Download - Inquérito de Prevalência de Infecção
Direcção-Geral da SaúdeDepartamento da Qualidade na Saúde
Divisão da Segurança do Doente
Março de 2009
PNCI
Histórico dos Inquéritos de Prevalência de Infecção (IPI)
Em Portugal – têm sido efectuados de 10 / 10 anos: 1988 1994 2003
Próximos : Março de 2009 e Março de 2010
1988(SIGSS)
1994(IGIF)
2003PNCI/INSA
N.º de hospitais
71 65 76
doentes estudados
10 117 9 331 16 579
Taxa global de infecção (IN + IC)
3 09630,42%
2 49326.72%
5 44130.0%*
Taxa de IN 1 01810,0% (1/3 )
8689,3% (1/3 )
1 5599,9%*(1/3 )
* diferentes critérios de inclusão – 14 hospitais psiquiátricos (total de 585 camas), doentes de diálise, pediatria...desde que estivessem
internados
Participação: 96 H.!? - 67 hospitais67 hospitais Parceria com o EPINEParceria com o EPINE (Espanha) (Espanha) Nomeação de uma equipa com um
coordenador do IPI ao nível de cada hospital
Formação a nível nacional com apresentação, discussão e treino na aplicação do protocolo
Em cada hospital foram formadas e treinadas equipas para a recolha de dados
Lotação global estratificada
N.º de Hospitais %
Até 100 camas 14 20.9 %
101 a 250 camas 24 35.7 %
251 a 500 camas 18 26.9 %
501 a 800 camas 9 13,4 %
> 800 camas 2 3 %TOTAL 67 100.0%
Caracterização dos hospitais
(mínimo:34 camas máximo:1107 camas)
Prevalência de IN
Prevalências de IN 9.92 %Prevalência de Doentes com IN 8.40 %
(7.98 – 8.83)
Prevalência de IC 25.48%
Prevalência de Doentes com IC 22.69 %(22.05 – 23.33)
Prevalência da IN e de doentes com IN
Estratificar por grupos de serviços Estratificar por grupos de serviços E por lotação?E por lotação?
Inquérito de Prevalência de Infecção 2003Inquérito de Prevalência de Infecção 2003
Participaram 67Participaram 67 hospitais (2 hospitais hospitais (2 hospitais privados)privados)
Grupos de ServiçosGrupos de Serviços Doentes Doentes EstudadosEstudados
ININ PrevalênciaPrevalência ININ
ICIC Prevalência Prevalência ICIC
UCI 501 172 34,3334,33 130 25,94
Medicina/Esp. Médicas 5795 780 13,4513,45 2507 43,26
Cirurgia/Esp. Cirúrgicas
6005 519 8,648,64 879 14,64
Pediatria/E. Pediátricas 1549 101 6,526,52 394 25.44
Ginecologia/Obstetrícia 1405 17 1,20 77 5,48
Outros Serviços 1118 35 3,13 185 16.54
Total 16373 1624 9.92 4172 25.48
Prevalência de infecção e de doentes com infecção por áreas assistenciais
020040060080010001200140016001800
39,7%
24,7%
9.8% 9,0%
4.2% 3,7% 2,9% 1,1% 1,0% 0,9% 0,6%1,3% 1.2%
Infecções da Comunidade por localização
UCIUCI: IR - 50% INCS -19,2% IU -11,6%; Serviços de Medicina/Esp. MédicasServiços de Medicina/Esp. Médicas: : IR - 37,5% IU - 37,5% pele e tecidos moles - 8,3% INCS - 7,9%; Serviços cirúrgicosServiços cirúrgicos: : ILC - 37,2% IU – 17% IR -16,4%
Dias de internamento
Prevalência de IN Prevalência de Doentes com IN
1-2 dias 1.2% 1.1%3-4 dias 2.7% 2.6%5-7 dias 5.5% 5.1%8 a 14 dias 11.9 % 10.9 %15-21 dias 16.5 % 14.9 %22-30 dias 28.1% 24.1%31-60 dias 41.7% 31.7%61-90 dias 29.1 % 25.2 %91-180 dias 31.5% 22.6%181-365 dias 42.6% 29.5%
IN e dias de internamento prévio ao estudo
Microrganismos Isolados nas IN Frequência %
Staph. aureus 180 (74 - 41,1% MRSA) 18.45E. coli 157 15.83Pseudomonas spp 156 (148 Ps. aeruginosa) 15.73Staph.coagulase negativo
81 (43 S. epidermidis) 8.16
Klebsiella spp 56 (49 Kl. pneumoniae) 5.65Fungos 69 6.96
Proteus ssp 36 (31 P. mirabilis) 3.63Outros gram negativo 27 2.72Enterococcus faecalis 51 5.14Enterococcus faecium 6 0.60Serratia spp 26 (22 S. marcescens) 2.62Acinetobacter spp 20 (14 A.baumanii) 2.02Enterobacter spp 31(20 E. cloacae) 3.12Streptococcus spp 15(4 Str. pneumoniae) 1.51Morganella morganii 11 1.11Stenotrophomonas maltophilia 6 0.60Outros Gram positivo 18 1.81Outros microrganismos 26 2.53
SERVIÇOS N.º Doentes Estudados
Doentes com antimicrobianos (%)
Pneumologia 358 57,26UCI polivalente 204 54,90
Hematologia 88 50,00Nefrologia 134 47,01Pediatria 552 43,48Doenças
Infecciosas164 43,29
Medicina Interna 3323 42,88
População global 16373 34.44
VIGILÂNCIA DAS IN NA EUROPAVIGILÂNCIA DAS IN NA EUROPA20062006
Nº de doentes que adquirem uma IN - 3 000 000
Nº de mortes – 50 000
IN mais frequentes:IN mais frequentes:IU - 28%IR - 25%ILC - 17%INCS - 10%
(25 países participantes)
Fonte: IPSE Annual Report Fonte: IPSE Annual Report 20062006
Relatório do ECDC - 2008 Dados de Portugal (2003) Portugal apresenta uma taxa global <
a Inglaterra, Dinamarca, Finlândia, Escócia, Canadá, mas um pouco > elevada do que alguns dos países europeus.
