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A propósito de pobres e marginais, confessava George Bernanos, importante pensador francês do século XX: “No lugar deles, também eu iria à taberna pois um ventre miserável tem mais necessidade de ilusão do que de pão”. Há, porém, hoje, além desta pobreza radical de ventres de miséria, pobres de nova espécie. São os que se vêem privados de manter o poder de compra que já tiveram (desemprego, salários atrasados, dívidas, doenças…) e podemos juntar -lhes os idosos condenados à solidão, crianças e jovens desenraizados, imigrados e deficientes sem apoio. Estes novos pobres, a somar às privações materiais, carecem de estratégias de sobrevivência; têm hábitos de consumo que não podem manter, conservam a consciência de pertença a grupos sociais que já não acompanham, juntam aos constrangimentos do presente a angústia do futuro. A pobreza primária elaborou já uma subcultura muito própria: a consciência da sua falta de recursos e o imperativo de adoptar um estilo de vida e mecanismos de defesa e compensação. Eis o que falta aos novos pobres. Se a pobreza, per se, é já um problema social, e portanto ético, os novos pobres são, nesse universo, os que mais sofrem porque se sentem injustiçados e sabem que a pobreza não é uma fatalidade mas tão-só uma desordem social o que os leva mais à depressão do que à revolta. Que consciência se tem disto? Numa reunião de trabalhadores sociais, perguntou-se aos presentes como se sentiam no desempenho da sua profissão agentes da justiça ou emissários da solidariedade? A maioria afirmou-se, prosaicamente, agente da justiça. Estamos conversados, porque na verdade, esperava-se justamente o contrário: o trabalho social é um exercício de solidariedade. Ernesto Campos - Presidente da Assembleia Geral Os novos pobres Edição n.º 45 Semestral Julho de 2008 Nesta edição: Editorial 2 Aconteceu... 3 Sócio-Educativo 12,13 Formação Profissional 10,16 CAO 14,15 Pontos de interesse especiais: Cantinho da Qualidade O papel do Terapeuta Ocupacional Missão, visão e valores da APPACDM inFormar APPACDM de V. N. Gaia As laranjas continuam secas... Já lá vão mais de 4 meses em que se anunciava que o governo ia legislar no sentido de dar cobertura a projectos sociais que tinham obtido parecer favorável no PARES e em outros programas sociais através do QREN e afinal ainda não sabemos como podemos enquadrar financeiramente os nossos projectos de CAO em Canidelo e do Lar Residencial na Rasa. Todos falam em economia social e agora até no Robin dos Bosques. Aí está: uma “taxa Robin” no meio de um punhado de medidas para enfrentar uma crise, nacional e internacional. Oxalá que o impacto real seja condizente com a propaganda que tanto fazem. Neste mês de Julho o Governo veio anunciar medidas de carácter fiscal e social que será canalizados para as famílias que mais precisam. Até aqui tudo bem. Uma redistribuição de riqueza em favor dos mais desfavorecidos foi sempre, pelo menos nos últimos tempos, uma estratégia anunciada pelos diversos governos. Entendemos, no entanto, que esta noção de apoio ao consumo (rendimento social de inserção e outros ) é que precisa de ajustamentos, isto porque uma sociedade em que os investimentos sociais não sejam estimulados e comparticipados, em que o funcionamento não seja garantido não vem criar mais riqueza. Quando se fala em riqueza não queremos dizer só valor acrescentado mas também criação de emprego e de respostas às necessidades sociais. É aqui que vemos desprotegidos os investimentos de apoio aos deficientes. Antigamente tínhamos os PIDDAC’s, recentemente os PARES, mas agora não temos nada. Não são só os grandes projectos (TGV, Aeroporto) que fazem o desenvolvimento do país. A nossa economia assenta em pequenas e médias empresas e nas classes médias e todos estes não têm grandes apoios. Não se vê estratégia governativa para esses apoios. Pede-se que se invista e arrisque. Está tudo doido. Ninguém anda para a frente se vir que está a ir para o abismo. Em linguagem marítima um aviso à navegação: Cuidado com as promessas… Mário Dias Presidente da Direcção

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Page 1: inFormar - GAIAappacdm-gaia.pt/assets/uploads/28e61-jornal-n.45-julho.2008.pdfVisita ao parque do Zoo de Santo Inácio; Comemoração do dia de S. Valentim. Março de 2007 Comemoração

A propósito de pobres e marginais, confessava George Bernanos, importante pensador francês do século XX: “No lugar deles, também eu iria à taberna pois um ventre miserável tem mais necessidade de ilusão do que de pão”. Há, porém, hoje, além desta pobreza radical de ventres de miséria, pobres de nova espécie. São os que se vêem privados de manter o poder de compra que já tiveram (desemprego, salários atrasados, dívidas, doenças…) e podemos juntar-lhes os idosos condenados à solidão, crianças e jovens desenraizados, imigrados e deficientes sem apoio.

Estes novos pobres, a somar às privações materiais, carecem de estratégias de sobrevivência; têm hábitos de consumo que não podem manter, conservam a consciência de pertença a grupos sociais que já não acompanham, juntam aos constrangimentos do presente a angústia do futuro.

A pobreza primária elaborou já uma subcultura muito própria: a consciência da sua falta de recursos e o imperativo de adoptar um estilo de vida e mecanismos de defesa e compensação. Eis o que falta aos novos pobres. Se a pobreza, per se, é já um problema social, e portanto ético, os novos pobres são, nesse universo, os que mais sofrem porque se sentem injustiçados e sabem que a pobreza não é uma fatalidade mas tão-só uma desordem social – o que os leva mais à depressão do que à revolta.

Que consciência se tem disto?

Numa reunião de trabalhadores sociais, perguntou-se aos presentes como se sentiam no desempenho da sua profissão – agentes da justiça ou emissários da solidariedade? A maioria afirmou-se, prosaicamente, agente da justiça. Estamos conversados, porque na verdade, esperava-se justamente o contrário: o trabalho social é um exercício de solidariedade.

