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SUMÁRIO Editorial 03 Katia Siqueira de Freitas A trajetória do Conselho Escolar da Escola Municipal Esther Félix da Silva 05 Marli de Jesus Bispo Módulos e Oficinas: atualização em serviço da equipe escolar 07 Mudança Consentida - Projeto Pedagógico - PP, Plano de 09 Desenvolvimento da Escola – PDE, Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs Coordenação: Katia Siqueira de Freitas Equipe de Elaboração: Elaine Xavier de Sousa Florisbela Nunes dos Santos Katia Siqueira de Freitas Lígia Barreto Jacob Mara Schwingel dos Santos Maildes Fonseca da Silva Maria Auxiliadora Garrido dos Santos Maria Cleide de Sousa Mira Revisão Katia Siqueira de Freitas Sites Comentados 47 Rita Cristina Mira de Souza Lembretes Práticos 49 Notícias 51 PGP/LIDERE oferece cursos 51 Os novos caminhos do PGP/LIDERE II 52

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SUMÁRIO

Editorial 03Katia Siqueira de Freitas

A trajetória do Conselho Escolar da Escola MunicipalEsther Félix da Silva 05

Marli de Jesus Bispo

Módulos e Oficinas: atualização em serviço da equipeescolar 07

Mudança Consentida - Projeto Pedagógico - PP, Plano de 09Desenvolvimento da Escola – PDE, Parâmetros CurricularesNacionais - PCNs

Coordenação:Katia Siqueira de Freitas

Equipe de Elaboração:Elaine Xavier de SousaFlorisbela Nunes dos SantosKatia Siqueira de FreitasLígia Barreto JacobMara Schwingel dos SantosMaildes Fonseca da SilvaMaria Auxiliadora Garrido dos SantosMaria Cleide de Sousa Mira

RevisãoKatia Siqueira de Freitas

Sites Comentados 47Rita Cristina Mira de Souza

Lembretes Práticos 49

Notícias 51

PGP/LIDERE oferece cursos 51

Os novos caminhos do PGP/LIDERE II 52

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Programas e projetos que acontecem nas escolasparceiras do PGP/LIDERE em 2001 53

Contato 55

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EDITORIAL

A participação das comunidades escolar e local na escola é uma estratégia para melhorara qualidade da educação.

Nesta Gerir, a Escola Municipal Esther Félix da Silva conta o empenho para que seuConselho Escolar seja atuante, bem informado e grande parceiro no acompanhamento e nafiscalização das ações da escola.Os primeiros passos foram lentos porém firmes e o ConselhoEscolar está avançando, tomando decisões e colaborando para o sucesso educacional dosestudantes.

Mudança Consentida é o título geral do Módulo que inicia algumas orientações sobreProjeto Pedagógico-PP, Plano de Desenvolvimento Escolar – PDE e Parâmetros CurricularesNacionais – PCNs.

A equipe, que preparou este material, oferece apenas orientações básicas para odesenvolvimento do PP, PDE e o melhor entendimento dos objetivos dos PCNs. Outras leiturassão necessárias para que os participantes das Oficinas Pedagógicas possam avançar nessestemas. Sugerimos aos facilitadores das Oficinas Pedagógicas que coletem mais materiais, maisinformações além das contidas neste Módulo, que parte do pressuposto de que os participantessaibam redigir objetivos, metas e elaborar plano de ação.

Os formulários apresentados são apenas alguns exemplos.Outros exemplos são possíveis.

Os facilitadores necessitarão, ao usar esse Módulo, complementar a fundamentaçãoteórica, as atividades e indicar leituras, vídeos, sites, outros.

Recomendamos, como leituras complementares, dentre outros, os seguintes materiais:a) o livro de Ilma Passos A. Veiga, intitulado Projeto Político-Pedagógico da Escola: umaconstrução possível, da editora Papirus; b) o livro Como Elaborar o Plano de Desenvolvimentoda Escola, escrito por Antônio Carlos da Ressurreição Xavier e José Amaral Sobrinho, editadopelo FUNDESCOLA, edições 1998 e 1999. As orientações contidas nesse material são claras, olivro é bem diagramado, há muitos questionários e formulários norteadores de atividades de ela-boração do PDE; c) os Boletins Técnicos n.47 e n.53, ano VI, 2001, que falam sobre os benefícios queo PDE traz à escola, como o melhor acompanhamento das ações e resultados positivos na aprendi-zagem dos alunos.

Esses Boletins Técnicos são distribuídos gratuitamente. A solicitação pode ser feita àFUNDESCOLA – MEC – Via n.1 Leste, Pavilhão das Metas, Brasília/DF. CEP.:70.150-900. Tel.(61) 316-2908 e Fax (61) 316-2910, através do site www.fundescola.org.br, ou envio de e-mailpara [email protected]. Nesses endereços é possível, solicitar também o Guia deConsulta II - 2.edição, que apresenta o texto A dimensão pedagógica da gestão da escola (p.77 –114) de Adélia Luiza Portela e Dilza Maria Andrade Atta, que convém ser lido para ampliar a visãosobre a importância e necessidade do PP na vida da escola e do município.

Sugerimos, ainda, o material do MEC sobre PCNs e a Revista Nova Escola, EdiçãoEspecial PCNs de 5ª a 8ª série, Abril Cultural, 2001.

Na seção Sites Comentados, a pesquisa, realizada por Rita Cristina Mira de Souza, ajudao leitor a encontrar novas possibilidades de leitura sobre os temas enfocados neste Gerir.

Lembretes Práticos podem ajudar a comunicação e o trabalho de planejamentoparticipativo na escola.

Na seção Notícias, anunciamos as atividades e cursos do PGP/LIDERE em 2001. Em

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 03-04, mar./abr. 2001.

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Novos caminhos do PGP/LIDERE II, continuamos tentando encontrar nossos colaboradores eparceiros antigos. Apresentamos algumas escolas e seus respectivos projetos.

Divulgamos os muitos projetos e programas abraçados pelas escolas públicas. Pensamosser importante divulgá-los, porque nem sempre eles são de domínio público e, às vezes, nemmesmo a comunidade escolar, como um todo, os conhece.

Katia Siqueira de FreitasEditor

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 03-04, mar./abr. 2001.

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A TRAJETÓRIA DO CONSELHO ESCOLAR DA ESCOLAMUNICIPAL ESTHER FÉLIX DA SILVA.

Marli de Jesus Bispo1

A Escola Municipal Esther Félix da Silva está situada no subúrbio ferroviário de Salvador,no bairro de Fazenda Coutos. Atualmente, possui uma clientela de baixa renda, aproximada-mente 2000 alunos freqüentam esta Unidade Escolar.

A Escola ao longo dos anos de 1995 a 2001, vem passando por várias experiências,uma das que mais me chamou atenção foi a implantação do Conselho Escolar.

Quando pela primeira vez ouvimos falar em Conselho Escolar, parecia um “bicho desete cabeças”. Os professores e funcionários diziam: “Lá vem mais trabalho; não vem nada degraça para nossa Escola”. Entretanto, não se tinha o conhecimento da importância para nossaComunidade Escolar da implantação desse Conselho.

A Secretaria Municipal de Educação - SMEC, por sua vez, fez o seu papel e tratoulogo de proporcionar palestras, reuniões, mas não foi suficiente. No primeiro momento, osprofessores não queriam se comprometer na formação do Conselho Escolar. Então por volta de1995, ouvimos falar em Gestão Participativa. Ficamos curiosos e logo soubemos que a Faculdadede Educação da UFBA faria uma seleção com as Escolas Públicas. As escolas selecionadasparticipariam de um Programa chamado Gestão Participativa – PGP, caso estas tivessem osrequisitos que a Universidade propunha. Então participamos da seleção e fomos escolhidos. AGestão Participativa, “caiu como uma luva”. Se bem que cair é força de expressão. Sentimoslogo a necessidade de pedir apoio ao PGP no sentido de que organizasse uma 1ª oficina derelações interpessoais, pois o grupo de professores e funcionários da escola passava pormomentos difíceis. Logo fomos atendidos e o PGP fez esta oficina, com dinâmicas de grupo,sensibilizações, um trabalho todo voltado para as relações interpessoais.

1 Professora e Vice-Diretora da Escola Municipal Esther Félix da Silva.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 05-06, mar./abr. 2001.

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Mas, não parou por aí porque o objetivo maior era a conscientização do papel doConselho Escolar na Escola e como realmente nos beneficiaria. Novamente, a Unidade Escolarpediu ajuda ao PGP, solicitando uma 2ª oficina, agora de Conselho Escolar. Houve resistênciapor parte de alguns professores.

O PGP então fez exposição, debateu, conversou mostrou o papel de cada membrodo Conselho Escolar, esclareceu perante as leis o que se podia fazer e o que não se podiafazer com a implantação do Conselho Escolar. O PGP veio e nos ajudou e continua nos ajudandoaté hoje, oferecendo-nos base para o crescimento e desenvolvimento escolar.

Partindo daí, logo conseguimos organizar o nosso Conselho Escolar e fizemos a nossaeleição; seus membros foram eleitos dentre os diversos segmentos da escola, mesmo comgrande dificuldade como já foi relatado. Mas não atingimos o ideal pois o Conselho Escolar nãoera muito atuante. Sabíamos dos benefícios que estavam para chegar e, se o Conselho nãofosse formado, perderíamos os benefícios.

Assim, ficou mais uma vez a expectativa de um Conselho Escolar forte e atuante.Para se ter uma idéia do processo, apesar de toda orientação recebida acerca do Conselho, atitular do segmento professor era uma funcionária. Ela tentou desempenhar bem o seu papel, maslogo perdeu o estímulo. Naquela época, os professores não queriam comprometer-se com oConselho Escolar. Solicitamos mais uma vez o auxílio do PGP. Em 1999, chegaram algunsprofessores com mentes mais abertas e novamente o PGP nos ajudou, com outras oficinas deconscientização e esclarecimentos. Finalmente conseguimos, hoje temos um Conselho Escolarcompleto e na medida do possível atuante.

Embora precisando de mais ações envolvendo todos os segmentos, queremos dizertambém, que foi muito difícil a trajetória, e agradecemos ao PGP por nos ajudar a conseguirmais esta vitória . Ao mesmo tempo queremos dizer que estamos felizes com o acompanhamentodo PGP por ser muito importante para a nossa Comunidade Escolar.

Aproveitamos também para agradecer a professora Katia Siqueira de Freitas, comtoda a equipe PGP/LIDERE e aos companheiros que foram pioneiros partícipes na caminhadada Escola Municipal Esther Félix da Silva, quando a participação se fez mais necessária.

Muito Obrigado ao PGP/LIDERE.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 05-06, mar./abr. 2001.

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MÓDULOS E OFICINAS: ATUALIZAÇÃO EM SERVIÇO DA

EQUIPE ESCOLAR

INTRODUÇÃO

O presente trabalho faz parte de uma coleção de módulos que tem por objetivo aperfeiçoartécnicos, diretores, professores e demais participantes das comunidades escolar e local, visando amelhoria da qualidade do ensino. A linguagem utilizada é de fácil acesso, permitindo à comuni-dade escolar e demais interessados difundir os temas tratados, aplicando-os diretamente à suaprática. A proposta é convidar a escola a um refletir- aprender-fazer coletivo e constante nabusca de uma educação cidadã.

A concepção teórica da coleção está fundamentada na gestão compartilhada, a partir daqual a equipe torna-se responsável pelo planejamento, implementação e avaliação de açõesdecididas coletivamente. Fundamenta-se também pela concepção de qualificação permanentee continuada do indivíduo ou da equipe, seja em serviço ou para desenvolver o propósito educativode forma mais efetiva.

