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EDIÇÃO 3 · ANO I · DEZEMBRO DE 2014

REV

ISTA

ACIBrCOMEMORA

DE FUNDAÇÃODos pioneiros à contemporaneidade:a vocação de servir e fortalecer o empresariado e a comunidadepg. 14 e 15

Conselho de Núcleos Setoriais planeja ações para 2015pg. 9

Almoço de Ideias discute a necessidade de inovarpg. 19

Zen SA inaugura espaço para capacitar funcionários pg. 23

2 REVISTA ACIBr l DEZEMBRO DE 2014

NÚCLEOS E NOVOS ASSOCIADOS

Novos Associados

Coordenadores deNúcleos Setoriais

• Aponix Eletrônicos - Newtechlife • Avante Cursos e Treinamentos Corporativos• AZP Usinagem Peças• BANRISUL S/A• Base Official• Bauer Cargas• Boa Forma• Brumais Corretora Seguros• Cenário Brindes Corporativos• CNZ Imóveis• Doces e Salgados Bohn• EJ & M Advocacia Previdenciária• Eleven Sistemas• EP Engenharia e Projetos• Estamparia Aquarela• Exata Assessoria Contábil• F & F Serviços Terceirizados• Farmácia Santa Terezinha• Fundação Fritz Muller• Gadan Trading• GHN Malhas• HBF Distrib. Auto Peças• HEZ Empreend. Imobiliários• Impressora Arco-Íris• Incorporadora Cabral• INDCO Ind Com Confecções• Livraria Saber• Mafra Transportes• Mercado Lageado• Mercado VL

• Metais Mondelli• Michelle – Ederli da Silva Teixeira• Monthez Restaurante e Bar• Móveis Hoffmann• NIX Brusque• Otto Atacarejo• Panificadora e Confeitaria Fischer• Podaly do Brasil• Rivelcor Corretora Seguros• Rosa Maria Liotto & Cia• RS Filtros Esportivos• RT Malhas• Santander S/A• SNA Confecções• Stanley Condimentos• Supermercado Dellagnolo• Supermercado Leoni• Tecelagem Kistenmacher• Tornearia Mafebru• UNIFAP Ind. Metalúrgica• Vechi Empreend. Imobiliários• Vieira Materiais• WF Seguros• Zanca Computadores• Zucco Seguros• Inathu Treinamentos e Edições• D & I Express Entregas• NS Corretora de Seguros• Marcenaria Boos• Barni Adm de Bens• Virtual Loom

NÚCLEO DE PANIFICADORAS E CONFEITARIASVANDERLEI HASSMANNPanificadora Danine – Guabiruba

NÚCLEO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO JOSÉ CARLOS JESKEFlorySoftT

NÚCLEO DE MULHERES EMPRESÁRIASRAFAELA TEIXEIRAResults Assessoria

NÚCLEO DE MOVELEIROSRICARDO LANGEkosul Móveis

NÚCLEO DE METALMECÂNICAJOAQUIM GILBERTO ZUCCOThermo Mecânica Industrial

NÚCLEO DE GESTÃO AMBIENTALGENÉSIO CENSI JUNIORMetalúrgica Siemsen

NÚCLEO DE FABRICANTES DE TOALHASMAX HEINIGFaden Indústria e Comércio

NÚCLEO DE LABORATÓRIOS DE ANÁLISES CLÍNICASWERNER GUSTAVO WILLRICHLaboratório Verner Willrich

NÚCLEO DE JOVENS EMPREENDEDORESEVERTON DE AZEVEDOBiliton Confecções

NÚCLEO DE INSTITUIÇÕES EDUCACIONAISCLAUDEMIR APARECIDO LOPESCentro Universitário de Brusque - Unifebe

NÚCLEO DE EMPRESÁRIOS DE BOTUVERÁEDSON VANELLIMarcenaria Vanelli

NÚCLEO EMPRESARIAL DE GUABIRUBALUANA SCHUMACHER VAZGuabifios Produtos Têxteis

NÚCLEO DE ESCOLAS DE IDIOMASCARINA RISTOW KOHLERLink Language School

NÚCLEO DE ACADEMIASDIOGO MARCHEWSKYBody Active Sports Academia

NÚCLEO DE ASSISTENTES SOCIAISRUBIA CARTURANOHospital de Azambuja

NÚCLEO DE COMÉRCIO EXTERIORDAIANA CARDOSOPoli General Importação e Exportação

NÚCLEO DE CORRETORES E IMOBILIÁRIASHORST HEINIGEscritório Imobiliário Horst Heinig

NÚCLEO DE CONSTRUTORASARI CESAR ZIMERMANN ZANONPhacz Empreendimentos

NÚCLEO DE EMPRESAS CONTÁBEISBENO BUTTCHEVITSAC Contabilidade

NÚCLEO DE FARMÁCIAS E DROGARIASCÉSAR AUGUSTO RUDOLFFarmácia São Luiz

NÚCLEO DE CORRETORES DE SEGUROSGLODOALDO PINHEIROErpa Seguros

NÚCLEO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃOCOORDENAÇÃO A DEFINIR

3REVISTA ACIBr l DEZEMBRO DE 2014

EDITORIAL

REVISTA DA ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BRUSQUE

EXPEDIENTE

Veiculação Trimestral: 1.200 Exemplares

Impressão: Gráfica Mercúrio

A ACIBr utiliza material reciclado em sua embalagem de jornal

Conselho Editorial: Valzete Walendowsky, Janice Kunitz, Cândido Horácio Godoy.

Textos e fotos: Ideia Comunicação Corporativa - Jornalistas Responsáveis:

Carina Machado, Guédria B. Motta, Sarita Gianesini e Taiana Eberle

Planejamento Gráfico e diagramação: Diego Bernardi

stamos chegando a mais um final de ano. Chega a hora em que promovemos um balanço do que fizemos e do que realizamos. O ano de 2014 foi de grandes conquistas e muitas realizações para Associação Empresarial de Brusque que completou no dia 2 de outubro 80 anos de fundação.

A ACIBr a cada ano consolida suas ações em prol do desenvolvimento das empresas dos vários segmentos produtivos de Brusque, Guabiruba e Botuverá. Neste ano algumas metas foram estabelecidas como norte do trabalho da Diretoria.

Entre elas, destacamos a realização da segunda edição do Fórum de RH, que contou com a participação de 86 profissionais do setor que atuam nas empresas associadas, onde foi debatido o tema Retenção e Desenvolvimento.

Instalamos a Consultoria Empresarial, convênio com o NEPA – Núcleo de Estudos e Pesquisas em Administração da UNIFEBE, que possibilitou atender de forma personalizada e com resultados altamente positivos cerca de 40 empresários do nosso município, quatro da vizinha Guabiruba e outros três de Botuverá.

Em nossa gestão colaboramos com as empresas associadas para que elas pudessem estabelecer convênios que visem a melhoria da qualidade de vida de seus colaboradores e dependentes. Para tanto, mantivemos os convênios com a Unimed para Planos de Saúde; com a Vidamed/Hospital Evangélico para prestação de serviços de Medicina e Segurança do Trabalho e com a Odonto Sharing e Uniodonto na área odontológica.

Prosseguimos com as parcerias com instituições bancárias como o Banco do Brasil, BRDE, Caixa Econômica Federal e Sicoob/Blucredi para operações de crédito, principalmente linhas de investimento para aquisição de máquinas, veículos utilitários, computadores, móveis e utensílios, de construções comerciais e industriais, entre outros.

Mais serviços e convênios foram oferecidos aos associados, em especial aos micro e pequenos empresários, como os cartões Útil Card, Útil Alimentação e Útil Refeição. Os programas Printe para

EDEMAR FISCHERPresidente ACIBr

NÚCLEO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO JOSÉ CARLOS JESKEFlorySoftT

NÚCLEO DE INSTITUIÇÕES EDUCACIONAISCLAUDEMIR APARECIDO LOPESCentro Universitário de Brusque - Unifebe

proteção da propriedade intelectual; o XML Empresarial, solução desenvolvida pela Facisc para organizar, rastrear e armazenar os arquivos XML das empresas; a Certificação Digital, que promove a garantia de segurança, confidencialidade e integridade de informações, além do Seguro de Crédito, sistema integral de administração de risco comercial que permite às companhias reforçar os seus sistemas de seleção, externalizar os seus processos de cobrança e contar com garantias de indenização em face de possíveis situações de não pagamento.

Na área educacional mantivemos os convênios com a Faculdade São Luiz/ESIC, Grupo Uniasselvi/ASSEVIM e UNIFEBE/Valor Humano, que objetivam a cooperação para o desenvolvimento de ações que visam proporcionar condições especiais para a capacitação, treinamento e desenvolvimento dos associados e dependentes, com descontos nos cursos oferecidos. Paralelamente, apoiamos a realização de cursos e treinamentos promovidos pelos Núcleos Setoriais e outras empresas/instituições que buscaram nosso apoio institucional.

As parcerias estabelecidas com as entidades que constituem o CESCB, (SIMMEB, SIFITEC. SINDIVEST, SINDUSCON, ABM Brusque, CDL Brusque, SINDILOJAS Brusque e o Sesi Clínicas) e com os Núcleos Setoriais possibilitou a realização de uma série de eventos e também mobilizações para reivindicar junto aos governos Federal, Estadual e Municipal, além de outros órgãos públicos, melhorias e iniciativas que venham de encontro aos interesses da classe empresarial e da comunidade como um todo.

Entre as atividades de relevância que ocorreram em 2014 podemos destacar o encaminhamento de reivindicações da classe empresarial e das comunidades de Brusque, Botuverá e Guabiruba para duplicação da Rodovia Antônio Heil; a conclusão da ligação asfáltica entre Brusque e Guabiruba; a ligação asfáltica do centro de Botuverá até as Cavernas, principal ponto turístico daquela cidade; o projeto de construção de barragem de contenção de cheias em Botuverá; a efetiva participação no movimento que culminou com a instalação da Entrância Especial no Foro na Comarca de Brusque, entre outras.

Na área de eventos direcionados aos associados e comunidades onde a entidade está inserida destacamos a realização dos Almoços de Ideias, dos Café da Manhã com Novos Associados e dos eventos alusivos aos 80 anos da entidade, como a Missa em Ação de Graças, o Bolo de Aniversário e o Jantar Festivo, com a participação mais que especial da empresária Luiza Helena R. I. Trajano, presidente da Rede Magazine Luiza.

Para o próximo ano pretendemos prosseguir incentivando fortemente o associativismo. Acreditamos que com uma maior participação dos associados, colocaremos em prática uma agenda que inclua assuntos estratégicos e de interesse de todos.

Ao encerrarmos mais um ano, desejamos a todos um feliz e abençoado Natal e que 2015 seja repleto de grandes realizações.


ÍNDICE

5

6

7

8

9

10 e 11

13

14 e 15

17

19

20 e 21

22

23

24

25

26 e 27

29

30

31

33

34 e 35

Entrevista: Ingo Fischer

Reunião Itinerante em Botuverá

Reunião Itinerante em Guabiruba

Empresa destaque: Supermercado Leoni

Conselho de Núcleos define planejamento de 2015

Os primeiros sonhos de profissão

Empresa destaque: Móveis Santa Rita

ACIBr comemora 80 anos de fundação


Almoço de ideias

Ecoponto ativo

Café associados

ZEN SA lança “Academia do Saber”

Sancris recebe prêmio nacional

Dia Mundial do Pão

Notícias

ACIBr é contemplada com quatro Selos Sociais

Artigo | Notícia de núcleos

Idade Média X Idade Mídia

Eu Ajudo na Lata

Notícias | Artigo


ENTREVISTA

Entrevista: Ingo Fischer

Reunião Itinerante em Botuverá

Reunião Itinerante em Guabiruba

Empresa destaque: Supermercado Leoni

Conselho de Núcleos define planejamento de 2015



ACIBr comemora 80 anos de fundação


Almoço de ideias

Ecoponto ativo

Café associados


Sancris recebe prêmio nacional

Dia Mundial do Pão

Notícias

ACIBr é contemplada com quatro Selos Sociais

Artigo | Notícia de núcleos


Eu Ajudo na Lata

Notícias | Artigo

do Brasil em 2015Os desafios econômicos

Vice-presidente FIESC, Ingo Fischer, faz análise da economia do Brasil em 2014 e as perspectivas das indústrias para 2015

O rumo econômico que o Brasil traçou neste ano de 2014 não trouxe os resultados esperados para diversos setores industriais. No mês de novembro o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou

que a economia brasileira voltou a se aquecer gradualmente no segundo semestre.

De acordo com o empresário e vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina - Regional Vale do Itajaí Mirim, Ingo Fischer, para 2015 um grande desafio aguarda pela nova composição do Governo Federal, que em sua avaliação deverá segurar a inflação e tomar medidas efetivas para que os índices econômicos voltem a crescer.

de juros mais alta para 2015, assim como também o dólar. Portanto, precisamos esperar o novo Ministro ser anunciado e acompanhar as medidas que serão tomadas para reverter esse quadro.

Revista ACIBr - Fala-se muito em reforma tributária. O

senhor acredita que isso comece a ser colocado em prática em 2015?

Ingo Fischer - Até acredito que o Governo coloque esse assunto em pauta em 2015, mas dificilmente será colocado em prática.

Revista ACIBr - Quais os principais gargalos econômicos

para as indústrias de Santa Catarina e da região do Vale do Itajaí?Ingo Fischer - É possível citar como os maiores

entraves que as indústrias encontram hoje a insuficiência de trabalhadores com formação adequada às necessidades das empresas, a elevada carga tributária, as condições de infraestrutura do Estado e a demora e excesso de burocracia no serviço público.

Revista ACIBr - A nossa economia é fundamentada na

indústria metalmecânica, seguida pela têxtil e de confecção, esse cenário deve se manter ou este panorama deve sofrer alguma alteração?

