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Page 1: informativo09

NÚCLEOS SETORIAIS COMEMORAM

20 ANOS

INFORMATIVO

Ano 3 - Edição 9 - Fevereiro/ Março - 2012

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NOVOS ASSOCIAdOS

EdITORIAL

ExpEdIENTE

Academia do Triunfo Trein. CorporativosAuxílio Comercial Contab.

Canal 24 HorasCerta Asses. Contábil

CTG MalhasDecorforro

Drogaria MalucheEfficati

FarmapostoFine Prints

Heinig Pré MoldadosInovatek Com. e Repres.

Juvenal Adm. Bens e ImóveisMalhas Zepelin

Mercado MinelaMóveis Santa Rita

MR MolasNoulaik Etiquetas

Power CleanQuimisa

RC Com. Assist. Téc. MáquinasRecicolor Reciclagem e Tinturaria

Sartori EmbalagensSol Panificadora e Confeitaria

Informativo da Associação Empresarial de BrusquePlanejamento Gráfico: Ideia Comunicação CorporativaJornalistas Responsáveis: Guédria B. Motta e Priscila ViamonteVeiculação Bimestral1200 ExemplaresImpressão: Gráfica BandeiranteContatos: [email protected] ou [email protected]: (47) 9611-3380 / (47) 9965-4010

Conselho Editorial:Valzete WalendowskyRita Cassia ContiAliomar Luciano dos SantosJanice KunitzCândido Horácio GodoyCinara Fernandes

dIRETORIAPresidente: Edemar FischerVice-Presidente: Halisson HabitzreuterDiretor Financeiro: José Carlos LoosDiretor de Proj. Especiais e Infraestrutura: Ivan Luiz TridapalliDiretor de Assuntos Tecnológicos: Alexandre ZenDiretor de Relações Institucionais e da Câmara de Dirigentes Lojistas: Aliomar Luciano dos SantosDiretora de Núcleos e/ou Câmaras: Rita Cassia ContiDiretor de Assuntos da Indústria: Nelson Zen FilhoDiretor para Assuntos de Com. e Turismo: Valter StoltenbergDiretor para Assuntos de Prestação de Serviços: Vanderlei Rogério de LimasDiretor para Assuntos de Pequenas e Micro Em-presas: Günther Lother PertschyDiretora para Assuntos Comunitários: Maria Valzete Ludvig WalendowskyDiretor para Assunt. Legais e Governamentais: Dino José DalcegioDiretor para Assuntos de Com. Exterior: Ademar SapelliDiretor para Assuntos Ambientais: Ozinil M. de SouzaDiretor para Assuntos do Cesbr: Ingo FischerDiretor de Patrimônio: Gilmar Cesar AppelDiretor Relações Empresariais: Marlon Sávio SassiDiretor Executivo: Cândido Horácio GodoyAssessor Jurídico: Dr. Osmar Peron Junior

Edemar Fischer - Presidente ACIBr

A ACIBr utiliza material reciclado em sua embalagem de jornal.

O início de um novo ano é o mo-mento de avaliar o passado e traçar novas estratégias para os próximos anos. Acompanhando as transfor-mações no mundo dos negócios, a ACIBr também se organizou para ini-ciar 2012 colocando em prática as ações, devidamente revisadas, do Planejamento Estratégico, elaborado para guiar nossa gestão e as gestões futuras desta entidade. Queremos, com estas ações, buscar um maior envolvimento e integração da Asso-ciação com as empresas associadas, entidades e instituições parceiras, órgãos públicos e privados em prol do desenvolvimento e fortalecimen-to do nosso empresariado e das co-munidades onde estão inseridos.

Nossas perspectivas para o transcorrer deste ano são bastante otimistas. Estamos reformulando o Ciclo de Desenvolvimento, que de-verá contar com cursos, palestras, treinamentos e encontros empre-sariais. Tais atividades serão desen-volvidas com temas e tópicos volta-dos para diferentes áreas de atuação, direcionados não somente aos em-presários, mas também aos colabo-radores das empresas.

Neste sentido, enfatizamos a im-portância do associativismo para o crescimento e fortalecimento das empresas e da própria entidade. Na ACIBr é o empresário que define os serviços e a qualidade do trabalho

que nos propomos a oferecer. Por esse motivo, precisamos da sua opinião, das suas ideias, sugestões e propostas, para que possamos melhorar ainda mais os nossos serviços.

Precisamos também contar com a sua participação em nossos eventos, nas atividades dos Núcleos e demais ações que a Associação Empresarial desenvolve em parceria com outras entidades. A integração das empresas como associadas, mostra que o asso-ciativismo, a profissionalização e par-ticipação são indispensáveis para o de-senvolvimento econômico e social de uma cidade. Unidos todos ganharemos, ninguém perderá.

Neste Editorial queremos destacar o jubileu dos 20 anos da parceria da Fundação Empreender com a HWK – Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, da Alemanha, que resul-tou na implantação dos Núcleos Setori-ais nas ACI’s - Projeto Micro e Pequenas Empresas, onde a Associação Empre-sarial de Brusque foi uma das pioneiras, juntamente com Blumenau, Joinville e Florianópolis. Implantado na ACIBr em 1991, queremos registrar aqui a sua importância e abrangência, afirmando que o projeto atingiu plenamente seus objetivos e hoje contamos com 18 Nú-cleos. A todos eles, nossos cumprimen-tos pelo crescente desenvolvimento.

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ARTESANATO dE SUCESSO

Foi a dificuldade de passar muitas horas em um mesmo local, fa-

zendo sempre as mesmas coisas, que impulsionou a jovem Sara Parente a apostar no empreendedorismo. Nas-cia assim, em 2006, a Sara Bolseira, formalizada quatro anos depois com o nome “À la Sara Acessórios e Loucu-ras Femininas”.

