informe final dado pelo ministério público

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  • 8/20/2019 Informe final dado pelo Ministério Público

    1/215

     

       I   N

       V

       E   S   T   I

       G

       A   C

       I   Ó   N

     La s d r o g a s e n l a d e l i n c u e n c i a :  

    s u t r a t a m i e n t o e n l aA d m i n i s t r a c i ón d e Ju s t i c i a .

    R e a l i z a d o p a r a :

    P o r :

    I n s t i t u t o A n d a l u z I n t e r u n i v e r s i t a r i o d e C r im i n o l o gía . Se c ci ón d e

    Mála g a .

    A b r i l d e 2 0 0 2   

  • 8/20/2019 Informe final dado pelo Ministério Público

    2/215II

    CONTENIDO

    Índice de Tablas ....................................................................................................................................... V

    Índice de Gráficos .................................................................................................................................... X

    Ficha técnica ............................................................................................................................................ 12 

    Equipo investigador................................................................................................................................ 13

    1. Capítulo 1. Introducción. ...............................................................................................................14

    1.1. Droga y delincuencia................................................................................................................14

    1.2. Estudios empíricos realizados en nuestro país sobre la relación droga-delincuencia. ...........18

    1.3. Objetivos. ..................................................................................................................................29

    2. Capítulo 2. Análisis jurídico de la delincuencia relacionada con las drogas.............................30

    2.1. Legislación sobre drogas..........................................................................................................30

    2.1.1 Normativa internacional. ................................................................................................................... 30

    2.1.2 Legislación española. ........................................................................................................................ 37

    2.2. Tratamiento jurídico-penal de las drogas. ...............................................................................39

    2.2.1 Los delitos de tráfico de drogas......................................................................................................... 39

    2.2.2 El delito de conducción bajo la influencia de drogas tóxicas, estupefacientes, sustancias

     psicotrópicas o de bebidas alcohólicas............................................................................................. 52

    2.2.3 Toxicomanía y responsabilidad penal. .............................................................................................. 54

    2.2.4 La suspensión de la ejecución de la pena para los drogodependientes. ............................................ 59

    2.3. Tratamiento jurídico-administrativo de las drogas..................................................................60

    2.3.1 La prohibición del consumo en lugares público y la tenencia ilícita de drogas en la Ley de

     protección de la Seguridad Ciudadana. ............................................................................................ 60

    2.3.2 Atención a toxicómanos en el ámbito penitenciario.......................................................................... 62

    2.4. Bibliografía...............................................................................................................................63

    2.4.1 Análisis jurídico-penal del delito de tráfico de drogas tras la reforma de 1971................................ 63

    2.4.2 Análisis jurídico-penal del delito de tráfico de drogas tras la reforma de 1983................................ 64

    2.4.3 Análisis jurídico-penal del delito de tráfico de drogas tras la reforma de 1988................................ 65

    2.4.4 Análisis jurídico-penal del delito de tráfico de drogas tras la reforma de 1992................................ 67

    2.4.5 Análisis jurídico-penal del delito de tráfico de drogas posterior a la entrada en vigor del nuevo

    Código Penal .................................................................................................................................... 67

  • 8/20/2019 Informe final dado pelo Ministério Público

    3/215III

    2.4.6 Propuestas político-criminales sobre drogas ..................................................................................... 69

    2.4.7 Análisis jurisprudencial sobre el delito de tráfico de drogas............................................................. 70

    2.4.8 Análisis jurídico-penal del delito de conducción bajo la influencia de bebidas alcohólicas, drogas

    tóxicas, estupefacientes o sustancias psicotrópicas.......................................................................... 71

    2.4.9 Análisis jurídico-penal del delito de negativa al sometimiento a la prueba de alcoholemia............. 72

    2.4.10 Análisis jurídico-penal de los delitos de blanqueo de capitales y receptación procedentes del tráfico

    de drogas .......................................................................................................................................... 72

    2.4.11 Estudios españoles teóricos y empíricos sobre las drogas y/o la relación criminológica entre droga y

    delincuencia...................................................................................................................................... 73

    2.4.12 Algunos estudios teóricos y empíricos internacionales sobre la relación droga-delincuencia.......... 76

    3. Capítulo 3. Metodología. ................................................................................................................78

    3.1. Definición del ámbito de estudio. ............................................................................................. 78

    3.2. Selección de las sentencias relacionadas con hechos vinculados con las drogas. ..................79

    3.3. Instrumento. ..............................................................................................................................80

    3.4. Procedimiento...........................................................................................................................86

    4. Capítulo 4. Sentencias, inculpados y casos relacionados con drogas. ........................................90

    4.1. Introducción..............................................................................................................................90

    4.2. Sentencias, inculpados y casos relacionados con las drogas por órganos judiciales. ............90

    4.2.1 Tribunal Supremo.............................................................................................................................. 90

    4.2.2 Audiencia Nacional. .......................................................................................................................... 98

    4.2.3 Tribunales Superiores de Justicia. ................................................................................................... 101

    4.2.4 Audiencias Provinciales en primera instancia................................................................................. 106

    4.2.5 Audiencias Provinciales en segunda instancia. ............................................................................... 114

    4.2.6 Juzgados de lo Penal........................................................................................................................ 122

    4.3. El impacto de la droga en la justicia española. .....................................................................127

    4.4. La distribución geográfica de las sentencias relacionadas con las drogas........................... 133

    4.5. Duración de los procesos relacionados con las drogas.........................................................134

    4.6. Datos personales de los inculpados relacionados con las drogas. ........................................135

    4.7. Antecedentes penales de los inculpados relacionados con las drogas...................................138

    4.8. Uso, clase y cantidad de droga...............................................................................................139

  • 8/20/2019 Informe final dado pelo Ministério Público

    4/215IV

    4.9. Delitos relacionados con las drogas en el ámbito de la seguridad en el tráfico. ..................142

    5. Capítulo 5. Reacción judicial en las sentencias relacionadas con drogas. ............................... 143

    5.1. Introducción............................................................................................................................143

    5.2. Reacción judicial en las sentencias relacionadas con drogas en primera instancia. ............143

    5.2.1 Juzgados de lo Penal........................................................................................................................ 143

    5.2.2 Audiencias Provinciales en primera instancia................................................................................. 154

    5.2.3 Audiencia Nacional. ........................................................................................................................ 165

    5.3. Reacción Judicial en las sentencias relacionadas con las drogas en segunda instancia. ..... 166

    5.3.1 Audiencias Provinciales en segunda instancia. ............................................................................... 166

    5.3.2 Tribunales Superiores de Justicia. ................................................................................................... 168

    5.3.3 Tribunal Supremo............................................................................................................................ 169

    5.4. Reacción judicial por tipo de delitos relacionados con las drogas........................................173

    5.4.1 Reacción judicial en inculpados por delitos contra la salud pública. .............................................. 173

    5.4.2 Reacción judicial en inculpados por delitos contra la seguridad en el tráfico................................. 177

    5.4.3 Reacción judicial en inculpados por delitos contra el patrimonio relacionados con drogas. .......... 179

    5.4.4 Sentido del fallo por tipo de delitos relacionados con drogas. ........................................................ 182

    6. CONCLUSIONES. ....................................................................................................................... 184 

    ANEXOS: FICHAS PARA LA RECOGIDA DE DATOS

    ANEXO 1.- DATOS GENERALES SENTENCIA. 

    ANEXO 2.- PERFIL SOCIOLÓGICO DEL INCULPADO.

    ANEXO 3.- TIPOS DE HECHOS VINCULADOS CON LAS DROGAS.

    ANEXO 4.- TIPO DE DELINCUENCIA RELACIONADA CON LAS DROGAS.

    ANEXO 5.- REACCION JUDICIAL EN PRIMERA INSTANCIA.

    ANEXO 6.- REACCION JUDICIAL EN SEGUNDA INSTANCIA.

    ANEXO 7.- SUPUESTOS REACCION JUDICIAL EN SEGUNDA INSTANCIA.

  • 8/20/2019 Informe final dado pelo Ministério Público

    5/215V

    ÍNDICE DE TABLAS

    Tabla 3.1. Total sentencias en segunda instancia de los órganos colegiados en bases de datos digitalizadas................... 87

    Tabla 3.2. Muestra de sentencias de los Juzgados de lo Penal ......................................................................................... 88

    Tabla 4.1. Casos vinculados con las drogas en las sentencias del T.S. ............................................................................ 92

    Tabla 4.2. Adicción o consumo de drogas de los inculpados relacionados con las drogas en las sentencias del T.S...... 93

    Tabla 4.3. Provincia de la sentencia en primera instancia relacionada con las drogas que se recurre al T.S. .................. 93

    Tabla 4.4. Intervalo de tiempo entre los hechos relacionados con la droga y la sentencia en primera instancia que se

    recurre al T.S. .................................................................................................................................................. 96

    Tabla 4.5. Intervalo de tiempo entre la sentencia en primera instancia relacionada con la droga y la sentencia en el T.S.

