inquérito de prevalência de infecção

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Direcção-Geral da Saúde Departamento da Qualidade na Saúde Divisão da Segurança do Doente Março de 2009 PNCI

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Inquérito de Prevalência de Infecção. Direcção-Geral da Saúde Departamento da Qualidade na Saúde Divisão da Segurança do Doente Março de 2009. Histórico dos Inquéritos de Prevalência de Infecção (IPI). Em Portugal – têm sido efectuados de 10 / 10 anos: 1988 1994 2003 - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Direcção-Geral da SaúdeDepartamento da Qualidade na Saúde

Divisão da Segurança do Doente

Março de 2009

PNCI

Page 2: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Histórico dos Inquéritos de Prevalência de Infecção (IPI)

Em Portugal – têm sido efectuados de 10 / 10 anos: 1988 1994 2003

Próximos : Março de 2009 e Março de 2010

Page 3: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

1988(SIGSS)

1994(IGIF)

2003PNCI/INSA

N.º de hospitais

71 65 76

doentes estudados

10 117 9 331 16 579

Taxa global de infecção (IN + IC)

3 09630,42%

2 49326.72%

5 44130.0%*

Taxa de IN 1 01810,0% (1/3 )

8689,3% (1/3 )

1 5599,9%*(1/3 )

* diferentes critérios de inclusão – 14 hospitais psiquiátricos (total de 585 camas), doentes de diálise, pediatria...desde que estivessem

internados

Page 4: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Participação: 96 H.!? - 67 hospitais67 hospitais Parceria com o EPINEParceria com o EPINE (Espanha) (Espanha) Nomeação de uma equipa com um

coordenador do IPI ao nível de cada hospital

Formação a nível nacional com apresentação, discussão e treino na aplicação do protocolo

Em cada hospital foram formadas e treinadas equipas para a recolha de dados

Page 5: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Lotação global estratificada

N.º de Hospitais %

Até 100 camas 14 20.9 %

101 a 250 camas 24 35.7 %

251 a 500 camas 18 26.9 %

501 a 800 camas 9 13,4 %

> 800 camas 2 3 %TOTAL 67 100.0%

Caracterização dos hospitais

(mínimo:34 camas máximo:1107 camas)

Page 6: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Prevalência de IN

Prevalências de IN 9.92 %Prevalência de Doentes com IN 8.40 %

(7.98 – 8.83)

Prevalência de IC 25.48%

Prevalência de Doentes com IC 22.69 %(22.05 – 23.33)

Prevalência da IN e de doentes com IN

Estratificar por grupos de serviços Estratificar por grupos de serviços E por lotação?E por lotação?

Inquérito de Prevalência de Infecção 2003Inquérito de Prevalência de Infecção 2003

Participaram 67Participaram 67 hospitais (2 hospitais hospitais (2 hospitais privados)privados)

Page 7: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Grupos de ServiçosGrupos de Serviços Doentes Doentes EstudadosEstudados

ININ PrevalênciaPrevalência ININ

ICIC Prevalência Prevalência ICIC

UCI 501 172 34,3334,33 130 25,94

Medicina/Esp. Médicas 5795 780 13,4513,45 2507 43,26

Cirurgia/Esp. Cirúrgicas

6005 519 8,648,64 879 14,64

Pediatria/E. Pediátricas 1549 101 6,526,52 394 25.44

Ginecologia/Obstetrícia 1405 17 1,20 77 5,48

Outros Serviços 1118 35 3,13 185 16.54

Total 16373 1624 9.92 4172 25.48

Prevalência de infecção e de doentes com infecção por áreas assistenciais

Page 8: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

020040060080010001200140016001800

39,7%

24,7%

9.8% 9,0%

4.2% 3,7% 2,9% 1,1% 1,0% 0,9% 0,6%1,3% 1.2%

Infecções da Comunidade por localização

Page 9: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

UCIUCI: IR - 50% INCS -19,2% IU -11,6%; Serviços de Medicina/Esp. MédicasServiços de Medicina/Esp. Médicas: : IR - 37,5% IU - 37,5% pele e tecidos moles - 8,3% INCS - 7,9%; Serviços cirúrgicosServiços cirúrgicos: : ILC - 37,2% IU – 17% IR -16,4%

Page 10: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Dias de internamento

Prevalência de IN Prevalência de Doentes com IN

1-2 dias 1.2% 1.1%3-4 dias 2.7% 2.6%5-7 dias 5.5% 5.1%8 a 14 dias 11.9 % 10.9 %15-21 dias 16.5 % 14.9 %22-30 dias 28.1% 24.1%31-60 dias 41.7% 31.7%61-90 dias 29.1 % 25.2 %91-180 dias 31.5% 22.6%181-365 dias 42.6% 29.5%

IN e dias de internamento prévio ao estudo

Page 11: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Microrganismos Isolados nas IN Frequência %

Staph. aureus 180 (74 - 41,1% MRSA) 18.45E. coli 157 15.83Pseudomonas spp 156 (148 Ps. aeruginosa) 15.73Staph.coagulase negativo

81 (43 S. epidermidis) 8.16

Klebsiella spp 56 (49 Kl. pneumoniae) 5.65Fungos 69 6.96

Proteus ssp 36 (31 P. mirabilis) 3.63Outros gram negativo 27 2.72Enterococcus faecalis 51 5.14Enterococcus faecium 6 0.60Serratia spp 26 (22 S. marcescens) 2.62Acinetobacter spp 20 (14 A.baumanii) 2.02Enterobacter spp 31(20 E. cloacae) 3.12Streptococcus spp 15(4 Str. pneumoniae) 1.51Morganella morganii 11 1.11Stenotrophomonas maltophilia 6 0.60Outros Gram positivo 18 1.81Outros microrganismos 26 2.53

Page 12: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

SERVIÇOS N.º Doentes Estudados

Doentes com antimicrobianos (%)

Pneumologia 358 57,26UCI polivalente 204 54,90

Hematologia 88 50,00Nefrologia 134 47,01Pediatria 552 43,48Doenças

Infecciosas164 43,29

Medicina Interna 3323 42,88

População global 16373 34.44

Page 13: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

VIGILÂNCIA DAS IN NA EUROPAVIGILÂNCIA DAS IN NA EUROPA20062006

Nº de doentes que adquirem uma IN - 3 000 000

Nº de mortes – 50 000

IN mais frequentes:IN mais frequentes:IU - 28%IR - 25%ILC - 17%INCS - 10%

(25 países participantes)

Fonte: IPSE Annual Report Fonte: IPSE Annual Report 20062006

Page 14: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Relatório do ECDC - 2008 Dados de Portugal (2003) Portugal apresenta uma taxa global <

a Inglaterra, Dinamarca, Finlândia, Escócia, Canadá, mas um pouco > elevada do que alguns dos países europeus.

