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www.mensariofiscal.com.br ANO LIX - JUNHO DE 2015 - Nº 655 Informações sobre valor da terra nua Emitida a Instrução Normati- va RFB nº 1.562/15 (nesta edição) dispondo que as informações sobre Valor da Terra Nua - VTN, para fins de apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, deve- rão ser fornecidas pelos municípios e Distrito Federal à Secretaria da Receita Federal. Considera-se terra nua o imóvel por natureza ou aces- são natural, compreendendo o solo com sua superfície e a respectiva mata, floresta e pastagem nativa ou qualquer outra forma de vegetação natural. As informações deverão ser for- necidas, anualmente, até o último dia útil de julho de cada ano e devem refletir o preço de mercado da ter- ra nua, apurado em 1º de janeiro do ano a que se referem. Excepcional- mente, as informações referentes ao ano de 2014 que ainda não tenham sido informadas à RFB deverão ser prestadas até o último dia útil de ju- lho de 2015. No caso do município que tenha optado por exercer as atividades de fiscalização e arrecadação do ITR, conforme disposto na Constituição Federal, a não apresentação das in- formações no prazo poderá resultar na denúncia do convênio celebrado. É facultada aos municípios a uti- lização de levantamentos de VTN realizados pelas Secretarias de Agri- cultura das Unidades Federadas, pela EMATER e pelo INCRA. ANEXO ÚNICO OFÍCIO Nº [9999]/[AAAA]- NOME DO MUNICÍPIO/ESTADO] Cidade, de de aaaa. [Ao Senhor Delegado da Receita Federal] [Nome completo] [Delegacia da Receita Federal em xxxxx] [Endereço Completo] [CEP] – [Município-UF] Assunto: Informação VTN – Instrução Normativa RFB Nº 1562/2015 Senhor Delegado da Receita Federal, Em cumprimento ao disposto na Instrução Normativa RFB nº 1562, de 29 de abril de 2015, envio abaixo as informações sobre o Valor da Terra Nua - VTN do município de XXXXX para o ano XXXX. Ano Lavoura Lavoura Lavoura Pastagem Silvicultura Preservação aptidão aptidão aptidão Plantada ou Pastagem da Fauna boa regular restrita Natural ou Flora Os dados sobre o levantamento são os descritos a seguir: Responsável pelo Levantamento (nome, CPF/CNPJ, nº registro profissional): Descrição simplificada da metodologia: Período de realização da coleta de dados: Atenciosamente, [Nome, em MAIÚSCULAS ou VERSALETE (CAIXA ALTA)] Cargo, por extenso. Se o signatário for ocupante de cargo em comissão, informar somente esse cargo. Se for ocupante apenas do cargo efetivo, informá-lo.] Observação 1: O ofício deve ser encaminhado ao delegado da Receita Federal da Unidade Administrativa com jurisdição na área do município ou Distrito Federal. Observação 2: Instruções para preenchimento da tabela: Caso o levantamento realizado pelo município/DF não tenha obtido VTN que possa ser enquadrado em uma aptidão específica, nenhum valor deverá ser informado para a referida aptidão. Para esse caso, recomenda-se que o campo seja preenchido com um traço “-”, nunca com valor zero.

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www.mensariofiscal.com.br

A N O L I X - J U N H O D E 2 0 1 5 - N º 6 5 5

Informações sobre valor da terra nuaEmitida a Instrução Normati-

va RFB nº 1.562/15 (nesta edição) dispondo que as informações sobre Valor da Terra Nua - VTN, para fins de apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, deve-rão ser fornecidas pelos municípios e Distrito Federal à Secretaria da Receita Federal. Considera-se terra nua o imóvel por natureza ou aces-são natural, compreendendo o solo com sua superfície e a respectiva mata, floresta e pastagem nativa ou qualquer outra forma de vegetação natural.

As informações deverão ser for-necidas, anualmente, até o último dia útil de julho de cada ano e devem refletir o preço de mercado da ter-ra nua, apurado em 1º de janeiro do ano a que se referem. Excepcional-mente, as informações referentes ao ano de 2014 que ainda não tenham sido informadas à RFB deverão ser prestadas até o último dia útil de ju-lho de 2015.

No caso do município que tenha optado por exercer as atividades de fiscalização e arrecadação do ITR, conforme disposto na Constituição Federal, a não apresentação das in-formações no prazo poderá resultar na denúncia do convênio celebrado.

É facultada aos municípios a uti-lização de levantamentos de VTN realizados pelas Secretarias de Agri-cultura das Unidades Federadas, pela EMATER e pelo INCRA.

ANEXO ÚNICO

OFÍCIO Nº [9999]/[AAAA]- NOME DO MUNICÍPIO/ESTADO] Cidade, de de aaaa. [Ao Senhor Delegado da Receita Federal] [Nome completo] [Delegacia da Receita Federal em xxxxx] [Endereço Completo] [CEP] – [Município-UF]

Assunto: Informação VTN – Instrução Normativa RFB Nº 1562/2015

Senhor Delegado da Receita Federal, Em cumprimento ao disposto na Instrução Normativa RFB nº 1562,

de 29 de abril de 2015, envio abaixo as informações sobre o Valor da Terra Nua - VTN do município de XXXXX para o ano XXXX.

Ano Lavoura Lavoura Lavoura Pastagem Silvicultura Preservação aptidão aptidão aptidão Plantada ou Pastagem da Fauna boa regular restrita Natural ou Flora

Os dados sobre o levantamento são os descritos a seguir:Responsável pelo Levantamento (nome, CPF/CNPJ, nº registro profissional): Descrição simplificada da metodologia: Período de realização da coleta de dados: Atenciosamente,

[Nome, em MAIÚSCULAS ou VERSALETE (CAIXA ALTA)] Cargo, por extenso. Se o signatário for ocupante de cargo em comissão, informar somente esse cargo.

Se for ocupante apenas do cargo efetivo, informá-lo.]

Observação 1: O ofício deve ser encaminhado ao delegado da Receita Federal da Unidade Administrativa com jurisdição na área do município ou Distrito Federal.

Observação 2: Instruções para preenchimento da tabela:

Caso o levantamento realizado pelo município/DF não tenha obtido VTN que possa ser enquadrado em uma aptidão específica, nenhum valor deverá ser informado para a referida aptidão.

Para esse caso, recomenda-se que o campo seja preenchido com um traço “-”, nunca com valor zero.

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Mensário Fiscal Junho de 20152

OBRIGAÇÕES DO MÊSImposto de renda retido na fonte

TRABALHO ASSALARIADO (Código do DARF: 0561) - Recolhimento até o dia 19 deste mês do imposto des-contado na fonte sobre os rendimentos do trabalho assalariado pagos por pessoas físicas ou jurídicas. Na determinação da base de cálculo sujeita à incidência mensal do imposto podem ser deduzidas a partir de 1.4.2015: a) quantia de R$ 189,59 por dependente; b) o valor de até R$ 1.903,98 correspondente à parcela isenta dos rendimentos de aposentadoria e pensão, transferência para a reserva remunerada ou reforma pagos pela Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, por qualquer pessoa jurídica de direito público interno, ou por entidade de previdência privada, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de idade; c) contribui-ções para a Previdência Social da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios; d) importâncias pagas em dinheiro a título de pensão alimentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial ou acordo homologado judicialmente, inclusive a prestação de alimentos provisionais; e) contribuições para entidade de previdência pri-vada e para FAPI, cujo ônus tenha sido do contribuinte, destina-das a custear benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, cujo titular ou quotista seja trabalhador com vínculo empregatício ou administrador.

Imposto de renda pessoa físicaRECOLHIMENTO MENSAL – CARNÊ LEÃO (Código:

0190) – Pagamento, até o dia 30 deste mês, do imposto da pessoa fí-sica que recebeu em maio de outras pessoas físicas ou de fontes situa-das no exterior, rendimentos sujeitos ao recolhimento mensal (carnê leão), com base na tabela progressiva. Para cálculo do imposto podem ser deduzidas as seguintes parcelas do rendimento tributável:

I – as importâncias pagas em dinheiro a título de pensão ali-mentícia em face das normas do Direito de Família, quando em cumprimento de decisão judicial, inclusive a prestação de alimentos provisionais, de acordo homologado judicialmente ou de escritura pública; II - a quantia de R$ 189,59 por dependente; III – as contri-buições para a Previdência Social; IV – as despesas escrituradas no

livro Caixa. As deduções referidas nos incisos I a III somente podem ser utilizadas quando não tiverem sido deduzidas de outros rendi-mentos auferidos no mês, sujeitos à tributação na fonte.

GANHOS LÍQUIDOS DE OPERAÇÕES EM BOLSAS (Código: 6015) – Pagamento até o dia 30 deste mês, do imposto da pessoa física, que auferiu em maio, ganhos líquidos em opera-ções realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas.

GANHOS DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BENS E DI-REITOS (Código: 4600) – Recolhimento até o dia 30 deste mês, do imposto da pessoa física que recebeu, em maio, ganhos de capital na alienação de bens e direitos de qualquer natureza.

TRABALHO SEM VÍNCULO EMPREGATÍCIO (Códi-go: 0588) – Até o dia 19 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte sobre rendimentos percebidos por pessoas fí-sicas, a título de trabalho sem vínculo empregatício, inclusive fretes e carretos em geral. No caso de prestação de serviços de transporte, em veículo próprio, locado ou adquirido com reser-va de domínio ou alienação fiduciária, o rendimento tributável corresponde a: 10% do rendimento decorrente do transporte de carga e de serviços com trator, máquina de terraplenagem, colheitadeira e assemelhados (ver Lei n° 12.794, art. 18); 60%

do rendimento decorrente do transporte de passageiros. O im-posto é calculado pela tabela progressiva acima.

ALUGUÉIS E ROYALTIES PAGOS À PF (Código: 3208) - Recolhimento até o dia 19 deste mês do imposto reti-do na fonte sobre esses rendimentos, sendo que em relação a aluguéis de imóveis, podem ser deduzidos os seguintes encar-gos, desde que o ônus seja exclusivamente do locador: impos-tos, taxas e emolumentos sobre o bem que produzir o rendi-mento; aluguel pago pela locação de imóvel sublocado; despesas pagas por cobrança ou recebimento do rendimento; despesas de condomínio. O imposto é calculado pela tabela acima.

REMUNERAÇÃO DE SERVIÇOS PRESTADOS POR PESSOA JURÍDICA (Código: 1708) - Pagamento até o dia 19 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre as importâncias pagas ou creditadas por pessoa jurídicas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis pela prestação de serviços profissionais e a sociedades civis prestadoras de serviços relati-vos ao exercício de profissão regulamentada.

LIMPEZA, VIGILÂNCIA E LOCAÇÃO DE MÃO DE OBRA (Código: 1708) – Até o dia 19 deste mês recolhimen-to do imposto descontado na fonte, à alíquota de 1%, sobre importâncias pagas ou creditadas a pessoas jurídicas, civis ou mercantis, pela prestação de serviços de limpeza, conservação, segurança, vigilância e locação de mão-de-obra.

DEMAIS RENDIMENTOS (Código: 8045) – Recolhi-mento até o dia 19 deste mês do imposto retido na fonte, à alíquota de 1,5%, sobre importâncias pagas ou creditadas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, a título de comis-sões, corretagens ou qualquer outra remuneração pela repre-sentação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis ou comerciais, bem como por serviços de propaganda e publicidade.

PAGAMENTO DE PJ À COOPERATIVA DE TRABA-LHO (Código: 3280) – Até o dia 19 deste mês recolhimento do imposto retido na fonte à alíquota de 1,5%, sobre impor-tâncias pagas ou creditadas pelas pessoas jurídicas a cooperati-vas de trabalho, associações de profissionais ou assemelhados, relativas a serviços pessoais prestados por associados destas ou colocados à disposição.

ATENÇÃO: Constam acima alguns recolhimentos, consul-tar a Agenda Tributária completa, em nosso site. Em caso de fe-riado, os vencimentos devem ser antecipados ou prorrogados, de acordo com a legislação de regência.

Tabela do imposto na fonte - A partir de 1º de abril de 2015 ( MF nº 653, pág. 8)

Até 1.903,98 Isento - De 1.903,99 até 2.826,65 7,5 142,80 De 2.826,66 até 3.751,05 15 354,80 De 3.751,06 até 4.664,68 22,5 636,13 Acima de 4.664,68 27,5 869,36

Base de cálculo ( R$ ) Aliquota (%) Parcela a deduzir do imposto (R$)

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Mensário FiscalJunho de 2015 3

Imposto de Renda Pessoa JurídicaAté o dia 30 deste mês, recolhimento:IRPJ RELATIVO A FATO GERADOR DE MAIO:PJ obrigadas à apuração com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2319); demais empresas (código 2362).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real - optantes pela apuração com base no lucro real - estimativa mensal

(código 5993). FINOR/Estimativa (código 9017); FINAM/Estimativa (código 9032); FUNRES/Estimativa (código 9058).IRPJ REFERENTE A FATO GERADOR DE JANEIRO A MARÇO (3ª quota):PJ obrigadas a apuração com base no lucro real – Balanço trimestral - entidades financeiras (código 1599); demais empresas

(código 0220).PJ não obrigadas à apuração com base no lucro real-optantes pela apuração com base no lucro real - Balanço trimestral

(código 3373). Lucro presumido (código 2089). Lucro arbitrado (código 5625).FINOR/Balanço Trimestral (código 9004); FINAM/Balanço Trimestral (código 9020); FUNRES/Balanço Trimestral (código 9045).Ganho de Capital (código 0507) - alienação de ativos ME/EPP optantes do Simples Nacional, referente a maio.

Contribuição Social sobre o Lucro LíquidoPagamento até o dia 30 deste mês:REFERENTE A FATO GERADOR DE MAIO:Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ com base no lucro real – Estimativa mensal – entidades financeiras (código 2469); demais

empresas (código 2484).RELATIVO A FATO GERADOR DE JANEIRO A MARÇO (3ª quota):Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro real - Balanço trimestral – entidades financeiras (código 2030); demais empresas

(código 6012). Pessoas jurídicas que apuram o IRPJ pelo lucro presumido ou arbitrado (código 2372).

Pagamento do Imposto de Renda Pessoa FísicaAté o dia 30 deste mês, recolhimento da 3ª quota do IRPF/2015, com juros de 1,99% (código 0211).

Apresentação da DCTFA Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) deve ser entregue até o 15º dia útil do 2º mês subsequente ao mês de

ocorrência dos fatos geradores.

Declarações na Receita FederalAté o dia 30 deste mês apresentação da Declaração de Informações Econômico Fiscais da Pessoa Jurídica, ano-calendário 2014 (tabela completa na pág. 76).

Retenção de CSLL, COFINS e PIS/PASEPAté o último dia útil da quinzena subsequente à quinzena em que ocorrer o pagamento à pessoa jurídica fornecedora dos bens ou

prestadora do serviço, devem ser recolhidos os valores de CSLL, COFINS e PIS/PASEP (alíquota de 4,65% - código 5952). Dispensada a retenção para pagamentos de valor igual ou inferior a R$ 5 mil.

Prazos para recolhimento do IPI- Até o 10º dia do mês subseqüente ao de ocorrência dos fatos geradores (cigarros do código 2402.20.00).- Até o 25º dia do mês subseqüente ao mês de ocorrência dos fatos geradores (demais produtos). Ver MF 582, página 20. Códigos: Bebidas, 0668. Veículos, 0676. Cigarros do código 2402.20.00, 1020. Produtos das posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01,

87.02, 87.04, 87.05 e 87.11, 1097. Cigarros do código 2402.90.00, 5110. Demais produtos, 5123.

Empresas optantes pelo Simples NacionalAté o dia 22 deste mês deve ser efetuado o recolhimento pelo DAS, relativo a fato gerador de maio, das optantes pelo Regime Especial

Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte - Simples Nacional, bem como pelos microempreendedores individuais optantes do SIMEI.

Porto Alegre: Tributos Municipais e Declaração ISSQN ISSQN – Até o dia 10 deste mês, recolhimento do imposto sobre serviços de qualquer natureza relativo a maio, das atividades sujeitas

à tributação com base na receita bruta. Até o dia 30, pagamento da 4ª parcela referente a trabalho pessoal (profissional autônomo). IPTU/Taxa de Lixo – Pagamento até o dia 8 deste mês, da 4ª parcela.Declaração do ISSQN eletrônico – Até o dia 10 deste mês, referente ao mês anterior (empresas em geral). Até dia 20 deste mês

dos optantes pelo Simples Nacional.

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Mensário Fiscal Junho de 20154

INFORMES ECONÔMICOS - 2015SALÁRIO MÍNIMO

A partir de janeiro ...................................................... R$ 788,00

SALÁRIO-FAMÍLIAA partir de janeiro: Remuneração até R$ 725,02 ......... R$ 37,18 Remuneração de R$ 725,03 até R$ 1.089,72 ............... R$ 26,20

IPCA/IBGEJaneiro ..............................................................................1,24%Fevereiro ..........................................................................1,22%Março ...............................................................................1,32%Abril ..................................................................................0,71%

INPC/IBGEJaneiro ..............................................................................1,48%Fevereiro ..........................................................................1,16%Março ...............................................................................1,51%Abril ..................................................................................0,71%

IPC/FIPEJaneiro ..............................................................................1,62%Fevereiro ..........................................................................1,22%Março ...............................................................................0,70%Abril ..................................................................................1,10%Maio ..................................................................................0,62%

IGPM/FGVJaneiro ..............................................................................0,76%Fevereiro ..........................................................................0,27%Março ...............................................................................0,98%Abril ..................................................................................1,17%Maio ..................................................................................0,41%

UFIRÚltimo valor................................................................ R$ 1,0641

TJLP1º de janeiro a 31 de março ..................0,4583% a.m./5,5% a.a1º de abril a 30 de junho ..........................0,5000% a.m./6% a.a

PISO SALARIAL (RS)A partir de fevereiro: R$ 1.006,88 - R$ 1.030,06 - R$ 1.053,42 - R$ 1.095,02 - R$ 1.276,00 conforme a categoria.

TAXA DE JUROS (SELIC)Janeiro ..............................................................................0,94%Fevereiro ..........................................................................0,82%Março ...............................................................................1,04%Abril ..................................................................................0,95%Maio ..................................................................................0,99%

UPC/Banco CentralJaneiro a março............................................................. R$ 22,55Abril a junho ................................................................. R$ 22,60

UPF/RSAno de 2015 ............................................................. R$ 15,4856

UIF-RSJaneiro .......................................................................... R$ 20,34Fevereiro ...................................................................... R$ 20,50Março ........................................................................... R$ 20,75Abril .............................................................................. R$ 21,00Maio .............................................................................. R$ 21,28Junho ............................................................................ R$ 21,43

UFM/PORTO ALEGREAno de 2015 ............................................................... R$ 3,3039

Juros de mora sobre tributos federaisOs juros de mora, incidentes sobre tributos federais, cujos fatos geradores tenham ocorrido a partir de 1º de

janeiro de 1995, devem ser calculados, no mês de JUNHO de 2015, nos percentuais abaixo indicados (divulgados pela Receita Federal), conforme o mês em que se venceu o prazo legal para pagamento (1995 a 1998 em nosso site).

Ano/Mês 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

223,97 201,67 185,67 169,33 151,23 130,77 115,52 97,91 84,13 73,03 61,09 51,98 42,41 31,34 23,46 15,29 4,80

221,59 200,22 184,65 168,08 149,40 129,69 114,30 96,76 83,26 72,23 60,23 51,39 41,57 30,59 22,97 14,50 3,98

218,26 198,77 183,39 166,71 147,62 128,31 112,77 95,34 82,21 71,39 59,26 50,63 40,65 29,77 22,42 13,73 2,94

215,91 197,47 182,20 165,23 145,75 127,13 111,36 94,26 81,27 70,49 58,42 49,96 39,81 29,06 21,81 12,91 1,99

213,89 195,98 180,86 163,82 143,78 125,90 109,86 92,98 80,24 69,61 57,65 49,21 38,82 28,32 21,21 12,04 1,00

212,22 194,59 179,59 162,49 141,92 124,67 108,27 91,80 79,33 68,65 56,89 48,42 37,86 27,68 20,60 11,22

210,56 193,28 178,09 160,95 139,84 123,38 106,76 90,63 78,36 67,58 56,10 47,56 36,89 27,00 19,88 10,27

208,99 191,87 176,49 159,51 138,07 122,09 105,10 89,37 77,37 66,56 55,41 46,67 35,82 26,31 19,17 9,40

207,50 190,65 175,17 158,13 136,39 120,84 103,60 88,31 76,57 65,46 54,72 45,82 34,88 25,77 18,46 8,49

206,12 189,36 173,64 156,48 134,75 119,63 102,19 87,22 75,64 64,28 54,03 45,01 34,00 25,16 17,65 7,54

204,73 188,14 172,25 154,94 133,41 118,38 100,81 86,20 74,80 63,26 53,37 44,20 33,14 24,61 16,93 6,70

203,13 186,94 170,86 153,20 132,04 116,90 99,34 85,21 73,96 62,14 52,64 43,27 32,23 24,06 16,14 5,74

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Mensário FiscalJunho de 2015 5

Prazos para recolhimento do ICMS/RS(Principais prazos, conforme o RICMS - ver tabela completa em nosso site)

Prazos* (referentes ao mês de ocorrência do fato gerador)

Até o dia 12 do mês subseqüenteComércio

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia 21 do mês subseqüenteIndústria

Até o dia 27 do mesmo mês (saídas de 1º a 15 de cada mês)Até o dia 12 do mês subseqüente (período de 16 no úlltimo dia de cada mês)

Até o dia 20 do mesmo mês (saídas do período de 1º a 10)Até o último dia do mês (saídas de 11 a 20)Até o dia 10 do mês subseqüente (saídas de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 27 do mês da quantificação (período de 1º a 20)Até o dia 10 do mês da subseqüente (período de 21 ao último dia de cada mês)

Até o dia 10 do mês da quantificação dos serviços (50%) e o saldo no dia 27

Até o dia fixado para pagamento das operações e/ou prestações do estabelecimento onde ocorreu a entrada ou do que utilizou o serviço

Até o dia 10 do segundo mês subseqüente

Até o dia 9 do mês subseqüente

Até o dia 20 do mês subseqüente

Até o dia fixado para o pagamento do débito próprio do respon-sável

Operações/ prestações

Saídas promovidas por estabelecimento comercial.Demais operações e prestações de serviços sujeitas ao pagamento do imposto e que não estejam enquadradas nos itens seguintes.

Saídas promovidas pela CONAB/PGPM e CONAB/PAA.

Saídas sujeitas ao IPI (inclusive com alíquota zero).Saídas, promovidas por produtor e as promovidas por empresa extratora de substâncias minerais.Saídas, promovidas por estabelecimento abatedor, de carne verde de caprinos e suínos, inclusive as simplesmente temperadas.Prestações de serviços de transporte.

Saídas promovidas por supermercados e minimercados no CAE 8.03.

Saídas promovidas por refinaria de petróleo.Saídas de cimento.

Fornecimento de energia elétrica, promovido pelos distribuidores.

Prestações de serviços de comunicação por empresas de teleco-municações.

Nos casos de entrada de mercadorias ou utilização de serviços, provenientes de outra unidade da Federação, e que não estejam vinculadas à operação ou prestação subseqüente.

Saídas promovidas por estabelecimentos abatedores de carne ver-de de aves

Regra geral, nos casos de substituição tributária não especificados nos demais itens.

Operações e prestações em que o substituto tributário é a CO-NAB/PGPM, ou CONAB/PAA; refinarias de petróleo.

Responsabilidade decorrente de prestações de serviços de trans-porte executadas por transportadores não estabelecidos no Esta-do.Quando referente às situações de responsabilidade decorrente de diferimento.

*Fica prorrogado para o 1º dia útil subseqüente o término do prazo de pagamento do imposto que recair em dia que não seja de expediente normal do estabelecimento arrecadador.

DESTINAÇÃO DAS VIAS DA NOTA FISCAL – Nas saídas internas, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em três vias com a seguinte destinação: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização de mercadorias, se por essas interceptado.