    ......................................................................................................................................................................... 96

    Tabla 4.6. Sexo de los inculpados relacionados con drogas en las sentencias del T.S..................................................... 97

    Tabla 4.7. Antecedentes penales de los inculpados relacionados con las drogas en las sentencias del T.S. .................... 98

    Tabla 4.8. Casos relacionados con la droga en las sentencias de la A. N......................................................................... 99

    Tabla 4.9. Adicción o consumo de drogas de los inculpados relacionados con las drogas en la A. N............................. 99

    Tabla 4.10. Sexo de los inculpados relacionados con las drogas en las sentencias de la A. N........................................... 99

    Tabla 4.11. Lugar de nacimiento de los inculpados relacionados con drogas en la A. N................................................. 100

    Tabla 4.12. Casos relacionados con las drogas en las sentencias de los Tribunales Superiores de Justicia..................... 102

    Tabla 4.13. Adicción o consumo de drogas de los inculpados relacionados con drogas en las sentencias de los T. S. J.

    ....................................................................................................................................................................... 103

    Tabla 4.14. Provincia de los hechos en las sentencias relacionadas con drogas de los T. S. J......................................... 103

    Tabla 4.15. Provincia de las sentencias en primera instancia relacionadas con drogas en las sentencias de segunda

    instancia de los T. S. J. .................................................................................................................................. 104

    Tabla 4.16. Comunidad Autónoma de las sentencias relacionadas con drogas de los T. S. J. ........................................ 104Tabla 4.17. Intervalo de tiempo entre los hechos y la sentencia en primera instancia de las sentencias relacionadas con

    drogas de los T. S. J....................................................................................................................................... 104

    Tabla 4.18. Intervalo de tiempo entre la sentencia en primera instancia y la sentencia relacionada con drogas de los T. S.

    J...................................................................................................................................................................... 105

    Tabla 4.19. Sexo de los inculpados relacionados con drogas de las sentencias de los T. S. J......................................... 105

    Tabla 4.20. Antecedentes penales de los inculpados relacionados con drogas en las sentencias de los T. S. J. .............. 106

    Tabla 4.21. Casos relacionados con las drogas en las sentencias en primera instancia de las A. P. ................................ 108

    Tabla 4.22. Adicción o consumo drogas en los inculpados relacionados con Drogas en las sentencias de las A. P. en

     primera instancia............................................................................................................................................ 108

  • 8/20/2019 Informe final dado pelo Ministério Público

    6/215VI

    Tabla 4.23. Provincia de las sentencias en primera instancia de las A. P. relacionadas con las drogas........................... 109

    Tabla 4.24. Intervalo de tiempo entre los hechos y la sentencia en primera instancia de las A. P. relacionadas con las

    drogas ............................................................................................................................................................ 110

    Tabla 4.25. Sexo de los inculpados relacionados con las drogas en las sentencias en primera instancia de la Audiencia

    Provincial....................................................................................................................................................... 110

    Tabla 4.26. Nacionalidad de los inculpados relacionados con las drogas en las sentencias en primera instancia de las A.

    P..................................................................................................................................................................... 111

    Tabla 4.27. Otra nacionalidad. Inculpados relacionados con las drogas en las sentencias en primera instancia de las A. P.

    ....................................................................................................................................................................... 111

    Tabla 4.29. Antecedentes penales de los inculpados relacionados con las drogas en las sentencias en primera instancia de

    las A. P........................................................................................................................................................... 114

    Tabla 4.30. Casos relacionados con las drogas en las sentencias en segunda instancia de las A. P................................. 116

    Tabla 4.31. Adicción o consumo drogas en los inculpados relacionados con drogas en las sentencias en segunda instancia

    de las A. P...................................................................................................................................................... 117

    Tabla 4.32. Intervalo de tiempo entre los hechos y las sentencia en primera instancia que se recurren en las A. P. ....... 118

    Tabla 4.33. Intervalo de tiempo entre la sentencias en primera instancia y la sentencia en segunda instancia en las A. P.

    ....................................................................................................................................................................... 118

    Tabla 4.34. Provincia de la sentencia en segunda instancia de las A. P. relacionadas con drogas................................... 119

    Tabla 4.35. Sexo de los inculpados relacionados con drogas en las sentencias en segunda instancia de las A. P........... 120

    Tabla 4.36. Antecedentes penales de los inculpados relacionados con drogas en las sentencias en segunda instancia de las

    A. P. ............................................................................................................................................................... 122

    Tabla 4.37. La muestra de sentencias en Juzgados de lo Penal ........................................................................................ 123

    Tabla 4.38. Casos relacionados con drogas en sentencias de Juzgados de lo Penal......................................................... 124

    Tabla 4.39. Adicción o consumo de drogas de los inculpados de las sentencias de los Juzgados de lo Penal................. 124Tabla 4.40. Intervalo de tiempo entre los hechos y la sentencia en segunda instancia relacionada con las drogas ........ 124

    Tabla 4.41. Sexo de los inculpados relacionados con drogas en los Juzgados de lo Penal .............................................. 125

    Tabla 4.42. Nacionalidad de los inculpados relacionados con drogas en las sentencias de los Juzgados de lo Penal ..... 126

    Tabla 4.43. Nacionalidad de los extranjeros inculpados relacionados con drogas en las sentencias de los Juzgados de lo

    Penal .............................................................................................................................................................. 126

    Tabla 4.44. Antecedentes penales de los inculpados relacionados con drogas en las sentencias de los Juzgados de lo

    Penal .............................................................................................................................................................. 126

    Tabla 5.1. Grado de ejecución del delito apreciado en sentencias relacionadas con drogas de los Juzgados de lo Penal

    ....................................................................................................................................................................... 144

  • 8/20/2019 Informe final dado pelo Ministério Público

    7/215VII

    Tabla 5.2. Grado de participación apreciado en sentencias relacionadas con drogas de los Juzgados de lo Penal....... 145

    Tabla 5.3. Eximentes alegadas en inculpados relacionados con drogas en Juzgados de lo Penal.................................. 145

    Tabla 5.4. Tipo de alegación de eximentes en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal (N=23

    inculpados en que se alegó alguna eximente)................................................................................................ 145

    Tabla 5.5. Eximentes recogidas en el fallo en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal (N=3

    inculpados con eximente recogida en el fallo) .............................................................................................. 146

    Tabla 5.6. Eximentes incompletas alegadas en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal.............. 147

    Tabla 5.7. Tipo de alegación de eximentes incompletas en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal

    (N= 64 inculpados en que se alegó alguna eximente incompleta)................................................................. 147

    Tabla 5.8. Eximentes incompletas recogidas en el fallo en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal

    (N=36 inculpados con eximentes incompletas recogidas en el fallo)............................................................ 147

    Tabla 5.9. Atenuantes alegadas en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal................................. 149

    Tabla 5.10. Tipo de alegación de atenuantes en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal (N= 355

    inculpados con eximentes alegadas y/o recogidas en el fallo)....................................................................... 149

    Tabla 5.11. Atenuantes recogidas en el fallo en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal (N= 285

    inculpados con atenuante/s recogida/s en el fallo) ........................................................................................ 150

    Tabla 5.12. Atenuantes cualificadas alegadas en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal............. 151

    Tabla 5.14. Atenuantes cualificadas recogidas en el fallo en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal

    (N= 13 inculpados con atenuante cualificada recogida en el fallo) ............................................................... 151

    Tabla 5.15. Agravantes genéricas alegadas en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal................. 152

    Tabla 5.16. Tipo de alegación agravante disfraz en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal (N=4

    inculpados con alegación de agravante de disfraz)........................................................................................ 152

    Tabla 5.17. Tipo alegación agravante reincidencia en Inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal

    (N=204 inculpados con alegación de agravante de reincidencia).................................................................. 152

    Tabla 5.18. Medidas de seguridad aplicadas en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal............... 153

    Tabla 5.19. Responsabilidad civil en inculpados relacionadas con drogas de Juzgados de lo Penal ............................... 154

    Tabla 5.20. Grado de ejecución del delito apreciado en sentencias relacionadas con drogas de las A. P. en primera

    instancia......................................................................................................................................................... 154

    Tabla 5.21. Grado de ejecución del delito apreciado en sentencias relacionadas con drogas de las A. P. en primera

    instancia......................................................................................................................................................... 155

    Tabla 5.22. Eximentes alegadas en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera instancia .................... 156

    Tabla 5.23. Tipo alegación eximentes en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera instancia (N= 39

    inculpados con eximentes alegada y/o recogida en el fallo).......................................................................... 156

  • 8/20/2019 Informe final dado pelo Ministério Público

    8/215VIII

    Tabla 5.24. Eximentes recogidas en el fallo en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera instancia (N=8

    inculpados con eximentes recogidas en el fallo) ........................................................................................... 157

    Tabla 5.25. Eximentes incompletas alegadas en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera instancia 158

