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PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO MARÍTIMO Guia empreendedor INICIANDO A MINHA EMPRESA + information: www.empreamarcv.org www.facebook.com/Empreamar-CV-705363229665367/ 03

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PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO MARÍTIMO

G u i a e m p r e e n d e d o r

INICIANDO AMINHA EMPRESA

+ i n f o r m a t i o n : www.empreamarcv.org www.facebook.com/Empreamar-CV-705363229665367/

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1. TENDO O MEU PLANO DE NEGÓCIOS ELABORADO, O QUE DEVO FAZER PARA A SUA IMPLEMENTAÇÃO? QUAIS DEVEM SER OS MEUS PRIMEIROS PASSOS?

Ao desenvolver uma ideia de negó-cio, ao estruturá-lo num plano de negócios, pressupõe-se que preten-de criar a sua própria empresa num futuro muito próximo. No caso da ideia ser viável e o plano de negócios nos disser que a ideia é rentável, a próxima fase passa pela criação da empresa.

É preciso ter sempre em mente que o plano do negócio apenas nos dá ideias em relação à viabilidade do negócio, com todos os riscos incor-porados, e que mesmo tendo um plano que nos diz que a empresa será rentável, existem sempre riscos de, no futuro, ela na se rentável.

Tendo o meu plano de negócios elaborado devo proceder à constituição da minha Empresa.

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RECOMENDAÇÕES:

Antes de registar a empresa tenha em atenção as seguintes recomendações:

• Certifique que escolheu a equipa cer-ta, sejam sócios ou colaboradores,

• Verifique se a localização da sua em-presa tem importância estratégica para o seu crescimento;

• Reveja o modelo de negócios e identifique claramente quais os custos e receitas, e qual será a estratégia da empresa,

• Recorra a um especialista para simplificar o processo de início de ativi-dade da empresa.

2. QUE PASSOS ADMINISTRATIVOS E LEGAIS TENHO QUE DAR?

A decisão da constituição da minha empresa deve passar pelo registo da empresa. O registo da empresa pode ser feito num balcão da casa do cidadão ou no cartório. A casa do cidadão é um espaço físico de atendimento onde as pessoas podem dirigir-se para criar, alterar, transformar ou extinguir a sua empresa, através do serviço de “criação da empresa no dia”, para obter outras informações sobre a legislação inerente à atividade económica e sobre os passos a dar para criação do negócio próprio.

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REGISTO DA EMPRESA: PROCEDIMENTOS DA EM-PRESA NO DIA.

Os serviços da “Empresa no Dia” são oferecidos em todo o País.

Para proceder ao registo, o empreendedor deve dirigir-se a um balcão de atendimento “Empresa no Dia” da Casa do Cidadão com os documentos de identificação do requerente e dos sócios da empresa a ser constituída.

Os procedimentos da empresa no dia passam por:1. Escolha do nome (firma)2. Escolha do pacto social3. Capital Social4. Declaração de inicio de atividade5. Registos/serviços facultativos6. Ato de constituição7. Custos de constituição 8. Comunicações 9. Publicação oficial10. Dossiê da empresa

Para mais informações consulte o site da casa do cidadão através do se-guinte endereço https://portoncv.gov.cv/portonprd/porton.portoncv

Uma das decisões importantes na constituição da empresa é a forma ju-rídica a adotar. De acordo com o código das sociedades comerciais, a titularidade de uma empresa pode ser singular ou coletiva e contempla várias formas jurídicas de empresas.

TITULARIDADE DE UMA EMPRESA SINGULAR

Negócio desenvolvido por um só individuo. Esta opção vincula o pa-trimónio do proprietário à exploração do seu negócio. As formas jurídicas deste tipo são: Empresário em nome individual, sociedade unipessoal por quotas (Unipessoal Lda.), estabelecimento comercial em nome in-dividual.

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TITULARIDADE DE UMA EMPRESA COLETIVANegócio desenvolvido por duas ou mais pessoas (sócios) em que a respon-sabilidade é partilhada por vários sócios. As formas jurídicas deste tipo são: Sociedade por quotas (Lda.); sociedade anonima (S.A.), sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita e cooperativas.

