informativo04

Observatório Social

será lançado no

dia 28 de abril

Núcleo de

Academias mostra

que a união faz a força

Entrevista: Marise Westphal

Hartke recebe homenagem

em Blumenau

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Ano 2 - Edição 4 - Abril/ Maio

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HÁ VAGASInstituição de ensino diponibiliza diversos cursos profissionalizantes

para impulsionar a mão de obra qualificadaPágina 7

INFORMATIVO

ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DE BRUSQUE

INFORMATIVO

www.acibr.org.brJornal da Associação Empresarial de Brusque


NOVOS ASSOcIAdOSEdITORIAl

ExPEdIENTE

Temos acompanhando o desempenho e decisões dos governos municipal e

estadual, apoiando ou contribuindo com sug-estões que vem de encontro aos interesses e reivindicações da classe empresarial e da co-munidade onde nossa entidade está inserida.

Como representante de um elevado núme-ro de empresários, profissionais liberais e da própria população, a ACIBr está sempre atenta às necessidades de Brusque, bem como dos municípios de Botuverá e Guabiruba, onde te-mos dois Núcleos de Empresários que atuam em diferentes segmentos de atividades.

Desde o início de nossa gestão temos reivindicado, a exemplo das gestões anteri-ores, obras, melhorias e ações para questões relacionadas a infraestrutura, sistema viário, segurança pública, saúde, tributos, entre out-ros.

No início do mês de março apresentamos na Reunião Plenária da FACISC – Regional Vale do Itajaí, sete Moções solicitando a intervenção da nossa Federação junto ao Governo do Estado e demais órgãos compe-tentes, para viabilizar a execução de projetos como a duplicação da Rodovia Antônio Heil (SC-486) e urgente construção de um Anel Viário na cidade de Gaspar, para beneficiar a região como um todo, ou seja, Brusque, Gas-par, Ilhota e Blumenau. Reivindicamos ainda a pavimentação asfáltica de 15 Km da SC-427, trecho entre o Centro e as Cavernas de Botu-verá, bem como melhorias na via de acesso entre os municípios de Guabiruba e Brusque.

O reforço do efetivo na Delegacia Regio-nal de Polícia Civil, no 18º Batalhão da Polícia Militar e mais 15 novos bombeiros militares para a unidade da Corporação em Brusque, além de melhorias na qualidade dos serviços e estrutura de atendimento no escritório da Celesc em nossa cidade também são reivindi-cações da ACIBr. Complementando, pleitea-mos junto ao governo estadual, que analise medidas sugeridas por diversas entidades de nosso município, para melhorar o cenário dos setores têxtil e de confecção, a fim de manter as empresas com condições plenas de exercer suas atividades.

Absolut Life AcademiaAdenacon Marcas e PatentesCavacos AraldiCavacos RescarolliCorpo e CiaDGPS Gestão Sistemas InformatizadosFarmácia DehonFloricultura RistowGraf Engenharia e Imobiliária

Gráfica BandeiranteImóveis Vogel Inviolável Segurança 24 HorasLavanderia Tom da CorMarcotex TecelagemNaturalle Tecidos – TramatecPerfil Ind. Máq. Equip.Rose Cia de Viagens

Nelson Zen FilhoPresidente ACIBr

Informativo da Associação Empresarial de BrusquePlanejamento Gráfico: Ideia Comunicação CorporativaJornalistas Responsáveis: Guédria B. Motta e Priscila ViamonteVeiculação Bimestral1000 ExemplaresContatos: [email protected] ou [email protected]: (47) 9611-3380 / (47) 9965-4010

Conselho Editorial:Valzete WalendowskyEunice Francisco FurtadoRita Cassia ContiAliomar Luciano dos SantosJanice Kunitz

dIRETORIA E NúclEOS

Diretora para Assuntos de Pequenas e Mi-cro Empresas: Eunice Francisco FurtadoDiretora para Assuntos Comunitários: Maria Valzete Ludvig WalendowskyDiretor para Assuntos Legais e Governa-mentais: Halisson HabitzreuterDiretor para Assuntos de Comércio Exte-rior: Ademar SapelliDiretor para Assuntos Ambientais: José Carlos AzevedoDiretor para Assuntos do Cesbr: Ingo FischerDiretor de Patrimônio: Gilmar Cesar AppelDiretor Relações Empresariais: Dino José DalcegioDiretor Executivo: Cândido Horácio GodoyAssessor Jurídico: Dr. Osmar Peron Junior

Presidente: Nelson Zen FilhoVice-Presidente: Edemar FischerDiretor Financeiro: José Carlos LoosDiretor de Projetos Especiais e Infra-Estrutura: Aliomar Luciano dos SantosDiretor de Assuntos Tecnológicos: Alexandre ZenDiretor de Relações Institucionais e da Câ-mara de Dirigentes Lojistas: Valter KohlerDiretora de Núcleos e/ou Câmaras: Rita Cassia ContiDiretor de Assuntos da Indústria: Juliano SchumacherDiretor para Assuntos de Comércio e Turismo: Valter StoltenbergDiretor para Assuntos de Prestação de Serviços: Vanderlei Rogério de Limas

