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INFORMATIVO MENSAL PARA O TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS PP - PRODUTOS PERIGOSOS – NOTÍCIAS / PP-News Junho_2017_Suatrans 1 Informativo Mensal para o Transporte de Produtos Perigosos Julho/2017

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PP - PRODUTOS PERIGOSOS – NOTÍCIAS / PP-News

Junho_2017_Suatrans

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Informativo Mensal para oTransporte de Produtos

Perigosos

Julho/2017

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DESTAQUES DESSA EDIÇÃO

1. SUATRANS1.1 – Atualização de dados cadastrais1.2 – Novo Portal de Consulta do Informativo Técnico Mensal para o Transporte de Produtos Perigosos1.3 – Tabela Valores SVMA/DSV – Ano 20171.4 – Tabela Multa LETPP – Ano 20171.5 – SISPAE – Sistema eletrônico de elaboração de Plano de Emergência1.6 – Novos números de telefone 0800

2. SAÚDE

2.1 – Você e seu celular: quem está dominando quem?2.2 - Vacina contra zica do Instituto Evandro Chagas deverá ser testada em humanos em 2018

3. MEIO AMBIENTE

3.1 – Vaticano apoia proteção ambiental no Brasil3.2 - Governo apresenta política de biocombustíveis3.3 - Uso desenfreado de plástico ameaça oceanos e saúde humana

4. SEGURANÇA

4.1 – Veja dicas sobre como fazer uma análise ergonômica adequada4.2 - Guia ajudará na elaboração de programa de conservação auditiva

5. TRANSPORTE

5.1 – O crédito do ICMS na subcontratação de serviços de transporte rodoviário de cargas Paulista5.2 - Estudo da CNT mostra relação entre investimento e qualidade das rodovias brasileiras5.3 - Empresas terão de informar ao CAGED a realização de exame toxicológico dos motoristas5.4 - Operação Fumaça Preta fiscaliza 35 mil veículos e multa 605 no estado5.5 - ANTT divulga cronograma de intalação de tag eletrônica5.6 - ANTT esclarece dúvidas sobre identificação eletrônica nos caminhões5.7 - Pedágio da via Dutra terá novo valor a partir do dia 4 de agosto5.8 - Versão 3.0 do MDF-e será obrigatório a partir de 2/10/20175.9 - Empresas de transporte de cargas vão reduzir operações no RJ a partir de 21 de agosto

6. LEGISLAÇÃO

6.1 – Prazo para exigência da Resolução ANTT 5.232/16 é prorrogado6.2 - Consulta Nacional - 2° Projeto de Emenda da Norma ABNT NBR 1548126.3 - Consulta Nacional - Projeto de Emenda da Norma ABNT NBR 146196.4 - Consulta Nacional - Projeto de revisão da ABNT NBR 148486.5 - Norma ABNT NBR 9735 - Conjunto para Equipamento de Emergência é publicada pela ABNT6.6 - Consulta pública sobre o enquadramento de atividade potencialmente poluidora

7. PERGUNTE AO ESPECIALISTA

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7.1 – Autorização Ambiental para Transporte Interestadual de Produtos Perigosos

8. MATÉRIAS ESPECIAIS

8.1 – Status do GHS para a América Latina8.2 - Resolução ANTT n° 5232 de 14 de dezembro de 2016

Data desta publicação: 15 de agosto de 2017.O Informativo eletrônico “PP – PRODUTOS PERIGOSOS - NOTÍCIAS” é uma publicação mensal da

SUATRANS – Área de Suporte Técnico.

Coordenação Técnica:Dennys Spencer de Maio

Elaboração:Bruna BagateloLuana Monção

www.suatrans.com.br

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1. SUATRANS

DESTAQUE: 1.1 – Atualização de dados cadastrais

rezado cliente, para evitarmos problemas de emissão de Nota Fiscal pedimos a gentileza, casohaja qualquer alteração de cadastro nos informar antecipadamente para o endereço de e-mail: [email protected].

Fonte: Depto. ComercialSUATRANS

DESTAQUE: 1.2 – Novo Portal de Consulta do Informativo Técnico Mensal para o Transporte deProdutos Perigosos

rezado cliente, agora ficou mais fácil acessar e consultar os Informativos TécnicosMensais preparados pela SUATRANS. Estamos disponibilizando a você o novo portal deconsulta do Informativo Técnico Mensal para o Transporte de Produtos Perigosos.

A partir de agora, os clientes SUATRANS poderão consultar a qualquer momento uma áreaexclusiva desenvolvida pelo Departamento Técnico para os clientes da empresa.

Por meio deste portal, será possível manter você e sua equipe atualizada sobre as maisimportantes notícias acerca da atualização da legislação de armazenagem, transporte e manuseio deprodutos perigosos.

Acesse agora mesmo nosso portal, por meio do link abaixo!http://www.suatrans.com.br/materias.php?cd_secao=401&codant=422#.VMpYHNLF9c8

Fonte: Depto. TécnicoSUATRANS

DESTAQUE: 1.3 – Tabela Valores SVMA / DSV – Ano 2017

ecreto n° 57.548, de 19 de dezembro de 2016, fixa o valor dos preços de serviços prestadospor Unidades da Prefeitura do Município de São Paulo, a partir de 1° de janeiro de 2017.

SVMA – Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente

Código doServiço

Valor Descrição

8391 R$ 19,00 Pelas 3 primeiras folhas (pedido da licença) – Taxa única8392 R$ 1,85 Por folha que acrescer9298 R$ 594,00 Análise e deliberação sobre PAE – Por produto relacionado

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DSV – Departamento de Operação do Sistema Viário

Código doServiço

Valor Descrição

8392 R$ 1,85 Por folha que acrescer

9979 R$ 68,00Análise de processo (primeiro pedido, renovação do PAE, renovação

de LETPP, inclusão de novos produtos ONU e inclusão de novosveículos) – de 1 a 25 veículos – por transportadora

9980 R$ 119,00Análise de processo (primeiro pedido, renovação do PAE, renovação

de LETPP, inclusão de novos produtos ONU e inclusão de novosveículos) – de 26 a 50 veículos – por transportadora

9981 R$ 178,00Análise de processo (primeiro pedido, renovação do PAE, renovação

de LETPP, inclusão de novos produtos ONU e inclusão de novosveículos) – de mais de 51 veículos – por transportadora

8853 R$ 6,80 Via de LETPP emitida, inclusive 2° via – por veículo9657 R$ 6,80 Cancelamento de LETPP – por veículo9859 R$ 14,00 Inclusão de novos produtos ONU – por LETPP

9860 R$ 68,00 Reemissão das guias dos códigos 9979, 9980, 9981, 8853 e 8392 – portransportadora

Fonte: Departamento de LicençasSUATRANS

DESTAQUE: 1.4 – Tabela Multa LETPP – Ano 2017

egue abaixo nova tabela de valores de multa, referente a LETPP Ano 2017, constante no site daPrefeitura de São Paulo.

Infrações decorrentes de postura municipal, conforme os artigos 22, inciso II e 23, inciso I, doDecreto n° 50.446, de 20 de fevereiro de 2009.

Descrição do enquadramento Valor (R$)Não portar licença 7.600,00Portar licença vencida 7.600,00Embarcar produto perigoso em veículo que não porte licença 7.600,00Embarcar produto perigoso em veículo portando licença vencida 7.600,00

Fonte: Departamento de LicençasSUATRANS

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DESTAQUE: 1.5 – SISPAE – Sistema eletrônico de elaboração de Plano de Emergência

SUATRANS conta com uma nova ferramenta tecnológica de desenvolvimento egerenciamento de informações via web, para controle e operação de emergênciasambientais: o SISPAE.

O SISPAE é um sistema desenvolvido para a atualização do PLANO DE EMERGENCIA para otransporte de produtos perigosos.

Seu PLANO DE EMERGENCIA está atualizado?Confira se seus dados estão corretos hoje mesmo.

COORDENADORES DE EMERGENCIA; PRODUTOS TRANSPORTADOS; FROTA; ROTAS.

Entre em contato com a área responsável para obter maiores informações:[email protected]

Fonte: Depto. TécnicoSUATRANS

1.6 – Novos números de telefone 0800

SUATRANS disponibiliza a todos os seus clientes a relação atualizada dos números detelefones para a comunicação com o nosso CECOE (Centro de Controle e Gerenciamento deEmergências) – 24h. Toda a comunicação deve ser realizada via telefone 0800, os quais

possuem backup para os casos de pane no sistema de telefonia pelo prestador de serviço contratado.Desta forma, asseguramos a todos os nossos clientes uma comunicação ininterrupta.

CECOE – Centro de Controle e Gerenciamento de Emergências – 24horas

0800 17 20 200800 70 77 0220800 70 71 767

Nextel: 55*2*7500

Acionamento Código País DDD TelefoneLigações aCobrar

Naciona

l Base Operacional 55 193467-9700 Sim9 8181-1566 Sim

Celular Emergência 5519 3833-5300 Sim11 9 8181-0850* Sim

*Recebe ligações internacionais

Fonte: SUATRANS

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2. SAÚDE

2.1 – Você e seu celular: quem está dominando quem?

bserve as pessoas no metrô, nos ônibus, nos restaurantes, na rua e em todos os lugares poronde você estiver. Tem sempre alguém olhando o celular. Há quem não consiga dormirsem se desligar do celular, que fica na mesinha ao lado ou embaixo do travesseiro. Qualquer

“plim” é motivo para abrir o olho, com a preocupação de deixar passar alguma coisa.

O mundo contemporâneo nos faz estar conectados a maior parte do tempo. Sabemos de tudo o quese passa com a família, com os amigos e com o mundo, em tempo real, pelos nossos aparelhinhosmágicos e personalizados por “capinhas- roupinhas” cuidadosamente escolhidas.

Esquecer o celular em casa é motivo de intenso desconforto, mau humor e insegurança. Perder ocelular, então, é quase motivo de desespero. Agendas, contatos, mensagens, fotos, aplicativos...tudoo que faz a alegria das pessoas antenadas também se perde. Como se a própria vida se perdesse umpouco também.

Crianças ganham celulares cada vez mais cedo. Aos 7 anos de idade muitas já tem o seu. E queninguém se iluda: o grau de dependência começa cada vez mais cedo também. Quantas criançasdeixam de brincar umas com as outras para ficarem, todas no mesmo ambiente, hipnotizadas pelopróprio aparelhinho, geralmente com fones nos ouvidos, para que o mundo exterior não se faça vere muito menos ouvir.

Quantas árvores deixam de ser escaladas, quantas brincadeiras de correr deixam de ser feitas,quanta conversa deixa de ser falada, quanto espaço neste mundo deixa de ser explorado! Pior quetudo isso: quanta lição de vida deixa de ser aprendida. Sim, aprendemos muito mais com nossospares e com o ambiente do que com os “youtubers” ou com os games.

Se esta forma de viver traz tranquilidade e sensação de bem estar, nada a declarar. Cada um sabe desi.

No entanto, para algumas pessoas a “obrigação” de estar conectado acaba por amplificar – ou atémesmo causar- um sintoma persistente dos dias modernos: a ansiedade.