Nas saídas para outras unidades da Federação, as Notas Fiscais serão emitidas, no mínimo, em quatro vias que terão o seguinte destino: a 1ª acompanhará as mercadorias e será entregue, pelo transportador, ao destinatário; a 2ª permanecerá fixa ao bloco; a 3ª acompanhará as mer-cadorias para fins de controle do fisco da Unidade da Federação de destino; a 4ª acompanhará as mercadorias e será recolhida no primeiro Posto Fiscal por onde passar o transportador, ou pela Fiscalização de Tributos Estaduais ou por unidade de apoio à Fiscalização no trânsito de mercado-rias, se por essas interceptado. Se o contribuinte utilizar Notas Fiscais impressas em 3 vias, poderá usar, em substituição à 4ª via, cópia da 1ª via.

GUIA DE INFORMAÇÃO E APURAÇÃO DO ICMS – Até o dia 12 deste mês, entrega da GIA pelos contribuintes enquadrados na categoria geral, exceto os que tenham prazo especial, com informações do mês anterior.

Escrituração Fiscal Digital (EFD) - Até o dia 15 deste mês, envio dos arquivos referentes ao mês anterior.GIA-SN - Até o dia 30 deste mês envio da Guia de Informação e Apuração do ICMS - Simples Nacional, relativo ao mês anterior.

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Mensário Fiscal Junho de 20156

Í N D I C E Atos OficiaisLEGISLAÇÃO FEDERAL

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA Lei Complementar

- nº 150, de 1.6.2015 ................................................... 60 a 66Medida Provisória

- nº 675, de 21.5.2015 .........................................................18Decreto

- nº 8.451, de 16.4.2015 ........................................................9Emenda Constitucional

- nº 88, de 7.5.2015 .............................................................59Atos do Congresso Nacional

- nº 16, de 30.4.2015 .............................................................9- nº 20, de 25.5.2015 ...........................................................32

MINISTÉRIO DA FAZENDA Instruções Normativas RFB

- nº 1.562, de 29.4.2015 ..............................................28 e 29- nº 1.563, de 5.5.2015 ..........................................................8- nº 1.564, de 8.5.2015 ........................................................21- nº 1.565, de 11.5.2015 .............................................. 10 a 13

Ato Declaratório Interpretativo RFB- nº 5, de 25.5.2015 .............................................................41

Atos Declaratórios Executivos COFIS- nº 34, de 12.5.2015 ...........................................................30- nº 42, de 25.5.2015 ...........................................................15- nº 43, de 25.5.2015 ...........................................................15

Atos Declaratórios Executivos CODAC- nº 12, de 21.5.2015 ...........................................................21- nº 13, de 21.5.2015 ...........................................................21

Soluções de Consultas COSIT- nºs 33, 71, 73 e 78/15 ...................................16, 18, 19 e 67- nºs 80, 81, 98, 104, 105 e 106 ..................44, 8, 41, 30 e 17- nºs 106, 107, 108 e 109 ................................17, 33, 16 e 17- nºs 110, 111, 112 e 113 ................................20, 19, 45 e 20- nºs 114, 115, 116, 118 e 119 ..................45, 67, 43, 44 e 14

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGOPortarias Ministeriais

- nº 595, de 7.5.2015 .......................................................... 41- nº 597, de 7.5.2015 ...................................................34 e 35- nº 671, de 20.5.2015 .................................................36 e 37- nº 702, de 28.5.2015 .........................................................68

Portaria SIT- nº 486, de 30.4.2015 .........................................................43

Portaria SRT- nº 10, de 24.4.2015 ...........................................................35

MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Portaria Ministerial

- nº 184, de 11.5.2015 .................................................70 e 71MINISTÉRIO DAS CIDADES

Resolução CONTRAN- nº 525, de 29.4.2015 ................................................. 38 a 40

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHOResolução TST

- nº 197, de 12.5.2015 .................................................42 e 43ENTIDADE DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL

Norma Brasileira de Contabilidade CFC- nº 23, de 15.5.2015 ................................................... 22 a 27

LEGISLAÇÃO ESTADUAL/RSDecretos

- nº 52.352, de 30.4.2015 ....................................................32- nº 52.360, de 6.5.2015 ......................................................31- nº 52.378, de 21.5.2015 ....................................................32

SECRETARIA DA FAZENDAInstrução Normativa RE

- nº 27, de 30.4.2015 ...........................................................31

I R - Aprovado aplicativo para o Carnê-Leão ........................................... 8- Não incidência do imposto na indenização reparatória................... 8- Vigência da Medida que altera a tabela do IRPF ............................... 9- Alienação de bens localizados no exterior ......................................16 SIMPLES NACIONAL - Revenda de mercadoria sujeita à tributação monofásica ...............19 I T R - Informações sobre valor da terra nua à Receita Federal ...1, 28 a 30- Exclusão da base de cálculo do imposto .........................................30 PIS/COFINS/CSLL- Tratamento das variações e alíquotas de câmbio ............................. 9- Apuração das contribuições sobre álcool ...............................14 e 15- Produtos de perfumaria e de higiene pessoal ................................16 - Estabelecimento localizado na Zona Franca de Manaus ...............17- Dispêndios com fardamentos ou uniformes a empregados .........17- Remessa de valores a residentes no exterior .................................18- Alíquota da CSLL de instituições financeiras ..................................18- Importação de bens empregados na industrialização ....................19- Atualização monetária de depósitos bancários ..............................45 RECEITA FEDERAL - Arrolamento de bens e direitos do sujeito passivo ................10 a 13- Prova de quitação de tributos por compensação ..........................20- Créditos da CIDE sobre operações anteriores .............................20- Documentos emitidos em procedimento fiscal ............................21- Novos códigos de receita para o DARF ........................................21- Obrigação de informar no Siscoserv ..............................................30- Declarações na Receita Federal em junho......................................76 CONTÁBEIS - Manuais de orientação do leiaute da ECD e ECF ..........................15- Nova orientação aos auditores independentes ......................22 a 27 I C M S - Operação com benefício fiscal do imposto ...................................31- Preços sugeridos na venda porta-a-porta ......................................31- Cabos e cordas para uso naval . ......................................................32- Redução do imposto nas saídas de suínos ......................................32 TRABALHO/PREVIDÊNCIA- Empresas sujeitas à contribuição previdenciária sobre receita ....33- Condições e meio ambiente de trabalho na construção .......34 e 35- Conflitos de representação sindical ................................................35- Registro das entidades sindicais de primeiro grau ..................36 e 37- Fiscalização do tempo de direção do motorista ....................38 a 40- Prestação de serviço a cooperativa de trabalho .............................41- Atividades e operações perigosas com radiações ..........................41- Atividade de cobrança não sujeita à CPRB .....................................41- Alterações na Súmulas do Tribunal Superior do Trabalho .....42 e 43- Operador portuário sujeito à CPRB ...............................................43- Vestimentas de proteção contra riscos de origem térmica...........43- Retenção de 3,5% na cessão de mão de obra ...............................44- Contribuição previdenciária substitutiva na construção ........44 e 67- Enquadramento da contribuição previdenciária substitutiva.........45- Crédito nas contas vinculadas do FGTS .........................................45- Manual de Orientação do eSocial (final) .................................46 a 59- Aposentadoria compulsória de servidor público ...........................59- Regulamentado contrato de trabalho do doméstico .............60 a 66- Grau de risco em atividade preponderante ...................................67- Prorrogação de jornada em atividade insalubre .............................68- Tabela para atualização de débitos trabalhistas ..............................69- Fatores de atualização da Previdência Social ..........................70 e 71- Acréscimos legais sobre contribuições previdenciárias .................73 EMPRESARIAL- Obrigações do mês ............................................................2, 3, 5 e 75- Informes econômicos e juros sobre tributos federais ..................... 4- Suspensão de emplacamento para veículos agrícolas ....................32- Percentuais da TR/TBF e juros sobre parcelas do Refis ................72

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Mensário FiscalJunho de 2015 7

NOTAS E NOTÍCIASRegulamentados direitos

dos domésticosImunidade tributária para funda-

ções públicas - A imunidade tributária prevista na Constituição para fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público é restrita aos resultados relacionados com as finalidades essenciais e não as exime da responsabilidade pela retenção e recolhi-mento do imposto devido na fonte. Trata da matéria a Solução de Consulta COSIT nº 47 (DOU de 29 de maio).

Regimes aduaneiros especiais - Por intermédio da Instrução Normativa RFB nº 1.566 (DOU de 29 de maio), são expedi-das novas disposições sobre a aplicação dos regimes aduaneiros especiais de admissão temporária e exportação temporária, no âmbito da Secretaria da Receita Federal.

Penalidades de infrações por mo-toristas profissionais - Determinada a conversão em advertência das penalidades decorrentes de infrações, em conformidade com o disposto no art.22, inciso I, da Lei nº 13.103/15 (MF 653, páginas 34 a 40), bem como do ressarcimento a que terão direito aqueles que já pagaram as multas impostas a motoristas profissionais. Neste sentido foi baixada a Portaria nº 706 (DOU de 29 de maio), do Ministro do Trabalho e Emprego.

Modificada norma sobre sinalização de segurança - Pela Portaria MTE nº 704 (DOU de 29 do mesmo mês), são efetuadas alterações na Norma Regulamentadora de segurança e saúde no trabalho nº 26 (NR26), referente à sinalização de segurança.

Prestação de serviços para residen-tes no exterior - Exclui-se da base de cál-culo da Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) a decorrente de pres-tação de serviços para pessoa física ou jurídi-ca residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas, exceto quanto aos serviços desenvolvidos no Brasil cujo resultado aqui se verifique., conforme a Solução de Consulta COSIT nº 117 (DOU de 29 de maio).

Solicitação de Carteira de Traba-lho ao estrangeiro - A Portaria MTE nº 699 (DOU de 29 de maio), altera a Portaria n° 369/13 (MF 629, páginas 48 a 52), para autorizar os órgãos da administração públi-ca direta e indireta, no âmbito federal, es-tadual, distrital e municipal, a prestarem o atendimento de solicitação de Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) ao es-trangeiro, bem como a entrega do respecti-vo documento; e estabelece critérios para a celebração de Acordo de Cooperação Téc-nica e de Termo Aditivo.

O Diário Oficial da União publicou dia 2 de junho a Lei Com-plementar nº 150/2015 (nesta edição, páginas 60 a 66), também conhecida como a lei dos domésticos. A Lei regulamenta direitos já possibilitados pela promulgação da PEC 72 (Emenda Constitu-cional nº 72, no Mensário Fiscal de abril/13, página 47), tais como a conceituação de trabalhador doméstico, a instituição do banco de horas, a previsão do trabalho parcial, a jornada de 12x36, vi-sando atender o trabalho dos cuidadores, e ainda o adicional de 25% no caso de acompanhamento em viagens.

A contribuição patronal para a Previdência caiu de 12% para 8%. Para o FGTS, a alíquota será de 8%, com o recolhimento de um percentual mensal de 3,2%, como antecipação da multa dos 40% devida nas demissões sem justa causa.

A Lei veda o trabalho a menores de 18 anos e define o em-pregado doméstico como aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lu-crativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de dois dias por semana. Determina ainda que a duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 horas diárias e 44 semanais e a remuneração da hora extra será, no mínimo, 50% superior ao valor da hora normal.

Os empregadores domésticos terão prazo de até 120 dias, a partir da publicação, para cumprir as novas regras. Para tanto, a nova legislação instituiu o regime unificado de pagamentos de tri-butos e encargos do empregador doméstico, o Simples Domésti-co. Outra novidade é o Programa de Recuperação Previdenciária dos Empregadores Domésticos (REDOM), destinado ao parcela-mento dos débitos do empregador doméstico com INSS vencidos até 30 de abril de 2013.

Além dos direitos garantidos com a PEC 72, foram regula-mentados pela Lei Complementar nº 150:

- relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;

- seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário; - fundo de garantia do tempo de serviço; - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno; - salário-família pago em razão do dependente do trabalha-

dor de baixa renda nos termos da lei; - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nas-

cimento até 5 (cinco) anos de idade em creches e pré-escolas; - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do emprega-

dor, sem excluir a indenização a que este está obrigado, quando incorrer em dolo ou culpa;

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego

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Mensário Fiscal Junho de 20158

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, resolve:

Art. 1º Fica aprovado, para o ano-calendário de 2015, o aplicativo para dispositivos móveis destinado às pessoas físicas sujeitas ao recolhimento mensal obrigatório (Car-nê-Leão) do Imposto sobre a Renda, para elaboração e transferência das informações de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014.

§ 1º O programa referido no caput poderá ser uti-lizado pela pessoa física, residente no Brasil, que tenha recebido rendimentos de outra pessoa física ou de fonte situada no exterior.

§ 2º O programa referido no caput não poderá ser utilizado pelos contribuintes que:

I - são obrigados a utilizar a escrituração eletrônica do Livro Caixa; e

II - se submetam ao preenchimento do Plano de Contas.

Aprovado aplicativo para o Carnê-LeãoAprovação do aplicativo para dispositivos móveis destinado às pessoas físicas sujeitas ao recolhimen-

to mensal obrigatório (Carnê-Leão) do Imposto sobre a Renda, para o ano-calendário de 2015.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.563, de 5 de maio de 2015 (DOU de 6 do mesmo mês):

Art. 2º Os dados apurados pelo programa a que se refere esta Instrução Normativa podem ser armazena-dos e transferidos para a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física do exercício de 2016, ano-calendário de 2015, quando da sua elaboração.

Art. 3º O programa é de uso opcional e ficará dispo-nível na loja de aplicativo:

I - Google play, para tablets e smartphones que utili-zem o sistema operacional Android; e

II - App Store, para tablets e smartphones que utili-zem o sistema operacional iOS.

Art. 4º O disposto nesta Instrução Normativa apli-ca-se a fatos geradores ocorridos no período de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de 2015.

Art. 5º Os contribuintes de que trata o §1º do art. 1º, nas prestações de serviço efetuadas a partir de 1º de janeiro de 2015, deverão identificar os titulares do paga-mento de cada um desses serviços pelo número de ins-crição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), em cumpri-mento ao disposto na Instrução Normativa RFB nº 1.531, de 19 de dezembro de 2014.

Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PES-SOA FÍSICA – IRPF

EMENTA: INVALIDEZ ACIDENTE DE TRABALHO. AÇÃO JUDICIAL. DANO MORAL. NÃO INCIDÊNCIA. Não se sujeitam à incidência do Imposto sobre a Renda a indenização reparatória em decorrência de ato ilícito pra-ticado por terceiros, em razão de danos físicos e invalidez, paga, na espécie, de uma única vez, bem como os valores recebidos para cobrir despesas médico-hospitalares, por período “a priori” indeterminado, necessárias ao trata-mento da vítima. INVALIDEZ ACIDENTE DE TRABA-LHO. AÇÃO JUDICIAL. DANO MATERIAL. INCIDÊN-CIA. Quantia paga periodicamente, cujo montante total é indeterminável previamente, caracteriza-se como pensão civil por ato ilícito, também denominada "lucros cessantes".

Não incidência do IR na indenização reparatóriaNão se sujeitam à incidência do Imposto sobre a Renda a indenização reparatória em decorrência

de ato ilícito praticado por terceiros, em razão de danos físicos e invalidez, paga, na espécie, de uma única vez, bem como os valores recebidos para cobrir despesas médico-hospitalares, por período “a priori” indeterminado, necessárias ao tratamento da vítima.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 81, de 24 de março de 2015 (DOU de 5 de maio):

Tem por finalidade substituir os rendimentos que a vítima deixou de perceber em razão da invalidez ou morte. Tais valores devem ser oferecidos à tributação, no mês do seu recebimento e na declaração. Podem ser deduzidas as des-pesas judiciais ou extrajudiciais suportadas pelo contribuin-te ou por seu beneficiário para a obtenção dos rendimen-tos pagos acumuladamente, desde que não ressarcidas.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição da República de 1988, arts. 150, § 6º, e 153, inc. III; Lei nº 5.172, de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), arts. 43 e 97, inc. VI; Lei nº 7.713, de 1988; art. 3º, § 4º; Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 – Regulamento do Im-posto sobre a Renda (RIR/1999), art. 39, inciso XVI; Pa-recer PGFN/CRJ nº 2.123, de 2011; e Ato Declaratório PGFN nº 9, de 2011.

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Mensário FiscalJunho de 2015 9

O PRESIDENTE DA MESA DO CONGRESSO NACIONAL, cumprindo o que dispõe o § 1º do art. 10 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que, nos termos do § 7º do art. 62 da Constituição Fede-ral, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 32, de 2001, a Medida Provisória nº 670, de 10 de março de 2015, publicada no Diário Oficial da União

Vigência da Medida que altera a tabela do IRPFProrrogada vigência da Medida Provisória nº 670 (Mensário Fiscal de abril/15, páginas 8 e 9), que

altera os valores da tabela mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, entre outras disposições.ATO nº 16, de 30 de abril de 2015 (DOU de 4 de maio):

do dia 11 do mesmo mês e ano, que "Altera a Lei nº 11.482, de 31 de maio de 2007, para dispor sobre os valores da tabela mensal do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física; a Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988; e a Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995", tem sua vigência prorrogada pelo período de sessenta dias.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atri-buição que lhe confere o art. 84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto no § 5º do art. 30 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, e no § 2º do art. 27 da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, DECRETA:

Art. 1º Para efeito do disposto no § 5º do art. 30 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, ocorre elevada oscilação da taxa de câmbio quando, no período de um mês-calendário, o valor do dólar dos Estados Unidos da América para venda apurado pelo Banco Central do Brasil sofrer variação, positiva ou negativa, superior a dez por cento.

§ 1º A variação de que trata o caput será deter-minada mediante a comparação entre os valores do dólar no primeiro e no último dia do mês-calendário para os quais exista cotação publicada pelo Banco Central do Brasil.

§ 2º Verificada a hipótese do caput, a alteração do regime para reconhecimento das variações monetá-rias dos direitos de crédito e das obrigações do con-tribuinte, em função da taxa de câmbio, de que trata o inciso II do § 4º do art. 30 da Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, poderá ser efetivada no mês-calendário seguinte àquele em que ocorreu a elevada oscilação da taxa de câmbio, na forma definida em ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil do Mi-nistério da Fazenda.

§ 3º O novo regime adotado se aplicará a todo o ano-calendário, observado o disposto no § 4º.

§ 4º A cada mês-calendário em que ocorrer ele-vada oscilação da taxa de câmbio corresponderá uma

Tratamento das variações e alíquotas do câmbioRegulamentada disposição da Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, para definir o que se considera

elevada oscilação da taxa de câmbio, e alterado o Decreto nº 8.426, de 2015, sendo mantidas em zero as alíquotas das contribuições para o PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre receitas financeiras que especifica.

DECRETO nº 8.451, de 19 de maio de 2015 (DOU de 20 do mesmo mês):

única possibilidade de alteração do regime. § 5º Na hipótese de ter ocorrido elevada oscila-

ção da taxa de câmbio nos meses de janeiro a maio de 2015, a alteração de regime de que trata o § 2º poderá ser efetivada no mês de junho de 2015.

Art. 2º O Decreto nº 8.426, de 1º de abril de 2015, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 1º .................................................................§ 3º Ficam mantidas em zero as alíquotas das

contribuições de que trata o caput incidentes sobre receitas financeiras decorrentes de variações mone-tárias, em função da taxa de câmbio, de:

I - operações de exportação de bens e serviços para o exterior; e

II - obrigações contraídas pela pessoa jurídica, in-clusive empréstimos e financiamentos.

§ 4º Ficam mantidas em zero as alíquotas das contribuições de que trata o caput incidentes sobre receitas financeiras decorrentes de operações de co-bertura (hedge) realizadas em bolsa de valores, de mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão organizado destinadas exclusivamente à proteção contra riscos inerentes às oscilações de preço ou de taxas quando, cumulativamente, o objeto do contra-to negociado:

a) estiver relacionado com as atividades opera-cionais da pessoa jurídica; e

b) destinar-se à proteção de direitos ou obriga-ções da pessoa jurídica.” (NR)

Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos em relação ao art. 2º a partir de 1º de julho de 2015.

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Mensário Fiscal Junho de 201510

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRA-SIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 1º a 4º da Lei nº 8.397, de 6 de janeiro de 1992, e nos arts. 64 e 64-A da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997, resolve:

Art. 1º O arrolamento de bens e direitos do sujeito passivo para acompanhamento do patrimônio suscetível de ser indicado como garantia de crédito tributário e a representação para a propositura de medida cautelar fis-cal devem ser efetuados com observância das disposições desta Instrução Normativa.

CAPÍTULO IDO ARROLAMENTO DE BENS E DIREITOSArt. 2º O arrolamento de bens e direitos de que trata

o art. 1º deverá ser efetuado sempre que a soma dos cré-ditos tributários administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), de responsabilidade do sujeito passivo, exceder, simultaneamente, a:

I - 30% (trinta por cento) do seu patrimônio conhe-cido; e

II - R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais).§ 1º Não serão computados na soma dos créditos

tributários os débitos confessados passíveis de imediata inscrição em Dívida Ativa da União (DAU).

§ 2º No caso de responsabilidade tributária com plu-ralidade de sujeitos passivos, serão arrolados os bens e direitos daqueles cuja soma dos créditos tributários sob sua responsabilidade exceder, individualmente, os limites mencionados no caput.

§ 3º Na situação prevista no § 2º, o somatório dos valores de todos os bens e direitos arrolados dos sujeitos passivos está limitado ao montante do crédito tributário, e a parcela em que há responsabilidade será computada uma única vez.

§ 4º Nas hipóteses de responsabilidade subsidiária ou por dependência, previstas no inciso II do art. 133 e no art. 134 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Có-digo Tributário Nacional (CTN), somente serão arrolados os bens e direitos dos responsáveis se o patrimônio do contribuinte não for suficiente para satisfação do crédito tributário.

Art. 3º Para efeito de aplicação do disposto no art. 2º, considera-se patrimônio conhecido da pessoa física o

Arrolamento de bens e direitos do sujeito passivoEstabelecidos procedimentos da Receita Federal para o arrolamento de bens e direitos do sujeito

passivo para acompanhamento do patrimônio suscetível de ser indicado como garantia de crédito tribu-tário e a representação para a propositura de medida cautelar fiscal.

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.565, de 11 de maio de 2015 (DOU de 12 do mesmo mês):

informado na ficha de bens e direitos da última declara-ção de rendimentos, e da pessoa jurídica o total do ativo constante do último balanço patrimonial registrado na contabilidade ou o informado na Declaração de Informa-ções Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ) ou em outro documento que venha a substituí-la.

§ 1º A requerimento do sujeito passivo ou por iniciati-va do Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (AFRFB) responsável pela lavratura do Termo de Arrolamento de Bens e Direitos, os bens e direitos poderão ser avaliados:

I - se bens imóveis:a) pelo valor de aquisição registrado em escritura pú-

blica ou em compromisso de venda e compra registrado no Cartório de Registro de Imóveis;

b) pelo valor que serve de base de cálculo para lança-mento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territo-rial Urbana (IPTU);

c) pelo valor que serve de base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), no caso de imóvel rural;

d) pelo valor que serve de base de cálculo do Impos-to sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI); ou

e) pelo valor constante do registro público, em de-corrência de avaliação realizada de acordo com o § 2º do art. 64-A da Lei nº 9.532, de 10 de dezembro de 1997; e

II - se bens móveis ou direitos:a) pelo valor de aquisição comprovado por docu-

mento idôneo;b) pelo valor que serve de base de cálculo do Impos-

to sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), no caso de veículos;

c) pelo valor de mercado, conforme parâmetros in-formados em veículo de divulgação especializado ou lau-do de órgão oficial; ou

d) pelo valor decorrente de avaliação realizada de acordo com o § 2º do art. 64-A da Lei nº 9.532, de 1997.

§ 2º No caso de imóvel rural, admite-se também o valor arbitrado em procedimento de fiscalização, quando ocorrer o lançamento de ofício do ITR.