Academias de Brusque - Assistentes So-ciais - Comércio Exterior - Corretores de Seguros - Corretores e Imobiliárias - Em-presas Contábeis - Empresários de Botu-verá - Empresários de Guabiruba - Esco-las de Idiomas - Fabricantes de Toalhas

DIRETORIA

NÚCLEOS

- Gestão Ambiental - Instituições Edu-cacionais de Brusque e Região - Jovens Empreendedores - Laboratórios de Aná-lises Clínicas - Materiais de Construção - Metalmecânica - Mulheres Empresáriais - Panificadoras e Confeitarias



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NOTícIASObservatório Social de Brusque é lançado dia 28 de abril

A Associação Empresarial de Brusque (ACI-Br), em parceria com o CDL, SIMMNEB, AMPE, CESCBr, SIFITEC, SINDICONT, SIN-DUSCON, SINDIVEST, SINDILOJAS e OAB, lançou no dia 28 de abril, o Observatório Social de Brusque. Da mesma forma que acontece na esfera nacional e em cidades da região, o objetivo da entidade será acompanhar e fiscalizar os processos lici-tatórios públicos, enquanto se cria na po-pulação uma postura mais crítica, no sen-

Objetivo é acompanhar e fiscalizar processos licitatórios, enquanto se estimula a participaçãodas pessoas para o bom uso de verbas públicas

Brusque, tendo como seu diretor execu-tivo Evandro Gevaerd”, explica o presi-dente da ACIBr, Nelson Zen Filho. Segundo ele, o Observatório Social já está em pleno funcionamento na cidade vi-zinha, Itajaí e, em processo de abertura nas cidades de Florianópolis, Blumenau e Jaraguá do Sul. Em Brusque, a primeira di-vulgação do projeto foi realizada em 2010 e, já na oportunidade, contou com o apoio de muitas entidades. “O Observatório vai

tido de cobrar o bom uso dos re-cursos públicos destinados aos projetos e obras municipais. “O Obser-vatório Social de Brusque vai ser nos moldes do Observatório Social do Bra-sil, que existe há seis anos. Até o estatuto é muito parecido, embora nós tenhamos adaptado algumas coisas para a nossa realidade. Ele vai funcionar em uma das salas do Edifício Quartzo, no Centro de

monitorar, fiscalizar e acompanhar as li-citações municipais. Nós entendemos que qualquer governo sério, independente do partido, vai querer o desenvolvimento deste trabalho, que serve como um apoio para que tudo aconteça dentro da norma-

lidade”, acrescenta Zen.Outra intenção do Observatório Social de Brusque é fomentar entre à população uma cultura mais participativa, já que cada obra ou projeto elaborado no mu-nicípio está, diretamente, ligado ao paga-mento de impostos de seus moradores. O Conselho do Observatório, formado pe-las 11 entidades fundadoras, se reunirá uma vez por mês. A proposta é que a cada três ou quatro meses, o órgão possa emitir

um relatório com pareceres sobre tudo que foi feito naquele período“Vale ressaltar que as 11 entidades fundadoras são apartidárias, ou seja, não tem vín-

culo com nenhum partido político, apesar de estar prestando um serviço político de acompanhamento e fisca-lização das con-tas públicas. Mas, o que precisamos deixar claro é que se tratam de entidades neu-tras”, observa o presidente da ACIBr.



Na noite de 11 de março, no Teatro do Centro Empresarial, Social e

Cultural de Brusque, foi realizada a solenidade de entrega de certifica-dos de conclusão aos participantes da primeira turma do MBA Executivo em Gestão Empresarial, desenvolvido pela Faculdade São Luiz, em parceria com a Escuela Superior de Ingenieros Comerciales (Esic) Business & Marke-ting School. O evento, que teve como paraninfo da turma o empresário Ade-mar Sapelli, também foi marcado pela primeira edição do Prêmio Aster em Brusque, homenageando o empresário Ingo Fischer na categoria “Trajetória Profissional” e as Lojas Havan, na categoria “Trajetória Empresarial”.

Desde o início do projeto, a Faculdade São Luiz contou com o apoio da Asso-ciação Empresarial de Brusque (Acibr), oferecendo aos associados da enti-dade um desconto de 12% no valor das mensalidades. “Iniciamos a primeira turma em março de 2009, em um MBA de muitos diferenciais. Foram 600 horas de aulas, sendo 500 presenciais e 100 para o Trabalho de Conclusão de Curso. O programa estava dividido em seis módulos, com diversas disciplinas de curta duração. Ao todo, os alunos contaram com 53 professores”, ex-plica o diretor da Faculdade São Luiz, Padre Claudio Marcio Piontkewicz.

