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REFORMA ELEITORAL: SAIBA O QUE MUDA NO RÁDIO E NA TV
A Câmara dos Deputados aprovou no início de julho texto básico do Projeto de Lei da Reforma
Eleitoral (PL 4598/09). Entre as mudanças, está emenda que garante o direito de ressarcimento
fiscal às emissoras de rádio e TV optantes pelo Simples Nacional. A aprovação foi comemorada
pelos radiodifusores. A proposta segue agora para a discussão e votação no Senado Federal.
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AGERT FIRMA
PARCERIA PARA
DIVULGAÇÃO DA
RÁDIO ASSEMBLEIA
A partir de agora, os radiodifusores de todo
o Estado contam com boletins de áudio
produzidos pela equipe de jornalismo da
Assembleia Legislativa do Estado. O mate-
rial pode ser baixado gratuitamente direto
do portal da Rádio Assembleia www.al.rs.
gov.br/radioassembleia.
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POLÊMICA
20º CONGRESSODA AGERT
TECNOLOGIA
www.agert.org.br
Informativo da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão
Julho de 2009 - Edição nº 565TX 30: R$ 23,64 - Variação dos últimos 12 meses de 6,25%
ANVISA não pode restringir publicidade de me-dicamentos em rádio e TV.
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Carlos Júlio, autor de quatro best-sellers na área de negócios, será um dos palestrantes do evento.
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Criatividade e troca de experiências são fun-damentais para que as emissoras possam acompanhar a evolução tecnológica.
DEVOLUÇÃOGARANTIDA
CORREIOS
ImpressoEspecial
AGERTCORREIOS
Nº3908/06DR/RS
Para uso dos Correios
O anúncio do aumento de casos de Gripe A (H1N1) deve servir de estímulo para iniciativas
de prevenção. Acredito que associações representativas, como a AGERT, têm a obrigação
de apoiar todos os esforços do Governo através de medidas de prevenção e orientação à
população. A AGERT, além de estar incentivando seus associados a reproduzirem spots e
materiais informativos sobre a doença, optou por transferir a data do Encontro Regional de
Marau, que estava programado para o dia 24/07, como medida de precaução.
O compromisso das emissoras de rádio e TV com a sociedade precisa ser valorizado. Por
isso, em breve, a AGERT estará lançando o Relatório Social 2008, um demonstrativo de
todas as ações de responsabilidade social realizadas pelas emissoras associadas. Neste
ano, superamos o número de participantes e de valores em mídia doados. Aguardem para
conferir.
Nesta edição do AGERT Informa, destacamos a vitória na Câmara dos Deputados em Brasí-
lia de uma reivindicação das emissoras de pequeno e médio porte. A Reforma Eleitoral irá
permitir a compensação fiscal pelo tempo destinado à transmissão do horário eleitoral e pro-
pagandas partidárias. Uma grande vitória. Agora, ficamos na expectativa da aprovação da
proposta pelo Senado.
AGERT - Entidade fundada em 13 de dezembro de 1962
Coordenação Jornalística: Wanderley Ruivo dos Santos Mtb 8363Realização: Eliana Camejo Comunicação Empresarial
Redação: Aline Victorino - Diagramação: Geanine V. BackesComercialização: Cláudia Cassol e Diego Alves
Conselho Editorial: Myrna Proença, Antônio Donádio, Osébio Borghetti, Jerônimo Fragomeni
Impressão: Dolika Afa - 3343.5533Circulação: 1000 exemplares
O Agert Informa é uma publicação mensal da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão
Rua Riachuelo, 1098 CJ. 204 - CentroCEP: 90010-272 - Porto Alegre/RS
Telefone: (51) 3228.3959 - www.agert.org.br Contato: [email protected]
Presidente:Roberto Cervo -
Vice-PresidentesRelações Governamentais / Mercado:
Afonso Antunes da Motta - Social: Alexandre Alvarez Gadret -
Jurídico: Cláudio Brito - Eventos: Cláudio Zappe -
Marketing: Geraldo Corrêa -Informática e Novas Tecnologias:
João Pedro Muller - Capacitação: Myrna Proença -
Técnico e Normas: Osébio Borghetti
Administrativo: Pedro Ricardo Germano -
Finanças: Wanderley Ruivo dos Santos