Ingo Fischer - Hoje, a indústria metalmecânica representa a maior contribuição para a produção industrial de Brusque e entendemos que o cenário deve permanecer nesta escala.

Revista ACIBr - Quais as principais bandeiras defendidas

pela Fiesc atualmente e qual será o foco para 2015?Ingo Fischer - O Mapa Estratégico da FIESC definiu

como objetivo central o fortalecimento da indústria para o desenvolvimento de Santa Catarina e quatro grandes eixos: Ambiente Institucional, Educação, Tecnologia e Inovação e Qualidade de Vida.

Em nossa Vice Presidência Regional do Vale do Itajaí Mirim, focaremos em acentuar o trabalho da FIESC nos munícipios que estão dentro de nossa alçada, no aspecto social, visando o bem-estar e desenvolvimento de quantos trabalham em nossas indústrias. Queremos intensificar os atendimentos do Sesi e Senai nos munícipios menores que, até então, tinham uma representatividade pouco expressiva do Sistema FIESC. Estamos também trabalhando com um grande projeto para unificar os atendimentos do SESI na cidade de Brusque / SC, com a construção de um novo Centro. Trabalharemos ainda com o SENAI dentro de todos os munícipios, objetivando aumentar também os cursos de qualificação profissional e, também neste sentido, fortalecer o movimento “A Indústria pela Educação”.

Revista ACIBr - Qual sua análise sobre a economia do Brasil no ano de 2014?

Ingo Fischer - Em determinados setores a economia até se manteve estável e, em alguns casos, houve inclusive crescimento, mas na maioria dos setores ocorreu sim uma retração, em função de diversas razões, não somente pelos eventos ocorridos no país neste ano.

A previsão que as indústrias fizeram para 2014 não se concretizou, fazendo com que, consequentemente, fosse necessário diminuir o ritmo.

Os números mostram esse declínio, onde nos dois primeiros trimestres de 2014, a economia Brasileira retraiu quase 1%.

Revista ACIBr - Passadas as eleições e confirmando-se a

reeleição de Dilma Rousseff, qual o reflexo desse resultado para o setor da indústria, visto que após algumas horas do resultado já houve queda na bolsa de valores e alta no dólar?

Ingo Fischer - Esperamos que tenham sido reações momentâneas do mercado e que a situação reverta com o passar do tempo. Pelos discursos da presidente Dilma após a reeleição, nota-se uma certa preocupação com a economia e com a balança comercial, mas, esta reversão só acontecerá se, de fato, o Governo tomar medidas efetivas para que os índices voltem a se normalizar.

Revista ACIBr - Quais as perspectivas para o próximo ano

na política de juros e inflação? O senhor acredita que uma nova equipe econômica no governo poderá reverter os atuais índices?

Ingo Fischer - Sabe-se que 2015 será um ano difícil. A nova equipe do Ministério da Fazenda terá um árduo trabalho para conseguir segurar a inflação. Dependendo das políticas adotadas, a economia pode até se manter de forma razoável, mas, ao mesmo tempo, os economistas apostam em uma taxa


DIRETORIA ACIBr

Reunião Itinerante em Botuverá contou com a presença do diretor do Procon

No dia 11 de agosto, foi realizada na Câmara de Vereadores de Botuverá, a segunda edição da reunião itinerante da Diretoria da Associação Empresarial de Brusque. Na oportunidade, o

diretor do Procon de Brusque, Luis Carlos Schlindwein falou sobre o órgão de orientação e defesa ao consumidor, que além de mostrar aos clientes seus próprios direitos, também contribui para o aperfeiçoamento dos produtos vendidos e do serviços prestados.

“A atuação do Procon é de extrema importância. Ainda assim, nem todos os municípios contam com esta estrutura. Em Santa Catarina são apenas 87 unidades de Procon em funcionamento, enquanto existem 259 cidades”, afirmou Schlindwein.

De acordo com o diretor do Procon, o trabalho desenvolvido pelo órgão em Brusque é expressivo e os encaminhamentos estimulam a melhora do atendimento prestado pelas empresas. É o caso de uma operadora de telefonia, responsável por cerca de 50% das queixas direcionadas ao Procon de Brusque. “Isso resultou em uma ação estadual que suspendeu por cinco dias os produtos e serviços da empresa, responsável por 43% do mercado de Santa Catarina, com cerca de oito milhões de usuários. Vale ressaltar que a medida foi necessária devido a proporção de problemas, que era altíssima”, revelou.

O diretor do Procon também falou sobre a implementação do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, no qual toda e qualquer reclamação passa a ser inserida em um sistema único, com acesso disponível em todas unidades de Procon do Brasil. A partir do cadastro neste banco de dados nacional é possível emitir um anuário com as empresas que lideram o ranking de reclamações no país. “Não é uma penalização. É apenas o direito à informação. O consumidor terá acesso à publicação e poderá fazer seu julgamento na hora de comprar qualquer produto ou serviço”, observou.

Outros temas abordadosO coordenador do Núcleo de Empresários de Botuverá,

Edson Vanelli, aproveitou a oportunidade para fazer um balanço sobre a II Mostra Bergamasca, organizada em parceria com a prefeitura, durante a tradicional Festa Bergamasca de Botuverá. “Nossa intenção é mostrar que a cidade, apesar de pequena, tem uma economia pujante e diversificada”, ressaltou.

Já o empresário Sérgio Colombi compartilhou aos demais presentes uma informação que recebeu em Brusque: a possibilidade de fechamento do escritório da Secretaria Estadual da Fazenda no município. O assunto foi recebido com surpresa e a direção da ACIBr se comprometeu em checar a informação e, se necessário, iniciar o lobby político para que a ameaça não se concretize.

Por fim, o prefeito de Botuverá, Nene Colombi, manifestou

o interesse de contar com uma unidade do Procon no município e fez alguns questionamentos à Schlindwein sobre a burocracia desta instalação, o treinamento dos colaboradores e o encaminhamento dos casos. O chefe do Executivo também falou sobre as obras de pavimentação até as cavernas e sobre o abastecimento de água.

“Porém, o assunto mais importante e que merece ser discutido com os prefeitos de Brusque e Guabiruba, bem como com a Vigilância Sanitária é a criação de um documento com a listagem de produtos que podem ser comercializados sem as inspeções tradicionais, ou seja, identificados como produtos agrícolas artesanais”, finalizou o prefeito.

Luis Carlos Schlindwein falou sobre a importância do órgão que defende o consumidor

A atuação do Procon é de extrema importância. Ainda assim, nem todos os municípios contam com esta estrutura.

Em Santa Catarina são apenas 87 unidades de Procon em funcionamento,

enquanto existem 259 cidadesLUIS CARLOS SCHLINDWEIN

Diretor do PROCON

O diretor do Procon de Brusque, Luís Carlos Schlindwein, foi o convidado para a reunião itinerante da diretoria da ACIBr em Botuverá


DIRETORIA ACIBr

Reunião Itinerante érealizada em Guabiruba

Encontro foi realizado na tarde de segunda-feira, 24 de novembro

Como a pauta era longa, a tradicional reunião de diretoria da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) começou mais cedo. Na tarde de 24 de novembro, na Sociedade Guabirubense, foi realizada

pela segunda vez em 2014, o encontro de modo itinerante, que reuniu lideranças políticas e empresariais de Guabiruba.

A engenheira da empresa RV Lumini (Revac), Fabiane Celuppi, foi a primeira a fazer uso da palavra. Ela apresentou os benefícios da substituição de lâmpadas comuns pelo LED. Além da vantagem econômica, que pode reduzir a conta de energia elétrica em mais de 50%, a alternativa também é sustentável: superada a vida útil natural, o produto pode ser descartado como lixo comum.

A reunião itinerante em Guabiruba também contou com a presença do diretor regional do Serviço Social da Indústria (Sesi), Roberto Zen. Na ocasião ele apresentou dados dos principais serviços prestados nos 88 pontos de atendimentos que compõem a região. Em Guabiruba, o Sesi mantêm o convênio firmado com o poder público, que viabiliza a Educação de Jovens e Adultos. Já são 165 pessoas atendidas pelo projeto, que funciona em duas escolas do município. “Quando pensamos em educação, o serviço desenvolvido pelo Sesi é maravilhoso. A entidade não está pensando apenas em formar pessoas para o trabalho na indústria e, sim, em assumir um papel mais amplo, de elevar a escolaridade e de contribuir na resolução de problemas sociais”, afirmou.

Zen ressaltou que as ações propostas se adequam à realidade de cada município. “De qualquer forma, da creche à pós-graduação, é muito difícil que não tenhamos uma capacitação que atenda a necessidade de uma cidade ou de uma empresa. Nós queremos estreitar os laços e nos colocar à disposição, desde as atividades de educação, saúde e segurança, clínicas com especialidades, odontologia, vacinas, entre outros”, acrescentou.

O diretor regional do Sesi também falou sobre a concentração de força em projetos que estimulem a inovação

na indústria, através de atividades operacionais e seus respectivos planos de ação.

SegurançaO comandante da Polícia Militar, Tenente Moacir Gomes,

acompanhado pelo sargento Panka, aproveitou o espaço para atualizar os dados da criminalidade em Guabiruba. Em 2014 foram contabilizados no município 1714 ocorrências, das quais 62 foram furtos, 19 roubos e um homicídio. Hoje, a Polícia Militar na cidade é formada por cerca de 12 policiais, número que, segundo ele, deveria aumentar, pelo menos, para 18. “A criminalidade em Guabiruba ainda é muito menor do que registramos em outras cidades de Santa Catarina. De qualquer forma, o bandido nunca tem nada a perder e demonstra cada vez mais ousadia na prática dos crimes”, destacou,

Com relação ao uso de entorpecentes foram cinco casos registrados em Guabiruba este ano. Para o comandante, é certo que o número de usuários seja muito maior, especialmente da maconha. Porém, a falta de efetivo impede uma maior abordagem por parte da Polícia Militar. Durante alguns minutos os empresários discutiram ideias que podem atrair novos policiais para a permanência em Brusque, Guabiruba e Botuverá. Ao que tudo indica, essa parceria poderá trazer ações em 2015.

O diretor para Assuntos da Indústria da ACIBr, Nelson Zen Filho, apresentou um vídeo com uma crônica do escritor João Ubaldo Ribeiro, que sintetiza a corrupção e a desonestidade em pequenos atos, praticados pelos brasileiros. “Gostaria de propor um desafio, até porque reunimos entidades como o Sesi, a Fiesc e as universidades. Quem sabe não desenvolvemos um material de conscientização, que estimule a educação, a mudança de hábitos, uma nova cultura. Eu sei que é difícil, mas precisamos começar em algum momento”, sugeriu.

Por fim, o prefeito de Guabiruba, Mathias Kohler, ressaltou o bom andamento do Poder Executivo, com ênfase no apoio comunitário. As obras previstas para 2014 foram executadas e outras estão a caminho.

Lideranças políticas e empresariais participaram da reunião itinerante da ACIBr em Guabiruba


EMPRESA DESTAQUE

Há mais de 20 anos, no interior de Botuverá, na localidade de Ourinhos, o plantador de fumo Leomar Leoni chegou em casa com uma ideia. Havia decidido mudar com a mulher, dona Zulma

e mais seus sete filhos para o centro da cidade, onde alugaria uma casa para morar e um restaurante para administrar.

A família não questionou a decisão. Apenas acolheu a novidade com alegria e otimismo. Em Ourinhos, Leomar também cultivava milho e aipim, bem como mantinha um pouco de gado e de porco. Ninguém passava por necessidade, embora o alimento disponível fosse simples, quase sempre colhido da própria terra em que se plantou.

“Acho que o meu pai percebeu que seus filhos estavam crescendo e não havia continuidade dos estudos ali. Só no Centro de Botuverá. Pensa na nossa felicidade! Disse que a mudança seria apenas no final da plantação de milho e agilizamos esse trabalho, colocando mais de uma semente em cada buraco. A vontade de ir embora era tanta que tomamos um sapecão com o sol desse plantio”, lembra a filha de Leomar e Zulma, Eliane Cristina Leoni Paloschi.

Em Botuverá, o restaurante alugado pertencia a Zenor Sgrott, dono do hotel do município. Como os filhos ainda eram pequenos, ajudavam apenas a recolher os talheres e pratos. Zulma era responsável pela cozinha, onde contava com a ajuda de mulheres experientes. Leomar administrava o espaço, fazia as compras e a contabilidade.

“Naquela época tinha muito movimento, sobretudo de caminhões transportando fumo e calcário e não havia outro restaurante por aqui. Passamos a abrir também no final de semana, servindo lanches. Lembro que vendemos em um único dia mais de 200 x-saladas”, recorda Adriana Leoni Vitorino, outra filha do casal.

Novas perspectivasA decisão que retirou a família Leoni da roça foi apenas

a descoberta de que Leomar era um empreendedor. E ele foi inteligente o bastante para perceber as transformações da cidade e do mercado, o que garantiu o crescimento e mudanças do seu negócio. Quando o movimento diminuiu e a concorrência aumentou, Leomar decidiu abrir uma pequena mercearia anexa ao restaurante. Ele, que por um bom tempo comprou produtos em Brusque para abastecer sua cozinha, decidiu revender esses mantimentos em Botuverá. Também investiu em uma agropecuária que cresceu, foi assumida por um dos filhos e ganhou um novo local.

“Nessa época já estávamos em um prédio próprio, quando o pai decidiu encerrar as atividades do restaurante e seguir apenas com o mercado. Assim surgiu o Supermercado Leoni”, conta Adriana.

Até hoje Leomar trabalha no local, ao lado de mais oito pessoas. É o “cabeça” do negócio, ainda responsável pelas compras e pelas negociações. Bem no coração de Botuverá, o empreendimento atende toda a comunidade com uma completa variedade de produtos.