Segundo ele, os profissionais foram contratados pela Esic, depois de um rigoroso exame de seleção. Um dos critérios para lecionar era, além de sólida formação acadêmica, uma am-pla experiência profissional na área da disciplina ministrada. “Brusque merecia esse MBA pela re-pre-

sentatividade que tem no cenário econômico mundial. Algumas de nos-sas empresas são familiares e pre-cisam se profissionalizar. As demais também necessitam muito de pessoas qualificadas”, acrescenta o diretor.

E para aproximar ainda mais o aluno do mercado de trabalho, há 29 anos a Esic oferece o Prêmio Aster na Europa, há 6 anos em Curitiba e, pela primeira vez, em Brusque. A premiação sempre acontece durante a solenidade de en-trega de certificados de conclusão do MBA. Da mesma forma como ocorre em outras localidades do Brasil e do mundo, os candidatos ao prêmio são indicados por entidades que, no caso de Brusque, contou com a participa-ção da Acibr, da Câmara de Dirigen-tes Lojistas (CDL) e Associação Brasi-leira de Recursos Humanos (ABRH).

Atualmente, uma segunda turma do MBA está em andamento e as matrículas para a terceira turma já estão abertas através do site www.faculdadesaoluiz.edu.br ou na sede da entidade. Continua o convênio de descontos com a Acibr e, mais colabo-radores de uma mesma empresa tam-bém contam com alguns benefícios.

Mais informações pelo telefone (47) 3396-7919.

INGO FIScHER E lOJAS HAVAN REcEBEM PRêMIO ASTERTroféu foi entregue em solenidade de encerramento de MBA que teve como paraninfo o empresário Ademar Sapelli

Diretor da Esic, Carmelo Sanches, Diretor da Faculdade São Luiz, Padre Claudio Marcio Piontkewicz, empresário homenageado, Ingo Fischer, Membro da Esic, Isidro Cordoba, paraninfo da turma, empresário Ademar Sapelli, Pro-

vincial da Província Brasil Meridional, padre Léo Heck e o coordenador do MBA em Curitiba, Alexandre Weiller

Alunos da primeira turma do MBA Executivo em Gestão Empresarial



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“Nós todos somos Unidos”, declara o coordenador do Núcleo de Academias da Associação Empresarial de Brusque (ACIBr), César Augusto Tusset. “É dessa maneira que o Núcleo de Academias desempenha seu papel”, completa.

Há pouco mais de dois anos este nú-cleo foi formado com o objetivo de tro-car experiências e incentivar a prática de atividades físicas.

Hoje o Núcleo é formado por sete a-cademias: Extreme, CCN, Soma, Gaivota, Fit Life, Body Active e Mariana Pena.

Nos encontros, que são mensais, as academias buscam soluções e melho-rias, pois compartilham dos mesmos problemas diariamente.

O núcleo desenvolve campanhas de marketing em conjunto, sempre incen-tivando as atividades físicas.

No planejamento 2011, o Núcleo de Academias, já possui diversas ativi-dades. Um dos projeto é a marcação da Avenida Beira Rio que está sendo acor-dado com a Prefeitura de Brusque. Em maio acontece o Dia Internacional do Desafio, projeto realizado em parceria

NúclEO dE AcAdEMIASEmpresas organizadas comprovam que é mesmo a união a responsável pela força

com o SESC. Neste dia as academias disponibilizam os seus profissionais para auxiliar nas atividades.

Na programação consta também eventos como corridas rústicas e festas de integração entre as academias.

Outro ponto a destacar foi o acordo

feito em conjunto para reajustar as men-salidades na mesma época, para imple-mentar idêntica política de reajuste.

“No início achávamos que éramos con-correntes, hoje criamos um elo forte de amizade, um ajuda o outro”, enfatiza César.

Membros do Núcleo de Academias estão organizando a marcação da Beira Rio



INTEGRANTES dO NúclEO dE INSTITuIçõES EducAcIONAIS SE REuNIRAM cOM dIREçãO dA AcIBR

Em reunião extraordinária realiza-da no início do mês, o Núcleo de

Instituições Educacionais de Brusque e Região pontuou as principais preo-cupações do grupo no que diz res-

As propostas serão analisadas pelo padrinho do Núcleo, diretor José Car-los Azevedo, que vai buscar soluções e iniciativas para desenvolvê-las. Após aprovação da Diretoria, o relatório será encaminhado ao Núcleo de Instituições Educacionais.

peito à educação no município de Brusque, uma vez que a qualificação no mercado de trabalho na cidade deve concernir não só às instituições de educação como também à classe empresarial que absorverá os alu-nos egressos como força de trabalho.

Tais preocupações foram sintetizadas em tópicos já que, para tratar de al-gumas delas – que abrangem temas profundos como organização social e política, políticas públicas e situação da educação x mercado de trabalho, não só em nível municipal como mais amplamente – seriam necessários me-ses de debate.

