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HOJE, NA CIDADE DE DAVI, NASCEU O SALVADOR, QUE É CRISTO, O SENHOR. 20 06 V Semana Missionária Vocações diversas para uma Amazônia em missão Manoel Raimundo de Figueiredo Uma vida doada para a família www.arquidiocesedemanaus.org.br Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 16 • Nº 146 – Dezembro 2017

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HOJE, NA CIDADE DE DAVI, NASCEU O

SALVADOR, QUE É CRISTO, O SENHOR.

20 06V Semana MissionáriaVocações diversas para uma Amazônia em missão

Manoel Raimundo de FigueiredoUma vida doada para a família

www.arquidiocesedemanaus.org.br

Informativo da Arquidiocese de Manaus • Ano 16 • Nº 146 – Dezembro 2017

E X P E D I E N T E• • • • • • • • •

ARQUIDIOCESE EM NOTÍCIAS É O INFORMATIVODA ARQUIDIOCESE DE MANAUS

CONSELHO EDITORIALPe. Charles Cunha

Dir. Superint. da Fundação Rio Mar

Dom Sergio CastrianiDom José AlbuquerqueDom Tadeu Canavarros

Pe. Geraldo Ferreira BendahamPe. Charles Cunha

Adriana RibeiroAna Paula Lourenço

DiagramaçãoCapa

Revisão

TiragemPeriodicidade

ImpressãoAbrangência

Disponível na internet

Fale conosco

Anuncie conosco

Arcebispo Metropolitano de ManausBispo AuxiliarBispo AuxiliarCoordenador de PastoralDiretor Superintendente da Fundação Rio MarRelações PúblicasJornalista – MTB 060 AM

Epifânio LeãoAlderlan NoronhaAna Paula Lourenço e Ivaneide Lima

6.000 exemplaresMensalGrafisaEm toda a área de atuação da Arquidiocese de Manaus (Careiro, Careiro da Várzea, Iranduba, Manaus, Manaquiri, Novo Airão, Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva), Dioceses do Amazonas (Alto Solimões, Borba, Coari, Itacoatiara, Parintins, São Gabriel da Cachoeira e Tefé) e Regionais da CNBB

www.arquidiocesedemanaus.org.brwww.rederiomar.com.br

Fundação Rio MarRua José Clemente, 500 – CentroCEP: 69010-070 • Manaus-AM(92) 3198-0903 • 3198-0905

(92) [email protected]@arquidiocesedemanaus.org.br

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Bendigamos a Deus também, pois em 4 de

junho último, nossa Igreja realizou um

antigo sonho, ter sua FM. A Rio Mar 103,5  é a nossa rádio, a rádio dos católicos, a rádio

das pessoas de boa fé.

Estimado(a) leitor(a) do nosso informativo “Arquidiocese em Notícias”, 

Nossa equipe do IAN agradece mais um ano em sua com-panhia. De fato, foi um ano de muitas atividades em nossa Arquidiocese de Manaus. Muitos encontros, padres, religiosos e religiosas que chegaram, outros que partiram. A missão na Igreja traz sempre esse sopro do Espírito Santo na vida dos participantes desta grande assembleia de fiéis.  O ano de 2017 deixará muitas lembranças boas em nossas mentes. O encontro nacional da Pastoral Universitária em setembro último foi um momento marcante na caminhada daqueles que participaram. A convocação feita pelo Papa Francisco do Sínodo para a Pan--Amazônia a ser realizado no Vaticano em 2019. Sem esquecer também de agradecer a Deus pelos belos momentos da nossa Igreja. A revigorante Festa de Pentecostes e Corpus Christi e, é claro, a festa da nossa Padroeira Imaculada Conceição. Bendi-gamos a Deus também, pois em 4 de junho último, nossa Igreja realizou um antigo sonho, ter sua FM. A Rio Mar 103,5  é a nos-sa rádio, a rádio dos católicos, a rádio das pessoas de boa fé.

Nesta edição, você terá a oportunidade de relembrar o que foi notícia em nossa Igreja Local e os principais eventos eclesiais para este último mês do ano de 2017. E é claro, você poderá acompanhar muito mais nesta edição.

Nossa equipe do IAN deseja a você um Natal com muita es-perança no coração e com os olhos fixos em Jesus. Que 2018 seja de fato um ano de reconstrução do Brasil. Da descoberta pelo povo brasileiro que não precisamos de  salvadores da pátria, mas de uma sociedade comprometida com sua história, engajada na construção de um futuro melhor para todos, especialmente os mais pobres. Nós merecemos um país melhor. E este novo Brasil tem que começar com uma nova consciência ética, a partir de um compromisso pessoal e comunitário com a Verdade e a Justiça. Feliz ano novo, feliz esperança sempre nova!

2 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

Dom Sergio Eduardo CastrianiArcebispo de Manaus

Cúria ArquidiocesanaQuadro Informativo Mensal – Novembro 2017

PROVISÃO

DATA NOME MUNUS PARÓQUIA/ÁREA MISSIONÁRIA

06/11/2017 Pe. Bruno Bachi, Diocese de Alagoinhas/BA Pároco Área Missionária Sagrada Familia/Japiim II – Data da posse: 04/01/2018

06/11/2017 Pe. Antônio José Gomes de Oliveira, Diocese de Campo Maior/PI Pároco Área Missionária Santos Mártires – Data da posse: 07/01/2018

06/11/2017 Pe. Danival de Oliveira Lopes, Diocesano Pároco Paróquia Nossa Senhora do Carmo – Data da posse: 04/02/2018

06/11/2017 Pe. Humberto Vasconcelos de Souza, Diocesano Pároco Paróquia São Pedro Apóstolo/Manaquiri – Data da posse: 18/02/2018

06/11/2017 Pe. Martin James Laumann, Diocesano Vigário Paroquial Paróquia São Pedro Apóstolo/Manaquiri

06/11/2017 Diác. Paulo Sérgio dos Santos Oliveira Diácono Auxiliar Santuário Arquidiocesano Nossa Senhora Aparecida

13/11/2017 Pe. Jailson Félix de Souza, SJC Vigário Paroquial Área Missionária São Paulo Apóstolo

NOMEAÇÃO

Assistente Eclesiástico da Pastoral Pessoa Idosa

Pe. Ivan Costa de Souza, Diocesano

Coordenação do Serviço de Animação Litúrgica/SAL – Biênio 2018/2019 Assessora do Serviço de Animação Liturgica/SAL

Elizângela Cardoso Pereira Ir. Marinez Cantelli

Mirlei Correa de Souza

Cirena Silva Ribeiro

Valéria da Silva Duarte

Natal é a festa da humanidade. Deus se fez homem. Quanto mais humanos formos, mais nos aproximaremos de Deus.

Caros leitores e leitoras,

Já faz tempo que ruas e casas estão recebendo decoração natalina. Parecemos cada vez mais ansiosos com o desenrolar da história, e perde-mos a paciência que é fruto da esperança. O presente do hoje é o futuro do ontem e o passado do amanhã. O que temos é o presente, que deve-mos viver com intensidade. A liturgia com os seus ciclos nos faz entrar no Mistério que renova a vida. Dezembro é tempo de natal, nascimento, renovação. É tempo de luz. Dos tempos do ano é o mais bonito, tem o encanto de um menino que nasce. Celebramos o mistério da encarnação.

A Palavra ao se encarnar penetrou no espaço fazendo-se parte da matéria. Logo ao nascer, Jesus assumiu uma família e um povo. Jesus assumiu esta família, aí permanecendo trinta anos. Neste tempo o me-nino, o adolescente e o jovem Jesus já era a revelação do Pai na vida em família e na cultura de seu povo e de sua época. Nossa fé nos diz que Deus ao criar o homem, homem e mulher o criou. Portanto, na origem da nossa espécie temos um casal, que será fecundo e serão família. Hoje, a ideologia de gênero perverte esta visão do ser humano. Esteja-mos atentos às sutilezas dos que apresentam como direito humano de escolher o próprio gênero. No fundo, o que se pretende é negar a nossa origem de um Deus que nos cria por amor e que nos transcende. É o ve-lho desejo de decidir sozinho o bem e o mal, num subjetivismo e rela-tivismo radicais. Ao contrário da Igreja que nos propõe um caminho de vida que é sempre busca da vontade de Deus à luz da Palavra revelada nas Escrituras e da vida com seus desafios e oportunidades. Para tanto, Jesus nos garantiu a presença de um Defensor, que nos orientaria e não nos deixaria esquecer as suas palavras.

Estamos vivendo a nossa assembleia pastoral que é um processo de busca da vontade de Deus para o seu povo e para a humanidade. A Igreja não nos pertence. Somos todos servos inúteis que um dia deve-rão prestar contas ao seu Senhor. Faz parte da nossa missão esta busca comum. Quem acha que tem todas as respostas e não participa está no mínimo sendo orgulhoso, além de não estar em comunhão com os irmãos. Vivemos este Natal no ano dos leigos e das leigas, cujo cartaz traz estampada a Sagrada Família. De fato, é na família que recebemos e transmitimos a nossa fé. Nela evangelizamos e somos evangelizados. É nas relações familiares que mostramos a autenticidade da nossa fé e das nossas convicções. Queremos e devemos investir muito mais na Pastoral Familiar que deve animar toda a Igreja a ter sempre um olhar especial para as famílias. Nossos núcleos familiares podem se constituir de diversas formas, mas o modelo sempre será a família de Nazaré.

Natal é também a festa dos pobres. Deus escolheu o caminho da pobreza e da humildade para se revelar ao mundo. Nada mais frágil que um recém-nascido. Depende totalmente dos outros e não so-brevive sozinho. Um menino envolto em panos detém a realeza e o poder divino. Assim é o poder de Deus. Ele empodera os humilhados porque os ama e lhes devolve a dignidade confundindo os poderosos deste mundo. Os magos, depois de o terem adorado, seguem um ou-tro caminho e não voltam mais para Herodes.

Natal é a festa da humanidade. Deus se fez homem. Quanto mais humanos formos, mais nos aproximaremos de Deus. Se quisermos encontrá-lo devemos nos encontrar com os outros, ouvi-los, com-preendê-los e amá-los.

Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 3

Érico Pena

A Igreja no Brasil celebrou no dia 26 de novembro de 2017 a Festa de Cristo Rei, solenidade que o�cializou a abertura do “Ano Nacional do Laicato”, que se estende até o dia 25 de novembro de 2018. O tema escolhido para animar a mística do Ano do Laicato foi “Cristãos leigos e leigas, sujeitos na ‘Igreja em saída’, a serviço do Reino” e o lema “Sal da Terra e Luz do Mundo” (Mt 5,13-14). Em Manaus, a celebração aconteceu às 7h na Catedral Metropolitana Nossa Senhora da Conceição (Igreja da Matriz), com a santa missa presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, contando com a presença de bispos, clero, diáconos e dos leigos (as).

Ao todo foram mais de 80 grupos, pastorais e movimentos de leigos e leigas, que se �zeram presente lotando a Catedral e realizando uma bonita celebração com o objetivo de, como povo de Deus, aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão, além de testemunhar Jesus Cristo e seu Reino na socieda-de. Segundo Patrícia Cabral, Presidente do Conselho dos Leigos e Leigas da Arquidiocese de Manaus, uma equipe de aproximada-mente 20 pessoas, trabalhou direto desde junho, articulando a programação da missa de abertu-ra e também coordenando as atividades que irão acontecer nos próximos 12 meses.

“Desde o anúncio do início do Ano Mariano, em novembro do ano passado, sabíamos que o próximo ano seria a vez de nós leigos e leigas, já estávamos articulando algumas coisas em nossas paróquias/áreas missio-nárias, mas só depois da Assem-bleia Nacional do Laicato (que aconteceu entre os dias 15 e 18 de junho, em Porto Velho) intensi�camos ainda mais nossas ações. Queremos, no decorrer do ano do laicato, levar ao conhecimento da sociedade a importância que o cristão leigo tem dentro dos trabalhos ministeriais e pastorais da igreja, pois é preciso que todos tenhamos noção da missão que realizamos e a participação que temos nos serviços em nossas comunidades”, disse Patrícia.

Para Dom José Ionilton Lisboa, bispo da prelazia de Itacoa-tiara e bispo referencial do laicato, a solenidade é uma oportu-nidade para também conhecer e se aprofundar um pouco mais nos documentos que trata da vocação dos leigos na Igreja e na sociedade. “Iniciamos em todo Brasil o ano do Laicato e, um dos objetivos é celebrar a memória do Documento de Medelin (de 1968), do Sínodo Ordinário sobre os Leigos (de 1987) e da Exortação Apostólica Christi�deles Laici, de São João Paulo II, sobre a vocação e missão dos leigos na Igreja e no mundo (1988), são documentos que contribuíram, assim como o atual Documento 105, para que os leigos possam assumir com maior consciência o seu papel de sal da terra e luz do mundo, fortalecendo assim a ação evangelizadora da Igreja”, comen-tou o bispo referencial.

Na abertura, logo na entrada da Catedral, os jovens deram boas vindas ao povo, com a Pastoral da Juventude (PJ) na porta da igreja entregando um saquinho de sal (signi�cando o sal da terra) para cada pessoa que entrava na Catedral, enquanto isso, a Pastoral Universitária (PU), indicava o caminho com velas, simbolizando a luz do mundo. A procissão de entrada �cou a cargo dos organis-mos vivos de nossa arquidiocese (pastorais, serviços, movimentos e comunidades de vida, livrarias e escolas católicas) que levaram na frente uma lamparina e uma vasilha de sal (referência ao lema), além de bandeiras, banner, cartazes e faixas com nomes dos cristãos leigos falecidos que atuaram na igreja e na sociedade. O centro histórico �cou com a procissão da Palavra que antecede o Rito da Liturgia. Durante a celebração, os setores: Alvorada,

Abertura é marcadacom celebração eucarística

Resumo da celebração

Queremos, no decorrer do ano do

laicato, levar ao conhecimento da

sociedade a importância que o

cristão leigo tem dentro da Igreja.