Ernesto Campos - Presidente da Assembleia Geral

Os novos pobres

Edição n.º 45

Semestral

Julho de 2008

Nesta edição:

Editorial 2

Aconteceu... 3

Sócio-Educativo 12,13

Formação Profissional

10,16

CAO 14,15

Pontos de interesse

especiais:

Cantinho da Qualidade

O papel do Terapeuta

Ocupacional

Missão, visão e valores

da APPACDM

inFormar

APPACDM de V. N. Gaia

As laranjas continuam secas... Já lá vão mais de 4 meses em que se anunciava que o governo ia legislar no sentido de dar cobertura a projectos sociais que tinham obtido parecer favorável no PARES e em outros programas sociais através do QREN e afinal ainda não sabemos como podemos enquadrar financeiramente os nossos projectos de CAO em Canidelo e do Lar Residencial na Rasa. Todos falam em economia social e agora até no Robin dos Bosques. Aí está: uma “taxa Robin” no meio de um punhado de medidas para enfrentar uma crise, nacional e internacional. Oxalá que o impacto real seja condizente com a propaganda que tanto fazem. Neste mês de Julho o Governo veio anunciar medidas de carácter fiscal e social que será canalizados para as famílias que mais precisam. Até aqui tudo bem. Uma redistribuição de riqueza em favor dos mais desfavorecidos foi sempre, pelo menos nos últimos tempos, uma estratégia anunciada pelos diversos governos. Entendemos, no entanto, que esta noção de apoio ao consumo (rendimento social de inserção e outros ) é que precisa de ajustamentos, isto porque uma sociedade em que os investimentos sociais não sejam estimulados e comparticipados, em que o funcionamento não seja garantido não vem criar mais riqueza. Quando se fala em riqueza não queremos dizer só valor acrescentado mas também criação de emprego e de respostas às necessidades sociais. É aqui que vemos desprotegidos os investimentos de apoio aos deficientes. Antigamente tínhamos os PIDDAC’s, recentemente os PARES, mas agora não temos nada. Não são só os grandes projectos (TGV, Aeroporto) que fazem o desenvolvimento do país. A nossa economia assenta em pequenas e médias empresas e nas classes médias e todos estes

não têm grandes apoios. Não se vê estratégia governativa para esses apoios. Pede-se que se invista e arrisque. Está tudo doido. Ninguém anda para a frente se vir que está a ir para o abismo. Em linguagem marítima um aviso à navegação: Cuidado com as promessas…

Mário Dias – Presidente da Direcção

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Um dia destes estava a falar com um amigo que me dizia: a APPACDM de V.N. GAIA é uma instituição de coragem.

Ao princípio não percebi bem o que é que ele queria dizer e perguntei-lhe

o porquê da afirmação. Ele, um pouco receoso, disse-me que nos tempos

de grande crise que se vivem é preciso ter coragem para apresentar

projectos e não ficar comodamente instalado à espera que o tempo dê as

soluções.

Realmente em algumas situações, isto é o que apetecia fazer.

No entanto, quando vimos as necessidades de resposta que temos de dar

às pessoas com deficiência mental não podemos estar sentados.

Temos que avançar com o projecto de remodelação e ampliação do CAO

de Canidelo e com a criação do Lar Residencial da Rasa.

Quanto ao CAO de Canidelo, a Câmara Municipal de Gaia que já nos

tinha dado o terreno onde estamos instalados e agora mostrou

disponibilidade para nos dar uma parcela do terreno vizinho para que o

futuro CAO possa dar resposta mais adequada aos nossos clientes com

mais de 18 anos. Neste momento, a Câmara está a preparar e executar o

projecto de arquitectura e de engenharia que satisfaça os requisitos legais

em vigor. É mais um apoio da CMG. Obrigado!

Quanto ao Lar Residencial da Rasa continuamos a aguardar que a

Câmara Municipal de Gaia defira o projecto apresentado e alterado

diversas vezes para satisfazer os requisitos exigidos pela segurança

social e pelas outras entidades (saúde, bombeiros).

Será que a nova regulamentação sobre financiamentos a este tipo de

projectos ainda demora muito a sair?

Entretanto, até ao fim deste mês, vamos realizar a 2ª fase a auditoria de

Concessão da CERTIFICAÇÃO do Sistema de Gestão a Qualidade.

Estamos todos envolvidos e conscientes quer das responsabilidades que

teremos mas também dos benefícios que os nossos clientes e famílias

irão ter.

Em Maio 2008, em articulação com as Instituições da Área da Deficiência

do concelho de V.N. Gaia, apresentamos à DREN projectos para a

criação de CENTROS RECURSOS PARA A INCLUSÃO. Reunimos e

trabalhamos também com estas para que se evitem repetições de

projectos e se melhore a cooperação entre todos.

É no dar as mãos que se pode, muitas vezes, fazer mais e melhor.

Mário Dias – Presidente da Direcção

Página 2 Janeiro de 2008 inFormar n.º 44

Editorial

Ficha Técnica

Propriedade: Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente

Mental

Director: Dr. Mário Dias

Directores Adjuntos: Prof. Carla Santos e Prof. Susana Castro

Montagem: Prof. Carla Santos e Prof. Susana Castro

Tiragem: 500 exemplares

Papel Principal Um grande político disse um dia que

a democracia não era um sistema

perfeito mas quem souber de algum

melhor que diga. Será que a maioria

tem sempre razão?

Num mundo cada vez mais global e

interactivo, todos temos o nosso papel

neste macrossistema. Mas que papel?

Neste microssistema, que é a

APPACDM, todos desempenhamos a

nossa parte para que a escola funcione

da melhor maneira. Todos somos

importantes na escala de tarefas que é

atribuída a cada um, desde o topo da

hierarquia (que faz parte de qualquer

sistema) até aos auxiliares, assistentes

sociais, psicólogos, terapeutas da fala,

terapeutas ocupacionais, professores,

motoristas, funcionários da limpeza,

etc…, para atingir o objectivo final:

proporcionar a todos os seus clientes, o

melhor bem-estar possível.

Como errar é humano, às vezes

falhamos e parece que ficamos com

dúvidas sobre o nosso papel, que bom

que é ter o apoio dos colegas e ajuda e

orientação de quem decide. Ajuda

bastante colocarmo-nos no lugar dos

outros para os tentar compreender

melhor.

Cuidamos diariamente de pessoas

que não conseguem (grande parte)

tomar as suas próprias decisões e é aí

que cada um de nós entra, cada qual

com o seu papel e, em conjunto, para

que as decisões que possamos tomar

por elas sejam as melhores. Às vezes

ajuda colocarmo-nos no seu lugar

como já antes referi, e sem querer ser

repetitivo, todos temos o nosso papel, o

nosso trabalho. E se víssemos este

trabalho como um filme (isto sem

querer ser irrealista), todos os papéis

são importantes, o secundário e o

principal.

Neste filme, desenganem-se todos

aqueles que pretendem ter o papel

principal, porque esse já está atribuído

desde o início: é o dos clientes da

Instituição.

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Janeiro de 2008 inFormar n.º 44

Aconteceu...

Página 3

Janeiro de 2008

Cantar as Janeiras;

Participação nos ateliers do programa Serralves para todos.

Fevereiro de 2008

Comemoração do Carnaval;

Visita ao parque do Zoo de Santo Inácio;

Comemoração do dia de S. Valentim.

Março de 2007

Comemoração do Dia do Pai;

Comemoração do Dia da Árvore;

Almoço de Páscoa.

