informática para concursos publicos 2ª edição - - up djlei

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    2007 by Digerati BooksTodos os direitos reservados e protegidos pela Lei 9.610 de 19/02/1998.Nenhuma parte deste livro, sem autorizao prvia por escrito da editora,poder ser reproduzida ou transmitida sejam quais forem os meios emprega-dos: eletrnicos, mecnicos, fotogrficos, gravao ou quaisquer outros.

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Diretor Editorial

    Luis Matos

    Assistncia Editorial

    Monalisa Neves

    Erika S

    Preparao dos originaisBeatriz Utsumi

    Reviso

    Eduardo Moreira

    Projeto Grfico

    Daniele Ftima

    Diagramao

    Rogrio Chagas

    Capa

    Laboratrio do Livro

    Universo dos Livros Editora Ltda.Rua Tito, 1.609CEP 05051-001 So Paulo/SPTelefone: (11) 3648-9090 Fax: (11) 3648-9083www.universodoslivros.com.bre-mail: [email protected]

    Conselho Administrativo: Alessandro Gerardi, Alessio Fon Melozo,Luis Afonso G. Neira, Luis Matos e William Nakamura.

    T161i Tanaka, Tatiana.

    Informtica para concursos pblicos /

    Tatiana Tanaka. 2. ed. So Paulo: Digerati

    Books, 2007.

    112 p.

    ISBN 85-60480-09-8

    1. Informtica. 2. Concursos pblicos.

    I . Ttulo.CDD 354.81003

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    Sumrio

    Captulo 1 A evoluo do computador .................5

    O que o computador .................................................................. 6Histria do computador: do baco ao PC .................................... 7

    Captulo 2 Por dentro do computador..................13Tipos de computador .................................................................... 14

    Componentes do computador ...................................................... 14

    O hardware ..................................................................................... 15

    Software ......................................................................................... 27

    Captulo 3 Sistemas operacionais ..........................33Interface .......................................................................................... 34

    Caractersticas ................................................................................ 34

    O sistema de Linus Torvalds ......................................................... 35

    Windows: a evoluo do sistema DOS ........................................ 36

    Captulo 4 Edio de textoscom o Microsoft Word .............................................43Interface .......................................................................................... 44

    Principais funes .......................................................................... 45

    Menu Formatar e barra de ferramentas Formatao .................. 47

    Captulo 5 Planilhas eletrnicas com o Excel ........51Interface .......................................................................................... 52

    Frmulas ......................................................................................... 55

    Funes: frmulas predefinidas ................................................... 56

    Formatao .................................................................................... 59Grficos e tabelas dinmicas ........................................................ 60

    Impresso da planilha ................................................................... 60

    Segurana no Excel ....................................................................... 61

    Captulo 6 Banco de dados com o Access .............63Principais elementos do Access ................................................... 64

    Criao e manipulao de bancos de dados ............................... 64

    Criando consultas .......................................................................... 68

    Formulrios .................................................................................... 69

    Relatrios........................................................................................ 70

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    Captulo 7 Correio eletrnico com o Outlook .......71Janela de envio de e-mail ............................................................. 72

    Resposta ao e-mail recebido ........................................................ 74

    Assinaturas de e-mail .................................................................... 74

    Configurando contas de e-mail .................................................... 74

    Adio de uma conta de e-mail .................................................... 75

    Filtro de mensagens ...................................................................... 76

    Adio de contatos ........................................................................ 77

    Organizao de contatos ............................................................... 78

    Agendamento de compromissos ................................................. 79

    Criao de regras ........................................................................... 79

    Captulo 8 Redes de computadores ......................81Classificao de redes ................................................................... 82

    Topologias de rede ........................................................................ 83

    Equipamentos de rede .................................................................. 83

    Tipos de transmisso de dados .................................................... 85

    Protocolos de rede ........................................................................ 85

    Captulo 9 A internet .............................................91Tipos de conexo ........................................................................... 92

    Conceitos importantes .................................................................. 93

    Internet Explorer ............................................................................ 94

    Captulo 10 Segurana e ameaas virtuais ............97Formas de ataque e as armas de proteo .................................. 98

    Outras formas de proteo ........................................................... 100

    Privacidade na rede ....................................................................... 100

    Captulo 11 Simulado .............................................103Simulado para o prximo concurso ............................................. 104

    Gabarito .......................................................................................... 111

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    Captulo 1

    A evoluo do computador

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    6Informtica para Concursos Pblicos 2 edio

    Ele est em todos os lugares. Seja em um escritrio, uma agncia

    bancria, um caixa de supermercado ou nas residncias de milhes

    de pessoas em todo o mundo, l est a mquina que hoje conside-

    rada indispensvel para a dinmica da nossa sociedade. Mas, afinal,

    por que o computador tornou-se um utenslio to essencial paraos tempos modernos?

    H quem diga que isso se deve ao fato de o computador ser uma

    mquina pensante, capaz de substituir o homem em diversas ta-

    refas do dia-a-dia. No entanto, embora no haja dvida de que seus

    recursos facilitam a realizao de inmeras atividades, um exagero

    afirmar que sua CPU similar ao nosso crebro, pois, diferentemen-

    te de ns, seres humanos, o computador no criativo, alm de no

    ter sentimentos nem recordaes.

    O que o computador

    A rigor, um computador no faz nada mais do que seguir instru-

    es. De forma abrangente, podemos dizer que se trata de uma m-

    quina formada por circuitos eletrnicos, e capaz de realizar diversas

    tarefas repetitivas com preciso e em alta velocidade. Imagine, por

    exemplo, quanto tempo seria necessrio para calcular, sem a ajuda

    de um computador, a porcentagem de vendas de uma loja durantecinco anos ininterruptos. Certamente, levaramos vrios dias, sema-

    nas ou at meses. Um computador, no entanto, no gastaria mais de

    cinco minutos para realizar todos esses clculos.

    Voc sabia?

    A palavra informtica derivada das palavras francesasinfor-

    mer (informar) eautomatique (automtico), e pode ser defini-

    da como a cincia que manipula a informao utilizando-se de

    meios eletrnicos.

    Tomando por base esse exemplo, possvel inferir que o compu-

    tador tenha surgido a partir da necessidade de facilitar a execuo de

    determinadas tarefas. Para os grandes comerciantes da Antigidade,

    por exemplo, rapidamente chegou uma poca em que os dedos das

    mos j no eram suficientes para calcular a quantidade de merca-

    dorias vendidas. Era preciso criar um objeto capaz de realizar contasrapidamente e de forma precisa. Assim teria surgido um aparelho

    que pode ser considerado o ancestral do computador: o baco.

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    7A evoluo do computador

    Histria do computador: do baco ao PC

    A Histria do computador envolve uma srie de personagens e

    contextos bastante interessantes. Vale a pena conhec-la melhor, a

    fim de entender os passos que foram necessrios para chegar aos

    atuais computadores pessoais.

    A primeira calculadora

    Desenvolvido na poca dos fencios (cerca de 4.000 a.C.), o ba-

    co consistia em uma simples placa de argila, em que era possvel es-

    crever algarismos para agilizar os clculos. Os romanos substituram

    a argila por placas de bronze com pequenas esferas de mrmore.Essas placas, mais tarde, foram substitudas por molduras de madei-

    ra comportando varas de metal, ao longo das quais eram dispostas

    vrias pedras deslizantes.

    No entanto, o baco no permitia realizar clculos avanados, o

    que motivou os pensadores a criar uma nova engenhoca matemti-

    ca. Em 1614 d.C., um escocs chamado John Napier apresentou ao

    mundo os logaritmos (expoentes de um nmero em uma determina-

    da base, como 2=4), que serviriam de base para a rgua de clculo,

    desenvolvida por William Oughtred em 1622.

    A chegada das calculadoras mecnicas

    Uma das maiores contribuies para a histria da computao

    creditada a um francs de apenas 18 anos de idade. Blaise Pascal

    inventou a primeira calculadora mecnica da humanidade, batizada

    de Pascalina. Para utiliz-la, era necessrio girar uma srie de engre-

    nagens, cada uma referente a uma casa decimal. Esse mecanismocomplicado inspirou a criao de aparelhos mais velozes, como a

    calculadora do alemo Gott fried Leibnitz (1672) e, mais tarde, os car-

    tes perfurados de Joseph Marie Jacquard.

    Jacquard no era um matemtico, mas um tecelo francs que

    buscava desenvolver um sistema para definir o desenho dos teci-

    dos. Foi assim que, em 1801, ele desenvolveu a tcnica de cartes

    perfurados, que automatizou o funcionamento dos teares.

    Com base nos cartes de Jacquard, o cientista ingls Charles

    Babbage desenvolveu o projeto de uma mquina capaz de produzir

    e imprimir imensas tabelas cientficas. Em 1822, ele construiu um

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    8Informtica para Concursos Pblicos 2 edio

    modelo preliminar do que viria a ser a Mquina das Diferenas, com-

    postas de rodas movidas por meio de uma manivela. No entanto,

    mesmo patrocinado pelo governo britnico, Babbage no conseguiu

    desenvolver plenamente a mquina definitiva.

    Ainda assim, o visionrio ingls prosseguiu em direo suameta, que era construir uma mquina ainda mais avanada do que o

    modelo inicial, contando com uma unidade central de processamen-

    to, um dispositivo de entrada e de sada e sendo capaz de armaze-

    nar nmeros. Infelizmente, a Mquina Analtica baseava-se em um

    mecanismo to complexo que nunca pde ser construda. E, assim,

    mais uma vez, os projetos de Babbage no saram do papel. Todavia,

    apesar do aparente fracasso, suas idias so, hoje, consideradas a

    base para o desenvolvimento da informtica, e, por isso, o ingls conhecido como o pai do computador.

    Babbage era mesmo um gnio

    Em 1991, o Museu Nacional de Cincia e Tecnologia de Londres

    props-se um desafio: construir a Mquina Analtica de Bab-

    bage, utilizando os mesmos recursos disponveis na poca. O

    resultado foi uma mquina que pesava algumas toneladas, mas

    efetuava clculos corretamente o que prova a genialidade docientista ingls.

