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Furukawa Smart Switch 4026B Manual de Instalação (24-Port 10/100 +2-Port Giga SFP Combo) 34602407

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Instalação de redes

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Page 1: Instalação de redes

Furukawa Smart Switch 4026B

Manual de Instalação

(24-Port 10/100 +2-Port Giga SFP Combo)34602407

Page 2: Instalação de redes

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ÍNDICEEMISSÃO ELETROMAGNÉTICA .................................................... 3

Recomendação – FCC (EUA) ................................................... 3Recomendação - CE Mark (Comunidade Européia) ................. 3

1. INTRODUÇÃO ............................................................................. 41.1. Visão Geral do FURUKAWA SMART SWITCH 4026B ...... 41.2. Check-list ............................................................................ 51-3. Características ................................................................... 51.4. Furukawa Smart Switch 4026B .......................................... 7

1.4.1. Interfaces do Painel Frontal ..................................... 71.4.2. Interfaces do Painel Traseiro ................................... 9

1.5. Módulos SFP (mini-GBIC) Opcionais ................................. 9

2. INSTALAÇÃO.............................................................................. 112.1. Instalação Básica .............................................................. 11

2.1.1. Instalação do Hardware e Cabeamento ................. 112.1.2. Requisitos de Cabeamento .................................... 132.1.3. Configuração da Interface de Gerenciamento ....... 192.1.4. Atribuição de Endereço IP ...................................... 21

2.2. Aplicações Típicas ........................................................... 27

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EMISSÃO ELETROMAGNÉTICA

Recomendação – FCC (EUA)Este equipamento foi testado e aprovado para atender aos limites de categoriapara dispositivos digitais Classe A, especificados pela norma FCC parte 15.Estes limites são projetados para fornecer proteção contra interferências quandoo equipamento é operado em ambientes comerciais. O equipamento utiliza egera irradiações de rádio-freqüência e, caso sua instalação e utilização nãosigam os requisitos prescritos nesse manual, poderá causar interferências quedeverão ser corrigidas pelo próprio usuário.

Recomendação - CE Mark (Comunidade Européia)Este é um produto Classe A. Em ambientes domésticos, este equipamentopode causar interferências de rádio-frequência e, neste caso, será necessáriorealizar medições adequadas.

Este equipamento foi testado e aprovado quanto aos requisitos de proteçãoexigidos pelos padrões de emissão EN55022/EN60555-2 e padrão de imunidadegenérico EN50082-1 da Comunidade Européia, conforme abaixo:

EN55022(1988)/CISPR-22(1985) class AEN60555-2(1995) class AEN60555-3

IEC1000-4-2(1995) 4KV CD, 8KV, AD

IEC1000-4-3(1995) 3V/m

IEC1000-4-4(1995) 1KV – (power line), 0.5KV – (signal line)

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1. INTRODUÇÃO

1.1. Visão Geral do FURUKAWA SMART SWITCH 4026BO FURUKAWA SMART SWITCH 4026B possui 24 Portas UTP 10/100Mbps +2 Portas Gigabit Ethernet combo (TP/SFP), suportando as especificaçõespadrão IEEE 802.3/u/x/z Gigabit, Fast Ethernet e Ethernet.

Este switch pode ser gerenciado através da porta Ethernet (in-band) via interfacede gerenciamento Web, permitindo ao administrador monitorar, configurar econtrolar os parâmetros de cada porta do switch. Além disto, suporta uma amplagama de funcionalidades incluindo qualidade de serviço (QoS), VLAN por portae 802.1q, Trunking e Controle de Banda. Este produto é adequado tanto paraaplicações em redes LAN SOHO como em redes corporativas.

Cada porta Gigabit combo possui uma interface metálica (TP) com conectorRJ-45 e uma interface óptica (SFP) que permite a instalação de um transceiveróptico mini-GBIC. Apenas uma interface (TP ou SFP) pode ser utilizada aomesmo tempo para cada porta combo, uma vez que as mesmas sãocompartilhadas. A interface metálica TP suporta taxas 10/100/1000Mbpscompatível com os padrões Ethernet IEEE 802.3, Fast Ethernet IEEE 802.3u eGigabit Ethernet IEEE 802.3z. A interface óptica SFP suporta a taxa de1000Mbps compatível com os padrões Gigabit Ethernet IEEE 802.3z e1000Base-SX/LX.