Abril de 2007

Comemoração do Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor.

Maio de 2008

Comemoração do Dia da Mãe;

Participação no Projecto Inter-escolas da Fundação de Serralves;

Comemoração do Dia da Família;

Visita da Secretária de Estado Adjunta e da Reabilitação Dra. Idália Moniz.

Junho de 2008

Comemoração do dia Mundial da Criança;

Passeio anual da Instituição ao Zoo de Lourosa – Parque Ornitológico;

Colónia de férias no Parque Biológico de Gaia;

Sardinhada de S. João;

Participação no VIII Encontro Nacional de CAOS;

Visita da Directora Municipal de Qualidade de Vida Dra. Manuela Guarrido.

Julho de 2008

Estadia de alguns elementos da Unidade Sócio-Educativa e do grupo de Bem Estar do CAO de madre Deus II no Parque de Campismo da Madalena.

Actividades de praia para a Unidade Sócio-Educativa da APPACDM de V. N. Gaia.

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Página 4 Janeiro de 2008 inFormar n.º 44

A Caminho dos Centros de Recursos para a Inclusão

Em trinta de Abril de 2008, a APPACDM de V. N. Gaia apresentou cinco candidaturas a Projectos de

Cooperação ao abrigo do Nº1 da Portaria 1102/97 e artigo 30º do DL 3/2008. Este projecto surgiu da necessidade

de responder aos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, que exigem

competências e recursos altamente especializados que não estão disponíveis nos agrupamentos de escolas,

assim como da necessidade de definir e implementar estratégias de suporte à família, que apoia as crianças e

jovens acima identificados, preparando, através de uma parceria, o caminho para a integração na vida escolar e

pós-escolar.

As candidaturas abarcaram as principais medidas explicitadas nos formulários, nomeadamente, apoio à

avaliação especializada das crianças e jovens com necessidades educativas especiais de carácter permanente,

com referência à CIF (Classificação Internacional de Funcionalidade, incapacidade e Saúde); apoio à execução de

actividades de enriquecimento curricular; apoio à elaboração, implementação e acompanhamento de Programas

Educativos Individuais; desenvolvimento de respostas educativas no âmbito da educação especial,

designadamente, terapia da fala, terapia ocupacional e fisioterapia; apoio à transição de crianças e jovens para a

escola e para a vida pós-escolar, nomeadamente a transição para o emprego; desenvolvimento de acções de apoio

à família e produção de materiais com conteúdos de apoio ao currículo em formatos acessíveis.

Caso as candidaturas sejam aceites pela Direcção Geral de Desenvolvimento e Inovação Curricular

(DGDIC), a APPACDM apoiará 100 novos casos de alunos com necessidades educativas especiais de carácter

permanente, entre os três e os dezasseis anos, no próximo ano lectivo, alargando a sua comunidade educativa de

forma substancial.

Agora que termina mais um ano lectivo importa perceber que papel

desempenham as actividades físico-motoras na nossa instituição. Estas

actividades estão divididas em 3 áreas fundamentais, a saber: a

Psicomotricidade, a Educação Física e as Actividades em Meio Aquático

(AMA).

Ao falarmos de AMA estamos a falar de um conjunto alargado de actividades

cujo único denominador comum é o facto de se desenvolverem na piscina. Assim

temos a Natação propriamente dita, a adaptação ao meio aquático, e que mais

tarde, sempre que possível, progride para o ensino das técnicas da natação. Temos para os alunos de CAO,

a actividade de hidroginástica. Por último, aproveitando as óptimas condições que a água nos oferece para

trabalhar, e em colaboração com os restantes técnicos da instituição, nomeadamente os Terapeutas Ocupacionais,

temos actividades com objectivos terapêuticos.

A educação física proporciona aos nossos alunos o contacto com algumas actividades físicas e desportivas cujo

objectivo principal é promover a actividade física combatendo o sedentarismo.

A psicomotricidade que nas palavras de Professor Vítor da Fonseca “não se encerra só na história dos conceitos

do exercício físico, da motricidade do corpo, convocados para restaurar uma

ordem psíquica perturbada (…) mas também o estudo causal e a análise de

condições de adaptação e de aprendizagem …” está incluída no curricula de

muitos dos nossos alunos, que ao unir as dimensões físicas (da motricidade)

e psíquicas desempenha um papel fundamental na sua (re)educação.

É com os olhos postos nestes objectivos que a equipa das actividades

físico-motoras, onde se incluem os professores de Educação Física e a

Monitora de Aquoterapia, tenta cumprir o seu papel, proporcionando aos seus

alunos um conjunto de actividades o mais diversificadas e atractivas

possíveis.

Actividades físico-motoras

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Janeiro de 2008 inFormar n.º 44 Página 5

MissãoPromoção e Integração Social do Cidadão com Deficiência Mental

Visão

Ser uma organização de Qualidade de referência para o concelho

ObjectivosMelhoria contínua dos nossos processos de trabalho;

Aumentar e diversificar os níveis de qualificação dos colaboradores e sensibilizá-los para

a qualidade;

Modernizar as infra-estruturas;

Garantir a estabilidade da equipa de colaboradores;

Consolidar a auto-sustentabilidade financeira da instituição;

Incrementar o papel social da instituição.

Valores

A Direcção compromete-se a cumprir os requisitos e a melhorar continuamente a eficácia

do Sistema de Gestão da Qualidade.

Vila Nova de Gaia, Janeiro 2007

O Presidente da Direcção

Ética e Integridade

Humanismo

Dedicação

Responsabilidade

Profissionalismo

Flexibilidade

Excelência

Política da Qualidade

Cada vez mais se fala na Qualidade do trabalho nas instituições.

Será que se trata de um requisito imprescindível para um bom funcionamento das mesmas?

Como colaborador da APPACDM de V.N. Gaia, considero que a participação de todos os

colaboradores, independentemente da sua função ou posição hierárquica, é básica e fundamental para

assim poder atingir os objectivos propostos.

Também a nossa valorização pessoal é básica para estarmos disponíveis e concentrados, permitindo

prestar uma orientação e assistência de qualidade aos clientes que actualmente frequentam a nossa

instituição.

Voltando aos clientes (os nossos meninos) necessitam de uma imposição constante de regras e a

repetição das mesmas, mas também precisam de estímulos e recompensas para evoluir e aprender a

viver de acordo com as suas limitações físicas e/ou intelectuais.

Com todas estas reflexões, fruto do exercício de funções que tenho vindo a desempenhar, atrevo-me

a afirmar que a participação individual de cada colaborador transmitindo afecto, confiança e segurança

tem uma influência fundamental no comportamento dos clientes proporcionando-lhes, assim, condições

para uma melhor qualidade de vida.

João Amorim - Monitor

Reflexão...