§ 3º É de exclusiva iniciativa do sujeito passivo inte-ressado requerer, em intervalos não inferiores a 1 (um) ano, a avaliação dos bens e direitos por perito indicado pelo órgão de registro público nos termos do § 2º do art. 64-A da Lei nº 9.532, de 1997.

§ 4º Para aplicação do disposto no § 2º do art. 64-A da Lei nº 9.532, de 1997, o interessado deverá apresentar à RFB petição fundamentada, acompanhada dos seguin-

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Mensário FiscalJunho de 2015 11

tes documentos:I - comprovação de que a indicação do perito foi feita

pelo órgão de registro;II - laudo de avaliação; eIII - certidão comprovando a averbação do valor

constante do laudo na matrícula, se bens imóveis.Art. 4º Serão arrolados os seguintes bens e direitos,

em valor suficiente para satisfação do montante dos cré-ditos tributários de responsabilidade do sujeito passivo, excluído desse montante os créditos tributários para os quais exista depósito judicial do montante integral:

I - se pessoa física, os integrantes do seu patrimônio, sujeitos a registro público, inclusive os que estiverem em nome do cônjuge, desde que não gravados com cláusula de incomunicabilidade; e

II - se pessoa jurídica, os de sua propriedade, inte-grantes do ativo não circulante, sujeitos a registro público.

§ 1º São arroláveis os bens e direitos que estiverem registrados em nome do sujeito passivo nos respectivos órgãos de registro, mesmo que não declarados à RFB ou escriturados na contabilidade.

§ 2º O arrolamento será realizado na seguinte ordem de prioridade:

I - bens imóveis não gravados;II - bens imóveis gravados; eIII - demais bens e direitos passíveis de registro.§ 3º Excepcionalmente, a ordem de prioridade de

que trata o § 2º poderá ser alterada mediante ato funda-mentado da autoridade administrativa competente, em razão da liquidez do bem ou direito.

§ 4º O arrolamento somente poderá alcançar outros bens e direitos do sujeito passivo caso os suscetíveis de registro não sejam suficientes para a satisfação do mon-tante do crédito tributário de sua responsabilidade.

§ 5º No caso de bens e direitos em regime de con-domínio formalizado no respectivo órgão de registro, o arrolamento será efetuado proporcionalmente à partici-pação do sujeito passivo.

Art. 5º A valoração dos bens e direitos, para efeito de arrolamento, será realizada de acordo com os critérios de avaliação definidos no art. 3º.

Art. 6º Não serão objeto de arrolamento os bens e direitos:

I - da Fazenda federal, estadual, municipal e do Dis-trito Federal e suas respectivas autarquias e fundações públicas; e

II - de empresa com falência decretada, sem prejuízo do arrolamento em face dos eventuais responsáveis.

Art. 7º O arrolamento será procedido por AFRFB sempre que for constatada a existência de créditos tri-butários superiores aos limites mencionados no caput do art. 2º.

§ 1º O sujeito passivo será cientificado do arrolamen-

to por meio do Termo de Arrolamento de Bens e Direi-tos, lavrado por AFRFB.

§ 2º Os arrolamentos de bens e direitos serão acom-panhados pela divisão, pelo serviço, pela seção ou pelo núcleo competente para realizar as atividades de controle e cobrança do crédito tributário na unidade da RFB do domicílio tributário do sujeito passivo.

Art. 8º O sujeito passivo cientificado do arrolamento fica obrigado a comunicar à unidade da RFB de seu domi-cílio tributário a alienação, a oneração ou a transferência a qualquer título, inclusive aquela decorrente de cisão parcial ou perda total de qualquer dos bens ou direitos arrolados, no prazo de 5 (cinco) dias contado da ocorrên-cia do fato, sob pena de aplicação do disposto no caput do art. 15.

§ 1º A comunicação prevista no caput deverá ser formalizada por meio do formulário constante do Anexo Único desta Instrução Normativa, acompanhada de do-cumentação comprobatória.

§ 2º Nos casos de alienação, oneração ou transfe-rência de bens e direitos arrolados, ainda que efetuada a comunicação prevista no caput, a autoridade administra-tiva competente para realizar as atividades de controle e cobrança do crédito tributário na unidade da RFB do domicílio tributário do sujeito passivo examinará a neces-sidade de arrolar outros bens e direitos, inclusive em re-lação a eventuais responsáveis solidários ou subsidiários, observado o disposto nos §§ 2º a 4º do art. 2º.

§ 3º Na ausência de bens e direitos passíveis de ar-rolamento em valor suficiente para fazer face à soma dos créditos tributários sob responsabilidade do sujeito passi-vo, a autoridade competente examinará se há incidência em quaisquer das demais hipóteses previstas no art. 15, para fins de aplicação do disposto no caput do mesmo artigo.

Art. 9º O órgão de registro público onde os bens e direitos estiverem arrolados poderá cancelar a averbação do arrolamento, mediante solicitação do contribuinte, acompanhada da cópia do protocolo da comunicação prevista no caput do art. 8º, no prazo de 30 (trinta) dias contado da data do protocolo do pedido no órgão de registro.

Art. 10. O titular da unidade da RFB do domicílio tri-butário do sujeito passivo, ou outra autoridade adminis-trativa por delegação de competência, encaminhará aos órgãos de registro competentes a relação de bens e di-reitos, para fins de averbação ou registro do arrolamento ou ainda de seu cancelamento, independentemente do pagamento de custas ou emolumentos, conforme abaixo:

I - cartório de registro de imóveis, relativamente aos bens imóveis;

II - órgãos ou entidades nos quais, por força de lei, os bens móveis ou direitos sejam registrados ou contro-

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lados; ouIII - cartório de títulos e documentos e registros es-

peciais do domicílio tributário do sujeito passivo, relati-vamente aos demais bens e direitos, onde será feito o registro do Termo de Arrolamento de Bens e Direitos.

§ 1º Se o domicílio tributário do sujeito passivo es-tiver na jurisdição de outra unidade da RFB, o titular da unidade na qual o arrolamento houver sido efetuado pro-videnciará seu encaminhamento à autoridade administra-tiva da unidade da RFB competente para a adoção das providências previstas no caput.

§ 2º O órgão de registro comunicará à unidade da RFB a averbação ou o registro do arrolamento no prazo de 15 (quinze) dias contado da data do recebimento da relação referida no caput.

Art. 11. O órgão de registro comunicará à unidade da RFB do domicílio tributário do sujeito passivo, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a alteração promovida no registro em decorrência de alienação, oneração ou trans-ferência a qualquer título, inclusive aquelas decorrentes de cisão parcial, arrematação ou adjudicação em leilão ou pregão, desapropriação ou perda total, de qualquer dos bens ou direitos arrolados.

§ 1º A comunicação de que trata o caput aplica-se ao cancelamento da averbação do arrolamento em decor-rência do disposto no art. 9º.

§ 2º O descumprimento do disposto no caput im-plicará a imposição da penalidade prevista no art. 9º do Decreto-Lei nº 2.303, de 21 de novembro de 1986, ob-servada a conversão a que se refere o inciso I do caput do art. 3º da Lei nº 8.383, de 30 de dezembro de 1991, e o art. 30 da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, independentemente de outras cominações legais.

§ 3º Os procedimentos de que tratam o caput e os §§ 1º e 2º não se aplicam ao cartório de títulos e docu-mentos e registros especiais especificado no inciso III do caput do art. 10.

Art. 12. O AFRFB lotado na divisão, no serviço, na se-ção ou no núcleo competente para realizar as atividades de controle e cobrança do crédito tributário da unidade da RFB do domicílio tributário do sujeito passivo poderá, a requerimento do sujeito passivo ou de ofício, substituir bem ou direito arrolado por outro de valor igual ou supe-rior, observado o disposto nos arts. 4º, 5º e 7º.

§ 1º Na análise do pedido de substituição do bem ou direito, deverá ser verificado se a soma dos créditos tributários sob responsabilidade do sujeito passivo, con-solidados, requer a ampliação ou permite a redução do montante arrolado, ainda que o requerimento tenha como fundamento o disposto no § 12 do art. 64 da Lei nº 9.532, de 1997.

§ 2º A averbação ou o registro do arrolamento do bem ou direito oferecido em substituição deverão ser

providenciados nos termos do art. 10, após o que será expedida a comunicação ao órgão de registro competen-te para que sejam anulados os efeitos do arrolamento do bem substituído.

§ 3º Admite-se, a qualquer tempo, a substituição do arrolamento por depósito judicial do montante integral do crédito tributário.

§ 4º A substituição de ofício poderá ser efetuada a qualquer tempo, desde que justificadamente, à luz de fatos novos conhecidos posteriormente ao arrolamento original.

Art. 13. Havendo extinção de 1 (um) ou mais cré-ditos tributários que motivaram o arrolamento antes de seu encaminhamento para inscrição em DAU, o titular da unidade da RFB do domicílio tributário do sujeito passi-vo, ou outra autoridade administrativa por delegação de competência, comunicará, no prazo de 30 (trinta) dias, o fato ao órgão em que o arrolamento tenha sido regis-trado, nos termos do art. 10, para que sejam cancelados os registros pertinentes ao arrolamento, desde que se mantenham bens e direitos arrolados em valor suficiente para a satisfação do montante remanescente dos créditos tributários.

Parágrafo único. O cancelamento parcial do arrola-mento poderá ocorrer também em decorrência de pe-dido do sujeito passivo para que a avaliação dos bens e direitos arrolados seja revista na forma prevista nos §§ 1º e 2º do art. 3º, observando-se os critérios definidos no art. 4º.

Art. 14. Configuram, ainda, hipóteses de cancela-mento do arrolamento:

I - a desapropriação pelo Poder Público;II - a perda total do bem;III - a expropriação judicial;IV - a comunicação do órgão de registro nos termos

do § 1º do art. 11;V - a ordem judicial; eVI - a nulidade ou a retificação do lançamento que

implique redução da soma dos créditos tributários para montante que não justifique o arrolamento.

Parágrafo único. Nos casos previstos nos incisos I a IV, aplica-se o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 8º, devendo o sujeito passivo apresentar documentação comprobatória das ocorrências.

CAPÍTULO IIDA MEDIDA CAUTELAR FISCAL

Art. 15. O titular da unidade da RFB do domicílio tributário do sujeito passivo encaminhará representação para a propositura de medida cautelar fiscal à correspon-dente unidade da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacio-nal (PGFN) quando o sujeito passivo:

I - não tiver domicílio certo e:

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Mensário FiscalJunho de 2015 13

a) intentar ausentar-se;b) intentar alienar bens que possui; ouc) deixar de pagar a obrigação no prazo fixado;II - tiver domicílio certo e ausentar-se ou tentar au-

sentar-se, visando a elidir o adimplemento da obrigação;III - cair em insolvência e alienar ou tentar alienar

bens;IV - contrair ou tentar contrair dívidas que compro-

metam a liquidez do seu patrimônio;V - tiver sido notificado para que proceda ao recolhi-

mento do crédito tributário e:a) deixar de pagá-lo no prazo legal, salvo se suspensa

a sua exigibilidade; oub) transferir ou tentar transferir, a qualquer título,

seus bens e direitos para terceiros;VI - possuir débitos, inscritos ou não em DAU, que,

somados, ultrapassem 30% (trinta por cento) do seu pa-trimônio conhecido;

VII - alienar bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da Fazenda Pública nos termos do caput do art. 8º;

VIII - tiver sua inscrição no cadastro de contribuintes declarada inapta pelo órgão fazendário;

IX - praticar outros atos que dificultem ou impeçam a satisfação do crédito tributário.

§ 1º Para fins do disposto no inciso VI do caput, consi-dera-se patrimônio conhecido o definido no art. 3º.

§ 2º A representação para a propositura de medida cautelar, nas hipóteses em que o sujeito passivo transfere ou tenta transferir, a qualquer título, seus bens e direitos para terceiros, ou aliena bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da Fazenda Pública nos termos do caput do art. 8º, independe de prévia consti-tuição do crédito tributário.

§ 3º Nas hipóteses referidas na alínea “a” do inciso V e nos incisos VI, VIII e IX, a solicitação de propositura da medida cautelar fiscal somente ocorrerá quando presen-tes circunstâncias que justifiquem tal medida.

§ 4º O servidor que verificar a ocorrência de qual-quer das hipóteses descritas neste artigo comunicará o fato imediatamente ao titular da unidade da RFB.

§ 5º Se o domicílio tributário do sujeito passivo es-tiver na jurisdição de outra unidade da RFB, o titular da unidade que tiver recebido a comunicação prevista no § 4º providenciará, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, seu encaminhamento com as peças que a instruem ao ti-tular da unidade da RFB competente para a adoção das providências previstas nesta Instrução Normativa.

Art. 16. A representação para propositura de medida cautelar fiscal será instruída com:

I - prova literal da constituição do crédito tributário, exceto nas hipóteses de que trata o § 2º do art. 15;

II - prova documental de alguma das situações des-

critas no art. 15; eIII - quaisquer outras provas produzidas na identifica-

ção das situações descritas no art. 15.§ 1º Para efeitos do disposto neste artigo, conside-

ra-se prova literal da constituição do crédito tributário o auto de infração, a notificação de lançamento ou qualquer ato inequívoco, ainda que extrajudicial, que importe em confissão ou reconhecimento do débito pelo devedor.

§ 2º Serão relacionados os bens e direitos com com-provação da titularidade do devedor principal, dos res-ponsáveis solidários e dos subsidiários.

CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17. É facultado ao sujeito passivo apresentar recurso administrativo no processo de arrolamento de bens e direitos, no prazo de 10 (dez) dias contado da data da ciência da decisão recorrida, nos termos dos arts. 56 a 65 da Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999.

§ 1º O recurso será apreciado pelo chefe da divisão, do serviço, da seção ou do núcleo competente para reali-zar as atividades de controle e cobrança do crédito tribu-tário da unidade da RFB do domicílio tributário do sujeito passivo que, se não o acatar, o encaminhará ao titular da unidade da RFB do domicílio tributário do sujeito passivo.

§ 2º A decisão proferida pelo titular da unidade da RFB do domicílio tributário do sujeito passivo será defini-tiva na esfera administrativa.

Art. 18. A existência de arrolamento deverá ser infor-mada em certidão que ateste a situação fiscal do sujeito passivo em relação aos tributos administrados pela RFB.

Art. 19. As disposições desta Instrução Normativa aplicam-se, no que couber, aos arrolamentos efetuados no âmbito do Programa de Recuperação Fiscal (Refis) e àqueles efetuados na vigência da Instrução Normativa RFB nº 1.171, de 7 de julho de 2011, e de atos normati-vos anteriores que tratem da mesma matéria.

Parágrafo único. O limite previsto no inciso II do caput do art. 2º aplica-se aos arrolamentos efetuados a partir de 30 de setembro de 2011.

Art. 20. As alterações na consolidação dos créditos tributários sob responsabilidade do sujeito passivo pro-movidas pelo art. 2º não ensejam a revisão dos arrola-mentos efetuados na vigência da Instrução Normativa RFB nº 1.171, de 2011, e de atos normativos anteriores que tratem da mesma matéria.

Art. 21. Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

Art. 22. Fica revogada a Instrução Normativa RFB nº 1.171, de 7 de julho de 2011.

ANEXO ÚNICO(ver modelo em nosso site)

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ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: ÁLCOOL. NÃO CUMULATIVIDADE. APURAÇÃO DE CRÉDITOS NA AQUISIÇÃO E NAS VENDAS. DESPESA DE FRETE. DISTRIBUIDOR.

Durante o período compreendido entre 1º de ou-tubro de 2008 e 7 de maio de 2013, os distribuidores de álcool sujeitos ao regime de apuração não cumulativa da Cofins que adquiriram, de produtor, de importador ou de distribuidor, o mencionado produto para revenda puderam apurar créditos da referida contribuição rela-tivos à aquisição, correspondentes aos valores devidos pelo vendedor, nos termos dos §§ 13 e 14 do art. 5º da Lei nº 9.718, de 2008. No tocante às aquisições de álcool anidro para adição à gasolina, os valores a serem creditados pelos distribuidores foram fixados por ato do Poder Executivo, nos termos do § 15 do art. 5º da Lei nº 9.718, de 2008. ENTENDIMENTO VINCULADO À SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 7, DE 2014. A Medida Provisória nº 613, de 2013, convertida na Lei nº 12.859, de 2013, através de seu art. 4º (com produ-ção de efeitos a partir de 8 de maio de 2013), alterou o § 13 da Lei nº 9.718, de 1998, para excluir os distri-buidores de álcool, os quais passaram a não mais poder apurar crédito da Cofins quando da aquisição de álcool para revenda. ENTENDIMENTO VINCULADO À SO-LUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 7, DE 2014. A aquisição de embalagens pelos distribuidores de álcool não gera direito a crédito da Cofins por falta de previsão legal. É possível a apuração de crédito da Cofins sobre a despesa de frete pago a terceiros na operação de venda de álcool; ENTENDIMENTO VINCULADO À SOLU-ÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 218, DE 2014. Sobre a apuração de crédito na aquisição de álcool anidro para adição à gasolina por distribuidor, deve-se registrar que foi possível entre 1º de outubro de 2008 e 23 de de-zembro de 2013, nos termos do Decreto nº 6.573, de 2008. ENTENDIMENTO VINCULADO À SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 7, DE 2014. A partir de 24 de dezembro de 2013, com a entrada em vigor do Decreto nº 8.164, de 2013, que alterou a redação do Decreto nº 6.573, de 2008, os valores a serem credi-tados quando da aquisição de álcool anidro para adição à gasolina foram reduzidos a zero, qualquer que seja o fornecedor do álcool. ENTENDIMENTO VINCULA-DO À SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 7, DE 2014. Existindo ainda créditos decorrentes da venda de

Apuração do PIS/Pasep e Cofins sobre álcoolAnálise sobre apuração de créditos nos regimes de apuração não cumulativa do PIS/Pasep e da Co-

fins na aquisição e vendas de álcool. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 119, de 19 de maio de 2015 (DOU de 21 do mesmo mês):

álcool, apurados em períodos anteriores às alterações ocorridas na legislação pertinente (que não mais admite apuração de créditos na aquisição de álcool pelo distri-buidor), destaca-se ser possível a sua utilização na dedu-ção das contribuições a recolher no próprio mês ou nos meses subsequentes, ainda que apuradas em razão de outras atividades realizadas pela consulente, conforme determina o § 4º do art. 3º da Lei nº 10.833, de 2003.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º; Lei nº10.833, de 2003, arts. 2º, 3º; Lei nº 11.033, de 2004, art. 17; Medida Provisória nº 613, de 2013, art. 4º; Decreto nº 6.573, de 2008, arts. 1º e 3º; Decreto nº 7.997, de 2013, art. 2º; Decreto nº 8.164, de 2013; IN SRF nº 404, de 2003, art. 8º, e IN RFB nº 1.300, de 2012, art. 49.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEPEMENTA: ÁLCOOL. NÃO CUMULATIVIDADE.

APURAÇÃO DE CRÉDITOS NA AQUISIÇÃO E NAS VENDAS. DESPESA DE FRETE. DISTRIBUIDOR.

Durante o período compreendido entre 1º de ou-tubro de 2008 e 7 de maio de 2013, os distribuidores de álcool sujeitos ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep que adquiriram, de pro-dutor, de importador ou de distribuidor, o mencionado produto para revenda puderam apurar créditos da refe-rida contribuição relativos à aquisição, correspondentes aos valores devidos pelo vendedor, nos termos dos §§ 13 e 14 do art. 5º da Lei nº 9.718, de 2008. No tocante às aquisições de álcool anidro para adição à gasolina, os valores a serem creditados pelos distribuidores foram fixados por ato do Poder Executivo, nos termos do § 15 do art. 5º da Lei nº 9.718, de 2008. ENTENDIMEN-TO VINCULADO À SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 7, DE 2014. A Medida Provisória nº 613, de 2013, convertida na Lei nº 12.859, de 2013, através de seu art. 4º (com produção de efeitos a partir de 8 de maio de 2013), alterou o § 13 da Lei nº 9.718, de 1998, para excluir os distribuidores de álcool, os quais passaram a não mais poder apurar crédito da Contri-buição para o PIS/Pasep quando da aquisição de álcool para revenda. ENTENDIMENTO VINCULADO À SO-LUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 7, DE 2014. A aquisição de embalagens pelos distribuidores de álcool não gera direito a crédito da Contribuição para o PIS/Pasep por falta de previsão legal. É possível a apuração de crédito da Contribuição para o PIS/Pasep sobre a despesa de frete pago a terceiros na operação de venda

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Mensário FiscalJunho de 2015 15

de álcool; ENTENDIMENTO VINCULADO À SOLU-ÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 218, DE 2014. Sobre a apuração de crédito na aquisição de álcool anidro para adição à gasolina por distribuidor, deve-se registrar que foi possível entre 1º de outubro de 2008 e 23 de de-zembro de 2013, nos termos do Decreto nº 6.573, de 2008. ENTENDIMENTO VINCULADO À SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 7, DE 2014. A partir de 24 de dezembro de 2013, com a entrada em vigor do Decreto nº 8.164, de 2013, que alterou a redação do Decreto nº 6.573, de 2008, os valores a serem credi-tados quando da aquisição de álcool anidro para adição à gasolina foram reduzidos a zero, qualquer que seja o fornecedor do álcool. ENTENDIMENTO VINCULA-DO À SOLUÇÃO DE DIVERGÊNCIA COSIT Nº 7, DE 2014. Existindo ainda créditos decorrentes da venda de álcool, apurados em períodos anteriores às alterações ocorridas na legislação pertinente (que não mais admite apuração de créditos na aquisição de álcool pelo distri-buidor), destaca-se ser possível a sua utilização na dedu-ção das contribuições a recolher no próprio mês ou nos meses subsequentes, ainda que apuradas em razão de

outras atividades realizadas pela consulente, conforme determina o § 4º do art. 3º da Lei nº 10.637, de 2002.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.718, de 1998, art. 5º; Lei nº 10.637, de 2002, arts. 2º e 3º; Lei nº 10.833, de 2003, arts. 3º e 15; Lei nº 11.033, de 2004, art. 17; Medida Provisória nº 613, de 2013, art. 4º; Decreto nº 6.573, de 2008, arts. 1º e 3º; Decreto nº 7.997, de 2013, art. 2º; Decreto nº 8.164, de 2013, IN SRF nº 247, de 2002, art. 66, e IN RFB nº 1.300, de 2012, art. 49.

ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FISCALEMENTA: AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DE DIS-

POSITIVO DA LEGISLAÇÃO. INEFICÁCIA. É ineficaz, não produzindo efeitos, a consulta for-

mulada que não indique o dispositivo da legislação tributária que pudesse ensejar dúvida sobre sua inter-pretação, ou quando tiver por objetivo a prestação de assessoria jurídica ou contábil fiscal pela RFB.

DISPOSITIVOS LEGAIS: IN RFB nº 1.396, de 2013, art. 18, incisos I, XI e XIV, c/c 3º, § 2º, IV; Parecer CST/DLA/SIF nº 580, de 1991, e Parecer Normativo CST/SIPR nº 830, de 1991; Decreto nº 7.574, de 2011, art. 94, inciso VIII.

O COORDENADOR-GERAL DE FISCALIZA-ÇÃO – Substituto no uso das atribuições que lhe con-fere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012,

DECLARA:Art. 1º Fica aprovado o Manual de Orientação do

Leiaute da Escrituração Contábil Digital (ECD), cons-tante do anexo único.

Manual de Orientação da Escrituração Contábil Digital Aprovado novo Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Digital (ECD), disponível

no site da Secretaria da Receita Federal.ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO COFIS nº 42, de 25 de maio de 2015 (DOU de 26 do mesmo mês):

Art. 2º Este Ato Declaratório entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Fica revogado o Ato Declaratório nº 17, de 4 de março de 2015.

ANEXOManual de Orientação do Leiaute daEscrituração Contábil Digital (ECD)

Disponível para download em: http://www1.recei-ta.fazenda.gov.br/sistemas/sped-contabil/legislacao.htm

O COORDENADOR-GERAL DE FISCALI-ZAÇÃO - Substituto no uso das atribuições que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, declara:

Art. 1º Fica aprovado o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), cons-tante do anexo único.

