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INFORMATIVO DO SINDICATO DOS

BANCÁRIOS DO ESFILIADO À

INTERSINDICAL Nº 969

10/07/2017 A 24/07/2017

Luta contra terceirização é prioridade neste anoA Conferência Estadual dos Ban-

cários, realizada de 23 a 25 de junho, em Nova Almeida, na

Serra, definiu como prioridades da Campanha Nacional deste ano a luta contra a terceirização dos serviços bancários, a promoção de igualdade de oportunidades, a defesa da jorna-da de seis horas, o fim das metas, a defesa do emprego, a isonomia, saúde e segurança bancária e a defesa dos bancos públicos.

As propostas e reivindicações aprovadas na Conferência Estadual se-rão encaminhadas para debate na Con-ferência Interestadual dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo e, poste-riormente, para a Conferência Nacional dos Bancários e das Bancárias, que de-finirá a minuta da categoria.

Como no ano passado foi firma-da uma Convenção Coletiva bianual,

as cláusulas econômicas não entram nas negociações em 2017. O reajuste salarial, por exemplo, já está definido. Será a inflação do período calculada pelo IBGE mais 1%. Os bancários ca-pixabas reunidos na conferência des-tacaram, no entanto, que o acordo de dois anos não impede as negociações nem uma greve dos trabalhadores e trabalhadoras.

“Temos que apresentar uma mi-nuta com texto em relação a emprego, por exemplo, com o objetivo de im-pedir a contratação de trabalhadores e trabalhadoras terceirizados, já que a terceirização nas atividades fim foi aprovada. Outro ponto importante é a questão das agências digitais e tantas outras formas de contratação precária, como as previstas na reforma traba-lhista”, declara o coordenador geral do Sindicato, Jonas Freire.

l Fora Temer e eleições gerais já!l Auditoria da Dívida Pública já!l Estatização do sistema financeirol Ratificação da Convenção 158 da OITl Contra as reformas trabalhista e da Previdêncial Contra a terceirizaçãol Punição a todos os corruptos

ESPECIAL CONFERÊNCIA ESTADUAL E CONGRESSOS BB E CEF

Sérgio Cardoso

CONFERÊNCIA ESTADUAL

Principais eixos da campanhal Contra a terceirização dos serviços bancáriosl Promoção da igualdade de oportunidadesl Defesa da jornada de seis horasl Fim das metasl Defesa do empregol Saúde do trabalhadorl Segurança bancárial Isonomial Defesa dos bancos públicos

Eixos políticos da classe trabalhadora

A CONFERÊNCIA ESTADUAL REUNIU BANCÁRIOS DE BANCOS PÚBLICOS E PRIVADOS EM NOVA ALMEIDA

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Unidade em defesa da Funcef e da Caixa 100% públicaBancários e bancárias da Caixa de todo o Brasil participaram do Conecef, que aconteceu entre 30 de junho e dois de julho, em São Paulo.

Entre os pontos positivos do even-to está a resolução unitária da Funcef, com apoio à campanha

da Fenae “Contencioso: essa dívida é da Caixa”, lançada em junho deste ano, e a criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos.

“A resolução unitária cobra o contencioso, reconhece que ele tem mais peso sobre o déficit que a Fun-cef vive hoje. Além disso, contempla a eleição dos trabalhadores e traba-lhadoras no fundo de pensão em dois turnos, em vez de apenas um, como é feito atualmente. Com um único turno a participação dos bancários e bancá-rias é muito baixa. Acreditamos que com dois ela possa aumentar, tornan-do o processo eleitoral mais democrá-tico”, afirma a diretora do Sindicato

33º CONECEF

Durante o Conecef faltou uma dis-cussão mais ampla sobre condições de trabalho. “O grupo majoritário entende que, como foi feito um acordo de dois anos em 2016, cláusulas novas sobre condições de trabalho não poderiam ser discutidas. Esse debate foi cerceado num momen-to em que as condições de trabalho são massacrantes devido a medidas como a não contratação de empregados, o Pro-grama de Desligamento Voluntário Extra-ordinário (PDVE) e ameaça de fechamen-to de agências”, diz Renata Garcia.

A delegação capixaba defendeu a eleição da Comissão Executiva de Emprega-dos (CEE) no próprio Conecef e a ampliação

dos Bancários/ES Renata Garcia. A Frente Parlamentar Mista em

Defesa dos Bancos Públicos foi lança-da na manhã do sábado, 1º de julho, no Hotel Holiday Inn, em São Paulo, onde aconteceram o 33º Conecef e o 28º Congresso Nacional dos Funcio-nários do Banco do Brasil (CNFBB). A frente conta com parlamentares do PSOL, PT e PCdoB, além de represen-tantes dos trabalhadores e trabalha-

doras nos conselhos das instituições financeiras.

“O lançamento da frente foi um momento em que os parlamentares se comprometeram diante dos traba-lhadores e das trabalhadoras. Porém, é preciso ampliar para a sociedade. Buscar clientes, prefeituras e demais beneficiários das políticas sociais da Caixa”, diz a diretora do Sindibancá-rios, Rita Lima.

BANCÁRIOS APOIAM A CAMPANHA “CONTENCIOSO: ESSA DÍVIDA É DA CAIXA”

Fenae

DISCUSSÃO SOBRE CONDIÇÕES DE TRABALHO DEIXOU A DESEJAR

da participação da base no congresso. Ne-nhuma das duas propostas foi aprovada.