ANO DO LAICATO

Padre Rugero e Mãe da Igreja, �caram responsáveis respec-tivamente pela 1a leitura, salmos e 2a leitura. O setor Avenida Brasil conduziu o Círio Pascal até o altar, onde foram acesas as velas durante a renovação das promessas do batismo. As preces foram realizadas por leitores do setor Parque Dez e Padre Pedro Vignola. Os setores São José, Rios e Cachoeiras, Dom Luiz, e Encontro das Águas, �zeram apresentação das oferendas. No momento de ação de graças, após a oração de pós-comunhão, a imagem da Sagrada Família (Jesus, Maria e José) representando os leigos, foi levada por representantes do setor Santa Rita até a frente do altar, onde foi acolhida por todos os participantes com salva de palmas. Antes da bênção �nal de Dom Sergio, todos �zeram a oração para o Ano do Laicato e �nalizaram a celebração, entoando o Hino do Laicato no canto �nal.

4 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

Irmã Cidinha Batista Discípula do Divino Mestre

PREPARANDO O DIA DO SENHORSábado, às 7h15, no Programa Arquidiocese em NotíciasApresentação: Irmãs Pias Discípulas do Divino MestreOuça pela Rádio Rio Mar FM 103,5 / Rádio Castanho FM 103,3radioriomarfm.com.br.

LEITURA LITÚRGICA DA PALAVRA – DEZEMBRO/2017Domingo Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado

Dn 7,2-14(Sl)Dn 3,75-81 (R/. Dn. 3,59b)Lc 21,29-33

S. Maria no SábadoDn 7,15-27(Sl)Dn 3,82-87 (R/. Dn 3,59b)Lc 21,34-36

1º Advento – Ano BIs 63,16b-17.19b;64,2b-7Sl 79(80),2ac.3b.15-16.18-19 (R/. 4)1Cor 1,3-9Mc 13,33-37

S. João DamascenoIs 2,1-5Sl 121(122),1-4a.(4b-5.6-7)8-9 (R/. 1)Mt 8,5-11

Is 11,1-10Sl 71(72),1-2.7-8.12-13.17 (R/. cf. 7)Lc 10,21-24

S. NicolauIs 25,6-10aSl 22(23),1-6 (R/. 6cd)Mt 15,29-37

S. AmbrósioIs 26,1-6Sl 117(118),1.8-9.19-21.25-27a (R/. 26a)Mt 7,21.24-27

Imaculada ConceiçãoGn 3,9-15.20Sl 97(98),1-4 (R/. 1a)Ef 1,3-6.11-12Lc 1,26-38

S. Juan DiegoIs 30,19-21.23-26Sl 146(147A),1-6 (R/. Is 30,18)Mt 9,35-10,1.6-8

2º AdventoIs 40,1-5.9-11Sl 84(85),9ab-14 (R/. 8)2Pd 3,8-14Mc 1,1-8

S. DâmasoIs 35,1-10Sl 84(85),9ab-14 (R/. Is 35,4d)Lc 5,17-26

N. Senhora de GuadalupeGn 4,4-7Sl 95(96),1-3.10 (R/. 3a)Lc 1,39-47

S. LuziaIs 40,25-31Sl 102(103),1-4.8.10 (R/. 1a)Mt 11,28-30

S. João da CruzIs 41,13-20Sl 144(145),1.9-13ab (R/. 8)Mt 11,11-15

Is 48,17-19Sl 1,1-4.6 (R/. cf. Jo 8,12)Mt 11,16-19

EClo 48,1-4.9-11Sl 79(80),2ac.3b.15-16.18-19 (R/. 4)Mt 17,10-13

3º AdventoIs 61,1-2a.10-11(Sl)Lc 1,46-50,53-54 (R/. Is 61,10b)1Ts 5,16-24Jo 1,6-8.19-28

Jr 23,5-8Sl 71(72),1-2.12-13.18-19 (R/. cf. 7)Mt 1,18-24

Jr 13,2-7.24-25aSl 70(71),3-4a.5-6ab.16-17 (R/. cf. 8a)Lc 1,5-25

Is 7,10-14Sl 23(24),1-4ab.5-6 (R/. 7c.10b) Lc 1,26-38

S. Pedro CanísioCt 2,8-14 ou Sf 3,14-18ªSl 32(33),2-3.11-12.20-21 (R/. 1a.3a)Lc 1,39-45

1Sm 1,24-28(Sl)1Sm 2,1.4-8 (R/. 1a)Lc 1,46-56

S. João CâncioMl 3,1-4.23-24Sl 24(25),4-5ab.8-10.14(R/.Lc 21,28)Lc 1,57-66)

4º Advento2Sm 7,1-5.8b-12.14a.16Sl 88(89),2-5.27.29 (R/. 2a)Rm 16,25-27Lc 1,26-38

Natal do SenhorIs 9,1-6Sl 95(96),1-3.11-13 (R/. Lc 2,11)Tt 2,11-14Lc 2,1-14

S. Estêvão, Primeiro Mártir At 6,8-10;7,54-59Sl 30(31),3cd-4.6.8ab.16bc.17 (R/. 6a)Mt 10,17-22

S. João Apóstolo e Evangelista1Jo 1,1-4Sl 96(97),1-2.5-6.11-12 (R/. 12a)Jo 20,2-8

Santos Inocentes1Jo 1,5-2,2Sl 123(124),2-5.7b-8 (R/. 7a)Mt 2,13-18

S. Tomas Becket1Jo 2,3-11Sl 95(96),1-3.5b-6 (R/. 11a)Lc 2,22-35

1Jo 2,12-17Sl 95(96),7-10 (R/. 11a)Lc 2,36-40

Sagrada FamíliaGn 15,1-6;21,1-3Sl 104(105),1b-2.3-6.8-9 (R/. 7a.8a) Hb 11,8.11-12.17-19Lc 2,22-40

INSTRUÇÃO GERAL DO MISSAL ROMANO (IGMR): IMPORTÂNCIA E DIGNIDADE DA CELEBRAÇÃO EUCARÍSTICA

Caríssimos leitores, vamos dar mais um passo no nosso passeio pela Instrução Geral do Missal Romano. Ve-jamos o que diz o I Capítulo: Importância e dignidade da Celebração Eucarística.

16. A celebração da Missa, como ação de Cristo e do povo de Deus hierarquicamente ordenado, é o centro de toda a vida cristã, tanto para a Igreja, quer universal quer local, como para cada um dos fiéis. Nela culmina toda a ação pela qual Deus, em Cristo, san-tifica o mundo, bem como todo o culto pelo qual os homens, por meio de Cristo, Filho de Deus, no Espírito Santo, prestam adoração ao Pai. Nela se comemoram também, ao longo do ano, os mistérios da Redenção, de tal forma que eles se tornam, de algum modo, presentes. Todas as outras ações sagradas e todas as obras da vida cristã com ela estão relacionadas, dela derivam e a ela se ordenam.

17. Por isso, é da máxima importância que a celebração da Mis-sa ou Ceia do Senhor de tal modo se ordene que ministros sagrados e fiéis, participando nela cada qual segundo a sua condição, dela colham os mais abundantes frutos. Foi para isso que Cristo instituiu o sacrifício eucarístico do seu Corpo e Sangue e o confiou à Igreja, sua amada esposa, como memorial da sua paixão e ressurreição.

18. Tal finalidade só pode ser atingida se, levando em conta a na-tureza e as circunstâncias de cada assembleia litúrgica, se ordenar toda a celebração de forma a conduzir os fiéis àquela participação conscien-te, ativa e plena, de corpo e espírito, ardente de fé, esperança e carida-de, que a Igreja deseja e a própria natureza da celebração exige, e que, por força do Batismo, constitui direito e dever do povo cristão.

19. Embora nem sempre se consiga uma presença e uma par-ticipação ativa dos fiéis que manifestem com toda a clareza a na-tureza eclesial da celebração, a celebração eucarística tem sempre assegurada a sua eficácia e dignidade, por ser ação de Cristo e da

Igreja, em que o sacerdote realiza a sua principal função e atua sem-pre para a salvação do povo. Recomenda-se aos sacerdotes que, sempre que possível, celebrem o sacrifício eucarístico diariamente.

20. A celebração eucarística, como toda a Liturgia, realiza-se por meio de sinais sensíveis, pelos quais se alimenta, fortalece e exprime a fé. Para isso, deve haver o máximo cuidado em escolher e dispor com o maior cuidado as formas e os elementos propostos pela Igreja que, atendendo às circunstâncias de pessoas e lugares, mais intensamente promovam a participação ativa e plena e mais eficazmente contribuam para o bem espiritual dos fiéis.

21. O objetivo desta Instrução é traçar as linhas gerais, segundo às quais se deve ordenar a celebração eucarística e expor as normas para cada forma particular de celebração.

22. A celebração da Eucaristia é de máxima importância para a Igreja particular. O Bispo diocesano, como primeiro dis-pensador dos mistérios de Deus na Igreja particular que lhe está confiada, é o moderador, o promotor e o guardião de toda a vida litúrgica. Nas celebrações por ele presididas, principalmente na celebração eucarística com a participação do presbitério, dos diáconos e do povo, manifesta-se o mistério da Igreja. Esta ce-lebração da Missa deve, pois, ser exemplar para toda a diocese.

Por isso, ele deve procurar que os presbíteros, diáconos e fiéis leigos compreendam sempre profundamente o genuíno sentido dos ritos e textos litúrgicos, e desse modo sejam levados à cele-bração ativa e frutuosa da Eucaristia. Neste mesmo sentido deve procurar que cresça a dignidade das mesmas celebrações, com o que contribui a beleza do espaço sagrado, da música e da arte.

23. Para que a celebração esteja mais plenamente de acor-do com as normas e o espírito da sagrada Liturgia, e aumente a sua eficácia pastoral, expõem-se, nesta Instrução geral e no Ordinário da Missa alguns ajustes e adaptações.

24. Tais adaptações consistem, muitas vezes, na escolha de certos ritos e textos, ou seja, os cantos, as leituras, as ora-ções, as monições e os gestos, que correspondem melhor às necessidades, à preparação e à capacidade dos participan-tes; elas são da responsabilidade do sacerdote celebrante. Lembre-se, contudo o sacerdote que ele próprio é servidor da sagrada Liturgia, e que não lhe é permitido, por sua livre iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for na celebração da Missa.

25. Além disso, no lugar respectivo do Missal vão indicadas algumas adaptações que, segundo a Constituição da sagrada Liturgia, competem respectivamente ao Bispo diocesano ou à Conferência Episcopal. (cf. adiante, nn. 387, 388-393).

26. No que se refere a variações e adaptações mais profun-das, relativas às tradições e à índole dos povos e das regiões, quando for útil ou necessário introduzi-las, de acordo com o art. 40 da Constituição sobre a sagrada Liturgia, observe-se o que se expõe na Instrução «A liturgia romana e a inculturação», e mais adiante (nn. 395-399).

No próximo número vamos ver o que diz o II capítulo da Instrução sobre a estrutura, elementos e partes da missa.

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Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 5

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Missão

Alex Mota da Costa e Jair Vieira Alves – Seminaristas

Se a saudade fosse caminho, tão grande seriam os quilômetros que deveríamos somar para poder expressar a nossa alegria ao longo dos dias de missão na paróquia de Maués e Presidente Figueiredo. Ainda pensamos nas famílias que nos acolheram na cidade, famílias essas que foram as nossas primeiras comunidades missionárias a serem amadas e servidas de coração com a nossa presença, tal qual foram também as comunidades ribeirinhas. Iniciamos, assim, a partilha da nossa experiência vivida na V Semana Missionária dos Seminaristas do Seminário São José e Instituto de Teologia, Pastoral e Ensino Superior da Amazônia (Itepes), Regional Norte 1 da CNBB, em parceria com religiosos/as, diáconos e leigos/as. A missão se concentrou em duas regiões eclesiais: uma na cidade de Maués, pertencente à Diocese de Parintins, e a outra na cidade de Presidente Figueiredo, pertencente à Arquidiocese de Manaus. 42 missionários/as cursando Teologia estiveram em missão entre os dias 20 e 29 de outubro na diocese de Parintins. Todavia, outros quarenta e dois missioná-rios cursando Filoso�a percorreram as estradas de Presidente Figueiredo fazendo missão entre os dias 26 e 29 de outubro.

O relato que queremos aqui apresentar para vocês, tem o intuito de mostrar o testemunho dos missionários, testemunho esse que representa ao vivo a nossa alegria em ter vivido essa graça da experiência missionária com o povo de Deus:

Como nos relata o seminarista Paulo Araújo, coordenador do Conselho Missionário dos Seminaristas, o Comise: “Louvo e agradeço a Deus por mais essa experiência de encontro a realidade de nossa gente. A semana missionária desse ano em Maués foi, sem dúvidas, um tempo da graça de Deus em nossa vocação, um tempo propício para reavivar o chamado que Deus nos fez, tempo também de no encontro com o povo que alimenta em nossa vida o desejo de servir. Que Deus nos ajude todos os dias a encontrar no meio de nossos irmãos e irmãs a sua face necessitada do nosso doar-se”.

De igual modo, Ester Chacón, leiga missionária da Sociedade das Missões Estrangeiras (SME), nos partilha: “Partilhar é vocação, assim vivo o meu jeito de ser missionária com responsabilidade de querer ser presença no meio dos futuros presbíteros, algumas atitudes do caminho já percorri-do nos fazem lembrar a nossa pequenez e a nossa vulnerabili-dade, a nossa humanidade, este tempo foi um tempo de graça para poder sentir a dor do caboclo ribeirinho. Deixamos as margens do comodismo e decidimos sair ao encontro deste Cristo vivo. Rezo a Deus para que verdadeiramente nossos futuros padres sejam missionários na escuta da

palavra e da oração. A missão sempre vai surpreender, enquanto estivermos abertos a caminhar e sermos peregri-nos nas estradas do Evangelho e da Vida. A V Semana Missio-nária nos levou até onde ninguém quer ir, desa�ou-nos e nos convidou a partilhar do que temos. Esta semana nos ensinou sentir na própria carne as alegrias e angustias do povo. Que verdadeiramente possamos abrir o coração ao outro que mais está precisando de nós. Por uma Igreja em Saída”.

Nesta mesma alegria de anunciar o Evangelho, Ir. Débora Monteiro (aspirante) CIFA nos relata: “Manifesto sentimento e gratidão por ter feito parte desta Semana Missionária em

Maués, onde tive a oportunidade de ter um encontro pessoal com o próprio Cristo. Vendo de perto a realidade daquelas pessoas, podendo ouvi-las, a maneira com que fui acolhida e pelo testemunho que cada uma dava, posso dizer que fui mais evangelizada por todos com quem me encontrei do que mesmo evangelizei. Encontros com pessoas simples nos animaram a continuar nessa missão de sair do comodismo da vida cotidiana para ir ao encontro do outro”.

