informativo da arquidiocese de manaus • ano 16 • nº 137 ... · ana paula lourenço e ivaneide...

24
20 21 Oito padres são empossados na Arquidiocese de Manaus Padre Soares Os “segredos” de se fazer uma boa confissão dos fiéis caminho da conversão www.arquidiocesedemanaus.org.br Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 16 • Nº 137 – Março 2017 Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM Convertei-nos, ó Senhor Deus do Universo e sobre nós iluminai a vossa face! Olhai para nós e seremos salvos! (Sl 80, 8)

Upload: dinhnga

Post on 08-Nov-2018

220 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

20 21Oito padres são empossados na Arquidiocese de Manaus

Padre SoaresOs “segredos” de se fazer uma boa confissão dos fiéis

caminho da conversão

www.arquidiocesedemanaus.org.br

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 16 • Nº 137 – Março 2017

Remetente: Rua José Clemente, 500 – Centro – CEP: 69.010-070 – Manaus-AM

Convertei-nos, ó Senhor Deus do Universo e sobre nós iluminai a vossa face! Olhai para nós e seremos salvos! (Sl 80, 8)

E X P E D I E N T E• • • • • • • • •

ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVODA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIALPe. Charles Cunha

Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

Dom Sérgio CastrianiDom José AlbuquerqueDom Tadeu Canavarros

Pe. Geraldo Ferreira BendahamPe. Charles Cunha

Adriana RibeiroAna Paula Lourenço

Projeto Gráfico e EditorialDiagramação

RevisãoCapa

TiragemPeriodicidade

ImpressãoAbrangência

Disponível na internet

Fale conosco

Anuncie conosco

Arcebispo Metropolitano de ManausBispo AuxiliarBispo AuxiliarCoordenador de PastoralDiretor Administrativo da Fundação Rio MarRelações PúblicasJornalista – MTB 060 AM

Wega ComunicaçãoEpifânio LeãoAna Paula Lourenço e Ivaneide LimaPauliana Caetano

6.000 exemplaresMensalGráfica AmazonasEm toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Bor-ba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

www.arquidiocesedemanaus.org.brwww.rederiomar.com.br

Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • 3198-0905

(92) [email protected]@rederiomar.com.br

Esta publicação não pode ser comercializada

Graça e Paz para você e tua comunidade.

Estimado leitor ou leitora do Arquidiocese em No-tícias, somos todos convidados neste tempo quaresmal proposto pela liturgia da Igreja a fazermos uma revisão de vida e alimentarmos ainda mais o desejo da conver-são pessoal. Somos pessoas em construção e a quaresma torna-se este momento oportuno e urgente para uma mudança de vida, alinhamento de rota, visando uma adesão ainda maior ao seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Essa adesão acontece na medida em que, livre-mente, optamos em fazer a vontade de Deus na vida, em todos os seus âmbitos. Escolher a vontade de Deus implica em fazer rupturas, renúncias em prol de uma existência mais feliz e não sofrer as consequências de uma vida movida por paixões desordenadas. No livro de Eclesiástico encontra-se o seguinte trecho: “Diante do homem estão a vida e a morte, o bem e o mal; ele receberá aquilo que preferir”. Portanto, o enredo da vida é escrito a partir das escolhas que se faz. Que a quaresma seja de fato, esse tempo no qual,

O enredo da vida é escrito a partir das escolhas que se faz

Deus liberta o coração humano de tudo aquilo que o impede de viver a vida plena tão desejada por Deus para todos aqueles que o amam.

Convido você também a fazer uma leitura muito atenta aos artigos de nossa edição de março do nosso informativo e acompanhar o que foi e o que será noti-cia em nossa Igreja Local. Vale a pena também conferir a programação de nossa Arquidiocese de Manaus em atividades pastorais e muito mais nesta edição.

E é claro não posso deixar de aproveitar este espaço para agradecer a todas as paróquias e áreas missionárias que estão aderindo à campanha em prol da nossa Rá-dio Rio Mar FM. E precisamos de mais ajuda para que as obras de modernização dos estúdios da rádio continuem. Consiga mais uma pessoa para fazer parte da campanha “Seja amigo da Rio Mar FM”. Informações, só ligar para o 3198-0903. E a você contribuinte da Fundação Rio Mar,

muita gratidão e que a tua fidelidade continue a man-ter esta obra de evangelização mensalmente

Uma ótima leitura para você.

PRIMEIROfício de Registro de Imóveis e Protesto de Letras

José Carlos de Oliveira

Oficial Titular

José Carlos de Oliveira Jr. - Oficial Substituto

Camila Lima de Oliveira - Substituta

Hélio da Cunha Teixeira - SubstitutoRua Joaquim Sarmento, 418 - Centro

Fone: (0xx92) 3633-3536 - Fax: (0xx92) [email protected]

2 • Março • Arquidiocese em Notícias

Caros leitores e leitoras,

Chegamos a março, e já no dia primeiro temos a celebração das cinzas dando assim início a caminhada quaresmal. Na imposição das cinzas o ritual prevê duas fórmulas. A primeira, mais tradicional diz: lembra-te que és pó e em pó as de se tornar, sugerindo a brevidade da vida e o julgamento depois da morte e a consequente necessi-dade de se viver de acordo com a lei de Deus e os mandamentos da Igreja. A segunda fórmula diz: convertei-vos e crede no Evangelho.

Conversão e fé são dois pólos de um mesmo movimento. Nos convertemos porque temos fé, e a fé só é autêntica quando brota de uma verdadeira conversão. O que une estas duas realidades é o Evangelho, que é a própria pessoa de Jesus. Nós cremos em alguém, e por isso no primeiro domingo da quaresma, na primeira oração nós pedimos a graça de conhecê-Lo melhor. É este conhecimento que vai nos transformando por dentro e nos aproximando cada vez mais Dele, até o ponto de poder dizer que é Ele que vive em nós. Na realidade, a conversão é muito mais dom de Deus que fruto de nosso esforço pessoal. É a graça que vai agindo na nossa vida, evidente-mente sempre respeitando a nossa liberdade.

Na quaresma tomamos consciência do poder destrutivo do mal. Um dos exercícios quaresmais mais populares é a via sacra. Nela con-templamos o sofrimento de Jesus, que é o sofrimento da humanida-de e do mundo. Existem dois tipos de sofrimento. Um é o causado pelas nossas limitações. Não somos perfeitos e sofremos por causa disto. Mas há o sofrimento que tem origem no pecado pessoal e co-letivo. Na maioria das vezes eles se confundem e por isso só o perdão tem o poder de superar toda e qualquer dor. Perdoar e ser perdoado está na base de toda conversão. Fazer penitência é demonstrar o de-sejo de ser perdoado e de reparar o mal feito, o que nem sempre é possível.

Estamos entrando no tempo favorável, cujas palavras chaves são penitência, conversão, perdão. Tempo de olhar para a cruz e meditar

a paixão de Nosso Senhor. O sacramento deste tempo é o da Recon-ciliação, quando celebramos todo o processo confessando os nossos pecados, fazendo penitência e sendo absolvidos pelo sacerdote. Não deveríamos perder esta ocasião de fazer uma boa confissão. Pode-mos também organizar celebrações penitenciais, que podem incluir a celebração da Via Sacra e procissões. A melhor penitência é a so-lidariedade e a caridade. As obras de misericórdia sempre serão o melhor remédio contra o pecado e suas consequências.

Este tempo também é de preparação para a Páscoa, a memória da paixão, morte e ressurreição de Jesus. O tríduo pascal é o pon-to alto do ano litúrgico. Muitos fazem retiro durante a quaresma. O ideal é que vivamos este tempo de uma forma diferente, fazendo mais silêncio para ouvir melhor a Palavra, renunciando ao supérfluo, para viver com mais sobriedade e assim chegar ao que é essencial, fazendo obras de misericórdia para entrar na dinâmica do amor.

Mas não dá para esquecer que março é mês de São José. Sua festa atrai multidões a procura da sua proteção. Trazem a ele seus problemas familiares, sabendo que ele foi o esteio da família de Nazaré que Deus colocou sob seus cuidados. Ao operário José acorrem os desempregados, esperando sua intervenção. Nunca é demais falar da importância da família e tudo que fizermos por ela será pouco. Dia de São José é também festa do nosso seminário, que leva o seu nome e o tem como padroeiro. A festa da partilha e da colaboração acontece no último sábado de agosto. Colabore com a formação de nossos padres, mas antes de tudo reze pelas vocações. Precisamos de padres bons e santos, dedicados ao povo e felizes no seu ministério.

Já está avançado o processo de migração da nossa rádio para FM. As despesas são grandes mas a generosidade também. Em bre-ve estaremos no ar, e com orgulho poderemos dizer que tudo foi fei-to com a colaboração do Povo de Deus que soube dar de sua pobreza.

Desejo a todos uma boa e frutuosa quaresma. Como diz o Após-tolo Paulo: Deixai-vos reconciliar com Deus.

Estamos entrando no tempo favorável, cujas palavras chaves são penitência, conversão, perdão. Tempo de olhar para a cruz e meditar a paixão de Nosso Senhor.

Dom Sérgio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Cúria ArquidiocesanaQuadro Informativo Mensal – Fevereiro 2017

PROVISÃO

DATA NOME MUNUS PARÓQUIA/ÁREA MISSIONÁRIA

07/02/2017 Pe. Kleython Cabral de Moura Administrador Paroquial Paróquia Menino Jesus de Praga

DECRETO

DATA NOME DECRETO

07/02/2017 Pe. Hercules Antonio de Lima, Arquidiocese Militar do Brasil Revogação da suspensão do Uso de Ordem

NOMEAÇÃO

DATA NOME MUNUS

14/02/2017 Manoel do Socorro Moraes Ramos Coordenador da Pastoral Familiar

14/02/2017 Vanda de Oliveira Ramos Coordenadora da Pastoral Familiar

Arquidiocese em Notícias • Março • 3

Texto e foto: Érico Pena A Pastoral da Juventude (PJ) Arquidiocesana, realizou no dia

23 de janeiro, a abertura da 7a Semana do Jovem Líder, que con-tou com a presença de mais de 300 jovens provenientes dos 12 se-tores da Arquidiocese de Manaus. O ínicio do evento foi às 17h30, na quadra do ginásio do Colégio Santa Doroteia, com a palestra “Realidade Juvenil: Mais escolas, menos cadeias” e se estendeu até o dia 28, contando com uma vasta programação que envolveu desde palestras à oficinas temáticas e de formação missionária.

E, sendo um evento de jovens para jovens, é claro que ale-gria e descontração não poderia faltar do início ao fim, desde acolhida, com a apresentação animada dos jovens por setores da arquidiocese, passando pelo lanche partilhado, até o mo-mento da união para a oração final. No decorrer de tudo isso, ainda teve muita dança, diversão, reencontro de velhos ami-gos, reflexões e homenagens, como a mística que foi realizada baseada Campanha da Fraternidade desse ano, que tem como tema os biomas do Brasil.

De acordo com o padre Alcimar Araújo, Assistente Ecle-siástico da PJ da Arquidiocese de Manaus, o evento é im-

portante pela mobilização da juventude e para que o jovem possa tem uma experiência concreta do Cristo na sociedade. “Aqui temos a presença de jovens de todos os setores e esse encontro fortalece o conjunto da PJ. Os temas que serão abor-dados durante a semana, ajudarão a formar uma mentalidade diferente sobre aquilo que é pautado pela mídia na nossa so-ciedade, são questões muito importantes, mas que serão pas-sadas baseadas no olhar do discípulo missionário, que valoriza a vida, preserva a esperança e abomina a violência, buscando sempre a luz no meio das trevas”, disse o padre.

Segundo Henrique Barbosa, integrante da comissão or-ganizadora do evento, a Semana do Jovem Líder possui uma programação muito vasta com temas diferenciados a cada dia e com uma novidade. “No decorrer da semana, os jovens foram divididos por etapas de formação para participar de diversas oficinas: Iniciação (I e II); Discipulado; Missão; Mi-litância e Assessoria. O diferencial desse ano foi o apoio da Associação Nacional de Educação Católica do Brasil (ANEC), que nos ajudou com a gestão de projetos nas oficinas que depois os jovens vão ter que concretizar na base”, explicou o coordenador.

Abertura e encerramento“Realidade Juvenil: Mais escolas, menos cadeias” foi o

tema escolhido para ser debatido na abertura do evento. Para falar sobre o assunto, foram chamados o professor Jonas Araújo, do movimento vem para luta pela educação; o padre Gennaro, presidente da ANEC; Geisa Moura, Assistente Social; e John Navegante, do espaço cultural. “Sempre na abertura a gente faz uma roda de conversa para debater sobre um tema específico com aprofundamento e por isso trazemos profissio-nais das mais diversas áreas para expor seu ponto de vista aos jovens”, comentou Henrique.