Como isso pode acontecer? Vamos analisar apenas 3 (de tantas outras) razões:

1. Perde-se a capacidade de saber esperar. Quer-se tudo para já e agora.

“Mandei uma mensagem, ele viu há 2 horas e não me respondeu. O que será que aconteceu? Seráque está bravo comigo por alguma razão?” E lá se vai a segunda e depois a terceira mensagem. Senão havia motivo para discussão, agora com certeza há uma boa causa.

A incapacidade de saber esperar gera ansiedade.

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2. As pessoas criam personagens de si mesmas. É impossível manter o personagem criado na vidareal, não virtual.

Alguém conhece alguém que tenha uma foto de perfil que não seja a do seu melhor momento?Alguém conhece alguém que não faça as viagens mais incríveis, que não coma os pratos maisexóticos, ou que não seja um atleta olímpico?

O enfrentamento do personagem criado com a própria pessoa, real e cheia de imperfeições efrustrações, gera ansiedade.

3. O medo de perder um evento, um acontecimento, o post de um ídolo, ou qualquer outrainformação do momento que todos já sabem...gera ansiedade.

O “ter que saber tudo que está rolando por aí” vira quase que uma obrigação renovada a cadaminuto, posto que o tempo não para. Mais que isso: a possibilidade de não saber, ou de perder algoimperdível, deixa as pessoas em eterno estado de conexão.

A falta de momentos de relaxamento gera ansiedade.

Enfrente seu celular. Dê um tempo na relação de vocês, de quando em vez. É sempre recomendável,em qualquer circunstância posta!

Fonte: G1 – Bem estarwww.g1.globo.com/bemestar

2.2 – Vacina contra zica do Instituto Evandro Chagas deverá ser testada em humanos em 2018Em evento em São Paulo, instituição cita resultados promissores com testes em camundongos e

primatas e apresenta perspectivas para estudos em gente no ano que vem.

ma das iniciativas de vacina contra o vírus da zika, em testes no Instituto Evandro Chagas,sediado no Pará, já apresentou resultados promissores em camundongos e primatas, edeverá ser testada em humanos em 2018. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (11)na XIX Jornada Nacional de Imunizações, evento organizado pela Sociedade Brasileira deImunizações, em São Paulo.

O desenho do estudo em humanos será definido neste ano pelo instituto, que está desenvolvendo avacina em parceria com a Universidade do Texas e com apoio da Organização Mundial de Saúde e doMinistério da Saúde no Brasil.

“As iniciativas com a vacina de zika estão andando mais rápido porque não foram identificadosoutros sorotipos do vírus, como é na dengue. Com isso, a complexidade é menor”, diz ConsueloOliveira, pesquisadora clínica do Instituto Evandro Chagas.

Os resultados em camundongos já foram publicados em julho na revista científica “Cell Reports”. Jáos resultados em primatas também foram promissores, mas ainda não foram publicados em revistacientífica e, por esse motivo, não estão sendo divulgados.

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Fetos de fêmeas de camundongos que receberam vacinas experimentais contra zika (embaixo) são comparados a fetos de fêmeas que não foram imunizadas(em cima). Todas as fêmeas foram expostas ao vírus (Foto: Cell/Divulgação)

Consuelo diz, no entanto, que os resultados foram positivos em ambos os testes. No estudo emcamundongos, 46 cobaias foram testadas. Metade recebeu o imunizante e o restante ecebeu uma“vacina falsa”. Nessa primeira fase do estudo, camundongos que receberam o imunizanteapresentaram anticorpos contra o vírus zika.

Já na segunda fase do estudo, após o acasalamento das fêmeas, pesquisadores observaram que ovírus da zika sequer chegou até a placenta -- o que trouxe a expectativa de que a vacina podeproteger o grupo mais vulnerável ao vírus: as mulheres em idade fértil, exatamente o grupo definidopela OMS como prioritário para receber a vacina.

“O que foi interessante é que, nas cobaias não vacinadas, vimos que o vírus fez o mesmo percursoobservado em humanos. A placenta com déficit de nutrição, os bebês nascendo pequenos, asmalformações...”, explica Consuelo.

“Esse trabalho tem sido objeto de muita expectativa e nos deu base para analisar o estudomulticêntrico em humanos”, diz a pesquisadora. “Queremos reproduzir o que de maneira fantásticaencontramos nessa primeira parte da pesquisa.”

Ao todo, há 41 iniciativas no mundo em busca da vacina, diz Consuelo. São várias as estratégias: hátestes com vírus enfraquecido, com o vírus inativado (ou seja, morto) e com a vacina de DNA --quando apenas o material genético é introduzido no imunizante.

O Instituto Butantan também faz análises preliminares com uma vacina pentavalente -- que deveráser usada contra todos os sorotipos da dengue e também contra o vírus zika.

Mutação e dificuldades

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Sendo um vírus de RNA, o zika é mais suscetível a mutações mas, segundo a pesquisadora, não sãomutações robustas o suficientes -- pelo menos até agora -- para afetar a resposta da vacina. “Àsvezes, é o deslocamento de uma proteína”, diz.

Também, desde 1947, quando o zika foi identificado numa floresta homônima, não foram registradosoutros sorotipos do vírus, o que também poderia aumentar a complexidade de se obter a vacina.Agora, uma questão a ser analisada em estudos em humanos será se a vacina anti-zika poderá geraruma infecção "amplificada" em populações previamente expostas a outros flavivírus, como é o casoda brasileira.

Fonte: G1 – Bem estarwww.g1.globo.com/bemestar

3. MEIO AMBIENTE

3.1 – Vaticano apoia proteção ambiental no Brasil

livro do Ministro Sarney Filho sobre a encíclica papal Laudato Si’, conhecida como EncíclicaVerde, por abordar questões socioambientais, motivou carta de agradecimento “à delicadahomenagem”, enviada pelo Secretário de Estado Substituto do Vaticano, Dom Angelo

Becciu, em nome do Sumo Pontífice.

A obra Um ambientalista à luz da encíclica Laudato Si’ foi lançada em 2015 pelo Ministro – que àépoca exercia mandato de deputado federal –, durante a COP 21. A publicação tem o objetivo decontribuir para a difusão da mensagem do Papa e promover uma reflexão sobre as questõesambientais no país. Sarney Filho destaca assuntos como mudança do clima, água, biodiversidade,educação ambiental, direitos indígenas e importância da sociedade civil organizada.

Laudato Si’, de 2015, enfatiza a importância da conservação ambiental. A forma como é tratada aquestão foi louvada pelo Ministro à época do lançamento da encíclica: “além de apontar osproblemas e suas causas, o Pontífice aponta o caminho para enfrentá-los”.A carta do Vaticano cita trecho do texto papal, destacando a importância da educação ambientalpara a promoção de uma “cidadania ecológica”, além de buscar animar “a todas as pessoascomprometidas com a defesa do meio ambiente a não esmorecerem na sua contribuição para aconstrução de um mundo ambientalmente mais saudável”.

Ao final, Dom Angelo afirma que o Papa Francisco ora pela “constante assistência divina e as maioresbênçãos do Céu” sobre cada membro do Ministério do Meio Ambiente e da Agência Nacional deÁguas, juntamente com seus familiares. (Fonte: MMA).

Fonte: Ambiente Brasilwww.noticias.ambientebrasil.com.br

3.2 – Governo apresenta política de biocombustíveis

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incentivo aos biocombustíveis será uma das principais medidas do Brasil para fazer suaparte no combate ao aquecimento do planeta. Elaborada pelo governo federal comparticipação social, a proposta de Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) foiapresentada na terça-feira (8/8) em evento no Ministério do Meio Ambiente (MMA), emBrasília. Encaminhado à Casa Civil, o documento prevê a expansão sustentável da produção

e participação do setor.

Construída em articulação com o setor privado e a sociedade civil, a RenovaBio é a primeira iniciativaalinhada às metas assumidas pelo Brasil no contexto do Acordo de Paris sobre mudança do clima. “Éuma primeira resposta em que vamos mobilizar recursos e cumprir com nossas metas”, declarou oministro do Meio Ambiente, Sarney Filho. A medida, segundo ele, contribuirá para a redução doconsumo de combustíveis fósseis na geração de energia e nos transportes.

O objetivo é estimular uma economia com baixas emissões e, ao mesmo tempo, garantir aconservação ambiental e o desenvolvimento social no país. “Temos que encarar o desafio climáticocomo uma oportunidade para a retomada do crescimento”, afirmou Sarney Filho. O ministroencorajou o envolvimento de todos os setores. “Nenhum assunto da atualidade requer maiorcoerência entre políticas econômicas, sociais e ambientais do que esse”, acrescentou.

A RenovaBio propõe ações voltadas para estabilidade, previsibilidade e criação de empregos. Deacordo com o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, a proposta garante, também, asegurança para o setor de biocombustíveis. “É uma Política que dá tranquilidade suficiente aosinvestidores para enxergar que essa é uma prioridade do país”, explicou. Fernando Coelhoacrescentou que a medida promove a geração de empregos e renda de forma sustentável.

A relação da agenda com a produção agrícola também foi apontada como prioridade. “Esse é umassunto que fala diretamente com geração de renda e sustentabilidade no campo”, declarou oministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Blairo Maggi. O ministro reforçou que oenfrentamento à mudança do clima é um tema convergente em todas as áreas de governo.

A sociedade e o Legislativo brasileiro demonstraram apoio à RenovaBio. O evento de apresentaçãoda proposta contou com a participação de deputados federais das frentes parlamentares deBiocombustíveis, da Agropecuária e para a Valorização do Setor Sucroenergético. “Raramentetivemos uma discussão tão aberta como na formulação da RenovaBio, que atende ao interessenacional”, observou Plínio Nastari, representante da sociedade civil.

COP 23 – A expectativa é apresentar a RenovaBio, também, na 23ª Conferência das Partes (COP 23)da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que ocorrerá em novembro emBonn, na Alemanha. A medida deverá ser tema de evento oficial do governo brasileiro na COP 23. Oencontro também abordará a Plataforma BioFuturo, lançada pelo Brasil em 2016, na COP 22, parapromover a pauta de biocombustíveis.

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Concluído em 2015, o Acordo de Paris é um esforço mundial para conter o aumento da temperaturamédia do planeta. Para isso, cada país apresentou uma meta de corte de emissões para fazer suaparte frente à mudança do clima. Nesse cenário, o compromisso brasileiro está entre os maisambiciosos e prevê a redução de 37% das emissões até 2025, com indicativo de cortar 43% até 2030– ambos em comparação aos índices registrados em 2005.

Para isso, o Brasil propõe, entre outras coisas, aumentar a participação de bioenergia sustentável namatriz energética brasileira para aproximadamente 18% até 2030, expandindo o consumo debiocombustíveis, aumentando a oferta de etanol, inclusive por meio do aumento da parcela debiocombustíveis avançados (segunda geração), e aumentando a parcela de biodiesel na mistura dodiesel. (Fonte: MMA)

Fonte: Ambiente Brasilwww.noticias.ambientebrasil.com.br

3.3 – Uso desenfreado de plástico ameaça oceanos e saúde humana

o ponto de vista histórico, o plástico é um fenômeno muito novo. Em 1950, a produçãoglobal total do material foi de pouco mais de 2 toneladas. Em 2015, ou seja, apenas 65 anosdepois, a produção foi de 448 milhões de toneladas.

