innova magazine - ano 1 - no. 2 - julho 2012

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nova in turismo cultura moda shopping Lisboa Um percorrido pelos lugares míticos da capital portuguesa Entrevista com Ertuğrul Günay, Ministro da Cultura e do Turismo Huaca Pucllana: uma experiência inesquecível no Peru Roberto Verino: “Gosto do design de roupa porque as pessoas se sentem felizes com o resultado do meu trabalho” Ano I | Número 2 | Outubro 2012 Lisboa Um percorrido pelos lugares míticos da capital portuguesa

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Lisboa A capital de Portugal é um destino é imperdível. É uma cidade única no mundo, com 800 anos de influencias culturais variadas se misturando com tendências atuais. Você pode descobrir lugares míticos e ir de shopping nesta cidade, tudo com as sugestões de innova e a sua rota.

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novaint u r i s m o c u l t u r a m o d a s h o p p i n g

LisboaUm percorrido pelos lugares míticos da capital portuguesa

Entrevista com Ertuğrul Günay, Ministro da Cultura e do Turismo

Huaca Pucllana: uma experiência inesquecível no Peru

Roberto Verino:“Gosto do design de roupa porque as pessoas se sentem felizes com o resultado do meu trabalho”

Ano I | Número 2 | Outubro 2012

LisboaUm percorrido pelos lugares míticos da capital portuguesa

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turismoEcoturismo em Mae Kapong

patrimônioA pousada do Dragãoem Madri

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culturaAs unhas vermelhas de Maria Toledo

turismoLisboaPercorrendo lugares míticos da capital portuguesa

culturaAo Colón! O teatro mais importante de Bouenos Aires

gestão turísticaTour de shopping: a novidade de Madri

modaRoberto Verino:”Eu gosto de fazer roupas para as pessoas serem felizes”

modaSara García e o seu universo IMPURIBUS

novaint u r i s m o c u l t u r a m o d a s h o p p i n g

LisboaUm percorrido pelos lugares míticos da capital portuguesa

Entrevista com Ertuğrul Günay, Ministro da Cultura e do Turismo

Huaca Pucllana: uma experiência inesquecível no Peru

Roberto Verino:“Gosto do design de roupa porque as pessoas se sentem felizes com o resultado do meu trabalho”

Ano I | Número I | Outubro 2012

LisboaUm percorrido pelos lugares míticos da capital portuguesa

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tendênciasFanstudio

shoppingComprar em Lisboa é muito fácil

tendênciasPlace to be: Restaurante El Willi de Shanghái / Villa C, Hotel & Spa

INNOVA MAGAZINE Ano 1. Número 2Edição outubro 2012

Innova Magazine é uma revista deinnova taxfree group, s.l.

CEOLuciano Ochoa de AbreuDiretorAntonio [email protected]

Edição y CoordenaçãoAdriana Morán [email protected]

Diretor de TecnologiaAbel [email protected]

Desenho GráficoDaniel Pérez [email protected]

Coordenação InternacionalIlenia [email protected]

Comunicação e MarketingMaría Rodrí[email protected]

Country Manager ChinaLucía [email protected]

Country Manager FranciaStéphane [email protected]

Country Manager ItaliaGiuseppe [email protected]

Country Manager PortugalJosé Félix [email protected]

Country Manager UKMerton [email protected]

Coordenação Francia e Países ÁrabesJose Luis [email protected]

COLABORADORES

Alba Paloma CarrilloAntonio Jesús Luna y Emerio Arena Room DigitalÇagla ÇakiciValentina García PlataPatricia Rodríguez Ovejero Agencia Tur Noticias

CONTATO: innova taxfree group Calle Velázquez 140 - 1º izqE-28006 Madrid t. +34 915 237 004 f. +34 915 230 [email protected] www.innova-magazine.com

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turismoLisboaPercorrendo lugares míticos da capital portuguesa

patrimônioPingyao: uma viagem pelas Dinastias Ming e Qing

entrevistaErtuğrul Günay, Ministro da Cultura e do Turismo na Turquia

modaSara García e o seu universo IMPURIBUS

gourmetHuaca Pucllana: uma experiência inesquecível no Peruv

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Ao Colón!O Teatro mais importante de Buenos Aires

Foi construído faz mais de um século e hoje o Teatro Colón é um dos símbolos da arte, da música y da dança argentina. Como qualquer outro coliseu importante do mundo, este teatro tem o tamanho e a acústica perfeita para as performances de reconhecidos artistas internacionais.

Agencia Tur Noticias

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cultura | cultura |

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Todo turista visitando Buenos Aires tem que vir para o Teatro Colón. Ele é um dos cinco

melhores coliseus para ópera do mundo. A sua acústica “leva” o som até os ouvidos dos espeta-dores, até qualquer lugar onde eles estejam.

Ficando quase na frente do Obelisco, o Tea-tro Colón é onde os artistas nacionais ficam consagrados. É um lugar só de arte, onde o público se deleita com a decoração, os shows e as caraterísticas arquitetônicas do edifício.

Sem ficar atrás da Scala de Milão, da Staatsoper, da Ópera Semper de Dresde ou da Ópera de Pa-ris, o Coliseu argentino foi restaurado e moderni-zado com tecnologias, restabelecendo o seu bri-lho original e as qualidade de um lugar com mais de 100 anos de história.

Foi sempre refúgio de música e dança. Atu-

almente, artistas como os dançarinos Julio Bocca, Maximiliano Guerra e Paloma Herre-ra desenvolvem a sua profissão dentro das paredes deste lugar. Compositores como Richard Strauss e Igor Stravinsky, condu-tores como Daniel Barenboim e Karl Böhm, e cantores como Plácido Domingo, Enrico Caruso e Luciano Pavarotti, entre muitos outros, trabalharam e fizeram shows no Te-atro Colón.

“Ao Colón!” (“¡Al Colón!” em espanhol) é uma frase típica argentina utilizada por aqueles bem sucedidos artisticamente. Na cultura popular, o Teatro Colón tem o sta-tus artístico mais importante da história do país. De fato, foi até inspiração para obras como El gran teatro de Manuel Mujica Lái-nez, baseada numa apresentação da ópera Parfisal de 1942.

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História de um edifício emblemático

Antigamente, o Teatro Colón ficava na frente da Plaza de Mayo de Buenos Aires, e tinha capa-cidade para 2.500 pessoas. Foi inaugurado em 1857, utilizando pela primeira vez na Argentina estruturas de ferro e candelabros funcionando com gás. Tinha o maior cenário daqueles tem-pos.

Foi utilizado por três décadas, durante as quais se estrearam óperas alemãs cantadas em italiano, como era feito também na Europa, além de muitas outras coisas. Finalmente, foi fechado em 1888 e o edifício ficou sediando O banco da Nação Argentina.

O atual Teatro Colón foi declarado Monumen-to Histórico Nacional em 1989. Passaram mais de 20 anos para finalizar a construção. Origi-nalmente, foi planejado pelo engenheiro Fran-cesco Tamburini nos últimos anos do século XIX. Após a morte de Tamburini, o arquiteto Vittorio Meano ficou encarregado da constru-ção e pouco tempo depois foi substituído pelo seu discípulo belga Jules Dormal.

Tanta mudança fez com que o edifício tivesse um mix de estilos arquitetônicos e fosse um “eclético” exemplo admirável do século XIX. Segundo Meano, o Teatro tem as caraterísti-cas gerais do Renascimento Italiano, a distri-buição e fortaleza da arquitetura alemã, junto com a graça, variedade e decoração próprias da França.

O novo edifício

Demorou mais de duas décadas para ser cons-truído. Finalmente, o teatro Colón foi oficialmen-te inaugurado no dia 25 de maio de 1908, se apresentando Ainda, de Giuseppe Verdi. Apesar da inauguração, os detalhes continuaram sendo trabalhados por mais dois anos. Atualmente, é um dos monumentos históricos mais importan-

tes de Buenos Aires, ao nível do Palacio del Pa-lacio del Cogreso y la Casa Rosada.

Este complexo teatral que fica na rua Cerrito (Avenida 9 de Julio), entre Tucumán e Libertad, tem um área de 50 mil metros quadrados. A sala principal tem capacidade para 1.478 espetado-res sentados e 4 mil em pé. A sala tem 7 níveis, é uma das maiores do mundo com 32 metros de diâmetro, 27 de profundidade e 28 de altura.