Os seminaristas de Filoso�a, Matheus e Willian, também partilham suas experiências:

“Em Presidente Figueiredo, a comunidade do Maruaga acolheu 10 seminaristas e protagonizou uma dinâmica de pleno encontro. Foram dias em que a comunhão entre nós e com os membros da comunidade irradiou ainda mais forte a presença de Jesus, sobretudo nos gestos mais simples. Grato somos ao Bom Deus, autor da Missão, pela expressão de carinho durante esses dias” (seminarista Matheus).

“A V Semana Missionária foi um sucesso, não por termos levado Jesus às pessoas, até porque não era esse o objetivo, mas sim, encontrar Jesus no rosto e na presença de cada irmão e irmã que nos acolheu em suas casas, tanto os que nos hospedaram como os que foram visitados. Jesus já é presente na vida de todas essas pessoas, por isso fomos ao encontro dEle a partir do encontro com seu povo e seu rebanho. A missão é um experiência maravilhosa que brota do seio da Igreja e nos faz ir ao encontro de Cristo presente em todas as pessoas” (seminarista Willian).

Portanto, por meio desta, achamos também bonito em nome de todos os missionários do Comise, do Seminário São José, dizer OBRIGADO a todos que colaboraram com a efetiva-ção desta V Semana Missionária. É fato, a Providência Divina nos sustenta bene�camente através do apoio constante e extraordinário dos nossos bispos do Regional Norte 1, estes somam com muito esforço a sua ajuda nesta obra missionária tão importante, formar bons padres, religiosos e religiosas, e muitos leigos e leigas para a Igreja na Amazônia.

• VOCAÇÕES DIVERSAS PARA UMA AMAZÔNIA EM MISSÃO •

V Semana Missionária 2017

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6 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

ARQUIDIOCESE DE MANAU

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Manoel Ramos – Coordenação da Pastoral Familiar Arquidiocesana

A Igreja celebra em 2018 o Jubileu de Ouro, 50 anos, do Natal em Família, que é um importante subsídio que ajuda as famílias a se reunirem neste momento tão importante que é o Natal, o momento mais aconchegante em que as pessoas se sentem mais afetuosas e assim passam, de fato, a refletir esse acontecimento em nossas vidas e de todas as famílias cristãs.

O Natal em Família veio com o Concílio Vaticano II, como uma proposta de trazer a leitura da Bíblia para as famílias, para que as pessoas pudessem ter acesso à Palavra de Deus, ou seja, à Bíblia. Assim as famílias se reúnem não somente para trocar presente, mas celebrar o verdadeiro sentido do Natal que é o nascimento de Jesus, que veio ao mundo para nos libertar de nossos pecados e nos trazer a salvação. Então, esse importante instrumento usado pela Igreja visando reunir as famílias para celebrarem e rezarem juntas, e com isso escrever essa bonita história que em 2018 completará 50 anos.

Como tudo no começo às vezes é complicado, a Novena do Na-tal em Família iniciou de modo simples; era feita com folhas roda-das em mimeógrafos, só anos mais tarde é que surgiu e/ou ganhou uma substância maior e surgiu o livro, como temos nos dias atuais.

Assim como as palavras do Beato João XXIII ecoavam na convocação do Concílio Vaticano II, assim também as igrejas

ecoam esse momento forte que é a Novena do Natal em Famí-lia, por toda parte desse nosso mundo às vezes tão conturbado e cheios de contradições, falta de amor ao próximo, falta de misericórdia, onde a cultura do ter se sobrepõe a cultura do ser, muitas injustiças, os mais ricos e poderosos continuam usando os mais humildes para lucrar, em detrimento da miséria da maioria da população, seja no Brasil ou no mundo.

Nesse contexto a CNBB e a Igreja Católica fazem esse tra-balho de evangelização que é a Novena do Natal em Família, e a Arquidiocese de Manaus, através da Pastoral Familiar, faz esse trabalho como toda a Igreja, em suas paróquias e áreas missionárias, mas bom seria se todas as pastorais e movimen-tos se unissem nesse tempo forte da Igreja para a realização desse trabalho. Sabemos que muitas comunidades trabalham juntas, mas ainda existem lugares que isso não acontece, mas cremos que em breve todos estarão unidos em prol da unidade na evangelização dos cristãos.

Devemos incluir todos, crianças, jovens e adultos e celebrar num clima alegre e festivo. É importante que as novenas aconte-çam nas comunidades próximas à festa do Natal. Além da nove-na, é importante que participemos das celebrações litúrgicas do tempo do advento, assumindo um propósito sincero de conversão e celebração do Sacramento da Reconciliação, para a promoção da comunhão fraterna, a defesa da vida, da dignidade humana. Assim teremos um Natal verdadeiro e feliz, repleto de luz, paz e alegria.

NOVENA DO NATAL EM FAMÍLIA

A família e sua responsabilidadeprofética na história

Pe. Geraldo Bendaham

Se pensarmos na origem da família, constata-se que ela é a responsável pela continuidade da humanidade. Sem a família não seria possível construir a história. Nesse sentido ela tem uma função profética muito importante na formação da qualidade do relacionamento humano e reconstrução da nova sociedade.

No entanto, há forças ideológicas, econômicas, políticas e midiáticas que tentam destruir a instituição familiar e seus costumes em nome da modernidade, inserindo outras formas afetivas de convivência humana que não corresponde a família formada pela mãe, pai e �lho. Ao contrário, estes modelos familiares trazem consequências danosas no processo educacio-nal dos �lhos que, no início de sua vida, não sabem mais quem são, devido as diversas concepções do conceito familiar.

Estes modelos parecem mais obedecer às regras da econo-mia de mercado. Na economia, o que importa é a exploração do produto ou serviço até esgotar-se, obtendo o maior lucro possível. Nestas novas relações familiares, tirando toda a desproporção e exagero, permanece ainda o mesmo sentido de relação apenas para explorar o sentimento afetivo e o prazer, mudando sempre que possível para novas relações.

É verdade que os tempos mudaram, novos contextos surgiram com o advento da globalização da comunicação, acentuou-se o individualismo e alterou-se a compreensão da liberdade a partir do subjetivismo exacerbado. Estas mudanças certamente impactaram a vida familiar, provocando consequên-cias positivas e negativas. São positivas quando contribuem para superação do patriarcalismo dominante, onde se acentuava o machismo, regado de autoritarismo violento contra o feminino, a�rmando-se como ser superior, numa desigualdade de submis-são do outro. Os aspectos negativos da mudança de época com relação a família foi a mentalidade do relativismo, que prega que

tudo pode ser mudado, com o objetivo de quebrar paradigmas consolidados, taxando de conservadores os valores que estão imersos na cultura familiar que por anos ajudam no ajuste familiar e social. Lamentavelmente, os ataques aos valores consolidados que devem permanecer na família, partem de alguns meios de comunicação que através de argumentos apelativos com �ns comerciais, audiência, vendas de espaço para anunciantes, a�rmam que estão promovendo a minoria excluí-da. Pura demagogia!

Diante desta realidade de mudança, a família cristã mantém-se �rme, abalada, mas não derrubada pelos desa�os que são naturais de cada época. A �delidade, o amor, diálogo, verdade, responsabilidade com a educação familiar são patrimô-nio de todos, mas sobretudo da família cristã que deve permane-cer de pé com atitude profética, pois no mundo onde se prega o relacionamento descartável, a família opta pelo relacionamento permanente; numa sociedade onde a desunião tem marcas profundas, a família ao contrário procura viver a união familiar; onde a tolerância ganha força, a família demostra que o diálogo é o caminho para o entendimento nas decisões mais difíceis. Onde há in�delidade, a família experimenta a �delidade à palavra dada. Estas são atitudes proféticas porque estão no caminho exigente, porém certos.

Então, a família quando procura viver deste modo, está colaborando para reconstrução da sociedade e no dia a dia de sua existência fazendo que a história seja escrita de um outro modo. Neste sentido, para a família cristã, é muito importante estar consciente que não está sozinha, Deus faz parte da família. Ele há de dar as forças necessárias para que nenhuma família se perca, mas permaneça no caminho da felicidade e realização familiar.

Fonte: Rádio Vaticano

Cidade do Vaticano (RV) – Passar aos fatos: é o recado que a Santa Sé levou aos participantes da COP23, reunidos em Bonn, na Alemanha, de 6 a 17 de novembro de 2017. Estadistas de todo o mundo, cien-tistas e ONGs tentaram encontrar os caminhos para implementar o Acordo de Paris de 2015, assinado no final da COP21. A Igreja Católica, envolvida em questões ambientais, como ilustrado na Encíclica do Papa Francisco Laudato Si, pretende fazer ou-vir sua voz uma vez mais para exortar os Estados a tomarem medidas concretas para alcançar o obje-tivo de limitar o aquecimento global a dois graus.

Para o representante da Santa Sé na COP23, o padre Bruno-Marie Duffé, Secretário do Pontifício Conse-lho para o Desenvolvimento Humano Integral, o de-safio é grande. Devemos repensar nosso modo de vida e nosso modelo econômico. Neste sentido, a educação deve desempenhar um papel importante e permitir que todos compreendam os problemas a serem resolvidos de outra forma. Apesar da retirada anunciada dos Estados Unidos do acordo de Paris, há um ímpeto de solidarieda-de entre as nações para que as coisas realmente mudem.

É a essa conversão ecológica integral que a Igreja chama cada um de nós. O padre Bruno-Ma-rie Duffé, entrevistado por Xavier Sartre, fala sobre a mensagem particular que a Santa Sé leva à COP23:

“Estamos em um momento crucial, muito impor-tante, entre a intenção moral do Acordo de Paris de mu-dar nosso modo de nos desenvolvermos e especialmente a economia internacional e os efeitos sobre o ambiente e o modo de cuidar do planeta. É um momento impor-tante entre esta decisão moral e o ato político. Atu-almente é importante que os Estados tomem decisões, porque existe uma emergência, devemos sair de um modelo e desenvolver outro, um paradigma da econo-mia, com a tutela dos elementos naturais, da saúde dos homens e das relações entre os povos e comunidades”.

“Não podemos pensar que vamos mudar somente nos próximos 10 ou 20 anos. Temos que mudar agora e colocar na prática este novo paradig-ma, levando em conta as riquezas naturais, a saúde, o meio ambiente, os efeitos negativos da produção de carvão, por exemplo, em consideração também das gerações que vêm”.

Santa Sé na COP23: "Agora, passar da decisão moral aos fatos"

8 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

CONTRIBUINTE

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Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 9

Érico Pena

A Área Missionária Sagrada Família do Tarumã (AMSFT), localizada na Avenida do Turismo, 4011 – bairro Tarumã, surgiu como igreja independente, vinculada ao Seminário Arquidiocesano São José, no qual atuava como reitoria. Foi inaugurada em 12 de junho de 2012 por Dom Luiz Soares, Arcebispo de Manaus à época e contou com a presença de autoridades eclesiásticas e da sociedade amazonense, tendo a presença do Coral da Sefaz, cantando na belíssima celebração.

A igreja foi construída pelo empresário Orsine Oliveira e um grupo de amigos que idealizaram e realizaram o projeto. O senhor Orsine foi o que sempre esteve à frente de toda a obra, ele era frequentador e participante da Igreja Nossa Senhora do Sameiro, na Ponta Negra. Além desse grupo de amigos, outra pessoa que acompanhou desde os primeiros alicerces da igreja foi o ex-reitor do Seminário, Pe. Olindo Furlanetto, o mesmo foi o primeiro pároco e atuou de 2012 a 2014, junto com os seminaristas, prestaram relevantes serviços à Comunidade.

Após a saída de Pe. Olindo, o atual bispo auxiliar Dom José Albuquerque, nesta época reitor do Seminário Arquidiocesano São José, passou um curto período, assumindo em seu lugar frei Hércules Antônio Lima, que �cou de outubro de 2014 até novembro de 2015, assumindo posteriormente Pe. Charles Cunha, quando a igreja passou a ser capela vinculada à Catedral Nossa Senhora da Conceição (Igreja da Matriz – Setor Centro Histórico), onde Pe. Charles Cunha era pároco.

Passados quase cinco anos após sua inauguração, a Igreja Sagrada Família do Tarumã, que passou de Reitoria Sagrada Família do Tarumã à Capela Sagrada Família do Tarumã, deu mais um importante passo no processo de evangelização do povo de Deus, quando em 30 de dezembro de 2016, numa solenidade presidida por Dom Sergio Castriani, foi transfor-mada em Área Missionária Sagrada Família do Tarumã, passando a fazer parte do Setor Alvorada (que já possui três outras Áreas Missionárias), tendo como pároco Pe. Charles Cunha.

Hoje, AMSFT possui sete Pastorais: Catequese, Dízimo, Liturgia, Catequese de Adultos, Batismo e Coroinha. E o movimento do casamento comunitário, que ocorre todo ano. Possui somente uma comunidade que é a Igreja de Santa Tereza D’Avila. Entre os acontecimentos mais relevantes da caçulinha do setor, podemos citar: a formação dos primeiros Coroinhas e Ministros da Santa Eucaristia; o casamento comunitário (realizado dia 25 de novembro); o Crisma e primeira Eucaristia de jovens e adultos da Área Missionária e a Eucaristia de 60 jovens e adolescentes do Colégio Adalberto Vale; que ocorreu em cerimônias separadas, porém todas de grande relevância.

Área Missionária Sagrada Família doTarumã, a mais nova do setor Alvorada

• As Missas são celebradas sempre aos sábados, às 18h e domingo, às 19h. • Os aconselhamentos de jovens e casais são sempre realizados 30 minutos antes da celebração ou após as celebrações.

• Os batismos ocorrem bimestralmente, às 17h do primeiro sábado do mês.• Os Festejos da Padroeira (Sagrada Família) ocorrem sempre no último domingo de dezembro e é festejado junto à comunidade.

• Terço Mariano: domingo, às 18h30.

Pe. Charles Cunha da Silva, Diocesano, foi ordena-do em 14/6/2009. É natural de Manaus, bairro Educan-dos. Segundo o padre, os sinais vocacionais foram percebidos em sua experiência missionária realizada através da Comunidade Católica Hallel e na Área Missionaria Ternura de Deus. “Lá percebi que Deus me chamava para águas mais profundas na minha experi-ência de fé. Fiz um retiro inaciano de 30 dias em São Paulo e de lá voltei com a �rme decisão de ingressar no Seminário São José, para fazer o caminho que me levaria em 2009 à minha ordenação como presbítero na Igreja de Manaus”, disse.

