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INFRA ESTRUTURA

URBANA

VEGETAÇÃO URBANA

vegetação | importância

Projeto do espaço livre

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Projeto dos vazios

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Vegetação

vegetação | importância

vegetação | funções

Aspectos Paisagísticos

– Dramaticidade dada à cena urbana – pertinência na escolha da vegetação:

> porte

> forma

> textura

> densidade de folhagem

> floração

> galharia e características ambientais que variam de espécie p/ espécie


Aspectos Paisagísticos

– Vegetação isolada: aspecto escultórico ressaltado.

– Espaçamento entre as árvores: colunata (segurança – ventilação) >> diretamente ligado ao dimensionamento do recinto urbano.

– Contraste espaço aberto - espaço fechado.


Agrupamentos arbóreos:

• HETEROGÊNEOS>> biodiversidade, temperatura, espécie, barreira de vento.

• HOMOGÊNEOS>> potencial paisagístico da espécie, temperatura e sombreamento homogêneo (verão-inverno).

• Funções: corredores ecológicos, elementos de transição entre observador e o edifício.


Maciço heterogêneo: ventilação e variação de temperatura.


Maciço homogêneo: potencial paisagístico.


Aspectos ambientais:

• Ameniza a radiação solar, modificando a temperatura e a umidade relativa do ar do recinto urbano (sombreamento reduz a carga térmica recebida pelos edifícios, veículos e pedestres).


Aspectos ambientais:

• velocidade e direção do vento;

• barreira acústica;

• poluição do ar (fotossíntese e respiração).


SOMBREAMENTO:

> Forma da copa e seu tamanho (espécie e estação do ano).

> Importância no controle da transmitância luminosa (no inverno e no verão).


SOMBREAMENTO:

• Verão: altura do sol 70º >> sombreamento horizontal


SOMBREAMENTO:

• Inverno: altura do sol 50 º >> sombreamento vertical e horizontal.

• Caducifólias: mais próximas da edificação;


SOMBREAMENTO:

• Inverno: altura do sol 50 º >> sombreamento vertical e horizontal.

• Perenes: mais afastadas da edificação.


Recomendações sobre o sombreamento urbano:

• 2/3 da área de circulação de pedestres, praças, recreação infantil e estacionamentos sombreada durante o verão;

• 4 horas de insolação em áreas de recreação infantil durante o inverno;

• Insolação de fachadas norte, leste e oeste por, no mínimo, 2 horas diárias durante o inverno.

vegetação | funções • Desempenho

térmico: propriedades termo-físicas dos materiais das superfícies.


Diferença de temperatura na sombra e no sol de espécies de árvores de Poro Alegre.


Ventilação:

• Canalização do vento: pode reforçar ou minimizar o efeito (desejável: até 12 km/h).

• Deflexão do vento: alteração da trajetória e da velocidade do vento (distribuição).

• Depende da posição e da distância da vegetação com relação ao edifício.


Controle da poluição:

• A vegetação urbana tem importante papel na remoção de partículas e gases poluentes da atmosfera.

Recomenda-se:

• 1. ruas e avenidas: o mais densamente possível, em função da queima de gases poluentes (que é maior em semáforos ou ruas de grande declividade);

• 2. indústrias: barreiras vegetais de 30 m de espessura para preservar áreas residenciais (conhecer os ventos dominantes).


Percepção da vegetação:

• Prazer de permanecer em áreas arborizadas;

• Fator de valorização econômica;

• O que a população mais valoriza na vegetação urbana: valor estético e equilíbrio ambiental (purificação do ar e sombreamento).


Central Park, New York.

vegetação | outras funções...

Contenção com grama. Tragédia em Blumenau, Santa Catarina.

vegetação | escolha

Critérios para a escolha da vegetação:

• clima (insolação, temperatura);

• água (necessidade);

• solo;

• economia (investimentos, sobrevivência da espécie);

• periculosidade (fragilidade, toxicidade);

• crescimento;

• biodiversidade (didática e ambiental – perpetuar espécies).

vegetação | localização

Critérios para a localização da vegetação:

• Recintos de circulação.

• Recintos de permanência.

Em relação à largura da rua:

• rua estreita, dentro do lote, caducifólias

• rua estreita e calçada larga

• rua larga, passeio estreito

• rua e passeio largos

• ruas e passeios largos, com fiação subterrânea


Em ruas com estacionamento:

• Arborização linear, se possível;

• Bolsões de arborização, através do alargamento da via (sinalização).

• Distâncias mínimas recomendadas entre as espécies:

Pequeno porte: 5m

Médio porte: 7m

Grande porte: 10m


Vegetação e Edificação:

• Problemas:

> folhas e galhos entupindo as calhas;

> raízes deteriorando a estrutura;

> sombra demasiada;

• Distância da edificação: equivalente ao diâmetro da copa.


Infra-estrutura:

• Aérea: 1m de distância para redes de baixa tensão; 2m para alta tensão.

• Subterrânea: distância de 2/3 da copa; construção de muro para contenção da raíz.


Infra-estrutura:

Proteção dos pavimentos:

• gola 3 a 4 vezes maior que o diâmetro do tronco adulto (mín. De 80 x 80cm);

• evitar árvores de grande porte e raízes superficiais;

• golas permeáveis e com facilidade de remoção;


Uso de espécie não indicada para passeio.


Golas mal dimensionadas.


Gola é a própria grama: áreas residenciais.


Restrições da vegetação com relação aos veículos e pedestres:

Alturas mínimas desobstruídas no plano vertical de pedestres e veículos.



Altura máxima obstruída no plano vertical.

Esquema de arborização do meio urbano respeitando distâncias mínimas.


Problemas com Infra-estrutura:

Árvores de médio e grande porte sob redes aéreas: Podas incorretas.



Proximidade com a edificação, passeio estreito, rede aérea: deformação do crescimento.



Arborização e posteamento em ambos os lados: confusão e perigo para os usuários.



Galhos danificando a luminária: pouca distância entre eles.



Proximidade e falta de manutenção: risco para o usuário.


Espécies indicadas para arborização pública:

• Sistema radicular: profundo, pivotante e não volumoso.

• Tronco (ou fuste): reto, resistente, sem espinhos, com 2,5m de altura no início da copa.

• Folhas: caduca ou perene; cor, brilho e textura.

• Frutos: cor, forma e , principalmente, tamanho dos frutos.

• Flores: cor e período de floração


Guaçatunga

Araçá

Quaresmeira


Ipê-amarelo e Tarumã.

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