Com vistas a apresentar os tópicos le-vantados e compartilhar as preocupa-

ções do grupo com a direção da ACIBr, o coordenador do Núcleo, Orlando Bor-chardt, acompanhado dos integrantes Vanderlei Cardoso (Senai), Maicon Moresco (Colégio Energia), Pe. Aléssio

cussão com empresários e levantamento da demanda por qualificação, bem como esclarecimentos sobre o que é Educação Profissional, mostrando as diferenças entre os cursos de qualificação, requalifi-

cação e aperfeiçoa-mento, bem como os tipos de instituições que tem competên-cia para ministrar tais cursos. Eles pretendem tam-bém promover uma maior conscientiza-ção dos pais quanto à importância da educação para o futuro profissional de seus filhos; a classe empresarial para a realidade da educação em nossa cidade; intensificar a formação con-tinuada de profes-sores, entre outras atividades.

(Colégio São Luiz), José Zancanaro (Ce-visat) e Patrícia Giraldi (Colégio Cônsul Carlos Renaux), participou da reunião de diretoria da Associação Empresarial de Brusque na segunda-feira, 11.

Entre as propostas apresentadas desta-ca-se a realização de um Fórum de dis-

MISSãO EMPRESARIAl FEBRAMEc

Estão abertas as inscrições para os interessados em participar da mis-são empresarial que o Núcleo de Metalmecânica está organizando para visitar a FEBRAMEC – Feira Brasileira da Mecânica e Automação Industrial, que acontece de 02 a 05 de agosto, no Pavilhão da Festa da Uva, em Caxias do

Sul.Com cerca de 220 expositores, a

Febramec vai mostrar aos visitantes as novidades e inovações dos setores eletro, eletrônico e mecânico, através de produtos e/ou serviços como máquinas, ferramentas, válvulas in-dustriais, soldagem, corte de metais,

motores, redutores de velocidade, au-tomação industrial, além de publica-ções técnicas.

Interessados podem contatar com o consultor Vendelino, através do e-mail [email protected] ou 3351-1339. Mais informações sobre a feira no site www.febramec.com.br



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HÁ VAGAS NA INdúSTRIA E NO cOMéRcIO dE BRuSquE

simplesmente com apostilas e professor. O aluno vai conhecer, mas não vai saber colo-car em prática”, observa Wanderley.

Hoje o Senai mantém parcerias com al-gumas indústrias da cidade, que subsidiam o aprendizado de seus colaboradores. É o caso da Zen, ZM, Fischer, Renaux View, entre outras que, na falta de novos profis-sionais qualificados, decidiram treinar seu próprio corpo técnico e administrativo, de

Requisito indispensável: qualificação profissional. Esse detalhe é o principal responsável pela eliminação de candidatos

Brusque é reconhecida como uma ci-dade de pleno emprego. Mas, não se

engane, a maioria das vagas em aberto exige qualificação profissional e, apenas isso, deixa para trás centenas de candidatos. Desde 2008 o Brasil, com ênfase na região Sul, vive o aquecimento profissional. Mas, se de um lado sobram oportunidades, de outro falta mão de obra especializada para atender o comércio e a indústria.

“Foi motivada por essa necessidade que se intensificou a migração, sobretudo para cidades onde o parque fabril é maior, como Brusque, Blumenau, Itajaí, Joinville, Ja-raguá e outras regiões periféricas de Santa Catarina. Recebemos diversas culturas, pessoas vindas do Norte, Nordeste, Ex-tremo Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, enfim, todos os Estados e, agora, até de outros países, como Bolívia e Paraguai”, explica o diretor do Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial (Senai) de Brusque, José Wanderley Cardoso.

Mas, nem o fluxo contínuo de novos mo-radores foi capaz de atender à demanda do comércio e da indústria. Isso porque boa parte das pessoas que chegam à cidade to-dos os dias não apresentam qualquer tipo de escolaridade, o que dificulta ainda mais a possível qualificação profissional. “Digo isso em função do que recebemos aqui no Senai. São pessoas com vontade de se qualificar, mas que não sabem ler e nem escrever, não sabem o básico da matemáti-ca”, acrescenta Wanderley.

Já quem está apto para ingressar em um curso de qualificação profissional, deve levar em consideração a carga horária

oferecida, pois, de acordo com o diretor do Senai, não se aprende todas as caracterís-ticas de uma profissão em um curto espaço de tempo. Da mesma forma, é preciso ave-riguar se existem laboratórios disponíveis para a prática do serviço. “É necessário ter estrutura. Não se consegue ter qualificação

acordo com a área deficitária de mão de obra da empresa.