Atualmente, utilizamos uma média global de aproximadamente 60 quilos de plástico por ano porpessoa. Nas regiões mais industrializadas – América do Norte, Europa Ocidental e Japão – a média éde mais de 100 quilos per capita.

Em um novo estudo, pesquisadores estimaram que cerca de 8,3 bilhões de toneladas de plásticoforam fabricadas a partir de petróleo bruto desde 1950. Desse total, cerca de 30% permanecem emuso – em lares, carros ou fábricas. Outros 10% foram queimados.

Isso significa que 60% da quantidade total de plástico produzido até o momento leva uma existênciaobscura, seja em lixões ou descartado ao acaso. Globalmente, isso significa que existem cerca de 650quilos de lixo plástico inutilizados.Frequentemente esse plástico descartado vai parar nos oceanos. A União Internacional para aConservação da Natureza (UICN) estima que 2% da produção total de plásticos acaba nas águasoceânicas.

Uma vez nos mares, o plástico permanece ali por anos, já que não é biodegradável ou digerível.Normalmente, ele se fragmenta em pedaços cada vez menores. Alguns deles são engolidos pororganismos marinhos, entrando em cadeias alimentares – algo prejudicial tanto para ecossistemasmarinhos quanto para as pessoas que comem peixe.

“Estamos caminhando em direção a um planeta plástico”, disse o pesquisador da Universidade daCalifórnia, Roland Geyer, coautor do novo estudo. Ele acrescenta que o crescimento global naprodução de plásticos é “extraordinário e não dá sinais de que vá abrandar no curto prazo”.

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Os pesquisadores estimam que, se as tendências atuais continuarem, até 2050 haverá cerca de 12bilhões de toneladas de lixo plástico no mundo.

Fontes de microplásticos – Os microplásticos são partículas de plástico com um tamanho na faixa demicrômetros ou nanômetros (0.0001 a 0.0000001 centímetro). Abrasão e decomposição de resíduosplásticos no mar são fontes de microplásticos. Outra é a abrasão de plásticos em terra.A maioria dos microplásticos é liberada por tecidos sintéticos, como fiapos. Cerca de 60% das roupascontêm fibras sintéticas, e essa proporção deverá aumentar, em parte porque as fibras sintéticas sãobaratas de se produzir.

Isso significa uma quantidade enorme de fiapos de plástico no mundo todo. De acordo com umestudo atual da União Europeia (UE), somente na Europa, as máquinas de lavar despejam cerca de 30mil toneladas de fibras sintéticas no sistema de esgoto a cada ano. E algumas acabam no mar.Tintas usadas para a marcação de rodovias e para evitar que os navios apodreçam tambémcontribuem para o acúmulo de microplásticos nos oceanos. Pequenos pedaços de plásticodesgastado de pneus e marcações rodoviárias são transportados pelo vento e pela água paracórregos e riachos. Eventualmente, parte deles termina no mar.

Ingestão de plástico – A menos que haja uma mudança, dentro das próximas três décadas a massatotal de lixo plástico nos oceanos pode ser maior do que a de peixes. Os microplásticos são muitopequenos para serem vistos a olho nu. Mexilhões, vermes marinhos e peixes absorvem alguns dessespequenos fragmentos ao se alimentarem.

Uma vez que o plástico não pode ser digerido, ele se acumula nesses pequenos organismos, equando predadores se alimentam deles, também ingerem o plástico. Assim como outros poluentes,os microplásticos ficam mais concentrados no topo da cadeia alimentar.

Estudos mostram que a ingestão de microplásticos pode ter efeitos adversos em vários animaismarinhos. Esses efeitos incluem: chances reduzidas de reprodução; crescimento e locomoção maislentos; bem como uma maior tendência à inflamação e maior mortalidade.

Cientistas ainda não sabem ao certo quais toxinas químicas são transferidas de plásticos para o meioambiente ou para a carne de organismos marinhos. A pesquisa sobre os impactos ambientais ebiológicos dos microplásticos marinhos continua engatinhando. O que se sabe é que uma pequenaquantidade de microplástico é inevitavelmente absorvida por seres humanos quando comemospeixes ou crustáceos.

O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) emitiu uma declaração dizendo queos microplásticos não são considerados atualmente um risco significativo para a saúde humana. Aomesmo tempo, no entanto, reconhece que poucos dados estão disponíveis e que mais pesquisas sãonecessárias.

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Problema na agenda internacional – A poluição oceânica está agora na agenda internacional. Noinício de junho, em Nova York, a Conferência dos Oceanos da ONU tentou encorajar países-membrosa apresentarem projetos e programas para proteger a saúde dos ecossistemas oceânicos.

O G20, grupo das maiores economias do mundo, também colocou a poluição oceânica em suaagenda com um plano de ação conjunta para reduzir o lixo marinho, também acordado em junho.Significaria isso que o problema está a caminho de ser resolvido?

“Se é para a Terra continuar sendo o planeta azul, temos que parar de sufocar os oceanos com lixo”,disse a ministra alemã do Meio Ambiente, Barbara Hendricks.

“A dimensão da inundação global de lixo se tornou inconcebivelmente enorme. Então, estou muitofeliz com o acordo do G20 sobre um plano de ação conjunta”, comemorou. “Isso leva faz a proteçãode nossos oceanos dar um grande passo adiante em termos de consciência global.”

Grupos ambientais apontaram o acordo como um bom começo. No entanto, o plano de ação do G20não presta atenção suficiente às causas, dizem alguns.

“Os governos procuram respostas demais na reciclagem, mas deveriam ir até a raiz do problema:embalagens e produtos plásticos desnecessários não devem sequer ser produzidos”, diz Thilo Maack,biólogo marinho que trabalha para o Greenpeace na Alemanha.

Maack reconhece, contudo, que a reutilização e a reciclagem de produtos plásticos também sãoimportantes. Na opinião dele, uma medida-chave para controlar o crescente fluxo de lixo plásticoseriam instrumentos econômicos que incluem os custos ambientais no preço final.

“Se esses custos forem inseridos no preço final de produtos plásticos desde o início, o plástico seráusado mais moderadamente, reutilizado e mais reciclado. E alternativas mais ecológicas [comoembalagens biodegradáveis] se tornariam mais baratas em comparação”, afirma o biólogo.

Fonte: Ambiente Brasilwww.noticias.ambientebrasil.com.br

4. SEGURANÇA

4.1 – Veja dicas sobre como fazer uma análise ergonômica adequada

análise ergonômica é fundamental no caso de empresas cujos funcionários realizamtrabalhos manuais, físicos e maçantes, como levantamento de peso, transporte a descargade materiais, além de atividades que resultam em uma sobrecarga muscular, com

movimentos repetitivos, com o esforço constante de partes do corpo, tais como pescoço, braços,mãos, ombros e pernas. A atenção das empresas a esse assunto precisa ir além de uma exigênciada legislação trabalhista, que determina a realização do procedimento em locais que possuem

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empregados que exercem funções que os expõem ao risco. Os ensinamentos e treinamentosimplantados podem resultar em uma prática rotineira, que traz diversos benefícios. Confira a seguir:

Análise ergonômica no trabalho.A análise ergonômica deve ser implantada como uma rotina e fazer parte do ambiente corporativo.Entre os principais objetivos da atividade estão: corrigir a postura do trabalhador e implantaratividades preventivas, por meio da ginástica laboral. Dedicar 15 minutos do dia para estas atividadesresolvem, não apenas as dores nas costas, por exemplo, mas previne problemas de saúde quepodem ser ocasionados pelos movimentos repetitivos.

Além de promover a saúde, a atividades ergonômicas podem trazer ao ambiente corporativo ummomento de descontração e redução de estresse causado pelas pressões existentes nos ambientescorporativos. O resultado também pode ser de alta produtividade para a empresa.

Queixas de dores.Cerca de 18,5% da população adulta brasileira sofre com as doenças crônicas na coluna, sendo aregião lombar, o local com maior incidência referentes as queixas de dores de 21% das mulheres e15% dos homens. São 27 milhões de pessoas que fazem parte deste grupo, levantado pela PesquisaNacional de Saúde, realizada em 2015.

Em relação às faixas etárias, as dores acometem pessoas com mais de 40 anos. E a lombalgia surge,com mais frequência, a partir da fase adulta, em consequência de posturas incorretas praticadas nodia a dia, principalmente do trabalho.

Benefícios da ginástica laboral.No ambiente corporativo, a carga horária diária é extensa. Normalmente, os funcionários costumampassar nove horas do dia no ambiente corporativo. Por isso, a importância da análise ergonômica notrabalho.

Em uma rápida análise, é possível identificar cenas como essas em diversos setores de uma empresa.Colaboradores que, na pressa, não prestam atenção em suas posturas incorretas, aos movimentosrepetitivos e no estresse da rotina de trabalho, que resultam em contrações da musculatura do corpo.O resultado são dores que podem tornar-se crônicas e acarretar no surgimento de outras doenças.Por isso, a empresa que investe em uma ginástica laboral percebe que os registros de trabalhadoresafastados por dores no corpo, principalmente nas costas, acabam diminuindo com o tempo.

A prática da ginástica laboral na rotina da empresa só traz benefícios de bem-estar de seuscolaboradores. Além disso, diminuem os custos com assistência, licença médica e faltas defuncionários no trabalho. Os colaboradores também se sentem mais valorizados e cuidados, o queresulta em uma satisfação no ambiente corporativo e, consequentemente, gera mais produtividade.No final, a análise ergonômica no trabalho é reconhecia por todos, empresas e funcionários, queabsorvem a prática para a vida pessoal. Um profissional capacitado em ergonomia pode desenvolverum estudo do ambiente corporativo para identificar as condições de trabalho para implantaratividades de melhoria para o bem-estar e segurança dos trabalhadores.

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Para o diretor da AR Perícias Médicas e de Engenharia, André Lemos, o serviço de análiseergonômica tem como objetivo rastrear, observar e avaliar o profissional em seu real posto detrabalho e verificar as relações existentes entre demandas de doenças, acidentes e produtividadecom as condições de trabalho, com as interfaces, com os sistemas e com a organização do trabalhoem si. “É essencial que as empresas tenham essa preocupação e garantam um ambiente próprio detrabalho para evitar futuros transtornos para o colaborador e para a própria empresa”, diz Lemos.

Segundo o especialista, a análise ergonômica do trabalho compreende uma avaliaçãodetalhada: análise ergonômica da demanda; análise ergonômica da tarefa, que envolve análise dosambientes físicos (calor, luminosidade, umidade, som, entre outros); análise das condições posturaise antropométricas dos trabalhadores; análise dos aspectos psicológicos dos trabalhadores; análiseorganizacional; condições ambientais e por último, mas não menos importante, a análise ergonômicadas atividades. Todas estas etapas devem ser cronologicamente abordadas de maneira a garantircoerência metodológica e evitar percalços, que são comuns nas pesquisas empíricas de campo.