Aprovado Manual de Orientação da ECFDisposição sobre o novo Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF),

para download na Secretaria da Receita Federal.ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 43, de 25 de maio de 2015 (DOU de 28 do mesmo mês):

Art. 2º Este Ato Declaratório entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Fica revogado o Ato Declaratório Executi-vo Cofis nº 20, de 20 de março de 2015.

ANEXOManual de Orientação do Leiaute da Escri-

turação Contábil Fiscal (ECF)Disponível para download em: http://www1.re-

ceita.fazenda.gov.br/sistemas/ecf/legislacao.htm

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Mensário Fiscal Junho de 201516

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINANCIA-MENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA OU MONOFÁSICA. PRODUTOS DE PERFUMARIA, DE TOUCADOR OU DE HIGIENE PESSOAL. LUCRO PRESUMIDO. REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA. CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE.

A pessoa jurídica, sujeita ao regime de apuração cumula-tiva da Cofins, quando promover a importação, diretamente ou por conta e ordem, de produtos de perfumaria, de touca-dor ou de higiene pessoal, classificados na Tipi nas posições 3303.00 a 33.07, exceto na posição 33.06, e nos códigos 3401.20.10, 9603.21.00 e 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01, configura-se como contribuinte da Cofins-Importa-ção, com incidência da alíquota de 16,48% sobre o valor aduaneiro definido pelo art. 7º da Lei nº 10.865, de 2004. A pessoa jurídica estará sujeita à incidência da Cofins à alíquota concentrada de 10,3% sobre a posterior receita bruta de venda de tais produtos por ela importados, bem como so-bre a receita de revenda de qualquer dos produtos listados no art. 1º, inciso I, alínea “b” da Lei nº 10.147, de 2000. Por força do regime de apuração cumulativa, resta prejudicada a possibilidade de apuração de créditos a serem descontados da Cofins em relação às importações sujeitas ao pagamento da Cofins-Importação, de que tratam os arts. 15 a 18 da Lei nº 10.865, de 2004. Em relação aos produtos classificados nos códigos 3401.11.90 Ex 01 da Tipi e 33.06 da Tipi, estão reduzidas a zero as alíquotas da Cofins e da Cofins-Importa-ção incidentes sobre a receita decorrente da venda no mer-cado interno e sobre a importação de tais produtos.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.147, de 2000, arts. 1º e 2º; Lei nº 10.833, de 2003, arts. 2º e 3º; Lei nº 10.865, de 2004, arts. 7º, 8º, 15 e 17; Lei nº 10.925, de 2004, art. 1º.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP EMENTA: TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA OU

Produtos de perfumaria e de higiene pessoalEsclarecimento da Coordenação-Geral de Tributação da Receita Federal sobre apuração das con-

tribuições para o PIS/Pasep e da Cofins de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 108, de 6 de maio de 2015 (DOU de 8 do mesmo mês):

MONOFÁSICA. PRODUTOS DE PERFUMARIA, DE TOUCADOR OU DE HIGIENE PESSOAL. LUCRO PRESUMIDO. REGIME DE APURAÇÃO CUMULATIVA. CRÉDITOS. IMPOSSIBILIDADE.

A pessoa jurídica, sujeita ao regime de apuração cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep, quando promover a importação, diretamente ou por conta e ordem, de produtos de perfumaria, de toucador ou de higiene pessoal, classificados na Tipi nas posições 3303.00 a 33.07, exceto na posição 33.06, e nos códigos 3401.20.10, 9603.21.00 e 3401.11.90, exceto 3401.11.90 Ex 01, configura-se como contribuinte da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação, com incidência da alíquota de 3,52% sobre o valor aduaneiro definido pelo art. 7º da Lei nº 10.865, de 2004. A pessoa jurídica estará sujeita à incidência da Contribuição para o PIS/Pasep à alíquota concentrada de 2,2% sobre a posterior receita bruta de venda de tais produtos por ela importados, bem como sobre a receita de revenda de qualquer dos produtos lis-tados no art. 1º, inciso I, alínea “b” da Lei nº 10.147, de 2000. Por força do regime de apuração cumulativa, resta prejudicada a possibilidade de apuração de créditos a se-rem descontados da Contribuição para o PIS/Pasep em relação às importações sujeitas ao pagamento da Con-tribuição para o PIS/Pasep-Importação, de que tratam os arts. 15 a 18 da Lei nº 10.865, de 2004. Em relação aos produtos classificados nos códigos 3401.11.90 Ex 01 da Tipi e 33.06 da Tipi, estão reduzidas a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação incidentes sobre a receita decor-rente da venda no mercado interno e sobre a importação de tais produtos.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.147, de 2000, arts. 1º e 2º; Lei nº 10.637, de 2002, arts. 2º e 3º; Lei nº 10.865, de 2004, arts. 7º, 8º, 15 e 17; Lei nº 10.925, de 2004, art. 1º.

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA FÍSICA – IRPF

EMENTA: IMPOSTO DE RENDA. ALIENAÇÃO DE BENS E DIREITOS NO EXTERIOR ADQUIRIDOS NA CONDIÇÃO DE NÃO RESIDENTE. NÃO INCIDÊNCIA.

Não incide o imposto de renda sobre ganho de capital au-

Alienação de bens localizados no exteriorNão incide o imposto de renda sobre ganho de capital auferido na alienação de bens localizados no

exterior, ou representativos de direitos no exterior, por pessoa física. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 33, de 26 de fevereiro de 2015 (DOU de 22 de maio):

ferido na alienação de bens localizados no exterior, ou repre-sentativos de direitos no exterior, por pessoa física, adquiridos na condição de não residente.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Medida Provisória nº 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, art.24, § 6º; Instrução Normativa RFB nº 1.500, de 29 de outubro de 2014, art. 10, inciso VI.

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Mensário FiscalJunho de 2015 17

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PA-

SEP. NÃO CUMULATIVIDADE. ZONA FRANCA DE MANAUS. PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS POR ENCOMENDA E UTILIZADOS COMO IN-SUMOS EM INDUSTRIALIZAÇÃO REALIZADA PELO ENCOMENDANTE. CRÉDITOS. Atendidos todos os requisitos da legislação de regência e des-de que a operação de encomenda esteja suportada pela adequada documentação fiscal, na hipótese em que estabelecimento localizado na Zona Franca de Manaus (ZFM) utilizar na fabricação de seus produ-tos destinados à comercialização matérias-primas, produtos intermediários ou materiais de embalagem (MP/PI/ME) industrializados sob sua encomenda por outro estabelecimento também localizado na ZFM e pertencente a terceiro, a pessoa jurídica autora da encomenda e sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep pode apropriar créditos dessa contribuição referentes aos MP/PI/ME citados.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, arts. 3º, II, § 2º, e 5º-A; Decreto nº 5.310, de 2004, art. 2º; IN SRF nº 546, de 2005, arts. 1º e 10; IN SRF nº 247, de 2002, arts. 66 e 67.

Estabelecimento localizado na Zona Franca de ManausPossibilidade de apropriação de créditos do PIS/Pasep e Cofins referentes a estabelecimento locali-

zado na Zona Franca de Manaus. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 109, de 7 de maio de 2015 (DOU de 22 do mesmo mês):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: COFINS. NÃO CUMULATIVIDA-DE. ZONA FRANCA DE MANAUS. PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS POR ENCOMENDA E UTI-LIZADOS COMO INSUMOS EM INDUSTRIALI-ZAÇÃO REALIZADA PELO ENCOMENDANTE. CRÉDITOS.

Atendidos todos os requisitos da legislação de re-gência e desde que a operação de encomenda esteja suportada pela adequada documentação fiscal, na hipó-tese em que estabelecimento localizado na Zona Franca de Manaus (ZFM) utilizar na fabricação de seus produ-tos destinados à comercialização matérias-primas, pro-dutos intermediários ou materiais de embalagem (MP/PI/ME) industrializados sob sua encomenda por outro estabelecimento também localizado na ZFM e perten-cente a terceiro, a pessoa jurídica autora da encomenda e sujeita ao regime de apuração não cumulativa da Co-fins pode apropriar créditos dessa contribuição referen-tes aos MP/PI/ME citados.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, arts. 3º, II, e § 2º; Lei nº 10.637, de 2002, art. 5º-A; Decreto nº 5.310, de 2004, art. 2º; IN SRF nº 546, de 2005, arts. 1º e 10; IN SRF nº 404, de 2004, arts. 8º e 9º.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS

EMENTA: FARDAMENTO E UNIFORMES. CRÉ-DITO. As pessoas jurídicas que prestam serviço de manutenção podem descontar créditos do regime de apuração não cumulativa da Cofins relativos aos dispên-dios com fardamentos ou uniformes fornecidos a seus empregados; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO. CRÉ-DITO. As despesas com aquisição de equipamentos de proteção para empregados não geram direito a crédito do regime de apuração não cumulativa da Cofins, por não se enquadrarem no conceito de insumo aplicado ou consumido na prestação de serviços.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, II, X; IN SRF nº 404, de 2004, art. 8º.

PIS/Pasep e Cofins sobre fardamento e uniformesAs pessoas jurídicas que prestam serviço de manutenção podem descontar créditos dos regimes de

apuração não cumulativa da Cofins e do PIS/Pasep, relativos aos dispêndios com fardamentos ou unifor-mes fornecidos a seus empregados.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 106, de 27 de abril de 2015 (DOU de 5 de maio):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP EMENTA: FARDAMENTO E UNIFORMES. CRÉ-

DITO. As pessoas jurídicas que prestam serviço de ma-nutenção podem descontar créditos do regime de apu-ração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep relativos aos dispêndios com fardamentos ou uniformes fornecidos a seus empregados; EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO. CRÉDITO. As despesas com aquisição de equipamentos de proteção para empregados não geram direito a crédito do regime de apuração não cumulativa da Contribuição para o PIS/Pasep, por não se enquadrarem no conceito de insumo aplicado ou consumido na prestação de serviços.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, X; IN SRF nº 247, de 2002, art. 66.

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Mensário Fiscal Junho de 201518

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP--IMPORTAÇÃO

EMENTA: ROYALTIES. PAGAMENTO A RESIDEN-TE OU DOMICILIADO NO EXTERIOR. LICENÇA DE USO DE MARCA OU PATENTE. SERVIÇOS VINCU-LADOS.

O pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no ex-terior, a título de royalties, por simples licença ou uso de marca, ou seja, sem que haja prestação de serviços vincu-lada a essa cessão de direitos, não caracterizam contra-prestação por serviço prestado e, portanto, não sofrem a incidência da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação. Entretanto, se o documento que embasa a operação não for suficientemente claro para individualizar, em valo-res, o que corresponde a serviço e o que corresponde a royalties, o valor total da operação será considerado como correspondente a serviços e sofrerá a incidência da contribuição.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.865, de 2004, arts. 1º, 3º e 7º, Inciso II; Lei nº 4.506, de 1964, arts. 21, 22 e 23; IN RFB nº 1.455, de 2014, art. 17.

Remessa de valores a residentes no exteriorAnálise da Coordenação-Geral de Tributação da Receita Federal sobre pagamento, crédito, entre-

ga, emprego ou remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior, a título de royalties.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 71, de 10 de março de 2015 (DOU de 4 de maio):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS-IM-PORTAÇÃO

EMENTA: ROYALTIES.PAGAMENTO A RESIDEN-TE OU DOMICILIADO NO EXTERIOR. LICENÇA DE USO DE MARCA OU PATENTE. SERVIÇOS VINCU-LADOS.

O pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores a residentes ou domiciliados no ex-terior, a título de royalties, por simples licença ou uso de marca, ou seja, sem que haja prestação de serviços vincu-lada a essa cessão de direitos, não caracterizam contra-prestação por serviço prestado e, portanto, não sofrem a incidência da COFINS-Importação. Entretanto, se o do-cumento que embasa a operação não for suficientemen-te claro para individualizar, em valores, o que correspon-de a serviço e o que corresponde a royalties, o valor total da operação será considerado como correspondente a serviços e sofrerá a incidência da contribuição.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.865, de 2004, arts. 1º, 3º e 7º, Inciso II; Lei nº 4.506, de 1964, arts. 21, 22 e 23; IN RFB nº 1.455, de 2014, art. 17.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 62 da Constituição, adota a seguinte Medida Provisória, com força de lei:

Art. 1º A Lei nº 7.689, de 15 de dezembro de 1988, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"Art. 3º .................................................................I - 20% (vinte por cento), no caso das pessoas

Alíquota da CSLL de instituições financeirasAlterada a Lei nº 7.689, de 1988, para elevar a alíquota da Contribuição Social sobre o Lucro Líqui-

do - CSLL em relação às pessoas jurídicas de seguros privados e de capitalização e às referidas na Lei Complementar nº 105, de 2001.

MEDIDA PROVISÓRIA nº 675, de 21 de maio de 2015 (DOU de 22 do mesmo mês):

jurídicas de seguros privados, das de capitalização e das referidas nos incisos I a VII, IX e X do § 1º do art. 1º da Lei Complementar nº 105, de 10 de janeiro de 2001; e" (NR)

Art. 2º Esta Medida Provisória entra em vigor a partir do primeiro dia do quarto mês subsequente ao de sua publicação.

A Receita Federal disponibilizou novo Compro-vante de Situação Cadastral no CPF - documento que informa sobre a regularidade cadastral do contribuin-te perante o CPF (Cadastro de Pessoas Físicas).

O novo comprovante agrega maior seguran-

Novo Comprovante de Situação Cadastral no CPFça ao processo de consulta. Além disso, os novos dados, nele constantes, dão maior transparência à sociedade sobre a real situação cadastral do contribuinte perante o CPF - mitigando, assim, os riscos de fraudes.

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Mensário FiscalJunho de 2015 19

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL – COFINS

EMENTA: IMPORTAÇÃO DE BENS A SEREM EMPREGADOS NA INDUSTRIALIZAÇÃO DE COM-PONENTES DE AERONAVES DA POSIÇÃO 88.02 DA TIPI. ALÍQUOTA ZERO. A operação de importação dos bens expressamente relacionados no inciso VII do § 12 do art. 8º da Lei 10.865, de 2004, atendidos todos os re-quisitos determinados no art. 4º do Decreto nº 5.171, de 2004, está beneficiada com a redução a zero da alíquota da Cofins-Importação, tanto no regime comum de im-portação, como no regime aduaneiro de admissão tem-porária para utilização econômica.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, VII; Decreto nº 5.171, de 2004, art. 4º; Decreto nº 6.759, de 2009, art. 373; Instrução Norma-tiva RFB nº 1.361, de 2013, art. 7º.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP EMENTA: IMPORTAÇÃO DE BENS A SEREM

EMPREGADOS NA INDUSTRIALIZAÇÃO DE COM-PONENTES DE AERONAVES DA POSIÇÃO 88.02 DA TIPI. ALÍQUOTA ZERO. A operação de importação dos bens expressamente relacionados no inciso VII do § 12 do art. 8º da Lei 10.865, de 2004, atendidos todos os re-quisitos determinados no art. 4º do Decreto nº 5.171, de 2004, está beneficiada com a redução a zero da alíquota

Operação de importação dos bensAlíquota zero das contribuições do PIS/Pasep e Cofins na importação de bens a serem empregados

na industrialização de componentes de aeronaves.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 73, de 12 de março de 2015 (DOU de 5 de maio):

da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação, tanto no regime comum de importação, como no regime adua-neiro de admissão temporária para utilização econômica.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, VII; Decreto nº 5.171, de 2004, art. 4º; Decre-to nº 6.759, de 2009, art. 373; Instrução Normativa RFB nº1.361, de 2013, art. 7º.

ASSUNTO: PROCESSO ADMINISTRATIVO FIS-CAL

EMENTA: É ineficaz a consulta, não produzindo efei-tos, quando não versar sobre a interpretação de disposi-tivos da legislação tributária. O processo de consulta de que tratam os arts. 43 a 56 do Decreto nº 70.235, de 1972, presta-se unicamente a fornecer ao sujeito passivo a interpretação adotada pela RFB para determinada nor-ma tributária, a qual discipline situações por ele enfrenta-das e cujo sentido não lhe seja claro. Dada essa finalidade para a qual está voltada a consulta, é incabível o pleito for-mulado a esse título, mas cujo objetivo seja obter esclare-cimentos sobre aspectos operacionais e procedimentos práticos visando a recuperação das contribuições que jul-ga terem sido recolhidas indevidamente no momento da concessão do regime aduaneiro de admissão temporária para utilização econômica.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto nº 70.235, de 1972, art. 52, I, c/c art. 46.

ASSUNTO: SIMPLES NACIONALEMENTA: RECEITA. REVENDA DE MERCA-

DORIA SUJEITA À TRIBUTAÇÃO CONCENTRADA (MONOFÁSICA). PGDAS-D. REDUÇÃO. CÁLCU-LO AUTOMÁTICO.

O contribuinte microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, que auferir receitas, a partir de janeiro de 2009, em decor-rência da revenda de mercadorias sujeitas à tributação concentrada em uma única etapa (monofásica), tem direito à redução do valor a ser recolhido na forma do Simples Nacional, redução esta a ser efetivada auto-mática e exclusivamente mediante utilização do aplica-tivo PGDAS-D, que deverá ser alimentado, para esse

Revenda de mercadoria com tributação monofásicaO contribuinte microempresa ou empresa de pequeno porte, optante pelo Simples Nacional, que

auferir receitas em decorrência da revenda de mercadorias sujeitas à tributação concentrada em uma única etapa (monofásica), tem direito à redução do valor a ser recolhido na forma do PGDAS-D.

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 111, de 8 de maio de 2015 (DOU de 19 do mesmo mês):

efeito, com a informação destacada daquelas receitas.DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei Complementar n.º

123, de 2006 (na redação atualizada pela Lei Com-plementar n.º 128, de 2008), artigo 18, parágrafos 4º, inciso IV, 12 a 14, inciso I, e 15; Resolução CGSN n.º 94, de 2011 (atualizada até a Resolução CGSN nº 109, de 2013), artigos 25, inciso I, alínea "b", 37, caput e parágrafo 1º, 40, caput, inciso II, alínea "b", e pará-grafos 1º e 2º; Manual do PGDAS-D (versão julho de 2012), itens 7.1, 13.2, 13.5 e 13.5.1.2; e Perguntas e Respostas do Simples Nacional

(http:// www8. receita. fazenda. gov. br/ Simples-Nacional/ Perguntas/ Perguntas.aspx. Acesso em: 12 dez. 2013, às 9h12m), item 7.22.

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Mensário Fiscal Junho de 201520

ASSUNTO: NORMAS GERAIS DE DIREITO TRIBUTÁRIO

EMENTA: OPERAÇÕES DE FECHAMENTO DE CÂMBIO. PROVA DE QUITAÇÃO DE TRI-BUTOS POR MEIO DE COMPENSAÇÃO. POS-SIBILIDADE.

A compensação de tributos é hipótese espe-cial de extinção de créditos tributários prevista no art. 170 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tributário Nacional (CTN), que derrogou tacitamente a vedação prevista no art. 54 da Lei nº 4.320, de 17 de março de 1964. O art. 880 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, baseia-se no art. 125 do Decreto – Lei nº 5.844, de 23 de setembro de 1943, e no pará-grafo único do art. 57 da Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, ambos anteriores ao CTN. O dispositivo volta-se à defesa do crédito tributário, que continua preservado na hipótese em que o sujeito passivo, antes da remessa de valores, con-fessa o valor devido a título de tributos incidentes sobre a operação. À época da edição do art. 125 do Decreto – Lei nº 5.844, de 1943, que funda-menta o art. 880 do Decreto nº 3.000, de 1999, a expressão pagamento era a única conhecida para a finalidade de defesa do crédito tributário para quitação do tributo devido. O dispositivo deve ser interpretado conforme o disposto no art. 170 do CTN e no art. 74 da Lei nº 9.430, de 27 de

Prova de quitação de tributos por compensaçãoPossibilidade de prova de quitação de tributos federais por meio de compensação, nas operações de

fechamento de câmbio. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 110, de 7 de maio de 2015 (DOU de 12 do mesmo mês):

dezembro de 1996, disposições a ele superve-nientes. Nas operações de câmbio efetuadas por pessoas jurídicas domiciliadas no País, referentes a remessas de rendimentos para o exterior, a qui-tação do IRRF incidente sobre Royalties e Paga-mento de Assistência Técnica e Renda e Proven-tos de Qualquer Natureza - códigos de receita nº 0422 e 0473 e da CIDE incidente sobre Royalties - código de receita nº 8741, pode ser compro-vada por meio da apresentação de declaração de compensação. A extinção de créditos tributários (débitos) por meio da compensação somente é permitida se observadas as condições e garantias que a lei estipular ou em cada caso atribuir as au-toridades administrativas. A compensação deve observar as vedações previstas nas leis específicas de cada tributo, além do disposto no art. 74 da Lei nº 9.430, de 1996, e na Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 2012. REFORMA A SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 60, DE 2015.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Decreto–Lei nº 5.844, de 1943, art. 125; Lei nº 4.131, de 1962, art. 9º; Lei nº 4.595, de 31 de dezembro de 1964, art. 57; Decreto nº 70.235, de 1972, art. 46; Lei nº 9.430, de 1996, artigo 74; Lei nº 5.172, de 1966, artigos 156 e 170; Decreto nº 3.000, de 1999, artigo 880; Instrução Normativa RFB nº 1.300, de 2012; Instrução Normativa RFB n.º 1.396, de 2013.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO DE INTERVEN-ÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICO - CIDE

EMENTA: CRÉDITO SOBRE OPERAÇÕES AN-TERIORES. APROVEITAMENTO. FORMA DE APU-RAÇÃO.

O crédito dimanado da importância paga, cre-ditada, entregue, empregada ou remetida para o exterior a título de royalties referentes a contratos de exploração de patentes e de uso de marcas será determinado com base na contribuição devida, assim entendido o valor da contribuição apurada mediante a aplicação da alíquota de incidência depois de dedu-

Aproveitamento de crédito sobre operações anterioresForma de apuração da contribuição de intervenção no domínio econômico – CIDE.SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 113, de 11 de maio de 2015 (DOU de 19 do mesmo mês):

zido, integral ou parcialmente, o saldo dos créditos gerados por operações anteriores.

CRÉDITO SOBRE OPERAÇÕES ANTERIORES. TAXA SELIC. NÃO INCIDÊNCIA.

O crédito dimanado da importância paga, credita-da, entregue, empregada ou remetida para o exterior a título de royalties referentes a contratos de explora-ção de patentes e de uso de marcas, por não decorrer do pagamento de contribuição indevida ou maior que a devida, não se sujeita à incidência da taxa Selic.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Medida Provisória 2.159-70, de 2001, art. 4º.

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Mensário FiscalJunho de 2015 21

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento In-terno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto nos arts. 2º e 3º da Lei nº 11.457, de 16 de março de 2007, nos arts. 1º a 3º da Lei nº 12.023, de 27 de agosto de 2009, no art. 8º da Lei nº 12.424, de 16 de junho de 2011, e na Lei nº 12.470, de 31 de agosto de 2011, resolve:

Art. 1º O art. 486 da Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009, passa a vigo-rar com a seguinte redação:

“Art. 486. Os relatórios e os documentos emi-tidos em procedimento fiscal podem ser entregues ao sujeito passivo em arquivos digitais e podem ser assinados digitalmente pelo AFRFB por meio de sistemas informatizados próprios da RFB.

Documentos emitidos em procedimento fiscalAlteração na Instrução Normativa RFB nº 971/09 (texto completo em nosso site), que dispõe sobre

normas gerais de tributação previdenciária e de arrecadação das contribuições sociais destinadas à Pre-vidência Social e as destinadas a outras entidades ou fundos, administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 1.564, de 8 de maio de 2015 (DOU de 11 do mesmo mês):

§ 1º O sujeito passivo poderá verificar a autentici-dade das assinaturas digitais feitas pelo AFRFB, a qual-quer tempo, mediante consulta no sítio da RFB na Internet, no endereço www.receita.fazenda.gov.br.

