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Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará Fapespa informe TÉCNICO da Indústria ABRIL 2015

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  • Fundação Amazônia de Amparoa Estudos e Pesquisas do Pará

    Fapespa

    informeTÉCNICO

    da Indústria

    ABRIL 2015

  • GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

    Simão Robison Oliveira JateneGovernador do Estado do Pará

    José da Cruz Marinho Vice-Governador do Estado do Pará

    Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará - Fapespa

    Eduardo José Monteiro da CostaDiretor-Presidente

    Alberto Cardoso ArrudaDiretor Científico

    Geovana Raiol PiresDiretora de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural

    Maria Glaucia MoreiraDiretora de Estatística, Tecnologia e Gestão da Informação

    Andrea dos Santos CoelhoDiretora de Pesquisas e Estudos Ambientais

    Ciria Aurora Ferreira PimentelDiretora Administrativa

    Eduardo Alberto da Silva LimaDiretor de Planejamento, Orçamento e Finanças

    Natália do Socorro Santos RaiolDiretora Interina de Operações Técnicas

  • EXPEDIENTE

    Publicação Oficial:

    © 2015 Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – FapespaTodos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.

    Elaboração, edição e distribuição

    Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará – Fapespa

    Endereço: Tv. Nove de Janeiro, 1686, entre Av. Gentil Bittencourt e Av. Conselheiro Furtado.Bairro: São Braz – Belém – PA, CEP: 66.060-575Fone: (91) 3323 2550

    Disponível em: www.fapespa.pa.gov.br

    Diretor-PresidenteEduardo José Monteiro da Costa

    Diretoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômicas e Análise Conjuntural Geovana Raiol Pires

    Coordenadoria de Estudos e Pesquisas Socioeconômica e Análise ConjunturalEdson da Silva e Silva

    Equipe TécnicaEdson da Silva e SilvaMarcelo Santos Chaves

    Produção Editorial:Frederico MendonçaHelen da Silva BarataJuliana Cardoso SaldanhaWagner da Silva Santos

    Revisão:Juliana Cardoso Saldanha

    Normalização:Anderson Alberto Saldanha TavaresAngela Cristina Nascimento SilvaJacqueline Queiroz Carneiro

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    PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE ABRIL DE 2015

    PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE EM ABRIL DE 2015

    De acordo com os resultados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará (Fapespa) disponibiliza o Informe Técnico do Setor Industrial, com uma análise do comportamento da indústria paraense em abril de 2015, baseada no resultado do Índice de Produção Física Industrial, desagregado por setor, além de outras informações afins.

    Em abril de 2015, na comparação com igual mês do ano anterior (série sem ajuste sazonal), a produção física da Indústria Geral paraense cresceu 5,8%, sendo o nono crescimento nessa série. Essa foi a terceira maior variação para o mês nos últimos seis anos, desempenho liderado pela Indústria Extrativa, com expansão da produção de 6,7%. A Indústria de Transformação também registrou crescimento e fechou abril com variação positiva de 2,7%, elevação maior que a obtida no mesmo mês do ano anterior (1,1%) (Gráfico 1).

    Gráfico 1 – Desempenho da indústria paraense em abril nos últimos seis anos (2010 – 2015), segundo a variação do Índice da Produção Física

    Fonte: PIM/IBGE, 2015 / Elaboração: Fapespa, 2015.

    A indústria paraense apresentou o segundo melhor desempenho entre os estados, ficando atrás somente do Espírito Santo, que registrou crescimento de 14,4%. Juntos, esses estados foram os únicos que obtiveram variação positiva da produção industrial brasileira para abril 2015, em que pese o resultado da indústria nacional ter encerrado o período contabilizando uma queda de 7,6%. No acumulado de 2015, a Indústria Geral paraense apresentou crescimento de 8% em relação ao mesmo período de 2014, tendo o segundo melhor resultado para essa série, na qual o Espírito Santo lidera, com crescimento de 19,2%. O crescimento da Indústria Extrativa de 6,7% foi induzido pelo aumento da produção de minério de ferro, mesmo tendo apresentado retração na cotação do preço da tonelada no período. Contudo, ressalta-se que apesar do preço da tonelada dessa commodity no mercado internacional

    ABR/10

    1 Indústria geral 2 Indústrias extrativas 3 Indústrias de transformação

    ABR/11 ABR/12 ABR/13 ABR/14 ABR/15

    40

    30

    20

    0

    -10

    -20

    -30

    10Var. (%)