    O passo seguinte na evoluo dos computadores foi dado pelo

    estatstico norte-americano Hermann Hollerith, que buscava uma

    soluo para agilizar a apurao de dados do censo nos Estados Uni-

    dos. A partir das idias de Jacquard, Hollerith construiu, em 1890,

    uma mquina capaz de ler as informaes contidas nos documentos

    a partir de cartes contendo perfuraes estrategicamente localiza-

    das. O sucesso do mtodo estimulou o estatstico a fundar a Tabula-

    tion Machine Company (TMC) que, mais tarde, em 1924, juntou-se a

    outras companhias para inaugurar a famosaInternational Business

    Machine, a IBM.

    Invenes para a guerra

    Nos anos seguintes s contribuies de Jacquard e Hollerith, fo-

    ram criadas mquinas mais complexas, como o Analisador Diferen-cial, de Vannevar Bush (1930) e o Somador Binrio, de George Stibitz

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    9A evoluo do computador

    (1937). Em 1938, o alemo Konrad Zuse construiu, na sala de sua

    casa, uma mquina, denominada Z1, repleta de circuitos e que dis-

    punha de um teclado para a entrada de dados. Pouco tempo depois,

    o teclado foi substitudo por filmes de 35 mm (Z2).

    No entanto, as inovaes mais significativas para o desenvolvimen-to das mquinas aconteceu na poca da Segunda Guerra Mundial.

    Em 1941, Zuse desenvolveu, com base no sistema binrio, o Z3 e

    o Z4, os sucessores do Z1 e do Z2. Esses novos modelos foram utili-

    zados na construo de msseis e aeronaves para a guerra, alm de

    quebrar cdigos secretos de comunicao entre os ingleses. Nesse

    perodo, tambm, grandes empresas investiram enormes quantias

    para desenvolver mquinas capazes de atender indstria blica. A

    prpria IBM, em parceria com a Marinha norte-americana, patroci-

    nou o projeto de um estudante da Universidade de Harvard, Howard

    Aiken. O objetivo desse jovem era construir uma mquina progra-

    mvel, com base nas idias de Babbage. A partir da nasceu, no ano

    de 1944, o MARK-I. Com 15 metros de comprimento e 2,5 metros de

    altura, o computador de Aiken utilizava um sistema decimal e inter-

    pretava os dados utilizando cartes perfurados. Ele contava ainda

    com memria e unidades de controle e de sada, e foi sucedido pelos

    modelos MARK-II e MARK-III.

    A primeira mquina eletrnica

    A primeira mquina eletrnica do mundo teve seu projeto condu-

    zido pelo matemtico Allan Turing, sendo lanada no ano de 1943.

    Ela foi batizada de Colossus, empregando cerca de 2 mil vlvulas e

    utilizando smbolos perfurados em uma argola de fita de papel para

    decifrar cdigos. A mquina era capaz de processar 25 mil caracte-

    res por segundo.

    Trs anos mais tarde, surgiu o ENIAC (Electronic Numerical Inter-preter and Calculator), desenvolvido na Universidade da Pensilvnia,

    nos Estados Unidos, tambm para fins blicos. Tratava-se do primei-

    ro computador digital de grande porte, composto por 17 mil vlvu-

    las e medindo 5,5 metros de altura por 25 metros de comprimento

    pesando 30 toneladas.

    Mais tarde, foi construdo o EDVAC (Electronic Discrete Variable

    Computer), com base nas idias do matemtico John Von New-

    mann. Nele, os dados eram armazenados em um tubo de mercrio

    cujos cristais internos produziam pulsos eletrnicos capazes de re-

    ter informaes.

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    10Informtica para Concursos Pblicos 2 edio

    Apenas em 1951 seria lanado o primeiro computador voltado para

    uso comercial. O UNIVAC-I (Universal Automatic Computer) era uma

    mquina eletrnica cujos dados eram transmitidos por meio de fitas

    magnticas que permitiam atingir altas velocidades. Seus sucessores

    foram os computadores MANIAC-I (Mathematical Analyser Nume-rator, Integrator and Computer), MANIAC-II e UNICAC-II. At ento,

    todos os projetos haviam sido desenvolvidos com base em vlvulas a

    vcuo, caracterizando a primeira gerao de computadores.

    A partir de 1952, as mquinas passaram a utilizar transistores, no

    lugar das vlvulas e fitas magnticas, para armazenar dados. Tam-

    bm foram criadas as primeiras linguagens de programao, como

    COBOL e ALGOL. Os especialistas consideram essa fase como a se-

    gunda gerao dos computadores. Nessa fase, o uso dessas m-quinas continuava limitado a universidades, empresas e centros de

    pesquisa do governo. A disseminao dos computadores s veio a

    ocorrer na terceira e na quarta geraes, como veremos a seguir.

    Curiosidade

    O primeiro vrus de computador foi criado em 1982 por Richard

    Skrenta, um estudante de apenas 15 anos de idade. Batizado de

    Elk Cloner, o precursor dos vrus atuais infectava os disquetesutilizados nos drives dos micros Apple II.

    Computadores para uso comercial

    Com a introduo dos circuitos integrados, no final da dcada

    de 1950, foi possvel reduzir o preo das mquinas. Era o incio da

    terceira gerao, marcada por muitas inovaes. Para comear, em

    1971 foi construdo um chip que continha os principais recursos deum processador central tratava-se do primeiro microprocessador

    do mundo, o INTEL 4004.

    Quatro anos depois, os estudantes Bill Gates e Paul Allen desen-

    volveram o primeiro software para computador, empregando um

    cdigo de instrues denominado BASIC. Esse seria o primeiro pas-

    so para a fundao da Microsoft, atualmente uma das maiores com-

    panhias de tecnologia do mundo. A Apple tambm foi uma empresa

    pioneira na histria da computao, lanando, em 1977, o Apple II,

    uma das primeiras mquinas produzidas em srie.

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    11A evoluo do computador

    J na fase considerada a quarta gerao dos computadores, co-

    mearam a ser desenvolvidos os circuitos em larga escala (transisto-

    res por chip ou LSI), bem como novas linguagens de programao,

    como PROLOG, FP e UNIX. Em 1986, foi anunciado o 286, uma m-

    quina com memrias de 30 pinos e slots ISA de 16 bits. Mas a po-pularizao dos computadores, e o conceito de computador pessoal

    (Personal Computer PC) s veio a ocorrer de fato com o advento do

    486, que dispunha de memrias de 72 pinos e slots PCI de 32 bits.

    Por fim, atualmente, temos uma nova gerao de computadores,

    com processadores mais velozes e componentes cada vez menores,

    bem como o desenvolvimento de dispositivos multitarefa.

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    Captulo 2

    Por dentro do computador

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    14Informtica para Concursos Pblicos 2 edio

    Tipos de computador

    Atualmente, os computadores podem ser classificados de acordocom o porte. Esse critrio envolve diversos fatores, como: capaci-dade de armazenamento, velocidade de processamento, capacidadede armazenamento de informaes, softwares utilizados, e a capaci-dade da memria do processador e de outros componentes vitais.

    As mquinas de grande porte so chamadas de mainframes,sendo utilizadas para comportar grande volume de dados, comoacontece em sistemas bancrios. Esse tipo de mquina, geralmente,ocupa toda uma sala ou at mesmo um prdio inteiro. J a categoriamdio porte constituda pelos minicomputadores, que armazenam

    uma quantidade de dados ainda grande, mas no tanto quanto aque-la que osmainframes so capazes de suportar. Esses modelos sousados, por exemplo, em indstrias grficas e produtoras de vdeo.Por fim, os computadores de pequeno porte consistem nos micro-computadores, que podem ser divididos em dois tipos: de mesa(desktops) e portteis (notebooks, palms e handhelds).

    Os computadores mais populares atualmente so os modelos demesa, que podem ser classificados de acordo com a plataforma utili-zada: PCs (Personal Computers ou computadores pessoais), que utili-

    zam a plataforma criada pela IBM); e Macintosh, que empregam a pla-taforma desenvolvida pela Apple. At alguns anos atrs, as mquinasda Apple eram destinadas apenas a profissionais da rea grfica, masas melhorias aplicadas aos PCs e a popularizao dos iMacs vm apro-ximando ambas as plataformas, no que se refere ao pblico-alvo.

    Curiosidade

    O primeiro computador porttil surgiu no incio da dcada de

    1980, tendo sido desenvolvido por um jornalista especializadoem informtica. Batizado com o nome de seu criador, o Osbor-ne-I contava com um monitor integrado, um microprocessadore unidades de disco. O problema era carregar a mquina, umavez que o porttil pesava mais de 10 quilos.

    Componentes do computador

    A principal funo de um computador processar informaes afim de atingir determinado objetivo. Para isso, ele utiliza dois siste-mas principais: o hardware e o software.

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    15Por dentro do computador

    O hardware representa a parte fsica da mquina, ou seja, tudoaquilo que pode ser tocado: teclado, mouse, CPU, monitor etc.

    O software, por sua vez, conhecido como a parte lgica do com-putador, sendo responsvel pelas instrues necessrias para que a

    mquina possa realizar diferentes tarefas. Exemplos de softwaresso os programas e aplicativos.

    Os especialistas no assunto costumam afirmar que o software o crebro do computador, e o hardware, o corpo.

    A unidade-padro

    A unidade-padro de medida para quantidade de informaoutilizada pelos computadores o byte. Um byte equivale a 8bits, e capaz de arquivar uma letra, um dgito numrico ou umcaractere. Resumindo as ordens de grandeza para a unidade deinformao, temos:

    1 byte= 8 bits1 Kbyte = 1.024 bytes1 Megabyte = 1.024 KB1 Gigabyte = 1.024 MB

    1 Terabyte = 1.024 GB

    O hardware

    Os componentes da parte fsica do computador podem ser clas-sificados de acordo com sua funo. As unidades de entrada, porexemplo, tm por tarefa ler os dados brutos e transmiti-los mqui-na. J a unidade central de processamento responsvel pela co-dificao dos dados. A memria, por sua vez, armazena as informa-es. Por ltimo, as unidades de sada convertem os dados de modoque possam ser compreendidos pelo usurio. A seguir, estudaremoscom mais detalhe cada uma dessas categorias de hardware:

    Unidades de entrada

    Como dissemos anteriormente, as unidades de entrada so os com-ponentes que auxiliam na coleta e leitura de dados. Assim, temos:

    Teclado: utilizado para digitar dados. composto de trs par-tes: o teclado alfanumrico, similar ao de uma mquina de es-

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    16Informtica para Concursos Pblicos 2 edio

    crever; o teclado numrico, que apresenta a mesma organizaode uma calculadora; e o teclado de controle, que abrange todasas teclas relativas a comandos especficos, como Alt, Ctrl, F1, F2,entre outras;

    Mouse: dispositivo utilizado para apontar, selecionar e clicarem comandos, textos ou quaisquer outras opes visveis natela. O modelo tradicional tem uma esfera de borracha internapara rolamento, mas, atualmente, existem tambm os mousespticos, que operam por meio de um sensor ptico, oferecendopreciso muito maior;

    Curiosidade

    O mouse foi inventado pelo norte-americano Douglas Engle-bart, em 1964, no Instituto de Pesquisas Stanford. Ele foi bati-zado de XY Position Indicator For a Display System, e era feitode madeira.