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Janeiro de 2008 inFormar n.º 44

Quem é quem… na APPACDM de V. N. Gaia

Cantinho da Qualidade

Página 6

DIRECÇÃO:

Dr. Mário Dias - Presidente

Dr. Joaquim Queirós -Vice-presidente

Eng.º Armando Veiga -Tesoureiro

Dr. António Almada -Vogal

Sr. Eduardo Trindade -Vogal

CONSELHO FISCAL:

Dra. Maria Josefina Bazenga - Presidente

Sr. Manuel Ribeiro -Vogal

Dr. Carlos Assunção Monteiro - Vogal

MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

Dr. Ernesto Campos - Presidente

Dr. António Emílio Salgado Ribeiro

Sr. Rui Armando Amaral Soares

A Qualidade resulta em grande medida da correspondência entre o objectivo e o resultado final.

Claramente, esta correspondência é tão mais difícil, quanto difíceis são os objectivos a atingir. A missão

da APPACDM, visando a integração social do cidadão deficiente mental, é manifestamente uma missão

difícil. Difícil ao ponto de dela se demitirem as empresas, o Estado, e por vezes os próprios pais. Fica

pois nas mãos, sempre abertas, das IPSS´s a difícil missão de tornar o cidadão deficiente mental mais

útil, mais respeitado, mais feliz. Se definirmos qualidade pela não-inferioridade, superioridade ou utilidade

de algo, claramente a missão e objectivos da APPACDM têm lugar nos mais altos patamares de

excelência. No entanto, não basta atingir a excelência nos objectivos, que é o mesmo que dizer que não

basta ficar pela intenção. É preciso garantir que se atinge o resultado final e que se cumprem os

objectivos traçados, sendo esta a grande métrica da Qualidade. A certificação do nosso sistema de

Qualidade visa validar esta correspondência. Se no final do presente mês de Julho conseguirmos a

certificação do sistema de Qualidade que implementamos durante estes últimos largos meses,

conseguiremos afirmar a APPACDM de Vila Nova de Gaia como uma instituição que realmente

concretiza a integração social do cidadão deficiente mental, tornando-a mais útil, respeitado e feliz.

Por fim, queria apenas dizer que na definição de Qualidade também entra o conceito de melhoria

contínua e que a certificação não representará uma meta, mas sim o início de uma nova etapa: a etapa

onde o nível de excelência permanente dos serviços prestados pela nossa instituição permite contribuir

para a Qualidade mais importante de todas – a Qualidade de vida dos nossos clientes.

Isabel Trindade - Coordenadora da Qualidade

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Página 7 Janeiro de 2008 inFormar n.º 44

O papel do Terapeuta Ocupacional Nos tempos que correm, nos quais conceitos como a inclusão, autonomia, independência e

autodeterminação começam lentamente a figurar como objectivos nas intervenções com pessoas com

deficiência mental, o papel do terapeuta ocupacional começa também a surgir como recurso essencial

para alcançar esses objectivos.

O terapeuta ocupacional, como o próprio nome indica, utiliza como estratégia de intervenção, a

OCUPAÇÃO para poder desenvolver a autonomia, independência e participação activa dos clientes nos

seus contextos.

A ocupação, muitas vezes, é vista quase como um entretenimento ou uma forma de fugirmos aos

problemas da vida ou do quotidiano, no entanto ela é muito mais do que isso. É através da ocupação que

qualquer ser humano se desenvolve enquanto ser dotado de capacidades físicas, mentais, espirituais e

emotivas. É através da ocupação que conseguimos estabelecer relações afectivas e profissionais com

outras pessoas. É através da ocupação que estabelecemos e desenvolvemos os nossos papéis em todos

os contextos da sociedade onde estamos inseridos. É através da ocupação que desenvolvemos a nossa

auto-estima, auto-confiança e auto-imagem.

No universo da ocupação, existem factores, que à luz da terapia ocupacional, necessitam de

especial atenção, tais como a motivação ou volição, os interesses e gostos da pessoa que atendemos. A

ocupação só apresentará benefícios como estratégia de intervenção, se esta for significativa para o

indivíduo.

O terapeuta ocupacional, na sua intervenção, começa por fazer uma avaliação global ou holística

do indivíduo, na qual avalia o desempenho do mesmo nas várias áreas de ocupação (Actividades da

Vida Diária, Actividades da Vida Diária Instrumentais, Educação, Trabalho, Lazer e Participação Social),

assim como as competências de desempenho (motoras, cognitivas, perceptivas e sensoriais) e

finalmente, avalia os contextos em que o desempenho ocupacional ocorre (cultural, físico, social,

pessoal e espiritual). Com estes dados, o terapeuta ocupacional, em conjunto com o cliente ou a sua

família, terá que estabelecer um plano de intervenção baseado nas prioridades do cliente ou da sua

família. O plano de intervenção é dirigido para os factores que estão a inibir o desempenho ocupacional

do cliente e tem como objectivo final o envolvimento na ocupação para suporte à participação.

Toda a intervenção do terapeuta ocupacional tem sempre em vista a promoção da autonomia,

independência e autodeterminação da pessoa com deficiência mental,

procurando o desenvolvimento máximo das suas competências de

desempenho em todas as áreas de ocupação para suportar a participação

do cliente nos seus contextos.

Tiago Granja – Terapeuta Ocupacional

Fotografia tirada pelo aluno Alberto Pinto da Costa

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Nos dias 14 a 17 de Maio de 2008, ocorreu a última reunião do Projecto MENCODIS, em Dresden, na

Alemanha, com a participação dos colaboradores Belisa Geada, Patrícia Cardoso e Tiago Granja.

Na manhã do 1.º dia visitámos uma Instituição em Pirna, a AWO Sonnenstein, que funciona como um centro

de emprego protegido, isto é, uma unidade de produção (de carácter industrial,

artesanal, agrícola, comercial ou de prestação de serviços), integrada na

actividade económica nacional, com as adaptações exigidas, quer pela natureza

dos trabalhadores, quer pela necessidade de apoios complementares e pelos fins

que prossegue.

AWO Sonnenstein

O emprego protegido visa assegurar a valorização pessoal e profissional

das pessoas com deficiência com especificidade própria, que possuam capacidade média de trabalho igual ou

superior a um terço da capacidade normal exigida a um outro trabalhador no mesmo posto de trabalho, facilitando,

sempre que possível, a sua transição para o mercado de trabalho aberto. São-lhes reconhecidos os direitos,

deveres e garantias inerentes aos trabalhadores em regime normal de trabalho, com algumas especificidades

próprias decorrentes da deficiência.