Como um plantador de fumo mudou a vida de sua família

Vocação empreendedora

Leomar é tão querido pelos moradores de Botuverá que, nas últimas semanas, tem recebido visitas com frequência. A notícia de que está doente se espalhou com rapidez pela cidade e todos querem manifestar seus votos de saúde e plena recuperação. Mas é ao lado dos sete filhos e dos seus estimados nove netos que ele busca forças para seguir em frente, com toda a coragem de patriarca da família.

“Na sexta-feira que voltou do hospital, mais de 30 pessoas vieram visitá-lo. E na casa dele é assim: ninguém sai sem tomar um café ou saborear algum doce. Nós temos muito orgulho dos nossos pais que, este ano, comemoraram 50 anos de casados. Foi graças ao trabalho e superação dos dois que hoje nós temos uma vida melhor e, por tudo isso, nunca cansaremos de agradecer”, finaliza Eliane.

No coração de Botuverá, o Supermercado Leoni atende toda a comunidade

Quando Leomar Leoni e sua esposa Zulma decidiram deixar a roça, eles escreveram um futuro melhor para seus sete filhos e nove netos

FOTO TERESA SCHLINDWEIN ESTÚDIO FOTOGRÁFICO


NÚCLEOS ACIBr

Um lugar propício para a reflexão. Assim, envoltos pelo verde, bem acomodados em mesas dispostas pelo caminho, os coordenadores de Núcleo da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), desenvolveram

seus planejamentos estratégicos para o próximo ano. O evento foi realizado no dia 11 de novembro, na Casa Conceito da Tecelagem Atlântica e reuniu a presidência da entidade, bem como o professor de Administração do Centro Universitário de Brusque (Unifebe), Raul Otto Laux.

“Estamos aqui, em primeiro lugar, para pensar grande. Esse ano conversei com muitos empresários. Sei dos resultados financeiros e da situação que, muitas vezes, se apresenta difícil. Precisamos tirar proveito destes momentos e abandonar a zona de conforto que nunca deveria ser criada dentro de nossas empresas. Quando a coisa vai bem, corremos o risco de nos acomodar. E essa é justamente a hora de buscar novas conquistas, inovações, construir, ampliar, aumentar a mão-de-obra. Em 2014 fizemos 36 reuniões de diretoria da ACIBr. Em 1h30 minutos falamos das questões do governo e nos preocupamos também com os assuntos locais. Realizamos dezenas de ações através dos Núcleos da entidade, fomos contemplados com quatro Selos Sociais, oferecemos apoio institucional para muitas palestras e um dos pontos altos foi o culto ecumênico, celebrado para comemorar os 80 anos da Associação Empresarial. Isso nos mostra que pensamos sim, em lucros e em negócios. Mas não podemos esquecer de reservar um espaço para a espiritualidade e agradecer a Deus por estarmos aqui”, disse, na ocasião, o presidente da ACIBr, Edemar Fischer.

Já o diretor para assuntos da Indústria, Nelson Zen Filho, fez questão de ressaltar que nada cai do céu. O sucesso consiste em baratear produtos, capacitar os colaboradores e avançar nas negociações. Por fim, ressaltou que a entidade se faz forte quando seus Núcleos são atuantes e entendem que o espírito cooperativo torna qualquer mercado mais forte. “Tem espaço para todo mundo. Costumo dizer que um graveto sozinho quebra com facilidade. Mas experimente juntar vários gravetos. Juntos eles não quebram, indiferente da força que se faça. Essa é a proposta da ACIBr. Quando as pessoas trocam ideias ninguém perde. Todos ganham”, avaliou.

Didática do planejamentoO professor da Unifebe, Raul Otto Laux, apresentou aos

coordenadores de Núcleo a proposta do evento “Conekta”. Durante o dia e ao chegar ao local, todos os presentes foram recepcionados por uma mensagem em seus aplicativos de celulares. O objetivo é utilizar estas novas ferramentas de comunicação para profissionalizar ainda mais as ações desenvolvidas.

“Estamos aqui para planejar 2015. E o planejamento é a escolha consciente de ações para obter no futuro algo que se deseja

Evento realizado na Casa Conceito da Tecelagem Atlântica levou empresários a refletir novos caminhos para o próximo ano

Conselho de Núcleos defineplanejamento de 2015

no presente. Planejar pode ser até divertido quando nossos objetivos são atraentes. Existem disponíveis na internet mais de 60 modelos de planejamento. Nós escolhemos um método bem simples, mas efetivo. A primeira etapa é buscar informações sobre o mercado no qual se está inserido e sobre as perspectivas econômicas da região, do país e do mundo”, ensinou Laux.

Munidos destes dados, os empresários podem traçar suas metas e, como há a parceria do Núcleo, é importante buscar o engajamento de todos os membros. Também é necessário levar em consideração os resultados esperados e as ações que vão conduzir todo o processo até lá.

Desta forma, os presentes foram convidados a deixar o local e, por alguns minutos, preencher um questionário sobre o alinhamento dos objetivos e da capacidade de atingir metas. No final do encontro todos os Núcleos puderam expor o resultado do que pensaram para 2015.

A ACIBr, por sua vez, também compartilhou as ações que planeja para o próximo ano: happy hour, workshops, visitas às empresas e missões internacionais.

O presidente da ACIBr, Edemar Fischer, e a diretora de Núcleos gestora da Tecelagem Atlântica, Suzymeri Ogliari, que acolheu os membros dos Núcleos da entidade na Casa Conceito de sua empresa

O professor de Administração da Unifebe, Raul Otto Laux, desenvolveu e aplicou um método para a realização do planejamento de 2015


EDUCAÇÃO

O que você sonhava fazer da vida aos 15 anos? E aos 16? É com esta idade que a cabeça dos adolescentes fervilha com todas as possibilidades disponíveis. Uma das escolhas

que os jovens começam a definir, é sobre a carreira. Nesta fase surgem dúvidas de todo tipo: continuar a estudar ou parar no Ensino Médio? Começar a trabalhar em qualquer coisa para juntar dinheiro ou estudar mais para tentar uma vaga com melhor salário? Curso técnico ou faculdade? E se a escolha não for a certa?

Demas Maciel da Silva, 15 anos, é um destes jovens que planeja as possibilidades para o futuro. E desde já parte para a ação. Embora a voz trema, ele explica com cuidado um gráfico com a matemática do tingimento industrial para uma das turmas de estudantes um pouco mais jovens ou da mesma idade que ele durante uma visita técnica a um dos laboratórios onde Demas cursa Aprendizagem Industrial de Operador de Máquinas Têxteis, no Senai Brusque.

Por enquanto, Demas é aprendiz: dedica-se ao estudo teórico e prático de uma profissão (ver tabela), além de cursar o Ensino Médio regular na Escola de Educação Básica Professor João Boos, em Guabiruba. Apesar da pouca idade, Demas cumpre uma série de tarefas. Pela manhã, ele ajuda a mãe em casa. Por volta do meio-dia, ele pega a bicicleta e pedala cerca de 10 quilômetros até o Senai Brusque, para assistir as aulas de Operador de Máquinas Têxteis das 13h às 17h. Terminadas as aulas da tarde, ele pedala de novo para casa em Guabiruba, se prepara e vai para a aula do período noturno na Escola João Boos.

A rotina puxada tem motivo: estar pronto para entrar no mercado de trabalho qualificado e com possibilidade de um salário melhor. A partir do momento que conseguir o primeiro emprego na área têxtil, Demas vai longe nos sonhos: se preparar para entrar na universidade, e cursar Biologia ou Medicina (com especialização em Neurologia). E ele não duvida que vale a pena todo esforço no pedal e de assistir oito horas de aula todos dias. “Minha família toda me apoia bastante desde que me increvi e quando chove, meu pai me traz para o Senai. Venho porque sei que faz bem para o meu futuro”, conta o estudante.

A aprendizagem industrial é apenas parte do caminho profissional que muitos estudantes traçam para si. A coordenadora do Núcleo de Apoio Educacional do Senai Brusque, Cintia Cardoso, explica que a modalidade de trabalho que Demas segue se enquadra como Jovem Aprendiz (ver tabela), que amplia as opções de escolha de quem participa:“As possibilidades para eles são maiores a partir do curso. Estes jovens estão aí para aprender uma profissão, trabalhar nela ou juntar dinheiro e aí seguir para outra área. Eles têm muita noção disso e são muito focados”.


Jovens relatam experiência de buscar formação adequada e planos para entrar no mercado de trabalho

Demas, Luiz Gustavo, Millena, Josiane e Bruno: eles ainda estão no Ensino Médio, mas já sonham sobre a profissão que vão exercer no futuro e planejam a sério para alcançar o objetivo


EDUCAÇÃO

Oportunidades na indústriaA estudante Josiane Pereira da Silva, 17 anos, também

está na reta final do curso de Aprendizagem Industrial de Operador de Máquinas Têxteis e conta que encontrou um caminho profissional como Jovem Aprendiz. “Fazer o curso me ajudou a entender que área eu poderia atuar. Para o próximo ano, pretendo terminar o Ensino Médio e depois começar um curso de Técnico Têxtil. Achei muito interessante a parte de laboratório e quero me aperfeiçoar mais”, planeja a adolescente.

Antes de trabalhar como jovem aprendiz, Josiane já havia experimentado a profissão de revisora em uma confecção. “Só que percebi que era mais importante eu parar de trabalhar naquela função para me aperfeiçoar”, avalia a jovem. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), Glauco Côrte, é visível que o jovem tem ficado mais tempo na escola e na universidade. “Daí o nosso trabalho atual: não vamos contar no futuro com uma grande disponibilidade de trabalhadores novos ingressando no mercado. Precisamos melhorar o nível de escolaridade dos nossos trabalhadores para a indústria ter um desenvolvimento melhor com menos trabalhadores. E fazemos um grande trabalho, para mostrar que a indústria tem bons empregos e possibilidades de carreira”, avalia Côrte.

Experimentar para mudar Às vezes é preciso começar uma jornada para só então

perceber a necessidade de mudar de rumo. Para a estudante Millena Coimbra de Souza, 16 anos, foi assim que aconteceu. Cursando o 2º ano do Ensino Médio, ela viu no curso de Aprendizagem Industrial de Operador de Máquinas Têxteis a oportunidade para desbravar um mercado de trabalho potencial. “Uma amiga me falou do curso e eu queria fazer alguma coisa diferente, para ver se gostava. Achei muito interessante o que aprendi e pode ser útil, mas no fundo, não me identifiquei”, confessa a adolescente. Os planos passaram a ser cursar Pedagogia e trabalhar como educadora.

Já os colegas de Millena, Bruno Henrique Mandarano, 15 anos, e Luiz Gustavo Jacinto, 16, estabeleceram pontos de mudanças no roteiro de estudo e profissional. Luiz Gustavo calculou várias fases até chegar ao grande objetivo de se formar em Psicologia. Primeiro, concluir o curso de Aprendizagem Industrial, em seguida, fazer um curso profissionalizante, de Técnico Têxtil. Com esta formação, ele pretende juntar o dinheiro suficiente para cursar a graduação dos sonhos. “Pensei nisso tudo depois de levar uma suspensão no curso. Percebi que precisava ‘me ligar’ no meu caminho e é isso que quero. Estudando vai ser mais fácil ter uma remuneração e um bom emprego para ir adiante”, avalia Luiz Gustavo.

Bruno tem etapas parecidas desenhadas no pensamento: depois do curso de Operador de Máquinas Têxteis, vai fazer um Técnico em Radiologia para conseguir trabalhar e poupar dinheiro para realizar o sonho de ser médico. “Meu avô era médico, meus tios trabalham na área da saúde e minha mãe também. Então é uma coisa de família. Mas lá na frente, posso mudar de ideia”, sonha o garoto. Da experiência como jovem aprendiz, Bruno leva mais do que o conhecimento sobre a profissão a mesma que o pai exerce na indústria têxtil, o adolescente levará a importância de ter disciplina e responsabilidades.

Os primeiros sonhos AS POSSIBILIDADES DE ENTRADA NO MERCADO DE TRABALHO O coordenador do Núcleo de Empresas Contábeis, Beno Buttchevits, descreve as três possibilidades para entrar no mercado de trabalho:

JOVEM APRENDIZA contratação nesta modalidade pode ocorrer dos 14 aos 24 anos, e precisa estar vinculada a um programa de aprendizagem oferecido por escolas como as do Sistema S, por exemplo, Senac e Senai. O jovem aprendiz deve ter atividades teóricas e práticas e sua jornada de trabalho diária não pode ultrapassar as seis horas. O contrato de aprendizagem é um contrato de trabalho especial, com duração máxima de dois anos, anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, salário mínimo/hora e todos os direitos trabalhistas e previdenciários garantidos. O aprendiz contratado tem direito a 13º salário e a todos os benefícios concedidos aos demais empregados. Suas férias devem coincidir com o período de férias escolares, sendo vedado o parcelamento. As empresas estão sujeitas ao recolhimento de alíquota de 2% sobre os valores de remuneração de cada jovem, inclusive sobre gratificações, para crédito na conta vinculada ao FGTS. O recolhimento da contribuição ao INSS é obrigatório, sendo o aprendiz segurado-empregado.

ESTÁGIO O estagiário precisa estar vinculado à uma instituição de ensino. A carga horária é determinada por esta instituição, junto com a empresa e o estagiário ou representante legal. O contratado nesta modalidade, recebe uma via do TCE (Termo de Compromisso de Estágio), o que comprova que o mesmo realiza estágio, não havendo, portanto, a necessidade de assinatura em sua Carteira Profissional. Entretanto, poderá constar com a concordância das partes. A idade mínima para ser estagiário é de 16 anos e não há limitação para idade máxima para estagiar. Pode ser contratado por até dois anos. Tem direito a férias de 30 dias a cada 12 meses trabalhados e este recesso deverá ser remunerado caso o estagiário receba alguma bolsa auxílio. O estagiário não tem direito ao recolhimento de Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS), mas pode receber bolsa auxílio e bolsa transporte.

CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOÉ o regime de contratação mais conhecido. Regido pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), pode ocorrer por tempo determinado ou indeterminado. O empregador precisa fazer o registro na Carteira de Trabalho e garantir o recolhimento do INSS e do Fundo de Garantia por tempo de Serviço (FGTS), de 8% sobre o salário do empregado. O salário geralmente é definido em convenção coletiva ou por lei. Mas caso isso não ocorra, a remuneração mínima é a do salário mínimo nacional é garantido como remuneração obrigatória aos contratados neste regime. Esta modalidade ainda garante 13º salário e 30 dias de férias remuneradas.

Fontes extras: sites Aprendiz Legal e Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE)

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EMPRESA DESTAQUE

Há 26 anos Enio Zimermann iniciou a fabricação de móveis sob medida em seu pequeno comércio, no bairro Santa Rita. O brusquense, que até então emoldurava quadros e retratos, recebeu uma

encomenda de um amigo e um desafio: fabricar móveis para um dos cômodos da casa.

E como na vida desse brusquense missão dada é missão cumprida, Enio iniciou ali um negócio que tomou corpo e forma: a empresa Móveis Santa Rita, especializada na fabricação de mobiliário sob medida.

Há 12 anos passaram a gerenciar a empresa junto com o empreendedor seus filhos Cyro e Willian, com um novo desafio, o de tornar a Móveis Santa Rita ainda melhor. “Começamos a investir em mais maquinários e tecnologias, melhorando a fábrica para atender os desejos dos nossos clientes”, afirma Cyro.

A aposta da empresa deu certo, e a Móveis Santa Rita se consolidou no mercado, atendendo clientes cada vez mais exigentes com produtos de design arrojado e alta qualidade.

Hoje a empresa conta com 15 colaboradores diretos e indiretos e seus clientes estão concentrados na cidade de Brusque e na região litorânea. “Nossa intenção é fazer a empresa ficar enxuta e produtiva. A Móveis Santa Rita é organizada e investimos em equipamentos para fazer um serviço de excelente qualidade”, ressalta Cyro.

Projetos futurosNo início de 2015 a Móveis Santa Rita inaugura sua

primeira loja com show room em Brusque. Este novo passo nasceu da necessidade de mostrar seus produtos a um público que cresce a cada dia. “O cliente confia no nosso produto e queremos montar este show room para que ele veja ainda mais os nossos projetos”, reforça Cyro Zimermann.

A empresa conta com equipamentos de última geração e profissionais experientes e treinados nos mais modernos tipos de acabamento. E também oferece um departamento de projetos informatizados para atender seus clientes, aliando

Empresa investe em equipamentos de última geração para se destacar no mercado

Móveis Santa Rita alia tecnologia e alta qualidade em seus produtos

tecnologia e design aos seus produtos. “Neste ano de 2014 investimos em um CNC de Usinagem da Holzher Evolution. Com a compra desse equipamento melhoramos a qualidade dos nossos móveis e aumentamos nossa capacidade produtiva. Foi um investimento alto, ousado, mas que nos garante agora um produto ainda melhor. Apostamos em tecnologia para ter o diferencial e valorizar o nosso produto”, ressalta o empresário.

Os planos da Móveis Santa Rita não param por aí. Os empreendedores já estudam a abertura de uma loja na região litorânea, para divulgar sua marca e a alta qualidade de seus projetos e produtos.

Cyro e Willian Zimermann apostaram no negócio iniciado pelo pai Enio e, junto com ele, transformaram a Móveis Santa Rita em uma empresa eficiente e com alto padrão de qualidade em seus produtos


ESPECIAL

orte só aparece para quem está em movimento”. Foi com esta frase que a presidente do Magazine Luiza, a empresária Luiza Helena Trajano, iniciou sua palestra na noite de 13 de outubro, durante a cerimônia realizada na Sociedade Santos Dumont, em comemoração aos

80 anos de fundação da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr). O jantar festivo contou com a presença de mais de 600 pessoas, entre os diretores e associados da entidade, autoridades do município e do Estado, além da imprensa.

Durante a palestra, Luiza Helena ressaltou a importância do associativismo. Sua própria empresa se beneficiou pela força da coletividade quando decidiu se unir às demais lojas de varejo do quarteirão, em uma época na qual o Magazine Luiza não passava de uma única empresa, em Franca, São Paulo. Hoje a rede é formada por 744 lojas, está presente em 16 Estados, possui oito unidades de distribuição e mais de 24 mil funcionários.

“Tudo isso está fundamentado em dois pilares: atendimento e inovação. Todo o resto não passa de commodities. Não se pode fazer nada sem as pessoas. Por isso investimentos em treinamento e valorização profissional, para que nossa equipe se sinta comprometida. Só assim alcançamos o bom atendimento”, explica a empresária.

Segundo Luiza Helena, as tecnologias mudam rapidamente. Por isso, o principal ensinamento deixado aos colaboradores é uma famosa lição: fazer pelos outros aquilo que gostaria de receber para si mesmo. “Nós temos o orgulho de ser a primeira empresa de varejo no ranking das melhores empresas para se trabalhar. Oferecemos ao colaborador uma bolsa de estudos em qualquer área e sem a retenção de permanecer conosco determinado tempo depois de formado. Temos o “Cheque Mãe”, com o qual a mulher pode pagar a creche de seus filhos. Temos, também, o “Cheque Educação Especial” para pais que têm filhos com alguma deficiência e um plano de saúde no qual é possível integrar toda a família, inclusive os pais ou sogros, por taxas bem abaixo do valor de mercado”, ressalta.

Outra frente de investimento da empresa está vinculada à comunicação. O Magazine Luiza mantém um canal de televisão próprio e ao vivo, estação de rádio e endereço eletrônico. Além disso há o “Disque Presidência”, sempre acompanhado de muito perto por Luiza Helena. “Quem atende são pessoas de minha confiança, porque eu quero saber tudo o que acontece. No Magazine Luiza só não é negociável qualquer tipo de discriminação e o assédio moral”, revela.

Palavra do presidenteLogo no início do evento, o presidente da ACIBr, Edemar

Fischer, fez o uso da palavra. Em seu discurso, ele manifestou a gratidão aos seus antecessores: o grupo de empresários que fundou a entidade com bases tão sólidas que permanecem gerando bons frutos até hoje, oito décadas depois.

A Acibr foi fundada no dia 2 de outubro de 1934, em uma reunião nas dependências do Hotel Gracher. Na ocasião foi eleita a primeira diretoria formada pelo presidente Otto Schaeffer, o secretário Rodolfo Renaux Bauer e o tesoureiro Germano Appel. Também foram presidentes da entidade os senhores Alfredo Koehler, Germano Quirino Barni, Ayres Gevaerd, Herbert Schlindwein, Carlos Cid Renaux, Érico Antônio Contesini, Nelson José Pehnk, Walfrido Antônio Navarro Stotz, Hilário Zen, Werner Willrich, Juliano Renaux, Ingo Fischer, Aliomar Luciano dos Santos, Nelson Zen Filho e, o atual presidente, Edemar Fischer.

“Brusque sempre foi considerada o Berço Têxtil do Brasil e o Berço da Fiação Catarinense. Este status para nós sempre foi merecido, tendo em vista a vocação de nossos colonizadores para tecerem e comercializarem o que produziam. Revendo a história

ACIBr comemora80 anos de fundaçãoMais de 600 pessoas participaram da solenidade de comemoração

O empreendedor de sucesso,por Luiza Helena Trajano

■ Lidera pelo exemplo ■ É simples e acessível ■ Leva as pessoas o mais longe possível ■ Tem inteligência intelectual (aprende em todos os momentos) ■ Tem inteligência emocional ■ Sabe inverter papéis e se colocar no lugar das outras pessoas

A presidente do Magazine Luiza, Helena Luiza Trajano, recebeu um presente das mãos de Edemar Fischer e de sua esposa Bernadete


ESPECIAL

podemos definir a ACIBr como uma entidade extremamente dinâmica e atuante, considerada por lideranças políticas e empresariais como uma das mais importantes do Estado. Por essa razão o empresário Carlos Cid Renaux foi elevado ao cargo de presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina, no período de 1968 a 1971, e o industrial Ingo Fischer, também ex-presidente e hoje um dos nossos diretores, é vice-presidente regional Vale do Itajaí Mirim da Federação”, destacou Edemar Fischer.

O atual presidente ressaltou que, chegar aos 80 anos é atingir uma maturidade que nem todas as empresas conseguem alcançar. Nestes anos foi preciso enfrentar com bravura o regime autoritário, o chamado “milagre econômico”, os saldos positivos da balança comercial, a redemocratização, a inflação de quatro dígitos, as mudanças dos padrões monetários, o Plano Real, a responsabilidade fiscal, a abertura econômica, as privatizações, as oscilações do câmbio, as flutuações das taxas de juros, a globalização, o controle e o descontrole da inflação, a estabilidade e instabilidade econômica, as altas taxas de impostos e juros, o desemprego e o baixo poder aquisitivo da população.

“Nossa preocupação é colaborar com as empresas para que sobrevivam às vertiginosas transformações de um mercado em permanente mutação. Hoje, a ACIBr conta com mais de 700 empresas associadas e dá continuidade aos ideais dos pioneiros

de 1934. Defendemos que o associativismo não apenas fortalece as empresas de um mesmo setor de produção, como também faz com que os empresários não se vejam como concorrentes e, sim, como colegas de um mesmo ramo, com experiências e necessidades semelhantes”, acrescentou.

Demais pronunciamentosO presidente do Conselho Superior da Facisc, Alaor

Francisco Tissot, lembrou da primeira vez que esteve em Brusque, em meados de 1950. Na época, ele já ficou impressionado com o que viu: um município de economia pujante e reconhecido em Santa Catarina e no Brasil. Para ele, essa vocação pelo trabalho e a habilidade tão singular de administrar os negócios foi o que transformou a história da cidade. “E se o empresário não fosse como é, não teríamos nem a rodovia asfaltada. Esses exemplos só nos fazem bem e nos ajudam a colocar o Brasil no rumo mais rápido”, observou.

Já o Senador Luiz Henrique da Silveira disse que a chegada dos 80 anos da ACIBr merece ser comemorada, ao mesmo tempo em que as lideranças políticas e empresariais precisam refletir sobre o crescimento econômico do país, com ênfase no investimento à indústria, através da pesquisa e inovação. “A produção de grãos colocou o Brasil como líder mundial, na frente até dos Estados Unidos e isso representa 25% do nosso Produto Interno Bruto (PIB) e 40% das exportações. No entanto, é preciso que também nos preocupemos com a nuvem que paira sobre o setor mais importante para o nosso desenvolvimento: a indústria. Esta é a instituição que revela a capacidade do povo em produzir coisas novas. Falar de indústria é falar de inovação, de pesquisa científica e tecnológica. O Brasil precisa retomar a escalada de investimento se espera resolver gargalos de infraestrutura e eficiência nos serviços de saúde, educação, cultura, entre outros”, pontuou.

Por fim, o prefeito de Brusque, Paulo Roberto Eccel, salientou a importância de valorizar a primeira diretoria da entidade e sua visão estratégica de apostar no coletivo, o que fortaleceu de modo único o setor empresarial na cidade e na região. “Hoje, a ACIBr não trabalha apenas com o foco no seu associado. Ela estabelece fortes relações com o poder público nos municípios onde atua e é impossível contar a história de Brusque, Guabiruba e Botuverá sem passar pela história da ACIBr. Parabéns pelos 80 anos. Trago aqui o meu agradecimento e votos de vida longa, progresso e prosperidade”, concluiu.

Mais de 600 pessoas participaram da solenidade de comemoração

Autoridades políticas e empresariais participaram da solenidade

Mais de 600 pessoas prestigiaram o evento que comemorou os 80 anos da ACIBr


EMPRESA DESTAQUE

O cuidado com os detalhes e a qualidade final dos produtos guia a rotina de trabalho da Camisaria Milani. A empresa de Guabiruba nasceu da vontade de empreender das irmãs Sandra Milani Schlindwein, 40 anos, e Lúcia Milani

Fischer, 46. Juntas, elas organizaram a fábrica de camisas que levaria o sobrenome das duas. O começo foi em 1997, na sala que já havia abrigado a alfaiataria do senhor Ivo Fischer sogro de Lúcia e prefeito de Guabiruba nos anos 1970. Apesar da coincidência de costura, Sandra deixa claro que o negócio das irmãs não teve influência do antigo alfaiate.

Na origem da Milani está a habilidade de vender de Sandra, somada ao cuidado com todas as etapas da produção de Lúcia. Para montar a camisaria própria, elas não precisaram aprender a lidar com tesoura, agulha e linha. Se encarregaram da parte corajosa: desbravar o mercado para construir o sonho de serem proprietárias. “Quando começamos fomos nos espelhando em grandes empresas: tínhamos uma visão de setores, então sabíamos o que fazer para que as coisas funcionassem. Cuidamos, mas ao mesmo tempo, distribuímos as responsabilidades”, ensina Lúcia.

E assim a Milani funciona até hoje sempre buscando excelência no setor de camisaria masculina à feminina. Sandra conta que a irmã é a alma da fábrica, dominando e gerindo a produção. O marido de Sandra, Jairo, é responsável pelo setor financeiro. E Sandra administra o departamento comercial. Desde criança, ela sonhava em vender e sempre trabalhou no comércio. Antes da camisaria atingir a estrutura atual, era Sandra que trabalhava no balcão da loja. Com a habilidade nas negociações que lhe é característica, a empresária conta que gosta de ficar nas lojas da Milani para aprender: “Gosto de observar a reação do consumidor final. E realmente a gente percebe que mudou muito o que as pessoas procuram numa camisa desde a época que eu vendia”.