    Tabla 5.26. Tipo alegación eximentes incompletas en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera

    instancia (N=69 inculpados con eximente/s alegada/s) ................................................................................. 158

    Tabla 5.27. Eximentes incompletas recogidas en el fallo en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera

    instancia (N=37 inculpados con eximente incompleta recogida en el fallo) ................................................ 159

    Tabla 5.28. Atenuantes alegadas en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera instancia ................... 160

    Tabla 5.29. Tipo alegación atenuantes en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera instancia (N=289

    inculpados con atenuante/s alegada/s y/o recogida/s en el fallo)................................................................... 160

    Tabla 5.30. Atenuantes recogidas en el fallo en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera instancia

    (N=238 inculpados con atenuante/s recogida/s en el fallo) ........................................................................... 161

    Tabla 5.31. Atenuantes cualificadas alegadas en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera instancia161

    Tabla 5.32. Tipo alegación atenuante cualificadas en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera

    instancia (N=37 inculpados con atenuante/s cualificada/s alegada/s y/o recogida/s en el fallo)................... 162

    Tabla 5.33. Atenuantes cualificadas recogidas en el fallo en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera

    instancia (N=31 inculpados con atenuante/s cualificada/s recogida/s en el fallo)......................................... 162

    Tabla 5.34. Agravantes genéricas alegadas en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera instancia... 163

    Tabla 5.35. Tipo de alegación agravante de disfraz en inculpados relacionadas con drogas de las A. P. en primera

    instancia (N=12 inculpados en que se alega dicha agravante)....................................................................... 163

    Tabla 5.36. Tipo de alegación agravante de reincidencia en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera

    instancia (N=123 inculpados en que se alega dicha agravante)..................................................................... 163

    Tabla 5.37. Medidas de seguridad aplicadas en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera instancia 164

    Tabla 5.38. Responsabilidad civil en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera instancia................. 165

    Tabla 5.39. Motivo del recurso de las sentencias relacionadas con drogas del T.S. ........................................................ 169

    Tabla 5.40. Estimación. Supuestos más frecuentes para los inculpados relacionados con drogas del T.S. (N=391

    inculpados con resultado estimatorio del recurso)......................................................................................... 170

    Tabla 5.41. Fallo de primera instancia de los recursos relacionados con drogas del T.S................................................. 171

    Tabla 5.42. Inculpados por delitos contra la salud pública en sentencias en primera instancia ....................................... 174

    Tabla 5.43. Inculpados por delitos contra la salud pública en sentencias en segunda instancia....................................... 175

    Tabla 5.44 Inculpados por delitos contra la seguridad en el tráfico en primera instancia ............................................... 177

    Tabla 5.45. Inculpados por delitos contra la seguridad en el tráfico en sentencias en segunda instancia relacionadas con

    las drogas....................................................................................................................................................... 178

  • 8/20/2019 Informe final dado pelo Ministério Público

    9/215IX

    Tabla 5.46. Inculpados por delitos contra el patrimonio en sentencias en primera instancia relacionadas con drogas.... 179

    Tabla 5.47. Inculpados por delitos contra el patrimonio en sentencias en segunda instancia relacionadas con drogas. .. 181

  • 8/20/2019 Informe final dado pelo Ministério Público

    10/215X

    ÍNDICE DE GRÁFICOS

    Figura 4.1. Sentencias del T.S.............................................................................................................................................91 

    Figura 4.2. Edad de los imputados relacionados con drogas en las sentencias del T.S.. ....................................................95 

    Figura 4.3. Sexo de los imputados relacionados con las drogas en las sentencias del T.S. según el tipo de delito............97 

    Figura 4.4. Sentencias de la A. N........................................................................................................................................98 

    Figura 4.5. Edad de los inculpados relacionados con las drogas en las sentencias de la A. N.. .......................................100 

    Figura 4.6. Sentencias de los T. S. J.. ...............................................................................................................................102 

    Figura 4.7. Edad de los inculpados relacionados con drogas en las sentencias de los T. S. J...........................................106 

    Figura 4.8. Sentencias en primera instancia de las A. P.. .................................................................................................107 

    Figura 4.9. Edad de la inculpados relacionados con drogas en las sentencias en primera instancia de las A. P.. ............111 

    Figura 4.10. Sentencias en segunda instancia en las A. P...................................................................................................116 

    Figura 4.11. Edad de los inculpados relacionados con drogas en las sentencias en segunda instancia de las A. P.. ..........121 

    Figura 4.12. Sentencias de los Juzgados de lo Penal. .........................................................................................................123 

    Figura 4.13. Edad de los inculpados relacionados con drogas en los Juzgados de lo Penal. ..............................................125 

    Figura 4.14. La droga en el T.S...........................................................................................................................................128 

    Figura 4.16. La droga en las A. P. en segunda instancia.....................................................................................................130 

    Figura 4.17. La droga en los Juzgados de lo Penal. ............................................................................................................130 

    Figura 4.18. Sentencias con delitos contra la salud pública en relación con el resto de sentencias relacionadas con drogas.132 

    Figura 4.18. Sentencias con delitos contra la seguridad en el tráfico en relación con el resto de sentencias relacionadas con

    drogas. ............................................................................................................................................................132 

    Figura 4.19. Sentencias con delitos contra el patrimonio relacionados con drogas en relación con el resto de sentencias

    relacionadas con drogas. .................................................................................................................................133 

    Figura 4.20. Duración de los procesos relacionados con drogas. .......................................................................................134 

    Figura 4.21. Edad de los inculpados relacionados con las drogas. .....................................................................................135 

    Figura 4.23. Sexo de los inculpados relacionados con las drogas.......................................................................................136 

    Figura 4.24. Nacionalidad de los inculpados relacionados con drogas...............................................................................137 

    Figura 4.25. Inculpados sin antecedentes penales según el tipo de delito relacionado con las drogas. ..............................138 

    Figura 4.26. Inculpados por delitos contra la salud pública. Consumo o adicción a la droga. ...........................................140 

    Figura 4.27. Inculpados adictos a las drogas. Tipo de drogas.............................................................................................141 

    Figura 4.28. Tipo de droga en supuestos de consumo esporádico. .....................................................................................141 

    Figura 5.1. Sentido condenatorio/absolutorio del fallo en inculpados relacionados con drogas de Juzgados de lo Penal.153 

  • 8/20/2019 Informe final dado pelo Ministério Público

    11/215XI

    Figura 5.2. Sentido condenatorio/absolutorio del fallo en inculpados relacionados con drogas de las A. P. en primera

    instancia..........................................................................................................................................................164 

    Figura 5.3. Resultado del recurso de apelación de los inculpados relacionados con drogas ............................................167 

    Figura 5.4. Resultado del recurso de los inculpados relacionados con drogas en las sentencias en de los T. S. J.. ........168 

    Figura 5.5. Resultado del recurso. Inculpados relacionados con drogas del T.S..............................................................170 

    Figura 5.6. Motivo estimación. Inculpados relacionados con drogas en sentencias del T.S.. ..........................................170 

    Figura 5.7. Sentido condenatorio/absolutorio del fallo en inculpados por delitos contra la salud pública en sentencias en

     primera instancia.............................................................................................................................................175 

    Figura 5.8. Sentido condenatorio/absolutorio del fallo en inculpados por delitos contra la seguridad en el tráfico en

    sentencias en primera instancia. .....................................................................................................................178 

    Figura 5.9. Sentido condenatorio/absolutorio del fallo en inculpados por delitos contra el patrimonio en sentencias en primera instancia.............................................................................................................................................180 

    Figura 5.10. Sentido condenatorio/absolutorio del fallo en primera instancia para inculpados relacionados con drogas,

    según el tipo de delitos. ..................................................................................................................................182 

    Figura 5.11. Resultado de los recursos de los inculpados relacionados con drogas, según el tipo de delitos.....................183

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    FICHA TÉCNICA

    INVESTIGACIÓN SOCIOLÓGICA 

    LAS DROGAS EN LA DELINCUENCIA: SU TRATAMIENTO EN LA ADMINISTRACION

    DE JUSTICIA1.- Información administrativa:

    Marco de actuación:.................................Acuerdo del Pleno del CGPJ de 26/07/2000

    Forma de concesión:................................Concurso Abierto de tramitación ordinaria.

    Fecha de publicación en BOE: ..................10/08/2000

    Fecha de contrato: ...................................2/11/2000

    Adjudicatario: ..........................................Instituto Andaluz Interuniversitario de

    Criminología (Universidad de Málaga).

    Fecha de entrega de resultados ...............31/12/2001

    Importe: ..................................................14.000.000 pesetas. (84.141,69 €).

    2.- Información técnica:

    Objetivos: ......................................Conocer el tratamiento que se da en las sentencias

    penales y en su ejecución a la delincuencia

    vinculada a las drogas. Abarca los delitos en los

    que la droga es objeto material del delito (tráfico

    de drogas, contra la salud pública), y aquellos en

    los que aparece como factor determinante, causal

    o coadyuvantes en la comisión (delincuencia

    funcional): patrimonio, seguridad del tráfico,

    organizaciones criminales, etc. Aporta, además

    perfil sociológico de los intervinientes en cada caso.