    Escner: esse dispositivo permite digitalizar imagens ou tex-tos impressos, transmitindo uma verso eletrnica para o com-putador. H dois modelos disponveis no mercado: o escner

    de mesa, cujo funcionamento similar ao de uma mquina foto-copiadora (basta colocar a folha de papel dentro da leitora), e oescner de mo, semelhante a um leitor de cdigo de barras (preciso passar o equipamento por cima do documento em queest o contedo a ser digitalizado); Microfone: permite gravar sons, os quais podem, depois, so-frer aplicao de efeitos especiais ou ser transmitidos pela In-ternet (por exemplo, mensagens de voz). Alguns programas dereconhecimento de voz exigem o uso desse equipamento; Mesa digitalizadora: consiste em uma pequena prancheta ele-trnica com uma caneta digital acoplada, sendo destinada a de-senhistas e ilustradores que desejam transferir suas produesdiretamente para o micro, em vez de utilizar o escner.

    Unidade central de processamento

    A CPU (Central Processing Unit) ou UCP (Unidade Central de Proces-

    samento) considerada a parte mais importante do computador, sen-do responsvel por processar e analisar todos os dados que entram e

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    17Por dentro do computador

    saem do sistema. Antes do advento dos microprocessadores, as CPUseram compostas por diversos chips, espalhados por vrias placas.Atualmente, o microprocessador traz a CPU em um nico chip.

    A CPU composta por trs setores. O primeiro a unidade aritm-

    tica e lgica (ULA), responsvel pelas operaes lgicas (como AND,OR etc.) e aritmticas (soma, subtrao, multiplicao etc.). Em segui-da, temos a unidade de controle (UC), que gerencia os programas, se-leciona os dados de transferncia e verifica as informaes contidasna memria principal. Por fim, h os registradores, dispositivos dealta velocidade cuja funo armazenar temporariamente os dados.

    A seguir, discutiremos alguns aspectos relacionados aos micro-processadores, ou simplesmente processadores:

    Entendendo as especificaesPara comear, vamos situar a explicao em uma situao co-

    mum, do dia-a-dia. Provavelmente voc j teve contato com as es-pecificaes gerais normalmente utilizadas para classificar um com-putador. Um exemplo: uma mquina com Pentium 4/2,8 GHz, commemria cache L2 de 512 KB. O significado dessas especificaes o seguinte:

    Pentium 4: linha de processadores da marca Intel (cuja nica

    concorrente a AMD, que desenvolve os processadores Athlon eSempron);

    2,8 GHz: velocidade do processador, tambm chamada de clock. importante salientar que:

    1 GHz= 1000 MHz1 MHz= 1 milho de ciclos por segundo

    Ciclo a unidade-padro utilizada para determinar o nmero deoperaes exercidas pelo processador. Quanto maior for o n-mero de ciclos em determinado perodo, maior ser a quantida-de de operaes realizadas e, conseqentemente, mais rpidoo processador.

    importante ressaltar que o processador apresenta dois clocks:o interno, relacionado ao nmero de operaes que ele conseguerealizar por segundo; e o externo, que indica o nmero de acessos

    externos que ele capaz de suportar. Esses acessos esto, geral-mente, relacionados comunicao com a memria.

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    Memria cache L2: as memrias cache foram desenvolvidaspara resolver o problema da baixa velocidade das memriasRAM. Se o processador precisasse lidar diretamente com a RAMpara ler os dados, teria seu desempenho comprometido. Para

    evitar esse contratempo, um circuito chamado controlador decache envia parte dos dados da RAM para a cache, que muitomais rpida.

    A indicaoL2 refere-se ao fato de haver as memrias cache L1e L2. A L2 influencia o desempenho da RAM, e a L1 tem por funoagilizar o trabalho da L2. Em nosso exemplo, a L2 tem 512 KB de ta-manho. Tais memrias tambm podem ser classificadas de acordo

    com o clock.

    Barramento frontalTambm conhecido como FSB (Front Side Bus), o barramento

    o conjunto de circuitos de controle e condutores que conectam oprocessador ao controlador de memria, que, por sua vez, respon-svel pela comunicao entre o processador e a RAM. Seu desem-penho medido em MHz ou GHz.

    CISC x RISCTrata-se de padres distintos de arquitetura de processadores. A

    verso CISC (Complex Instruction Set Computer), presente nos pro-cessadores 386 e 486, utiliza centenas de instrues complexas paraexecutar uma nica operao. J o padro RISC (Reduced Instruc-tion Set Computer) baseia-se em instrues simples, o que reduztanto a dissipao de calor uma vez que o trabalho torna-se menosdesgastante quanto o preo dos processadores.

    A Intel decidiu combinar ambos os padres em um mesmo pro-cessador, que foi batizado dehbrido (como o modelo Pro): enquan-to o CISC cuida das instrues mais complexas, o RISC fica respon-svel pelas tarefas mais simples.

    Co-processador aritmtico e pipelineO co-processador aritmtico, como o nome sugere, um pro-

    cessador auxiliar embutido no chip, cuja funo realizar clculosmatemticos mais complexos, reduzindo o trabalho atribudo ao

    processador principal.

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    Jpipeline o nome dado a uma tecnologia introduzida pela Intel,e que consiste na diviso do processador em vrios nveis (setores),de modo que as instrues sejam transmitidas mais rapidamente.Dessa forma, vrias instrues podem ser processadas em um ni-

    co ciclo de clock.

    Endereamento de memriaPara facilitar a comunicao entre o processador e a memria

    RAM, criou-se um mtodo que divide a memria em endereos.Nesse sistema, cada byte corresponde a um endereo particular. Acapacidade do processador para armazenar endereos chamadode endereamento de memria.

    Modo real x modo protegidoQuando o micro est no modo real, apenas os aplicativos mais

    antigos, como o DOS, so executados; no modo protegido, aciona-do pelo sistema operacional, possvel rodar todos os programasinstalados.

    ltimas tecnologiasOs grandes fabricantes de processadores esto sempre buscan-

    do melhorar o desempenho de seus produtos. Uma das novidadesmais recentes foi anunciada pela Intel: processadores que utilizamtransistores de 90 nanmetros. Para termos uma noo do que issorepresenta, ressaltemos que 1 nanmetro (nm) equivale a 0,000001mm! A primeira gerao da famlia Pentium 4 contava com transisto-res de 180 nm, sendo sucedida por processadores com transistoresde 130 nm. Com os novos modelos de 90 nm, a memria cache L2passa de 512 KB para 1 MB, resultando em 125 milhes de transisto-res (70 milhes a mais que no anterior). O ncleo dos processadoresque atendem a esse processo foi batizado dePrescott.

    A Intel desenvolveu ainda uma outra tecnologia, chamada deHyper-Threading (HT), que faz que os programas acreditem que hdois processadores na mquina, quando na realidade existe apenasum. Isso permite que duas instrues sejam executadas ao mesmotempo, tornando possvel, por exemplo, assistir a um filme ao mes-mo tempo em que gravamos uma mdia.

    O avano tecnolgico que promete ditar a prxima era do mundo

    dos computadores, todavia, a invaso dos processadores de 64 bits.Os registradores desses novos processadores conseguem armazenar

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    nmeros de at 64 bits (4 bilhes de vezes maiores do que os nmerossuportados pelo seu antecessor), possibilitando enderear maioresquantidades de memria RAM. No entanto, para tirar proveito mxi-mo desse ganho de desempenho, preciso utilizar softwares compa-

    tveis, como, por exemplo, o Windows XP voltado para 64 bits.O processador AMD Athlon de 64 bits utiliza um barramento

    especial, chamadoHyperTransport. Os outros processadores apre-sentam um barramento externo para comunicao com o chipset,que, por sua vez, comunica-se com a memria RAM. J o Athlon64 traz um barramento que acessa diretamente a RAM e o Hyper-Transport, que interage com o chipset. Isso significa que os proces-sadores com essa tecnologia podem comunicar-se no s com o

    chipset, mas tambm com a memria e outros circuitos. Alm disso,o HyperTransport utiliza um caminho para transmisso e outro pararecepo de dados, em vez de um mesmo para ambas as operaes,como acontece com os modelos de 32 bits.

    Por fim, temos a tecnologia dual-core, que utiliza dois processado-res dentro de um nico chip. Essa nova arquitetura o primeiro pas-so para o desenvolvimento de processadores multi-core, com cinco,sete, ou, quem sabe, milhes de processadores em um mesmo chip.

    Memria

    Para compreender melhor o funcionamento das memrias, pen-se em uma especificao como Pentium 4 com memria de 128MB, ou, ainda, Pentium 4 com 128 MB de RAM. Em ambas as des-cries, a ltima parte refere-se quantidade de memria RAM, oumelhor, DRAM, como veremos a seguir.

    Memria RAMA memria RAM (Random Access Memory) tambm chamadade memria voltil, pois todos os dados nela contidos so apagadosquando o computador desligado. Por isso, a memria RAM precisaser utilizada em conjunto com algum dispositivo de armazenamento,como o disco rgido (HD), a fim de que informaes importantespossam ser arquivadas. A funo da RAM justamente aliviar o tra-balho do HD e agilizar as operaes da mquina.