§ 2º Os relatórios e documentos em arquivos digitais poderão ser entregues ao sujeito passivo por mídia não regravável ou qualquer outro meio digital ou eletrônico de armazenamento que pre-serve a integridade das informações, mediante recibo emitido pelo AFRFB a ser assinado pelo su-jeito passivo.

§ 3º O sujeito passivo que não dispuser de meios eletrônicos para visualização ou assinatura de arquivos digitais poderá solicitar diretamente aos CAC os documentos mencionados no caput impressos em papel.” (NR)

Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vi-gor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 13, de 21 de maio de 2015:

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADA-ÇÃO E COBRANÇA SUBSTITUTO, no uso da atri-buição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Re-gimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto Medida Provisória nº 671, de 19 de março de 2015, declara:

Art. 1º Ficam instituídos os seguintes códigos de receita para serem utilizados no preenchimento de Do-cumento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf):

- 5064 - Parcelamento Profut - Demais Débi-tos - RFB; e

- 5087 - Parcelamento Profut - Demais Débitos - PGFN.

Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Ofi-cial da União.

Novos códigos de receita federal Instituição de códigos de receita para serem utilizados no preenchimento de DARF, nos casos que

especifica, conforme publicação no DOU de 22 de maio.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 12, de 21 de maio de 2015:

O COORDENADOR-GERAL DE ARRECA-DAÇÃO E COBRANÇA SUBSTITUTO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 312 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Fe-deral do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o dispos-to no art. 67 da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003, declara:

Art. 1º Fica instituído o código de receita 5058 - Regime de Tributação Simplificada - Mercado-ria Importada não Identificada - Art. 67 da Lei nº 10.833/2003 - Lançamento de Ofício para ser uti-lizado em Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf).

Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo entra em vigor na data de sua publicação no Diário Ofi-cial da União.

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Mensário Fiscal Junho de 201522

O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDA-DE, no exercício de suas atribuições legais e regimen-tais e com fundamento no disposto na alínea "f" do art. 6º do Decreto-Lei nº 9.295/1946, alterado pela Lei nº 12.249/2010,

Faz saber que foi aprovada em seu Plenário a se-guinte Norma Brasileira de Contabilidade (NBC), que tem por base o CT 01/2015 do Ibracon:

CTA 23 - EMISSÃO DE CARTA-CONFORTO EM PROCESSO DE OFERTA DE TÍTULOS E VALO-

RES MOBILIÁRIOSIntrodução 1. Este Comunicado Técnico tem como objetivo

orientar os auditores independentes quanto aos proce-dimentos que devem ser observados quando o auditor independente for contratado para emitir Cartas-Con-forto em conexão com o processo de oferta de títulos e valores mobiliários.

2. Considerando a solicitação efetuada pelos coor-denadores da oferta (a seguir definido como "Coorde-nador da Oferta") para que os auditores independentes do emissor (a seguir definido como "Emissor") de títulos e valores mobiliários forneçam um relatório de cons-tatações factuais por meio de Carta-Conforto (Cartas-Conforto) e, subsequentemente, cartas de atualização de conforto (exemplificada no Anexo II - em conjunto Cartas-Conforto) como parte do processo de diligência (due diligence) conduzido pelo Coordenador da Ofer-ta, este Comunicado descreve os procedimentos que devem ser observados pelo auditor independente para a emissão dessas Cartas-Conforto em captações de re-cursos efetuadas por entidades brasileiras e estrangeiras (aqui definidos como "emissões brasileiras") no Brasil por meio de títulos e valores mobiliários, que incluem ações, debêntures, bônus, títulos de dívidas ou quais-quer outras formas de valores mobiliários reconhecidas no mercado financeiro.

3. Apesar de normas com relação à emissão de Cartas-Conforto já terem sido divulgadas por órgãos que regulamentam a profissão de auditoria independen-te em outros países, como, por exemplo, nos Estados Unidos da América pelo American Institute of Certified Public Accountants (AICPA), nas normas denominadas Statement on Auditing Standards (SAS), números 72, 76 e 86, refletidas na AU 634 e sua interpretação AU 9634 - Letters for Underwriters and Certain Other

Nova orientação aos auditores independentesDisposições sobre procedimentos que devem ser observados quando o auditor independente for con-

tratado para emitir Carta-Conforto em conexão com processo de oferta de títulos e valores mobiliários.NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE CTA nº 23, de 15 de maio de 2015 (DOU de 22 do

mesmo mês):

Requesting Parties e na AU-C Section 920 - Letters for Underwriters and Certain Other Requesting Parties, e na Europa pela International Capital Market Association (ICMA), podendo estas serem utilizadas pelos profissio-nais de auditoria no Brasil para ofertas de títulos e valo-res mobiliários em outros países, uma norma brasileira torna-se necessária para que haja adaptação das normas internacionais às condições e às circunstâncias legais, bem como profissionais, específicas da profissão de au-ditoria independente no Brasil, assim como a consistên-cia entre os auditores independentes brasileiros no que tange aos procedimentos e aos formatos adotados na elaboração das Cartas-Conforto, inclusive quanto aos aspectos relacionados à carta de contratação e à carta de representação da administração.

Objetivo 4. O objetivo da emissão de Carta-Conforto pelo

auditor independente é o de auxiliar o Coordenador da Oferta envolvido com a oferta dos títulos e valores mo-biliários como parte do processo de diligência, diligência essa de responsabilidade do Coordenador da Oferta.

Carta de contratação com o emissor e com o coordenador da oferta

5. Conforme previsto na NBC TSC 4400 - Traba-lhos de Procedimentos Previamente Acordados sobre Informações Contábeis, além do Código de Ética Pro-fissional do Contador, uma carta de contratação que de-fina claramente o alcance dos trabalhos e as responsa-bilidades do auditor independente também é requerida para emissão de Carta-Conforto, sendo celebrada en-tre o auditor independente e quaisquer usuários desta, normalmente representados pelo Emissor e pelo Coor-denador da Oferta (Carta de Contratação).

6. A Carta de Contratação celebrada com o Emis-sor e com o Coordenador da Oferta deve definir clara-mente o alcance dos trabalhos e as responsabilidades do auditor independente em relação aos serviços a serem por ele prestados na oferta, relacionados com a emissão das Cartas-Conforto. Esse procedimento é consisten-te com o item 9 da NBC TSC 4400, que prevê que "o auditor independente deve certificar-se que os repre-sentantes da entidade e, eventualmente, outras partes específicas que serão destinatárias de cópia do relatório, têm entendimento claro dos procedimentos acordados e dos termos do trabalho". Este Comunicado trata e discute os aspectos relacionados exclusivamente à atua-ção do auditor independente no processo de emissão

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de Cartas-Conforto e outros documentos inerentes a ofertas de títulos e valores mobiliários no Brasil por en-tidades brasileiras ou estrangeiras.

7. Os principais objetivos subjacentes à exigência de obtenção pelo auditor independente de Carta de Con-tratação assinada pelo Emissor e pelo Coordenador da Oferta, em relação à emissão das Cartas-Conforto para ofertas de títulos e valores mobiliários, são os seguintes:

a) Limitar a finalidade das Cartas-Conforto à pres-tação de suporte como um dos procedimentos da dili-gência de responsabilidade do Coordenador da Oferta.

b) Tornar claro que a emissão das Cartas-Conforto não cria qualquer responsabilidade adicional ao auditor independente perante o Coordenador da Oferta e o Emissor em relação aos relatórios de auditoria e outros relatórios emitidos anteriormente, bem como sobre os documentos da oferta.

c) Esclarecer que o Coordenador da Oferta não deve depender apenas do auditor independente para realizar a sua diligência.

d) Esclarecer que o Coordenador da Oferta é o único responsável pela definição do alcance do traba-lho que o auditor independente executará, desde que acordado entre o Coordenador da Oferta e o auditor independente e referidos procedimentos sejam aqueles previstos por este Comunicado e pelas normas brasilei-ras e internacionais de auditoria.

e) Assegurar que há um entendimento comum quanto às limitações inerentes aos procedimentos apli-cados pelo auditor independente e que o auditor inde-pendente não busca a identificação (e não é responsável pela identificação) de fraudes ou atos ilícitos praticados pela administração do Emissor dos títulos e valores mo-biliários.

f) Definir a legislação de regência e o foro que se aplica à relação entre os destinatários das Cartas-Con-forto e o auditor independente.

g) Identificar o auditor independente que emitirá Carta-Conforto como o único responsável pelos servi-ços a serem prestados em relação às Cartas-Conforto, limitando potenciais obrigações de outras firmas da sua rede ou associadas.

h) Restringir a utilização, circulação e citação das Cartas-Conforto a terceiros.

8. O auditor independente deve obter confirmação formal do Emissor e do Coordenador da Oferta, em que ambos concordem com os termos dessa Carta de Contratação antes de iniciar os trabalhos relacionados à oferta de títulos e valores mobiliários, inclusive quan-to ao conteúdo das Cartas-Conforto. As condições da Carta de Contratação devem obedecer a este Comuni-cado e conter, no mínimo, o seguinte:

a) Data da efetiva contratação (normalmente antes

da participação do auditor independente na primeira reunião de due diligence).

b) Identificação específica das características dis-poníveis da operação (por exemplo: quantidade e va-lores de oferta dos títulos e valores mobiliários, taxas de juros, vencimentos, nome do Emissor e respectivo Coordenador da Oferta, etc.) e do mercado no qual está sendo prevista a oferta.

c) Declaração de que o auditor independente não aceitará responsabilidades ou qualquer questionamento de terceiros, posto que as Cartas-Conforto são de uso exclusivo de seus destinatários, conforme definido na Carta de Contratação.

d) Declaração de que os trabalhos a serem realiza-dos pelo auditor independente referem-se somente à oferta identificada na Carta de Contratação.

e) Definição do alcance do trabalho para a emissão de Carta-Conforto.

f) Definição de que o auditor independente não assume qualquer responsabilidade pela suficiência dos procedimentos a serem realizados e reportados na Car-ta-Conforto.

g) Restrição de utilização, circulação e citação das Cartas-Conforto a terceiros não signatários do contrato de distribuição, ou documentos similares, e da Carta de Contratação, exceto em atendimento a decisões judi-ciais, arbitrais, ou por exigência de Lei ou do órgão/en-tidade regulador ou autorregulador e outros terceiros, desde que acordado na Carta de Contratação, uma vez que as Cartas-Conforto serão emitidas exclusivamente para fins de informação de seus destinatários e para au-xiliar o Coordenador da Oferta em parte do processo de diligência conduzido pelo Coordenador da Oferta em conexão com a oferta.

h) Descrição quanto ao fato de que os trabalhos efetuados pelo auditor independente, no contexto da emissão das Cartas-Conforto, não foram concebidos para identificar fraudes, atos ilícitos ou distorções ge-radas e/ou perpetradas pela administração do Emissor. Assim, o auditor independente não assume nenhuma responsabilidade pela detecção de fraudes, atos ilícitos ou distorções provocadas pela administração do Emis-sor. Cabe ao auditor independente, entretanto, infor-mar as partes envolvidas na oferta, tão logo quanto pos-sível, caso conclua sobre a existência de fraudes, atos ilícitos ou distorções provocadas pela administração do Emissor durante o período de execução dos procedi-mentos acordados na Carta de Contratação.

i) Limitação da responsabilidade do auditor inde-pendente nas comunicações verbais e nas participações em reuniões para discussão de temas inerentes ao pro-cesso de elaboração dos documentos da oferta com o Emissor e com o Coordenador da Oferta, desde que

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confirmados por escrito nas Cartas-Conforto.j) Limitação da responsabilidade do auditor inde-

pendente nas comunicações mediante transmissão ele-trônica de informações durante o trabalho, uma vez que ele não pode assegurar que o processo de comunicação seja seguro. Portanto, referidas informações poderão ser interceptadas, extraviadas, destruídas, chegar com atraso ou, ainda, ser afetadas de forma adversa, ou não apresentar segurança de uso.

l) No caso de firmas de auditoria de âmbito inter-nacional, inclusão de declaração de que, apesar de o auditor independente ser membro de rede mundial for-mada por sociedades e firmas profissionais totalmente independentes entre si, a Carta de Contratação é es-tabelecida apenas entre os seus destinatários e o pró-prio auditor independente e que o Emissor e o Coor-denador da Oferta concordam em não ajuizar qualquer demanda (por disposições contratuais, cíveis ou outras) contra qualquer outra firma da rede mundial ou contra seus respectivos sócios ou empregados em relação aos trabalhos prestados nos termos da Carta de Contrata-ção. O auditor independente assume a responsabilidade pelas ações de sócio ou empregado de outra firma da rede mundial somente quando estejam direta e intrin-secamente relacionadas à sua participação na execução dos trabalhos previstos na Carta de Contratação.

m) Definição da responsabilidade pelo pagamento de honorários e despesas incorridas.

n) Especificação dos tribunais competentes para a resolução de qualquer assunto relacionado à Carta de Contratação. Para isso, o contrato deve ser regido e interpretado de acordo com as leis brasileiras e os tri-bunais da República Federativa do Brasil na respectiva Comarca de atuação do auditor independente, ou iden-tificar outra jurisdição, quando aplicável, observado que o auditor independente fica livre para optar, em con-junto com o Emissor e o Coordenador da Oferta, para estabelecer a arbitragem como resolução de qualquer conflito entre as partes.

o) Obtenção do "DE ACORDO" formal do Emis-sor e do Coordenador da Oferta quanto aos termos da Carta de Contratação.

p) Declaração do Emissor autorizando o auditor independente a fornecer informações confidenciais ou não sobre o Emissor ao Coordenador da Oferta e de-mais participantes da oferta de títulos e valores mobi-liários.

q) Declaração do Coordenador da Oferta e do Emissor de que qualquer informação fornecida pelos auditores independentes durante o processo de oferta será utilizada de forma confidencial e apenas para de-sempenho de parte do processo de diligência conduzi-do pelo Coordenador da Oferta.

Carta-Conforto 9. O Coordenador da Oferta deve assumir a res-

ponsabilidade pela definição da natureza e da exten-são dos procedimentos que devem ser efetuados pelo auditor independente para emitir a Carta-Conforto. Conforme já manifestado em outras partes deste Co-municado, o auditor independente não assume respon-sabilidade por informações fornecidas verbalmente ao Coordenador da Oferta, que não forem confirmadas por escrito nas Cartas-Conforto.

10. Conforme as normas brasileiras e internacionais de auditoria, a auditoria de demonstrações contábeis tem como objetivo permitir ao auditor independen-te emitir seu relatório com relação às demonstrações contábeis tomadas em seu conjunto. A auditoria não permite que o auditor independente possa assegurar a exatidão de cada uma das cifras ou dos itens apresen-tados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos efetuados pelo auditor independente para emissão das Cartas-Conforto não alteram essa situação.

11. É de responsabilidade do Emissor e do Coorde-nador da Oferta a elaboração dos documentos da ofer-ta. Cabe ao auditor independente ler as informações contábeis originadas dos registros contábeis do Emissor que tenham sido incluídas no documento de oferta de títulos e valores mobiliários, normalmente, represen-tando por prospecto, que é parte dos documentos da oferta, para verificar a consistência dessas informações com aquelas apresentadas nas demonstrações contá-beis. No caso de identificação de exceções, o auditor independente deve informar prontamente o Emissor e o Coordenador da Oferta para que as devidas corre-ções sejam feitas no documento de oferta.

12. Caso o auditor independente: (i) discorde de informação relevante divulgada no documento de ofer-ta e assumindo que a informação não seja retificada a seu contento ou (ii) constate omissão de divulgação de informação considerada relevante, deve abster-se de emitir Cartas-Conforto e informar prontamente ao Emissor e ao Coordenador da Oferta que não estão au-torizados a incluir o relatório de auditoria e/ou revisão, ou fazer referência a eles, no prospecto ou em qualquer outro documento da oferta.

13. Quando solicitado pelo Coordenador da Ofer-ta, o auditor independente pode efetuar procedimentos de natureza e extensão mais abrangentes do que aque-les executados durante a auditoria das demonstrações contábeis, com o objetivo de poder expressar algum ní-vel de conforto sobre as informações contábeis incluídas no documento de oferta, observado o descrito no item 14 deste Comunicado.

14. Para fins de emissão das Cartas-Conforto, o au-ditor independente somente pode expressar conforto

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sobre determinadas informações contábeis incluídas no documento de oferta na medida em que essas informa-ções forem obtidas:

a) diretamente das demonstrações contábeis da en-tidade auditada ou sujeitas aos procedimentos de revi-são consoante as normas brasileiras e internacionais de auditoria;

b) diretamente dos registros contábeis mantidos pela entidade e sujeitos aos procedimentos e às políticas da estrutura de controles internos sobre a elaboração de relatórios financeiros do Emissor;

c) de análises elaboradas pela Administração da Companhia, cujos valores devem ser derivados dos re-gistros contábeis; e

d) por meio de cálculo aritmético do valor ou per-centual derivados dos itens acima.

15. Considerando o disposto no item 13, cabe ao auditor independente avaliar se deve expressar, ou não, conforto sobre medidas de desempenho não contábeis. Caso o auditor expresse conforto, é requerido que a medida não contábil tenha sido apurada com base nos requerimentos constantes do item 14 deste Comuni-cado, e contenha todas as divulgações necessárias ao entendimento da medida não contábil.

16. Neste contexto, o conforto a ser fornecido pelo auditor deve se limitar aos seguintes procedimentos:

a) comparação de componentes específicos da me-dida não contábil com a mesma informação incluída nas demonstrações contábeis, ou registros contábeis do Emissor, sujeitos ao sistema de controles internos que suporta a elaboração das demonstrações contábeis;

b) prova da exatidão aritmética do cálculo da medi-da não contábil, assumindo que todos os componentes incluídos na apuração da medida não contábil foram adequadamente divulgados no documento de oferta.

17. Caso a medida não contábil seja denominada "LAJIDA", ou "EBITDA", por exemplo, o auditor somen-te pode expressar conforto caso esta seja representada somente pelo resultado líquido do período acrescido dos tributos sobre o lucro (imposto de renda e contri-buição social sobre o lucro), das despesas financeiras líquidas das receitas financeiras e das depreciações, amortizações e exaustões.

18. Caso o auditor expresse conforto sobre medida não contábil, a Carta-Conforto deve descrever: (i) que o auditor independente não faz qualquer representação quanto à determinação e à apresentação de medidas não contábeis pelo Emissor, (ii) que as medidas não con-tábeis apresentadas podem não ser comparáveis a infor-mações semelhantes apresentadas por outras entidades e, (iii) que o auditor independente não faz nenhuma re-presentação se as medidas não contábeis apresentadas estão de acordo com os requerimentos de qualquer ato

normativo ou regulamentação emitida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou qualquer outro órgão regulador.

19. Considerando os objetivos da auditoria de de-monstrações contábeis efetuada conforme as normas brasileiras e internacionais de auditoria e os requeri-mentos para a emissão de Cartas-Conforto deste Co-municado, o auditor independente não tem condições de expressar qualquer nível de conforto com relação a informações que não estejam de acordo com o item 14 deste Comunicado, e que são normalmente incluídas no documento de oferta.

20. Exemplos dessas informações geralmente in-cluem, mas não se limitam a:

a) volume físico de vendas;b) número de empregados;c) número de clientes;d) segregação gerencial das receitas por áreas geo-

gráficas (quando a segregação não é obtida por meio de dados contábeis, mas por critérios arbitrários), segmen-tos de mercado, número de filiais ou lojas;

e) projeções financeiras;f) estimativas não registradas contabilmente;g) área física das propriedades da entidade;h) qualidade dos ativos imobilizados;i) índices de inflação ou juros, taxa de conversão de

moeda estrangeira;j) abertura de saldos que não são extraídos direta-

mente dos registros contábeis (tais como, por exemplo, abertura de saldos por data de vencimento, por catego-ria de cliente, por moeda ou por categoria de risco de crédito, entre outros); e

k) segregação de ativos ou passivos ou de outras informações em categorias que são obtidas de sistemas gerenciais, e não diretamente dos registros contábeis.

21. Ao auditor independente não cabe, também, expressar conforto sobre informações que não se coa-dunam com sua especialização e formação técnico-pro-fissional.

22. Em suas Cartas-Conforto, o auditor indepen-dente deve abster-se de comentar sobre informações públicas ou disponíveis no mercado, como índices de inflação, taxas de conversão de moeda estrangeira, de-sempenho econômico de segmentos de mercado, per-centual de participação no mercado, produto interno bruto, etc.

23. O auditor independente não deve expressar conforto sobre valores em moeda estrangeira, incluídos no documento de oferta, convertidos dos números em moeda local para simples conveniência do leitor, exceto no caso de essa conversão ter sido feita com base na taxa de conversão da data do encerramento do último exercício social, ou do último período intermediário

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apresentado, dos dois o mais recente, ou, ainda, na taxa de conversão mais atual da data da oferta, quando ocor-rerem diferenças significativas entre elas.

24. Os principais e mais usuais procedimentos que o auditor independente pode executar com relação às in-formações contábeis incluídas no documento de oferta e passíveis de menção nas Cartas-Conforto, mediante solicitação formal pelo Coordenador da Oferta nos ter-mos definidos nos itens 13 e 14, incluem os seguintes:

a) Comparar as informações históricas contábeis incluídas no documento de oferta com as informações incluídas nas demonstrações contábeis auditadas.

b) Comparar as informações históricas contábeis incluídas no documento de oferta com as informações incluídas nas demonstrações contábeis intermediárias sobre as quais o auditor independente efetuou revisão.

c) Recalcular o valor ou o percentual com base em informações contábeis incluídas nas demonstrações contábeis auditadas ou sujeitas aos procedimentos de revisão.

d) Comparar as informações históricas contábeis incluídas no documento de oferta com os registros con-tábeis, os quais devem ser sujeitos aos procedimentos e às políticas da estrutura de controles internos sobre a elaboração de relatórios financeiros do Emissor.

25. O auditor independente pode, nas Cartas-Con-forto, reportar a ocorrência de acréscimos, decrésci-mos e variações em itens específicos das demonstra-ções contábeis para datas ou períodos posteriores às mais recentes incluídas no documento de oferta. O auditor independente somente deve comentar sobre itens para os quais a administração do Emissor dispu-ser de informações quantificadas e elaboradas de for-ma consistente com os critérios contábeis utilizados na elaboração das demonstrações contábeis mais recentes auditadas, incluídas no documento de oferta. O auditor independente deve abster-se de efetuar comentários sobre outros itens que não atendam a essas condições.

26. As Cartas-Conforto são confidenciais e devem ser endereçadas, necessariamente, à administração do Emissor e ao Coordenador da Oferta ou aos demais agentes envolvidos na oferta dos títulos e valores mobi-liários, desde que signatários do contrato de distribuição ou documento similar e da Carta de Contratação.

27. As Cartas-Conforto devem ser datadas com a data do documento de oferta definitivo ou em data posterior, desde que esta reflita a data de disponibili-zação desse documento ao auditor independente. As Cartas-Conforto podem também fazer referência ao documento de oferta preliminar nos casos em que o Coordenador da Oferta solicite conforto sobre as infor-mações contábeis constantes do documento preliminar.

28. A disponibilização das Cartas-Conforto assina-

das está sujeita ao recebimento:a) do contrato de distribuição/colocação, ou docu-

mento similar, assinado pelo Emissor e o Coordenador da Oferta;

b) do documento de oferta definitivo (por exemplo, após a disponibilização do Prospecto Definitivo);

c) da carta de representação da administração do Emissor; e

d) da carta de representação de auditores sucesso-res, se aplicável.

29. Em determinadas circunstâncias, as demonstra-ções contábeis apresentadas no documento de oferta podem envolver a participação de mais de um auditor independente, quando a auditoria de controladora e de controlada ou investida é efetuada por auditores dife-rentes. O auditor independente responsável pela audi-toria das demonstrações contábeis da controladora e do consolidado deve receber e ler as Cartas-Conforto eventualmente emitidas pelos auditores das controladas ou investidas, caso estas tenham sido requeridas pelo Coordenador da Oferta. As Cartas-Conforto do auditor independente da controladora devem fazer referência a essa leitura e ao fato de que os procedimentos aplicados por ele na função de auditor independente da contro-ladora limitam-se, exclusivamente, à entidade auditada por ele e às demonstrações contábeis consolidadas.