Características PrincipaisQoS: Suporta prioridade por porta e prioridade IEEE 802.1p.

Possui quatro filas de prioridade utilizando esquema detransmissão rígida (Strict) ou ponderada (WeightedRound Robin - WRR). Os pesos para priorização dospacotes podem ser definidos pelo usuário.

VLAN: Suporta VLAN baseada em porta e IEEE802.1Q (TagVLAN). Suporta até 26 VLANs e VLAN ID 1~4094.

Port Trunking: Suporta trunking estático.

Controle de Banda: Suporta controle de banda do tráfego de entrada e saídapor porta.

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1.2. Check-listAntes de iniciar a instalação do switch, verificar se a embalagem contém osseguintes itens:

Switch Ethernet 24 Portas 10/100Mbps + 2 Portas Gigabit Combo (TP/SFP)

Acessórios para montagem em rack 19” Manual de Instalação e Manual de Operação em CD-ROM Cabo de alimentação AC

Cabo serial RS-232

Se quaisquer dos itens acima não forem encontrados ou estiverem danificados,entre em contato com o seu revendedor local.

1.3. CaracterísticasO FURUKAWA MANAGED SWITCH 4026B possui as seguintes característicasde hardware e funcionalidades de gerenciamento, que permitem a administraçãoda rede de forma segura e eficiente.

Hardware Suporta 24 Portas 10/100M TP com autonegociação Nway e função auto

MDIX

Suporta 2 Portas 2 Gigabit combo (TP/SFP) com 2 slots SFP para instalaçãode transceiver óptico mini-GBIC opcional

Suporta a instalação de transceivers ópticos hot-pluggable (não é necessáriodesligar o switch para instalação ou remoção dos mesmos)

8K endereços MAC com aprendizagem e remoção (aging) automáticas

Suporta packet buffer de 256KB e memória de controle de 128KB

Tamanho máximo de pacotes até 1536 bytes

Controle de fluxo IEEE802.3x (Full-duplex)e backpressure (Half-duplex)

LEDs de diagnóstico no painel frontal;- LEDs de Sistema: Power, CPURUN, ACT / FDX / SPD(LEDSET)- LEDs das Portas 10/100Mbps (Portas 1~24): LINK/ACT, FDX, SPD,- LEDs das Portas 10/100/1000Mbps/SFP (portas 25,26): LINK/ACT, FDX,

SPD

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GerenciamentoSuporta prioridade baseada em porta e IEEE 802.1p com quatro filas deprioridade por porta (queues)

Suporta VLAN 802.1Q (até 26 grupos)

Suporta VLAN baseada em porta

Trunking estático baseado em MAC com proteção automática contra quedade link (automatic link failover)Suporta controle programável de tráfego broadcast e unicast desconhecido

Suporta controle de banda do tráfego de entrada e saída por porta

Controle de fluxo programável por porta

Suporta eventos de trapSuporta a restauração da configuração defaultSuporta TFTP para upgrade de firmwareSuporta a visualização concisa do status das portas e fácil configuração dosparâmetros das portas

Suporta a visualização instantânea do status do sistema após o login nainterface de gerenciamento

Suporta a função port mirror (porta-espelho)

Suporta gerenciamento de usuário, limitando o acesso a um usuário paraloginSuporta e envio de traps para monitoração de eventos.

Gerenciamento integrado baseado em web, ao invés de utilizar interface CLI,proporcionando uma interface gráfica mais conveniente e amigável para ousuário

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1.4. Furukawa Smart Switch 4026B1.4.1. Interfaces do Painel Frontal

Fig. 1.1 Visão Geral do Furukawa Smart Switch 4026B

No painel frontal do FURUKAWA SMART SWITCH 4026B existem 24 PortasFast Ethernet metálicas e 2 Portas Gigabit Ethernet combo (TP/SFP). O displayde LEDs localizado no painel frontal contém um LED CPURUN, um LED Power(alimentação) e LEDs de status das 26 portas do switch (ACT, FDX e SPD).

Fig. 1.2 Vista Frontal do Furukawa Smart Switch 4026B

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LEDs Indicadores

Tabela 1.1

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1.4.2. Interfaces do Painel TraseiroNo painel traseiro se encontra o plug para entrada de alimentação AC(100-240V 50-60 Hz).