Camisa é moda De acordo com Sandra, nos últimos anos o mercado de camisaria

teve as possibilidades ampliadas: “Há alguns anos pessoas mais jovens usavam camisa só numa ocasião formal ou se fosse funcionário de banco ou advogado. Para o dia a dia de trabalho, não usavam assim. Era mais difícil. Hoje o jovem quer uma camisa descolada para ir para a balada. E de uns anos para cá entrou a camisaria feminina. As mulheres querem a camisa para o dia a dia delas”.

E, tanto para eles quanto para elas, a camisa vai muito além da tradicional branca. O mercado de camisaria segue tendência como qualquer outro segmento de moda, com diferentes cores, tecidos, detalhes, cortes, etc. Para acompanhar o mercado, a Milani investiu tanto em estrutura com sede própria e maquinário moderno quanto em treinamento de funcionários e um controle de qualidade que visa a excelência do produto final. “Tentamos ter um ambiente de trabalho bom, sem estar forçando e cobrando produção. Exigimos sim, a qualidade”, analisa Sandra.

Atualmente a Camisaria Milani tem cerca de 70 funcionários e possui três lojas: uma junto à fábrica, em Guabiruba, uma no Catarina Shopping de Atacado e a terceira na Fip. Além disso, a empresa também participa de feiras e rodadas de negociações.

Qualidade da gola à bainha Camisaria Milani busca excelência durante a confecção de suas camisas e atendimento aos clientes

Há 17 anos, as irmãs Lúcia e Sandra fundaram a Camisaria Milani em Guabiruba que produz das clássicas camisas brancas, até as tendências mais coloridas de cada estação

Todas as etapas de produção das camisas da Milani ocorre na fábrica da empresa, visando a excelência no controle de qualidade do produto final


ALMOÇO DE IDEIAS

“As pessoas precisam terconfiança para inovar”

Allan Costa reforça a necessidade das pessoas se libertarem das amarras para serem criativas

Foi em meio a um público ávido por informação que o professor e mestre Allan Costa palestrou no dia 25 de agosto, durante o 11º Almoço de Ideias, promovido pela Associação Empresarial de Brusque (ACIBr).Dezenas

de empreendedores participaram do evento, que oportunizou a interação entre os participantes, a troca de experiências e o nascer de novas ideias.

O presidente da ACIBr, Edemar Fischer, abriu a programação destacando a necessidade de ações empreendedoras para o desenvolvimento da cidade, estado e país. Em seguida, passou a palavra ao mestre Allan Costa, que abordou o tema Criatividade e Inovação.

Palestrante e empresário, Costa é formado pela Harvard Business School e mestre em Gestão Empresarial pela FGV. “Inovação é muito mais que um produto. Inovação pode ser um serviço, um processo e as pessoas precisam ter confiança para inovar. Para isso, temos que aprender a desenvolver ideias que num primeiro momento podem parecer absurdas, mas depois se mostram inovadoras”, destacou.

Costa apresentou diversos cases de sucesso na área de inovação e contou como as empresas chegaram àquelas ideias que hoje cativam milhares de consumidores. “Pessoas criativas escutam sua intuição. Todos nós temos condições de sermos criativos, de nos libertarmos das amarras. É preciso criar o hábito de questionar, promover a mudança no nosso modelo mental e resgatar nas pessoas habilidades perdidas que ficaram no tempo”, enfatizou.

O palestrante também ressaltou a importância das pessoas

dentro das organizações. “O importante é ter a convicção e a certeza de que aquilo que faz a diferença nas empresas são as pessoas. Quem gera inovação dentro das empresas não são máquinas, tecnologia ou equipamentos. São pessoas. E para elas estarem bem preparadas é preciso oferecer principalmente capacitação, fazer com que essas pessoas tenham acesso a bons cursos, treinamentos, e dar espaço para que elas possam oferecer o seu melhor. Vemos hoje muitas empresas que falam que querem buscar criatividade e inovação, mas não dão espaço para que as pessoas possam correr riscos e fazer diferente. Se as pessoas não têm abertura para isso elas não conseguirão inovar, e os resultados vão ser comprometidos. Precisamos de seres humanos conscientes do seu papel inovador”, completou.

O 11º Almoço de Ideias foi prestigiado por empresários de diversos segmentos da cidade e região


MEIO AMBIENTE

Em outubro o Núcleo de Gestão Ambiental da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) inaugurou o primeiro ecoponto da cidade. O local recebe materiais como pilhas, baterias, lâmpadas,

eletrônicos e pneus e é gerenciado pela empresa Caçamba Cidade Limpa, no Bairro Souza Cruz. Quando descartados na natureza ou misturados ao lixo comum, estes materiais liberam substâncias tóxicas que contaminam o solo e a água.

O coordenador do Núcleo de Gestão Ambiental da ACIBr, Genésio Cenci Júnior, explica que a iniciativa surgiu da dificuldade mencionada pelas empresas: onde descartar estes tipos de resíduos?

“Existem alternativas para o descarte deste tipo de material, mas nem toda empresa conhece. Mas mesmo quem já sabe onde levar, dependendo da quantidade, percebe que não vale a pena. Já se houver onde centralizar isso, é possível juntar uma quantidade maior e se torna financeiramente viável tanto para quem leva, como para quem recolhe e para quem trata este tipo de material”, explica Cenci.

Valter Floriani, proprietário da Cidade Limpa e vice-coordenador do Núcleo de Gestão Ambiental da ACIBr, explica que apesar de ser uma estrutura simples, o Ecoponto precisa seguir algumas regras para funcionar: precisa ser montado em um lugar coberto, ter chão de cimento e estar cercado. “Um ecoponto pode ser montado em qualquer local: numa comunidade, numa escola, numa igreja. Mas para montar um local assim é necessário estar amparado pelas leis ambientais e na Cidade Limpa temos todas licenças prontas, só o que precisava era formalizar toda a parte de contrato com as empresas que iriam receber este material para o tratamento final. Então a Cidade Limpa ficou com esta parte de gerenciamento”, justifica Floriani.

Além da conscientização ambiental, a aplicação da Política Nacional de Resíduos Sólidos que começou a vigorar em 2014 também reforça a necessidade de se preocupar com a questão ambiental. Por isso, Cenci destaca uma nova responsabilidade que as empresas passam a ter: “Elas vão ter que comprovar de alguma forma que estão dando destino

Ecoponto ativoNúcleo de Gestão Ambiental da ACIBr ativa local para recolher e dar destino correto às pilhas, baterias, lâmpadas, eletrônicos e pneus

Nos primeiros dias de operação, o Ecoponto recebeu muitas lâmpadas que serão enviadas para reciclagem em uma empresa especializada em Camboriú


MEIO AMBIENTE

correto para estes resíduos de acordo com a logística reversa da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Então esta é uma alternativa para o cumprimento desta lei”.

Custo e destino É preciso reforçar que o Ecoponto apenas recebe

os itens como pilhas, baterias, eletroeletrônicos, entre outros. O Ecoponto não oferece os serviços de coleta ou de tratamento destes materiais. Após acumular certa quantia, cada tipo de material é destinado a uma empresa responsável pelo beneficiamento e reciclagem. Por isso, para deixar os resíduos no ponto de coleta é preciso pagar um pequeno valor.

“Decidimos estabelecer um preço mínimo para cobrir os custos de transporte e beneficiamento dos materiais, para trabalhar na parte de consciência ambiental. Quem tem consciência e nos procurar, já temos como atender esta empresa ou cidadão. Para quem não tem essa consciência,

ITEMPREÇO A PAGARPELO DESCARTE

ELETRÔNICOS(celulares, câmeras, tablets, notebooks, computadores, impressoras, televisores, etc.)

R$ 1, 00(quilo)

LÂMPADAS(incandescentes e fluorescentes)

R$ 1,00(unidade)

PILHAS E BATERIASR$ 2,00(quilo)

PNEUS(de todo tipo de veículo)

De R$ 1,00 a R$ 2,50(unidade)

O que o Ecoponto recebe? Confira a lista de materiais que você ou sua empresa podem deixar na Cidade Limpa para que recebam o destino e tratamento ambientalmente adequados:

A Cidade Limpa fica na Rua Alberto Knop, nº 400, Souza Cruz, Brusque. Telefone: 3351 2410.

esta é uma forma de despertar. Mas creio que vai levar alguns anos ainda para isso acontecer. O Ecoponto é o primeiro passo”, avalia o vice-coordenador do Núcleo de Gestão Ambiental.

De acordo com Floriani, as lâmpadas são enviadas para a empresa DDN, em Camboriú, onde as peças têm o gás sugado, enquanto a ponta de alumínio e o vidro são reciclados. Os eletrônicos, pilhas e baterias vão para a Momento Engenharia Ambiental, em Blumenau. Os pneus, são processados pela Planeta Soluções Ambientais, em Barra Velha, e servem de combustível à indústria cimenteira.

Cartilha do Ecoponto O coordenador do Núcleo de Gestão Ambiental da

ACIBr, Genésio Cenci Júnior, explica que a norma do Ecoponto deve ser apresentada até dezembro, descrevendo funcionamento, responsabilidades, abrangência (que pode ser estendida para cidades vizinhas como Botuverá e Guabiruba).

E, em janeiro de 2015, a cartilha do Ecoponto será distribuída em Brusque junto com a conta de água. Ao todo, cerca de 40 mil unidades das orientações sobre o descarte de materiais que o local recebe serão entregues à população da cidade.

Floriani (foto) explica que o local de armazenagem precisa ser coberto, ter chão de cimento e ficar cercado


BOAS VINDAS

A Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) organizou um café da manhã no dia 4 de setembro, para receber os novos sócios da entidade. Em 2014, 124 empresas passaram a integrar a entidade, que

fechou o ano com um total de 722 empresas.Na abertura do encontro, o presidente da ACIBr, Edemar

Fischer enalteceu a importância do associativismo e mencionou as diversas áreas e ações que a entidade se faz presente.

A diretora Rita Conti deu sequência ao evento, momento em que falou sobre a estrutura da entidade, composição da diretoria, conselhos e núcleos, bem como destacou projetos em prol de toda cidade, entre eles a duplicação da SC-486, a pavimentação da rodovia que liga Botuverá a Vidal Ramos e a melhoria na rede de distribuição e energia elétrica. “Existe uma sinergia muito positiva do associado e ele está percebendo que a ACIBr é uma entidade forte, que conquista e faz acontecer muitos eventos e projetos. Neste sentido estamos cada vez mais trazendo novos parceiros para entidade, para fortalecermos o associativismo. Mesmo empresas que sejam do mesmo setor não precisam ser concorrentes, podem ser amigas no melhor sentido e fortalecer o mercado em que estão inseridas”, destacou.

A diretora Suzymeri Ogliari também participou do encontro e apresentou aos novos associados os trabalhos desenvolvidos através dos Núcleos Setoriais.

Perspectivas e crescimentoEntre os novos sócios da entidade, está a concessionária

Nix – Nissan, do Grupo Barigui. De acordo com a gerente da marca Nissan em Santa Catarina, Romilda Corrêa, participar da Acibr foi uma maneira de a empresa instalada por aqui há cerca de três anos, atuar ainda mais em Brusque: “Acreditamos que fazer parte da ACIBr é uma forma da marca se integrar ainda mais com a cidade. Então estamos com ações bem regionais”.

Já a proprietária da Livraria Saber, Cleimara Cabral Dutra, conheceu a ACIBr pelo Núcleo de Mulheres Empresárias.

Associação Empresarial promove café para aproximar empresas e enaltecer importância do associativismo

para receber novos associadosCafé, conversa e dinâmica

A jovem empreeendedora começou participando das reuniões setoriais e de um evento em São Paulo. “Me chamou muito a atenção aquelas mulheres bem sucedidas e participar me fez perceber a questão da força feminina no mercado de trabalho e renovou minhas próprias forças para seguir em frente”, entusiasma-se Cleimara, falando que vai buscar mais conhecimento através da ACIBr.

A busca de novos parceiros foi apontada como motivo por Marlon Rodrigo Boos, responsável pelo setor comercial da Bauer Cargas, também associada recentemente à Acibr. “Decidimos nos associar para buscar novas negociações e consultoria empresarial diferenciada, o que deve resultar num crescimento para a empresa”, projeta Boos.

O presidente Edemar Fisher deu as boas-vindas aos novos associados e enalteceu a importância do associativismo

O evento contou ainda com uma dinâmica da profissional Shirlei Rescarolli, do Instituto Modhu


EDUCAÇÃO PARA O TRABALHO

Uma tarde cheia de emoção. Assim pode ser definido o dia 17 de novembro, durante a inauguração da “Academia do Saber”, na Indústria Zen SA. O evento, que reuniu diretores da empresa, da Associação

Empresarial de Brusque (ACIBr), Fiesc, Sesi e Senai, deveria ser caracterizada pela postura formal dos empresários. No entanto, o que se testemunhou foi um protocolo que dispensou formalidades e deixou o coração falar mais alto, especialmente pelo histórico da empresa, que desde a fundação estimula o aprendizado permanente de seus colaboradores.

“Há algum tempo fui presenteado e li a biografia de um dos patriarcas da Zen, o seu Hylário, que certamente representa também a vida de seu irmão Nelson e de toda a família. Do livro, posso destacar quatro palavras. A primeira delas é “vida”, recebida como um dom de Deus e que merece ser aproveitada com dignidade e retidão, já que em algum momento a devolveremos ao Criador. A segunda palavra é “trabalho”, também como um dom de Deus, que nos dá a capacidade de realizar grandes coisas, oferecer emprego, permitir que os colaboradores sustentem suas famílias. A próxima palavra é “política”, talvez a melhor ferramenta que temos de realizar o bem comum. Por fim, temos a “fé”. E eu também costumo dizer que o industrial catarinense é um homem de fé, porque acredita no futuro e investe na cadeia produtiva, mesmo sabendo que há riscos e os frutos de tanto trabalho podem levar anos para trazer o retorno esperado. De qualquer forma, a família Zen apresenta este olhar de esperança, que acredita e batalha por um futuro melhor. É um bom exemplo para todos nós, empreendedores, aqui e no mundo”, disse, na oportunidade, o presidente da Fiesc, Glauco Côrte.