    Existem, basicamente, dois tipos de memria RAM: a dinmica

    (DRAM) e a esttica (SRAM). Enquanto a SRAM precisa apenas de umacorrente eltrica para guardar as informaes, a DRAM exige tambm

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    um sinal de ativao, chamadorefresh. As DRAM so mais econmi-cas e menores do que as SRAM, que so utilizadas para cache.

    As memrias RAM tambm podem ser classificadas de acordocom o nmero de pinos dos pentes: a SIMM (Single Inline MemoryModule) tem 30 ou 72 pinos; a DIMM (Dual Inline Memory Module),168 pinos; a SO DIMM (Small Outline DIMM) apresenta 72 ou 144pinos; e a RIMM (Rambus Inline Memory Module), 184 pinos.

    Outro critrio de classificao para esse tipo de memria o nvelde avano tecnolgico: FPM (Fast Page Mode)/EDO (Extended DataOut), utilizadas nas memrias SIMM; SDRAM (Synchronous DRAM),que apresentam ganho de velocidade; DDR SDRAM (Double DataRate Synchronous DRAM), que trabalha com dupla transferncia de

    dados por ciclo de clock; e RDRAM (Rambus Dynamic RAM) ou Ram-bus, que atinge uma taxa de 1,6 GB/s na transferncia de dados.Atualmente, possvel encontrar memrias RAM com capacida-

    de de armazenamento desde 32 MB at 512 MB (lembrando que 1MB = 1.024 KB). A ltima novidade a memria de duplo canal (dualchannel), que permite que dois mdulos de memria DDR trabalhemsimultaneamente, oferecendo desempenho superior.

    Memrias ROM

    As memrias ROM (Read Only Memory) ou memrias somenteleitura servem para, como o nome indica, guardar dados permanen-temente. H diversos tipos de ROM: Programmable ROM (PROM),em que os dados podem ser gravados uma nica vez;Erasable Pro-grammable ROM (EPROM), que permite apagar dados, possibilitan-do nova gravao; eElectrically Erasable Programmable ROM (EE-PROM) ouFlash BIOS, que pode ser gravada novamente por meio deum software especial.

    Trs programas so gravados na memria ROM: o BIOS (BasicInput Output System), que mostra ao processador como realizar ope-raes com dispositivos; o POST (Power On Self Test), um autotesterealizado assim que o micro ligado; e o Setup, que permite ao usu-rio configurar o hardware do sistema.

    Memria visual

    As placas de vdeo, responsveis pela gerao de imagens no

    monitor, tambm possuem memrias, que servem para arma-zenar os dados exibidos na tela. Resolues de vdeo altas exi-

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    gem memrias com maior capacidade de armazenamento. Paraa exibio de filmes e animaes, por exemplo, placas com at32 MB de memria so ideais.

    Memria auxiliarComo dissemos, a RAM uma memria temporria e, por isso,

    precisa ser utilizada juntamente com outros tipos de memria ca-pazes de armazenar dados para uso posterior. Para isso, temos asmemrias auxiliares, que podem ser classificadas como:

    Disquetes: tambm conhecidos como floppy disks ou discosflexveis, so discos magnticos com pouca capacidade de arma-zenamento e baixa durabilidade;

    Discos pticos: substitutos dos disquetes, incluem os CDs eDVDs, apresentando maior capacidade de armazenamento e re-sistncia mais alta do que seus antecessores; Disco rgido: chamado de HD ou winchester, consiste em umdisco metlico coberto por uma camada de ferro, e freqente-mente utilizado para arquivar dados.

    Conhecendo o HD

    Provavelmente voc j se deparou com uma especificao similara esta: HD de 80 GB. Ela se refere capacidade de armazenamen-to do disco rgido, medida em gigabytes (cada gigabyte equivale amais de 1 bilho de bytes).

    O disco rgido composto por vrios discos, nos quais os dadosso gravados. Quando requisitados, esses dados so acessados pormeio de cabeas de leitura. Vejamos como funciona esse sistema.Para facilitar tanto a gravao como a leitura dos dados, a superfcie

    dos discos dividida em trilhas, que, por sua vez, dividem-se emsetores. Cada setor capaz de armazenar 512 bytes. A cabea de lei-tura guiada pelas marcas de endereamento, permitindo o acessopreciso s informaes. Um HD possui vrias cabeas presas porum dispositivo chamado brao de leitura.

    A velocidade em que os dados so lidos ou gravados determi-nada pela taxa de transferncia interna. Geralmente, os dados sotransferidos para a memria interna do disco chamada buffer oucache , a fim de agilizar a leitura. J a velocidade da transfernciade dados entre a memria buffer e a memria da placa-me deter-minada pela taxa de transferncia externa.

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    Formatao

    Para que um HD possa ser utilizado, ele deve ser formatado, ouseja, dividido em setores, de modo a permitir a organizao adequa-

    da dos dados.H dois tipos de formatao: a fsica, ou de baixo nvel, e a lgica,

    ou de alto nvel. A formatao fsica divide o disco em setores, trilhase cilindros. Os modelos atuais de disco rgido j vm formatados fi-sicamente, poupando o usurio dessa etapa. Para verificar se h se-tores defeituosos e corrigi-los, possvel lanar mo de programascomo o Scandisk. J a formatao lgica descreve o sistema de ar-quivos necessrio para que o sistema operacional reconhea o HD.

    Esse sistema de arquivos, tambm chamado departio ensina aocomputador como deve ser feito o controle do disco rgido.Entre os sistemas de arquivo mais conhecidos esto o FAT 16,

    que trabalha com o DOS e o Windows; o FAT 32, para Windows 98 eWindows 95 OSR/2; e o NTFS, para Windows NT.

    O sistema FAT e o sistema NTFSA partio FAT (File Allocation Table ou tabela de alocao

    de arquivo) baseia-se em uma tabela para indicar a posio das

    informaes de cada arquivo. Como esse sistema trabalha comuma capacidade-limite de armazenamento, foram criadas vriasverses do FAT, a mais recente delas (FAT32) sendo compatvel comWindows 9x/Me/2000 e XP. O sistema FAT trabalha com grupos desetores denominados clusters (unidades de alocao), cada um dosquais pode comportar apenas um arquivo. O VFAT uma versoaprimorada do FAT, capaz de suportar nomes extensos de arquivos.

    O sistema NTFS (New Technology File System) foi desenvolvidopara Windows NT, com o objetivo de oferecer mais segurana que

    o FAT. Isso porque, em vez de utilizar clusters, o NTFS se baseia nosprprios setores para armazenar informaes. At hoje, o NTFS utilizado nas ltimas verses do Windows, acompanhando o desen-volvimento desse sistema operacional.

    Interfaces de discoPara estabelecer comunicao com os demais componentes do

    micro, o HD precisa, primeiramente, conectar-se a uma interface.

    Atualmente, os principais padres de interface de disco so o IDE(Integrated Drive Electronics) e o SCSI (Small Computers System In-terface, mais conhecida como scuzzy).

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    No padro IDE, a controladora est integrada prpria placa dodisco rgido, e a conexo da interface ao micro chama-se ATA (Ad-vanced Technology Attachment). A maioria das placas-me possuiduas interfaces IDE, conhecidas como controladoras primria e se-

    cundria. Existem diversos tipos de interface IDE, cada qual com ummodo de operao distinto: as verses mais antigas trabalhavamcom o modo Pio (Programmed I/O), enquanto as mais recentes utili-zam o modo Ultra DMA (Direct Memory Access), tambm chamadode Ultra ATA, e o SATA (Serial ATA). Como o nome indica, o UltraDMA permite que o disco rgido acesse diretamente a memria. Odesenvolvimento do padro SATA pode ser visto como a maior no-vidade no mundo dos HDs. Considerado o substituto do ATA, sua

    principal inovao foi a introduo de transferncia de dados serialem vez de paralela. A serial envia somente um bit por vez, enquan-to a paralela permite que vrios bits sejam transmitidos ao mesmotempo. Mais bits exigem uma quantidade maior de fios, provocandointerferncia eletromagntica no processo. Alm disso, a via parale-la utiliza o mesmo caminho para recepo e transmisso de dados,ao passo que a comunicao serial emprega caminhos distintos paraas diferentes tarefas.

    As controladoras SCSI permitem o uso de vrios dispositivos ao

    mesmo tempo, sem prejudicar o desempenho do sistema. Justa-mente por aliviar o trabalho do processador, os discos rgidos dotipo SCSI so bem mais caros do que os demais.

    Placa-me

    A placa-me, tambm chamada de motherboard ou mainboard, a placa mais importante do computador, sendo responsvel pela

    comunicao entre os principais componentes do micro, como amemria, o processador, o HD e outros. Geralmente, ela j traz oBIOS embutido, dentro de um pequeno chip. Como afirmamos, oBIOS (Basic Input Output System) ensina ao processador comorealizar operaes com dispositivos, alm de reconhecer todos oscomponentes do sistema.

    As placas-me apresentam pontos especficos para a conexodos diferentes dispositivos. Para conectar processadores, por exem-plo, necessrio que a placa contenha determinado tipo de conec-

    tor ou soquete. Os processadores Celeron (AMD) e Pentium III (Intel)exigem placas com soquete 370; os AMD Athlon e AMD Duron ne-

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    cessitam de placas com soquete A, enquanto o Intel Pentium 4 utilizasoquetes 478. O disco rgido e as unidades de mdia ptica (CD/DVD)so ligados placa-me por meio de interfaces IDE (Integrated Dri-ve Electronics) ou SATA (Serial ATA). A placa-me tambm geral-

    mente apresenta interface USB (Universal Serial Bus, que permite aconexo de diversos dispositivos), serial (para conexo do mouse)e paralela (para a impressora). Placas adicionais, como as de vdeo,som, rede, modem etc., tambm podem ser conectadas, utilizando-se slots de expanso da placa-me. Os slots mais comuns so o PCI(Peripheral Component Interconnect), o AGP (Accelerated GraphicsPort) e o CNR (Communications Network Riser).

    A organizao dos conectores, nas placas-me atuais, obedece aum padro chamado ATX (sucessor do AT), cuja funo organizar adisposio dos componentes do micro. De acordo com esse padro,os conectores ficam na parte traseira, exceto pelas interfaces IDE eos slots dos drives, que ficam na parte frontal. Alm disso, a orga-nizao definida pelo ATX permite que o processador receba maiorresfriamento, graas localizao prxima entrada de ventilao.