“Os pais também tem um papel impor-tante, no sentido de incentivar seus filhos para a qualificação profissional. Recente-mente vimos na televisão o caso de estu-dantes recém formados em universidade,

que não conseguem emprego pela falta de experiência. Quem não busca um estágio ou emprego nos níveis iniciais vai ter sim, dificuldades ao sair da faculdade, pela falta da prática exigida pelo mercado”, completa Wanderley, que deixa aos leitores o Senai à disposição para qualquer necessidade e uma recomendação: “O que ninguém pode nos tirar é a educação. O nosso conhecimento é a maior riqueza que temos”, conclui.

Sensibilização para Qualidade Legislação de Trânsito e Direção Defensiva Formação de Equipes Mecânico de Manutenção de Retorcedeira Mecânico de Manutenção de Passador Mecânico de Manutenção de Maçaroqueira Mecânico de Manutenção de Filatório Desenho de Moda e IlustraçãoPneumática Básica Hidráulica Básica Transpaleteiras e Empilhadeiras Elétricas Manuais TWI - Melhoramento dos Métodos de Trabalho - 3ª Fase

TWI - Relações Humanas no Trabalho - 2ª Fase TWI - Técnicas de Treinamento - 1ª fase NR-10 Segurança em Instalaçõese Serviços com Eletricidade Informações Técnicas de TecidosPlanos e Malhas Fresamento Técnico em MecânicaTécnico em Eletromecânica Técnico em Eletrotécnica Técnico em Segurança do TrabalhoTécnico em Redes de Computadores Técnico em Informática Técnico em Eletrônica Técnico em TecelagemTécnico em Vestuário

Técnico em Produção de Moda Ensino Médio (1ª, 2ª e 3ª série)Tecnologia Fabricação Mecânica Tecnologia em Produção Têxtil Aprendizagem em Operador de Máquinas TêxteisAprendizagem em Mecânica de UsinagemAprendizagem em Confeccionadorde Moldes e RoupasAprendizagem em Eletricistade ManutençãoAprendizagem em Desenhista Mecânico Técnicas de EstampariaAnálise de Malha Treinamento de Segurança na Operação de Caldeiras

CONHEÇA ALGUNS CURSOS QUE O SENAI OFERECE

Jovens exploram mercado de trabalho com escassez de mão de obra

INTEGRANTES dO NúclEO dE INSTITuIçõES EducAcIONAIS SE REuNIRAM cOM dIREçãO dA AcIBR



AcIBR AlERTA SEuS EMPRESÁRIOS PARA GOlPES

Preocupada com o número de golpes que vem sendo aplicados em em-

presas e na comunidade em geral, a As-sociação Empresarial de Brusque (ACIBr) destaca neste espaço algumas táticas uti-lizadas por oportunistas e que tem dei-xado muitas pessoas no prejuízo.

O novo modelo de golpe é inovador: chega em casa, pelos Correios e informa que a Receita Federal detectou incon-sistências em seu cadastro e está regu-larizando a situação cadastral através do acesso a um endereço eletrônico. Des-considere. A Receita Federal não solicita acessos e conexões virtuais.

Outro golpe já conhecido inicia com um telefonema. Um dos números utilizados é (11) 3522-7919. Do outro lado da linha, a telefonista informa que existem títulos pendentes e que estes devem ser quita-dos no mesmo dia, para que a empresa não seja inclusa no sistema Serasa. Ainda assim, a telefonista oferece a possibili-dade de negociação e sugere o depósito de 50% do valor da dívida. Questionada sobre informações documentais dos tais títulos em aberto, a pessoa desconversa e afirma que mais detalhes serão repas-sados apenas após o depósito.

O meio publicitário virou prato cheio para golpistas. Alguns visitam empresas e dizem ser fiscais aposentados da Re-ceita Estadual. É quando oferecem – ou intimam – os empresários a adquirirem espaço publicitário em uma revista que dizem editar. Uma empresa de Lista Telefônica também seguiu o mesmo caminho e, no primeiro contato, pede apenas dados para o cadastro de empre-sas. Na sequência, encaminham, através de fax, um formulário de contrato de publicidade, solicitando o preenchimen-to e devolução. O próximo passo é o en-vio de boletos de cobrança, sendo alguns no valor de até R$ 8.300, sem qualquer autorização do proprietário do negócio. Como a maioria das empresas descon-sidera o pagamento, os golpistas ligam e fazem ameaças, inclusive de protesto dos

títulos em cartório.Por essa razão, a ACIBr solicita aos em-

presários que orientem seus colabora-dores, no sentido de que não forneçam informações cadastrais sem entender qual é a finalidade de utilização. Caso sua empresa tenha recebido algum material sobre o assunto, o correto é busca auxílio no Procon.

Nesta mesma linha, já circula pela pra-

isso, atenção, se receber em sua empre-sa quaisquer boletos dessa empresa ou com os títulos “Referente Publicação de Marcas e Patentes”, “Guia de Marcas” ou “Anuário de Marcas e Patentes”, entre outros semelhantes, pede-se o descarte ou o contato com a Cerumar pelo tele-fone (47) 3522-6604.