Obs: Existe um ventilador no lado esquerdo do equipamento pararesfriamento.

Fig. 1.3 Vista Traseira do Furukawa Smart Switch 4026B

1.5. Módulos SFP (mini-GBIC) OpcionaisNo switch, as Portas 25 e 26 suportam dois tipos de mídia: cabo metálico (TP)através dos conectores RJ-45 integrados no equipamento ou fibra óptica(multimodo ou monomodo) através da instalação de módulos mini-GBICopcionais, que são instalados nos slots SFP vazios disponíveis no equipamento.Estas portas suportam detecção automática do tipo de mídia, não sendonecessária nenhuma configuração adicional.

Nota: Se um módulo mini-GBIC estiver instalado no slot SFP, a interfacemetálica (RJ-45) desta mesma porta será automaticamente desabilitada.

Fig. 1.4 Visão Geral do MóduloSFP 1000Base-SX/LX LC (mini-GBIC)

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Os módulos mini-GBIC são totalmente compatíveis com os padrõesIEEE 802.3z e 1000Base-LX/SX.

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2. INSTALAÇÃO

2.1. Instalação BásicaEsta seção fornece o procedimento de instalação abrangendo:

- Instalação do hardware e cabeamento - Instalação da estação/interface de gerenciamento - Configuração básica do software

2.1.1. Instalação do Hardware e CabeamentoDeve-se verificar inicialmente os seguintes itens:

- Utilizar um dispositivo de aterramento para evitar qualquer dano aoequipamento em função de descarga eletrostática

- Verificar se a tensão de alimentação AC da rede elétrica é compatível com aespecificação do equipamento

Instalação de um Módulo Mini-GBIC / SFP (Opcional)

Nota: Caso não haja módulo opcional para instalação, desconsiderar estaseção.

Fig. 2.1 Instalação de um Módulo mini-GBIC / SFP

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Conectando o Módulo mini-GBIC (SFP) ao Chassis:

Os módulos mini-GBIC opcionais são hot-swappable, ou seja, é possível inserirou retirar estes módulos do chassis antes ou depois de ligar a alimentação AC.1. Verificar se o módulo mini-GBIC (SFP) é o modelo correto e compatível

para instalação no chassis.2. Deslizar o módulo através do slot. Certificar-se que o módulo esteja

corretamente assentado e fixado no slot/conector.3. Instalar o cabo de fibra óptica para conexão na rede (fibra multimodo ou

mononodo, de acordo com o modelo de mini-GBIC).4. Repetir os passos acima, conforme necessário, se houver outro módulo

mini-GBIC a ser instalado.

Instalação do Cabeamento Metálico (TP)

No FURUKAWA SMART SWITCH 4026B, as portas metálicas (RJ-45) suportama função auto-crossover (MDI/MDI-X), portanto ambos os tipos de cabos derede (direto ou crossover) podem ser utilizados.

Utilizar cabo UTP Categoria 5 ou superior para conectar uma porta do switch aoutro equipamento da rede (switch, estação, servidor).

Repita os passos acima, conforme necessário, para conectar cada porta RJ-45a outro equipamento 10/100Base-TX ou Gigabit 10/100/1000.

Neste ponto, o FURUKAWA SMART SWITCH 4026B já pode ser colocado emoperação.

Alimentação

O switch suporta alimentação AC na faixa de 100-240 VAC, 50-60 Hz. A fontede alimentação do equipamento irá converter automaticamente a tensão ACde entrada da rede local para tensão DC utilizada pelos circuitos internos. Nãoimporta se existem ou não pontos de rede conectados ao switch quando aalimentação é ligada, ou mesmo módulo instalado. Após a alimentação serligada, todos os LEDs indicadores irão acender imediatamente e em seguida,todos serão apagados, exceto o LED de alimentação (Power). Estecomportamento representa o procedimento de reset do switch.

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Carregamento do Firmware

Após o reset, o firmware (programa interno) será carregado na memória doequipamento. Este procedimento levará aproximadamente 30 segundos paraser executado e, após este período, o switch irá piscar todos os LEDs uma veze executará um auto-teste, que a seguir estará pronto para uso.