Antes de tomar posse como pároco da AMSFT, em 30/12/2016, padre Charles já havia servido nas seguin-tes paroquias: Santo Afonso, de 2009 a 2012; e Catedral, de 2013 a 2016. Atualmente, além de pároco, também está na direção da rádio Rio Mar desde 2009 e,

SOBRE O PÁROCO

a partir deste ano, começou a servir à Igreja de Manaus como Ecônomo. “Sou um padre feliz porque esta é a vida que escolhi para amar. Ser padre foi um convite do Mestre Jesus para com Ele experimentar a felicidade, carregando a cruz de cada dia mas com muita consola-ção na alma e aprendendo a ser um cristão melhor na convivência com meus irmãos padres, na comunhão com os bispos e com o nosso povo reunido nas comuni-dades eclesiais nas quais servi”, comentou o padre.

S E R V I Ç O S D A P A R Ó Q U I A

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10 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

R$ 39.598,76

Prestação de contas da arquidiocese de Manaus

do que foi arrecadado na caMPanha de 2016

Pe. Manoel Rubson

A família, apesar de todos os contratempos históricos por que passa, não está perdida nem condenada a um �m. A família nasceu de Deus e para Ele caminha. Sua missão não está terminada. A Igreja reconhece os tempos difíceis para a família e seus membros, mas rea�rma suas esperanças na mesma.

“O amor vivido nas famílias é uma força permanente para a vida da Igreja. A �nalidade unitiva do Matrimônio é uma exortação constante ao crescimento e ao aprofundamento desse amor” (AL 88). Fundamentada no amor, a família caminha entre “as tribulações da história e as consolações de Deus”.

Não há o que temer, e se houver, basta escutar profun-damente aquela Palavra de Jesus, tão forte para seus discípulos em qualquer momento da história: “não tenhais medo, eu venci o mundo” (Jo 16,33).

Não se pode falar de família sem lembrar dos jovens, eles são um dos rostos fortes e frágeis de uma família. Tão vulneráveis, dependendo de sua condição social, mas também tão cheios de potencialidades e esperança de um mundo melhor. O mundo pode até não saber, mas ele depende do jovem, de sua criatividade, de sua energia. A Igreja continua acreditando no jovem: “que a Igreja seja cada vez mais portadora do amor de Deus aos jovens, apresentando-lhes a pessoa e o projeto de Jesus Cristo como proposta segura e transformadora” (CNBB 85). Que a coragem da juventude, seus anseios mais profundos, suas formas criativas e alegres de viver a vida, possam nos transmitir muitas esperanças e, sobretudo, nos garantir um futuro promissor, para a Igreja e para o mundo. Desejo que o jovem enfrente o seu desa�o maior: “escutar a voz de Cristo em meio a tantas outras vozes”. Deus abençoe sempre a família e torne fecunda a vida de nossos jovens.

Família humana,fruto do ato criador de Deus (Gn 2,18-24)

Juventude

Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 11

O sentido do Natal está intimamente ligado à dignidade do ser humano. Foi por ele que o Natal aconteceu. Foi por causa do ser humano que o Filho de Deus se encarnou. Não dá para celebrar o Natal, onde a pessoa humana é desrespeitada em sua dignidade. Há muitos lugares em nosso planeta e em nosso país, onde o Natal será apenas uma data no calendário. Não haverá condições para ser celebrado. Ora, a encarnação do Filho é a maior demonstração de que, para Deus, o ser humano é, realmente, muito especial. O Filho de Deus feito gente elevou a dignidade do ser humano às alturas do céu. Alguém já disse que “Deus feito homem é o homem feito Deus”. Faz todo o sentido. Não é o homem que se endeusa, mas Deus que o eleva à condição divina. Aliás, no Salmo 8, o salmista canta a grandeza do ser humano, diante do seu Criador: “Quando contemplo o céu, obra de teus dedos, a lua e as estrela que �xaste, o que é o homem, para que dele te ocupes? Tu o �zeste POUCO MENOR QUE UM DEUS, de HONRA E GLÓRIA O COROAS-TE; deste-lhe o domínio sobre as obras de tuas mãos, tudo submeteste a seus pés” (Sl 8,4-7).

Natal, a festa da família.

Resgatando o sentido do Natal A Bíblia está repleta de exemplos que provam o grande

carinho de Deus por nós. O livro do Gênesis diz que, ao SOPRAR em suas narinas o SOPRO DA VIDA, Deus, que é Espírito (sopro) comunicou um pouco de si ao homem que acabara de criar (confeccionar). Assim, cada ser humano que vem a este mundo traz um pouco do seu Criador (Gn 2,7). Por sua vez, o evange-lista João sintetiza toda a afeição do divino Pai pelo ser humano: “DEUS AMOU TANTO O MUNDO que entregou o seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, NÃO PARA CONDENAR O MUNDO, MAS PARA QUE O MUNDO SEJA SALVO POR ELE” (Jo 3,16-17).

NATAL É ISTO: ao celebrarmos o nascimento do Filho de

Deus, a sua encarnação, estamos, na verdade, é celebrando A GRANDEZA DO SER HUMANO. Portanto, para celebrarmos o Natal do nosso Deus, precisamos resgatar a dignidade das pessoas. É aí, que o Natal encontra o seu sentido.

O ser humano foi pensado por Deus, não como um ser isolado, solitário, mas como um ser relacional, social, isto é, um SER PARA A FAMÍLIA. Nas duas narrações da Criação, aparece claro o caráter social e familiar do ser humano. Em Gênesis 1,27-28, encontramos: “Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea ele os criou. E Deus OS ABENÇOOU e lhes disse: ‘SEDE FECUNDOS, multiplicai-vos...”

Mais adiante, em Gn 2,18.22-23, Deus sentencia: “NÃO É

BOM QUE O HOMEM (Adam) ESTEJA SÓ. Vou fazer-lhe uma auxiliar que lhe corresponda... (Então), da costela tirada do homem (Adam), o Senhor Deus formou a mulher e apresen-tou-a ao homem. E o homem exclamou: ‘Desta vez sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!’”.

Nestas duas passagens de Gênesis, notamos que Deus cria

o homem e a mulher, e logo os une EM MATRIMÔNIO. Não os cria de modo avulso, e deixa o seu encontro à mercê do acaso. Assim, A HUMANIDADE TEM ORIGEM NA FAMÍLIA. É na família que o ser humano encontra a sua identidade, e é na família que ele se realiza como CRIATURA DE DEUS.

Frei Francisco Areque, OFMCap

É estar dizendo o óbvio, a�rmar que o Natal tem tudo a ver com a

família. Somente no seio da família é que se celebra, realmente, o Natal

do nosso Salvador. Tudo, na celebração do Natal aponta para a família.

De modo que, fora da família, pode haver festa, luzes, cores e até

alegria. Mas não haverá celebração do Natal. Ora, neste tempo, em que

as forças contrárias à instituição mais antiga e mais bela da

humanidade, tornaram-se ousadas e descaradas, insistir no caráter

familiar do Natal é uma forma poderosa de resistência. Os cristãos e

toda a gente de bem são chamados a unir-se neste contra-ataque.

O ser humano e a família O Natal e a famíliaA primeira família faliu e transmitiu seus efeitos

negativos a toda a humanidade (Gn 3,6.16-17). Mas, o Criador não desistiu dela. Então, na plenitude dos tempos (cf. Gl 4,4), Deus preparou uma NOVA FAMÍLIA para redimir a antiga. Se a família de Adão e Eva trouxe a desgraça para o ser humano (Sl 51,7; Rm 5,12), a Família de José e Maria iria TRAZER A SALVAÇÃO. Nela, o Filho Deus iria se tornar gente, mostrando com isso, que o ser humano é muitíssimo mais do que, simplesmente, fracasso. No Deus que se tornaria Filho do homem, brilharia de novo, em seu máximo esplendor, a criatura mais perfeita de Deus (cf. Hb 4,15).

E assim aconteceu. No tempo marcado, o lar de José e

Maria foi enriquecido com o nascimento de um �lho, o FILHO DE DEUS que se tornou FILHO DELES. Desse modo, Deus con�rmou a INSTITUIÇÃO FAMÍLIA, e rea�rmou que o LUGAR ADEQUADO para se nascer e crescer é o SEIO FAMILIAR.

O Filho de Deus passou por todo o processo da

geração de um ser humano. Desde a concepção, a gestação, o nascimento e o crescimento (Lc 1,26-38; 2,1-52). Este processo já era sagrado, mas o Filho de Deus veio con�rmar a sua sacralidade. E por ser sagrado, esse processo só pode acontecer, adequada-mente, no seio de uma família. Portanto, O NATAL DO SENHOR só pode ser celebrado EM FAMÍLIA. A Família é o lugar, POR EXCELÊNCIA, do ser humano. É na família que nós somos PROJETO E REALIZAÇÃO de Deus. E é lá, somente lá, que se pode, realmente, celebrar a HUMA-NIDADE DE DEUS.

O sentido do Natal está intimamente ligado à dignidade do ser humano. Foi por ele que o Natal aconteceu. Foi por causa do ser humano que o Filho de Deus se encarnou. Não dá para celebrar o Natal, onde a pessoa humana é desrespeitada em sua dignidade. Há muitos lugares em nosso planeta e em nosso país, onde o Natal será apenas uma data no calendário. Não haverá condições para ser celebrado. Ora, a encarnação do Filho é a maior demonstração de que, para Deus, o ser humano é, realmente, muito especial. O Filho de Deus feito gente elevou a dignidade do ser humano às alturas do céu. Alguém já disse que “Deus feito homem é o homem feito Deus”. Faz todo o sentido. Não é o homem que se endeusa, mas Deus que o eleva à condição divina. Aliás, no Salmo 8, o salmista canta a grandeza do ser humano, diante do seu Criador: “Quando contemplo o céu, obra de teus dedos, a lua e as estrela que �xaste, o que é o homem, para que dele te ocupes? Tu o �zeste POUCO MENOR QUE UM DEUS, de HONRA E GLÓRIA O COROAS-TE; deste-lhe o domínio sobre as obras de tuas mãos, tudo submeteste a seus pés” (Sl 8,4-7).

Natal, a festa da família.

Resgatando o sentido do Natal A Bíblia está repleta de exemplos que provam o grande

carinho de Deus por nós. O livro do Gênesis diz que, ao SOPRAR em suas narinas o SOPRO DA VIDA, Deus, que é Espírito (sopro) comunicou um pouco de si ao homem que acabara de criar (confeccionar). Assim, cada ser humano que vem a este mundo traz um pouco do seu Criador (Gn 2,7). Por sua vez, o evange-lista João sintetiza toda a afeição do divino Pai pelo ser humano: “DEUS AMOU TANTO O MUNDO que entregou o seu Filho único, para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, NÃO PARA CONDENAR O MUNDO, MAS PARA QUE O MUNDO SEJA SALVO POR ELE” (Jo 3,16-17).

NATAL É ISTO: ao celebrarmos o nascimento do Filho de

Deus, a sua encarnação, estamos, na verdade, é celebrando A GRANDEZA DO SER HUMANO. Portanto, para celebrarmos o Natal do nosso Deus, precisamos resgatar a dignidade das pessoas. É aí, que o Natal encontra o seu sentido.

O ser humano foi pensado por Deus, não como um ser isolado, solitário, mas como um ser relacional, social, isto é, um SER PARA A FAMÍLIA. Nas duas narrações da Criação, aparece claro o caráter social e familiar do ser humano. Em Gênesis 1,27-28, encontramos: “Deus criou o ser humano à sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea ele os criou. E Deus OS ABENÇOOU e lhes disse: ‘SEDE FECUNDOS, multiplicai-vos...”

Mais adiante, em Gn 2,18.22-23, Deus sentencia: “NÃO É

BOM QUE O HOMEM (Adam) ESTEJA SÓ. Vou fazer-lhe uma auxiliar que lhe corresponda... (Então), da costela tirada do homem (Adam), o Senhor Deus formou a mulher e apresen-tou-a ao homem. E o homem exclamou: ‘Desta vez sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne!’”.

Nestas duas passagens de Gênesis, notamos que Deus cria

o homem e a mulher, e logo os une EM MATRIMÔNIO. Não os cria de modo avulso, e deixa o seu encontro à mercê do acaso. Assim, A HUMANIDADE TEM ORIGEM NA FAMÍLIA. É na família que o ser humano encontra a sua identidade, e é na família que ele se realiza como CRIATURA DE DEUS.

Frei Francisco Areque, OFMCap

É estar dizendo o óbvio, a�rmar que o Natal tem tudo a ver com a

família. Somente no seio da família é que se celebra, realmente, o Natal

do nosso Salvador. Tudo, na celebração do Natal aponta para a família.

De modo que, fora da família, pode haver festa, luzes, cores e até

alegria. Mas não haverá celebração do Natal. Ora, neste tempo, em que

as forças contrárias à instituição mais antiga e mais bela da

humanidade, tornaram-se ousadas e descaradas, insistir no caráter

familiar do Natal é uma forma poderosa de resistência. Os cristãos e

toda a gente de bem são chamados a unir-se neste contra-ataque.

O ser humano e a família O Natal e a famíliaA primeira família faliu e transmitiu seus efeitos

negativos a toda a humanidade (Gn 3,6.16-17). Mas, o Criador não desistiu dela. Então, na plenitude dos tempos (cf. Gl 4,4), Deus preparou uma NOVA FAMÍLIA para redimir a antiga. Se a família de Adão e Eva trouxe a desgraça para o ser humano (Sl 51,7; Rm 5,12), a Família de José e Maria iria TRAZER A SALVAÇÃO. Nela, o Filho Deus iria se tornar gente, mostrando com isso, que o ser humano é muitíssimo mais do que, simplesmente, fracasso. No Deus que se tornaria Filho do homem, brilharia de novo, em seu máximo esplendor, a criatura mais perfeita de Deus (cf. Hb 4,15).

E assim aconteceu. No tempo marcado, o lar de José e

Maria foi enriquecido com o nascimento de um �lho, o FILHO DE DEUS que se tornou FILHO DELES. Desse modo, Deus con�rmou a INSTITUIÇÃO FAMÍLIA, e rea�rmou que o LUGAR ADEQUADO para se nascer e crescer é o SEIO FAMILIAR.