3. ONDE PROCURO OS RECURSOS ECONÔMICOS? QUE FORMAS DE APOIO AOS EMPREENDEDORES EXIS-TEM EM CABO VERDE?

A oportunidade já foi definida, em detalhe, no Plano de Negócio e a viabilidade económica demonstrada com segurança? O passo seguinte é identificar as necessidades de capital para o arranque da empresa e a forma de financiamento. De acordo com a fase (Ideia, Startup, Cresci-mento) em que se encontra a empresa, existem formas e fontes distintas de financiamento.

• As ideias são fundamentais, mas não devem ser descurados os meios financeiros necessários para as diferentes fases do projeto (da criação, ao desenvolvimento, crescimento e sustentabilidade da empresa).

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DE ONDE OBTER OS RECURSOS ECONÓMICOS NECESSÁ-RIOS PARA OS PRIMEIROS MESES DA OPERAÇÃO? PARA O DESENVOLVIMENTO, CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDA-DE DA SUA EMPRESA? QUAIS AS FONTES DE INVESTIMEN-TO DISPONÍVEIS E QUAL A MAIS INDICADA PARA A MINHA EMPRESA?

• O próprio empreendedor e até os que lhe estão mais próximos (familiares e amigos) são a primeira e mais informal fonte de recursos. O financiador exigirá sempre uma componente de autofinanciamento, porque o primeiro a financiar o negócio tem que ser o próprio empreendedor. De facto muitos empreendedores iniciam a sua atividade económica graças à confiança de familiares e amigos, que lhes facultaram os primeiros recursos. Se surgirem dificuldades com outras fontes de financiamento, esta é uma boa alternativa para suportar os custos iniciais sem que haja uma grande pressão.

• O capital social da empresa pode ser considerado como uma fonte de recurso. A tendência normal será iniciar a atividade com a máxima participação de capitais próprios, definindo-se de antemão a participação de cada sócio. Regra geral, o mínimo de

contribuição dos sócios será de 30% do investimento inicial, para que não tenham que se endividar acima de 70% do total de financiamento necessário para arrancar com o negócio. É importante não esgotar todos os recursos, já que podem surgir despesas e gastos inesperados.

• Uma outra forma de financiamento é reinvestir lucros. Uma empresa em atividade pode obter mais dinheiro sem necessidade de recorrer a empréstimos ou a pedidos aos sócios. Trata-se do reinvestimento dos lucros gerados pela própria atividade económica e que, em vez de serem repartidos pelos sócios, podem ser utilizados como meio de financiar novos investimentos da empresa. Para muitas empresas, o autofinanciamento é mesmo a fonte mais importante para fazer face aos investimentos.

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• Para além do financiamento que o empreendedor aporta ao projeto, há geralmente necessidades adicionais de financiamento, que pode ser encontrado de formas diferentes. O investidor deve desenvolver uma análise cuidada das necessidades de financiamento, identificar atem-padamente as alternativas de financiamento adequadas e preparar um projeto para garantir o apoio financeiro junto das entidades seleciona-das, que podem ser:

• FORMAS TRADICIONAIS DE FINANCIAMENTO:

• Empréstimos bancários

• Contas correntes caucionadas

• Descoberto Bancário – felicidades de caixa

• Leasing

• Aluguer de longa duração

• Factoring e Renting

• FORMAS ALTERNATIVAS DE FINANCIAMENTO:

• Prémios e concursos de ideias de negócios

• Microcréditos

• Garantias mutuas

• Business Angels

• Capital de Risco

• EMPRÉSTIMO BANCÁRIO

Neste caso o banco disponibiliza-nos a totalidade da quantia contratada, sendo que, em troca, pagamos juros desde a sua concessão. É uma moda-lidade adequada para financiar investimentos a longo prazo (máquinas, imóveis, veículos, etc.). A diferença entre este tipo e os produtos de curto

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prazo é que nestes últimos se vai utilizando os montantes que são neces-sários em cada momento, consoante as nossas necessidades.

Os empréstimos normalmente só são concedidos mediante a apresenta-ção de uma garantia real ou da existência de um fiador, ou seja, o banco tem que garantir que caso o beneficiário do empréstimo não cumpra com as suas obrigações, haverá outras formas do banco recuperar o dinheiro emprestado.