    Ámbito territorial del estudio:........Estado español.

    Órganos que se incluyen:...............Juzgados de lo Penal, Tribunal Supremo,

    Audiencias Provinciales y Audiencia Nacional.

    Fechas que cubre: ...............................01/01/1999 a 31/12/1999.

    Población estudiada: ..........................Sentencias relacionadas con las drogas

    procedentes de los órganos citados.

    Tamaño muestral ................................66.299 sentencias.

    Responsable del Equipo de Trabajo: ...José Luís Díez Ripollés / Juan Muñoz García

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    13

    EQUIPO INVESTIGADOR

    Directores:

    Juan Muñoz Sánchez.

    José Luis Díez Ripollés.

    Coordinadora:

    María José Garrido de los Santos.

    Colaboradores:

    Per Stangeland.

    Susana García Ruíz.

    María Dolores Valdivia Ramírez.Ana Isabel Cerezo Domínguez.

    Ana María Prieto del Pino.

    Susana Soto Navarro.

    Octavio García Pérez.Elisa García España.

    Equipo de recogida de datos:

    Susana García Ruíz.

    María Dolores Valdivia Ramírez.

    Ana Isabel Anaya Galacho.

    Ana Isabel Carroccia Muñoz.

    Sonia Gallardo Bueno.

    Inmaculada Galán Rodríguez .

    Leticia García Millán.

    Elisa Gómez Martínez.

    Inmaculada González Guerrero.

    Antonio Guzmán Domínguez.

    María de los Llanos Ruíz Cantador.

    Alvaro Ruíz Díaz.

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    En tercer lugar, es evidente que tanto la conducta delictiva como el consumo de drogas

    ilegales son, por definición, actividades que suponen un enfrentamiento con las normas y las

    leyes sociales, es decir, que pueden incluirse en el amplio marco de las conductas socialmente

    desviadas.

    Este tipo de consideraciones parece sugerir que el estudio de la relación entre el

    consumo de drogas y la delincuencia es, en la actualidad, imprescindible, tanto para

    comprender adecuadamente cada una de estas conductas como para diseñar estrategias

    eficaces de prevención y tratamiento de ambas.

    Se desconoce el peso real de la influencia que la droga tiene en la delincuencia en

    España. Se intuye que la delincuencia existente en los tiempos actuales plantea la posibilidad

    de que ésta, en gran medida, venga impulsada por el fenómeno de la droga, puesto quesociológicamente está comprobado que las drogas interfieren en las relaciones humanas y

    crean conflictos en la convivencia social.

    El constructo social que asocia la droga a la delincuencia y a la desviación social está

    muy extendido. Es una evidencia que en las cárceles hay muchas personas retenidas en razón

    de su relación con el uso ilegítimo de drogas, pero cuando se aborda el tema con un mayor

    rigor científico se constata que ni la mayor parte de los que se drogan delinquen, ni la mayor

     parte de los que delinquen se drogan. Ello no impide que con cierta frecuencia nos

    encontremos ante personas drogodependientes que, además, han participado en la comisión de

    delitos y tienen causas pendientes con la justicia o incluso están cumpliendo condena por estos

    delitos. Es difícil establecer hasta qué punto ha sido la drogodependencia lo que les ha llevado

    a la comisión de delitos o son personas que habían cometido ya algún delito con anterioridad y

    que posteriormente acabaron siendo drogodependientes. La dificultad para establecer esta

    división radica en que la drogodependencia es un camino en el cual, para muchos, el uso

    reiterado de las sustancias constituye sólo una parte del fenómeno, el cual está también

    constituido por un proceso de socialización en determinados ambientes que les supone un

    estilo de vida marginal, propicio para el desarrollo de conductas ilícitas tales como el tráfico

    de drogas, robos, agresiones físicas, prostitución, receptación, etc.

    A menudo se ha planteado la hipótesis de que la droga es un estadio o requisito previo

    a la delincuencia, en el sentido que la droga, por su elevado coste y por la dificultad de su

    adquisición, lleva, si no irremediablemente, con muy alta probabilidad, a la delincuencia. Esto

    es lo que ha venido en llamarse delincuencia funcional: unos comportamientos o delitos que

    sirven al individuo para un fin: la droga o, dicho de otra manera, una delincuencia que está en

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    16

    función de un estado de dependencia o enfermedad: la toxicomanía. Más específicamente, esta

    hipótesis se asienta en dos argumentos: el primero se refiere a que es el elevado coste de las

    drogas ilegales lo que lleva al adicto a realizar delitos que le generan ingresos, para mantener

    su nivel de consumo y, en consecuencia, evitar los efectos indeseables de la retirada; el

    segundo sugiere que los efectos psicofarmacológicos de las drogas incrementan la

     probabilidad de que el consumidor se involucre en actividades delictivas, fundamentalmente

    delitos violentos.

    En relación al primer argumento, se puede afirmar que suelen ser aquellas drogas que

     producen dependencia fisica (o síndrome de abstinencia) las que generan este tipo de

    delincuencia funcional, ya que son las que llegan a actuar compulsivamente sobre el

    consumidor que, dominado por el afán de evitar los trastornos de la abstinencia, es capaz de

    realizar cualquier actividad sin detenerse ante su ilicitud con tal de que le sirva para

    abastecerse del producto deseado. Concretamente es la dependencia a los opiáceos (sobre todo

    a la heroína) la que se ha convertido en el origen más frecuente de la criminalidad drogo-

    inducida.

    El elevado precio que alcanzan en el mercado negro las drogas ilegales duras

    determinan que aquellos adictos cuyos medios económicos no les permiten afrontar, de forma

    más o menos prolongada, tales costos, se vean impelidos a cometer generalmente delitos

    contra la propiedad en orden a obtener dinero para la ansiada droga. También es frecuente la

    comisión de delitos contra la salud pública en su modalidad de tráfico de drogas, ya que el

    consumidor, para subvenir sus necesidades, se convierte también, muchas veces, en pequeño

    traficante, bien entrando a operar en las organizaciones o redes de tráfico como distribuidor o

    vendedor en la misma calle a cambio de un cierto número de dosis, bien vendiendo él mismo a

    otros toxicómanos una parte de la droga que adquiere para su consumo. Por último, no resulta

    tampoco extraño entre este colectivo la falsificación de recetas médicas en orden a obtener los

    estupefacientes en el mercado lícito.

    A sensu contrario, el relativo bajo precio por el que pueden adquirirse las drogas

     blandas, como el hachís o la marihuana, hace difícil, aunque no imposible, que el usuario de

    tales sustancias tenga que recurrir a la delincuencia como medio para procurársela, aunque

    ello no debe llevarnos a caer en el simplismo de encadenar la delincuencia funcional solo a las

    drogas que producen dependencia física.

    Según el segundo argumento, otro tipo de criminalidad que suele darse en este ámbito

    es aquella que deriva directamente del uso de la droga, siendo el consumo mismo el que

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    17

    directamente influye en la comisión del hecho delictivo al anular o debilitar la personalidad

    del consumidor, sus facultades intelectivas y/o volitivas, lo que le produce la pérdida de

    control de su conducta y/o la imposibilidad de valorar correctamente sus actos y sus

    consecuencias. Ejemplos claros de este tipo de delincuencia son los delitos de conducción

     bajo la influencia de bebidas alcohólicas, drogas tóxicas, estupefacientes o sustancias

     psicotrópicas.

    Este efecto suele admitirse en relación al consumo de heroína, ya que parece

    demostrado que en estados avanzados el estado anímico del sujeto evoluciona hacia la

    labilidad emocional, la irritabilidad y un estado de ansiedad que puede eventualmente

    favorecer la aparición de comportamientos violentos y actos antisociales, llegándose a afirmar

    que la peligrosidad criminal del heroinómano se encuentra en relación directamente

     proporcional a la intoxicación que padezca el individuo. El uso de cocaína, anfetaminas y

    otros estimulantes también parecen ocasionar graves alteraciones mentales y reacciones de

    tipo psicótico-paranoide desencadenante de episodios agresivos, con ataques a bienes

     personales y patrimoniales, y reacciones incontroladas. En la primera fase de intoxicación, al

    estimular el sistema nervioso central, los efectos de la cocaína se convierten en más

    criminógenos que los de otras drogas no estimulantes. La ingestión de determinados

    alucinógenos, como el LSD, también puede provocar, si bien más excepcionalmente,

    importantes anomalías del comportamiento y del carácter que desemboquen en una crisis de

    agitación y furia muy peligrosas tanto para el consumidor como para las personas que lo

    rodean. Agresividad que suele acentuarse cuando tales sustancias actúan en psicópatas o

    neuróticos. Sin embargo, las posturas se encuentran muy enfrentadas en la admisión de la

    virtualidad criminógena de los derivados de cannabis. Junto a opiniones que insisten en la

     peligrosidad de tales productos y su incidencia en la criminalidad, se oponen a que niegan

    toda vinculación entre ambos factores.

