grupo de Acesso, com 269,9 pontos, atrás apenas da Águia de Ouro. “Agradecemos a todos que fizeram parte desse trabalho e ao Instituto Acqua, que nos apoiou para conquistarmos essa vaga e retornamos à elite do Carnaval. Estou muito feliz com tudo o que foi feito. A comunidade abraçou a causa da escola. No ano passado a gente perdeu por um décimo e

Despertar interesse em cuidar do que é compartilhado. Resgatar sonhos. Revelar talentos e tornar comunidades de baixa renda em protagonistas para uma região mais harmoniosa e livre de negati-vismos. O projeto Teia Verde, ação do Instituto Acqua com patrocínio da Petrobras, manteve tais carac-terísticas para rearranjar 50 espa-ços nas comunidades Tamarutaca, Conjunto Prestes Maia e Parque Erasmo Assunção, todas em San-to André (SP). A iniciativa, inédi-ta no Grande ABC, durou dois anos (de junho de 2015 a junho de 2017), mas até hoje apresenta resultados positivos. No total, 200 pessoas capacitadas como agen-tes de transformação. Uma delas, conseguiu ir além: conscientizou vizinhos para que não jogassem mais entulho nas ruas, fez com que plantassem árvores frutíferas e agora comemora o emprego novo.

Evelyn Suniga dos Santos, 41 anos, é essa personificação de uma ci-dadã comprometida com o meio em que vive. Inicialmente teve contato com o Teia Verde sendo monitora em sua comunidade, o Conjunto Prestes Maia. Depois, se tornou aluna. Aprendeu técni-cas de jardinagem que a alçaram para um nível de consciência que

Moradora de Santo André, Evelyn dos Santos alcançou espaço no Sabina Escola Parque do Conhecimento devido à experiência proporcionada pelo Instituto Acqua

Escola foi vice-campeã após permanecer 25 anos no Grupo de Acesso; além de fortalecer a agremiação, parceria com o Instituto incluiu realização de projeto para jovens na Vila Guilherme

Evelyn dos Santos, 41 anos, foi aluna do Teia Verde e além de transformar sua comunidade, levou aprendizado para novo emprego

Escola foi a quarta a entrar na avenida

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agora chegou a nossa vez. Este é o nosso momento”, comemorou o presidente da Colorado do Brás, Antônio Carlos.

A escola foi a quarta a entrar na avenida e animou os foliões ao cantar sobre as crenças dos io-rubás, grupo étnico que vive na região da África Ocidental. As práticas religiosas desse povo in-fluenciaram diversas religiões em outros países, como o candomblé no Brasil, por exemplo.

“Participar desse momento his-tórico para a Colorado do Brás é motivo de orgulho para o Instituto Acqua. Somos parceiros da agre-miação ao longo dos últimos des-files e também realizamos em con-junto projeto de incentivo à prática esportiva. Essa escola se destaca por valorizar a cultura popular e desenvolver iniciativas que apoiam

a comunidade local, ações que es-tão em harmonia com o perfil de atuação do Acqua no País”, desta-cou o diretor-presidente do Institu-to Acqua, Ronaldo Querodia.

Parceria – Em 2012, o Instituto re-alizou com a Colorado o programa Esporte e Lazer Galo Azul na Co-munidade. A iniciativa ofereceu aulas gratuitas de futsal, vôlei e handebol na Vila Guilherme, em São Paulo, para cerca de 100 jo-vens. Desde então, a parceria se estendeu e passou a fortalecer as apresentações da escola nos desfi-les de Carnaval.

Fundada em 1975, a Colorado do Brás nasceu com o objetivo de divulgar a cultura popular brasi-leira e desenvolver projetos so-ciais para atender a comunidade carente da região do Brás, Centro da Capital.

Antônio Carlos, presidente da Colorado do Brás, e Ronaldo Querodia, diretor-presidente do instituto Acqua, comemoram vitória da escola de samba

a permitiu chegar ao mercado de trabalho. “Esse curso me ensinou como cuidar melhor das plantas, fazer terrários e elaborar jardins verticais. Além disso, tive contato com vários aspectos que somaram nessa formação, vendo palestras sobre entrevistas de emprego e dicas de formatação curricular”, conta.

Cinco meses após ter concluído o curso de capacitação em jardi-nagem, Evelyn acordou com uma novidade especial. Havia sido contratada para trabalhar no Sabi-na Escola Parque do Conhecimen-to, em Santo André. Ela conta que a experiência obtida com as aulas do projeto Teia Verde foi o gran-de diferencial para a conquista da vaga. “O parque tem várias ati-vidades com crianças, entre elas o jardim sensorial. Me dei bem porque já conhecia o assunto, en-tendia um pouco sobre plantas e quem trabalha lá percebeu o quanto me dou bem nessa área”, enfatizou.

Alinhavando a teia - Locais como associações de bairro, escolas, creches, casas e edifícios, ganha-ram jardins verticais, vasos com várias espécies de plantas e áreas verdes por meio de oficinas prá-ticas de arranjo floral, kokedama

(arranjo de planta feito de musgo), bola-semente (usadas para seme-ar flores, frutas e outras plantas) e painel verde, entre outras.