• CONTA CORRENTE CAUCIONADA

É uma conta aberta na qual o banco coloca à disposição um determinado capital para cobrir as necessidades pontuais de financiamento da empresa. Pagam-se juros pela parte do capital utilizado e uma pequena comissão sobre o saldo remanescente. Chama-se caucionada porque o banco detém uma caução no seu valor parcial ou total (normalmente um depósito ou aplicação financeira dos sócios ou familiares). Este tipo de financiamento é imprescindível na gestão financeira de uma empresa, mas deverá ser utilizada com muitos cuidados. Em alguns casos verifica-se que (errada-mente) este instrumento é utilizado para financiamento de investimentos (e não necessidades de fundo de maneio).

• DESCOBERTOS BANCÁRIOS

É o sistema através do qual o banco permite à empresa que mantenha saldos da sua conta bancária negativos, até determinado limite mediante o pagamento de juros. Este sistema simples e ágil de gestão de tesouraria da empresa tem como principal desvantagem o custo, já que as taxas aqui aplicadas são no mínimo o dobro das dos restantes produtos financeiros.

• LEASING

Instrumento de financiamento de ativos fixos a médio/longo prazo. Con-siste num contrato em que se aluga um bem por prestações (um carro, por exemplo) com uma opção final de compra. Esta modalidade apresen-ta as seguintes vantagens:

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• As prestações são fiscalmente dedutíveis.

• Financiamento a 100%.

• Não se exigem garantias adicionais ao próprio bem arrendado/alugado. É possível deixar de pagar as prestações e devolver o bem, a qualquer momento até à altura da opção de compra.

A propriedade só se transfere para a empresa no final do contrato, pelo que são financiamentos com mais garantia para o financiador (o banco). Têm, por isso, taxas de juro mais baixas.

• ALUGUER DE LONGA DURAÇÃO

É um contrato de aluguer celebrado entre uma locadora e um locatário/comprador, mediante o qual o ultimo se torna proprietário do equipa-mento (usado especialmente em veículos). Até ao final do contrato, o equipamento é da propriedade da empresa locadora. No entanto, o loca-tário pode pagar o valor predefinido (para a compra) e fica com a posse do bem.

• FACTORING E RENTING

• FACTORING

Trata-se, de um sistema de cobrança de vendas a crédito, em que a empre-sa recebe antecipadamente do banco as faturas que emite aos seus clien-tes, que depois pagarão ao banco em vez de pagarem à empresa. Existe, obviamente, um custo para a empresa na contratação deste produto ban-cário, que pode ser mais ou menos elevado consoante a modalidade em que o factoring é contratado.

O Factoring pode ser contratado com ou sem recurso. No primeiro caso, se os devedores não pagarem, o aderente terá que assumir a responsabi-lidade perante o fator. No caso de um factoring sem recurso, o aderente não se responsabiliza perante o incumprimento por parte dos devedores.

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• RENTING

O renting é cada vez mais usado como forma de minimizar os encargos iniciais da atividade. Semelhante ao ALD por se tratar de um aluguer, é geralmente utilizado para financiar a aquisição de viaturas, mas tem aco-plado algumas prestações de serviços inerentes à sua utilização/desgaste, por exemplo: manutenção da viatura e avarias, substituição de pneus, gestão de impostos, gestão de Inspeção Periódica Obrigatória, etc. O pe-ríodo do contrato é definido em anos e/ou em limite de quilómetros. O pagamento é efetuado por rendas.

EXEMPLO DE ALGUMAS LINHAS DE FINANCIAMEN-TO DE MICRO E PEQUENOS NEGÓCIOS

• LINHA DE CRÉDITO BCA

Linha de Crédito de 1 Milhão de Contos, criada pelo BCA, para Peque-nas e Médias Empresas com o objetivo de financiar novos projetos. Os Beneficiários são todas as Microempresas, Empresários em nome indi-vidual, Pequenas Empresas e Médias Empresas, de qualquer sector de atividade e com localização em território nacional. A taxa de juros não deve ultrapassar os 9% e pode ser financiado por até um período máximo de 10 anos.

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• CAPITAL DE RISCO

É uma modalidade de investimento utilizada para apoiar negócios por meio da compra de uma participação acionaria, geralmente minoritária,

com o objetivo de ter as ações valorizadas para posterior saída da operação.

Este modelo de investimento é feito através de sociedades especializadas neste tipo de negócio, denominadas Sociedades de Capital de Risco. Es-tas sociedades, além do contributo em capital, ajudam na gestão e acon-selhamento.

A Promotora – Sociedade de capital de Risco Endereço: Chã D’Areia, Caixa Postal 735, Praia – Cabo Verde. E-mail: [email protected] Saiba mais em: http://www.apromotora.cv

iedade de capital de risco.