    12,6

    27,7

    3,71,1

    6,6

    -3

    0,4

    -3,8

    -30,5

    37

    52

    1,15,86,72,7

    5

    -24.1

    -2,6

    -40

    50

    60

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    PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE ABRIL DE 2015

    se apresentar em declínio nos últimos doze meses, as minas paraenses são de relativa vantagem competitiva por serem classificadas como de baixo custo, e, dessa forma, torna-se viável a manutenção da produção. Somente a mina de Carajás obteve elevação na quantidade produzida, de 17,8% no primeiro trimestre de 2015, encerrando esse período com 27,521 milhões de toneladas produzidas. No Comércio Exterior, as exportações de minério de ferro (quantidade física) em abril de 2015 foram 2,87% superiores às apresentadas no mesmo período do ano anterior, sinalizando aumento na demanda. Com relação à produção física da Indústria de Transformação paraense, o crescimento de 2,7% do setor manteve o comportamento positivo apresentado em março (3,3%). A fabricação de celulose e papel foi o segmento produtivo de maior variação positiva, com crescimento de 169,8% na comparação com abril de 2014. A Fabricação de Alimentos e Bebidas seguiram com expansão de 10,3% e 5,8%, respectivamente. Por outro lado, a Metalurgia apresentou uma redução 7,8% na produção, tendo se observado também que em abril de 2015 não ocorreram exportações de ferro fundido bruto, ao passo que em abril de 2014 foram exportadas 45 mil toneladas desse produto. Além da metalurgia, os seguimentos de fabricação de produtos de borracha e de material plástico e de produtos minerais não-metálicos não apresentaram bom desempenho no período, ao registrarem retração de 3,2% e 7,8%, nessa ordem.

    Tabela 1 – Comparação da produção física industrial paraense de abril de 2015 em relação ao mesmo período de 204

    Fonte: PIM/IBGE, 2015.Elaboração: FAPESPA, 2015. *Sem ajuste sazonal.

    abr/14 abr/15 abr/14 abr/15Indústria Geral 37 5,8 12,1 8Indústrias Extrativas 52 6,7 16,6 10,4Indústrias de Transformação 1,1 2,7 -0,3 0,3 Fabricação de produtos alimentícios 4,6 10,3 7,9 2,3 Fabricação de bebidas -8,1 5,8 6,5 4,6 Fabricação de produtos de madeira -7,4 -1,7 -1,4 0,1 Fabricação de celulose, papel e produtos de papel 1,4 169,8 -18,3 80,4 Fabricação de produtos de minerais não-metálicos -7,7 -3,2 -9,8 -3,8 Metalurgia 7,2 -7,8 -4,4 -3,2

    Produção Física IndustrialVariação (%) mensal (Base: igual mês do ano anterior)*

    Variação (%) acumulada no ano (Base: igual período do ano anterior)*

    No acumulado de 2015, de janeiro a abril, a Indústria Geral cresceu 8%, com a Extrativa expan-dindo 10,4% e a de Transformação variando positivamente 0,3%. Essa última revertendo o desempenho negativo de abril de 2014, quando o setor obteve retração de 0,3% no período. Na Indústria de Trans-formação, dos seis segmentos levantados pela pesquisa, quatro apresentaram variação positiva, com destaque para a fabricação de celulose, papel e produtos de papel (80,4%). Ressalta-se que esse cresci-mento expressivo denota uma recuperação do segmento produtivo, ocorrida sobre um resultado negativo (-18,3%) no mesmo período de 2015 (Tabela 1). Ainda na análise do acumulado de janeiro a abril de 2015, a fabricação de produtos minerais não-metálicos e a metalurgia foram os segmentos que registraram de-clínio na produção de 3,8% e 3,2%, respectivamente.

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    PRODUÇÃO FÍSICA INDUSTRIAL PARAENSE ABRIL DE 2015

    Quanto ao mercado de trabalho, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desem-pregados (CAGED) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), oito dos doze seguimentos industriais que compõem a Indústria de Transformação apresentaram saldo negativo, e os seguimentos industriais químicos (farmacêutico e perfumaria) e o mecânico apresentaram bom desempenho, registrando saldos positivos de 102 e 57 novos vínculos trabalhistas, respectivamente. A Indústria Extrativa Mineral, por sua vez, encerrou o período com um déficit de 21 empregos no estoque de trabalhadores, situação adversa ao mês de março de 2015, a qual contabilizou um saldo positivo de 8 novos empregos com carteira assi-nada. Com relação à arrecadação de ICMS no setor industrial paraense, informações do Conselho Fe-deral de Política Fazendária (CONFAZ) indicam um crescimento de 19% em abril de 2015, na compara-ção com o mesmo mês de 2014. O montante arrecadado foi de R$ 180.733 milhões em abril de 2015, ante R$ 151,748 milhões em abril de 2014, valor corrigido pela inflação do período. Sobre a arrecadação de ICMS decorrente do consumo de energia elétrica por parte do setor industrial, em abril deste ano o total recolhido pelo estado (R$ 3.497 milhões) foi 43% menor que o valor arrecadado em abril de 2014 (R$ 6.152 milhões).