O Teatro Colón, se destacando por seus deta-lhes, tem decoração dourada e escarlata. O ce-nário tem 35 metros de profundidade, feito com ferradura italiana, uma lâmpada central de ara-nha com 700 luzes elétricas e uma cúpula deco-rada em 1966 por Raúl Soldi com motivos musi-cais. Essa cúpula substituiu a cúpula original de Marcel Jambon que tinha sido afetada durante a década dos anos 30 por filtrações e humidade.

Muitos elementos e decorações do Teatro Co-lón foram especialmente trazidos da Europa. Por exemplo, o luminoso vitral do hall de entrada, fei-to pela casa Gaudin de Paris. Também as peças de mármore amarelo e rosado de Siena e Portu-gal. Adicionalmente, o Salão Dourado – onde se apresentam concertos de câmara, conferências e exposições livres e gratuitas – foi inspirado no Grand Foyer da Ópera de Paris.

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cultura |

Dados úteis Os percorridos guiados são realizados

diariamente entre as 9:00 e as 17:00, custando U$S 25.

Os bairros mais visitados de Buenos Aires são Abasto, Puerto Madero, San Telmo, Recoleta, Palermo, La Boca, e no centro, os circuitos por Avenida de Mayo, Corrientes y 9 de Julio.

O sistema de transporte de Buenos Aires tem taxis, seis linhas de metrô, mais de cem linhas de ônibus e trens interurbanos.

Alojamento de máxima qualidade pode custar entre U$S 170 e 460. Existe hospedagem de três estrelas custando aproximadamente U$S 100, e também outras opções custando entre U$S 36 e 45.

Buenos Aires tem 175 teatros, 189 cinemas e 3.500 restaurantes.

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Las uñas rojas(As unhas vermelhas) deMaría Toledo

José Luis Baciero Prensa María Toledo

Es compositora, pianista y cantaora. Y la primera mujer en la historia del flamenco que acompaña su voz con el piano. Esa riqueza musical rompe cualquier frontera para recorrer los infinitos caminos de la música.

María Toledo faz música sem normas ou códigos. É flamenco tradicional misturado

com outros ritmos. Maria sente que estamos na hora da união, da soma e do enriquecimento. Por isso, ela se pinta as unhas de vermelho, se senta ao piano e utilizando violinos ou contra-baixos unidos com violões espanhóis caminha solta e livre pela sua vida, a música. “Quando canto no cenário uma música muito pessoal, não posso evitar demostra-lo”, declarou.

-Por que se identifica com as “unhas verme-lhas”?

- As minhas unhas vermelhas são algo tão pes-soal agora, que eu não posso imaginar ter outra cor nelas. Mas, a maior parte dos artistas so-mos pessoas que, embora tenhamos certeza do que queremos, dependendo do dia mudamos de

vontades. Por isso eu nunca digo não para uma mudança. Se o vermelho é o fashion, eu preci-so tê-lo nas unhas. Não posso explicar o que acontece com a cor vermelha, é uma questão de firmeza (risos).

- E essa energia é transmitida para...

- Eu sou muito amiga das minhas amizades, gosto de falar com as pessoas que me querem. Eu ligo às pessoas não só para trabalhar ou cantar comigo. Sempre as colaborações são o resultado da naturalidade, é isso o que se pode perceber quando você ouve a minha música.

- Gostas muito das redes sociais, como con-segues te relacionar através delas?

- Atualmente, as redes sociais são as minhas

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cultura | cultura | aliadas. Através delas tenho conhecido pesso-as maravilhosas, como #batallónuñasrojas, que é um grupo de pessoas que sempre está me apoiando. Com as redes sociais, se você mes-mo as controla (porque são suas), o público per-cebe como você é, e pode conhecer um pouco mais do artista.

- Qual é o segredo para conseguir ficar tão perto do público e continuar mantendo os pés no chão?

- A minha família, desde sempre, fica ao meu lado e somos pessoas de pés na terra. Qual pode ser a diferença entre um cantor e um mé-dio? Os dois somos necessitados e, particular-mente, eu preciso mais do médico do que da música (risos), por isso não existe motivo para pensar ser superior. O fato da vida ou o desti-no ser mais fácil para algumas pessoas do que para outras não garante nada, a vida tem mui-tas mudanças.

- Qual foi o momento mais especial da sua vida profissional?

- Quando no canal RTVE, por causa do apoio do público, recebi o prêmio “Mejor disco novel”,

pelo meu primeiro disco. Foi muito especial porque teve várias dificuldades para gravá-lo. Quando você trabalha todos os dias para con-seguir uma meta, ao ela chegar, a sensação é magnífica.

- Você disse alguma vez: “a música é um luxo. Nesta crise, fico agradecida com as pessoas que vão aos concertos. “ Como você conse-gue se promover apesar da crise?

- É assim, eu fico sempre agradecida com as pessoas que vão aos concertos, porque eu co-nheço as dificuldades económicas desta épo-ca. Acho que a melhor promoção é continuar

cantando sempre, que as pessoas saibam que eu estou presente, é importante elas compreenderem que eu não me importo só pela música, mas também pelo público.

- Você tem sorte?

- A minha sorte é a minha família, eles sempre me apoiam. Também as parcerias que encontrei no caminho. Mas, eu não re-cebi nada de graça de ninguém, ninguém me ofereceu coisas fáceis, eu trabalho to-

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dos os dias. Nunca desisto. Se tenho um objeti-vo, tento consegui-lo. Se não é possível, eu pelo menos tentei. No caso de sorte significar estu-dar todos os dias, trabalhar muito para ter per-formances e discos ótimos, então é isso. Mas eu prefiro dizer que é o trabalho necessário.

- Como María Toledo fica feliz?

- Fico feliz por poder cantar, era o meu sonho de criança. Cantar num cenário faz com que a mi-nha vida fique completa. Mas, também existem outas coisas pelas quais fico feliz, por exemplo, a minha família, o fato de ter boa saúde para continuarmos vivendo. Se tivéssemos tempos piores, a união e o apoio da gente que eu quero.

Tem muitas coisas pelas quais fico feliz. Eu sou feliz.

- A música precisa do que?

- Acho que a música é completa, não precisa de nada. São as pessoas as que precisamos algu-mas coisas, por exemplo, que os políticos não dificultem a nossa vida para ter possibilidades de apresentar a nossa música.

- Sente orgulho pela música espanhola?

- Claro, sinto orgulho de poder cantá-la e de viver com ela cada dia.

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destinos |

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Ecoturismo em Mae Kampong

O nome de Mae Kampong vem de vários ria-chos ao redor do povoado, especialmente

do Mae Nam, e da flor nativa Dok Kampong, que vive na beira dos riachos. Mae Kampong foi ofi-cialmente estabelecido em 1914, ficando 50 qui-lômetros ao nordeste da cidade Chiang Mai.

A aldeia é um centro de espiritualidade. Tem um templo, Khantha Phreksa, construído aproxima-damente em 1953, que funciona como o santu-

ário da comunidade. O templo foi construído no meio da água simbolizando a marca da pedra, típica da cultura tailandesa. Atualmente, quase 95% dos povoadores são budistas. Além disso, quase todas as pessoas trabalham na produção de chá fermentado, localmente chamado “miang”.

O projeto ecoturista nasceu em 1999 responden-do à diminuição da demanda pelo chá, tentado evitar a ocupação ilegal da mata e procurando

No norte da Tailândia existe uma aldeia, com mais de cem anos de antiguidade, que recentemente achou um potencial enorme: o ecoturismo. Mae Kampong é um destino natural que os turistas asiáticos estão descobrindo. É um lugar excelente para as pessoas se conectarem com a natureza.

www.turismotailandes.com - www.mae-kampong.com

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mais renda para os locais ter uma melhor quali-dade de vida. Atualmente, a aldeia é visitada por 3mil turistas anualmente.

Percorrido verde

Ban Mae Kampong é um típico povoado do norte da Tailândia. A população local se identifica como khonmuang, um grupo étnico que veio do centro do país. É uma comunidade produtora de chá fer-mentado, com costumes tradicionais, oferecendo atrações turísticas como destinos naturais:

A mata. A aldeia fica numa colina que tem diversidade de árvores e animais selvagens. Além disso, tem plantações de chá. É uma área protegida desde 1993, ideal para fazer camping.

A cachoeira. A aldeia tem uma cachoeira pe-quena com paisagens inesquecíveis na parte superior. Tem caminho de acesso que chega a todos os níveis da cachoeira, com lugares de descanso, um pequeno pavilhão e mais.

O penhasco de calcária. A característica es-pecial deste lugar é o curso de água que pas-sa por embaixo sumindo antes de sair por o outro lado da pedra.

O balancim. É uma pedra oscilante, muito po-pular entre os turistas. Embora seja preciso se esforçar fisicamente para puxar a pedra, a experiência é divertida..