Recomendações de Instalações

- Não devem ser colocados conectores de linhas/ramais telefônicos nas portasRJ-45 dos equipamentos.

- Ao utilizar ou instalar uma rede de dados, evitar: cabos de força nasproximidades, cabos de aterramento próximos, outros cabos de dados,proximidade com estações de rádio AM ou FM, proximidade de outrasinstalações de rádio comunicação, descargas atmosféricas, descargaeletrostática, etc.

- Recomenda-se que todos os equipamentos devam estar ligados a uma redeelétrica corretamente estabilizada e aterrada seguindo as normas daABNT NBR 5410 - Instalações elétricas de baixa tensão; NBR 5419 NB165 -Proteção de Estruturas contra descargas Atmosféricas.

- O cabeamento estruturado das instalações deve atender às normasNBR 14565 – Procedimento básico para elaboração de cabeamento detelecomunicações para rede interna estruturada, TIA/EIA-570-A,TIA/EIA-569-A, TIA/EIA-568-B, TIA/EIA-607A, ISO/IEC 11801.

Obs: O não cumprimento das recomendações acima pode causar defeitosnas portas de dados e nas fontes de alimentação dos equipamentosanulando a garantia dos mesmos.

2.1.2. Requisitos de CabeamentoPara assegurar uma instalação bem sucedida e manter uma boa performanceda rede, deve-se tomar cuidado com os requisitos de cabeamento. Cabos debaixa qualidade ou pior especificação poderão causar um baixo rendimento darede.

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Requisitos de Cabeamento para as Portas Metálicas RJ-45

Para conexão de rede Fast Ethernet

- Utilizar cabo UTP Cat. 5, Cat. 5e ou Cat. 6 com um comprimento máximo de100 metros.

Para conexão de rede Gigabit Ethernet

- Utilizar cabo UTP Cat. 5e ou Cat. 6 com um comprimento máximo de100 metros.

Requisitos de Cabeamento para os Módulos mini-GBIC

Basicamente, existem duas categorias de fibra: multimodo (MM) e monomodo(SM). A fibra monomodo permite atingir distâncias maiores. Os conectoresópticos suportados pelos módulos mini-GBIC opcionais são do tipo LC.

A tabela a seguir apresenta as especificações dos módulos ópticos disponíveispara o FURUKAWA SMART SWITCH 4026B.

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Cascateamento de Switches

Considerar o Atraso de Propagação

Teoricamente, um switch divide o domínio de colisão para cada porta numatopologia em cascata, sugerindo que os switches podem ser interligadosindefinidamente. Na prática, a extensão de rede (níveis de cascateamento ediâmetro total) deverá obedecer as restrições impostas pelas especificaçõesIEEE 802.3/802.3u/802.3z e outras normas e protocolos 802.1, nas quais aslimitações são os requisitos de tempos dos sinais físicos definidos pelasespecificações de Media Access Control (MAC) e PHY das normas 802.3, e deoutros protocolos de camada 2 tais como 802.1d, 802.1q, LACP e outros.

Tabela 2.1

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Os atrasos de propagação (round trip delay) dos cabos e dispositivos de fibra emetálicos (TP) são mostrados na tabela abaixo:

Tabela 2-2

Somar o atraso de propagação de todos os elementos da rede e o atraso totaldos cabos e dispositivos (em unidades de tempo de bit) deve estar dentro doatraso permitido (Round Trip Delay) em um segmento de rede half duplex(domínio de colisão). Para operação full duplex, esta regra não é aplicável.Para estender as conexões de rede além da distância padrão para cabosmetálicos (TP) poderá ser utilizado um conversor de mídia ou módulo ópticoopcional (mini-GBIC) para transmissão através de cabos de fibra óptica.

Topologia de Rede Típicas

Uma rede hierárquica com níveis mínimos de switch pode reduzir o atrasoentre servidores e clientes. Basicamente, este critério de projeto irá minimizaro número de switches em qualquer um dos segmentos da rede, diminuindo aprobabilidade de ocorrência de um loop na rede a aumentando a eficiência darede. Se mais de dois switches são conectados na mesma rede, selecionar umswitch como Nível 1 e conectar todos os outros switches ao mesmo no Nível 2.Recomenda-se conectar os servidores ao switch de Nível 1. Estes são critériosgerais de projeto, caso não existam VLANs ou outros requisitos especiaisaplicáveis.

