instauraçãodo liberalismo

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O Porto e a instauração do liberalismo

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Os cidadãos queriam que o poder estivesse dividido.

Faz-se uma Constituição - que reúne as leis fundamentais do país.

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Poder executivoPoder Legislativo

CONSTITUIÇÃO 1822CONSTITUIÇÃO 1822

Poder Judicial

Assembleia faz Leis Rei manda cumprirTribunais julgam quem não cumpre

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Os cidadãos mais ricos passam a poder votar

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O Rei tem todos

os poderes

PODER ABSOLUTO

D. Miguel, filho do rei D. João VI e a rainha D. Carlota Joaquina não concordam com a Constituição.

Queriam que o rei tivesse todos os poderes

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D. Miguel chegou à barraSua mãe lhe deu a mão:

Anda cá, meu querido filhoNão queiras Constituição.

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Rei chegou!Rei chegou!Em Belém

Desembarcou

Venha cá, ó sor malhado,

Sente-se nesta cadeira,

Diga: Viva D. Miguel,

Se não parto-lhe a caveira

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O Rei chegouO Rei chegoue o papel não assinoue o papel não assinouFora patifeFora patifeFora malhadoFora malhadoFora caipira,Fora caipira,Desavergonhado.Desavergonhado.

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Para espalhar a fome

Uma moda se inventou,

Quanto mais a fome aperta

Mais se canta o Rei chegou!

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Rei chegou Rei chegou

e em Belém desembarcou(…) e aos coices começou,

porque palha não achou

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D. Miguel chegou à barra,Voltou costas à nação,

Rogando pragas malditas À nova Constituição.

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• Formação do exército

Preparativos para o cerco ao Porto

O povo saúda o seu rei

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Saber mais

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O exemplo de D. Pedro anima a cidade contra a fome, o frio e as doenças

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Viva, viva, viva.

A Pedro imortalFiel gratidão :

Amor e respeitoÀ Constituição

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Ao Porto enlaçadaEm doce uniãoVila Nova juraA Constituição

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D. Maria, filha de D. Pedro, ficaria a governar Portugal obedecendo à Carta Constitucional

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Enquanto um só LusoDer culto à razãoEterna há-de ser

A Constituição

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Considerado pela UNESCO, Património da Humanidade, o Mosteiro da Serra do Pilar, é verdadeiro ex-libris de Gaia

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Dos filhos da PátriaConstante brasão.

Será defenderA Constituição

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Ai, JesusLá vai o Covelo, Ponto tão lindo

É pena perdê-lo.

Em Julho de 1833, os miguelistas retiram-se.

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Ai, Ai, Ai!

Adeus corcundinhasD. Miguel perdeu.Quebraram-se as linhas

Page 44: Instauraçãodo liberalismo

Ai, JesusLá vai o Covelo, Ponto tão lindoÉ pena perdê-lo

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Ai, Ai, AI!

Adeus corcundinhasD. Miguel perdeu.Quebraram-se as linhas

Page 46: Instauraçãodo liberalismo

Ai, JesusLá vai o Covelo, Ponto tão lindoÉ pena perdê-lo

Quinta do Covelo - Porto

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Ai, Ai, Ai!Adeus corcundinhas

D. Miguel perdeu.Quebraram-se as linhas

Carta Topográfica das Linhas do Porto de Luz Soriano

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Praça da Liberdade

A Praça da Liberdade foi aberta no século, XVIII, no chamado Campo das Hortas (antes de 1711), Casal de Novais (no século XV), Largo da Natividade (depois de 1682, devido à fonte lá construída nesse ano), Praça Nova das Hortas (depois de 1711), Praça da Constituição (l820), Praça Nova (de novo, em 1823), Praça de D. Pedro IV (l833), Praça da República (l3 de Outubro de 1910) e Praça da Liberdade Outubro de 1910). O monumento ao rei liberal foi inaugurado em 1866.

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Campo Vinte e Quatro de Agosto

Comemora a data da revolução de 1820 que em 24 de Agosto teve início no Porto

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Rua da Constituição

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Fernandes Tomás é um dos heróis dos acontecimentos políticos de 1820. Foi desembargador honorário do Porto.

Rua de Fernandes Tomás

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Passos Manuel foi um dos vultos mais proeminentes das lutas liberais; deputado em diversas legislaturas, par do reino, ministro de Estado. Nasceu. em Guifões, Bouças, distrito do Porto.