Também continuam sendo encaminha-dos às empresas de todo o Brasil, boletos

ça um boleto de cobrança indevida, refe-rente à publicidade da revista Proprie-dade Industrial. O boleto se refere a um pagamento facultativo, no valor de R$ 250, na publicação de Marcas e Patentes. A Cerumar Propriedade Intelectual, o-peradora do programa PRINTE, alerta os clientes, conveniados e empresários que este pagamento não gera nenhum benefício. Ela ressalta ainda que a simples consulta on-line ao cadastro de marcas é gratuita e está disponível na base de da-dos do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), órgão responsável por esses registros. O envio desses boletos é um fato comum e somente gera gastos indevidos aos empresários. P o r

de contribuição empresarial no valor de R$ 278,50, da Associação Comercial e Em-presarial Do Brasil, entidade que não tem nenhum vínculo com a Associação Empre-sarial de Brusque (ACIBr), nem com a Fe-deração ou Confederação das Associações Empresariais.

Outros boletos também são enviados pelo Sindicato Nacional do Comércio, que não tem abrangência nesta região e pela Asso-ciação Nacional da Indústria e Comércio.

A orientação da ACIBr é para que as em-presas não efetuem a quitação dos bole-tos, desconsiderando-os, pois também desconhece a origem dessas entidades e, por isso, não recomenda o pagamento das contribuições.



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AMd é dESTAquE NO SETOR METAlúRGIcOEmpresa se destaca no desenvolvimento de Peças para o setor vidraceiro

A AMD Indústria e Comércio de peças é uma metalúrgica que trabalha no for-

necimento de peças e tem em seu portfólio de clientes empresas de grande porte.

Fundada por Armando Dalagnoli, a AMD nasceu nos fundos de sua residência, em 15 de julho de 1997, contando apenas com uma máquina adquirida com a venda de um automóvel e uma quantia em dinheiro recebido do fundo de garantia.

Com o passar dos anos a empresa adquir-iu novos equipamentos e viu a necessidade de ampliar suas instalações.

Em 2004 a AMD ganhou uma nova sede, um terreno com 5.400 m2, e 400m2 de área construída.

Além da empresa desenvolver o produto conforme o cliente necessita, hoje inovou com sua linha própria. Desenvolve peças de ferragens para vidro temperado como: puxadores, peças para janelas, portas e acabamentos em geral.

Como é um produto inovador e só há mais uma empresa especializada neste ramo no Estado, a AMD atende 95% das vidraçarias de Brusque, e já conquistou inúmeros

clientes na região.“Com a alta demanda neste setor, pre-

tendemos aumentar o número de colabo-radores, e ainda adquirir um novo terreno para expandir a área construída”, afirma

Armando.Hoje a AMD possui aproximadamente 80

clientes de diversos segmentos. Para co-nhecer toda linha de produtos da empresa acesse o site www.metamd.com.br.

Empresário Armando Dalagnoli se destaca com produto inovador no setor de metalúrgica

O ano de 2011 tem até agora apenas cinco meses e a Associação Em-

presarial de Brusque, neste período, já elaborou seis moções. Os pedidos são variados, desde melhorias de trânsito até medidas econômicas que garantam a viabilidade das empresas de Brusque e região. Da mesma forma, os destinatários também são diferentes. O que cada moção tem em comum, no entanto, é o desejo de que todos os negócios cresçam através de condições favoráveis. Já os pedidos não são meras reivindicações e todos eles propõem, em seu conteúdo, caminhos que possam ser adotados.

É o caso da primeira moção de 2011, que teve como pauta a duplicação da Rodovia Antônio Heil (SC 486). O pedido, destinado à Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc), reivindicava a duplicação da pista de rolagem, para faci-litar o intenso escoamento de veículos no local. Da mesma forma, também reivin-dicava a construção de um anel viário no município de Gaspar, em benefício das ci-dades de Brusque, Ilhota e Blumenau.

A moção Número 2/2011 também foi destinada à Facisc, para que reivindicasse, junto ao Governo do Estado, o aumento de efetivo da Polícia Civil e Militar e do Cor-po de Bombeiros para Brusque, Guabiruba

e Botuverá, levando em consideração o aumento da criminalidade. Foi solicitado um reforço para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Brusque e ao 18º Batalhão da Polícia Militar, além de mais 15 novos bombeiros militares para a unidade da Corporação em Brusque.

O asfaltamento de 15 quilômetros da SC 427, no trecho entre o bairro Centro e as Cavernas de Botuverá era o conteúdo da terceira moção emitida pela ACIBr em 2011. O intuito era mostrar ao Departa-mento Estadual de Infra-Estrutura (Dein-fra), o quanto a execução desta obra traria melhorias para quem transita pelo trecho de Vidal Ramos, Botuverá e Brusque.