    Para controlar suas diversas funes, a placa-me conta com doischipsets: Ponte Sul (South Bridge) e Ponte Norte (North Bridge). Osul responsvel pelo controle dos dispositivos de entrada e sada,

    enquanto o norte gerencia o clock externo do processador, o barra-mento AGP e a operao da memria, entre outras funes vitais.

    OnboardX Offboard

    Certamente voc j ouviu falar de placas-me onboard e off-board. A primeira especificao se refere s placas que trazemvrios dispositivos, como placa de som e de vdeo, integrados.J no caso das placas offboard, tais componentes so indepen-

    dentes. Estas ltimas so mais recomendveis, pois permitemao usurio escolher as marcas e configuraes mais adequadass suas necessidades.

    Placa de vdeo

    As placas de vdeo comearam a ser largamente empregadasmediante a popularizao do sistema operacional Windows, que

    utiliza muitos grficos, imagens e cores para a transmisso de infor-maes. Essas placas so responsveis pelo envio de imagens docomputador para a tela do monitor.

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    Resoluo e cores

    Um dos fatores cruciais para a eficincia de uma placa de vdeo

    a resoluo do monitor, isto , a quantidade de pontos (pixels)que formam as imagens na tela. Quanto maior a quantidade,maior a resoluo. Atualmente, os padres mais utilizados so:640 x 480, 800 x 600, 1.024 x 768 e 1.280 x 1.024. Nesse padrode especificao, o primeiro valor referente visualizao ho-rizontal, e o segundo, vertical.Outro quesito importante o nmero de cores suportadas pelaplaca, representado em bits por pixel. Um exemplo: so neces-srios 8 bits por pixel para suportar 256 cores. Hoje em dia, as

    configuraes mais comuns so: 16 bits (65.536 cores), 24 bits(16.777.216 cores) e 32 bits (4.294.967.296 cores) por pixel.As placas atuais utilizam o padro SVGA (Super Video GraphicsArray), que suporta diversas resolues e esquemas de cores.

    A trajetria da imagem a partir do processador at sua visualiza-o no monitor a seguinte: para comear, o processador manda osdados para o barramento de vdeo, que os transmite para o chipset

    da placa de vdeo, no qual so processados. Depois, os dados soenviados para a memria de vdeo, que armazena as imagens. Estas,por sua vez, so enviadas para um conversor, a fim de permitir ainterpretao por parte do monitor.

    Unidades de sada

    As unidades de sada de um computador convertem os dados demodo que possam ser compreendidos pelo usurio. Essas unidades

    so representadas pelos seguintes componentes: Monitor: equipamento que exibe os dados em uma tela, comofazem os aparelhos de TV. A maioria dos modelos ainda utiliza atecnologia de tubos de raios catdicos, igual utilizada nos te-levisores, mas j existem no mercado as telas de cristal lquido(LCD), similares s empregadas em notebooks. Impressora: equipamento que permite imprimir documentosgerados pelo computador. Existem diversos modelos de impres-soras: matriciais, que utilizam agulhas na cabea de impresso;a jato de tinta, cuja cabea de impresso apresenta orifcios que

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    emitem jatos de tinta; e a laser, cujo funcionamento se baseia emraios de luz e lentes. Caixas de som: alto-falantes de pequeno porte que emitemsons associados a arquivos em execuo como msicas, por

    exemplo.

    Dispositivos extras

    Apresentaremos, neste tpico, alguns dispositivos que exercemfunes auxiliares para o funcionamento do micro:

    Placas adicionais: alm da placa-me e da placa de vdeo, hainda a placa de som, responsvel pela captura e reproduo de

    sons; a placa de rede, que permite a comunicao entre compu-tadores (as redes sero discutidas em um captulo posterior); ea placa de captura, cuja funo capturar imagens gravadas emoutras mdias, utilizando um programa auxiliar; Modem: o modem um dispositivo utilizado para a conexo Internet por meio da rede telefnica; Gabinete: a proteo externa do computador, a caixa queguarda todos os dispositivos. importante lembrar que os gabi-netes contm tambm as fontes de alimentao, responsveis

    pela gerao de energia para o funcionamento do micro; Estabilizadores de voltagem e no-breaks: essenciais para im-pedir que o computador queime no caso de uma queda na redeeltrica, uma vez que esses dispositivos atenuam os constantesdesvios de eletricidade. O no-break tem, ainda, a vantagem demanter o PC funcionando por alguns minutos, mesmo na ausn-cia de fornecimento de energia eltrica.

    SoftwareAgora que j apresentamos os principais componentes de

    hardware, passemos a estudar a parte lgica do computador, ouseja, o conjunto de programas que ordenam uma srie de tarefas mquina o software. Esses programas so formados porconjuntos de instrues que seguem uma srie de regras (sintaxe)e termos (vocabulrio), padronizados dentro de uma linguagem deprogramao (linguagens de programao sero abordadas mais

    adiante neste captulo).

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    Tipos de software

    Software bsico: programas essenciais ao funcionamento docomputador, incluindo o sistema operacional (assunto que serabordado no prximo captulo) e o software de apoio fornecidopelo fabricante da mquina; Software aplicativo: programas que automatizam certas ta-refas realizveis pelo homem. Alguns exemplos so editores detextos e planilhas eletrnicas; Software utilitrio: programas que executam funes que nopodem ser realizadas pelo homem. Antivrus e scandisk so al-guns exemplos;

    Software integrado: pacotes de programas que trabalham emconjunto, como o Office (composto por Word, Excel, PowerPointe Access).

    Nos captulos seguintes, falaremos sobre os principais aplicativosdisponveis no mercado, como os editores de texto (utilizados paracriar, editar e formatar textos), as planilhas eletrnicas (utilizadaspara realizar clculos) e bancos de dados (que permitem organizarinformaes em um arquivo).

    Shareware xfreeware

    Se voc j baixou algum programa pela Internet, certamente asespecificaesshareware efreeware lhe so familiares. Ambasesto relacionadas distribuio do software: os programasfreeware so distribudos gratuitamente, enquanto ossharewa-re exigem o pagamento de um determinado valor para libera-

    o da totalidade dos recursos do programa. Alguns programasdisponibilizam um trial ou demo, isto , uma verso de testesvlida por um certo prazo (geralmente, 30 dias).

    Entendendo as linguagens de programao

    As linguagens de programao podem ser classificadas de acor-do com diversos critrios.

    O primeiro a sua relao com o usurio final. As linguagensde alto nvel, como Pascal, SQL e C, foram criadas com o intuito deaproximar a linguagem da mquina humana. J as linguagens de

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    29Por dentro do computador

    baixo nvel so executadas diretamente pelo computador, e utilizamlinguagem binria. Nesse caso, o cdigo binrio gerado traduzi-do por um tipo de programa chamadoassembler no confundi-locom Assembly, que uma linguagem muito prxima linguagem da

    mquina.As linguagens podem, ainda, ser classificadas como procedi-

    mentais e no-procedimentais. Nas procedimentais, cada declara-o informa ao computador como realizar uma determinada tarefa,enquanto nas no-procedimentais as declaraes informam o quedeve ser feito, mas no como.

    Um ltimo critrio de classificao divide as linguagens em in-terpretadas e compiladas. Uma linguagem considerada interpre-

    tada quando os programas com elas gerados so lidos por etapas,comando por comando. J utilizando-se linguagens compiladas, oprograma traduzido de uma vez s pelo computador, aps ser ar-mazenado na memria. A seguir, apresentaremos alguns conceitosfundamentais no mundo da programao:

    O b-a-b da programaoO computador trabalha constantemente com dois tipos de infor-

    mao: as instrues, que determinam os passos necessrios para

    a realizao de determinadas tarefas; e os dados recebidos a partirdas unidades de entrada (por exemplo, um texto digitado com o te-clado).

    A uma seqncia de instrues que leva ao cumprimento de umameta d-se o nome dealgoritmo. Podemos comparar um algoritmoa uma receita de bolo, escrita utilizando-se uma linguagem chamadapseudocdigo.

    Os dados podem se apresentar sob diversas formas, encaixando-se dentro de determinados tipos de dado. Basicamente, os tipos dedado podem ser classificados como primitivos e estruturados, e osprimeiros servem como base para os ltimos.

    Tipos primitivosEntre os tipos primitivos incluem-se os dados dos tipos numri-

    co, literal e lgico.Os dados de tipo numrico so representados por dois grupos:

    os nmeros inteiros (integer), que abrangem valores inteiros positi-

    vos ou negativos (como +1 e -4), e os reais ou de ponto flutuante,que abrangem, alm dos inteiros, os fracionrios e decimais.

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    Os dados do tipo literal, tambm conhecidos como alfanumri-cos, caracteres ou char, so compostos por letras, dgitos e smbo-los, e geralmente representados entre aspas, como, por exemplo,em QUAL? e 1*2.

    Os dados do tipo lgicoou booleano geralmente representamum dentre dois valores lgicos possveis, como verdadeiro/falso,sim/no etc.

    Os do tipo inteiro, booleano e caractere so chamados de tiposordinais, pois seguem uma ordenao. Algumas linguagens, como oPascal, permitem que o usurio defina novos tipos de dados com oauxlio de construtores de tipos, como o subintervalo (subrange) e oenumerado (enumerated). O construtor subintervalo restringe o in-

    tervalo de representao do tipo de dados ordinal. J o enumeradopermite a enumerao de uma lista de valores associados.

    Tipos estruturadosOs tipos estruturados so compostos por vrios elementos, e po-

    dem ter por base tanto tipos primitivos como tipos definidos pelousurio. Eles podem ser classificados como strings, vetores, matri-zes ou registros.

    Dentre esses, apenas os strings so baseados em tipos primi-

    tivos, sendo formados por elementos do tipo char (caractere). Osdemais tomam por base tipos definidos pelo usurio. Os vetores soformados por um conjunto de dados de mesmo tipo (homogneo),de uma s dimenso (unidimensional) e com uma quantidade fixade elementos (esttico). As matrizes so similares aos vetores, coma diferena de apresentarem mais de uma dimenso. J os registrosso unidimensionais e heterogneos, isto , incluem diferentes tiposde dados.