    En definitiva, aunque no está exenta de polémica la afirmación de la capacidad

    criminógena que puede conllevar el consumo de ciertas drogas, parece indudable que el

    empleo de tóxicos por sujetos con una psicopatología previa importante puede llevarles

    fácilmente a la comisión de hechos antijurídicos al disminuir los frenos inhibitorios y el

    control de la voluntad por efecto del tóxico.

    Esta relación funcional o de dependencia implica, por lo tanto, que eliminada la causa

    de la que es función, es decir, eliminada la toxicomanía, se eliminaría la delincuencia, pues

    esta segunda está en función de la primera. Esta hipótesis de trabajo cuestiona indirectamente

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    18

    la eficacia de dar una respuesta judicial o penal al acto delictivo en sí mismo más que dirigir

    nuestra atención y esfuerzos de intervención sobre la causa primera, la toxicomanía, puesto

    que eliminada la adicción se eliminaría no sólo ésta sino también la necesidad de cometer

    delitos para su obtención.

    Frente a este primer razonamiento explicativo del binomio delincuencia-droga, en el

    que el orden de los factores vendría dado primero por la variable droga y después por la

    variable delincuencia, existe un segundo planteamiento, que defendería la aparición de

    conductas antisociales o delictivas previas a la introducción de la persona en el mundo de las

    drogas, aceptando que una vez iniciado en la toxicomanía puede establecerse una relación

    entre ambas variables. Por consiguiente, esta postura defendería que los sujetos son primero

    delincuentes y una vez introducidos en el submundo marginal tomarían contacto con las

    drogas.

    Por último, cabe una tercera postura que aboga por la aparición simultánea de ambos

    conflictos en la historia de la vida de un individuo, sin poder concretar si fue antes la droga o

    la delincuencia y defendiendo que ambos problemas pertenecen a un mismo conglomerado de

    factores característicos de los adolescentes con problemas.

    En el campo criminológico, España carece prácticamente de estudios empíricos sobre

    la relación entre droga y criminalidad, observándose una carencia absoluta de estudios

    científicos sobre las drogas y su incidencia en la delincuencia. A continuación se enumeran

    los breves estudios empíricos llevados a cabo en nuestro país que validan o refutan algunas de

    las hipótesis apuntadas supra.

    1.2. Estudios empíricos realizados en nuestro país sobre la relación droga-

    delincuencia.

    En 1981 se llevó a cabo un trabajo de investigación con el objeto de conocer la

    relación existente entre la delincuencia y las drogas por un grupo de investigadores dirigidos por Amando Vega Fuentes, entonces profesor del Área de Pedagogía Terapéutica de la

    Universidad Central de Barcelona y en la actualidad de la misma área del País Vasco. Dicho

    estudio se llevó a cabo en un Centro Educativo de menores con carácter de tutela y reforma,

    con una población de unos 300 infractores. Tras la correspondiente prueba piloto, se aplicó el

    cuestionario definitivo a todos los sujetos de forma individual. Se dedicó para ello una o

    varias entrevistas donde se intentó promover un clima de confianza entre el alumno y el

    entrevistador. El cuestionario constaba de varias partes que estudiaban la ficha general de

    identidad, la situación familiar y escolar, los antecedentes de drogodependencia y delincuencia

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    19

    entre los familiares y sus conocimientos, actitudes y hábitos de consumo de las diferentes

    drogas.

    Se llegó a la conclusión de que el consumo de drogas en estos menores inadaptados

    constituía un problema más a añadir a una personalidad ya deteriorada por diferentescondicionamientos familiares y sociales, tales como la ausencia de una familia estructurada, el

     bajo nivel escolar y cultural, la presión del grupo de compañeros, la disponibilidad de las

    drogas o el ejemplo de personas mayores, sobretodo de hermanos y padres. Las consecuencias

    de esta situación se reflejan, en cuanto al consumo de drogas, en una alta incidencia de

    consumo de las diferentes drogas, en una edad muy temprana en cuanto al inicio en el

    consumo se refiere y en una baja conciencia de los efectos nocivos de las mismas.

    Dada la situación de este grupo de alto riesgo, un consumo de drogas más bienexperimental puede convertirse en habitual con todas las implicaciones que ello puede tener,

    tanto a nivel individual como social. Si a todo ello se suma el hecho de que estos menores se

    mueven en un medio delincuencial, el consumo de drogas puede traducirse en un aumento de

    los delitos; las drogas pueden convertirse tanto en un medio que facilite el delito como en un

    medio de vida a través de la venta. Se llega así a un círculo vicioso difícil de romper.

    En 1992 se publica por el Servicio Central de Publicaciones del Gobierno vasco un

    estudio empírico cuyo objeto de estudio y metodología empleada es similar al que aquí se

     presenta. Sus autores son los profesores Javier Elzo, Jose María Lidón y María Luisa Urquijo.

    En dicho trabajo se analizan todas las sentencias emitidas en las Audiencias Provinciales y en

    los Juzgados de Primera Instancia e Instrucción de la Comunidad Autónoma Vasca entre junio

    de 1988 y mayo de 1989, ambos meses inclusive. De este modo se analizaron 3.929

    sentencias, 4.878 acusados, 4.397 delitos y 5.492 casos jurídicos2.

    Este estudio, al igual que el que aquí presentamos, consta de dos partes diferenciadas:

    un análisis jurídico y un análisis sociológico de las sentencias. La unidad de análisis en el

    ámbito jurídico fue el caso jurídico. Este queda definido por la relación entre el acusado y el

    delito, intentando de esta forma responder al objetivo de obtener la máxima información que

    2  La razón de que no se produjera una equivalencia entre estas cifras residía en que un mismo acusado fue

    contabilizado tantas veces como delitos había cometido; un mismo delito fue contabilizado tantas veces comoacusados habían intervenido en su realización y una misma sentencia fue registrada tantas veces como casos

     jurídicos habían quedado contenidos en ella.

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    20

    ofrece cada sentencia. Cada caso jurídico es la confluencia de un hecho con un individuo

    concreto3. En el ámbito sociológico, en cambio, la unidad de análisis fue el acusado.

    Los protocolos empleados en este estudio de recogida de datos tanto para el análisis

     jurídico como para el análisis sociológico presentan similitudes con los nuestros, aunque noson tan exhaustivos.

    La ficha de recogida de los datos generales sobre la sentencia abarca (1) la Audiencia

    Provincial que dictó la sentencia; (2) el Juzgado de Instrucción que dictó la sentencia; (3) si la

    sentencia fue dictada en primera instancia o en apelación, (4) la fecha de comisión de los

    hechos, señalando el día, mes y año; (5) el tiempo transcurrido entre la comisión del delito y la

    sentencia y (6) la localidad de comisión de los hechos.

    Por su parte, la ficha de recogida de los datos generales del primer inculpado contiene:(7) el tipo de delincuencia relacionada con las drogas; (8) el número de inculpados; (9) el sexo

    del primer o único inculpado; (10) la edad del primer o único inculpado en la fecha de

    comisión de los hechos; (11) su lugar de nacimiento; (12) su lugar de residencia; (13) su

    estado civil; (14) su profesión; (15) si tiene antecedentes penales; (16) si tiene

    drogodependencia y a qué sustancia; (17) si es solvente; (18) su situación personal durante la

    tramitación del procedimiento y (19) su situación personal en el momento del juicio.

    En tercer lugar, se añade la ficha que recoge los datos referentes al delito, donde seespecifica: (20) el número de delitos contenido en la sentencia; (21) la clase de delito del

     primero de los recogidos en la sentencia; (22) los medios empleados en su comisión; (23) el

    grado de participación del primer inculpado; (24) las eximentes apreciadas por el juzgador;

    (25) las atenuantes apreciadas por el juzgador; (26) las agravantes apreciadas por el juzgador;

    (27) las eximentes alegadas por la defensa y no apreciadas por el juzgador; (28) las atenuantes

    alegadas por la defensa y no apreciadas por el juzgador y (29) las agravantes alegadas por el

    Ministerio Público y no apreciadas por el juzgador.

    Por último, se rellena una cuarta ficha con los siguientes datos sobre el fallo: (30)

    sentencia condenatoria o absolutoria para el primer inculpado/primer delito; (31) si hay pena

     privativa de libertad y de qué tipo; (32) si hay una pena adicional o distinta de la privativa de

    3 De esta forma un individuo que, por ejemplo, hubiera cometido tres hechos delictivos diferenciados dio lugar atres casos jurídicos. Lo mismo sucedía cuando se trató de tres personas que habían cometido un mismo hechodelictivo. En consecuencia, en aquellas sentencias donde quedaron recogidos varios acusados, aunque sólo se

    tratase de un único delito, se rellenaron tantas fichas como inculpados hubo. De la misma manera, las sentenciasdonde aparecieron varios delitos cometidos por un mismo o varios acusados, dieron contenido a tantas fichascomo número de delitos.