A metodologia utilizada tem como base o trabalho desenvolvido pelo Programa GestãoParticipativa (PGP), criado em 1995 na Faculdade de Educação da Bahia – FACED/UFBA, apartir de convênio entre a Universidade Federal da Bahia e a Fundação Ford. Ela consiste em:fortalecer lideranças pró-ativas; desenvolver equipes coesas; aumentar habilidades para soluçãode problemas em equipes; trabalhar com orçamento e finança escolar; (re)elaborar Projeto Pe-dagógico e Plano de Desenvolvimento da Escola (PDE); desenvolver temas transversais eParâmetros Curriculares Nacionais (PCNs); ajudar o cidadão a participar da educação nacional;trabalhar arte, emoção e comunicação; apoiar escolas, secretarias municipais e estaduais deeducação, preocupadas em implementar gestão participativa, Conselhos e Caixas Escolares;desenvolver múltiplas inteligências; estabelecer parcerias com organizações públicas e privadas econstruir e reconstruir, juntos, mais e melhor.

O desenvolvimento dessa metodologia é feito através de módulos temáticos, aglutinadoresde vivências pedagógicas. Essas atividades têm objetivo de ajudar às comunidades escolar elocal, no desafio de melhorar a qualidade dos seus processos gestor e pedagógico, com foco noprogresso do aluno.

O PGP/LIDERE considera a gestão escolar como responsável pelos processos adminis-trativo, financeiro e pedagógico. Nesse sentido, as atividades preparam o gestor e a equipe paraa superação de desafios.

A coleção é composta atualmente por mais de dez módulos, sumarizados a seguir.Outros módulos estão em construção e testagem, como por exemplo Grêmio Estudantil.

1. A força da Equipe: gestão compartilhada como um diferencial de qualidadeAnalisa teoria e prática da gestão compartilhada, características e condições requeridas para uma gestãoeficaz. Desenvolve atitudes e valores: comunicação, processo de identificação, análise, priorização eresolução de problemas, liderança democrática, funções do líder, fortalecimento da equipe escolar,condução de reuniões, uso do tempo, registro da memória e portifólio.

2. Dinheiro na escola: a gestão dos recursos financeirosEnfatiza os princípios e etapas orçamentárias envolvidas no processo de execução dos recursos daescola, legislação vigente, conceitos e elementos de receitas e despesas, o Fundo de Manutenção eDesenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério - FUNDEF e desenvolvimentoprático dos conteúdos abordados.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 07-08, mar./abr. 2001.

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3. A LDB 9394/96 e o desenvolvimento escolarAnalisa as implicações da Lei 9394/96, a escola e os sistemas de ensino, o planejamento e a avaliaçãode programas educacionais. O que mudou na prática? O que ainda pode mudar?

4. Gestão compartilhada na prática: o Colegiado/Conselho EscolarDesenvolve o potencial dos conselheiros para o exercício de responsabilidades e funções do Colegiado/Conselho Escolar (CE), processo em grupo e construção de equipes, organização e condução de reunião,planejamento, acompanhamento, avaliação e condução do trabalho do CE para atingir maior efetividade.Publicado pela Secretaria de Educação e Cultura – SEC em 1998. Está sendo atualizado pela equipePGP/LIDERE.

5. Mudança consentida: Projeto Pedagógico e o Plano de Desenvolvimento EscolarDiscute planejamento e desenvolvimento do projeto pedagógico, abordando o currículo, temas transver-sais e Parâmetros Curriculares Nacionais para construção de quadro analítico e delineamento da reali-dade escolar; (re)elaboraração do “Plano de Desenvolvimento da Escola”- PDE, definindo os princípi-os, objetivos e metas, definidos pelo projeto pedagógico, bem como a avaliação do seu desenvolvi-mento.

6. Do sonho à realidade da escola: elaboração, desenvolvimento, avaliação e acompanhamentode projetos educacionaisAborda temas relativos ao processo de planejamento compartilhado: elementos constitutivos, identificaçãoda realidade, estabelecimento de metas e objetivos; processo de acompanhamento, avaliação eimplementação de projetos para a melhoria da qualidade da educação, elaboração do plano de ação e asua execução.

7. Educação aqui, alí e acolá – ontem, hoje e amanhãRevisa o referencial teórico da educação a distância, sua interface com o ensino presencial e aplicaçãovinculada ao conceito de educação continuada; analisa sua relevância e aplicação no mundo contemporâneo,caracterizado por mudanças; discute pontos positivos, negativos e possibilidades de superação deprogramas governamentais para desenvolvimento profissional de gestores e professores, a utilizaçãode multimeios na educação continuada presencial e a distância.

8. Passar de ano ou de conteúdo? A avaliação do processo ensino-aprendizagemAborda a (re)compreensão da avaliação como processo permanente de (re)pensar a prática da organi-zação escolar, seus objetivos e funcionalidade e o processo ensino-aprendizagem.Está sendo atualizado pela equipe PGP/LIDERE .

9. Vôo, e volto, criando...Trabalha a arte, liberando e (re)construíndo emoções, (re)unindo cognição e emoção na (re)construçãodo cidadão pleno.Módulo publicado na Gerir v.7, n.17, fevereiro de 2001.

10. Educação e Gestão da SaúdePreservação da saúde, cuidados básicos com a saúde emocional, sexualidade e higiene.Está sendo atualizado pela equipe PGP/LIDERE.

11. Grêmio EstudantilMódulo em construção.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 07-08, mar./abr. 2001.

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MUDANÇA CONSENTIDA

PROJETO PEDAGÓGICO - PPPLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA - PDEPARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - PCNs

Coordenação: Katia Siqueira de Freitas

Equipe de elaboração:Elaine Xavier de Sousa1

Florisbela Nunes dos Santos2

Katia Siqueira de Freitas3

Ligia Barreto Jacob4

Mara Schwingel dos Santos5

Maildes Fonseca da Silva6

Maria Auxiliadora Garrido7

Maria Cleide de Sousa Mira8

Revisão:Katia Siqueira de Freitas

1 Estudante de Pedagogia – UFBA. E-mail: [email protected] Pedagoga. E-mail: [email protected] Ph.D. Professora da Pós-Graduação em Educação da UFBA, Coordenadora do PGP/LIDERE. E-mail: [email protected]

4 Estudante de Pedagogia – UFBA. E-mail:[email protected] Pedagoga. Estudante de Especialização em Educação Inclusiva - UNIVATES/RS. Vice-Coordenadora PGP/LIDERE. E-mail:

[email protected] Estudante de Especialização em Educação de Jovens e Adultos, professora do Sistema Público Estadual e consultora do Instituto C&A E-mail: [email protected] Professora do Sistema Público Municipal de Ensino. E-mail: [email protected] Coordenadora pedagógica da Faculdade de Ciências Humanas e Teológicas de Salvador – FACHTSAL. Estudante de Especialização em Planejamento Educacional – UNIVERSO. E-mail: [email protected]

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Apresentação

É com muita satisfação que apresentamos essas oficinas pedagógicas que compõem oMódulo Mudança Consentida, que é fruto de uma caminhada percorrida dentro da rede públicade ensino da Bahia. A nossa intenção é trazer uma contribuição para o trabalho dos profissio-nais da educação.

As oficinas apresentadas seguem uma estrutura padrão com pauta, sensibilização,atividades e uma avaliação do trabalho realizado, aspectos que devem ser levados em conside-ração nas atividades posteriores.

Recomendamos que a coordenação dessas oficinas seja realizada por 2 facilitadores.Todo o material deve ser estudado, juntamente com as indicações bibliográficas paraaprofundamento dos temas abordados.

Não esgotamos de maneira nenhuma as possibilidades de trabalho com temas tãoimportantes, mas, acreditamos que a socialização dessa proposta já utilizada em várias ocasiõesserá de muita valia para os nossos companheiros de jornada.

Lembramos que a elaboração do Projeto Pedagógico é uma atividade de planejamentoparticipativo. Logo, os procedimentos desse tipo de planejamento devem ser observados.

Ementa:

Planejamento e desenvolvimento do Projeto Pedagógico – PP; (re)elaboração doPlano de Desenvolvimento da Escola - PDE: princípios, objetivos e metas, definidos pelo PP,a avaliação do seu desenvolvimento; Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs - temastransversais e diretrizes curriculares para construção de quadro analítico e delineamento darealidade escolar.

1. Introdução

Ao longo dos últimos 10 anos, a sociedade vêm requerendo da escola uma postura departicipação coletiva no planejamento, na tomada de decisão e na execução de suas ações.Para tanto, algumas mudanças deveriam acontecer no seu interior, mudanças essas que nãodependiam só da escola mas, de todo o contexto histórico e sócio-cultural. Nos dias de hoje,dispomos de instrumentos de democratização institucionalizados, respaldados na ConstituiçãoFederal/88, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Naciona l- LDB nº 9.394/96, e na Lei nº9424/96 e demais legislações vigentes.

Este Módulo é composto por seis oficinas pedagógicas básicas nas seguintes áreastemáticas:

a) Projeto Pedagógico;b) Plano de Desenvolvimento da Escola;c) Parâmetros Curriculares Nacionais.

O Projeto Pedagógico abrange aspectos curriculares e metodológicos; o Plano de Desenvolvimentoda Escola sinaliza que a escola busque uma nova identidade; os Parâmetros Curriculares Nacio-nais vêm somar esforços para a construção de uma cidadania numa sociedade tão diversificadacomo a brasileira. Estes são instrumentos que podem redirecionar a educação escolar e refletemuma mudança consentida dentro e fora da escola.

Estes instrumentos também documentam o exercício da autonomia da escola e espelhamas atividades planejadas e desenvolvidas pelas comunidades escolar e local.

2. Objetivos do Módulo:

− Iniciar o processo coletivo de construção do Projeto Pedagógico - PP 1 e do Plano deDesenvolvimento da Escola - PDE.

− Discutir os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino fundamental.

1 O PP também é chamado de: a) PPE – Projeto Pedagógico da Escola, b) PPPE – Projeto Político Pedagógico da Escola. Paraefeito de nossas atividades preferimos chamar de PP, considerando que todo ato educacional é eminentemente político.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

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PROJETO PEDAGÓGICO

OFICINA I

O debate atual sobre o Projeto Pedagógico - PP

O artigo 12 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB- n º 9.394/96 esta-belece que as instituições de ensino terão a incumbência de “elaborar e executar sua propostapedagógica”. Determina ainda que os docentes participarão da sua elaboração. Mas, isso nãoé o bastante. A escola precisa compreender a importância do processo de planejamento e torná-loreal. A escola é o lugar de concepção, realização e avaliação de seu projeto educativo, uma vezque necessita organizar seu trabalho pedagógico de acordo com a realidade de seus alunos eas constantes mudanças.

É importante entendermos o que é o projeto, esse termo vem do latim projectu, quesignifica lançar para diante.

A escola, ao construir o seu PP, planeja e registra o seu referencial teórico e o que tem aintenção de realizar. Ao fazer isso, a escola articula intenções, prioridades e caminhos escolhidospelas comunidades escolar e local para realizar sua função social.

A LDB ressalta a importância da participação do professor nesse processo de elaboração,que deve ser vivenciado por toda comunidade escolar e representantes da comunidade local.