As IACS + frequentes continuam a ser as IU, seguidas das IR, ILS, INCS, GI (pesquisa de Clostridium)…(pesquisa de Clostridium)…

Page 15: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Todos HAI IU Pneumonia ILS INCS CDADMedical Unit No. % No. % No. % No. % No. % No. %All units, n= 5750 667 11.611.6 194 3.43.4 175 3.13.1 146 2.52.5 93 1.6 59 1Critical Critical care, care, n = 462n = 462

15153 3 33.233.2 20 4.3 72 15.615.6 22 4.84.8 34 7.47.4 5 1.1

Trauma Trauma and and Burn, n = Burn, n = 9797

1717 17.617.6 4 4.14.1 5 5.25.2 5 5.25.2 3 3.13.1 0 0

TransplaTransplant, n = nt, n = 8282

1212 14.714.7 3 3.73.7 5 6.16.1 1 1.2 3 3.73.7 0 0Surgery, n = 2112 247 11.7 79 3.73.7 39 1.91.9 99 4.7 13 0.6 17 0.8Oncology/Hematology, n =250

28 11.2 6 2.42.4 7 2.82.8 0 0 9 3.63.6 6 2.42.4

Gynecology/Obstet., n =118

13 11 5 4.2 0 0 4 3.4 4 3.4 0 0Medicine, n = 2619 197 7.5 77 2.9 47 1.8 15 0.6 27 1 31 1.2

The Canadian Nosocomial Infection Surveillance Program Point Prevalence Study 02/04/2007 (de 2006)

CDAD = Clostridium difficille Associated Disease

Page 16: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

“Gold Standard”: Activa Prospectiva Baseada no doente Incidência (períodos não inferiores a 4 meses

em cada ano civil) Por Prioridades Aferida ao risco Prevalência de infecção?!!!Prevalência de infecção?!!!

Page 17: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

ICU surveillance

SSI surveillance Prevalence

surveys

Training surveillance methods

Applied research

Data validation

National/regional summariesEuro database

Page 18: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Incidência: Mede novos eventos que ocorrem durante um período pré-definido

intensidade Prevalência: Mede todos os eventos

que ocorrem: - num ponto de tempo - ou durante um período pré-definido

Útil para ter uma noção da magnitude do evento

Page 19: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

EEstudo transversalstudo transversal

•Avaliação de todos os doentes internados numa US num determinado momento

- prevalência de ponto (IP 2009)

• Pode ser estendido por um período de tempo (+ frequente em estudos na área da saúde pública)

- prevalência de período

Métodos de prevalência

Page 20: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

IPI - alguma controvérsia: tende a sobrevalorizar a taxa de

IACS?! doentes com tempo de internamento >

longo têm > probabilidade de serem incluídos no IPI

doentes > graves permanecem mais tempo no hospital e são + susceptíveis de adquirirem uma IACS

o IPI pode ser afectado pelas variações sazonais e picos epidémicos

Page 21: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

• Não inclui as infecções pregressas (só as que

estão presentes no dia do estudo)

• Variabilidade da duração da infecção taxas

superestimadas• Instituições pequenas dados insuficientes

para significância estatística• Dificuldade para identificar surto

só se acontecer no período de estudo

Desvantagens do IPI

Page 22: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

“benchmarking”?! - Indicador mais adequado para benchmarking

é a densidade de incidência (‰ dias internamento)

Não mede o tempo de exposição ao risco

Não estabelece relação causa-efeito

Page 23: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

22-04-23

Permite: identificar e hierarquizar rapidamente

as IACS; obter dados de base para o

planeamento de outros estudos analíticos específicos;

obter dados iniciais que permitam planear e implementar medidas de CI dirigidas para a realidade da US.

Page 24: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Permite: evitar as consequências económicas dos

estudos prolongados completar uma investigação

epidemiológica Dar visibilidade às CCI > sensibilização do órgão de gestão para o

problema da IACS > sensibilização dos profissionais de saúde

Page 25: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

22-04-23

Efectua-se num curto espaço de tempo; A recolha de dados envolve um n.º

reduzido de pessoas; Tem boa fiabilidade (< sensível do que o

estudo de incidência); Bom ponto de partida para o início das

actividades de VE; Deve ter como base, definições de

infecção bem estabelecidas e acordadas entre os intervenientes (CDC).

Page 26: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

OBJECTIVOS DO ESTUDO 2009 1. Obter uma visão de conjunto do problema da IN nos

hospitais do país através: do conhecimento da taxa de prevalência da IN, e a

informação relativamente a diferentes factores de risco, determinar as localizações mais comuns da IN e suas

prevalências; uso de antibióticos e outros que possam ter influência na

aquisição de IN; determinar os microrganismos mais comuns envolvidos

na IN, identificando os seus padrões de resistência aos antibióticos.

 2. Estimular a VE nos hospitais fornecendo informação para o planeamento das actividades, dando visibilidade às CCI

 3. Aplicar o protocolo proposto pelo HELICS III – uniformização da metodologia do IPI na Europa.

Page 27: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

seleccionar as áreas mais sensíveis de modo a avaliar as medidas preventivas necessárias;

planear e desenvolver acções de sensibilização dos profissionais para as medidas de boa prática

Page 28: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

22-04-23

Taxa de prevalência da IN Caracterização das IN na Instituição, por ordem de frequência; Identificação das infecções + frequentes, por localização ou

aparelho atingido: IU; IR; IFO; INCS; IGI Distribuição da IN por grupos de Serviços - identificar os serviços

de > risco Relação da infecção com a idade, tempo de internamento prévio,

outros factores Taxa de prevalência da IC Caracterização das IC, por ordem de frequência e por sistema

atingido (ex: respiratória, urinária, etc.) Distribuição da IC por grupos de Serviços Microrganismos responsáveis pela infecção (IN e IC) e padrões de

resistência Consumo de antibióticos

Page 29: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Últimas décadas - realizados estudos nacionais de prevalência de IACS em muitos países europeus incluindo Portugal (1989, 1993, 2003 )

Comparações inter-países são difíceis diferenças metodológicas importantes:

selecção dos hospitais participantes, critérios de inclusão, métodos de recolha de dados, definições de infecção

Estas diferenças não permitiam a não permitiam a extrapolação extrapolação dos resultados de um país a outro

Page 30: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

A falta de consenso nesta matéria levou a iniciativas para atingir padrões de comparabilidade dos dados na União Europeia.