Na manhã do 2.º dia visitámos a Lebenshilfe Dresden, uma instituição

semelhante à nossa, com diversos CAOs produtivos: reciclagem de bicicletas

e de fios eléctricos, desmontagem de cassetes de áudio e VHs, serralharia,

restauro de móveis, montagem de tampas de embalagens e lavandaria.

Exterior de Lebenshilfe Dresden

Depois visitámos um projecto de integração de pessoas com deficiência e suas famílias na comunidade -

InterWall Jugendhaus -, onde se desenvolvem actividades diversificadas, tais como, culinária, teatro, música, dança,

entre outras. Estas actividades são propostas pelos frequentadores

(crianças, jovens e adultos da comunidade, portadores ou não de

deficiência), de acordo com as suas preferências e necessidades, sendo

organizadas pela equipa do projecto.

InterWall

Nas tardes dos dois dias decorreram as reuniões, começando-se por fazer o ponto da situação do projecto

em cada país e traçar o panorama futuro. Na nossa apresentação, mostrámos o nosso plano de formação intra-

serviço e salientámos a vontade de o aplicar no futuro, necessitando de algumas condições tais como: maior

financiamento e maior disponibilidade horária por parte dos elementos integrantes do projecto.

Todas as equipas envolvidas neste projecto manifestaram interesse em continuá-lo e, para liderá-lo,

sugeriram sermos nós, a equipa da APPACDM-Gaia, o que nos projectaria a nível europeu!

Belisa Geada - Terapeuta Ocupacional

Janeiro de 2008 inFormar n.º 44

PROGRAMA SÓCRATES – ACÇÃO GRUNDTVIG 2

PROJECTO “MENTORSHIP COMPETENCIES FOR EDUCATION OF THE DISABLED (MENCODIS)

IV REUNIÃO DE PROJECTO – ALEMANHA

Página 8

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Com mais um ano lectivo perto do fim, a Valência Sócio-Educativo prepara-se para se despedir de mais três jovens que

transitam para novas valências. Contudo, sabemos que a transição será suave porque há um caminho percorrido que torna a

passagem menos problemática.

Com efeito, o ano lectivo teve como mote a união entre a comunidade educativa, procurando sempre estreitar laços que,

outrora perdidos, hoje surgem mais fortes. Foi nosso lema procurar unir esforços para que os nossos alunos se sentissem mais

próximos dos clientes das restantes valências, proporcionar momentos de interacção e de aprendizagem, como é disso exemplo,

o Clube de Informática.

De início conturbado, aos poucos, os colaboradores mais reticentes à mudança habituaram-se a uma nova filosofia com

base na colaboração entre valências. Já instalada a algum tempo, este ano lectivo foi propício a actividades conjuntas que

desencadearam novas experiências com resultados positivos para toda a comunidade.

Para o próximo ano, a valência Sócio-Educativo prepara surpresas ao nível de funcionamento e organização sempre com

o objectivo de melhorar a sua oferta e os seus serviços. Uma vez mais espera-se aplausos dos que acreditam e apostam na

melhoria e criticas dos que, infelizes, caminham na direcção de um mundo que nunca será melhor porque a felicidade só existe

para aqueles que do nada retiram ilações positivas e não dos que passeiam por ruas cujo nome o bom senso desconhece. Estar

com os alunos é estar em sintonia com as suas capacidades e não desejar que façam o que nunca irão ter prazer em fazer.

Importante é conhecer o que os faz verdadeiramente felizes. Se a felicidade está no escorrega do parque infantil, observar os

hábitos dos macacos é tudo menos interessante. Para quê sujeitar a criança a programas que não lhe dizem nada?... Se dormir

é essencial, o passeio pode esperar.

No ano lectivo que se avizinha, caminharemos ao encontro dos interesses individuais de cada um. Aos professores cabe

ensinar. Aos auxiliares cabe acompanhar. À equipa técnica cabe avaliar. A direcção tem o papel fulcral: concordar ou discordar

da avaliação. Esta é a lei natural das coisas e todos nós devemos saber o nosso lugar. Se todos nós soubermos estar e exercer

a nossa função, não há forma de errar. As competências não se discutem: avaliam-se por quem de direito!

Até para o ano. Descansem e não se esqueçam de quem realmente são e o que fazem aqui!

Carla Santos - Coordenadora da Unidade Sócio-Educativa

Página 9 Janeiro de 2008 inFormar n.º 44

O Fim e um Novo Início

A Vida tem Música...

Os nossos ouvidos são uma janela aberta para o mundo.

Graças a eles podemos perceber o subtil mundo dos sons e da

música.

Para ir descobrindo onde se encontra a música na nossa vida,

é muito importante saber apreciar os sons que nos rodeiam.

Assim, prepara os teus ouvidos e presta atenção ao que acontece à tua volta. Darás conta de

infinitas sonoridades: do teu corpo, da natureza, de diversas actividades, de diferentes culturas,

dos diferentes instrumentos e verás como é interessante viajar com os teus ouvidos.

Teresa Teixeira – Técnica de ATL

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Janeiro de

Meu amigo, S. João!

Página 10

S. João no grupo C

Acontece dia-a-dia.

Com tamanho frenizé

O que reina é a’legria!

C’om a Cecília ninguém brinca

Pois pode estar maldisposta.

Atira p’lo ar com a tinta,

Obra d’arte logo exposta!

Olha que lindo!

Diz o Rúben encantado,

Pra ele é sempre bem-vindo

Um “artista” arrojado…

O Rui Pedro atrapalhado,

Escondido entre os ombros,

De olhar amedrontado

Vai fugindo dos escombros.

A Susana está atenta

E no meio da confusão,

Aos risinhos acrescenta

A mais alegre canção.

O Hugo está distraído

E entre suspiros d’amor,

Pisca o olho divertido,

Não mostra qualquer temor!

A Catarina incomodada,

Dá mostras de liderança.

Pr’abafar a macacada,

Junta-se e…também dança!

A Diana quando chega

Logo vai devagarinho,

Sem que ninguém perceba,

Descansar um bocadinho…

Óh meu S. João querido!

Peço-te, se és meu amigo:

Livras-me deste alarido,

Salto a fogueira contigo!

Sónia Fernandes - AEACD

A Formação Profissional não é só uma estrutura. Não é só uma valência.

Para lá da estrutura, muito para lá, há pessoas. Há um indeterminado grupo de personalidades, de modos de ser e de estar, que no seu conjunto formam uma equipa.

Não importa se são altos ou baixos, gordos ou magros, bonitos ou feios; o que valem é que são como soma das partes, como fazendo parte da soma.

É disto que importa falar hoje; um hoje conturbado e difícil, competitivo, desigualmente competitivo. É a força dos tempos, num tempo sem força.

Pessoas como nós, como vós, que sentem na pele a mudança, que pressentem que devem ser mais competentes, mas que têm menos tempo para adquirir as competências, numa sociedade incompetente naquilo que lhe compete em relação às pessoas.