Fonte: Revista Cipawww.revistacipa.com.br

4.2 – Guia ajudará na elaboração de programa de conservação auditiva

Fundacentro está produzindo um guia com diretrizes e parâmetros mínimos para elaboração,gestão e avaliação de programas de conservação auditiva (PCA). O objetivo da iniciativa ésuprir a lacuna existente nos programas desenvolvidos por grande parte das empresas,

restritos principalmente a atividades relacionadas à exposição ao ruído e ineficientes para evitar aprogressão das perdas auditivas.

Em entrevista ao podcast Podprevenir, Irlon de Ângelo da Cunha, chefe do Serviço de Agentes Físicosda instituição, um dos responsáveis pela produção do material, explica que o guia traz a estruturabásica de um PCA e o detalhamento dos principais componentes que devem ser abordados.

Ele cita como exemplo, objetivos do programa, política da empresa, responsabilidades ecompetências dos profissionais envolvidos, medidas de controle coletivo, gestão dos equipamentosde proteção individual, além da avaliação da exposição ao ruído e a outros agentes presentes noambiente de trabalho, que podem causar perda auditiva.

O guia deverá ser concluído no final do ano, mas já está disponível um texto-base, no formato de umartigo técnico, publicado na Revista Brasileira de Higienistas Ocupacionais.

Fonte: Revista Cipawww.revistacipa.com.br

5. TRANSPORTE

5.1 – O crédito do ICMS na subcontratação de serviços de transporte rodoviário de cargas Paulista.

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oi publicada no Diário Oficial do Poder Executivo do Estado de São Paulo do dia 26.04.2017, napágina 26, a Decisão Normativa CAT nº 01 que informa que o direito ao crédito do ICMS nocaso de subcontratação de transporte é do subcontratado e não do subcontratante.

Esclareça-se que tal ato é da lavra da Coordenação da Administração Tributária da Secretária daFazenda paulista, que pode expedir este tipo de decisão quando o setor de Consultoria Tributária damesma solicitar, em face de uma resposta à determinada consulta que haja interesse geral. E oobjetivo da mesma é definir a posição da Secretaria da Fazenda sobre determinado tema fiscal.

É importante registrar que não se trata de uma norma (lei, decreto, etc.), nem tem valor de uma,mas vincula de certa maneira as respostas às consultas sobre o mesmo tema constante da DecisãoNormativa, o que pode causar problemas fiscais (autuações, multas, etc.) às empresas que hajam deforma diferente ao quanto contido no parecer normatizado administrativamente.

Dos efeitos da Decisão Normativa CAT nº 01 no TRCComo já dissemos acima, não se trata de uma norma, mas ela dá uma orientação de como aSecretaria da Fazenda interpreta o aproveitamento de crédito de ICMS na subcontratação, e aempresa que for fiscalizada e não estiver adotando tal entendimento poderá vir a ser autuada.

O problema é que desde 14.03.1991, quando o primeiro regulamento do ICMS foi editado, sempre seentendeu que tal direito era do subcontratante, pois é ele quem é contratado para fazer o serviço detransporte, é ele quem emite o conhecimento e lança o imposto e o recolhe, sendo que osubcontratado é dispensado de emissão do documento fiscal, vide artigo 205 do RICMS paulista.Aliás, mesmo quando vigorava a substituição tributária no setor (o que ocorreu até meados de 2008),era essa a regra que sempre predominou.

Entretanto, a referida decisão está interpretando que no caso em tela, ou seja, de subcontratação,entendida como tal "aquela firmada na origem da prestação do serviço, por opção do prestador deserviço de transporte em não realizar o serviço por meio próprio," nos termos da letra "e", inciso IIdo artigo 4º do Decreto Estadual 45.490/00, o crédito do ICMS é do subcontratado, ou seja, quem fazrealmente a prestação de serviços.

Evidentemente este subcontratado aproveitará este crédito na forma outorgada (direito de abater20% do ICMS devido) ou na forma de credito do ICMS incidentes nos insumos consumidos naprestação do serviço, que no caso do setor de transporte rodoviário de cargas são, em regra, ocombustível e o ativo imobilizado, sendo que este em 48 vezes.

Da subcontratação nos casos de transportadora optantes do SIMPLES Nacional e TransportadorAutônomo de Cargas.Quando o subcontratado for empresa optante do SIMPLES Nacional, a mesma não fará jus ao créditodo ICMS, seja por foça do artigo 23 da Lei Complementar 123/06, seja porque já faz parte de umsistema tributário que lhe concede benefício fiscal.

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Já no caso de a transportadora contratar Transportador Autônomo de Cargas temos entendido queesta relação comercial não foi alcançada pela Decisão Normativa CAT nº 01 de que estamos aqui atratar. Pois no seu item 2 registra que a subcontratação estaria inserida na substituição tributáriaconforme definida nos artigos 314 e 315 do Decreto Estadual nº 45.490/00, sendo que o artigo 314fala de prestação de serviços realizadas por empresas, o que não inclui o transportador autônomo decargas que é pessoa física conforme definido no inciso I do artigo 2º da Lei 11.442/07. Ou seja, oartigo 314 ao mencionar os termos "por mais de uma empresa", e ao albergar este artigo na DecisãoNormativa CAT nº 01 aqui em comento, a nosso sentir excluiu as situações em que a transportadoracontrata motorista autônomos pessoas física para realizar tal atividade. E nesse sentido a mesmapode continuar a se creditar normalmente.

Por fimEste informativo visa orientar nossos associados, mas a legislação tributária no Brasil mudaconstantemente, por isso recomendamos consular também o jurídico da sua empresa e os própriosórgãos fiscalizadores para que a sua empresa possa tomar a melhor decisão na linha definida peladireção da mesma.

Adauto Bentivegna Filho, assessor executivo e jurídico da presidência do Sindicato de São Paulo(SETCESP)

Fonte: ABTLPAssociação Brasileira de Transporte de Logística de Produtos Perigosos

www.abtlp.org.br

5.2 – Estudo da CNT mostra relação entre investimentos e qualidade das rodovias brasileirasQualidade das rodovias vem melhorando, mas a malha é pequena e a maioria das rodovias

públicas avaliadas ainda é deficiente; análise é inédita

studo da CNT mostra relação entre investimentos e qualidade das rodovias brasileiras.Qualidade das rodovias vem melhorando, mas a malha é pequena e a maioria das rodoviaspúblicas avaliadas ainda é deficiente; análise é inédita.

A CNT (Confederação Nacional do Transporte) divulgou, nesta quinta-feira (10), o estudoTransporte Rodoviário – Desempenho do Setor, Infraestrutura e Investimentos. É a primeira análiseda série histórica da Pesquisa CNT de Rodovias, compreendendo o período de 2004 a 2016*. Oestudo avalia a evolução da qualidade da infraestrutura, os investimentos no setor e propõe açõespara solucionar os entraves identificados.

A CNT avalia 100% da malha federal pavimentada na Pesquisa CNT de Rodovias realizada anualmente.Na análise da série histórica 2004/2016, o estado geral das rodovias públicas federais melhorou 24,0pontos percentuais, passando de 18,7% com classificação ótimo ou bom, em 2004, para 42,7%, em2016. Apesar da evolução da qualidade, 57,3% das rodovias públicas avaliadas ainda apresentamcondição inadequada ao tráfego. Em 2016, cerca de 31 mil quilômetros ainda apresentavamdeficiências no pavimento, na sinalização e na geometria. Esses problemas aumentam o custo

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operacional do transporte, comprometem a segurança nas rodovias e causam impactos negativos aomeio ambiente.

Nos 13 anos analisados, é possível perceber uma relação direta entre a qualidade das rodoviasbrasileiras e os investimentos federais em infraestrutura rodoviária. Em 2011, por exemplo, a Uniãoinvestiu o maior montante em infraestrutura de transporte no período, R$ 15,73 bilhões. O estudodivulgado hoje identificou que, naquele ano, o percentual de rodovias consideradas ótimas ou boasfoi de 41,3%. Já em 2004, quando houve o menor aporte de recursos no período analisado (R$ 3,90bilhões em investimentos federais), apenas 18,7% das rodovias tiveram avaliação positiva napesquisa da CNT.

Em 2015 e em 2016, apesar do baixo volume de investimentos (R$ 6,33 bilhões e R$ 8,61 bilhões,respectivamente), percebe-se a manutenção dos percentuais de avaliação positiva (42,1% e 42,7%).Isso ocorre, entre outros motivos, devido ao investimento em manutenção e em melhoria desinalização, que têm custo menor.

Em 2016, o volume de recursos aplicados pelo governo federal nas rodovias retrocedeu praticamenteao nível de 2008, em valores reais. A estratégia do poder público foi investir os escassos recursos emações de manutenção e recuperação de rodovias, que concentraram 64,3% do montantedesembolsado em 2016.

Na avaliação da CNT, o histórico indicando que mais da metade dos trechos pesquisados estãoinadequados demonstra a falta de priorização de investimentos em infraestrutura de transporte, aolongo dos anos, apesar de a maior parte das cargas brasileiras e dos passageiros ser transportada poresse modal.

Como parte da solução dos problemas persistentes nas rodovias, a Confederação Nacional doTransporte propõe maior participação da iniciativa privada em obras de infraestrutura, oferta desegurança jurídica e condições atraentes para os investidores, diversificação das formas definanciamento, transparência e eficiência na comunicação do governo com o setor privado.

Segundo a CNT, também é preciso definir regras de priorização dos investimentos, alinhando osempreendimentos selecionados para receber recursos públicos com os objetivos do setor. Outramedida apontada pela Confederação é a exclusão da Cide-combustíveis da base de incidência da DRU(Desvinculação de Receitas da União) como forma de garantir mais investimentos em infraestruturade transporte.

* A primeira Pesquisa CNT de Rodovias foi realizada em 1995, mas foi a partir de 2004 que toda amalha federal pavimentada passou a ser avaliada. Por isso, esse novo estudo – Transporte Rodoviário– Desempenho do Setor, Infraestrutura e Investimentos – analisou os resultados da série históricaentre 2004 e 2016.

Fonte: ABTLPAssociação Brasileira de Transporte de Logística de Produtos Perigosos

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5.3 – Empresas terão de informar ao CAGED a realização de exame toxicológico dos motoristas

e acordo com a portaria nº 945, publicada nesta quinta (3) pelo Ministério do Trabalho(MTb), as empresas terão que informar ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados(CAGED) a realização de exame toxicológico de motoristas admitidos e demitidos, as novas

regras valem para motoristas profissionais de veículos de pequeno e médio porte, de ônibus urbanos,metropolitanos e rodoviários; e de cargas em geral e entrará em vigor a partir de 13 de Setembro de2017.

Além do número do exame toxicológico, o empregador deverá informar ao Caged a data do exame,CNPJ do laboratório, Unidade Federativa do Conselho Regional de Medicina (UFCM) e o número doCRM do médico.