Regional - Metropolitano: Cláudio Toigo Filho
Regional - Serra: Carlos Piccoli - Regional - Vale do Jacuí: Hilmar Kannenberg
Regional - Litoral Sul: Ildomar Joanol
Regional - Planalto: Jerônimo Fragomeni
Regional - Centro: João Vianei Zasso Castro
Regional - Fronteira: Kamal Badra
Regional - Missões: Luciano Hintz Mallmann
Regional - Litoral Norte: Pedro Edir Farias
DiretoresJurídico: Ary dos Santos -
Relações Institucionais: Antônio Donádio
Capacitação: Arizoli de Bem - Social: Cristiano Casali -
Qualidade e Produtividade: Eloy Scheibe
Relações Governamentais: Ataídes Miranda
Marketing: José Luís Bonamigo - Entidades de Representação: Vanderlei Roberto Uhry
Normas Técnicas: Miguel Puretz Neto - Interior: Verdi Ubiratan de Moura -
Conselho ConsultivoPresidente: Gildo Milman
Membros do Conselho: Afonso Antunes da Motta, Antônio Abelin, Flávio Alcaraz Gomes, Fernando Ernesto Corrêa, Otá-vio Gadret, Raimundo Dias, Paulo Sérgio Pinto, Ricardo Ferro
Gentilini, René Onzi, Valdir Andrés, Valdir Heck
AssessoresAssessoria Jurídica: Gildo Milman -
Assessoria Contábil: Ronaldo Silva de Oliveira
Assessoria Técnica: Fernando Sperb Melecchi
Assessoria Fiscal: Paulo Ledur -
[email protected]@pampa.com.br
[email protected]@via-rs.net
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O Rio Grande em alerta
Julho de 20092
Roberto Cervo MelãoPresidente da AGERT
EDITORIAL
CURTAS
O apoio financeiro do BNDES (Banco Naci-onal de Desenvolvimento Econômico e Social) poderá ser uma estratégia do governo brasileiro para estimular outros países a adotarem o mesmo padrão de TV digital escolhido pelo Brasil, para a aquisi-ção de transmissores e demais equipa-mentos necessários à digitalização para os países que escolherem o padrão nipo-brasileiro. Segundo o ministro das Comunicações, Hélio Costa, Moçambique e Chile podem
ser os primeiros candidatos a usar a linha de financiamento do banco estatal. Uma comitiva brasileira deve ir em breve ao país africano para tratar, entre outros assuntos, da radiodifusão. Um grupo de trabalho está sendo criado no Minicom e terá como chefe o secretário de Telecomu-nicações, Roberto Pinto Martins. O grupo terá a missão de apresentar um projeto para a digitalização das TVs de Moçambi-que. A visita deve ser feita na segunda quin-zena de agosto.
PADRÃO NIPO-BRASILEIRO
Rádio Assembleia é lançada e ganha apoio da AGERT
A Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e TV firmou parceria com a Assembleia Legislativa do Estado para divulgar o novo portal da Rádio Assembleia, lançado no início do mês. O presi-dente da AGERT, Roberto Cervo Melão, esteve reunido com o presidente da AL, o deputado Ivar Pavan, com o Superintende de Comunicação Soci-al, Celso Schröder, e com o Diretor de Jornalismo, Marcelo Model Nepomuceno, para conhecer o novo serviço, que está disponível gratuitamente. A nova ferramenta permite que radiodifusores e internautas possam ouvir e baixar boletins produ-zidos pela equipe de jornalistas e radialistas da Rádio Assembleia, destacando as atividades da Casa e o trabalho dos representantes dos gaú-chos. Para o presidente da Assembleia, Ivar Pavan, a par-ceria irá colaborar para ampliar a transparência dos atos do Legislativo gaúcho, principal objetivo do novo portal. "Esse é o nosso desafio: fazer com que todos os fatos e debates que ocorrem aqui sejam de conhecimento público", ressalta Pavan. "Queremos que cada emissora leve ao ar as maté-rias que mais interessam à sua região. Com isso, o povo do Rio Grande do Sul terá mais informa-ções sobre o trabalho, as metas e conquistas do
Parlamento", explica Melão. O acesso é totalmente gratuito e o cadastro é opci-onal. A Assembleia recomenda que a emissora se identifique, realizando o cadastro, para que a equi-pe de Comunicação da Casa possa verificar o per-fil das emissoras que estão acessando o boletim e, assim, produzir materiais direcionados, com informações de interesse da região.