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    21

    libertad y, en su caso, (33) las medidas de sustitución de la pena que se han aplicado en la

    sentencia.

    Las conclusiones extraídas del análisis jurídico son las siguientes:

    a. Frente a una opinión más o menos generalizada que atribuye a la incidencia dela droga la génesis de la mayor parte de los delitos, la máxima incidencia

    detectada por todos los conceptos de las drogas ilegales en los casos objeto de

    estudio alcanzó sólo a un 25,24% del total, mientras que la incidencia del

    alcohol, al que se le da menos relevancia, se detectó en un 26,53% de los casos.

     b. El máximo porcentaje de incidencia de la droga, sobre el total de casos

    analizados, se detectó en los delitos contra el patrimonio (11,07%), a distancia

    le siguieron los delitos contra la salud pública (5,24%) y los delitos contra laseguridad del tráfico (5,14%).

    c. Por lo que se refiere al alcohol, y también sobre el total de casos analizados, la

    incidencia se concentró en los delitos contra la seguridad del tráfico (13,85%).

    A notable distancia aparecieron los delitos contra el patrimonio (5,46%), los de

    imprudencia (2,15%), los delitos contra la salud pública (2,02%) y los delitos

    de atentado o desacato (1,25%).

    d. La droga tiene una especial incidencia en cuatro medios comisivos: en delitoscometidos con intimidación en las personas (40,44%), en delitos cometidos con

    vehículos de motor (26,82%), en delitos cometidos con fuerza en las cosas

    (19,55%) y por último en delitos cometidos con violencia en las personas

    (15,84%). Ahora bien, la espectacularidad de algunas de estas cifras está muy

    matizada por el volumen que sobre el total significan: así los supuestos de

    intimidación en las personas relacionados con la droga suponen únicamente un

    3,64% del total de casos analizados, los cometidos con vehículo de motor un5,97%, los de fuerza en las cosas un 5,79% y los de violencia en las personas

    un reducido 1,19%.

    e. El alcohol tiene una especial incidencia en cuatro medios comisivos: en delitos

    cometidos con vehículo de motor (72,77%), en delitos cometidos con

    intimidación en las personas (19%), en delitos cometidos con violencia en las

     personas (15,31%) y en delitos cometidos con fuerza en las cosas (10,32%). De

    nuevo aquí hay que matizar las cifras con la referencia al volumen que suponen

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    22

    sobre el total, y que es, respectivamente de un 16,20% en el primer caso, de un

    1,71% en el segundo, de un 1,15% el tercero y de un 3,06% en el cuarto.

    f. Si bien en la delincuencia relacionada con la droga hay una proclividad al uso

    de armas con carácter intimidatorio (el 52,04% -aunque supone únicamente un2,79% del total de casos- de los supuestos en los que se ha producido una

    intimidación con armas está relacionado con la droga), este porcentaje cae

    hasta el 20,80% (un 0,48% del total de casos) en los supuestos en los que se ha

    utilizado ese arma como medio comisivo violento contra la persona.

    g. En la delincuencia relacionada con el alcohol, la incidencia de éste en el uso de

    armas, sea en su modalidad puramente intimidatoria, sea en la de violencia

     personal, señala cifras más modestas pero significativas: un 17,69% (un 0,95%del total de casos) de incidencia en los supuestos de intimidación con armas y

    un 15,20% (un 0.34% del total) en los de violencia con armas.

    h. El 84,41% de la delincuencia relacionada con la droga se reparte en tres únicas

    figuras delictivas: las de delitos contra el patrimonio (43,48%), las de delitos

    contra la salud pública (20,54%) y las de delitos contra la seguridad del tráfico

    (20,04%), lo que equivale en conjunto a sólo un 21,44% del total de casos

    analizados.

    i. Dentro de las infracciones contra el patrimonio, las más numerosas son los

    delitos de robo con fuerza en las cosas (49,41%, que suponen un 5,61% del

    total de casos analizados), seguidas de los delitos de robo con violencia o

    intimidación (38,39%, que corresponde a un 4,20% del total) y del delito de

    hurto (5,34%, un 0,57% del total).

    Las aportaciones más relevantes del análisis sociológico son las siguientes:

    a. Del 25,24% de delitos relacionados con la droga el 20,78% lo son porconsumidores, en su mayor parte para apropiarse de la droga, y poco más del

    4% por no consumidores, generalmente traficantes. Por el contrario, del

    26,53% de delitos relacionados con el alcohol, la inmensa mayoría lo son como

    consecuencia de su consumo.

     b. La mayor parte de los inculpados son hombres (94%), si bien la participación

    femenina en los delitos relacionados con el tráfico de drogas y con conductas

    que favorecen su tráfico y consumo es muy superior al peso real que lecorresponde en el conjunto de acusados, un 16% frente a un 6%. Este

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    23

     porcentaje de mujeres también se despunta cuando se trata de delitos

    relacionados con el alcohol y las drogas, pero sin ser consumidoras.

    c. La delincuencia ligada exclusivamente al consumo de drogas está

     preferentemente asociada a una edad joven. Esta categoría de poblacióndelictiva queda sobrerepresentada en el grupo de edad de 18 a 29 años y de

    forma especial en el intervalo de 21 a 24 años. Este es un colectivo de edad que

    tiene escasa presencia en la delincuencia ligada conjuntamente al alcohol y las

    drogas. Por su parte, la edad de los inculpados en delitos de droga sin relación

    con su consumo, principalmente traficantes, se sitúa en el intervalo de 30 a 39

    años. La característica contraria, edad adulta, preside en los inculpados en

    delitos relacionados exclusivamente con el alcohol, que especialmente se

    destaca a partir de los 30 años.

    d. La delincuencia asociada al consumo de alcohol presenta una distribución de

    actividad a lo largo de la semana muy distinta de la hallada para el caso del

    consumo de drogas ilegales asociado al delito. Mientras que el delito

    relacionado con el alcohol aumenta progresivamente a medida que nos

    acercamos al fin de semana, siendo más elevado el domingo, el delito

    relacionado con la droga se mantiene constante. En segundo lugar, y en lo que

    a los delitos relacionados con drogas se refiere, parece clara la distinción entre

    delitos asociados al consumo y los asociados al tráfico, según los días de la

    semana en que acontecen. Así, mientras el tráfico de drogas se presenta como

    una actividad asociada a los días laborables, la presencia del delito asociado al

    consumo de tales sustancias se presenta más bien como algo constante.

    e. A medida que se desciende en la escala profesional, el porcentaje de los

    inculpados relacionados con la delincuencia vinculada exclusivamente con la

    droga aumenta. En el caso de los delitos relacionados con el alcohol, los

    inculpados pertenecen a categorías profesionales superiores a los de la media

     poblacional.

    Posteriormente, en 1996, el grupo de investigación dirigido de nuevo por Javier Elzo, y

    contando esta vez con la colaboración de Javier Huete, María Teresa Laespada y Rosa

    Santibáñez, publican un estudio bajo el título “Alternativas terapéuticas a la prisión en

    delincuentes toxicómanos”.

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    El objetivo de este estudio es el análisis situacional de los exdrogodependientes dentro

    de la sociedad, que han sido objeto de alternativas a prisión en comunidades terapéuticas de la

    Comunidad Autónoma Vasca, buscando si han llegado a reinsertarse en la sociedad y si han

    asumido las pautas de comportamiento social. En definitiva, se trataba de comprobar si la

    conmutación de las penas pendientes por la realización de un programa de rehabilitación en un

    centro asistencial, siempre y cuando el drogodependiente hubiese voluntariamente expresado

    su deseo de ingresar en este tipo de centros, había sido efectivo para la reinserción social de

    exdrogodependientes con problemas judiciales.

    Por esta razón, el universo de estudio fueron todos aquellos drogodependientes con

     problemas judiciales que accedieron a un cumplimiento alternativo de la pena de prisión en

    alguno de los programas de rehabilitación existentes en la Comunidad Autónoma Vasca. Para

    delimitar la muestra, el universo fue acotado por las variables tiempo y centro asistencial

    quedando reducido a aquellas personas que hubieran iniciado el cumplimiento de la medida

    alternativa en 1991 y 1992, en alguna de las comunidades terapéuticas instaladas en el CAV y

    que fueran propias de la red pública o que estuvieran convenidas con ellas.

    Para realizar el estudio se aplicaron dos métodos de recogida de información diferentes

    y complementarios. Uno a través de la encuesta telefónica dirigida a todos los beneficiarios

    del universo y otro mediante entrevistas profundas a la muestra seleccionada de la entrevista

    telefónica.