    Para formar uma estrutura de dados, possvel utilizar uma listalinear, que gera uma estrutura de organizao seqencial de dados.Um exemplo de lista linear so as pilhas, que sofre inseres e remo-es feitas no mesmo ponto. Outro tipo a fila, em que as inseresso feitas no final da lista, e as remoes, no incio. Em listas dotipo deque, a insero e a remoo podem ser feitas tanto no incioquanto no final. Por fim, h as listas do tipo rvore, que se baseiamem um relacionamento entre n-pai e n-filho. Todas essas listaspodem ser seqenciais (com previso de tamanho) ou encadeadas

    (sem previso de tamanho).

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    31Por dentro do computador

    Variveis e constantesA fim de lidar constantemente com essa variedade de dados, o

    computador precisa grav-los em sua memria. Logicamente, cadadado exige uma certa quantidade de memria. Essa quantidade leva

    em conta no somente os valores que o dado pode receber (as com-binaes de 256 caracteres diferentes, por exemplo), como tambma extenso, medida em bytes, de cada dado. Para facilitar o acessoa esses dados na memria, foram criados os conceitos de varivele constante.

    Uma varivel um local especfico da memria, reservado paraarmazenar dados que podero ser alterados no decorrer da execu-o do algoritmo. Cada varivel tem trs atributos: nome (tambm

    chamado de identificador), tipo de dado e a informao propriamen-te dita. O nome deve comear sempre com uma letra, e nunca deveconter smbolos, excetuando o underline (_).

    Uma constante tambm consiste em um local especfico da me-mria reservado ao arquivamento de dados, mas, nesse caso, estesno podem ser alterados ao longo do algoritmo.

    Variveis, constantes e operadores (elementos que atuam sobrevalores) podem ser combinados em expresses. Existem expres-ses aritmticas (soma, subtrao, exponenciao, multiplicao e

    diviso), relacionais (baseadas em comparaes, como igual, maiorque, menor que e diferente de), e lgicas ou booleanas (utilizandooperadores lgicos, como OU, E e NO).

    Ao utilizar variveis e constantes em um algoritmo, necess-rio fornecer informaes a respeito delas, incluindo o tipo de dadosenvolvido. Isso deve ser feito em uma parte do algoritmo chamadadeclarao.

    Outros conceitos importantesOutros conceitos essenciais para quem est comeando a apren-der programao so:

    Cdigo-fonte: conjunto de instrues escritas pelos programa-dores para criar um programa; Compilador: um programa que traduz instrues de modo atransform-las em um programa executvel e compreensvel aousurio; Interpretador: traduz linguagens de alto nvel, mas no cria

    executveis, sendo a execuo deixada a cargo diretamente dointerpretador;

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    32Informtica para Concursos Pblicos 2 edio

    Programao estruturada: divide o sistema em duas esferas de dados, que segue um modelo de dados, e de funcionalidade,que segue um modelo de processamento; Programao orientada a objetos: no divide o sistema, mas

    trata-o como um conjunto de objetos que realizam aes (funcio-nalidade) e guardam informaes (dados).

    Open sourcex software proprietrioBoa parte dos programas comercializados atualmente so

    softwares proprietrios, isto , cujas utilizao, distribuio eatualizao seguem normas de direitos autorais (copyright) e patentes.O custo desses programas geralmente alto, e cada atualizao

    tambm exige um certo investimento. Mas eles tm, ainda, umacaracterstica que incomoda ainda mais os programadores, que ofato de no ser possvel modificar seu cdigo de programao. Issosignifica que no se pode adicionar nem alterar linhas de cdigo afim de personalizar a utilizao do software.

    Diante disso, muitos programadores independentes decidiramcriar programas open source, cujo cdigo pode (e deve) ser publica-do na Internet para livre utilizao e distribuio. O sistema opera-cional Linux o mais clebre representante dessa bandeira aberta

    defendida pelos amantes do cdigo livre.

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    Captulo 3

    Sistemas operacionais

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    Como vimos no captulo anterior, os sistemas operacionais sosofwares bsicos, ou seja, essenciais ao funcionamento do micro. de sua responsabilidade gerenciar o trabalho de todos os compo-nentes de hardware, permitindo o intercmbio entre o homem e a

    mquina. Nesse processo, o sistema operacional utiliza um meio deinterao denominado interface.

    Interface

    Existem dois tipos de interface: o de linha de comando, em que ousurio digita caracteres noprompt para ativar certas aes; e o gr-fico (tambm chamado GUI Graphical User Interface), que permite

    realizar tarefas por meio de cones e outros elementos grficos.Para compreender melhor a diferena entre os tipos de interface,imagine que um usurio queira abrir no computador um programacomo, por exemplo, um editor de texto. Em um sistema operacionalcom interface de linha de comando, ele dever digitar o caminho ne-cessrio para acionar o programa. J na interface grfica, bastar queele clique em um cone na rea de trabalho. Um dos exemplos maisconhecidos de interface de comando o DOS. O clebre Windows,por sua vez, um tipo de sistema operacional com interface GUI.

    A casca e o ncleo

    Os programadores costumam chamar o conjunto das funescentrais de um sistema de kernel (ncleo), e a interface (tantogrfica como de linha de comando), de casca (shell).

    Caractersticas

    Um dos critrios de classificao dos sistemas operacionais aforma de utilizao. Nesse sentido, eles podem ser monotarefa, per-mitindo que um nico aplicativo seja executado por vez para umnico usurio; multitarefa, possibilitando que mais de um programarode ao mesmo tempo; e time-sharing ou multiusurio, que permitea utilizao por parte de vrios usurios.

    O MS-DOS da Microsoft um exemplo de monotarefa. J o UNIX

    (que ser explicado logo adiante neste captulo) um sistema multi-tarefa, assim como o Windows 95. A verso XP do Windows j podeser considerada multiusurio.

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    O sistema de Linus Torvalds

    A maioria dos usurios domsticos est acostumada a utilizarapenas o Microsoft Windows, desconhecendo a existncia de ou-tros sistemas operacionais, como o Solaris, da Sun, e o Linux, ofere-cido por diversas companhias, como a Conectiva e a Red-Hat. Mas,como a utilizao desses sistemas est aumentando, importanteconhec-los. Por isso, vale fazer uma apresentao do mais famosodentre eles, o Linux, cujo kernel foi criado por Linus Torvalds, acla-mado na imprensa como o principal concorrente de Bill Gates, donoda Microsoft. O nome do sistema operacional deriva dos termos Li-nus e UNIX.

    No ano de 1991, o estudante finlands Linus, cansado de utilizaro DOS da Microsoft, buscava um sistema operacional alternativo.Existiam os sistemas UNIX, mas, na poca, eram muito caros, demodo que Linus resolveu criar um novo sistema com base em umaverso mais simples do UNIX, chamada Minix.

    Breve explicao sobre o UNIX

    O sistema operacional UNIX comeou a ser desenvolvido em1965, a partir de um projeto da GE junto Bell Labs e o MIT cujoobjetivo era criar servios multitarefa. Tendo por base a lingua-gem Assembly, o UNIX tomou forma a partir de 1969, quando jdispunha de um sistema de arquivos e gerenciamento de pro-cessos, um interpretador e alguns utilitrios. Nos anos seguin-tes, o UNIX foi aperfeioado com o uso de outras linguagens,como a C, e de novas tecnologias, como o compartilhamentode arquivos, desenvolvido pela Sun.

    No entanto, o kernel do Linux no sobreviveria sem um conjuntode aplicativos e bibliotecas. Para suprir essa necessidade, Linus re-correu ajuda de Richard Stallman, lder do projeto GNU que defen-dia a idia de um sistema UNIX totalmente livre. E, assim, surgiu osistema operacional do pingim, que serviu como referncia para odesenvolvimento de outros sistemas similares, como o KDE, o Gno-me e o Gimp.

    Por alguns anos, os usurios do Linux se viram obrigados ainstalar utilitrios e aplicativos manualmente, uma vez que Torvalds

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    havia disponibilizado apenas o kernel e os comandos bsicos. Como tempo, a fim de facilitar a vida dos amantes do open source,foram criadas as distribuies do Linux, trazendo pacotes deprogramas, estrutura de diretrios e bibliotecas bsicas. A primeira

    distribuio chamava-se MCC e foi desenvolvida pela Universidadede Manchester. Atualmente, possvel escolher uma dentre vriasdistribuies, das quais as mais conhecidas so Conectiva, Caldera,Debian, RedHat, Mandrake, Slackware e SuSE.

    Visto at alguns anos atrs como um sistema operacional alter-nativo, de uso restrito a programadores e acadmicos, atualmenteo Linux est sendo adotado cada vez mais amplamente por grandescorporaes, como a IBM e a Sun.

    Windows: a evoluo do sistema DOS

    O sistema operacional mais conhecido nos dias de hoje , semsombra de dvida, o Windows, da Microsoft. Atualmente, ele est naverso XP (abreviao de experience). mas sua origem remonta aoprimeiro sistema operacional lanado no mercado mundial, o MS-DOS 1.0. Utilizando interface de linha de comando, o DOS prevale-ceu no imprio de Bill Gates at o ano de 1985, quando foi lanado

    o Windows 1.0, com o intuito de oferecer uma aparncia mais agra-dvel para o DOS. Em seguida, vieram as verses 2.0 (com janelase cones), 3.0 (aquela que realmente popularizou o Windows), 3.1 e3.11 for Workgroups, NT, 95, CE 1.0 (para equipamentos de bolso),98, 98 SE, 2000, Millenium Edition (Me), XP, XP Home Edition, XPProfessional Edition e, por ltimo, o Windows de 64 bits.

    Hoje, o sistema operacional mais utilizado em todo o mundo oWindows XP e, por isso, centralizaremos a explicao sobre ele.

    O Windows XP foi lanado em outubro de 2001 com um nico ob-jetivo: melhorar a funcionalidade de seus antecessores ao mesmotempo em que oferecia uma interface mais amigvel. Sem dvida,a apresentao visual da verso XP primorosa: janelas, cones ecaixas de dilogo trabalham em harmonia, tudo isso dentro de umpadro esttico muito superior quele visto no Millenium Edition eno 2000.

