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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMRCIO/SENAC/SESC-PE - EDI˙ˆO ESPECIAL - MISSˆO CHINA JUNHO/2007 1

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/20071

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/20072

E D I TE D I TE D I TE D I TE D I TO R I A LO R I A LO R I A LO R I A LO R I A L

Josias AlbuquerquePresidente do SistemaFecomércio/Senac/Sesc-PE

China: um país que impressiona pelabeleza, disciplina e grandeza

A República Popular da China impressiona o mundo inteiro com seus númerosespetaculares e chama a atenção do planeta não somente por sua grandeza comotambém por sua cultura e beleza secular. Não tem como ficar indiferente a tudo isso etambém ao avanço econômico de um país comunista que há pouco tempo experimentao sabor do capitalismo. Para considerar tudo isso escolheu um modelo de desenvolvi-mento próprio compatível com as características nacionais e culturais chinesas que vêmsendo chamado de economia de mercado socialista.

Apesar dos símbolos capitalistas em toda parte, observa-se a presença marcantedo Estado no planejamento do futuro, na construção da infra-estrutura, na educação, nainovação e no comércio exterior. Destacam-se também muita ordem, disciplina e dispo-sição para o trabalho.

Para conhecer de perto este fenômeno econômico, a Fecomércio realizou de 30 demaio a 15 de junho a Missão Empresarial Nordeste do Brasil à China, em sua 13ªedição, cujo objetivo foi: estimular a participação direta de empresários do Nordeste nasimportações de produtos chineses para o Brasil, promover as exportações de produtosnordestinos como frutas, sucos e vinhos, mel e própolis, castanhas de caju, granitos,derivados de gesso, softwares diversos e serviços de automação bancária, serviços deengenharia e construção civil e consultoria em gestão ambiental para a China, apresen-tar as oportunidades para investimentos chineses no Nordeste como infra-estrutura emSuape e outros portos, as indústrias de petróleo, petroquímica e naval, o pólo de tecno-logia da informação, os serviços públicos, além de mostrar como empresários do Nor-deste poderiam investir na China.

A escolha da China não poderia ter sido melhor: 150 empresários inscritos damaioria dos Estados do Nordeste, participação do governador Eduardo Campos, dosecretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Fernando Bezerra Coelho, dodeputado federal Fernando Bezerra Coelho Filho, do senador Jarbas Vasconcelos, repre-sentando o Senado Federal, do vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira, de seis deputa-dos estaduais de Pernambuco, do prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, doreitor da UFPE, Amaro Lins, do diretor-geral do Senac Nacional, Sidney Cunha, do presi-dente da Chesf, Dilton da Conti, e de outras tantas presenças ilustres.

Ao chegar à Pequim, a continuidade do irrestrito apoio da Embaixada do Brasil naChina, através do embaixador Luiz Augusto de Castro Neves e de sua equipe, além dosserviços da China Council for Promotion the International Trade (CCPIT). Qualidade eatenção marcaram essas atuações. A resposta chinesa à empreitada brasileira foi noestilo chinês de fazer negócios, isto é, rápida: foram as mais de 600 presenças nosseminários de oportunidades de investimento no Nordeste do Brasil, realizados em Pe-quim e Xangai, a verdadeira �babilônia� que se transformaram as rodadas de negócios,com quase 500 encontros, os potenciais negócios com as tradings Ciesco, Soho, AsiaSupply Chain Management Ltda, Hongda Group, a proposta de acordo de cooperaçãodo Sebrae Pernambuco com o Shanghai Association for Small & Médium Enterprises, oacesso ao acervo e trabalhos do STIC: Shanghai Technology Innovation Center e doNETD (Ningbo Economic & Technical Development Zone) e os negócios feitos e emelaboração na Feira Internacional de Bens de Consumo da China, em Ningbo, além doconvênio da Universidade de Ningbo com a UFPE e o Senac.

E, por fim, a demonstração da decisão de ficar, a garantia da continuidade doProjeto China, com a abertura do Escritório de Pernambuco em Xangai, pela Fecomércioe Fiepe, com o apoio da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC). A partirde agora, os empresários de Pernambuco e do Nordeste tem seu endereço na China.

Bons negócios!

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/20073

Muito já se sabe sobre o fenômenomundial que se tornou a China, o paísque consegue a incrível e invejávelfaçanha de crescer, há quase três décadas,cerca de 10% ao ano. Mas nada secompara à experiência de conhecer deperto o gigante asiático que está tirandoo sono de muita gente �grande� mundoafora. Para se ter idéia do que é a China eo seu acelerado crescimento econômico, épreciso visitá-la, assim como fez o grupode empresários, políticos e jornalistasnordestinos, formado por cerca de 150pessoas, na Missão Empresarial Nordestedo Brasil à China, promovida pelaFecomércio-PE, no período de 30 de maioa 15 de junho.

Viajar até o outro lado do mundo paraum lugar onde vivem 1 bilhão e 300milhões de pessoas é espantoso esurpreendente porque na China tudo ésuperlativo. Tamanha grandiosidade jápode ser observada nas áreas têxteis, deutensílios domésticos, de aparelhoseletrônicos, de brinquedos, ou seja, empraticamente tudo que exige manufatura.

Um gigante chamado China

Como se explica esse gigantismo? Baixossalários? Intensas jornadas de trabalho?Leis sociais não cumpridas? Jurosbancários baixos para investimentos?Produção adicional? A lista é enorme.

A comitiva da missão também teve aoportunidade de ver de perto osproblemas que a China enfrenta, como apoluição do ar (a utilização em largaescala de combustíveis fósseis - carvãomineral e petróleo - tem gerado umgrande nível de poluição do ar) e apobreza (grande parte da populaçãoainda vive em situação de pobreza,principalmente no campo). A China temsuas fraquezas, mas está mostrando ao

mundo que consegue se despedirdesse seu passado setransformando, nas próximasdécadas, na maior economia domundo. Alguém duvida?

No primeiro trimestre deste ano,a economia chinesa voltou aregistrar um crescimento de doisdígitos, com uma alta de 11,1%,de acordo com o InstitutoNacional de Estatísticas do país.As autoridades mostram-secontentes com o contínuodesenvolvimento da economianacional, mas tambémdemonstram preocupação.Pequim fixou um objetivoprudente de 8% de aumento doPIB. Segundo o Banco Mundial(Bird), o número deve ser

novamente superado. Para o resto doplaneta, não restam dúvidas. Até mesmopara a China. Com relação ao saldocomercial, ele praticamente dobrou noprimeiro trimestre, em comparação com omesmo período em 2006 (US$ 46,44bilhões). Essas cifras mostram que aeconomia chinesa representa atualmente13% da economia mundial.

Crescimento do PIB chinês � Desenvolvimento sustentado

* Previsão

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/20074

Em 2006, as perspectivas bra-sileiras de seu intercâmbio comerci-al com a China foram positivas. Ofluxo comercial entre os dois paísesultrapassouUS$ 16 bilhões, em2006(em 2005, havia sido de US$ 12,187bilhões), embora o superávit do Bra-sil tenha diminuído de US$ 1,479 bi-lhões, em 2005, para US$ 410,7 mi-lhões. As exportações brasileiras paraa China passaram de US$ 1,085 bi-lhões, em 2000, para US$ 8,400 bi-lhões, em2006. Esses números repre-sentam um crescimento de mais de650% em sete anos.

A pauta de exportações do Bra-sil para a China está concentrada emumnúmero reduzido de produtos, namaior parte básicos (�commodities�)e semi-manufaturados. A participa-ção relativa de produtos básicos temcrescidomais rapidamente do que asexportações de manufaturas e, atu-almente, cerca de 70% do total dasexportações brasileiras para a Chi-na. Em relação a outros mercados, aparticipação média dos produtos debase nas exportações brasileiras foide cerca de 30% no ano passado.

Cinco principais produtos bra-sileiros exportados para a China fo-ram responsáveis por mais de 70%da nossa pauta, em 2006, a saber:soja em grãos (28,95% do total ex-portado),minérios de ferro não aglo-merados (25,5%), óleos brutos depetróleo (9,95%), minérios de ferroaglomerados (5,81%) e pasta quími-ca de madeira (4,14%).

Complexode soja eminérios têmmantido uma participação na pautade exportações acima de 50%, desde2001.Noque concerneàs exportaçõesbrasileiras de soja, a China ultrapas-sou o Japão, em 2003, e tornou-se omaior importador de soja brasileira.Em 2006, a China importou US$2,432 bilhões, apresentando cresci-

mento de 41,62%em relação a 2005.O crescimento do setor siderúrgico naChina estimula as importações deminério de ferro. A China é o princi-pal comprador do minério de ferroproduzido no Brasil, continuando aexpandir suas importações em 2006(US$ 2,629 bilhões, crescimento de+57% sobre 2005). As importaçõesbrasileiras provenientes daChina pas-saramdeUS$1,222 bilhão, em2000,para US$ 7,989 bilhões, em 2006.Esses números representam um cres-cimento superior a 550% em seteanos. A participação da China napauta de importações brasileira pas-sou de 2,19%, em 2000, para 8,7%,em 2006.

A pauta de importações brasi-leira proveniente da China possuiuma elevada participação demáqui-nas, aparelhos e materiais elétricose eletrônicos. Parte significativa dosprodutos eletroeletrônicos importa-dos da China são componentes usa-dos na indústria da informática, te-lefonia e outros aparelhos elétricos,que entram na cadeia produtiva dasindústrias instaladas no Brasil, no-tadamente nos Estados doAmazonas,de São Paulo e da Bahia.

Os dez principais produtos im-portados da China, em 2006, foram:partes para aparelhos transmissorese receptores (6,48% da pauta de im-portações), dispositivos de cristais lí-quidos LCD (3,62%), terminais por-táteis de telefonia celular (2,24%),aparelhos videofônicos de gravaçãoe reprodução (1,65%), partes paraaparelhos e receptores de rádio e te-levisão (1,49%), coques de hulha, delinhita ou de turfa (1,40%), circuitoimpresso (1,29%), câmeras de vídeo(1,06%), tecido de filamento poliés-ter com textura maior que 85%(0,98%) e tubos catódicos para re-ceptores de televisão em cores(0,93%).

Em 2006, no que concerne aocrescimento das importações, sobres-saem câmeras de TV e vídeo(+502%), fornos de microondas(+400%), unidades de discomagné-ticos para discos rígidos (+341%) efones de ouvido (+335%). Apesar dorápido incremento do intercâmbiocomercial entre os dois países, as re-lações comerciais entre o Brasil e aChina caracterizam-se por sua assi-metria, em razão dos seguintes as-pectos: a China permaneceu comoo terceiro destino das exportaçõesbrasileiras, em2006, enquanto o Bra-sil ainda teve uma presença poucosignificativa nomercado chinês, ten-do figurado como o 14º exportadorpara a China (Chinese Customs); apauta de exportações brasileiras paraa China está concentrada em um nú-mero reduzido de produtos, princi-palmente básicos e semi-manufatu-rados. Dois produtos - soja em grãose minérios de ferro não-aglomerado- representam cerca de 50% de nos-sas exportações para a China. Jánossa pauta de importações da Chi-na é menos concentrada e apresentamaior participação de produtos in-dustrializados, com maior valoragregado; apesar do significativoaumento do número das empresasbrasileiras que exportam para a Chi-na, há uma grande concentraçãodesse comércio por parte de poucasempresas de grande porte. A efetiva-ção do contrato da Embraer, firma-do no ano passado e que prevê a ex-portação de 50 aviões produzidos noBrasil, ao longo dos próximos anos,poderá, eventualmente, desacelerara atual tendência à diminuição dosaldo comercial do Brasil em rela-ção à China. Ainda assim, no curtoprazo e sem um maior empenho dolado brasileiro, permanecerão as ca-racterísticas básicas de nossas expor-tações para a China: poucos produ-tos de peso, baixo valor agregado epoucas empresas envolvidas.

Intercâmbio comercial Brasil-ChinaLuiz Augusto de Castro NevesEmbaixador do Brasil na China

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/20075

PLANO DE TRABALHOPARA 2007 - O desafio da promo-ção comercial brasileira em relaçãoà China consiste em favorecer o co-mércio bilateral em bases mais am-plas, com a inclusão das pequenas emédias empresas e com uma pautade exportação mais diversificada ede maior valor agregado. Para tan-to, a promoção comercial poderá de-sempenhar importante papel, name-dida em que a falta de informaçõese a pouca familiaridade dos empre-sários e potenciais investidores, tan-to chineses quanto brasileiros, em re-lação às formalidades comerciais, al-fandegárias e consulares para os ne-gócios e investimentos em ambos ospaíses, tem-se revelado um entravepara o ingresso de novos participan-tes no intercâmbio bilateral. Nos úl-timos anos, as possibilidades para oBrasil no mercado chinês têm deri-vado, em especial, do crescente con-sumo de matérias-primas como re-sultado do acelerado crescimento daeconomia da China. Porém, seria in-correto considerar aChina apenas um�importador de commodities e umexportador de manufaturas�. Cercadedois terços das importações daChi-na são constituídas por produtos pro-cessados ou semi-processados. Se, porum lado, a importação de bens in-dustrializados finais é pequena (cer-ca de 10% do total da pauta, dosquais sobressaem rádios, telefones eautomóveis), por outro, a China é umgrande importador de bens de capi-tal, maquinarias, equipamentos detransporte, partes e componentes ele-trônicos e de informática. No setoragropecuário, as exportações brasi-leiras de produtos de base já consoli-dados nomercado chinês, como, porexemplo, soja, minérios de ferro esuco de laranja, deverão continuarcrescendo, seguindo o crescimento daeconomia chinesa. Produtos comocouro e algodão também têm boasperspectivas de expansão, pois sãomatérias-primas para a fabricação decalçados e têxteis. Há boas possibi-lidades para as exportações brasilei-ras de carne de frango e bovina, noentanto, hánecessidadedeesforçogo-vernamental para que sejam supera-dos entraves sanitários e administra-

tivos entre os dois países, que têmsido objeto de negociações entre oMAPA e a AQSIQ (Administration ofQuality Supervision and Inspectionand Quarantine). Ademais, haveriapotencial para exportações de frutasfrescas para o mercado chinês. Po-rém, em razão de ausência de acor-do fitossanitário entre os dois paísespara esses produtos, a fruticulturabrasileira ainda não se beneficia doauspicioso mercado chinês. Há pou-cos países autorizados a exportar fru-tas frescas para a China, entre osquais os EUA, a Austrália, a NovaZelândia, o Chile, o Equador, a Tai-lândia e o Vietnã. Banana é a princi-pal fruta importada, principalmentedo Equador e do Vietnã. As exporta-ções de maçãs do Chile e da NovaZelândia para a China têm aumen-tado. Os EUA são fornecedores de la-ranjas e uva para o mercado chinês.Em vista do que precede, em 2007,deverá ser considerada, em coorde-nação com o MAPA e a partir da de-manda de exportadores brasileiros,a conveniência da intensificação dodiálogo com o governo chinês, ten-do em vista a regulamentação sani-tária para exportações de frutas fres-cas brasileiras (o que deverá impli-car também a �abertura fitossanitá-ria� do mercado brasileiro para cer-tos tipos de frutas provenientes daChina). Em função de certas melho-rias da qualidade de vida e da urba-nização na China é possível anteverum aumento nas importações de ali-mentos por parte do país, inclusivede alimentos processados, um nichode comércio que deveria ser maisexplorado pelo Brasil. Nesse parti-cular, cumpre ressaltar o crescenteinteresse de representantes do setordo café brasileiro em atuar direta-mente nomercado chinês, mediantea exportação de grãos e venda locala varejo. O setor energético, em es-pecial dos biocombustíveis, deverátambém receber atenção da promo-ção comercial para a China. A ques-tão energética e a poluição são gar-galos para o desenvolvimento da Chi-na. Ainda que a utilização do etanolcombustível não possa ser conside-rada como uma solução central parao problema energético da China, em

razão, sobretudo, das dificuldadespara a expansão da fronteira agrí-cola do país, o governo chinês tempromovido a adoção do padrão E-10em certas províncias e nas grandescidades, como forma de reduzir a po-luição ambiental. A eventual expan-são desses projetos pilotos poderá serde interesse do Brasil.