30. Em outras circunstâncias, quando ocorre troca de auditor independente no período-base coberto pelas informações contábeis contidas no documento de oferta, objeto das Cartas-Conforto, os auditores independen-tes sucessores devem avisar ao auditor sucedido, por meio de carta de representação, sobre toda e qualquer informação relevante que tenha chegado ao seu conhe-cimento e que alterem ou afetem, significativamente, as demonstrações contábeis auditadas pelo auditor sucedi-do. Cabe destacar que o auditor independente somente pode dar conforto sobre as informações de períodos nos quais atuou como auditor independente.

31. As Cartas-Conforto devem mencionar que os procedimentos nelas descritos não cobrem o período entre a data de "corte", que representa a data limite para a aplicação dos procedimentos descritos nas Cartas-Conforto, e a data de sua emissão, que normalmente não excede o período de 5 (cinco) dias.

32. Caso cartas de atualização de conforto sejam solicitadas pelo Coordenador da Oferta nas datas de liquidação da oferta ou fechamento - "closing" (ou seja, a data na qual o Emissor entrega os títulos e valores mo-biliários ao Coordenador da Oferta em troca do nume-rário arrecadado na oferta), os procedimentos descritos nas Cartas-Conforto devem ser efetuados até a nova data de "corte", que podem fazer referência para as Cartas-Conforto anteriormente emitidas para a mesma

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Mensário FiscalJunho de 2015 27

oferta.33. As responsabilidades do auditor independente

quanto à sua associação à oferta devem levar em con-sideração, além do disposto neste Comunicado, o pre-visto na NBC TA 720 - Responsabilidades do Auditor em Relação a Outras Informações Incluídas em Docu-mentos que Contenham Demonstrações Contábeis Auditadas.

Carta de Representação da Administração 34. Cartas de representação da administração do

Emissor dos títulos e valores mobiliários devem ser ob-tidas pelo auditor independente nas datas de emissão das Cartas-Conforto relacionadas à oferta.

35. O propósito principal das cartas de represen-tação é confirmar as afirmações e representações efetuadas pela administração no decorrer dos traba-lhos executados para a emissão das Cartas-Conforto. A responsabilidade pelas afirmações e representações efetuadas pela administração e descritas nas Cartas-Conforto é inteiramente da administração.

36. Exemplos de itens que estão sujeitos à represen-tação da administração incluem, mas não se limitam a:

a) eventos subsequentes às demonstrações con-tábeis apresentadas no documento de oferta que re-quereriam ajustes ou deveriam ser divulgados nessas demonstrações contábeis do Emissor;

b) confirmação quanto à disponibilização ao auditor independente de todos os livros, os registros contábeis, a documentação comprobatória e todas as atas ou mi-nutas de assembleia de acionistas, reuniões da diretoria, alterações no contrato social/estatuto social ou resumo de providências de reuniões recentes, cujas atas (minu-tas) respectivas ainda não tenham sido elaboradas;

c) confirmação de que as demonstrações contábeis intermediárias, para períodos subsequentes aos das últi-mas demonstrações contábeis incluídas no documento de oferta, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis aplicadas de maneira consistente em relação às adotadas na elaboração das demonstrações contábeis auditadas incluídas no documento de oferta, e de que os saldos apresentados nessas demonstrações contábeis intermediárias coincidem com os registros contábeis do Emissor. Adicionalmente, devem confirmar quais os ba-lancetes contábeis subsequentes às últimas demonstra-ções contábeis intermediárias incluídas no documento de oferta que estão disponíveis (entende-se por "dispo-níveis", os balancetes contábeis que foram objeto dos procedimentos normais de revisão e aprovação interna de acordo com as normas e os controles internos co-muns do Emissor);

d) informações quanto a determinadas variações patrimoniais e operacionais apresentadas para os perío-dos subsequentes à última demonstração contábil incluí-

da no documento de oferta;e) confirmação quanto ao entendimento que o

Coordenador da Oferta revisa determinadas informa-ções referentes ao Emissor que são incluídas no docu-mento de oferta, o qual pode ser apresentado a inves-tidores e utilizado por eles como base para sua decisão de investimento; que esse processo de revisão, aplicado à informação referente ao Emissor, será substancial-mente consistente com as normas dos respectivos ór-gãos reguladores de mercado de capitais para esse tipo de transação, e que tem conhecimento de que o Coor-denador da Oferta solicita aos auditores independentes Cartas-Conforto referentes a determinados dados das demonstrações contábeis, dados estatísticos e outros incluídos no documento de oferta, com base nas nor-mas específicas deste Comunicado.

Oferta no exterior 37. Para a entidade brasileira que oferta títulos e va-

lores mobiliários nos Estados Unidos da América, por haver muita regulamentação no que se refere às res-ponsabilidades assumidas pelo Emissor, pelo Coordena-dor da Oferta e pelo próprio auditor independente, este último deve seguir o guia contido nas normas do AICPA quanto ao conteúdo e aos padrões de Carta-Conforto, inclusive quanto à obtenção de cartas de contratação.

38. Para a entidade brasileira que oferta títulos e valores mobiliários fora dos Estados Unidos da Améri-ca, geralmente na Europa e Ásia, no que se refere ao conjunto das responsabilidades dos participantes do processo, o auditor independente pode:

a) adotar os padrões para Carta de Contratação, Cartas-Conforto e Carta de Representação da Adminis-tração, conforme previstos neste Comunicado; ou

b) adotar os padrões para Carta de Contratação, Cartas-Conforto e Carta de Representação da Adminis-tração semelhante aos previstos na AU-C Section 920, emitida pelo AICPA; ou

c) adotar os padrões para Carta de Contratação, Cartas-Conforto e Carta de Representação da Adminis-tração definidos pelo ICMA.

39. Cabe ao auditor independente considerar o am-biente legal e a correspondente regulamentação para oferta de títulos e valores mobiliários fora dos Estados Unidos da América, onde há normas profissionais inter-nacionalmente reconhecidas e efetivamente praticadas em processos similares. Naturalmente, nesse contexto ainda são requeridos do auditor independente adequa-do conhecimento desses ambientes e julgamento quan-to à aderência, ou não, dos padrões requeridos para a emissão de Carta de Contratação e Cartas-Conforto.

Vigência 40. Este Comunicado entra em vigor na data de sua

publicação.

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Mensário Fiscal Junho de 201528

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso da atribuição que lhe confere o inciso III do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, apro-vado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto na Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966 - Código Tri-butário Nacional (CTN), na Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, na Lei nº 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARESArt. 1º As informações sobre Valor da Terra

Nua - VTN, para fins de apuração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural, deverão ser fornecidas à Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB, na forma disciplinada nesta Instru-ção Normativa.

Art. 2º Para os efeitos desta Instrução Nor-mativa, considera-se:

I – terra nua: o imóvel por natureza ou aces-são natural, compreendendo o solo com sua su-perfície e a respectiva mata, floresta e pastagem nativa ou qualquer outra forma de vegetação natural;

II – levantamento(s): conjunto de atividades de coleta, seleção e processamento de dados realizados segundo padrões técnicos e científi-cos compatíveis com a metodologia adotada pelo órgão ou profissional responsável pelo trabalho.

III – aptidão agrícola: classificação que bus-ca refletir as potencialidades e restrições para o uso da terra e as possibilidades de redução dessas limitações em razão de manejo e melho-ramento técnico, de forma a garantir a melhor produtividade e a conservação dos recursos agroecológicos;

IV – uso: utilização efetiva da terra, que pode estar ou não de acordo com a aptidão agrícola, sendo que, estando em desacordo, a utilização compromete a produtividade potencial ou a con-servação dos recursos agroecológicos;

V – transações: negociações onerosas de bem no mercado imobiliário, como, por exem-

Informações sobre valor da terra nua à ReceitaExpedidas disposições sobre a prestação de informações sobre Valor da Terra Nua à Secretaria da

Receita Federal do Brasil, a serem fornecidas pelos municípios e Distrito Federal, anualmente, até o último dia útil de julho.

INSTRUÇÃO NORMATIVA RFB nº 1.562, de 29 de abril de 2015 (DOU de 30 do mesmo mês):

plo, compra e venda ou permuta;VI – ofertas: colocação de bens para venda

ou outra negociação onerosa no mercado imo-biliário;

VII – opiniões: informações de especialistas, intervenientes, agentes financeiros, técnicos, ta-beliães, registradores, autoridades públicas, cor-retores imobiliários ou quaisquer pessoas que transacionem no mercado imobiliário;

Art. 3º As informações deverão ser forneci-das pelos municípios e Distrito Federal, anual-mente, até o último dia útil de julho de cada ano e devem refletir o preço de mercado da terra nua, apurado em 1º de janeiro do ano a que se referem.

§ 1º Excepcionalmente, as informações re-ferentes ao ano de 2014 que ainda não tenham sido informadas à RFB deverão ser prestadas até o último dia útil de julho de 2015.

§ 2º No caso do Distrito Federal ou municí-pio que tenha optado por exercer as atividades de fiscalização e arrecadação do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), conforme disposto no inciso III, § 4º, art. 153 da Constitui-ção Federal, a não apresentação das informações no prazo descrito no caput e no § 1º poderá re-sultar na denúncia do convênio celebrado, nos termos da alínea a, inciso II, art. 6º da Instrução Normativa RFB nº 884, de 5 de novembro de 2008.

§ 3º É facultada aos municípios a utilização de levantamentos de VTN realizados pelas Se-cretarias de Agricultura das Unidades Federadas, Empresas de Assistência Técnica e Extensão Ru-ral do Distrito Federal e dos Estados - EMATER e pelo Instituto Nacional de Colonização e Re-forma Agrária – INCRA.

§ 4º As informações serão fornecidas por meio de ofício ao delegado da Receita Federal da Unidade Administrativa com jurisdição na área do município ou DF, conforme modelo a ser pu-blicado por ato do Coordenador-Geral de Fis-calização.

§ 5º As informações sobre VTN fornecidas à RFB deverão ser publicadas no endereço ele-trônico da administração municipal ou distrital

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Mensário FiscalJunho de 2015 29

na internet ou, na sua ausência, em dependência da Unidade Administrativa, franqueada ao públi-co.

§ 6º Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior, a RFB publicará em sua página na in-ternet as informações que lhe forem fornecidas sobre o VTN.

§ 7º Para os entes previstos no caput que não optaram por exercer as atividades de fiscalização e arrecadação do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR), na forma prevista no in-ciso III, § 4º, art. 153 da Constituição Federal, a não apresentação das informações no prazo descrito no caput e no § 1º poderá resultar em arbitramento dos valores do VTN dos imóveis localizados em sua jurisdição por parte da RFB.

CAPÍTULO IIDOS LEVANTAMENTOS

Art. 4º Os municípios e o Distrito Federal deverão efetuar o levantamento de preços do VTN que atenda aos critérios previstos no inciso II do art. 2º.

Art. 5º As informações fornecidas à RFB de-vem refletir um valor médio por aptidão agríco-la do VTN por hectare, conforme metodologia apontada em levantamento de preços baseado em transações, ofertas ou opiniões.

Art. 6º A partir dos resultados obtidos em cada levantamento, os entes previstos no art. 3º deverão informar o VTN por hectare, segundo as seguintes aptidões agrícolas:

I – lavoura – aptidão boa: terra que suporta manejo intensivo do solo, apta a cultura tem-porária ou permanente, mecanizada ou meca-nizável, com boa declividade e solos de boa ou média profundidade, bem drenados, irrigada ou irrigável ou, ainda, com condições específicas que permitam a prática da atividade agrícola com produtividade alta ou média;

II – lavoura – aptidão regular: terra apta a cultura temporária ou permanente que possui limitações de uso, que não comporte manejo intensivo do solo, que não seja apta à mecaniza-ção, ou seja, com condições e restrições relacio-nadas a fatores que diminuam a produtividade, tais como erosão, drenagem, clima, solos rasos e relevo;

III – lavoura – aptidão restrita: terras que apresentam limitações fortes para a produção sustentada de um determinado tipo de utiliza-ção, observando as condições do manejo con-siderado. Essas limitações reduzem a produtivi-

dade ou os benefícios, ou aumentam os insumos necessários, de tal maneira que os custos só se-riam justificados marginalmente;

IV – pastagem plantada: terra para pastagem plantada ou melhorada, assim considerada a ter-ra imprópria a exploração de lavouras temporá-rias ou permanentes por possuírem limitações fortes à produção vegetal sustentável, mas que podem ser utilizadas sob forma de pastagem me-diante manejo e melhoramento;

V – silvicultura ou pastagem natural: terra para pastagem natural, silvicultura ou reflorestamento, assim considerada a terra cuja possibilidade de manejo e melhoramento resume-se a práticas com baixo nível tecnológico e reduzida aplicação de capital e que, por essa razão, não possibilitam o uso indicado nos incisos anteriores;

VI – preservação da fauna ou flora: terra inaproveitável ou com restrição ambiental, ter-ras com restrições físicas, sociais, ambientais ou jurídicas que impossibilitam o uso sustentável e, por isso, são indicadas para a preservação da flo-ra e da fauna ou para outros usos não agrários.

Parágrafo único. O levantamento realizado pelos municípios e Distrito Federal deve infor-mar valor para todas as aptidões agrícolas exis-tentes no seu território, devendo ser preenchido com traço “-” referido campo caso inexista tal aptidão.

Art. 7º Deverão constar das informações a serem fornecidas à RFB:

I – identificação do responsável pelo levan-tamento, com nome empresarial e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Ju-rídicas (CNPJ), se pessoa jurídica; ou nome e número de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas (CPF), se pessoa física e número de registro no conselho profissional, caso exerça profissão regulamentada;

II - descrição simplificada da metodologia utilizada, informando se o levantamento foi ba-seado em transações, ofertas ou opiniões, com a indicação do tratamento estatístico utilizado e outras informações técnicas relevantes;

III – período de realização da coleta de dados.

CAPÍTULO IIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 8º Ao Coordenador-Geral de Fiscaliza-ção da RFB compete editar atos complementa-res a esta Instrução Normativa.

Art. 9º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Junho de 201530

ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A PROPRIEDA-DE TERRITORIAL RURAL – ITR

EMENTA: Base de cálculo. Exclusão das áreas cobertas por florestas nativas das áreas tributáveis. Biomas abrangidos. Excluem-se das áreas tributá-veis pelo ITR as áreas cobertas por florestas nati-vas, primárias ou secundárias, em estágio médio ou avançado de regeneração, localizadas em qualquer

Base de cálculo do ITRProcedimentos para cálculo do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural.SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 98, de 9 de abril de 2015 (DOU de 5 de maio):

bioma brasileiro, e não somente no Bioma Mata Atlântica.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 9.393, de 1996, art. 10, § 1º, inciso II, alínea “e”, com a redação dada pelo art. 48 da Lei nº 11.428, de 2006; Instrução Normativa SRF nº 256, de 2002, art. 14-A, com a redação incluída pelo art. 2° da Instrução Normativa RFB nº 861, de 2008.

ASSUNTO: OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS EMENTA: SUBSCRIÇÃO E INTEGRALIZAÇÃO

DE CAPITAL SOCIAL POR SÓCIO DOMICILIADO NO EXTERIOR. OBRIGAÇÃO DE INFORMAR NO SISCOSERV.

1) A subscrição e integralização em dinheiro não envolvem prestação de serviço nem a transferência de um direito subjetivo de fruição ou gozo, nem constam da NBS, não devendo, assim, serem infor-

Obrigação de informar no Siscoserv Obrigação de informar no Siscoserv sobre subscrição e integralização de capital social por sócio

domiciliado no exterior. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 105, de 22 de abril de 2015 (DOU de 5 de maio):

madas no Siscoserv. 2) Porém, a integralização por meio da cessão

definitiva de um intangível gera a obrigação de infor-mar a respectiva transferência.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Art. 25 da Lei nº 12.546, de 2011; Manuais do Siscoserv, 9ª edição, instituídos pela Port. Conj. RFB/SCS nº 43, de 2015; art. 1º, § 2º, da IN RFB nº 1.277, de 2012; SD Cosit nº 11, de 2011.

O COORDENADOR-GERAL DE FISCALI-ZAÇÃO - Substituto, no uso da atribuição que lhe conferem o inciso III do art. 312 do Regi-mento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o dispos-to no parágrafo 4º do art. 3º da Instrução Nor-mativa RFB nº 1.562, de 29 de abril de 2015, declara:

Art. 1º Fica instituído o modelo de ofício, constante do anexo único, que deve ser enca-

Modelo para informações sobre valor da terra nuaInstituído o modelo de ofício a ser encaminhado pelos municípios e Distrito Federal com prestação

de informações sobre o Valor da Terra Nua à Secretaria da Receita Federal do Brasil, de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.562/15.

ATO DECLARATÓRIO EXECUTIVO nº 34, de 12 de maio de 2015 (DOU de 14 do mesmo mês):

minhado pelos municípios e Distrito Federal, para fornecer à Secretaria da Receita Federal do Brasil as informações sobre o Valor da Terra Nua (VTN), de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.562, de 29 de abril de 2015.

Art. 2º Este Ato Declaratório Executivo en-tra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

ANEXO ÚNICO(Ver modelo em nosso site e na capa desta edição)

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Mensário FiscalJunho de 2015 31

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o art. 82, V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no disposto no Ajuste SINIEF 1/15, publicado no Diário Oficial da União de 31/03/15, f ica introduzi-da a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4475 - O art. 12-A do Livro II passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 12-A - O estabelecimento que pro-mover operação com benefício f iscal que condicione a fruição ao abatimento do valor do ICMS desonerado, observará o seguinte:

I - tratando-se de NF-e, o valor da deso-neração do ICMS será informado:

a) para as versões anteriores a 3.10 da NF-e, nos campos "Desconto" e "Valor do ICMS" de cada item, preenchendo ainda o

Operação com benefício fiscal do ICMSProcedimentos do estabelecimento que promover operação com benefício fiscal que condicione a

fruição ao abatimento do valor do ICMS/RS desonerado.DECRETO nº 52.360, de 6 de maio de 2015 (DOE de 7 do mesmo mês):

campo "Motivo da Desoneração do ICMS" do item com os códigos próprios especif icados no Manual de Orientação do Contribuinte ou Nota Técnica da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e;

b) para as versões 3.10 e seguintes da NF-e, no campo "Valor do ICMS desonerado" de cada item, preenchendo ainda o campo "Mo-tivo da Desoneração do ICMS" do item com os códigos próprios especif icados no Manual de Orientação do Contribuinte ou Nota Téc-nica da Nota Fiscal Eletrônica - NF-e;

II - tratando-se de documento f iscal di-verso do referido no inciso I, o valor da desoneração do ICMS deverá ser informa-do em relação a cada mercadoria constante do documento f iscal, logo após a respectiva descrição, hipótese em que o valor total da desoneração deverá ser informado no campo "INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES"."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

O SUBSECRETÁRIO DA RECEITA ESTA-DUAL, no uso de atribuição que lhe confere o artigo 6º, VI, da Lei Complementar nº 13.452, de 26/04/10, introduz a seguinte alteração na Instru-ção Normativa DRP nº 45/98, de 26/10/98 (DOE 30/10/98):

1. No Capítulo IX do Título I, fica revigo-rada a Seção 11.0 com a seguinte redação:

"11.0 - DA REMESSA DOS PREÇOS SUGERI-DOS NAS OPERAÇÕES QUE DESTINEM MER-CADORIAS A REVENDEDORES PARA SEREM VENDIDAS PORTA-A-PORTA (RICMS, Livro III, art. 62, § 3º)

11.1 - A remessa dos preços sugeridos em ca-tálogo ou lista de preços, prevista no RICMS, Livro III, art. 62, § 3º, será realizada em arquivo eletrôni-co gerado por meio do programa "Empacotador Venda Porta-a-Porta", o qual pode ser obtido na

Preços sugeridos na venda porta-a-portaDisposições sobre remessa dos preços sugeridos nas operações que destinem mercadorias a revende-

dores para serem vendidas porta-a-porta, de que trata o Regulamento do ICMS/RS.INSTRUÇÃO NORMATIVA nº 27, de 30 de abril de 2015 (DOE de 6 de maio):

seção de "downloads" do "site" da Secretaria da Fa-zenda na Internet www.sefaz.rs.gov.br.

11.2 - As informações sobre o leiaute, o preenchimento e o envio do arquivo eletrônico de que trata o item 11.1 serão disponibilizadas no "site" da Secretaria da Fazenda na Internet www.sefaz.rs.gov.br.

11.3 - Os preços sugeridos deverão ser en-viados pelo substituto tributário, independente da base de cálculo utilizada no cálculo do débito de responsabilidade por substituição tributária, no prazo de 5 (cinco) dias após o início de validade de cada catálogo ou lista de preços.

11.3.1 - Os preços vigentes no mês de maio de 2015 poderão ser enviados até 5 de junho de 2015.

2. Esta Instrução Normativa entra em vi-gor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Junho de 201532

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso da atribuição que lhe con-fere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Fica introduzida a seguinte alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4474 - O inciso LVIII do art. 23 do Livro I passa a vigorar com a seguinte

Redução do ICMS nas saídas de suínosProrrogada a redução de base de cálculo de ICMS/RS nas saídas interestaduais de suínos vivos,

quando a alíquota aplicável à operação for 12%, de forma que a carga tributária seja equivalente a 4%.DECRETO nº 52.352, de 30 de abril de 2015 (DOE de 4 de maio):

redação:"LVIII - 33,333% (trinta e três inteiros e trezentos

e trinta e três milésimos por cento), no período de 27 de junho de 2013 a 30 de junho de 2015, nas saídas interestaduais de suínos vivos, quando a alíquota apli-cável for 12% (doze por cento);

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de maio de 2015.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRAN-DE DO SUL, no uso da atribuição que lhe confere o ar-tigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, DECRETA:

Art. 1º Com fundamento no art. 25, III, da Lei nº 8.820, de 27/01/89, fica introduzida a seguinte

Cabos e cordas para uso navalReativado o diferimento do pagamento do ICMS/RS nas importações do exterior das mercadorias

que relaciona, destinadas à fabricação de cabos e cordas para uso naval e “offshore”DECRETO nº 52.378, de 21 de maio de 2015 (DOE de 22 do mesmo mês):

alteração no Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto nº 37.699, de 26/08/97:

ALTERAÇÃO Nº 4476 - No Apêndice XVII, o item LXI passa a vigorar com a seguinte reda-ção, mantida a redação de sua nota:

ITEM MERCADORIAS "LXI Fios, correntes, amarras, manilhas e boias, classificados nos códigos 3907.60.00, 5402.19.10,

5402.20.00, 5402.49.10, 5404.12.00, 7315.81.00, 7315.89.00, 7315.90.00, 7326.90.90, e 8905.90.00, da NBM/SH-NCM, importados por estabelecimento industrial para a fabricação dos produtos para uso naval e "offshore" relacionados no Livro I, art. 32, CXXXI."

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

O PRESIDENTE DA MESA DO CON-GRESSO NACIONAL, cumprindo o que dis-põe o § 1º do art. 10 da Resolução nº 1, de 2002-CN, faz saber que, nos termos do § 7º do art. 62 da Const ituição Federal , com a redação dada pela Emenda Const itucional nº 32, de 2001, a Medida Provisória nº 673,

Suspensão de emplacamento para veículos agrícolasProrrogada a vigência da Medida Provisória nº 673/15 (edição anterior, página 31), que suspende a

obrigatoriedade de emplacamento para veículos agrícolas que menciona.ATO nº 20, de 25 de maio de 2015 (DOU de 26 do mesmo mês):

de 31 de março de 2015, publ icada no Diá-r io Ofic ia l da União no dia 1º de abri l do mesmo ano, que "Altera a Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trân-s ito Brasi le iro, e dá outras providências" , tem sua vigência prorrogada pelo período de sessenta dias.