Especializada em produtos arte-sanais personalizados, cerca de 30 peças compõem o mix de artigos dis-poníveis, sendo comercializadas até 120 unidades por mês. São bolsas, pastas para notebook, lixeirinha para o carro, porta-pendrive, porta-absor-vente, porta-pílula... Tudo rico em detalhes, feito com muito cuidado e inspiração: suficiente para despertar as loucuras femininas de compras!

“Todas as peças são bordadas e pinta-das à mão. Trabalho sozinha e, desde cedo, percebi que não teria tempo disponível para sair e vender. Então a internet surgiu como uma alterna-tiva e mantenho a minha loja virtual vinculada ao portal Elo7 (www.elo7.com.br), que reúne artesãos de todo o país”, explica Sara.

A loja virtual trouxe alguns benefí-cios à empresária, como o pagamento no cartão de crédito e a permitiu ne-gociar com clientes de vários Estados, com ênfase em São Paulo e Rio de Ja-neiro. Hoje, praticamente tudo que ela produz é despachado pelo correio. São poucas as peças desenvolvidas para clientes de Brusque e região.

“A principal demora é a negociação. Como são produtos personalizados, há diferentes tecidos e modelos. No fim, mando um desenho para o clien-te ver como seu produto ficará. Só de-

pois da aprovação e do pagamento é que inicio a produção, com prazo de sete dias até o envio pelo correio”,

destaca Sara, que só trabalha por en-comenda.

Em compras feitas pela internet há sempre um alerta sobre a idoneidade da empresa e procedência do produ-to. Mas há também pessoas que com-pram, recebem e não pagam. Por isso, Sara só produz mediante o pagamen-to antecipado e, para os clientes mais duvidosos, o próprio site disponibiliza um espaço no qual as pessoas que já utilizaram o serviço possam expres-sar sua opinião. No status de Sara há 85 avaliações, todas positivas.

“Só recebo elogios, porque levo à sério o trabalho e os prazos. Mes-mo quando surge algum problema, demonstro interesse em resolver e ganho credibilidade com isso”, ga-rante.

O conselheiro Nelson Zen Filho a frente do Conselho Deliberativo

A jovem Sara Parente trabalha com peças únicas e vendas pela internet

A jovem Sara Parente trabalha com peças únicas e vendas pela internet

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NÚCLEO dE LAbORATóRIOS dE ANáLISES CLíNICAS

Fundado no dia 26 de abril de 2006, na Associação Empresarial

de Brusque (ACIBr), o Núcleo de La-boratórios de Análises Clínicas tem o objetivo de unir a classe e solucionar os problemas comuns. Em poucos anos o Núcleo mostrou a força de sua representatividade e hoje congrega todas as empresas dessa área, com sede em Brusque e região.

“Partimos do pressuposto de que a união faz a força, ainda mais quando há o respaldo de uma Associação Em-presarial. Assim, nos sentimos mais fortes para estabelecer uma tabela em conjunto com outros laboratórios e reivindicar melhores contratos de convênios”, explica o coordenador do Núcleo, Germano Hoffmann Filho.

Hoje, uma das principais bandeiras defendidas pelo Núcleo diz respeito à batalha para atualização dos valores de tabela nos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), há 12 anos sem reajuste. “Precisamos de re-cursos para evoluir no sentido técnico e estrutural. Mas o convênio firmado com o SUS não acompanha nem a in-flação”, acrescenta.

E, mesmo administrando seus negó-cios com um repasse mínguo, os labo-ratórios de Brusque driblam a even-tualidade e são referências do setor no Brasil. Prova disso foi a classifica-ção de dois deles em um concurso de

Profissionais de um mesmo ramo empenhados na prestação do melhor serviço

inovação e saúde no Estado. Agora, apenas um segue para Brasília, onde lutará elo reconhecimento nacional. “E nós só tivemos acesso ao projeto

por estarmos inseridos na ACIBr. Foi lá que conhecemos a iniciativa e fo-mos motivamos a participar”, garante Hofmann.

gANhOS COLETIVOS

Hoffmann ressalta que, para um Núcleo dar certo, é preciso

que o grupo entenda sua finalidade: perde-se na individualidade para permitir o ganho na coletividade. As-sim, todos crescem juntos.

Na primeira reunião de 2012, o Núcleo de Laboratórios de Análises Clínicas contou com a presença de membros da Unimed, para falar so-bra a Clínica de Oncologia. Estava em pauta como funcionará o serviço, quais os objetivos e à quem se destina. As datas dos encontros, no entanto, não são fixas. Próximo do período de 30 dias os membros trocam e-mails e telefonemas, verificando qual é o me-lhor dia e horário para a pre-

sença de todos. “Apesar de reunir membros de todas as empresas de Brusque e da região, nosso encon-tro é aberto para demais profis-sionais da área da saúde e afins”, ressalta Hoffmann.

De acordo com o coordenador, o ano passado foi extremamente proveitoso por três razões. A primeira delas foi a participação de integrantes do Núcleo nas reu-niões da diretoria, estabelecendo um vínculo maior entre os em-presários. A segunda foi o acom-panhamento que o Núcleo recebeu de um membro da diretoria, de-nominado padrinho que, no caso, foi o empresário Nelson Zen Filho.

Por fim, a elaboração de um plane-jamento estratégico que serviu de diretriz para os trabalhos realizados e que deverá ser mantido em 2012.