O Filho de Deus passou por todo o processo da

geração de um ser humano. Desde a concepção, a gestação, o nascimento e o crescimento (Lc 1,26-38; 2,1-52). Este processo já era sagrado, mas o Filho de Deus veio con�rmar a sua sacralidade. E por ser sagrado, esse processo só pode acontecer, adequada-mente, no seio de uma família. Portanto, O NATAL DO SENHOR só pode ser celebrado EM FAMÍLIA. A Família é o lugar, POR EXCELÊNCIA, do ser humano. É na família que nós somos PROJETO E REALIZAÇÃO de Deus. E é lá, somente lá, que se pode, realmente, celebrar a HUMA-NIDADE DE DEUS.

Texto e foto: Érico Pena

Aproximadamente 2,5 mil pessoas participaram da missa campal realizada na noite do dia 2/11 em frente ao Cemitério Municipal São João Batista, localizado à avenida Boulevard Álvaro Maia, bairro Nossa Senhora das Graças, Zona Centro-Sul. A missa campal começou por volta das 18h e foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, e concelebrada pelos padres Daniel Curnis e Cândido Cocavele, auxiliados pelo

Dom José preside solenidade de pro�ssão perpétuade Frei Diego Mendez na Paróquia Santa Rita de Cássia

Érico Pena

A Caminhada Missionária 2017, aconteceu na tarde do dia 22 de outubro, coordenada pelo Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) tendo como tema “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída” e lema “Juntos na missão permanente”. O evento iniciou com a concentra-ção, às 16h, na Praça Mestre Chico, onde aproximadamen-te de 10 mil pessoas de todas as idades, entre leigos e religiosos saíram em caminhada, agitando suas bandeiras e cartazes até o Santuário São José Operário, onde foi celebrada uma missa campal presidida pelo Arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, concelebrada pelos bispos

Texto e foto: Érico Pena

O bispo auxiliar de Manaus, Dom Tadeu Canavarro, presidiu na noite do dia 25 de outubro, uma celebração toda especial na Área Missionária Maria Imaculada, onde realizou a Consagração do Altar da igreja da Comunidade Jesus Divino Mestre, localizada na rua São José, n° 10 – Tancredo Neves. Concelebrando ao lado de Dom Tadeu, esteve o pároco Pe. Fernando Antônio dos Santos Medei-ros, que assim como a comunidade, não escondia a alegria e emoção de ter um bispo presente realizando o rito de dedicação no dia de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, também conhecido como “Frei Galvão”, o primeiro santo brasileiro, além de ser também o primeiro “rito de dedica-ção” realizado por Dom Tadeu.

“O Altar é o centro das nossas celebrações. É o próprio Cristo Jesus, pois o altar signi�ca Jesus, o sacerdote, a oferenda e o próprio altar. É o local onde Ele nos con�a seu corpo e seu sangue, que renovamos todas as vezes na eucaristia e relembramos a Sua Paixão, o Seu Sacrifício, Morte e Ressurreição que se dá exatamente no Altar. Lugar onde o Senhor não só nos dá a sua vida, mas também perdoa os nossos pecados, ou seja, nos chama a viver na graça, na vida em Deus novamente. O altar é o que faz com que a igreja se torne esse espaço de celebração que se reviste de divindade quando dedicamos o Altar a Deus, nosso Pai”, comentou Dom Tadeu durante a sua homilia antes de iniciar o rito de dedicação.

Érico Pena

Na noite do dia 20 de outubro, a comunidade paroquial de Santa Rita de Cássia, no bairro Cachoeirinha, administrada pelos Reverendíssimos da Ordem Agostinianos Recoletos, celebraram solenemente a acolhida dos Votos Perpétuos de Frei Diego Armando Mendez Granados (OAR) durante a santa missa presidida por Dom José Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus, concelebrada pelo Frei Renê (pároco), Frei Refúgio (OAR), Frei Manoel (OAR), Frei José (OAR), Pe. Danival, Pe. Sadi, Pe. Cândido e Pe. Kleython, auxiliados pelo diácono Misturini, além do irmão Jorge e irmão Wesley, formador dos seminaristas.

Frei Diego é natural de Cartago, Costa Rica, �lho de Ana Granados Sanabria e Joaquín Méndez Pérez. Ingressou no ano de 2005 no Seminário Santo Ezequiel Moreno, na Costa Rica, onde realizou os estudos de Filoso�a. No mês de agosto de 2010 iniciou o noviciado no Convento de Monte Agudo, Navar-ra, Espanha. No mês de agosto de 2011 se consagrou a Deus como frei Agostiniano Recoleto. Estudou Teologia em Madri, Espanha, e em junho do ano 2015, o padre provincial destinou-o à comunidade dos Agostinianos Recoletos na Paróquia Santa Rita de Cássia em Manaus.

Caminhada Missionária reúnemilhares de �éis na alegria doEvangelho para uma igreja em saída

auxiliares, Dom Tadeu Canavarros e Dom José Albuquer-que e por vários padres convidados.

Durante a celebração também se fez memória aos 300 anos de Aparecida, assim como foi realizado o envio de 36 seminaristas do Seminário São José e a abertura o�cial da “X APA” (Décima Assembleia Pastoral Arquidiocesana). Em sua homilia, Dom Sergio ressaltou mais uma vez a importância da vocação missionária e o dia das missões. “Ser missionário é abrir fronteiras, é alargar seus horizontes, é dar testemu-nho da sua fé, da caridade, da esperança e perseverança e hoje, no dia das missões, da missão além fronteiras, somos convocados a colaborar com esse serviço rezando pelos missionários e apoiando �nanceiramente cada missão, pois ninguém é missionário sozinho, somos uma Igreja em equipe e, se até crianças, como as da Infância Missionária, estão se empolgando com a ideia de missão, então nossa Igreja tem futuro, pois essas crianças são os adultos de amanhã”, comentou Dom Sergio.

Dom Tadeu celebra rito dededicação do altar daComunidade Jesus Divino Mestre

diácono Luiz Lima. “Hoje é o dia de mostrar nossa fé na ressurreição, pois somos um só povo mesmo depois de mortos, a comunhão continua, por isso nós podemos e devemos rezar pelos falecidos por que nem a morte nos separa do amor de Cristo. A vida termina numa festa com Deus, quando somos introduzidos no banquete dos céus e a morte nos iguala a todos, não há diferença entre pobre e rico, entre sabido e ignorante, por isso é bom lembrar que um dia todos vamos morrer e quanta coisa diferente nós faríamos se pensássemos assim”, disse Dom Sergio durante a homilia.

Dom Sergio celebra missa dos �éis defuntos no cemitério São João Batista

Texto e foto: Coordenação do Movimento Celebrativo Jovem

No dia 11 de novembro aconteceu o Retiro do Momento Jovem Celebrativo da Área Missionária Nossa Senhora da Amazônia. Foram momentos fortes de estudo sobre a carta do Papa Francisco aos jovens e o Documento do sínodo dos Bispos "Os jovens, a fé e o discernimento vocacional". A equipe jovem de coorde-nação, a partir de características atuais dos jovens, proporcionou momentos próprios de partilha e de desa�os. Eles foram convocados para o protagonismo por uma nova sociedade e também por uma igreja com características jovens, ou seja, com o jeito que Jesus teve para com os jovens que foi diferente daquele das crianças e dos adultos.

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Sob o tema “Espiritualidade do comunicador segundo o coração de Maria” a Pastoral da Comunicação (Pascom) Arquidiocesana realizou no dia 28 de outubro o Encontro Arquidiocesano para Agentes da Pastoral da Comunicação, quando aconteceram palestras e o�cinas com temáticas que atenderam à demanda de formação solicitada pelos comuni-cadores católicos na Jornada de Comunicação realizada em maio deste ano. Ao todo participaram 90 agentes de Pascom de diversas paróquias e áreas missionárias. Após a abertura realizada pela organização do evento e as palavras de boas-vindas do arcebispo metropolitano, Dom Sergio Castriani, a fundadora da Comunidade Católica Hallel, Clenir Viana, apresentou o tema do encon-tro “Espiritualidade do comunicador segun-do o coração de Maria”.

O religioso da congregação Marista, Irmão João Gutemberg, que coordena os trabalhos da Rede Eclasial Pan-Amazônica (Repan), de forma muito dinâmica tratou

da encíclica Laudato Si, destacando aspectos que despertam nos comunicadores a necessidade do cuidado com a casa comum através de pequenos atos do dia a dia. Houve também as o�cinas de Locução com os jornalistas Carlos Eduardo e Glaucio Henrique, com técnica de comunicar através da voz, apresentando estilos de locução (artística, comercial e jornalística). Nas o�cinas de fotogra�a, Francisco Tote e Perezes Júnior, apresentaram algumas técnicas básicas para fotogra�a, em especial em espaço religioso que exige respeito e reverência por parte do fotógrafo. Houve troca de experiên-cias e os participantes puderam tirar algumas dúvidas.

Informações: Lúcia Cleide

Entre os dias 3 e 5 de novembro, 36 agentes da Pastoral da Criança Arquidiocesana estiveram reunidos em assembleia avaliativa ocorrida na Casa de Retiro Irmão Vicente Cans, situada no bairro Cidade de Deus. Além da avaliação das atividades e planejamento das ações para 2018, os presentes elegeram o coordenador suplente, sendo Maria de Lurdes Cruz a eleita.

Segundo Lúcia Cleide da Silva Soares, coordenadora arquidiocesana da Pastoral da Criança, a assembleia deve como objeto avaliar as atividades referentes ao período de outubro de 2016 a setembro de 2017. “Nós tínhamos como meta aumentar em 8% o acompanha-mento das crianças pobres, porém esta meta não foi alcançada, �camos em 7,2 % deste acompanhamento. Conseguimos acompanhar mais crianças neste período que no período passado”, destacou Lúcia.

Agentes da Pastoral da Comunicação de Manaus participam de encontro com o�cinas de locução e fotogra�a

Pastoral da Criança realiza assembleia avaliativa com presença de representante da coordenação nacional

Com informações da Pastoral da Pessoa Idosa

Membros da Pastoral da Pessoa Idosa esteve reunida em assembleia no dia 4 de novembro, no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam). A avaliação realizada apontou grandes conquistas com destaque para a formação das lideranças desta pastoral, o alcance da meta com a implantação e revitalização desta pastoral em 14 paróquias e áreas missioná-rias, atingindo 30 comunidades, sendo a última implantada na

Pastoral da Pessoa Idosa realiza assembleiaanual e recebe novo assessor eclesiástico

Retiro anima jovens parabuscar seu protagonismo

Área Missionária São João XXIII, em 5 comunidades. A coorde-nadora, Iara Lanza, agradeceu a Deus por tudo e ao arcebispo pela acolhida, atenção e por ter dado à pastoral uma assessor eclesiástico, o Pe. Ivan Costa de Souza, que vai ajudar no fortalecimento da caminhada. É grata ao padre Orlando Gonçalves, que ajudou na caminhada e à Cáritas pelo apoio e incentivo que possibilitou alcançarem as conquistas deste ano; e ao Pe. Hudson Ribeiro que realizou a formação para liderança da Pastoral da Pessoa Idosa em setembro deste ano.

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14 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

Texto e foto: Érico Pena

Aproximadamente 2,5 mil pessoas participaram da missa campal realizada na noite do dia 2/11 em frente ao Cemitério Municipal São João Batista, localizado à avenida Boulevard Álvaro Maia, bairro Nossa Senhora das Graças, Zona Centro-Sul. A missa campal começou por volta das 18h e foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani, e concelebrada pelos padres Daniel Curnis e Cândido Cocavele, auxiliados pelo

Dom José preside solenidade de pro�ssão perpétuade Frei Diego Mendez na Paróquia Santa Rita de Cássia

Érico Pena

A Caminhada Missionária 2017, aconteceu na tarde do dia 22 de outubro, coordenada pelo Conselho Missionário Diocesano (COMIDI) tendo como tema “A alegria do Evangelho para uma Igreja em saída” e lema “Juntos na missão permanente”. O evento iniciou com a concentra-ção, às 16h, na Praça Mestre Chico, onde aproximadamen-te de 10 mil pessoas de todas as idades, entre leigos e religiosos saíram em caminhada, agitando suas bandeiras e cartazes até o Santuário São José Operário, onde foi celebrada uma missa campal presidida pelo Arcebispo de Manaus, Dom Sergio Castriani, concelebrada pelos bispos

Texto e foto: Érico Pena

O bispo auxiliar de Manaus, Dom Tadeu Canavarro, presidiu na noite do dia 25 de outubro, uma celebração toda especial na Área Missionária Maria Imaculada, onde realizou a Consagração do Altar da igreja da Comunidade Jesus Divino Mestre, localizada na rua São José, n° 10 – Tancredo Neves. Concelebrando ao lado de Dom Tadeu, esteve o pároco Pe. Fernando Antônio dos Santos Medei-ros, que assim como a comunidade, não escondia a alegria e emoção de ter um bispo presente realizando o rito de dedicação no dia de Santo Antônio de Sant’Ana Galvão, também conhecido como “Frei Galvão”, o primeiro santo brasileiro, além de ser também o primeiro “rito de dedica-ção” realizado por Dom Tadeu.

“O Altar é o centro das nossas celebrações. É o próprio Cristo Jesus, pois o altar signi�ca Jesus, o sacerdote, a oferenda e o próprio altar. É o local onde Ele nos con�a seu corpo e seu sangue, que renovamos todas as vezes na eucaristia e relembramos a Sua Paixão, o Seu Sacrifício, Morte e Ressurreição que se dá exatamente no Altar. Lugar onde o Senhor não só nos dá a sua vida, mas também perdoa os nossos pecados, ou seja, nos chama a viver na graça, na vida em Deus novamente. O altar é o que faz com que a igreja se torne esse espaço de celebração que se reviste de divindade quando dedicamos o Altar a Deus, nosso Pai”, comentou Dom Tadeu durante a sua homilia antes de iniciar o rito de dedicação.

