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CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semanas Epidemiológicas 23 e 24/2015

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Page 1: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · Prudentópolis e de 1 caso em morcego hematófago no município de Araucária, referentes às semanas epidemiológicas conforme tabela

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

INFORME EPIDEMIOLÓGICOCIEVS – PARANÁ

Semanas Epidemiológicas 23 e 24/2015

Page 2: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · Prudentópolis e de 1 caso em morcego hematófago no município de Araucária, referentes às semanas epidemiológicas conforme tabela

EVENTOS ESTADUAISSemanas Epidemiológicas 23 e24/2015

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

Page 3: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · Prudentópolis e de 1 caso em morcego hematófago no município de Araucária, referentes às semanas epidemiológicas conforme tabela

.VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Fonte: SESA/LACEN-GAL/DVVTR. Dados atualizados em 22/06/2015, sujeitos a alteração

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52Parainfluenza 7 21 13 7 2 2 1 13 6 5 0 3 9 3 1 4 0 7 1 4 6 6 8 1Coronavírus 0 0 0 0 0 0 0 1 4 13 0 4 4 1 0 0 1 3 2 1 1 0 0 0Enterovírus 5 6 0 2 1 0 0 2 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Bocavírus 0 0 0 0 0 0 0 1 2 0 4 6 4 5 1 4 0 6 15 0 1 0 0 0Rinovírus 18 54 20 15 12 21 13 48 29 50 30 49 42 35 20 22 20 47 40 29 43 41 44 8Metapneumovírus 1 6 0 3 0 2 1 5 0 3 0 1 6 2 0 3 2 7 4 1 3 2 10 1Vírus Sincicial Respiratório 0 2 2 0 0 1 0 1 1 4 4 12 26 30 7 22 23 30 53 38 68 46 58 6Adenovírus 0 3 0 1 1 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 0 6 0Influenza A Sazonal / H3 0 5 2 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3 2 0 2 0 6 6 2 20 5 28 6Influenza A H1N1 (pdm09) 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 2 0Influenza B 0 7 2 2 0 2 2 0 0 1 0 5 2 1 0 2 0 5 0 2 8 5 12 3Influenza A 0 6 4 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3 2 0 2 0 6 6 2 27 5 30 6

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nº d

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sos

Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas amostras laboratoriais segundo semana epidemiológica, Paraná, SE 01 a 24/2015.

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.VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Fonte: SESA/LACEN-GAL/DVVTR. Dados atualizados em 22/06/2015, sujeitos a alteração

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Faixa Etária < 2 2 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 59 >= 60

Distribuição dos vírus respiratórios identificados nas amostras laboratoriais segundo subtipo e faixa etária, Paraná, SE 01 a 24 de 2015.

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.VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Distribuição de vírus Influenza por faixa etária e subtipo, Paraná, SE 01 e 24/2015.

Fonte: SESA/LACEN-GAL/DVVTR. Dados atualizados em 22/06/2015, sujeitos a alteração

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< 2 2 a 9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 59 >= 60

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SubtipoInfluenza A Influenza B Influenza A H1N1 (pdm09) Influenza A Sazonal / H3

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.VÍRUS RESPIRATÓRIOS

Fonte: SESA/LACEN-GAL/DVVTR. Dados atualizados em 22/06/2015, sujeitos a alteração

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53Influenza A Sazonal / H3 0 5 2 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3 2 0 2 0 6 6 2 20 5 28 6Influenza A H1N1 (pdm09) 0 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 7 0 2 0Influenza B 0 7 2 2 0 2 2 0 0 1 0 5 2 1 0 2 0 5 0 2 8 5 12 3Influenza A 0 6 4 0 1 0 0 0 1 0 1 0 3 2 0 2 0 6 6 2 27 5 30 6

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50

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nº d

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Distribuição dos vírus Influenza por subtipo, por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná, SE 01 a 24/2015.

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RAIVA ANIMAL• Local de ocorrência: Prudentópolis e Araucária - Paraná• Data da informação: 11/06/2015• Fonte da informação: Coordenação do Programa Estadual de Controle da Raiva

/DVVZI/CEVA/ SVS/SESA

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Notificação de 2 casos de raiva animal (bovino e ovino) ocorridos no município dePrudentópolis e de 1 caso em morcego hematófago no município de Araucária,referentes às semanas epidemiológicas conforme tabela abaixo, apresentando resultadopositivo na imunofluorescência direta, realizada pelo CDME/ADAPAR.