O prefeito de Brusque, Paulo Roberto Eccel, também esteve presente e ressaltou que o município avança em educação básica e profissional, mas que os investimentos ainda não são limitados diante da necessidade. “Iniciativas como esta precisam ser exaltadas e eu trago aqui o agradecimento da população de Brusque pelo investimento. Antes, quando não se tinha profissional qualificado, a empresa substituía. Hoje essa não é mais a realidade e não podemos nos dar ao luxo de demitir porque não temos pessoas disponíveis no mercado de trabalho. Talvez por isso investir em capacitação nunca tenha sido tão importante quanto agora”, destaca.

Educação para a competitividadeO presidente do Conselho Administrativo da Zen SA e

conselheiro do Movimento “A Indústria pela Educação” da Fiesc, Gilberto Heinzelmann, ressalta que o interesse da empresa pelos assuntos de educação não é algo recente. Esta postura conduz o negócio desde a fundação e será perpetuada, já que o mercado se apresenta cada vez mais competitivo e o que demonstra diferença neste cenário são mesmo as atividades executadas pelas pessoas.

“O desafio está em fazer cada vez mais com menos. Em 2014, diminuímos 50% do investimento em capacitação, mas os treinamentos aumentaram 44%. O que conduz esse processo e os resultados são um censo prático. No final, descobrimos que a aprovação dos clientes, em 70%, aumentou para 86%. Entendemos que a tecnologia ou uma nova máquina está à

disposição de qualquer empresa no Brasil e no mundo. Porém, o que nos faz diferentes são as pessoas e a consequente qualidade que transferem para todos os processos”, destaca.

Ao lado do irmão Nelson e de sua esposa Evelina, Hylário Zen falou do quanto se sentia feliz em inaugurar a “Academia do Saber”. Ele, que foi criado no bairro Poço Fundo, onde na época havia apenas o terceiro ano do Primário, sempre sentiu a necessidade de buscar conhecimento. Fez, então, um curso por correspondência em São Paulo e, com as lições que aprendeu mudou o próprio destino, fundou a Zen SA. E é esta mesma oportunidade que sempre desejou proporcionar aos seus colaboradores. “O que está acontecendo aqui hoje é algo que me enche de orgulho. Talvez nunca tenha me sentido tão feliz. Só posso agradecer a Deus por tudo que aconteceu e a todos vocês que nos prestigiam nesse evento”, disse emocionado.

O padre Magnus José Baron Caneppeli abençoou o espaço e também as pessoas que, na sequência, foram convidadas a conhecer as instalações da “Academia do Saber”. Com 300 m², o espaço é formado por um auditório com capacidade para 60 pessoas, duas salas de treinamento e uma sala equipada com computadores e recursos multimídia. A estrutura vai ser utilizada nos treinamentos da empresa, nos cursos de qualificação, no desenvolvimento das competências e na elevação da escolaridade básica.

Espaço foi inaugurado em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) e Serviço Social da Indústria (Sesi)


Hilário e Nelson Zen, ao lado dos representantes da Fiesc, Glauco Corte e Ingo Fischer e do prefeito Paulo Eccel

Após o protocolo, os empresários foram convidados a conhecer a estrutura física da “Academia do Saber”


DESTAQUE NO BRASIL

A crise no segmento têxtil, a redução nas vendas e o aumento da concorrência de produtos importados provocam prejuízos na indústria têxtil e de confecções em todo Brasil. A

produção de manufaturados têxteis está ameaçada pela desindustrialização que caminha a passos largos no Brasil. Na contramão desse cenário negativo, a brusquense Sancris Linhas & Fios Ltda. desponta no ranking das 500 maiores empresas do sul do país e tem reconhecimento nacional na área de saúde e segurança do trabalho.

O evento promovido pela ANIMASEG - Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho, na noite de 12 de novembro, em São Paulo, premiou a indústria Sancris em cerimônia que reuniu marcas nacionas e renomadas como Raízen Energia S/A e Toyota do Brasil.

A Sancris Linhas & Fios foi escolhida em 2014 pelos Comendadores em Segurança e Saúde do Trabalho, como a melhor empresa na área de segurança e saúde do trabalho no setor da indústria têxtil.

Os Comendadores do SST são profissionais que receberam esse título por seu trabalho em prol da segurança e saúde do trabalho, por mais de 30 anos, tendo sido reconhecidos por suas entidades profissionais como pessoas dedicadas, éticas e humanistas.

A indicação para as melhores empresas foi feita pelas entidades de cada um dos setores, sendo que na área têxtil a indicação coube a ABIT – Associação Brasileira da Indústria Têxtil, indicando a Sancris.

A escolha foi realizada avaliando os seguintes critérios:- Política própria de SST, compromissada pela alta

administração da empresa;- Não ter tido acidentes graves no ano interior à premiação;- Ter indicadores de gestão e desempenho eficazes em SST;- Demostra diversas outras ações voltadas para sua

participação para a melhoria do ambiente do trabalho em sua empresa e em nossa sociedade.

“Desenvolvemos ao longo desses 27 anos a cultura de

Em meio a crise no setor têxtil, Sancris recebe prêmio nacional

e avança no mercado

prevenção que atende os requisitos legais da legislação brasileira, mas acima de tudo faz com que a saúde e a integridade física dos trabalhadores seja preservada. A busca constante por melhorias em maquinários, treinamento profissional e altos investimentos em novos projetos, vem criando essa cultura, e o reconhecimento a nível nacional significa que atingimos o principal objetivo que é construir um ambiente de trabalho cada vez mais seguro e saudável”, disse Ademar Sapelli, Diretor Presidente da SANCRIS.

Criar um ambiente de trabalho cada vez mais seguro e organizado faz com que o número e gravidade de acidentes diminua para a meta "acidente zero", colaboradores sendo treinados constantemente, com projetos de melhorias aonde envolvem a direção, Sesmet, Cipa, Brigada de Incêndio, gerentes, supervisores e líderes. Com esse foco, a cultura de saúde e segurança do trabalho, está cada vez mais presente no dia a dia dos colaboradores da Sancris, fazendo com que eles terminem sua jornada de trabalho com saúde e felizes ao retornarem para as suas residências.


AÇÃO DE NÚCLEOS

Em comemoração ao Dia Mundial do Pão, celebrado no dia 16 de outubro, o Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da ACIBr realizou, na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brusque, um

culto ecumênico alusivo à data. O evento, que aconteceu na manhã de domingo, 19 de outubro, foi ministrado pelo pastor Werner Brunken e pelo padre Pedro Schlichting, do Seminário de Azambuja.

Na oportunidade, integrantes do Núcleo levaram até o altar cestos com 600 pães, produzidos por eles mesmos, e que foram abençoados durante a cerimônia e distribuídos para os participantes da celebração ao final do culto.

Em 2013 o Núcleo já havia realizado uma missa, na igreja Católica, para comemorar a data e, em julho deste ano, foi realizada também uma celebração no Dia do Panificador. Para os integrantes do Núcleo, entretanto, o evento que uniu as comunidades Luterana e Católica mostra também a união dos panificadores e confeiteiros de Brusque e região. “Isso nos fortifica muito. Dentro do Núcleo da ACIBr não somos concorrentes e, sim, parceiros. E esta celebração é uma demonstração disso, além do que ficamos muito contentes em ver as pessoas levando para suas casas os pães”, comentou, na oportunidade, dona Renate Wagner Tromm, integrante do Núcleo.

Segundo o coordenador do Núcleo de Panificadoras e Confeitarias, Vanderlei Hassmann, o evento foi muito positivo e deve ser estendido no próximo ano. “Para 2015 acredito que faremos novamente uma missa e também devemos realizar celebrações alusivas à data em outras igrejas. Queremos envolver toda a sociedade. Trabalhamos pela classe e a ideia é sempre essa, de união, dentro e fora do Núcleo”, comenta. De acordo com ele, o próprio preparo dos pães distribuídos no culto ecumênico, desde o alimento em si até as embalagens, foram confeccionadas pelos integrantes do grupo.

Evento abençoado Para o pastor Werner Brunken* o culto, que além de

ecumênico foi de Ação de Graças, celebrou não apenas o pão, mas tudo que é oferecido pela natureza. “Ou seja, por trás de tudo o que é produzido está a criação de Deus e tudo o que ele tem nos dado. Foi uma alegria muito grande poder celebrar este culto, ao lado do padre Pedro, e que esta data possa se repetir muitas vezes ainda”, declarou. “Que cada vez mais possamos ter a oportunidade de realizar um momento como esse, que fortalece a igreja Católica e Luterana como unidade. Esperamos que momentos assim possam se estender em outras oportunidades para celebrarmos a comunhão de Deus”, completou o padre Pedro.

*O pastor Werner Brunken atuou durante treze anos na IECLB e atualmente reside em Curitiba (PR).

Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da ACIBr realiza Culto Ecumênico alusivo à data

Dia Mundial do Pão

O culto ecumênico em homenagem ao Dia Mundial do Pão foi realizado na Igreja Evangélica de Confissão Luterana de Brusque e contou com os integrantes do Núcleo de Panificadoras e Confeitarias da ACIBr, bem como com a participação das comunidades Luterana e Católica

O evento foi ministrado pelo pastor Werner Brunken e pelo padre Pedro Schlichting, do Seminário de Azambuja. Na oportunidade, os integrantes do Núcleo levaram até o altar cestos com 600 pães, produzidos por eles mesmos, e que foram abençoados durante a cerimônia e distribuídos para os participantes da celebração ao final do culto

FOTOS C.N. FATOS & FOTOS


NOTÍCIAS

A ACIBr realizou mais uma promoção alusiva ao Dia das Crianças. O sorteio ocorreu no dia 10 de outubro e a entrega dos prêmios aconteceu na tarde do dia

15, na sede da entidade. Os ganhadores foram recepcionados pelo diretor executivo Candido Godoy e colaboradores da ACIBr. Confira os ganhadores:

A reunião mensal do Núcleo de Construtoras da ACIBr contou com a participação dos gerentes das agências da Sicoob/Blucredi em Brusque, Janis Sartori e Paulo Zimmermann, que vieram falar sobre os produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa.

Na mesma reunião a gerente comercial da Oriento Consultoria e Corretagem de Seguros, Tais Peixe, a Engª Civil Thaissa Chiminelli Pullmann e o corretor de imóveis Aloisio dos Santos, fizeram uma explanação sobre Seguros para obras da construção civil.

Construtores recebem representantes daSicoob/Blucredi e Oriento Seguros

Confira os ganhadores dapromoção Dia das Crianças ACIBr

Jaqueline Colzani, da empresa Gadan Trading, foi sorteada com uma Bicicleta Fischer que ela presentou Iago Torrezani, de 6 anos.

Claudia Andreia Batisti, da Engotex Têxtil, recebeu um Kit da Mensageiro

dos Sonhos e presenteou a

pequena Maria Eduarda Ventura.

Gabrielli de Lara Reis, 4 anos, foi contemplada

com Passaportes do Beto Carrero World. Ela foi

inscrita por Simone Reis, da RVB Malhas.


NOTÍCIAS

Construtores recebem representantes da

O Núcleo de Jovens Empreendedores – ACIBr Jovem promoveu no dia 13 de setembro, mais uma edição do Feirão do Imposto, que tem como objetivo a conscientização sobre a Carga Tributária em nosso país.

Neste ano o evento teve como um dos focos divulgar e colher assinaturas para o abaixo assinado do Movimento Brasil Eficiente que busca apoio popular pela simplificação dos impostos e eficiência na gestão e aplicação dos recursos públicos. Paralelamente à coleta de assinaturas foi instalado no Shopping Gracher, um Impostômetro com demonstrativos dos encargos sobre a folha de pagamento de uma empresa optante pelo lucro presumido ou lucro real, que chamou a atenção de todos que por lá passaram.

De acordo com Robson Siegel, vice-coordenador do Núcleo e um dos organizadores do Feirão, os integrantes e voluntários do ACIBr Jovem percorreram a área central da cidade colhendo assinaturas e divulgaram o movimento também na Unifebe, nos Núcleos Setoriais e em empresas associadas com vistas a ampliar os esforços para aumentar a adesão da sociedade e de entidades ao MBE – Assina Brasil.

Feirão do Imposto conseguiu 2.823 assinaturas

O ACIBr Jovem está comemorando o sucesso do movimento pois conseguiu a meta estipulada que era a adesão de 2.800 assinaturas até outubro. Os números foram computados na reunião realizada, na sede da Associação Empresarial de Brusque. As listas do abaixo assinado, contendo 2.823 assinaturas por menos impostos, foram encaminhadas à coordenação executiva do Movimento Brasil Eficiente.

Com o intuito de que crianças e adolescentes devem ter a oportunidade de ampliar e desenvolver seus conhecimentos, a ACIBr, em parceria com a CDL, entregou mais de 1.000 livros que foram arrecadados através da campanha “Mania de ler - Doação de Livros” que teve como objetivo arrecadar livros de literatura infantil e adulto, para aumentar o acervo de livros das creches e escolas municipais da cidade de Brusque.

foi um sucessoCampanha Mania de Ler

Receberam também doações de livros a Biblioteca Pública Municipal Ary Cabral, o Lar dos Idosos Lions Clube de Brusque, a Casa de Assistência de Brusque Cagere, a Associação de Atividades Psicofísicas Charlotte, a APAE Brusque e o Centro Universitário de Brusque – Unifebe.

Esse projeto dá oportunidade para que crianças e adultos tenham acesso ao fascinante mundo da leitura, que educa e promove um intercâmbio cultural, tornando o cidadão mais crítico e participativo dentro da sociedade.