Rua de Passos Manuel

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Rua José Ferreira Borges

José Ferreira Borges foi

jurisconsulto, economista e político,

secretário da Companhia dos Vinhos

do Alto Douro, membro da Junta

Provisional do Governo Supremo do

Reino de 1820 e deputado às Cortes

Constituintes de 1821. Homem do

Sinédrio do Porto, foi o principal autor

do primeiro Código Comercial

Português de 1833..

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Capela de Nossa Senhora da Saúde

Rua do Heroísmo

Foi nesta zona, em plena Rua do Prado e seu enfiamento até Campanhã, que se deu a batalha mais feroz e sanguinária entre absolutistas e liberais, durante o cerco do Porto, em 1833.

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Deve o seu nome ao “denodo e resignação com que os portuenses valorosamente resistiram” ao cerco do Porto.

Rua da Firmeza

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Casa de Guilhermina Suggia, na Rua da Alegria, 665

Rua da Alegria

Deve o seu nome à alegria com que o Porto saudou o liberalismo

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José Xavier Mouzinho da Silveira foi uma das personalidades maiores da revolução liberal, operando, com a sua obra de legislador, algumas das mais profundas modificações institucionais.

Rua Mouzinho da Silveira

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Pedro de Melo Beiner era senhor da Trofa, conselheiro de Estado, embaixador em Roma, governador das justiças do Porto, morreu encarcerado por ser liberal.

Rua do Breiner

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Praça Almeida Garret • Almeida Garrett nasceu no

Porto em 1799 . Foi um dos bravos do Mindelo e combateu no cerco do Porto

Entre as suas obras, as mais conhecidas são o poema "Camões", "Dona Branca", "Um Auto de Gil Vicente", "Frei Luis de Sousa" "Viagens na Minha Terra", "Folhas Caídas“.

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• Tal como Almeida Garrett e outros jovens exilados alistou-se no exército liberal que, no início de 1832, se dirigiu aos Açores e depois ao Porto. Participou no cerco da cidade e destacou-se em várias missões. Trabalhou na Biblioteca do Porto. Escreveu, entre outras obras:

• O Bispo Negro; O Castelo de Faria ;A Abóbada; O bobo; Eurico; O Presbítero; O Monge de Cister; A Voz do Profeta;

A Harpa do Crente Poesias; História de Portugal; História da Origem e Estabelecimento a Inquisição em Portugal

Rua de Alexandre Herculano

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Francisco José de Barros Lima era um rico negociante e um dos homens do Sinédrio, envolvido na Revolução de 1820.

Rua de Barros Lima

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Marechal de campo Joaquim

de Sousa Quevedo Pizarro foi

um dos 7500 bravos do

Mindelo, ministro de guerra,

marinha e estrangeiros da

regência de D. Pedro.

Pertenceu, também, ao

Conselho da rainha D. Maria

II.

Rua de Visconde de Bóbeda

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Saldanha Foi um valente militar constitucional permanentemente envolvido nos acontecimentos da conturbada época que sucedeu a 1832.

Rua do Duque de Saldanha

Rua Marechal Saldanha

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Foi um dos mais notáveis cabos da guerra civil, de 1833. Foi, depois, estadista de relevo.

Rua de Sá da Bandeira

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As posições liberais, semelhantes às que já tinha havido em 1809, quando da 2.ª invasão francesa, principiavam no Seminário e daí seguiam à Quinta da China, Lomba, Bonfim, Goelas de Pau, ermida do Cativo, Póvoa de Cima...

Estas linhas eram cobertas, nos pontos mais altos, por artilharia.

Foi a bateria da Póvoa de Cima que deu o nome à actual Rua da Bataria, junto da Avenida de Fernão de Magalhães, antigo Monte Belo

Rua da Bataria

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Joaquim António de Aguiar foi um dos bravos do Mindelo.

Assumiu a chefia de Governo e várias pastas ministeriais, designadamente a da Justiça. Promulgou a Lei de extinção das ordens religiosas.

Rua de Joaquim António de Aguiar

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António José de Sousa Manuel e Meneses Severim de Noronha foi herói das Guerras liberais, tendo recebido a mais alta distinção nobiliárquica, a par da ascensão à dignidade de Marechal, em virtude da denodada resistência que promoveu na ilha Terceira contra as forças miguelistas.

Rua do Duque de Terceira

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De nome João Nepomuceno de Macedo, tomou parte na Guerra Peninsular. Também se distinguiu na campanha da Liberdade, repelindo as forças miguelistas no largo do Bonfim.