Integrantes do Núcleo de Laboratório de Análises Clínicas

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Instituído através de decreto em 2007, o Sped (Sistema Público de Escrituração

Digital) Contábil, Fiscal e Pis/Cofins sur-giu para facilitar a comunicação entre as empresas e os órgãos públicos, nas esferas municipal, estadual e federal. Antes dele, tudo era feito manualmente e arquivado na empresa nos tradicionais livros fiscais. “É uma forma mais rápida e prática do fisco consultar informações e, também, de o empresário diminuir custos com papel. Agora, o fiscal não precisa mais ir obriga-toriamente na empresas em busca de infor-mações. Ele apenas consulta esse mesmo arquivo, mas de forma digital ”, explica o coordenador do Núcleo de Empresas Con-tábeis, Beno Alcides Buttchevits.

De acordo com o profissional, a novidade facilitou o cruzamento de informações e, sobretudo, a identificação de problemas tributários. “A única necessidade para que se cumpram as obrigações do Sped, mais do que nunca, a empresas precisam de um bom contador e de um sistema de informática

SpEd FISCAL - SISTEMA pÚbLICO dE ESCRITURAçãO dIgITAL

ximou mais as empresas de seus contado-res, em uma parceria que também fomenta a profissionalização do setor.

E é pensando em capacitar os contadores que o NEC Núcleo de Empresas Contábeis de Brusque em parceria com o Sindicato dos Contadores de Brusque (Sindicont), promoveu vários cursos referente ao as-sunto, sedo o último em janeiro de 2012.

OBRIGATORIEDADE DO SPED CONTÁBIL

Segundo a Instrução Normativa RFB no 787, de 19 de novembro de 2007, estão obrigadas a adotar a ECD:

I - em relação aos fatos contábeis ocor-ridos a partir de 1o de janeiro de 2008, as sociedades empresárias sujeitas a acom-panhamento econômico-tributário difer-enciado, nos termos da Portaria RFB no 11.211, de 7 de novembro de 2007, e sujei-tas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real;

II - em relação aos fatos contábeis ocor-ridos a partir de 1o de janeiro de 2009, as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real.

Portanto, a partir do ano-calendário 2009, estão obrigadas ao Sped Contábil to-das as sociedades empresárias tributadas pelo lucro real.

Para as outras sociedades empresárias a ECD é facultativa.

As sociedades simples e as microempre-sas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional estão dispensadas desta obrigação.

OBRIGATORIEDADE DO SPED FISCAL

• A partir do dia 1o de janeiro de 2009, cuja soma do valor contábil das saídas, ref-erente ao exercício de 2007 seja igual ou superior a R$ 50 milhões

• A partir do dia 1o de abril de 2010, cuja soma do valor contábil das saídas, refe-rente ano exercício de 2008, seja superior a 24 milhões

• A partir do dia 1º de julho de 2010, cuja soma do valor contábil das saídas, ref-erente ao exercício de 2008, seja superior a R$ 12 milhões

• A partir do dia 1º de julho de 2011, cuja soma do valor contábil das saídas, ref-erente ao exercício de 2010, seja superior a R$ 6 milhões

• A partir do dia 1º de julho de 2012, cuja soma do valor contábil das saídas, ref-erente ao exercício de 2010, seja igual ou superior a R$ 3,6 milhões

OBRIGATORIEDADE SPED PIS/PASEPE COFINS

• Em relação aos fatos geradores ocor-ridos a partir do dia 1º de janeiro de 2012, as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real

• Em relação aos fatos geradores ocor-ridos a partir do dia 1º de julho de 2012,

as demais pessoas jurídicas sujeitas à trib-utação do Imposto de Renda com base no Lucro Presumido ou Arbitrado

ESTÃO DESOBRIGADAS

• As microempresas e as Empresas de Pequeno Porte enquadradas no Regime Especial Unificado de Arrecadação de Trib-utos e Contribuições devidos pelas micro-empresas e empresas de pequeno porte (Simples Nacional)

• As pessoas jurídicas imunes e isentas do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ), cuja soma dos valores mensais da contribuição do PIS/Pasep e da Cofins apurada seja igual ou inferior a R$ 10 mil

• As pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do ano-calendário ou desde a data de início das atividades, relativamente às escriturações correspon-dentes aos meses que se encontravam nessa condição

• Os órgãos públicos• As autarquias e fundações públicas• As pessoas jurídicas ainda não inscritas

no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), desde o mês em que foram regis-trados seus atos constitutivos até o mês anterior àquele em que foi efetivada a sua inscrição.

bem estruturado que disponibilize todos os recursos necessários”, completa.

Desde a criação, as empresas maiores, com estruturas administrativas bem formadas e sistema de informática desenvolvido, não sofreram muito com a adaptação. O proble-ma ficou localizado nas empresas menores e nas suas dificuldades técnicas. Atento a isso, o prazo de entrega foi por diversas vezes prorrogado.

“Com a ausência da entrega do Sped no prazo fixado, a empresa será notificada com uma multa mínima de R$ 5 mil a cada prazo descumprido, as empresas estão realmente empenhadas em fazer a declaração correta, mesmo que seja necessário retificar depois. O ideal é que as empresas se estruturem an-tes da mudança entrar em vigor”, observa Beno.

Para o contador, essas mudanças começam a escrever uma nova era na história con-tábil, sobretudo pela nova forma que as empresas têm para prestar informação cor-reta ao governo. A inovação também apro-

Integrantes do Núcleo de Laboratório de Análises Clínicas

SAIbA MAIS

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COOpERAçãO ACI’S / hWK: UMA UNIãO QUE dEU CERTOPor: Janice Kunitz Jornalista e Assessora Comunicação Acibr

Uma Associação Empresarial para ser forte e atuante precisa, ne-

cessariamente, contar com o maior número possível de associados para cumprir com êxito sua missão na co-munidade. Quanto maior o número de empresários associados, mais influên-cia terá junto aos governos municipal, estadual e federal e outros grupos, para reivindicar e obter recursos, financia-mentos e melhores serviços. Para tan-to, vários fatores, como por exemplo, informação, consultoria, treinamento e apoio são indispensáveis.