A portaria também trata da utilização de certificado digital válido, padrão ICP Brasil, para atransmissão da declaração do Caged, que passa a ser obrigatória para todos os estabelecimentos quepossuem 10 ou mais trabalhadores no 1º dia do mês de movimentação funcional. As declaraçõespoderão ser transmitidas com o certificado digital de pessoa jurídica, emitido em nome doestabelecimento, tipo eCNPJ, ou com certificado digital do responsável pela entrega da declaração,que pode ser eCPF ou eCNPJ.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirma que a exigência tem o objetivo de conferir maisefetividade ao cumprimento dos §§6º e 7º, do art. 168 da CLT, bem como de sua regulamentaçãopela Portaria MTb nº 116/2015, que protegem os trabalhadores de sobrecargas de trabalhoeventualmente impostas aos motoristas, além de dar mais segurança à população nas vias e rodoviasdo país. “Estamos reforçando o apoio ao combate ao uso de drogas nas rodovias, protegendo otrabalhador de excesso de jornadas e promovendo mais segurança nas nossas rodovias”, destaca.

Pela Portaria MTb nº 116/2015, é obrigatória a realização de exames toxicológicos “previamente àadmissão” e “por ocasião do desligamento”. Segundo o coordenador geral de Cadastro, IdentificaçãoProfissional e Estudos, as alterações vão reforçar o cumprimento efetivo da lei e aumentar a eficáciada sua fiscalização por meio das ações da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT).

A portaria entra em vigor dia 13 de setembro e, a partir daí, os estabelecimentos que pretendemrealizar admissões ou demissões de motoristas profissionais já devem informá-los, com a devidaantecedência, da necessidade de realização do exame, tendo em conta que esses exames têmvalidade de até 60 dias.

O coordenador ressalta também que a empresa que não declarar as informações exigidas no Cagedfica inadimplente com o Ministério do Trabalho e poderá sofrer multas previstas em Lei.

Fonte: ABTLPAssociação Brasileira de Transporte de Logística de Produtos Perigosos

www.abtlp.org.br

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5.4 – Operação Fumaça Preta fiscaliza 35 mil veículos e multa 605 no Estado

Secretaria do Meio Ambiente e a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo)multaram 605 veículos. A Operação Fumaça Preta foi deflagrada na segunda-feira e fiscalizou35 mil veículos a diesel no Estado.

A ação é uma atividade de rotina da Cetesb, desenvolvida durante o ano todo. Contudo, durante osmeses mais frios ela é intensificada, devido às condições climáticas que são desfavoráveis à dispersãode poluentes atmosféricos.

A ação foi realizada em 23 pontos espalhados pelo Estado e fiscalizou mais de 35 mil caminhões. Aoperação se torna importante para desenvolver uma política permanente de fiscalização, efundamental para a melhoria da qualidade do ar nas grandes cidades do Estado.

O ponto onde houve a maior aplicação de multas foi na blitz montada na Rodovia Anchieta, com 62autuações. Neste trecho, a Cetesb fiscalizou mais de 2,1 mil veículos a diesel.

O valor da multa é de R$ 1,5 mil. Toda ação contou com a participação de 70 técnicos da Cetesb ecom o apoio da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Federal e o IBAMA.

Para melhorar a qualidade do ar, a Operação Fumaça Preta também aponta à necessidade de umamudança da matriz energética. E também reforça a fiscalização sobre os maiores responsáveis pelapoluição do ar nas estradas.

Fonte: SINDICAMPSindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Campinas e Região

www.sindicamp.org.br

5.5 – ANTT divulga cronograma de instalação de tag eletrônica

Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no Diário Oficial da União dehoje (31/7), o cronograma de operacionalização da identificação eletrônica dos veículosautomotores de cargas cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de

Cargas (RNTRC). O prazo se inicia amanhã (1º/8) e vai até dezembro de 2018.

Cronograma – A programação de instalação tem início com um grupo voluntário, ou seja, aquelestransportadores de qualquer estado que têm interesse em instalar, prontamente, a tag eletrônica emseus veículos. O período para esse grupo vai de 1º/8 a 1º/9/2017. A partir do dia 2/9, os grupos sãoseparados por ente federado. O grupo 1, inclui os veículos com placa do Distrito Federal e de Goiás;os veículos de Minas Gerais formam o grupo 2; o terceiro grupo é composto pelos veículos do Estadode São Paulo; Rio de Janeiro e Espírito Santos compõem o grupo 4; o grupo 5 é formado por MatoGrosso e Mato Grosso do Sul; Paraná e Santa Catarina são o grupo 6; Rio Grande do Sul forma ogrupo 7; e os demais estados fazem parte do grupo 8. Confira, na tabela abaixo, o período deinstalação cada um dos grupos:

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Monitoramento Eletrônico – A identificação eletrônica dos veículos de carga está em consonânciacom a fiscalização remota dos Postos de Pesagem Veicular (PPV) nas rodovias federais concedidas àiniciativa privada. A ANTT publicou a Resolução nº 5.379/2017, que regulamenta esse processo, como objetivo de garantir a operação dos postos 24 horas por dia. As concessionárias de rodovias têm 90dias para apresentar projeto de adequação dos PPVs.Os transportadores poderão antecipar oprocesso de identificação eletrônica dos veículos automotores de cargas independente do grupo deseus veículos. As empresas consideradas aptas aos serviços de fornecimento, instalação e vinculaçãodo dispositivo de identificação eletrônica nos veículos podem ser consultadas aqui.

A operação remota se dará a partir de Centro de Controle Operacional (CCO) por meio de SistemasAutomatizados Integrados (SAI), tais como videomonitoramento, câmeras de reconhecimento eidentificação automática de placas de veículo, leitura de tags de identificação, painéis de mensagemvariável na via indicando a entrada obrigatória na área destinada à pesagem e painéis de informaçãoeletrônicos no pátio de medidas administrativas informando ao condutor qual foi o excesso de pesoe qual é a medida necessária para sanar a inconformidade.

Controle de Peso – O controle do excesso de peso e de dimensões é fundamental para a segurançaviária. Veículos que trafegam com carga acima do limite podem comprometer a sua estabilidade e acapacidade de tração e frenagem. Além disso, a dimensão excedida pode causar graves acidentes,atingindo outros veículos da via e até provocar a queda de passarelas e pontes devido ao excesso dealtura. Mas o problema do peso vai além disso: ele é a principal causa do desgaste prematuro de vias,provocando danos ao pavimento que, além de serem causa de acidentes, provocam um crescimentodo número de manutenções corretivas, o que impacta, diretamente, nas tarifas de pedágio.

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Canal Verde Brasil – A operação remota dos postos de pesagem é mais uma etapa do programa CanalVerde Brasil, Rede Logística Inteligente. A atividade, sob responsabilidade da ANTT, faz parte dapolítica voltada para a desburocratização e redução do custo logístico, com objetivo principal deaumentar a competitividade dos produtos brasileiros no mercado internacional.

A lógica do Canal Verde Brasil é a percepção eletrônica e permanente de fluxos de transporte nosprincipais corredores logísticos do Brasil e a integração entre bancos de dados da ANTT e deparceiros estratégicos para agregação de valor ao dado captado, para fins regulatórios, tributários,de segurança, e, sobretudo, de produção de dados, informações e conhecimento acerca dos fluxoslogísticos.

De acordo com o gerente de Fiscalização da ANTT, João Paulo de Souza, “o principal diferencial doCanal Verde Brasil é o controle eletrônico e unificado do poder público sobre a circulação demercadorias e de viagens de passageiros no Brasil. Esse controle reduz o custo decorrente da paradado transporte para a fiscalização e amplia a frequência de viagens, aumentando a rentabilidade dosinvestidores. A longo prazo, o Canal Verde Brasil será fundamental para consolidar no país oOperador Econômico Autorizado (OEA), que visa controlar os fluxos de exportação e importação pormeio da vantagem de tornar mais célere as operações dos atores que adotam política de compliance,ou seja, que atuam de acordo com a lei e têm vantagem competitiva com essa postura. O CanalVerde Brasil vai tornar o país mais competitivo”.

Pontos de Leitura – Nas primeiras etapas do Canal Verde Brasil, o foco é o transporte rodoviário decargas e rodoviário coletivo interestadual e internacional de passageiros. Incialmente foraminstalados 7 pontos de leitura nas rodovias que compõem o corredor da soja e milho entre o MatoGrosso e Santos. A leitura feita por esses pontos identifica o tempo, o local e o objeto. Com o auxílioda tecnologia de OCR (Optical Character Recognition), é coletada a identificação do veículo por meiodos caracteres da placa. Laços indutores magnéticos instalados na via marcam a hora e o local daleitura. E todos esses dados são transferidos por equipamentos de rádio frequência (Radio-Frequency Identification - RFID).

Esses pontos foram fundamentais para a otimização do controle de agendamento para transbordomultimodal no Porto de Santos, gerando aumento de mais 90% do cumprimento do agendamento e,por consequência, potencializando a capacidade instalada nesse porto para o embarque marítimo,principalmente em relação à soja, farelo de soja e milho.

Posteriormente foram instalados outros 18 pontos, abrangendo corredores relativos ao Porto deParanaguá, Rio de Janeiro, Rio Grande e também os principais corredores de circulação do mercadointerno, incluindo rodovias ainda não concedidas à inciativa privada, mas que possuem um volumede tráfego médio diário relevante e com impacto nas movimentações de cargas e de passageiros. Atédezembro de 2017, a previsão é que o Canal Verde Brasil conte com 55 pontos de leitura.

Custo Logístico – Com as informações obtidas pelos pontos de leitura, a ANTT pode utilizar os bancosde dados disponíveis para buscar subsídios relevantes. Por exemplo, o Registro Nacional deTransportadores Rodoviários de Cargas (RNTRC) fornece os dados do veículo e do transportador.

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Com o Operador Nacional dos Estados (ONE), é possível obter as informações relativas ao Manifestode Documentos Fiscais Eletrônicos (MDF-e) e ao Bilhete de Passagem Rodoviário Eletrônico (BP-e),fundamentais para a fiscalização do cumprimento da legislação do transporte rodoviário de cargas ede passageiros para gerar informações e conhecimentos desse mercado de transporte.

Essa parceria com vários órgãos do governo é um exemplo de agregação de valor à percepção dofluxo logístico produzida pelo Canal Verde Brasil e de redução do custo logístico, uma vez que, amédio e longo prazo, tendem a tornar os procedimentos mais céleres e possibilitam que, em umúnico momento, que dura fração de segundo, seja possível que diversas agências de governofiscalizem o transporte sem a necessidade de parar o veículo.

Com a operação dos postos de pesagem por agente remoto, ou seja, a substituição do agente daautoridade no local por Sistemas Automatizados e Integrados (SAI), esse posto ganha inteligênciaeletrônica e se transforma num ponto de leitura do Canal Verde Brasil, já que em único momento éfiscalizado o peso e as dimensões; é apurada eventual evasão da área de pesagem; e são realizadasoutras fiscalizações relativas à legislação de transporte e à tributária. Além disso, esses pontos têmpotencial de fiscalizar outros aspectos de trânsito, como licenciamento veicular e matérias deinteresse de outas agências de governo, dependendo apenas de integração de base de dados.

Próximas Etapas – De janeiro de 2016 a junho de 2017, o Canal Verde Brasil gerou a leitura depassagem e fiscalizou eletronicamente 16.870.906 veículos de cargas e de passageiros. Nas próximasetapas, está prevista a integração das praças de pedágio ao programa.