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Mensário FiscalJunho de 2015 33

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS SOLUÇÃO PARCIALMEN-TE VINCULADA À SOLUÇÃO DE CONSUL-TA COSIT Nº 384, DE 26 DE DEZEMBRO DE 2014.

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTI-VA. DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGA-MENTO. CONSTRUÇÃO CIVIL. EMPRESAS ENQUADRADAS PELA CNAE. RECEITA DA ATIVIDADE PRINCIPAL. RECEITA ESPERADA. RECEITA AUFERIDA.

As empresas sujeitas ao recolhimento da contribuição previdenciária substitutiva de que trata a Lei nº 12.546, de 2011, vinculadas a essa sistemática em razão de atividade econômica definida na CNAE, terão sua receita total assim enquadrada por força da classificação relativa à sua atividade principal, qual seja, a vinculada à maior receita auferida ou esperada. A definição da atividade principal segundo o código CNAE é baseada na receita esperada quando as ativi-dades estiverem sendo iniciadas, ou na receita auferida, nas demais hipóteses. O fato de a pes-soa jurídica executar serviços de construção ci-vil dispensados de matrícula no CEI não afasta a sua sujeição ao regime de substituição das con-tribuições previdenciárias, vez que tal sujeição se dá tão somente em razão do enquadramento de sua atividade principal na CNAE 2.0.

CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. DE-SONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO. CONSTRUÇÃO CIVIL. CONSÓRCIO DE EM-PRESAS PARA EXECUÇÃO DE OBRA E DE INFRAESTRUTURA. Equipara-se à empresa o consórcio constituído nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976. O consórcio que, utilizando CNPJ pró-prio, realizar a contratação e o pagamento de pessoas físicas ou jurídicas, com ou sem vín-culo empregatício, para execução de obra de construção civil ou de infraestrutura, torna-se contribuinte sujeito à substituição das contri-buições previdenciárias, ficando as empresas consorciadas solidariamente responsáveis pelos tributos relacionados às operações praticadas pelo consórcio.

Empresas sujeitas à CPRBEmpresas da área da construção civil sujeitas ao recolhimento da contribuição previdenciária subs-

titutiva de que trata a Lei nº 12.546, de 2011 (desoneração da folha de pagamento), vinculadas a essa sistemática em razão de atividade econômica definida na CNAE.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 107, de 4 de maio de 2015 (DOU de 12 do mesmo mês):

CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTIVA. DE-SONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMEN-TO. CONSTRUÇÃO CIVIL. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO DE OBRA. As empresas prestadoras de ser-viços de construção civi l relacionadas no art. 7º, IV, da Lei nº 12.546, de 2011, inclusive as que não são responsáveis pela matrícula no CEI estão submetidas à substituição das contribuições previdenciárias e, consequen-temente, sujeitas à retenção de 3,5% do va-lor bruto da nota f iscal ou fatura de presta-ção de serviços executados mediante cessão de mão de obra no período de 01/04/2013 a 03/06/2013 e a partir de 01/11/2013. No período de 04/06/2013 a 31/10/2013, foi fa-cultado a essas empresas a sujeição ao re-gime substitutivo previsto na Lei nº 12.546, de 2011. Entretanto, uma vez escolhida a sistemática de substituição das contribuições previdenciárias, a opção tornava-se irretra-tável para todo o período.

COMPENSAÇÃO. RETENÇÃO. CONTRI-BUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA. Créditos decorrentes de retenção de contribuição previdenciária, na forma do art. 7º, § 6º, da Lei nº 12.546, de 2011, podem ser compensados com débitos da CPRB. A compen-sação da CPRB, inclusive a retenção prevista no art. 7º, § 6º, da Lei nº Lei nº 12.546, de 2011, está adstrita aos termos do art. 89 da Lei nº 8.212, de 1991, sujeitando-se às restrições do art. 26 da Lei nº 11.941, de 2009. A compensa-ção da retenção de contribuição previdenciária, na forma do art. 7º, § 6º, da Lei nº 12.546, de 2011, será efetuada conforme § 8º do art. 56 da IN RFB nº 1.300, de 2012.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, arts. 11, 22, 31 e 89; Lei nº 12.546, de 2011, arts. 7º e 9º; Lei nº 12.844, de 2013, arts. 13 e 49; Lei nº 12.995, de 2014, art. 5º; Lei nº 11.457, arts. 2º e 26; Medida Provisória nº 601, de 2012, arts. 1º e 7º; Medida Provisória nº 634, de 2013, art. 5º; IN RFB nº 1.436, de 2013, arts. 9º, 13, 17 e 20; e IN RFB nº 1.300, de 2012, arts. 1º, 17, 56 e 60.

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Mensário Fiscal Junho de 201534

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe confe-rem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os arts. 155 e 200 da Con-solidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º O item 18.14 - Movimentação e Trans-porte de Materiais e Pessoas - da Norma Regula-mentadora nº 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, aprovada pela Portaria 3.214/1978, passa a vigorar com as seguintes alterações:

"18.14.1.2.1 O disposto no item 18.14.1.2 não se aplica aos elevadores tracionados com um úni-co cabo para transporte exclusivo de material, que devem ser projetados, dimensionados e especifi-cados tecnicamente por profissional legalmente habilitado.

18.14.21.16.1 O disposto no item 18.14.21.16 não se aplica:

a) aos elevadores tracionados com um único cabo para transporte exclusivo de material, instala-dos até 10/5/2015;

b) até o dia 31/12/2015, aos elevadores do tipo cremalheira instalados até 10/5/2015.

18.14.21.16.1.1 Nestes casos, as torres dos elevadores devem ser equipadas com dispositivo de segurança que impeça a abertura da barreira (cancela), quando o elevador não estiver no nível do pavimento.

18.14.22.4 .......................................................a) .....................................................................f) sistema que permita a visualização do inte-

rior da cabina pelo operador.18.14.22.4.1 O disposto nas alíneas 'b', 'd' e 'e'

do item 18.14.22.4 não se aplica aos elevadores tracionados com um único cabo para transporte exclusivo de materiais, instalados até 10/5/2015;

18.14.22.4.1.1 Nestes casos, os elevadores de-vem dispor de sistema de segurança eletromecâni-co instalado a dois metros abaixo da viga superior da torre do elevador, bem como de interruptor de corrente para que só se movimente com portas ou painéis fechados.

Condições e meio ambiente de trabalhona indústria da construção

Alterado item sobre Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas da Norma Regulamentado-ra nº 18 (NR18) – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.

PORTARIA nº 597, de 7 de maio de 2015 (DOU de 8 do mesmo mês):

18.14.22.10 É proibida a instalação de elevado-res tracionados com um único cabo para transpor-te exclusivo de materiais em edificações com mais de treze pavimentos a partir do térreo ou altura equivalente, a partir de 10/5/2015.

18.14.22.11 É proibida a instalação de elevado-res tracionados com um único cabo para transpor-te exclusivo de materiais em edificações, a partir de 10/5/2017.

18.14.22.12 Podem ser utilizados até o térmi-no da edificação:

a) Os elevadores tracionados com um único cabo para transporte exclusivo de materiais, sem limitação de altura, desde que tenham sido instala-dos até 10/5/2015;

b) Os elevadores tracionados com um único cabo para transporte exclusivo de materiais, des-de que tenham sido instalados até 10/5/2017, para edificações com até treze pavimentos a partir do térreo ou altura equivalente.

18.14.22.13 Em relação aos elevadores tracio-nados com um único cabo para transporte exclusi-vo de materiais, deve ser encaminhado ao Sindica-to Laboral representativo da categoria:

a) cópia do Termo de Entrega Técnica e da Anotação de Responsabilidade Técnica do profis-sional legalmente habilitado dos equipamentos ins-talados até 10/5/2015, no prazo de trinta dias após a publicação desta portaria;

b) cópia do Termo de Entrega Técnica e da Anotação de Responsabilidade Técnica do profis-sional legalmente habilitado dos equipamentos ins-talados após 10/5/2015, no prazo de dez dias após a sua instalação.

18.14.22.13.1 Durante a utilização do equi-pamento deve ser enviada, ao Sindicato Laboral representativo da categoria, cópia dos seguintes documentos:

a) Termo de Entrega Técnica das manutenções, conforme item 18.14.1.7;

b) Relação dos operadores e comprovante das capacitações para operação do equipamento;

c) laudos de ensaios não destrutivos dos eixos de saída do redutor e do carretel, bem como laudo do teste dos freios de emergência.

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Mensário FiscalJunho de 2015 35

18.14.22.13.2 Os documentos indicados no su-bitem 18.14.22.13.1 devem ser encaminhados ao sindicato no prazo de até 10 dias da conclusão do serviço ou da capacitação dos trabalhadores.

18.14.23.3.1 O disposto nas alíneas 'a', 'c', 'd' e 'g' do item 18.14.23.3 não se aplica, até o dia 31/12/2015, aos elevadores para transporte de pessoas instalados até 10/5/2015.

18.14.23.3.1.1 Nestes casos, os elevadores de-vem dispor de interruptor nos fins de curso superior e inferior, conjugado com freio automático eletro-mecânico, sistema de segurança eletromecânico si-tuado a dois metros abaixo da viga superior da tor-re, ou outro sistema que impeça o choque da cabine com esta viga, e interruptor de corrente, para que

se movimente apenas com as portas fechadas;18.14.23.8 Os elevadores para transporte de

passageiros devem ter cabinas dotadas de sistema de indicação de chamada informando o pavimen-to."

Art. 2º Prorrogar a data de início da vigência do item 18.14.25.4 da Norma Regulamentadora nº 18, cuja redação foi dada pela Portaria 224, de 6 de maio de 2011, em relação aos elevadores instala-dos até o dia 10/5/2015, para o dia 1/1/2016.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, exceto em relação ao disposto na alí-nea 'f' do item 18.14.22.4 e no item 18.14.23.8 que entram em vigor no prazo de 90 e 180 dias, respecti-vamente, contados da publicação desta Portaria.

O SECRETÁRIO DE RELAÇÕES DO TRABA-LHO, no uso das atribuições que lhe conferem o art. 17 do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004, Anexo VII do art. 1º da Portaria nº 483, de 15 de setembro de 2004 e art. 49 da Portaria nº 326, de 11 de março de 2013, resolve:

Art. 1º Alterar o Enunciado nº 61, constante no anexo da Portaria nº 7, publicada no Diário Oficial da União nº 200, Seção 1, Página nº 43, de 16 de outubro de 2014, contendo orientações que deve-rão ser adotadas pelo órgão central e regionais do Ministério do Trabalho e Emprego em seus procedi-mentos interno e no atendimento ao público, con-forme abaixo.

Art. 2º O Enunciado nº 62, publicado no Diário Oficial da União nº 56, Seção 1, Página 52, de 24 de março de 2015, que trata sobre o entendimento da Secretaria de Relações do Trabalho acerca do termo "sindicalizado", fica renumerado para "Enunciado nº 64".

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ANEXO ENUNCIADO Nº 61

MEDIAÇÃO. CONFLITO DE REPRESENTA-ÇÃO SINDICAL.

A mediação para resolução de conflitos de representação sindical, a que se refere o art.

Conflito de representação sindicalAlterado Enunciado da Secretaria de Relações do Trabalho sobre mediação para resolução de con-

flitos de representação sindical. PORTARIA nº 10, de 24 de abril de 2015 (DOU de 28 do mesmo mês, retificada no DOU de 7 de

maio):

24 da Portaria nº 326/2013 deverá seguir os se-guintes procedimentos elencados neste enun-ciado:

I - (...)II - (...)III - (...)"IV - Havendo acordo entre as entidades sin-

dicais interessadas sobre a resolução do conflito, a SRT fará análise do acordado e, verificando que o resultado não envolve base e/ou categoria além do que já são representados pelos interessados, e atendido o art. 511 da Consolidação das Leis do Trabalho, a SRT publicará no DOU o resultado da mediação, informando a representação final de cada entidade para que, no prazo estabelecido na ata lavrada conforme § 4º, do art. 23, da Portaria nº 326/2013, sejam apresentados os estatutos conten-do os elementos identificadores da nova represen-tação sindical acordada;" (NR)

V - (...)VI - (...)Os procedimentos elencados acima deverão ser

aplicados, integralmente, nos casos em que a con-tenda entre as partes envolvidas for pré-existente. Na hipótese do conflito envolver entidade cujo pro-cesso ainda se encontre em trâmite na Secretaria de Relações do Trabalho, não se aplica o item IV.

Ref.: Art. 24 da Portaria nº 326, de 1º de março de 2013.

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O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das suas atribuições legais e tendo em vista o disposto no art. 87, parágra-fo único, inciso II, da Constituição, no Título V da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e na Súmula nº 677, do Supremo Tribunal Federal, resolve:

Art. 1º Ficam acrescidos o § 3º ao art. 3º, os §§ 1º e 2º ao art. 11, os §§ 3º e 4º ao art. 12, o inciso X ao art. 18, os §§ 1º e 2º ao art. 19, o parágrafo único ao art. 27, o inciso VI ao art. 28, o inciso IV ao art. 33, o inciso V ao art. 34, o § 3º ao art. 38 e os §§ 3º e 4º ao art. 42 e § 4º ao art. 45, dá nova redação à alínea "c", do inciso VI, do art. 3º, ao § 2º do art. 6º, art. 11 caput, art. 12 caput e seu § 1º, § 1º do art. 17, art. 19 caput, art. 21 caput, § 9º do art. 23, incisos IV e V do art. 28, inciso III do art. 34, incisos I e IV, § 1º e caput do art. 38 e §§ 1º e 3º do art.45 e ficam revogados o § 10 do art. 23 e 2º do art. 38, da Portaria nº 326, de 01 de março de 2013, conforme abaixo:

"Art. 3º ............................................................VI.....................................................................c) o contrato de trabalho vigente ou, no caso

dos aposentados, o último que comprove ser membro da categoria.

§ 3º Os documentos não previstos nesta Por-taria que possam comprovar que o dirigente faz parte da categoria deverá ser objeto de consulta ao Conselho de Relações do Trabalho - CRT, por meio de Nota Técnica, antes de sua validação por enunciado. "(NR)

"Art. 6º ............................................................§ 2º As alterações estatutárias de denominação

da entidade sindical deverão seguir os procedimen-tos descritos nos arts. 37 e 38 desta Portaria." (NR)

"Art. 11 - Os pedidos de registro, após verifi-cado pela SRTE se os processos estão instruídos com os documentos exigidos nos termos dos arts. 3º, 5º, 8º e 10, conforme o tipo de solicitação, e se atendem ao disposto no art. 42, serão encami-nhados à Secretaria de Relações do Trabalho - SRT, por meio de Nota Técnica, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, contados da data de entrada no protocolo, para fins de análise.

§ 1º Verificada irregularidade e/ou insuficiên-

Registro das entidades sindicais de primeiro grauAlterações na Portaria nº 326, de 2013 (Mensário Fiscal de abril/13, páginas 38 a 46), que dispõe sobre

os pedidos de registro das entidades sindicais de primeiro grau no Ministério do Trabalho e Emprego. PORTARIA nº 671, de 20 de maio de 2015 (DOU de 21 do mesmo mês):

cia a SRTE deverá notificar a entidade para no prazo máximo de 20 (vinte) dias, improrrogáveis, sanear o processo.

§ 2º Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior, estando o processo saneado ou não, este deverá ser encaminhado à SRT, para fins de análise." (NR)

"Art. 12 A Coordenação-Geral de Registro Sindi-cal - CGRS, da SRT, fará a análise de mérito dos pro-cessos recebidos, conforme distribuição cronológica, na seguinte ordem:

§ 1º Na análise de que trata este artigo, verifica-da irregularidade nos documentos apresentados pela entidade requerente, a SRT a notificará uma única vez para, no prazo improrrogável de 20 (vinte) dias, contados do recebimento da notificação, atender às exigências desta Portaria, exceto na fase de recurso administrativo.

§ 3º A hipótese prevista no § 1º não se aplica a irregularidades ou insuficiência de documentos que impliquem na publicação de novos editais de convo-cação dos membros da categoria, nas hipóteses pre-vistas nos arts. 3º, 5º, 8º ou 10."

§ 4º Os processos anteriores à Portaria nº 186, de 10 de abril de 2008 sem movimentação há pelo menos 1 (um) ano, serão analisados desde que o Sin-dicato apresente ata de assembleia de ratificação."

(NR)"Art. 17 ( ..............................................................)§ 1º A entidade impugnante que estiver com suas

informações atualizadas no CNES fica dispensada da apresentação dos documentos previstos nos incisos II, III, IV e V deste artigo." (NR)

"Art. 18 (.....)X - após assembleia de ratificação prevista no art.

19, se a categoria decidir pela dissociação e/ou des-membramento. (NR)"

"Art. 19 Nos casos em que, na análise do mérito das impugnações, constatar que se tratam de pro-cessos de dissociação e desmembramento, a SRT notificará a entidade impugnada para realizar nova assembleia, no prazo improrrogável de até 120 (cen-to e vinte) dias da notificação, para ratificar ou não o pedido, cumprindo os requisitos previstos nos incisos II, III e VII do art. 3º, no que couber.

§ 1º Nos casos de dissociação previstos no caput deste artigo que englobarem a sede do im-

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Mensário FiscalJunho de 2015 37

pugnante, a SRT notificará a entidade impugnan-te para conhecimento e a impugnada para realizar nova assembleia, no município sede do impugnante cuja impugnação fora acatada, para ratificar ou não o pedido cumprindo os requisitos previstos nos inci-sos II, III, VII e § 3º do art. 3º, no que couber.

§ 2º A documentação decorrente da assembleia prevista no caput ou no § 1º, conforme o caso, de-verá ser protocolada na sede do MTE, em Brasília, no prazo previsto no caput deste artigo." (NR)

"Art. 21 O pedido de desistência de impugna-ção, devidamente fundamentado, assinado por re-presentante legal da entidade impugnante, somente será acolhido se em original com firma reconhecida, acompanhado da ata da assembléia ou da ata da reu-nião de diretoria ou do conselho de representantes, que decidiu pela desistência, e apresentado direta-mente no protocolo geral da sede do MTE." (NR)

"Art. 23 ( .......................................................... )§ 9º Encerrado o processo de mediação e não

havendo acordo ou ausentes os interessados, a CGRS analisará o possível conflito diante das alega-ções formuladas e toda documentação apresentada pelas partes e submeterá a questão à decisão do Se-cretário de Relações do Trabalho que, se reconhe-cer a existência de conflito, indeferirá o registro da representação conflitante. (NR)"

"Art. 27 ..............................................................Parágrafo único. Nos casos de desistência pre-

vistos no inciso V deste artigo aplica-se o previsto no parágrafo único e incisos do art. 34, salvo na ocorrência de erro material." (NR)

"Art. 28 ..............................................................IV - durante os prazos previstos nos procedi-

mentos de ratificação conforme art. 19 caput e pa-rágrafos;

V - após avaliados os fatos recebidos por meio de notificação de órgãos públicos competentes que comunicam a existência de procedimento de inves-tigação que vise apurar a legitimidade de assembleia sindical destinada a instituir, alterar ou extinguir atos constitutivos de entidade sindical.

VI - enquanto o CRT estiver verificando a carac-terização ou não da categoria, nos termos do art. 13. (NR)"

"Art. 33 ..............................................................IV - enquanto não comprovar estar em situação

regular junto aos órgãos de registros públicos, de-corridos os 90 ( noventa) dias contados da notifica-ção." (NR)

"Art. 34 - ...........................................................III - a pedido da própria entidade, nos casos de

sua dissolução, observadas as disposições estatutá-

rias ou a pedido de terceiros quando comprovada a situação de dissolvida ou nula junto ao cartório;

V - após notificada, quando tiver a sua inscrição no CNPJ com a situação Baixada ou Nula. (NR)"

"Art. 38 - Após a transmissão eletrônica dos dados, o interessado deverá protocolizar o reque-rimento original na SRTE ou Gerências da UF onde se localiza a sede da entidade - em se tratando entidade de abrangência municipal, intermunici-pal ou estadual - ou no protocolo geral da sede do MTE, em Brasília - quando se tratar de entidade de abrangência interestadual ou nacional - no pra-zo máximo de 30 (trinta) dias, sob pena de inva-lidação, acompanhado dos seguintes documentos, conforme a modalidade a ser atualizada:

I - de localização - comprovante de endereço em nome da entidade, e o estatuto social no caso de mudança do município sede;

IV - havendo indicação de filiação e/ou des-filiação a entidade de grau superior ou a central sindical deverá ser apresentada a ata da assem-bleia ou da reunião de direção ou do conselho de representantes, que decidiu pela filiação e/ou desfiliação:

§ 1º Na hipótese tratada no inciso II deste ar-tigo, verificada a correspondência da denominação com a representação deferida pelo MTE a solicita-ção será validada e efetuada a publicação nos ter-mos do art. 45, § 2º, desta portaria e, não havendo correspondência esta será invalidada.

§ 3º Os pedidos de atualização de denomina-ção deverão ser analisados no âmbito da SRT." (NR)

"Art. 42 - .........................................................§ 3º - As assembleias de que faz menção esta

Portaria deverão ser realizadas sempre no períme-tro urbano do município e em local de livre acesso aos membros da categoria.

§ 4º Na hipótese do cartório não liberar, com-provadamente, a documentação mencionada no § 2º em tempo hábil para protocolo no MTE, a enti-dade poderá solicitar a abertura de um novo prazo, juntando comprovante que justifique a impossibili-dade de atendimento ao prazo inicial." (NR)

"Art. 45 ( ........................................................)§ 3º Das decisões poderá o interessado apre-

sentar recurso administrativo, na forma do Capí-tulo XV da Lei nº 9784, de 29 de janeiro de 1999.

§ 4º A apresentação de documentos que visem tão somente o saneamento do processo adminis-trativo não será admitida em sede de recurso ad-ministrativo." (NR)

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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O Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), usando da competência que lhe confere o artigo 12 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, que ins-tituiu o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), e con-forme o Decreto nº 4.711, de 29 de maio de 2003, que dispõe sobre a coordenação do Sistema Nacional de Trânsito (SNT): e

Considerando a publicação da Lei nº 13.103, de 02 de março de 2015, que dispõe sobre o exercício da profissão de motorista; altera a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis nºs 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasi-leiro, e 11.442, de 5 de janeiro de 2007 (empresas e transportadores autônomos de carga), para disci-plinar a jornada de trabalho e o tempo de direção do motorista profissional; altera a Lei nº 7.408, de 25 de novembro de 1985; revoga dispositivos da Lei nº 12.619, de 30 de abril de 2012; e dá outras pro-vidências;

Considerando o disposto na Lei 10.350, de 21 de dezembro de 2001, que definiu motorista profissio-nal como o condutor que exerce atividade remune-rada ao veículo;

Considerando o disposto na Lei nº 7.290, de 19 de dezembro de 1984, que define a atividade do Transportador Rodoviário Autônomo de Bens e dá outras providências;

Considerando o disposto na Lei 11.442, de 05 de janeiro de 2007, que define o Transportador Autôno-mo de Cargas - TAC como a pessoa física que exerce sua atividade profissional mediante remuneração;

Considerando que o registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo é obrigatório em todos os veículos mencionados no inciso II do artigo 105, do CTB;

Considerando a necessidade de redução da ocor-rência de acidentes de trânsito e de vítimas fatais nas vias públicas envolvendo veículos de transporte de escolares, de passageiros e de cargas;

Considerando a necessidade de regulamentação dos meios a serem utilizados para a comprovação do registro do tempo de direção e repouso nos termos da Lei 13.103, de 02 de março de 2015;

Considerando o disposto no artigo 8º da Lei Complementar nº 121, de 9 de fevereiro de 2006, que cria o Sistema Nacional de Prevenção, Fiscaliza-ção e Repressão ao Furto e Roubo de Veículos e dá

Fiscalização do tempo de direção do motoristaDisposições sobre a fiscalização do tempo de direção do motorista profissional de que trata o Código

de Trânsito Brasileiro - CTB, e dá outras providências.RESOLUÇÃO nº 525, de 29 de abril de 2015 (DOU de 30 do mesmo mês):

outras providências; eConsiderando o que consta no processo nº

80020.002766/2015-14; resolve:Art. 1º Estabelecer os procedimentos para fisca-

lização do tempo de direção e descanso do motorista profissional na condução dos veículos de transporte e de condução de escolares, de transporte de pas-sageiros com mais de 10 (dez lugares) e de carga com peso bruto total superior a 4.536 (quatro mil e quinhentos e trinta e seis) quilogramas, para cum-primento das disposições da Lei nº 13.103, de 02 de março de 2015.