A China deverá ser considera-da pela promoção comercial, cadavez mais, como um investidor inter-nacional de peso. Em 2006, o esto-que de investimentos chineses no ex-terior atingiu US$ 73 bilhões. A atra-ção de investimentos chineses deve-rá ser priorizada pela promoção co-mercial. O setor agropecuário po-derá beneficiar-se do crescente pa-pel da China como investidor inter-nacional. Em encontros com autori-dades chinesas têm sido possívelidentificar o interesse do país emdiminuir sua dependência da inter-mediação das grandes �tradings�internacionais (ADM, Bunge, Cargille Dreyfuss) em suas importações deprodutos agrícolas. Ressalta-se, tam-bém, a possibilidade de atração deinvestimentos chineses na área deinfra-estrutura. Menciono, porexemplo, o setor ferroviário, noqual a China tem mostrado�expertise�. Cumpre ressaltar que,do lado chinês, o Ministério dasFerrovias (MOR) tenciona estreitarsua cooperação com o Brasil, con-forme demonstrado na visita ao Bra-sil do Ministro das Ferrovias daChina, Liu Zhijun, no ano passa-do. Uma agenda com autoridadeschinesas deverá ser construída emtorno desse objetivo. A promoção doBrasil como destino turístico deve-rá ser reforçada. A OrganizaçãoMundial do Turismo prevê que aChina será o principal destino turís-tico e o quarto país gerador de tu-rismo nos próximos 15 anos. A Chi-na já substituiu o Japão como omai-or fornecedor de turistas na Ásia. OBrasil foi aprovado pelo governo chi-nês �como destino turístico� e a re-cente inauguração pela Air China deuma rota aérea para o Brasil favo-rece o intercâmbio de passageirosentre os dois países.

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/20076

Programação da Missão à China

Dia 2 de junho (sábado)Chegada à Pequim

Dia 3 de junho (domingo)Visita à Grande Muralha da China

Dia 4 de junho (segunda-feira)Seminário sobre Oportunidades de Investimentos e de Negóciosno Nordeste do Brasil e rodada de negócios

Programa do seminário:Abertura - Josias Silva de AlbuquerquePresidente do Sistema Fecomércio-PE

Palestra Perspectivas para o Desenvolvimento de Investimentos ede Negócios entre o Brasil e a ChinaEmbaixador do Brasil na China - Luiz Augusto de Castro Neves

Palestra A Economia Brasileira, do Nordeste e de Pernambuco noLimiar do Século XXIEduardo Campos - Governador do Estado de Pernambuco

Palestra Etanol � A Possibilidade de Expandir o Mercado para aChinaRenato Cunha - Presidente do Sindaçúcar-PE

Palestra Cenário da Infra-Estrutura Energética Brasileira eOportunidades de NegóciosEngenheiro Dilton da Conti - Presidente da Companhia Hidro Elétricado São Francisco (Chesf)

Palestra Qualificação Profissional no Brasil: o Papel do Sistema SProfessor Sidney Cunha � Diretor-geral do Serviço Nacional deAprendizagem Comercial (Senac)

Palestra As Oportunidades na Ciência e Tecnologia - AvançosRelevantes no BrasilProfessor Amaro Henrique Pessoa Lins - Reitor da UniversidadeFederal de Pernambuco (UFPE)

Dia 5 de junho (terça-feira)Visita técnica à trading Ciesco e à Cidade Proibida

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Dia 6 de junho (quarta-feira)Inauguração do Escritório de Pernambuco em Xangai

Dia 7 de junho (quinta-feira)Seminário sobre Oportunidades de Investimentos e de Negócios noNordeste do Brasil e rodada de negócios

Programa do seminário:Abertura - Palavra de Charles TangPresidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC)

Palavra do presidente do Sistema Fecomércio-PEJosias Silva de Albuquerque

Palestra Cenário da Economia Brasileira, do Nordeste e de Pernambucono Limiar do Século XXIFrancisco Cunha � Diretor-presidente da TGI Consultoria

Palestra As Oportunidades de Investimento no Estado de PernambucoAlberto Galvão � Secretário executivo da Secretaria de DesenvolvimentoEconômico do Estado de Pernambuco

Palestra Cenário da Infra-Estrutura Energética Brasileira e Oportunidadesde NegóciosEngenheiro Dilton da Conti - Presidente da Companhia Hidro Elétrica do SãoFrancisco (Chesf)

Palestra Qualificação Profissional no Brasil: o Papel do Sistema SProfessor Sidney Cunha � Diretor-geral do Serviço Nacional de AprendizagemComercial (Senac)

Palestra As Oportunidades na Ciência e Tecnologia - Avanços Relevantesno BrasilProfessor Amaro Henrique Pessoa Lins � Reitor da Universidade Federal dePernambuco (UFPE)

Dia 8 de junho (sexta-feira)Visitas técnicas às tradings Eternal Asia Supply Chain Management Ltda(Eletrônicos) e Soho e às fábricas têxteis WuJiang JuCheng Textile Co.Ltda. e ShengHong Group; e visita técnica à Shanghai Association forSmall & Médium Enterprises

Dia 9 de junho (sábado)6ª Feira Internacional de Bens de Consumo da China

Dia 10 de junho (domingo)6ª Feira Internacional de Bens de Consumo da China; visitas técnicas àtrading Hongda Group; à NETD � Ningbo Economic & TechnicalDevelopment Zone; ao Porto de Ningbo; à Prefeitura de Ningbo; e reuniãocom a Universidade de Ningbo

Dia 15 de junho (sexta-feira)Retorno ao Brasil.

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Pequim ou Beijing, como oschineses chamam a capital da Chi-na, que significa Capital do Norte,foi o primeiro destino da MissãoEmpresarial Nordeste do Brasil àChina, promovida pela Fecomér-cio-PE. A comitiva da missão, for-mada por cerca de 150 empresári-os, políticos, presidentes de enti-dades de classe e jornalistas nor-destinos, chegou à cidade no iní-cio da noite do dia 2 de junho,depois de uma longa viagem dequase 14 horas via América doNorte. Apesar de a maioria do gru-po estar cansada, muitos ainda seaventuraram pelas ruas quentes eenevoadas da capital chinesa paradar uma volta e conhecer de pertoa cidade, que tem a forma de umtabuleiro de xadrez e está divididaem grandes eixos retilíneos, abran-gendo cinco anéis viários, que logose transformarão em sete.

Pequim encanta, assim comoqualquer outra cidade chinesa, pelasua grandiosidade e principalmen-te por ostentar o antigo e o novolado a lado. É como se existissemduas �Pequins�: a velha, com seusprédios antigos, suas ruas estreitas,com casario do século 14 e vidaintensa; e a nova, do final do sécu-lo 20, época do florescimento degrandes arranha-céus.Mas estamosno século 21 e a cidade, à esperados jogos olímpicos de 2008, jáesbanja um novo cenário, com aconstrução de vários projetos ar-quitetônicos moderníssimos,como uma piscina olímpica e 15novos estádios. O primeiro conta-to com a cultura chinesa não dei-xou de causar estranhamento aogrupo de empresários nordestinosque acabara de passar pelo Cana-dá para chegar ao gigante asiático.

As diferenças já começaram a sersentidas no hábito que os chinesesem Pequim têm de fazer tudo maiscedo, a começar pelas refeições.Além disso, em toda a China, dife-rentemente do Brasil, quase tudofunciona todos os dias.

As peculiaridades não parampor aí, são muitas, e o trânsito éuma delas. Pequim tem 14,5 mi-lhões de habitantes e 9 milhõesde bicicletas, dividindo espaço naslargas avenidas e estreitas ruascom milhares de táxis, ônibus epedestres. O trânsito é caótico eprecisa-se de muito cuidado paranão ser atropelado no meio detanta confusão. A culinária tam-bém merece destaque. Uma refei-ção tipicamente chinesa reúne vá-rios pratos frios e quentes de car-nes, peixes, legumes e sopas. EmPequim, o café da manhã começa,pontualmente, às 7 horas. No car-dápio, macarrão, prato servido noBrasil na hora do almoço, além deuma infinidade de pães recheados.A refeição chinesa é variada e exis-tem diversos tipos de cozinha: api-

mentada, de sabores doces, cozi-dos e muitas massas. Além, é cla-ro, do famoso pato laqueado, he-rança da corte imperial, e dos es-petinhos de escorpião, de bicho-da-seda, de cavalo-marinho, de es-trela-do-mar. Tem espetinho tam-bém de coisas menos estranhas,como lula e carne. Já a bebida é ochá verde ou de jasmim.

O comércio ambulante dePequim é um capítulo à parte. Nasruas da capital chinesa há de tudo:vendedores de relógios, artesana-to, bijuterias, sombrinhas, roupas,comida, a relação é extensa. Nospontos turísticos, o comércio am-bulante é tumultuado e é precisopechinchar, costume também pra-ticado nos mercados e em quasetodo canto. A prática exige paci-ência e bom humor. As artes mar-ciais são uma paixão local. O chi-nês começa o dia fazendo ginásti-ca energética baseada na respira-ção, ao ar livre, nas inúmeras pra-ças da cidade. Um costume queperdura há séculos e que chama aatenção do ocidental.

Pequim: o antigo e o modernolado a lado

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/20079

Hoje, a Muralha da China ou GrandeMuralha é um símbolo do espírito nacionalda China e da força do povo chinês, além deser um dos pontos turísticos maisprocurados no continente asiático tantopor chineses como por turistasestrangeiros.

O segundo dia da missão empresari-al da Fecomércio-PE na China foi dedica-do a um passeio pela Grande Muralha daChina, num domingo nublado, logo pelamanhã. Não poderia ter sido diferente.Considerada uma das sete mara-vilhas do mundo, a Grande Mu-ralha foi proclamada, em 1987,como Patrimônio Cultural Mun-dial pela Unesco, despertando acuriosidade e o interesse de todoo planeta, além de admiração.Para o grupo de empresários nor-destinos da missão, subir a famo-síssima Muralha da China repre-sentou um valiosíssimo passeiocultural, histórico, arquitetônicoe turístico. A obra ficou aindamais famosa pelo fato de ser co-nhecida como a única construçãohumana que pode ser vista do es-paço a olho nu. No entanto, em2004, o primeiro astronauta chi-nês a ficar em órbita na Terra, Yang Liwei,declarou que a Muralha da China não eravisível a olho nu do espaço. A Nasa anun-ciou que o que eles achavam que fosse aconstrução era o traçado de um rio entreas montanhas e reconheceu que a GrandeMuralha não é visível do espaço sem a aju-da de aparelhos. Apesar das controvérsi-as, a obra ainda é conhecida como a úni-ca estrutura construída pelo homem a servista da Lua. Além disso, acredita-se queos trabalhos na muralha ocuparam a mão-de-obra de cerca de um milhão de ho-mens, entre soldados e camponeses, e que300 mil deles teriam morrido durante asua construção. Informações sobre o de-

Um passeio pelaGrande Muralha da China

saparecimento da Grande Muralha tam-bém já foram divulgadas por autoridadeschinesas em decorrência das construçõesrealizadas ao seu redor, do turismo e daerosão. Segundo dados oficiais, dos cercade 7 mil quilômetros (originais) de exten-são, pouco mais de um terço permaneceintacto.

Construída por várias dinastias, aolongo de cerca de dois milênios, a mura-lha foi erguida durante a China Imperial.No passado, sua função foi essencialmen-

te defensiva. Hoje, é um símbolo espiri-tual e de força do povo chinês, além deser um dos pontos turísticos mais visita-dos do mundo. A comitiva da missão tevea oportunidade de conhecer a muralha empleno domingo de manhã, juntamente commilhares de turistas de diversos lugaresdo planeta. O local estava lotado de gen-te por todos os lados. Em certos trechos,era quase impossível se mover sem esbar-rar em alguém. Sem falar nos inúmerosvendedores ambulantes de todo tipo desuvenir (postais, selos, chaveiros, artesa-nato, roupas). Sem dúvida um passeio quevai ficar na memória para o resto de nos-sa vida.

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200710

O governador de Pernambuco, Eduar-do Campos, e o senador da República Jar-bas Vasconcelos participaram, na capitalchinesa, da primeira programação oficial daMissão Empresarial à China: o semináriosobre oportunidades de investimentos e denegócios no Nordeste do Brasil, que reu-niu, no auditório do Conselho Chinês paraPromoção do Comércio Internacional(CCPIT), mais de 400 empresários. O es-paço ficou pequeno para a quantidade depessoas. Do lado brasileiro, havia cerca de150 participantes. Do lado chinês, 250 em-presários, capitaneados pela Câmara de Co-mércio e Indústria Brasil-China (CCIBC),um dos grandes parceiros da missão, jun-tamente com o Sebrae-PE.

O embaixador do Brasil na China, LuizAugusto de Castro Neves, abriu o eventofalando do intercâmbio comercial entre oBrasil e a China e da importância de se in-tensificar as relações internacionais entreos dois países. �A China é um grande mer-cado de oportunidades e o Brasil é um gran-de parceiro. Mas é preciso intensificar essa

relação comercial. Acredito que essa mis-são de empresários nordestinos vai abrirmuitos caminhos e os dois países passa-rão a se entender mais e melhor�, disse oembaixador, elogiando a iniciativa da Fe-comércio e pedindo aos brasileiros presen-tes na platéia que venhammais vezes à Chi-na para fazer negócios. Logo em seguida,o presidente da Fecomércio, Josias Albu-querque, falou à platéia de chineses e debrasileiros: �O objetivo dessa missão é fa-zer com que Pernambuco cresça no cená-rio internacional. Estamos trabalhando há12 anos com essa finalidade na Fecomér-cio, promovendo missões empresariais apaíses europeus. Pela primeira vez, esta-mos divulgando o Estado no continente asi-ático por entender que precisamos conhe-

Seminário em Pequim abreprogramação oficial da Missão à China

OGOVERNADORde Pernambuco, EduardoCampos, e ovice-presidente daCCPIT,Wang Jinzhen, emPequim

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200711

cer o mercado chinês, pela sua grandiosi-dade e pelo leque de oportunidades queestão surgindo com o avanço da economiada China�.

O governador de Pernambuco, Eduar-do Campos, deu prosseguimento ao semi-nário, apresentando um vídeo que desta-cou setores da economia pernambucana,como o de biocombustíveis e o sucroalco-oleiro. O vídeo ainda tratou do setor têx-til, ressaltando a importância dos portoslocais para os chineses. Sobre o intercâm-bio com a China, o governador afirmou queo Brasil ainda precisa aumentar sua capa-cidade de fazer negócio com a China, ape-

sar de os dois países já terem avançado nosúltimos anos em se tratando de intercâm-bio comercial. Encerrando seu discurso, ogovernador Eduardo Campos parabenizoua Fecomércio ao declarar que �a atividadedo comércio exige ummomento como esse,bastante oportuno para Pernambuco, quetem uma posição privilegiada na AméricaLatina�.

Também participaram doevento, assessorando o governa-dor, o secretário de Desenvolvi-mento Econômico de Pernambu-co, Fernando Bezerra Coelho, odeputado federal Fernando Bezer-ra Coelho Filho; o presidente daCopergás, Aldo Guedes; o geren-te de Documentação do Palácio doCampo das Princesas, jornalistaCarlos Percol; o chefe-adjunto doCerimonial do Governo do Esta-do, Fábio Rogério; e o técnico de

Suape, Tony Ku E Hun, que foi convidadopelo governador para assessorar a delega-ção na China.

Após o discurso do governador, o pre-sidente do Sindicato da Indústria do Açú-car e do Álcool de Pernambuco (Sindaçúcar-PE), Renato Cunha, fez uma palestra, apre-sentando um vídeo sobre a agroindústriado etanol no Brasil e disse que quer fazernegócios com a China porque confia nopaís. O presidente da Companhia HidroElétrica do São Francisco (Chesf), Diltonda Conti, mostrou aos chineses a grande-za da instituição em números e as oportu-nidades de investimentos na geração e na

distribuição de energia elétrica noBrasil.

As últimas palestras foramproferidas pelo diretor-geral doSenac Nacional, Sidney Cunha,que destacou os investimentosem educação profissional, mos-trando o trabalho de qualificaçãoe de aperfeiçoamento de mão-de-obra e de valorização da institui-ção que administra no Brasil, epelo reitor da Universidade Fede-ral de Pernambuco (UFPE), Ama-ro Lins, que mostrou a produção

científica da universidade, finalizando suapalestra com as palavras dos professoresJosé Luiz, do Lika, e Manoel Eusébio, doLincs, laboratórios da UFPE interessadosem aproximações com os chineses.