Se na abertura já houve toda uma animação, no encerra-mento não foi diferente, inovando ao finalizar o evento o lan-çamento do CD do projeto CriArte com músicas escritas pelos próprios pjoteiros. “Conheci um lado da igreja que me surpreen-deu, apesar de ser organizado pelos jovens, foi tudo bem orga-nizado, participativo e sem baderna. Foi a primeira vez que par-ticipei e ano que vem pretendo voltar, pois foi uma experiência maravilhosa desde a abertura até o encerramento, revelando o lado artístico dos jovens cantando e tocando suas músicas”, disse Daniel Pucú, da Paróquia São Geraldo, Setor Parque Dez.

Irmã Cidinha Batista Discípula do Divino Mestre

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – MARÇO/2017Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Jl 2,12-18Sl 50(51),3-6a.12-14.17 (R/. cf. 3a) 2Cor 5,20-6,2 • Mt 6,1-6.16-18Ofício próprio

Dt 30,15-20Sl 1,1-4.6 (R/. Sl 39[40],5a)Lc 9,22-25

Is 58,1-9aSl 50(51),3-6a.18-19 (R/. 19b)Mt 9,14-15

S. CasimiroIs 58,9b-14Sl 85(86),1-6 (R/.11a)Lc 5,27-32

1º QUARESMAGn 2,7-9;3,1-7Sl 50(51),3-6a.12-14.17 (R/. cf. 3a)Rm 5,12-19 / Mt 4,1-11

Lc 19,1-2.11-18Sl 18B(19B),8-10.15(R/. Jo 6,63c)Mt 25,31-46

Ss. Perpétua e FelicidadeIs 55,10-11Sl 33(34), 4-7.16-19(/. 18b) / Mt 6,7-15

S. João de DeusJn 3,1-10Sl 50(51),3-4.12-13.18-19 (R/. 19b)Lc 11,29-32

S. Francisca RomanaEst 4,17n.p-r.aa-bb.gg-hhSl 137(138),1-3.7c-8 (R/. 3a)Mt 7,7-12

Ez 18,21-28Sl 129(130),1-8 (R/. 3)Mt 5,20-26

Dt 26,16-19Sl 118(119),1-2,4-5.7-8 (R/. 1b)Mt 5,43-48

2º QUARESMAGn 12,1-4aSl 32(33),4-5.18-20.22 (R/. vf. 22)2Tm 1,8b-10 / Mt 17,1-9

Dn 9,4b-10Sl 78(79),8.9.11.13 (R/. Sl 102[103],10a)Lc 6,36-38

Is 1,10.16-20Sl 49(50),8-9.16bc-17.21.23 (R/. 23b) / Mt 23,1-12

Jr 18,18-20Sl 30(31),5-6.14-16 (R/. 17b)Mt 20,17-28

Jr 17,5-10Sl 1,1-4.6 (R/. Sl 39[40],5a)Lc 16,19-31

S. PatrícioGn 37,3-4.12-13a.17b-28Sl 104(105),16-21 (R/. 5a)Mt 21,33-43.45-46

S. Cirilo de JerusalémMq 7,14-15.18-20Sl 102(103),1-4.9-12 (r/. 8a)Lc 15,1-3.11-32

3º QUARESMAEx 17,3-7Sl 94(95),1-2.6-9 (R/. 8)Rm 5,1-2.5-8 / Jo 4,5-42

S. José2Sm 7,4-5a.12-14a.16Sl 88(89), 2-5.27.29 (R/. 37) / Rm 4,13.16-18.22 Mt 1,16.18-21.24 ou Lc 2,41-51a

Dn 3,25.34-43Sl 24(25),4bc-5ab.6-9 (R/. 6a)Mt 18,21-35

Dt 4,1.5-9Sl 147(148),12-13.15-16.19-20 (R/. 12a) / Mt 5,17-19

S. Turíbio de MogrovejoJr 7,23-28Sl 94(95),1-2.6-9 (R/. 8)Lc 11,14-23

Os 14,2-10Sl 80(81),6c-11ab.14.17 (R/. cf. 11.9a) / Mc 12,28b-34

Anunciação do SenhorIs 7,10-14;8,10Sl 39(40),7-11 (R/. 8a.9a)Hb 10,4-10 / Lc 1,26-38

4º QUARESMA1Sm 16,1b.6-7.10-13aSl 22(23),1-6 (R/. 1)Ef 5,8-14 / Jo 9,1-41

Is 65,17-21Sl 29(30),2.4-6.11-12a.13b (R/. 2a) / Jo 4,43-54

Ez 47,1-9.12Sl 45(46),2-3.5-6.8-9 (R/. 8)Jo 5,1-16

Is 49,8-15Sl 144(145),8-9.13cd-14.17-18 (R/. 8a) / Jo 5,17-30Jo 5,31-47

Ex 32,7-14Sl 105(106),19-23 (R/. 4a)Jo 5,31-47

Sb 2,1a.12-22Sl 33(34),17-21.23 (R/. 19a)Jo 7,1-2.10.25-30

4

5 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 18

19 20 21 22 23 24 25

26 28 27

321

PROGRAMA PREPARANDO O DIA DO SENHORDia: Sexta-feira, das 20h às 21h.Apresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino Mestre.Ouça pela Rádio Rio Mar AM – 1.290 Khz / Castanho FM 103,3 MHz Site: www.rederiomar.com.br.

LITURGIA PENITENCIAL

conclusão, porém, “não possui a eficácia do sacramento da pe-nitência” (IGMR 52).

É, preciso, portanto, considerar que na liturgia da missa: no rito Penitencial, a Igreja propõe uma confissão geral dos pecados, sem que cada pessoa diga os próprios pecados; a as-sembleia inteira reconhece que pecou “muitas vezes por pen-samentos e palavras, atos e omissões”, sem, porém, enumerar quais foram os pecados praticados por pensamentos, palavras, atos e omissões; também no Cordeiro de Deus, suplicamos: “Tende piedade de nós” e “Dai-nos a paz”; antes da comunhão dizemos: “Senhor, eu não sou digno de que entreis em minha morada, mas dizei uma palavra e serei salvo”; enfim, acima de tudo, a fé católica nos ensina que a missa é sacramento do “sangue derramado” por nós, para a “remissão dos pecados”.

Concluímos esse artigo com a bela oração proposta pelo Papa Francisco, na Evangelii Gaudium, n. 3: “Senhor, deixei-me enganar, de mil maneiras fugi do vosso amor, mas aqui estou novamente para renovar a minha aliança convosco. Preciso de vós. Resgatai-me de novo, Senhor; aceitai-me mais uma vez nos vossos braços redentores”.

Para bem preparar tais celebrações, sugerimos o estudo do capítulo IV do Subsídio “Deixai-vos reconciliar”, coleção Estu-dos da CNBB, no. 96. Temos aí uma bela e profunda explicação das Celebrações Penitenciais, apresentando detalhadamente a sua estrutura, sentido, espiritualidade e aplicação pastoral.

A cada ano vivenciamos a Quaresma, tempo forte na vida da Igreja, no qual nos preparamos para melhor celebrar a Pás-coa. Nesse tempo, somos chamados a assumir a penitência como método de conversão e unificação interior, como cami-nho pessoal e comunitário de libertação pascal. Na maioria das comunidades, durante a Quaresma, é costume fazer celebra-ções penitenciais, como sinal da nossa busca de conversão e da misericórdia de Deus que nos acolhe em seu perdão. Quem delas participa, pela escuta da Palavra de Deus, pela medita-ção e oração, reconhece as faltas cometidas contra Deus e os irmãos e sente-se motivado a buscar uma verdadeira penitên-cia pela celebração do sacramento da Reconciliação. O Ritual da Penitência, além de oferecer modelos de celebrações para os diferentes tempos do ano litúrgico, lembra que elas podem ser adaptadas para as várias categorias do povo de Deus: adultos, jovens, crianças, enfermos ... O ministério da presidência poderá ser exercido por um bispo, presbítero, ou diácono e, “podem ser ce-lebradas também sob a direção de outros ministros” (CNBB, doc. 6, n.4.5.2).

O rito Penitencial da Missa, presente também nas Cele-brações da Palavra, quer ajudar a assembleia reunida a louvar o Deus Santo e Misericordioso (Lc 5,8; Is 6,1-7); a abrir-se à conversão pessoal e comunitária (Mc 1,15; Mt 5,24); a reco-nhecer-se pecadora e necessitada de purificação (Lc 18,9-14) e, com os outros ritos iniciais, a preparar-se para “ouvir a Pa-lavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia”. O Missal Romano apresenta três maneiras ou formas de realizar o Ato Penitencial: a) o Confesso a Deus todo-poderoso e a vós, irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa, por minha tão grande culpa. E peço à Virgem Maria, aos anjos e santos e a vós, irmãos e ir-mãs, que rogueis por mim a Deus, nosso Senhor; b) os versículos responsoriais, conforme o Salmo 84,8: Tende compaixão de nós, Senhor – Porque somos pecadores. Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia – E dai-nos a vossa salvação; c) as aclamações a Cristo, seguidas do Senhor, tende piedade de nós…; essas aclamações a Cristo podem variar, seguindo o ritmo do tempo

litúrgico, como por exemplo, essas propostas para a Quares-ma: 1) Senhor, que nos mandastes perdoar-nos mutuamente

antes de nos aproximar do vosso altar, tende piedade de nós – Senhor, tende piedade de nós; 2) Cristo, que na cruz des-

tes o perdão aos pecadores, tende piedade de nós – Cristo, tende piedade de nós; 3) Senhor, que confiastes à vos-

sa Igreja o ministério da reconciliação, tende piedade de nós – Senhor, tende piedade

de nós. Todas as três formas são intro-duzidas por um convite “à penitência”, seguido de silêncio, e concluídas pelo Deus todo-poderoso tenha compai-xão de nós, perdoe os nossos pecados

e nos conduza à vida eterna. Essa

Tende compaixão de nós, Senhor, porque somos pecadores. Manifestai, Senhor, a vossa misericórdia, e dai-nos a vossa salvação (Salmo 84,8)

28 28 28

Arquidiocese em Notícias • Março • 5

Ana Paula Lourenço

Na contramão da folia, comum do car-naval, comunidades e movimentos da Igreja Católica promovem em Manaus diversos encontros e retiros no período de 24 a 28 de fevereiro, oferecendo momentos divertidos de muita música, dança, animação; mas tam-bém de recolhimento com palestras, oração, adoração e missas visando a conversão de muitos jovens e adultos, como é o caso do Ma-ranatha, promovido pela Comunidade Nova e Eterna Aliança; e o Renascer, pela Comunida-de Shalom. Mas também há os retiros que são opção para aqueles que desejam descansar e se refugiar nos quatro dias como o Iluminar, promovido pela Comunidade Via Lucis; o Kairós, pelo grupo jovem da Renovação Ca-rismática Católica, outros retiros promovidos por grupos de jovens e adultos de diversas paróquias e movimentos. Além de oferecer um carnaval diferente, ainda promovem mo-mentos penitenciais em preparação para o período da quaresma que, em 2017, inicia no dia primeiro de março.

O Maranatha, um evento de evangeliza-ção realizado há 24 anos em Manaus, com o auxílio de diversos movimentos e pastorais da Igreja Católica com o objetivo de resgatar vidas para Deus e, em 2017 trouxe o tema “Em Ma-ria, Deus revela seu amor pela humanidade”, também em alusão ao Ano Mariano. “A meta do nosso trabalho é levar as pessoas a uma experiência profunda na misericórdia de Deus, por meio de uma vida digna e abundante, no caminho da santidade. O encontro Maranatha constitui o lugar onde homens e mulheres, ao encontrar Jesus, podem descobrir o amor do Pai e torndando-se capazes de amar com este mesmo amor”, destaca Atevaldo Menezes, pre-

sidente da Comunidade Nova e Eterna Aliança que este ano realizou uma grande festa na Arena Amadeu Teixeira, reunindo centena de pessoas.

Segundo a coordenadora da Comunidade Shalom em Manaus, Ligiane Dantas, o Renas-cer tem o objetivo de oferecer ao manauara um carnaval de paz, onde os participantes possam ser levados a uma experiência pes-soal com Deus, que é fonte de uma Alegria que não passa. A Comunidade Shalom, em Manaus, realiza encontro Renascer com pro-gramação repleta de oração, pregações, cur-sos e momentos de louvor e animação, e o espetáculo musical de evangelização chama-do “Canto das Irias”. Esse ano propõe o tema “Alegra-te”, fazendo alusão ao Ano Mariano que a Igreja vive. Hoje o Renascer ocorre em mais de 80 cidades do Brasil, nos locais em que a comunidade está presente. Em Manaus a primeira edição aconteceu 2015.