É disto que importa falar hoje.

Na formação temos menos tempo para trabalhar, força de um novo quadro comunitário que nos impõe novas regras … para as pessoas… como nós.

Importa perceber que não vamos abdicar dos nossos objectivos, porque nos importamos … com as pessoas.

Importa perceber que vamos continuar o nosso trabalho com o mesmo empenho e com dedicação refinada, selectiva… para as pessoas.

Vamos continuar a trabalhar para a integração e habilitação das pessoas que nos competem, não deixando de competir com as pessoas que não nos competem, porque queremos ser competentes… com as pessoas.

Isto porque neste tempo que nos oprime o tempo, temos de ter tempo para nos sentirmos capazes de ter, sempre, aquela palavra de conforto, aquele abraço, aquele beijo.

Como digo no início: para lá da estrutura, muito para lá, há pessoas. E acrescento: e há rostos… os rostos da formação…

Jorge Oliveira - Coordenador da Formação Profissional

Os rostos da formação...

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Página 11 Janeiro de 2008 inFormar n.º 44

Música no Coração...

A 15 de Abril, alguns clientes integrados em Centro de

Actividades Ocupacionais – CAO, participaram numa actividade

de inserção social, desenvolvida pela APPACDM-VNG, tendo

como principal promotora Patrícia Gomes, estagiária do 2.º ano

de Serviço Social, que consistiu na ida ao Teatro Rivoli, ver o

musical “Música no Coração”.

Neste evento estiveram envolvidos colaboradores da

instituição, que acompanharam os nossos clientes.

A todos os envolvidos “obrigada” pela

colaboração prestada.

Aos demais que não puderam participar, não

exasperem, um dia chegará a vossa vez!

Zulmira Mendes - Monitora do CAO de Cerâmica

Notícias da nossa APPACDM...

Este ano o Dia Mundial do Teatro foi lembrado de forma especial. Sim de forma especial, pois o Teatro é especial!!!

Ele permite-nos vivenciar novas experiências, encarnar diferentes personagens e sonhar…

Dirigi o desafio aos meus colegas e após um breve ensaio apresentamos a peça “Os três ursos” a vários clientes da Instituição.

A forma com que o nosso público nos recebeu foi muito calorosa, deixando-nos com vontade de repetir a experiência.

“O teatro é o desejo que a palavra tem

que se tornar corpo...”

Teresa Teixeira – Técnica de ATL

Dia Mundial do Teatro

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Página 12 Janeiro de 2008 inFormar n.º 44

Dia da Família Enquanto estagiárias de Serviço Social, na área de (Re)abilitação e Integração

da pessoa com deficiência mental na APPACDM de Vila Nova de Gaia, organizamos

a comemoração do Dia da Família que ocorreu no dia 17 de Maio do presente ano,

nas instalações da mesma.

Ao início da tarde, em conjunto com os clientes e assistentes sociais da instituição/orientadoras de estágio

(Dra. Sónia Correia e Dra. Eunice Ribeiro), decorámos todo o seu espaço interior e exterior para tornar o ambiente

mais agradável e harmonioso.

Nós, estagiárias, juntamente com a Dra. Sónia e a Dra. Eunice recebemos as famílias e clientes.

Assim, esta actividade incluiu os pais /encarregados de educação, bem como os próprios clientes, sendo que

todos participaram activamente em animados jogos tradicionais e num jogo de futebol orientado pelos professores

de Educação Física (Prof. Renato e Prof. Cristina).

Realizámos ainda um lanche-convívio que se pautou pela boa disposição e pelo convívio entre todos nós, onde

a música e a dança imperaram.

O Presidente da instituição, Dr. Mário Dias, ao longo da tarde conviveu com clientes e suas famílias.

No final da festa, oferecemos uma lembrança a cada família, que consistiu num postal com um poema sobre a

família e que tinha como fundo um desenho realizado por um dos clientes da instituição.

Rita Dinis e Olívia Rodrigues - Estagiárias de Serviço Social

Comemorámos o Dia Mundial da Criança no dia 30 de Maio. Nesse dia fomos ao cinema do Gaia Shopping ver o filme

“Horton e o mundo dos quem”. Gostamos muito de ver o filme.

Da parte da tarde estivemos a fazer trufas de chocolate e bolinhos de côco. Enquanto alguns de nós fizeram as trufas de

chocolate, outros fizeram os bolinhos de côco. Para fazermos as trufas juntámos a manteiga, o açúcar, o chocolate e os ovos

num recipiente. Depois fizemos bolinhas e passámos por chocolate granulado ou por côco ralado. Para fazermos os bolinhos de

coco, juntámos o açúcar, o côco e os ovos num recipiente. Depois fizemos bolinhas e levámos ao forno. Para isso tivemos ajuda

dos colegas do CAO de AVD. No final colocámos os bolos numas caixas, que fizemos na sala de aula, para levarmos para casa.

Aqui vai a receita das TRUFAS DE CHOCOLATE!!!

Ingredientes:

- 300 g de manteiga

- 300 g de açúcar

- 300 g de chocolate em pó

- 150 g de cacau

- 3 ovos

- Côco ralado

- Chocolate granulado

Preparação:

- Bate a manteiga com o açúcar até ficar em creme;

- Junta o chocolate em pó o cacau e os ovos e mistura muito bem;

- Deixa repousar durante meia hora e depois molda pequenas bolinhas com as mãos;

- Passa metade por côco ralado e a outra metade por chocolate granulado.

- Bate a manteiga com o açúcar até ficar em creme;

- Junta o chocolate em pó o cacau e os ovos e mistura muito bem;

- Deixa repousar durante meia hora e depois molda pequenas bolinhas com as mãos;

- Passa metade por côco ralado e a outra metade por chocolate granulado.

Nuno Mendes – Aluno do Grupo D

Comemoração do Dia Mundial da Criança

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Página 13 Janeiro de 2008 inFormar n.º 44

No dia 13 de Junho de 2008, realizou-se na APPACDM de Vila Nova Gaia uma aula de

Capoeira. A actividade foi direccionada para alunos da Valência Sócio-Educativo. Nesse dia

contámos com a presença de três Instrutores de Capoeira, André Almeida, Fabiano Pedro e Rui

Fortuna, pertencentes ao Grupo Associação Capoeira Interacção, para além da

Terapeuta da Fala, Luísa Araújo, praticante deste desporto. Este grupo desenvolve

trabalho no norte de Portugal, Brasil, Holanda e Bélgica.

A aula teve a participação, não só dos alunos, mas também dos monitores,

auxiliares de acção educativa e professores da valência em questão. A aula realizou-se

no ginásio durante a manhã. No início da aula, foi realizado, em conjunto com a Monitora

Escolástica Cruz e Auxiliar Sónia Fernandes, um teatro alusivo à criação da Capoeira.