As IACS + frequentes continuam a ser as IU, seguidas das IR, ILS, INCS, GI (pesquisa de Clostridium)…(pesquisa de Clostridium)…
Todos HAI IU Pneumonia ILS INCS CDADMedical Unit No. % No. % No. % No. % No. % No. %All units, n= 5750 667 11.611.6 194 3.43.4 175 3.13.1 146 2.52.5 93 1.6 59 1Critical Critical care, care, n = 462n = 462
15153 3 33.233.2 20 4.3 72 15.615.6 22 4.84.8 34 7.47.4 5 1.1
Trauma Trauma and and Burn, n = Burn, n = 9797
1717 17.617.6 4 4.14.1 5 5.25.2 5 5.25.2 3 3.13.1 0 0
TransplaTransplant, n = nt, n = 8282
1212 14.714.7 3 3.73.7 5 6.16.1 1 1.2 3 3.73.7 0 0Surgery, n = 2112 247 11.7 79 3.73.7 39 1.91.9 99 4.7 13 0.6 17 0.8Oncology/Hematology, n =250
28 11.2 6 2.42.4 7 2.82.8 0 0 9 3.63.6 6 2.42.4
Gynecology/Obstet., n =118
13 11 5 4.2 0 0 4 3.4 4 3.4 0 0Medicine, n = 2619 197 7.5 77 2.9 47 1.8 15 0.6 27 1 31 1.2
The Canadian Nosocomial Infection Surveillance Program Point Prevalence Study 02/04/2007 (de 2006)
CDAD = Clostridium difficille Associated Disease
“Gold Standard”: Activa Prospectiva Baseada no doente Incidência (períodos não inferiores a 4 meses
em cada ano civil) Por Prioridades Aferida ao risco Prevalência de infecção?!!!Prevalência de infecção?!!!
ICU surveillance
SSI surveillance Prevalence
surveys
Training surveillance methods
Applied research
Data validation
National/regional summariesEuro database
Incidência: Mede novos eventos que ocorrem durante um período pré-definido
intensidade Prevalência: Mede todos os eventos
que ocorrem: - num ponto de tempo - ou durante um período pré-definido
Útil para ter uma noção da magnitude do evento
EEstudo transversalstudo transversal
•Avaliação de todos os doentes internados numa US num determinado momento
- prevalência de ponto (IP 2009)
• Pode ser estendido por um período de tempo (+ frequente em estudos na área da saúde pública)
- prevalência de período
Métodos de prevalência
IPI - alguma controvérsia: tende a sobrevalorizar a taxa de
IACS?! doentes com tempo de internamento >
longo têm > probabilidade de serem incluídos no IPI
doentes > graves permanecem mais tempo no hospital e são + susceptíveis de adquirirem uma IACS
o IPI pode ser afectado pelas variações sazonais e picos epidémicos
• Não inclui as infecções pregressas (só as que
estão presentes no dia do estudo)
• Variabilidade da duração da infecção taxas
superestimadas• Instituições pequenas dados insuficientes
para significância estatística• Dificuldade para identificar surto
só se acontecer no período de estudo
Desvantagens do IPI
“benchmarking”?! - Indicador mais adequado para benchmarking
é a densidade de incidência (‰ dias internamento)
Não mede o tempo de exposição ao risco
Não estabelece relação causa-efeito
22-04-23
Permite: identificar e hierarquizar rapidamente
as IACS; obter dados de base para o
planeamento de outros estudos analíticos específicos;
obter dados iniciais que permitam planear e implementar medidas de CI dirigidas para a realidade da US.
Permite: evitar as consequências económicas dos
estudos prolongados completar uma investigação
epidemiológica Dar visibilidade às CCI > sensibilização do órgão de gestão para o
problema da IACS > sensibilização dos profissionais de saúde
22-04-23
Efectua-se num curto espaço de tempo; A recolha de dados envolve um n.º
reduzido de pessoas; Tem boa fiabilidade (< sensível do que o
estudo de incidência); Bom ponto de partida para o início das
actividades de VE; Deve ter como base, definições de
infecção bem estabelecidas e acordadas entre os intervenientes (CDC).
OBJECTIVOS DO ESTUDO 2009 1. Obter uma visão de conjunto do problema da IN nos
hospitais do país através: do conhecimento da taxa de prevalência da IN, e a
informação relativamente a diferentes factores de risco, determinar as localizações mais comuns da IN e suas
prevalências; uso de antibióticos e outros que possam ter influência na
aquisição de IN; determinar os microrganismos mais comuns envolvidos
na IN, identificando os seus padrões de resistência aos antibióticos.
2. Estimular a VE nos hospitais fornecendo informação para o planeamento das actividades, dando visibilidade às CCI
3. Aplicar o protocolo proposto pelo HELICS III – uniformização da metodologia do IPI na Europa.
seleccionar as áreas mais sensíveis de modo a avaliar as medidas preventivas necessárias;
planear e desenvolver acções de sensibilização dos profissionais para as medidas de boa prática
22-04-23
Taxa de prevalência da IN Caracterização das IN na Instituição, por ordem de frequência; Identificação das infecções + frequentes, por localização ou
aparelho atingido: IU; IR; IFO; INCS; IGI Distribuição da IN por grupos de Serviços - identificar os serviços
de > risco Relação da infecção com a idade, tempo de internamento prévio,
outros factores Taxa de prevalência da IC Caracterização das IC, por ordem de frequência e por sistema
atingido (ex: respiratória, urinária, etc.) Distribuição da IC por grupos de Serviços Microrganismos responsáveis pela infecção (IN e IC) e padrões de
resistência Consumo de antibióticos
Últimas décadas - realizados estudos nacionais de prevalência de IACS em muitos países europeus incluindo Portugal (1989, 1993, 2003 )
Comparações inter-países são difíceis diferenças metodológicas importantes:
selecção dos hospitais participantes, critérios de inclusão, métodos de recolha de dados, definições de infecção
Estas diferenças não permitiam a não permitiam a extrapolação extrapolação dos resultados de um país a outro
A falta de consenso nesta matéria levou a iniciativas para atingir padrões de comparabilidade dos dados na União Europeia.
Uniformizar metodologias Uniformizar metodologias - o projecto HELICS III definiu um protocolo de consenso
adopção como método único em todos os países europeus
permitir a comparação entre países e entre unidades de saúde – Portugal aderiu em 2003
Etapas do IPI Obter o envolvimento do Órgão de Gestão e a devida autorização
para a realização do IPI (Anexo 1);
Reunir a documentação necessária: o protocolo do IPI do qual constam:
Os critérios de inclusão e exclusão de doentes no estudo, a metodologia e formulários de colheita dos dados, as variáveis em estudo e explicação do preenchimento e as definições de infecção;
A documentação deve ser distribuída por todos os profissionais que vão proceder à recolha de dados e o formulário de recolha de dados;
Definir a população e amostra do estudo;
Etapas do IPI Definir a equipa que irá proceder à colheita de dados e as
funções de cada elemento indigitado para o IPI;
Informar os Directores de Serviço e Enfermeiros Chefes sobre a realização do IPI e obter o seu envolvimento;
Obter dos Directores de Serviço e Enfermeiros Chefes a nomeação de:
um Médico e um Enfermeiro em cada Serviço, para: - a colheita e digitação dos dados; - ou para prestar à equipa de recolha de dados, todas as
informações necessárias (se não forem os elos de ligação);
Etapas do IPI Elaborar o plano de acção com cronograma para a realização
do IPI; Informar os profissionais dos serviços sobre a realização do IPI; Promover a formação interna de todos os intervenientes para
discussão dos critérios e metodologias do IPI: É muito importante a discussão prévia das definições e
critérios com todos os intervenientes - assegurar a qualidade/fiabilidade dos dados;
Realizar o IPI; Rever e analisar os resultados; Elaborar e divulgar o relatório final; Divulgar os dados a nível local e discutir os resultados com
todos os intervenientes, incluindo o Órgão de Gestão.