Uniformizar metodologias Uniformizar metodologias - o projecto HELICS III definiu um protocolo de consenso

adopção como método único em todos os países europeus

permitir a comparação entre países e entre unidades de saúde – Portugal aderiu em 2003

Page 31: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Etapas do IPI Obter o envolvimento do Órgão de Gestão e a devida autorização

para a realização do IPI (Anexo 1);

Reunir a documentação necessária: o protocolo do IPI do qual constam:

Os critérios de inclusão e exclusão de doentes no estudo, a metodologia e formulários de colheita dos dados, as variáveis em estudo e explicação do preenchimento e as definições de infecção;

A documentação deve ser distribuída por todos os profissionais que vão proceder à recolha de dados e o formulário de recolha de dados;

Definir a população e amostra do estudo;

Page 32: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Etapas do IPI Definir a equipa que irá proceder à colheita de dados e as

funções de cada elemento indigitado para o IPI;

Informar os Directores de Serviço e Enfermeiros Chefes sobre a realização do IPI e obter o seu envolvimento;

Obter dos Directores de Serviço e Enfermeiros Chefes a nomeação de:

um Médico e um Enfermeiro em cada Serviço, para: - a colheita e digitação dos dados; - ou para prestar à equipa de recolha de dados, todas as

informações necessárias (se não forem os elos de ligação);

Page 33: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Etapas do IPI Elaborar o plano de acção com cronograma para a realização

do IPI; Informar os profissionais dos serviços sobre a realização do IPI; Promover a formação interna de todos os intervenientes para

discussão dos critérios e metodologias do IPI: É muito importante a discussão prévia das definições e

critérios com todos os intervenientes - assegurar a qualidade/fiabilidade dos dados;

Realizar o IPI; Rever e analisar os resultados; Elaborar e divulgar o relatório final; Divulgar os dados a nível local e discutir os resultados com

todos os intervenientes, incluindo o Órgão de Gestão.

Page 34: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

O protocolo para a realização do IPI permite uma metodologia padronizada para todas as unidades de saúde aderentes.

Conteúdos: - os critérios de inclusão e exclusão dos doentes no estudo; - as variáveis em estudo e seu preenchimento - as listagens dos códigos a serem utilizados para cada variável - as definições de infecção

- 1.ª parte - descritiva de todos estes critérios - 2.ª Parte - correspondentes aos anexos (15 ).

O protocolo será complementado com dois documentos: “Definições de Infecção dos CDC”, 2008 “Manual do Utilizador da Plataforma Tecnológica”

Page 35: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA INFECÇÃO ASSOCIADA AOS CUIDADOS DE SAÚDE

INQUÉRITO DE PREVALÊNCIA

DE INFECÇÃO

PROTOCOLO

2009

PNCI

Siglas 3

Prefácio 4

Introdução 5

Objectivos 6

Metodologia 7

Fases do Inquérito de Prevalência de Infecção 7

População alvo – critérios de inclusão e de exclusão 8

Amostra e Unidades de Amostragem 8

Data/período do estudo 9

Protocolo do Inquérito de Prevalência de Infecção 10

Sistema de Registo da Infecção 10

Formulários de colheita de dados 11

Preenchimento dos Formulários – Variáveis em Estudo 12

Informação Geral 12

Diagnóstico principal 12

Factores de risco Intrínseco 12

Factores de risco Extrínseco 12

Antimicrobianos / Indicações 15

Cirurgia 15

Infecção 16

Realização do Inquérito de Prevalência de Infecção 18

Recolha de Dados 18

Revisão do Processo Clínico 18

Verificação da Presença de Infecção 19

Digitação dos Dados 19

Análise e Divulgação dos Resultados 20

Anexos 21

ÍNDICE

Page 36: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Critérios de inclusão: São incluídos todos os doentes que estejam internados no hospital no dia do IPI (em cama ou em maca), incluindo os admitidos no dia do estudo e os que tiverem alta nesse mesmo dia.

São também incluído os doentes: - Internados na sala de observação (SO) do serviço de

urgência com episódio de internamentocom episódio de internamento ((independentemente do tempo de internamento prévio ao dia do estudo – assinalar com o código dos serviços 96 - outros serviços).

- Os recém-nascidos – assinalar com o código dos serviços 72- perinatologia

Critérios de exclusão: Excluem-seExcluem-se os doentes admitidos no dia do estudo para realização de procedimentos de diagnóstico/intervenções e com alta neste mesmo dia.

Page 37: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Em hospitais com lotação < 600 camas o IPI deve abranger todos os doentes internados.

No entanto, os hospitais com lotação > a 600 camas, também podem abranger todos os doentes internados, desde que reúnam os meios humanos e logísticos necessários.

EX. Se a recolha e digitação dos dados for feita pelos Elos de Ligação/Membros Dinamizadores de cada serviço aderente ao IPI

Page 38: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Se não for possível abranger toda a população internada, a equipa do IPI deve calcular uma amostra que seja representativa do hospital:

50% dos doentes do hospital e de cada serviço - hospitais com lotação < a 600 lotação < a 600 camas

30% dos doentes do hospital e de cada serviço - hospitais com lotação > a 600 lotação > a 600 camas

Elaborar uma lista das unidades de amostragemlista das unidades de amostragem e definir a metodologia de estratificação da amostradefinir a metodologia de estratificação da amostra;

A amostra será sistemática, aleatória e estratificada por grupos de serviços

Page 39: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Tabela de números Tabela de números aleatóriosaleatórios Seleccionada através de aplicação informática EXCELL

Regra: Regra: Aos doentes a quem calhar o n.º 0 n.º 0 – não se

colhem dados;Aos doentes a quem calhar o n.º 1n.º 1 – colhem-se

os dados.Como utilizar:Como utilizar: Selecciona-se ao acaso o 1.º n.º da

tabela tocando sem olhar , num dos números aleatórios.

Este n.º vai ser aplicado ao doente da cama n.º1 (ponto de partida).

Vê-se qual foi o n.º aleatório que calhou ao doente desta cama.

Se foi o n.º 0 0 não se colhem dados e passa-se ao n.º seguinte até encontrar o n.º 1 e assim sucessivamente, até perfazer :

50% dos doentes de cada serviço - < a 600 camas

30% dos doentes da cada serviço - > 600 camas

Anexo 3 - Estratificação da Amostra - Tabela de Números Aleatórios

0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1

0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1

1 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1

0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1

1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0 1 1 1 0 1 0 1 0

0 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1

1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 1

1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0

1 1 1 1 1 0 1 0 0 0 0

0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0

1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1

0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1

1 1 1 1 0 1 0 1 1 0 0

0 1 1 1 0 1 0 1 0 1 1

0 0 1 0 1 0 1 1 1 0 0

0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1

1 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1

1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0

0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1

1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1

0 1 1 1 0 1 1 1 0 1 0

1 1 0 0 1 0 1 0 0 0 1

0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0

1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1

0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 1

1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 0

0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0

0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0

1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0

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0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0

0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 0

0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 0

1 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0

1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1

Page 40: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Cada serviço/enfermaria/unidade de Internamento.

A definição de unidade de amostragem - padronizada em todos as US aderentes.

Unidade - n.º de camas pertencente à mesma Especialidade e tendo a mesma equipa clínica.