Érico Pena

Na noite do dia 20 de outubro, a comunidade paroquial de Santa Rita de Cássia, no bairro Cachoeirinha, administrada pelos Reverendíssimos da Ordem Agostinianos Recoletos, celebraram solenemente a acolhida dos Votos Perpétuos de Frei Diego Armando Mendez Granados (OAR) durante a santa missa presidida por Dom José Albuquerque, bispo auxiliar de Manaus, concelebrada pelo Frei Renê (pároco), Frei Refúgio (OAR), Frei Manoel (OAR), Frei José (OAR), Pe. Danival, Pe. Sadi, Pe. Cândido e Pe. Kleython, auxiliados pelo diácono Misturini, além do irmão Jorge e irmão Wesley, formador dos seminaristas.

Frei Diego é natural de Cartago, Costa Rica, �lho de Ana Granados Sanabria e Joaquín Méndez Pérez. Ingressou no ano de 2005 no Seminário Santo Ezequiel Moreno, na Costa Rica, onde realizou os estudos de Filoso�a. No mês de agosto de 2010 iniciou o noviciado no Convento de Monte Agudo, Navar-ra, Espanha. No mês de agosto de 2011 se consagrou a Deus como frei Agostiniano Recoleto. Estudou Teologia em Madri, Espanha, e em junho do ano 2015, o padre provincial destinou-o à comunidade dos Agostinianos Recoletos na Paróquia Santa Rita de Cássia em Manaus.

Caminhada Missionária reúnemilhares de �éis na alegria doEvangelho para uma igreja em saída

auxiliares, Dom Tadeu Canavarros e Dom José Albuquer-que e por vários padres convidados.

Durante a celebração também se fez memória aos 300 anos de Aparecida, assim como foi realizado o envio de 36 seminaristas do Seminário São José e a abertura o�cial da “X APA” (Décima Assembleia Pastoral Arquidiocesana). Em sua homilia, Dom Sergio ressaltou mais uma vez a importância da vocação missionária e o dia das missões. “Ser missionário é abrir fronteiras, é alargar seus horizontes, é dar testemu-nho da sua fé, da caridade, da esperança e perseverança e hoje, no dia das missões, da missão além fronteiras, somos convocados a colaborar com esse serviço rezando pelos missionários e apoiando �nanceiramente cada missão, pois ninguém é missionário sozinho, somos uma Igreja em equipe e, se até crianças, como as da Infância Missionária, estão se empolgando com a ideia de missão, então nossa Igreja tem futuro, pois essas crianças são os adultos de amanhã”, comentou Dom Sergio.

Dom Tadeu celebra rito dededicação do altar daComunidade Jesus Divino Mestre

diácono Luiz Lima. “Hoje é o dia de mostrar nossa fé na ressurreição, pois somos um só povo mesmo depois de mortos, a comunhão continua, por isso nós podemos e devemos rezar pelos falecidos por que nem a morte nos separa do amor de Cristo. A vida termina numa festa com Deus, quando somos introduzidos no banquete dos céus e a morte nos iguala a todos, não há diferença entre pobre e rico, entre sabido e ignorante, por isso é bom lembrar que um dia todos vamos morrer e quanta coisa diferente nós faríamos se pensássemos assim”, disse Dom Sergio durante a homilia.

Dom Sergio celebra missa dos �éis defuntos no cemitério São João Batista

Texto e foto: Coordenação do Movimento Celebrativo Jovem

No dia 11 de novembro aconteceu o Retiro do Momento Jovem Celebrativo da Área Missionária Nossa Senhora da Amazônia. Foram momentos fortes de estudo sobre a carta do Papa Francisco aos jovens e o Documento do sínodo dos Bispos "Os jovens, a fé e o discernimento vocacional". A equipe jovem de coorde-nação, a partir de características atuais dos jovens, proporcionou momentos próprios de partilha e de desa�os. Eles foram convocados para o protagonismo por uma nova sociedade e também por uma igreja com características jovens, ou seja, com o jeito que Jesus teve para com os jovens que foi diferente daquele das crianças e dos adultos.

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Sob o tema “Espiritualidade do comunicador segundo o coração de Maria” a Pastoral da Comunicação (Pascom) Arquidiocesana realizou no dia 28 de outubro o Encontro Arquidiocesano para Agentes da Pastoral da Comunicação, quando aconteceram palestras e o�cinas com temáticas que atenderam à demanda de formação solicitada pelos comuni-cadores católicos na Jornada de Comunicação realizada em maio deste ano. Ao todo participaram 90 agentes de Pascom de diversas paróquias e áreas missionárias. Após a abertura realizada pela organização do evento e as palavras de boas-vindas do arcebispo metropolitano, Dom Sergio Castriani, a fundadora da Comunidade Católica Hallel, Clenir Viana, apresentou o tema do encon-tro “Espiritualidade do comunicador segun-do o coração de Maria”.

O religioso da congregação Marista, Irmão João Gutemberg, que coordena os trabalhos da Rede Eclasial Pan-Amazônica (Repan), de forma muito dinâmica tratou

da encíclica Laudato Si, destacando aspectos que despertam nos comunicadores a necessidade do cuidado com a casa comum através de pequenos atos do dia a dia. Houve também as o�cinas de Locução com os jornalistas Carlos Eduardo e Glaucio Henrique, com técnica de comunicar através da voz, apresentando estilos de locução (artística, comercial e jornalística). Nas o�cinas de fotogra�a, Francisco Tote e Perezes Júnior, apresentaram algumas técnicas básicas para fotogra�a, em especial em espaço religioso que exige respeito e reverência por parte do fotógrafo. Houve troca de experiên-cias e os participantes puderam tirar algumas dúvidas.

Informações: Lúcia Cleide

Entre os dias 3 e 5 de novembro, 36 agentes da Pastoral da Criança Arquidiocesana estiveram reunidos em assembleia avaliativa ocorrida na Casa de Retiro Irmão Vicente Cans, situada no bairro Cidade de Deus. Além da avaliação das atividades e planejamento das ações para 2018, os presentes elegeram o coordenador suplente, sendo Maria de Lurdes Cruz a eleita.

Segundo Lúcia Cleide da Silva Soares, coordenadora arquidiocesana da Pastoral da Criança, a assembleia deve como objeto avaliar as atividades referentes ao período de outubro de 2016 a setembro de 2017. “Nós tínhamos como meta aumentar em 8% o acompanha-mento das crianças pobres, porém esta meta não foi alcançada, �camos em 7,2 % deste acompanhamento. Conseguimos acompanhar mais crianças neste período que no período passado”, destacou Lúcia.

Agentes da Pastoral da Comunicação de Manaus participam de encontro com o�cinas de locução e fotogra�a

Pastoral da Criança realiza assembleia avaliativa com presença de representante da coordenação nacional

Com informações da Pastoral da Pessoa Idosa

Membros da Pastoral da Pessoa Idosa esteve reunida em assembleia no dia 4 de novembro, no Centro de Formação da Arquidiocese de Manaus (Cefam). A avaliação realizada apontou grandes conquistas com destaque para a formação das lideranças desta pastoral, o alcance da meta com a implantação e revitalização desta pastoral em 14 paróquias e áreas missioná-rias, atingindo 30 comunidades, sendo a última implantada na

Pastoral da Pessoa Idosa realiza assembleiaanual e recebe novo assessor eclesiástico

Retiro anima jovens parabuscar seu protagonismo

Área Missionária São João XXIII, em 5 comunidades. A coorde-nadora, Iara Lanza, agradeceu a Deus por tudo e ao arcebispo pela acolhida, atenção e por ter dado à pastoral uma assessor eclesiástico, o Pe. Ivan Costa de Souza, que vai ajudar no fortalecimento da caminhada. É grata ao padre Orlando Gonçalves, que ajudou na caminhada e à Cáritas pelo apoio e incentivo que possibilitou alcançarem as conquistas deste ano; e ao Pe. Hudson Ribeiro que realizou a formação para liderança da Pastoral da Pessoa Idosa em setembro deste ano.

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Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 15

Texto e foto: Érico Pena

Na manhã do dia 4 de novembro, agentes do Serviço de Animação Litúrgica (SAL), reuniram-se em assembleia geral, com o intuito de analisar as atividades realizadas em 2017 e planejar as ações a serem desenvolvidas em 2018. O encontro foi realizado no Centro de Formação da Arquidiocese de Ma-naus (Cefam), e contou com a participação do bispo auxiliar de Manaus, Dom José Albuquerque, que por ser liturgista, acom-panha as atividades do SAL.

Entre os objetivos da assembleia, estava a apresentação da prestação de contas e escolha da nova equipe de coorde-nação que atuará nos próximos dois anos. A nova equipe de coordenação, nomeada para atuar durante o biênio 2018/19, é composta por: Elizângela Cardoso Pereira e Mirlei Correa de Souza, na coordenação propriamente dita e, Cirena Silva Ribeiro e Valéria da Silva Duarte, atuando na parte de tesou-raria e secretaria.

Texto e foto: Érico Pena

Na noite de 27 de outubro, o Arcebispo Metropolita-no de Manaus, Dom Sergio Castriani, realizou o rito de dedicação do Altar da Comunidade São Vicente Pallotti, localizada na Rua Guararapes, nº 50 – conjunto Cophasa, pertencente à Área Missionária da Ponta Negra (A.M.P.N). A solenidade foi concelebrada pelo pároco Pe. Sergio Pe-tkowski, pelo vigário paroquial, Pe. Telmo Buriol, pelo pa-dre visitante Anselmo Mantovani, auxiliados pelo diácono Ricardo Lopes.

Após a procissão de entrada, o arcebispo realizou a bênção da água e percorreu toda a igreja aspergindo sobre o povo. De-pois, o rito da celebração seguiu como de costume, com a Litur-gia da Palavra trazendo as leituras e o Evangelho que finalizou este momento com a homilia de Dom Sergio. “Jesus está na liturgia, está presente no meio de nós sempre porque nós so-mos povo de Deus. O altar é o centro da igreja e o próprio Cristo, ali Ele é o sacerdote, é a vítima e é o cordeiro que se oferece em sacrifício”, salientou. Ao fim da homilia, cantou-se a Ladainha de todos os Santos e, ao final, Dom Sergio depositou sobre o altar uma relíquia (algo do santo) de São Vicente Pallotti.

Texto e foto: Érico Pena

O arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castria-ni, realizou na noite do dia 7 de novembro, a inauguração da ca-pela da casa das irmãs pertencentes à Fraternidade O Caminho, localizada na rua São Paulo, 131, bairro Zumbi II. A solenidade teve início às 19h, com a santa missa presidida pelo arcebispo na igreja da comunidade Nossa Senhora da Esperança, que faz parte da Área Missionária Santos Mártires, Setor São José Leste.

A celebração contou com a presença de religiosos e leigos, que vieram prestigiar esse momento tão aguardado pela irmãs. Após a celebração, todos saíram em procissão, fazendo uma rápida ca-minhada até a casa das irmãs, que fica na mesma rua da igreja. Ao chegar na pequena, mas aconchegante capela, Dom Sergio asper-

Arcebispo consagra altar da comunidade São Vicente Pallotti na Área Missionária da Ponta Negra

Inauguração da capela da casa das irmãs da Fraternidade O Caminho

giu água benta no local e nas pessoas presentes, depois ungiu o altar com o óleo santo e fez uma breve oração. “O altar representa o próprio Cristo e este é um bonito local de oração, onde Deus vai abençoar cada vez mais o nosso trabalho”, disse Dom Sergio.

Agentes do SAL se reúnem em assembleia eletiva para definir as ações de 2018

16 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

NATALÍCIOFREI GERMANO HAURADOU HERNANI 1

PE. ROQUE PEDRO FOLLMANN 2

DOM EDMILSON TADEU CANAVARROS DOS SANTOS 3

DIÁC. LUIZ LIMA DA SILVA 3

PE. JOSÉ NOGUEIRA DOS SANTOS 7

PE. SANTOS TEODORO BAQUEDANO SIERRA 7

PE. GERALDO LEVRON 8

PE. JOZINALDO ALVES DE SOUSA 12

PE. CLÁUDIO COBALCHINI 16

PE. WILSON BARROS RIBEIRO 16

PE. AURICÉLIO FERREIRA COELHO 17

PE. ANTÔNIO CARLOS FERNANDES 18

PE. ORLANDO GONÇALVES BARBOSA 20

PE. MÁRIO MISSIATO 23

PE. JOSÉ CÂNDIDO COCAVELI DE ANDRADE 24

DIÁC. FRANCISCO JOVANE R. DA SILVA 28

PE. ALEXSANDRO FREITAS VIEIRA 30

PE. JOSÉ RIBEIRO DE OLIVEIRA 31

ORDENAÇÃO FREI PAULO XAVIER RIBEIRO 1

PE. EDSON A. A. DE OLIVEIRA 2

PE. JOÃO MATTOS DE ABRANTES 2

PE. PEDRO CAVALCANTE DA SILVA 2

PE. AGNALDO BATISTA GOMES 3

PE. GILBERTO NOBRE DOS SANTOS 5

PE. FRANCISCO AUREOMAR DA SILVA 6

PE. VALTER FREITAS OLIVEIRA 6

DIÁC. ANTÔNIO AMARILDO VIEIRA DA SILVA 7

DIÁC. ARLINDO SANTOS MISTURINI 7

DOM EDMILSON TADEU CANAVARROS DOS SANTOS (ORD. PRESBITERAL) 7

DIÁC. RAIMUNDO NONATO SOARES DE SOUZA 7

DIÁC. VALDOMIRO LIMA GONÇALVES 7

PE. DANIVAL DE OLIVEIRA LOPES 8

PE. GLACI TELMO BURIOL 8

PE. JOÃO BENEDITO DA CUNHA ALVES 8

PE. MAURO CLETO F. DA COSTA 8

PE. NELSON TAFFAREL 9

DOM SERGIO EDUARDO CASTRIANI (ORD. PRESBITERAL) 9

FREI PEDRO RODRIGUES SILVA 10

PE. ANTÔNIO SOUSA LIMA 11

PE. CLÁUDIO COBALCHINI 12

DOM EDMILSON TADEU CANAVARROS DOS SANTOS (ORD. EPISCOPAL) 12

FREI FLÁVIO FREITAS DE AMORIM 12

PE. FRANCISCO CARLOS B. DE SOUZA 12

FREI GILBERTO PEREIRA GOMES 12

PE. MARCELO NÉSPOLI MAGALHÃES 13

PE. MATHEUS FERREIRA 13

PE. JOSÉ RIBEIRO DE OLIVEIRA 15

DIÁC. LUCIO BASTA GUARALDI EBLING 15

PE. ORLANDO GONÇALVES BARBOSA 18

PE. SÉRGIO PETKOWSKI 18

PE. JEANDERSON LEITE DA SILVA 19

PE. JOSÉ REIS GASPAR 20

PE. RENEU PEGORARO STEFANELLO 20

PE. SILAS SILVA 20

PE. VALDECIR MAYER MOLINARI 20

PE. WILSON BARROS RIBEIRO 21

PE. AGILDO ALVES DE SOUZA 22

DIÁC. EDMUNDO FREIRES DE SOUZA 27

DIÁC. ERMILIO FREIRES DE SOUSA 27

PE. CÉSAR DOS SANTOS 30

ANIVERSARIANTES DO MÊS

Dom Sergio celebra rito de dedicação do altar da comunidade Santa MônicaÉrico Pena

O arcebispo metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castria-ni, presidiu na noite de 9 de novembro, a celebração toda espe-cial do rito da dedicação do altar da comunidade Santa Mônica, situada no Novo Reino 1, pertencente à Área Missionária Maria Imaculada (A.M.M.I), setor Dom Luiz Soares Vieira. A santa missa foi concelebrada pelo pároco padre Fernando dos San-tos Medeiros e padre Roberto Valicourt, diante de uma igreja lotada de fiéis vindos das comunidades que compõe a A.M.M.I.