O protocolo para a realização do IPI permite uma metodologia padronizada para todas as unidades de saúde aderentes.
Conteúdos: - os critérios de inclusão e exclusão dos doentes no estudo; - as variáveis em estudo e seu preenchimento - as listagens dos códigos a serem utilizados para cada variável - as definições de infecção
- 1.ª parte - descritiva de todos estes critérios - 2.ª Parte - correspondentes aos anexos (15 ).
O protocolo será complementado com dois documentos: “Definições de Infecção dos CDC”, 2008 “Manual do Utilizador da Plataforma Tecnológica”
PROGRAMA NACIONAL DE PREVENÇÃO E CONTROLO DA INFECÇÃO ASSOCIADA AOS CUIDADOS DE SAÚDE
INQUÉRITO DE PREVALÊNCIA
DE INFECÇÃO
PROTOCOLO
2009
PNCI
Siglas 3
Prefácio 4
Introdução 5
Objectivos 6
Metodologia 7
Fases do Inquérito de Prevalência de Infecção 7
População alvo – critérios de inclusão e de exclusão 8
Amostra e Unidades de Amostragem 8
Data/período do estudo 9
Protocolo do Inquérito de Prevalência de Infecção 10
Sistema de Registo da Infecção 10
Formulários de colheita de dados 11
Preenchimento dos Formulários – Variáveis em Estudo 12
Informação Geral 12
Diagnóstico principal 12
Factores de risco Intrínseco 12
Factores de risco Extrínseco 12
Antimicrobianos / Indicações 15
Cirurgia 15
Infecção 16
Realização do Inquérito de Prevalência de Infecção 18
Recolha de Dados 18
Revisão do Processo Clínico 18
Verificação da Presença de Infecção 19
Digitação dos Dados 19
Análise e Divulgação dos Resultados 20
Anexos 21
ÍNDICE
Critérios de inclusão: São incluídos todos os doentes que estejam internados no hospital no dia do IPI (em cama ou em maca), incluindo os admitidos no dia do estudo e os que tiverem alta nesse mesmo dia.
São também incluído os doentes: - Internados na sala de observação (SO) do serviço de
urgência com episódio de internamentocom episódio de internamento ((independentemente do tempo de internamento prévio ao dia do estudo – assinalar com o código dos serviços 96 - outros serviços).
- Os recém-nascidos – assinalar com o código dos serviços 72- perinatologia
Critérios de exclusão: Excluem-seExcluem-se os doentes admitidos no dia do estudo para realização de procedimentos de diagnóstico/intervenções e com alta neste mesmo dia.
Em hospitais com lotação < 600 camas o IPI deve abranger todos os doentes internados.
No entanto, os hospitais com lotação > a 600 camas, também podem abranger todos os doentes internados, desde que reúnam os meios humanos e logísticos necessários.
EX. Se a recolha e digitação dos dados for feita pelos Elos de Ligação/Membros Dinamizadores de cada serviço aderente ao IPI
Se não for possível abranger toda a população internada, a equipa do IPI deve calcular uma amostra que seja representativa do hospital:
50% dos doentes do hospital e de cada serviço - hospitais com lotação < a 600 lotação < a 600 camas
30% dos doentes do hospital e de cada serviço - hospitais com lotação > a 600 lotação > a 600 camas
Elaborar uma lista das unidades de amostragemlista das unidades de amostragem e definir a metodologia de estratificação da amostradefinir a metodologia de estratificação da amostra;
A amostra será sistemática, aleatória e estratificada por grupos de serviços
Tabela de números Tabela de números aleatóriosaleatórios Seleccionada através de aplicação informática EXCELL
Regra: Regra: Aos doentes a quem calhar o n.º 0 n.º 0 – não se
colhem dados;Aos doentes a quem calhar o n.º 1n.º 1 – colhem-se
os dados.Como utilizar:Como utilizar: Selecciona-se ao acaso o 1.º n.º da
tabela tocando sem olhar , num dos números aleatórios.
Este n.º vai ser aplicado ao doente da cama n.º1 (ponto de partida).
Vê-se qual foi o n.º aleatório que calhou ao doente desta cama.
Se foi o n.º 0 0 não se colhem dados e passa-se ao n.º seguinte até encontrar o n.º 1 e assim sucessivamente, até perfazer :
50% dos doentes de cada serviço - < a 600 camas
30% dos doentes da cada serviço - > 600 camas
Anexo 3 - Estratificação da Amostra - Tabela de Números Aleatórios
0 0 1 0 1 0 1 0 1 0 1
0 0 1 1 1 1 1 1 0 0 1
1 1 1 0 0 1 1 0 0 1 1
0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1
1 1 1 0 0 0 1 1 1 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
0 0 0 1 1 1 0 1 0 1 0
0 0 1 1 1 1 1 1 0 1 1
1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 1
1 1 0 0 1 1 1 0 0 0 0
1 1 1 1 1 0 1 0 0 0 0
0 1 0 1 1 0 1 1 1 0 0
1 0 1 0 1 1 0 1 0 0 1
0 1 1 0 1 1 1 1 0 0 1
1 1 1 1 0 1 0 1 1 0 0
0 1 1 1 0 1 0 1 0 1 1
0 0 1 0 1 0 1 1 1 0 0
0 1 1 1 1 1 0 1 1 0 1
1 1 0 1 0 1 0 1 0 1 1
1 0 0 0 1 0 0 0 1 1 0
0 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1
1 1 1 1 1 1 0 0 1 1 1
0 1 1 1 0 1 1 1 0 1 0
1 1 0 0 1 0 1 0 0 0 1
0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0
1 1 0 1 0 1 1 0 1 1 1
0 1 1 0 1 0 0 0 0 1 1
1 0 0 0 1 1 1 0 1 1 0
0 1 1 0 0 0 1 0 0 1 0
0 0 1 0 0 1 0 0 0 1 0
1 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0
0 1 1 0 0 0 0 1 1 1 0
0 1 0 0 1 1 0 0 1 0 0
1 1 1 1 1 0 0 1 1 1 0
0 1 1 0 1 1 1 0 1 0 1
0 0 1 1 0 0 0 1 1 1 0
0 1 0 1 0 1 0 0 0 1 0
0 0 0 1 1 1 1 0 0 1 0
1 1 0 0 0 0 1 0 0 1 0
1 0 0 1 1 0 1 0 0 1 1
Cada serviço/enfermaria/unidade de Internamento.