O jardim de pedras. Naturalmente chega qua-se até o penhasco, contribuindo com a mara-vilhosa vista da aldeia.

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destinos |

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Ecoturismo comunitário

Os líderes da aldeia colaboraram na implementa-ção do programa de ecoturismo comunitário que hoje é referência mundial. O programa oferece proteção para as costumes e recursos naturais do povoado, além de ser um exemplo de turismo sustentável e autêntico.

As atividades ecoturísticas incluem:

Percorrido pela aldeia e acesso a 12 casas típicas.

Hospedagem em casas típicas, respeitando a vida simples dos moradores.

Atividades típicas com os locais, como tecido de bambu, preparação de plantas medicinais, reci-tais musicais com instrumentos típicos e preparo de chá.

Os povoadores recebem os visitantes com mas-sagens e deliciosa comida típica do norte do país.

Esportes de aventura, como o “salto de tirolina”, no qual as pessoas se vão entre as árvores sal-tando.

Plantio de árvores.

Shows culturais

Viajando à Tailândia

Clima: Tropical, húmido e quente. A melhor época para viajar é de novembro a fevereiro porque a temperatura média é 25°C.Língua: o tailandês é a língua oficial. Mas, a população também fala outras línguas ocidentais como o inglês.Moeda: a moeda tailandesa é o Baht. 1 Euro é aproximadamente 49 Bahts. Normalmente são aceites os cartões de crédito mais populares.É preciso um veículo 4 x 4 para chegar até Mae Kampon. Várias agências de viagens oferecem pacotes.

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turismo | lisboaA capital de Portugal é um

lugar inesquecível. Localizada

na beira do rio Tejo, Lisboa é

a maior cidade de Portugal e

também é um centro cultural

da Europa. Lá, turistas do

mundo todo podem se divertir

visitando monumentos,

experimentando uma

excelente gastronomia

e caminhando pelos

parques.

Percorrendo lugares míticos da capital portuguesa

Textos e imágenesCortesía: Turismo de Lisboa / www.visitlisboa.com

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Segundo uma pesquisa realizada pelo Ob-servatório do Turismo de Lisboa, 91% dos

turistas que visitam Lisboa fica com vontade de voltar a capital portuguesa. Lisboa é uma cidade de maravilhas únicas no mundo, ali se misturam 800 anos de várias influencias culturais com as tendências modernas de estilos de vida.

Os lugares mais visitados, como o Castelo de São Jorge, a Torre de Belém, O Monastério dos Jerônimos e o Oceanário de Lisboa, ficam aber-tos o ano todo recebendo visitantes curiosos de conhecer a cultura portuguesa, além de beber

bom vinho e ouvir fado.

Lisboa aumenta cada vez mais o seu potencial turístico oferendo inúmeras opções para todos os turistas: cultura, história, shopping, natureza, gastronomia e mais.

A cidade está cheia de lugares emblemáticos, mas os lugares que todos os turistas devem co-nhecer são:

A Baixa. É um shopping de tradição na cidade, tem muitos estabelecimentos comerciais e ofere-

Parque das NaçõesRepresentando a Lisboa contemporânea, é um lugar onde os lisboetas fazem atividades de lazer, observam espetáculos, cami-nham, fazem exercícios, compram, trabalham e convivem harmonicamente. É um espaço grande para o público, unindo a cidade e o rio. Tirou-se vantagens duma das beiras do rio de onde é possível observar a outra beira e a Ponte Vasco da Gama, que é a ponte mais comprida da Europa. O Parque das Nações também tem área de bares, restaurantes, terraços e lojas de design; além do Pavilhão de Portugal da Exposição Mundial de 1998 (EXPO´98).

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turismo |

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ce espaços para caminhar fazendo com que a experiência das compras seja de relax. A rua Augusta é a via principal da Baixa Pombalina, unin-do Terreiro do Paço (aberto ao rio e símbolo de poder) com a Praça Ros-sio (D. Pedro IV).

Belém. É o bairro com o patrimônio cultural mais paradigmático da cida-de porque tem a ver com as desco-bertas de Portugal. Dessa praia par-tiram os barcos do navegante Vasco da Gama em direção à descoberta da rota marítima com Índia. É pos-sível respirar aquele ar de grandeza em todo o lugar. A Torre de Belém fica ao lado do rio, ela é um maravilhoso monumento manuelino, declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO. A torre foi deia de Francisco Arruda no século XVI, está constituída por uma torre quadrangular com baluar-te poligonal, com orientação ao eixo do rio Tejo. No decorado é possível observar influencias árabes e vene-zianas.

Bairro Alto. É um dos bairros mais paradigmáticos e atraentes da cida-de. É típico e popular, tem caraterísti-cas modernas, estabelecimentos co-merciais de roupa e design e muitos bares. Todo turista deve conhecer a sua variedade de ruas grandes e pe-quenas. Tem excelentes restauran-tes ao lado de livrarias pequeninas nas quais sempre acontece alguma coisa. Tem casas de chá ao lado de estabelecimentos de design e lojas de alguns dos mais famosos desig-ners de roupa portugueses. É um bairro que ins-pira paixão, cheio de atrações, misturando força e sofisticação com tradição e antiguidade.

O Elevador de Santa Justa. a união entre o Car-

mo e a Baixa se faz fica a través dum monumen-to fundamental de Lisboa: O Elevador de Santa Justa. O elevador foi ideia dum discípulo de Gus-tave Eiffel e a sua arquitetura é bem particular. Acima dele é possível observar uma excelente

CURIOSIDADES HISTÓRICAS Segundo uma lenda, Lisboa foi fundada por Ulisses. O nome da cidade se originou a partir de “Olissipo”, palavra

formada a partir de “Allis Ubbo” de origem fenício que significa “porto encantador”.

Os árabes controlaram a cidade durante 450 anos. Depois, foi reconquistada pelos cristãos no século XII, se tornando capital do país no século XIII.

A Época Dourada da cidade começou em 1498, quando Vasco da Gama fez a descoberta do Caminho Marítimo à Índia.

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perspectiva da baixa Pombalina. Todo turista deve descer ou subir no único elevador de servi-ço público de Lisboa.

Castelo de São Jorge. Fica acima da colina de São Jorge, a maior colina de Lisboa, e é um dos monumentos mais conhecidos da cidade. Foi construído no século V pelos visigodos, poste-riormente expandido pelos árabes no século IX e modificado durante o período de Alfonso En-

riques. O período de mais esplendor do castelo foi entre o século XIII e o século XVI porque foi utilizado pelos reis de Portugal.

Pavilhão do Conhecimento – Ciência Viva. É um museu interativo de ciência e tecnologia. Com exposições e atividades principalmente lú-dicas, as crianças podem explorar vários temas ativamente. Fica no Parque das Nações e foi um projeto do arquiteto Luís Carrilho da Graça, quem recebeu o Grande Prémio do Júri FAD 1999. Atu-almente é um dos museus mais visitados do país recebendo uns 800 visitantes diários.

Pavilhão Atlântico. É uma enorme sala para acolher espetadores. É um dos pavilhões cober-tos mais modernos da Europa. Tem capacidade para 20.000 espetadores, se realizando ali apro-ximadamente 100 eventos anuais. A sua arquite-tura está baseada nas antigas naves protagonis-tas das descobertas portuguesas. Atualmente é cenário de vários eventos de desporto e de gran-des espetáculos.

O Monastério dos Jerônimos. É um dos sím-bolos da cidade. A sua construção foi iniciativa do rei Manuel I em 1502 concluindo-se 100 anos depois. Fica na monumental Praça do Império e tem elementos arquitetônicos decorativos góti-cos e renascentistas. É um dos monumen-tos mais lindos e grandiosos da cidade.

A MÚSICA DE LISBOA

O fado, ainda hoje, é o produto mais genuíno da alma da cultura popular portuguesa, misturando sentimentos pessoais com emoções inexplicáveis.

Algumas pessoas diferenciam o fado profissional do fado vadio.

Nas casas de fado vadio, localizadas em Alfama e em outros bairros populares como o Bairro Alto, o fadista não é convidado, ele se convida sozinho.

Nas casas de fado se come linguiça asada e se bebe vinho. Quem quiser cantar, canta e expressa os seus sentimentos.

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Cidade Noturna

Após o sol desaparecer no horizonte, se sumindo no Tejo, Lisboa mostra a sua face noturna: eferves-cente, extrovertida, com uma energia que se espalha até a aurora.

