informativo coopasub

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Complexo industrial já é uma realidade Número 03 Vitória da Conquista Março de 2010 Pesquisa, assistência técnica e inovação tecnológica Cursos de capacitação Preocupação com o meio ambiente P 2 4 P P P P á 4 ginas 2 e 3

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Informativo da Coopasub (Vit. da Conquista)

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Complexo industrial Complexo industrial já é uma realidadejá é uma realidade

Número 03Vitória da Conquista

Março de 2010

Pesquisa, assistência técnica e inovação

tecnológica

Cursos decapacitação

Preocupação como meio ambiente

P 2 4 PPPPá 4

ginas 2 e 3

Vitória da Conquista - Março de 2010

Realização: Coopasub - Cooperativa Mista Agropecuária de Pequenos Agricultores do

Sudoeste da Bahia

Praça Sá Barreto, 420, B. CruzeiroVitória da Conquista-BATelefone: (77) 3421 2670

Conselho de AdministraçãoDiretor presidente: Izaltiene Rodrigues Gomes

Diretor fi nanceiro: Joaquim Rocha SantosDiretor administrativo: Luiz Viana dos Santos

Diretor comercial: Salviano Lima Souza

Este boletim é resultado do Projeto de Comunicação & Mobilização Social, em parceria

com a Fundação Banco do Brasil.

Edição e revisão: Jornal A SemanaResponsável: Bia Oliveira - DRT 400

Textos: Ailton FernandesDiagramação: Ailton Fernandes

Fotos: Arquivo Jornal A Semana e CoopasubTiragem: 3.000 exemplares

Fruto da parceria entre Coopa-sub, FBB e BNDES, o Complexo Industrial foi idealizado com a fi -nalidade de promover a melhoria da qualidade de vida e inserção social dos agricultores familiares do Sudoeste da Bahia, através do resgate, incentivo, sustenta-bilidade, uso de melhores tec-nologias, agregação de valor e eliminação de incertezas quanto ao cultivo da mandioca. As uni-dades de produção de fécula e empacotamento de farinha visam proporcionar essa garantia aos produtores, de modo que possam retomar, manter e se possível ampliar as áreas de produção de mandioca, com maior efi ciência e produtividade.

A unidade de empacotamento de farinha possui capacidade

para embalar até 60 toneladas do produto por dia de 20 horas, com aproveitamento de 95% da farinha recebida, em pacotes de 1 quilo, totalizando até 60.000 quilos empacotados por dia.

O parque relativo à fecularia terá a capacidade nominal insta-lada para processamento de 100 toneladas de raiz de mandioca por dia de 20 horas de trabalho, com rendimento de 25%, o que corresponde à capacidade pro-dutiva de 25.000 quilos de fécula por dia.

Tendo em vista a curva de aprendizagem inerente as carac-terísticas da Cooperativa, esse ápice de produção não deverá ser observado nos primeiros anos de atividade do empreendimento, que iniciará suas atividades atu-

Complexo industrial será entregue este anoEm busca de maior produtividade

Com os trabalhos de assistência técnica, a Coopasub conseguiu elevar a produtivi-dade média de seus cooperados de 13,5 toneladas/hectare para 16,5 toneladas/hectare, segundo dados levantados nos 18 municípios da área de abrangência da Cooperativa e dados do IBGE de 2008. Em busca de melhor produtividade, as entidades parceiras do projeto, UESB, EMBRAPA Mandioca e Fruticultura e EBDA vêm desenvolvendo pesquisas e inovações tecnológicas no sentido de obtenção de mudas melhoradas, mais resistentes às variações climáticas e a pragas e doenças, sendo estas com maior potencial produtivo. Para atender a grande demanda, foram implantados campos de multiplicação de mudas nos municípios de Cândido Sales, Barra do Choça, Condeú-ba e Vitória da Conquista.