A raiva é uma zoonose viral, que se caracteriza como uma encefaliteprogressiva aguda e letal.

Raiva em morcego - a patogenia da doença é pouco conhecida. O relevanteé o fato de que o morcego pode albergar o vírus rábico em sua saliva e serinfectante antes de adoecer por períodos maiores que os de outras espécies.Algumas apresentações da doença em morcegos foram assim registradas:• raiva furiosa típica, com paralisia e morte;• raiva furiosa e morte sem paralisia;• raiva paralítica típica e morte.

Relatos na literatura mostram que o risco de transmissão do vírus pelomorcego é sempre elevado, independentemente da espécie e gravidade doferimento. Por isso, toda agressão por morcego deve ser classificada comograve.

Deve-se ressaltar que um morcego é considerado suspeito de estar infectadocom o vírus da raiva quando for encontrado em horário e local não habitual.

A profilaxia da raiva em pessoas agredidas previne a ocorrência de novoscasos. Assim, o esquema profilático adequado em tempo oportuno é desuma importância para evitar a ocorrência de raiva humana. Toda pessoacom histórico de exposição deve procurar assistência médica e, conformeavaliação, receber vacinação ou sorovacinação. O atendimento antirrábicohumano deve ser garantido todos os dias, inclusive nos finais de semana eferiados, até a última dose prescrita (esquema completo).

O período de transmissibilidade nos cães e gatos, quando há eliminação devírus pela saliva, ocorre de 2 a 5 dias antes do aparecimento dos sinaisclínicos, persistindo durante toda a evolução da doença. A morte do animalacontece, em média, entre 5 a 7 dias após a apresentação dos sintomas. Emrelação aos animais silvestres, existem poucos estudos sobre o período detransmissibilidade, e este pode variar de acordo com a espécie.

Animais domésticos de interesse econômico ou de produção – bovinos,bubalinos, equídeos, caprinos, ovinos, suínos e outros também são animaisde risco. Para avaliar a indicação de profilaxia de pré ou pós-exposição éimportante conhecer o tipo, frequência e grau do contato ou exposição queos tratadores e outros profissionais têm com esses animais e a incidência deraiva nessas espécies, na região.

(Fonte: Guia de Vigilância Epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – 7ª ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2009. Caderno 13).http://pt.wikipedia.org/wiki/Prudent%C3%B3polis

Semana Epidemiológica Município

Data de entrada do material no

CDME/ADAPAR

Espécie envolvida

21Prudentópolis

26/05/2015 Desmodus rotundus*(1 animal)23 09/06/2015 Bovina* (1 animal)23 12/06/2015 Ovina (1 animal)

24 Araucária 15/06/2015 Morcego não hematófago (1 animal)

*Morcego Hematófago, resultado negativo na IFD e positivo na Prova Biológica em11/06/2015

https://pt.wikipedia.org/wiki/Arauc%C3%A1ria_%28Paran%C3%A1%29

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• Local de ocorrência: Paraná• Data da informação: 17/06/2015• Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de

Situação em Saúde

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Situação 2014/2015Foram notificados desde a semana 31/2014 (primeira semana de agosto) até asemana 23/2015, 80.243 casos suspeitos de dengue, dos quais 26.081 foramconfirmados, 21.944 por laboratório. Dos casos confirmados, 24.592 sãoautóctones e 1.489 importados. 27.875 foram descartados.

DENGUE – PARANÁ 2014/2015* Período 2014/2015MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO 346REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO 22MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS 296REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS 22MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES 242

REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (3ª,4ª, 7ª,8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 12ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª ,20ª , 21ª e 22ª)

19

TOTAL DE CASOS 26.081TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES 24.592TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 1.489

TOTAL DE NOTIFICADOS 80.243

Classificação FinalCritério de encerramento

TotalLaboratorial (%) Clínico-epidemiológico (%)Dengue 21.605 (83,9%) 4.137 (16,1%) 25.742Dengue com Sinais de Alarme (D S A) 263 - 263Dengue Grave (D G) 76 - 76Descartados - - 27.875Em andamento/investigação - - 26.287

Total 21,944 (27,3%) 4.137 (5,2%) 80.243

Tabela 1 – Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, semana 31/2014 a 23/2015.

.

INCIDÊNCIA

Figura 1 – Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná – Período semana 31/2014 a 23/2015.

Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes,Paraná – semana 31/2014 a 23/2015*.

DENGUE

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EVENTOS NACIONAISSemanas Epidemiológicas 23 e24/2015

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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ANVISALocal de ocorrência: BrasilData da informação: 18 e 19/06/2015Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

18 de junho de 2015A Anvisa cancelou a habilitação do Laboratório de Análises Ambientais e Produtos Alimentícios LTDA –LAAPA na Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos para Saúde (Reblas). A medida foi adotada porque olaboratório não atendeu aos requisitos necessários para manutenção da habilitação.A Reblas é constituída por laboratórios analíticos, públicos ou privados, habilitados pela Anvisa, para fazeranálises de interesse sanitário.O laboratório realizava análises de água para hemodiálise e para a produção de alimentos emestabelecimentos comerciais. A medida foi publicada na segunda-feira (15/6) no Diário Oficial da União,por meio da Resolução-RE Nº 1.717, de 12 de junho de 2015.

19 de junho de 2015A agência também determinou a suspensão, comercialização e uso do lote 15A70W do medicamentoCLORIDRATO DE CIPROFLOXACINO, 500 mg.O antibiótico tem data de validade até 01/2017 e é indicadopara o tratamento de infecções. O produto é fabricado pela empresa Prati-Donaduzzi.A determinação ocorreu após a fabricante comunicar à Agência o recolhimento do produto em razão depresença de corpo estranho observado no medicamento. A Anvisa determinou que a empresa promovao recolhimento do lote existente no mercado.A medida está na Resolução nº 1718/2015 publicada nesta sexta-feira (19/6) no Diário Oficial da União(DOU).

19 de junho de 2015Foi determinada também a suspensão, distribuição e comercialização e uso do lote 88 do ÁLCOOL GELZULU, 500g, com de validade de 24 meses. O saneante é fabricado pela empresa Companhia Nacionaldo Álcool.O lote foi suspenso após Laudo de Análise Fiscal, emitido pela Diretoria do Laboratório Central de SaúdePública do Distrito Federal, revelar resultados insatisfatórios obtidos na análise inicial para os ensaios dePH e rotulagem primária do produto.A Agência determinou que a empresa promova o recolhimento do produto.A medida está na Resolução nº 1719/2015 publicada nesta sexta-feira (19/6) no Diário Oficial da União https://www.google.com.br/

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EVENTOS INTERNACIONAISSemanas Epidemiológicas 23 e 24/2015

CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS

SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ

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EBOLA (DVE)• Local de ocorrência: África Ocidental• Data da informação: 11/06/2015• Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control

(ECDC)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Uma epidemia de doença do vírus Ebola (DVE) está em curso na África Ocidentaldesde dezembro de 2013, afetando principalmente a Guiné, a Libéria e SerraLeoa. Em 8/08/2014, a OMS declarou esta epidemia como uma Emergência deSaúde Pública Importância Internacional (ESPII).

Distribuição dos casos até 14 de junho de 2015, nos países com transmissãointensa:•Guiné: 3.674 casos, 3.245casos confirmados e 2.444 mortes.•Serra Leoa: 12.965 casos, 8.649 casos confirmados e 3.919 mortes.• Libéria: declaroda livre de Ebola em 09 de maio de 2015

Outros países com um caso inicial ou casos, ou com transmissão localizada:• Mali, Nigéria, Senegal, Espanha, Estados Unidos, Reino Unido - foramdeclarados livres de DVE depois de vários casos relacionados com a atualepidemia na África Ocidental. A Itália teve um caso confirmado em 12 de maio.

A situação entre profissionais de saúde permanece a mesma desde a semanaanterior. Segundo a OMS, o último caso de profissional de saúde infectadoocorreu na Guiné em 6 de abril e em 14 de maio em Serra Leoa. No geral, 869casos e 507 mortes foram registrados entre profissionais de saúde na Guiné (187casos e 94 óbitos), Serra Leoa (304 casos e 221 mortes) e na Libéria (378 casos e192 mortes).

Fora os três países mais afetados pela DVE, foram infectados 2 trabalhadores desaúde de Mali, 11 da Nigéria, 1 da Espanha (infectado enquanto cuidava de umpaciente com DVE, oriundo das áreas de transmissão), 2 do Reino Unido (ambosinfectados na Serra Leoa), 6 nos EUA (dois infectado na Serra Leoa, na Libériadois, e dois infectados enquanto cuidam de um caso confirmado no Texas) e 1 naItália (infectados em Serra Leoa).

Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 25/2015)

Adapted from WHO figures; *data for week 25/2015 are incomplete

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EBOLA (DVE)Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea, Sierra Leone and Liberia (weeks 46/2014 to 25/2015)

Adapted from WHO figures; *data for week 25/2015 are incomplete

Fonte: ECDC

Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea and Sierra Leone (as ofweek 25/2015)

Adapted from national situation reports

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NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) •Local de ocorrência: Global•Data da informação: 12/06/2015•Origem da informação: European Centre for

Disease Prevention and Control (ECDC) eOrganização Mundial da Saúde (OMS)

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Segundo o ECDC, desde abril/2012 até 19 dejunho/2015, 1.355 casos de infecção pelo novocoronavírus Mers-CoV foram relatados porautoridades de saúde em todo o mundo,incluindo 521 mortes. Até agora todos os casosocorreram no Oriente Médio e têm ligaçãodireta com um caso primário ou histórico deviagem à região. A fonte do vírus permanecedesconhecida, mas o padrão de transmissão eestudos virológicos apontam os dromedárioscomo reservatório, que esporadicamenteinfectam seres humanos por meio detransmissão zoonótica.

Devido ao possível risco contínuo de importaçãode casos para a Europa após a exposição noOriente Médio e na Coréia do Sul, a vigilânciainternacional entre os viajantes continua a seressencial. Além disso, esforços rápidos paraconter os clusters nosocomiais nos paísesafetados são vitais para prevenir a transmissãoampliada. Embora transmissão sustentada dehumano para humano seja improvável, atransmissão secundária a contatos estreitosdesprotegidos, especialmente em ambientes desaúde, continua a ser possível, como agora foidocumentada na Coréia do Sul. Muitos doscasos detectados no Médio Oriente continuam aser causados por exposição nosocomial.

Fonte: G1

Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and status regarding the outbreak in South Korea from

11 May - 19 June 2015

Com base na situação e informações atualmente disponíveis, aOMS recomenda que todos os Estados-Membros mantenhama vigilância para infecções respiratórias agudas e monitoremcuidadosamente quaisquer padrões incomuns.

Pessoas com comorbidades (diabetes, insuficiência renal,doença pulmonar crônica ou imunocomprometidas) são dealto risco de para infecção com MERS-CoV. Devem evitarcontato próximo com animais, particularmente camelos, aovisitar fazendas, mercados ou áreas em que o vírus estejacirculando.

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NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) Casos confirmados e óbitos por região (até 05/06):

Oriente Médio• Arábia Saudita: 1.035casos/ 458 mortes• Emirados Árabes Unidos: 78 casos/10 mortes• Qatar: 13 casos/5 mortes• Jordânia: 19 casos/6 mortes• Omã: 6 casos/3 mortes• Kuwait: 3 casos/1 mortes• Egito: 1 caso/0 morte• Iêmen: 1 caso/1 morte• Líbano: 1 caso/0 morte• Irã: 6 casos/2 mortes

Europa• Turquia: 1 caso/1 morte• Reino Unido: 4 casos/3 mortes• Alemanha: 3 casos/1 morte• França: 2 casos/1 morte• Itália: 1 caso/0 morte• Grécia: 1 caso/1 morte• Holanda: 2 casos/0 morte• Áustria: 1 caso/0 morte

África• Tunísia: 3 casos/1 morte• Argélia: 2 casos/1 morte

Ásia• Malásia: 1 caso/1 morte• Filipinas: 2 casos/0 morte• Coreia do Sul: 165 casos/24 mortes• China: 1 caso/0 morte• Thailand: 1 caso/0 morte

Américas• Estados Unidos : 2 casos/0 morte

Fonte: ECDC

Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date, and probable place of infection, March 2012 – 19 Jun 2015 (n=1.355)

Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and place of probable infection, March 2012 – 19Jun 2015 (n=1 355)

Fonte: ECDC

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CHIKUNGUNYA

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CHIKUNGUNYA

Page 18: INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ · Prudentópolis e de 1 caso em morcego hematófago no município de Araucária, referentes às semanas epidemiológicas conforme tabela

CHIKUNGUNYA

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• Local de ocorrência: Mundial• Data da informação: 17/06/2015• Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Uma avaliação independente da resposta ao surto na Guiné Equatorial ocorreu nasemana passada, após mais de um ano desde que o caso mais recente de poliomielite foiregistrado em 3 de maio de 2014. Concluíram que não há evidências de que o poliovírusselvagem continua a circular no país e que houve uma melhoria significativa na vigilância.O reforço da vacinação de rotina foi identificado como de mais alta prioridade parasustentar os ganhos da resposta ao surto.