• MICROCRÉDITO

Em Cabo Verde, o microcrédito vem ganhando uma crescente impor-tância no contexto das atividades de promoção e de desenvolvimento socioeconómico, resultante de substantivos ganhos conseguidos na co-bertura das populações anteriormente não abrangidas no quadro do sis-tema financeiro formal, ou seja, o segmento da população que não reúne condições para o acesso aos serviços da Banca tradicional.

Morabi Microfinanças www.morabi.org. • OMCV - Organização das Mulhe-res de Cabo Verde [email protected] • AMUSA - Associação para o Mutualismo de Santo Antão • ASDIS - Associação de Associações de Solida-riedade e Desenvolvimento da Ilha de Santiago • CITY HABITAT (Centro de Investigação de Tecnologias Intermédia para Habitação) [email protected] • Caixa de Poupança e Crédito Mútuo Maiense • • Programa de Micro Crédito da Caixa Económica: www.caixa.cv • Sol di Fogo (Organização das Associações de Solidariedade social para o Desenvolvimento da Ilha do Fogo • SOLMI (Associação de apoio as Iniciativas de Autopromoção [email protected]

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• BUSINESS ANGELS

São investidores individuais de capital de risco. Investem, diretamente ou atra-vés de sociedades veículo, no capital de empresas com potencial de crescimen-to e valorização. Além do investimento monetário, contribuem, também, com conhecimentos técnicos ou de gestão, bem como redes de contactos.

Em Cabo Verde, foi recentemente criada a Associação Business Angels de Cabo Verde (ABACV), que pode disponibilizar uma rede a nível mundial (Europa, América, Ásia, Austrália e África) de investidores com capaci-dade e vontade de utilizar as suas experiências e meios, para apoiar proje-tos inovadores e com elevado potencial de crescimento e de valorização. Disponibiliza facilidades para a elaboração de estudos de viabilidade e apresentação de projetos.

4. COMO INICIO O MEU PLANO PRODUTIVO?

O planeamento de produção é a etapa responsável por criar e defi-nir qual será o plano de produção, realizar o levantamento de neces-sidade de inputs, saber como será feito o controlo da matéria-prima e o controlo e direcionamento de todos os itens a serem produzidos. O plano de produção deve pos-

suir uma relação direta com a pro-cura da empresa, pois é por meio da previsão da demanda que a empresa identifica quais quanti-dades são necessárias para serem produzidas, evitando desperdícios e, ao mesmo tempo, garantindo que a procura dos clientes seja sa-tisfeita.

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Portanto, o planeamento de produção pode ser considerado o sistema responsável por administrar os bens — de forma qualitativa — e a mão de obra produtiva, além do tempo que será necessário para que os pro-cessos sejam executados de forma eficaz e satisfatória, sem comprometer a qualidade.

QUAIS SÃO OS BENEFÍCIOS DA ELABORAÇÃO DE UM PLANO PRODUTIVO?

O primeiro grande benefício notado é a obtenção de maior eficiência durante o processo produtivo. Isso porque um bom planeamento envolve informa-ções de compras de inputs e maté-rias-primas, controle de produção e disponibilidade desses itens para a venda — o que acaba fazendo com que os processos estejam in-terligados entre si.

Além disso, por requerer maior integração entre as áreas, o pla-neamento da produção ajuda a fazer com que a comunicação seja

mais constante e fluida, criando um clima de colaboração entre os departamentos.

Outro ponto que vale a pena des-tacar é a redução dos desperdícios. Como o planeamento de produção é realizado com antecedência, en-volvendo informações de compras e vendas, busca-se atender à de-manda, utilizando e produzindo somente o que for necessário — evitando perdas de inputs que fo-ram mal dimensionados ou excesso de mercadorias em estoque.

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5. COMO INICIO O MEU PLANO COMERCIAL?

Para alcançarmos bons resultados é essencial fazer um plano. Um plano mostra-nos quais os passos devemos dar, quais caminhos devemos trilhar para atingir metas e objetivos. A mesma premissa se aplica para empresas que desejam implementar melhorias nos seus processos de vendas e, com isso, aumentar o seu facturamento de forma considerável.

O QUE É UM PLANO COMERCIAL?