Ao definir os princípios que nortearão a construção do PP, é importante que a comunidadeescolar considere as definições do Art. 3º da LDB nº 9.394/96 que são:

Art. 3º - O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:

I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte

e o saber;III – pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;VII – valorização do profissional da educação escolar;VIII– gestão democrática do ensino público;IX – garantia do padrão de qualidade;X – valorização da experiência extra escolar;XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Igualmente importante é observar os seguintes valores:

����� Igualdade de oportunidade - garantir as condições para o acesso e permanência naescola, com sucesso na aprendizagem de todos os estudantes;

����� Qualidade – propiciar uma educação de qualidade para todos, considerandoas dimensões política, científica, técnica, humana e social;

����� Gestão democrática – abrangendo as dimensões pedagógica, administrativa, jurí-dica e financeira e o processo de tomada de decisão pelas comunidades escolare local com base na sua realidade e legislação vigente;

����� Autonomia - princípio constitucional, associado à idéia de gestão pedagógica, admi-nistrativa e financeira progressivamente mais independente;

����� Valorização do magistério – aperfeiçoamento e desenvolvimento em serviço comobase para as transformações educacionais.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

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A construção do PP tem por objetivo gestar uma nova organização do trabalho pedagógico emerece a análise de alguns elementos básicos que devem estar claramente contidos no PP:

����� Finalidades - compreensão da razão de ser a que a escola se propõe;����� Estrutura organizacional – como a escola está estruturada; processo decisório, carac

terísticas, pólos de conflito e poder, superações;����� Currículo - interação entre sujeitos que definem e compartilham objetivos a partir

de um referencial teórico indicando as disciplinas que serão trabalhadas;����� Tempo escolar – organização do tempo escolar, considerando características das

comunidades escolar e local e a legislação;����� Processo de decisão – participação das comunidades escolar e local nos processos

de tomada e implementação de decisões;����� Relações de trabalho - pautadas nas atitudes de solidariedade, reciprocidade e

participação coletiva no processo, planejamento, implementação, execução e ava-liação das atividades propostas;

����� Avaliação - visão crítica para diagnosticar a realidade escolar, apontando os ca-minhos para a superação de problemas, dificuldades e desafios.

O PP representa a reflexão das comunidades escolar e local sobre a organização docotidiano da escola. Sua construção e desenvolvimento refletem descentralização do processodecisório, avaliação institucional e pedagógica de cunho emancipatório, que aponta caminhospara o sucesso coletivo da escola e de sua atividade principal: o ensinar e o aprender.

PAUTA:

1 – OBJETIVO DA OFICINA: desenvolver o comprometimento com o processo coletivo deconstrução do Projeto Pedagógico.

2 - SENSIBILIZAÇÃO:Dinâmica: Calendário

Objetivo: comprometer-se com a participação no trabalho coletivo.

Material didático: calendários pequenos, cartaz contendo um quadro com os meses do ano(sugestão indicada a seguir), lápis, caneta, pincel atômico.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

TEMPO ATIVIDADES

15 min Cumprimentos, leitura da agenda e do objetivo daoficina

30 min Sensibilização

20 min Fundamentação teórica, definição e finalidade do PP

20 min Visão panorâmica

20 min Leitura do resumo sobre o Projeto Pedagógico

15 min Avaliação

2 horas Duração prevista

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Obs.: este modelo de calendário poderá ser seguido para os demais meses do ano.

Procedimento:

o facilitador:� entrega calendários com os doze meses do ano (que será planejado) a cada participante;� solicita que cada um sugira atividades para serem desenvolvidas durante o ano letivo

marcando as datas escolhidas para desenvolvê-las nos calendários que receberam;Após alguns minutos todos são convidados a socializarem as atividades e datas escolhidas,enquanto o facilitador preenche o calendário geral no cartaz. A equipe analisará a distribuiçãopara realização das atividades, fará comentários, modificações e substituições.

Considerações : juntamente com os participantes, o facilitador chamará atenção para o modocomo a equipe fez alterações no calendário escolar, evidenciando os momentos de conflito, apredisposição para resolução dos impasses, contribuição ou não de cada participante. Lembrarque assim como a elaboração de um calendário escolar exige a participação e responsabilidadede todos, o PP exige comprometimento e co-responsabilidade por parte das comunidades escolare local desde o seu planejamento e execução até a sua avaliação.

3 - FUNDAMENTAÇÃO, DEFINIÇÃO E FINALIDADE DO PP.

Objetivo: discutir o que é, para quê e por quê o PP.

Material didático necessário: papel ofício contendo questões sobre o PP, caneta, quadro/giz,cartaz ou transparência 1.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

MODELO DE CALENDÁRIOAno 2002

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

1 2 3 4 56 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 1920 21 22 23 24 25 26

JANEIRO

27 28 29 30 31

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

1 23 4 5 6 7 8 910 11 12 13 14 15 1617 18 19 20 21 22 23

FEVEREIRO 24 25 26 27 28

DOMINGO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

1 23 4 5 6 7 8 910 11 12 13 14 15 1617 18 19 20 21 22 2324 25 26 27 28 29 30

MARÇO

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Procedimento:

o facilitador:� divide a equipe em três ou quatro grupos menores de cinco participantes;� entrega as questões sobre o PP para que respondam em cinco minutos. Cada equipe

comunica suas respostas, enquanto o facilitador anota, no quadro, palavras-chaves quevão sendo ditas;

� discute com a equipe a razão de ser dessas palavras, elaborando um pequeno parágrafoque expresse a definição e finalidade do PP segundo o entendimento dos presentes;

� apresenta a transparência 1, fundamentando o tema.

Questões sobre o PP1. O que é projeto pedagógico?2. Para quê serve o projeto pedagógico?3. Por quê projeto pedagógico?

TRANSPARÊNCIA 1:

Segundo XAVIER E AMARAL SOBRINHO, 1999:

Visão: define o que a escola pretende ser no futuro e identifica suas aspirações;Missão: é uma declaração sobre o que a escola é e qual a sua razão de ser;Valores: representam as convicções dominantes, as crenças básicas, aquilo em que a maioria daspessoas da escola acreditam, pressuposto teórico;Objetivos: alvos ou situações que a escola pretende atingir.Proposta pedagógica curricular: instrumento que inclui tanto aspectos curriculares em sentidoestrito (objetivos e conteúdos), como aspectos de como ensinar.

4 - VISÃO PANORÂMICA DAS ETAPAS DO PROJETO PEDAGÓGICO.

Objetivo: elaborar um roteiro com as etapas do PP.

Material didático necessário: quadro/giz, cartaz ou transparência 2 com as etapas do PPsugeridas no manual da Secretaria de Educação.

Procedimento:

o facilitador:√ aplica a dinâmica tempestade de Idéias7, sobre componentes e etapas a serem desen-

volvidas em um PP, anotando no quadro-de-giz as sugestões da equipe;√ solicita aos participantes comparações entre as suas sugestões e a sugestão do manual

da Secretaria de Educação, na qual os professores estão locados com registro dos seuscomentários.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

7 – Facilitador solicita que todos digam o que lhe vem à mente sobre o tema proposto e, sem fazer comentários, faz anotações num quadro. Emseguida, resume as idéias principais que surgiram e discute com a equipe.

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Considerações: o facilitador esclarece as etapas indispensáveis, seguindo as orientações apre-sentadas nos manuais consultados. Outras etapas podem ser acrescentadas conforme o en-tendimento e necessidade da escola.

TRANSPARÊNCIA 2:

O manual consultado para este trabalho, da Secretaria de Educação do Estado da Bahia orienta:

Elaboração da Justificativa: diagnóstico e análise da situação atual da escola – levantamento,detalhamento e análise das informações que delineiam o perfil da escola. Ex.: condição física;número de funcionários, professores e alunos; interação com a comunidade.Fundamentação Teórica: eleição da linha teórica que sustentará o Projeto Pedagógico,definindo pressupostos e princípios básicos para nortear a ação pedagógica.Definição de objetivos amplos e metas: os objetivos amplos exprimem o fim a que aescola se destina, enquanto que a meta quantifica o objetivo quanto a percentuais, ações,tempo, custos, etc...Ações Estratégicas: são os meios empregados para atingir os objetivos definidos, estãoligadas prioritariamente à prática pedagógica, tendo como alvo imediato o avanço progressi-vo dos alunos, e desempenho qualitativo adequado aos ciclos, níveis de escolaridade.

5 – AVALIAÇÃO.

Objetivo: registrar impressões sobre a oficina e desempenho dos facilitadores, visando o contínuoaperfeiçoamento da equipe.

Material didático: papel ofício, caneta.

Procedimento:

o facilitador:� explica a finalidade da avaliação;� esclarece a possibilidade do anonimato dos avaliadores;� entrega papel e caneta para os participantes anotarem as avaliações;� solicita que completem a frase:

1- Que tal melhorar...� recolhe as avaliações;� lê os resultados, compartilhando-os com os participantes da oficina.

Obs. Recomendamos que o facilitador utilize os comentários da equipe para orientar a preparaçãodas oficinas seguintes.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

ETAPAS DO PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA - ELABORAÇÃO:

− −−−−

Elabora ç ão da Justificativa: dia g nóstico e análise da situa ç ão atual da escola;Fundamentação Teórica;Definição de objetivos amplos e metas;Estruturação do Calendário Escolar;Seleção das Ações;

Objetivos para o ano letivo;Ações estratégicas;Procedimento, participação, recursos e espaço físico.

Acompanhamento e avaliação.

ÿÿÿ

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PROJETO PEDAGÓGICO

OFICINA II

PAUTA

1 – OBJETIVO DA OFICINA: construir o Projeto Pedagógico a partir dos dados sobre a realida-de da escola.

2 - SENSIBILIZAÇÃO

Objetivo: desenvolver a colaboração de cada componente na construção, execução evalidação do PP.

Procedimento:

o facilitador:� solicita que uma equipe, de aproximadamente 8 pessoas, faça um círculo dando as

mãos como se fossem brincar de roda para em seguida, sem soltarem as mãos,virarem de costas para o centro do círculo. O desafio da equipe será voltar à posiçãoinicial, sem soltar as mãos.

� observa com os demais participantes como a tarefa foi resolvida para posteriorescomentários.

Considerações : o facilitador evidenciará as atitudes de colaboração e apoio em busca dasolução, fazendo a mesma aplicação para a construção do PP, enfatizando a unidade dosparticipantes em busca de um objetivo comum.

3 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E RETOMADA:

Objetivo: rever os conteúdos da Oficina I e continuar a construção do PP.

Procedimento:

o facilitador:� utiliza as anotações feitas sobre a Visão Panorâmica (etapa 4 da Oficina I), fazendo as

seguintes considerações:a) estaremos construindo uma síntese do PP;b) o importante é aprender a fazer, fazendo. Essa é a razão de ser de uma oficina

pedagógica;c) o PP é um instrumento que reflete a autonomia da escola e seu poder de tomar

e executar suas decisões.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

TEMPO ATIVIDADES

10 min Cumprimentos, leitura da agenda e objetivo da ofici na

20 min Sensibilização

15 min Fundamentação teórica e retomada

60 min Construção coletiva

15 min Avaliação

2 horas Duração total

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4 - CONSTRUÇÃO COLETIVA.

Objetivo: continuar a elaboração do PP.

Material didático necessário: questionário com perguntas básicas, que possibilitem traçar operfil da escola, papel ofício, caneta, calendário escolar construído na Oficina I e textos condensadoscontendo teorias do processo ensino aprendizagem que permitam definir a fundamentação teóri-ca da aprendizagem para subsidiar o PP.

Procedimentos:

� o facilitador desenvolve ações conforme as etapas:

A- Elaboração da justificativa.Diagnóstico e análise da situação atual da escola:

1- Formar equipes com aproximadamente cinco pessoas.2- Entregar um questionário por equipe para coleta de dados sobre o perfil da escola.3- Coletar respostas oralmente.4- Construir o perfil da escola conforme os dados coletados.5- Redigir um texto básico que exemplifique uma justificativa.

B- Fundamentação teórica.