A vida noturna de Lisboa é conhecida por ser uma das mais agitadas e vibrantes da Europa e do mun-do. Segundo as costumes dos lisboetas, uma experiência noturna não deve começar antes das 21 horas com um jantar entre amigos. É uma boa ideia jantar num lugar que, além de boa comida, ofereça um ambiente musical junto com alguns drinks.

Três sugestões:

1. O Bairro Alto Chiado é uma das áreas com mias bares na cidade, ali se reúnem pessoas jovens, artistas e intelectuais. Tem lugares muito famosos como “A Brasileira”, escolas de arte e teatros. Nas suas ruas estreitas e de pedra recebe muitas pessoas todas as noites, especialmente nas sextas-feiras e sábados. As pessoas sempre tentam tirar o máximo proveito do fim-de-semana, a juventude procurando discotecas para dançar e os turistas com mais idade procurando bares mais tranquilos com boa música.

2. A ribeira também oferece atividades noturnas muito animadas, sendo os lugares mais conhecidos os bares e clubes da Av. 24 de Julho e da área dos Santos. Ao lado do rio ficam a Alcântara e São Amaro, oferecendo muito entretenimento. Os clubes mais famosos de Lisboa ficam na Santa Apolônia.

3. O Casino de Lisboa, com arquitetura minimalista e paredes de cristal, o casino tem 3 andares com 1.000 slot machines e 22 mesas de jogo. Uma terceira parte do casino se utiliza para jogar, o estabelecimento também tem uma sala de espetáculos, tem o Auditório dos Oceanos, alguns bares, 3 restaurantes e área para outras atividades. Oferece uma importante variedade de eventos artísticos e culturais.

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Comprar em Lisboa é muito fácilRota de compras Innova O turismo de shopping na capital portuguesa é muito fácil e divertido. Lisboa tem inúmeros estabelecimentos comerciais distribuídos pela cidade inteira. O turista pode comprar pequenos suvenires e também roupa de marcas importantes.

INFOMAÇÃO SOBRE TAXFREE

O IVA geral em Portugal é 23%, existe um IVA intermédio de 13% e um IVA reduzido de 6%.

O montante mínimo de compra é 61,35 €. Mais informação sobre Innova taxfree:

[email protected]

AMOREIRAS SHOPPING CENTERAmoreiras Shopping foi inaugurado em 1985, fica na Av. Eng. Duarte Pacheco, no centro da cidade. Tem dois andares com 238 lojas, Innovamagazine recomenda:

CENTRO COLOMBOÉ um dos dez maiores shoppings da Europa. Tem mais de 400 lojas e ao redor de 65 restaurantes, também tem um parque de atracões interno e as melhores lojas de moda.Fica na Av. Lusíada, no nordeste da cidade.

TOYS “R” USLoja A-009 - Piso 0www.toysrus.pt

7 CAMICIELoja 1.149. Piso 1http://7camicie.com

QUIKSILVERLoja 2.066 - Piso 2www.quiksilver.eu

BCBG MAXAZRIALoja 2088/90 Piso 2www.bcbgportugal.com

DUNHILLLoja 2151/52 - Piso 2www.dunhill.com

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Comprar em Lisboa é muito fácil

EJE DE LA AVENIDA DA LIBERDADE – BAIXA – CHIADOAs seguintes são recomendações de Innovamagazine

CENTRO VASCO DA GAMATem 164 lojas, incluindo 36 restaurantes, 10 salas de cinema e área para crianças. O Centro Vasco da Gama fica só 25 minutos afora do centro de Lisboa e 5 minutos do aeroporto internacional, na Av. D. João II.

KAREN MILLENRua Castilho, 73-Bwww.karenmillen.com

PORSCHE DESIGNAvenida da Liberdade, 38-Hwww.porsche-design.com

ROSA CLARÁAvenida da Liberdade, 63www.rosaclara.es

PRONOVIAS Avenida da Liberdade, 105www.pronovias.pt

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entrevista |

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Ertuğrul Günay, Ministro de Cultura e de Turismo da Turquia

“O turismo é o setor mais importante da nossa economia”

Turquia é um país privilegiado porque tem uma variedade imensa de opções entre mesquitas e

castelos e paisagens inesquecíveis e exóticas. Tur-quia fica num lugar estratégico entre Ásia, Europa e três mares, sendo visitada por turistas do mundo todo. No ano 2008 foi classificada pela Organiza-

ção Mundial do Turismo como o oitavo país mais visitado do mundo.

A região turca historicamente sempre foi um cruzamento entre as culturas do Oriente e do Ocidente com muitas oportunidades. Para tirar

Adriana Morán Sarmiento Fonte: Escritório do Turismo da Turquia

No ano 2023 a Turquia vai fazer 100 anos de ter sido fundada e tem como objetivo ser naquele momento um dos primeiros cinco países do mundo do turismo receptivo. Ertuğrul Günay, Ministro da Cultura e do Turismo afirma que o turismo é a chave do desenvolvimento do país.

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vantagens de todas elas, o Ministro da Cultura e do Turismo junto com o seu ministério deci-diu no ano 2007 implementar um plano Estra-tégico de Turismo, projetado até 2023, quando celebrarão o centenário nacional.

O objetivo do plano é adotar a visão do turismo sustentável e aumentar o número de empregos na atividade turística para ela se tornar a princi-pal fonte de desenvolvimento regional, colocan-do Turquia entre os cinco principais destinos tu-rísticos do mundo.

“Temos a motivação do centenário e queremos definir até onde pode ir o turismo como líder da nossa economia e quais são os processos ne-cessários”, declarou o Ministro Günay para nno-va-magazine.

- De aqui a 10 anos, Turquia espera ter 50 mi-lhões de turistas anuais, o que vão fazer para conseguir ter um mercado sustentável?

- Vamos tentar ter um turismo bastante diverso y também tentaremos oferecer produtos ajustados às expetativas e tendências do mundo. Vamos promover a nossa cultura, sempre respeitando o balanço entre proteção e uso. Vamos proteger o meio ambiente e a natureza enquanto melhora-mos os nossos padrões de serviço, queremos ter o mais alto nível e os clientes mais satisfeitos.

- Como se apoia a ideia da diversidade de op-ções?

- Turquia tem muito turismo alternativo benefi-ciando as opções de atrativos turísticos. Somos um país importante e indispensável no turismo mundial por causa da histórica, da civilização, do dinamismo social, da riqueza cultural e da geo-grafia tão especial que temos. A capacidade que temos para oferecer variedade turística com, por exemplo, turismo de congressos, religioso, de golfe, de esportes de inverno, de saúde, ecológi-co, etc., apoia a nossa posição com muita força.

- A renda do turismo aumentou 150% alcan-çando 25 mil milhões de dólares, se tornando no setor económico mais sólido do país?

- O turismo é uma das atividades que gera mais lucros para Turquia, é uma fonte importante de dólares e empregos contribuindo com a balança de pagamentos. Claro que, no desenvolvimen-to, também é muito importante o progresso so-cial e os resultados dos investimentos. A nossa ideia de turismo não tem só a ver com renda económica, é também um canal de comunica-ção internacional, cultural e social que contribui com a preservação da paz mundial.

Objetivos mais ressaltantes da gestão

Criar regiões turísticas destacadas e atrair o público .

Formar cidades turísticas que ofereçam os serviços próprios de cada região.

Implementar mecanismos de gestão permitindo tomar decisões, resolver problemas e questões de financiamento com ajuda dos atores centrais, locais e civis.

Eliminar diferenças entre regiões e trabalhar para ter um desenvolvimento sustentável.

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- Qual é o papel do turismo interno nesse pla-no de desenvolvimento?

- Felizmente nos últimos anos tivemos um au-mento do turismo interno da Turquia com as fes-tas religiosas e as férias de Fim de Ano. Curtas viagens no fim-de-semana, viagens dum dia ou de poucos dias indicam que o turismo interno está se desenvolvendo. Com esse objetivo, nós temos projetos como “campanhas de reserva an-tecipada” e, além disso, o Ministério trabalha para diversificar os produtos, os estabelecimentos co-mercias e os programas, apoiando as pesquisas e aumentando a capacidade local e regional ba-seadas no turismo alternativo, incrementando o turismo interno.

- Atrai o turismo turco ao investimento estran-geiro?

- O turismo é uma das atividades que gera mais renda e mais empregos com valor acrescentado em Turquia, é bastante atrativo para os investido-res estrangeiros por causa do apoio que recebe. As nossas leis e condições internas permitem ao investidor estrangeiro ter as mesmas oportunida-des que os investidores nacionais têm.

- Quais são os principais competidores que Turquia tem na Ásia e na Europa no setor do turismo receptivo?