Unidades com > de 60 camas estão por vezes, sub-divididas em sub-

unidades mais pequenas e com equipas clínicas diferentes - a unidade de amostragem é cada sub-unidade.

Cada uma das unidades de amostragem, deve ser estudada toda no mesmo dia.

Se uma unidade estiver sub-dividida em unidades de Especialidades diferentes,(sub-unidades), estas devem ser estudadas separadamente. Ex: Uma Un. de Diálise dentro de um S.º de Medicina deve ser toda estudada no mesmo dia.

Page 41: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Para evitar os viéses devido às variações da dinâmica de cada hospital, recomenda-se que o IPI seja realizado entre a 3.ªF e a 5.ªF;

Porquê? - Na maioria dos hospitais é prática comum

dar mais altas à sexta-feira (devido ao fim de semana) e são habitualmente admitidos mais doentes à 2.ª F (também de acordo com a experiência do EPINE (Espanha)

Page 42: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Está demonstrado que cada equipa pode estudar até 100 doentes em 9 horas de trabalho, num dia.

A maioria das vezes isto não é possível porque a enfermaria não está disponível durante todo o dia devido às suas actividades normais (higienização dos acamados, visita médica, visitas dos familiares, hora das refeições…)

Page 43: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Estudo de um dia em cada unidade de amostragem - não é conveniente prolongá-lo durante muitos dias.

Deve haver equipas suficientes para terminar o IPI no prazo máximo de uma semana (preferencialmente cinco dias úteis).

O ideal é que a equipa constituída em cada serviço seja composta pelo Médico e Enfermeiro de Ligação (ou membros dinamizadores).

Neste caso, a equipa da CCI deve ficar de apoio e passar por todos os serviços, colaborando com profissionais indigitados e supervisionando o estudo.

Page 44: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Para facilitar a recolha e digitação dos dados, aconselha-se que por altura da elaboração do plano de acção do IPIelaboração do plano de acção do IPI seja feita:

uma lista dos serviços que vão ser estudados;

registar diante de cada serviço o dia em que se vai realizar o IPI; registar os nomes do médico e enfermeiro indigitados para

participar no IPI em cada serviço;

Cada serviço participante deve ser informado atempadamente do calendário estabelecido.

Page 45: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

22-04-23

Utilizar abordagem de equipa Negociar os apoios Proporcionar formação/treino básico a todos os

envolvidos Utilizar todos os sistemas de informação

disponíveis (dados electronicos ) Fontes de dados

Base de dados administrativos Processo clínico / registos Comunicação com prestadores de cuidados Relatórios de serviços auxiliares Padronização das definições de infecção - > rigor

dos dados

Page 46: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Metodologia Cada cama deve ser visitada apenas uma

vez; As camas vagas no momento da visita devem

ser consideradas incluídas; As camas ocupadas por doentes que estejam

ausentes temporariamente da enfermaria (bloco (bloco operatório/exame de diagnóstico ou operatório/exame de diagnóstico ou procedimento), procedimento), devem ser visitadas de novo, no dia seguinte - nestes casos, a informação é recolhida depois do regresso dos doentes à enfermaria.

Page 47: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

22-04-23

Visita ao serviço do médico e do enfermeiro indigitado;- ou a recolha é feita pelos elos de ligação do próprio serviço e neste

caso, a equipa da CCI visita todos os serviços; Cada processo é revisto e são registados os dados no formulário; Rever outros documentos relacionados com o doente (folha de

terapêutica, de registo de sinais vitais, leucograma, etc.) Não requisitar exames de diagnóstico/ laboratoriaisNão requisitar exames de diagnóstico/ laboratoriais - -

referir apenas os que constam do processo;referir apenas os que constam do processo; Se a resposta é positiva, deve obter-se mais pormenores; Valida-se a infecção com o médico do doente; Se não houver sinais de infecção, deve fazer-se nova procura

detalhada do processo clínico; Resultados clínicos/microbiológicos – Registar os resultados

disponíveis, desde que relacionados com a (s) infecção (s) activa (s).

Page 48: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

O IPI será realizado em rede nacional, com protocolo comum a todos os hospitais e um sistema de informação comum;

Do sistema de informação consta uma base de dados disponível em ambiente Internet, na plataforma da DGS.

Acesso à plataforma e à base de dados: http://pnci-ve.dgs.pthttp://pnci-ve.dgs.pt

Os hospitais devem ter disponível um computador com acesso à Internet (características descritas no manual do utilizador(características descritas no manual do utilizador).

Os códigos de acesso serão disponibilizados aos utilizadores locais a partir do dia 18 de Março – 1 código por hospital.

Page 49: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Os dados podem ser digitados directamente do processo clínico para o computador, desde que esteja disponível toda a informação clínica do doente, no momento da colheita de dados.

Se o doente foi ao bloco operatório ou fazer um exame/procedimento ou for preciso esperar pelo resultado de análises ou exames pendentes, é preferível deixar estes processos para digitar à posteriori.

A base de dados não permite alterar os formulários 8ex: se houve engano ou esquecimento de dados) – mas podemos anular os formulários e substituir os mesmos (ver instruções no Manual do Utilizador da Plataforma).

Da base de dados, constam dois formulários: O formulário de caracterização do hospital – “perfil”; O formulário individual – dados do doente.

Page 50: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

O Sistema tem na sua estrutura, uma componente analítica que permite aos hospitais aderentes obter relatórios automáticos da quase totalidade da informação introduzida no sistema

informação de retorno aos utilizadores, em tempo útil

Garantia do anonimato dos doentes – não há variáveis que identifiquem os doentes no sistema de registo;

O anonimato também deve ser assegurado pela equipa responsável do estudo.

Toda a informação do IPI é considerada confidencial.

Page 51: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

É também mantido o anonimato dos hospitais.

O conhecimento da taxa de prevalência do hospital deverá ser considerada confidencial só o hospital deverá conhecê-la.

Cada hospital tem acesso à sua própria taxa de prevalência, assim como à taxa de prevalência da sua Região (se possível) e País.

Cada hospital pode comparar os seus resultados, com os nacionais e os regionais (se possível).

Podem ainda comparar-se os dados nacionais, com os dados de outros Países Europeus (que usem o mesmo protocolo).

Page 52: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Formulário de caracterização da US – “Perfil” na base de dados:

Contém toda a informação relativa à caracterização da US (tipo de hospital, nº de camas (lotação oficial) e n.º de doentes estudados).

Este formulário é preenchido pela 1.ª vez quando o coordenador do estudo (utilizador principal) acede à base de dados, mas pode ser alterada ou completada no dia do estudo pelo mesmo.

Após este registo, o coordenador do estudo pode alterar os códigos de acesso e comunica os mesmos aos restantes utilizadores do sistema.