1-Distribuir, com as equipes, textos que dêem uma visão geral sobre teorias da aprendiza-gem, tendências pedagógicas que servirão para a fundamentação teórica e prática doPP.2-Solicitar que cada equipe relacione o fazer educativo da escola com o texto que lhe foientregue.3-Redigir um parágrafo, relacionando as ações pedagógicas da escola com os teóricosescolhidos para fundamentação do PP.4-A partir dos parágrafos apresentados, confeccionar com a equipe um texto com afundamentação teórica do PP.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

Exemplo de questionário norteadordo perfil da escola

1. Qual a origem do nome da escola? Qual a sua localização?

2. A escola está aberta à comunidade em que está inserida? Cite as açõesdesenvolvidas pela escola que justifiquem sua resposta.

3. Qual a origem do alunado atendido pela escola?

4. Até que ponto nossa prática está coerente: a) com o qu e desejamos; b)com os objetivos definidos; c) com as necessidades dos alunos?

5. Quais os pontos de apoio e empecilhos encontrados nos diversossegmentos para a consecução dos objetivos da escola ?

6. Quais as principais dificuldades encontradas no trabalh o escolar nasdiferentes séries e disciplinas durante o ano anterior ?

7. A escola executou seu projeto pedagógico de modo a atender àsnecessidades de inserção do aluno em sua realidade e de projeção para oseu futuro?

Obs. A questão 7 só deve ser respondida se a escola estiver reelaborando oseu Projeto Pedagógico.

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TEXTOS CONDENSADOS PARA FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Texto I – exemplo 1

TEORIAS DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 9

9 Outras teorias podem ser analisadas. Tomamos essas apenas como exemplos.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

CARACTERÍSTICAS TEORIA BEHAVIORISTA TEORIA CONSTRUTIVISTA

IDÉIAS BÁSICAS

O behaviorismo baseia -se no princípiode que todo comportamento humano éuma resposta a estímulos. O psicólogoamericano, B. F. Skinner, é o maiorexpoente desta teoria.

O construtivismo tem por base oprincípio de que o desenvolvimento dainteligência é determinado pelas ações

mútuas entre o indivíduo e o meio �interação mútua. Jean Piaget, suíço é, omais importante teórico dessa linha de

pensamento.

O

CONHECIMENTO

O conhecimento se dá por estímulotransmissão.

O conhecimento é de naturez a externa,está fora do sujeito, as respostas doorganismo ocorrem através de estímulosprovenientes do meio. O conhecimento sedá pela percepção.

É o resultado de construções autênticascom aberturas sucessivas para novaspossibilidades.É construído po r cada indivíduo eminteração com seu ambiente.É o resultado de um processo deconstrução que se efetiva na interaçãoconstante entre o sujeito (alguém queconhece) e o objeto (algo ou alguém queé conhecido).O conhecimento construído é organizadopela a ssociação de elementos (asestruturas cognitivas se integram emsistemas coerentes).

A

ESCOLA

A escola tem a função de moldar oindivíduo, reforçando os comportamentospositivos, estimulando comportamentosocialmente aceitos, com ênfase notrabalho individual. A atenção econcentração, esforço e a disciplinafuncionam como garantias para aaprendizagem.

A escola enfatiza o papel da interação dosujeito com o objeto a ser conhecido.A construção do conhecimento é sempreum processo dialético de inven ção edescoberta.O erro é entendido como parte doprocesso de aprendizagem .

O

PROFESSOR

O professor elabora os programas, tendocomo referência o grau de complexidadedas matérias e a sua responsabilidade deprofessor.A responsabilidade do professor émanipular as condições ambientais quepossibilitem a aprendizagem.

O professor aproveita �os erros� paracompreender o modo de pensar do aluno,participando do mundo do pensamento,criando situações -problema estimulandodescobertas através de reequilib raçõessucessivas.

O

ALUNO

O aluno recebe os estímulos e exteriorizaa aprendizagem através decomportamentos observáveis.

O aluno é sujeito ativo, que interage como ambiente construindo e organiza seupróprio conhecimento. O aluno é o centrodo processo ensino-aprendizagem, sendoo produtor do seu conhecimento.

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Texto II – exemplo 2

TEORIAS DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM 10

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

10 Outras teorias podem ser analisadas. Tomamos essas apenas como exemplos.

TeoriasCaracterísticas

COGNITIVISTA HUMANÍSTICA

Objeto de EstudoNatureza do conhecimento e mecanismode desenvolvimento humano.

O ser humano como um todo, com ênfasena parte afetiva.Eu posso - EU sou � EU gosto de mim.

Definição deAprendizagem

Mudança de comportamento decorrente demudanças de estruturas qualitativas nopensamento.

Mudanças qualitativas em termos decrescimento pessoal; desenvolvimento doEU. EU centro de relações inter-relaçõessociais

Fontes deConhecimento

Externas e internas. O mundo físico e sociale as capacidades operacionais da criança(indivíduo).Professor auxilia a estruturação dopensamento.

Internas primordialmente, sem desprezaras externas (ambiente que responde àsnecessidades).Professor facilitador, não ensina.

Motivação Interna � decorrente da necessidade deequilibração.Social: EU egocêntrico da criança.

Interna � atendimento aos anseios enecessidades do indivíduo. (EU)

Objetivos dosProgramas

Educacionais

Desenvolvimento do pensamento lógico.Ajudar a desenvolver o pensamentosimbólico, a capacidade de manipularsímbolos, representar e agir sobre oambiente.

Desenvolvimento da criatividade; tornar oindivíduo aberto para mudanças.Fortalecimento do Ego,auto-conhecimnto e realização.

Conteúdo Conceitos e atividades apropriados aoestágio de desenvolvimento da criança eque promovam o desenvolvimento dasoperações lógico matemáticas:classificação, seriação e numeração,relações temporais e espaciais.

Conteúdos significativos para o indivíduo.Só aprendemos o que é significativo.

Atividades deAprendizagem

Envolvimento do aluno em atividades quepossibilitem uma aprendizagem exploratóriae auto-dirigida. Jogos e experiência nãoestruturados; interação social com colegas.Criação � descoberta.

Devem ser auto-iniciadas.Estudantes envolvidos com atividades quetenham significância e relevância para oaprendiz.Participação responsável.

Avaliação Qualidade das operações cognitivas queresultam na ação.Uso da observação, método clínico.Do ponto inicial do aluno ao ponto máximode raciocínio.

Auto-avaliação, avaliação grupal, trabalhodirigido.

Principais teóricos Piaget, Dewey, Kohberg, Ausubel, Sullivan, Rogers, Rousseau, Neil, Erickson, Gesel

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Texto III- exemplo 3

Um destaque à teoria de Vygotsky (REGO, 1995).Principais idéias

• As características tipicamente humanas resultam da interação dialética do homem e seu meio sócio cultural.• Ao transformar o seu meio para atender as suas necessidades básicas, o homem transforma-se a si mesmo.• As funções psicológicas superiores surgem dessa interação do homem com o seu contexto social e cultural.• O cérebro é moldado ao longo da história da humanidade. A mediação é uma característica presente em toda atividade humana e a linguagem é um signo mediador por excelência.• A análise psicológica deve ser capaz de conservar as características básicas dos processos psicológicos, exclusivamente humanos.

Implicações para educação• Zona de desenvolvimento proximal – oferece elementos importantes para a compreensão de como se dá a integração entre ensino, aprendizagem e desen- volvimento.• Transformação através da leitura e escrita que permite uma interação maior com o meio e conseqüentemente possibilita um melhor desenvolvimento do indivíduo.

Influência nas redes de ensino• Socialização de saberes através de um crescente número de encontros, cursos, seminários...• Difusão rápida de idéias.• Importante instrumento para compreensão das características psicológicas e sócio- culturais do aluno e de como se dão as relações de aprendizado, desenvolvimento e educação.

C- Definição de objetivos amplos e metas.1- Rever noções de objetivos e metas trabalhados na Oficina I.2- Construir um objetivo amplo a partir de uma das dificuldades detectadas através do ques-

tionário respondido na etapa A desta oficina, que fundamentou a justificativa elaborada.3- Preencher EXEMPLO DE FORMULÁRIO 1.

EXEMPLO DE FORMULÁRIO 1

Exemplo de objetivo amplo: Assegurar o exercício da cidadania, resgatando a identidade culturaldo alunado, através de experiências vivenciadas e conhecimentos sistematizados historicamentepela humanidade, a fim de proporcionar a melhoria do processo pedagógico.

D- Estruturação do Calendário Escolar.1- Utilizar cartaz com calendário escolar da sensibilização inicial da Oficina I.2- Definir as atividades do 1º bimestre de acordo com os objetivos listados na etapa anterior.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

11 Outras teorias podem ser analisadas. Tomamos essas apenas como exemplos.

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E- Seleção de Ações. Objetivos para o ano letivo, ações estratégicas (procedimento, participação,recursos e espaço físico).1- Rever as noções de objetivos específicos.2- Construir objetivos específicos de acordo com as metas já propostas.3- Listar ações específicas que contemplem as metas estabelecidas.4- Preencher EXEMPLO DE FORMULÁRIO 2.

EXEMPLO DE FORMULÁRIO 2

F- Acompanhamento e avaliação.

1- Rever, com a equipe, noções de acompanhamento e avaliação.2- Indicar coordenadores responsáveis pelo acompanhamento das atividades a serem

desenvolvidas.3- Selecionar critérios para avaliação (o quê, como, objetivos alcançados...).4- Determinar períodos para encontros avaliativos.5- Considerações: todos devem ter uma cópia do PP na primeira reunião para avaliação do

Projeto, o parecer avaliativo deve ser imediatamente aproveitado para fazer modifica-ções necessárias para melhorar o desenvolvimento das ações da escola e os resultados.

Atenção: após estas atividades, o facilitador colherá os comentários sobre o trabalhofeito, aconselhando que essa é primeira versão do PP que deve ser socializada com as comuni-dades escolar e local, melhorada, aprofundada e ampliada com a participação de todos.

5 - AVALIAÇÃO

Objetivo: coletar impressões sobre a oficina e o desempenho dos facilitadores.

Material didático: papel ofício, caneta.

Procedimento:

o facilitador solicita aos participantes que avaliem as atividades desenvolvidas completando asseguintes frases:

1- Eu critico ...2- Eu sugiro...3- Eu parabenizo...

Obs. Todas as avaliações devem ser consideradas ao replanejar o trabalho.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

OBJETIVOS( PARA 2002) PROCEDIMENTOS

MERCADOLÓGICOS

RECURSOSMATERIAIS, FINANCEIROS,

DIDÁTICOS EHUMANOS

�Toda verdade a ser adquirida deve ser reinventada pelo aluno ou, pelo menos,reconstruída e não simplesmente transmitida�.

Piaget.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA - PDE

OFICINA III

Os resultados dos processos que se desenvolvem dentro da escola apresentam umaqualidade superior a dos resultados obtidos nas macroestruturas do sistema educacional. Aconstatação desse fato traz para a escola a possibilidade de ampliação do seu poder decisório,a partir de um trabalho coletivo, mediante processos coletivos, gerados e gerenciados no interiorda própria escola.

Nesse novo contexto escolar formado por Conselho/Colegiado escolar, recursos financeirosdiretamente injetados na escola, diretores escolhidos ou selecionados, comprometidos com osucesso da escola e dos alunos, torna-se indispensável o Plano de Desenvolvimento da Escola– PDE: instrumento que resume os anseios, expectativas, objetivos e metas da escola, querevele também sua identidade e compromisso com a educação e comunidades escolar e local,que seja, um guia para as ações estratégicas da escola. “O PDE é um instrumento gerencial quedefine metas, responsabilidades, indicadores, cronograma, custos. O PDE pode conter objetivos,metas e ações que operacionalizam ou não a proposta pedagógica mas não se restringe aesses objetivos, metas e ações” (AMARAL SOBRINHO, 1999).