Há outros encontros fechados, os retiros, aqueles que preferem o recolhimento, como o Iluminar, que ocorreu na Casa de Retiro Laura Vincuña, localizado na Avenida André Araújo, no bairro Aleixo, trabalhando cada momen-to com a temática central “O povo que jazia nas trevas viu uma grande luz” (Matheus 4, 16). Trata-se de um retiro querigmático, com o objetivo de promover um encontro pessoal com Deus através da experiência de Batismo no Espírito Santo, seguindo a metodologia do Seminário de Vida no Espírito e com a propos-ta de resgatar almas das trevas para a Luz. É promovido pela Comunidade Via Lucis, sob a coordenação de Fernando gomes, e sua primei-ra edição ocorreu no ano de 2011. Segundo a coordenação do evento, são muitos os frutos, pois muitas pessoas que participaram do even-to são vocacionados da Comunidade; outras pessoas engajaram-se em atividades pastorais, nas diversas paróquias da Arquidiocese. Pode-

mos citar também o 6. Acampamento de Car-naval Kairós, realizado por grupo de jovens da Renovação Carismática Católica, de 24 a 28 de fevereiro, no sítio Dom Bosco, no Puraquequara – Distrito Industrial 2 , com o tema “Alegrem--se! Eis que é chegada a hora da colheita e o povo verá a luz do Senhor”, que reuniu cerca de 250 jovens, a partir dos 14 anos de idade, levando-os a vivenciar momentos fraternos, de louvor, adoração e encontro pessoal com Deus, demonstrando um novo jeito de viver, segundo o Evangelho de Jesus Cristo e a Doutrina Cristã.

São apenas algumas das várias iniciativas que visam evangelizar jovens e adultos durante o Carnaval, momento em que muitos cristãos aproveitam para buscar um tempo para si mesmo e aprofundar sua experiência pessoal com Deus e se preparar para a quaresma que é tempo de recolhimento, penitência, vivência da paixão de Cristo e preparação para a Páscoa e Ressurreição de Nosso Senhor.

MissãoRetiros promovem recolhimento e momentos penitenciais no carnaval

Foto

: Asse

ssoria

de Co

mun

icaçã

o da A

rquid

ioces

e de M

anau

s

6 • Março • Arquidiocese em Notícias

Do casal amigo, Fabrício e Adriana Oliveira

A Família é um bem abundantemente estimado por nosso Senhor, a prova disto foi a escolha do seio da Família de Nazaré para o nascimento de nosso Senhor e Salvador, tornando o ventre de Maria o primeiro sacrário e a família um Templo Sagrado. Como Jesus é o Filho amado do Pai, e o nascimento de Jesus aconteceu no seio de uma Família, Deus enviou todo seu amor para esta Instituição, tornan-do esta um local de amor e onde tem amor tem perdão, e com o perdão existe a reconciliação, sendo a Família, nosso primeiro local de aprendizado, a primeira escola e primeira Igreja em que somos inseridos.

O mundo está ficando mais violento e intolerante, e o principal motivo disto é a falta de amor e perdão, e como a família é o primeiro ambiente social em que vivemos, a nos-sa primeira escola, igreja e sociedade, a esperança para um mundo cada vez melhor é os pais ensinarem seus filhos a per-doar e reconciliar, pois se em casa não conseguirmos perdoar nossos entes queridos, quiçá na sociedade em geral.

Como a família é o espaço em que aprendemos valo-res cristãos, de moralidade, de ética e, também é onde devemos aprender a, compreender o próximo e conviver

com as diferenças, percebemos que o ódio e a indiferença estão crescendo em nossa sociedade, um dos motivos é a ausência de tolerância que gera conflitos, os quais ocor-rem, em muitos casos, por decisões precipitadas ou pela falta do diálogo.

Em toda escola deve possuir professores eficientes para lograr êxito em seu propósito, a “Escola Família” tem nos pais estes facilitadores, logo, quanto mais compromissados estes estiverem, melhor será a qualidade desta, com dizia Albert Schweitzer: “Dar o exemplo não é a melhor maneira de ensinar. É a única maneira. Sendo a educação dos fi-lhos a revelação das virtudes dos pais”.

Como dito por Paulo, na pri-meira carta de João (1 Jo 4,7-8) “Caríssimos, amemo-nos uns aos outros, porque o amor vem de Deus. Quem não ama, não chegou a conhecer Deus, pois Deus é amor”. Que nossas famílias possam ser essas Escolas de Perdão e onde aprendamos a reconciliar com o outro, pois o futuro da hu-

manidade passa pela família e que esta possa ser cada vez mais um sinal da presença do Pai aqui no meio de nós. Um fraterno abraço e a Paz de Cristo.

FAMÍLIA COMO LUGAR DE RECONCILIAÇÃOA ESCOLA DO PERDÃO

Tráfico humano na Amazônia: exploração sem dóFonte: Cidade do Vaticano (RV)

Crime vergonhoso e intolerável: assim o Papa definiu o tráfico humano, principalmente quando se trata de crianças e adolescentes.

A Amazônia ainda é celeiro de meninas explo-radas para fins sexuais. Depois de atuar na Paraíba e no Piauí, a Ir. Rose Bertoldo, da Congregação das Irmãs do Imaculado Coração de Maria, trabalha em Manaus há cinco anos e fala das características do crime na região. Assim como se depreda o meio ambiente, se depreda a dignidade humana:

“Na Amazônia, o que difere é a questão da exploração sem dó. Da mesma forma que as pes-soas exploram a floresta, os bens minerais, que devastam, eu sinto que exploram o ser humano. As pessoas vêm com este intuito de explorar. A gen-te vê que as mulheres, a floresta, as crianças e os adolescentes são os mais explorados. As pessoas veem esta região como um potencial que podem tirar a vida. Para mim isto é muito forte. Há muitos relatos das pessoas vítimas do crime com requinte de crueldade. As formas de exploração são muito sutis: elas vão tirando a dignidade das mulheres, das crianças e dos adolescentes de uma forma tão sutil que nem se dão conta. Quando se dão conta, já estão num buraco sem saída. Para mim isto é a forma mais violenta. E aí vem a questão da inope-rância das políticas públicas, da impunidade. São naturalizadas as formas de exploração nesta região amazônica. Aí as políticas não funcionam, a impu-nidade é imensa e as pessoas acabam caindo numa conformidade: ‘é assim, não tem saída’. Então te-mos que fazer um trabalho imenso de dizer para as pessoas de que isso não foi sempre assim, isto não é o correto, que existe saída, que existem alter-nativas. E este é um trabalho pequeno, que temos que fazer na base, com a própria pessoa, para que ela vá se apoderando e que vá também buscando outras alternativas de vida para poder sair dessa situação de vulnerabilidade, de empobrecimento.”

Um exemplo do que dizia Ir. Rose é um teste-munho extraído do livro “Tráfico de Mulheres na Amazônia”.

mesmo após rebeliõestrabalho com os presosAgentes reafirmam sua missão no

Ana Paula Lourenço

No início de 2017, Manaus foi notícia no mundo inteiro por ocasião das rebeliões em duas unidades prisionais, Instituto Penal Antônio Trindade (IPAT) e Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), com a matança de 60 detentos e a fuga de mais de cem dos reclusos no sistema penitenciário. A população ma-nauense entrou em pânico e a toda hora chegavam às mídias sociais imagens e vídeos da matança, fugitivos postando selfies e ameaças de assaltos e arrastões em várias partes da cidade. Paralelo a isso, os veículos de comunicação mostravam massi-vamente a dor e desespero das famílias dos encarcerados na angústia para saber se seu filho, irmão, esposo tinha sido morto ou não. Em frente ao Instituto Médico Legal (IML) muita gente sofria ao ter que reconhecer um corpo e confirmar a morte de seu ente querido. Foi realmente muito triste ver aquelas mães sofrendo a perda de seus filhos.

O susto foi grande, mas a Pastoral Carcerária permaneceu firme em seu propósito. As visitas aos presídios foi suspensa por ordem da administração penitenciária, que deve fazer um novo credenciamento para as igrejas que realizam trabalho sério de evangelização com os presos, ainda no primeiro semestre de 2017, mas os agentes continuam seu trabalho pois estiveram presentes junto a essas famílias dando o apoio que elas neces-sitavam, uma palavra e um ombro amigos e, em muitos casos, distribuíram lanches às pessoas que acamparam nas proximida-des dessas unidades prisionais e do IML aguardando por notícias, pela confirmação da morte de um ente querido. Mesmo sob críti-cas, a Arquidiocese de Manaus realizou a missa de sétimo dia, no dia 7 de janeiro, na Catedral da Imaculada Conceição, para rezar pela alma dos que se foram e confortar seus familiares, porém o medo impediu que muitos participassem, mas foi um momen-to de muita emoção pois todos se colocaram no lugar daquelas mães diante de tanto sofrimento.

A coordenadora da Pastoral Carcerária, Marluce Souza, afir-mou que o medo tomou conta de muitos agentes que desistiram do trabalho, dos 60 apenas 20 desejam continuar na pastoral. Ela mesma está receosa e sua família pressionando-a para que deixe de fazer as visitas e ter contato com essas famílias que muitas vezes são tão carentes que os procuram a pastoral para pedir

rancho, algum dinheiro, uma xerox de documentos, passagem de ônibus e emprego. “Depois da rebelião, muitos agentes desis-tiram da Pastoral Carcerária, não querem mais por medo. Nossos familiares não nos querem na Pastoral. É preciso ter muita força de vontade para prosseguir. Eu digo para as minhas filhas que se eu tiver que morrer, a minha hora vai chegar lá dentro ou aqui fora. Eu vou fazer a minha missão”, afirmou Marluce, destacando que o mesmo ocorre com todos os demais agentes.

“A gente fica triste. Eu fiquei muito triste com isso. Até chorei. A gente vê que é uma Pastoral que ninguém quer participar, e os poucos que queriam, e estavam aqui até antes de mim, desistiram. A gente ia sem medo. Eu ia sem medo. Parecíamos que estávamos nas nossas comunidades, conversávamos com um e com outro, es-cutava um e outro. Na véspera da rebelião (31/1) nós estivemos em um presídio e fizemos uma missa”, declarou a coordenadora. Ela disse que desde 2012 havia a ameaça de uma rebelião como essa, mas ninguém fazia nada pois não acreditavam. Ela recorda que houve uma carta que os presos entregaram para alguém pedindo socorro e dizendo o que aconteceria, e tudo que estava escrito nela se concretizou, inclusive o assassinato de todos ameaçados que as-sinaram esta carta. Marluce chegou a ir na unidade em que ocorreu a chacina, acompanhando representantes dos Recursos Humanos, e presenciou um pouco do horror que foi, através dos vestígios e o odor das mortes que ainda havia no local.

Marluce disse que foi muito procurada pela imprensa para se pronunciar, mas não quis e aconselhou os demais a ficarem em silêncio também, pois não é bom que se exponham, há um receio, visto que eles que entram lá e fazem o corpo a corpo com os detentos, fazendo o elo deles com suas famílias, ouvindo as histórias de vida e lutando por suas vidas e dignidade. Ela ex-plica que os agentes precisam mostrar uma postura séria, pois há momentos que tentam envolver em esquemas do tráfico, por isso a preocupação de ter na pastoral pessoas mais maduras, que entendam o propósito da pastoral e sigam firmes nele, pois o jovem pode se deixar levar e corromper, como já aconteceu. E para ajudar aqueles agentes que estão com medo, a coorde-nação realizou um retiro para fortalecer a todos e reafirmar a missão, lembrando-os que vale a pena, pois são chamados pra isso e devem continuar com o desejo de ajudar da salvação dos encarcerados, mesmo que sejam poucos.

Foto

: Divu

lgaçã

o

8 • Março • Arquidiocese em Notícias

Texto e foto: Érico Pena

A Paróquia Cristo Redentor, localizada na rua Doutor Gen-til Bittencourt (mais conhecida por Av. O), s/n°, bairro Alvo-rada 3, foi fundada numa sexta-feira santa, em 12 de abril de 1974, pelo padre Bento Barlascine, que introduziu o Cruzeiro no Bairro e, em agosto do mesmo ano, surgiu a primeira ca-pelinha para abrigar este cruzeiro, daí o nome: CRISTO RE-DENTOR. No início, padre Bento fixou morada numa casinha de palha no bairro Alvorada 2 e padre Carlos Lorenzo Barata, que o acompanhava, no bairro Alvorada 1, mas ambos da-vam assistência ao alvorada 3, contatando com as pessoas, celebrando as missas aos domingos, catequizando jovens e crianças e formando grupos de jovens.

Essas atividades lideradas pelo padre Bento foram até o segundo semestre de 1975, quando viajou para Itália. Neste final de ano, o bairro Alvorada ficou sobre a responsabilidade da Inspetoria Salesiana. Em 1976, Pe. Gabriel Bulgarelli deu continuidade aos trabalhos pastorais, sua preocupação maior foi a de ampliar a área onde deveria ser construída a Igreja, o mesmo contou com o apoio de Dom João de Souza Lima, arcebispo da época, e neste período várias casas na rua 12, foram adquiridas pela Arquidiocese de Manaus. Ao longo da caminhada da Paróquia esteve acompanhada minis-terialmente pelos

padres salesianos e pastoralmente pelas Franciscanas Mis-sionárias de Maria (FMM), das quais destacaram-se as Irmãs Ilza, Martina, Montserrat entre outras.