As Associações Empresariais de San-ta Catarina em cooperação com a Câ-mara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera (HWK), da Alemanha, conseguiram alcançar esses objetivos desde que o Projeto Micro e Peque-nas Empresas foi implantado a partir de 1991. Com um Plano de Objetivos e Metas, as ACI’s desenvolveram propos-tas com atuação nas áreas Econômica, Comunitária, Prestação de Serviços e Desenvolvimento Organizacional, de-sencadeando uma série de atividades e projetos, tanto voltados para a classe empresarial, como para a comuni-dade.

Um exemplo desse sucesso é mostra-do pela Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), que através de uma administração participativa e com o apoio da equipe que supervisionou o Projeto de Cooperação com a HWK, conseguiu obter merecido destaque. Hoje é conhecida e reconhecida não só em Brusque e região, mas também no Estado, como uma Associação atuante e até definida como uma das que mais se desenvolveu. Ao longo desses 20 anos ampliou a taxa de crescimento do seu quadro de associados em mais de 500%. Isto provocou uma abertura da Associação para micro e pequenos empresários, quebrando a imagem deturpada de uma entidade fechada só para os grandes empresários.

Neste aspecto vários fatores influen-ciaram, como a profissionalização dos trabalhos da Associação, através de constantes treinamentos para seus funcionários e implantação dos Nú-cleos Setoriais. Hoje a ACIBr atende 18 Núcleos, congregando empre-sas dos ramos de Panificação/Con-feitaria, Metalmecânica, Mulheres Empresárias, Laboratórios de Aná-

lises Clínicas, Academias, Escolas de Idiomas, Empresários de Guabiruba, Moveleiros, Gestão Ambiental, Em-presários de Botuverá, Instituições Educacionais de Brusque, Empresas Contábeis, Corretores e Imobiliárias, Materiais de Construção, Fabricantes de Toalhas, Assistentes Sociais, Jovens Empreendedores e Comércio Exterior.

As empresas Associadas, através dos serviços que a entidade oferece, estão se desenvolvendo nas áreas gerencial, administrativa e tecnológica. A inte-gração das empresas como associadas, a qualificação dos serviços prestados e a conscientização de trabalho em grupo, mostra que o associativismo,

a profissionalização e participação – experiência realizada com sucesso na Alemanha – são indispensáveis para o desenvolvimento econômico de uma cidade. Unidos todos ganham e nin-guém perde.

A persistência da ACIBr em fazer com que os empresários se unissem e participassem do projeto de coopera-ção com a Alemanha, fez com que as empresas brusquenses se tornassem fortes e atuantes, fortalecendo tam-bém a Associação que, em conjunto com as demais entidades representa-tivas de classe, consegue desenvolver atividades dirigidas aos empresários e à própria comunidade.

Alemães visitam o Brasil em comemoração aos 20 anos dos núcleos setoriais

Coordenadora dos núcleos, Rita Cassia Conti, homenageia os alemães Rainer Mueller Glodde e Henrich Traublinger

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O Projeto Micro e Pequenas Empresas, pioneiro no Estado, desenvolvido

pelas Associações Empresariais de Santa Catarina em parceria com a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera (HWK) e supervisionado pela Fundação Empreender, foi iniciado em 1987, quando o Dr. Claus Metzger (natural de Guabiruba e casado com a alemã Edith Metzger) ex-pôs, em Florianópolis, o sistema alemão de fomento profissional às pequenas e médias empresas. Na oportunidade fez a sugestão de se estabelecer um programa de Cooperação Técnica Brasil/Alemanha,

indicando cinco cidades catarinenses para participarem do projeto, tendo em vista a influência da colonização alemã: Florianópolis, Joinville, Brusque, Blume-nau e Gaspar.

A assinatura do convênio se deu graças ao empenho do empresário brusquense Carlos Cid Renaux, na época presidente da ACIBr e da FIESC (Federação das Indús-trias do Estado de Santa Catarina). Depois de conhecer todo o trabalho desenvolvido na Alemanha e de participar de diversas reuniões com a classe empresarial e re-presentantes da HWK, Carlos Cid Renaux

CONVêNIO dE COOpERAçãO

Desde que foi implantado o Projeto Micro e Pequenas Empresas apre-

sentou um crescente desenvolvimento, tanto nas atividades das ACI’s como nos Núcleos Setoriais. Os micro e peque-nos empresários absorveram o sentido do projeto e aderiram aos núcleos for-mados, tirando grandes proveitos das lições que receberam.

A experiência do Convênio de Coope-ração com a HWK para a ACIBr continua sendo gratificante. Sãos os pequenos e micro empresários que, se reunindo, descobrem o valor do associativismo e a

força que, unidos, possuem para vencer dificuldades, se desenvolver e buscar

CRESCIMENTO

Para comemorar os 20 anos de con-vênio entre Brasil e Alemanha, a ACI-

Br recebeu em sua sede, no dia 29 de fe-vereiro, o presidente da Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera (HWK), da Alemanha, Henrich Traublinger, o pre-sidente da Fundação Empreender, Chris-tian Dihlmann, o os ex-presidentes da entidade Rainer Mueller Glodde e Jordi Castan.

O encontro, mediado pelo presidente da ACIBr em exercício, Halisson Habitzreu-ter, também contou com a presença de empresários, sobretudo dos primeiros nu-cleados e estagiários, logo após a concre-tização da parceria. “O intercâmbio, rea-lizado há 20 anos, ajudou os empresários no aprimoramento de seus ofícios. Foi graças a parceria com a Alemanha que desenvolvemos os Núcleos Setoriais, tão importantes para nossa entidade”, avaliou Habitzreuter.