Os livros foram doados para as seguintes escolas: ■ CEI Emília Floriani II ■ CEI Prof. Nôemia Fialho II ■ CMEI Elsa Bodenmuller de Marchi II (CAIC) ■ CMEI Laura Cattani Leite ■ CMEI Rio Branco ■ CMEI Vó Rosa Dallago ■ CEI Alberto Pretti ■ EEF Pe. Carlos Fusão

Desde sua fundação, em 1961, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é uma importante ferramenta de apoio ao crescimento econômico de Santa Catarina. No Estado a instituição se consolidou pela atuação em setores como o agronegócio, indústria, comércio e serviço. E há algum tempo o BRDE tem direcionado esforços para fomentar o mercado de inovação.

“Mas, para isso, havia duas dificuldades. A primeira delas era a falta de linhas de financiamento adequadas e, a segunda, a limitação de garantias por parte das empresas. Em 2013, no entanto, o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) lançaram linhas de crédito para a inovação e, como mantemos um ótimo relacionamento e somos credenciados como instituição repassadora de ambas as entidades, lançamos um programa próprio, o BRDE INOVA, que fomenta a inovação. Através dele, as empresas que se enquadram podem buscar o financiamento, com o diferencial da flexibilização no que tange a garantia”, explica o gerente de operações do BRDE em Santa Catarina, Marcone Melo.

Para garantir o êxito das operações, o BRDE firmou parcerias com instituições tradicionais, experientes e idôneas no Estado, capazes de avaliar se a empresa e o projeto são mesmo inovadores. Entre elas estão o Instituto Euvaldo Lodi (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina – Fiesc), Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), Fundação de Pesquisas Sócioeconomicas (Fepese), Associação Catarinense de Empresas de Tecnologia (Acate), Associação Catarinense das Fundações Educacionais (Acafe), Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Associação Brasileira de Engenharia Sanitária (Abes-SC), entre outras. Desta forma, as empresas interessadas no programa BRDE Inova podem submeter seus projetos à apreciação destas entidades, para avaliação da viabilidade do financiamento.

“Apenas neste segundo semestre já desenvolvemos mais de 40 projetos, o que considero um verdadeiro sucesso e demonstra a demanda que havia no setor de inovação pelas dificuldades operacionais. Em Florianópolis, por exemplo, a área de tecnologia já supera o Imposto Sobre Serviço (ISS) do setor do Turismo. E “inovação” é a palavra do momento em todos os setores. É ela que sustenta o desenvolvimento, capaz de gerar resultados expressivos em tempos de bonança, bem como de suportar períodos difíceis, durante as crises econômicas”, ressalta Melo.

BRDE apoia qualificação do emprego e renda em Santa Catarina

O ambiente favorável aos investimentos, identificado no avanço de Santa Catarina para a 5ª posição entre os estados mais competitivos no ranking “Economist Inteligence Unit/CLP”, resulta em emprego e renda, qualidade de vida para os catarinenses. Muito disso tem a ver com o desempenho do BRDE que, em agosto, recebeu do BNDES o título de maior repassador de recursos dos Programas do Governo Federal de Apoio à Agricultura Empresarial, setor que cresce e conquista mercados mundiais. Na chegada da BMW, está o investimento do Banco. No FUNDAM, que coloca R$ 640 milhões do Governo catarinense em obras em todos os 295 municípios, está a expertise do BRDE. Em novembro, o BNDES aprovou em todo o Brasil nove operações de financiamento pela linha MPME Inovadora e oito delas foram apresentadas pelo BRDE em favor de empresas catarinenses.

Foram R$ 250 milhões investidos pelo BRDE em Santa Catarina no ano agrícola 2013/2014 através de programas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com R$ 85 milhões aplicados na ampliação da capacidade de armazenagem da produção no Estado. Já no Programa Nacional de Desenvolvimento da Agricultura Familiar (Pronaf), do Ministério do Desenvolvimento Agrário, 99,95% dos R$ 80 milhões repassados pelo Banco beneficiaram pessoas físicas de porte micro. Essas operações mostram que o BRDE destina cada vez mais esforços aos pequenos.

Com juros baixos e longo prazo para pagar, o kit médio de financiamentos do BRDE vai de R$ 10 mil até R$ 100 milhões. Por outro lado, já começaram a rodar os carros montados pela BMW na fábrica de Araquari, construída com o financiamento de R$ 240 milhões. O valor excepcional é o maior do BRDE em seus 53 anos de atuação, no esforço do governo catarinense em atrair a primeira montadora na América Latina da marca premium alemã.

Os especialistas do BRDE também participam de soluções para programas que estruturam o desenvolvimento de Santa Catarina. A equipe da agência de Florianópolis do Banco criou o programa BRDE INOVA, que oferece crédito para apoiar a inovação em ambiente produtivo. Uma das linhas é a MPME Inovadora, que disponibiliza R$ 300 milhões para aumentar a competitividade das micro, pequenas e médias empresas através do financiamento com taxa de juros fixa de 4% ao ano para a introdução de inovações no mercado. O prazo é de dez anos para pagar, incluída a carência de até 48 meses.

A expertise do BRDE serviu à formulação do Fundo de Apoio aos Municípios – FUNDAM, através do qual o governo catarinense destina cerca de R$ 640 milhões em recursos não reembolsáveis a 100% dos municípios de SC. O dinheiro no caixa das prefeituras se destina a obras de infraestrutura (logística e mobilidade), educação, saúde, saneamento, assistência social, inclusive aquisição de equipamentos e veículos de saúde e educação e máquinas e equipamentos rodoviários. O FUNDAM resultou ainda na especialização das equipes das prefeituras para elaboração e fiscalização de projetos em favor das comunidades.

Os projetos do FUNDAM avaliados tecnicamente pelo BRDE apontam a preferência pelo asfaltamento de vias. Os planos de trabalho já aprovados indicam a construção de 1.307 ruas pavimentadas, que somadas chegam a 525 quilômetros.

É gratificante para a equipe do BRDE ver o resultado positivo do trabalho. Neste ano de 2014, ao alcançar a marca de R$ 2 bilhões de patrimônio líquido, o BRDE reforça ainda mais a sua capacidade de financiar o crescimento de Santa Catarina, apoiando grandes e pequenos, com suas linhas de juros baixos e longo prazo para pagar.

INFORME COMERCIAL

BRDE lança programade fomento à inovaçãoLinhas de crédito são provenientes do BNDES e FINEP


RESPONSABILIDADE SOCIAL

Pelo terceiro ano consecutivo, a Associação Empresarial de Brusque (ACIBr) foi contemplada pelo Selo Social, uma iniciativa realizada pela Prefeitura Municipal que reconhece ações de empresas e entidades adequadas aos

Oito Objetivos do Milênio, proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU). Nesta edição, foram quatro selos conquistados: Educação básica de qualidade para todos; Combater a AIDS, a malária e outras doenças; Qualidade de vida e respeito ao meio ambiente e Todo mundo trabalhando para o desenvolvimento.

“Os selos são resultados de quatro projetos que executamos em 2014. Um deles é “Mania de ler”, com a arrecadação e doações de livros. Outro, o “Consumo eficiente”, que substituiu nossos copos plásticos para água e café por squezzes e canecas. Também promovemos a saúde, através da campanha de vacinação contra a H1N1 e a conscientização durante o “Outubro Rosa”. Por fim, fomos efetivos parceiros do projeto “Eu ajudo na lata”, organizado pela Unimed”, explica o diretor executivo da ACIBr, Cândido Horário Godoy.

Na entidade, quem coordenou os trabalhos e a inscrição no Selo Social foi a consultora Rose Debatin Civinsky. Segundo ela, a edição de 2014 trouxe algumas mudanças e exigiu um novo plano de ação. “Nos anos anteriores realizamos atividades que julgamos importantes. Já nessa edição foi lançado o desafio para se adequar às necessidades do município. Então, mais do que criar projetos sociais, fomos convidados a conhecer e responder algumas demandas da cidade”, detalha.

A premiaçãoO presidente da ACIBr, Edemar Fischer, esteve entre as

autoridades que coordenaram o protocolo de certificação, representando a iniciativa privada e as demais instituições empresariais que avaliaram os projetos inscritos. Ao lado do prefeito Paulo Eccel, do coordenador dos ODM na Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Alberto Ribeiro Vieira e de outras lideranças políticas, empresariais e do terceiro setor, ele proferiu a palavra e entregou placas aos contemplados.

Em 2014 foram 450 projetos inscritos por 115 organizações. Destas, 78 foram reconhecidas, desde organizações públicas, privadas e não governamentais. Somados, os projetos possibilitaram mais de 1,5 milhão de atendimentos e ultrapassaram o montante de R$ 21,6 milhões de investimentos.

ACIBr é contemplada com quatro Selos Sociais Certificação reconhece projetos

da entidade, alinhados aos oito objetivos do milênio

SAIBA MAISOs Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) foram propostos pela ONU em 8 de setembro de 2000 e, desde então, são adotados em 191 países. O objetivo era melhorar o futuro da humanidade nos próximos 15 anos, através de ações concretas em frentes como a saúde, educação, igualdade de gêneros, meio-ambiente, entre outros. Em Brusque, a prefeitura lançou o projeto “Selo Social”, no qual os setores públicos, privados e ONGs são convidados a dialogar e buscar soluções para as demandas

apontadas pela ONU. No município a iniciativa deu certo e serviu de exemplo para mais cidades de Santa Catarina e do Brasil.Com a chegada de 2015, se encerra essa missão internacional dada pela ONU. No entanto, as lideranças engajadas no projeto já adiantam que novas ações de continuidade têm sido planejadas há, pelo menos, dois anos. O objetivo é que se avalie novamente a realidade, se apresentem estudos completos sobre o que melhorou nos últimos 15 anos a partir destas intervenções e, sobretudo, que se tenha lucidez sobre quais áreas ainda é preciso melhorar de forma global.

O diretor executivo da ACIBr, Cândido Horácio Godoy, recebeu a certificação da secretária municipal, Patrícia P. Freitas

Os colaboradores da ACIBr, em cerimônia de entrega do Selo Social

Os colaboradores da ACIBr, ao lado do presidente da entidade, Edemar Fischer e de sua esposa, Bernadete


ARTIGO | NOTÍCIA DE NÚCLEOS

ual empresário ainda não se fez esta pergunta?A resposta não é tão simples, não é como dois mais dois são quatro. Mas, seguindo a premissa do pai do Marketing, que é o Prof. Theodore Levitt:“Marketing é entender para atender o cliente”. Ou seja, o crescimento de qualquer negócio é influenciado amplamente, pela busca constante

da satisfação dos clientes. Assim primeiramente, o entendimento do mercado e do público alvo é imprescindível, pois possibilita a identificação das estratégias mercadológicas adequadas para se ter vendas superiores.

Muito além de um instrumento teórico, o marketing tem sido reconhecido e amplamente utilizado mundialmente, como impulsionador de vendas pelas empresas de sucesso. Este processo passa pelo estabelecimento de metas e objetivos, ou seja, por planejamento, o qual exige definir também:

(1) o valor a investir: definir de 1% a 5% do faturamento mensal para investir em estratégias mercadológicas. Muitas vezes, o investimento inicial precisa ser um pouco maior, principalmente para as empresas que estão iniciando neste processo. Entretanto, o valor estipulado pode e deve ser gradativamente ajustado e obviamente, enquadrado de maneira realística para amanutençãoda saúde financeira da empresa;

(2) o posicionamento: como a empresa quer ser lembrada?Como a empresa que tem ospreços mais baixos da região, ou a que tem os produtos e/ou serviços de qualidade superior, ou ainda a que tem de

O que o Marketing pode fazer para aumentar as vendas?

BÁRBARA S. SABINOConsultora Empresarial M. Sc – CRA 23.960

tudo em seu segmento; ser a marca mais lembrada, etc;(3) a introdução de inovações no negócio:procurar não copiar os

concorrentes, buscar estar à frente para surpreender os clientes e com isto vender mais do que a concorrência. E quando esta reagir e imitá-la, a empresa estará apresentando outra novidade;

(4) a programaçãode um ciclo constante de promoções (diferentes): o importante é trazer o cliente para a empresa, para isto pode-se usar produtos simples, de qualidade, masbaratos, como chamariz. Depois é responsabilidade dos vendedores mostrarem para a clientela os produtos com valor agregado e consequentemente,com preços elevados;

(5) a aplicação de propagandas aliadas às promoções de forma integrada, ou seja, envolvendo várias mídias como: jornal, rádio, outdoor, flyers e Internet, por exemplo.

(6) manter níveis superiores de atendimento, pois de nada adianta investir em marketing e propaganda se os vendedores não estiverem motivados e informados sobre os produtos, a promoção, os concorrentes, enfim, por dentro de tudo que envolve o negócio da empresa para serem precisos nas negociações com os clientes. Tudo isto acompanhado de empatia, cortesia e simpatia; comportamentos que exigem treinamento.

Em suma não existe uma fórmula pronta, mas o conhecimento do mercado e do público alvo é assertivo para as escolhas das estratégias mercadológicas. E planejar é preciso, mas além das metas e objetivos, é importante definir: (1) o valor a investir em marketing; (2) o posicionamento no mercado, ou seja, como a empresa quer ser lembrada; (3) a introdução de inovações no negócio para estar sempre, à frente da concorrência; (4) estabelecer um ciclo constante de promoções diferentes para atrair e manter clientes; (5)aplicar propagandas aliadas às promoções de forma integrada, ou seja, envolvendo várias mídias; e (6) manter elevados níveis de atendimento para fidelizar a clientela que ficou sabendo da promoção pelas propagandas empregadas que a persuadiu mostrando as novidades do momento são algumas estratégias mercadológicas para auxiliar no aumento das vendas.