O diretor do Sindibancários Vinícius

Moreira acredita que deveriam ter sido feitas discussões efetivas sobre o papel das OLTs e dos delegados sindicais, além de debater a criação de novos es-paços de debate com os trabalhadores e trabalhadoras e outras formas de apro-ximar os dirigentes com a base, o que, inclusive, foi defendido na tese aprovada pelos bancários capixabas.

“Nesse contexto de ataques aos bancos públicos, retirada de direitos e acordo coletivo bianual, mais do que nun-ca o Conecef deveria discutir a organiza-ção dos trabalhadores e trabalhadoras,

pois temos que estar fortemente organizados para resistir”, diz.

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Congresso foca debate no desmonte de bancos públicos

A delegação capixaba marcou pre-sença com os eleitos no Congres-so Estadual dos Bancários do BB

e da Caixa, realizado no auditório do

Sindicato dos Bancários/ES em junho.

Para a diretora do Sindibancá-

rios Goretti Barone, o evento foi im-

portante para reafirmar a defesa dos

bancos públicos e organizar os traba-

lhadores e trabalhadoras contra os ata-

ques, possibilidades de privatização

Conheça algumas das reivindicações aprovadasDe acordo com o diretor do

Sindibancários Derik Bezerra, o 28º Congresso proporcionou pouca possi-bilidade de alterar a minuta do ano passado e deliberou reivindicações como eleições gerais, diretas já, não

à terceirização, fora Temer e não às reformas trabalhista e da Previdência como motes da Campanha Salarial deste ano.

“No que diz respeito a questões mais amplas, o congresso deixou a

desejar. Deveríamos ter discutido de forma aprofundada qual o papel do BB nesse acordo de dois anos, o que a gente vai negociar. Não foi tirado um apontamento direto sobre o papel do BB nesse processo”, destaca Derik.

O CONGRESSO NACIONAL DOS FUNCIONÁRIOS DO BB ACONTECEU EM SÃO PAULO

Contraf

Entre os dias 30 de junho e 02 de julho aconteceu o 28º Congresso Nacional dos Funcionários do BB (CNFBB), em São Paulo, que reuniu trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil de todo o país.

ou enfraquecimento dessas instituições financeiras. Além disso, segundo ela, as discussões estavam alinhadas com o momento de reestruturação pelo qual o banco passa. Contudo, alguns deba-tes feitos nos grupos não foram muito aprofundados.

“Faltou tempo para discutir, por exemplo, a conjuntura nacional, seus impactos dentro dos bancos e como isso pode impedir que as ins-tituições financeiras possam de fato

cumprir o papel que um banco públi-co deve cumprir”, diz Goretti.

Os bancários e bancárias se di-vidiram em quatro grupos nos quais debateram os seguintes temas: des-monte do BB, análise de balanço, fechamento de agências e aumento de tarifas; digitalização, o banco do futuro e a precarização do emprego; emprego, carreira e igualdade de oportunidades, além de terceirização, pejotização e os impactos no BB.

Uma das deliberações do 28º Congresso foi a realização do Encon-tro Nacional de Saúde e Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil. O evento terá como objetivo debater sobre as questões da Cassi e da Previ.

BANCO DO BRASIL

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Mala Direta PostalBásica

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Momentos da Conferência

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Informativo do Sindicato dos Bancários do Espírito SantoRua Wilson Freitas, 93, Centro, Vitória/ES - 29016-340 Tel: (27) 3331-9999 Colatina (3722-2647), Cachoeiro (3522-7975) e Linhares (3371-0092)

Coordenador Geral: Jonas Freire SantanaDiretor de Imprensa: Carlos Pereira de Araújo Editoras: Bruna Mesquita Gati - MTb 3049-ES, Elaine Dal Gobbo - MTb 2381-ES e Sueli de Freitas - MTb 537/92-ES Estagiária: Júlia Zumerle

Editoração: Jorge Luiz R. da Costa - MTb 041/96 -ESImpressão: Grafita - Gráfica e EditoraE.mail: secretariageral@bancarios-es.org.brTiragem: 10.000 exemplaresDistribuição gratuita

NO DEBATE DE CONJUNTURA, o profes-sor da UFSC e presidente do Instituto de Estudos Latino-Americanos, Nildo Ouri-ques, criticou o rentismo e a política de pagamento da dívida pública e falou so-bre as medidas necessárias para amadu-recer a experiência da revolução brasilei-ra. Segundo ele, essa revolução passa por reforma agrária, auditoria da dívida pú-blica, projeto educativo desalienante, por uma política científica e tecnológica à altura do país e pela eleição de um presidente que governe para a maioria do povo.

NA MESA SOBRE REFORMA TRABALHISTA, o advogado, mestre em Direito Público pela UNB e assessor da Fe-nae, José Eymard Loguercio, destacou alguns pontos do projeto como o trabalho in-termitente, o teletrabalho e a jornada 12 x 36.

A PROFESSORA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE e pesquisadora de Política Social com ênfase na Previdência Social, Financei-rização e Crédito, Rivânia Lúcia Moura de Assis, falou das consequências da reforma da Previdência para a classe trabalhadora. Ela destacou o impac-to na economia local se a reforma for aprovada, pois 70% dos municípios têm como principal fonte de renda a apo-sentadoria dos trabalhadores e traba-lhadoras.

ELES querem acabar com nossos direitos

REFORMA TRABALHISTA

NÃO MERECEM SEU VOTO

SENADOR MAGNO MALTA (PR)

SENADOR RICARDO FERRAÇO (PSDB)

SENADORA ROSE DE FREITAS (PMDB)

PRESIDENTE MICHEL TEMER (PMDB)

Fotos: Sérgio Cardoso

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