O novo portal pode ser acessado pelo www.al.rs.gov.br/radioassembleia e está disponí-vel a todos os veículos e internautas interessados durante as 24 horas do dia. Com a nova tecnologia, as emissoras de rádios poderão gravar e veicular gratuitamente as notíci-as em áudio sobre o trabalho dos parlamentares, das comissões e outras atividades da Assembleia. A interatividade também será garantida por meio
Como acessar?
de sugestões de pautas e comentários que pode-rão ser encaminhados diretamente pelo portal.
As chamadas estão na página de abertura do Por-tal. Basta clicar no título e a matéria começará a rodar. Para fazer o download e salvar o arquivo no computador, basta clicar na setinha sinalizada em vermelho e abrir ou salvar o boletim em forma-to MP3.
Distribuição de áudio na modalidade streaming, em tempo real, utilizando a tecnologia Windows Media Encoder, com distribuição pela internet através do provedor Brasil Telecom.
Como ouvir ou baixar boletins?
Tecnologia utilizada
ANVISA não pode restringir publicidade de medicamentos em rádio e TV
Por decisão da Justiça Federal de Brasília, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitá-ria) está impedida de punir veículos de comunica-ção, que segundo seu entendimento, deixam de cumprir resolução que prevê regras para a publici-dade de medicamentos no País. Esse é o resultado de ação movida pela ABERT (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão). Na sentença, o juiz José Márcio da Sil-veira e Silva, da 7ª Vara da Justiça Federal, apoia-se no parecer da AGU (Advocacia Geral da União), que se posicionou pela suspensão ou revo-gação da resolução. Na avaliação da AGU, a norma da ANVISA é inconstitucional, porque a competência para legis-lar sobre propaganda e publicidade é privativa do Congresso Nacional. Entre outras determinações, a resolução da ANVISA proíbe que artistas façam sugestões sobre o uso de remédios no rádio e na
TV, além de restringir propagandas de remédios em alguns programas de TV. Para o Consultor Jurídico da AGERT, Dr. Gildo Mil-man, a Resolução nº 96/08 da ANVISA não confe-re competência para sua intervenção na publici-dade de medicamentos, promovida em rádios e televisões. "A pretensão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária afronta disposição expressa da Constituição Federal com o Artigo 220, § 1º, que trata da liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social. Além disso, a Lei nº 9.782/99, que estabelece o alcance da atuação da ANVISA, segue limites impostos pela Lei nº 9.294/96 para normas regulamentado-ras", explica Dr. Gildo Milman. A AGERT esclarece que não há, portanto, instru-mentos reguladores que autorizem ações da ANVISA no universo da publicidade de medica-mentos promovida, legitimamente, pela radiodifu-
são. "Enquanto produtos tiverem circulação no mercado produtor e livre acesso de toda popula-ção, não há como se falar em restrição de sua publicidade, sob pena de agressão a normas constitucionais e aos demais princípios que prote-gem a liberdade", conclui Dr. Gildo Milman.Confira artigo completo sobre o assunto no site www.agert.org.br
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Melão e Schröder
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Outras mudanças da reforma eleitoralRegras para campanhas no rádio e na TV tam-bém mudam
Imagem ou voz
Distribuição do horário
O Projeto de Lei 5498/09 permite o uso de depoi-mentos de candidatos majoritários no horário destinado às candidaturas proporcionais (depu-tados e vereadores) e vice-versa, contanto que seja apenas para pedir votos ao candidato que cedeu o tempo. Isso vale para candidatos majo-ritários a cargos diferentes (presidente da Repú-blica e governador, por exemplo). Por outro lado, o texto proíbe o uso de propaganda de candida-turas majoritárias no horário reservado aos can-didatos de eleições proporcionais e vice-versa.