HISTÓRICO Jarbas Vasconcelos e Eduardo Camposjuntos, em Pequim

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200712

Terminado o seminário sobre oportu-nidades de investimentos e de negócios noNordeste do Brasil, a Fecomércio e o Se-brae-PE, em parceria com a CCIBC, realiza-ram uma rodada de negócios, no auditórioda CCPIT, com a presença de cerca de 300empresários chineses e de 40 brasileiros.

O auditório da CCPIT foi transforma-do em um grande pátio de troca de infor-mações (mais parecia uma feira de negóci-os), cheio de gente falando ao mesmo tem-po duas línguas completamente diferentese andando de um lado para o outro, bemao estilo chinês de negociar. Os brasileiroslogo se adaptaram ao jeito simples e rápi-do de fazer negócios dos chineses e os con-tatos foram bastante produtivos.

Os chineses receberam um catálogoem mandarim com o perfil e a foto dos em-presários brasileiros interessados em fazernegócios com a China. Esse tipo de portfó-lio já é conhecido do público chinês e faci-litou bastante o diálogo entre os partici-pantes dos dois países. Nem mesmo a bar-reira da língua conseguiu atrapalhar a con-versa do empresariado chinês com o brasi-leiro.

A coordenadora das rodadas de negó-cios da missão, Margarida Collier, técnica

Fecomércio e Sebrae realizam rodadade negócios bem ao estilo chinês

do Sebrae-PE, foi uma das grandes entusi-astas do catálogo. �Esse portfólio foi umadas principais ferramentas para o sucessodas rodadas de negócios, pois facilitoumuito os contatos e cada um dos empresá-rios teve liberdade de escolher com quemqueria conversar�, declarou.

Para os brasileiros, aquela era umaoportunidade única de fazer contatos, deconhecer a forma de negociar do chinês ede fechar negócios também. Para o empre-sário Tonico Araújo, da Exatta � Empresade Pesquisas Técnicas, os contatos que fo-ram feitos na rodada de negócios, em Pe-

quim e Xangai, já estão dando re-sultados. �De volta ao Brasil, já es-tamos nos comunicando com umaempresa de consultoria interessa-da em fechar negócios. É a maiorempresa do ramo em Xangai.Além dessa empresa, estamos fa-lando com outras que estão inte-ressadas em investir no nosso Es-tado�, disse, entusiasmado com ose-mails e telefonemas que andatrocando com os chineses.

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200713

Na manhã do dia 5 de junho, um gru-po formado por 20 empresários nordesti-nos visitou, por indicação do empresáriopernambucanoMarcus Ramos Júnior, da Pa-mesa, a trading de Pequim Corporação Chi-nesa de Comunicação, Importação e Expor-tação (Ciesco). Acompanhados pelo coor-denador-geral da Missão à China, MatheusAntunes, e pela gerente de negócios da Câ-mara de Comércio e Indústria Brasil-China(CCIBC), Morna Smith, os brasi-leiros tiveram a oportunidade dese reunir com a diretoria da esta-tal e tirar dúvidas sobre o merca-do chinês e seus produtos.

A trading faz parte do Minis-tério das Comunicações da Chinae é uma das mais bem-conceitua-das do país, desenvolvendo umtrabalho de intermediadora de co-mércio exterior. Segundo o presi-dente da companhia, Yu Shixin,que recebeu a comitiva da missão,os empresários brasileiros não pre-cisam ter receio de comprar os pro-dutos made in China, conhecidosde longas datas por serem de baixa quali-dade. �Trabalhamos identificando empre-sas que ofereçam mercadorias de qualida-de a preços competitivos�, afirmou YuShixin.

Apesar de o foco da empresa ser espe-cificamente construção civil, indústria na-val, material gráfico, ônibus e autopeças, aempresa desenvolve também trabalhos comprodutos de outros segmentos, basta o cli-ente solicitar que a trading viabilize a en-comenda, identificando empresas na Chi-na que possam atender à demanda dos em-presários. Esse é o estilo chinês de fazernegócios. Para atender aos setores isolada-mente, a trading tem em seu quadro depessoal gerentes especializados para cadasegmento econômico, o que agiliza o aten-dimento e passa mais confiança ao cliente.

Após a apresentação da diretoria daCiesco, o grupo de empresários nordesti-nos participou de uma rodada de negócioscom os gerentes da trading, que atenderamà comitiva da missão, dividida por áreas.Estiveram presentes nas rodadas os repre-sentantes do Supermercado Arco-Íris, dasconstrutoras Alfe e Sam, da Usina Salgado,da Brasmundi, da Comercial Mipel, entreoutros.

O empresário Marcus Ramos Júnior jáé parceiro da companhia há mais de quatroanos e disse, durante reunião preparatória,antes da viagem, noSenac, que a Pamesa vemconseguindo bons resultados com a parceriapor se tratar de uma trading confiável e quetrabalha com eficiência.

A Pamesa está no mercado pernambu-cano desde 2001 e hoje já movimenta, pormês, cerca de 300 contêineres embarcadosno Porto de Suape. A empresa produz pi-sos, revestimentos e porcelanatos e é bina-cional, com fábricas no Brasil e na Espa-nha. �A Pamesa é parceira de várias empre-sas na China e compra com regularidadeao país asiático há mais de quatro anos.Exportamos principalmente peças de repo-sição, insumos e algumas matérias-primas�,declarou Marcus Ramos.

Empresários nordestinos visitam umadas maiores tradings da China

MissumaCorpnicação

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200714

O último dia na capital chi-nesa foi dedicado à visita ao fa-moso Palácio Imperial da China,popularmente conhecido comoCidade Proibida. Na tarde do dia5 de junho, o grupo da missãoempresarial esteve no local ondeforam rodadas as belíssimas ima-gens do filme O Último Impera-dor.

Quem não se lembra das be-líssimas cenas do clássico de Ber-nardo Bertolucci rodadas nas pra-ças e palácios da Cidade Proibi-da? O lugar onde viveu o últimogrande imperador da China, Puyi,cuja história foi narrada por Ber-tolucci no filme O Último Impe-rador, foi percorrido a pé pelo gru-po de empresários, políticos e pre-sidentes de entidades de classe,que ficou impressionado com a ar-quitetura secular do maior doscomplexos reais que escaparam àsguerras dos últimos séculos: oMuseu do Palácio Imperial.

Se o filme já impressiona omais exigente dos cinéfilos, ima-gine percorrer ao vivo aquelaconstrução monumental! A visita

Conjunto arquitetônico da CidadeProibida impressiona comitiva daMissão à China

durou uma tarde inteira e, mes-mo em obras, a Cidade Proibida,localizada no centro da antiga ci-dade de Pequim, mantém sua be-leza e seu charme secular, igual-mente traduzidos para as telas docinema por um dos mais renoma-dos cineastas italianos.

A Cidade Proibida tem vári-as entradas, sendo a principal de-las pela porta norte (onde a fotodo ditador Mao Tsé-tung aparecedo alto do portão), em frente àPraça da Paz Celestial (Tianan-mem), por onde os brasileirosentraram para um dos passeiosmais surpreendentes da programa-ção cultural da missão.

Capital do império chinêspor 500 anos (a obra vai comple-tar 600 anos de construção), a Ci-dade Proibida semantém viva exa-tamente no centro da capital chi-nesa, atraindomilhares de visitan-tes ao ano. O maior palácio resi-dencial do mundo foi lar de 24imperadores (14 da Dinastia Minge 10 da Dinastia Qing), com suasesposas e concubinas, entre osanos de 1420 e 1912.

Durante séculos, somente afamília do imperador, além dosoficiais e empregados especiais,tinha permissão para entrar nolocal, daí o nome de o maior pa-lácio do planeta ser intitulado deCidade Proibida. Qualquer outrapessoa que ousasse entrar semautorização na cidade era execu-tada dolorosamente.

O palácio foi aberto comomuseu em 1925 e rumores apon-tam a existência de 9.999 cômo-dos em seu interior. Hoje, ele é re-conhecido como um dos maiorespatrimônios da humanidade. Parao grupo da missão empresarial àChina, não poderia ter sido dife-rente a despedida da capital chine-sa. O passeio pela Cidade Proibidadurou cerca de duas horas de ca-minhada numa tarde calorenta (atemperatura superava 35 grausCelsius), mas nem mesmo o can-saço causado pelo sol forte naque-le último passeio em Pequim desa-nimou a comitiva da missão, queseguiu viagem, no outro dia, rumoa Xangai, impressionada com maisum superlativo chinês.

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Difícil descrever a mais próspera cida-de da República Popular da China. Xangaifoi o segundo destino do grupo da MissãoEmpresarial Nordeste do Brasil à China,após quatro horas de vôo direto de Pequim,no dia 6 de junho. O principal centro eco-nômico da China reservou surpresas agra-dáveis à comitiva da missão.

A chegada a Xangai aconteceu num fi-nal de tarde nublado e a primeira impressãofoi a de um canteiro de obras. Por todo lado,encontram-se modernos e novos prédiose os empresários que visitam a China a ne-gócios várias vezes por ano são unânimesem dizer que encontram uma cidade diferen-te a cada viagem.

Xangai passa por um processo de re-construção: prédios velhos vão abaixo, ca-sas populares desaparecem dos bairros va-lorizados e a cidade vai ganhando uma novacara. Os empresários da construção civilandam faturando alto com a explosão imo-biliária da cidade. O velho sai de cena paradar lugar ao novo. Xangai hoje ostenta osarranha-céus mais altos do mundo. A TorreJin Mao impressiona com seus 420 metrosde altura, sendo um dos prédios mais altosdo mundo.

A moderna XangaiHoje, a cidade é o principal destino

de investimentos estrangeiros no país.Nada mau para uma cidade que desapare-ceu do mapa por décadas e até pouco tem-po era coberta por plantações de arroz eprédios históricos caindo aos pedaços. Xan-gai é a vitrine que o governo chinês quermostrar ao mundo. A Nova Iorque da Ásia.

Após um breve passeio de ônibuspelos imensos arranha-céus, a comitivada missão fez um passeio de barco pelorio que banha a cidade, Huangpu. Na mar-gem oeste, avistamos a parte antiga dacidade. Do outro lado do rio, numa áreaque há apenas 10 anos era rural, fica hojePudong, a área mais moderna de Xangai,cheia de vida, de luz, de excelentes ba-res e restaurantes, de vida noturna agi-tada, bem ao estilo de Nova Iorque. Difí-cil compreender que estamos numa cida-de que se diz comunista. A nossa perma-nência em Xangai causou espanto, pelagrandiosidade e ousadia de seus proje-tos arquitetônicos, e, sem dúvida, ficoua certeza de que um dia voltaremos à ci-dade, que continuará a surpreender seusvisitantes.

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200716

Na tarde do dia 6 dejunho, o presidente daFecomércio-PE, Josias Al-buquerque, levou o gru-po da Missão à Chinapara o mais importantecompromisso oficial damissão empresarial: ainauguração do escritóriode representação de Per-nambuco em Xangai, ocoração econômico daChina. A iniciativa, pio-neira no país, foi realiza-da em conjunto com aFederação das Indústriasdo Estado de Pernambu-co (Fiepe) e teve o apoioda Câmara de Comércioe Indústria Brasil-China(CCIBC), que passa aabrigar, a partir de ago-ra, as instalações do es-critório de Pernambucopara os assuntos de co-mércio exterior e de ne-gócios entre a China e oNordeste do Brasil.

Para Josias Albu-

Fecomércio inaugura escritório dePernambuco em Xangai

tava no Japão cumprindoagenda do governo. Alémdele, estavam presentesno evento o vice-presi-dente da Fiepe AlexandreValença, representando opresidente da entidade,Jorge Côrte Real, e em-presários e políticos per-nambucanos.

Para dar suporte aosempresários brasileiros echineses, a Fecomércio ea Fiepe contrataram o di-plomata chinês PedroYang, ex-adido comercialem vários países da Amé-rica Latina, para traba-lhar no escritório de Per-nambuco, prospectandonegócios e parcerias naChina.

querque, apesar das con-trovérsias de que a Chi-na não é parceiro de nin-guém, o escritório de Per-nambuco em Xangai vaimostrar ao empresariadobrasileiro que é possívelsim ser parceiro da Chi-na que avança para ser agrande potência mundi-al do século. �Com o es-critório de Pernambucona China, estamos sendoparceiros não só do cres-cimento da economiachinesa, mas também (eprincipalmente) do nos-so Estado e do Nordes-te, que, pela primeira vez,dá aos seus empreende-dores a oportunidade defazer negócios com con-fiança na nova China�,discursou Albuquerque.

O presidente daCCIBC, Charles Tang, es-tava bastante entusias-mado com a inauguraçãodo escritório de Pernam-

buco em Xangai. �Josiasestá demonstrando comessa iniciativa muita ou-sadia e coragem, por serum homem de visão eum grande empreende-dor, comprometido como seu Estado�, disseCharles Tang. O senadorda República Jarbas Vas-concelos afirmou em seudiscurso que dará todo oapoio à iniciativa, que ra-tifica o caráter de líderempreendedor que é Jo-sias Albuquerque.

O secretário executi-vo de DesenvolvimentoEconômico de Pernambu-co, Alberto Galvão, repre-sentou o governadorEduardo Campos, que es-

Escritório de representação de Pernambuco emXangai

Contato: Pedro YangE-mail: [email protected]ço: Oriental International Science & TechnologyBuilding, Nº 58, Xiangcheng Road, Xanghai, 200122, China

O PRESIDENTE da CCIBC, Charles Tang, o senador Jarbas Vasconcelos e o presidente daFecomércio-PE, Josias Albuquerque

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200717

Um dia após a inauguração do escritório dePernambuco em Xangai, no dia 7 de junho, a Feco-mércio-PE promoveu, para os empresários da mai-or cidade industrial e econômica da China, um se-minário sobre oportunidades de investimentos ede negócios no Nordeste do Brasil e rodada de ne-gócios.

Durante o seminário, em Xangai, o presidenteda Fecomércio-PE, Josias Albuquerque, e o coorde-nador-geral da Missão à China, Matheus Antunes,promoveram palestras sobre a economia de Pernam-buco, divulgando para �os homens de negócios� docoração econômico da China as potencialidades eas oportunidades de investimentos no Nordeste doBrasil. Além da delegação brasileira da missão, oauditório da CCPIT ficou lotado com a presença decerca de 350 chineses interessados em conhecer omercado nordestino.

Na platéia, era notório o interesse dos chine-ses, que folheavam o portfólio, em mandarim, dosempresários nordestinos da missão, distribuído jun-to com o material de divulgação do seminário e darodada de negócios. A abertura do seminário foi feitapor Josias Albuquerque, que destacou a importân-cia de Xangai para esta missão empresarial: �Aquideixaremos nossa representação por considerar acidade ponto estratégico do mercado chinês�. Logoem seguida, Matheus Antunes deu continuidade aoevento, coordenando as apresentações dos pales-trantes, que, mais uma vez, impressionaram os chi-neses. O presidente da CCIBC, Charles Tang, falousobre o intercâmbio comercial Brasil-China e a im-

Fecomércio realiza em Xangaiseminário e rodada de negócios

portância da inauguração do escritório de Pernam-buco em Xangai para a intensificação das relaçõesde comércio exterior entre a China e o Nordestebrasileiro.

O secretário executivo de DesenvolvimentoEconômico de Pernambuco, Alberto Galvão, repre-sentou o governador do Estado, Eduardo Campos(que estava no Japão em missão oficial do governoestadual), com uma palestra sobre a economia per-nambucana, a infra-estrutura existente e a construirpara fazer frente à implantação da refinaria de pe-tróleo, do estaleiro e do Pólo Petroquímico (resinasPET e poliéster), destacando a importância da par-ticipação de capitais chineses nos projetos. Um ví-deo sobre o Estado de Pernambuco resumiu as in-formações que o governo queria dar aos chineses.Além da apresentação do secretário executivo, fo-ram palestrantes do seminário em Xangai o presi-dente da TGI - Consultoria em Gestão, FranciscoCunha, o presidente da Companhia Hidro Elétricado São Francisco (Chesf), Dilton da Conti, o dire-tor-geral do Senac Nacional, Sidney Cunha, e o rei-tor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE),Amaro Lins, além dos professores José Luiz, do Lika,e Manoel Eusébio, do Lincs.