Metas para elevação de produtividade de raízes de mandioca

(média em tonelada/ha/ciclo a cada ano)

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Galpão da Fecularia

O objetivo é alcançar 21 toneladas/ha por ciclo, em 2016

ANO20122013201420152016

META 1718192021

Vitória da Conquista - Março de 2010

Complexo industrial será entregue este ano

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Nova Casa de Farinha em Barra da Ilha

Seis novascasas de farinha

A Coopasub, em parceria com a Petro-brás, está construindo seis novas casas de farinha na região. O projeto visa, prin-cipalmente, o melhor aproveitamento no processo da mandioca. A planta das casas de farinha foi elaborada tendo em vista a melhor utilização do espaço, o que dá mais funcionalidade à estrutura. Nessas pequenas fábricas serão produ-zidos, além da farinha, beiju, biscoito, fécula e até mesmo ração, através do reaproveitamento de resíduos. As casas de farinha estão sendo construídas nas comunidades rurais de Sussuarana (Belo Campo), Barra da Ilha (Piripá), Boa Vista (Condeúba), Bomba e Mandacaru (Cân-dido Sales) e no assentamento Boa Sorte (Ribeirão do Largo).

ando em apenas um turno de oito horas, processando na fecularia até 40 tonela-das de raiz de mandioca por dia, com a obtenção de 10.000 quilos de fécula por dia e embalando na uni-dade de empacotamento cerca de 20.000 quilos de farinha diariamente.

Tanto para a fécula, quanto para a farinha, foi previsto para o primeiro ano o nível de utilização de 60% da capacidade insta-lada, em turno diário de 8 horas. O nível de utilização será ampliado gradativa-

mente até se estabilizar em 90% a partir do quarto ano de funcionamento do complexo.

Caso seja necessário, o turno diário de trabalho po-derá ser estendido até 20 horas sem a necessidade de novos investimentos em estrutura.

Compõem o Complexo Industrial, os módulo ad-ministrativo, refeitório, sa-nitários e estacionamento para máquinas.

O início das atividades está previsto para o segun-do semestre deste ano.

Novas máquinas das casas de farinhaMódulo administrativo do Complexo Industrial

Vitória da Conquista - Março de 2010

Coopasub e Sebrae promovem capacitação

Tendo em vista os impactos ambientais, a Coopa-sub tem se preocupado com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. A instalação de fornos de tijolos refratários com grelha, por exemplo, tem um efeito surpreendente: reduz pela metade a utilização de lenha. A partir desse resultado, a instalação desses fornos nas casas de farinha dos cooperados passou a ser uma meta da Coopasub. Além dessa atitude, a cooperativa estimula o tratamento e o aproveitamen-to de resíduos gerados pelas casas de farinha, que

podem ser utilizados na produção de ração animal, fertirrigação e outros fi ns.

E, em parceria com Uesb, FADCT e FBB, a coope-rativa fornece mudas para bosques energéticos e de preservação, evitando, principalmente, o desmatamen-to da mata nativa e incentivando o refl orestamento de áreas já degradadas. Outros experimentos e projetos têm sido desenvolvidos pela cooperativa, entre eles, a previsão de implantação de dois biodigestores para o tratamento de resíduos tóxicos, como a manipueira.

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Através de parceria com o Sebrae, desde 2005 os cooperados da Coopasub e outros produtores ru-rais têm participado de cursos de capacitação para administração e gestão de Casas de Farinha. Os cursos abordam o processo produtivo interno de uma casa de farinha, falando, por exemplo, sobre armazenamento, manuseio e higienização. Com os cursos, o produtor recebe as instruções adequadas para melhorar a qualidade do que será produzido nas seis novas casas de farinha ou mesmo nas 19 que estão sendo reformadas pela cooperativa em parceria com a FBB.

Parceria que deu certo

Em prol do meio ambiente

Até o mês de junho, a produção dos coopera-dos será identifi cada com a utilização de mar-cas próprias da Coopasub. As marcas serão impressas em embalagens que contribuirão com o fortalecimento da identidade da coope-rativa na região e com a valorização do pro-duto no mercado. Com parceria do Sebrae, as marcas da Coopasub já foram desenvolvidas e registradas, agora, as embalagens estão em processo de produção.

Iniciada em 2007, a parceria entre a Coopasub e a Conab tem benefi ciado os produtores cooperados. Este ano, uma proposta fechada no valor de R$ 396 mil be-nefi ciará produtores das cidades de Belo Campo, Barra do Choça, Condeúba, Encruzilhada e Poções. Através dessa parceria, os produtores fornecem alimentos como mel, banana e derivados da cana e da mandioca para escolas públicas ou entidades que atendem pes-soas em risco alimentar. Propostas de outros municí-pios estão em fase de negociação.

Marca própria

Técnicos especializados que ministram os cursos

Turma da capacitação em Piripá Turma da capacitação em Condeúba