A definição de unidade de amostragem - padronizada em todos as US aderentes.
Unidade - n.º de camas pertencente à mesma Especialidade e tendo a mesma equipa clínica.
Unidades com > de 60 camas estão por vezes, sub-divididas em sub-
unidades mais pequenas e com equipas clínicas diferentes - a unidade de amostragem é cada sub-unidade.
Cada uma das unidades de amostragem, deve ser estudada toda no mesmo dia.
Se uma unidade estiver sub-dividida em unidades de Especialidades diferentes,(sub-unidades), estas devem ser estudadas separadamente. Ex: Uma Un. de Diálise dentro de um S.º de Medicina deve ser toda estudada no mesmo dia.
Para evitar os viéses devido às variações da dinâmica de cada hospital, recomenda-se que o IPI seja realizado entre a 3.ªF e a 5.ªF;
Porquê? - Na maioria dos hospitais é prática comum
dar mais altas à sexta-feira (devido ao fim de semana) e são habitualmente admitidos mais doentes à 2.ª F (também de acordo com a experiência do EPINE (Espanha)
Está demonstrado que cada equipa pode estudar até 100 doentes em 9 horas de trabalho, num dia.
A maioria das vezes isto não é possível porque a enfermaria não está disponível durante todo o dia devido às suas actividades normais (higienização dos acamados, visita médica, visitas dos familiares, hora das refeições…)
Estudo de um dia em cada unidade de amostragem - não é conveniente prolongá-lo durante muitos dias.
Deve haver equipas suficientes para terminar o IPI no prazo máximo de uma semana (preferencialmente cinco dias úteis).
O ideal é que a equipa constituída em cada serviço seja composta pelo Médico e Enfermeiro de Ligação (ou membros dinamizadores).
Neste caso, a equipa da CCI deve ficar de apoio e passar por todos os serviços, colaborando com profissionais indigitados e supervisionando o estudo.
Para facilitar a recolha e digitação dos dados, aconselha-se que por altura da elaboração do plano de acção do IPIelaboração do plano de acção do IPI seja feita:
uma lista dos serviços que vão ser estudados;
registar diante de cada serviço o dia em que se vai realizar o IPI; registar os nomes do médico e enfermeiro indigitados para
participar no IPI em cada serviço;
Cada serviço participante deve ser informado atempadamente do calendário estabelecido.
22-04-23
Utilizar abordagem de equipa Negociar os apoios Proporcionar formação/treino básico a todos os
envolvidos Utilizar todos os sistemas de informação
disponíveis (dados electronicos ) Fontes de dados
Base de dados administrativos Processo clínico / registos Comunicação com prestadores de cuidados Relatórios de serviços auxiliares Padronização das definições de infecção - > rigor
dos dados
Metodologia Cada cama deve ser visitada apenas uma
vez; As camas vagas no momento da visita devem
ser consideradas incluídas; As camas ocupadas por doentes que estejam
ausentes temporariamente da enfermaria (bloco (bloco operatório/exame de diagnóstico ou operatório/exame de diagnóstico ou procedimento), procedimento), devem ser visitadas de novo, no dia seguinte - nestes casos, a informação é recolhida depois do regresso dos doentes à enfermaria.
22-04-23
Visita ao serviço do médico e do enfermeiro indigitado;- ou a recolha é feita pelos elos de ligação do próprio serviço e neste
caso, a equipa da CCI visita todos os serviços; Cada processo é revisto e são registados os dados no formulário; Rever outros documentos relacionados com o doente (folha de
terapêutica, de registo de sinais vitais, leucograma, etc.) Não requisitar exames de diagnóstico/ laboratoriaisNão requisitar exames de diagnóstico/ laboratoriais - -
referir apenas os que constam do processo;referir apenas os que constam do processo; Se a resposta é positiva, deve obter-se mais pormenores; Valida-se a infecção com o médico do doente; Se não houver sinais de infecção, deve fazer-se nova procura
detalhada do processo clínico; Resultados clínicos/microbiológicos – Registar os resultados
disponíveis, desde que relacionados com a (s) infecção (s) activa (s).
O IPI será realizado em rede nacional, com protocolo comum a todos os hospitais e um sistema de informação comum;
Do sistema de informação consta uma base de dados disponível em ambiente Internet, na plataforma da DGS.
Acesso à plataforma e à base de dados: http://pnci-ve.dgs.pthttp://pnci-ve.dgs.pt
Os hospitais devem ter disponível um computador com acesso à Internet (características descritas no manual do utilizador(características descritas no manual do utilizador).
Os códigos de acesso serão disponibilizados aos utilizadores locais a partir do dia 18 de Março – 1 código por hospital.
Os dados podem ser digitados directamente do processo clínico para o computador, desde que esteja disponível toda a informação clínica do doente, no momento da colheita de dados.
Se o doente foi ao bloco operatório ou fazer um exame/procedimento ou for preciso esperar pelo resultado de análises ou exames pendentes, é preferível deixar estes processos para digitar à posteriori.
A base de dados não permite alterar os formulários 8ex: se houve engano ou esquecimento de dados) – mas podemos anular os formulários e substituir os mesmos (ver instruções no Manual do Utilizador da Plataforma).
Da base de dados, constam dois formulários: O formulário de caracterização do hospital – “perfil”; O formulário individual – dados do doente.
O Sistema tem na sua estrutura, uma componente analítica que permite aos hospitais aderentes obter relatórios automáticos da quase totalidade da informação introduzida no sistema
informação de retorno aos utilizadores, em tempo útil
Garantia do anonimato dos doentes – não há variáveis que identifiquem os doentes no sistema de registo;
O anonimato também deve ser assegurado pela equipa responsável do estudo.
Toda a informação do IPI é considerada confidencial.
É também mantido o anonimato dos hospitais.
O conhecimento da taxa de prevalência do hospital deverá ser considerada confidencial só o hospital deverá conhecê-la.
Cada hospital tem acesso à sua própria taxa de prevalência, assim como à taxa de prevalência da sua Região (se possível) e País.
Cada hospital pode comparar os seus resultados, com os nacionais e os regionais (se possível).
Podem ainda comparar-se os dados nacionais, com os dados de outros Países Europeus (que usem o mesmo protocolo).
Formulário de caracterização da US – “Perfil” na base de dados:
Contém toda a informação relativa à caracterização da US (tipo de hospital, nº de camas (lotação oficial) e n.º de doentes estudados).
Este formulário é preenchido pela 1.ª vez quando o coordenador do estudo (utilizador principal) acede à base de dados, mas pode ser alterada ou completada no dia do estudo pelo mesmo.