PAUTA

1 - OBJETIVO DA OFICINA: discutir a estrutura e as etapas da elaboração e implementaçãodo PDE.

2 – SENSIBILIZAÇÃO

Objetivos:- fazer co-relação entre a situação vivenciada no texto com o verdadeiro sentido das açõesdesenvolvidas na escola.

Material didático necessário:- cópias do texto: “ Quando a escola é de vidro” de Ruth Rocha.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

TEMPO ATIVIDADES

10 min Leitura da a g enda e objetivo da oficina

10 min Sensibilização - Texto: "Quando a escola é de vidro" de

Ruth Rocha

10 min Tempestade de idéias: O que é PDE?

80 min Construindo o PDE

1. Quem elabora e implementa o PDE;2. Etapas do PDE;3. Estrutura do PDE;4. Esclarecimento de valores.

10 min Avaliação: eu sugiro, eu critico, eu felicito.

2 horas Duração total

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Procedimento:

o facilitador:� lê, com a equipe, o texto indicado;� discute, com a equipe, a questão de hábitos, costume, cultura, mudanças e inovações

na escola.

QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO(Texto adaptado do livro “Admirável Mundo Louco” de Ruth Rocha)

Era natural que as coisas fossem daquele jeito. Eu nem desconfiava que existiam lugares muitodiferentes...

Eu ia para escola todos os dias pela manhã e quando chegava, logo entrava no vidro.Cada aluno tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um, não! O vidro dependia da

classe em que a gente estudava. Se você estava no primeiro ano, ganhava o vidro de um tamanho, se no segundoano, seu vidro era um pouquinho maior. Os vidros iam crescendo a medida em que você ia passando de ano.

Se não passasse de ano, você tinha de usar o mesmo vidro do ano anterior. Nunca ninguém se preocupouem saber se a gente cabia nos vidros. Para falar a verdade, ninguém cabia direito. Uns eram muito gordos, outrosmuito grandes, uns eram pequenos e ficavam afundados no vidro, nem assim era confortável.

Os muito altos, de repente, se esticavam e as tampas dos vidros saltavam longe, às vezes até batiam noprofessor. Ele ficava louco da vida e atarraxava a tampa com força, para não sair mais.

A gente não escutava direito o que os professores diziam, os professores não entendiam o que a gentefalava...

As meninas ganhavam uns vidros menores que os meninos.Ninguém queria saber se elas estavam crescendo depressa, se não cabiam nos vidros, se respiravam

direito...A gente só podia respirar direito na hora do recreio ou na aula de Educação Física. Mas aí, a gente já

estava desesperado de tanto ficar preso. Começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.As meninas não tiravam o vidro na hora do recreio. Na aula de Educação Física, elas ficavam atrapalhadas,

não estavam acostumadas a serem livres e não tinham jeito nenhum para Educação Física.Dizem que muitas meninas usavam vidros até em casa. E alguns meninos também.

Estes eram os mais tristes. Nunca sabiam inventar brincadeiras, não davam risadas à toa, uma tristeza!Alguns reclamavam. Os mais velhos diziam que sempre tinha sido assim, ia ser assim o resto da vida.Uma professora dizia que ela sempre tinha usado vidro, até prá dormir, por isso que ela tinha boa postura.Uma vez, um colega disse à professora que existem escolas que não usam vidros , e as crianças podem

crescer à vontade. A professora respondeu que era mentira, isso era conversa de comunista.Um menino que teve que sair da escola porque não havia jeito de se acomodar nos vidros.

Mas uma vez, veio para minha escola um menino, que parece que era favelado, carente, essas coisasque as pessoas dizem para não chamar de pobre.

Ele se chamava Zé. Começou a assistir as aulas sem estar dentro do vidro.Zé desenhava melhor que qualquer um, o Zé respondia perguntas mais depressa que os outros, o Zé era

muito mais engraçado...E os professores não gostavam disso... afinal o Zé podia ser um mal exemplo para nós...Nós morríamos de inveja dele, que ficava no “bem bom”, de perna esticada, quando ele queria espregui-

çava, e até gozava da cara da gente que vivia preso.Então, um menino falou que também não ia entrar no vidro.Professora Francisca ficou furiosa, deu um coque, colocou-o no vidro, como qualquer um.

No dia seguinte, duas meninas resolveram que não iam entrar no vidro também:- Se o Zé pode por que é que nós não podemos?Professora Francisca deu um coque em cada uma, e colocou-as no vidro...Professora Francisca perdeu a paciência e mandou chamar o diretor da escola.Ele chegou desconfiado;

- Aposto que essa rebelião foi fomentada pelo Zé. É um perigo esse tipo de gente aqui na escola. Umperigo!

A gente não sabia o que é que queria dizer fomentada mas entendeu muito bem que ele estava falandomal do Zé.

O diretor não conversou, pegou os meninos e enfiou a força nos vidros. Todo mundo começou a correr,na correria quebramos os vidros.

E quebramos um vidro, depois quebramos outro e mais outro e Profa. Francisca já estava na janelagritando “Chamem a polícia !”

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

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Os professores das outras classes mandaram, alunos para verem o que estava acontecendo.Quando os alunos voltaram e contaram o que estava acontecendo, todo mundo ficou assanhado e começou

a sair dos vidros. Na pressa de sair, começaram a cair e a quebrar os vidros.O diretor mandou todo mundo prá casa e pensou em um castigo para o dia seguinte.A maior parte dos vidros estava quebrada e ficaria muito caro comprá-los de novo. Diante disso pensa-

mos e começamos a contar para todo mundo que havia escolas que não usavam vidros e que eram melhores.De agora em diante ia ser assim: nada de vidro, cada um podia se esticar um bocadinho. A Escola

agora ia se chamar Moderna.Profa. Francisca, que não era louca nem nada, ainda disse timidamente:

- Mas a Escola Moderna não é bem isso... - Não tem importância. A gente começa experimentando isso, depois a gente experimenta outrascoisas...

E foi assim que na minha terra começaram a aparecer Escolas Modernas... e muitas coisas mais .

3 -TEMPESTADE DE IDÉIAS: O QUE É PDE ?

Objetivo: Apresentar a definição do PDE.

Material Didático: Quadro/giz, Transparência 1.

Procedimento:

o facilitador:� aplica a dinâmica “Tempestade de Idéias”, anotando no quadro as sugestões da equipe sobre

o que é PDE;� apresenta transparência 1com o conceito do PDE.

TRANSPARÊNCIA 1

4 – CONSTRUINDO O PDE.

Quem elabora e implementa o PDE

Objetivo: apresentar e discutir as funções de cada um durante o processo de construção,implantação e execução do PDE.

Material didático: fichas contendo as funções, papéis e ações a serem desenvolvidos pela co-munidade escolar.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

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Procedimento:

o facilitador:� divide a sala em seis ou três equipes menores;� distribui as fichas contendo equipes/funções, papéis e ações da comunidade escolar.

Em seguida cada equipe menor discute a função que ficou sob sua responsabilidade esocializa com os participantes a melhor maneira de articulação entre os componentes da equipee das equipes entre si.

Etapas do PDE

Objetivo: apresentar as etapas de elaboração do PDE.

Material Didático: quebra-cabeças da transparência 2.

Procedimento:

o facilitador:� distribui um jogo completo do quebra-cabeças da transparência 2 para cada equipe

formada anteriormente;� solicita que a equipe monte o quebra-cabeças;� apresenta a transparência 2, retirando dúvidas que surjam nas equipes sobre o tema

abordado.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

FICHAS EQUIPESFUNÇÕES

COMPONENTES AÇÕES

1

Equipe desistematização

do PDE

Formado pelo diretor, vice -diretor,coordenador pedagógico e secretárioescolar e dois representante dosprofessores. Esta equipe é liderada pelodiretor da escola.

Construir Grupo de sistematizaçãodo PDE, indicar coordenador doPDE, estudar o material do PDE,esclarecer a equipe escolar e acomunidade sobre o processo deelaboração definir estratégias decomunicação do PDE.

2 Equipeestratégica

Formado pela equipe de sistematização epelo Colegiado Escolar, é a instânciamáxima para o acompanhamento e controleda execução do PDE.

Definição da Visão Estratégica e doPlano de Suporte Estratégico daEscola

3Coordenador

do PDE

Membro da equipe sistematização, indicadopelo diretor da escola, aprovado pelaequipe. Deve ser o coordenadorpedagógico da escola.

Efetuar levantamento do perfil e dofuncionamento da escola, analisarfatores de terminantes da eficáciaescolar, proceder avaliaçãoestratégica da escola, elaborar asversões do PDE até sua versão finalacompanhar e controlar a execuçãodo PDE.

4

Líderes dosobjetivos

estratégicos

Indicados pela equipe de sistematizaçãopara c oordenar as atividades relacionadasaos objetivos estratégicos.

Elaborar o documento síntese daanálise situacional, formar equipespara revisar e aperfei ç oar as versõesdo PDE até sua versão final.

5 Gerente dasmetas demelhoria

Indicado pela equi pe de sistematização epelos líderes dos objetivos.

Gerenciar a execução das metas demelhoria que o PDE estabelecer.

6 Equipes dosplanos de ação

Para cada plano de ação deve existir umaequipe de pessoas indicadas pelosgerentes das metas de melhoria.

Atuar no plano de ação (fazerregistros, alterações etc.).

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Quebra`-cabeças da transparência 2

TRANSPARÊNCIA 2

Estrutura do PDE

Objetivo: apresentar a estrutura do PDE.

Material Didático: quebra-cabeças da transparência 3, transparência 3.

Procedimento

o facilitador:

� distribui um jogo completo do quebra-cabeças da transparência 3 para cada equipe quefoi formada anteriormente;

� solicita que a equipe monte o quebra-cabeças;� apresenta a transparência 3, retirando dúvidas que surjam nas equipes sobre a estrutura do

PDE.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

PDE1ª ETAPA

Preparação

2ª ETAPAAnálise

Situacional

3ª ETAPADefinição da Visão

Estratégica e do Plano deSuporte Estratégico

4ª ETAPAExecução

5ª ETAPAAcompanhamento e

Controle

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Quebra-cabeças da transparência 3

Continuação Quebra-cabeças da transparência 3

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

VisãoEstratégica

Visão deFuturo

Valores Missão ObjetivosEstratégicos

Expressa apercepção queela tem do seu

passado, doseu momento

atual e dodirecionamentodo seu futuro.

Define o que aescola

pretende ser nofuturo.

São as idéiasfundamentaisem torno das

quais seconstroe a

escola.Representam

as crençasbásicas, asconvicções,aquilo que amaioria daspessoas da

escolaacredita.

É umadeclaração

sobre o que aescola é,

sobre a suarazão de ser,

seus clientes eos serviçosque presta.

Alvos aserem

perseguidosou as

situações quea escolapretende

atingir numdado período

de tempo.

Plano de SuporteEstratégico

Estratégias Metas Planos deAção

Define asestratégias, metas eplanos de ação que

darão a sustentaçãonecessária para atransformação da

visão estratégica daescola em ações

Práticas.

Define: comorealizar e

concretizar osobjetivos

estratégicos; comochegaremos e

aonde queremoschegar.

Descreve açõesespecíficas

quantificadas eassociadas às

estratégias e aosobjetivos

estratégicos.

Detalha metasem ações.

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TRANSPARÊNCIA 3

Esclarecimento de valores

Objetivos:− analisar que o conceito de valores muda de acordo com as pessoas, época, cultura,

religião, sociedade;− discutir a necessidade de encontrar valores comuns na condução do trabalho

educativo na escola.