Durante a homilia, Dom Sergio fez um pequeno comentário sobre as leituras do dia e depois falou a respeito da importância do altar na igreja, segundo o novo e antigo testamento. “O altar é sinal de aliança com Deus, local de sacrifício e holocausto a Deus, por isso tem que ser de pedra, fixo, irremovível. No antigo testamento, o altar é sinal de permanência de Deus com o povo. No novo testamento o altar é Cristo, significa Jesus e por isso o altar é consagrado, porque no altar se consagra o pão e o vinho, é um lugar sagrado, feito de pedra e irremovível, tendo um local de destaque no templo”, disse o arcebispo.

Jornada de Espiritualidade encerra com palestra de padre Adelson e lançamento oficial de seu livroTexto e foto: Érico Pena

O Serviço Inaciano de Espiritualidade (Sies), organizou no período de 8 a 10 de novembro, a Jornada de Espirituali-dade, que foi realizada no Centro de Treinamento Maromba, das 19h às 21h30, tendo como facilitadores os padres: Inácio Rhoden e Adelson Araújo dos Santos (Jesuíta), que encerrou o evento com o lançamento oficial de seu livro, intitulado “O Exame de si mesmo”. Fora os participantes da jornada, o evento também contou com a presença de amigos e familia-res que, na noite do dia 10 de novembro, lotaram o auditório da Maromba, para prestigiar o lançamento do primeiro livro do padre. Entre os convidados, estava presente o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani.

“Essa obra é o resultado de seis anos de dedicação e estudos que eu fiz em Roma para o meu Mestrado e Doutorado. É um exame de consciência na espirituali-dade inaciana, por isso não parte de análises abstratas e conceituais. O exame de si mesmo, é um tema que sem-pre me chamou atenção e agora eu tenho essa alegria de poder partilhar com as pessoas que vão ler o livro e a mi-nha esperança é que o crescimento pessoal não fique só para mim, mas que eu também possa passar para cada leitor e cada pessoa que vai ter acesso a esse conteúdo que oferece muitas pistas de amadurecimento humano, na vida espiritual e também nos serviços que fazemos ao próximo”, explicou o padre Adelson.

Pastoral da Saúde realiza assembleia avaliativa, eletiva e de confraternizaçãoÉrico Pena

A Pastoral da Saúde, realizou na manhã do dia 4 de novembro, sua assembleia eletiva e de confraternização. O encontro foi realizado na Paróquia Santo Afonso, loca-lizada na Av. Constantino Nery, 5785 – Flores, e contou com a participação de representantes de todas as Áreas Missionárias e Paróquias da Arquidiocese que possuem pastoral da saúde, além do padre Geraldo Bendaham, co-ordenador de pastoral arquidiocesano que se fez presen-te representando o Arcebispo Metropolitano de Manaus, Dom Sergio Castriani. A assembleia começou por volta das 8h30, com umas breves palavras do pároco, padre Gilson da Silva.

De acordo com o coordenador, Paulo Sarraff, objetivo da assembleia foi de eleger a nova coordenação que assu-mirá nos próximos dois anos, pois o casal Paulo e Doralice Sarraff, deixará a coordenação depois de quatros anos à frente da Pastoral da Saúde. “Tivemos o nosso momento eletivo, onde por votação, a agente Nízia Sato foi esco-lhida como a nova coordenadora, que terá como missão, dar continuidade e melhorar ainda mais o trabalho que fizemos com toda dedicação durante quatro anos”, co-mentou Sarraff. Ao final da assembleia, todos puderam participar do momento de confraternização, fazendo um lanche partilhado com sorteio de vários brindes para os agentes da pastoral.

Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 17

Texto e foto: Ana Paula Lourenço

Inspirado no Ano da Misericórdia, o Papa Francisco instituiu o Dia Mundial do Po-bre, como mais um sinal concreto que deve ser celebrado em toda a Igreja Católica no penúltimo domingo do tempo comum, que em 2017 ocorreu no dia 19 de novembro. Ele vê nesta nova celebração a “mais digna preparação para bem viver a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo”, que encerra o ano litúrgico na Igreja. A ini-ciativa pretende ajudar as comunidades e cada batizado a refletir como a pobreza está no âmago do Evangelho e renovar o rosto da Igreja na sua ação de conversão pastoral para que seja testemunha da misericórdia.

Para o 1º Dia Mundial dos Pobres, cujo tema é “Não amemos com palavras, mas com obras”, o Papa Francisco fez diversas referências da vida de Jesus, na primeira comunidade eclesial, na qual assumiu a assistência e o serviço aos pobres, e procla-mou os pobres “bem-aventurados e herdeiros do Reino dos Céus”. O Santo Padre lembrou que, para os cristãos, discípulos de Cristo, a pobreza é, antes de tudo, uma vocação; é seguir Jesus pobre. Afirma que a pobreza é fruto da injustiça social, da miséria moral, da avidez de poucos e da indiferença generalizada, e diante deste cenário, não se pode permanecer inertes e resignados. Por isso, o Papa conclui sua Mensagem convidando toda a Igreja a fixar seu olhar, neste dia, a todos estendem suas mãos invocando ajuda e solidariedade.

Nesse sentido, a Cáritas Brasileira juntamente com a Comissão Episcopal Pastoral para Ação Social Transformadora, elaborou e mobilizou a Igreja do Brasil e a socieda-de em geral para o Dia Mundial do Pobre, através da Semana da Solidariedade, que é celebrada em novembro de cada ano, na semana do seu aniversário, mobilizando toda a rede Cáritas para gestos de solidariedade com as pessoas empobrecidas.

Nesta sintonia, a Cáritas Arquidiocesana de Manaus, juntamente com a Pasto-ral do Povo de Rua, o Setor Centro Histórico, a Escola Fé e Cidadania, a Comunidade Nova e Eterna Aliança e a Rede Eclesial Panamazônica (Repam) realizaram a Jorna-da pelo Dia Mundial do Pobre, onde ocorreram ação social, seminário para debater a respeito do direito e das políticas públicas na defesa dos empobrecidos de nos-sa cidade, roda de conversa sobre políticas públicas e uma ação social promovida por comunidades da Zona Norte e Leste que vivenciam a experiência da Economia Popular Solidária, encerrando com uma grande Feira da Solidariedade no dia da Festa de Nossa Senhora da Conceição, seguida de um show popular, após a pro-cissão e missa em honra a Padroeira do Amazonas. A feira, realizada há sete anos em Manaus, comercializou produtos artesanais, alimentos e bebidas, dentre outras

Fonte: Regional Norte 1 – CNBB

Reunido em Brasília-DF, nos dias 24 a 26 de outubro de 2017, o Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB manifesta seu veemente repú-dio à Portaria 1129 do Ministério do Trabalho, publicada no Diário Oficial da União de 16/10/2017. Tal iniciativa elimi-na proteções legais contra o trabalho escravo arduamente conquistadas, restringindo-o apenas ao trabalho forçado com o cerceamento da liberdade de ir e vir. Permite, além disso, a jornada exaustiva e condições degradantes, preju-dicando assim a fiscalização, autuação, penalização e erra-dicação da escravidão por parte do Estado brasileiro.

Como nos recorda o Papa Francisco, “hoje, na sequência de uma evolução positiva da consciência da humanidade, a escravatura – delito de lesa-humanidade – foi formal-mente abolida no mundo. O direito de cada pessoa não ser mantida em estado de escravidão ou servidão foi reconhe-cido, no direito internacional, como norma inderrogável” (Papa Francisco, Dia Mundial da Paz, 1o de janeiro de 2015). Infelizmente, esse flagelo continua sendo uma realidade inserida no tecido social. O trabalho escravo é um drama e não podemos fechar os olhos diante dessa realidade.

A desumana Portaria é um retrocesso que, na prá-tica, faz fechar os olhos dos órgãos competentes do Governo Federal que têm a função de coibir e fiscalizar esse crime contra a humanidade e insere-se na perver-sa lógica financista que tem determinado os rumos do nosso país. Essa lógica desconsidera que “o dinheiro é para servir e não para governar” (Evangelii Gaudium, 58). O trabalho escravo é, hoje, uma moeda corrente que coloca o capital acima da pessoa humana, buscan-do o lucro sem limite (cf. Papa Francisco, Mensagem para o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, 2014).

Nosso País no qual, por séculos, vigorou a chaga da escravidão de modo legalizado, tem o dever de repudiar qualquer retrocesso ou ameaça à dignidade e liberdade da pessoa humana.

Reconhecendo a importância da decisão liminar no Supremo Tribunal Federal que suspende essa Portaria da Escravidão e somando-nos a inúmeras reações na-cionais e internacionais, conclamamos a sociedade a dizer mais uma vez um não ao trabalho escravo.

Confiamos à Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, a proteção de seus filhos e filhas, particular-mente os mais pobres.

Nota da CNBB sobre o trabalho escravo“O Espírito do Senhor me ungiu para dar liberdade aos oprimidos” (cf. Lc 4, 18-19)

Igreja Católica de Manaus realiza jornada de atividades pelo Dia Mundial dos Pobres

Não amemos com palavras

mais com obras Papa Francisco

atividades, com a finalidade de dar visibilida-de às iniciativas coletivas e solidárias da Arqui-diocese de Manaus, arrecadando recursos para as instituições e grupos assistidos.

Houve nos dias 19 e 25 de novembro, rodas de conversa nas zonas Norte e Leste de Manaus, especificamente nas áreas missionárias São Pedro Apóstolo, bairro Mutirão, e Santa Margarida de Cortona, bairro Alfredo Nascimento, com grupos de mulheres que vivem na periferia, que não se fa-zem como vítimas da pobreza e se unem a outras pessoas para buscar seus direitos, empoderamen-to e sejam protagonistas de sua história de supe-ração. Nesta atividade, puderam mostrar a outras pessoas sua experiência e que é possível se organi-zar para que os direitos básicos sejam garantidos.

As atividades realizadas tiveram a intenção de mobilizar para uma semana de ações con-cretas com as pessoas empobrecidas, envolver a Igreja em ações comuns com as pessoas em situação de vulnerabilidade e pobreza extrema, fazer denúncias de violações contra as pessoas em situação de pobreza e vulneráveis, garantir momentos de partilha de alimentos e outros gestos concretos de solidariedade, proporcio-nar espaços de reflexão sobre as dimensões da pobreza e a injustiça social, dar visibilidade às ações de solidariedade que já existem e fazer uma mobilização para doação de recursos fi-nanceiros que contribuam para um fundo que apoiem ações de solidariedade.

Segundo padre Orlando Gonçalves, vice--presidente da Cáritas de Manaus, a jornada trouxe momento de partilha de experiência e de encontro com os pobres, nas atividades que já vem realizando e o acompanhamento realizado junto aos pobres. “Queremos fazer dessa jornada um momento de parada, de reflexão, chamada de atenção para o número de pobres que existem na cidade, apresentando todo o trabalho social que a igreja realiza. O setor Centro Histórico abriu esta jornada no dia 17 com uma ação social, uma mobilização, com todas as instituições que traba-lham com os pobres. Dia 18, um seminário refle-tiu um pouco sobre o dia mundial do pobre, con-tribuindo com o empoderamento dos cidadãos empobrecidos, sobretudo sobre seus direitos e as políticas pública juntamente com organismos en-volvidos, como o ministério público federal, a se-cretaria de assistência social do estado, o conselho municipal e outros, trazendo a realidade do pobre que está na rua, nas ocupações do centro, dos de-sempregados. A roda de conversas é uma técnica que a gente usa muito nos trabalhos da Cáritas em todo o Brasil, pois é um meio de comunicação em que as pessoas falam por si mesmas, a partir de suas vivências e experiências”, explicou.

18 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

CNBB

CulturaSob a estrela dos pastoresMax Carphentier

Novamente a estrela dos pastores nos visita. Sua luz risca o céu sobre todos os campos, todas as casas, lagos e montanhas. Passa sobre a nossa cidade e nosso rio. Recordemos algumas coisas muito amáveis que as criaturas dizem sobre o nascimen-to de Jesus. No livro do profeta Isaías está escrito: “Nasceu para nós um menino, um filho nos foi dado. O poder de governar está nos seus ombros. Seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Deus Pai para sempre, Príncipe da Paz”. Depois des-sa profecia, acontece que o Anjo do Senhor apresentou-se aos pastores dentro da noite feliz e falou: “Eis que vos anuncio uma grande alegria, que será igualmente para todo o povo: hoje vos nasceu o Salvador, que é o Cristo Senhor”.

É certo, senhores, que o menino do presépio esteve an-tes no sonho de Deus, no pedido das orações mais antigas. Desde as mais remotas eras, o coração humano suspirava por uma resposta final às suas mais fundas questões diante da vida e diante da morte. Encarnação do Verbo, o Menino veio do mistério ao seio da Mulher, transfigurou-se em Palavra e fez-se Eucaristia. Hoje, o menino continua no presépio, sob a canção que os homens de boa vontade aprenderam com os anjos. Criança na carpintaria, multiplicou-se nas imagens simples da existência. Saboreou a infância olhando os pás-saros dos céus e os lírios dos campos, dos quais falaria em

suas parábolas. Cheio da sabedoria divina, conversou com os doutores sobre a lei. Cresceu em graça e sabedoria. Profeta no deserto, triunfou sobre toda a fraqueza, elevando até o céu a resistência nas virtudes. Fundador do Reino da Justiça e do Amor, semeou nos corações as sementes dignas, provi-denciou a água da vida, garantiu a nossa ressurreição.