Caso 1: Todas as portas dos switches estão na mesma rede local (LAN).Todas as portas podem acessar umas às outras (Vide Fig. 2.2).

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Se a função de VLAN estiver habilitada e configurada, cada nó na rede quepode se comunicar diretamente a outro nó é associado ao mesmo grupo/áreade VLAN.

O switch suporta VLAN por porta e VLAN baseada em tag (802.1q). Estes doistipos de VLAN são diferentes para aplicações práticas, especialmente emrelação à localização física. O diagrama abaixo mostra como isto funciona equais são as diferenças entre eles.

Caso 2a: VLAN baseada em Porta (Vide Fig.2.3).

Fig. 2.2 Diagrama sem Configuração de VLAN

Fig. 2.3 Diagrama de VLAN baseada em Porta

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1. Os membros de uma mesma VLAN não podem estar em switches diferentes.2. Os membros de um grupo de VLAN não podem acessar os membros de

outro grupo.3. O administrador deverá criar diferentes grupos de VLAN (com nomes

distintos) em um mesmo switch.

Caso 2b: VLAN baseada em Porta (Vide Fig.2.4).

Fig. 2.4 Diagrama de VLAN baseada em Porta

1. Membros da VLAN 1 não podem acessar membros das VLANs 2, 3 e 4.2. Membros da VLAN 2 não podem acessar membros das VLAN 1 e 3, porém

podem acessar membros da VLAN 4.3. Membros da VLAN 3 não podem acessar membros das VLANs 1, 2 e 4.

4. Membros da VLAN 4 não podem acessar membros das VLAN 1 e 3, porémpodem acessar membros da VLAN 2.

Caso 3a:Os membros de uma mesma VLAN podem estar localizados emswitches diferentes, utilizando o mesmo identificador de VLAN (VID)(Vide Fig. 2.5).

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2.1.3. Configuração das Interfaces de GerenciamentoO FURUKAWA MANAGED SWITCH 4026B suporta gerenciamento via interfaceWeb. As seções abaixo descrevem o procedimento de configuração da interfacede gerenciamento.

Configuração do Endereço IP, Máscara de Rede e Default Gateway

A Tabela 2-3 mostra as configuração IP default do switch. Antes de acessar ainterface de configuração Web é necessário configurar os endereços IP doswitch e da estação de gerenciamento (PC) para a mesma rede IP. Portanto,será necessário alterar o endereço IP, máscara de rede e default gateway doswitch ou da estação de gerenciamento.

Considerando, por exemplo o endereço IP da estação de gerenciamento seja10.1.1.1 e a máscara de sub-rede 255.255.255.0. Você poderá alterar oendereço IP default do switch (192.168.1.1) para 10.1.1.2 (mesma rede IP)com a mesma máscara de sub-rede 255.255.255.0 e default gateway 10.1.1.254.

Fig. 2-5 Diagrama de VLAN baseada em Tag (802.1q)

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Caso se deseje alterar o endereço IP da estação de gerenciamento, deve-seconfigurar o endereço IP do PC para a mesma rede do switch conforme mostradono exemplo abaixo.

Tabela 2.3

Fig. 2.6

Gerenciando o Switch Através da Interface de Rede

Conforme descrito acima, antes de acessar o gerenciamento do switch viainterface de rede, deve-se concluir a configuração do endereço IP ou conhecero endereço IP do switch. Em seguida o seguinte procedimento deverá serexecutado:

1. Estabelecer um enlace físico entre o switch e a estação de gerenciamento(PC) através de cabo UTP categoria 5 ou superior com conectores RJ-45.

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Nota: Se o PC estiver conectado diretamente ao switch, deverá serconfigurada a mesma máscara de sub-rede para ambos os dispositivos.Entretanto, a máscara de sub-rede pode ser diferente para um PC instaladoem um site remoto.

2. Acessar a interface web e seguir os respectivos menus de configuração.

2.1.4. Atribuição de Endereço IPPara configuração de endereço IP, existem três parâmetros que precisam serespecificados: Endereço IP, Máscara de Sub-rede e Default Gateway.