A Capoeira é caracterizada por uma luta disfarçada de dança, que foi desenvolvida

no Brasil, por escravos negros, mediante a necessidade de se defenderem dos feitores,

pessoas encarregadas de os vigiar e que os castigavam violentamente. Estes escravos eram capturados em África, nas colónias

portuguesas, e levados para o Brasil, nos chamados Navios Negreiros. A Capoeira distingue-se das outras lutas, principalmente,

pelo facto de ser acompanhada por música. Para que não hajam confusões, a palavra “Capoeira” refere-se, neste caso, a áreas

de mata rasteira, existente no interior do Brasil e pensa-se que o nome de Capoeira terá surgido por associação do treino desta

luta aos locais de mata rasteira.

Após uma breve contextualização sobre o que é a Capoeira, houve uma breve demonstração do jogo de Capoeira. De

seguida os alunos fizeram uma roda (roda de capoeira) e começaram a aprender a vertente musical, à qual aderiram facilmente

e com entusiasmo. Todos os participantes aprenderam a bater palmas de Capoeira e a responder ao coro de músicas simples.

Foram-lhes apresentados os instrumentos usados na Capoeira, Berimbau, Pandeiro e Atabaque, e em pequenos grupos, foi

dada a oportunidade de todos terem contacto com estes três instrumentos.

Em seguida, iniciou-se a aprendizagem de alguns movimentos simples e realizou-se uma roda

final. Antes da actividade terminar, os alunos conversaram com as pessoas que estiveram a

dinamizar a aula e deram as suas opiniões. O balanço desta actividade foi, assim, muito

positivo, permitindo a participação e o envolvimento de todos os participantes. É sem sombra

de dúvida uma experiência a repetir!!!

Luísa Araújo - Terapeuta da Fala

Aula de Capoeira...

No dia 4 de Junho de 2008, o grupo D, da unidade sócio-educativo da APPACDM de

Vila Nova de Gaia, disfrutou de um passeio “Yellow City Cruises”, que consistiu na viagem

em autocarro panorâmico pelas ruas da cidade, no passeio de barco para observar as

pontes do Rio Douro e na visita às caves de vinho do Porto.

O passeio foi proporcionado pela Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) que, em parceria com a

Douro Azul, os STCP/Carristur e as Caves Ramos Pinto, premiou o grupo D com uma Menção Honrosa no

passatempo “Porto Amarelo”, inserido nas comemorações do Dia Mundial da Criança.

O passatempo tinha como objectivo estimular o trabalho colectivo no âmbito da expressão plástica e

conhecimento histórico e cultural da região do Porto. Todas as escolas de 1º, 2º e 3º ciclos, cujos alunos utilizam a

rede de transportes escolares, podiam concorrer com um trabalho efectuado no tamanho A2. A apresentação a

concurso do grupo D justificou-se com a componente curricular que compõe o seu horário lectivo e pelo facto de

três jovens utilizarem os transportes públicos de forma autónoma.

A Menção Honrosa atribuída deveu-se ao trabalho apresentado a concurso que consistia na recriação em

esferovite de um autocarro panorâmico com imagens alusivas à cidade do Porto. Este trabalho colectivo foi

realizado com o apoio de diversos profissionais que trabalham directamente com os alunos, em especial da

monitora de Artes Decorativas, Luisa Mendes, que foi convidada a partilhar o prémio com o grupo.

A todos os que ajudaram a tornar o nosso autocarro uma realidade, o nosso MUITO OBRIGADO.

Grupo D - Unidade Sócio-Educativo

Menção Honrosa no Passatempo “Porto Amarelo”

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Janeiro de 2008 inFormar n.º 44 Página 14

Existem, ao longo da nossa vida, momentos que pela sua natureza deixam um tipo de marca que dura mais do que se de um

acontecimento normal se tratasse. E, sempre que nos lembramos deles, desses momentos, um sorriso involuntário ilumina o

nosso rosto. Creio que o fim de semana que passamos em Mirandela é sem dúvida um desses acontecimentos.

Clientes, e porque não dizer também, técnicos, puderam nesses dias usufruir de um conjunto de factores (paisagem,

organização, convívio actividades) que no final apenas abriram o apetite por mais. Bastava observar a satisfação da Catarina, do

Ricardo, ou então, do Rui Vieira na praia a dar uns valentes mergulhos ou a euforia da Paula ao andar de barco, ou canoa, ou lá

como se chamava aquilo. Ou então, se quisermos, falar da sua satisfação a dançar no arraial…então o Rui ficou tão satisfeito

que não resistiu e saiu a correr em direcção à banda de serviço para pedir uma musiquinha bem ao estilo dele…creio que falava

dos “peitos da cabritinha”...

Mas não ficamos por aqui; a novidade de dormir numa tenda, o estar em contacto quase permanente com uma natureza de

uma beleza de cortar a respiração, com o rio mesmo ali ao lado a piscar-nos o olho como que a fazer-nos um convite

irrecusável…

Mas e o cansaço? Será que não houve?

Claro que sim, e muito, e eu que o diga, pois na terça feira a seguir só me lembro de

dormir e acordar para voltar a adormecer. Contudo fazia tudo novamente sem ter de pensar

duas vezes.

Não são certamente muitas as oportunidades que os nossos jovens, bem como os de outras

instituições têm de participar em eventos deste género e como tal gostava de acrescentar que

as pessoas da APPACDM de Mirandela envolvidas na organização deste evento tudo fizeram

para que nada faltasse e tudo decorre-se com a naturalidade necessária. Para elas o nosso

muito obrigado pois tudo correu muito bem.

Mas foi assim tão perfeito caramba!!?

Bem, claro que também tivemos alguns contratempos: algumas indisposições, uma ou

outra esfoladela, ou dor de cabeça (muito pelo excesso de entusiasmo), a água quente que por

uma noite teimava em fazer greve, o calor abrasador que por vezes se fazia sentir, mas carago,

uma aventura para ser aventura também tem de ter estes contratempos, senão não era

certamente uma aventura.

Resumindo e concluindo, valeu a pena, e de que maneira. Não acreditam? Então perguntem

à Catarina, ao Rui Vieira, ao Pedro, à Paula, ao Ricardo (Malandreco), à Filipa, ao João

Lamarão, ou à Patrícia. Vá lá perguntem-lhes pois eles é que foram os actores principais

desta curta metragem vencedora do Óscar da felicidade e que será certamente para mais

tarde recordar.

Até para o ano e…Boas Férias!

Nuno Tavares – Monitor - CAO de Reciclagem

Uma aventura em… Mirandela

Passeio Escolar

Miguel Vilela

CAO - Cerâmica

O passeio da escola foi altamente!