Festejemos o nascimento de Jesus, senhores. No íntimo da nossa alma sejamos primeiramente felizes pelo sentimento de gratidão. Sejamos gratos por tanta luz, tanto entusiasmo de vida, por tanta promessa atendida, por tanta esperança que transbor-da dos significados da manjedoura. Em meio às festas, contudo, uma pergunta devemos nos fazer: que vale de fato festejar o nascimento de Jesus se não soubermos viver diante do mundo e do próximo a mensagem de amor e paz que nos deixou? Celebra bem o Natal aquele que acolhe em seu modo de proceder o ensi-namento evangélico, aquele que procura refletir o Cristo em sua vida. Rezemos a oração tirada do breviário de João XXIII: “Ó doce Menino de Belém, fazei que eu possa aproximar-me, com toda a alma, deste mistério profundo do Natal. Infundi no coração dos homens aquela paz que eles procuram, talvez com tanta dificul-dade e que só vós podeis dar. Ajudai-nos a conhecer-nos melhor e a vivermos fraternalmente como filhos do mesmo Pai. Descobri vossa beleza, vossa santidade, vossa pureza. Despertai em nosso coração o amor e o reconhecimento pela vossa infinita bondade. Uni a todos na caridade, e dai-nos a vossa paz celeste. Amém”.

Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 19

Uma vida doada para a famíliaManoel Raimundo de Figueiredo

Ana Kelly Franco

Manoel Raimundo de Figueiredo, homem de muita fé e patriarca de uma família numerosa, nasceu no dia 22 de março de 1923, no município de Santarém no Pará, �lho mais velho de sete irmãos, veio para Manaus em busca de emprego, aos 28 anos, a pedido da sua mãe, Berlaminda de Figueiredo. Sr. Manoel começou a trabalhar na serraria Óleo e Cia no bairro Aparecida, foi no mesmo bairro que conheceu sua esposa, Tereza Franco de Figueiredo, natural da comunidade do Paraná do Ariaú, no município de Iranduba, nascida em 26 de março de 1931. Frequentava o restaurante que ela trabalhava e namoraram por um ano, quando fez o pedido de casamento dona Tereza disse “Só caso se tiver casa” e assim construiu com as próprias mãos sua primeira residência na beira mar, no bairro São Raimundo. Católico, casou-se com Tereza na igreja São Raimundo Nonato, situada no bairro São Raimundo, no dia 8 de dezembro de 1954, dia da padroeira do Amazonas Nossa Senhora da Conceição, que abençoou a união com dez �lhos. O senhor Manoel doou-se por esta família, trabalhando ardua-mente para sustentá-la e educar seus �lhos com sua esposa.

Muito �el a Deus, o casal ia sempre às celebrações, quando não tinha missa no bairro eles iam de catraia e a pé para a igreja São Sebastião, no centro de Manaus. As festas de São Pedro, São João e Santo Antônio, celebrados no mês de junho, não passavam em branco, pois Dona Tereza fazia questão de enfeitar a casa com bandeirinhas, fazer

fogueira e soltar fogos. Sempre ia com seu esposo e netos ver a procissão �uvial de São Pedro passar na beira do rio. E no dia do padroeiro do bairro, São Raimundo, fazia questão de que Sr. Manoel fosse à missa dos “Raimundos e Raimundas” para ser abençoado pelo padre, e sempre esperava ansiosamente pela procissão passar na frente da sua residência. É através das ondas da Rádio Rio Mar que Sr. Manoel escuta as missas e orações diariamente. Na alegria, na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separe! Foi assim durante os 62 anos de casados que os dois conviveram, aprenderam e se amaram muito. Em 2007, Dona Tereza foi diagnosticada com Mal de Alzheimer, a doença fez com que esquecesse de muitos familiares e amigos, o único que ela não esqueceu foi seu esposo, mesmo quando estava hospitalizada, perguntava e se preocupava com o seu esposo. Quem conhece a família Franco de Figueiredo sabe da alegria, diversão e bom humor herdados da matriarca da família, que sempre estava com o sorriso no rosto, pois pra ela não tinha tempo ruim, sempre dava um jeito

de resolver as coisas. O sentimento sempre foi recíproco, o respeito e o amor entre os dois sempre foi visto por

todos como um exemplo a ser seguido. Sr. Manoel sempre cuidou dela com atenção e carinho, levando para a sua esposa os remédios, o café da

manhã e lanche na cama para o seu maior conforto. Apegados à família, com um coração humilde e

acolhedor, os dois mantinham portas abertas para todos, parentes que chegavam do interior eram acolhidos em sua casa, foram responsáveis pela criação e educação de seus �lhos como também sobrinhos, a�lhados e netos. Eles não tiveram oportunidade de estudos, mas suas experiências de vida são exemplo para todos. “Família é um dom de Deus”, a�rma Sr. Manoel com a alegria de chegar aos 94 anos de idade com nove �lhos, 18 netos e oito bisnetos. “É uma bênção

poder chegar a essa idade e poder ver meus bisnetos, eu nunca pensei que alcançaria os

bisnetos”, disse Sr. Manoel.

“É uma bênção poder chegar a essa idade e poder ver meus bisnetos, eu nunca pensei que alcançaria os bisnetos.” Manoel Raimundo

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20 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

IV. “... FORMANDO VERDADEIRAS COMUNIDADES ONDE CADA UM TEM O SEU LUGAR...”

Propomos a questão seguinte para ser respondida por comunidades da zona rural, ribeirinhas e com populações indígenas. É ocasião de dar voz e vez para as questões especí�cas destas inúmeras comunidades:

04. A Igreja de Manaus está empenhada na realização da X Assembleia Pastoral Arquidiocesana para de�nir de modo organizado sua ação evangelizadora. O QUE SUA COMUNIDADE GOSTARIA QUE FOSSE LEVADO EM CONTA NESTA ASSEMBLEIA A PARTIR DE SUA PRÓPRIA REALIDADE? Os desa�os que vocês enfrentam, suas necessidades e seus apelos para toda Igreja de Manaus.

“Vocês são o sal da terra... Vocês são a luz do mundo!” (Mt 5,13-14)

Este é o primeiro SUBSÍDIO na construção coletiva da Assembleia. Segundo nosso planejamento, temos o período de novembro de 2017 até fevereiro de 2018 para apresentar as respostas deste subsídio, a data limite é o dia 28 de fevereiro de 2018. Neste grande mutirão somos os responsáveis em dar sabor a este ato vivo de comunhão. Se o trabalho pastoral perder seu sabor, para nada mais servirá. A participação de todos será muito importante. Nenhuma contribuição deverá �car escondida. Não se acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma caixa.

A Assembleia Pastoral Arquidiocesana (APA) é reunião de representantes do Povo de Deus da Igreja de Manaus, com a �nalidade de tratar os assuntos da caminhada desta Igreja e estabelecer o Plano de Pastoral com suas prioridades e diretrizes de ação pastoral. A 10ª edição começou no dia

22 outubro de 2017 e terá seu momento deliberativo no domingo das missões de 2018, sendo suas conclusões transformadas em um plano de evangelização a serem apresentadas na festa da Imaculada Conceição do próximo ano. Convidamos toda a Igreja de Manaus a participar. Veja como:

4 PERGUNTAS FUNDAMENTAIS PARA AVALIAR O NOSSO AGIR PASTORAL

COMEÇAMOS A x apa!

I. A ACOLHIDA DO PLANO DE EVANGELIZAÇÃO

Um primeiro levantamento importante para os trabalhos da X APA é perceber até que ponto o último Plano de Evangelização da Arquidiocese foi devidamente acolhido. Por isso indicamos a seguinte questão:

01. COMO VOCÊS TIVERAM CONTATO COM O PLANO DE EVANGELIZAÇÃO DA ARQUIDIOCESE? • Assembleia do Setor ou da Paróquia / Área Missionária? • Algum encontro de estudo, re�exão ou aprofundamento do texto? • O Plano de Evangelização foi utilizado na elaboração do Planejamento pastoral, comunidade, paróquia/área missionária, setor, movimento?• De que outro modo se poderia divulgar melhor o Plano de Evangelização?

II. OS DESAFIOS PARA NOSSA AÇÃO EVANGELIZADORA Precisamos perceber o quanto avançamos, mas também

onde estamos com di�culdades de dar passos. Nos alegrar com nossas conquistas e assumir nossos limites. Por isso, apresentamos a segunda questão:

02. CONSIDERANDO OS DEZ DESAFIOS DA IX APA, APRESENTADOS NO PLANO DE EVANGELIZAÇÃO E SUAS PROPOSTAS DE CONCRETIZAÇÃO: • Evangelizar a juventude; • Implantar o processo de Iniciação a Vida Cristã; • Cuidar dos membros da comunidade; Fortalecer a pastoral de conjunto; Renovar as paróquias e áreas missionárias como comunidade de comunidades; • Acolher migrantes e indígenas; • Retomar as escolas de fé e política; • Ser presença nos conselhos paritários; • Evangelizar os moradores de condomínios e novos conjuntos habitacionais;• Assumir a missão “ad gentes”.

• Quais nossos maiores avanços e quais nossas di�culdades? • Quais desa�os respondemos com mais empenho?• O que conseguimos de fato realizar dos dez desa�os indicados?

III. “UMA IGREJA QUE CAMINHA E ESCUTA...”

Esta terceira questão é mais aberta. Permite ousadia, olhar com profundidade, ampliar horizontes, a graça do Espírito para confessar Cristo Cruci�cado! Mas também sugere que levemos em conta as atuais Diretrizes da Ação Evangelizadora que aponta urgências que não podem ser deixadas de lado na evangelização.

Pedimos, portanto, que tratemos da seguinte questão com profundidade:

03. A Igreja do Brasil se empenha em ser uma Igreja em estado permanente de missão, casa da iniciação a vida cristã, fonte de animação bíblica da vida e da pastoral, comunidade de comunidades, a serviço da vida plena em todas as instâncias.CONSIDERANDO ESTAS CINCO URGÊNCIAS DA AÇÃO EVANGELIZADORA, QUE NOVAS SITUAÇÕES DEVEM SER TRATADAS NESTA X APA?• Que novos desa�os percebemos?• Novos apelos missionários?• Que situações já indicadas na assembleia anterior devem ser reassumidas de um modo novo?• O que mais o seu grupo gostaria de acrescentar?

Juntos somos pela evangelização

22 • Dezembro • Arquidiocese em Notícias

Juntos somos pela evangelização

Você é sempre bem-vindo na PAULUS Livraria de Manaus!

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Arquidiocese em Notícias • Dezembro • 23

DATA ATIVIDADE HORÁRIO LOCAL INFORMAÇÕES

1Dia Mundial de Luta Contra AIDS, Aids um novo olhar

para o cuidado18h às 19h Largo São Sebastião – Centro Irmã Irene – Pastoral da AIDS (92) 99169-2995

8

Festa de Nossa Senhora da Conceição – Santa Missa 7h30

Catedral Nossa Senhora da ConceiçãoPraça Osvaldo Cruz, s/n – Centro

Secretaria Paroquial(92) 3234-7821

Festa de Nossa Senhora da Conceição – Santa Missa 10h30

Procissão seguida de missa campal em honra a Nossa Senhora Conceição

16h30

8 Abertura da Feira da Solidariedade 8h30 Avenida 7 de Setembro, atrás da Catedral Cáritas Arquidiocesana

(92) 3212-9030 / 3212-9031 / 98414-8353

9 Festa da Sagrada Família – Japiim 2 17h30Área Missionária Sagrada FamíliaAv. Fábio Lucena, 1843 – Japiim II

Secretaria Paroquial(92) 3613-3410

9 e 10Assembleia e Confraternização da Pastoral

Universitária (PU)O dia todo Chácara Dom Luciano Mendes, KM 43 da AM-010

Janderson Thayson – Coordenador (92) 99302-7219

10 Procissão e missa em honra a Nossa Senhora do Loreto 19hParóquia Nossa Senhora do Loreto

Rua Juruá, 2000 – Vila Militar Ajuricaba – CrespoSecretaria Paroquial

(92) 2129-1709

10Missa Solene em honra

a Nossa Senhora de Guadalupe18h

Paróquia N. Sra. de GuadalupeAv. Prof. Nilton Lins, nº 510 – Flores

Secretaria Paroquial(92) 3877-1123

13Procissão e missa campal em honra a Santa Luzia –

Presidente Vargas – Missas às 7h e às 12h17h Paróquia Santa Luzia – Rua da Legião, s/n – Presidente Vargas

Secretaria Paroquial(92) 3304-0951

13 Missa seguida de procissão em honra a Santa Luzia 17hParóquia Santa Luzia

Rua São Jorge (antiga Rua da Igreja), 70 – Santa LuziaSecretaria Paroquial

(92) 3629-2022

23 2º Musical de Natal “Um Natal Encontrado” 18hComunidade Santa Mônica

Avenida Batrun, s/n – Novo Reino I – Tancredo NevesSecretaria Paroquial

(92) 3071-7590 / 99137-7582

24Véspera de NatalMissa na Catedral

20hCatedral Nossa Senhora da Conceição

Praça Osvaldo Cruz, s/n – CentroSecretaria Paroquial

(92) 3234-7821 / 98122-0821 / 99127-6700

25 Natal do Senhor 7h30, 10h e 18h Catedral Nossa Senhora da Conceição

Praça Osvaldo Cruz, s/n – CentroSecretaria Paroquial

(92) 3234-7821 / 98122-0821 / 99127-6700

26 Celebração pelo mês de combate a AIDS 8hStudio 5 Centro de Convenções

Av. Rodrigo Otávio, 3.555 – Distrito IndustrialIrmã Irene – Pastoral da AIDS (92) 99169-2995

31 Celebração em honra à Sagrada Família 19hÁrea Missionária Sagrada Família Tarumã

Avenida do Turismo, 4011 – Bairro TarumãSecretaria Paroquial (92) 99127-9346

31 Missa de Ano Novo 20hCatedral Nossa Senhora da Conceição

Praça Osvaldo Cruz, s/n – CentroSecretaria Paroquial

(92) 3234-7821 / 98122-0821 / 99127-6700

DEZEMBRO 2017