    Disponvel em duas verses Home Edition, para usurios do-msticos, e Professional Edition, para profissionais , a verso XP fa-

    cilitou o gerenciamento de processos e teve sua estrutura adaptadaespecialmente para a execuo de arquivos multimdia, como fotos

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    digitais e filmes. No entanto, sua instalao requer uma mquinacom um processador de, no mnimo, 300 MHz, e pelo menos 128 MBde memria.

    Vamos, agora, conhecer os principais elementos que fazem parte

    do mundo XP:

    rea de trabalho

    A rea de trabalho ou desktop a tela principal do Windows XP,e apresenta trs elementos principais: os cones, a barra de tarefase o menu Iniciar.

    Os cones so smbolos que representam programas ou arqui-

    vos. Os cones-padro so: Meus Documentos, Meu computador,Meus locais de rede, Internet Explorer e Lixeira:

    Figura 3.1

    A barra de tarefas (Figura 3.2) exibe as janelas minimizadas dosarquivos e programas em execuo, alm de alguns cones de al-guns utilitrios e aplicativos. No canto direito podemos ver o relgio

    e mais cones de programas.Por fim, o menu Iniciar, que permite o acesso a diferentes opesrelacionadas aos principais recursos da mquina:

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    Figura 3.2

    Veja, a seguir, uma descrio das opes do menu Iniciar: Programas: permite o acesso aos programas instalados no mi-cro. O submenu Acessrios apresenta as principais ferramentasdo Windows, como o Wordpad, o Bloco de Notas, a Calculadorae o Paint; Documentos: possibilita o acesso rpido aos documentos re-centemente editados; Configuraes: permite definir uma srie de componentes erecursos, por meio do Painel de controle e pelo acesso configu-

    rao de impressoras, conexes de rede, e da barra de tarefas/menu Iniciar; Pesquisar: facilita a busca de arquivos, documentos e informa-es tanto no micro quanto na Internet; Ajuda e suporte: fornece informaes sobre o funcionamentodo Windows; Executar: agiliza o acionamento de programas, documentos,pastas ou arquivos, abrindo-os diretamente a partir da digitao

    de seu nome;

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    39Sistemas operacionais

    Fazer logon/logoff: permite conectar ou desconectar do siste-ma um usurio; Desligar o computador: permite colocar o micro em modo deespera, deslig-lo completamente ou reiniciar o sistema.

    Dica

    Experimente clicar com o boto direito do mouse em uma partevazia da rea de trabalho. Isso far surgir um menu que permiteativar diversas funes, como organizar e atualizar os conesdo desktop, acessar as propriedades de vdeo ou criar um novoatalho.

    Acessrios do WindowsComo o nome indica, os Acessrios do Windows so ferramentas

    muito teis que complementam os recursos oferecidos pelos pro-gramas e pelo sistema operacional, facilitando o trabalho cotidianodo usurio. Os mais conhecidos so:

    Paint: auxiliar para desenhos e edio de imagens; Bloco de Notas ou Notepad: editor simples de texto, muito utiliza-do pelos programadores para escrever seqncias de comandos;

    Calculadora; Worpad: uma verso mais enxuta do editor de textos Word; Windows Movie Maker: gravador e editor de vdeos; Windows Explorer: permite a navegao pelo sistema de dire-trios e pastas do computador para buscas e organizar arquivos.

    Outros Acessrios permitem configurar o controle de sons damquina, as conexes de rede do micro, alm de realizar um backup

    do sistema, desfragmentar o disco e at mesmo acessar o promptde comando do DOS.

    Painel de controleO Painel de controle pode ser acessado a partir do menu Iniciar >

    Configuraes, e consiste em uma janela que apresenta as seguin-tes opes disponveis:

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    Figura 3.3

    Aparncia e temas: permite modificar diversas configuraesrelacionadas ao aspecto visual da interface. possvel, por exem-plo, alterar o plano de fundo da rea de trabalho, escolher umnovo protetor de tela e mudar o tema do sistema operacional, aresoluo e o nmero de cores do monitor; Impressoras e outros itens de hardware: neste item, podemosadicionar uma impressora ao sistema, configurar uma impressoracomo padro e resolver problemas relacionados a outros dispo-sitivos, como teclado, mouse, scanner e controladores de jogo; Conexes de rede e Internet: permite configurar uma conexocom a Internet ou uma rede qualquer; Contas de usurio: nesta opo, possvel modificar umaconta de usurio, criar uma nova e, ainda, verificar as condiesde acesso de Administrador e Convidado; Adicionar ou remover programas: possibilita instalar ou de-sinstalar programas; Data, hora, idioma e opes regionais: configuraes relacio-

    nadas a horrio, localizao e afins;

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    41Sistemas operacionais

    Sons, fala e dispositivos de udio: permite configurar o udioe solucionar eventuais problemas nesse quesito; Opes de acessibilidade: oferece configuraes especial-mente adaptadas a usurios portadores de deficincia;

    Desempenho e manuteno: permite fazer uma verificaogeral do funcionamento da mquina, fazer backup dos dados, li-berar espao no disco rgido ou configurar opes de energia.

    O Painel de controle tambm permite acesso ao Windows Upda-te, que atualiza automaticamente o sistema de acordo com os recur-sos disponveis no site da Microsoft.

    Barra de tarefas e menu IniciarUma outra opo importante do menu Configuraes a Barrade tarefas e menu Iniciar. Quando acessada, ela faz aparecer uma ja-nela exibindo as propriedades da barra de tarefas e do menu Iniciar.Na aba Barra de tarefas, possvel bloquear a barra, ocult-la, man-t-la sobre outras janelas, agrupar botes semelhantes ou mostrara barra de inicializao rpida, bem como determinar que o relgioe os itens inativos sejam exibidos ou ocultados. A aba Menu Iniciarpermite personalizar o menu, bastando para isso selecionar os itens

    a serem exibidos.

    Meu computadorEsta uma pasta essencial do Windows, a partir da qual todo o

    contedo instalado no computador pode ser visto e acessado. Issoinclui todas as unidades de trabalho disquete, disco rgido, CD/DVD-ROM, entre outros. Ela pode ser explorada clicando-se sobre ocone correspondente na rea de trabalho.

    Meus DocumentosEsta pasta geralmente utilizada para arquivar documentos pes-

    soais. No Windows XP, ela contm ainda as subpastas Meus vdeos,Minhas imagens e Minhas msicas.

    Meus locais de redeEste diretrio exibe toda a hierarquia de rede disponvel, de ma-

    neira que o usurio possa se comunicar com outras mquinas per-

    tencentes mesma rede.

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    42Informtica para Concursos Pblicos 2 edio

    Proteo adicionalO Windows XP conta com um recurso especialmente importante

    para quem costuma acessar freqentemente a Internet: um firewall,isto , uma espcie de barreira de proteo que controla o trfego de

    dados que entra e sai do seu computador.Para utilizar essa ferramenta, basta acessar o menu Configura-

    es > Conexes de rede e clicar sobre a conexo a ser protegida.Em Tarefas de rede, escolha Alterar as configuraes desta cone-xo. Na aba Avanado, em Firewall de conexo com a Internet, ativea opo Proteger o computador e a rede limitando ou impedindo oacesso a este computador pela Internet.

    LixeiraNesta pasta ficam todos os arquivos que foram eliminados pelousurio. A partir dela, esses arquivos podem ser restaurados, ou,ento, eliminados definitivamente.

    Agora que j falamos sobre o Windows XP, podemos comeara explorar os principais programas que compem o pacote Office.O primeiro passo ser aprender a utilizar os principais recursos doWord, o processador de textos da Microsoft.

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    Captulo 4

    Edio de textos com

    o Microsoft Word

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    44Informtica para Concursos Pblicos 2 edio

    O Microsoft Word muito mais do que um simples processador

    de textos. Alm de permitir a criao, formatao e edio de dife-

    rentes tipos de texto, ele oferece ferramentas para elaborar tabelas,

    cartas e malas-diretas, e ainda suporta integrao com a Internet e

    recursos vindos de outros programas do prprio Office.

    Interface

    A interface principal do Word, exibida assim que o programa ini-

    ciado, apresenta os principais recursos e ferramentas disponveis:

    Barra de menus: rene os menus do Word, que facilitam o

    acesso aos recursos mais importantes do programa:

    Figura 4.1.

    Barra de ttulo: exibe o nome do documento:

    Figura 4.2.

    Botes Minimizar, Maximizar e Fechar: como os nomes su-gerem, servem para minimizar, maximizar ou fechar a janela do

    documento em execuo:

    Figura 4.3.

    Barra de ferramentas Padro: inclui os comandos mais utiliza-

    dos, como abrir um novo documento, salvar, desfazer etc.

    Figura 4.4.

    Barra de ferramentas Formatao: oferece recursos para edi-

    tar caracteres e pargrafos, permitindo, por exemplo, aplicar ne-

    grito a trechos do texto, alterar o tipo e o tamanho de fonte etc.:

    Figura 4.5.

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    45Edio de textos com o Microsoft Word

    Rgua: esta ferramenta, localizada na parte superior da tela, si-

    mula uma rgua real, facilitando a realizao de operaes como

    recuar pargrafos, definir tabulaes, ajustar margens e at mes-

    mo modificar a largura das colunas de uma tabela:

    Figura 4.6.

    Barra de status: exibe informaes sobre o documento em exe-

    cuo, como pgina atual, idioma, medida das margens e modo

    de exibio:

    Figura 4.7.

    Modos de exibio: no Word, os documentos podem ser visua-

    lizados em quatro modos de exibio diferentes. O modo Normal

    utilizado por padro para digitar textos; o Layout on-line ideal

    para textos a serem publicados na Internet; o layout de impres-

    so permite visualizar uma prvia da impresso de um documen-

    to; e, por fim, o modo Estrutura de tpicos organiza o texto em

    tpicos. Para ativar um dos modos de exibio, basta clicar sobre

    o boto correspondente:

    Figura 4.8.

    Principais funes

    Por questes didticas, vamos apresentar as principais funes

    do Word na ordem em que aparecem na barra de menus.