Na oportunidade, a coordenadora do Conselho de Núcleos da ACIBr, empresária Rita de Cássia Conti, fez uma rápida ex-

planação sobre as atividades desenvolvi-das, pela luta em prol dos interesses do empresariado e, também, do envolvimen-to comunitário. “A classe se uniu através da filosofia do trabalho que os alemães nos ofereceram de graça para nosso próprio desenvolvimento”, ressaltou.

E, como a tarde também foi de saudosis-mo e muitas lembranças, o encontro re-gistrou a presença do empresário Hylário Zen, presidente da ACIBr por ocasião da assinatura do convênio. “O projeto ini-ciou com o Carlos Cid (in memoriam), du-rante uma reunião em Joinville. Quando assumi a ACIBr, achei importante e abra-cei a ideia”, recordou.

Quem participou dos estágios na Alemanha há 20 anos também se encheu de emoção ao contar a experiência. “Para que o programa alemão fosse iniciado, formamos o Núcleo de Panificadoras/ Confeitarias, Marcenaria e Metalmecânica. Além dos mestres que nos ensinaram novas técnicas, passei três me-ses naquele país e o principal objetivo era visitar panificadoras e aprender. Descobri

dEpOIMENTOS

conseguiu firmar o convênio, que devido a sua importância e abrangência, teve sua sede em Joinville, através da Fundação Empreender.

No início de 1991 o projeto foi efetiva-mente colocado em prática e desenvolvi-do em 14 ACI’s, compreendendo os mu-nicípios de Brusque, Blumenau, Campo Alegre, Canoinhas, Corupá, Guaramirim, Jaraguá do Sul, Joinville, Mafra, Massa-randuba, Pomerode, Rio Negrinho, São Bento do Sul, em Santa Catarina e Rio Ne-gro, no Paraná. Posteriomente foi expan-dido para todas as regiões do Estado.

novidades para a época, como o pão inte-gral e de centeio. Mas, hoje, tudo que vi lá já existe aqui no Brasil”, lembra a presidente do Núcleo de Panificação, Renate Wegner Tromm.

O empresário Egon Wandrey, membro do Núcleo de Metalmecânica também partici-pou de um estágio na sua área, realizado na Alemanha, na década de 90. “Foi impor-tante conhecer novas tecnologias de quem está muito à frente. Isso certamente mudou minha mentalidade de empresário”, ex-plica.

Um dos representantes do Núcleo dos Marceneiros, que também participou do estágio na Alemanha foi Erich Stoltenberg. O empresário também só tece elogios pela oportunidade que teve. “A tecnologia que vi era muito avançada. Fiquei surpreso com o maquinário e com os computadores. Tudo era muito profissional”, recorda.

Hoje, 20 anos depois do convênio entre Brasil e Alemanha, a ACIBr é formada por 18 núcleos setoriais. Dos mais de 600 associa-dos à entidade, 263 participam de núcleos.

os recursos que lhes pareciam dis-tantes ou até inatingíveis.

A persistência da ACIBr em fazer com que os empresários se unis-sem e participassem do projeto de cooperação com a Alemanha, fez com que as empresas brusquen-ses se tornassem fortes e atuantes, fortalecendo também a Associação que, em conjunto com as demais entidades representativas de classe, consegue desenvolver atividades

dirigidas aos empresários e à própria comunidade.

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ACIbR E CAIxA ASSINAM CONVêNIO dE LINhA dE CRédITO

Em janeiro de 2012, o pró-reitor do Centro Universitário Leonardo Da

Vinci (Grupo UNIASSELVI), professor Ozinil Martins de Souza, ministrou uma palestra no auditório da ACIBr, com o tema “Edu-cação e o futuro: competitividade e produ-tividade”. Na oportunidade, o educador apontou os ralos da eficiência, pelos quais as empresas deixam vazar a produtividade no uso do capital no Brasil. Nesse sentido, podem ser citadas a falta de renovação (equipamentos e tecnologias de décadas passadas), baixa utilização dos ativos (em-presas que a-tuam em apenas um turno deixam equipamentos parados), porte re-duzido (90% das empresas tem até nove funcionários e isso reduz o acesso ao capi-tal e seu uso eficiente), planejamento defi-ciente (ausência de uma programação rigo-rosa de produção), infraestrutura precária (dificuldade de escoamento da produção) e feriados (em 2011 foram 14, sem con-tar os feriados estaduais e municipais).

“Outro fator que compromete a produti-vidade é a baixa escolaridade. São poucas as pessoas com diploma superior e a maioria dos brasileiros sequer completou o Ensino

EdUCAçãO E O FUTURO

Médio. Os cursos superiores duram, em mé-dia, quatro anos no Brasil. Dos quase dois milhões de acadêmicos que ingressaram no Ensino Superior em 2005, apenas a metade se formou em 2010. O restante desistiu do curso ou adiou o diploma”, explicou Ozinil.

Hoje, no Brasil como no mundo, as prin-

e promissoras carreiras podem ser cons-truídas em profissões como adminis-trador público, tecnólogo e engenheiro de petróleo e gás, coordenador de desen-volvimento continuado, matemático, in-teligência artificial, profissional de ecor-relações, marketing para E-Commerce, designer de games, especialista em logís-tica pluvial, bioinformática, epidemias e desastres, agroecologia, gestor de eventos e entretenimento, de resíduos, de direito de saúde, esporte, gerente de inovação, consultor em planejamento financeiro, tecnólogo em construção naval, tele-medicina, coordenador de terceirização Offshore, engenheiro de energias reno-váveis, gerontólogo, advogado em direito eletrônico, desenvolvedor de WEB móvel, farmacoeconomista e curador de arte.

“Os questionamentos que devem ficar depois desse conteúdo é como está a for-mação em sala de aula? Será que a meto-dologia utilizada e o sistema de avaliação está de acordo com as novas exigências do mercado? E os professores, estão ca-pacitados e preparados para estas mudan-ças”, questionou, propondo a reflexão.