Uma outra restrição sobre o uso de imagem ou voz foi retirada do texto com a aprovação de um destaque do PSDB. Assim, poderão ser usadas, nas propagandas de rádio e TV, imagem e voz de candidatos de outros partidos que não fazem parte da coligação em uma mesma circunscri-ção eleitoral. Isso inclui o uso de imagens de can-didatos adversários para criticar suas propostas.
Com o objetivo de tornar mais justa a distribui-ção do tempo total destinado à propaganda no rádio e na TV, o projeto prevê mais espaço para
Reforma eleitoral beneficia emissoras de rádio e TV
A aprovação na Câmara dos Deputados em Bra-sília do texto básico do Projeto de Lei da Reforma Eleitoral (PL 4598/09) conta com emenda que garante o direito de ressarcimento fiscal às emis-soras de rádio e TV cadastradas como micro e pequenas empresas, optantes pelo Simples Nacional - Regime Especial Unificado de Arreca-dação de Tributos e Contribuições. Atualmente, essas emissoras não podem requerer a compen-sação pelo tempo destinado à transmissão do horário eleitoral e de propagandas partidárias. A proposta atende a uma reivindicação de mais de 3.400 emissoras de rádio e televisão do País. A medida inclui também o tempo destinado à trans-
missão de plebiscitos e referendos."O ressarcimento fiscal nada mais é do que a legi-timidade da verdade. Mostramos à Câmara dos Deputados a necessidade dessa medida. Agora, vamos ao Senado para garantir o tratamento iso-nômico para todas as emissoras do País. É importante reconhecer o trabalho do deputado Mendes Ribeiro Filho, que teve atuação vigorosa na aprovação do projeto, lutando e defendendo o interesse principalmente das emissoras do Rio Grande do Sul", afirma Roberto Cervo Melão. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV (ABERT) considera essa questão uma das mais importantes reivindicações do segmento.
"Apesar da forte resistência da Receita Federal, conseguimos concretizar na Câmara. A emenda corrige uma grave injustiça que, como sabemos, penaliza as emissoras optantes pelo Simples", afirmou em nota o presidente da ABERT, Daniel Pimentel Slaviero. Para o vice-presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), as mudanças são de extre-ma importância para contribuir no processo elei-toral, estimulando campanhas mais propositivas e de menos acusações.O projeto segue agora para análise no Senado e, caso seja aprovado sem alterações, para sanção presidencial.
os candidatos a senador nos anos em que a renovação do Senado for de dois terços de seus integrantes (quando cada estado elege dois senadores, em vez de apenas um). O tempo total continua a ser de 100 minutos no rádio (50 pela manhã e 50 ao meio dia) e 100 minutos na TV (50 à tarde e 50 à noite). Nas eleições em que ocorrer a renovação de 2/3 do Senado, os candidatos a essa Casa terão cinco minutos a mais (dois cedidos do tempo para os governa-dores e três do destinado a deputados estadua-is e distritais).
Para a realização de debates em primeiro turno, o projeto estabelece que as regras acertadas de comum acordo entre os partidos e a emissora interessada serão consideradas aprovadas se tiverem a concordância de, pelo menos, 2/3 dos candidatos aptos no caso de eleição majoritária. "Isso acabará com a possibilidade de apenas um candidato inviabilizar o debate ao recusar as regras - o que não está na legislação, mas é admitido por alguns juízes", argumentou o depu-tado Flávio Dino (PCdoB-MA). Se o debate for entre candidatos às eleições proporcionais, a concordância terá que ser de 2/3 dos partidos ou coligações.
Debates
Plebiscito e referendo A compensação fiscal a que as emissoras de rádio e TV têm direito por cederem o espaço à propaganda eleitoral é estendida, pelo projeto, para os casos de veiculação de propaganda gra-tuita relacionada a plebiscitos e referendos.