Endereço IP:

O endereço de um dispositivo na rede é utilizado para comunicação entre redesdiferentes (internetworking). A sua estrutura de endereçamento é mostrada naFig. 2-10. Ela é denominada “classful” porque é dividida em classes ou categoriasde endereços pré-definidas.

Cada classe possui a sua própria faixa de endereços entre o identificador derede e identificador de host contidos no endereço de 32 bits. Cada endereço IPé composto de duas partes: identificador de rede (endereço) e identificador dehost (endereço). O primeiro indica a rede onde o host endereçado reside e oúltimo indica o host individual na rede ao qual o endereço do host se refere. Oidentificador de host deve ser único em uma mesma rede (LAN). Aqui, oendereço IP corresponde à versão 4, conhecido como IPv4.

Fig. 2-7 Tela de Login da Interface Web

Page 22: Instalação de redes

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Com o endereçamento “classful”, os endereços IP são divididos em três classes:classe A, classe B e classe C. Os demais endereços são para multicast ebroadcast. O comprimento em bits do prefixo de rede é o mesmo da máscarade sub-rede, sendo descrito como IP address/X, por exemplo, 192.168.1.0/24.Cada classe possui a sua própria faixa de endereços, conforme descrito abaixo.

Classe A:

Endereço menor que 126.255.255.255. Existe um total de 126 redes que podemser definidas nesta classe porque o endereço 0.0.0.0 é reservado para a rotadefault e 127.0.0.0/8 é reservado para a função loopback.

Fig. 2-8 Estrutura do Endereço IP

Classe B:

Endereços IP na faixa entre 128.0.0.0 e 191.255.255.255. Cada rede classe Bpossui um prefixo de rede de 16 bits seguido por um endereço de host de16 bits. Existem 16.384 (2^14)/16 redes que podem ser definidas, com ummáximo de 65.534 (2^16 –2) hosts por rede.

Page 23: Instalação de redes

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Classe C:

Faixa de endereços IP entre 192.0.0.0 e 223.255.255.255. Cada rede classe Cpossui um prefixo de rede de 24 bits seguido por um endereço de host de 8bits. Existem 2.097.152 (2^21)/24 redes que podem ser definidas, com ummáximo de 254 (2^8 –2) hosts por rede.

Classe D e E:

A Classe D é uma classe de endereços com os 4 bits mais significativos (MSB)setados em 1-1-1-0, sendo utilizado para Multicast IP. Consultar RFC 1112. AClasse E é uma classe com os 4 bits mais significativos (MSB) setados em1-1-1-1, sendo utilizado para Broadcast IP.

De acordo com a IANA (Internet Assigned Numbers Authority), existem trêsblocos de endereços IP específicos reservados e que podem ser utilizadospara estender a rede interna. Eles são chamados de endereços IP Privados, esão listados abaixo.

Classe A 10.0.0.0 — 10.255.255.255Classe B 172.16.0.0 — 172.31.255.255Classe C 192.168.0.0 — 192.168.255.255

Consultar a RFC 1597 e RFC 1466 para maiores informações.

Máscara de Sub-rede:

Significa a subdivisão de uma rede baseada em classe ou um bloco CIDR. Asub-rede é utilizada para determinar como é feita a divisão de um endereço IPentre o prefixo de rede e o endereço de host, baseando-se em uma seqüênciade bits. Esta máscara é designada para utilização do endereço IP de formamais eficiente e para facilitar o gerenciamento da rede IP.

Para uma rede classe B, o endereço 128.1.2.3 pode ter uma máscara de sub-rede 255.255.0.0 por default, na qual os dois primeiros bytes possuem todosos bits em 1. Isto significa que mais de 60.000 nós estarão na mesma rede.

Page 24: Instalação de redes

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Este número de hosts é muito elevado para gerenciar de maneira prática.Entretanto, se dividirmos esta faixa de endereços em redes menores, estendendoo prefixo de rede de 16 bits para, digamos, 24 bits, estaremos utilizando seuterceiro byte para sub-rede desta rede classe B. Agora, a máscara de sub-redeserá 255.255.255.0, na qual cada bit dos três primeiros bytes será 1. Está claroque os dois primeiros bytes são usados para identificar a rede classe B, o terceirobyte é usado para identificar a sub-rede dentro desta rede classe B e o últimobyte é utilizado para identificar o número do host.