A direção da Associação Empresarial de Brusque e a Caixa Econômica Federal

assinaram um convênio de linha de crédito, que pretende beneficiar os associados da entidade através do crédito Aporte Caixa. O ato de assinatura aconteceu durante reunião da ACIBr realizada no dia 05/03, e contou com a presença do superinten-dente regional da Caixa, Renato Scalabrin, do gerente regional segmento Pessoa Físi-

propriedade do cliente (urbano ou ru-ral), desde que não esteja declarado como bem de família. Existe também a possibili-dade de utilização da renda do casal para aprovação do crédito e comprometimento de até 30% da renda na prestação mensal.

O benefício para os associados ACI-Br com a formalização do convênio é a redução significativa da taxa de ju-ros, conforme demonstrado abaixo:

ampliar ou modernizar suas empresas.Já o superintende da Caixa, Renato

Scalabrin disse que a parceria Caixa/ Associação Empresarial pretende não somente beneficiar os associados mas também contribuir para o desenvolvi-mento econômico do município. “Colo-camos nossa equipe à disposição para atendimento personalizado aos associa-dos na sede da entidade”, completou.

Pro-reitor do Grupo UNIASSELVI ministra palestra em Brusque

cipais demandas profissionais apontam para as áreas de tecnologia da informa-ção (TI), engenharia, energia, susten-tabilidade e nanotecnologia. Apenas em Florianópolis existem duas mil vagas em aberto para formados em TI. Já as novas

ca, Jardel dos Santos e do gerente geral da Agência local, Olmir José Schoe-ler e outros 12 diretores da entidade.

Sobre o convênio Jardel dos San-tos esclarece que o crédito Aporte Caixa é uma operação de capital de giro contratada em nome da pessoa física do sócio da empresa, com a alienação de um imóvel de sua propriedade, que pode ser comercial ou residencial (ur-bano ou rural) e até mesmo terrenos. “O convênio proporciona aos associados ACIBr o acesso a esta operação de crédi-to com taxas diferenciadas”, completa.

A operação tem como principais cara-cterísticas o valor liberado de até 70% do valor de avaliação do imóvel e o prazo de amortização de até 180 meses. Pode ser alienado inclusive o único imóvel de

Segundo Santos, o produto é relativa-mente novo no mercado e com grande aceitação em todo o país. O empréstimo pode ser utilizado em qualquer necessi-dade e o recurso aplicado na empresa do associado, sem precisar provar sua destinação e nem mexer com o capital de giro. Após assinatura do convênio, o vice-presidente da ACIBr, Halisson Habitzreuter enfatizou que esse é mais um importante serviço, um produto in-teressante para capital de giro que os nossos associados poderão utilizar para

Na oportunidade Scalabrin anunciou também a breve inauguração da segun-da Agência Caixa, no bairro Santa Te-rezinha; a implantação de uma agência no vizinho município de Guabiruba e finalização negociações para implanta-

ção de uma terceira Agência em Brusque.

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O aprimoramento profissional dos funcionários, dependentes e asso-

ciados da ACIBr é o objetivo do convenio firmado entre a ACIBr e as Escolas de Idiomas ALL, Big Ben, For You e Link Lan-guage, que integram o Núcleo do setor na Associação Empresarial de Brusque.

De acordo com o convenio, as referi-das escolas estarão concedendo des-contos de 20% sobre o valor de cada mensalidade para as novas matrículas dos cursos de Inglês e Espanhol. A iden-tificação dos funcionários, dependentes e associados da ACIBr será feita medi-ante apresentação de Carteira de Tra-balho ou folha de pagamento atualizada.

Para a direção da ACIBr, o convênio vem de encontro às novas metas que a entidade pretende desenvolver na atual gestão. Estamos revendo e ampliando os serviços que colocamos à disposição dos associa-dos, que deverá contar com uma nova dinâmica nos planos de formação con-

tinuada para empresários e seus colabo-radores, onde se encaixa perfeitamente os cursos de língua estrangeira ofereci-dos pelas Escolas de Idiomas no Núcleo

ESCOLAS dE IdIOMAS FIRMAM CONVêNIO COM ACIbR

A Unifebe está vivendo um novo momento e neste processo de

reestruturação firmou parceria com o Instituto de Ensino e Pesquisa Valor Humano para oferta de cursos de pós-graduação de qualidade em Brusque. Certos da importância da união entre o meio acadêmico e o empresarial na busca da evolução e da capacitação profissional, os professores Saul Sgrott (Valor Humano) e Heloiza Zunino e

UNIFEbE E VALOR hUMANO LANçAM CURSOSdE póS gRAdUAçãO

Rodrigo Mundim (Unifebe), estiveram na ACIBr apresentando à diretoria as propostas e solicitando apoio da enti-dade na divulgação dos cursos já pro-gramados: Especialização em Gestão de Negócios; Gestão Estratégica de Pessoas; Finanças e Controladoria; Marketing, Vendas e Varejo; Gestão de Operações, Suprimentos e Logística, que devem iniciar no mês de março. Mais informações fone 3211-7207.

ACIBr. Mais informações na Associação (3351-1339) ou na All Idiomas (3355-0201), Big Ben (3351-3505), For You (3355-5142) e Link Language School (3355-1938).

Pelo terceiro ano consecutivo a ACIBr recebeu premiação du-

rante a 7ª Convenção das Soluções Empresariais Facisc, realizada de 29/02 a 02/03, no Hotel Engenho Eco Park, no Rio Vermelho, em Florianópolis. Na edição do PIC 2011, a entidade ficou classificada

ACIbR RECEbE pRêMIO dO pIC FACISC 2011

em 9º lugar e recebeu como prê-mio uma TV LCD 32 polegadas. Na foto, o executivo Cândido Godoy, as responsáveis pelo departa-mento comercial Sonia Fumagalli e Cinara Fernandes, a consultora Cleide Orthmann e a assessora de comunicação Janice Kunitz.