Material Didático: papel em branco; caneta, transparência 4, cartaz contendo as áreas de atuaçãoescolar.

Procedimento:

o facilitador:� apresenta transparências e discute com os participantes o conceito de valores.

TRANSPARÊNCIA 4

� apresenta o cartaz com as áreas de atuação escolar e mostra aos participantes anecessidade de identificarem valores comuns na condução dos trabalhoseducativos na escola:

A. Pedagógicos;B. Administrativos;C. Financeiros;D. Culturais;E. Comportamentais.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

VALORES

fundamentaisRepresentam as cren ç as básicas, as convic ç ões, aquilo que a maioria daspessoas da escola acredita.Constituem uma fonte de orienta ç ão e inspira ç ão do trabalho educativo. São

comunidade escolar na busca da excelência.

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� solicita que os participantes escolham uma das áreas de atuação escolar;� forma equipes de acordo com a escolha feita. Aqueles que escolherem, por exemplo a

área pedagógica produzirão frases que contenham os valores necessários ao de-senvolvimento das atividades pedagógicas;

� após discussão, formar a plenária para expor a todos os participantes as frases eas razões da escolha de tal ou qual valor. A razão de escolha contempla a teoriaeducacional eleita pela realidade da escola.

5 - AVALIAÇÃO

Objetivo: avaliar a participação e o conteúdo da oficina.

Material didático: 3 envelopes tamanho ofício, rotulado com os itens: EU SUGIRO EU CRITICO EU FELICITO

Procedimento:

o facilitador:� solicita que os participantes façam as suas sugestões, críticas e felicitações por

escrito e coloquem nos envelopes correspondentes a cada item.� faz a leitura das avaliações para plenária.

Obs.: incorporar as sugestões quando replanejar as atividades.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA - PDEOFICINA IV

PAUTA

1 – OBJETIVO DA OFICINA:

- elaborar coletivamente a missão, visão de futuro e objetivos estratégicos.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

TEMPO ATIVIDADES

10 min Leitura da agenda e objetivo da oficina

15 min Sensibilização: "Amanhã" - música de Guilherme

Arantes

60 min Construção Coletiva:1. Missão;2. Visão de futuro;3. Objetivos estratégicos;

20 min Dinâmica dos pés

10 min Avaliação

2 horas Duração prevista

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2 – SENSIBILIZAÇÃO

Objetivos:− criar uma visão positiva, otimista e ideal para nortear o processo de elaboração do

Plano de Desenvolvimento da Escola - PDE.− vivenciar o processo de elaboração participativa da missão, visão de futuro e objetivos

estratégicos do PDE.

Material didático necessário:− CD ou fita k7;− cópias da letra da música “Amanhã” de Guilherme Arantes;− aparelho de som.

Procedimento:

o facilitador:� canta ou lê junto com a equipe de participantes a música indicada;� solicita a equipe que faça comentários pertinentes relacionados com a letra da música e

a proposta do trabalho a ser realizado.

“Amanhã” - música de Guilherme Arantes

Amanhã será um lindo dia, da mais louca alegriaQue se possa imaginar, amanhã redobrada a forçaPra cima que não cessa, há de vingarAmanhã mais nenhum mistério, acima do ilusórioO astro rei vai brilhar, amanhã a luminosidadeAlheia a qualquer vontade, há de imperar, há de imperarAmanhã está toda a esperança por menor que pareçaO que existe é prá festejar, amanhã apesar de hojeSer a estrada que surge, prá de trilharAmanhã mesmo que uns não queiram será de outros que esperamVer o dia raiar, amanhã ódios aplacados temores abrandadosSerá pleno, será pleno...

3 - CONSTRUÇÃO COLETIVA

- MISSÃO

Objetivo: elaborar a missão da escola.

Material necessário: transparência 1, papel ofício, caneta.

Procedimento:

o facilitador:

� apresenta transparência 1 fundamentando o que é MISSÃO;

TRANSPARÊNCIA 1

� solicita que a equipe responda as questões seguintes:a) A escola existe para quê?b) De que forma a escola deve cumprir seus objetivos?

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

MISSÃO é uma declaração sobre como a escola é, a sua razão de ser, seusalunos e os servi ç os que ela presta. Define o que a escola é hoje, seu propósito ecomo pode atuar no seu dia-a-dia. Aponta para o que ela está se propondo aatingir.

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� solicita que, em equipes de aproximadamente cinco pessoas, os participantes utilizem assuas respostas para construir um parágrafo que sintetize a missão da escola;

� solicita que cada equipe socialize a missão construída;� finaliza sugerindo que a equipe escolar, a partir dessa tarefa, se reúna e defina a sua

missão ou apresente aquela já definida pela escola.

Exemplo de missão:

“Nossa missão é fornecer serviços educacionais da mais alta qualidade, excedendo as expec-tativas de nossos clientes”.

- VISÃO DE FUTURO

Objetivo: elaborar a Visão de Futuro da escola.

Material necessário: quadro/giz, papel ofício, caneta, transparência 2.

Procedimento:o facilitador:

� � lista, no quadro:problemas;prioridades;fatores determinantes da eficácia escolar;

� � solicita que voluntários expliquem o significado de cada um dos pontos levantados para aescola;

� � apresenta transparência 2 para a equipe.

TRANSPARÊNCIA 2

� � solicita que, em equipes de cinco pessoas ou menos, os participantes respondam em umafrase a questão: COMO SERÁ NOSSA ESCOLA AMANHÃ?

� � recomenda a utilização de frases positivas. As equipes devem apresentar suas frases.� � finaliza solicitando que a partir dessa atividade, se reúnam e definam a Visão De Futuro da

Escola.

Exemplo de visão de futuro:“Pretendemos nos tornar uma escola de referência no país pela qualidade dos serviços que prestamos”.

- OBJETIVOS ESTRATÉGICOS - apresentar os objetivos estratégicos como caminhos para atingir a visão de futuro; - construir alguns objetivos estratégicos para a escola.

Material necessário: transparência 3, papel ofício, caneta;

Procedimento:o facilitador:

� apresenta transparência 3.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

VISÃO DE FUTURO � visão de futuro incorpora as ambições da escola. Indicaaspirações, o que a escola pretende ser no futuro, onde pretende chegar, o quepretende atingir, unindo pessoas e impulsionando -as a alcançar os objetivos.

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TRANSPARÊNCIA 3

� solicita que, em equipes menores, os participantes apresentem caminhos paratransformar a escola em forma de objetivos a serem atingidos;

� solicita que as equipes apresentem os seus trabalhos.

4 - DINÂMICA:

Dinâmica dos Pés

Objetivo: socializar, integrar, perceber a necessidade de assumir compromissos.

Material Didático Necessário:

− folhas de papel de ofício;− caneta piloto.

Procedimento:

o facilitador:

� solicita aos participantes que desenharem o próprio pé;� convida a todos que escrevam no pé que desenharam algum compromisso concreto

que irão assumir para a concretização do PDE;� encaminha a discussão de forma que todos tenham oportunidade de dizer o que

pensam, relacionando com as seguintes questões:

− Todos os pés são iguais?− Por que precisam caminhar?− O que me proponho a realizar?

� � � � � faz junto com os participantes uma correlação entre os compromissos que listaram nos pés e a importância dos compromissos assumidos para a elaboração e

execução do PDE.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

São os alvos a serem perseguidos, as situações que a escola pretende atingir numdado tempo

Ind icam áreas em que a escola concentrará os seus esforços para atingir um bomdesempenho num determinado espaço de tempo.

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5- AVALIAÇÃO

Objetivo: coletar impressões sobre a oficina e desempenho dos facilitadores, visando o contínuoaperfeiçoamento da atividade.

Material Didático: papel ofício, caneta.

Procedimento:

o facilitador:� explica a finalidade da avaliação;� esclarece a possibilidade do anonimato dos avaliadores;� entrega papel e caneta para os participantes anotarem as avaliações;� solicita que completem as frases:

1- Que tal melhorar... 2- Que bom ... 3- Recomendo...

� recolhe as avaliações;� lê os resultados, compartilhando-os com os participantes da oficina.

Obs.: recomendamos que o facilitador utilize os comentários da equipe para re/orientar a prepa-ração das oficinas seguintes.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

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PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA – PDEOFICINA V

PAUTA

1- OBJETIVOS DA OFICINA:- socializar os objetivos estratégicos da Escola;- construir coletivamente os planos de ação para integrar o PDE.

2 – SENSIBILIZAÇÃO

Objetivo: sensibilizar a equipe para entender a necessidade de “tempo” na realização do trabalhocoletivo.

Material Didático Necessário: cópias do texto: “Era uma vez uma ilha”.

Procedimento:

o facilitador:

� solicita a um dos participantes que faça a leitura do texto em voz alta;

Era Uma Vez Uma Ilha... ( autor desconhecido)� colhe impressões dos participantes sobre o conteúdo do texto e relacionar com o

trabalho a ser desenvolvido.

Era uma vez uma ilha, onde moravam os sentimentos:

• A alegria

• A tristeza

• A vaidade

• Amor

• e outros...

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

TEMPO ATIVIDADES

10 min Leitura da agenda e objetivos da oficina

10 min Sensibilização: "Era uma vez uma ilha..."

40 min Exposição e discussão do Plano de Suporte Estratégico

50 min Construção de um Plano de Ação

10 min Avaliação: O que poderia ser melhorado? O que podeser mantido?

2 horas Duração prevista

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Um dia avisaram para os moradores dessa ilha que ela ia ser inundada.Apavorado o amor cuidou para que todos os sentimentos se salvassem.Ele então falou:

-Fujam todos! A ilha vai ser inundada!

Todos correram e pegaram seus barquinhos para irem até um morro bem alto.Só o Amor não se apressou, queria ficar um pouco mais com sua ilha.Quando estava se afogando, correu para pedir ajuda.

Estava passando a Riqueza e ele disse:Riqueza, oh! Riqueza me leva com você?

Ela respondeu:- Não posso. Meu barco está cheio de prata e ouro e não cabe você.

Passou então a Vaidade, ele pediu:Vaidade, oh! Vaidade me leva com você?-Não posso, você vai sujar meu barco!

Logo atrás vinha a Tristeza.Tristeza, oh! Tristeza me leva com você?-Ah! Amor, eu estou tão triste, que prefiro ir sozinha.

Passou a Alegria, mas ela estava tão alegre, que nem ouviu o amor chamar por ela.

Já desesperado, achando que ia ficar só, o Amor começou a chorar.

Então passou um barquinho, onde estava um velhinho e ele então falou:- Sobe Amor que eu te levo.

O Amor ficou tão radiante de felicidade que até esqueceu de perguntar o nome do velhinho.Chegando no morro alto onde estavam os Sentimentos, ele perguntou à Sabedoria:Sabedoria, quem era o velhinho que me trouxe aqui?- O Tempo.

Tempo? Mas por que só o Tempo me trouxe aqui?- Porque só o Tempo é capaz de ajudar a entender um grande Amor.

3 - PLANO DE SUPORTE ESTRATÉGICO

Objetivo: elaborar o Plano de Suporte Estratégico.

Material didático necessário: cinco cópias do modelo do quadro do Plano de Suporte Estratégico.

Procedimento:

o facilitador:� forma equipes de três a cinco componentes;� distribui um quadro do Plano de Suporte Estratégico para cada equipe;� solicita que as equipes preencham o quadro;� sugere que um representante de cada equipe socialize o trabalho realizado.

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4 - PLANO DE AÇÃO

Objetivo: construir um plano de ação.

Material didático necessário: cinco cópias do modelo do plano de ação.