Todo o planeamento empresarial tem a finalidade de identificar cada detalhe do negócio, ideias e estratégias para se atingir obje-tivos específicos. O planeamento comercial faz justamente isso com os processos da área de vendas de uma empresa, ou seja, faz uma análise da situação atual, determi-na o objetivo que se quer alcançar e define os passos que necessitam ser dados pela empresa, elaboran-do novas metas e estratégias de venda, para se obter sucesso no final do processo.

Trata-se, basicamente de uma ma-neira de organizar e otimizar os processos comerciais, com o obje-tivo de potencializar ainda mais as vendas, considerando diferentes aspetos:

• Internos: identificação de pro-blemas, formação da equipa, adequação de pontos de vendas, critérios de desempenho, segui-mento e reuniões de venda;

• Fora da empresa: potencial de mercado, concorrentes e pontos de venda.

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Um plano comercial bem estruturado chama a atenção de prováveis in-vestidores e clientes, ao mesmo tempo em que os encoraja a apoiar o negocio. Um plano comercial é a base para o sucesso da sua empresa.

QUAL É A ESTRUTURA DE UM PLANO COMERCIAL:

Um plano comercial pode ser elaborado sobre as seguintes estruturas:

• A ideia conceito de negócio

• A análise de mercado

• As estratégias de marketing (4Ps de Marketing)

• As Previsões Económicas e financeira

A IDEIA E CONCEITO DE NEGOCIO

A Ideia e Conceito do Negócio apresenta-nos para além dos contornos gerais e essenciais da ativi-dade económica que se pretende desenvolver, mostra-nos a perspetiva do negócio, um esboço da maneira como pretendemos materializa-la para que tenha sucesso. A ideia básica pode ser expandida para um plano que inclui três elemen-tos-chave:

• Um Resumo do Negócio – Uma descrição simples do negócio, a ne-cessidade do produto ou serviço, o público-alvo e as vantagens compe-titivas. Ao compartilhá-la com outras pessoas, não deve tomar muito tempo.

• Chaves para o Sucesso – Uma série de breves declarações que descre-vam o valor que o negócio se compromete a dar aos clientes.

• Sumário da Administração e do Pessoal – Declarações breves que chamam a atenção aos pontos fortes das pessoas que serão parte da administração do negócio.  

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A ANÁLISE DO MERCADO

Antes de assumir o risco de abrir um negócio, é muito importante para o empreendedor saber as condições gerais do mercado, como o novo negó-cio vai-se encaixar em uma determinada indústria, quem serão os clientes e quais serão os concorrentes.

O empreendedor deve analisar os seguintes fatores:

• Ambiente da Concorrência

• Dinâmica do sector económico em que pretende inserir

• O Perfil dos fornecedores relacionados com atividade principal da empresa que pretende iniciar. Diferenciar os fornecedores estratégicos (chaves) de fornecedores correntes, para que possa integrar na sua es-tratégia a formulação de uma parceria estratégicas (Parceiros claves).

O perfil dos Cliente – Para tal é necessário proceder a segmentação para que as estratégias de comercialização respondam com efetividade o mer-cado que basca atingir.

As fontes para estas informações podem ser encontradas em:

• Câmaras de comércio locais

• Contatos da rede

• Recursos on-line

• Universidades

• Negócios concorrentes

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AS ESTRATÉGIAS DE MARKETING

Tendo as informações do mercado e da empresa, do perfil dos clientes e dos concorrentes, então é o momento de traçar as estratégias de marke-ting. Uma boa estratégia deve incluir os quatro Ps de marketing

• Que Produto ou serviço específico o negócio oferece?

• Que estrutura de Preço será usada?

• Onde você instalará o seu negócio (Praça)?

• Que estratégia de promoção do negócio será utilizada?

• Deve também ter em conta as possíveis redes de distribuição bem com meios de relacionamento com os clientes por forma a potencializar fac-tores que podem contribuir para competitividade do negócio.

Uma boa estratégia de marketing é determinada por um equilíbrio ade-quado entre os elementos acima referidos. Se o negócio terá mais sucesso numa área de tráfego intenso, então o local tem mais importância. Se a competição é alta, então a propaganda e os preços servirão melhores como estratégias.

ANÁLISE DAS PREVISÕES ECONÓMICAS E FINANCEI-RAS

Para que a análise económica e financeira do negócio seja consistente o empreendedor deve buscar responder a um conjunto de questões que levam a projeção dos estados económicos previsionais. Dentre as questões destacam-se:

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1. Quanto me custa investir para que o negócio inicie? 2. Como e quais os formas e op-ções de financiamento que susten-tam os investimentos previstos? 3. Quais são os custos e despesas decorrentes da minha atividade económica? 4. Quanto pretendo produzir ou comercializar? 5. A que preço pretende vender os meus produtos e serviços?