Fonte: SINDICAMPSindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Campinas e Região

www.sindicamp.org.br

5.6 – ANTT esclarece dúvidas sobre identificação eletrônica nos caminhões

partir deste mês, transportadores já podem instalar a identificação eletrônica nos veículosregistrados no RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas). Achamada tag é uma exigência da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), prevista

na Resolução 4.799/2015. Até setembro, todos que desejarem poderão se adequar à nova norma.Depois, os transportadores deverão seguir um cronograma definido pela Agência.

A ANTT esclarece algumas das principais dúvidas sobre a instalação da tag:

O que é a tag?A tag é um chip que emite sinais de radiofrequência. Quando o veículo passa por pontos de leitura,um sistema reconhece as informações do veículo na base de dados da ANTT. Além disso,automaticamente, outros dados relacionados ao caminhão são identificados, como documentosfiscais ou informações de trânsito.Como será o cronograma para instalação da tag nos caminhões?A partir de setembro, o cronograma de instalação será dividido por grupos. O grupo 1 é para veículoscom placas do Distrito Federal e de Goiás; os veículos de Minas Gerais formam o grupo 2; o terceiro

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grupo é composto pelos veículos do Estado de São Paulo; Rio de Janeiro e Espírito Santos compõem ogrupo 4; o grupo 5 é formado por Mato Grosso e Mato Grosso do Sul; Paraná e Santa Catarina são ogrupo 6; Rio Grande do Sul forma o grupo 7; e os demais estados fazem parte do grupo 8.tabelatag.jpg

Onde adquirir a tag?A tag será fornecida por Amaps (Administradoras de Meios de Pagamento para Arrecadação dePedágios) e Fornecedoras de Vale-Pedágio Obrigatório homologadas. As empresas autorizadas pelaANTT a fornecer o dispositivo são as seguintes: Sem Parar, DBTrans, Move Mais, ConetCar, Roadcarde Repom. Os transportadores poderão procurar qualquer uma dessas empresas para adquirir a tag. Acompra pode ser feita pela internet ou em pontos credenciados. Algumas empresas disponibilizarão,também, televendas.

E quem já tem tag para pagamento do Vale-Pedágio?Aqueles transportadores que já possuem uma tag para fins de pagamento do Vale-PedágioObrigatório, desde que estejam em perfeitas condições técnicas, poderão utilizá-las para fins deidentificação eletrônica do veículo automotor de cargas. Basta realizar o procedimento de pré-vinculação. A pré-vinculação poderá ser realizada em um dos pontos credenciados ou pelo própriotransportador por meio de plataforma web ou aplicativo.

Quanto custa a tag?A ANTT não estabeleceu um valor para tais procedimentos a fim de promover a concorrência entreas empresas, mas indicou que deveriam ser observados os valores de mercado de tais equipamentos.

A ANTT já fará fiscalização e poderá penalizar os transportadores que não têm tag, conforme ocronograma?Sim, de acordo com o previsto na Resolução ANTT nº 4.799/2015. A norma estabelece que constituiinfração se o veículo estiver cadastrado no RNTRC sem o dispositivo de identificação eletrônica. Amulta é de R$ 550.

O adesivo de identificação do RNTRC ainda é obrigatório?Sim. Os adesivos com o número e a logomarca da ANTT, juntamente com o QR-Code, identificam oveículo. O novo adesivo, ao contrário do anterior, fica vinculado ao veículo e não ao transportador.Assim, não será mais necessário mudá-lo a cada alteração de frota. O código QR impresso no adesivopermite uma leitura eletrônica das informações relacionadas ao veículo constantes no sistema doRNTRC (transportador ao qual está vinculado, tipo, arrendamento etc.).

Outras dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone 166.

Fonte: SINDICAMPSindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Campinas e Região

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5.7 – Pedágio da via Dutra terá novo valor a partir do dia 4 de agosto

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partir da zero hora do dia 4 de agosto, passam a vigorar as novas tarifas de pedágio daRodovia Presidente Dutra, administrada pela CCR NovaDutra, conforme autorização daAgência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). A resolução número 5.393, que autoriza

o reajuste, foi publicada no Diário Oficial da União de 2/8/2017.

A tarifa a ser praticada a partir de 4/8/2017 para carros de passeio será alterada de R$ 13,80 paraR$ 14,40, nas praças de pedágio de Moreira César, Itatiaia e Viúva Graça; de R$ 3,40 para R$ 3,50 naspraças de pedágio de Arujá, Guararema Norte e Guararema Sul; e de R$ 6,10 para R$ 6,30 na praçade pedágio de Jacareí. A revisão das tarifas foi feita com base, principalmente, na variação do IPCA.

Em 21 anos de concessão, a CCR NovaDutra realizou investimentos superiores a R$ 17 bilhões namodernização da rodovia, incluindo a realização de obras, aquisição de equipamentos, operação darodovia e pagamento de impostos. Em impostos, a Concessionária recolheu mais R$ 3,38 bilhões,sendo que R$ 663,05 milhões foram pagos em ISS às 36 cidades servidas pela rodovia.

Os recursos foram e continuam sendo aplicados em melhorias operacionais, modernização econservação da via Dutra. Os investimentos englobam 94,5 quilômetros de pistas marginais, 370quilômetros de muros de concreto, 36 novas pontes e viadutos, recuperação de 119 pontes, 78viadutos, 25 passarelas e 19,6 milhões de m² de asfalto de pistas, trevos e acessos.

As melhorias implantadas pela CCR NovaDutra salvam cada vez mais vidas. Desde o início daConcessão, o número de vítimas fatais na rodovia caiu 84%, considerando o aumento do volume detráfego no período.

Conheça os valores das tarifas por praça de pedágio*– Arujá (SP) – cobrança bidirecional – R$ 3,50 (*)– Guararema Norte (SP) – cobrança unidirecional – R$ 3,50 (*)– Guararema Sul (SP) – cobrança unidirecional – R$ 3,50 (*)– Jacareí (SP) – cobrança bidirecional – R$ 6,30 (*)– Moreira César (Pindamonhangaba – SP), Itatiaia (RJ) e Viúva Graça (Seropédica – RJ), cobrançabidirecional – R$ 14,40 (*)– Motocicletas pagarão, respectivamente, R$ 1,75 (Arujá e Guararema), R$ 3,15 (Jacareí) e R$ 7,20(Moreira César, Itatiaia e Viúva Graça)(*) para veículos comerciais, a tarifa é multiplicada pelo número de eixos.

Fonte: SINDICAMPSindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Campinas e Região

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5.8 – Versão 3.0 do MDF-e será obrigatório a partir de 2/10/2017

Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais – MDF-e, instituído pelo Ajuste SINIEF n°21/2010, é o documento fiscal eletrônico (digital), com validade jurídica garantida pelaassinatura digital do emitente e autorizado pela SEFAZ da unidade federada do contribuinte.

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Sua emissão já é exigida das empresas de transporte de cargas de todos os modais, desde outubro de2014. Sendo que, a partir do ano de 2015, as empresas de transporte de carga lotação tambémforam abrangidas por essa obrigação.

Em 1º de dezembro de 2016 foi publicado o Manual de Orientações do Contribuinte do ManifestoEletrônico de Documentos Fiscais – MDF-e, que estabelece as especificações técnicas do MDF-e naversão 3.0 em substituição a versão 1.00a em uso, cuja utilização será permitida até 01 de outubrode 2017.

A NTC&Logística, membro permanente do Grupo de Trabalho do CT-e/MDF-e, apoia o projetodocumentos eletrônicos e faz esse alerta a fim de que as empresas se adequem à nova versão umavez que, a partir da 02/10/2017, apenas a versão 3.0 do Manual de Orientações do Contribuinteestará vigente. Como consequência algumas informações relacionadas à prestação do serviço detransportes serão exigidas, e a sua falta impedirá a emissão do MDF-e, sendo elas: vinculação daplaca do veículo ao CNPJ do Transportador; verificação da validade do RNTRC; averbação do seguroobrigatório e a validação do CIOT (código identificador da operação de transportes). Essas exigênciastêm como base a Res. ANTT nº 4.799, de 27 de julho de 2015 da ANTT – Agência Nacional doTransporte Terrestres, entidade que também compõe o mencionado Grupo de Trabalho.

A falta dessas informações, após a data informada, será verificada de forma digital pela ANTTpodendo ser imputada ao transportador penalidades de multas por cada documento emitido, quevariam entre R$ 550,00 a R$ 1.500,00 dependendo da infração.

Fonte: SINDICAMPSindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Campinas e Região

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5.9 – Empresas de transporte de cargas vão reduzir operações no RJ a partir de 21 de agosto

m entrevista ao CBN Rio, Eduardo Rebuzzi, presidente da Federação do Transporte de Cargasdo Estado do Rio de Janeiro (FETRANSCARGA), disse que a medida pode provocardesabastecimento de alguns itens, como combustíveis para aviões. Ele classificou a

mobilização como uma reação à alta do número de roubos e à violência contra os profissionais.

Presidente da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio de Janeiro, Eduardo RebuzziEm entrevista ao CBN Rio, o presidente da Federação do Transporte de Cargas do Estado do Rio deJaneiro (FETRANSCARGA), Eduardo Rebuzzi, disse que, a partir do dia 21 de agosto, empresas dosetor vão reduzir as operações no Rio de Janeiro, por causa da alta no número de roubos e daviolência contra os profissionais. Segundo ele, a medida pode provocar desabastecimento de algunsitens, como combustíveis para aviões.

Rebuzzi participou, na quarta-feira, de uma reunião na Secretaria de Segurança. Com base nos dadosapresentados pela FETRANSCARGA, a comprometeu-se a apresentar, na sexta-feira, umplanejamento durante uma reunião no Palácio Guanabara.

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“Eles não têm o domínio completo da situação. O que preocupa muito é que a toda hora eles dizemque o plano só terá a sua aplicação efetiva iniciada quando houver recursos. O que se nota é que nãohá recursos”.

O presidente da entidade classificou a mobilização das empresas do setor como uma reação aosproblemas enfrentados para atuar no Rio de Janeiro.“Não é um movimento. É uma reação natural de quem está sofrendo muito e está vendo seutrabalhador em risco de vida. Espera-se que, da reunião no Palácio Guanabara, nós tenhamosalgumas informações positivas e concretas, que esses índices (de violência) comecem a cair, e queuma reação deste nível não aconteça”.

Rebuzzi defendeu ainda uma ocupação firme na região do Chapadão e da Pedreira, duascomunidades da região da Pavuna, na Zona Norte do Rio, que são redutos de quadrilhasespecializadas nesse tipo de crime.

Fonte: SINDICAMPSindicato das Empresas de Transportes de Cargas de Campinas e Região

www.sindicamp.org.br

6. LEGISLAÇÃO

DESTAQUE: 6.1 – Prazo para exigência da Resolução ANTT 5.232/16 é prorrogado

Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT, publicou no Diário Oficial daUnião, nesta segunda-feira (03/07), a Resolução ANTT nº 5.377, de 29 de junho de 2017,alterando o caput do artigo 2º da Resolução ANTT nº 5.232, de 14 de dezembro de 2016.