Procedimento:

o facilitador:� utiliza as equipes já formadas;� distribui um modelo de plano de ação para cada equipe;� solicita que as equipes preencham: as informações que faltam no plano de

ação: e o quadro do planejamento;� sugere que um representante de cada equipe socialize o trabalho realizado.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

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PLANO DE AÇÃO

ESCOLA: __________________________________________________________________________

OBJETIVO ESTRATÉGICO: melhorar a prática efetiva em sala de aula.

ESTRATÉGIA: dinamizar o Projeto Pedagógico.

META: realizar duas reuniões mensais para o acompanhamento e atualização do Projeto Peda-gógico ( durante os 05 anos de 2001 e 2002).

RESPONSÁVEL: __________________________________________________

Obs.: estes modelos de Plano de Ação e Quadro de suporte do Plano Estratégico podem sermodificados; outros modelos são possíveis. A equipe escolar deverá usar um tipo de Planode Ação que melhor se ajuste às suas necessidades.

5 – AVALIAÇÃO

Objetivo: avaliar a exposição e conteúdo da oficina.

Material didático: caixinha de papelão, fichinhas de papel ofício contendo as seguintes perguntas:

− O que precisa ser melhorado?− O que pode ser mantido?

Procedimento:

o facilitador:

� distribui as fichas com os participantes;� solicita que todos respondam as perguntas e depositem as fichas na caixinha

de papelão.

Obs. Todas as avaliações devem ser consideradas ao replanejar o trabalho.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

REALIZAÇÃO CUSTOSNº AÇ Õ ES

INÍCIO T É RMINO

RESPONSÁVEL RESULTADOESPERADO

CAPITAL CORRENTE

QUEMFINANCIA

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INTRODUÇÃO AOS PCNsPARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS / TEMAS TRANSVERSAIS

OFICINA VI

Os PCNs constituem um guia curricular que vem sendo adotado por inúmeras redes deensino em todo o país, é de fundamental importância que sejam estudados, experimentados eavaliados pela comunidade escolar.

Parâmetro curricular vem a ser a especificação do que se espera que os alunos aprendam emcada série ou ciclo e em cada disciplina, em cada nível de ensino. O Parâmetro serve debússola para as escolas na dosagem e organização de conteúdos, na escolha do livro didático,na seleção dos professores, no aperfeiçoamento dos professores, etc. O Parâmetro é definidopelo sistema educacional... A escola recebe o parâmetro como insumo, pois não se pode imagi-nar um sistema educacional em que cada escola define seu Parâmetro Curricular. ( AMARALSOBRINHO, 1998.)

Os PCNs reforçam a importância de que cada escola formule seu projeto educacional,compartilhado por toda a equipe, para a melhoria da qualidade da educação contudo, sem deixaras diretrizes curriculares nacionais. Eles são referenciais para a renovação e reelaboração daproposta curricular.Podem ser utilizados para:

• rever objetivos, conteúdos, formas de encaminhamento das atividades, expectativas de aprendizagem e maneiras de avaliar;• refletir sobre a prática pedagógica, tendo em vista a coerência com os objetivos propostos;• preparar um planejamento que de fato oriente o trabalho em sala de aula;• discutir com a equipe de trabalho as razões que levam a maior e menor participação nas atividades escolares;• identificar, produzir ou solicitar novos materiais didáticos que possibilitem contextos mais significativos de aprendizagem;• subsidiar as discussões de temas educacionais com os pais e responsáveis.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Nos PCNs há um reconhecimento da complexidade da prática educativa, buscando auxiliaro professor na sua tarefa de assumir, como profissional, o lugar que lhe cabe pela responsabili-dade e importância no processo de formação do povo brasileiro. A Lei de Diretrizes e Bases daEducação Nacional, LDB n º 9.394/96 – explicita nos artigos 2, 26 e 27, balizamentos curricularesque devem ser seguidos em todo o território nacional:

Art. 9º A união incumbir-se-á de:

IV – estabelecer, em colaboração com os Estados, o Distrito Federal e os municípios,competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, quenortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum.

Art. 26º Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional co-mum, a ser complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por umaparte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, daeconomia e da clientela.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

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Art. 27º Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintesdiretrizes:

I. a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;II. consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento;III. orientação para o trabalho;IV. promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais.

Com a introdução dos temas transversais, apresenta-se uma alternativa de organiza-ção do conhecimento de modo a atender as temáticas sociais relevantes. Os PCNs propõemque essas temáticas fundamentais para a inserção dos alunos na vida social sejam tratadastransversalmente e isto é, elas precisam ser incorporadas às diferentes disciplinas sempre que osconteúdos e objetivos a serem trabalhados o permitirem. Os temas transversais: devem ser inte-grados a diferentes áreas, devem ter suas questões respondidas.

PAUTA

1 – OBJETIVOS DA OFICINA:

− introduzir uma reflexão sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCNs.− discutir os PCNs para o ensino fundamental.

2 – SENSIBILIZAÇÃO:

Objetivo:− promover a comunicação, a participação, a cooperação e a integração de todos os mem-

bros da equipe.

Material didático necessário:

− CD ou fita k7;− Cópias da letra da música “Admirável gado novo” de Zé Ramalho;− Aparelho de som.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

60 min Painel integrado com os PCN:1. O que são;2. Objetivos propostos;3. Conteúdos;4. Avaliação;5. Temas Transversais.

TEMPO ATIVIDADES

15 min Leitura da agenda e objetivos da oficina

15 min Sensibilização: "Admirável gado novo" música de Zé

Ramalho

20 min Apresentação dos PCN

10 min Avaliação: "Cochicho"

2 horas Duração prevista

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Procedimento:

o facilitador:� canta ou lê, junto com a equipe, a música indicada;� faz comentários pertinentes relacionados à letra da música e a intencionalidade dos

PCNs.“ Admirável gado novo” - Zé Ramalho

Vocês que fazem parte dessa massaQue passa nos projetos do futuro

É duro tanto ter que caminharE dar muito mais do que receber

E ter que demonstrar sua coragemÀ margem do que possa parecerE ver que toda essa engrenagem

Já sente a ferrugem lhe comer

Êh, ôh, ôh, vida de gado/ povo marcadoÊh povo feliz

Lá fora faz um tempo confortávelA vigilância cuida do normal

Os automóveis ouvem a notíciaOs homens a publicam no jornalE correm através da madrugada

A única velhice que chegouDemoram-se na beira da estradaE passam a contar o que sobrou

Êh, ôh, ôh, vida de gado/ povo marcadoÊh povo feliz

O povo foge da ignorânciaApesar de viver tão perto dela

E sonham com melhores tempos idosContemplam essa vida numa cela

Esperam nova possibilidadeDe verem esse mundo se acabar

A Arca de Noé, o dirigívelNão voam nem se pode flutuar

Êh, ôh, ôh, vida de gado/povo marcado

Êh povo feliz.

3 – APRESENTAÇÃO DOS PCNs

Objetivo: fazer apresentação geral dos PCNs.

Material necessário : transparências 1, 2, 3 e 4, coleções dos PCNs de 1º e 2º ciclos ( se houvercondições apresentar também as coleções destinadas à educação infantil, 3º e 4º ciclos e ensinomédio).

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Procedimento:

o facilitador:� manuseia junto com os participantes da oficina exemplares e coleções dos PCNs dispo-

níveis e os volumes que serão trabalhados durante a oficina;� expõe de forma participada os PCNs com o auxílio do texto introdutório das transparências

1, 2,3 e 4.

TRANSPARÊNCIA 1

TRANSPARÊNCIA 2

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

PONTOSCHAVES

O QUÊ? PARA QUÊ?

PCNInstrumento que apóia e incentivao desenvolvimento profissional doseducadores, as buscando melhorara qualidade da aprendizagem dosalunos.

Respeitar as diversidadesregionais, culturais e políticas,existentes no país.

TEMASTRANSVERSAIS

É a possibilidade de se estabelecerna prática educativa uma relaçãoentre conhecimentos teoricamentesistematizados, as questões davida real e sua transformação.

Para dar sentido aprocedimentos e conceitospróprios das áreasconvencionais, superando afragmentação doconhecimento, integrando ecorrelacionando áreas etemas.

Os PCNs

Apontam metas de qualidade que ajudam o aluno a enfrenta r o mundo atual como cidadãoparticipativo, reflexivo e autônomo conhecedor de seus direitos e deveres;Apóiam as discussões pedagógicas em cada escola, na elaboração de projetos educativos,no planejamento das aulas, na reflexão sobre a prática educativa e na análise do materialdidático.

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TRANSPARÊNCIA 3

TRANSPARÊNCIA 4

4 - PAINEL INTEGRADO COM OS PCNs

Procedimento:

EQUIPE - Até 25 pessoas.

ESPAÇO FÍSICO - Uma sala ampla com cadeiras.

TEMPO NECESSÁRIO - 1 hora.

Material didático necessário - Lápis ou caneta, papel ofício, três exemplares do volumeI e um exemplar do volume 8 da coleção Parâmetros Curriculares Nacionais.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

ESTRUTURA GERAL DOS PCN

Objetivos Gerais do Ensino Fundamental

É tica - Saúde - Meio Ambiente - Orienta ç ão Sexual -Pluralidade Cultural - Trabalho e Consumo

1º Ciclo(1ª e 2ªs)

2º Ciclo(3ª e 4ªs)

3º Ciclo(5ª e 6ªs)

4º Ciclo(7ª e 8ªs)

Objetivos Gerais da Á rea

Caracterização da Área

PRINC ÍPIOS NORTEADORES DE EDUCA ÇÀ O

dignidade da pessoa humana � respeito aos direitos humanos;igualdade de direitos � dignidade e possibilidade de exercício de cidadania;participação � princípio democrático da cidadania ativa;co-responsabilidade pela vida social � responsabilidade pela vida coletiva.

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PROCESSO

1ª etapa:

1. dividir os participantes em cinco equipes com número igual de pessoas (3, 4, 5 ou 6, conforme o tamanho da equipe);2. cada participante recebe um número ou código distinto. Convém entregar uma ficha.3. cada equipe estuda o tema que lhe foi designado no volume indicado na ficha.4. todos anotam e trocam idéias entre si que deverão ser socializadas na etapa seguinte.

2ª etapa:

1. os participantes, que têm o mesmo número ou o mesmo código, formam novas equipes;2. cada qual relata o resultado (informações, respostas, conclusões ou soluções) a que chegaram as equipes originais, da etapa anterior.

3ª etapa:

Assembléia, que poderá servir para as seguintes atividades, conjuntas ou alternativas:

1. avaliação global do trabalho realizado nas etapas anteriores;2. relatório da síntese elaborada na 2ª etapa, se for solicitada;3. questionamentos sobre os tópicos estudados no cotidiano da escola;4. comentários finais do facilitador.

5 - AVALIAÇÃO

Objetivo: avaliar a exposição e conteúdo da oficina.

Procedimento: os participantes fazem um “cochicho” rápido, em duplas, sobre o “que mais gos-taram” e que “sugestões” apresentam para a próxima oficina. Posteriormente escrevem sucinta-mente seus comentários e, em seguida, socializam com toda equipe.