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UTIL CARd - CARTãO dE gESTãO dE bENEFíCIOS

O Util Card é o cartão de gestão de benefícios criado pela FASCISC

para facilitar a relação comercial exis-tente entre o colaborador, a empresa onde ele trabalha e o comércio local.

Em março de 2010 a ACIBr Brusque aderiu o programa e iniciou o trabalho junto as empresas.

Atualmente 10 empresas já disponibi-lizam o Util Card aos seus colabora-dores. O beneficiado pode utilizar o cartão para comprar em diversas empresas credenciadas dos ramos de supermercado, farmácia e postos de combustível.

São 2500 beneficiados que utilizam os serviços em Brusque.

UTIL REFEIÇÃO

Modalidade da gestão de benefícios que funciona

da mesma forma que o UTIL ALIMENTAÇÃO,

viabilizando refeições em restaurantes e

lanchonetes, semelhante aos vales-

refeições.

VANTAGENS PARA O COLABORADOR

Facilidade, segurança e mais opções de compra;------

Limite de compra definido pela empresa com baseno salário;Sem necessidade de verificação cadastral;

Oportuniza compras com preços à vista e com prazode pagamento sem juros;

Acesso à internet para obter seu saldo e/ou seuextrato de compras;Possibilita a inclusão de dependentes com osmesmos direitos do titular;

VANTAGENS PARA QUEM ACEITA

Oferece mais um convênio aos clientes, sem preci-sar administrá-lo;

-------

Baixo custo de implementação;

Acesso pela internet para obter extrato de contasa receber;Redução significativa no número de chequesrecebidos;Crédito lastreado pela empresa conveniada;Conquista e fideliza clientes;

Repasse mensal conforme pagamento das des-pesas;

VANTAGENS PARA SUA EMPRESA

Agiliza os processos de gestão dos setores de recur-sos humanos e financeiro;

--------

Elimina custos com a administração de sistemas debenefícios próprios;

Integração total com a folha de pagamento para osdevidos lançamentos;Pagamento de todos os gastos com um único boleto,acompanhado de extratos das movimentações;

Não tem mensalidade e anuidades;

Sem custo de implantação para a empresa;

Elimina desencaixe financeiro da empresa;

Acesso pela internet para: aumento de limite decrédito, novas inclusões, exclusões e bloqueio decolaboradores.

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A VISãO hOLíSTICA dO MERCAdO

Um dos consultores de empresas mais respeitados em Santa Catarina

também é articulista econômico. Alidor Lueders enviou ao Jornal da ACIBr algu-mas de suas opiniões sobre o mercado e os desafios da gestão para enfrentar da me-lhor maneira as incertezas de 2012.

Jornal ACIBr: Qual é o posicionamento que as empresas devem ter nesse início de ano, quan-do há alguns índices que apontam o futuro econômico, embora ainda existam incertezas?

Alidor: Face a todo o cenário macro-econômico e as incertezas câmbio, infla-ção, etc. é hora de parar e reavaliar. Cabe aos administradores das empresas reava-liarem a estratégia e os planejamentos da empresa envidando o seu sucesso e sus-tentabilidade.

Os enfoques certamente abrangerão: receita e acesso ao mercado, eficiência e eficácia de custos e produtividade, gestão de ativos, acesso a recursos financeiros para os investimentos e gestão de riscos. Além disso, levarão em consideração o capital humano, marca e reputação, posi-cionamento de mercado e competência para inovar.

Enfim, dado a competição mais acir-rada, a empresa deverá se redefinir in-tegrando conceitos de sustentabilidade, com as estratégias chaves do seu negócio. Cabe aos administradores (Conselho de A-dministração e Diretoria), perceberem as mudanças e agirem não somente em cus-tos e riscos, mas criarem oportunidades, investindo com novos produtos, atuando em novos segmentos de mercado, visando a geração de resultados.

Jornal ACIBr: Como vencer em um mundo onde se concorre com todas, sobretudo com os produtos manufaturados importados?

Alidor: A globalização envolve a inter-nacionalização do capital, o incremento do fluxo monetário e de mercadorias, o avanço tecnológico e de informação, a formação de blocos econômicos, gera no-vos hábitos culturais e de consumo e gera não só a competição entre empresas, mas a competição entre nações. Não existem limites e fronteiras no ambiente de negó-cios. As empresas desejam crescer e dis-putam acirradamente com todos, de toda parte, por tudo, especialmente por recur-

O consultor da DPL Assessoria Empresarial, Alidor Lueders, fala sobre economia, importação e os desafios de gestão no mercado global

sos (naturais e humanos) e mercados.Se impõe às empresas o desafio de uti-

lizar adequadamente a matéria-prima (agregando valor), o capital, o conheci-mento e a formação de lideranças e tra-balhadores capacitados (educação) geran-do o mercado de consumo.

O Brasil tem como vantagem competi-tiva a mão de obra, que deve ser desen-volvida, além de um potencial grande de mercado e de recursos naturais. Cabe-lhe o desafio de saber utilizar adequadamente as redes mundiais de comunicação e as

leis e políticas internacionais favoráveis ao comércio, pois informações, organiza-ção, capital, sistemas – estão disponíveis.

Jornal Acibr: Mesmo diante da crise interna-cional, a exportação ainda é um caminho para o crescimento empresarial?