O projeto proporcionou aos mo-radores das regiões acesso gra-tuito a um curso de jardinagem e paisagismo, com aulas ministra-das três vezes por semana dentro das associações de bairro das três comunidades. As seis turmas par-ticiparam de aproximadamente 900 horas de aulas teóricas, pales-tras, visitas técnicas e atividades práticas.

Para Ronaldo Querodia, diretor--presidente do Instituto Acqua, o papel transformador da iniciativa soma a enredos vistos em demais ações aplicadas que trouxeram orgulho para a instituição e os colaboradores. “É uma grande alegria saber que personagens ti-veram essa transformação, como tantos outros em projetos distin-tos aplicados por nós. O Teia Ver-de foi motivo de orgulho diante não apenas do olhar das comu-nidades envolvidas para a impor-tância de modificar os bairros, mas sim pela mudança que plan-tou em cada pessoa que acredi-tou no projeto”, destacou Ronal-do Querodia, diretor-presidente do Instituto Acqua.

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Jovem consegue vaga em universidade após fazer curso pré-vestibular gratuito promovido pelo Acqua

Entre cotidiano de exceções, jo-vens tentam encarar os desafios propostos pela idade e impostos por conflitos internos, pela po-pulação e governo: enfrentar as inseguranças, os preconceitos e a má distribuição de renda no país. Nesse Brasil de sobressaltos, Danilla da Silva Tavares, 22 anos, ergue o olhar para enxergar um caminho mais iluminado e menos moroso. “Quero conhecer o má-ximo que puder, experimentar”. É com essa proatividade e dese-jo que a estudante iniciou o curso de psicologia na Uninove, em São Paulo, após ter realizado o curso pré-vestibular gratuito promovido pelo Instituto Acqua e Noctuam Educação durante 2017 - a ação integra o projeto Universidade Ci-dadã.

Com aulas no espaço Casa1, re-pública de acolhimento LGBT, em São Paulo, Danilla se preparou para realizar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), o primei-ro passo natural para quem quer buscar uma vaga em universidade sem realizar vestibulares próprios das instituições. “Eu estava mui-to ansiosa. Me sentia preparada, porque o cursinho foi excelente. Quando fui fazer o ENEM parecia um bicho de sete cabeças, mas no fim foi tranquilo. Reconheci mui-ta coisa que havia visto no curso. Humanas fui muito bem. Mate-mática sempre foi meu fraco, mas consegui boa pontuação. E olha, me surpreendi”, relembra a estu-dante.

O curso preparatório abordou as disciplinas exigidas pelo ENEM e contou com várias ferramentas para ampliar o aprendizado, como material didático exclusivo, pales-tras com profissionais e simulados, entre outros recursos. “Toda equi-pe de profissionais trabalha com boa didática, mantendo os alunos antenados no que está aconte-cendo de mais relevante e, tam-bém, abre um grande espaço de discussão. Os alunos sempre tro-cam boas experiências entre eles e com os professores. Assim, estu-dar aquele conteúdo extenso fica mais fácil”, aponta Diego Zuculin,

Em parceria com a Noctuam Educação, curso preparou a estudante de 22 anos, Danilla da Silva Tavares, para o Exame Nacional do Ensino Médio; agora ela estuda psicologia

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fundador da Noctuam Educação.

Danilla, às vésperas da matrícula, observou um cartaz fixado na pa-rede da Casa1 indicando as aulas do curso pré-vestibular. Esse era o primeiro passo que iria levá-la a uma estrada mais ampla e cheia de desafios. Psicologia sempre foi sua primeira opção. “Minhas expectativas agora são de mer-gulhar no curso com muito amor e responsabilidade, sem medo e aproveitar todas as oportunida-des”, pontua.

Diante das tentativas, Danilla tam-bém conta que conquistou uma vaga em universidade federal. “Eu passei na Federal do Tocantins em 5º lugar, mas não pude ir por mo-tivos pessoais e financeiros. Agora estou feliz com a Uninove, come-cei o curso no início de março”, revela.

Compartilhando o bem – O cur-so preparatório do projeto Univer-sidade Cidadã iniciou em junho de 2017 e para integrar a ação, priorizou a participação de pes-soas de baixa renda que fariam o ENEM, mulheres chefes de família sem trabalho, pessoas da comuni-

dade LGBT, pais e mães solteiros que tenham a guarda de filhos menores de 18 anos, responsáveis legais de pessoa com deficiência física ou mental e indígenas, além de considerar critérios de raça para a seleção dos alunos.

Danilla acessou o Universidade Cidadã via critérios de baixa ren-da e por caracterizar o ensino médio defasado, disse que sem o cursinho não teria condições de chegar à universidade. “Não tenho como pagar faculdade e a defasagem do ensino médio era muito grande. Não me permitia competir. Por esse motivo o cursi-nho pré-vestibular me ajudou mui-to. Agradeço a todos que fizeram esse projeto um avanço. Renovou minha vida”, garante.

Há uma geração de jovens que es-tudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Outra, mais próxima da realidade de muitos brasileiros (como a Danilla), carrega esforço, foco e guarda sonhos na mochila. Felicidade é um direito. E a ele também cabe o dever de compar-tilhar conhecimento.

Danilla da Silva, 22 anos, é a mais nova graduanda do curso de psicologia da Uninove, campus Vergueiro (SP)

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