Nem todos os endereços IP estão disponíveis na rede sub-endereçada. Doisendereços especiais são reservados: o endereço de host com todos os bits em 0e o endereço de host com todos os bits em 1. Por exemplo, para o endereço IP128.1.2.128, quais serão os endereços reservados? O endereço com todos osbits em 0 significa a rede em si e o endereço com todos os bits em 1 significa oendereço IP de broadcast.

Neste diagrama, a máscara de sub-rede possui um comprimento de 25 bits,255.255.255.128, contendo 126 membros (hosts) na rede sub-endereçada.O comprimento do prefixo de rede é igual ao número de bits 1 na máscara desub-rede. Desta forma, o número de endereços IP pode ser facilmentedeterminado. A tabela seguinte mostra o resultado para diferentes tamanhosde redes.

Page 25: Instalação de redes

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Tamanho do Prefixo Nº de IPs Total Nº de IPs Endereçáveis

/32 1 -

/31 2 -

/30 4 2

/29 8 6

/28 16 14

/27 32 30

/26 64 62

/25 128 126

/24 256 254

/23 512 510

/22 1024 1022

/21 2048 2046

/20 4096 4094

/19 8192 8190

/18 16384 16382

/17 32768 32766

/16 65536 65534Tabela 2-4

De acordo com o esquema acima, uma máscara de sub-rede 255.255.255.0irá dividir uma rede com a classe C. Isto significa que haverá um máximo de254 nós efetivos existentes nesta rede sub-endereçada, considerada comouma rede física em uma rede autônoma. Desta forma, ela possui um endereçoIP de rede tal como 168.1.2.0.

Com a máscara de sub-rede, uma rede maior pode ser dividida em pedaçosmenores de rede. Se quisermos ter mais de duas redes independentes, umadivisão desta rede deverá ser realizada. Neste caso, uma máscara de sub-rede deverá ser aplicada.

Page 26: Instalação de redes

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Para diferentes aplicações de rede, uma máscara de sub-rede poderá parecercomo 255.255.255.240. Isto significa que esta é uma rede pequena acomodandono máximo 15 nós na rede.

Default Gateway:Para o pacote roteado, se o endereço destino não estiver na tabela deroteamento, todo o tráfego é direcionado para o dispositivo com o endereço IPdesignado, conhecido como roteador default. Basicamente, isto é uma políticade roteamento. A configuração de gateway é utilizada apenas para o recebimentode eventos de trap (Trap Events Host) no switch.

Para atribuir um endereço IP ao switch, basta verificar qual o endereço IP darede será conectado com o switch. Utilizar o mesmo endereço de rede eacrescentar o endereço de host ao mesmo (manualmente ou via servidor DHCP).

Fig. 2-9

Page 27: Instalação de redes

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Primeiro, endereço IP (IP Address): conforme mostrado na Fig. 2-9, entrar“192.168.1.1”, por exemplo. Obviamente, um endereço IP tal como 192.168.1.xdeverá ser configurado no seu PC.

Segundo, máscara de sub-rede (Subnet Mask): conforme mostrado na Fig. 2-9,entrar “255.255.255.0”. Qualquer sub-máscara como 255.255.255.x é permitidaneste caso.

2.2. Aplicações TípicasO FURUKAWA SMART SWITCH 4026B possui 24 portas Fast Ethernetmetálicas (TP) com auto MDIX e 2 portas Gigabit Ethernet combo (TP/SFP)que suportam a instalação de módulos ópticos mini-GBIC opcionais (multimodoe monomodo).

Este switch é adequado para as seguintes aplicações:

− Conexão entre site central e site remoto para aplicações em operadoras,redes MAN ou ISP (Vide Fig. 2-10)

− Aplicação peer-to-peer utilizada em dois escritórios remotos (Vide Fig. 2.11)

− Redes corporativas (Vide Fig. 2-12)

Page 28: Instalação de redes

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Fig. 2-10 Conexão de Rede entre Site Remoto e Site Central

A Fig. 2-10 é um diagrama básico de referência de conexões de um sistema.Este diagrama demonstra como o switch pode ser conectado a outrosdispositivos de rede e hosts.

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Fig. 2-11 Conexão de Rede Peer-to-peer

Fig. 2-12 Conexão de Rede Corporativa

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