INFORMATIVO CMVRelatório da CPI do Valiprev será encaminhadoao Ministério Público

Valinhos, 25 de outubro de 2018Departamento de Comunicação

Edição 250 | Ano 6

relatório final da Comissão OParlamentar de Inquérito a b e r t a p a r a i n v e s � g a r

possíveis irregularidades no concurso público do Valiprev será encaminhado ao Ministério Público a pedido do presidente da comissão, vereador Alécio Cau (PDT). O projeto de resolu-ção que trata do desfecho da CPI foi aprovado por unanimidade na sessão desta terça-feira (23). O relatório, produzido pelo vereador César Rocha (Rede), ra�fica o relatório do Conselho Administra�vo do Valiprev, sem qualquer ressalva, opinando pela manutenção do que foi recomendado pelos conselheiros, ou seja, a anulação defini�va do concurso público. O presidente da CPI destacou a lisura dos trabalhos da comissão. “Ouvimos todas as partes envolvidas, garan�ndo o direito de ampla defesa e do contraditório, chamando inclusive pessoas para depor mais de uma vez para sanar dúvidas e contradições ao longo das oi�vas. Ao todo foram cinco dias de oi�vas e 13 pessoas ouvidas. Considero o desfecho, que é resultado desse trabalho sério, muito posi�vo. É importante destacar que uma CPI não tem função puni�va e sim inves�ga�-

va. Agora, a Casa vai encaminhar o processo ao MP para que a Jus�ça avalie o material e examine as possí-veis punições, caso julgue necessário”, concluiu Alécio Cau. De acordo com o relatório final, “nenhuma das partes ouvidas logrou êxito” em determinar de que maneira a empresa INDEC, responsá-vel pela organização das provas, tomou conhecimento do concurso ou foi chamada para apresentar sua proposta. O relator também destaca que, embora a assessoria jurídica tenha apresentado parecer a favor da legalidade da contratação da empresa, faltou fazer o que chamou de “levanta-

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mentos simples e básicos”, “como pesquisar junto ao Tribunal de Jus�ça ações que justamente ques�onassem sua idoneidade”. Outro equívoco, de acordo com o relatório, foi a formação de uma comissão organizadora que “não par�cipou do processo de pedido de informações a empresas interessadas, da análise de documentos, nem sequer, na prá�ca, da realização na data das provas”. Diante disso, o relatório conclui que o prefeito Orestes Previtale (PSB) “agiu acertadamente, exigindo apurações e a imediata suspensão de qualquer ato provenien-

te deste concurso”. A CPI do Valiprev foi aberta em março após suspeitas de favorecimen-to de dois candidatos que foram aprovados em primeiro lugar para os cargos de Analista de Bene�cios Previdenciários e Assessor Jurídico. Na época, o pedido foi assinado por todos os vereadores.

CPI da Recoopera também teve conclusão apresentada

Quatro projetos de lei são aprovados na sessão desta terça-feira (23)parte. O texto assinado pelos vereado-res André Amaral (PSDB), Franklin (PSDB) e do então vereador Rodrigo Fagnani Popó (PSDB), hoje licenciado do cargo, estava com parecer contrário da Comissão de Jus�ça e Redação, mas o parecer foi rejeitado pela maioria do plenário, exceto pelos vereadores Dalva Berto e Roberson Costalonga “Salame” (ambos MDB).

A proposta, que agora precisa-rá passar por segunda discussão, prevê que também sejam incluídos na obrigatoriedade de comunicação à Câmara os procedimentos instaurados pelo Ministério Público. De acordo com o texto, a relação deverá conter o nome das partes, o �po da demanda, o número do processo e a senha de acesso.

Na sessão desta terça-feira (23) também foi lida a conclusão do relatório da CPI que apurou fatos relacionados à desocupação do i m ó v e l o n d e f u n c i o n a v a a c o o p e ra � va Re c o o p e ra . N o documento, o relator Giba (MDB) concluiu que “após as oi�vas e análise dos documentos juntados ao processo, sendo a permissão [de uso do imóvel] um ato precário, não se vislumbram irregularidades nas ações do Execu�vo Municipal, não ensejando qualquer outra ação que não seu arquivamento”. O relatório deve ser votado nas próximas sessões.

O plenário da Câmara aprovou, na sessão desta terça-feira (23), quatro projetos de lei, sendo três de autoria do Poder Execu�vo, referentes a aberturas de créditos adicionais nos orçamentos da Prefeitura e do Departamento de Águas e Esgotos, que somam cerca de R$ 22 milhões; e um de inicia�va do Legisla�vo. Enquanto os da Administração

Municipal foram aprovados por unanimidade, o do Legisla�vo teve votos contrários de dois vereadores e, portanto, ainda dependerá de segun-da discussão e votação. O projeto aprovado com votos contrários é o que obriga o Poder Execu�vo a comunicar a Câmara Municipal sobre todas as demandas judiciais das quais a Prefeitura seja

Semana do Comerciante na Câmara terá palestra de como vender em tempos de crise

realidade econômica brasileira, como: como vender mais, como aumentar faturamento, melhoria em atendimen-to, fidelização de clientes, preparação

de vendedores, entre outros. O presidente da Câmara e autor da lei que cria a Semana do C o m e rc i a n t e , v e r e a d o r I s ra e l Scupenaro, destaca a importância do evento: “A crise econômica que assola o país é uma preocupação de todos. Nós vemos quase diariamente em todos os municípios comércios fechan-do, empresas de todos os portes passando dificuldades em vendas. A Semana do Comerciante foi criada

A Câmara, em parceria com a Aciv (Associação Comercial e Industrial de Valinhos), irá organizar no dia 29, segunda-feira, às 19h30, a palestra gratuita “Como Vender em tempos de crise”. O evento cumpre lei de autoria do vereador Israel Scupenaro (MDB), que ins�tui a Semana do Comerciante. O professor de comunicação, coach na área de vendas de liderança e oratória, Adilson Marinelli, irá tratar na palestra temas importantes para a

para enaltecer e ajudar nosso comér-cio local. O tema foi escolhido a dedo para ajudarmos pelo menos um pouco”, afirmou. Scupenaro ainda destacou a importância da Aciv no evento. “A Aciv sempre foi mais do que parceira dessa Casa. Acompanha o trabalho dos vereadores, traz demanda dos associ-ados, discute questões de interesse da cidade e a parceria deles nesta pales-tra é essencial.”