6. Qual a quantidade que preciso produzir para cobrir os meus gas-tos mensais e anuais? 7. Consigo nestas condições fa-zer face aos encargos de financia-mento? 8. Qual é resultado das minhas operações (lucro/ prejuízo)? 9. Qual o nível de retorno do meu negócio? 10. Quais os riscos operacionais que incorro?

Evidentemente que estes aspetos devem ser discutidos, avaliados e esti-mados com apoio de tutores, mentores e peritos na matéria, por forma a refletir a situação mais real e mais sustentável possível.

6. QUAIS SÃO AS FERRAMENTAS DE PLANIFICAÇÃO QUE POSSO UTILIZAR?

CANVAS BUSINESS MODEL

• Ferramenta que permite desenhar o conceito de negócio pondo em evidências pontos chaves que caracterizam a ideia de negócio. Este instrumento de planeamento de negócio, permite estruturar a ideia e avaliar o potenciar do negócio que se pretende desenvolver. Ele poe em evidencia 9 aspetos relevantes do negócio orientado em três vertentes: Empresa (produtos e serviços) vs Mercado; Empresa (estrutura econó-mica), Empresa vs Estrutura funcional (atividades e recursos).

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O modelo reflete:

1) Proposta Valor (o que se preten-de aportar ao mercado, em forma de produtos e serviços);

2) Seguimento do Mercado (a quem pretende-se ou destina-se a nossa proposta valor, qual o perfil do nosso clientes);

3) Canais de distribuição (permite inventariar os meios e redes através das quais se disponibiliza- a propos-ta valor ao cliente ou mercado);

4) Relacionamento com Cliente (a maneira como pretende-se comu-nicar com os clientes, divulgar os nossos produtos e serviços);

5) Fontes de receitas (fatores de-terminante dos encaixes financei-ros, como pretende-se receber dos cliente; quais as modalidades de pa-gamentos que pretende-se praticar);

6) Atividades Claves (conjunto de atividades que devem ser ma-terializada para o funcionamento da empresa e consequentemente por a disposição do mercado a proposta Valor);

7) Recursos Claves (conjunto de meios necessário a realização das atividades e potencialização da proposta Valor);

8) Estrutura de Custos (as prin-cipais linhas de custos a incorrer para persecução do objetivo do negócio, proposta Valor);

9) Parcerias Chaves (evidencia conjunto de potenciais parcei-ros, pessoais in dividuais e cole-tivas, instituições públicas, pri-vadas etc.).

MATRIZ PEST - A Ferramenta que permite ter uma perceção do ambiente macroeconómico e sectorial do país, região onde o negócio estará inserido. Reflete uma análise dos seguintes pressupostos: Ambiente Politico; Contexto e con-juntura Económica; Contexto Social; Perspetiva tecnológica e eventual-mente Ambiental.

MATRIZ FOFA (SWOT)Esta ferramenta permite evidenciar conjuntos de fatores suscetíveis de contribuir para o desenvolvimento de negócio e por outro lado, conjunto de fatos e fatores suscetíveis de colocar em risco a efetivação do negócio. Contempla elementos que caracterizam o ambiente externo (Oportuni-dades / Ameaças) e interno (Forças/ Fraquezas) do negócio e elementos Estes devem ser analisados para que se possa inventariar conjuntos de ações e medidas de gestão adequadas a estratégia do negócio.

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MATRIZ DA CONCORRENCIA

• Esta ferramenta permite identificar conjunto de concorrentes que atuam no mesmo sector. Contempla os principais concorrentes e os mais próximos, os produtos e serviços, nível de presença no mercado, e as possíveis fragilidades. Permite ter uma ideia mais abrangente das possíveis ameaças ou grau de agressividade bem como as práticas dos agentes/empresas que atuam no sector.

7. CHECK LIST – VEJA O QUE TEM DE FAZER ANTES DE INICIAR ATIVIDADE

• Certifica-te que teu plano de ne-gócio já contém as seguintes infor-mações: tipo de sociedade, licencia-mento e Financiamento

• Dirija-se a casa do cidadão mais próximo da sua morada e faça o re-gisto da sua empresa. Certifique-se que no final do Registo receberá um dossiê com todos os documen-tos da empresa; 2 Dias.