Grupos de especialistas em áreas infectadas pela poliomielite estão avaliandoativamente o progresso. Na semana passada, o Grupo Técnico Assessor para oAfeganistão e o Paquistão se reuniram para analisar os dados epidemiológicos maisrecentes, enquanto esta semana uma equipe internacional de avaliação de surto estádiscutindo a situação no Corno de África. Órgãos especializados similares se reunirão emoutras áreas / países infectados nos próximos meses.

POLIOMIELITE

http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx

Poliovírus Selvagem tipo 1 e circulação de casos do poliovírus derivado da vacina

Distribuição de casos de poliovírus selvagem por país

Total casesYear-to-date 2015 Year-to-date 2014 Total in 2014

WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Globally 27 0 94 17 359 55

- in endemiccountries 27 0 82 17 340 52

- in non-endemiccountries 0 0 12 0 19 3

CountriesYear-to-date 2015 Year-to-date 2014

Total in Onset of paralysis of most

2014 recent caseWPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV

Pakistan 24 0 75 10 306 22 06-may-15 13-Dec-14

Afghanistan 3 0 4 0 28 0 05-may-15 N/A

Nigeria 0 0 3 7 6 30 24-jul -14 16-Nov-14Somalia 0 0 1 0 5 0 11-Aug-14 N/AEquatorial Guinea 0 0 4 0 5 0 03-May-14 N/A

Iraq 0 0 2 0 2 0 07-Apr-14 N/ACameroon 0 0 3 0 5 0 09/jul/14 N/ASyrian Arab Republic 0 0 1 0 1 0 21/jan/14 N/A

Ethiopia 0 0 1 0 1 0 05/jan/14 N/ASouth Sudan 0 0 0 0 0 2 N/A 12-Sep-14

Madagascar 0 0 0 0 0 1 N/A 29-Sep-14

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INFLUENZA•Local de ocorrência: Global•Data da informação: 15/06/2015•Origem da informação: Organização Mundial da Saúde - OMS

COMENTÁRIOS ADICIONAIS:

Globalmente, a actividade da gripe tem diminuído desde o pico atingido no início de 2015para baixos níveis no Hemisfério Norte.

• Na América do Norte, a actividade dagripe atingiu níveis intersazonais. InfluenzaB manteve se predominante nas últimassemanas, mas em níveis baixos.

• Na Europa, os países relataram níveisbaixos de atividade da gripe com influenzaB predominante nas últimas semanas.

•No norte da África e na Ásia ocidental, aatividade da gripe manteve-se baixa namaioria dos países com atividade influenzaA predominante.

•Nos países de clima temperado da Ásia, aactividade da gripe continuoupermanecendo em níveis baixos na maioriados países.

•Nos países tropicais das Américas e daÁsia tropical, a actividade da gripecontinuaram a diminuir e permanecerambaixos na maioria dos países. Na China,Hong Kong (SAR) e Cingapura tiveramligeiros aumentos na a actividade da gripe,enquanto Sri Lanka e Vietname ambosrelataram um maior nível de atividade emrelação ao últimas semanas.

•No hemisfério sul, a atividade da gripe foiligeiramente mais elevada na maioria dospaíses, mas permaneceu em níveis baixos.No entanto, a África do Sul registrou ummaior aumento da a atividade da gripe nasúltimas semanas, com a co-circulação deInfluenza A (H1N1) pdm09 e A (H3N2) vírus.

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Fontes utilizadas na pesquisa• MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014• http://portal.saude.gov.br/• http://www.cdc.gov/• http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/• http://www.defesacivil.pr.gov.br/• http://www.promedmail.org/• http://www.healthmap.org/• http://new.paho.org/bra/• http://www.gamapserver.who.int/• http://www.who.int/en/• http://www.oie.int/• http://www.phac-aspc.gc.ca/>• http://www.clicrbs.com.br/> • http://www.ecdc.europa.eu/> • http://www.keelpno.gr • http://www.usda.gov/• http://www.pt.euronews.com />

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