Após este registo, o coordenador do estudo pode alterar os códigos de acesso e comunica os mesmos aos restantes utilizadores do sistema.
Formulário de caracterização da US – “Formulário de caracterização da US – “Perfil”Perfil”VARIÁVEIS DO FORMULÁRIO “PERFIL”VARIÁVEIS DO FORMULÁRIO “PERFIL”
Perfil:Perfil: Password do utilizador Confirmação da password Região (ARS) Hospital – nome do HospitalDetalhes do Hospital:Detalhes do Hospital: N.º de camas (lotação oficial) N.º de camas psiquiátricas N.º de doentes estudados no dia do IPI Tipo de hospital - caracterização do hospital - se é universitário,
público, privado…)Equipa profissional envolvida no estudo:Equipa profissional envolvida no estudo: Nome do coordenador do IPI Serviço Morada Contactos (telefone, e-mail) Nome dos colaboradores no IPI
Anexo 4 – Formulário de caracterização da unidade de saúde - “Perfil” na base de dados
22-04-23
Cada formulário individual é codificado: facilita a recolha
indica os códigos a serem utilizados para cada variável (ver anexos com listas dos códigos)
Será fornecido aos hospitais um formulário individual simplificado, para impressão em papel (numa folha A4)
O formulário deve ser acompanhado de um um resumo da informação mais relevanteresumo da informação mais relevante para para que os profissionais não andem sempre à que os profissionais não andem sempre à procura dos códigos, critérios de procura dos códigos, critérios de inclusão/exclusãoinclusão/exclusão e das definições; e das definições;
Discussão prévia das definições de infecção >fiabilidade dos dados
Formulário IndividualFormulário Individual
Um formulário individual por cada doente internado – para registo de:
Dados gerais do doente; a presença de factores de risco intrínseco e extrínseco:
cirurgia, algaliação, cateter vascular central, ventilação assistida invasiva, entre outros;
os antibióticos prescritos; Dados relativos à infecção; os microrganismos isolados; os padrões de resistência dos microrganismos aos
antibióticos.
Obrigado pela colaboração!
*Código Entrevistador Data do Estudo: / 03 / 2009 *Nº Ficha: Nº Formulário digital
Serviço/Unidade: _____________________________
*Cama: Género: Masculino Feminino
Data de Nascimento: / /
Data da Admissão no Hospital: / /
Proveniência do doente:
Outro Serviço Outro Hospital UCCI Lar
Domicílio Outro: ______________________________
* Nº Processo
Diagnóstico Principal: Código ICD-9 _____________________ ________________________________________________________
FACTORES DE RISCO INTRÍNSECO
Imunodeficiência por: Tumor Sólido Linfoma Leucemia
SIDA VIH+ c/ contagem de CD4 ≤ 500
Outros ________________________________
Neutropénia: N.º de neutrófilos < 1000/mm3 * < 500/mm3
FACTORES DE RISCO EXTRÍNSECO Dia do IPI 4 DIAS ANTES Sim Não Sim Não
1. Catéter Urinário:
Circuito Fechado
Circuito Aberto 2. Catéter Vascular Periférico:
3. Catéter Vascular Central (CVC):
4. Alimentação Parentérica: 5. Alimentação Entérica: 6. Ventilação Assistida Invasiva: 7. Terapêutica Imunossupressora: AVALIAÇÃO DE RISCO DE BASE (preencher só RN até 1 mês)
Peso (gramas) Idade gestação (semanas) ANTIMICROBIANOS
Antibiótico 1 ___________________________ Indicação Antibiótico 2 ___________________________ Indicação Antibiótico 3 ___________________________ Indicação Antibiótico 4 ___________________________ Indicação
CIRURGIA Sim Não
Data da intervenção cirúrgica: / /
Procedimentos NNIS: ASA: Duração (minutos):
Classe ferida Cirúrgica: (limpa=1; limpa-contaminada=2; contaminada=3; suja=4)
Electiva: Sim Não Endoscópica: Sim Não INFECÇÕES ACTIVAS
INFECÇÃO 1 Local: Nosocomial Comumunidade
Data início: / / Cultura:
(pos. = 1; neg. = 2; não efect.ª = 3; Outro teste = 4)
Microrganismo 1 ______________________ Resist.
Microrganismo 2 ______________________ Resist.
Microrganismo 3 ______________________ Resist.
INFECÇÃO 2 Local: Nosocomial Comumunidade
Data início: / / Cultura:
Microrganismo 1 ______________________ Resist.
Microrganismo 2 ______________________ Resist.
Microrganismo 3 ______________________ Resist.
INFECÇÃO 3 Local: Nosocomial Comumunidade
Data início: / / Cultura:
Microrganismo 1 ______________________ Resist.
Microrganismo 2 ______________________ Resist.
Microrganismo 3 ______________________ Resist.
INFECÇÃO 4 Local: Nosocomial Comumunidade
Data início: / / Cultura:
Microrganismo 1 ______________________ Resist.
Microrganismo 2 ______________________ Resist.
Microrganismo 3 ______________________ Resist.
IINNQQUUÉÉRRIITT OO NNAACCIIOONNAALL DDEE PP RREEVVAALL ÊÊNNCCIIAA –– AANNOO 22000099 FF IICCHHAA DDEE CCOOLLHHEE IITT AA DDEE DDAADDOOSS
* Atenção: As variáveis antecedidas de asterisco ( * ) são só para utilização no Hospital - não constam da base de dados
É importante salientar que todos os doentes presentes no dia do estudo devem ser registados (população alvo) e não apenas os doentes que apresentam infecção
As perguntas com a opção SIM/NÃO devem ser respondidas assinalando com o cursor no quadrado seleccionado.
Há perguntas em que é só se selecciona o código correspondente de entre a lista apresentada em cada variável;
As outras perguntas requerem que se coloque um n.º no quadrado, correspondente aos códigos apresentados para cada variável.
Informação Geral: Data do estudo (dia da realização do estudo) - Dia/Mês/Ano – os traços são
introduzidos automaticamente Serviço/unidade – Código – clicar com o cursor sobre o quadrado e seleccionar o tipo de
serviço da lista apresentada; Data de nascimento do doente - Dia/Mês/Ano - os traços são introduzidos
automaticamente
Data de admissão do doente ao Hospital - Dia/Mês/Ano - os traços são introduzidos automaticamente
Data de admissão do doente ao serviço/unidade - Dia/Mês/Ano - os traços são introduzidos automaticamente
Género - clicar com o cursor sobre o quadrado a seleccionar (masculino ou feminino); Proveniência do doente – Clicar com o cursor sobre o quadrado seleccionado Nota:Nota: A proveniênciaproveniência pode ser importante para calcular a taxa de prevalência de infecção
em doentes provenientes de outras unidades de saúdedoentes provenientes de outras unidades de saúde, relacionando ainda com a presença de factores de risco extrínsecopresença de factores de risco extrínseco que o doente já trazia ao ser admitido no hospital?!