Obs. Todas as avaliações devem ser consideradas ao replanejar o trabalho.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

Equipes Temas para estudo Indicação bibliográfica

1ª O que são os PCN? PCN vol.1 pág. 13 e 14

2ª Objetivos dos PCN PCN vol. 1 pág. 67a 72

3ª Conteúdo dos PCN PCN vol.1 pág. 73 a 79

4ª Avaliação dos PCN PCN vol. 1 pág. 81 a 92

5ª Temas transversais PCN vol. 8 pág 31 a 36

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44 GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

AA VV AA LL II AA ÇÇ ÃÃ OO

1) EstruturaçãoAbertura da(s) oficinas

1. Dinâmicas - Sensibilização2. Trabalho em equipe

3. Trabalho individual2) Condições físicas do local3) Condições dos recursos tecnológicos4) Facilitadores5) Material didático6) Objetivos propostos7) Carga horária da(s) oficinas8) Tema9) Conteúdo do módulo10 ) Auto-avaliação do participante

DEFICIENTE RUIMITENS EXCELENTE BOM RAZOÁVEL

Módulo Mudança Consentida. Data: _____/_____/____

Buscando obter um feedback das percep ç ões dos participantes sobre nosso

trabalho, para permitir uma contínua melhoria na organiza ç ão de futuros módulos, pedimospor gentileza que responda as questões a seguir e logo em seguida entregue-a aoscoordenadores das atividades.

Você não precisa assinar essa avaliação.

Oficina(s) trabalhada(s):

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

AMARAL SOBRINHO, José. Reflexão sobre PDE e Proposta Pedagógica In: Gestão escolar: colocando os pingosnos “is”.jul. 99. Doc xerocado

BAHIA. Secretaria da Educação da Bahia. Projeto pedagógico da escola : orientações para Elaboração. Secretariada Educação – Salvador 1997, 2.ed. (Revista e Ampliada) - 43 p.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetroscurriculares nacionais. Brasília, DF: MEC/SEF, 1997.

_____ . Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais : apresentação dos temas trans-versais, ética. Brasília,DF: MEC/SEF, 1997.

COLL, César. Psicologia e currículo. São Paulo: Ática, 1996.

MAXIMINIANO, Antonio César Amaru. Introdução à administração. 5 ed. Ver. e ampl. São Paulo: Atlas, 2000.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA (Salvador). Construindo um novo paradigma : processoEnsino-Aprendizagem. 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental. Projeto Nordeste, 1997.

PROGRAMA DE APOIO À MELHORIA DO ENSINO MUNICIPAL. Capacitação em projeto pedagógico . Módulo 2.CEAE/UFRJ, 1999.

ROCHA, Ruth. Admirável mundo louco . São Paulo: Salamandra, 1986.

SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. Campinas, SP: Autores Associados,1997. ( Coleção educação conteporânea)

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto político - pedagógico : uma construção possível. Campinas: Papirus,1995 (Coleção Magistério: Formação e trabalho pedagógico)

XAVIER, Antonio Carlos da Ressurreição. AMARAL SOBRINHO, José Amaral. Como elaborar o Plano de Desen-volvimento da Escola; aumentando o desempenho da escola por meio do planejamento eficaz. Brasília: ProjetoNordeste/FUNDESCOLA, 1998.

Recomendações para estudos

Leituras

GANDIN, Danilo. A prática do planejamento participativo : na educação e em outras instituições, equipes e movi-mentos dos campos cultural, social, político, religioso e governamental. Petrópolis: Vozes, 1994.

GANDIN, Danilo. GANDIN, Luís Armando. Temas para um projeto político-pedagógico . Petrópolis: Vozes, 1999.

LÜCK, Heloisa; FREITAS, Katia S.; GIRLING, Robert; SHERRY, Keith. A escola participativa: o trabalho do gestorescolar. 4 ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

MARÇAL, Juliane Corrêa. Progestão: como promover a construção coletiva do projeto pedagógico da escola?,módulo III. Brasília: CONSED, 2001.

Parâmetros Curriculares Nacionais: Fáceis de entender. Nova escola edição especial. São Paulo: Abril, ediçãoespecial, p. 4. 2000.

RAÍZES E ASAS. Projeto da Escola. v. 4 - Realização CENPEC.

REGO, Teresa Cristina. Vygostsky: perspectivas histórico-culturais da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995- 6.ed.

SILVA, Ana Célia Bahia. Projeto Pedagógico: instrumento de gestão e mudança. Belém: UNAMA, 2000.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

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VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Escola: espaço do projeto político-pedagógico. 2 ed. Campinas: Papirus,1998 (Coleção Magistério: Formação e trabalho pedagógico).

YUS, Rafael. Temas transversais : em busca de uma nova escola. Tradução Ernani F. da F. Rosa. Porto Alegre: ArtMed, 1998.

Sites

http://www.sombrasil.com.br.

Som Brasil – Letras & Cifras – Disponível em 18/12/01 às 12:56.

http://www.novaescola.com.br

Fitas de vídeo de educação à distância dos programas do MEC - Salto para o futuro e TV escola.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p.09-46, mar./abr. 2001.

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SITES COMENTADOS

Rita Cristina Mira de Souza 1

Os sites comentados são indicados paradiretores, coordenadores pedagógicos, professores,secretarias e membros dos Colegiados Escolarese outros interessados na pesquisa e análise deinformações sobre o PDE e PCNs.

PLANO DE DESENVOLVIMENTO

DA ESCOLA – PDE

www.sec.ba.gov.br/projetos_educacionais/fundescola.htm

Clicando no link Plano do Desenvolvimento da Escola, será encontrado o conceito dePDE, os objetivos, estrutura, critérios, quem acompanha e avalia o processo do PDE. Informa-ções sobre o Plano de Melhoria da Escola – PME, critérios para análise, seleção, aprovação doPME, área de abrangência (atual), clientela, perspectiva para 2000 e 2001.

www.educacao.pe.gov.br/diretoriadesenvolvimentoescolaestudante.htm

Este site traz uma apresentação da Diretoria de Desenvolvimento da Escola e do Estu-dante do estado de Pernambuco, citando seus objetivos, metas, programas, projetos. Clicandono link organograma, você terá acesso a programas, metas e Filosofia de Trabalho.

www.ac.gov.br/educacao/desafios/5_modernizar.htm

Este endereço esclarece que o PDE é financiado através do FUNDESCOLA, a elabora-ção é baseada pelas necessidades e projetos da escola. Abrindo o link veja quadro, você encon-trará um quadro de recursos repassados às escolas até março de 2001.

www.uol.com.br/fvc/pde.htm

Site da Fundação Victor Civita, o qual dispõe exemplos de projetos e programas para o de-senvolvimento do processo ensino-aprendizagem como: Revista na sala de aula, Cartazes especiais,Veja na sala de aula, sugestões de materiais didáticos, entre outros.

1 Pedagoga - UNEB. E-mail: [email protected]

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 47-48, mar./abr. 2001.

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PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS - PCNs

www.mec.gov.br/sef/ensfund/paramnac.shtm

Neste site você encontrará os objetivos, o processo de elaboração e a composição dosParâmetros Curriculares Nacionais de 1ª a 8ª série do ensino fundamental.

www.mec.gov.br/semtec/ensmed/PCNs.shtm

Dispõe de informações sobre os Parâmetros Curriculares Nacionais para o ensino médio.O site é dividido em quatro tópicos: bases legais; linguagem, códigos e tecnologias; ciência danatureza, matemática e tecnologias; ciências humanas e tecnologias.

www.fortunecity.com/campus/biology/752/PCNs.htm

Neste site estão disponíveis muitas informações sobre Parâmetros Curriculares Nacionaiscomo: conceito; os objetivos e o que propõe os PCNs, o histórico do processo de elaboração e asdimensões consideradas; Temas Transversais; outros. Traz também alguns trechos dos PCNs paraanálise, como por exemplo: Competências e Habilidades que o aluno precisa desenvolverdurante o processo de ensino-aprendizagem.

www.cec.ce.gov.br/art3.htm

Artigo elaborado pela Profª Meirecele Caliópe Leitinho da Universidade do Ceará emembro do Conselho de Educação do Ceará. Titulo do artigo: Parâmetros Curriculares Nacionais:uma análise político-pedagógica.

www.bibvirt.futuro.usp.br/acervo/paradidat/PCNs/matematica.htm

Este site do MEC dispõe de forma sistematizada o Parâmetro Curricular de Matemáticado Ensino Fundamental, orientações didáticas, bibliografias e outros tópicos em forma de links,que os interessados podem clicar e pesquisar.

GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 47-48, mar./abr. 2001.

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49GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 49, mar./abr. 2001.

O cotidiano da escola está sendo modificado, contudo muitaspessoas se apegam à regras do passado para desenvolversuas atividades. Ajude-as a atualizarem-se continuamente comestratégias simples, como por exemplo:

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51GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 51-53, mar./abr. 2001.

NOTÍCIAS

PGP/LIDERE continuará oferecendo cursos

A partir de junho/01 o PGP/LIDERE estaráoferecendo novos cursos voltados para temas relevantesna área de educação. Observe nossa programação, entreem contato conosco e participe.

Teoria e Prática EducacionalDias: 07 e 13/06/01Mi nistrante: profª Márcia de Matos Pontes.

Liderança, Comunicação e Inteligências Múltiplas: um caminho para melhorar agestão escolarDias: 04, 05 e 06/07/01Mi nistrante: Profªs. Florisbela Nunes dos Santos, Maria Lázara da Silva, Vera Lúcia Marques eMarques, Renata Maria Alves Rebouças e Sandra Regina Rocha dos Santos.

Liderança Educacional: características e impacto no sistema de ensino e noambiente.Dias: 09 e 11/07/01Mi nistrante: Drª Katia Siqueira de Freitas e Profª. Mara Schwingel dos Santos.

Liderança: características e impacto na escola e no ambiente escolar.Dias: 09 e 11/07/01Mi nistrante: Prof as . Márcia Oliveira Nery e Sônia Maria Moraes Ferreira.

Como transformar um grupo em uma equipe de sucesso (Mini-curso )Dia: 16/08/01Mi nistrante: alunas de Pedagogia da UFBA: Dione Sá Leite Carvalho, Elaine Xavier Sousa,Maria Augusta Moura e Rosemy Soares Marques.

Metáforas (Oficina em caráter experimental)Dia: 06/09/01Mi nistrante: psicóloga Maria Bernadette Pataro de Queiroz.

EXCEL IDias: 11 e 15/10/01Mi nistrante: professor José Albertino Carvalho Lordelo.

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52 GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 51-53, mar./abr. 2001.

Os novos caminhos do PGP/LIDERE II

Estamos aguardando informa ç ões sobre as vitórias dos nossos queridos colegas.Entrem em contato conosco, telefonem ou enviem um e-mail para .Estamos ansiosos pelo reencontro e torcendo pelo sucesso de todos.

[email protected]

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53GERIR, Salvador, v.7, n.18, p. 51-53, mar./abr. 2001.

PROGRAMAS E PROJETOS QUE ACONTECEM

NAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PGP/LIDERE EM 2001

NOME DAS ESCOLAS PROGRAMAS E PROJETOS

Escola Municipal Engenho Velhoda Federação. Inteligentes - PETI; Coral; Sala de Leitura;

Capoeira.

Escola Municipal Esther Félix da Silva Bem-me-quer (Manutenção e preservaçãoambiental);

SECUP.

Escola Municipal Fazenda Grande II Bem-me-quer; Coelba (Economizar energia);Informática �Horta.

Escola Municipal BrigadeiroEduardo Gomes teatro); Feira do Conhecimento de Geografia

Transmissíveis (Planejado).

Escola Estadual Democrática de1º Grau Batista Neves Avalia ç ão �

Extensão � FAPEX; Coral;estória; PDDE �Escola.

Colégio Estadual João Pedro dosSantos

Lego; Refor ç o Escolar Voluntário; Clubes dasMães; Despertar; PDDE.

Escola Estadual Luiz Fernando MacêdoCosta

PDDE; Xadrez; Programa de Regu larizaçãodo Fluxo Escolar.

Escola Municipal Barbosa Romeo �Projeto AXÉ

-PROFA; Contos (Leitura de contos).

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