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Mendes Ribeiro
Marco Maia
Proibição de anúncios de produtos e serviços em radiodifusão públicaA lei nº 11.652, de 7 de abril de 2008, trata dos prin-cípios e objetivos de radiodifusão pública, explo-rados pelo Poder Executivo ou outorgados a enti-dades de sua administração indireta.Do conjunto de disposições da Lei, colhemos o Art.11, determinando que os recursos destinados ao custeio das mencionadas instituições serão obtidos, entre outros, "de publicidade institucional de entidades de direito público e de direito priva-do, VEDADA A VEICULAÇÃO DE ANÚNCIOS DE PRODUTOS OU SERVIÇOS".O parágrafo primeiro do mesmo artigo indica cla-ramente: "para fins do disposto nesta Lei, enten-de-se apoio cultural como pagamento de custos relativos à produção de programação ou de um programa específico, sendo permitida a citação da entidade apoiadora, bem como de sua ação
institucional, SEM QUALQUER TRATAMENTO PUBLICITÁRIO".Tais disposições legais confirmam vedações de veiculação de anúncios de produtos e serviços, permitida somente a informação de "apoio publici-tário" definidos para emissoras comunitárias (Lei nº 9.612, de 19/02/98) e todas as demais que não sejam detentoras de outorgas reveladoras de sua condição de emissoras legais(Lei nº 4.117, de 27/08/62).A Lei nº 11.652, aqui tratada, dispõe, em seu Art. 32, outra disposição de interesse da radiodifusão: "Fica instituída a Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública, com o objetivo de propiciar meios para melhorias dos serviços de radiodifu-são pública e para a ampliação de sua penetra-ção mediante a utilização de serviços de teleco-
municações.Se outras razões não existirem, basta esta do arti-go 32 supra, para justificar a exclusão destas emissoras do mercado publicitário, já que benefi-ciadas com isenções, favores e agora mais, com a contribuição ora cobrada das prestadoras de serviço de telecomunicações.
Gildo MilmanConsultor Jurídico da AGERT
AGERT incentiva emissoras a abraçarem campanha da pastoral da criança
Participe dessa iniciativa, divulgando as informações em sua programação
No site da Pastoral
é possível baixar spots, jingles e dicas de especialistas.
http://www.pastoraldacrianca.org.br/hotsite/materiais.htm
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Gildo Milman
"Dormir de barriga para cima é mais seguro". Esse é o tema da Campanha da Pastoral da Criança, que a AGERT está apoiando. Só o simples fato de colocar o bebê para dormir de barriga para cima pode reduzir em mais de 70% o risco de morte súbita, revelam os pes-quisadores do Centro de Pesquisas Epidemiológicas da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e campanhas recentes divulgadas nos Estados Unidos e na Inglaterra.
Pesquisa realizada na cidade de Pelotas (RS), coordenada pelo Dr. Cesar Victora, mostra que apenas 21% dos bebês menores de 3 meses de idade dormem de barriga para cima e que essa posição é pouco utilizada pelas mães brasileiras.
Segundo Victora, a informação de que ao dormir de barriga para cima o bebê vai aspirar o vômito e se afogar não passa de uma crença popular incorreta. Ao deitar de lado ou com a barriga para baixo, o bebê respira um ar viciado, ou seja, o ar que ele próprio expira.
Os riscos de dormir de barriga para baixo são semelhantes a dormir de lado. Se uma cri-ança está deitada de barriga para cima e se afoga, sua tendência, por instinto, é tossir e com isso chamar a atenção dos pais. No caso da morte súbita, essa reação não acontece e a morte se dá de forma "silenciosa".
A AGERT promoverá nos dias 20, 21 e 22 de outu-bro em Canela o 20º Congresso Gaúcho de Rádio e TV, o maior evento do segmento no Estado. O Congresso contará com a participação de pales-trantes de prestígio nacional. As inscrições podem ser feitas pelo site www.agert.org.br. Confira o per-fil de alguns nomes confirmados:
- Carlos JúlioProfessor, palestrante, escritor e executivo, preside atualmente a Tecnisa S/A, uma das maiores e mais inovadoras construtoras e incorporadoras do País. Diri-giu por quase oito anos a HSM do Brasil, empresa líder em edu-cação executiva, focada em alta gestão. É autor de quatro best-sellers na área de negócios: Reinven-tando Você, A Magia dos Grandes Negociadores, A Arte da Estratégia e Superdicas para Vender e Negociar Bem, seu mais recente sucesso. Admi-nistrador de Empresas, estudou na Harvard Busi-ness School, na London Business School e no IMD de Lausanne, na Suíça.