• Capte Financiamento para o negó-cio, recorrendo a recursos próprios e alheios; Caso tiver de recorrer a Banca, deverá ter garantias para oferecer como contrapartida;

• Recrute colaboradores e estabeleça contratos de trabalho nos termos da legislação laboral;

• Efetue a inscrição da empresa junto ao INPS, salvo se a empresa não for criado na Instituição “empresa no dia”; 1 Dia

• Busque assessoria Jurídica para den-tre outras coisas apreciar e melhorar os estatutos da sociedade: elaborar contractos de trabalho, contratos de fornecimento de serviços e fornece-dores; 7 Dias

• Solicite a certificação no Regime Especial para as Micro e Pequenas Empresas; 7 dias.

• Informe-se das Obrigações Fiscais junto a um técnico de contas; 1 Dia

• Inicie a sua atividade.

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O tempo médio necessário para criar as condições para o arranque das atividades é de 45 Dias. No próximo capítulo, abordaremos todas as Ins-tituições, Mecanismos e eventos de apoio e promoção do empreendedo-rismo em Cabo Verde. Se já iniciou a sua atividade, prepare para conhecer todos os apoios e incentivos ás Startup que proporcionam espaços de aprendizado, networking e criação de novos negócios.

O empreendedorismo é prioridade Nacional em matéria do desenvolvi-mento do sector privado. O Governo e seus parceiros públicos e privados, vêm aumentando a aposta na sensibilização da população para a interio-rização de uma cultura empreendedora na sociedade, a par de esforços de reforço dos instrumentos de facilitação e apoio ao desenvolvimento empresarial.

Sendo assim, existem várias Instituições Públicas e Privadas que apoiam o empreendedorismo, por intermédio de vários mecanismos, programas, eventos e politicas que visam dar suporte ao empreendedor desde a fase da ideia até ao arranque do negócio.

8. ONDE PODEM APOIAR-ME EM CABO VERDE?

Em Cabo Verde, a PROEMPRESA é a instituição vocacionada para apoiar os empreendedores:

A PROEMPRESA é um instituto público de regime especial, com a na-tureza de serviço personalizado do Estado, com a missão de promover, facilitar e acompanhar o investimento privado nacional de micros, pe-quenas e médias empresas em todos os sectores da economia nacional,

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visando ser um parceiro de referência no apoio ao investimento e em-preendedorismo, posicionando-se como elemento dinamizador de eco-nomia local e nacional promovendo a cooperação interinstitucional no apoio à iniciativa empresarial. Para cumprimento desta missão a mesma tem alguns programas ativos e outros em carteira.

Gabinetes de PROEMPRESA em todas as ilhas• Santo Antão: GTI, Povoação, Ribeira Grande/ • São Nicolau: Ribeira Brava, Gabinete Técnico da CMRB/Telf:2352555 • São Vicente: Rua Pro-fessor Alfredo Miranda. Mindelo/ Telf. 2317623 • Boavista: Sal Rei, Edi-fício CMBV, Largo Santa Isabel /Telf:2518091 • Sal: Santa Maria, Instala-ções da DREC/ Telf:2422744 • Santiago: - Praia (Coordenação): em frente ao mercado do Sucupira / Telf:2601980.. Assomada: Instalações da CEFP/Telf:2654505. Santa Cruz: Achada Fátima /Telf:2691762 • Maio: Porto In-glês, Avenida Amílcar Cabral, Edifício da SDTIBM/ Telf: 2551890 • Fogo: São Filipe, CEFP – Tel:2814110 - Saiba mais em: www.proempresa.cv

OUTRAS INSTITUIÇÕES DE APOIO AO EMPREENDE-DORISMO

AJEC - Associação de Jovens Empresários de Cabo www.ajec.org.cv CV Tradeinvest - www.cvtradeinvest.cvCCISS - Câmara do Comércio, Indústria e Serviços de SotaventoCCISB – Câmara do Comércio, indústria e serviços de Barlavento - www.faroldacciss.org IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional www.iefp.cv Morabi - Associação Cabo-verdiana de Autopromoção da www.morabi.org OMCV - Organização das Mulheres de Cabo Verde

MECANISMOS DE APOIO AO EMPREENDEDORISMO

• Programas da ‘PROEMPRESA Start-Up Jovem. O Programa Start--Up Jovem tem como objetivo estratégico promover a criação de em-presas e do emprego jovem. Através de mecanismos facilitadores, o Pro-grama oferece aos jovens empreendedores um conjunto de serviços de apoio técnico.