Com esta publicação, o prazo para exigência de cumprimento das disposições estabelecidas nosanexos da Resolução ANTT nº 5.232/16 passa de 7 (sete) para 12 (doze) meses, ou seja, as empresasenvolvidas no transporte terrestre e ferroviário de produtos perigosos obtiveram um prazo maiorpara se adequarem às novas instruções complementares ao Regulamento de Transporte de ProdutosPerigosos.

Importante destacar que a prorrogação de 12 (doze) meses deve ser considerada a partir dapublicação da Resolução ANTT nº 5.232/16, ou seja, a partir de 16 de dezembro de 2016. Significadizer que o prazo passou de 16/07 para 16/12/2017.

Relevante salientar que as Resoluções ANTT nº 420/04 e nº 5.232/16 estão simultaneamente emvigor.

Fonte: ABTLPAssociação Brasileira de Transporte de Logística de Produtos Perigosos

www.abtlp.org.br

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6.2 – Consulta Nacional - 2° Projeto de Emenda da Norma ABNT NBR 15481

2º Projeto de Emenda ABNT NBR 15481 Transporte rodoviário de produtos perigosos -Requisitos mínimos de segurança, referente ao ABNT/CB-016 Transportes e Tráfego , foiadicionado à Consulta Nacional em 23/06/2017.

Fonte: ABNTCB 16 - Transportes e Tráfego

6.3 – Consulta Nacional - Projeto de Emenda da Norma ABNT NBR 14619

O Projeto de Revisão ABNT NBR 14619 Transporte terrestre de produtos perigosos -Incompatibilidade química, referente ao ABNT/CB-016 Transportes e Tráfego , foi adicionado àConsulta Nacional em 28/06/2017.

Fonte: ABNTCB 16 - Transportes e Tráfego

DESTAQUE 6.4 – Consulta Nacional - Projeto de revisão da ABNT NBR 14848

Projeto de Revisão ABNT NBR 14848 Transporte de produtos para consumo humano ou animal -Requisitos de identificação do equipamento, referente ao ABNT/CB-016 Transportes e Tráfego , foiadicionado à Consulta Nacional em 11/08/2017.

Fonte: ABNTCB 16 - Transportes e Tráfego

DESTAQUE: 6.5 – Norma ABNT NBR 9735 - Conjunto para Equipamento de Emergência é publicadapela ABNT

A ABNT publicou, em 10.08.2017, a norma ABNT NBR 9735:2016 - Conjunto de Equipamentos paraEmergências no Transporte Terrestre de Produtos Perigosos, que incorpora a Emenda 1 daNorma ABNT NBR 9735:2016.

Esta norma estabelece o conjunto mínimo de equipamentos para emergências no transporteterrestre de produtos perigosos, constituído de EPI, a ser utilizado pelo condutor e pessoal envolvido(se houver) no transporte, Equipamento de Sinalização, da área da ocorrência (avaria, acidente e/ouemergência) e extintor de incêndio portátil para a carga.

A ABNT NBR 9735 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Transporte e Tráfego (ABNT/CB-16), pelaComissão de Estudos de Transporte de Produtos Perigosos (CE-016:400.04). O Projeto circulou emConsulta Nacional de 13/06/2017 a 13/07/2017.

Esta nona edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9735:2016), e apresenta alteraçõesque visam adequar a Norma ao texto da Resolução ANTT 5.232/16.

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Destacamos a exclusão da subseção 4.2.14 e Nota, que exigia o aparelho de respiração autônomapara todos os envolvidos nas operações quando do transporte de alguns produtos perigosos emtanques portáteis.

A nona edição da Norma já está em vigor e encontra-se disponível, para compra, nositehttp://www.abnt.org.br/catalogo ou no site da Target https://www.target.com.br.

Fonte: ABTLPAssociação Brasileira de Transporte de Logística de Produtos Perigosos

www.abtlp.org.br

DESTAQUE: 6.6 – Consulta pública sobre o enquadramento de atividades potencialmentepoluidoras.

Brasília (05/07/2017) - O Ibama iniciou nesta terça-feira (04/07) consulta pública sobre projeto derevisão do enquadramento das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursosambientais do Cadastro Técnico Federal (CTF/APP). O objetivo é receber contribuições que permitamaperfeiçoar a regulamentação sobre o tema.

Uma Instrução Normativa (IN) do Ibama regulamentará o enquadramento das atividades no CTF/APP.As especificações relacionadas a cada atividade, assim como as normas que incidem sobre elas, serãodetalhadas em 200 fichas técnicas que serão publicadas como anexo da IN e servirão comoreferência oficial.

Fonte: ABNTCB 16 - Transportes e Tráfego

7. PERGUNTE AO ESPECIALISTA

7.1 – Autorização Ambiental para Transporte de Produtos Perigosos

Pergunta: É necessário emitir uma nova Autorização Ambiental para Transporte de ProdutosPerigosos para cada carga transportada ou uma Autorização Ambiental exclusiva para cada um doselementos da frota (caminhão, trem, embarcação etc.)?Resposta: Não. A autorização é para a pessoa física ou jurídica que presta o serviço de transporte deprodutos perigosos ou contrata tal serviço. Ela deverá inserir, no momento da solicitação daAutorização Ambiental para Transporte de Produtos Perigosos, todas as unidades de transporte desua frota (caminhão, trem, embarcação etc.). Durante o período de validade da Autorização (trêsmeses), as unidades da frota informadas estarão autorizados a transportar produtos perigosos peloIbama.Destaca-se que cada unidade da frota deverá portar uma cópia da Autorização Ambiental paraTransporte de Produtos Perigosos quando estiver realizando o transporte (Art. 5º da IN Ibama n.º05/2012).Ressalte-se, mais uma vez, que a Autorização Ambiental para Transporte de Produtos Perigosos nãoexime o transportador de obter outras licenças/autorizações exigidas em leis e seus regulamentos,

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tais como as certificações do Inmetro, autorizações específicas para disposição de resíduos,transporte de produtos controlados pelo Exército ou pela Polícia Federal, entre outros.

Fonte: IBAMAInstituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

www.ibama.gov.br

8. MATÉRIAS ESPECIAIS

DESTAQUE: 8.1 – Status do GHS para a América Latina

abe-se que o Sistema Globalmente Harmonizado de classificação e rotulagem de produtosquímicos (GHS) passou a ser o sistema adotado por diversos países para garantir o acesso dostrabalhadores às informações de perigo de produtos químicos no ambiente de trabalho.

Países e regiões como Brasil, Estados Unidos, Europa, Canadá, Japão e China já exigem documentosde segurança (FISPQ/SDS e rótulos) contendo elementos do GHS. Com o passar do tempo, cada vezmais países estão aderindo à harmonização através de decretos e leis que tornam a aplicação do GHSobrigatória. Porém, ainda é difícil encontrar informações sobre o status atual de implementação doGHS pelo mundo. Com o intuito de coletar tais informações, a equipe técnica da Lisam realizou umapesquisa sobre o status do GHS nos principais países da América Latina. Um resumo das informaçõesencontradas está apresentado abaixo:

ArgentinaA Argentina estabeleceu o GHS para o ambiente de trabalho através da Resolución 801/2015da Superintendencia de Riesgos de Trabajo com um prazo de implementação de 180 dias a partir de14 de abril de 2015. A Resolución 3359/2015, além de ter definido a 5ª edição do GHS para seradotada na Argentina, prorrogou os prazos de implementação para 15 de abril de 2016 parasubstâncias e primeiro de janeiro de 2017 para misturas.

BoliviaNos dias 2 e 3 de junho de 2014 aconteceu um workshop para analisar e planejar a implementaçãonacional do GHS, que deveria ter sido concluída em 2014, porém não há informações sobre oandamento do projeto após essa data.

ColombiaEm 15 de dezembro de 2016, o Ministério do Trabalho Colombiano publicou um projeto de umdecreto para a implementação da 6ª Revisão do GHS no país. O decreto ainda não foi publicado, masé possível acessar o seu rascunho. Até então, os requisitos para elaboração de SDS estãoapresentados na Norma NTC 4435, de 2010.

ChileA implementação do GHS no país começou oficialmente em 2012 com a colaboração da UNITAR(United Nations Institute for Training and Research) como agência implementadora. Em 2015 o INN

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(Instituto Nacional de Normalización) atualizou a norma NCh 2245:2015 que trata da ficha desegurança de produtos químicos no país, baseada na 5ª revisão do GHS. A norma NCh 2245:2015tornou-se obrigatória através do Decreto nº 61 de 26 de setembro de 2015. A classificação de perigoda ficha de segurança chilena deve levar em conta também a norma NCh 382:2017, que traz aclassificação de produtos perigosos para transporte.

El SalvadorO GHS não foi implementado ainda. A UNITAR (United Nations Institute for Training and Research)tem auxiliado os países da América Central na implementação do GHS realizando workshops sobre oassunto. O Decreto nº 41 de 2000 estabelece identificação e rotulagem de produtos químicoscorrespondentes àquelas aceitas internacionalmente para o transporte de produtos perigososdo Orange Book da ONU.

EquadorNo Equador, o GHS se tornou efetivo em Janeiro de 2017 para o transporte, armazenamento emanuseio de produtos químicos, de acordo com o Regulamento Técnico RTE INEN 078. A NormaTécnica Equatoriana - NTE INEN 2266:2013 foi desenvolvida com base no GHS, mas antes de 2017,esta norma tinha caráter voluntário e, somente em 2017 se tornou obrigatória.

GuatemalaNo dia 21 de outubro de 2014 houve um workshop com a colaboração da UNITAR (United NationsInstitute for Training and Research) para o planejamento da implementação do GHS, que deveria tersido concluída em 2014, porém não há informações sobre o andamento do projeto após essa data.

HondurasNão há informações sobre a implementação do GHS para classificação de produtos químicos.

MéxicoA norma mexicana NOM-018-STPS-2015 torna obrigatória a aplicação do GHS para classificação,rotulagem e elaboração da SDS no México. A norma foi publicada em 9 de outubro de 2015 e segue a5ª Revisão do GHS. O prazo para adaptação é de três anos a partir da publicação da norma. Então,após outubro de 2018, o GHS se torna obrigatório no país. Até esta data, o regulamento NMX-R-019-SCFI-2011 torna a aplicação do GHS voluntária.

NicaráguaO Regulamento Nº. 196 de 2007 cita que todo fabricante, importador, fornecedor, formulador eusuário de substâncias perigosas deve encaminhar a ficha de dados de segurança ao Ministério doTrabalho da Nicarágua e todo produto químico deve possuir elementos de rotulagem. Porém, aslegislações do país não citam sobre a utilização do GHS para identificação de perigos ou pararotulagem.

PanamáNão há informações sobre a implementação do GHS.

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ParaguaiO Decreto 14.390 estabelece que os trabalhadores que utilizam produtos químicos perigosos devemter acesso à SDS. O Paraguai é membro do MERCOSUL e, como tal, espera-se que implementará oGHS.

PeruNa resolução Nº 344 de 2013 é mencionado o avanço na implementação de um SistemaGlobalmente Harmonizado (GHS/SGA) para a Classificação e Rotulagem de Produtos QuímicosPerigosos. Porém, a implementação ainda não foi realizada.