    Menu Arquivo

    Comecemos pelo menu Arquivo. Ele oferece as funes bsicas,

    como abrir, salvar e fechar um documento e, tambm, criar um novo

    arquivo. Essas tarefas tambm podem ser acessadas a partir da bar-

    ra de ferramentas Padro. Alm disso, o menu oferece opes para

    configurar o documento para impresso, nos itens Configurar pgina

    (que permite ajustar o tamanho do papel e as margens), Visualizar

    impresso e Imprimir. Podemos tambm enviar um arquivo a outraspessoas via e-mail, utilizando a opo Enviar para > Destinatrio.

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    46Informtica para Concursos Pblicos 2 edio

    Dica

    Quando for salvar um arquivo pela primeira vez ou mudar seu

    nome ou extenso, utilize a opo Salvar como do menu Arqui-vo. Mas, se o seu objetivo for public-lo na Internet, possvel

    salv-lo diretamente como uma pgina da Web, com a opo

    Arquivo > Salvar como pgina da Web.

    Menu Editar

    O menu Editar oferece os famosos recursos Copiar, Recortar e

    Colar, muito teis nas situaes em que queremos copiar ou trans-

    ferir trechos de texto ou outros elementos para determinado ponto

    do documento. H, ainda, opes para localizar palavras no texto

    (Localizar) ou trocar um termo por outro (Substituir).

    Tambm possvel transformar o texto copiado em um hiperlink,

    utilizando a opo Colar como hiperlink. Fazendo isso, o trecho apa-

    recer sublinhado, e, toda vez que algum clicar sobre ele, automa-

    ticamente ser aberta uma janela exibindo a pgina Web indicada. O

    recurso Colar especial, disponvel no menu Editar, utilizado para

    colar elemento copiado em um formato diferente do padro (textono formatado, figura etc.).

    Menu Exibir

    O menu Exibir possibilita definir o modo de visualizao da p-

    gina (a mesma funo exercida pelos botes da barra de status), a

    exibio das barras de ferramentas e o nvel de zoom, bem como

    incluir cabealho ou rodap em um documento.

    Menu Inserir

    Com as opes do menu Inserir, podemos acrescentar a um do-

    cumento quebras de pgina, de coluna e automticas de texto, bem

    como incluir nmeros de pgina, data e hora, figuras provenientes

    de outros arquivos, referncias e hiperlinks. Pode-se dizer, todavia,

    que o recurso mais interessante desse menu so as opes ofere-

    cidas no submenu AutoTexto. Elas permitem ativar um sistema deautocorreo que pode ser ativado para atuar inclusive durante a

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    47Edio de textos com o Microsoft Word

    digitao e de insero de elementos como assunto, assinatura,

    cabealho e rodap.

    O menu Inserir tambm permite criar comentrios, que so pe-

    quenas notas exibidas quando se passa o mouse sobre seu ponto de

    insero no texto.

    Menu Formatar e barra deferramentas Formatao

    Ajustes de formatao de textos podem ser feitos utilizando-se

    os recursos da barra de ferramentas Formatao ou as opes do

    menu Formatar. Por uma questo de praticidade, focalizaremos o

    uso da barra Formatao, mas lembre-se de que todas as opera-es mostradas a seguir tambm podem ser efetuadas a partir do

    menu Formatar:

    Estilo do texto, tipo de fonte e tamanho: para definir esses pa-

    rmetros, uma maneira rpida e prtica utilizar estas opes da

    barra de ferramentas Formatao:

    Figura 4.9.

    Estilos: possvel aplicar estilos de negrito, itlico ou sublinha-

    do utilizando estes botes da barra Formatao:

    Figura 4.10.

    Alinhamento de pargrafo: para alinhar pargrafos esquerda,

    direita, de modo centralizado ou de modo justificado, basta re-

    correr aos seguintes botes da barra Formatao:

    Figura 4.11.

    Marcadores: possvel inserir marcadores em forma de nme-

    ros, letras ou cones em um texto, de modo a criar uma estrutura

    de tpicos:

    Figura 4.12.

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    48Informtica para Concursos Pblicos 2 edio

    Recuo e espaamento entre linhas: para diminuir ou aumentar

    o recuo de um pargrafo ou o espaamento entre linhas, utilize

    estes botes:

    Figura 4.13.

    Bordas: para destacar trechos do texto ou mesmo pginas in-

    teiras, organizando melhor o contedo do documento, interes-

    sante utilizar bordas delimitadoras. Para isso, possvel usar o

    boto correspondente na barra de ferramentas, observando que

    o cone em forma de seta para baixo permite acessar opes para

    a borda:

    Figura 4.14.

    Realce: com este boto, possvel aplicar uma cor de realce a

    trechos importantes do texto:

    Figura 4.15.

    Cor da fonte: para alterar a cor da fonte do seu texto, utilize

    este boto (a cor pode ser selecionada clicando-se sobre o cone

    em forma de seta para baixo):

    Figura 4.16.

    Menu Ferramentas

    O menu Ferramentas dispe de vrios recursos complementares

    para aprimorar documentos e incrementar o trabalho no Word. A

    partir dele possvel, por exemplo, verificar a ortografia e a gram-

    tica em um texto, definir um idioma para um documento, agendar

    colaboraes pela Internet e, at mesmo, criar macros, que so au-

    tomatizadores de tarefas, e exigem algum conhecimento de progra-

    mao.

    O maior destaque desse menu o assistente de Mala direta, que

    fica em Ferramentas > Cartas e correspondncias. Para utiliz-lo,basta clicar sobre essa opo e informar qual o tipo de documento

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    49Edio de textos com o Microsoft Word

    que est sendo elaborado. Em seguida, deve-se escolher um arqui-

    vo ou abrir um novo, selecionar os destinatrios e utilizar um modelo

    de carta para envio. Todo o processo automtico e simples.

    Menu Tabela

    O menu Tabela permite criar e editar tabelas. Para criar uma ta-

    bela nova, basta selecionar a opo Inserir tabela e informar o n-

    mero de linhas e colunas desejadas. Quanto edio de tabelas,

    o menu permite utilizar recursos de formatao automtica (opo

    Autoformatao, que oferece diversos estilos prontos), classificar

    o contedo de uma tabela, ordenando-o, converter uma tabela em

    texto ou vice-versa, entre outras operaes.

    Dica

    Para inserir uma tabela do Excel em um documento do Word,

    basta pressionar o boto , disponvel na barra de ferramentas

    Padro.

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    Captulo 5

    Planilhas eletrnicas com o Excel

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    52Infrmatica para Concursos Pblicos 2 edio

    O Excel capaz de realizar clculos a partir de uma grande quanti-dade de dados, que podem ser organizados de diversas formas. Porisso, trata-se de um dos programas mais comumente utilizados nodia-a-dia dos escritrios. Imagine, por exemplo, quanto tempo seria

    necessrio para somar, empregando uma simples calculadora, osvalores anuais de todas as vendas efetuadas por determinada loja,ao longo de um perodo de dez anos. Com o Excel, essa tarefa nolevaria mais do que cinco minutos.

    Interface

    A interface do Excel apresenta os seguintes elementos:

    Barra de ttuloA barra de ttulo exibe o nome do programa e o ttulo do docu-

    mento:

    Figura 5.1.

    Barra de ferramentas Padro

    Esta barra de ferramentas permite acesso s funes rotineiras,como abrir, salvar e imprimir documentos:

    Figura 5.2.

    Barra de ferramentas FormataoA barra Formatao facilita o acesso a ferramentas para formata-

    o de textos e clulas:

    Figura 5.3.

    ClulasAs clulas so as menores unidades de uma planilha, formando li-

    nhas (na horizontal), indicadas por nmeros; e colunas (na vertical), in-dicadas por letras. Elas podem receber os seguintes tipos de valores:

    Valores constantes: so aqueles digitados diretamente na clu-

    la, podendo ser representados por nmeros, texto, data e hora;

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    53Planilhas eletrnicas com o Excel

    Frmulas: seqncias de valores constantes e operadores e/ou funes que geram um novo valor. So sempre iniciadas como sinal de igual (=).

    Veja, na figura, a clula A1 selecionada:

    Figura 5.4.

    Valores seqenciais em um conjunto de clulas

    Para inserir valores seqenciais, como, por exemplo, os mesesdo ano, em um conjunto de clulas contguas, no precisodigitar todos os itens. Basta digitar o valor inicial (no caso, janei-ro) na primeira clula, e arrastar, com o mouse, o canto inferiordireito dessa clula at que seja exibido o valor seguinte (feve-reiro), prosseguindo com esse procedimento at que a seqn-cia esteja completa.

    Insero de data e hora em uma clula

    Em uma clula, possvel inserir dados de data nos formatos10-12-2005 ou 10/12/2005, e de horrio nos formatos 2 pm ou 2p (14 horas).

    Caixa de referncia da clulaEsta caixa exibe a localizao da clula selecionada, podendo tam-

    bm ser utilizada para selecionar uma clula ou intervalo de clulas:

    Figura 5.5.

    Barra de frmulasA barra de frmulas mostra a frmula utilizada na clula selecio-

    nada:

    Figura 5.6.

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    54Infrmatica para Concursos Pblicos 2 edio

    Barra de statusEsta barra informa sobre as condies atuais do arquivo, mos-

    trando, por exemplo, as tarefas em execuo:

    Figura 5.7.

    Abas das planilhasNa parte de baixo das planilhas, existem abas que podem ser

    utilizadas para acesso rpido s diferentes planilhas componentesde um mesmo arquivo:

    Figura 5.8.

    Clicando-se com o boto direito sobre uma aba, surge este menu:

    Figura 5.9.

    Esse menu oferece opes para inserir, remover, renomear oumovimentar uma planilha. Para renomear uma planilha, tambm possvel clicar uma vez sobre ela e digitar o novo nome por cima daseleo. Para alterar a ordem das planilhas, basta arrast-las man-

    tendo o boto do mouse pressionado.

    Barra de menusA barra de menus (assim como as barras de ferramentas) ofere-

    cem funes comuns a todos os programas componentes do Micro-soft Office, como abertura e salvamento de arquivos, impresso dedocumentos, cpia e recorte de contedo e verificao de ortogra-fia. No entanto, essas barras trazem tambm vrias funes espec-ficas do Excel, que sero explicadas a partir de agora.

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    55Planilhas eletrnicas com o Excel

    Frmulas

    As frmulas so, certamente, as ferramentas mais importantes doExcel, pois possibilitam realizar operaes matemticas em questo depoucos minutos.