Padre Mauro Cleto, que recentemente tomou posse como pároco de N. S. dos Remédios, foi pároco por pouco mais de seis anos, de 1994 até 2000, depois dele, de 2000 até 2008, a paróquia esteve acompanhada por padres colombianos que estiveram por uma curta temporada, entre eles: padre Jesus Zapata, padre Pedro Caballero e Padre Jairo Aníbal. Padre Flá-vio Gomes (diocesano), atual chanceler da cúria, foi pároco entre meados de 2008 e fevereiro de 2010, quando chega-ram os padres missionários espiritanos, Carmelo Rivera que assumiu como pároco e José Reis Gaspar (vigário paroquial), os quais já completaram sete anos de presença na Paróquia.

Paróquia é formada pela igreja matriz e por mais comu-nidades eclesiais: Sagrado Coração de Jesus; São Francisco de Assis; Nossa Senhora da Esperança; Nossa Senhora de Mont-serrat; Cristo Luz dos Povos e Caminhando com Jesus. Entre os grupos e pastorais que compõe a paróquia estão: Pastoral do Batismo, Liturgia, Dízimo, Catequese, Apostolado de Oração, Movimento da RCC, Juventude, Pastoral da Criança, Pastoral da Saúde, Caminho Neocatecumenal, Terço dos Homens, Co-

munidade Católica Despertai (Grupo de Jovens), além da escola de Teologia Popular, às segundas-feiras

acompanhada pelo Padre Gaspar.

Cristo Redentor

Nascido em Porto Rico, o padre Carmelo Rivera Amézquita, CSSp. (Congre-gação do Espírito Santo), estudou no Seminário do Espírito Santo em Porto Rico, Noviciado Internacional em Trinidad & Tobago, Estágio Missionário no México, sendo ordenado no dia 7 de julho de 2007, em Dorado, Porto Rico (Arquidioce-se de San Juan). De acordo com o padre, sua escolha pelo caminho sacerdotal foi por meio da participação assídua nas atividades eclesiais, ao conhecer os Missionários Espiritanos, deu-se o interesse olhando a Vida Internacional em Comunidade dos membros da Congregação e através da escuta dos diferentes testemunhos missionários, incluindo testemunhos de Missão na Amazônia.

Entre as vitórias que teve como pároco, padre Carmelo salienta o aumento significativo no dízimo da paróquia. “Desde quando eu e meu colega, Pe. Gaspar, assumimos a paróquia, já tivemos um crescimento de 168% do dízimo, graças a conscientização dos fiéis, também já realizamos inúmeras formações sobre: liturgia; pastorais; a realidade da Arquidiocese; trabalho com o IVC, sobretudo na Catequese; além da finalização da cons-trução da casa paroquial, climatização e reformas de capelas e centros de pastoral, animação da juventude através da criação de cinco novos grupos de jovens etc.”.

ATIVIDADES (NOVENAS E MISSAS)» Novenas de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro acontecem às terças-feiras em todas as comunidades às 19h, com a celebração Eucarística uma vez por mês por comunidade. » Celebração da Palavra, toda sexta-feira, às 19h30, na Comunidade Sagrado Coração de Jesus. » Sábado, às 18h30, na Comunidade Cristo Luz dos Povos e 19h30, na Comunidade Nossa Senhora da Esperança. » Celebração Domingo, às 7h, na Comunidade Cristo Redentor, às 7h30, na Comunidade São Francisco de Assis, às 9h, nas Comunidades Caminhando com Jesus e Comunidade Nossa Senhora de Montserrat, às 18h, na Comunidade Sagrado Coração de Jesus, às 19h, na Comunidade Cristo Redentor.

FESTEJOS» O padroeiro é o próprio Cristo Ressuscitado, celebrado no Domingo da Ressurreição. » Show Natalino durante o Advento. » Musical “A Paixão do Redentor”, durante o início da Semana Santa. » Festival de Calouros Fest Cristo (músicas católicas), no último fim de semana de setembro.

SOBRE O PÁROCO

10 • Março • Arquidiocese em Notícias

JuventudeClenir Viana – fundadora da Comunidade Hallel

“Converter-se, segundo os profetas, significa mudar de direção e dirigir-se novamente ao Senhor, na certeza de que Ele nos ama e o seu amor é sempre fiel.” (Papa Francisco)

Às vezes acreditamos que para estar na moda é cair na “onda” do momento e se deixar levar, esquecendo os reais valores e aqueles que nos formam para vida. A juventude hoje tem se perdido de si mesma, então o que vier... eu topo! Ouvir uma música que diz: “eu não quero casar, eu vou pro bar...”, entre outras, que incita o adulté-rio e a não construção da família, está valendo!

Como diria nossos avós: “o mundo tá virado de cabeça para baixo”. Afinal o que está acontecendo com o ser humano? Esqueceu sua essência? Se fomos criados à imagem e semelhança do Criador, o que fizemos dela? Precisamos rever nossos conceitos para que a humanidade não vire um caos total e ainda iremos colocar a culpa no outro.

Somos chamados a fazer uma metanoia em nossa vida, isso implica uma mudança de valores, de mentalidade, dos concei-tos, da visão e das “verdades” que nos são impostas e acabamos por acreditar nelas; porém só é possível esta mudança se con-seguirmos fazer 180 graus no caminho que temos percorrido; significa andar na contramão do mundo, fazer uma verdadeira conversão. Neste processo inverso que o mundo tem proposto, não ter medo e nem tão pouco vergonha de anunciar que somos de Deus, que seus valores são verdadeiros, testemunhando com a vida que vale a pena ser um “santo de calça jeans” (Santo Papa João Paulo II).

Converter nosso caminho é dar passos em uma nova direção, fixando os olhos Naquele que é a razão da nossa vida, Jesus Cristo. É fazer uma escolha radical, fazendo a opção única pelo Reino de Deus. A conversão se dá quando alguém descobre que não está feliz naquele caminho e que apesar dos “prazeres”, sempre fica um vazio que se tenta preencher com mais vazio.

Essa transformação acontece quando chega à consciência de que está na hora de um novo tempo, da verdadeira alegria, então vem o arrependimento, a renúncia ao pecado para a busca de uma vida nova.

Essa metanoia acontece quando temos uma profunda experiência do amor misericordioso de Nosso Senhor. Ele transforma todo nosso potencial para o bem, começamos a ver o mundo com “bons olhos”, começamos a caminhar ao encontro do outro, cuidar do nosso planeta, de todas as coisas criadas, perceber que somos parte de um todo, não somos seres isolados. Somos capazes de dar uma resposta ao chamado do Senhor, assim como Saulo que foi transformado no encontro com o amor misericordioso, como Santo Agostinho que procurou o seu eixo e encontrou o sentido de sua vida em Jesus, a ponto de dizer: “Tarde Te amei, ó Beleza tão antiga e tão nova… Tarde Te amei!”, mas não desistiu até encontrar o caminho para a santidade.

O Senhor está nos convidando a caminhar com Ele, não para pôr um peso sobrenatural sobre nossos ombros, Ele já fez isso por nós, mas para experimentarmos das delícias do céu aqui na terra e de-pois vivê-las na eternidade. É preciso descobrir onde estão suas pe-gadas e segui-las, lembrando ainda Santo Agostinho “... Tu estavas dentro de mim e eu fora…”. “O tempo já se completou e o Reino de Deus está próximo. Convertei-vos e crede no Evangelho!” (Mc 1,15).

Conversão – metanoia

Converter nosso caminho é dar passos em uma nova direção, fixando os olhos Naquele que é a razão da nossa vida, Jesus Cristo.

Arquidiocese em Notícias • Março • 11

CAMINHO DA CONVERSÃO

Todos os anos, a Quaresma nos oferece uma provi-dencial ocasião para aprofundar o sentido e o valor do nosso ser cristão, estimulando e renovando em nós a graça de progredirmos na escola de Jesus, pois

desde o batismo fomos matriculados nela. Por isso, a Quaresma é indicada também como tempo de conversão, tempo de rever a vida, nossos comportamentos, nossas atitudes... maturidade, cujo grau será sempre medido pelo termômetro de sermos mais humanos. “Pois quem se aproxima do Verbo que se fez homem, se faz mais humano.” (cf. GS)

A conversão é um dinamismo que Deus, ao criar o ser huma-no, imprimiu nele. Já nascemos com esse dinamismo, pois é da natureza do humano a “graça da mudança”. O grande pedido dos gregos a Zeus era: “dá-nos a graça da mudança”. A linda conversa de Nicodemos com Jesus: nascer sempre de novo (cf. Mt 3). A proposta d’Ele: “Convertei-vos e crede no Evangelho” (Mc 1,15).

A conversão é um dom. No entanto, há em nós dois movi-mentos: desenvolver-se ou ficar estagnado. “Sou assim, nasci assim... e pronto, quem quiser que me tolere, é meu jeito”. Quantas vezes ouvimos isso, ou até mesmo dizemos isso! Quão pouco feliz é quem se concebe assim! A conversão é dom e ao mesmo tempo um caminho, que se iniciou em nós quando pequenos, na boa companhia de nossos pais e é sempre acio-nada pela nossa consciência, com a ajuda de outras pessoas e provocada pela Palavra de Deus. São Paulo nos lembra que no processo de conversão é que se dá nossa maturidade rumo à plenitude de Cristo (cf. Ef. 4,13).

A conversão é um dom sempre renovado. Não basta levan-tar a mão e dizer: “Estou convertido”; mesmo porque ela é uma graça, como diz o salmo: “Convertei-nos, ó Senhor Deus do Uni-verso... olhai para nós e seremos salvos!” (Sl 80, 8). Portanto, não é um trabalho só nosso, mas de Deus conosco e de cada pessoa com Deus, na companhia dos irmãos e irmãs, como nos ensina a linda parábola do Pai Misericordioso com seus dois filhos.

Assim sendo, a cada ano, a mãe Igreja nos convida a darmos uma olhada atenta ao nosso processo de conversão. Como ele anda? É um convite, uma revisão, um balanço de nossa vida, na companhia de Jesus, já que Deus nunca deixa de olhar para nós e nos iluminar (cf. Sl 80). Por isso, no caminho preparatório para a Páscoa, a Igreja nos propõe exercícios: a oração, o jejum e a caridade, que vão nos ajudar concretamente a ver como anda o nosso processo de conversão e de renovação interior.

QUARESMA

Pe. Vanthuy Neto – Diretor executivo do Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia – Itepes

CAMINHO DA CONVERSÃO Convertei-nos, ó Senhor Deus do Universo e sobre nós iluminai a vossa face! Olhai para nós e seremos salvos! (Sl 80, 8)

Mais que as fórmulas que já sabemos, esse tempo de conversão quer nos ajudar a rezar com e através da Palavra de Deus. Indico o caminho das leituras da liturgia cotidiana; até pelo celular podemos ter acesso a elas. Meditando a Palavra e descobrindo que ape-los o Senhor nos faz, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração. A escuta atenta de Deus, que quer continuar a falar ao nosso coração, alimenta e indica o rumo certo da nossa conversão. Na oração, encontramos tempo para Deus, para conhecer que as suas palavras não passarão (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele que ninguém nos poderá tirar (cf. Jo 16, 22). Como seria bom se as paróquias, áreas missionárias, casas religiosas, tivessem um dia por semana nesta Quaresma para o exercício da leitura orante e depois uma partilha, como se fosse um grande retiro popular; muitas comunida-des têm experimentado a vivência da Quares-ma neste bonito jeito.

A leitura de algum material da Campa-nha da Fraternidade (CF) nos abrirá a mente e o coração para iluminar a realidade em que vivemos e nos fará conhecer as variadas for-mas de vida que temos no Brasil, os Biomas. A CF nos integrará na grande corrente popu-lar de cuidado e luta pela defesa da vida e da natureza. Procure saber mais sobre isso em sua comunidade, associação de bairro, outros grupos... Rezar sozinho é bom, porém, com outros e praticando o bem, nos torna instru-mentos de Deus na salvação do mundo. Os grupos, as oficinas de oração espalhados em nossas igrejas devem nos ajudar a melhor descobrir a riqueza de rezar com a Palavra de Deus. Não esqueça, nesta Quaresma, reze, mas reze com e pela Palavra de Deus e você verá sua conversão avançar.