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• O EXPRESS+ é um programa de desenvolvimento empresarial criado e gerido pela Pró Empresa numa perspetiva de responder, através da prestação de serviços de assistência técnica, a necessidades específicas manifestadas pelas, micros pequenas e médias empresas - MPME.

• Os programas estão disponíveis em todas as ilhas e com acesso direto a plataformas em: https://www.proempresacandidaturas.cv/login.php

• Fomento ao Empreendedorismo vem para colmatar tais constrangi-mentos. Tem por objetivo fomentar o micro empresariado na perspec-tiva de contribuir para a inclusão económica de jovens e mulheres atra-vés de oportunidades de criação de auto emprego e de rendimento via empreendedorismo e estimular a economia local, a geração de emprego e de rendimentos sustentáveis para as famílias mais carenciadas, micro e pequenos empreendedores.

• Os programas estão disponíveis em todas as ilhas e com acesso direto a plataformas em: www.proempresacandidaturas.cv/login.php

INCUBADORAS

As incubadoras que também são parceiros da PROEMPRESA e surgem para apoiar na afirmação das MPME, ao criar um ambiente que estimule o desenvolvimento de ideias e iniciativas empreendedoras, numa lógica do mercado. As incubadoras de Turismo no Sal e na Boavista, do Agro-negócio em Santo Antão e em Santiago, a Multissectoriais na Praia e em São Vicente e da iTIC e BIC na Praia. São criadas estrategicamente para potencializar o desenvolvimento económico e empresarial da ilha ou con-celho onde se localiza, em parceria com outras Entidades.

SAIBA MAIS EM:

• CCISS-Business Incubation Center - BIC - http://www.becv.org/ Câ-mara de Comercio do Norte-Incubadora de Agronegócio de Santo An-tão IASA

• A Start Up Weekend é uma ferramenta criada e gerida pela Fundação que procura promover o empreendedorismo em comunidades locais e

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tem como objetivo inspirar e dar suporte a indivíduos, equipas e co-munidades que têm ideias de negócio. É um evento que se conecta com um movimento global de empreendedores ativos que ocorre em mais de 115 países ao redor do mundo, onde em 54 horas aprendem os princípios básicos da criação de start up e se preparam para o lança-mento de negócios de sucesso. As melhores ideias são premiadas. Mais informações em global.startupweekend.org

• GEW - Global Entrepreneurship Week - Semana Global do Em-preendedorismo é um movimento global lançado na Inglaterra, que contagiou o mundo, tendo se tornado global em 2008. Tem servido para iluminar mentes, impulsionar ideias, dinamizar a procura de so-luções e responder às necessidades do incremento do desenvolvimen-to económico das nações com impacto global. Cabo Verde se engajou em 2010 e foi reconhecido em 2013 como -The country of the year (país do ano). Também foi por duas vezes (2013 e 2014) reconhecido como Campeão Mundial – Most Champion Catalizer Award (mais ac-tividades per capita); Mais informações sobre a realização deste evento podem ser obtidas através de: E- mail: [email protected] / di-recçã[email protected]/ site: www.gew.ajec.org.cv. https://genglobal.org/gew-youth

• Programa de empreendedorismo nas escolas secundárias está a in-troduzir a componente empreendedorismo no plano curricular do en-sino secundário geral e técnico, com o objectivo de incutir uma atitude positiva em relação ao empreendedorismo. Este procurar desenvolver competências empreendedoras e a autoconfiança nos jovens na reali-zação das suas actividades, apoiar os estudantes no processo de ensino--aprendizagem oferecendo-lhes a oportunidade de aplicar na prática a teoria aprendida na sala de aula, assim como reforçar aptidões como autoestima, responsabilidade, criatividade e planeamento.

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CONTACTOS

Universidade de Cabo Verde - Cidade da Praia www.empreamarcv.org 00238 3340 229

Coordenador do Projecto a Nível da Uni-CV - Ailton Moreira: [email protected] do projeto a nivel do INDP – Elisia da Cruz: [email protected]

Coordenadora Geral do Projeto da Universidade de Vigo – Yolanda Molares : [email protected]