    El dato de mayor interés ofrecido por los 96 encuestados telefónicamente es el relativo

    a los delitos cometidos después del cumplimiento de la medida alternativa. De todo el

    colectivo encuestado, sólo uno confesó haber cometido un delito contra la propiedad después

    de haber cumplido la medida alternativa. Ello indica que la rehabilitación en cuanto a su

    toxicomanía y delincuencia habían ido parejas y habían sido superadas.

    Otro de los resultados más importantes y conflictivos para el colectivo son las causas

    que todavía tenían pendientes con la justicia derivadas de sus situaciones anteriores. Casi la

    mitad aún poseía causas que no habían sido juzgadas. La mayor parte de estos delitos eran

    contra la propiedad y en menor escala contra la integridad personal o contra la salud pública.

    En la fase de entrevistas en profundidad llevadas a cabo a 51 personas de la muestra se

     prestó especial atención a la relación temporal de aparición de problemas de delincuencia y

     problemas de toxicomanía para tratar de dar respuesta a los siguientes interrogantes: ¿Qué es

     primero la delincuencia o la droga?, ¿Podemos afirmar que la droga lleva a la persona a

    estados de necesidad tan imperiosos que le empujan a la comisión de delitos o primero se

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    cometen actos delictivos y posteriormente se inician en las drogas?, ¿O por el contrario los

    sujetos que pertenecen a un medio marginal llegan a entrar en contacto con la droga sin poder

    delimitar con claridad cuál de estos dos fenómenos es primero? Los datos obtenidos apoyaron

    la hipótesis que sostiene la aparición primero de la delincuencia y después de la droga, pero en

    la que tiene cabida también la inclusión del estilo de vida como argumentación, de tal forma

    que la droga es un síntoma o elemento constituyente más de dicha inadaptación o

    marginalidad. Parece ser que las personas estructuran sus costumbres, sus hábitos y su

    funcionamiento de una manera coherente y evolutiva de modo que constituyen su propio estilo

    de vida marginal. En dicho estilo de vida tienen cabida no sólo los actos delictivos sino

    también la droga como parte del mismo.

    Otra de las cuestiones planteadas en este estudio, una vez establecida la relación

    delincuencia-droga, era si podía afirmarse que dicha relación es directamente proporcional, es

    decir, si una mayor gravedad del delito cometido está relacionada con una mayor dependencia

    o enganche a la droga o si, por el contrario, los sujetos desde el comienzo mantienen un estilo

    delictivo constante. Dicho de otra manera, a pesar de que la mayoría de los sujetos habían

    cometido delitos o conductas antisociales con anterioridad a su contacto con el mundo de las

    drogas, se pretendía averiguar si, una vez relacionados con las drogas, éstas pueden

    influenciar y modificar dichos comportamientos, tanto en la cantidad como en la calidad o

    naturaleza de los mismos. De este modo, se pudo observar en las entrevistas dos fenómenos

    íntimamente relacionados y dignos de mención: un fenómeno de escalada en la cantidad y

    gravedad de los delitos cometidos y, a su vez, un fenómeno de pérdida de valores que dejan de

    cumplir su función de criterios de evaluación y de inhibidores de la conducta delictiva.

    Por una parte, se observó en general un fenómeno de escalada o aumento de la

    gravedad de la comisión de delitos en función del grado de dependencia y por tanto del grado

    de necesidad de dinero y droga. Los sujetos se ven abocados no sólo a la comisión de más

    delitos sino también a la comisión de delitos de distinta naturaleza para conseguir cubrir la

    necesidad en la que se ha convertido la droga. La gravedad de estos delitos va evolucionando

    o aumentando a medida que la persona se siente más enganchada o más dependiente de la

    droga.

    Por otra parte, se pudo observar en el discurso de los entrevistados un fenómeno que se

     puede denominar de deterioro personal, de pérdida de valores, que repercute en la ausencia de

    mecanismos de autocontrol, que no una carencia de conciencia. Esta carencia de valores junto

    con la imperiosa necesidad de conseguir la droga sitúan al individuo en una situación límite

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    que le lleva a cometer delitos más graves sin que se pare a reflexionar ni en las consecuencias

    sobre las víctimas ni en las consecuencias que sus actos pueden acarrear sobre sí mismo a

    nivel judicial y personal. Algunos sujetos afirmaron que la propia droga no sólo les impulsa a

    cometer más delitos por la necesidad de dinero rápido y fácil, sino que les desinhibe, les hace

     perder ciertos valores con los cuales la persona era capaz de controlar su propia conducta.

    Algunos aludieron además a la necesidad de drogarse (la denominada delincuencia inducida)

     para aumentar la desinhibición en la comisión del delito, lo cual significa que son capaces de

     prever y planificar su conducta delictiva futura.

    En lo que a la experiencia con la justicia se refiere, los entrevistados reflejaron una

     preferencia por los jueces frente a los policías, fundamentalmente por la actitud más abierta y

    la mayor sensibilidad hacia esta problemática de los primeros. A pesar de ello, la mayoría

    reconocieron la poca detección de delitos cometidos y la atención dirigida sobre todo a los

    casos de delitos contra la propiedad frente a los delitos contra la salud pública. Opinaron que

    la justicia era discriminativa e ineficaz.

    En cuanto a la experiencia con el sistema penitenciario, se encontraron dos tipos de

    experiencias personales: aquellos que han sufrido la prisión en soledad, tristeza y temor, y

    aquellos que por la brevedad de su estancia, su conocimiento previo del medio y, lo que es

    más importante, el apoyo de toda una red de relaciones sociales constituida por amigos y

    conocidos dentro de la prisión, calificaron la cárcel como una experiencia positiva, divertida e

    incluso aventurera. Pero en general la prisión como sistema no era considerada una solución

     para ningún delincuente y menos para los toxicómanos. En definitiva, la medida alternativa

    fue muy bien valorada por los extoxicómanos que disfrutaron de la misma. En todos los casos

    fue fructífera, puesto que se rehabilitaron y dejaron de consumir. La medida alternativa les

    facilitó el paso a la rehabilitación y, aunque en algunos casos se acogieron a la medida

    alternativa para librarse de la cárcel, el empuje y el trabajo de la comunidad terapéutica ayuda

    a que se produzca un cambio de valores fundamental para asumir sus propios errores y

    reconducir los pasos hacia una vida normalizada, convencional.

    En 1993, José Manuel Otero-López, profesor del Departamento de Psicología Clínica

    de la Universidad de Santiago de Compostela, junto a otros colegas, llevó a cabo un estudio

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    130 adolescentes varones institucionalizados por la realización de actividades delictivas en

    centros de menores y centros penitenciarios de Galicia, otra muestra formada por 82

    adolescentes demandantes de tratamiento por su conducta de consumo en Centros de

    asistencia de Galicia y un último grupo muestral formado por 111 adolescentes consumidores

    a quienes se les localizó en la calle. En este último caso, estos sujetos debían cumplir los

    siguientes requisitos para su inclusión en el estudio, a saber, no estar escolarizados, que

    hubieran consumido durante el último año, ocasional o habitualmente, heroína y/o cocaína y

    no estar en ningún programa de desintoxicación.

    Los resultados muestran dos hallazgos fundamentales: 1) existe asociación estadística

    entre las conductas de consumo y las conductas delictivas y 2) la relación droga-delincuencia

    está fuertemente modulada por variables extrínsecas (familiares, grupales y personales) que

    inciden en ambas conductas. En términos empíricos se puede afirmar que es la contribución

    del tercer factor el que parece dar cuenta de la relación entre el consumo y la delincuencia.

    Este segundo hallazgo confirma que la hipótesis que mejor explica la relación droga-

    delincuencia en los adolescentes es la que postula que no tiene sentido examinar la relación

    entre ambas conductas desde planteamientos de causa-efecto, ya que son otras variables las

    que explican ambos fenómenos y, por tanto, las responsables de la relación. En este sentido,

    de estos resultados emerge una importante conclusión: si se quiere predecir el consumo o la

    delincuencia se debe siempre recurrir a variables de los entornos primarios (familia, grupo de

    iguales) y personales (búsqueda de sensaciones, autoestima), pero en ningún caso tratar de

    explicar razonablemente una conducta por la otra.

    Una vez analizados los escasos estudios empíricos que se han llevado a cabo en

    España sobre la relación entre droga y delincuencia, es necesario afirmar que la tarea de

    establecer conclusiones en este sentido no resulta fácil, ya que a pesar de las investigaciones

    realizadas, mediatizadas por la posible relación causal entre estos fenómenos y, en definitiva,

     por la urgencia política y social de clarificar el vínculo para dar una respuesta, preventiva o de

    intervención, a estos problemas sociales, son muy pocos los hallazgos empíricamente

    consistentes y las conclusiones no pueden ser definitivas.