OraçãoA Quaresma lembra também os quarenta

dias de jejum vividos por Jesus no deserto: “O Espírito conduziu Jesus ao deserto a fim de ser tentado pelo demônio. Jejuou durante qua-renta dias e quarenta noites e, por fim, teve fome” (Mt 4, 1-2). Nos nossos dias, a prática do jejum parece ter perdido um pouco do seu valor espiritual e ter adquirido, antes, o valor de uma terapia de cuidado do corpo. De fato, quem mais indica hoje o jejum é a medicina, com o que chamamos “as dietas”. Tudo marca-do, de certo modo, pela cultura da satisfação material. Jejuar, sem dúvida, é bom para o bem-estar, mas para os alunos da escola de Jesus, é, em primeiro lugar, “terapia” para curar os desejos e “quereres” de nossa vida que nos impedem de nos conformar com a vontade de Deus. Diria, o jejum é exercício para melhor perceber nossas brigas interiores entre as nossas vontades e a vontade de Deus. É porta e estrada em que se entra e caminha para um melhor equilíbrio, tanto espiritual como do corpo. Grande jejum hoje seria não entrar na onda do consumismo. Várias pesso-as têm se abstido de alguns alimentos, refri-gerantes, doces... Isso tem valor, mas exigiria também não comprar nada de supérfluo.

Outra forma de jejum é o exercício do si-lêncio, algo também difícil. Mas passar esses dias quaresmais sem falar muito pode ser um bom jejum. O verdadeiro jejum repete Jesus, é antes cumprir a vontade do Pai celeste, que vê no oculto e te recompensa (cf. Mt 6, 18). Por-tanto, jejuar é comer o “verdadeiro alimento”, que é fazer a vontade do Pai (cf. Jo 4,34). Gos-to de lembrar São Pedro Crisólogo, que dizia: “ O jejum é a alma da oração e a misericórdia é a vida do jejum; portanto, quem reza, jejue. Quem jejua, tenha misericórdia. Quem quer encontrar aberto em seu benefício o coração de Deus, não feche o seu a quem lhe pede.” (Sermo 43; PL 52)

Jejum

É a forma concreta de socorrer quem se encontra em necessidade e, ao mesmo tempo, uma das melhores práticas para nos libertar da afeição e do apego aos bens terrenos, de modo especial ao dinheiro. Logo, indico que nesta Quaresma você não se deixe seduzir pe-las compras do que não é necessário. Atenção! Não comprar nada de supérfluo. Jesus declara de maneira forte: “Não podeis servir a Deus e ao dinheiro” (Lc 16, 13). Diz também São João em sua carta: “Aquele que tiver bens deste mundo e vir o seu irmão sofrer necessidade, mas lhe fechar o seu coração, como pode estar nele o amor de Deus?” (1Jo 3, 17). Este ape-lo à partilha é grande caminho de conversão. São Pedro cita, entre os frutos espirituais da caridade, o perdão dos pecados. “A caridade – escreve ele – cobre a multidão dos pecados” (1 Pd 4, 8). Como se repete com frequência na liturgia quaresmal, Deus oferece-nos, a nós, pecadores, a possibilidade de sermos perdoa-dos ao partilhar com os pobres. Também o que Campanha da Fraternidade dos biomas reco-menda: não jogar lixo nos igarapés seria gran-de caridade para com a natureza e renovaria em nós o dom do cuidado com a casa comum.

Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é “fazer-me semelhante a Cristo em sua morte” (Fl 3, 10). Logo, este tempo de conver-são quer ser para nós um morrer, um libertar--nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade para com os irmãos e a natureza. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a graça renova-dora do sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo. Decisão que se mede objetivamente pela abertura de coração ao outro e pela prática concreta da caridade.

Caridade

Texto e foto: Érico Pena

Foi diante de uma igreja lotada, que o padre Charles Cunha presidiu, na manhã do dia 29 de janeiro, a santa missa que marcou oficialmente a sua despedida do co-mando da Catedral Metropolitana de Manaus, onde atuou como pároco durante três anos. A celebração começou por volta das 10h e, durante quase duas horas, houveram muitas homenagens, confraternização e momentos de fortes emoções de amigos, parentes, funcionários, agen-tes de pastorais, religiosos e leigos que vieram prestar seu carinho ao padre Charles, que desde o dia 30 de dezem-bro, assumiu como pároco da Área Missionária Sagrada Família do Tarumã, localizada na Avenida do Turismo, 4011 – bairro Tarumã, pertencente ao setor Alvorada (an-tigo setor IV).

“Essa igreja é um lugar muito especial para mim, por que aqui eu vivi um sonho que é cuidar dessa casa, cuidar de vocês. Hoje eu parto dessa igreja feliz, muito feliz, Deus seja bendito por todas as experiências que aqui vivi, por tudo aquilo que aprendi e por todos os sonhos que reali-zei. Agradeço a todas as pessoas com as quais eu trabalhei nessa igreja tão querida, agradeço a todos os funcionários

e toda a liderança que me ajudaram, a todos os dizimistas e às pessoas que colaboraram com suas ofertas, e a gente se encontra por aqui nas grandes celebrações. Obrigado a cada um de vocês que vieram aqui hoje e prometo que continuarei rezando por todos”, disse padre Charles, em seu discurso de agradecimento.

Catedral Metropolitana de Manaus realiza missa de despedida de padre Charles Cunha

Ana Paula Lourenço

O dia 8 de fevereiro é o Dia Mundial de Oração Contra o Trá-fico de Pessoas (DMOT), foi instituído em 2015 pelo Papa Fran-cisco e seu lema é “Acenda uma luz contra o tráfico”. A edição de 2017 introduz uma novidade, buscando equilibrar a proposta de “oração” e de “reflexão”, ressaltando um aspecto específico do vasto e complexo fenômeno do tráfico de pessoas: o tráfico de meninos, meninas e adolescentes. Por isso, este ano, trouxe um slogan específico: “São crianças! Não escravos!”.

“Queridos irmãos e irmãs, hoje, 8 de fevereiro, memória li-túrgica de santa Josefina Bakhita, a Irmã sudanesa que quando era menina fez a trágica experiência de ser vítima do tráfico, as Uniões das Superioras e dos Superiores-Gerais dos Institutos re-ligiosos promoveram o Dia de oração e reflexão contra o tráfico de pessoas. Encorajo quantos estão comprometidos a ajudar homens, mulheres e crianças escravizados, explorados, abusa-dos como instrumentos de trabalho ou de prazer e muitas vezes torturados e mutilados. Faço votos por que todos os que têm res-ponsabilidades de governo se comprometam com determinação a remover as causas desta chaga vergonhosa, uma chaga indigna da sociedade civil. Cada um de nós se sinta comprometido a ser voz destes nossos irmãos e irmãs, humilhados na sua dignidade. Rezemos todos juntos a Nossa Senhora, por eles e seus familiares (Papa Francisco, Angelus Domini – 8 de fevereiro de 2015).

Arquidiocese realiza o Dia Mundial de Oração Contra o Tráfico de Pessoas

Texto e fotos: Érico Pena

Na noite de 31 de janeiro, foi realizada a Santa Missa em homenagem a São João Dom Bosco, Pai e Mestre da Juventu-de. A Celebração também marcou a acolhida do Bispo Auxi-liar, Dom Tadeu Canavarros, que é salesiano e presidiu a sole-nidade ao lado Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani. Também estiveram presentes, o bispo emérito de São Gabriel da Cachoeira, Dom Walter de Azevedo; o padre Francisco Lima; Inspetor da Isma e o pároco da paróquia Dom Bosco, Pe. Wilson Barros. A celebração reuniu a Família Salesiana (Sdb e FMA), ex-alunos, funcionários, religiosos e amigos da Congregação, que juntos também puderam testemunhar a Profissão Perpétua dos seminaristas Dernival Ricardo Mar-tins, Bartolomeu Nguyen Quang Lam Son e João Batista Duy Tan, esses dois últimos são irmãos missionários salesianos vindos do Vietnã.

Dom Tadeu, em sua homilia, também salientou que a Consagração Religiosa deixou a homenagem à Dom Bosco ainda mais especial. “Celebrar Dom Bosco significa também celebrar os jovens, e hoje essa festa é engrandecida pela

Solenidade celebra Dom Bosco e Profissão Perpétua de seminaristas salesianos

celebração da Profissão Perpétua desses nossos queridos irmãos, que traz para nós uma riqueza, pois se nós olhar-mos para a vida religiosa percebemos que os fundamentos da vida consagrada está na relação que Jesus estabeleceu com seus discípulos, e a função de vocês consiste em dar testemunho de santidade, de viver as bem-aventuranças. Queremos rezar junto a vocês para que continuem a ser en-tre nós, sinais vivos e confiáveis do amor de Deus e de seu reino”, declarou o bispo auxiliar.

Érico Pena

Arcebispo de Manaus, Dom Sérgio Castriani, realizou na manhã de 5 de fevereiro, a missa de encerramento do X Retiro Espiritual das Leigas Consagradas a Deus a Serviço da Arquidiocese de Manaus (referente ao ano de 2016), que foi realizado entre os dias 3 e 5 de fevereiro na Casa de Retiro Sant’ana, localizada na Av. André Araújo – Aleixo, e contou com a presença de 12 leigas consagradas que, durante os três dias, participaram de momentos de oração, formação e espiritualidade.

Segundo a coordenadora, Maria Ivanilda de Castro, ca-rinhosamente conhecida como “a bispa”, o evento iniciou na sexta-feira à noite com a celebração de Dom Sérgio, no dia após o café, aconteceu um momento de oração do ter-ço, seguido da celebração presidida pelo arcebispo. À tarde teve formação ministrada por Dom Sérgio, com temas vol-tados ao estudo do Ano Mariano e à Misericórdia do Pai. No domingo pela manha, teve a adoração ao Santíssimo e, na sequência, a missa de encerramento, na qual Dom Sérgio realizou uma homilia partilhada, contando com a participa-ção de todas as leigas dando sua contribuição no tema Sal da Terra, Luz do Mundo, tirado do Evangelho.

Retiro Espiritual de Leigas Consagradas finaliza com missa presidida por Dom Sérgio

14 • Março • Arquidiocese em Notícias

Texto e foto: Érico Pena

A Paróquia São Sebastião e São Francisco de Assis rea-lizou no dia 20 de janeiro a festa do santo padroeiro São Sebastião, que neste ano trouxe como tema “A plenitude da lei é o amor” e como lema “São Sebastião ajuda-nos a vivenciar a Vontade de Deus”. A programação, contou com a tradicional procissão, saindo às 17h, da frente da Igreja, localizada na Rua 10 de Julho, percorrendo as principais ruas do Centro de Manaus até retornar ao Largo São Se-bastião, onde foi realizada a missa campal, presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Castriani

e concelebrada pelo bispo auxiliar, Dom Tadeu Canavarro e Frei Sebastião, pároco da paróquia.

Após o retorno dos fiéis, o Largo São Sebastião tornou-se pequeno diante de tantas pessoas que se amontoavam em pé ou sentadas para prestigiar a Missa Campal, fazendo um belo espetáculo de fé e devoção ao Santo que foi soldado romano e que muitas vezes ajudou os primeiros cristãos tendo compaixão das atrocidades que eles sofreram. Foi martirizado por professar a fé em Cristo nem mesmo sob tortura. “São Sebastião morreu por causa da fé, um exemplo para todos nós e, mesmo morrendo no século III, continua atraindo multidões”, disse Dom Sérgio no iní-cio da celebração do santo que é padroeiro dos militares e atletas.

Procissão e missa campal encerram os festejos em homenagem a São Sebastião

Arquidiocese empossa oito novos párocos em fevereiroTexto e fotos: Érico Pena

“Padre é o homem da Palavra e de palavra”. Essa é uma das frases que o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sérgio Eduardo Castriani, gosta sempre de salientar em todas as celebrações que participa, principalmente aquelas que envolvem a posse de um novo pároco que, segundo ele, é a pessoa que dentro de uma paróquia que “tem missão de ser luz, ser farol, que ilumina e orienta para que as trevas não entre na vida das pessoas”.

E o que se viu nesse último fim de semana em nossa cidade, foi um verdadeiro recorde em número de posses de padres! Foram nada mais, nada menos que seis posses de párocos que deixaram sua antiga paróquia, para assumir uma nova missão, para dar continuidade à sua caminhada religiosa, sendo o responsável por cuidar de um novo rebanho. Claro que

a comunidade, que os paroquianos de forma geral, acolheram de braços abertos e fizeram àquela festa para dar as boas-vindas ao novo sacerdote

De acordo com Dom Sérgio, as mudanças de padres é um processo normal e já esperado dentro do ministério sacerdotal e a acolhida demonstrada nas celebrações de posse foi algo fantástico, sinal que o povo gosta dos padres e tem carinho por eles. “É muito bonito a gente ver o carinho que os novos párocos foram recepcionados em suas novas pároquias, demonstrando que é uma igreja que acolhe, servidora e ministerial. Desejamos que todos os padres cejam muito felizes nesse novo trabalho e que a igreja cresça com isso”, declarou o arcebispo.

Ao todo, foram oito párocos empossados, sendo que no dia 4 houve uma posse, no dia 5 outras cinco posses e, por último, duas no dia 19 de fevereiro..