Page 53: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Formulário de caracterização da US – “Formulário de caracterização da US – “Perfil”Perfil”VARIÁVEIS DO FORMULÁRIO “PERFIL”VARIÁVEIS DO FORMULÁRIO “PERFIL”

Perfil:Perfil: Password do utilizador Confirmação da password Região (ARS) Hospital – nome do HospitalDetalhes do Hospital:Detalhes do Hospital: N.º de camas (lotação oficial) N.º de camas psiquiátricas N.º de doentes estudados no dia do IPI Tipo de hospital - caracterização do hospital - se é universitário,

público, privado…)Equipa profissional envolvida no estudo:Equipa profissional envolvida no estudo: Nome do coordenador do IPI Serviço Morada Contactos (telefone, e-mail) Nome dos colaboradores no IPI

Page 54: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Anexo 4 – Formulário de caracterização da unidade de saúde - “Perfil” na base de dados

Page 55: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

22-04-23

Cada formulário individual é codificado: facilita a recolha

indica os códigos a serem utilizados para cada variável (ver anexos com listas dos códigos)

Será fornecido aos hospitais um formulário individual simplificado, para impressão em papel (numa folha A4)

O formulário deve ser acompanhado de um um resumo da informação mais relevanteresumo da informação mais relevante para para que os profissionais não andem sempre à que os profissionais não andem sempre à procura dos códigos, critérios de procura dos códigos, critérios de inclusão/exclusãoinclusão/exclusão e das definições; e das definições;

Discussão prévia das definições de infecção >fiabilidade dos dados

Formulário IndividualFormulário Individual

Page 56: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Um formulário individual por cada doente internado – para registo de:

Dados gerais do doente; a presença de factores de risco intrínseco e extrínseco:

cirurgia, algaliação, cateter vascular central, ventilação assistida invasiva, entre outros;

os antibióticos prescritos; Dados relativos à infecção; os microrganismos isolados; os padrões de resistência dos microrganismos aos

antibióticos.

Page 57: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Obrigado pela colaboração!

*Código Entrevistador Data do Estudo: / 03 / 2009 *Nº Ficha: Nº Formulário digital

Serviço/Unidade: _____________________________

*Cama: Género: Masculino Feminino

Data de Nascimento: / /

Data da Admissão no Hospital: / /

Proveniência do doente:

Outro Serviço Outro Hospital UCCI Lar

Domicílio Outro: ______________________________

* Nº Processo

Diagnóstico Principal: Código ICD-9 _____________________ ________________________________________________________

FACTORES DE RISCO INTRÍNSECO

Imunodeficiência por: Tumor Sólido Linfoma Leucemia

SIDA VIH+ c/ contagem de CD4 ≤ 500

Outros ________________________________

Neutropénia: N.º de neutrófilos < 1000/mm3 * < 500/mm3

FACTORES DE RISCO EXTRÍNSECO Dia do IPI 4 DIAS ANTES Sim Não Sim Não

1. Catéter Urinário:

Circuito Fechado

Circuito Aberto 2. Catéter Vascular Periférico:

3. Catéter Vascular Central (CVC):

4. Alimentação Parentérica: 5. Alimentação Entérica: 6. Ventilação Assistida Invasiva: 7. Terapêutica Imunossupressora: AVALIAÇÃO DE RISCO DE BASE (preencher só RN até 1 mês)

Peso (gramas) Idade gestação (semanas) ANTIMICROBIANOS

Antibiótico 1 ___________________________ Indicação Antibiótico 2 ___________________________ Indicação Antibiótico 3 ___________________________ Indicação Antibiótico 4 ___________________________ Indicação

CIRURGIA Sim Não

Data da intervenção cirúrgica: / /

Procedimentos NNIS: ASA: Duração (minutos):

Classe ferida Cirúrgica: (limpa=1; limpa-contaminada=2; contaminada=3; suja=4)

Electiva: Sim Não Endoscópica: Sim Não INFECÇÕES ACTIVAS

INFECÇÃO 1 Local: Nosocomial Comumunidade

Data início: / / Cultura:

(pos. = 1; neg. = 2; não efect.ª = 3; Outro teste = 4)

Microrganismo 1 ______________________ Resist.

Microrganismo 2 ______________________ Resist.

Microrganismo 3 ______________________ Resist.

INFECÇÃO 2 Local: Nosocomial Comumunidade

Data início: / / Cultura:

Microrganismo 1 ______________________ Resist.

Microrganismo 2 ______________________ Resist.

Microrganismo 3 ______________________ Resist.

INFECÇÃO 3 Local: Nosocomial Comumunidade

Data início: / / Cultura:

Microrganismo 1 ______________________ Resist.

Microrganismo 2 ______________________ Resist.

Microrganismo 3 ______________________ Resist.

INFECÇÃO 4 Local: Nosocomial Comumunidade

Data início: / / Cultura:

Microrganismo 1 ______________________ Resist.

Microrganismo 2 ______________________ Resist.

Microrganismo 3 ______________________ Resist.

IINNQQUUÉÉRRIITT OO NNAACCIIOONNAALL DDEE PP RREEVVAALL ÊÊNNCCIIAA –– AANNOO 22000099 FF IICCHHAA DDEE CCOOLLHHEE IITT AA DDEE DDAADDOOSS

* Atenção: As variáveis antecedidas de asterisco ( * ) são só para utilização no Hospital - não constam da base de dados

Page 58: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

É importante salientar que todos os doentes presentes no dia do estudo devem ser registados (população alvo) e não apenas os doentes que apresentam infecção

As perguntas com a opção SIM/NÃO devem ser respondidas assinalando com o cursor no quadrado seleccionado.

Há perguntas em que é só se selecciona o código correspondente de entre a lista apresentada em cada variável;

As outras perguntas requerem que se coloque um n.º no quadrado, correspondente aos códigos apresentados para cada variável.

Page 59: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Informação Geral: Data do estudo (dia da realização do estudo) - Dia/Mês/Ano – os traços são

introduzidos automaticamente Serviço/unidade – Código – clicar com o cursor sobre o quadrado e seleccionar o tipo de

serviço da lista apresentada; Data de nascimento do doente - Dia/Mês/Ano - os traços são introduzidos

automaticamente

Data de admissão do doente ao Hospital - Dia/Mês/Ano - os traços são introduzidos automaticamente

Data de admissão do doente ao serviço/unidade - Dia/Mês/Ano - os traços são introduzidos automaticamente

Género - clicar com o cursor sobre o quadrado a seleccionar (masculino ou feminino); Proveniência do doente – Clicar com o cursor sobre o quadrado seleccionado Nota:Nota: A proveniênciaproveniência pode ser importante para calcular a taxa de prevalência de infecção

em doentes provenientes de outras unidades de saúdedoentes provenientes de outras unidades de saúde, relacionando ainda com a presença de factores de risco extrínsecopresença de factores de risco extrínseco que o doente já trazia ao ser admitido no hospital?!