- Charles BezerraPh.D em Design pelo Instituto de Tecnologia Illino-is, Charles Bezerra. O executivo já passou por empresas como Steelcase e Motorola. Atualmente é Diretor-Executivo da Gad'Innovation. No Con-gresso da AGERT, falará sobre o tema Inovação.
- Rogério TsukamotoProfessor e coordenador do curso de "Gestão da Empresa Familiar" na FGV-SP. É renoma-do palestrante e consultor para empresas de diversos portes e setores de atuação. Trabalha atendendo a esse segmento há mais de 27 anos, tendo acumulado ampla experiência como suces-sor, tutor, profissional contratado e diretor consulti-vo no Brasil e no exterior.
ACONTECEU
O vice-presidente da Câmara dos Deputados Fede-rais, o deputado Marco Maia, recebeu dia 17/06, em seu gabinete em Brasília, o presidente da AGERT, Roberto Cervo Melão, e o vice-presidente regional do Vale do Jacuí, Hilmar Kannenberg, para tratar da destinação de verbas das Estatais às emissoras do interior do Estado. Marco Maia inte-gra a Frente Parlamentar de Fortalecimento da Mídia Regional. Na foto: Kannenberg, Melão, Marco Maia e Alberto Rosa (Betico).
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No dia 08/07, o vice-presidente de Finanças da AGERT, Wanderley Ruivo, juntamente com o Ary dos Santos, diretor jurídico da AGERT, partici-pou da cerimônia de lançamento da Portal Rádio Assembleia em solenidade realizada no Gabine-te da Presidência da Casa.
PROGRAME-SE
- Adriana ScalabrinDiretora de Marketing da Rede Globo, foi gerente-geral de uma das unidades da Starcom nos Esta-dos Unidos. Atuou também na McCann-Erickson, em Nova York, como vice-presidente internacional de mídia. No Congresso da AGERT, Adriana irá falar sobre inovação na comercialização, diferen-tes formas de abordagem junto às agências e anunciantes.
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Dias 07 e 08/07, Melão também esteve em Brasília participando da Reunião da ABERT e da votação da Reforma Eleitoral na Câma-ra dos Deputados.
Carlos Júlio
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Rogerio
Rádio Tropical FM Lajeado 1/ 7/1982
RBS TV Cruz Alta Cruz Alta 1/ 7/1989
Rádio Popular FM Teutônia 1/ 7/1989
Rádio Erechim AM Erechim 2/ 7/1947
Rádio Viva FM Farroupilha 2/ 7/2003
Rádio Cultura de Bagé AM Bagé 4/ 7/1946
Rádio Band News FM Porto Alegre 4/ 7/1977
RBS TV Pelotas Pelotas 5/ 7/1972
Rádio Encanto FM Encantado 6/ 7/1989
Rádio Verdes Pampas FM Santiago 7/ 7/1988
Rádio Clube AM Canela 7/ 7/2007
Rádio Luz e Alegria AM Frederico Westphalen 7/ 7/2007
Rádio Continental FM Porto Alegre 9/ 7/1990
Rádio Alto Taquari AM Estrela 10/7/1948
Rádio Agudo AM Agudo 14/7/1949
TV Pampa Porto Alegre 14/7/1980
Rádio Antena 1 FM Santa Maria 14/7/1980
Rádio Gazeta FM Sobradinho Sobradinho 15/7/1989
Rádio Planalto FM Passo Fundo 16/7/1982
Rádio Província FM Tenente Portela 17/7/1989
Rádio Unijuí 106,9 FM Ijuí 20/7/2001
Rádio Farroupilha AM Porto Alegre 24/7/1935
Rádio Universidade AM Pelotas 25/7/1967
Rádio Iguatemi FM Ijuí 25/7/1983
Rádio Cerro Azul AM Cerro Largo 25/7/2007
Rádio Cristal AM Soledade 27/7/1990
Rádio Band FM Fronteira Santana do Livramento 30/7/1983
Rádio Santiago AM Santiago 31/7/1951
Rádio Medianeira FM Santa Maria 5/ 8/1989
Rádio Medianeira AM Santa Maria 13/ 8/1960
Rádio Santo Ângelo AM Santo Ângelo 15/ 8/1947
Rádio Blau Nunes AM Santa Bárbara do Sul 15/ 8/1984
Rádio Bento Gonçalves AM Bento Gonçalves 15/ 8/1986
Rádio Difusora Caxiense AM Caxias do Sul 16/ 8/1958
Rádio Cultura 1.470 AM Cacequi 20/ 8/1957
Rádio Clube FM Canela-RS 21/ 7/1993