- Na Europa, sem dúvida, a competição é com os outros países que ficam na bacia do Mediterrâneo, principalmente com Espanha porque ela é um dos destinos turísticos mais importantes da Europa e um dos três países que os turistas mais visitam no mundo. Anteriormente, o Reino Unido também foi um rival importante, mas neste ano obtivemos a posição número 6 e eles ficaram atrás. O nosso objetivo é ficar entre os primeiros 5. Entre os paí-ses da Ásia, sinceramente, não existe um compe-tidor que ofereça um nível mais alto de turismo do que Turquia.

Turquía para todos

Turquia fica na imensa Península dos Balcãs, oferece turismo de massa, mas também leva em conta o público opulento oferecendo ini-ciativas e atividades para os investidores e promotores.

Segundo o Ministro Günay, um dos primei-ros destinos turísticos é Antalya, recebendo 9,2 milhões de visitantes no ano passado. O IGTM 2011 (International Golf Travel Market), o evento mais importante para o turismo do golfe, realizou-se nessa região. Além disso, Turquia é o sexto país do mundo que oferece mais fontes de águas termais, com 500 fontes, é o primeiro da Europa. Para o turismo de cru-zeiros, Turquia tem uma grande vantagem por ficar na bacia mediterrânea. Em 2011, aproxi-madamente 2,2 milhões de viajantes de cru-zeiros visitaram Turquia.

- O que pode ser interessante para o turista internacional?

- Turquia é indispensável para o turismo in-ternacional porque no seu território é possível encontrar história da civilização, dinamismo social, variedade cultural e uma geografia in-comparável. Igualmente, a cordialidade e hos-pitalidade dos turcos ressaltam como atrativos para os turistas estrangeiros.

- Quais são as comidas típicas que os turis-tas devem experimentar?

- A cozinha turca não tem limites de variedade ou sabores, sendo uma das maiores e mais gostosas comidas do mundo. É possível ter, na mesma mesa, ingredientes procedentes de lugares geográficos diferentes, e também pessoas de diversas procedências, da Europa Central até a Ásia Central. Por isso, a cozinha turca fica acima das outras cozinhas do mun-do, com potencial na atividade turística, atin-

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gindo, naturalmente, paladares experimenta-dos. Todas as comidas locais das regiões de Anatolia são gostosas, mas, na minha opinião, é obrigatório experimentar a comida de Hatay.

-Quais são os lugares que os turistas de-vem visitar?

- Cada centímetro do nosso país está cheio de lembranças duma época histórica, além da formosa geografia do nosso território. Por es-ses motivos, não posso elogiar um lugar sem

elogiá-los todos. Acho que Turquia é um país que merece ser percorrido levando em conta todos os detalhes. Ademais, como na segunda leitura dum livro, no território turco sempre é possível encontrar novidades.

- Qual é o seu lugar preferido da Turquia?

- Cada lugar da nossa terra apresenta um tipo diferente de beleza. Mas, se a pergunta é pes-soal, para mim o lugar mais especial é Demre, Antalya.

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Pingyao Uma viagem às Dinastias Ming e Qing

Pingyao fica na área central da província de Shanxu. É uma cidade patrimônio cultural da

UNESCO desde 1997 e uma das melhores eviden-cias existentes da arquitetura urbana das dinastias Ming e Qing.

Durante o período dessas dinastias (1368 – 1911), a cidade desenvolveu-se e tornou-se um centro económico importante, nele se iniciaram os primei-ros negócios e atividade bancárias e financeiras da China. Um dos mais famosos grupos empresariais dessas dinastias teve a sua origem ali, o grupo Jin Businessmen, tendo como resultado a inauguração da primeira casa de câmbio da China. Por isso, a ci-dade foi escolhida por vários negociantes endinhei-rados para estabelecer a sua moradia: construíram

belas casas tradicionais com pátios quadrados e com decorações delicadas de rosetões gravados e de trabalhos de marcenaria fina.

Atualmente, Pinangyao é um destino turístico po-pular na China, embora seja relativamente desco-nhecido para o turista ocidental. A cidade antiga, separada da moderna e desenvolvida cidade por uma muralha, é perfeita para viver um fim-de-se-mana de relax e cultura.

A atividade mais atrativa é caminhar pela muralha e observar a cidade toda. Também é agradável cami-nhar entre a grande quantidade de casas tradicio-nais que estão bem conservadas, entre os templos e os comércios.

Monumentos antigos bem conservados e peculiares caraterísticas patrimoniais fazem com que Pingyao seja um destino especial para turistas do mundo todo, embora ainda não seja muito conhecido no Ocidente. A cidade antiga e a muralha que tem ao redor são os principais atrativos.

Lucía Galarza Andrés López

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Atrativo mítico e encantador: a muralha

Rodeia e protege a cidade antiga. É um dos maiores atrativos..

As suas condições de conservação são ótimas. Acima dela é possível ver a cidade inteira. Tem 72 torres-vigias que também se podem visitar.

Tem 12 metros de altura e 6.400 metros de perí-metro. Além disso, está rodeada por uma cova de 6 metros de profundidade.

Foi construída no ano 728 a. C., fortalecida e expandida durante os períodos das dinastias se-guintes

Popularmente se ouve que a muralha tem forma de tartaruga, símbolo de longevidade na China. A porta norte representa a cola, a porta sul represen-ta a cabeça e as patas estão representadas pelas portas que ficam em direção leste e oeste. .

As antigas residências

Muitas das antigas moradias construídas para importantes personagens do comercio daquela época foram restauradas e são mantidas em per-feitas condições. Numa visita é possível observar as estruturas, as portas decoradas, as esculturas, as fontes e também o mobiliário original, vários objetos pessoais, roupa da época e documentos antigos conservados até agora.

Antiga moradia da família Quiao

Foi imortalizada no filme “A lanterna vermelha”, do famoso diretor Zhang Yimou, porque a história se desenvolve completamente no interior do prédio que uma vez foi propriedade duma família com muito dinheiro no século XVIII.

Essa construção, que fica uns 20 quilômetros de distância da cidade antiga de Pingyao, tem uma superfície de 8.000 metros quadrados. Tem 6 pá-tios principais, 19 pátios secundários e 313 cô-modos. O Andar térreo tem a forma do caractere chinês Xi (felicidade), e os telhados têm forma de ondas de água e picos de montanhas. A constru-ção inteira está cheia de detalhes caraterísticos da cultura popular china e de obras do arte tradi-cional.

Entrar na cidade antiga não tem custo, mas para entrar nos edifícios, ou para subir na muralha ou nas torres-vigias é preciso comprar um ticket, válido para três dias. Com esse ticket, de preço bem justo, é possível visitar qualquer atrativo turístico da cidade antiga,. Não vendem tickets individuais.

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COMO CHEGAR

De ônibus: tem ônibus partindo de Tiyuan (a capital da província, 100 quilômetros norte) até Pingyao, só arrancam quando ficam cheios. A trajetória é de 1 hora e 30 minutos. A maioria dos turistas vai de trem e passam o dia e Poingyao.

De trem: trem noturno partindo de Pequim

De Avião: os aeroportos mais próximos de Pingyao são Taiyuan (77.25 km.), Chan-gzhi (141.90 km.), Daguocun (222.70 km.), Yulin (268.40 km.) e Luoyang (281.59 km.)

ONDE DORMIR

Pingyao tem hotéis de vários tipos, incluin-do 5 estrelas com café-da-manhã.

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UM MUNDO INTERESANTE

Pingyao fica uns 500 quilômetros de distância de Pequim, capital da China. Tem ruas de pedras, residências e templos reflexando uma perspectiva única da vida quotidiana da antiga China imperial.O clima é variado, apresentando extremos de temperaturas entre o inverno e o verão.A atividade económica de Pingyao está focalizada na extração dos minerais da área.

A Moradia Wang

Embora não seja tão famosa, é maior e de mais luxo do que a anterior. Foi construída entre 1762 e 1811 por integrantes da família Wang, uma das 4 famílias da dinastia Qing. É um ótimo exemplo da arquitetura residencial chinesa e também tem várias esculturas de madeira, de pedra e de tijolo decorando todos os cômodos e espaços.

Fica uns 35 quilômetros de distância de Pingyao, a sua superfície é de 150.000 metros quadrados dos quais 45.000 têm os 231 pátios e edifícios da construção de mais de 2000 cômodos.

A mansão Chang

É a maior estrutura de todas. A sua superfície é de 600.00 metros quadrados que têm terreno e cons-truções. Foi propriedade da família Chang, uma família de comerciantes que fazia transações es-pecialmente com Rússia. É um sítio enorme com várias construções familiares tradicionais, amplos jardins e até um templo. As casas estão organiza-

das em longas linhas e cada uma tem um jardim particular de 100 acres.