Pe. Antônio Ramos – Paróquia São Pedro Apóstolo – 4/2/2017 Pe. Claudi Gonçalves da Silva – Paróquia Santíssima Trindade – 5/2/2017

Pe. Paulo César Ferreira – Paróquia Nossa Senhora das Graças – 4/2/2017

Pe. Joaquim Hudson Ribeiro – Catedral Nossa Senhora da Conceição – 5/2/2017

Pe. Geraldo Ferreira Bendaham – Paróquia São Francisco das Chagas – 5/5/2017

Pe. Mauro Cleto – Paróquia Nossa Senhora dos Remédios

Pe. Antônio Carlos – Paróquia Cristo Libertador – 19/2/2017Pe. Wolney Mourão – Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora – 19/2/2017

Arquidiocese em Notícias • Março • 15

Ana Paula Lourenço

Na manhã do dia 10 de fevereiro, o religioso italiano, frade capuchinho, Frei Gino Alberati, aos 75 anos, foi homena-geado na Assembleia Legislativa do Es-tado do Amazonas (Aleam), ao receber o título de Cidadão do Amazonas, comenda proposta pelo deputado José Ricardo.

Padre Geraldo Bendaham esteve na so-lenidade representando o Arcebispo de Manaus.

A homenagem deu-se pelos relevan-tes serviços prestados pelo religioso, que por 50 anos vem doando sua vida à mis-são no Amazonas, evangelizando junto aos indígenas e ribeirinhos em Santo An-tônio do Içá, Amaturá, Tabatinga, Ben-

jamin Constant, São Paulo de Olivença e Belém do Solimões, no Alto Solimões, além de ter contribuído com Dom Mário Pasqualotto na implantação da Fazenda da Esperança no Estado. Frei Gino Albe-rati, atualmente, está em missão no mu-nicípio de Santo Antônio do Iça, contri-buindo pastoralmente na Paróquia Santo Antônio de Lisboa.

Fabrício Oliveira

Representantes da Pastoral Familiar da Arquidiocese de Manaus participaram do 1o. Congresso Diocesano da Pastoral Familiar ocorrida em Anamã, interior do Amazonas, que contou com a presença do bispo de Coari, Dom Marcos Piatek. O evento foi organizado pela Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB/Comissão Nacional da Pastoral Fami-liar (CNPF)/Pastoral Familiar Regional Norte 1, e ocorreu entre os dias 3 e 5 de fevereiro.

A quarta palestra do encontro “Reforçar a educação dos filhos para a sociedade de hoje”, ocorrida na manhã de 4 de fevereiro, foi profe-rida pelo novo casal de coordenadores da Pas-toral Familiar da Arquidiocese, Manoel e Van-da. No encontro também houve as palestras: “O olhar fixo em Jesus: A vocação da família”, do bispo Dom Marcos Piatek; “Sacramento do Matrimônio – A civilização do amor”, do padre Valdivino Araújo; “A segunda união e causas da nulidade do matrimônio”, de Paulo Bianco; “Drogas e violência: o impacto sobre a família”, da advogada Rosana Gomes.

Frei capuchinho recebe título de Cidadão do Amazonas

Ana Paula Lourenço

Seminaristas e equipe formativa do Se-minário Arqui diocesano São José estiveram reunidos na manhã do dia 7 de fevereiro, na capela deste seminário, para celebrar missa que marcou o início das atividades de 2017. Esta foi presidida por Dom Sérgio Castriani, arcebispo metropolitano de Manaus, e concelebrada por Pe. Leonardo Santos, Pe. Zenildo Lima, Pe. Mar-ciney Marques e Pe. Marcos Aurélio. Na homi-lia, o reitor padre Zenildo, deu boas vindas aos seminaristas e afirmou ser este um lugar de se deixar moldar por uma nova existência. E, ao final da celebração, Dom Sérgio alertou a todos para não deixar esvaziar a Palavra de Deus.

Desde 1o de junho de 2016, o Seminário Diocesano São José tem sua equipe formati-va composta por Pe. Zenildo Lima (reitor), Pe. Marciney Marques (vice-reitor e formador dos seminaristas da Teologia), Pe. Leonardo dos Santos (formador dos seminaristas da Filoso-fia), Pe. Marcos Aurélio (ecônomo) e Dom Mário Pasqualotto (diretor espiritual do seminário).

Missa com o arcebispo de Manaus dá início às atividades de 2017 no seminário arquidiocesano

Pastoral Familiar participa de encontro diocesano realizado no município de Anamã

Érico Pena e Patrícia Cabral

Cerca de 34 jovens participaram do 5º Desper-tar Vocacional Diocesano que aconteceu entre os dias 3 a 5 de fevereiro de 2017 na Casa de Retiro Crosta Rosa, Km 25 da AM 010, com o tema “Que importa? Quanto a ti, segue-me” Jo 21, 18-22. O encontro é realizado desde 2013 com a assessoria do padre Ronaldo dos Santos Araújo, pároco da Paróquia Nossa Senhora Aparecida em Presidente Figueiredo, mas que antes quando era pároco na Paróquia Divino Espírito Santo, no bairro Coroado em Manaus, também realizava esse trabalho vo-cacional mensalmente com os jovens da paróquia.

O encontro tem como objetivo trabalhar a vocação de jovens entre 15 a 25 anos que de--sejam entrar no seminário para formação sa-cerdotal, dos 19 seminaristas da diocese que es-tão no seminário, 16 são fruto deste trabalho do Despertar Vocacional. Esse ano o e-vento con-tou com a assessoria do seminarista Eduardo Almeida, da Diocese de Feira de Santana (BA) que está em experiência na Área Missionária São João XXIII, administrada pelo Padre José Ri-beiro, também da Diocese de Feira de Santana.

Jovens participam do 5º Despertar Vocacional Diocesano

Foto

s: Ro

simar

Porte

la

Texto e foto: Érico Pena

Com o objetivo de trabalhar dentro de um projeto da Pastoral Litúrgica, jun-to com Dom Marcos, Bispo de Coari, as irmãs Letícia Pontini e Luzia Frigeri, da congregação Pias Dis-cípulas do Divino Mestre (PDDM), viajaram no dia 9 de fevereiro, para o município de Co-dajás, distante aproximadamente 275km de Manaus. A solenidade de envio acon-teceu na noite do dia 4 de fevereiro, na casa da CNBB – Regional Norte 1, locali-zada na Av. Epaminondas, 722 – Centro, com a presença do Arcebispo Metropo-litano, Dom Sérgio Castriani que deu a benção de envio às irmãs.

“Sabemos dos desafios e da realida-de que temos pela frente, não pretende-mos chegar fazendo nenhuma revolução e sim colaborar com tudo aquilo que a paróquia possa vir precisar no ponto de vista da liturgia, seja nos retiros, nas rá-dios, nas comunidades. A gente sabe que

vai sentir falta dos irmãs e amigos que deixamos aqui, mas também nos sen-timos revigoradas e alegres como essa nova missão junto ao povo de Codajás, que é um povo participativo, sedento de Deus, tenho certeza que será uma ótima experiência”, comentou a Irmã Letícia que confessa conhecer um pouco da ci-dade que vai hospedá-las.

Dom Sérgio realiza o envio das Discípulas do Divino Mestre para Codajás

16 • Março • Arquidiocese em Notícias

ANIVERSARIANTES DO MÊSNATALÍCIO

PE. LUÍS GONZAGA DE SOUSA 03

PE. STANISLAW KRAJEWSKI 03

PE. MIGUEL MCINTOSH 07

PE. LEUDIMAR (LEUDO) DOS SANTOS 10

PE. FRANCISCO CARLOS B. DE SOUZA (PE. CHICÃO) 18

DIÁC. JOSÉ MARQUES FROTA 19

DIÁC. JOSÉ TORRES DOS SANTOS 20

PE. AGILDO ALVES DE SOUZA 26

PE. CLEVERTON MÁRCIO ARAÚJO DA SILVA 31

ORDENAÇÃOPE. PEDRO GABRIEL DE O. NETO 05

DIÁC. ROBERTO MORAIS DA SILVA 09

PE. FAUSTO BERETTA 15

DIÁC. AFONSO DE OLIVEIRA BRITO 16

DIÁC. ARMANDO BORGES FILHO 16

DIÁC. FRANCISCO SALVADOR PONTES FILHO 16

PE. MANOEL RUBSON BALIEIRO 18

PE. SADI CORDEIRO DA SILVA 19

PE. WALTER BORGHESI 19

FREI SEBASTIÃO FERNANDES 24

Ana Paula Lourenço

A Celebração Eucarística, presidida por Dom Sérgio Castriani, marcou início do ano letivo do Instituto de Teo-logia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes) e do Curso Realidade Amazônica. A solenidade ocorreu na manhã do dia 6 de fevereiro, no auditório do Itepes e contou com a presença de diversos padres, missioná-rios, religiosas, leigos e seminaristas da Arquidiocese de Manaus; das dioceses de Parintins, Coari, Roraima, São Gabriel da Cachoeira; e das prelazias de Borba, Tefé, Ita-coatiara; além dos seminaristas da missão redentorista.

Dom Sérgio disse aos presentes, durante a homi-lia, que nós que aqui residimos ou estamos em missão somos privilegiados de viver em meio às águas e em contato com a biodiversidade que está ainda sendo descoberta. “A criação nos leva a reconhecer a gran-deza do criador. Temos uma responsabilidade especial no cuidado com a casa comum e acredito que uma das nossas tarefas é elaborar uma teologia da criação”, destacou o Arcebispo que também acredita ser esse um desafio para os estudantes de teologia. E complemen-tou: “No Criador e nas criaturas encontramos as marcas do divino. Na natureza encontramos uma ordem que motiva comportamentos que não sejam destrutivos e cabe a moral explicitá-los. Temos a chance de ter uma espiritualidade que brota da natureza”.

LOPPIANO MAJOR GABRIEL - Av. Major Gabriel, 1080 - Centro

LOPPIANO DOM PEDRO - Rua Jacira Reis, 18 - Dom Pedro

Texto e foto: Érico Pena

Procissão e missa finalizam os festejos de Nossa Senhora de Lourdes, que começou no último dia 2 de fevereiro, com o novenário em que cada dia foi debatido um tema referente à família, à socie-dade, ao povo de Deus. A procissão teve início às 17h30, saindo do Centro Social Urbano (CSU) do Parque 10, percorrendo algumas ruas próximas à paróquia até retornar à igreja, onde os paroquianos par-ticiparam da santa missa celebrada pelo pároco, padre Paulo.

Segundo o pároco, cada dia do novenário era rezado por uma necessidade do povo de Deus, com orações voltadas di-retamente para as famílias. “Hoje é a festa da nossa padroeira, onde fizemos a nossa procissão, rezando o terço e sempre pe-dindo pelos idosos, doentes, pois ela é protetora dos enfermos. Durante as novenas nós também mantivemos nossas inten-ções, pedindo, sobretudo, pelas crianças do hospital do câncer e pelas Marias, mulheres do interior que vem fazer tratamento aqui em Manaus, é um verdadeiro projeto de evangelização visando a solidariedade e harmonia entre as pessoas”, disse.

Fiéis participam da procissão e missa de encerramento dos festejos de São Paulo Apóstolo

Missa marca início de ano letivo no Itepes e do curso Realidade Amazônica para missionários

Paróquia Nossa Senhora de Lourdes celebra festa da padroeira com procissão e missa

Texto e foto: Érico Pena

Cerca de 250 pessoas participaram da procissão e missa realizada na noite de 25 de janeiro, em homenagem a São Paulo, padroeiro da Área Missionária São Paulo Apóstolo. A procissão teve início às 19h, saindo da comunidade São João Batista até a chegada na igreja de São Pio de Pietrelcina onde foi realizada a Santa Missa, celebrada pelo padre Claúdio Tra-

bacchin, pároco da Área Missionária Santa Mônica.O evento marca o encerramento dos festejos do santo que

começou com novenário, iniciado no dia 16 na comunidade Santa Bernadete, com o tema “Nas pegadas de São Paulo, se-guimos Jesus Cristo” e foi seguindo nas demais comunidades, tendo o revezamento dos seus celebrantes, até o dia 24, fina-lizando com a festa da conversão padroeiro, realizada após a procissão que aconteceu pelo segundo ano consecutivo.

Arquidiocese em Notícias • Março • 17

CNBBSeminário sobre os Desafios Ambientais na Amazônia é realizado em Imperatriz (MA)

RELAÇÃO AMOROSA COM A NATUREZA E AS PESSOASPe. Geraldo F. Bendaham

No sonho de Deus o que era para ser uma convivência amo-rosa, gratuita e generosa com as pessoas e a natureza, tornou-se pouco a pouco uma relação brutal de exploração da criação, ten-do como consequência um desequilíbrio planetário.