    Esta situación, aunque puede parecer similar a la que se puede producir en el estudio

    de otros temas de las ciencias sociales, se acentúa especialmente en esta área de investigación

    ya que han sido muchas las variables y/o factores que, sistemáticamente, han incidido en la

    validez de los resultados obtenidos (ej., la diversidad de muestras analizadas, la falta de

    representatividad muestral, las características peculiares de las muestras, la carencia de

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    consenso con respecto a la conceptualización de los términos droga y delincuencia, la

    consideración de distintos tipos de drogas y actividades delictivas vs. la inclusión de un único

    tipo de sustancia o actividad delictiva, la utilización de distintos instrumentos de medida – 

    autoinformes vs. registros oficiales- y la realización de los estudios durante diferentes

     periodos temporales).

     No obstante, y a pesar de la clara incidencia de estos aspectos en el avance y

    comprensión de la relación entre el consumo de drogas y la delincuencia, también es cierto

    que existe un cierto consenso, entre las distintas investigaciones, en cuanto a algunos

    hallazgos.

    De acuerdo con la literatura revisada y con los hallazgos empíricos más recientes, el

    análisis de la relación entre el consumo de drogas y la conducta delictiva se revela como unárea de trabajo en la que es necesario profundizar, de cara a delimitar su verdadero alcance.

    Alcance que creemos debe tener como marco de referencia las tres hipótesis que la literatura

    ha generado: droga causa delincuencia, delincuencia causa droga o no existe vinculación

    causal entre ambas conductas, siendo otros factores o variables los responsables de la relación.

    Lo que es obvio es que el estado actual del conocimiento acerca de la relación entre el

    consumo de drogas y la delincuencia no permite dar como válida ninguna de ellas obviando

    las demás.

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    1.3. Objetivos.

    En el contexto precedente, objetivo general de la investigación que ahora se presenta

    ha sido profundizar en el conocimiento del tratamiento dado por la Administración de Justicia

    a la droga. En la búsqueda de ese conocimiento se han estudiado las sentencias relacionadascon drogas del año 1999 del Tribunal Supremo, la Audiencia Nacional, los T. S. J., las

    Audiencias Provinciales y los Juzgados de lo Penal.

    El objetivo general del estudio se refiere a tres aspectos fundamentales:

    •  En primer lugar, caracterización de los comportamientos relacionados con las

    drogas que terminan siendo objeto de acusación penal.

    •  En segundo lugar, caracterización de las circunstancias personales y sociales de

    los inculpados de estos delitos.

    •  Por último, caracterización de la reacción de la Administración de Justicia ante

    tales hechos delictivos.

    Para la obtención de los objetivos mencionados los directores de la investigación José

    Luis Díez Ripollés, Catedrático de Derecho Penal, y Juan Muñoz Sánchez, profesor Titular de

    Derecho Penal, y la coordinadora del proyecto y responsable del equipo de recogida de datos,

    así como del análisis de los mismos, María José Garrido de los Santos, licenciada en

     psicología y criminóloga, todos ellos integrantes de la sección de Málaga del Instituto

    Andaluz Interuniversitario de Criminología (I.A.I.C.), contaron desde un primer momento con

    el asesoramiento metodológico del profesor y experimentado criminólogo Per Stangeland, y

    un equipo de investigadores formado por Susana García Ruiz y Mª Dolores Valdivia Ramírez,

    licenciadas en Derecho y criminólogas. Asimismo, se ha contado con la colaboración de otros

    investigadores del I.A.I.C.: Ana Isabel Cerezo Domínguez, Ana María Prieto del Pino, Susana

    Soto Navarro, Octavio García Pérez y Elisa García España.

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    2. Capítulo 2. Análisis jurídico de la delincuencia relacionada con las drogas.

    2.1. Legislación sobre drogas.

    2.1.1 Normativa internacional.

     A. Tendencias recientes en Naciones Unidas.

    La Organización de las Naciones Unidas (ONU) tiene una larga experiencia en la lucha

    contra las drogas. Es un referente básico en materia de legislación internacional, como se pone

    de relieve por los tres tratados internacionales más importantes en esta materia:

    I. La Convención Única sobre estupefacientes hecha en Ginebra el 30 de marzo de

    1961, firmada por España el 27 de julio de 1961 y ratificada por Instrumento de 3 de febrero

    de 1966 (BOE nº 86/11 de abril de 1967).

    Este Convenio no contiene divisiones por capítulos, sino que viene a ser una

    recopilación de los convenios o tratados anteriormente aprobados4. Su objetivo es el de

    combatir el abuso de drogas mediante una acción internacional coordinada. Para ello, en

     primer lugar, trata de limitar la posesión, uso, comercio, distribución, importación,

    exportación, manufactura y producción de drogas, exclusivamente para finalidades científicas

    y médicas. En segundo lugar, combate el tráfico de drogas a través de la cooperación

    internacional. De este modo crea ciertos organismos como la comisión de Estupefacientes del

    Consejo y la Junta Internacional de Fiscalización de Estupefacientes.

    Las listas de estupefacientes o preparados que contiene se anexan en cuatro listas a la

    Convención, procediéndose a añadir periódicamente los nuevos compuestos que van

    surgiendo o descubriéndose. Los estupefacientes contenidos en la Lista IV son los

    considerados mayormente peligrosos: cannabis y resina de cannabis, cetobemidona,

    desomorfina, heroína, cocaína, así como las sales derivadas de todos los anteriores.

    4 Dichos Convenios Internacionales relativos al tráfico o comercio de estupefacientes han sido los siguientes:Convenio de Shangai de 1909, en el que asistieron trece Estados y se adoptaron nueve resoluciones, pilares de loque pretendía ser un futuro Derecho Internacional sobre estupefacientes; Convenio de La Haya de 23 de enero de1912, firmado por España el 23 de octubre del mismo año, ratificado el 25 de enero de 1919 y conocidovulgarmente por el sobrenombre de Convenio del Opio; Convenio Internacional de 19 de febrero de 1925,firmado en Ginebra por España y ratificado el 29 de mayo de 1928; Convenio internacional de 13 de julio de1931, firmado en Ginebra, aprobado por España y ratificado el 7 de abril del mismo año; Convenio de Ginebrade 26 de junio de 1936, firmado por España, ratificado por Instrumento de 8 de mayo de 1970 y modificado porel Protocolo de Lake Success de 11 de diciembre de 1946; Protocolo de París de 19 de noviembre de 1948,

    suscrito por España el 26 de septiembre de 1955 y referido a la fiscalización internacional de drogas sintéticas yel protocolo de Nueva York de 23 de junio de 1953, ratificado por España mediante Instrumento de 11 dediciembre de 1954.

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    Dicha Convención fue posteriormente enmendada por el Protocolo de modificación

    llevado a cabo en Ginebra el 25 de marzo de 1972, ratificado por España el 4 de enero de

    1977 (BOE n° 264, de 4 de noviembre de 1981). Unicamente consta de 16 artículos. En esta

    modificación se incluyen nuevas sustancias; se prevé una composición de la Junta

    Internacional de Fiscalización de Estupefacientes, encomendándosele nuevas funciones, y

    entre otras novedades se introdujeron una serie de medidas contra el uso indebido de

    estupefacientes, previéndose la celebración de acuerdos para crear centros regionales de

    investigación científica y educación destinados a combatir los problemas derivados del tráfico.

    Se vuelve a insistir en la labor terapéutica con mención de medidas de tratamiento, educación

    y readaptación social.

    II. El Convenio sobre sustancias psicotrópicas, firmado en Viena el 21 de febrero de

    1971, y ratificado por Instrumento de 2 de febrero de 1973 (BOE nº 218,de 10 de septiembre

    de 1976), viene a ocuparse de ellas en un intento de ampliar lo dispuesto en el de

    estupefacientes. De este modo, establece también un sistema de control internacional de

    sustancias psicotrópicas. Responde así a la diversificación y expansión del espectro de drogas

    consumidas e introduce controles sobre un gran número de drogas sintéticas de acuerdo con su

    consumo potencial, de un lado, y su valor terapéutico de otro.

    Contiene 33 artículos y cuatro Listas con sustancias que deben ser objeto de control o

    fiscalización. Las listas, aunque se encuentran cerradas, son ampliables. Se contempla también

    la reincidencia internacional, así como la consideración como delictiva de toda aquella

     participación deliberada o confabulación para cometer cualquier tipo de delito de tráfico o

    considerada como tentativa y los actos preparatorios y operaciones financieras relativas a los

    mismos.

    III. La Convención de Viena de 1988  contra el tráfico ilegal de estupefacientes y

    sustancias psicotrópicas, aprobada el 20 de diciembre de 1988, y ratificada por España el 30

    de julio de 1990 (BOE de 10 de noviembre de 1990). Este Convenio establece medidas contra

    el tráfico de drogas, el blanqueo de capitales y el desvío de precursores. En el ámbito de la

    cooperación internacional contiene medidas sobre extradición de narcotraficantes o las

    entregas vigiladas.

    Es la última de las Convenciones citadas la que marca la política criminal actual contra

    el tráfico ilícito de drogas. Mientras los anteriores instrumentos internacionales justificaban

     básicamente su existencia en la necesidad de salvaguardar la salud de la humani