Os motoristas das camionetas eram simpáticos e o sítio a que fomos era muito bonito… Só foi pena estar de chuva, mas mesmo assim nada estragou o dia, nem a diversão!

Fomos até ao ZOO de Lourosa este ano!

Vimos pássaros de diferentes tamanhos e cores, um até falou comigo!!! Andámos pelo parque a observar os animais.

Depois fomos almoçar e da parte da tarde estivemos todos, eu e os meus colegas, na galhofa! Quando reparámos já eram horas de nos virmos embora..

Mas deixo um conselho: este é um sítio que vale a pena visitar!

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Página 15 Janeiro de 2008 inFormar n.º 44

Imagens à lupa... OLHAMOS MAS NÃO VEMOS TODOS OS PORMENORES!

SE O FIZERMOS COM ATENÇÃO, REPARAMOS QUE NO SIMPLES OLHAR

NOS FALHA MUITA COISA…

DURANTE ALGUMAS SEMANAS, DIVERTIMO-NOS A ESTUDAR OS

OBJECTOS DA SALA, A INVENTAR AS SUAS HISTÓRIAS, A EXPLORAR

NOVAS EXPRESSÕES CORPORAIS E … … … A OLHAR PARA O CÉU…·

AS NUVENS…

SERÃO ALGODÃO FLUTUANTE?

SERÃO IMAGENS EM MOVIMENTO?

SERÃO BRANCO OU CINZENTO SOBRE O AZUL?

NÃO SABEMOS.

MAS TEMOS A CERTEZA QUE SÃO BONITAS E ACONSELHAMOS TODOS A OLHAR PARA O CÉU.

PARAR.

ADMIRAR O QUANTO SÃO MÁGICAS.

TORNÁMO-NOS JORNALISTAS. FIZEMOS A REPORTAGEM FOTOGRÁFICA DESSES MOMENTOS E UM

PEQUENO VIDEO.

E, PARA TODOS OS INTERESSADOS, CONVIDAMOS A VISITAR A EXPOSIÇÃO IMAGENS À LUPA, NA QUAL

PARTICIPÁMOS COM AS NOSSAS REPORTAGENS. ESTA ESTÁ PATENTE NA FUNDAÇÃO DE SERRALVES,

NA SALA DO SERVIÇO EDUCATIVO.

Teresa Teixeira – Técnica de ATL

Nos dias 18 e 19 de Junho, eu e os meus maravilhosos colegas fomos fazer

algumas actividades ao Parque Biológico. Chegámos por volta do meio-dia, deixámos

as nossas coisas na Pousada e almoçámos. Depois do almoço, demos uma volta pelo

Parque e estivemos a fazer broa. Cada broa demora 45 minutos a estar pronta e cada

um de nós levou uma embora. Depois do jantar, tivemos uma noite linda, com

uma visita guiada para vermos os pirilampos.

No dia seguinte, estávamos todos despertos para mais uma parte do dia, antes de

irmos embora. A parte que eu mais gostei foi a de darmos comida aos animais, especialmente às lontras e aos gamos. Achei

engraçado a forma de dar as maçãs aos gamos.

Para mim foi muito especial, porque nunca tinha ido ao Parque Biológico que é um sítio espectacular. Aprendemos mais

algumas coisas e conhecemos um sítio novo.

Patrícia Martins - CAO de AVD

Noite dos Pirilampos

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Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental Rua da Madre Deus, 227

4430-138 V. N. de Gaia

Informações

Tel: 227 151 340

Fax: 227 151 348

Correio electrónico:

director.geral@appacdm-

gaia.org.pt

Em teoria, todos os cidadãos, incluindo os

cidadãos com NEE (Necessidades Educativas

Especiais), têm acesso e beneficiam das mesmas

oportunidades no acesso ao mercado de trabalho.

Contudo, o que constatamos na prática, é que devido

às baixas expectativas da sociedade em geral, estes

jovens com baixo nível académico, ou inexistente, com

uma reduzida auto-estima com o “eu” enfraquecido por

tudo o que lhes foi devolvido pela escola, pela família e

pelos pares, e num período como o da adolescência,

onde há uma consciência exacerbada dos seus

handicaps, nomeadamente ao nível social e afectivo,

dificilmente conseguem sem ajuda uma integração

em todas as suas vertentes.

Há, então, um conjunto de medidas a adoptar para

assegurar o ingresso no mundo do trabalho que, passa,

necessariamente, pela qualificação profissional.

Na conjuntura económica actual, a decisão de admitir

força de trabalho está directamente ligada à relação

custo/benefício e não às questões de preconceitos de

sexo, cor ou pessoa com deficiência. Toda a força de

trabalho apta a desempenhar funções previamente

determinadas pelas empresas, dentro de resultados

estabelecidos, é um concorrente à vaga. Pode desde já

compreender-se o urgente e imprescindível trabalho da

dupla: Instituição/família.

A formação Profissional da APPACDM de V. N.

Gaia tem apostado em novas estratégias de actuação

que assentam num modelo de formação em empresas,

ou seja, a formação em contexto real de trabalho,

após o primeiro ano de formação, onde são trabalhadas

as questões mais transversais como a aquisição de

hábitos laborais, aparência pessoal, etc.

O envolvimento da família,

que é um poderoso auxílio neste processo, implica

rupturas e mudança. Mudança que, segundo Croizier

(1982), deve ser feita apostando nas capacidades do

sujeito e tendo em conta os momentos mais indicados,

para que se possa maximizar as hipóteses de sucesso,

evitando assim sentimentos de incapacidade,

descrédito e frustração. Impõe-se portanto um trabalho

conjunto no sentido de motivar para as questões

laborais (marketing profissional) dando aos nossos

jovens uma imagem positiva e atractiva das profissões

e dos benefícios económicos, familiares e sociais que

podem advir do exercício de uma profissão.

Conto com o apoio de todos!

Teresa Gonçalves - Técnica de Integração Profissional

Formação em contexto real de trabalho

IN O relacionamento da nossa Instituição com a comunidade de Vilar de

Andorinho está cada vez mais próximo e cada vez mais os nossos jovens se

envolvem com a comunidade.

Desta feita, trouxemos a comunidade à nossa escola e propiciámos a um

grupo de jovens escuteiros uma actividade no atelier de Cerâmica, utilizando a

Roda de Oleiro e pintando as peças realizadas. Esta

experiência única na vida destes jovens escuteiros

possibilitou ainda mais uma experiência de convívio e

interacção com os jovens do nosso CAO.

Zulmira Mendes - Monitora do CAO - Cerâmica

INTERCÂMBIO ENTRE A APPACDM DE GAIA E

A COMUNIDADE DE VILAR DE ANDORINHO