Alidor: O comércio exterior é determi-nante estratégico para o desenvolvimento da empresa brasileira, especialmente no que diz respeito a exportação. De um lado cabe ao setor empresarial aumentar a sua produtividade, especialmente na indús-tria e agropecuária, e ao governo buscar maior eficiência com menor burocracia, proporcionar uma estrutura adequada de defesa comercial contra a competição desleal provinda da importação e atender as reivindicações da classe empresarial;

e a curto prazo avaliar a consistência de permanecer com o “Real” tão apreciado. Recomendamos ao setor produtivo, in-serir na sua estratégia a atuação no mer-cado externo, especialmente exportações, aproveitando-se para tanto de todos os estímulos financeiros e incentivos fiscais proporcionados pelo governo. Exportar deve estar na estratégia da empresa, para buscar ser competitiva com os importados e também com as empresas estrangeiras que vierem a se instalar no Brasil.

Jornal Acibr: Uma das preocupações atuais do Brasil é o processo de desindustrialização. Como o senhor avalia essa questão?

Alidor: Nos anos 1990, o Brasil iniciou o processo da abertura econômica, com vis-tas a modernizar a produção, sustentar o crescimento econômico, eliminar a infla-ção e promover a exportação. A abertura da economia presumia fazer uma am-pla reforma estrutural interna, para dar condição ao sistema produtivo nacional de crescer com saltos na produtividade e gerar forte capacitação competitiva.

As reformas deveriam adaptar uma política tributária às necessidades da produção. (Hoje o produto importado é menos onerado que o nacional), não tributar investimentos, modernizar a in-fraestrutura para não onerar a cadeia de suprimentos, melhorar o sistema de fi-nanciamento produtivo, com juros com-patíveis a nível internacional, racional-izar o serviço público e reduzir o “Custo Brasil”, no qual a tributação corresponde a 35% do PIB e apenas se destina pouco mais do que 1% para investimentos em infraestrutura.

Sair da armadilha da desindustrializa-ção exigirá muitas medidas, mas devemos reconhecer: a taxa de câmbio é impor-tante, mas é fundamental a reorganiza-ção modernizadora das políticas de apoio a produção de bens e serviços. Devemos investir na absorção, fixação e desenvol-vimento de conhecimentos e tecnolo-gias com a maximização da eficiência e eficácia indutora de custos de produção decrescentes. E não podemos continuar crescendo nas exportações apenas com commodities baseada em preços, deve-mos primar pela exportação de produ-tos manufaturados que agregam maior valor.

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EMpRESAS ANIVERSARIANTES - MêS dE FEVEREIRO

Academia Somma Alutex Malhas

Anastácio Dietrich Mat. Constr.Anova Trade Importação

Auto Peças Maestri Auto Posto Baron

Brusque Mat. Constr. Calhas São Luiz

Colégio Cenecista Honório MirandaCanal 24 Horas

CIEE/SC - BrusqueCerta Argamassas Confecções Pajé

Construforro Contimo Serviços Contábeis

Sicoob/Blucredi SCDaltex

Divisa Sul Malhas Doce Espaço Panif.

Easy Solution Logistica

Ponto Guigor Bebidas GourmetImobiliária CavalcaInd. Linhas Trichê

Industrial Irmãos HortInwiko Malhas

Luiz Antonio VogelMafratex

Móveis Santa RitaNKL Prod. Eletrônicos

Oficina do ZecaPanificadora Tomasi

Panificadora ZenPerin & Perin

Refrigeração GraczckiSanta Luzia TransportesSpyter Meias e Confec.Tecelagem Rio Branco

Ekosul Móveis ProjetadosEmbrulhe Embalagens

Em Foco Editora e Jornal Estação 253 Conf.

Executiva Treinamento Empresarial Fábrica Tecidos Carlos Renaux

Faden Ind. e Com. Farmácia Rudolf

Fematel Henriqueta Contabilidade

IndusmóveisIvo Pinturas

Restaurante Vô JoãoKohler Embalagens

Kontech Fornituras e Cristais Lab. Anal. Clínicas Darwin

Laboratório HoffmannLoja Adriano

Lombardi e Silva Buffet e Eventos Mercado HS

Transportes BrusqueV Gomes Imóveis

Witkowsky Contabilidade

AC ContabilidadeFarmácia Bom Preço

Comercial RosaAyumi Seguros

BrusferBuettner S/A

Caçamba Cidade LimpaCantina Sewald

Compre Aqui SupermercadosConfecções D’Milos

Minimercado DanineDinâmica Contabilidade

Ducontex ManufaturadosEstilo Equip. Escritório

Farmácia BrusqueFluxo Contabilidade

Gráfica e Editora MKM

EMpRESAS ANIVERSARIANTES - MêS dE MARçO

Livraria e Papelaria Graf

A Livraria e Papelaria Graf foi fundada em 2 de fevereiro de 1934 pelo jovem descendente de alemães Alvin Graf com o nome de Papelaria Helios. Desde então um princípio se manteve constante na administração da empresa. Hoje os clientes contam com inú-

meros livros em diversas áreas de interesse, além de uma completa linha de papelaria, material escolar e material de escritório.

OBS: As empresas destaque nesta editoria, obedecem o critério

da data de fundação mais antiga dos meses acima.

Ótica e Joalheria Gevaerd

Há mais de um século, em março de 1910, Evilásio Gevaerd fundou a Relojoaria Gevaerd. Atualmente, a joalheria conta com qua-tro lojas localizadas no centro da cidade, Guabiruba e nos bairros Santa Rita e Águas Claras.

EmbrastNertex

Ótica ModernaPanificadora Trainotti

PrimedocsPro-Saúde Hospitalar

R. C. ContiRádio DiplomataColorsul Tintas

Rose Cia de ViagensSosé Mat. Construção

Staack TinturariaSupermercados Archer

Supervisão Serv. ContábeisTrans Oceano MalhasTV Pop - Ric RecordLaboratório Unimed

Vistacor

Ótica e Joalheria Gevaerd

Livraria Graf