A cidade vizinha de Guabiruba também recebeu atenção da Associação Empre-sarial. Prova disso foi a moção 4/2011, que solicitava o asfaltamento da via de acesso entre os municípios. Em 2009 foi lançada a campanha “Acesso digno já” e, apesar do envolvimento de empresários e da co-munidade, a obra não integra a relação de prioridades do Governador Raimundo Colombo. Mas a ACIBr entende que esta melhoria é fundamental para dinamizar a economia e o desenvolvimento de Gua-biruba.

A moção 5/2011 apresentava em seu conteúdo questões relacionadas à ener-

gia elétrica. A Associação Empresarial de Brusque cobrava da Celesc investimentos para ampliação das redes, manutenções, novas instalações, melhorias no serviço e estrutura de atendimento no escritório da entidade.

Para finalizar, a última moção emitida até este momento pela ACIBr foi sobre as dificuldades encontradas no setor têxtil e de confecção. Foi solicitado ao Governo Estadual uma análise da pauta elaborada, que continha os seguintes sugestões: Programa de regularização fiscal através de “refis” fiscal para as indústrias dos setores têxtil e de confecção, linha de crédito que venha facilitar o acesso a capital de giro e a recursos para atualiza-ção tecnológica e com carência e prazo amplos, reajuste do preço do algodão na linha de crédito do EGF e maior acesso na captação deste recurso, redução do ICMS. (A exemplo disso, temos o Estado do Mato Grosso do Sul, com 1,2% de ICMS, cuja taxação deverá chegar em 0,6% até 2014), redução do ICMS sobre energia elétrica (uma vez que o aumento do fator energia na montagem do custo dos produtos têx-teis é alarmante nos últimos anos), não incentivar importações de produtos aca-bados nos setores têxtil e de confecção e rever as praticadas via Mercosul.

AcIBR ElABORA E ENcAMINHA MOçõES cOM PEdIdOS E SuGESTõES



PAlESTRA cOM AlFREdO ROcHA

O SEBRAE e a ACIBr informam que foi prorrogada a data de início do EMPRETEC 2011. O workshop acontecerá no período

O Núcleo de Empresários de Botuverá ainda comemora o sucesso do semi-

nário para o desenvolvimento empresa-rial e pessoal, com o renomado palestran-te Alfredo Rocha, realizado na noite do dia 23 de março, no Salão São José. O evento, inédito em Botuverá, contou com apoio da ACIBr, Executiva Treinamento Empre-sarial e Monthez Hotel & Eventos e das empresas integrantes do Núcleo.

Abordando o tema “Motivando todos para a Qualidade”, Alfredo Rocha atraiu a atenção e empolgou os mais de 640 par-ticipantes. Ele destacou, durante as duas horas do seminário, tópicos como: os de-safios de hoje do trabalhador do futuro; a grande missão de todos para fidelizar clientes e o combustível para alcançar melhores resultados.

Para o coordenador do Núcleo, Ronimar Fachini, o sucesso do evento se deve graças a cooperação e união dos empresários para melhorar a cidade. “Todos se engajaram na proposta apresentada pela coordenação do Núcleo e a participação de empresári-

os, da classe trabalhadora, de estudantes e da comunidade como um todo, resultou no sucesso que tivemos a oportunidade de presenciar”, destacou Fachini.

Dando continuidade ao Plano de Ação para 2011, o coordenador do Núcleo de

lOTA SAlãO SãO JOSé EM BOTuVERÁ

Empresários de Botuverá disse que a re-alização de novas palestras com temas e palestrantes de renome estão sendo analisadas, bem como cursos gratuitos em diferentes áreas, além de visitas téc-nicas à empresas que já estão agendadas.

Integrantes do Núcleo de Gestão Am-biental e consultores da ACIBr via-

jaram ao norte catarinense para visitar a Associação Empresarial de Joinville e participar de uma reunião do Núcleo de Gestão Ambiental ACIJ. O encon-tro, que contou com a participação de cerca de 20 profissionais (empresários, engenheiros ambientais e biólogos), teve como finalidade a troca de ideias

NúclEO dE GESTãO AMBIENTAl VISITOu AcIJe experiências entre os dois núcleos. Na mesma oportu-nidade, Marcos Trojan, do Nú-cleo ACIJ, pro-feriu palestra sobre “Áreas de Risco”.

EMPRETEc 2011de 16 a 21 de maio, no horário das 8 às 12h e das 14 às 18h, no Centro Empresarial de Brusque. Inscrições: Sebrae (47) 3351-

3701 e ACIBr – 3351-1339. Investimento: R$ 1.250,00, com desconto de R$ 300,00 para clientes Sebrae em até 7 vezes.