Códigos dos serviços
Se se tratar de um Departamento de Medicina com camas atribuídas à Gastroenterologia ou Pneumologia, os doentes destas camas serão codificadas na respectiva Especialidade;
Se houver doentes da Medicina nos Serviços de Cirurgia devida à falta de camas na Medicina, esses doentes são codificados com o código do Serviço de Medicina;
Todas as UCI são codificadas com o código 50 excepto os transplantes e as coronárias que têm códigos específicos. Se numa das outras UCI estiverem também internados doentes coronários então o código será de 50 (UCI polivalente);
Códigos dos serviços Os doentes dos recobros de Cirurgia serão incluídos no respectivo serviço
de cirurgia;
Os doentes dos Cuidados Intermédios serão incluídos no respectivo Serviço do foro a que pertencem;
Os doentes com processo clínico para internamento que estejam nos SO dos serviços de Urgência: código 96 (código acrescentado em 2009);
Os Recém-nascidos (RN) saudáveis (à espera de alta da mãe e bebé) – código 72 – Perinatologia.
Os RN dos o aos 2 meses internados por doença, registam-se em Neonatologia.
Novos códigos atribuídos:Novos códigos atribuídos: Cardiologia Pediátrica – 85 Ortopedia Pediátrica - 86 SO (serviço de Urgência) - 96
Diagnóstico Principal:
O diagnóstico de internamento ou o diagnóstico principal na altura do inquérito deve ser registado de acordo com a ICD-9-CM (conversation table);
Este refere-se ao diagnóstico de admissão. Contudo, se na altura do estudo tiver havido uma modificação no diagnóstico, deve ser codificado o deve ser codificado o diagnóstico na altura do estudo;diagnóstico na altura do estudo;
Clicar com o cursor sobre o quadrado e seleccione o diagnóstico de entre a lista apresentada.
Factores de risco Intrínseco (FRI) que o doente apresenta no dia do estudo:
Imunodeficiência por:Imunodeficiência por: Os doentes com diagnóstico de qualquer doença imunológica diagnóstico de qualquer doença imunológica,
independentemente de ser primária ou secundária. As doenças a serem incluídas são: - tumor sólido (metastizado ou não);- leucemia; - linfoma; - SIDA;- VIH positivo com uma contagem de CD4 = ou < a 500 - outros outros (após impressão do formulário, poderão escrever à frente de (após impressão do formulário, poderão escrever à frente de
““outrosoutros”, qual é o tipo de imunodeficiência e tratar estes dados ”, qual é o tipo de imunodeficiência e tratar estes dados adicionalmente nos hospitaisadicionalmente nos hospitais).
resposta sim/Não - Clicar com o cursor sobre o quadrado correspondente;
NeutropéniaNeutropénia – N.º total de Neutrófilos < 1000/mm3, obtido na última obtido na última contagem hematológica a que se tiver acesso no dia do estudo - contagem hematológica a que se tiver acesso no dia do estudo - resposta sim/Não - Clicar com o cursor sobre o círculo correspondente.
Factores de risco Extrínseco (FRE): Factores de risco Extrínseco (FRE): Os FRE devem ser registados se estão presentes no
dia do inquérito. Se não estiverem presentes no dia do estudo, deve-
se verificar se o doente esteve exposto aos mesmos factores de risco nos 4 dias anteriores ao dia do estudo.
O preenchimento das duas colunas (do dia do estudo e até 4 dias antes) é obrigatório.
Estas perguntas são respondidas clicando com o cursor dentro de cada quadrado, seleccionado a resposta “Sim/Não”.
FRECateter urinárioCateter urinário: registar se o circuito é: - fechado fechado - sistema de drenagem com válvula de um só sentido para
prevenir o refluxo da urina , permite a colheita de amostra de urina e o saco tem torneira de despejo para o esvaziar, sem abrir o sistema;
- aberto aberto – sistema em que é interrompida a junção algália/saco sempre que for necessário esvaziar o saco de drenagem.
Cateter vascular periférico – cateter inserido por acesso periférico;Cateter vascular central: cateter central inserido na: subclávia, jugular,
femoral, incluindo o c. umbilical e o c. central de inserção periférica;Alimentação parentérica – alimentação administrada por via intravenosa;Alimentação entérica (inclui alimentação por sonda nasogástrica,
jejunostomia, ileostomia);Ventilação assistida invasiva: dispositivo que permita respiração
assistida ou controlada contínua, através de traqueostomia/entubação endotraqueal. Não inclui doentes ventilados durante a anestesia geral para cirurgia;
Terapêutica imunossupressora: doentes submetidos a quimioterapia/radioterapia e corticoides
FRE a registar nos recém-nascidos:Preencher este espaço apenas para os RN com idade RN com idade
até 1 mêsaté 1 mês:: Peso do bebé à nascença (em gramas) –
preencher o quadrado com o n.º correspondente ao peso em gramas (entre 3 - 4 dígitos);(entre 3 - 4 dígitos);
Idade de gestação do bebé à nascença (em semanas) – preencher o quadrado com o n.º correspondente às semanas de gestação do bebé - (2 dígitos);(2 dígitos);
Podem ser seleccionados até 4 antimicrobianos, de acordo com os códigos listados no Anexo correspondente.
Para cada antibiótico, preencher o nome e a indicação.
IndicaçãoIndicação:: Cada antimicrobiano deve ter a sua indicação. Escrever:- 1 se for uma indicação específicaindicação específica (por exemplo, a partir do
antibiograma);- 2 se for uma indicação empírica;empírica;- 33 se for uma indicação profilática cirúrgicaprofilática cirúrgica;- 4 4 se for por outra indicação profiláticaoutra indicação profilática. Ex: Antibiótico 1Ex: Antibiótico 1 – seleccionar o antimicrobino de entre a lista
apresentada, preenchendo o campo respectivo. Indicação - seleccionar a mesma, inserindo o código
correspondente, conforme lista apresentada.
Se o doente estiver a fazer mais do que um antimicrobiano, repetir a mesma operação para os antimicrobianos 2, 3 e 4 e repetir a mesma operação para os antimicrobianos 2, 3 e 4 e respectivas indicações de uso.respectivas indicações de uso.
Preencher os dados relativos à cirurgia apenas se esta se realizou durante o internamento relativo à data do estudo.
Preencher o campo com resposta (SIM/NÃO) Nota:Nota: se o doente tiver uma infecção cirúrgica infecção cirúrgica
activaactiva, esta é reportada de acordo com as definições dos CDC;
Preenchimento das variáveis: Se a resposta for “não” o campo referente à
cirurgia fica fechado. Se a resposta for “sim”, abrem-se
automaticamente todos os campos inerentes à “Cirurgia” na base de dados, para serem preenchidos.