Republica DominicanaNão há informações sobre a implementação do GHS. Porém, no Decreto. N°522-06, de outubro de2006, estão descritas as obrigações dos fabricantes, importadores e fornecedores, que estãoobrigados a embalar e rotular os produtos e substâncias químicas para garantir a identificação clarado conteúdo, dos riscos do produto e a Folha com Dados de Segurança. Em termos de aplicação deinstrumentos universais para o transporte de produtos químicos, a Republica Dominicana ainda nãoimplementou o GHS.

UruguaiO Decreto 307/09 estabeleceu a obrigatoriedade da utilização do GHS para elaboração da Ficha deInformações de Segurança (Ficha de Datos de Seguridad, FDS em espanhol) e Rotulagem de produtosquímicos perigosos. O prazo para rotulagem de produtos químicos era de um ano. O decreto 346/11prorrogou os prazos para a implementação dos rótulos de produtos químicos para 31 de dezembrode 2012 para substâncias puras e 31 de dezembro de 2017 para misturas.

VenezuelaA norma Venezuelana, FONDONORMA 3059:2006 (2ª Revisão), “HOJA DE DATOS DE SEGURIDADPARA PRODUCTOS QUÍMICOS”, adota que a concentração da composição dos ingredientes sejaespecificada de acordo ao estabelecido no GHS. Porém, não há informações a respeito de outrasobrigatoriedades em relação do GHS.

Fonte: Lisam Ecoadvisor SystemsAutora: Tatiana Moneró

www.lisam.eco.br

DESTAQUE: 8.2 – Resolução ANTT n° 5232 de 14 de dezembro de 2016

Agência Nacional de Transportes Terrestres publicou em Diário Oficial da União nº 241de 16de dezembro de 2016 a Resolução ANTT nº 5232 de 14 de dezembro de 2016 que aprova asInstruções Complementares ao Regulamento Terrestre (rodoviário e ferroviário) do

Transporte de Produtos Perigosos e que irá substituir a Resolução ANTT nº 420/04 e resoluções que aatualizavam.

A Resolução ANTT nº 5232/16 estabelece o prazo de 7 (sete) meses, contados a partir da vigênciadesta Resolução, para exigência de cumprimento das disposições estabelecidas em seus anexos,

A

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também estabelecendo que os produtos perigosos embalados e identificados conforme os critériosestabelecidos no anexo à Resolução ANTT nº 420, de 12 de fevereiro de 2004 serão aceitos paratransporte até o seu prazo de validade, desde que comprovado que foram embalados antes dotérmino do prazo.

Os transportadores e expedidores terão até o dia 16 de julho de 2017 (prazo limite) para seadequarem aos critérios estabelecidos na Resolução ANTT nº 5232/16, até essa data poderão estarcumprindo os critérios estabelecidos na Resolução ANTT nº 420/04 e suas atualizações.

Entre as muitas alterações podemos destacar:

1) Os líquidos inflamáveis para fins de classificação passam agora ter o ponto de fulgor até o limite de60º e não mais 60,5º.

2) No transporte em quantidades limitadas por embalagem internas será obrigatório ter o símboloespecífico nas embalagens como segue:

3) A Classe 9 para a ter o seguinte nome: Substâncias e artigos perigosos diversos, incluindo assubstâncias que apresentam risco para o meio ambiente e apresenta os critérios para a classificaçãodas substâncias que apresentam risco para o meio ambiente.

4) Embalagens, embalagens grandes, IBCs e tanques portáteis fabricados no Brasil e homologadospelas autoridades competentes brasileiras dos modais aéreo ou marítimo serão aceitas para otransporte terrestre no país, observados os prazos das inspeções periódicas dos IBCs e tanquesportáteis

5) Produtos perigosos importados já embalados no exterior, cujas embalagens atendam às exigênciasde homologação estabelecidas no Código IMDG pela Organização Marítima Internacional (OMI) ounas Instruções Técnicas da Organização Internacional de Aviação Civil (OACI), serão aceitos para otransporte terrestre no país, sem necessidade de troca de embalagem.

6) Toda sobreembalagem (embalagens colocadas ou empilhadas num pallet ou colocadas numaembalagem externa protetora,por exemplo, caixa, filme plástico ou engradado).deve ser marcadacom a palavra "SOBREEMBALAGEM", com o nome apropriado para embarque e o número ONU. Asletras da palavra SOBREEMBALAGEM devem ter, no mínimo, 12 mm de altura. Cada volume deprodutos perigosos contido na sobreembalagem deve continuar a atender a todas as disposiçõesaplicáveis para a embalagem.

No caso de produtos perigosos importados, as palavras “OVERPACK” ou “SOBREEMBALAJE” serãoaceitas em substituição à palavra “SOBREEMBALAGEM”.

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7) Cofres de cargas utilizados para o transporte de produtos perigosos devem agora portar osmesmos rótulos de risco aplicados às embalagens que estiver acondicionando.

8) Ficou estabelecida as dimensões mínimas dos rótulos de risco e demais símbolos aplicáveis parauso em embalagens de tamanhos reduzidos conforme tabela abaixo:

Capacidade da Embalagemem kg ou litros Dimensões mínimas

≤ 0,5 kg / litros 15 mm x 15 mm> 0,5 até ≤ 5 kg / litros 20 mm x 20 mm> 5 até ≤ 25 kg / litros 50 mm x 50 mm

> 25 kg / litros 100 mm x 100 mm

9) Serão aceitos no transporte terrestre de produtos perigosos equipamentos de transporte(contêineres de carga, contêineres-tanques, tanques portáteis e Contentores de Múltiplos Elementospara Gás (MEGCs)) com origem ou destino aos portos ou aeroportos que portem a sinalizaçãovisivelmente afixada nas duas laterais e nas duas extremidades, atendendo ao estabelecido pelaOrganização Marítima Internacional (IMO) e pela Organização Internacional de Aviação Civil (OACI),desde que o veículo porte na frente o painel de segurança e demais símbolos aplicáveis conforme oestabelecido neste Regulamento.

10) Rótulos de risco e painéis de segurança devem ser afixados nas laterais e nas duas extremidades(nos 04 lados) dos equipamentos de transporte (contêineres de carga, contêineres-tanques, tanquesportáteis e Contentores de Múltiplos Elementos para Gás (MEGCs))

11) No transporte ferroviário somente será exigido a colocação da sinalização (painéis de segurança erótulos de risco) nas laetrais dos vagões. Na frente e traseira dos vagões não deverá ter sinalização.

12) As Unidades Móveis de Bombeamento (UMB) passam a ser contempladas na nova Resolução,onde especifica como deve ser a sua sinalização.

13) No documento fiscal deverá ser padronizada a forma como é apresentada a descrição doprodutos na seguinte sequencia:

a) o número ONU, precedido das letras “UN” ou “ONU”;b) o nome apropriado para embarque;c) o número da Classe de Risco principal ou, quando aplicável, da Subclasse de Risco do produto,acompanhado, para a Classe 1, da letra correspondente ao Grupo de Compatibilidade. As palavras“Classe” ou “Subclasse” podem ser incluídas antes do número da Classe ou da Subclasse de Riscoprincipal;d) quando aplicável, o número da Classe ou da Subclasse dos riscos subsidiários correspondentes,figurado entre parênteses, depois do número da Classe ou da Subclasse de Risco principal. Aspalavras “Classe” ou “Subclasse” podem ser incluídas antes dos números da Classe ou da Subclassede Risco subsidiário;e) o Grupo de Embalagem correspondente à substância ou artigo, podendo ser precedido das letras“GE” (por exemplo, “GE II”), quando constar na Coluna 6 da Relação de Produtos Perigosos ou emalguma Provisão Especial;

As informações da descrição dos produtos perigosos devem ser apresentadas, sem outra informaçãoadicional interposta, na sequência indicada (não pode alterar a seqüência) como demonstradoabaixo:

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ONU 1098 ÁLCOOL ALÍLICO 6.1 (3) IONU 1098, ÁLCOOL ALÍLICO, Subclasse 6.1, (Classe 3), GE I

A informação exigida da “quantidade total por produto perigoso” pode ser inserida após o grupo deembalagem ou em campo próprio do documento fiscal, quando houver, separada da demaisinformações da descrição do produto.

14) O transporte de embalagens vazias e não limpas tem capítulo 3.5 que trata de tema e passam ausar o nº ONU 3509 que é específico para as embalagens vazias e não limpas, sendo obrigatórioinformar entre parênteses , as classes ou subclasses de risco dos produtos originalmente contidos,conforme exemplo a seguir:

ONU 3509 EMBALAGENS VAZIAS, NÃO LIMPAS, 9, (3, 4.1, 6.1)

15) A Declaração de responsabilidade do expedidor deverá ter o seguinte texto padronizado:

“Declaro que os produtos perigosos estão adequadamente classificados, embalados, identificados,e estivados para suportar os riscos das operações de transporte e que atendem às exigências daregulamentação”.

Para a declaração do expedidor não é mais exigido a data e assinatura se está for impressa nodocumento Fiscal, quando essa não for apresentada impressa deverá ser assinada e datada peloexpedidor, e deve conter informação que possibilite a identificação do responsável pela sua emissão(por exemplo, número do RG, do CPF ou do CNPJ).

16) Nos veículos transportando produtos perigosos é proibido serem instalados ou mantidos, emqualquer compartimento, aparelho ou equipamento de aquecimento sujeito à combustão, a gás ouelétrico (fogão, fogareiro ou semelhantes), assim como os produtos combustíveis necessários ao seufuncionamento, bem como é proibida a instalação de reservatório extra de combustível, exceto sepermitido pela legislação de trânsito.

17) É proibido o transporte de amostras testemunhas de produtos perigosos embalados dentro dacabine dos veículos, devendo o produto perigoso ser acondicionado em compartimento própriolocalizado separado da cabine do veículo e deve estar devidamente embalado com identificaçãoexigidas ao produto, além de estar estivado para evitar qualquer tipo de vazamento.

18) O transportador deve manter uma cópia da documentação do transporte do produto perigosotransportado por um período mínimo de 3 meses e, no caso de acidente, por 2 ano.

19) Quando se tratar do transporte de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumaria,classificados como produtos perigosos, não serão consideradas as proibições de carregamentocomum, podendo ser transportados juntamente com os demais cosméticos, medicamentos,produtos de higiene pessoal e perfumaria ou objetos destinados ao uso/consumo humano ou animal,sem a necessidade de segregação, desde que o expedidor garanta que os produtos não apresentamriscos de contaminação.

20) É proibido o transporte de produto perigoso a granel em equipamento denominado"flexitanque”.

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21) O transportador rodoviário de produtos perigosos deve comunicar, por meio do Sistema Nacionalde Emergências Ambientais - SIEMA, instituído pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dosRecursos Naturais Renováveis - IBAMA e disponibilizado em seu endereço eletrônico, alguns casos deacidentes ou emergências.22)22) O expedidor de produtos perigosos deve informar ao Departamento Nacional de Infraestruturade Transportes – DNIT, o fluxo de transporte de produtos perigosos expedidos por rodovia conformeregras e procedimentos que serão definidos.

Fonte:Márcio A. V. OliveiraPPM Produtos Perigosos

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