Após o seminário, a Fecomércio-PE ofereceu umtípico almoço chinês para os participantes do even-to no salão da CCPIT. À tarde, foram realizadas ro-dadas de negócios entre o empresariado brasileiroe o chinês. O sucesso do seminário se repetiu narodada de negócios, que contou com a participaçãode cerca de 400 empresários chineses.

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Se a China como um todo anda des-pertando a atenção do mundo inteiro comseu devastador crescimento econômico, emNingbo, última cidade a ser visitada pelaMissão à China, esse crescimento superaas mais impressionantes estatísticas, che-gando a 30% ao ano.

Para a missão empresarial à China, agrande surpresa da viagem ficou reservadaà cidade de Ningbo, última parada da de-legação brasileira no gigante asiático. De-pois de ter percorrido os principais pontosturísticos e de negócios de Pequim e de Xan-gai e de ter comprovado por que a Repú-blica Popular da China mantém, há déca-das, em 10% ao ano, seu crescimento eco-nômico, foi uma surpresa conhecer as po-tencialidades do último destino da missãoà China. Ningbo não é só sede de uma dasfeiras internacionais de bens de consumoda China mais importantes do país; a cida-de é privilegiada e detentora de uma ren-da per capita acima da média do país (deUS$ 6 mil).

Além disso, o Porto de Ningbo é o se-gundo maior do país, perdendo apenaspara o de Xangai. Assim como Pequim, quevai sediar, em 2008, os jogos olímpicos, acidade mais parece um canteiro de obras.

A mais importante delas será concluídaantes das olimpíadas do ano que vem:uma ponte de 36 quilômetros de exten-são, que está sendo construída há três anose encurtará de quatro para duas horas aviagem rodoviária entre as cidades de Xan-gai e Ningbo. Estão sendo investidos naobra US$ 4 bilhões da iniciativa privada.Um empreendimento gigantesco, que dáidéia do tamanho do seu crescimento eco-nômico.

A programação oficial da missão emNingbo começou no dia 8 de junho, com aparticipação da maioria da delegação bra-sileira na sexta edição da Feira Internacio-nal de Bens de Consumo da China, queacontece anualmente, reunindo milharesde expositores e visitantes de todo o mun-do.

Na manhã do dia 9 de junho, partedo grupo da missão visitou o Porto deNingbo, que impressionou pela sua gran-diosidade. Para se ter idéia, são mais de700 navios atracados no porto por mês.As 20 maiores empresas de transporte domundo possuem terminais emNingbo, quechega a movimentar 300 milhões de to-neladas por ano. Fazendo uma análisecomparativa, basta dizer que o Porto de

Ningbo chama a atenção com seurápido crescimento econômico

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Suape chega a atingir cinco milhões de to-neladas ao ano. Já o maior porto do Brasil,o de Santos, movimenta 75 milhões anu-ais. Os números mostram por que Ningboé uma das principais cidades (está entre as10) comerciais de toda a China. Antes davisita ao porto, os brasileiros foram rece-bidos pelo vice-diretor da Zona de Desen-volvimento Econômico e Tecnológico deNingbo (NETD), He Jianwu, que fez umabreve apresentação da cidade de Ningbo edo seu porto para a comitiva da Missão àChina. Commais de 9 mil quilômetros qua-drados e 7 mil anos de existência, a cidadede Ningbo tem, hoje, 8 milhões de habi-tantes, sendo 2 milhões de estrangeiros, efica localizada em uma das penínsulas daBaía de Hangzhou, situada no delta do RioYang Tsé.

Na noite do nosso último dia emNingbo (9 de junho), os políticos que inte-graram a missão à China foram convida-dos pelo presidente da Fecomércio-PE, Jo-sias Albuquerque, para um encontro como vice-prefeito da cidade de Ningbo, ChenBingshui. O encontro tinha como objetivotratar de assuntos políticos de interesse dasbancadas federal e estadual de Pernambu-co. O vice-prefeito e alguns de seus secre-tários mais influentes receberam a comiti-va no salão nobre da prefeitura, onde fezquestão de ressaltar a importância da par-ceria Brasil-China. �O Brasil é um parceiromuito importante para o nosso país. Só pre-cisamos intensificar esse intercâmbio com

missões como essa�, disse Chen Bingshui.Após o encontro, o vice-prefeito ofereceuum jantar para a delegação brasileira.

Além do senador Jarbas Vasconcelose dos deputados estaduais Clodoaldo Ma-galhães, Sérgio Vieira, Henrique Queiroz,Augusto César Filho, Ciro Coelho e JoséQueiroz, também participaram do encon-tro na Prefeitura de Ningbo alguns empre-sários e representantes de entidades de clas-se de Pernambuco, além dos jornalistas queestavam fazendo a cobertura jornalística damissão, Lorena Ferrário, editora de Econo-mia da Folha de Pernambuco, e Maria Lui-za Borges, editora executiva do Jornal doCommercio.

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A Missão Empresarial à China foi decisivapara o reitor da Universidade Federal dePernambuco (UFPE), Amaro Lins, quevoltou a Pernambuco com um grandeparceiro na bagagem: a universidade dacidade portuária de Ningbo.

Além de políticos, jornalistas,empresários e presidentes de entidadesde classe de Pernambuco, a missãoempresarial à China contou com aparticipação do reitor de uma dasuniversidades mais bem-conceituadas dopaís, a Universidade Federal de

Pernambuco (UFPE). A ida de Amaro Linsao continente asiático não se resumiu àpalestra proferida pelo reitor nosseminários de Pequim e de Xangai, nosdias 4 e 7 de junho, respectivamente. EmNingbo, último destino da comitiva damissão na China, o reitor fechou umaparceria decisiva para a instituição com auniversidade da cidade portuária daChina.

Segundo Amaro Lins, �o convênio vaipermitir que professores e estudantes dasduas universidades comecem a fazer

UFPE será parceira daUniversidade de Ningbo

intercâmbio em cursos de graduação�. Oconvênio será assinado no segundosemestre deste ano, provavelmente noRecife. O encontro do reitor da UFPE coma reitora da Universidade de Ningbo, QiuYun, aconteceu um dia antes de osintegrantes da missão retornarem aoBrasil, no dia 10 de junho. A reuniãoocorreu no hotel onde os membros damissão estavam hospedados.

A objetividade com que os chinesesfazem negócios impressionou o reitor. �Aconversa foi rápida, mas bastanteprodutiva�, disse Amaro Lins. O convêniovai priorizar áreas como informática,microeletrônica, biotecnologia,administração de empresas e ciênciasbiológicas, dentre outras. Os termos daparceria serão negociados quando oconvênio for assinado. Além de AmaroLins, a UFPE foi representada na missãopelos pesquisadores científicos ManoelEusébio de Lima, do Centro deInformática da universidade, e José Luiz,do Lika/UFPE, que também forampalestrantes nos seminários realizadosem Pequim e Xangai.

�A rapidez e a simplicidade com que oschineses fazem negócios foram um dospontos que mais me impressionaramnesta missão. Estamos recebendo,diariamente, e-mails dos contatosrealizados na China. Apesar de nãosermos empresários formais, acreditamosque poderemos vir a ajudar nosso Estadoa criar vias de desenvolvimentoassociadas à China�, afirmou José Luiz,desejando �xie xie� a todos osparticipantes da missão.

REPRESENTANTES da UFPE, Josias Albuquerque eMatheus Antunes se reuniram com membros da

Universidade de Ningbo no Sheraton Hotel

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200721

OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO

Muito me alegra dizer que a Missão Empresarial Nordeste do Brasil àChina da Fecomércio-PE, realizada em junho deste ano, foi um grandesucesso, superando as mais otimistas expectativas. Uma iniciativa pioneirae visionária liderada pelo professor Josias Albuquerque, esse projetoaproximou e fortaleceu o laço entre o Nordeste e a China, abrindo asportas para diversas oportunidades de negócios que muito beneficiarãoambos os países.

O desconhecimento e as barreiras naturais e culturais entre o Brasil e aChina são um dos maiores desafios para a concretização de negócios.Entretanto, as palestras, visitas técnicas, reuniões e rodadas de negócios quea Fecomércio-PE, o Sebrae-PE e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC) organizaram foram fundamentais para apresentar o potencialde negócios que ambos podem realizar. Ademais, esses eventos foramessenciais para obter informações, desenvolver relacionamentos e iniciarnegociações entre empresários do Nordeste e da China. Dessa forma, ocaminho foi corretamente aberto para serem formadas parcerias sólidas.

O apoio do governo, com a importante presença do governador Eduardo Campos,do senador Jarbas Vasconcelos, dos diversos deputados e demais autoridades, foiimportantíssimo para integrar os setores público e privado e mostrar aos chinesesos investimentos que garantirão infra-estrutura e as condições para o crescimentoforte em um ambiente de negócios dinâmico em Pernambuco.

Mais que a missão em si, o planejamento de continuidade me deixa otimistaquanto ao futuro dessa parceria. Uma prova disso é o estabelecimento do escritóriode representação da Fecomércio-PE e da Fiepe em Xangai, que será fundamental nacontinuidade e no apoio aos trabalhos iniciados durante a missão.

Desde os primeiros encontros planejando a missão, tivemos a certeza de que essaera uma tarefa importantíssima e de grande responsabilidade. Foi com muitoorgulho e satisfação que a equipe da CCIBC contribuiu com êxito na organizaçãodesta missão empresarial, que certamente renderá muitos frutos no futuro. Foiuma honra poder ter trabalhado com pessoas de visão e competência que tantolutaram para alcançarmos nosso objetivo. Gostaria de agradecer mais uma vezao professor Josias Albuquerque e a Matheus Antunes, da Fecomércio-PE; aosenador Ney Maranhão; a Murilo Guerra, a Cecília Figueiredo Wanderley, a GilsonMonteiro, a Margarida Collier, do Sebrae-PE; a Sérgio Kano, do Tecon Suape, e atoda a equipe, sem os quais não teríamos essa missão. Meus parabéns a todosos organizadores e participantes pelo seu sucesso. Missão cumprida! Estamos àdisposição para ajudá-los em seus negócios com a China.

Missão fortalece parceriaentre o Nordeste e a China

Charles TangPresidente binacional daCâmara de Comércio eIndústria Brasil-China(CCIBC)

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200722

A Missão Empresarial Nordeste do Brasil à China, promovida pelaFecomércio-PE de 30 de maio a 15 de junho, foi uma das missões mais bem-sucedidas que a instituição já realizou (não só pela quantidade departicipantes, que foram muitos � cerca de 150 -, mas também pela ousadiana realização e pelos resultados que já vem obtendo em tão pouco tempo). Aentidade já desenvolve esse trabalho de comércio exterior há 12 anos comapoio da Confederação Nacional do Comércio (CNC), da ConfederaçãoNacional da Indústria (CNI), do Sebrae-PE e das embaixadas e consuladosdos países visitados. Este ano, a grande parceira da missão foi a Câmara deComércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), entidade que apoiou aFecomércio em todos os momentos da missão.

Mas, além da equipe organizadora e apoiadora, essa missão não teriasido a mesma se não fosse a qualidade e o interesse de seus participantes,que se impressionaram com a grandiosidade da China, mas nem por issodeixaram de ser corajosos, objetivos e rápidos (como pede o estilo chinês defazer parcerias) nas negociações com os chineses. O resultado do trabalhodesenvolvido por esta missão é de todos. E para se ter idéia do tamanho dosucesso conquistado em terras tão distantes, o Informe Fecomércio-PE colheuo depoimento de cada um dos participantes desta longa jornada, que aindarenderá bons frutos ao nosso Estado.

Participantes avaliam Missão à China

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200723

�A Missão à China, realizada sob a coordenaçãoda Fecomércio-PE, foi coroada de êxito e debons resultados. Tive a oportunidade departicipar das missões à Alemanha e à Polônia.Todas elas muito organizadas e com objetivosbastante definidos. Nesta oportunidade à China,apesar do grande número de participantes,houve um perfeito entrosamento. O apoiologístico da Agência TC Travel funcionou muitobem. Todos os eventos técnicos ocorreram comuma organização impecável. Além disso, ogrande potencial econômico chinês vai trazercom certeza inúmeras oportunidades denegócios à maioria dos participantes. Parabeni-zo a todos que contribuíram direta ou indireta-mente na organização desta valorosa missãoempresarial. Cito de forma especial os amigosJosias Albuquerque, pela audácia e coragem naconcepção e realização, e Matheus Antunes,pela organização e objetividade na condução detodos os trabalhos.�

Marcantoni Gadelha de SouzaPresidente da Fecomércio-RN

�A oportunidade criada pelos idealizadores damissão convergiu com a nossa necessidade debuscar novos negócios. Meses atrás, vínhamostendo contato com interlocutores na China,prospectando produtos e oferecendo serviçosna área de tecnologia para educação.Tínhamos ainda muitas dúvidas sobre comoestabelecer as relações adequadas para queatingíssemos nosso intento. Bom, ficamossabendo da missão. Só o fato de estarmosem um grupo atenuava algum medo provocadopor alguns filmes e outras histórias desde ainfância. Os organizadores da missão foramextremamente didáticos, seja nas reuniões queantecederam a viagem, como também naescolha de Pequim como nossa porta deentrada num mundo tão rico culturalmente. Aeducação e a serenidade do nosso guia,Sr. Sun, que dizia ter aprendido o idiomaportuguês em anos de faculdade, mostrava-nosum pouco da perseverança de um povo capazde edificar uma muralha que pode ser vista doespaço. A visita ao Templo do Shaolin provou-nos que a palavra não é a única forma decomunicação. A coreografia do kung fu nosmostrou o ciclo da vida.No último dia em Pequim, e através do contatoagendado por Margarida Collier, conhecemos aEditora do Povo, que antes da abertura comerci-al era a estatal responsável por todo o materialdidático daquele país. Imaginávamos encontrá-la instalada em alguma edificação que lembras-se um pagode chinês. Nossa surpresa: a torrede vidro refletivo e piso do melhor granito traziaTVs e CDs nos elevadores, que naquelemomento mostrava indicadores financeiros.Tomamos fôlego e através do nosso tradutor,quando o inglês não era suficiente, consegui-

mos mostrar nosso trabalho de mídia digital paraeducação. Estaremos recebendo uma comissãodesta editora no próximo mês de outubro. Aviagem já era um sucesso. Outras situaçõesficaram bem adiantadas no transcorrer daviagem. Meu companheiro de viagem jácomeçava a questionar de onde vinha tantatransformação e em tão pouco tempo. Asavenidas largas, construção para todo lado emtodo o país. A Vila Olímpica em construção deveser maior que muitas de nossas cidades. Oscarrões num trânsito meio louco, no meio debicicletas, muitas elétricas, me chamaram aatenção para algo: cadê os flanelinhas? Muitasdas interrogações começariam a ser esclareci-das quando soubemos que o vestibular naquelepaís de mais de um bilhão de habitantes eraunificado. Estávamos na visita a uma fábrica deeletrônicos, quando ouvimos, seqüencialmente,vários grandes estampidos. Entretidos nasconversações, ficou a dúvida: seria uma salvade vinte e um tiros? Se estivéssemos por aquiseriam os festejos juninos. Mais tarde, no hotel,soubemos que o prefeito da cidade teriaautorizado foguetes para que houvesse chuva, afim de tornar a temperatura mais amena, paraque os vestibulandos pudessem fazer as provascom maior conforto. Durante dois dias o trânsitofoi alterado para facilitar o acesso às provas.Estava agora mais bem entendida a equaçãoque previa toda aquela transformação, discipli-na, perseverança, tinha uma raiz chamada'educação'. Obrigado pela oportunidade, peloaprendizado e pela lição!�

Sebastião ArreguyDiretor-executivo do Grupo Editorial Água-marinha

�A Missão à China talvez tenha sido o auge de todas asmissões realizadas pela Fecomércio de Pernambuco.Cabe aqui destacar a visão do presidente Josias Albu-querque. Sem a sua liderança ficaria difícil acreditar naviabilidade de organizar um grupo de 120 pernambuca-nos, das mais variadas áreas, para viajar ao outro lado domundo. O fato de a China concorrer conosco nas maisdiversas áreas não é motivo para ignorá-la. Basta ver oque fizeram economias muito mais estruturadas, comoEstados Unidos, Alemanha e Japão. Todos estão naChina. Apesar da avassaladora dimensão da economiachinesa, acreditamos que existe espaço para os pernam-bucanos ocuparem. E não deixa de ser ousada a iniciati-va de abrir um escritório de representação em Xangai.Mas sem ousadia não se vai a canto algum. Queremosparabenizar também todos que integraram a Missão àChina, que, temos certeza, voltaram com uma imagem nomínimo diferente daquela que faziam do Gigante doOriente.�

Jarbas VasconcelosSenador de Pernambuco

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200724

�Uma experiência inigualável. Esta foi sem dúvida uma missãode sucesso. Toda a sua organização, metas e realizações forambrilhantes. Gerou-se uma ambiente agregador, onde brasileirosde diferentes nichos de mercado, vendo o Brasil de fora,puderam refletir juntos problemas regionais, discutir estratégias,combinar negócios, 'vender o Brasil'. É interessante perceber,que tudo é possível de ser realizado com carinho, dedicação,objetividade e organização. Fazer negócio da China na China,isso foi realmente demais, principalmente para aqueles quecomo eu, jamais teve a oportunidade de participar de 'rodadas denegócios', de fazer negócio. Parabéns a todos que participaramdesta missão, com um carinho especial àquelas que a organiza-ram. Que esta experiência se multiplique com o mesmo sucesso,com a mesma determinação.Obrigado a todos pelo privilégio de tê-los conhecido. Grato pelaoportunidade de ter compartilhados com vocês todas essasexperiências culturais, humanas e de amizade. Por um Pernam-buco melhor. Xie Xie.�

Manoel Eusébio de LimaCentro de InformáticaUniversidade Federal de Pernambuco

�Julgo que esta missão foi a maisimportante das muitas iniciativas daFecomércio no sentido de promoveras empresas nordestinas em merca-dos internacionais e de divulgarnossa região como local privilegiadop/ receber investimentos. Isto , peloque representa hoje a China nocenário mundial, pelo futuro queantevemos e pelas inúmeras oportu-nidades de comércio bilateral ecooperação já existentes. Tenho acerteza de que várias portas foramabertas e de que em breve conhece-remos os frutos. Meus parabéns atodos os que participaram do esforçobem-sucedido de organização destamissão: TC Travel, Câmara de Comér-cio Brasil-China e Fecomércio, e emparticular ao presidente JosiasAlbuquerque e seu diretor MatheusAntunes.�

João Carlos Santos NoronhaGrupo João Santos

�A nossa participação na MissãoEmpresarial à China teve importânciacapital para a economia do meuEstado, o Rio Grande do Norte, àmedida que nos possibilitou pros-pectar novas possibilidades denegócios e estabelecer canais antesnão existentes. Por outro lado, a visãode um país em ebulição desenvolvi-mentista , como encontramos aChina, estimula a nós empresários,que temos efetiva participação nodesenvolvimento do que está emnosso entorno, a crescer mais, abuscar novas alternativas para osproblemas que são verdadeirosgargalos para o crescimentovigoroso e definitivo que o Brasil e oNordeste, em especial, merecem. ORio Grande do Norte, através dopresidente e do presidente eleito daFecomércio, estabeleceu um canal

�Apesar de já conhecer um pouco da China eda cultura chinesa, ainda não possuíanenhuma experiência direta com o mundodos negócios na China, além do material quehavia lido. A missão da Fecomércio meproporcionou ver um aspecto do mundochinês que eu não conhecia, como tambémo contato com diversos setores do nossoEstado, que também querem ter mais acessoa esse país misterioso e fascinante. Acima detudo, a missão me permitiu encontrar umaoportunidade de trabalhar para construirnovas ligações e fortalecer aquelas jáexistentes entre a China e o Brasil, especial-mente o nosso Estado e o Nordeste. Agrade-ço a todos os que participaram desta missão,em especial ao presidente da Fecomércio,Josias Albuquerque, e ao coordenador-geralda missão, Matheus Antunes, que foram osgrandes realizadores por trás deste que foium primeiro passo rumo a novas oportunida-des para o nosso Estado. No momento, estouem Paris, mas voltarei à China, na segundaquinzena de julho, para trabalhar comotrainee na trading Hogda, em Ningbo. Coloco-me à disposição de todos os participantes damissão para auxiliá-los, de todas as formasque eu puder, em suas relações com seusnovos e seus futuros parceiros chineses.�

Victor LealTradutor e intérprete da Missão EmpresarialNordeste do Brasil à China

�Além do calor no trato com os visitantes e a expressiva vontade defazer negócios, a impressão que tivemos é que na China tudo estáacontecendo com muita rapidez. A velocidade com que elesconstroem e se modernizam nos surpreende e nos passa aimpressão de que é tudo �muito maior� do que o que lemos emjornais e revistas e assistimos nas TVs. Enalteço o profissionalismodos organizadores e a importância da participação efetiva do setorprodutivo de Pernambuco e demais Estados do Nordeste, além dosrepresentantes das três esferas do Governo e do LegislativoEstadual e Federal. Agora, o nosso maior desafio é manter essa�porta aberta� e fazer tornar-se realidade as expectativas que foramgeradas a partir das rodadas de negócios, dos seminários e dosvários contatos feitos formal e informalmente durante a missão.�

Alberto GalvãoSecretaria de Desenvolvimento Econômico - Governo do Estado dePernambuco

de comunicação entre os empresárioschineses e norte-riogradenses. Nasfeiras e rodadas de negócios de queparticipamos, mostramos os potenciaisdo nosso Estado, notadamente na áreade turismo. Definimos a nossaparticipação em mais um evento deintegração empresarial, a ser realizadono próximo mês de outubro, na Feirade Cantão e do qual, temos certeza � etrabalharemos firmemente nestadireção �, participarão muitos empre-sários estabelecidos na terra potiguar,com atuação nos segmentos docomércio, serviços e turismo, além daindústria. Reconhecemos a importân-cia desta missão destacando a feliziniciativa da Fecomércio-PE.�

Marcelo Fernandes de QueirozPresidente eleito da Fecomércio-RN (composse em 30/07/2007)

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200725

�Ratificando tudo o que foi dito por todos os pronuncia-mentos feitos até agora , para que não haja perda detempo em repeti-los, gostaria de ressaltar a presteza dopovo chinês, particularmente isso me sensibilizoufortemente. Acredito que essa moeda abrirá maisfacilmente as portas do mercado de negócios. Eles sãodisciplinados, hierárquicos e trabalhadores contuma-zes. À Fecomércio , nas pessoas de Josias e Matheus,meu muito obrigado e parabéns pela organização epelos serviços prestados ao nosso Estado. À agênciade viagem nota 10. Não é fácil administrar 120 cabeçasdiferenciadas e diferentes num país com cultura tãodiferente da nossa. Só quem tem experiência e compe-tência. Conhecer culturas diferentes é meu desejo deconsumo e a China era um que faltava (conhecemospouco, mas deu para sentir o cheiro ao vivo); convivercom gente, aprender com o grupo, ter passadoprazerosos momentos, apesar da pneumonia, valeu!Quanto aos negócios, já estamos em contato com umaempresa de consultoria de lá interessada em parcerias,segundo ela, é a maior no ramo de Xangai (obrigado aRodrigo Coelho por ter sido nosso tradutor). Estamostambém em contato com várias empresas de lá quequerem investir no Brasil , mas precisam conhecer onosso mercado/empresas. Vamos ter paciênciachinesa para ver o que vai dar. Como diz o meu poetaChico: �Quem espera nunca alcança�. Já estamosmontando uma estrutura pequena para demandareventuais negócios internacionais.�

Tonico AraújoExatta - Empresa de Pesquisas Técnicas

mico e o cenário internacional sem conhecer e conside-rar a participação e influência da China na economia e nageração de oportunidades de investimentos. Em todos ossetores. Não fui à China pensando em realizar negócios acurto prazo. Seria ingenuidade, principalmente na minhaárea de atuação. Mas, fui lá, sim, além de conhecer, paraestabelecer contatos e abrir portas que permitam colocaras nossas agências à disposição das empresas e dosempresários, de lá e de cá, que desejarem trabalhar noNordeste e em Pernambuco. Nós conhecemos muitobem o mercado, a cultura regional e os hábitos e compor-tamento do nosso consumidor. Trabalhamos com pesquisae fazemos do marketing e da comunicação (publicidade,promoções, eventos, patrocínios, merchandising, etc...)uma ferramenta eficiente e eficaz para alavancar vendas econstruir marcas. Os contatos feitos foram positivos e asperspectivas de continuidade nesta aproximação forammuito estimulantes. Conversei com muita gente, distribuí-mos material de divulgação das nossas agências e játemos trocado correspondências com empresas eempresários que têm manifestado interesse em nossaregião. Como uma primeira experiência, estou muitosatisfeito.�

Aguinaldo ViriatoPresidente da AmplaPontoPresidente da Associação de Marketing Promocional (AMPRO)- Capítulo NordesteDiretor de operações da Ampla Comunicação

�Em termos de Nordeste e de Pernambuco, a missão foium marco nas ações desenvolvidas até hoje com outrospaíses e, principalmente, nas nossas relações com aChina. Foi uma iniciativa ousada, de difícil e complexaexecução, principalmente envolvendo tantos participan-tes, de setores tão diversos, e que resultou numa experi-ência positiva e de sucesso. A Fecomércio-PE está deparabéns.Além disso, confesso que, por mais que eu tenha lido econversado anteriormente sobre aquele país e sobre a�revolução� econômica e sociopolítica que se opera porlá, jamais imaginei a intensidade, a velocidade e a exten-são das mudanças que presenciei pessoalmente. É algorealmente impressionante, que tem de ser visto e apreen-dido por todos nós. Sei que há particularidades histórico-culturais e condicionantes políticas que justificam omodelo em vigor no ambiente chinês, mas, com asdevidas adaptações, há lições importantes que devemostirar se não quisermos perder, definitivamente, a chancehistórica de inserir o Brasil neste ambiente de crescimen-to acelerado e de oportunidades. Ao comparar as duasrealidades, o que mais me chama a atenção é a nossa(brasileira) deficiência crônica em planejar. É a ausênciade um projeto de desenvolvimento nacional que contem-ple planos regionais, respeitando vocações econômicas eculturais. É assim que poderiam ser fortalecidos o nossoNordeste e Pernambuco. E é justamente esta a base doprocesso de crescimento que se opera no novo mundochinês. Planejamento centralizado, disciplina ,políticasatraentes para absorver capital internacional, produzir,exportar, a partir de facilidades e objetividade na gestãotributária, entre outros. Eles conseguiram um modeloúnico que alia o pragmatismo econômico capitalista aocentralismo autoritário comunista. Coisa de chinês. E queestá dando certo.Mas sei que isso não combina muito facilmente comdemocracia. E disso não abrimos mão. Sob nenhumpretexto. Até quando eles vão dar certo? Bem, há desafiosenormes a vencer. Economicamente, pela necessidadede absorver mais de um bilhão de pessoas comoconsumidores num mercado que vem crescendo a taxasestratosféricas há pelo menos dez anos. Socialmente, pelorisco de não ser possível inserir esta massa enorme navelocidade necessária e de administrar, politicamente,sem o rigor autoritário de antes, o contraste abissal entre obem-estar das grandes cidades e o sistema arcaico queainda sobrevive em muitas regiões rurais e pequenoscentros urbanos. É uma pena que a Missão à China sejauma ação isolada de um grupo de pessoas que têm visãoe compromisso com um futuro diferente, competitivo ,globalizado, inteligente. É um exemplo que precisa sermultiplicado. Sentimos falta de uma política consistente epermanente de crescimento setorial, regionalizada ecompatibilizada com uma proposta para o Brasil, de modoque pudéssemos ter instrumentos ágeis, permanentes edefinidos para captar investimentos, de forma ordenada,fruto de uma estratégia estabelecida, com objetivos emetas a serem perseguidas. E o que fazem a nossa Amplae a Amplaponto neste contexto? Antes de mais nada, éimportante registrar que o fato de sermos a(s) única(s)agência(s) presentes(s) na missão revela claramente esteaspecto de ser este um grupo de pessoas de visão einquietas por conhecer novos modelos, buscar abrirmercados e inovar. Nosso objetivo ao integrar este grupofoi, prioritariamente, descobrir este novo mundo chinês econhecer �in loco� as perspectivas que o seu desenvolvi-mento representa para o Brasil e, em especial, paraPernambuco, diante das perspectivas concretas que onosso Estado possui em termos de crescimento e denovos negócios. Não dá para analisar o ambiente econô-

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200726

�A China impressionou por sua grandiosidade e planeja-mento. Também por sua disciplina e espírito mercador.A Fecomércio Pernambuco impressionou por sualiderança, ousadia e credibilidade. Exerceu muito bemseu papel de fomentar e estimular os empresários doNordeste a compreender ser possivel fazer negócioscom os chineses e tirar proveito dessas relações.Os componentes da missão impressionaram pelaquantidade - 120 -, pela diversidade e pela qualidade. Adeterminação, o empenho, a disposição para o aprendi-zado, a energia para abertura de canais e fechamentode negócios foram marcantes e contaminaram a todos.A TC Travel impressionou pela qualidade dos serviçosoferecidos e pelo carinho nas relações.Os jornalistas componentes da delegação impressiona-ram pela cobertura, pontualidade e inovaçãao fazendocom que os leitores pudessem sentir estar participandodaMissão.A equipe de trabalho impressionou por ser equipe.Os chineses impresionaram muito. Por sua capacidadede trabalho, estilo mercador, humildade e pelo tamanhodo seu desafio. Também, e principalmente, pelo valordado à família.Por fim, fatores marcantes da Missão: a liderança,humildade e competência do presidente - professorJosias Silva de Albuquerque.�

Matheus AntunesCoordenador-geral da Missão à China

�Podemos resumir as palavras sobrea missão, mas não devemos pouparas palavras nos elogios que devemser dirigidos principalmente para aFecomércio na pessoa do guerreiroJosias Albuquerque, como tambémpara o Sebrae-PE, Governo dePernambuco, Senado, Jornalistas,Prefeitura do Recife, Câmara Federal,Assembléia Estadual , Chesf, UFPE,TGI, Tavares Correia e toda a equipeorganizadora. Ressaltando que oponto alto na missão foi o intercâm-bio entre os participantes, as rodadasde negócios e, com a criação daCasa do Empresário em Xangai, nasede da Câmara de Comércio eIndústria Brasil - China , com o apoiodo brilhante Charles Tang e equipe,fechamos com chave de ouro anossa participação neste momentohistórico.�

Sarto CarvalhoPresidente da Facepe

�Participei da Missão da Fecomércio-PE à China, na condição de dirigente doCeape-PE - Centro de Apoio aos Pequenos Empreendimentos de Pernambuco,organização presidida pelo prof. Josias Albuquerque e que tem como objetivomelhorar as condições de vida dos micros e pequenos empreendedores doEstado de Pernambuco, através do microcrédito produtivo orientado.Pude constatar, durante as rodadas de negócios verificadas tanto emPequim quanto em Xangai, que no território chinês não existem organizaçõessimilares ao Ceape-PE. Lá os pequenos empreendedores, de forma tímida,recorrem aos bancos estatais.Por outro lado, foi bom ver, desde o início, o êxito da missão: o interesseestava visivelmente presente de ambos os lados. Quando os brasileirosadentravam os ambientes de negócios - confortáveis e amplos ambientes -, oschineses, na sua maioria, já estavam a postos onde as placas indicativassobrepostas às mesas indicavam os negócios a serem tratados.A maioria de mulheres chamou-me a atenção, como também a seriedade e amaneira simples de suas posturas naqueles momentos.Foi muito significativo o momento em que o presidente Josias, juntamente como Dr. Charles Tang, presidente da Câmara do Comércio Brasil-China, descerra-ram as bandeiras de Pernambuco e da China, inaugurando o escritório daFecomércio em Xangai.Naquele momento, me lembrei do que dissera o embaixador Chen Duqing,questionado em reunião preparatória para a viagem, realizada no SENAC:�Invadam a China!�O Brasil somente poderá invadir a China através da educação.Dessa forma, foi muito bom terem participado da missão o prof. Amaro Lins,reitor da UFPE e os professores Manoel Lima e José Luiz Filho, pois seconstituíram nos olhos da Universidade no momento em que o Nordeste doBrasil, através da liderança do prof. Josias Albuquerque, abre esse amplo canalde relacionamento comercial com a China.�

José VenturaDiretor do Ceape

�Esta foi a terceira missão empresarial de que participeicom a Fecomércio. Foi de todas a que me trouxe maiorcontribuição. Tive oportunidade de conhecer uma novarealidade econômica muito acima de minha expectativa.Tudo foi além do que tinha conhecimento. A pujançachinesa, o tamanho do mercado, a forma ágil e objetiva defazer negócio e a firme determinação de um país emfigurar entre as maiores economias do mundo em curtoespaço de tempo. Tudo surpreendente! Foi interessanteobservar o funcionamento de dois regimes distintos eaparentemente antagônicos; o político-social comunista eautoritário, e o econômico tão capitalista quanto o maiscapitalista de nossas economias. Em alguns aspectos, defazer inveja a nós empresários brasileiros. No âmbito dosnegócios, além dos bons contatos realizados durante amissão, tenho recebido inúmeros e-mails de empresaschinesas. Como são rápidos e objetivos esses caras!!!Espero frutos futuros.Quero agradecer a todos os companheiros participantesesta profícua convivência durante esses dias, parabenizaro presidente Josias Albuquerque pelo arrojo e liderançada Missão Empresarial Brasil-China, Matheus Antunes pelaeficiente coordenação e a toda a equipe da TC Travel,sempre nos conduzindo com presteza e dedicação.�

Fred LealSindilojas RecifeTeccommerce � Soluções em comércio e tecnologia

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200727

�Foi uma experiência enriquecedoraem todos os sentidos, mostrando atodos que tínhamos uma visãoocidental do mundo. As perspectivassão as melhores possíveis em termosde negócios, inclusive com afacilidade do escritório de Pernambu-co em Xangai, e, no meu caso com aaproximação do relacionamento comos companheiros do Rotary Club ofBeijing, onde fui calorosamenterecebido, e que funciona como umaespécie de embaixada do Ocidentena China.Parabenizo a todos que organizarameste importante evento, sob aliderança deste grande educador queé o professor Josias Albuquerque,enaltecendo também a todos oscompanheiros participantes damissão pelo alto nível de convivênciae integração do grupo, que plantou asemente, mostrou o caminho e vaicompartilhar a colheita dos frutos numfuturo não muito distante, com muitotrabalho pela frente.�

Hélio MoreiraAssessor de Marketing/Gráfica Flamar

�A sensação que nos dá é que Pernambuco e o Nordeste, literalmente, seabriram para o mundo, a partir da determinação da Fecomércio em �cons-truir� a �Casa do Empresário� no coração cheio de vida e negócios, Xangai,potência da Ásia, cidade que assustou a todos que lá estiveram dentro de�um mesmo barco�, assistindo ao espetáculo do desenvolvimento semdireito à parada para respiração.Os chineses nos SURPREENDERAM! Desmistificamos a cultura chinesa, e oque nos marcou foi a vontade deles de fazer negócio com o Brasil. Isso foiconstatado durante os seminários em Pequim e Xangai, quando, mesmosentados, muitos já procuravam seus parceiros no catálogo empresarial quepreparamos em chinês. Aliás, instrumento técnico de alto nível que propor-cionou e facilitou a aproximação entre os chineses e os empresários doNordeste! Olhos arregalados, apesar de pequenos, rapidamente encontra-vam suas contrapartes nos negócios para o encontro durante a rodadaagendada para acontecer logo após os seminários, onde, em cada cidade,os contatos se aproximaram de 200.A aproximação desbravadora com a China, levando à Fecomércio-PE maisde 120 representantes da comunidade empresarial do Nordeste, além dopotencial de negócios que podem ser realizados, nos faz sentir um pouco o�calor�, característica forte e marcante em nosso povo, pela forma que fomosrecebidos nas visitas técnicas. Um simples �ni hão� (olá), durante oscontatos, já era suficiente para um sorriso chinês.A missão, na sua forma exploradora, desbravadora, integradora, nos deixousaudade e um gostinho de que somos capazes de, juntos, enfrentar um paístão gigante quanto a China. Já sinto saudades desse País e do �calorchinês�, mas o grupo empresarial que dessa missão participou será ines-quecível!Parabéns Fecomércio, parabéns Sebrae, parabéns à Câmara de Comércio eIndústria Brasil - China (CCIBC), parabéns à China Council PromotionInternational Trade (CCPIT), parabéns ao Itamaraty, às Embaixadas do Brasil eda China e a todos aqueles que direta ou indiretamente estiveram conosconessa caminhada. Foram seis meses de empenho e dedicação para osucesso da Missão. Parabéns aos empresários! Sem eles o sucesso nãoseria alcançado! Xie xie!�

Margarida CollierCoordenadora das rodadas de negócios da Missão à China

�As longas horas de vôo para chegar à China já davamuma prévia da ousadia de um grupo de 120 empresári-os pernambucanos, liderados pelo, mais ousado ainda,presidente da Fecomércio-PE, Josias Albuquerque.Aterrissar em terras tão distantes nos dava de presentealgo que poucos podem vivenciar: um choque cultural.Literalmente. Conhecer um pouco dos costumeschineses nos faz guardar boas recordações para oresto da vida. A China impressiona em todos ossentidos, enche nossos olhos com suas construçõesseculares e arranha-céus para lá de modernos. Oespanto vai além, ao ver como todos lutam para fazer daChina uma potência mundial, num ritmo de desenvolvi-mento alucinante. A China de hoje não será a mesmadaqui a um ano. Melhor ainda é ver que nós queremosparticipar dessas mudanças e não nos intimidamoscom a grandiosidade de tudo visto por lá. A prova dissoé o que pude presenciar nas rodadas de negócio emPequim e Xangai. A imagem era fantástica: um salãocheio de brasileiros e chineses negociando, tentandoromper todas as barreiras, seja da língua, da distânciaou da cultura. Bastava aquela imagem para ver acoragem e seriedade da missão empresarial e perce-ber que o querer é um grande passo para fazer transfor-mações.�

Lorena FerrárioEditora de Economia da Folha de Pernambuco

�A minha expectativa antes da viagem eram as melho-res possíveis. É notório o crescimento da China nomercado mundial. É um país que cresce exportando einvestindo muito porque não há restrição de oferta,mão-de-obra e poupanças abundantes. Semprealmejei ver de perto todo esse desenvolvimento. Além,é claro, da cultura do país. Já no país, percebi que, emcontraste ao sistema político, há espírito empresarial,em busca do lucro, o que incentiva a tomada de riscoe a inovação. Mas sabemos que, para maximizar ocomércio com a Ásia (e a China em particular),reformas são necessárias, assim como mais investi-mentos em infra-estrutura. Por isso, foi fundamental eproveitosa a presença das nossas autoridades.Pretendo a partir de agora estabelecer um canal diretona compra de produtos, principalmente eletro-eletrônicos e brinquedos. O objetivo é fazer grandesnegociações, pois acredito que isso vai baratear oscustos e conseqüentemente poderemos baixar opreço final, na rede Arco-Íris, favorecendo diretamenteo consumidor pernambucano.�

EdivaldoGuilhermeSupermercado Arco-Íris

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200728

�O sucesso ocorrido com a missão coordenada pela Fecomércio à China foiresultado de competente planejamento e de obstinado zelo pelo compromissocom o objetivo maior: o de abrir o mercado bilateral entre o Nordeste do Brasile a China, com foco mais intenso no Estado de Pernambuco. Vários fatorescontribuíram para o referido sucesso, dentre os quais destacamos: (i) aescolha de um país pujante que se constitui, atualmente, no centro de gravida-de do movimento econômico internacional, com excepcional crescimento,resultando, portanto, em grandes expectativas de negócios; (ii) a articulaçãopolítico-empresarial realizada pela Fecomércio, que, de forma competente,conseguiu atrair o mais amplo espectro de empresários, parte importante damídia e grande representatividade política, culminando não apenas com oapoio, mas também com a participação do governador Eduardo Campos,proporcionando, assim, significativa dimensão institucional ao evento; (iii) ainauguração, em Xangai, do primeiro escritório de negócios de um Estadobrasileiro, no âmbito da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China.Dentro desse contexto, a Chesf, ao proferir a palestra �O Cenário da Infra-estrutura Energética Brasileira e as Oportunidades de Negócios� para osempresários chineses, pôde demonstrar não apenas a dimensão e organiza-ção do setor elétrico nacional, como também que ele está planejado de formaa garantir energia de qualidade e em volume demandado pelos empreendi-mentos que se instalarem no país, constituindo-se, em si próprio, num impor-tante e rentável negócio. Nesse sentido, tendo como fundamento o seu porte,expertise e capacidade de alavancagem, a empresa demonstrou interesse efirmou contatos no sentido de prestar serviços e participar de negócios nasáreas eletroenergéticas dos dois países.Finalmente, ao participar da missão empresarial à China de tão expressivoalcance, a Chesf ratifica a sua determinação de continuar contribuindo, deforma profícua, para a �geração do futuro do Nordeste e do Brasil�.�

Dilton da ContiPresidente da Chesf

�Josias Albuquerque acertou emcheio ao conduzir a MissãoEmpresarial da Fecomércio à China.Na verdade, aquele país asiático temconstruído o seu desenvolvimento,sustentando constantes e elevadosindicadores de superávit comerciale crescimento econômico. Creioque os gestores públicos e ogrande número de empresários queestiveram na missão da Fecomércio,além de inúmeras possibilidades denegócios que certamente foramcriados, tiveram uma experiênciaproveitosa ao conhecer a realidadesocioeconômica daquele país, queassusta o mundo pela agressividadecom que conduz a sua políticacomercial.Estou certo de que a partir destamissão, notadamente com ainstalação do Escritório de Negóci-os em Xangai e a rodada de negóci-os conduzida pelo Sebrae, ficamcriadas as condições de permanen-te troca de informações e possibili-dades de negócios entre empresári-os dos dois países, uma vez que aChina é importante parceirocomercial do Brasil.�

Murilo GuerraSuperintendente do Sebrae-PE

�Gostaria de reforçar o quão bom foiter participado desta missãoempresarial. Não apenas boasoportunidades de negócios foramfeitas, mas também ótimas amizadesforam plantadas. O alto nível damissão e o grande empenho detodos os organizadores devem sermarcados, não só pela quantidadede participantes, mas também por setratar de uma alta complexidade deempresários que lá estavam. Temosque destacar a importância damissão com a abertura do escritóriode Pernambuco na China, pois combase nele Pernambuco será opioneiro nesta nova etapa comercialque vivemos. Para todos e especial-mente para mim foi uma excelenteoportunidade de aprendizagem e deabertura para novos caminhos, jáque provavelmente darão ares cadavez melhores para Pernambuco e osempresários que participam de seucrescimento.�

Fernando Clemente de MendonçaFilhoDiretor da Ponto de Promoção

�A China é um país incrível de fato. A missão da Fecomércio me permitiu umcontato com uma China globalizada, não ficando restrito aos aspectos culturais,conhecendo os aspectos econômicos, propiciando uma compreensão melhorda economia daquele país e do mundo. Aprendi muito com o exemplo chinês.Muita coisa daqui para a frente poderei melhor refletir, uma delas é a necessi-dade, cada vez maior, de internacionalização das relações comerciais. Oaproveitamento foi satisfatório e me permitiu desvelar o comércio que podere-mos estabelecer entre o nosso país e a China. Destaco ainda a fundamentalimportância do escritório que nos apoiará em Xangai, que, posso dizer, é umainiciativa pioneira e corajosa.Estabeleci contatos interessantes e acredito que poderei realizar negóciosfuturos que trarão uma melhor competitividade.Agradeço a iniciativa, tendo verificado o êxito perante muitos empresários.�

Frederico Petribu VilaçaDiretor da Usina São José S.A.

�China � mundo do �possível�, onde os limites deixaram de existir, onde seacredita e percebe que a realidade pode ser mudada!China � mundo da �construção�, do caos, emprego escravo, salário baixo,canteiro de obras, trânsito sem disciplina, esforço sobre-humano com umobjetivo, um mundo sadio para as próximas gerações!China � mundo da �união�, onde a meta fixada é o Deus, onde o dinheiro faz,onde se sabe como e aonde se quer chegar!Obrigado a todos os que com união tornaram a experiência �China� possível econstrutiva.�

Sylvia GuerraCristina RendaMargarida RendaArtes e Ofícios Artesanato Ltda.

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200729

�A expressiva adesão de empresários,políticos e líderes sindicais patronais eempresariais de todo o Nordeste à Missão àChina evidencia a importância desse país ea visão de futuro do empresário JosiasAlbuquerque, que muito oportunamenteinaugura um escritório da Fecomércio-PEna China, a fim de dinamizar acordoscomerciais que, certamente, serão fecha-dos nos próximos anos. Não há comofechar os olhos para a potência comercialem que se transformou a gigante China. E,graças à Missão da Fecomércio-PE, oNordeste do Brasil se insere no momentocerto nesse bom momento da China.�

WiltonMaltaPresidente do Sistema Fecomércio/Sesc/SenacAlagoas e do Conselho Deliberativo do SebraeAlagoas

�Impressionante esta missão à China,quanto a sua organização, pioneiris-mo e resultados. Apesar de terparticipado de diversas missões, meimpressionam a organização e avontade cada vez mais de resultados,como aprendemos em cada missãoque fazemos a um novo país. Aprendi-zagem esta que tentaremos implantarno nosso dia-a-dia. Foram feitos bonscontatos com empresários de todo oNordeste, fazendo amigos, trocandoidéias e experiência para um futuromelhor de nossa região. Os chinesesnos mostraram como devemos serperseverantes e acreditar no trabalhopara o crescimento do país, mostra-ram ser atenciosos, estando sempredispostos a atender a todas as nossassolicitações. Já tivemos diversoscontatos logo após meu retorno aoBrasil. São missões e contatoscomerciais como este que precisa-mos para cada vez mais abrir as portaspara comercialização de nossosprodutos e buscar também oportuni-dade para nosso Estado. Precisamosde líderes que acreditem no quefazem. Lembro-me de que as primei-ras missões realizadas foramcriticadas por alguns. Mas mesmoassim continuamos a acreditar e hojemostramos os resultados colhidos.Cada vez mais me vejo comprometidocom nossa região, em busca denovas oportunidades para o Estado.Parabéns ao grupo, liderado peloSistema Fecomércio, que deu umexemplo de liderança e competência.Que Deus ajude o nosso líderprofessor Josias Albuquerque nacontinuidade de exemplos comoeste.�

Bernardo PeixotoDiretor das Livrarias Mec eConsórcio Maxfruit

�A pujança e o frenesi econômico impressionam à primeira vista.Sobretudo quando o observador atento reflete sobre a culturamilenar, a sabedoria sedimentada, os acontecimentos históricosque construíram, à base do sofrimento do povo, uma civilização -mais do que um país. A sublevação do arranha-céu fazendosombra ao pagode é a primeira impressão que fica de Xangai,mesmo quando se está percorrendo o quarto andar de umcomplexo de viadutos moderníssimos.O capital conquistou a China, não a história. Em Pequim, os restosde Mao estão depositados em mausoléu vazio � durante a nossavisita, não estava aberto ao público. Estendendo-se deitada ao solcausticante, bem ao lado, a Praça da Paz Celestial, que, desde omemorável enfrentamento do tanque repressor, é referênciamundial de liberdade. O Palácio do Povo e o Museu. E, no ladooposto, a Cidade Proibida, sempre aberta, também representandoo contraste. O grande líder, o homem sábio, na memória do povo,aquele que atraiu o capital e despertou a China, é Deng Xiao Ping,o arquiteto das reformas econômicas.A missão da Fecomércio, sob a liderança competente e oaltíssimo descortino do seu presidente, Josias Albuquerque, deuaos seus integrantes a oportunidade de observar todos osaspectos do novo gigante econômico do mundo: a absorçãoprofunda dos princípios econômicos do capitalismo; o empreen-dedorismo do povo chinês, que, onde existiam campos deagricultura familiar, levantou, em dez anos, os edifícios de Xangai,e ainda constrói, a ritmo alucinante, dois mil edifícios e uma pontede 36 km sobre o mar; a forma chinesa de negociar, mesclandoao rito do capitalismo o ritual de seus ancestrais; as instituições esua evolução, pois foram vários os encontros com autoridadeschinesas de alto grau.A missão foi também bastante eficaz quanto aos resultados dasrodadas de negócios, inclusive permitindo ao nosso escritório apossibilidade concreta de instalação na China diretamente ou pormeio de parcerias então identificadas, para atendimento avariados segmentos do meio empresarial brasileiro e chinês.Uma nova visão do mundo, um novo mercado para nós.�Xie xie�, professor Josias!�

João Humberto MartorelliMartorelli e Gouveia Advogados

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200730

�É um fato sabido em todo o mundo que 1/3 das gruas existentes no planetase encontra em território chinês. Mas ver isso ao vivo não deixa de causarespanto. Em Pequim, que se prepara para as Olimpíadas do próximo ano, nãose percorre um quilômetro sem que um guindaste gigantesco apareça. Namaioria dos casos, muitos deles numa mesma obra. São prédios como o dafutura torre da Televisão CC, os engenhosos estádios batizados de �Ninho dePássaro� e �Cubo�, ou novos edifícios residenciais e comerciais. A febre daconstrução civil contaminou todos os segmentos. Estradas estão sendoduplicadas, uma nova linha do metrô de Pequim está quase pronta, pontes eviadutos são erguidos. Em Xangai e Ningbo, cidades também visitadas pelamissão empresarial, o ambiente não é diferente. Xangai constrói, entre outrosarranha-céus, o segundo maior edifício do mundo, o Centro Financeiro, com101 andares. Do alto de seus inúmeros arranha-céus, é possível ver quadrasinteiras de casinhas sendo destruídas para dar lugar a novos prédios. Semfalar dos novos conjuntos habitacionais que estão sendo erguidos naperiferia do grande núcleo urbano. Ningbo passa por processo semelhante.Emblemática é a grande ponte de 36 quilômetros que está sendo construídasobre a Baía de Hangzhou.Na China, tudo é imenso, tudo espanta. E eles não param de crescer. Odragão que serve de símbolo ao país é de longe sua melhor metáfora.�

Maria Luiza BorgesEditora executiva do Jornal do Commercio

�Sensacional, pioneiro, agregador e organizado . Sensacional pelo fato de mantermoscontato com outra cultura e verificar que a disciplina e determinação podem fazer por umpovo! Esse contato me fez ver o quanto são importantes o foco e a vontade de trabalharpelo conjunto.Com certeza abriu nossos olhos em todos os sentidos: cultural, pessoal eprofissional. Pioneiro porque a atitude de criar uma missão deste porte e vulto, além doEscritório de Pernambuco em Xangai, faz com certeza darmos um grande passo nasedimentação da relação comercial entre os dois países. Agregador pois no período emque tivemos esta experiência pudemos conhecer e trocar idéias com outras pessoas degrande importância na nossa sociedade empresarial nordestina, além da classe política,e verificar o quanto é rica e promissora nossa sociedade, esperando que este �banho� decompromisso e determinação que o povo chinês nos deu repercuta rapidamente aqui.Toda a missão foi conduzida de forma brilhante e profissional. Assim sendo, em nome doGrupo Nordeste, parabenizo a Fecomércio e a Tavares Correia Turismo pela gestão detoda a missão.�

Maurício CiaccioGerente-geral do Grupo Nordeste

�Esta missão à China foi muitoimportante para o Estado de Pernam-buco, dando uma visão real do queÉe hoje o mercado chinês epossibilitando, com a sua represen-tatividade, parcerias nos maisdiversos segmentos econômicos,tanto em importações comoexportações, mas principalmente naformação de joint ventures paraatrair o farto capital que eles hojedispõem em forma de investimentosno nosso Estado.Quero parabenizar a Fecomércio,sob a liderança desse batalhadorJosias Albuquerque, que capitaneoue incentivou a todos junto comMatheus Antunes, como também aTC, pela competência na organiza-ção e execução do programa; oSebrae na parte técnica; a Chesf,que mostrou que temos muitaenergia; as autoridades, que foramverdadeiros guanxis (como manda atradição chinesa nos negócios); aacademia, demonstrando que oconhecimento acompanha odesenvolvimento da economia; e,finalmente, a todos os companhei-ros missionários pioneiros doOriente que tivemos a oportunidadede conhecer e conviver, levandoum pouco da criatividade brasileira aessa milenar cultura.O primeiro passo foi dado largamen-te. Tenhamos fé nesta longa cami-nhada. Um abraço a todos.�

Roberto LeiteDiretor-presidente da Gráfica Flamar

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200731

�A China, uma viagem de 180 graus e 12 dias de grades emoções.Gostaria de iniciar este depoimento realçando quatro aspectos queachamos fundamentais. O primeiro é A LOGÍSTICA: toda a logística daviagem, desde a busca, as conversas, as explicações e os convites realiza-dos pelo professor Josias Albuquerque e o incansável Dr. Matheus Antu-nes, foi perfeita (dupla perfeita!). Mas todo esse empreendimento nãopoderia existir sem a presença do grupo da Tavares Correia e do Sebrae.Excelente! Foi um exemplo de profissionalismo, dedicação e vontade.Parabéns! São exemplos como esses que nos fazem acreditar neste país,pois foi uma logística de país de Primeiro mundo.O segundo é A AMIZADE: as antigas, as novas e possivelmente as futurasamizades surgidas nesta viagem foram marcantes! O conhecimento geradoentre os diversos setores de nossa economia, tanto por quem planeja aspolíticas de desenvolvimento quanto por quem pensa e gera o conheci-mento e por quem faz, foi extremamente salutar! Notou-se claramente queesses grupos poderão gerar muita riqueza. E com certeza, literalmente, a180 graus do Brasil conseguimos enxergar este potencial. Assim, com todaa logística e muito bem alimentados pelas amizades, chegamos a esse paísmaravilhoso chamado China.O terceiro é A CHINA, que, apesar das muralhas, apresenta-se bastanteunida e extremamente produtiva e aberta aos negócios, ficou para nós muitoclaro ver no semblante dos chineses a vontade de negociar, de produzir, decrescer e de interagir neste mundo, que, antes de ser globalizado, é global!Ficamos muito contentes e inspirados na arquitetura chinesa e na logísticade trabalho dos chineses, que nos mostram que a �arte da Guerra do dia-a-dia� é muito mais uma arte de vida, de paz e de prosperidade. Ficamosfelizes em ver as apresentações, tanto em Pequim quanto em Xangai, dopotencial de nosso Estado, acho que ficou demonstrado aos chineses quetambém somos capazes de fazer (apesar das dificuldades técnicas ocorri-das durante as apresentações). As rodadas de negócios foram um grandenegócio, continuamos a receber diariamente e-mails dos contatos realiza-dos na China. Apesar de não sermos empresários formais, acreditamos quepoderemos vir ajudar o nosso Estado a criar vias de desenvolvimentoassociados à China.O quarto, A VOLTA: deixou saudades por tudo o que foi dito acima e por tudoo que não conseguimos expressar nestas poucas palavras, esperamos nosencontrar para falarmos dos empreendimentos surgidos e das próximasviagens a serem programadas. Xie xie a todos.�

José LuizLika/UFPE

�A China: país GRANDE. Grandeterritório, grande povo, grandesnegócios, grande organização,grande disciplina, grande cultura.Cultura esta que não se deixa abalarpelo grande crescimento que tomaconta do país. Crescimento que podeser comprovado com os grandesedifícios, grandes construções e asgrandes luzes que invadem asgrandes cidades. A língua difícil nãoimpede a comunicação e o grandeintercâmbio comercial só tende aaumentar. E é aí que Pernambucoentra como um possível grandeparceiro.A missão: também grande. Mais de120 participantes. Interesses diver-sos, experiências únicas, profissio-nais competentes e interessadosnesse grande mercado e nessagrande oportunidade que se abre.Houve sincronia, harmonia, organiza-ção e cooperação. Os negócios,através da Fecomércio, e o turismo,com a TC Travel, souberam caminharjuntos e fizeram da missão umexemplo a ser seguido.A minha impressão: A melhorpossível. De tudo e de todos. AMissão Empresarial Nordeste doBrasil à China foi decisiva para aescolha do tema do meu projeto finalde monografia (especialização emcomércio exterior), que tratará das�Novas Oportunidades de Negóciosentre o Estado de Pernambuco e aChina�. Grande é o meu agradecimen-to e maior ainda são os meus para-béns e votos de sucesso!�

Renata CollierAmcham Brasil-RecifeInternational Affairs Consultant

�Foi um imenso prazer ter convivido com todos nesta missão histórica. Nomomento em que estava entrando no prédio da CCPIT pensei: estou vivendoum momento histórico, um momento inesquecível. A competência da organi-zação, da Fecomércio e da TC foi de alto nível profissional e nos deixousatisfeitos, muitas vezes com as nossas expectativas superadas. Tivemosuma excelente convivência entre os participantes e que sem dúvida algumadeixou a missão muito mais prazerosa. A China é um país que devemosrespeitar e aplaudir. Primeiramente pela capacidade de trabalho e peladisciplina. Para eles tudo aconteceu muito rápido. Este mundo capitalista éferoz e é preciso um pouco mais de tempo para eles administrarem os efeitosde toda esta mudança. Com relação aos negócios, para nós, fizemos o querealmente pretendíamos, conhecemos a forma de como comercializar com oschineses e tivemos a oportunidade de conhecer fornecedores. Já recebemoscontatos e de agora por diante vamos direcionar nosso foco. Para mim foiuma experiência única. Obrigada a todos.�

Gabriela DidierComercial Zip

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200732

�Conforme destacou a imprensa recentemente,a China já é atualmente a quarta maior economiamundial, depois de ter ultrapassado trêsgrandes potências, a Itália, a França e o ReinoUnido, devendo, em 2009, ultrapassar também aAlemanha. As projeções apontam para que ogigante asiático destrone os Estados Unidos eassuma a liderança da economia global nohorizonte de 2040. Foi a esta explosão decrescimento e progresso que assistimos nanossa missão empresarial promovida pelaFecomércio-PE.O que pude ver na China não dá para descreverem palavras. Somente caminhando pelas ruasde Pequim e Xangai é possível enxergar nasentrelinhas do que de real está acontecendo naChina, que é um canteiro de obras gigante, deproporções nunca antes vista e a atividadeempresarial e comercial fervilha em cada cantodo país.Pernambuco não poderia jamais ficar à margemdo que está acontecendo no mundo e oprofessor Josias Albuquerque, com a sensibili-dade que lhe é peculiar, promoveu em bomtempo esta excepcional caravana, que deu avolta ao mundo na busca de novos negóciospara o crescimento de Pernambuco.A presença do nosso governador, EduardoCampos, do Senador Jarbas Vasconcelos, devários deputados estaduais e de mais de umacentena de pessoas interessadas em fazerPernambuco e o Nordeste crescerem, emespecial a classe empresarial, que esteve muitobem representada, foi um diferencial especialno êxito inconteste que a missão alcançou.A coordenação e execução dos trabalhos, comdestaque especial ao competente MatheusAntunes e à dedicada equipe da Fecomércio-PE, demonstraram, em cada momento, que operfeito planejamento muito contribuiu para osucesso da missão.Assistir às palestras do governador EduardoCampos e dos demais convidados, bem comoas rodadas de negócios entre os nossosempresários e os grupos chineses, foi umaexperiência única, o que bem demonstra amaturidade do nosso empresariado e da região.Nada se comparou ao que aconteceu quandoda inauguração do escritório de Pernambucoem Xangai, um local lindíssimo que abriga hojeo nosso escritório de negócios na China, queserá a nossa ponte segura para a realização dosnegócios que se seguirão.Surubim esteve presente a tudo através danossa participação, motivo pelo qual podere-mos apoiar os nossos diretores e associados daAssociação Comercial e Empresarial deSurubim e empresários da região nos contatosque poderão se transformar em grandesnegócios no futuro próximo.O distrito industrial de Surubim poderá ser nofuturo um destino de investimentos chineses, etudo dependerá da conjugação de esforçoscom todos aqueles que podem direta ouindiretamente contribuir para que tal previsãopossa ser transformada em realidade no mais

curto espaço de tempo.Depois de ver tanto crescimento é hora deagradecer a todos os que viabilizaram a realiza-ção de tão importante evento e agradecer ocarinho e a atenção que recebi de todos oscompanheiros de viagem.Agradecer ao professor Josias, amigo e compa-nheiro de lutas, pela atenção especial querecebi de sua parte durante todo o desenrolarda missão. A sua iniciativa de mobilizar a classepolítica e empresarial é motivo de orgulho detodo o povo nordestino e em especial opernambucano.Indispensável destacar que o presidente daFecomércio-PE, professor Josias, é o maisousado e criativo dirigente que já conheci e assementes que vem lançando durante toda a suavida é motivo de inequívoco reconhecimentode todos, especialmente de toda a classeempresarial da região.Aos companheiros e amigos Andrey Dinu, quemuito me incentivou para participar da importan-te missão, Sarto Carvalho, Edivaldo dos Santos,Aldo Paes Barreto, Tonico, Murilo Guerra,Cláudio Marinho, Dilton da Conti, professorAmaro Lins, Margarida, Cleide, Marcos Ferraz,Alberto, Fernando Mendonça, Celso Muniz Filho,Bernardo, Lula Cabral, José Ventura, Flávio eRogério Coelho, às competentes jornalistasMaria Luiza, Lorena e Lucila, o meu agradeci-mento pela especial, fraterna e alegre convivên-cia que partilhamos durante toda a missão,agradecimento que estendo a todos os demaisparticipantes, que sempre me permitiramdetalhar as potencialidades da nossa cidadeSurubim com especial atenção.Não poderia deixar de mencionar a satisfação doencontro, na missão à China, com EduardoFarias, filho do saudoso surubinense AntônioFarias, grande empresário pernambucano queultrapassou as fronteiras do nosso Estado eagora vislumbra negócios com o giganteasiático. Aproveito também para agradecer aatenção dispensada.A forte bursite da qual fui acometido e que melevou a freqüentar o maior centro de acupunturada China (Institute of Acupuncture & Moxibustion� China Academy of Traticional ChineseMedicine), cujo acesso só foi possível pelaatenção do coronel da Força Aérea BrasileiraPaulo Roberto dos Santos, atualmente adidomilitar na Embaixada do Brasil na China, quegentilmente viabilizou o meu atendimento, edizer que o desconforto somente amainavaquando estava entre os companheiros deviagem, que se tornaram um bálsamo paraminhas fortes dores, tanto pela alegria daconvivência, quanto pelo estímulo para partici-par de todos os eventos da programação, e porisso o sentimento é da mais absoluta gratidão.Agradeço ainda a todos da Agência TavaresCorreia, destacando a eficiência de toda aequipe e o carinho recebido.�

Antonio BarrosPresidente da Associação Comercial de Surubim

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INFORMATIVO DO SISTEMA FECOMÉRCIO/SENAC/SESC-PE - EDIÇÃO ESPECIAL - MISSÃO À CHINA JUNHO/200733