Rua do Barão de S. Cosme

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Trabalho elaborado por Maria Fátima

Gomes

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Fontes:• Encenação do Desembarque das Tropas Liberais

na praia de Arenosa, levada a cabo pelos alunos

da Escola EB 2,3 de Lavra no âmbito da Área

Escola, 15 de Junho de 1997

paginas.fe.up.pt/porto-l/is/lavraliberal.html

• www.portoxxi.com

• www.360portugal.com/Distritos.QTVR/

• www.pbase.com/jandrade/image/67022490

Page 73: Instauraçãodo liberalismo

• purl.pt/11772

• portoinstantaneo.blogspot.com/2006_02_01_portoinstantaneo_archive.html

• dedonogatilho.blogspot.com/2006

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• A. Carmo Reis, História de Portugal em BD, ed. ASA

• David Martelo, Cerco do Porto, Prefácio

• José Garcês, Luís Miguel Duarte, História do Porto em BD, ed. ASA

• 1808-1927 – 120 anos de História Militar do Porto, LAMMP, 2002

• Maria de Fátima Gomes, Recursos utilizados no

Curso de Formação “ … e o Porto aqui tão perto”, promovida pelo Centro de Formação das escolas de Gondomar e PRODEP, 2005

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Na guerra Peninsular, as tropas napoleónicas invadiram Portugal

por três vezes.

JUNOT conseguiu conquistar Lisboa.. A independência do país

estava em perigo, a corte tinha-se retirado para o Brasil. O povo

revoltou-se contra o invasor.Os Portugueses, auxiliados por um

pequeno exército inglês, derrotaram JUNOT em Roliça, depois no

Vimeiro, obrigando-o a retirar-se.

A segunda invasão foi comandado por SOULT. Este, depois de vencido

pela bravura dos Portuenses, retirou-se para a Galiza.

Massena tenta mais uma vez ocupar Portugal, mas batido no Buçaco e

sustido nas Linhas de Torres Vedras, retira-se para Espanha em 1811.

A paz só viria a ser definitiva em 1814.

.

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O monumento mais importante que se ergue na cidade é sem dúvida, o dos HERÓIS DA GUERRA PENINSULAR

O elemento feminino sobressai desse conjunto: é a mulher que se afoga, é aquela outra que se esforça a puxar o canhão, é a valentia que empunha a bandeira e vai em frente para a luta.

No cimo da coluna, aparece a vitória do Patriotismo português, sobre a Águia do Império Napoleónico.

Page 78: Instauraçãodo liberalismo

Tendo-se iniciado a construção em 1909,

com a participação do Arq. Marques da Silva

e do escultor Alves de Sousa, só seria

inaugurado em 1951. Durante o longo

período da construção colaboram nessa

obra, os escultores Henrique Moreira e

Sousa Caldas.

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Na frente da coluna, está inscrito o número MDCCCVIII no lado oposto, outro número, MDCCCIX.

A mensagem que esses números nos transmitem , integra-se no espírito regional da estatuária portuense. Entre 1808 e 1809 decorreram os acontecimentos bélicos da 2ª invasão Francesa, comandada por Soult.

Assim, o monumento não se erigiu em homenagem aos heróis portugueses das três invasões mas, muito em especial, aos portuenses que resistiram e venceram Soult.

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O obelisco em granito inclui referências à data do desembarque em duas coroas metálicas observáveis no topo. Quatro painéis calcários na sua base registam referências à iniciativa da construção do monumento, alguns dos comandantes do “Exercito Libertador” e a famosa proclamação que D. Pedro IV fez aos soldados antes do desembarque.

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O Obelisco da memória, localizado na praia que lhe tomou o nome, antes conhecida por praia de Arenosa e também "praia dos ladrões" - porque muito usada por estes para aí fazerem as suas descargas.

Destina-se a perpetuar a memória do desembarque de D. Pedro IV à frente do exército que libertaria do absolutismo de seu irmão , D. Miguel, no dia 8 de Julho de1832.

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Foi o duque de Ávila, na qualidade de Administrador Geral do Distrito do Porto, o correspondente ao actual cargo de Governador Civil, quem mandou erigir o monumento. A colocação da primeira pedra aconteceu no dia primeiro de Dezembro de 1840, não por acaso duzentos anos após nos termos libertado do cativeiro espanhol, portanto uma data de grande valor simbólico uma vez que assinalava o segundo centenário da Restauração da Independência.

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