Rádio Itapuí AM Santo Antônio da Patrulha 22/ 8/1949
Rádio Fandango AM Cachoeira do Sul 25/ 8/1978
Rádio Fandango FM Cachoeira do Sul 25/ 8/1978
SBT Canal 5 Porto Alegre 26/ 8/1981
Rádio Odisséia FM Serafina Correa 26/ 8/1986
Rádio Querência FM Dom Pedrito 27/ 8/1990
Rádio Osório AM Osório 28/ 8/1957
RBS TV Santa Rosa Santa Rosa 28/ 8/1992
Rádio Ibirubá AM Ibirubá 29/ 8/1986
Rádio Clube Um FM Tupaciretã 30/ 8/1990
Julho de 20096
RÁDIOS ANIVERSARIANTES
MÊS DE JULHO / AGOSTO
O ouvinte não percebe, será?Quando acontece um erro na programação provoca-do pelo comunicador, operador ou pelo equipamento, prontamente dizemos que "deu gato". Então, sempre tem um veterano que consola com o velho chavão: "O ouvinte não percebe...". Nos tempos atuais de mundo globalizado e cidadão tecnológico, podemos ficar nos iludindo, imaginando que o ouvinte não tem percep-ção das falhas em nossas emissoras de rádio?Desafiado a escrever sobre tecnologias para radiodi-fusão, atrevo-me a relembrar de fatos que poderiam ser classificados como aventuras nestes quase 25 anos de carreira em rádio. Aventura que pode ficar cara se mal planejada. Por isso, é bom não esquecer que "quem não arrisca, não petisca", mas sempre com muita prudência. Minha carreira em rádio come-çou muito antes de 1985 - quando entrei oficialmente na Rádio Progresso de Ijuí. Trabalhava em banco de segunda a sexta e, no final de semana, me transfor-mava em disc jockey. Animava festas e comandava um programa jovem na rádio. Música e equipamento de som eram minha predileção. De forma autodidata, fui buscando conhecimento de acústica, eletrônica e equipamentos. Desde criança, sempre tive fascínio pelo rádio. Não pensava em ser comunicador. Passa-va horas escutando a Rádio Mundial AM 860 e JB 940 KHZ do Rio, que chegavam em Ijuí, com som local à noite e com um peso impressionante. Outras emisso-ras AM que me deixam perplexo são as emissoras da Argentina, de Buenos Aires - um sonido espectacular. Já atuando no rádio, não conseguia aceitar a péssi-ma qualidade de áudio das emissoras AM e, no intui-
to de buscar alternativas, às vezes quebrava a cara. Um exemplo disso: o investimento realizado na pro-palada câmara reverberadora da Gradiente, não lembro o modelo, tinha uma placa verde iluminada na frente do equipamento. Talvez algum outro com-panheiro também tenha embarcado nesta canoa furada. Que coisa! O som do AM ficava ainda mais enlatado... horrível! Mas entre tantas aventuras, houve acertos magníficos, como o encoder para transmissão de externas, que dava um belo grave nas transmissões pelo telefone, o equipamento cha-mado COMREX. Lembro-me que as cartucheiras estavam em fim de carreira. Tínhamos que ou investir em Mini-Disc ou continuar "com elas". Fui vítima de gozação dos cola-boradores, quando tiro da caixa um computador cha-mado CP 500 os caras não sabiam nem o que era computador e largaram de pronto: "videogame do Bonamigo", seguido de risos. Mas que fantástica solu-ção mostrou ser, um casamento perfeito da informáti-ca com a radiodifusão, a verdadeira mão na roda. Entristece-me o fato de muitos comunicadores ainda estarem vivendo uma espécie de analfabetismo digi-tal, lendo notícias vencidas de jornais ao invés de "do-mesticar" o bicho da internet. A melhor maneira para não errar é participar de semi-nários, encontros, trocar informações. Até hoje, não tenho informação de algum radiodifusor que não tenha compartilhado algum conhecimento, o que é benéfico ao setor. Todos têm a mesma paixão e não poupam palavras para contar suas experiências.