Tamanha foi a ganância humana em explorar as riquezas naturais, unicamente para comercializar e obter lucros que com-prometeu a casa comum. Com isso, muitos recursos tendem a se esgotar, se acabar da face da terra. Na Amazônia, por exemplo, em torno de Manaus, a exploração de pau rosa foi tão grande que eliminaram até as raízes das árvores.

Se não bastasse esta mentalidade economicista que provo-ca desequilíbrio ecológico, encontra-se também atitudes de má educação por parte de todos, por exemplo: durante viagens de barco constata-se que muitas pessoas jogam copo descartável no Rio Negro e Solimões. Na cidade, observa-se pessoas que são capazes de jogare latinha de bebidas pela janela do carro nas avenidas da cidade.

Obviamente, as grandes corporações que exploram petróleo, água, ou trabalham com componentes eletrônicos, fabricação de motos, carros ou produtos de limpeza e inflamável, certamente ainda depositam resíduos sólidos na natureza. Temos o caso da empresa Sorvel que tantas vezes fora denunciada pelos moradores da Colônia Antônio Aleixo por contaminação do Lago do Aleixo.

O Sistema econômico não é solidário com a natureza. Os que mais sofrem são os povos nativos e os pobres da periferia. Imagine o impacto ecológico de uma hidrelétrica na natureza e na vida dos povos da floresta. São danos irreparáveis.

Estes motivos acima, são suficientes para entrarmos de ca-beça na Campanha da Fraternidade 2017 que trata mais uma vez de temática ecológica. Este ano, especificamente sobre os BIOMAS brasileiros e a DEFESA DA VIDA. Vamos recuperar nossa relação amorosa com a natureza e com nossos irmãos e irmãs, estabelecendo novos vínculos de comunhão e convivência har-moniosa com a Criação

Então, você está convidado para participar do lançamento da Campanha da Fraternidade na quarta-feira de cinzas, dia 1o de março, no Parque do Mindú, às 9h da manhã. Participe também das formações e novenas da Campanha da Fraterni-dade 2017.

Fonte: CNBB

A diocese de Imperatriz (MA) organizou, entre os dias 10 e 12 de fevereiro de 2017, o Seminário “Os Desafios Ambientais da Amazô-nia”, a partir da carta encíclica do papa Fran-cisco Laudato Si’ (Louvado Sejas). O encontro foi realizado na cidade de Imperatriz (MA) e aconteceu em parceria com as dioceses ma-ranhenses de Viana, Grajaú, Carolina e Balsas. Participaram 120 pessoas, entre lideranças in-dígenas, sertanejos, ribeirinhos, quilombolas, pescadores artesanais, geraizeiros, quebradei-ras de coco, moradores das cidades, lavradores, pastorais sociais, sociedade civil organizada, religiosas e religiosos, padres e bispos. O Se-minário foi promovido pela Comissão Episco-pal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), pela Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam) e pelo regional Nor-deste 5 da CNBB.

A proposta do Seminário é tecer redes e estabelecer intercâmbios entre os povos da floresta, visando debates para provocar trans-formação da realidade local diante dos impac-tos ambientais que a Amazônia vem sofrendo, bem como seus povos. Foram tratadas ques-tões como o desmatamento desenfreado, a concentração fundiária no Maranhão, a conta-minação dos rios, as violações aos direitos hu-manos e da natureza, no contexto amazônico.

18 • Março • Arquidiocese em Notícias

Pe. Bernard Denis Ofwono, IMC

QUARESMA! Não é de se estranhar que nos ocorra um pensamento rasteiro: “é mais uma quaresma vindo por aí...!” Dando impressão de um costume a cumprir e fechar o ciclo e daí por diante...! Talvez seja justamente por este tipo de sim-plificação do conceito quaresmal, que faça pertinente uma alusão centralizada na CONVERSÃO, como temática desta publicação. Fascinante ainda, quando toma a conotação “CON-VERSÃO MISSIONÁRIA”.

Saberão e poderão fundamentar na tradição bíblica e ecle-sial que o chamado missionário sempre obedeceu à transmis-são generosa, cuja fonte é a graça de Deus, assim encerrando uma gratuíta recepção que impele a um gratuíto compartilhar (Mt 10, 8b; 1 Cor 11, 23; 15, 3). E mais! este chamado sempre foi dirigido por Deus primeiramente individualizado ao envia-do de modo personalizado, e assim evolui este apelo adquirin-do caráter comunitário. (cfr. Profeta Jonas)

Lembraram que desde os tempos dos profetas no antigo testamento, a Missão por Deus dada aos indivíduos, entre outras, continha uma forte dose do convite à conversão, um chamado à mudança do jeito, da forma e o modo de ser e se relacionar entre si e com as outras criaturas ou bens que na verdade serviriam apenas para facilitar o bem estar consciente nesta vida temporária.

Ainda nos nossos tempos, sabemos que a Mãe do salvador passa por Estrela da evangelização, e incansavelmente convida à conversão da humanidade. Basta revisitar mensagens das grandes e legitimamente comprovadas aparições dela... Nelas percebem-se que, não poucas vezes ela profere palavras de convite à conversão através dos seus videntes (cfr. La Sallete, Lourdes, Fatima, kibeho, etc.)

Vejam bem que CONVERSÃO é conteúdo central e denso da Missão Salvífica e evangelizadora. Ela caracteriza o chamado à mudança primeiramente dos indivíduos e do estado espiritual, jeito ou modalidade de ser ou viver, a um outro sempre melhor. Em termos cristãos e espiritual, conversão é resposta de quem ouviu o Senhor (com admiração), creu n´Ele (pela ação do Es-pírito Santo) e decidiu ser seu amigo e segui-lo, mudando sua forma de pensar, agir e viver, mesmo consciente das dificulda-des e desafios que isto possa apresentar. É morrer para o pecado (mal) e viver para Deus (Rom 6,10). É lançar-se a uma vida nova ou melhor e significativa para meu ser cristão. É despojar-se do homem velho e se vestir do homem novo (Ef 4, 22-24).

Portanto, justamente isso é o que nos impulsiona a re-servar e levar a sério os quarenta dias, para se avaliar e, in-teriorizar o caminhar da gente, pautando-o na conversão, e perguntar-se, entre outras: “se antes não me preocupei com o meu ser cristão-missionário; da minha experiência quaresmal, então nesta quero olhar para dentro, revisar a minha visão cristã-missionária; e o meu ser discípulo-missionário. Como que está ou estou mesmo?”.

Pois, toda mudança, transformação, conversão ou atitude mis-sionária vem e começa de dentro para fora; dos indivíduos para o grupo; da casa/família para comunidade/sociedade. É esse movi-mento que depois faz o povo conhecido por sua vitalidade missio-nária, etc; e daí brota como espírito de uma Igreja local.

É preciso cuidar do interior da gente e cultivar bons sen-timentos de generosidade cristã... eis aí a importância e rele-vância do tempo quaresmal para se preocupar com aquilo que me move por dentro, para o bem da Igreja e da sua Missão. Enfim, o trabalho individual, o exame de consciência pessoal, é o que se traduz numa consciência comunitária, numa con-versão coletiva, numa Igreja-família, ou seja, numa sociedade renovada, convertida e solidária.

Quaresma é tempo de conversão no sentido muito mais amplo do que talvez imaginaríamos, é um período de olhar para dentro, que logo há de contagiar para fora com os frutos de uma resolução e com cheiro de melhoria, de desejos para horizontes maiores e tempos diferentes na caminhada e vivência cristã.

Quer dizer, as mudanças espirituais, as transformações humanas e passos pequenos feitos apartir de uma resolução de cada indivíduo, são responsáveis pela mudança, transfor-mação e avanços coletivos de uma sociedade, de um povo, de uma Igreja. É momento de se refletir sobre a responsabilidade que cada um de nós tem de contribuir e contagiar promovendo para algo bom. Se implicar no processo evolutivo da socieda-de, do nosso povo, de nossa Igreja; é envolvimento pessoal orando e agindo (Tg 2, 14-25).

Quer dizer todos os dias e, o tempo inteiro o verdadeiro cristão é aquele(a) que se importa com a sua fragilidade hu-mana e, mantêm acesa a chama em busca de se superar, fo-cado com o desejo de avançar no caminho da perfeição e da santidade (Mt 5, 48).

Na medida que fazemos este esforço, garantimos uma so-ciedade e Igreja de homens e mulheres em constante busca da conversão, renovação, e superação dos vícios, atitudes e tendências que amargam e entristecem a vida humana, que

atrapalham a caminhada cristã, e ameaçam o alcance das coi-sas do alto (Col 3, 2).

Então, sintetizamos que o chamado à CONVERSÃO MIS-SIONÁRIA faz parte constitutivo do ministério da Igreja, povo de Deus, que, sob o impulso do Espírito Santo, atualiza a práxis evangelizadora de Jesus, voltada para auto-edificação dela mesma (Igreja) e para a expansão do Reino de Deus no mundo.

É preciso que a vida do cristão esteja em constante proces-so de conversão, pela escuta da Palavra e a recepção dos Sacra-mentos. São dois aspectos que têm um papel insubstituível no caminho rumo à santidade. Faz-se urgente, atual e pertinente o despertar na ótica dessa conversão missionária. Que cada um assume como individuo o chamado a essa conversão; promova uma conscientização missionária, e abrace a causa missioná-ria, como dever cristão.

Não teria melhor forma de concluir minha experiência de missão tão gratificante nestas terras amazonenses, que fazer e repetir esse apelo que remete a toda a tradição bíblica e ecle-sial. O chamado à conversão missionária não é uma questão individual ou voltada para si, senão algo que deve nascer da experiência individualizada de fé e se dar numa generosidade que dá frutos no partilhar desde a nossa pobreza, as riquezas espirituais e materiais, dos dons e carismas de tantos batiza-dos e batizadas que fazem parte da Igreja do Brasil e no caso da Igreja de Manaus.

Sintamos inquietados e tocados no coração pela pergunta: o que há de mudar ou melhorar em mim e nossa Igreja nes-ta e depois dessa quaresma? que seja para o bem da Missão Evangelizadora e da Igreja de Cristo. Para isso, a Igreja sabia-mente nos oferece e convida todo cristão, a se beneficiar do sa-cramento da Confissão (reconciliação) com maior consciência, disposição, arrependimento e frequência neste tempo, e assim garantir a saúde espiritual e voltar ao Amor e Misericórdia. Para isso, os atos de caridade, solidariedade e generosidade, como é a esmola, etc; adquirem maior sentido e significado na vida cristã neste período, para valorizarmos a partilha, fra-ternidade e comunhão cristã desde a nossa pobreza. Para isso, o jejum consiste um gesto não só mortificador e purificador, senão antes de tudo de penitência para o bem espiritual da humanidade sofrida pelo mundo inteiro!

Boa quaresma para todos nós e graças a Deus que nos per-mitiu a convivência e missão no meio dos povos da Amazônia. Grato à Igreja de Manaus; no meu coração vos guardo para sempre. Amém!

Animação

QUARESMA TEMPO DE GRAÇA – DE CONVERSÃO MISSIONÁRIA

Arquidiocese em Notícias • Março • 19

Texto e foto: Érico Pena

Seu nome, Manuel Leocárpio Soares, mas todos o conhecem como Pe. Soares, o carismático e bem-humorado sacerdote, que todas as terças-feiras exerce o sagrado sacramento da confissão para dezenas de fiéis que comparecem às novenas no Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora Aparecida, sendo sem dúvidas, um dos padres mais solicitados, a ponto de se formar grandes filas em busca de confissão e direcionamento espiritual.

Mas antes de saber seus “segredos”, nada melhor do que saber um pouco da caminhada religiosa desse padre cearense, de 75 anos (47 dedicados ao sacerdócio), que chegou ainda criança no Amazonas e com 14 anos, já decidido a entrar no seminário, passando 5 anos no seminário menor dos redentoristas, em Coari (AM), depois viajou para São Paulo, onde ficou por dois anos no seminário redentorista Nossa Senhora Aparecida para terminar seus estudos e ainda permaneceu mais um ano na cidade de Pindamonhangaba (SP) fazendo o noviciado.

Aliás, foi em Pindamonhangaba que decidiu se “batizar” como Pe. Soares, como é mais conhecido até hoje por onde passa, com exceção da sua cidade natal. “Só no Ceará que meus amigos e parentes me chamam de Manuel, em todos os outros lugares que eu fui, Manaus, São Paulo, interior do Amazonas e até nos Estados Unidos, sou conhecido apenas como Pe. Soares. Dom Luís até brincava dizendo que a gente era primo, porque ele também tem Soares no nome dele”, disse o padre em meio a risos.

Por falar em Estados Unidos, foi lá onde passou mais seis anos, completando os estudos de teologia, filosofia até receber

a ordenação sacerdotal, em 27 de junho de 1969, na paróquia de Waterford, pertencente ao estado de Wisconsin. Depois de ordenado, retornou ao Brasil, celebrando sua primeira missa em Manaus, no Santuário de Aparecida e depois realizou uma breve viagem até Fortaleza, onde celebrou uma missa na sua terra natal junto com seus familiares e amigos. Três semanas depois retornou a Manaus, reiniciando ao trabalho apostólico que realiza até hoje.

