inÍcio do sÉc. xx. período que vai do início do séc. xx até a semana de arte moderna em 1922....

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PRÉ - MODERNISMO INÍCIO DO SÉC. XX

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  • INCIO DO SC. XX
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  • Perodo que vai do incio do sc. XX at a Semana de Arte Moderna em 1922. Pr-Modernistas so as obras que fugiram do esquema rgido da tradio e problematizaram a sociedade e a literatura de seu tempo, antecipando as conquistas do modernismo. No estilo sistematizado
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  • Os Sertes (1902), Euclides da Cunha - Triste Fim de Policarpo Quaresma (1915), Lima Barreto - Urups (1918), Monteiro Lobato - Eu (1912), Augusto dos Anjos
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  • Permanncia do iderio cientificista do Realismo/Naturalismo. Sob o influxo dessas ideias registra-se a pluralidade cultural do pas, em espaos de acentuada disparidade social.
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  • Orientao conservadora em relao forma parnaso-simbolista.
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  • Assume tom participante, renovador, marcadamente regionalista e antecipa temas consagrados do modernismo de 1022 e 1930.
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  • Engenheiro militar e civil Obra: Os Sertes tema: Guerra de Canudos (BA, 1896 1897) Ensaio sobre o Brasil e as causas de seu subdesenvolvimento: A ideia de dois Brasis: o litoral (desenvolvido) x o serto (subdesenvolvido) Viso determinista ideia envelhecida
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  • Anlise das condies miserveis dos sertanejos Crtica agresso impetuosa do exrcito da Primeira Repblica Revelao das causas do misticismo dos sertanejos Indignao contra as barbries da guerra como soluo para os impasses sociais.
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  • O aspecto mais vivo do livro a linguagem = aproxima-se das grandes epopeias. Estrutura Determinista: 1. A Terra (descrio) 2. O Homem (narrao) 3. A Luta (dissertao)
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  • O texto apresenta uma fuso de discursos: Erudio beletrista do final do sculo, que uma espcie de verso renovada do gongorismo tradicional; Linguagem tcnico-cientfica; Linguagem jornalstica/objetiva.
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  • Depois de exumado, o corpo de Antnio Conselheiro foi fotografado por Flvio de Barros, fotgrafo baiano que acompanhou a IV Expedio, e sua cabea foi cortada e levada para Salvador (BA) para exame do Dr. Nina Rodrigues.
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  • Filme: Deus e o Diabo na Terra do Sol, de Glauber Rocha. Antonio Conselheiro Patativa do Assar.
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  • Filho de uma escrava com um portugus, cursou as primeiras letras em Niteri e depois transferiu-se para o Colgio Pedro II. Em 1897 ingressou no curso de engenharia da Escola Politcnica. Em 1902 abandonou o curso para assumir a chefia e o sustento da famlia, devido ao enlouquecimento do pai, e empregou-se como amanuense na Secretaria da Guerra.
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  • Depois de consolidada a repblica, assiste-se no incio deste sculo a um aceleramento sem precedentes do ritmo de vida da sociedade carioca e implementao do projeto modernizador da capital federal. [...] Era preciso construir um palco ilusionista para representar os tempos modernos com todos os seus aparatos [...] O Rio, assim, civilizava-se sob patrocnio do poder, das elites aburguesadas. [...] Acompanhar o progresso significava colocar-se no mesmo paradigma dos padres e ritmos da economia europeia. (Gomes, 1994: 104).
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  • o escritor que mais se aproxima da descontrao literria do sc. XX Linguagem jornalstica Deteve-se na anlise das desigualdades urbanas do Rio de Janeiro
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  • Surgiu como um romance de folhetim em edies semanais, em 1911. Quatro anos depois, foi publicado em livro.
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  • Tema da Loucura A burocracia Poltica no interior do Brasil Os casamentos interesseiros da burguesia O Mito do doutor Misria e improdutividade do interior A Literatura do tempo
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  • Pardia da ideia romntica de Brasil. Quixotismo patritico. Denncia irnica desmitificao de ptria generosa e acolhedora. Crtica ao funcionalismo pblico.
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  • Como personagem, Policarpo tem muito de Dom Quixote, pois se cerca de uma viso do sublime que a realidade a sua volta no comporta. ridicularizado por todos, mas essa zombaria mal esconde a mediocridade de quem ri de suas atitudes e ideias.
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  • Retrato do Floriano Peixoto= um dos presidentes mais amados do Brasil caricaturado massacra impiedosamente seus adversrios. Stira ao iderio da 1 Repblica. Obras importantes: Recordaes do escrivo Isaas Caminha; Clara dos Anjos; Contos de Lima Barreto.
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  • O Poeta do Escarro, Doutor tristeza. O poeta da carne podre, do verme, do vmito. Viso escatolgica, pessimista. Temtica: a morte fsica da matria biolgica. Linguagem cientfica / agressiva. Preferncia por sonetos.
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  • Poeta inclassificvel: Rigor formal do Parnasianismo; Potncia verbal do Simbolismo; Vocabulrio cientfico/naturalista; Imagens marcantes / deformao expressionista; angstia metafsica = a razo reconhece a evoluo degradante do homem (pura matria) mas a emoo tem dificuldades em aceitar essa verdade.
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  • Poesia filosfica extremo materialismo. Obra: Eu, (1912).
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  • Vs?! Ningum assistiu ao formidvel Enterro de tua ltima quimera. Somente a ingratido esta pantera Foi tua companheira inseparvel! Acostuma-te lama que te espera O Homem, que, neta terra miservel, Mora entre feras, sente inevitvel Necessidade de tambm ser fera. Toma um fsforo. Acende teu cigarro! O beijo, amigo, a vspera do escarro A mo que afaga a mesma que apedreja. Se a algum causa inda pena a tua chaga, Apedreja essa mo vil que te afaga, Escarra nessa boca que te beija.
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  • O maior escritor infantil brasileiro de todos os tempos, Jos Bento Monteiro Lobato, nasceu em 18 de abril de1882, em Taubat (SP). Cresceu numa fazenda, se formou em direito sem nenhum entusiasmo, j que sempre quis ser pintor! Desenhava bem! Quando estudante, participou do grupo "O Cenculo" e entre risadas e leituras insaciveis, escreveu crnicas e artigos irreverentes.
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  • Literato, poltico, fazendeiro, editor, incentivador das Campanhas de petrleo e ferro no Brasil. Considerado o melhor contista do pr- modernismo. Denncia e protesto social. Locus: Vale do Paraba, interior de SP.
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  • Enredo convencional linguagem convencional. Oralidade cabocla. Desprezo pela ortografia tradicional. Criador do smbolo caricato Jeca Tatu.
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  • Morreu em 4 de julho de 1948 dum acidente vascular. - Suas obras completas so constitudas por 17 volumes dirigidos s crianas e 17 para adultos englobando contos, ensaios, artigos e correspondncia.
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  • Fim!!!