A educação e a cultura eram muito importantes para a família Chang. Eles acreditavam na dou-trina confucianista, é por isso que os espaços es-tão cheios de esculturas, de gravados com forma de flores como crisântemos, orquídeas ou flor de ameixa e de inscrições de versos e de caligrafia. A família Chang é considerada uma das maiores exponentes da arquitetura da dinastia Qing.

Hotéis encantadores

Além das mansões anteriores, também existem casas típicas da burguesia daquela época que estão bem conservadas. Muitas delas foram deta-lhadamente restauradas e transformadas em ho-téis e pousadas de várias categorias. As caraterís-ticas comuns de todas são os edifícios originais, a detalhada restauração das peças de marcenaria, as pinturas nos telhados, as portas, as sanefas, as estatuas, as fontes e os pátios recuperados e típicos das casas tradicionais.

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Pousada do DragónSobrevivendo desde o século VXII

A Pousada do Dragón fica na Cava Baja, foi construída em 1868 e é uma sobrevivente.

Ofereceu cama por mais de século e meio aos viajantes e comerciantes que passavam pelo lugar chegando à Villa y Corte procurando trabalho e oportunidades de negócios. Aquele edifício, obra do Marqués de Cubas, ocupava um quarteirão e tinha espaço para três carros de cavalos. O Seu interior, a sua fachada e o seu cocho para animais no pátio foram

testemunhas da vida da pousada e atualmente estão protegidos e integrados perfeitamente num interior restaurado por Lanea, estudo encarregado de tornar a antiga construção num hotel boutique moderno.

A nova Pousada do Dragón é muito mais do que um hotel reabilitado. Entrar no hotel significa viajar pelas épocas mais significativas da cidade, fugindo do costumismo e visitando a

A Cava baja, a Puerta Cerrada e a rua Segovia são parte dum mapa antigo de Madri, frequentemente esquecido. Uma cidade reflexada, por exemplo, nas obras de teatro barroco ou nas novelas do século XIX. Uma cidade que quase desparece pelo abandono após a Transição.

Valentina García Plata / ROOM Nacho Álvarez

Coordenadas: Cava Baja 14 · 28005 Madrid, España / www.posadadeldragon.comRestauração e espaços interiores: Lanea / www.lanea.es

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entidade contemporânea madrilense através duma estrutura planejada detalhadamente. Segundo o estúdio Lanea: “o cliente requereu que o hotel ficasse indubitavelmente madrilense e sem sentido em qualquer outro lugar do planeta”. É por isso que Lannea define a restauração como um passeio pela história de Madri, sem trivialidades ou obviedades.

Remodelação Este percorrido até tem uma aproximação aos restos da antiga muralha cristã que fica na Antoñita, com o restaurante adjacente integrado no mesmo projeto. Os quartos e a sua decoração são elementos caraterísticos simulando estações na diferentes etapas da estrutura. Segundo Gelo Álvarez: “apesar de ter que colocar contenções em lugares significativos como a fachada, as escadas e os corredores, dentro dos quartos foi possível desenvolver mais criatividade, sem ultrapassar os limites da atividade”.

O andar térreo teve uma inspiração castelhana mais austera do que o primeiro andar. O primeiro andar está focalizado nas origens árabes da

antiga Media Magerit. No segundo andar, o visitante pode lembrar que Madri sediou em 1561 a Corte e que, por tanto, tornou-se capital do reino por vontade de Felipe II. Sem se referir diretamente à realeza, cada quarto reflexa o mecenato das pinturas, através de decorados de vidro, impressos das lâminas exibidas no Museu del Prado. O Terceiro andar está dedicado à contemporaneidade de Madri, começa nos anos 50 passando pela Movida, misturando vintage e vanguardismo e mostrando, por exemplo, papeis pintados e elementos de decoração trazidos Del Rastro.

Contudo, o hotel não está só constituído de espaços tradicionais. Nacho Álvarez, fotógrafo e co-fundador de Lanea, realizou uma reportagem fotográfica ad hoc de lugares e monumentos de Madri. Cada imagem tem as coordenadas GPS correspondentes, numa tentativa bem sucedida de inserir o hotel na cidade. O projeto todo abrange espaços interiores remodelados detalhadamente e criativamente, reinterpretando o passado da cidade num hotel boutique moderno e acolhedor.

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Madrid Shopping Tour Turismo de shopping à medida do cliente

A capital da Espanha é a segunda cidade de tu-rismo de shopping da Europa. Madrid Shoppig

Tour começou como um projeto inovador em 1999 e tem se mantido como uma agencia especializada em turismo de compras oferecendo serviços turísti-cos que têm a ver com o Shopping.

Segundo Mar Sardá de Abreu, gerente executiva, desde o começo, a equipe de Madrid Shopping Tour e seus clientes têm aproveitado os atrativos de Madri, promovendo a cidade através dos seus estabelecimentos comerciais: dos mais tradicio-nais até os mais vanguardistas, dos espaços multi--funções até as oficinas artesanais dos melhores designers de da moda espanhola.

A criação do serviço turístico de compras em Madri não foi difícil porque nesta cidade existe uma ótima matéria-prima: bom gosto pela moda e pelos acessórios, enorme variedade de lojas e preços razoáveis.

Partindo dessas condições, Madrid Shopping Tours criou uma experiência única de tours de compras particulares dependendo das exigên-cias de cada turista, junto com serviços turísti-cos de alta qualidade como alojamento, restau-rantes e guias turísticos certificados.

Experiência multicultural

Os clientes de Madrid Shopping Tour vêm de vá-rios países, especialmente dos Estados Unidos de América, do Brasil, da Singapura, da Rússia, da Argentina, e do Canadá. Casais, famílias, amigos, adidos de congressistas, todos podem ter a uma experiência diferente com os tours oferecidos.

É uma experiência de compras única oferecida através dum serviço de alta qualidade. São sele-cionados só os melhores estabelecimentos co-merciais de acordo com as necessidades e gostos dos clientes e também se proporciona informação turística como a história dos lugares, o lyfestyle, etc. Mar Sardá de Abreu explica que o serviço é pessoalizado: “fazemos sugestões de lugares para comprar sandálias ou calçado de luxo, para com-prar souvenirs ou peças de arte, moda casual ou de alta-costura, para comprar um om livro, um per-fume ou acessórios de vanguarda.”

“De Madri para céu”, é um ditado que descreve a capital espanhola convidando pequenas e grandes empresas para investir na cidade e melhorar os seus serviços e infraestrutura. O principal objetivo é manter os turistas achando gostosas as estrelas de Madri.

Madri é um dos principais destinos para fazer turismo de shopping na Europa, resultando em iniciativas bem sucedidas nesse setor. Madrid Shopping Tour tem a experiência necessária que lhe permite oferecer tours particulares baseados nos requerimentos do cliente.

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Mar Sarda, de Madrid Shopping Tour

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Roberto Verino, designer espanhol:

“Eu gosto de fazer roupas para as pessoas serem felizes”

Adriana Morán Sarmiento Antonio Santos

É um famoso designer de roupa de origem galega que está celebrando 25 anos de trabalho e trajetória de muito sucesso no mundo da moda. Cada peça de roupa criada por ele é reflexo desse sucesso.

A marca comercial Roberto Verino não está só relacio-

nada com roupa. Atualmente, além de peças para mulheres e homens, também tem aces-sórios, óculos, perfumes, ce-râmicas, louças e até um vinho reconhecido internacionalmente. Numa entrevista exclusiva para innova-magazine, Roberto Verino faz uma reflexão sobre as suas conquistas profissionais, a situ-ação económica europeia e seu efeito na moda, ressaltando sem-pre o amor que sente pelo design.

Esta importante personagem da so-ciedade espanhola, com 25 anos de trajetória na indústria da moda, ex-pressa que a maior satisfação que sente é saber que existe “o mundo Roberto Verino”, onde as pessoas confiam na marca na qual ele tem tra-balhado tanto.

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“Sempre sonho com ver os meus produtos num escaparate apropriado e com alguém que, obser-vando-os, não pode resistir à tentação de com-prá-los. Vender os meus produtos me faz feliz, possivelmente porque sinto a satisfação de ser útil para aquelas pessoas que adoram a moda e que são felizes com ela.”

- Você comparou a moda com o desporto di-zendo que “a moda deve nos unir como o faz a Seleção Espanhola”. Quais são as particula-ridades da indústria da moda espanhola que fazem com que ela seja tão importante inter-nacionalmente?