Page 60: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Códigos dos serviços

Se se tratar de um Departamento de Medicina com camas atribuídas à Gastroenterologia ou Pneumologia, os doentes destas camas serão codificadas na respectiva Especialidade;

Se houver doentes da Medicina nos Serviços de Cirurgia devida à falta de camas na Medicina, esses doentes são codificados com o código do Serviço de Medicina;

Todas as UCI são codificadas com o código 50 excepto os transplantes e as coronárias que têm códigos específicos. Se numa das outras UCI estiverem também internados doentes coronários então o código será de 50 (UCI polivalente);

Page 61: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Códigos dos serviços Os doentes dos recobros de Cirurgia serão incluídos no respectivo serviço

de cirurgia;

Os doentes dos Cuidados Intermédios serão incluídos no respectivo Serviço do foro a que pertencem;

Os doentes com processo clínico para internamento que estejam nos SO dos serviços de Urgência: código 96 (código acrescentado em 2009);

Os Recém-nascidos (RN) saudáveis (à espera de alta da mãe e bebé) – código 72 – Perinatologia.

Os RN dos o aos 2 meses internados por doença, registam-se em Neonatologia.

Novos códigos atribuídos:Novos códigos atribuídos: Cardiologia Pediátrica – 85 Ortopedia Pediátrica - 86 SO (serviço de Urgência) - 96

Page 62: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Diagnóstico Principal:

O diagnóstico de internamento ou o diagnóstico principal na altura do inquérito deve ser registado de acordo com a ICD-9-CM (conversation table);

Este refere-se ao diagnóstico de admissão. Contudo, se na altura do estudo tiver havido uma modificação no diagnóstico, deve ser codificado o deve ser codificado o diagnóstico na altura do estudo;diagnóstico na altura do estudo;

Clicar com o cursor sobre o quadrado e seleccione o diagnóstico de entre a lista apresentada.

Page 63: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Factores de risco Intrínseco (FRI) que o doente apresenta no dia do estudo:

Imunodeficiência por:Imunodeficiência por: Os doentes com diagnóstico de qualquer doença imunológica diagnóstico de qualquer doença imunológica,

independentemente de ser primária ou secundária. As doenças a serem incluídas são: - tumor sólido (metastizado ou não);- leucemia; - linfoma; - SIDA;- VIH positivo com uma contagem de CD4 = ou < a 500 - outros outros (após impressão do formulário, poderão escrever à frente de (após impressão do formulário, poderão escrever à frente de

““outrosoutros”, qual é o tipo de imunodeficiência e tratar estes dados ”, qual é o tipo de imunodeficiência e tratar estes dados adicionalmente nos hospitaisadicionalmente nos hospitais).

resposta sim/Não - Clicar com o cursor sobre o quadrado correspondente;

NeutropéniaNeutropénia – N.º total de Neutrófilos < 1000/mm3, obtido na última obtido na última contagem hematológica a que se tiver acesso no dia do estudo - contagem hematológica a que se tiver acesso no dia do estudo - resposta sim/Não - Clicar com o cursor sobre o círculo correspondente.

Page 64: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Factores de risco Extrínseco (FRE): Factores de risco Extrínseco (FRE): Os FRE devem ser registados se estão presentes no

dia do inquérito. Se não estiverem presentes no dia do estudo, deve-

se verificar se o doente esteve exposto aos mesmos factores de risco nos 4 dias anteriores ao dia do estudo.

O preenchimento das duas colunas (do dia do estudo e até 4 dias antes) é obrigatório.

Estas perguntas são respondidas clicando com o cursor dentro de cada quadrado, seleccionado a resposta “Sim/Não”.

Page 65: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

FRECateter urinárioCateter urinário: registar se o circuito é: - fechado fechado - sistema de drenagem com válvula de um só sentido para

prevenir o refluxo da urina , permite a colheita de amostra de urina e o saco tem torneira de despejo para o esvaziar, sem abrir o sistema;

- aberto aberto – sistema em que é interrompida a junção algália/saco sempre que for necessário esvaziar o saco de drenagem.

Cateter vascular periférico – cateter inserido por acesso periférico;Cateter vascular central: cateter central inserido na: subclávia, jugular,

femoral, incluindo o c. umbilical e o c. central de inserção periférica;Alimentação parentérica – alimentação administrada por via intravenosa;Alimentação entérica (inclui alimentação por sonda nasogástrica,

jejunostomia, ileostomia);Ventilação assistida invasiva: dispositivo que permita respiração

assistida ou controlada contínua, através de traqueostomia/entubação endotraqueal. Não inclui doentes ventilados durante a anestesia geral para cirurgia;

Terapêutica imunossupressora: doentes submetidos a quimioterapia/radioterapia e corticoides

Page 66: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

FRE a registar nos recém-nascidos:Preencher este espaço apenas para os RN com idade RN com idade

até 1 mêsaté 1 mês:: Peso do bebé à nascença (em gramas) –

preencher o quadrado com o n.º correspondente ao peso em gramas (entre 3 - 4 dígitos);(entre 3 - 4 dígitos);

Idade de gestação do bebé à nascença (em semanas) – preencher o quadrado com o n.º correspondente às semanas de gestação do bebé - (2 dígitos);(2 dígitos);

Page 67: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Podem ser seleccionados até 4 antimicrobianos, de acordo com os códigos listados no Anexo correspondente.

Para cada antibiótico, preencher o nome e a indicação.

IndicaçãoIndicação:: Cada antimicrobiano deve ter a sua indicação. Escrever:- 1 se for uma indicação específicaindicação específica (por exemplo, a partir do

antibiograma);- 2 se for uma indicação empírica;empírica;- 33 se for uma indicação profilática cirúrgicaprofilática cirúrgica;- 4 4 se for por outra indicação profiláticaoutra indicação profilática. Ex: Antibiótico 1Ex: Antibiótico 1 – seleccionar o antimicrobino de entre a lista

apresentada, preenchendo o campo respectivo. Indicação - seleccionar a mesma, inserindo o código

correspondente, conforme lista apresentada.

Se o doente estiver a fazer mais do que um antimicrobiano, repetir a mesma operação para os antimicrobianos 2, 3 e 4 e repetir a mesma operação para os antimicrobianos 2, 3 e 4 e respectivas indicações de uso.respectivas indicações de uso.

Page 68: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Preencher os dados relativos à cirurgia apenas se esta se realizou durante o internamento relativo à data do estudo.

Preencher o campo com resposta (SIM/NÃO) Nota:Nota: se o doente tiver uma infecção cirúrgica infecção cirúrgica

activaactiva, esta é reportada de acordo com as definições dos CDC;

Preenchimento das variáveis: Se a resposta for “não” o campo referente à

cirurgia fica fechado. Se a resposta for “sim”, abrem-se

automaticamente todos os campos inerentes à “Cirurgia” na base de dados, para serem preenchidos.