Moveleiros visitamfábrica de móveis em Biguaçu

Um grupo de 15 profissionais que integram o Núcleo de Moveleiros da ACIBr estiveram na cidade de Biguaçu, na Região Metropolitana de Florianópolis, visitando as dependências da fábrica de móveis Kretzer, uma das mais conceituadas da região. Na oportunidade eles foram recebidos pelo diretor da empresa, Odenir José Kretzer e pela gerente administrativa Patrícia Teodósio que apresentaram aos visitantes todo o complexo produtivo e administrativo da Kretzer.


EDUCAÇÃO

No dia 11 de agosto o professor pós-doutorado em história e filosofia da Educação, Gabriel Perissé, esteve em Brusque, a convite do Núcleo das Instituições de Ensino da Associação Empresarial

de Brusque (ACIBr). Durante a manhã ele falou para cerca de mil alunos, no auditório da Igreja Calvário. Já durante a noite foi a vez de conversar com os pais, em cerca de 1h30 de palestra, no Auditório da Paróquia São Luis Gonzaga. Aos pais, a conversa esteve mais direcionada à educação dos filhos, com ênfase na difícil escolha de impor limites.

“Um filho é sempre uma novidade. Representam um bom desafio, mas também uma boa dose de incomodação. Especialmente nos dias de hoje, que caminhamos da Idade Média para a Idade Mídia. Os filhos já não aceitam mais as decisões dos pais e professores, como antigamente. Eles questionam. Querem e precisam ouvir uma boa explicação para tudo”, disse Perissé.

O professor exemplificou sua colocação através do famoso “dever de casa” enviado pela escola. “Isso quer incutir na criança que dever é para ser cumprido, seja ele qual for. Porque a vida é assim, nós fomos educados desta maneira e isso é a premissa que prepara a criança para os futuros deveres da vida, perante a família, à sociedade, à profissão. O fato é que hoje existe a internet e uma ferramenta chamada Wikipédia. Na universidade onde trabalho há um software capaz de identificar trechos de teses copiados da internet. Isso acontece com frequência e finalmente nos mostra a falência do dever de casa”, argumentou o professor.

Segundo Perissé, é importante mostrar à criança, desde a mais tenra idade, que educação é responsabilidade do educando. Porém, a dificuldade que surge desta realidade é o medo de não saber o que fazer com a liberdade que está se conquistando.

“Encontramos então o desafio de impor limites, embora nós mesmos sejamos limitados. Estamos sem tempo. Estamos sem espaço. Aumenta o número de famílias que mora em apartamento. Às vezes há mais espaço para os carros na garagem do que para pais e filhos se encontrarem em um lugar comum. Os pais também vivem momentos de estresse, de dor de cabeça, parecem carregar o mundo nas costas e tudo isso influencia na educação e no comportamento dos filhos”, ressaltou.

A culpa pela ausência e falta de tempo acaba compensada em presentes, justamente pelo aumento do poder de compra, o que não significa que muitas famílias não estejam endividadas apenas pelo desejo de compensar a presença, o afeto e o carinho que os pais já não conseguem mais dar.

“Se eu pudesse deixar um conselho, diria aos pais para não se preocuparem tanto com o fracasso dos filhos. Isso estimula o aprendizado e o crescimento. Lembro também que a vida uma hora vai acabar e que é preciso aproveitá-la, vive-la melhor. Não sintam tanta ansiedade e busquem fazer o melhor para seus filhos. Na pressa a gente esquece de conversar, de curtir o lazer, de se sentir bem por não fazer nada”, aconselhou.

Professor Gabriel Perissé fala sobre as transformações na educação dos filhos: limites ou horizontes?


No auditório da Paróquia São Luis Gonzaga, o professor Gabriel Perissé falou para um expressivo número de pais e professores

Na conversa com os estudantes, uma das primeiras orientações de Perissé foi para não desligar os celulares, provando que é preciso encontrar na sala de aula o uso adequado dessas novas tecnologias


EU AJUDO NA LATA

Foram pouco mais de cinco meses de campanha e 801 quilos de lacres de latinhas arrecadados. O projeto “Eu ajudo na lata”, realizado pelas agências da Unimed no Brasil, contou com o apoio da Associação Empresarial

de Brusque (ACIBr). A iniciativa, que recolhe do meio ambiente o material reciclável, é destinada à compra de cadeira de rodas com o valor resultante da ação.

“Nossa expectativa era reunir o bastante para a compra de, pelo menos, cinco cadeiras de rodas simples. Superamos a meta em alguns meses de trabalho, graças ao apoio da ACIBr e seus membros, com ênfase dos núcleos setoriais. Com a venda dos lacres somamos uma receita superior a R$ 2 mil, que nos possibilitaria a compra de sete cadeiras simples. Mas, em um primeiro contato com entidades que trabalham com cadeirantes, descobrimos a necessidade de cadeiras adaptadas às patologias de cada pessoa o que, por consequência, deixa o produto mais caro. Então decidimos mapear a necessidade em Brusque e doar cadeiras de rodas personalizadas. Desta maneira, devemos beneficiar entre três ou quatro pessoas”, explica a assistente social da Unimed, Camile Rebeca Bruns.

Segundo ela, durante a execução do projeto, muitas escolas incluíram a arrecadação de lacres como provas de gincanas. Da mesma forma, diversas empresas associadas à entidade ficaram

Superamos a meta em alguns meses de trabalho, graças ao apoio da

ACIBr e seus membros, com ênfase dos núcleos setoriais e de instituições

de ensino de Brusque e regiãoCAMILE REBECA BRUNS

Assistente Social da Unimed

Ação proposta pela Unimed Brusque contou com o apoio da ACIBr e seus associados

Lacres de latinhas se transformamem cadeiras de rodas

sabendo do projeto e se prontificaram em auxiliar.“Por isso que a campanha continua. Além das parcerias

já firmadas com quem integrou o projeto, queremos avançar nesta busca específica por empresas que trabalham com latinhas. O valor de compra de uma cadeira de rodas não é tão alto e era possível fazer este tipo de doação de outra maneira. No entanto, o real significado do projeto é esse engajamento comunitário. Afinal, os lacres estão ali e nada custa guardar e entregar no posto de recolhimento”, ressalta Camile.

A execuçãoAlém de ser parceira do “Eu ajudo na Lata”, juntamente

com a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Brusque, a ACIBr se transformou em um ponto de coleta do projeto. Por essa razão, foram destinados à entidade, milhares de lacres das mais diferentes fontes.

“A média é de 80 quilos de alumínio para a compra de uma cadeira de rodas simples, no valor aproximado de R$ 350. Mas decidimos ir além. Fazer uma triagem e identificar as necessidades. Um fisioterapeuta auxilia este processo e já nos diz qual detalhes a cadeira precisa ter para se adequar à necessidade de cada pessoa beneficiada. Foi muito gratificante acompanhar a realização deste projeto”, revela a consultora da ACIBr, Rose Debatin Civinski.

O projeto prossegue em 2015 e os interessados podem entregar os lacres arrecadados na sede da Associação.

Mais de 800 quilos foram arrecadados em cinco meses de projeto

Estudantes de Brusque se empenharam na Campanha “Eu ajudo na Lata”


NOTÍCIAS | ARTIGO

Núcleo de Gestão Ambiental visitou a

Um grupo de profissionais que integram o Núcleo de Gestão Ambiental da ACIBr esteve no último dia 23 de outubro, em Blumenau, visitando a empresa Momento Engenharia Ambiental, especializada no tratamento e disposição final de

resíduos industriais, responsável pela Central de Tratamento de Resíduos de Blumenau - CTRB, com o objetivo de atender geradores de resíduos industriais, domiciliares e de serviços de saúde.

Momento Engenharia Ambientalem Blumenau

As possibilidades abertas pelo ensino particular

Em tempos de Enem vale uma reflexão: por que há tanta disparidade entre a escola pública e a particular? Podem ser elencados alguns aspectos como a qualificação dos profissionais, a remuneração, a infraestrutura, o compromisso com a entrega de um serviço qualificado, etc. Elementos como estes são decisivos quando o assunto é educação. Neste sentido, a disparidade existente torna-se até natural. A dedicação ao estudo surte muito mais efeito em um ambiente que prioriza a liberdade do estudante no desenvolvimento de suas potencialidades criativas.

Um ensino despolitizado permite que a essência do conjunto ensino-aprendizagem continue intacta. Quando não existem pressões interesseiras, principalmente no âmbito do conteúdo, que impeçam o aluno de buscar o aprimoramento do seu intelecto, o estudante sente-se muito mais motivado para intervir positivamente na própria educação. É por isso que resultados em exames como o Enem mostram a importância de valorizar a dedicação e o empenho pessoal, essenciais neste processo valioso de tomada de responsabilidades, que o aluno vai desenvolvendo em toda sua vida escolar e que culmina com o ensino médio.

O que é visto como meta pelo Governo Federal, isto é, a integração entre a educação profissional e o ensino médio tradicional e a flexibilização do currículo, com a introdução de disciplinas optativas para que alunos possam construir seu percurso de aprendizado, já faz parte do currículo da

maioria das instituições particulares de ensino. São inúmeras as opções de atividades extras à disposição dos estudantes. Isto só é possível porque a escola particular não está diretamente a mercê de decisões políticas, e por isso mesmo, pode preocupar-se de modo mais adequado com a formação de seu estudante.

Considerando as diferenças reais entre as duas modalidades, é de suma importância que estudantes e suas famílias aproximem as suas relações e possam ter a oportunidade de fazer parte deste projeto. Pais e filhos devem trilhar juntos este caminho, na busca de uma educação que abra portas, que desenvolva integralmente as habilidades, que motive para nunca desistir. Quando a escola oferece a qualidade que os pais e o filho procuram, aí está a melhor opção. Faça uma visita a uma instituição particular. Esta pode ser a melhor decisão de uma vida.

PE. ALÉSSIO DA ROSADiretor Colégio São Luiz

LUCIANA LUDIM BRUNSDiretora Colégio Honório Miranda

MAICON RODRIGO MORESCODiretor Colégio Energia

ROGÉRIO PEREGOProfessor Colégio Honório Miranda


COMUNICADO

Expediente Final de Ano e Férias ColetivasInformamos aos nossos associados e comunidade em geral que no período de 22/12/2014 a 11/01/2015, a ACIBr estará concedendo Férias Coletivas aos seus colaboradores, retomando as atividades normais no dia 12 de janeiro de 2015. No mesmo período o escritório

Regional da JUCESC, que funciona anexo à Associação, também não estará atendendo. Entre o natal e o Ano Novo não haverá expediente para Emissão de Certificados de Origem (FIESC e FACISC). O atendimento, sob o sistema de plantão, vai ocorrer apenas no período de 05 a 09 de Janeiro/2015.Para as empresas que mantém convênio com Medicina e Segurança no Trabalho, informamos que a conveniada VidaMed/Hospital Evangélico, estará de férias no período de 24/12/2014 a 07/01/2015, retomando as suas atividades no dia 08 de janeiro/2015. Emergências neste período contatar fone 9249-9416, com Ricardo.

NOTÍCIAS

O empresário brusquense Carlos Alberto Marcos, diretor da Marcotex Tecelagem, integrante do Núcleo de Fabricantes de Toalhas da ACIBr, esteve nos dias 18 e 19 de setembro na cidade de Vilhena, em Rondônia, visitando as dependências do Grupo Mazutti, que atua no ramo do agronegócio em soja, milho e algodão, a fábrica de colchões Gazin e o Grupo Bagattoli, confinamento de gado de corte.

Ainda em Vilhena, Carlos Marcos visitou as instalações da Associação Comercial e Empresarial da cidade, onde participou do evento Vilhena por Vilhena, que contou com palestra do diretor executivo da Facisc, Gilson Zimmermann. Marcos foi recepcionado pelo presidente da ACIV, Josemário Secco, que esteve em Brusque recentemente participando do Jantar Festivo dos 80 anos da Associação Empresarial de Brusque.

Conselheiros da ACIBr são

Durante Assembleia Geral Extraordinária realizada no dia 29 de setembro, no auditório do SIMMEB, foram empossados os membros dos Conselhos Deliberativo e Fiscal da ACIBr para o triênio 2014 – 2017. Tomaram

posse: Pedro D. Schmitt, Ariberto Staack, Graziele Beiler, Marise Westphal Hartke, Michel Gartner Belli, Renate Wegner Tromm, João Carlos Vieira Ramos, Günther Lother Pertschy, Aliomar Luciano dos Santos, Janete Zen, Carlos Alberto Kühn, Renato Benvenuti, José Carlos Loos, Ingo Fischer, Norival Fischer, Werner Gustavo Willrich, Pe. Claudio Marcio Piontkewicz, Dr. Humberto Martins Fornari, Rita Cassia Conti, Ademar Sapelli, Valter Stoltenberg, Ademir José Pereira, Aristides Mafra Junior, Antônio Cesar de Souza, Maria Valzete Ludvig

Walendowsky, Nelson Zen Filho, Hylário Zen, Itamar Mosimann, Carlos Sérgio Zen, como Titulares e Vanderlei Hassmann, Halisson Habitzreuter, Luana Schumacher, Ingo Fischer Junior e Elizete de Souza Geanesine Felix, como Suplentes do Conselho Deliberativo. No Conselho Fiscal foram empossados Osmar Zen, Márcio Belli e Artur Eduardo Marchi como Titulares e José Augusto Werner, Nelson Bruno Krieger e Luiz Antonio Vogel, Suplentes.

Após assinatura do termo de posse, os conselheiros escolheram o novo presidente do Conselho Deliberativo para o triênio. Com 19 votos favoráveis, o empresário e ex-presidente da ACIBr, Aliomar Luciano dos Santos foi conduzido ao cargo de presidente e Nelson Zen Filho ficou com a vice-presidência.

empossados

Carlos Marcos visitaempresas e ACI de Vilhena

O Banco do Desenvolvimentoda Região Sul.

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