�O que eu pude assistir na Missão da Fecomércio-PE/China/2007 foi uma ação sem precedente na história dePernambuco. Algo que marca o nosso Estado de formaindelével no cenário do comércio internacional.Foi uma verdadeira aula de iniciativa, organização, capaci-dade, associativismo, arrojo, dedicação, planejamento e derefinada competência. Tudo foi superlativo, em todos osaspectos da missão.Quem viveu os preciosos momentos bem sabe do queestou falando. Nada como conhecer e conviver de pertocom uma cultura milenar como a chinesa, podendoperceber alguns dos segredos que transformaram a Chinaem uma locomotiva do comércio mundial. Uma experiênciaúnica e transformadora, inclusive no meu modo pessoal depensar e agir.Como advogado militante na área de direito comercial eadministrador de empresas por formação, confesso quetudo o que vi e vivi em 12 dias me surpreendeu de formaexcepcional. O que aconteceu na China nos últimos dezanos é a maior experiência de desenvolvimento comerciale empresarial ocorrida no planeta em todos os tempos. Sóvendo para acreditar.Não há como adjetivar a minha satisfação pessoal eprofissional em participar deste histórico evento e doestudo aprofundado da forma como os chineses condu-zem as relações comerciais com o exterior. Será mais umtrabalho e fruto da missão que pretendo finalizar breve-mente.Do ponto de vista organizacional, a coordenação-geral damissão superou toda e qualquer expectativa, não há comoadjetivar a dedicação e o profissionalismo do MatheusAntunes. Trata-se de um executivo que adotou Pernambu-co não só na retórica, como também na alma.Do ponto de vista dos eventos realizados, posso confessarque nos mais de 50 anos bem vividos jamais senti tantoorgulho do meu Estado, Pernambuco.Vários grupos de empresários chineses com quem tive oprazer de conversar sempre perguntavam se o Nordesteera a região mais rica do Brasil, já que nenhuma outraregião brasileira tinha levado uma delegação tão numero-sa, bem organizada e determinada em viabilizar tratativascomerciais.Assistir de camarote ao nosso governador, EduardoCampos, falar sobre os potenciais e as belezas de nossoEstado com uma energia de quem respira o crescimentode Pernambuco 24 horas por dia foi indescritível.Ver o nosso senador Jarbas Vasconcelos dar uma aula dededicação a Pernambuco, prestigiando todos os eventos edemonstrando o mais explícito reconhecimento de que otodo é maior que a soma das partes, foi uma aula de espíritopúblico e civilidade política que serve de exemplo paratodos.Todas as palestras foram de alto nível, entre as quaisdestaco a apresentada pelo nosso residente da Chesf,Dilton da Conti, que presenteou a todos com uma radiogra-fia irretorquível do setor energético nordestino.O meu sentimento quanto ao grupo que desbravou a Chinana maior missão empresarial do Estado de Pernambuco atéa presente data foi uma alegria e satisfação diária. Revivelhos amigos de décadas e tive o prazer de conhecervários outros empresários que causaram a melhor dasimpressões. Todos com uma preocupação destacada coma qualidade dos produtos e, por conseqüência, com asatisfação da clientela. O que pude perceber no conjuntode atitudes é que o empresariado nordestino deu umexcepcional salto qualitativo, em todos os sentidos.A viabilização da �Casa do Empresário Pernambucano eNordestino� na China é um feito que marcará a história doEstado e da região de forma definitiva no cenário docomércio mundial. Agora somente depende de nós, a

Fecomércio-PE já nos deu a casa e a chave.Assistir ao descerramento da placa do escritório doempresariado pernambucano e nordestino em Xangai foiemocionante, oportunidade única de ver abnegadosempresários brindando a conquista de um espaço tãodiferenciado e privilegiado para a realização de negócioscom a China.Os jornalistas presentes, que tive a sorte de ver em açãonas diversas entrevistas realizadas durante o evento, quaissejam Aldo Paes Barreto, Lorena, Lucila e Maria Luiza,deram um espetáculo à parte, em face do extremadoprofissionalismo marcado por perguntas objetivas edestemidas.O jornalista Aldo Barreto, a quem não conhecia pessoal-mente, é uma pessoa cuja companhia é um presente, sejapela seriedade e sinceridade, seja pela maneira extrema-mente gentil com que trata a todos. Uma conversa com Aldoé descortinar um afiadíssimo senso profissional e crítico,que se transforma em um evento especial, seja curta oulonga a prosa. Igual sentimento decorreu das conversascom Cláudio Marinho e Sarto Carvalho, sempre extrema-mente proveitosas.Finalmente duas pessoas servem para bem ilustrar oespírito do grupo e que invoco como exemplos, parasaudar a todos: Josias Albuquerque, presidente da Feco-mércio-PE, artífice e principal responsável por estamegaoperação, que na minha análise não deixou nada adever, inspira seriedade, competência e trabalho de umaforma excepcionalmente diferenciada.Sua capacidade de transformar adversidades em oportuni-dades, conflitos em parcerias, e a dura realidade eminiciativas arrojadas e inovadoras, é um exemplo a serseguido por todos.Os discursos do presidente da Fecomércio-PE em todos oseventos a que tive a oportunidade de assistir na Chinamaterializaram páginas inigualáveis sob todos os aspectos.A sua energia e dinamismo contagiaram a todos, que logoesqueceram as longas horas dentro de um avião.Avançamos sobre as muralhas da China de uma formajamais feita por outro Estado da Federação, tudo fruto dainiciativa e arrojo diferenciado do professor Josias, que nospresenteou com aulas diárias de explícita competênciaprofissional e refinado trato pessoal, sendo um exemplo aser seguido por todos.Outra pessoa que faço questão de referenciar é o compa-nheiro Antôonio Barros, presidente da Associação Comer-cial de Surubim. Nunca conheci uma pessoa com maioramor e preocupação com a sua terra natal. Nunca perdeuuma única oportunidade para destacar as potencialidadesde sua cidade, Surubim. É um raro exemplo de cidadaniaresponsável a ser seguido, cuja presença foi semprereferenciada pelo presidente da Fecomércio-PE em seusdiscursos, em face da extremada seriedade com que trata aquestão do associativismo comercial na região.Referências especiais também merecem os profissionaisda TC Travel, agência de viagem responsável, cuja atençãoe competência fizeram de uma viagem extremamente longaum roteiro inesquecível para qualquer viajante.Ao finalizar, agradeço especialmente ao povo chinês aexcepcional e irretorquível acolhida e a todos que de formadireta e indireta fizeram da Missão Fecomércio-PE 2007 �China um evento digno de ser relembrado a cada dia.Só nos resta agora arregaçar as mangas e partir para colheros frutos da árvore Pernambuco-China. Portanto, vai valer apena ter amanhecido ontem na China e hoje muito especi-almente no nosso tão querido Pernambuco, e vamostrabalhar! Xie xie.�

Andrey Dinu JuniorConsultor da Associação Comercial de Surubim

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A Fecomércio-PE vem realizando missões empresariais desde 1996, pro-porcionando maior inserção econômica e cultural da Região Nordeste no ce-nário internacional, tendo alcançado incremento de exportações de produtosnordestinos, assim como o acesso à tecnologia e formação de joint ventures.Foram promovidas missões para Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha,Holanda, Rússia e Polônia e agora foi a vez da China.

O objetivo da Missão à China foi promover o intercâmbio comercial,tecnológico e cultural entre os países, bem como estimular o aproveitamentodas oportunidades de investimentos no Nordeste do Brasil. Suape, setores depetróleo e de petroquímica, de indústria naval, de alimentos, de siderúrgica, debiocombustíveis (etanol e biodiesel) e a ferrovia Transnordestina estão aí epoderão receber investimentos chineses.

O foco principal da missão foi o conhecimento do potencial de comerci-alização dos produtos do Nordeste na China, bem como dos investimentoschineses no Brasil, iniciando uma relação de negócios que venha proporcionaraos exportadores, importadores e investidores ações posteriores para o desen-

volvimento de seus empreendimentos.

O desafio maior na promoção comercial do Nordeste do Brasil em relação à Chinaconsistiu primeiramente em apresentá-la como possível, mostrar os acessos, descrever oapoio da embaixada, fornecer formas de superar obstáculos quanto à língua e relacio-nar potenciais parceiros de acordo com as nossas aptidões.

O passo seguinte foi fazer um bom planejamento das ações, de forma que osobjetivos da missão e de seus participantes pudessem estar sendo contemplados. Aformação do roteiro incluiu a realização dos seminários sobre oportunidades de investi-mentos e de negócios no Nordeste do Brasil, acompanhado das rodadas de negóciostanto em Pequim como em Xangai, a participação na Feira Internacional de Bens deConsumo da China (têxteis, indústria leve, eletro eletrônico, artesanato e alimentos), emNingbo, com a preparação de um plano de atendimento para cada empresa.

Outra ação prioritária foi conhecer previamente a cultura chinesa de fazer negóciose divulgá-la entre os participantes, elaborar material promocional e de identificaçãoadequado à exigência local, fazer parcerias como a China Council for Promotion theInternational Trade (CCPIT), interagir e ter o irrestrito apoio da Embaixada do Brasil,contar com a experiência de negócios com empresas chinesas como a do vice-presiden-te da Pamesa Brasil, Marcus Ramos Júnior, e, por fim, identificar e interagir com raízesnordestinas na China, como o vice-presidente da Alcoa China, Otavio Carvalheira, e opresidente da trading Hongda Group, Yuan Junjie, sócio da empresa brasileira TranscorPigmentos e Corantes.

A diretriz foi trabalhar com foco no cliente, em seus anseios e necessidades, ofere-cendo o produto capaz de proporcionar a realização dos resultados esperados por eles.A aposta foi nesse sentido e tanto planejamento parece que deu certo, pois o resultadode tudo isso foram 150 participantes da delegação, mais de 600 empresários chineses

Os desafios e os primeirosresultados da Missão à China

MatheusGuimarãesAntunesCoordenador- geral daMissão EmpresarialNordeste do Brasil àChina

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nos seminários, mais de 500 contatos comerciais nas rodadas de negócios e inúmerasrelações comerciais que nascerão também das visitas técnicas.

Os resultados já começam a aparecer, demonstrados por contatos, e-mails e inú-meros depoimentos empresariais, além de solicitações de novas viagens, como a previs-ta para outubro próximo à Feira de Cantão.

A Missão Empresarial Nordeste do Brasil à China priorizou o planejamento dasações e também a ousadia. Graças à parceria entre a Fecomércio-PE e a Fiepe, com oapoio e a competência da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-China (CCIBC), foiaberto o escritório de Pernambuco em pleno setor empresarial de Xangai, com toda ainfra-estrutura para apoiar e promover negócios entre o Nordeste do Brasil e a China.

A Fecomércio-PE, através da Missão Empresarial Nordeste do Brasil à China, lan-çou bases sólidas para que o empresário do Nordeste possa fazer da China o seu�negócio da China�. O início desse trabalho foi muito promissor, pois todo o grupo(empresários, políticos, presidentes de entidades de classe, jornalistas, representantes daUFPE e equipe dos governos estadual e municipal) estava irmanado em fazer acontecerna distante China.

Resta agora planejar mais uma vez o futuro,. tendo a China ao nosso lado comouma de nossas forças.

Parabéns à Fecomércio-PE e ao presidente Josias Albuquerque pela realização.Parabéns aos patrocinadores Sebrae-PE e Tecon Suape. Parabéns pelo irrestrito apoio aoGoverno do Estado, à Confederação Nacional do Comércio (CNC), ao Ministério dasRelações Exteriores (MRE), através da Diretoria de Promoção Comercial (DPC), à Embai-xada do Brasil na China, ao Consulado-Geral do Brasil em Xangai, e à Câmara deComércio e Indústria Brasil-China (CCIBC). Parabéns à equipe de trabalho.

Sucesso para todos.

Informativo do Sistema Fecomércio/Senac/Sesc-PernambucoAv. Visconde de Suassuna, 255 - Tel.: (81) 3231.5393 - Fax: (81) 3222.9498 - Recife-PEe-mail: [email protected]

Presidente Josias Silva de Albuquerque1º Vice-Presidente Celso Jordão Cavalcanti; 2º Vice-Presidente Frederico Penna Leal; 3º Vice-Presidente José Stélio Soares; 4º Vice-Presidente Antônio Carlos Bastos de Farias; Vice-Presidentep/ Assuntos do Comércio Atacadista Diógenes Domingos de Andrade Filho; Vice-Presidente p/Assuntos do Comércio Varejista Eduardo Melo Catão; Vice-Presidente p/ Assuntos do Comércio deAgentes Autônomos Eugênio Oliveira Mello; Vice-Presidente p/ Assuntos do Comércio Armazena-dor José Dagoberto Melo Lobo; Vice-Presidente p/ Assuntos do Comércio de Turismo e Hospita-lidade Júlio Crucho Cunha; Vice-Presidente p/ Assuntos do Comércio Exterior Oscar FredericoRaposo Barbosa; 1º Dir. Secretário João de Barros e Silva; 2º Dir. Secretário Paulo Roberto Casé; 3ºDir. Secretário Antônio Maciel Lins; 1º Dir. Tesoureiro José Lourenço Custódio da Silva; 2º Dir.Tesoureira Ana Maria Caldas Barros e Silva; 3º Dir. Tesoureiro Roberto Wagner Cavalcanti Siqueira;1º Dir. p/ Assuntos Sindicais José Francisco da Silva; 2º Dir. p/ Assuntos Sindicais Rildo Braz daSilva; 1º Dir. p/ Assuntos de Relações do Trabalho Waldemar José Galindo; 2º Dir. p/ Assuntos deRelações do Trabalho Bernardo Peixoto dos Santos O. Sobrinho; 1º Dir. p/ Assuntos de RelaçõesTributárias Gustavo Afonso Pinto Coelho; 2º Dir. p/ Assuntos de Relações Tributárias André LavousierVasconcelos de Albuquerque; 1º Dir. p/ Assuntos de Desenvolvimento Comercial Paulo AntônioLeitão Maranhão; 2º Dir. p/ Assuntos de Desenvolvimento Comercial Marcos Antônio Barbosa daSilva; 1º Dir. p/ Assuntos de Crédito Geraldo Fernandes da Costa; 2º Dir. p/ Assuntos de Crédito LuísRoque de Oliveira; 1º Dir. p/ Assuntos de Consumo Geraldo José da Silva; 2º Dir. p/ Assuntos deConsumo Alfredo Roberto Bastos de Souza. Conselho Fiscal - Efetivos João Lima Cavalcanti Filho,Edilson Ferreira de Lima, João Jerônimo da Silva Filho; Delegados Representantes no CR/CNCJosias Silva de Albuquerque, João de Barros e Silva, Celso Jordão Cavalcanti

Edição e reportagens: Lucila Nastassia. Design/Diagramação: André Marinho. Fotos: Divul-gação. Consultoria de texto: Laércio Lutibergue. Impressão: Gráfica Flamar. Tiragem: 5.000exemplares.

Sindicatos Filiados:Sind. do Comércio de Vendedores Ambulantes do Recife - Tel.: 3224.5180 Pres. José Francisco daSilva; Sind. do Comércio Varejista de Catende - Tel.: 3661.0775 Pres. Apolônio José de Lima Filho;Sind. do Comércio de Vendedores Ambulantes de Caruaru - Tel.: 3721.1482 Pres. José Carlos daSilva; Sind. dos Lojistas no Comércio do Recife - Tel.: 3222.2416 Pres. Frederico Penna Leal; Sind.do Comércio Varejista de Gêneros Alimentícios do Recife - Tel.: 3221.8538 Pres. José LourençoCustódio da Silva; Sind. do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de Estado de Pernam-buco - Tel.: 3241.7822 Pres. José Cláudio Soares; Sind. do Comércio Varejista dos Feirantes doEstado de Pernambuco - Tel.: 3445.3770 Pres. João Jerônimo da Silva Filho; Sind. do ComércioVarejista de Materiais Elétricos e Aparelhos Eletrodomésticos do Recife - Tel.: 3222.2416 Pres.José Stélio Soares; Sind. do Comércio Varejista de Garanhuns - Tel.: 3761.0148 Pres. João de Barrose Silva; Sind. do Comércio Varejista de Frutas e Verduras do Recife - Tel.: 3252.1313 Pres. Alex deOliveira da Costa; Sind. do Comércio Varejista de Jaboatão - Tel.: 3476.2666 Pres. Bernardo P. dosS. O. Sobrinho; Sind. do Comércio Varejista de Calçados do Estado de Pernambuco - Tel.: 3224.4495Pres. Marcos Antônio B. da Silva; Sind. do Comércio Varejista de Maquinismos, Ferragens e Tintasdo Estado de Pernambuco - Tel.: 3302.3879 Pres. Celso Jordão Cavalcanti; Sind. do ComércioVarejista de Petrolina - Tel.: 3861.2333 Pres. Joaquim de Castro Filho; Sind. dos Lojistas do Comér-cio de Caruaru - Tel.: 3722.4070 Pres. José Manoel de Almeida Santos; Sind. do Comércio deAutopeças do Estado de Pernambuco - Tel.: 3302.3879 Pres. Antônio Maciel Lins; Sind. dos Re-presentantes Comerciais e Empresas de Representações Comerciais de Pernambuco - Tel.:3226.1839 Pres. Severino Nascimento Cunha.

INFORME FECOMÉRCIO-PE