- Espanha tem talento criativo e também uma im-portante estrutura industrial. Possivelmente preci-sávamos um pouco mais de garra empresarial e, sem dúvidas, também duma posição internacio-nal equivalente a nossa capacidade de produzir e materializar ideias. Por muitos anos tivemos um

mercado interno insatisfeito, mas já conseguimos solucioná-lo. Agora, sabemos que não é possível ser uma potencia mundial somente fornecendo o mercado interno. Mesmo sendo França ou Itália, é impossível. É por isso que, utilizando uma frase recente, dita por Murray vitorioso frente a Djoko-vic, só precisamos acreditar em nós...

- Como é que a sua empresa está lidando com os problemas sociais e econômicos da Euro-pa?

- Acreditamos que esses problemas só se podem responder entendendo as exigências do nosso mercado, oferecendo produtos emocionantes e criativos, sempre pensando,e agora especial-mente, na barreira do preço. Continuamos produ-zindo qualidade e cuidando a imagem, enquanto somos cautelosos com os preços. Na verdade, não temos outra estratégia. Sabemos que exis-tem coisas com preços menores, mas não tem a

Roberto Verino, designer espanhol:

“Eu gosto de fazer roupas para as pessoas serem felizes”

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mesma exclusividade, e também sabemos que existem produtos muito mais exclusivos, mas seus preços são impossíveis de pagar...

- Qual é o resultado da cautela que têm com os preços?

- É por causa dessa cautela que estamos supe-rando, com resultados eficientes, a queda evi-dente da demanda nacional e, com alguns pro-dutos específicos, temos um crescimento que ultrapassa as nossas expectativas mais conser-vadoras. É verdade que atualmente a situação é difícil, mas o consumidor médio ainda come, se veste, sai de férias. Ele olha com mais atenção à etiqueta e o preço da roupa, mas compra quan-do acha algo interessante que poderia se tornar num investimento.

Qualidade de exportaçãoAlém da grande experiência que Roberto Verino tem em desfiles tanto nacionais quanto interna-cionais, existem mais de 50 lojas RV entre Espa-nha, Portugal e México.

Atualmente, este artista da moda está incursio-nando, com muitas expectativas, no mundo das vendas online. Dois motivos importantes: expan-são e satisfação para o cliente.

“Espero que, com este novo meio de distribuição, seja possível ter acesso, como outras marcas si-milares têm, a mais segmentos da população, especialmente às pessoas que adoram estar li-gadas na Internet e às pessoas que, por ques-tões de tempo ou de hábitos, vão nos encontrar e acompanhar online.. Existe um antigo aforismo, atribuído a Platão, segundo o qual não é possí-vel se apaixonar por uma coisa que não se vê. É isso o que nós tentamos ultrapassar, mostrando os nossos produtos à maior quantidade de pes-soas que seja possível, porque se não é visto, não é atrativo.

A MARCA RV

ProdutosModa Mulher / Moda Homem / Acessórios: Bolsas, sapatos, cintos...Perfumes / Óculos de sol de grau / Vinhos / Cerâmicas

Onde se pode adquirir um produto Roberto Verino?Na Europa: As lojas RV estão na Espanha toda, em mais de 25 cidades. Também há 5 lojas em Portugal, em Lisboa e Porto.No continente americano: 11 lojas distribuídas nas principais cidades do México.

Mais informação: http://www.robertoverino.com

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VERINO ÍNTIMO

De qual designer você gosta mais?Admiro muito Armani, também admiro Balenciaga, Yves Saint Laurent, Marc Jacobs…

Gosta mais de trabalhar com roupa de homem ou de mulher?Com as mulheres tenho mais liberdade, mas acho que sou mais precisado pelos homens. Eles são conservadores demais...

Tem vontade de visitar algum lugar do mundo?Não quero ser arrogante, mas... Já estive em quase todos os lugares do mundo que são atrativos para mim. Voltaria para Kioto e, sem duvida, adoraria viajar de veleiro pelo mundo inteiro.

O melhor restaurante do mundo fica em…San Sebastián, possivelmente.

O que não pode faltar na mala quando vai de viagem?Um terno, três camisas, três pares de meias de linho, três underpants de algodão, uns sapatos, um cinto de couro e uns pingos de Roberto Verino pour homme.

Qual é a chave do sucesso?Ter constância todos os dias da vida. Sempre cumprir com aquelas pessoas que acreditam em você e trabalhar.... trabalhar muito na vida.

Onde fica o paraíso…Na sua cama, cada noite, sorrindo e pensando que o dia foi produtivo… A maior felicidade que eu conheço é a satisfação dum trabalho bem feito.el trabajo bien hecho.

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IMPURIBUS

Sara nasceu em Zamora, Espanha, há 30 anos, é

a criadora de IMPURIBUS e, neste momento de crise para a economia europeia, é uma empresária no mundo da moda. Neste ano ela foi

selecionada entre os 15 novos designers apresentados na pri-meira edição da WHO´S ON NEXT VOGUE, que, segundo Sara, é: “uma das companhias mais consagradas ao mundo da moda neste momento.”

“Foi uma experiência de alto nível, obviamente ajuda com a promoção da marca” – afir-ma- “Foi tudo muito positivo e gostaria de continuar partici-pando nesse tipo de oportuni-dades.”

Podem-se ver três coleções atrás dela: Método exausti-vo, Mistérios eleusinos, Hipo-

tenusa (em venda neste inverno) e uma outra quase pronta: Tectônica.

- O que influencia a sua identidade?

- Quando um designer tem que responder per-guntas sobre a sua inspiração... Acho verdade que temos uma base, claro que sou eu quem escolhe os detalhes que fazem que o meu trabalho tenha unidade e sentido, acho que a moda é arte. Não tem a ver tanto com a inspiração de cada coleção mas, como qualquer artista, eu tenho um selo que me identifica. No final, o artis-ta procura no interior, e as influencias estão lá, e essas são as suas inquie-tudes. As minhas inquietudes têm a ver com arquitetura, design industrial, arte plástico... é isso o que influen-cia as minhas coleções. Nunca pen-so em acompanhar tendências, isso acabaria com a minha identidade. Conheço as tendências porque tam-bém sou professora na escola de moda Kroom2 em Madri, por isso preciso informação de tudo, mas

Música clássica numa sala cheia de materiais, tem tecidos, desenhos, perchas, fronhas... Sara García, tímida na frente da câmara, abre firmemente as portas da sua oficina.

Patricia Rodríguez Ovejero Cortesía IMPURIBUS

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Sara García e o seu universo

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não influencia o meu trabalho.

- Como é o seu processo cria-tivo?

- Isso é algo complicado porque eu sou um boca-dinho anárquica com os processos (risada), além disso sempre estou com vontade de fazer muitas coi-sas paralelamente. Partindo dum ponto, começo desenhar e, como sou eu quem faz o modelo, posso corrigir e mudar detalhes em qual-quer momento. Paralelamente, sempre estou pesquisando sobre tecidos procurando as condições que eu gostaria que a minha roupa tivesse.

- O que você busca nos teci-dos?

- Gosto de encontrar qualidade nos tecidos naturais e também gosto dos tecidos tecnológicos. No Japão e na Itália têm tecidos de vanguarda, têm novidades das quais eu posso pesquisar. Adoro fazer pesquisas sobre diferentes formas e volumes para depois criar, sempre trabalho inovando.

- Além da nova coleção, você tem outras coisas com as quais está trabalhando?

- Estou trabalhando no site da Internet para poder vender on-line. Ainda não temos uma data, mas é preciso fazê-lo para os clientes terem acesso às co-leções mais facilmente. Também es-tou conjuntamente com um fotógrafo

num projeto artístico (mas disso ainda não posso falar muito). Eu gosto muito de ligar coisas, fazer colaborações, não só no mundo

da moda. Não é fácil porque ninguém apoia esses proje-tos, a situação espanhola é difícil.

- Neste momento tão di-fícil para Espanha, como

pode um empresário sobreviver?

- Na Espanha não existe infraestru-tura. Nestes anos a indústria quase sumiu. Referente a tecidos, ainda fica algo, mas é difícil de achar, as oficinas estão fechando. Não existe uma rede, os que recebe-ram subsídios não investiram no mercado, só nas suas próprias companhias e em publicidade. Agora devemos começar fazer tudo de novo.

Hypotenusa

Antes do lançamento da sua nova coleção Hipotenusa, Sara García pensa muito no seu público. É um público de mulheres de diferentes idades que adoram a marca IMPU-RIBUS, e algumas até preferem com-prar diretamente na oficina para ter acesso a modelos exclusivos.