Entre os trabalhos que desempenhou, está o de vice-provincial por três vezes consecutivas, que totalizam nove anos viajando pelo Brasil e pelo mundo, visitando as congregações redentoristas. Vale ressaltar também que, logo no início, teve uma vida missionária, levando a Palavra de Deus e evangelizando pelo interior do Amazonas, entre os municípios que já atuou, trabalhando nas comunidades rurais do rio Purus, realizando visitas aos doentes, formação espiritual e ministrando os sacramentos em Manacapuru, Coari, Codajás, Anori, Beruri e outros da calha do Purus.

Em Manaus, atuou nas paróquias dos bairros Matinha, Hiléia, Educandos, até retornar para o santuário de Aparecida. Vindo de uma família muito católica, o padre também tem uma irmã que é freira da congregação Jesus Crucificado e reside em Fortaleza. “Nós éramos 22 filhos no total, mas no final ficamos só nove, sendo que dois irmãos faleceram há pouco tempo, minha irmã é freira e trabalha em Fortaleza, e um dos meus irmãos chegou a fazer o seminário comigo, mas depois de um ano e meio resolveu voltar e servir o exército, hoje em dia é general aposentado”.

Os “segredos” de se fazer uma boa confissão dos fiéis

Padre Soares

A IMPORTÂNCIA DE SE COLOCAR À DISPOSIÇÃOPARA OUVIR AS CONFISSÕES

Segundo Pe. Soares, o segredo de ministrar bem uma con-fissão é apenas um: saber ouvir. É deixar a pessoa à vontade para abrir seu coração e colocar para fora tudo aquilo que está lhe afligindo. “Um dos defeitos da humanidade é que falam demais e às vezes não tem tempo para ouvir o outro. Durante a confissão, a gente não está lá para condenar ninguém e brigar com a pessoa que muitas vezes chega tímida e envergonhada,

por isso nós ficamos à disposição para cada um contar seus pecados e, no meu caso, eu ouço bastante e deixo a pessoa falar tudo, para que no final eu possa orien-tar da maneira correta”, disse o padre que, como ele mesmo diz, é conhecido por falar muito, algo que parece acontecer somente na parte de fora do con-fessionário.

20 • Março • Arquidiocese em Notícias

Dia 12/07 Quarta - Embarque em Manaus com destino a Campinas. Traslado para Aparecida. No trajeto visitaremos o Mosteiro da Sagrada Face na cidade de Roseira. Logo após seguiremos para Aparecida. Check in no hotel e restante do dia livre. Jantar no Hotel.

Dia 13/07 Quinta - Café da manhã no hotel. City tour em Aparecida. Visitando Porto Itaguaçu (onde a Imagem foi encontrada), Centro Histórico com Basilica Velha e Santuário Nacional. Jantar no Hotel.

Dia 14/07 Sexta - Café da manhã. City tour em Campos do Jordão, a Suiça brasileira. Jantar no hotel.

Dia 15/07 Sábado - Café da manhã. City tour em Cachoeira Paulista (Comunidade Canção Nova) e Guaratinguetá (Frei Galvão). Jantar no hotel.

Dia 16/07 Domingo - Café da manhã. Celebração eucaristica no santuário e em horário a ser determinado traslado para Campinas, com parada em Holambra. Jantar de despedida no hotel, pernoite.

DIA 17/07 Segunda - Café da manhã. Traslado para o aeroporto e embarque para Manaus. Fim de uma linda e abençoada viagem.

Aparecida • Canção NovaFrei Galvão • Roseira

HolambraCampos do Jordão

destin

os

Aéreo + hotéis + café da manhã + city tour+ Seguro de viagem + traslado + jantar

2.714por pessoa em duplo . Parcelamento sob consulta

+ Taxa de Embarque

,00R$

preço

programação completa no site

www.paradisetur.com.br

12 a 17 de JulhoCom

Dom Sergio Castriani

Dom José Albuquerque

Romaria Oficial da Arquidiocese de Manaus

ou seu Agente de viagens

(92) 3633-1156(92) 3613-8838

CentroStudio 5

Navegação Ana Carolina

AN AO CÃ AÇ RA OG LE INVA A

N

Ligue: (92) 3671-8475Rua Capistrano de Abreu, nº11 - Compensa

Juntos somos pela evangelização

Rua Joaquim Sarmento, 190 – Centro Contato: 3232-5453

ANUNCIE AQUI!

3198 0900

22 • Março • Arquidiocese em Notícias

Juntos somos pela evangelização

GEV – MANAUSAv. Presidente Dutra, 481 - Santo Antônio (Praça da Glória)Reunião: Sábado (19h30 às 21h30) e no 3º domingo de

cada mês (15h). Responsável: ES Marcelo SodréContato: (92) 3238-1019 / 9299-5530 / 9266-8833

Neste ano novo presenteie um amigo/a com uma assinatura do jornal MISSÃO JOVEM, para jovens e catequistas, e TRANSCENDER, para o ensino religioso nas escolas

www.editoramundo e missao.com.br

[email protected] – (11) 5549-7295

Assinatura Nacional

. Área Missionária Santa Mônica. Comunidade São Francisco – Careiro da Várzea. Comunidade São José Operário – Janauacá. Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro – Educandos. Com. N. Sra. Aparecida - Ramal Jutaí – Cacau Pirera. Paróquia Nossa Senhora de Nazaré. Com. Jesus de Nazaré – Paróquia N. Sra. de Nazaré. Com. Santo Antônio – Paróquia N. Sra. de Nazaré. Paróquia Cristo Rei. Com. N. Senhora do Rosário – Paróquia Cristo Rei. Com. São Luiz Gonzaga - Paróquia Cristo Rei. Com. Santa Izabel da Hungria – Paróquia Cristo Rei

. Comunidade Bom Pastor – Paróquia Cristo Rei. Maristas de Manaus. Terço dos homens. Paróquia N. Senhora Aparecida – Rio Preto da Eva. Paróquia São Pedro – Rio Petro da Eva. Paróquia Nossa Senhora de Fátima – Praça 14. Paróquia Nossa Senhora da Glória. Área Miss. Sta. Margarida – Com. Santo Antônio. Paróquia Divino Espírito Santo. Paróquia Nossa Senhora dos Remédios. Santuário de Nossa Senhora Aparecida. Área Missionária João Paulo ll. Catedral Metropolitana de Manaus

. Com. São Miguel – Área Miss. N. Sra. Aparecida. Com. Menino Jesus – Área Miss. N. Sra. Aparecida. Com. N. Senhora Rainha da Paz – Rio Preto da Eva. Com. São Francisco de Assis – Rio Preto da Eva. Comunidade Santa Luzia – Rio Preto da Eva. Paróquia Cristo Redentor. Paróquia Sagrado Coração de Jesus. Paróquia Santo Afonso e Comunidades. VIPROCAM – Capuchinhos. Congregação de Nossa Senhora. Irmãs Dorotéias. Colégio Santa Dorotéia. PIME

ObrigadoMINHA GRATIDÃO À IGREJA DE MANAUS, EM PROL DA RÁDIO RIO MAR FM 103,5 QUE ESTÁ A CAMINHO. VAMOS TODOS AJUDAR!

Avanço das obras da reforma da Rádio Rio Mar

DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

1 Abertura da Campanha da Fraternidade 2017 8hParque do Mindu

R. Perimetral, s/no – Parque Dez de NovembroCoordenação de Pastoral

(92) 3212-9029 / 99219-1762

2Abertura da Escola de Formação do Centro de

Formação Da Arquidiocese de Manaus – Cefam19h

Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus – CefamAv. Joaquim Nabuco, 1023 – Centro

Coordenação de Pastoral(92) 3212-9029 / 99219-1762

3 a 5 Curso para Acompanhamento Espiritual da Juventude – Casa dos Jesuítas – Cidade de Deus Emanuel (92) 99115-0173

4Formação sobre o 14º Intereclesial e Motivação para o

2º Intereclesial do Regional Norte 18h30

Comunidade Divino Espirito Santo, Àrea Missionária São Francisco das Chagas – Rua 31, nº 1, Qd 139 – Amazonino Mendes

Patricia Cabral (92) 99424-2089Carmen Santana (92) 99296-0179

Joel Souza (92) 99470-4701

4Formação CF 2017

Setor Rios e Cachoeiras8h as 11h

Paróquia Nossa Senhora AparecidaRua Angelin, 1 – Centro – Presidente Figueiredo

Secretaria da Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Presidente Figueiredo (92) 3342-2198

4, 11, 18 e 25

Convivência de CinemaOficinas de produção audiovisual, para produção de

curtas metragens9h às12h

Paróquia São Raimundo NonatoPraça Ismael Benigno, nº 151 – São Raimundo

JAC – Jovens Artistas de Cristo(92) 99365-2817

5Formação sobre a Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Amoris laetitia” – Setor Padre Ruggero Ruvoletto

8h às 11hÁrea Missionária Santa HelenaRua Natal, no 1 – Novo Israel

Catequese Arquidiocesana a Serviço – CAS(92) 3212-9026 / (92) 99360-1371

6 a 3 Intensivo sobre Espaço Sagrado manhã e noiteInstituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia – Itepes

Rua Maromba, 20 – ChapadaItepes

(92) 3642-7297

6 a 10 Formação de Aprofundamento para Diáconos Permanentes –Instituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia – Itepes

Rua Maromba, 20 – ChapadaItepes

(92) 3642-7297

8 a 10Simpósio Amazônico sobre Edith Stein Antropologia

Personalista18h30

Auditório da Faculdade Salesiana Dom BoscoAv. Epaminondas, 57 – Centro

Seminário São José (92)3642-6747 / (92) 98220-9183Inscrição: http://mathfne.wixsite.com/simposioedith

9 a 17 Curso intensivo sobre Literatura Paulina manhã e noiteInstituto de Teologia Pastoral e Ensino Superior da Amazônia – Itepes

Rua Maromba, 20 – ChapadaItepes

(92) 3642-7297

10, 11 e 12

Retiro dos Coordenadores da Pastoral dos Coroinhas, Acolitos e Cerimoniários – Setor São José Leste

–Casa de Retiro Monsenhor Giordano

Alameda Cosme Ferreira, 5122 – ZumbiWelcon

(92) 99474-5698

11, 18 e 25

Seminário de Catequese – Conhecendo, vivendo e aprendendo

9h às 12hAuditório Paulinas Livraria

Av. Sete de Setembro, 665 – CentroPaulinas Livraria(92) 3633-4251

11 e 12Encontro para casais – Grupo de Amigos da Canção

Nova – Manaus8h às 17h

Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus – CefamAv. Joaquim Nabuco, 1023 – Centro

Grupo de Amigos da Canção Nova(92) 99174-1437 / 99286-8031 / 99478-5451 / 99285-3073

15 a 17 Encontro para Novos Missionários 8h a 12hCentro de Formação da Arquidiocese de Manaus – Cefam

Av. Joaquim Nabuco, 1023 – CentroCoordenação de Pastoral

(92) 3212-9029 ou 99219-1762

19Solenidade de São José Esposo de Maria Santíssima e

Patrono da Igreja6h15, 9h,12h, 16h

e 19hSantuário São José

Rua Visconde de Porto Alegre, no 820 – CentroSecretaria do Santuário São José

(92) 3232-4464

19 Festa de São José –Paróquia São José – Belo Horizonte

Rua Nossa Sra. da Consolação, 17 – AdrianópolisSecretaria da Paróquia São José – Belo Horizonte

(92) 3236-2380 / (92) 3634-3404 / (92) 99345-1123

22PASTUR – Sensibilização para o uso Correto da Água –

Dia da Água– Uninorte – Unidade de Turismo – Av. Joaquim Nabuco

Pastoral do Turismo Pastur(92) 3212-9029 / (92) 99123-6459

23 e 24 Formação CF 2017 – Setor Santa Rita de Cássia 19hParóquia Santa Rita de Cássia

Av. Carvalho Leal, 931 – CachoeirinhaSecretaria da Paróquia Santa Rita de Cássia

(92) 3633-3475 / (92) 99621-2776 / (92) 99484-3952

25VI Encontro com os Coordenadores da Pastoral

Litúrgica da Arquidiocese de Manaus8h às 13h

Instituto de Teologia Pastoral e EnsinoSuperior da Amazônia – Itepes

Pastoral Litúrgica 99176-8385 (Tatiana)99105-2371 (Valéria) / 3234-3067 (Irmãs)

26Estudo do Documento 105 – Cristãos leigos e leigas na

Igreja e na sociedade – Setor Alvorada8h

Paróquia Santa TerezinhaRua 9, no 155-B – Alvorada II

Secretaria da Paróquia Santa Terezinha(92) 3238-5190

MARÇO 2017