Quem puder se apropriar dessas informações, estará dando um grande passo para investir com economia e ter excelentes resultados.Tecnologias associadas à criatividade podem render bons frutos e bom faturamento. A internet surge como alternativa que será muito usada no momento que tiver mais banda e menos tráfego aqui no Brasil. Ima-gino a fortuna que as grandes redes investiram em satélite para transmitir os jogos da Copa do Mundo da Alemanha. Aí, um cara sozinho, carregando uma mala, pega um notebook, um mixer shure, um micro-fone sem fio, acessa uma rede pública de internet dis-ponibilizada pelos alemães e faz seis horas de progra-ma da Alemanha a praticamente custo zero, com qua-lidade de áudio espetacular e sem retardo. É um mila-gre? Não, é a tecnologia oferecendo novas alternati-vas à radiodifusão. E a coisa evolui de tal forma, que hoje tem maleta de transmissão de externas, com tele-fone celular embutido, que, com um bom plano corpo-rativo, você cansa de falar na jornada esportiva, anda por todo o estádio e não paga nada. Isto soa como música. Então, não tem desculpas: é possível uma emissora pequena "bombar" como uma grande. Exis-tem alternativas bem econômicas. O radiodifusor deve planejar o seu orçamento, dispor de verba para novas tecnologias e esquecer de vez que "o ouvinte não percebe". Chega de ilusão: com o perdão da redundância necessária, ouvinte, ouve, sim!
José Luiz BonamigoDiretor de Marketing AGERT
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Julho de 20098
Direito à livre expressãoO dia 17 de junho de 2009 vai ficar marcado
na história dos meios de comunicação
como o dia em que o Supremo Tribunal
Federal (STF) decidiu pela não obrigatorie-
dade do diploma do Curso de Jornalismo
para as pessoas poderem escrever para
empresas de jornal, rádio e televisão (artigo
4º, inciso V, Decreto Lei 972, de 17 de outu-
bro de 1969).
A decisão, irrecorrível do STF, que elimina
do Decreto Lei um ato remanescente da
Junta Governamental Militar que governava
o País na época, foi vitoriosa por decisão de
oito dos ministros presentes à sessão, e,
assim, derrubada a obrigatoriedade de
diploma de Jornalismo.
Ainda temos de aguardar a publicação do
acórdão final no Diário Oficial da União,
para que o mérito transite em julgado e
passe a ter, de fato, efeito legal.
Mas o que devemos ter em mente é que, na
prática, no dia a dia das redações de jorna-
is, rádios e televisões, tal decisão represen-
ta que podemos, sim, contratar profissionais de
outras profissões para exercerem funções de
comentaristas esportivos, políticos, econômi-
cos, ou consultores médicos, e, de repórteres
para que transmitam aos nossos ouvintes ou
telespectadores suas opiniões abalizadas.
Jamais podemos esquecer que nosso dever,
enquanto radiodifusores, é o de transmitir às
nossas comunidades cultura, qualidade de
informação e entretenimento.
Relembro que o Decreto Lei 972/69 continua
em vigor, com exceção apenas do artigo 4º, inci-
so V. Logo, a atividade de jornalista continua a
existir, com as devidas normas de carga horária
e afins.
As entidades representativas nacionalmente
de nosso setor, ABERT e FENAERT, bem como
as estaduais AGERT e o SINDIRÁDIO se mani-
festarão oficialmente sobre a decisão do STF
assim que for publicado o acórdão, mas estão
desde já ao dispor de seus associados para diri-
mir dúvidas que por ventura apareçam.
Entendo que devemos ter cautela neste perío-
Ary Cauduro dos SantosDiretor Jurídico da AGERT
d o d e
a d a p t a-
ç ã o , d e
transição
do tema
após tal jul-
gamento,
mas não
podemos
deixar de
reconhe-
c e r q u e
obtivemos
do STF o
aval da nossa tese de que todos têm direito
à livre expressão e que nossos veículos,
rádios e televisões são os meios mais demo-
cráticos para exercer a comunicação com
nosso povo.