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uMA MulHER quE ROMPE TABuS

A administradora da Rádio Diplomata, Marise Westphal Hartke, é uma mulher que se envolve profundamente em todas as atividades que executa. Viúva de Ro-berto Hartke Filho, ela é mãe de Cristina Westphal Hartke e Roberto Hartke Neto. Brusquense, Marise é uma pessoa do co-letivo, tanto que na adolescência trocou o atletismo pelo vôlei, modalidade es-portiva que exige o trabalho em grupo. Formada em Enfermagem, ela trabalhou durante oito anos na área, mas, em 1987, mudou radicalmente de ramo e assumiu a administração da Rádio Cidade. Três anos depois entrava no ar a Rádio Di-plomata, na qual Marise atua até hoje. Foi duas vezes presidente da Acaert e hoje é a única mulher entre os 22 conselheiros da Abert. Além disso, integra o conselho da Associação dos Dirigentes de Venda do Brasil de Santa Catarina.

Você é formada em enfermagem e trabalhou nesta área. Como foi esse despertar para a comunicação, através de uma emissora de rádio?Marise Westphal Hartke: Não foi uma coisa pessoal, foi uma coisa familiar. Em 1982 meu falecido marido, Roberto Hartke Filho, durante a gestão do Prefeito César Moritz, conseguiu a concessão da Rádio Cidade e colocou essas ações em meu nome. Em 1987 a rádio estava com pro-blemas de administração e nenhum dos sócios poderia assumir. Na mesma época o pai dele faleceu e a mãe não queria mu-dar de cidade, já que a gente morava em Palhoça. Decidimos voltar para Brusque e aceitei o desafio de administrar o negócio. Na rádio peguei não só a parte adminis-trativa bastante complicada, mas também a parte técnica, já que grandes profissio-nais migraram para a Rádio Araguaia. Aí vi que era o momento de dar uma virada. Fui atrás de bons profissionais, alguns ra-dialistas voltaram, começamos a treinar técnicos. Em um ano dentro da Cidade AM, começamos a ver que, de repente, uma FM era interessante, pois havia uma só, a Araguaia, que hoje é Guararema. Sempre gostei de trabalhar com bons profissionais. Gosto de pessoas criativas, independentes. Não gosto de chefiar, mas de coordenar bons profissionais. Procurei então o engenheiro que participou do plano básico de comunicação brasileira e ele comprovou a possibilidade de abrir

um novo canal. Em 1990 colocamos a Rá-dio Diplomata no ar, com 180 watts e hoje temos 30 mil watts de potência.

Marise Westphal Hartke foi a primeira mulher a assumir a presidência da Acaert e, hoje, também é a única representante do sexo feminino no Conselho da Abert

diodifusão brasileira, que fazem sucesso pela capilaridade que tem. Outro desafio é achar um padrão brasileiro para o rádio digital.

Como foi a experiência de ser a primeira mu-lher presidente da Acaert, ainda em dois man-datos?Marise Westphal Hartke: Quando comecei o trabalho na rádio, na primeira semana, fui à reunião da Acaert. Entrei e só havia homens. Lembrei do filme “O estranho no ninho”. Eu era uma estranha, mas queria me aninhar. Comecei a participar das reuniões, assembleias ordinárias, ex-traordinárias. No segundo ano recebi o convite para participar do Conselho Fis-cal e, no primeiro mandato como presi-dente já estava bem ambientada. Mas, quando se assume uma entidade de 26 anos e com perfil de gestão masculina, os primeiros seis meses foram de resistên-cia. A gestão feminina não é tão incisiva, autoritária, ouve mais, consegue colocar ternura e compreensão, sentimentos inatos do temperamento da mulher. Mas, as pessoas vão se acostumando e respei-tando as diferenças.

Hoje, quais são os desafios frente à Associação Brasileira de Rádio e TV?Marise Westphal Hartke: O desafio da Abert é defender os pequenos. Dentro do con-selho temos grandes empresas e eu sou a mais frágil em termos econômicos, em-bora represente a realidade de 90% da ra-

Qual a importância de integrar associações e movimentos que dialoguem com seu negócio? Marise Westphal Hartke: Eu sou uma pes-soa coletivista por essência. Comecei no esporte no atletismo, mas migrei para o vôlei porque gosto do coletivo. Eu enten-do que sempre que você tem mais pessoas reunidas, têm mais qualidade de decisão e mais força, duas coisas que o conjunto te dá. Tudo que se pode dividir fica mais fácil, mais leve e, há um paradoxo, já que também se ganha mais força de atuação.

Em março você recebeu uma homenagem da Câmara de Mulheres Empresárias, da Acib de Blumenau. Como você avalia a posição da mulher na sociedade atual?Marise Westphal Hartke: Nós temos muita diferença hoje. O sul do Brasil parece ser outro país. Salvo exceções, as mulheres só não conseguem se projetar aqui se não quiserem, pois tem possibilidade. Agora, em outras regiões do Brasil e no mundo, muitas mulheres são subjugadas, vivem em regime de escravidão. No geral, a situação da mulher ainda é muito ruim. Em termos sexuais também há precon-ceito. A mulher ainda não pode ter certas atitudes, enquanto o homem pode tudo. No exercício da sexualidade há muito que avançar.

Marise é a primeira mulher eleita a presidência da Acaert


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