Page 69: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

As feridas cirúrgicas são classificadas de acordo com a probabilidade e grau de contaminação da ferida no momento da cirurgia (CDC) - inserir no quadrado o código correspondente:

Limpa = 1. feridas operatórias não infectadas, as quais não apresentam inflamação e em que não se entra nos aparelhos respiratório, digestivo, genital ou urinário. Além disso, as feridas limpas são primariamente fechadas e, se necessário, drenadas com drenagem fechada. Feridas incisionais operatórias que seguem a traumas não penetrantes, devem ser incluídas nesta categoria se obedecem aos critérios. É uma cirurgia electiva.

Limpa contaminada = 2. feridas operatórias nas quais se entra no aparelho respiratório, digestivo, genital ou urinário, sob condições controladas e sem contaminação não usual. Especificamente, operações envolvendo o aparelho biliar, apêndice, vagina e orofaringe estão incluídas nesta categoria, desde que não haja evidência de infecção ou grandes quebras na técnica.

Contaminada = 3. Incluem feridas abertas, recentes ou acidentais, intervenções com grandes quebras na técnica asséptica ou grande extravasamento do aparelho gastrintestinal, e incisões nas quais se encontra inflamação não purulenta.

Suja = 4. Incluem feridas traumáticas antigas com retenção de tecidos desvitalizados e as que envolvem infecção clínica ou víscera perfurada. Esta definição sugere que microrganismos causadores

Page 70: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Infecção Activa É definida como:É definida como: - a infecção que está presente no dia do IPIinfecção que está presente no dia do IPI ;- ou a infecção para a qual o doente está a infecção para a qual o doente está a

fazer tratamento antimicrobiano dirigido, no fazer tratamento antimicrobiano dirigido, no dia do IPIdia do IPI.

Os antimicrobianos para uso profilático antimicrobianos para uso profilático não contamnão contam;

No caso de dúvida, a opinião do médico do doente pode ser decisiva.

Page 71: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Exemplo – Infecção 1: Código do tipo de infecção – seleccionar se é IN ou

infecção da comunidade; Código do local da infecção - A localização da infecção

activa deve ser registada de acordo com a lista de códigos que foi reformulada à luz das definições dos CDC, 2008.

No caso de dúvidas, deve recorrer-se à opinião do médico do doente.

Data de início da infecção – Registar dia/mês/ano. - Refere-se à data em que começaram os sintomas relacionados

com a IN; - Se esta informação não for fornecida, preencher com o dia da

colheita da amostra para exame microbiológico se a houver; - Se mesmo esta informação não for fornecida, preencher com a

data do início da terapêutica antibiótica dirigida para a IN (não importa se o tratamento é empírico ou específico).

Page 72: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Culturas:Estão contempladas e codificadas quatro possibilidades/opções: Cultura positiva (código 1), cultura negativa (código 2), cultura não efectuada (código 3), outros testes - antigénios ou anticorpos - (código 4). Se o resultado microbiológico não estiver disponível no momento do Se o resultado microbiológico não estiver disponível no momento do

IPI e a colheita da amostra foi realmente feita, esta informação IPI e a colheita da amostra foi realmente feita, esta informação deverá ser recolhida logo que disponível.deverá ser recolhida logo que disponível.

Resultado da microbiologia – Podem ser registados até 3 microrganismos para cada local de infecção, se essa informação estiver disponível, de acordo com a lista de códigos.

Infecções de comunidade - registar o microrganismo apenas se houver acesso aos resultados microbiológicos (mas regista-se a infecção e respectiva localização);

Padrão de resistências dos microrganismos aos antimicrobianos - preencher utilizando os códigos das resistências (0 a 9).

Page 73: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Devem registar-se todos os microrganismos isolados;

A análise das resistências dos microrganismos aos antibióticos só é feita para os seguintes:

Staphylococcus aureus, Entreococcus faecalis e faecium, Acinetobacter baumanii, Pseudomonas aeruginosa e as Enterobacteriaceae (Citrobacter spp,

Enterobacter spp, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae/outras espécies, Proteus spp, Serratia spp e Salmonella spp).

Page 74: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

22-04-23

Taxa de prevalência total da IN Caracterização das IN na Instituição, por ordem de frequência e por

sistema atingido (ex: respiratória, urinária, corrente sanguínea, etc.) Distribuição da IN / IC por grupos de Serviços - identificar os

serviços de > risco Relação da infecção com a idade, tempo de internamento prévio,

outros factores Taxa de prevalência da IC Caracterização das IC, por ordem de frequência e por sistema

atingido (ex: respiratória, urinária, etc.) Microrganismos responsáveis pela infecção (IN e IC) e padrões de

resistência Antibióticos usados e respectivas indicações

Page 75: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

22-04-23

Numeradores: - Doentes que tinham 1 ou > IN- N.º total de IN detectadas

Denominador – Total de Doentes estudados (entram nos critérios de inclusão)

Taxa deTaxa de PPrevalência de doentesrevalência de doentes com IN: Taxa de prevalência total de IN:com IN: Taxa de prevalência total de IN: N.º de doentes com IN N.º de IN __________________________ ___________________ N.º de doentes estudados N.º doentes estudados

Calcular taxas de prevalência de infecção

Page 76: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Aspectos éticos O anonimato dos doentes deve ser assegurado pela equipa

responsável do estudo. Os questionários deverão ser preenchidos apenas com o

código de identificação do doente, sem o seu nome nem apelidos.

Toda a informação deve ser considerada confidencial. O conhecimento da taxa de prevalência de cada uma das

instituições deverá ser considerada confidencial - só a instituição a que diga respeito deverá conhecê-la.

Cada hospital deve conhecer a sua própria taxa de prevalência, a taxa de prevalência da sua região ou comunidade e do país, e a taxa de prevalência de todos os países inquiridos (no caso de ser em rede europeia).

Cada hospital pode comparar, anonimamente, os seus resultados com os resultados globais.

Page 77: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Divulgação dos resultados É essencial que os resultados do IP sejam

divulgados pelo Órgão de Gestão, por todos os serviços participantes e por todos os profissionais envolvidos.

É necessário fazer um relatório o mais breve possível e divulgar – poderão elaborar um relatório preliminar só com os dados mais significativos.

Posteriormente será elaborado e divulgado o relatório final.

Os dados servem de base para o planeamento e implementação das medidas de prevenção e controlo das IACS no hospital.

Page 78: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Harmonizar dados Europeus

IACS e RAM Medidas Preventivas

Comissão Europeia OMS ESCMID Redes Europeias de Vigilância Epidemiológica

Missão

HELICSHELICSHospitals in Europe Link for Infection Control

Through Surveillance

ECDC

Page 79: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Definições de Infecção dos CDC/NHSN, Teresa Horan et al,

2008Critérios radiológicos

Sinais e sintomas

Dados laboratoriais

Page 80: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Definições Clínicas – Individualizadas– Usadas para as decisões

terapêuticas

Definições de VE– Baseadas em populações – Devem ser aplicadas de forma

uniforme e consistente

Page 81: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Infecção Nosocomial A infecção nosocomial é definida como a infecção

activa com aparecimento depois do internamento do doente no hospital, sem evidênciasem evidência de que a infecção estivesse presente ou em incubação no momento da admissão do mesmo na Instituição.