As feridas cirúrgicas são classificadas de acordo com a probabilidade e grau de contaminação da ferida no momento da cirurgia (CDC) - inserir no quadrado o código correspondente:
Limpa = 1. feridas operatórias não infectadas, as quais não apresentam inflamação e em que não se entra nos aparelhos respiratório, digestivo, genital ou urinário. Além disso, as feridas limpas são primariamente fechadas e, se necessário, drenadas com drenagem fechada. Feridas incisionais operatórias que seguem a traumas não penetrantes, devem ser incluídas nesta categoria se obedecem aos critérios. É uma cirurgia electiva.
Limpa contaminada = 2. feridas operatórias nas quais se entra no aparelho respiratório, digestivo, genital ou urinário, sob condições controladas e sem contaminação não usual. Especificamente, operações envolvendo o aparelho biliar, apêndice, vagina e orofaringe estão incluídas nesta categoria, desde que não haja evidência de infecção ou grandes quebras na técnica.
Contaminada = 3. Incluem feridas abertas, recentes ou acidentais, intervenções com grandes quebras na técnica asséptica ou grande extravasamento do aparelho gastrintestinal, e incisões nas quais se encontra inflamação não purulenta.
Suja = 4. Incluem feridas traumáticas antigas com retenção de tecidos desvitalizados e as que envolvem infecção clínica ou víscera perfurada. Esta definição sugere que microrganismos causadores
Infecção Activa É definida como:É definida como: - a infecção que está presente no dia do IPIinfecção que está presente no dia do IPI ;- ou a infecção para a qual o doente está a infecção para a qual o doente está a
fazer tratamento antimicrobiano dirigido, no fazer tratamento antimicrobiano dirigido, no dia do IPIdia do IPI.
Os antimicrobianos para uso profilático antimicrobianos para uso profilático não contamnão contam;
No caso de dúvida, a opinião do médico do doente pode ser decisiva.
Exemplo – Infecção 1: Código do tipo de infecção – seleccionar se é IN ou
infecção da comunidade; Código do local da infecção - A localização da infecção
activa deve ser registada de acordo com a lista de códigos que foi reformulada à luz das definições dos CDC, 2008.
No caso de dúvidas, deve recorrer-se à opinião do médico do doente.
Data de início da infecção – Registar dia/mês/ano. - Refere-se à data em que começaram os sintomas relacionados
com a IN; - Se esta informação não for fornecida, preencher com o dia da
colheita da amostra para exame microbiológico se a houver; - Se mesmo esta informação não for fornecida, preencher com a
data do início da terapêutica antibiótica dirigida para a IN (não importa se o tratamento é empírico ou específico).
Culturas:Estão contempladas e codificadas quatro possibilidades/opções: Cultura positiva (código 1), cultura negativa (código 2), cultura não efectuada (código 3), outros testes - antigénios ou anticorpos - (código 4). Se o resultado microbiológico não estiver disponível no momento do Se o resultado microbiológico não estiver disponível no momento do
IPI e a colheita da amostra foi realmente feita, esta informação IPI e a colheita da amostra foi realmente feita, esta informação deverá ser recolhida logo que disponível.deverá ser recolhida logo que disponível.
Resultado da microbiologia – Podem ser registados até 3 microrganismos para cada local de infecção, se essa informação estiver disponível, de acordo com a lista de códigos.
Infecções de comunidade - registar o microrganismo apenas se houver acesso aos resultados microbiológicos (mas regista-se a infecção e respectiva localização);
Padrão de resistências dos microrganismos aos antimicrobianos - preencher utilizando os códigos das resistências (0 a 9).
Devem registar-se todos os microrganismos isolados;
A análise das resistências dos microrganismos aos antibióticos só é feita para os seguintes:
Staphylococcus aureus, Entreococcus faecalis e faecium, Acinetobacter baumanii, Pseudomonas aeruginosa e as Enterobacteriaceae (Citrobacter spp,
Enterobacter spp, Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae/outras espécies, Proteus spp, Serratia spp e Salmonella spp).
22-04-23
Taxa de prevalência total da IN Caracterização das IN na Instituição, por ordem de frequência e por
sistema atingido (ex: respiratória, urinária, corrente sanguínea, etc.) Distribuição da IN / IC por grupos de Serviços - identificar os
serviços de > risco Relação da infecção com a idade, tempo de internamento prévio,
outros factores Taxa de prevalência da IC Caracterização das IC, por ordem de frequência e por sistema
atingido (ex: respiratória, urinária, etc.) Microrganismos responsáveis pela infecção (IN e IC) e padrões de
resistência Antibióticos usados e respectivas indicações
22-04-23
Numeradores: - Doentes que tinham 1 ou > IN- N.º total de IN detectadas
Denominador – Total de Doentes estudados (entram nos critérios de inclusão)
Taxa deTaxa de PPrevalência de doentesrevalência de doentes com IN: Taxa de prevalência total de IN:com IN: Taxa de prevalência total de IN: N.º de doentes com IN N.º de IN __________________________ ___________________ N.º de doentes estudados N.º doentes estudados
Calcular taxas de prevalência de infecção
Aspectos éticos O anonimato dos doentes deve ser assegurado pela equipa
responsável do estudo. Os questionários deverão ser preenchidos apenas com o
código de identificação do doente, sem o seu nome nem apelidos.
Toda a informação deve ser considerada confidencial. O conhecimento da taxa de prevalência de cada uma das
instituições deverá ser considerada confidencial - só a instituição a que diga respeito deverá conhecê-la.
Cada hospital deve conhecer a sua própria taxa de prevalência, a taxa de prevalência da sua região ou comunidade e do país, e a taxa de prevalência de todos os países inquiridos (no caso de ser em rede europeia).
Cada hospital pode comparar, anonimamente, os seus resultados com os resultados globais.
Divulgação dos resultados É essencial que os resultados do IP sejam
divulgados pelo Órgão de Gestão, por todos os serviços participantes e por todos os profissionais envolvidos.
É necessário fazer um relatório o mais breve possível e divulgar – poderão elaborar um relatório preliminar só com os dados mais significativos.
Posteriormente será elaborado e divulgado o relatório final.
Os dados servem de base para o planeamento e implementação das medidas de prevenção e controlo das IACS no hospital.