Por enquanto, Sara trabalha em duas coleções anualmente, mas anela dese-

nhar coleções mais intemporais: “O mer-cado da moda ficou lotado, se esgotou, as passarelas e as férias são cada vez mais próximas umas das outras. Com certeza vamos ter que mudar de mode-lo.”

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No final da entrevista, Sara confessou algumas trivialidades, que sempre é importante saber duma futura designer famosa:

Ela adora a comida da sua mãe que, como a sua irmã, é uma excelente cozinheira.

Prefere desenhar os seus modelos com lápis do que utilizar o computador.

Um livro: “Ensaio sobre a cegueira” de José Saramago. Ficou apaixonada pela cidade de Cuenca, embora tenha

nascido em Zamora. VAinda não conhece Venécia, mas adoraria conhecer.

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Huaca PucllanaUma experiência inesquecível no Peru

Em Lima, no complexo arqueológico Huaca Pucllana, antigamente um centro cerimo-

nial e administrativo da cultura Lima do sécu-lo V, fica o restaurante Huaca Pucllana, onde fazem refeições tradicionais e também mistu-ras criativas pensadas pelo Chef Marilú. Ele cozinha se baseando nos sabores tradicionais e apresentando um estilo amigável com o mun-do atual. A proposta do restaurante é “Cozinha Contemporânea”, segundo o senhor Arturo Ru-bio, uns dos proprietários.

O restaurante foi fundado faz aproximadamen-te 10 anos, com vários proprietários, mas sem-pre com o mesmo modelo de administração. Por ficar num lugar histórico, o restaurante in-veste uma parte da sua renda na revalorização da paisagem e, na verdade, vale a pena porque dar uma olhada do hall principal ao monumento arqueológico é magnífico. O monumento está em ótimas condições de conservação.

Se referindo à comida tradicional feita no

Alba Paloma Carrillo Cortesía Huaca Pucllana

A gastronomia do Peru é resultado de uma mistura longa e histórica com várias influencias. Comidas sobrevivendo desde os tempos pre-incaicos fazem parte da riqueza cultural peruana. Visitando Lima se pode conhecer essa variedade porque é possível experimentar comidas de todas as regiões, feitas tradicionalmente e também com fusões.

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restaurante, Rubio afirmou que são receitas culinárias próprias, trazidas das lembranças do lar, de quando, por exemplo, a mamãe ou a vovozinha cozinhavam pimentão de galinha. “O melhor pimentão é feito pela mamãe ou pela vovozinha, são lembranças e saudades”. O cardápio do restaurante oferece comidas históricas, o administrador garantiu que é impossível deixar de oferecer pratos como ceviche ou cau cau que tem carne de bovino. Até oferecem chicharron, que apesar do mau pronóstico, tem sido bem aceite.

CLÁSSICOS

O restaurante se especializa em misturar sabores tradicionais com técnicas de mais vanguarda. Por exemplo, eles oferecem um risotto de arroz com pato. Tem o sabor do arroz com pato, clássico da comida de Chiclayo, cidade da costa norte peruana, com a apresentação e a humidade de um risotto.

Arturo Rubio fez o esclarecimento de que o seu sucesso é resultado, entre outras coisas, do respeito pelo prato tradicional. Ele diz que

COORDENADAS A Huaca Pucllana fica em Lima, no bairro de Miraflores. 5 minutos dirigindo do Parque Central de Miraflores e 20 minutos da Plaza de Armas de Lima.

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a comida tradicional tem que se apresentar como sempre foi feito historicamente. As apresentações contemporâneas são produto da criatividade e podem continuar mudando, mas não podem ter os nomes tradicionais, “o risotto de arroz com pato não poderia se chamar arroz com pato”.

GASTRONOMIA PERUANA

Peru é o país com mais pratos típicos no mundo (491), por isso o Record Guiness 2007 foi entregue a esse país. A maioria desses pratos envolve processos de média e alta complexidade.

OS MAIS PEDIDOS

Têm várias comidas muito aclamadas, apesar de mudar o cardápio cada três meses aproximadamente.

Exemplos são o cau cau, o risotto de arroz com pato, o pimentão de galinha e até corvina com quinua vermelha, que tem uma deliciosa diferença de texturas.

O restaurante tem uma geladeira de vinhos, uma das mais variadas de Lima, que fez com que o estabelecimento fosse um dos dois

restaurantes do país reconhecidos pelo Wine Spectator, uma publicação que certifica as melhores geladeiras do mundo.

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Place to beLugares sonhados para ter noites inesquecíveis

El Willy, Happy Spanish Restaurant, foi inaugurado em 2008 numa casa colonial no coração do bair-ro francês de Xangai. Após funcionar 4 anos no bairro francês, o estabelecimento trasladou-se, e é onde fica atualmente, ao centro da cidade, num prédio chamado “The Bund”, que foi construído em 1902. Ideia do chef espanhol Willy Trullas Moreno, o restaurante serve comida espanhola contempo-rânea e se especializa em arrozes tipo barcelonês.

El Willy oferece cozinha tradicional espanhola, Tapas contemporâneas e arrozes com detalhes diver-tidos. O cardápio está adaptado à tradição chinesa do YIN TANG, quer dizer que cada prato pode ser compartilhado em família e se pode comer com chopsticks.

Onde Fica: 5/f, 22 Zhongshan Dong Er Lu, Shanghai. www.shanghai-today.com

Recomendação: Gazpacho tradicionalIngredientes: 2 tomates vermelhos medianos, 10g de cebola branca, 10g de pimento verde, 4g de alho, 15ml de vinho tinto, 6g miolo de pão, 40g pepino pequeno, 12ml de azeite, sal, pimenta e vinagre.Adicional: 5gr cortados de pimento verde, de pimento vermelho, cebola, pepino e croutons.Modo de servir: Sirva-se o gaspacho numa tigela ao lado dos ingredientes adicionais.

SHANGHÁI: RESTAURANTE EL WILLI

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41 quartos e 2 suites esperando pelos turistas de bom gosto que adoram o conforto. O Villa C Hotel & SPA é um hotel de 4 estrelas que fica na margem esquerda do Rio Ave, em Azurara, Vila do Conde, Portugal.

Espaços modernos e aconchegantes com todos os serviços de alta qualidade e um ambiente mini-malista com alguns detalhes clássicos confortam o hóspede mostrando-lhe as belezas do Rio Ave e da cidade Vila do Conde.

O Hotel dispõe de Health Club & Spa com piscina interior, sauna, jacuzzi e ginásio. O ginásio oferece exercícios cardiovasculares com a última tecnologia.

Onde Fica: Av. Mouzinho Albuquerque. Azurara, Vila do Conde - Portugal. www.villachotel.com

Para comer: O restaurante Noz Moscada, onde se serve o melhor da cozinha tradicional portuguesa, peixes e mariscos e especialidades internacionais.

PORTUGAL: VILLA C, HOTEL & SPA

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Jorge Golval e Leu Millares em Alma

Antonio Jesús Luna Cortesía: ROOM

É preciso pensar diferente neste mundo de mu-danças e incertezas. Essa é a filosofia do arqui-teto francês Bruce Ribay e também a filosofia do designer espanhol Jorge Goval. Jorge é um ma-drilense que defende os processos artesanais por acima da industrialização do desenho, para ele

“só são exclusivos os produtos feitos com as mãos.” Goval é escultor e também arquiteto,

mas não deixa de ser um artesão con-

temporâneo. Ele gosta das novas tecnologias e sente atração por materiais como carbono, tchnogel e Coriam.

Com o selo de Fanstudio, Jorge Doval trabalha no 99 PROJECT. É uma proposta de pesquisa sobre o espaço incerto entre a arte e o design. Nesse projeto estão envolvidos tanto grafiteiros quanto fotógrafos e artesãos, eles recebem as coleções de Goval para as “manipular” e as trasladar até os seus próprios territórios criativos. De fato, a serie Alama, objeto desta reportagem, não é mais do que a coleção Lamiart expressada pelo tatuador argentino Leo Millares.

Segundo Goval, as curvas deste mobiliário são uma referencia ao corpo duma mulher sensual. Millares tentou reproduzir essa mulher com uma tatuagem tribal que, como se fosse um baixo-relevo, percor-re a mesa também percorrendo um corpo femini-no oculto nas lâminas de Coriam termoformadas e coladas umas com outras. O resultado é uma peça artística que reinventa o conceito da arte e

f a z com que fique no meio entre o estetismo e a funcionalidade, no meio entre o objetivo escultó-rico e o discurso ergonómico, en-tre a beleza e a praticidade.

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