O IPI 2009 vai analisar as IACS adquiridas nos Hospitais aderentes (infecções nosocomiais).

Análise complementar no EXCELL: Através do cruzamento da variável “infecção de comunidade” com a variável “proveniência dos doentes” e as variáveis “presença de factores de risco extrínseco (cateter vascular, algália, outro)”, poder-se-ão obter dados complementares sobre as possíveis IACS adquiridas noutras unidades de saúde.

Page 82: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Infecção da comunidade (IC)

É definida como a infecção presente ou em incubação, no momento da admissão do doente na Instituição.

Nota:Nota: é preciso considerar que no IPI 2009, no grupo das IC, poderão estar também incluídas as IACS que os doentes adquiriram noutras unidades de saúde.

Page 83: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Definição dos CDC, 2008 Para a vigilância das infecções em unidades

de prestação de cuidados a doentes agudos, o CDC define a IACSa IACS como uma condição condição sistémica ou localizada resultante de sistémica ou localizada resultante de uma reacção adversa à presença de um uma reacção adversa à presença de um agente (ou agentes) infeccioso ou da agente (ou agentes) infeccioso ou da sua toxina (ou toxinas). sua toxina (ou toxinas).

Deve haver evidência da inexistência de evidência da inexistência de infecçãoinfecção (infecção presente ou em presente ou em incubação) no momento da admissãoincubação) no momento da admissão na unidade de cuidados de agudos.

 

Page 84: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

OS CDC Já utilizam a designação “infecções associadas aos cuidados de saúde” ou “HCAI” ao invés de “nosocomial”. No entanto, para efeitos do IPI 2009 ainda se irá usar a designação “nosocomial” na base de dados.

eliminação do critério 1 da sépsis clínica (utilizado no NHSN desde 2005) e dos critérios das INCS com confirmação laboratorial.

INCS - os critérios 2c e 3c, e 2b e 3b foram retiradosos critérios 2c e 3c, e 2b e 3b foram retirados do NHSN desde Janeiro de 2005 e Janeiro de 2008, respectivamente.

A definição de “implantedefinição de “implante”, que faz parte dos critérios das ILC  foi um pouco alterada.

Ver a pneumonia pneumonia – algumas alterações (Pneumonia 1, 2,3 e 4) IU – inclui a IU sintomática, assintomática e outras IU 

Page 85: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Alterações nos critérios de vigilância desde a implementação do NHSN:

Ex: a população à qual a sépsis clínica é aplicada foi população à qual a sépsis clínica é aplicada foi restrita a doentes com idade inferior ou igual a 1 ano. restrita a doentes com idade inferior ou igual a 1 ano.

Outro ex: - as descrições das ILC foram alargadas de modo a integrar se a ILC incisional superficial e profunda é ILC incisional superficial e profunda é primária ou secundáriaprimária ou secundária, de acordo com os procedimentos cirúrgicos em que exista mais do que uma incisão.

Não foi introduzido, removido ou alterado outro item das definições.

Fonte:Fonte: CDC/NHSN “Surveilance Definition of health care-associated infection and criteria for specific tipes of infections in the acute care setting”, Teresa C. Horan et al, Atlanta, MPH, Atlanta, 2008, AJIC, major articles

Page 86: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

CDC, 2008:Para certas IACS, o diagnóstico do  médico ou o diagnóstico do  médico ou do  cirurgião, baseado numa  observação do  cirurgião, baseado numa  observação directa durante uma cirurgia, exame directa durante uma cirurgia, exame endoscópico, ou outro exame complementar endoscópico, ou outro exame complementar de diagnóstico, ou o diagnóstico clínico, são de diagnóstico, ou o diagnóstico clínico, são critérios aceitáveis para determinar a IACS, critérios aceitáveis para determinar a IACS, excepto se existir uma evidência inequívoca excepto se existir uma evidência inequívoca do contrário. do contrário.

Por exemplo, um dos critérios para a infecção em cirurgia, é “diagnóstico do cirurgião ou do médico assistente”.

Caso não seja diagnosticado de forma muito explícita, o diagnóstico médico só por si não é um critério aceitável para qualquer tipo específico de IACS  

Page 87: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

As infecções em recém-nascidos que resultem da passagem do canal de nascimento são consideradas IACS.

As infecções que a seguir se enumeram não são consideradas IACS:

› IACS associadas a complicações ou extensões de infecções já presentes no momento da admissão, excepto se ocorrer uma modificação no agente patogénico ou os sintomas sejam claramente evidentes em relação à existência de uma nova infecção;

› As infecções nos RN que tenham sido adquiridas através da placenta (por exemplo, herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus ou sífilis) e se tornem evidentes até ou às 48 horas depois do parto, e

› Reactivação de uma infecção latente (por exemplo, herpes zóster, herpes simples, sífilis ou tuberculose).

Page 88: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Ter em conta que as situações a seguir apresentadas não sãonão são

infecções:› Colonização: Colonização: - presença de

microrganismos na pele, membranas  mucosas, feridas abertas ou em excreções ou secreções mas sem causar sinais ou sintomas clínicos adversos, e

› Inflamação: Inflamação: - resposta tecidular a lesões ou estímulos por agentes não-infecciosos, como os  químicos.

 

Page 89: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Procurar evidência de resolução da infecção

Mudança de agente patogénico Bacteriémia secundária - complicação

de uma IN não é registada como uma infecção separada

Bacteriémias secundárias a infecções adquiridas na comunidade não são nosocomiais

Infecções reactivadas (e.g., Herpes simplex) não são nosocomiais

Page 90: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Recursos ValorRecursos Valor DispendidosDispendidos

ConclusõesConclusões

Custo-eficácia

Page 91: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Apresentar a informação de um modo que possa estimular ideias para o processo de melhoria dos cuidados

Efectuar VE de “follow-up” para determinar se houve mudança das práticas e dos resultados

A Vigilância Epidemiológica sem acção deve ser abandonada

Page 92: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

Melhorar os resultados no doente Demonstrar o valor e a importância das

medidas de prevenção e controlo da infecção

Importância da VE

Page 93: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção

““Surveillance is not Surveillance is not complete until the complete until the results are results are disseminated to those disseminated to those who use it to prevent who use it to prevent and control”and control”

A K.AVASARALA, PROFESSOR & HEAD DEPT OF COMMUNITY MEDICINE & EPIDEMIOLOGY

PRATHIMA INSTITUTE OF MEDICAL SCIENCES

Page 94: Inquérito  de Prevalência  de  Infecção