Harmonizar dados Europeus
IACS e RAM Medidas Preventivas
Comissão Europeia OMS ESCMID Redes Europeias de Vigilância Epidemiológica
Missão
HELICSHELICSHospitals in Europe Link for Infection Control
Through Surveillance
ECDC
Definições de Infecção dos CDC/NHSN, Teresa Horan et al,
2008Critérios radiológicos
Sinais e sintomas
Dados laboratoriais
Definições Clínicas – Individualizadas– Usadas para as decisões
terapêuticas
Definições de VE– Baseadas em populações – Devem ser aplicadas de forma
uniforme e consistente
Infecção Nosocomial A infecção nosocomial é definida como a infecção
activa com aparecimento depois do internamento do doente no hospital, sem evidênciasem evidência de que a infecção estivesse presente ou em incubação no momento da admissão do mesmo na Instituição.
O IPI 2009 vai analisar as IACS adquiridas nos Hospitais aderentes (infecções nosocomiais).
Análise complementar no EXCELL: Através do cruzamento da variável “infecção de comunidade” com a variável “proveniência dos doentes” e as variáveis “presença de factores de risco extrínseco (cateter vascular, algália, outro)”, poder-se-ão obter dados complementares sobre as possíveis IACS adquiridas noutras unidades de saúde.
Infecção da comunidade (IC)
É definida como a infecção presente ou em incubação, no momento da admissão do doente na Instituição.
Nota:Nota: é preciso considerar que no IPI 2009, no grupo das IC, poderão estar também incluídas as IACS que os doentes adquiriram noutras unidades de saúde.
Definição dos CDC, 2008 Para a vigilância das infecções em unidades
de prestação de cuidados a doentes agudos, o CDC define a IACSa IACS como uma condição condição sistémica ou localizada resultante de sistémica ou localizada resultante de uma reacção adversa à presença de um uma reacção adversa à presença de um agente (ou agentes) infeccioso ou da agente (ou agentes) infeccioso ou da sua toxina (ou toxinas). sua toxina (ou toxinas).
Deve haver evidência da inexistência de evidência da inexistência de infecçãoinfecção (infecção presente ou em presente ou em incubação) no momento da admissãoincubação) no momento da admissão na unidade de cuidados de agudos.
OS CDC Já utilizam a designação “infecções associadas aos cuidados de saúde” ou “HCAI” ao invés de “nosocomial”. No entanto, para efeitos do IPI 2009 ainda se irá usar a designação “nosocomial” na base de dados.
eliminação do critério 1 da sépsis clínica (utilizado no NHSN desde 2005) e dos critérios das INCS com confirmação laboratorial.
INCS - os critérios 2c e 3c, e 2b e 3b foram retiradosos critérios 2c e 3c, e 2b e 3b foram retirados do NHSN desde Janeiro de 2005 e Janeiro de 2008, respectivamente.
A definição de “implantedefinição de “implante”, que faz parte dos critérios das ILC foi um pouco alterada.
Ver a pneumonia pneumonia – algumas alterações (Pneumonia 1, 2,3 e 4) IU – inclui a IU sintomática, assintomática e outras IU
Alterações nos critérios de vigilância desde a implementação do NHSN:
Ex: a população à qual a sépsis clínica é aplicada foi população à qual a sépsis clínica é aplicada foi restrita a doentes com idade inferior ou igual a 1 ano. restrita a doentes com idade inferior ou igual a 1 ano.
Outro ex: - as descrições das ILC foram alargadas de modo a integrar se a ILC incisional superficial e profunda é ILC incisional superficial e profunda é primária ou secundáriaprimária ou secundária, de acordo com os procedimentos cirúrgicos em que exista mais do que uma incisão.
Não foi introduzido, removido ou alterado outro item das definições.
Fonte:Fonte: CDC/NHSN “Surveilance Definition of health care-associated infection and criteria for specific tipes of infections in the acute care setting”, Teresa C. Horan et al, Atlanta, MPH, Atlanta, 2008, AJIC, major articles
CDC, 2008:Para certas IACS, o diagnóstico do médico ou o diagnóstico do médico ou do cirurgião, baseado numa observação do cirurgião, baseado numa observação directa durante uma cirurgia, exame directa durante uma cirurgia, exame endoscópico, ou outro exame complementar endoscópico, ou outro exame complementar de diagnóstico, ou o diagnóstico clínico, são de diagnóstico, ou o diagnóstico clínico, são critérios aceitáveis para determinar a IACS, critérios aceitáveis para determinar a IACS, excepto se existir uma evidência inequívoca excepto se existir uma evidência inequívoca do contrário. do contrário.
Por exemplo, um dos critérios para a infecção em cirurgia, é “diagnóstico do cirurgião ou do médico assistente”.
Caso não seja diagnosticado de forma muito explícita, o diagnóstico médico só por si não é um critério aceitável para qualquer tipo específico de IACS
As infecções em recém-nascidos que resultem da passagem do canal de nascimento são consideradas IACS.
As infecções que a seguir se enumeram não são consideradas IACS:
› IACS associadas a complicações ou extensões de infecções já presentes no momento da admissão, excepto se ocorrer uma modificação no agente patogénico ou os sintomas sejam claramente evidentes em relação à existência de uma nova infecção;
› As infecções nos RN que tenham sido adquiridas através da placenta (por exemplo, herpes simples, toxoplasmose, rubéola, citomegalovírus ou sífilis) e se tornem evidentes até ou às 48 horas depois do parto, e
› Reactivação de uma infecção latente (por exemplo, herpes zóster, herpes simples, sífilis ou tuberculose).
Ter em conta que as situações a seguir apresentadas não sãonão são
infecções:› Colonização: Colonização: - presença de
microrganismos na pele, membranas mucosas, feridas abertas ou em excreções ou secreções mas sem causar sinais ou sintomas clínicos adversos, e
› Inflamação: Inflamação: - resposta tecidular a lesões ou estímulos por agentes não-infecciosos, como os químicos.
Procurar evidência de resolução da infecção
Mudança de agente patogénico Bacteriémia secundária - complicação
de uma IN não é registada como uma infecção separada
Bacteriémias secundárias a infecções adquiridas na comunidade não são nosocomiais
Infecções reactivadas (e.g., Herpes simplex) não são nosocomiais
Recursos ValorRecursos Valor DispendidosDispendidos
ConclusõesConclusões
Custo-eficácia
Apresentar a informação de um modo que possa estimular ideias para o processo de melhoria dos cuidados
Efectuar VE de “follow-up” para determinar se houve mudança das práticas e dos resultados
A Vigilância Epidemiológica sem acção deve ser abandonada
Melhorar os resultados no doente Demonstrar o valor e a importância das
medidas de prevenção e controlo da infecção
Importância da VE
““Surveillance is not Surveillance is not complete until the complete until the results are results are disseminated to those disseminated to those who use it to prevent who use it to prevent and control”and control”
A K.AVASARALA, PROFESSOR & HEAD DEPT OF COMMUNITY MEDICINE & EPIDEMIOLOGY
PRATHIMA INSTITUTE OF MEDICAL SCIENCES