Parágrafo único. Para efeito desta Resolução, se-rão adotadas as seguintes definições:

I - motorista profissional: condutor que exerce atividade remunerada ao veículo.

II - tempo de direção: período em que o condu-tor estiver efetivamente ao volante de um veículo em movimento.

III - intervalo de descanso: período de tempo em que o condutor estiver efetivamente cumprindo o descanso estabelecido nesta Resolução, comprovado por meio dos documentos previstos no art. 2º, não computadas as interrupções involuntárias, tais como as decorrentes de engarrafamentos, semáforo e sina-lização de trânsito.

IV - ficha de trabalho do autônomo: ficha de con-trole do tempo de direção e do intervalo de descan-so do motorista profissional autônomo, que deverá sempre acompanhá-lo no exercício de sua profissão.

Art. 2º A fiscalização do tempo de direção e do intervalo de descanso do motorista profissional dar-se-á por meio de:

I - Análise do disco ou fita diagrama do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo ou de outros meios eletrônicos idôneos instalados no veícu-lo, na forma regulamentada pelo CONTRAN; ou

II - Verificação do diário de bordo, papeleta ou ficha de trabalho externo, fornecida pelo emprega-dor; ou

III - Verificação da ficha de trabalho do autônomo, conforme Anexo I desta Resolução.

§ 1º A fiscalização por meio dos documentos previstos nos incisos II e III somente será feita quan-do da impossibilidade da comprovação por meio do disco ou fita diagrama do registrador instantâneo e inalterável de velocidade e tempo do próprio veículo fiscalizado.

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§ 2º O motorista profissional autônomo deve-rá portar a ficha de trabalho das últimas 24 (vinte quatro) horas.

§ 3º Os documentos previstos nos incisos II e III deverão possuir espaço, no verso ou anverso, para que o agente de trânsito possa registrar, no ato da fiscalização, seu nome e matrícula, data, hora e local da fiscalização, e, quando for o caso, o número do auto de infração.

§ 4º Para controle do tempo de direção e do intervalo de descanso, quando a fiscalização for efetuada de acordo com o inciso I, deverá ser des-contado da medição realizada, o erro máximo ad-mitido de 2 (dois) minutos a cada 24 (vinte e qua-tro) horas e 10 (dez) minutos a cada 7 (sete) dias.

§ 5º Os documentos previstos nos incisos II e III servirão como autorização de transporte pre-vista no artigo 8º da Lei Complementar nº 121, de 9 de fevereiro de 2006, desde que contenham o carimbo e assinatura do representante legal da empresa.

Art. 3º O motorista profissional, no exercício de sua profissão e na condução de veículos men-cionados no caput do art. 1º, fica submetido às se-guintes condições, conforme estabelecido nos arts. 67-C e 67-E da Lei 13.103, de 2015:

I - É vedado ao motorista profissional dirigir por mais de 5 (cinco) horas e meia ininterruptas veículos de transporte rodoviário coletivo de pas-sageiros ou de transporte rodoviário de cargas;

II - Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso dentro de cada 6 (seis) horas na condu-ção de veículo de transporte de carga, sendo facul-tado o seu fracionamento e o do tempo de direção desde que não ultrapassadas 5 (cinco) horas e meia contínuas no exercício da condução;

III - Serão observados 30 (trinta) minutos para descanso a cada 4 (quatro) horas na condução de veículo rodoviário de passageiros, sendo facultado o seu fracionamento e o do tempo de direção;

IV - Em situações excepcionais de inobservân-cia justificada do tempo de direção, devidamente registradas, o tempo de direção poderá ser eleva-do pelo período necessário para que o condutor, o veículo e a carga cheguem a um lugar que ofereça a segurança e o atendimento demandados, desde que não haja comprometimento da segurança ro-doviária;

V - O condutor é obrigado, dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, a observar o mínimo de 11 (onze) horas de descanso, que podem ser fracionadas, usufruídas no veículo e coincidir com os intervalos mencionados no inciso II, observadas,

no primeiro período, 8 (oito) horas ininterruptas de descanso;

VI - Entende-se como tempo de direção ou de condução apenas o período em que o condutor estiver efetivamente ao volante, em curso entre a origem e o destino;

VII - Entende-se como início de viagem a par-tida do veículo na ida ou no retorno, com ou sem carga, considerando-se como sua continuação as partidas nos dias subsequentes até o destino;

VIII - O condutor somente iniciará uma viagem após o cumprimento integral do intervalo de des-canso previsto no inciso V deste artigo;

IX - Nenhum transportador de cargas ou cole-tivo de passageiros, embarcador, consignatário de cargas, operador de terminais de carga, operador de transporte multimodal de cargas ou agente de cargas ordenará a qualquer motorista a seu servi-ço, ainda que subcontratado, que conduza veículo referido no caput sem a observância do disposto no inciso VIII;

X - O descanso de que tratam os incisos II, III e V deste artigo poderá ocorrer em cabine leito do veículo ou em poltrona correspondente ao servi-ço de leito, no caso de transporte de passageiros, devendo o descanso do inciso V ser realizado com o veículo estacionado, ressalvado o disposto no in-ciso XI;

XI - Nos casos em que o empregador adotar 2 (dois) motoristas trabalhando no mesmo veículo, o tempo de repouso poderá ser feito com o veículo em movimento, assegurado o repouso mínimo de 6 (seis) horas consecutivas fora do veículo em alo-jamento externo ou, se na cabine leito, com o veí-culo estacionado, a cada 72 (setenta e duas) horas, nos termos do § 5º do art. 235-D e inciso III do art. 235-E da Consolidação das Leis Trabalhistas - CLT.

X - O motorista profissional é responsável por controlar e registrar o tempo de condução estipu-lado neste artigo, com vistas à sua estrita obser-vância;

XI - A não observância dos períodos de des-canso estabelecidos neste artigo sujeitará o moto-rista profissional às penalidades previstas no artigo 230, inciso XXIII, do Código de Trânsito Brasileiro;

XII - O tempo de direção será controlado me-diante registrador instantâneo inalterável de velo-cidade e tempo e, ou por meio de anotação em diário de bordo, ou papeleta ou ficha de trabalho externo, conforme o modelo do Anexo I desta Resolução, ou por meios eletrônicos instalados no veículo, conforme regulamentação específica do Contran, observada a sua validade jurídica para fins

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Mensário Fiscal Junho de 201540

trabalhistas;XIII - O equipamento eletrônico ou registrador

deverá funcionar de forma independente de qual-quer interferência do condutor, quanto aos dados registrados;

XIV - A guarda, a preservação e a exatidão das informações contidas no equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e de tempo são de responsabilidade do condutor.

Art. 4º Nos termos dos incisos I e II do art. 235-E da Consolidação das Leis Trabalhistas, para o transporte de passageiros, serão observados os seguintes dispositivos:

I - é facultado o fracionamento do intervalo de condução do veículo previsto na Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Bra-sileiro - CTB, em períodos de no mínimo 5 (cinco) minutos;

II - será assegurado ao motorista intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, podendo ser fracionado em 2 (dois) períodos e coincidir com o tempo de parada obrigatória na condução do veículo estabelecido pelo CTB, exceto quan-do se tratar do motorista profissional enquadra-do no § 5º do art. 71 da Consolidação das Leis Trabalhistas.

Art. 5º Compete ao órgão ou entidade de trân-sito com circunscrição sobre a via em que ocorrer a abordagem do veículo a fiscalização das condutas previstas nesta Resolução.

Art. 6º O descumprimento dos tempos de di-reção e descanso previstos nesta Resolução sujei-tará o infrator à aplicação das penalidades e me-didas administrativas previstas no inciso XXIII art. 230 do CTB.

§ 1º A medida administrativa de retenção do veículo será aplicada:

I - por desrespeito aos incisos II e III do art. 3º, pelo período de 30 minutos, observadas as dispo-sições do inciso IV do mesmo artigo;

II - por desrespeito ao inciso V do art. 3º, pelo período de 11 horas.

§ 2º No caso do inciso II, a retenção poderá ser realizada em depósito do órgão ou entidade de trânsito responsável pela fiscalização, com funda-mento no § 4º do art. 270 do CTB.

§ 3º Não se aplicarão os procedimentos previs-tos nos §§ 1º e 2º, caso se apresente outro condu-tor habilitado que tenha observado o tempo de di-reção e descanso para dar continuidade à viagem.

§ 4º Caso haja local apropriado para descanso nas proximidades o agente de trânsito poderá li-berar o veículo para cumprimento do intervalo de

descanso nesse local, mediante recolhimento do CRLV (CLA), o qual será devolvido somente depois de decorrido o respectivo período de descanso.

§ 5º Incide nas mesmas penas previstas nes-te artigo o condutor que deixar de apresentar ao agente de trânsito qualquer um dos meios de fisca-lização previstos no art. 2º.

§ 6º A critério do agente, no caso do inciso I do § 1º deste artigo, não se dará a retenção imediata de veículos de transporte coletivo de passageiros, carga perecível e produtos perigosos, nos termos do § 4º do art. 270 do CTB;

Art. 7º As exigências estabelecidas nesta Re-solução referentes ao transporte coletivo de pas-sageiros, não exclui outras definidas pelo poder concedente.

Art. 8º As publicações de que trata o art. 11 da Lei nº 13.103, de 2015, poderão ser realizadas nos sítios eletrônicos dos órgãos que menciona, devendo ser atualizadas sempre que houver qual-quer alteração.

Art. 9º O estabelecimento reconhecido como ponto de parada e descanso, na forma do § 3º do art. 11 da Lei nº 13.103, de 02 de março de 2015, deverá contar com sinalização de indicação de ser-viços auxiliares, conforme modelos apresentados no Anexo II.

Art. 10. As disposições dos incisos I, II, III e V do art. 3º desta RESOLUÇÃO produzirão efeitos:

I - a partir da data da publicação dos atos de que trata o art. 8º desta Resolução, para os trechos das vias deles constantes;

II - a partir da data da publicação das relações subsequentes, para as vias por elas acrescidas.

Parágrafo único. Durante os primeiros 180 (cento e oitenta) dias de sujeição do trecho ao dis-posto na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e no CTB, com as alterações constantes da Lei 13.103, de 2015, a fiscalização do seu cum-primento será meramente informativa e educativa.

Art. 11. Os anexos desta Resolução encon-tram-se disponíveis no sitio eletrônico www.dena-tran.gov.br

Art. 12. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 13. Ficam revogadas as Resoluções CON-TRAN nº 405, de 12 de junho de 2012, nº 408, de 02 de agosto de 2012, nº 417, de 12 de setembro de 2012, nº 431, de 23 de janeiro de 2013, e nº 437, de 27 de março de 2013, e a Deliberação do Presidente do CONTRAN nº 134, de 16 de janeiro de 2013.

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Mensário FiscalJunho de 2015 41

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SOBRE A RECEITA BRUTA (CPRB). COBRANÇA. CALL CENTER.

A atividade de cobrança não se confunde com

Atividade de cobrança não sujeita à CPRBA atividade de cobrança não se confunde com a atividade de call center e não está abrangida pela

contribuição previdenciária sobre a receita bruta, instituída pela Lei nº 12.546, de 2011.SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 104, de 22 de abril de 2015 (DOU de 19 do mesmo mês):

a atividade de call center e não está abrangida pela substituição previdenciária instituída pela Lei nº 12.546, de 2011.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 11.774, de 2008, art. 14, §§ 4º e 5º; Lei nº 12.546, de 2011, art. 7º; Re-soluções IBGE/CONCLA nº 01/2006 e nº 02/2006.

O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 21 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, bem como a declaração de inconstitu-cionalidade, pelo Supremo Tribunal Federal, nos autos do Recurso Extraordinário nº 595.838 - São Paulo, com repercussão geral reconhecida, da contribuição prevista no inciso IV do art. 22 da mesma Lei, recurso no qual, com base no art. 19, inciso IV e § 4º da Lei nº 10.522, de 19 de julho de 2002, a Procuradoria-Geral da Fazen-da Nacional não mais contestará e recorrerá, conforme Nota/PGFN/CASTF nº 174, de 2015,

DECLARA:Art. 1º O contribuinte individual que presta serviço a

Prestação de serviço a cooperativa de trabalhoDisposições sobre a contribuição previdenciária devida pelo contribuinte individual que presta serviço a

empresa por intermédio de cooperativa de trabalho.ATO DECLARATÓRIO INTERPRETATIVO RFB nº 5, de 25 de maio de 2015 (DOU de 26 do mesmo mês):

empresa por intermédio de cooperativa de trabalho deve recolher a contribuição previdenciária de 20% (vinte por cento) sobre o montante da remuneração recebida ou creditada em decorrência do serviço, observados os limi-tes mínimo e máximo do salário de contribuição.

Art. 2º A Secretaria da Receita Federal do Brasil não constituirá crédito tributário decorrente da contribui-ção de que trata o § 1º do art. 1º da Lei nº 10.666, de 8 de maio de 2003, que instituiu contribuição adicional àquela prevista no inciso IV do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, para fins de custeio de aposentadoria especial para cooperados filiados a cooperativas de trabalho.

Art. 3º Ficam modificadas as conclusões em contrá-rio constantes em Soluções de Consulta ou em Soluções de Divergência emitidas antes da publicação deste ato, independentemente de comunicação aos consulentes.

Art. 4º Publique-se no Diário Oficial da União.

O MINISTRO DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constitui-ção Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, resolve:

Art. 1º Incluir Nota Explicativa no final do Quadro Anexo da Portaria 518, de 4 de abril de 2003, DOU 7/4/2003, que dispõe sobre as atividades e operações perigosas com radiações ionizantes ou substâncias ra-dioativas, com a redação que se segue:

Atividades e operações perigosas com radiaçõesInclusão de Nota Explicativa no Quadro Anexo à Portaria MTE nº 518/2003, que dispõe sobre as

atividades e operações perigosas com radiações ionizantes ou substâncias radioativas. PORTARIA nº 595, de 7 de maio de 2015 (DOU de 8 do mesmo mês):

Nota Explicativa:1. Não são consideradas perigosas, para efeito

deste anexo, as atividades desenvolvidas em áreas que utilizam equipamentos móveis de Raios X para diagnóstico médico.

2. Áreas tais como emergências, centro de trata-mento intensivo, sala de recuperação e leitos de in-ternação não são classificadas como salas de irradiação em razão do uso do equipamento móvel de Raios X.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação

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Mensário Fiscal Junho de 201542

Art. 1º Converter em Súmula a Orientação Juris-prudencial nº 115 da Subseção I Especializada em Dis-sídios Individuais, sem alteração de texto, nos seguintes termos:

SÚMULA Nº 459. RECURSO DE REVISTA. NU-LIDADE POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDI-CIONAL. (conversão da Orientação Jurisprudencial nº 115 da SBDI-1)

O conhecimento do recurso de revista, quanto à preliminar de nulidade por negativa de prestação juris-dicional, supõe indicação de violação do art. 832 da CLT, do art. 458 do CPC ou do art. 93, IX, da CF/1988.

Art. 2º Alterar o item I da Súmula nº 219, nos se-guintes termos:

SÚMULA Nº 219. HONORÁRIOS ADVOCATÍ-CIOS. CABIMENTO. (incorporada a Orientação Juris-prudencial nº 305 da SBDI-1 ao item I)

I - Na Justiça do Trabalho, a condenação ao paga-mento de honorários advocatícios, nunca superiores a 15% (quinze por cento), não decorre pura e simples-mente da sucumbência, devendo a parte, concomitan-temente:

a) estar assistida por sindicato da categoria profis-sional;

b) comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo ou encontrar-se em situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da respectiva família. (art. 14,§ 1º, da Lei nº 5.584/1970). (ex-OJ nº 305 da SBDI-I).

II - É cabível a condenação ao pagamento de ho-norários advocatícios em ação rescisória no processo trabalhista.

III - São devidos os honorários advocatícios nas causas em que o ente sindical figure como substituto processual e nas lides que não derivem da relação de emprego.

Art. 3º Alterar a redação das Súmulas nºs 25 e 366, nos seguintes termos:

SÚMULA Nº 25. CUSTAS PROCESSUAIS. IN-VERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. (alterada a Súmula e incorporadas as Orientações Jurisprudenciais n.os104 e 186 da SBDI-1)

I - A parte vencedora na primeira instância, se ven-cida na segunda, está obrigada, independentemente de intimação, a pagar as custas fixadas na sentença originá-

Alteradas Súmulas do Tribunal Superiordo Trabalho

O Egrégio Pleno do Tribunal Superior do Trabalho expediu a RESOLUÇÃO nº 197, de 12 de maio de 2015 (DJe TST de 15, 18 e 19 do mesmo mês), que converte em Súmula a Orientação Jurisprudencial, altera a redação de Súmulas e cancela Orientações Jurisprudenciais, conforme conteúdo abaixo (os precedentes estão em nosso site).

ria, das quais ficara isenta a parte então vencida.II - No caso de inversão do ônus da sucumbência

em segundo grau, sem acréscimo ou atualização do va-lor das custas e se estas já foram devidamente recolhi-das, descabe um novo pagamento pela parte vencida, ao recorrer. Deverá ao final, se sucumbente, reembolsar a quantia. (ex-OJ nº 186 da SBDI-I)

III - Não caracteriza deserção a hipótese em que, acrescido o valor da condenação, não houve fixação ou cálculo do valor devido a título de custas e tampouco intimação da parte para o preparo do recurso, devendo ser as custas pagas ao final. (ex-OJ nº 104 da SBDI-I)

IV - O reembolso das custas à parte vencedora faz-se necessário mesmo na hipótese em que a parte venci-da for pessoa isenta do seu pagamento, nos termos do art. 790-A, parágrafo único, da CLT .

SÚMULA Nº 366. CARTÃO DE PONTO. RE-GISTRO. HORAS EXTRAS. MINUTOS QUE ANTE-CEDEM E SUCEDEM A JORNADA DE TRABALHO. (nova redação)

Não serão descontadas nem computadas como jor-nada extraordinária as variações de horário do registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. Se ultrapassado esse limite, será considerada como extra a totalidade do tempo que exceder a jornada normal, pois configurado tempo à disposição do empregador, não importando as atividades desenvolvidas pelo empregado ao longo do tempo residual (troca de uniforme, lanche, higiene pes-soal, etc).

Art. 4º Cancelar as Orientações Jurisprudenciais nºs 104, 115, 186 e 305 da Subseção I Especializada em Dis-sídios Individuais:

OJ Nº 104. CUSTAS. CONDENAÇÃO ACRES-CIDA. INEXISTÊNCIA DE DESERÇÃO QUANDO AS CUSTAS NÃO SÃO EXPRESSAMENTE CALCU-LADAS E NÃO HÁ INTIMAÇÃO DA PARTE PARA O PREPARO DO RECURSO, DEVENDO, ENTÃO, SER AS CUSTAS PAGAS AO FINAL. (cancelada em decor-rência da sua incorporação à nova redação da Súmula nº 25)

Não caracteriza deserção a hipótese em que, acres-cido o valor da condenação, não houve fixação ou cálcu-lo do valor devido a título de custas e tampouco intima-ção da parte para o preparo do recurso, devendo, pois,

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Mensário FiscalJunho de 2015 43

O SECRETÁRIO DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no uso das atribuições conferidas pelo art. 14, inciso II, do Decreto nº 5.063, de 3 de maio de 2004, e em face do disposto no item 6.9.2 e na alínea "c" do item 6.11.1 da Norma Regulamentadora nº 6, aprovada pela Porta-ria MTb nº 3.214, de 8 de junho de 1978, resolve:

Art. 1º Os Certificados de Aprovação - CA das vestimentas de proteção contra riscos de origem térmica (frio), com vencimento durante o ano de 2015, terão os prazos de validade prorrogados para 31 de dezembro de 2015, sendo que a renovação/

Vestimentas de proteção contra riscos de origem térmicaProrrogação da validade do Certificado de Aprovação - CA das vestimentas de proteção contra

riscos de origem térmica (frio) do trabalhador. PORTARIA nº 486, de 30 de abril de 2015 (DOU de 4 de maio):

alteração destes CA será efetuada por meio da com-provação da realização de todos os ensaios previstos nas normas técnicas de ensaio indicadas na Portaria 452/2014 e 470/2015, bem como demais documen-tos previstos na Portaria 451/2014.

Parágrafo único: As empresas detentoras de CA que se enquadrem na previsão contida neste artigo devem formalizar a solicitação de prorrogação de prazo por meio do e-mail epi.sit@ mte.gov.br.

Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.

as custas ser pagas ao final.OJ Nº 115. RECURSO DE REVISTA. NULIDADE

POR NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. (can-celada em decorrência da sua conversão na Súmula nº 459)

O conhecimento do recurso de revista, quanto à preliminar de nulidade por negativa de prestação juris-dicional, supõe indicação de violação do art. 832 da CLT, do art. 458 do CPC ou do art. 93, IX, da CF/1988.

OJ Nº 186. CUSTAS. INVERSÃO DO ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. DESERÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. (cancelada em decorrência da sua incorporação da nova redação da Súmula nº 25).

No caso de inversão do ônus da sucumbência em

segundo grau, sem acréscimo ou atualização do valor das custas e se estas já foram devidamente recolhidas, descabe um novo pagamento pela parte vencida, ao recorrer. Deverá ao final, se sucumbente, ressarcir a quantia.

OJ Nº 305. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. REQUISITOS. JUSTIÇA DO TRABALHO. (cancelada em decorrência da sua incorporação à nova redação da Súmula nº 219).

Na Justiça do Trabalho, o deferimento de honorá-rios advocatícios sujeita-se à constatação da ocorrência concomitante de dois requisitos: o benefício da justiça gratuita e a assistência por sindicato.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SUBSTITUTIVA. OPERADOR PORTUÁRIO. OBRI-GAÇÕES.

1. O operador portuário que se encontra sujeito à contribuição previdenciária substitutiva de que trata o art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, deverá recolher essa contribuição diretamente ao Fisco, deixando de repassar ao OGMO as contribuições enunciadas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, que foram objeto de substituição.

2. O operador portuário sujeito ao regime de tri-butação substitutivo continua obrigado a repassar ao OGMO a contribuição previdenciária patronal pre-vista no inciso II do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, e

Operador portuário sujeito à CPRB Esclarecimento sobre operador portuário que se encontra sujeito à contribuição previdenciária

substitutiva, de que trata o art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 116, de 12 de maio de 2015 (DOU de 22 do mesmo mês):

a contribuição destinada a outras entidades e fundos incidentes sobre a remuneração dos trabalhadores avulsos que lhe prestaram serviços, ficando o OGMO responsável pelo recolhimento dessas contribuições.

3. Cabe, ainda, ao OGMO arrecadar e recolher a contribuição previdenciária devida pelo trabalhador avulso portuário, descontando-a da respectiva remu-neração.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988, art. 195, § 13; Lei nº 9.719, de 1998, art. 2º, I e II; Lei nº 8.212, de 1991, art. 22, incisos I, II e III; Lei nº 12.546, de 2011, art. 8º, § 3º, XIII, e art. 9º, V; Lei nº 12.844, de 2013, art. 13; Medida Provisória nº 540, de 2011, art. 8º; Medida Provisória nº 612, de 2013, art. 25; Instrução Normativa RFB nº 971, de 2009, arts. 111-L, 272 e 273.

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Mensário Fiscal Junho de 201544

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO SUBSTITUTI-VA. SERVIÇOS. CESSÃO DE MÃO DE OBRA. RETENÇÃO.

No caso de contratação de empresas para a execução dos serviços referidos no caput do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011, mediante cessão de mão de obra, inclusive empreitada, a empresa contratante deverá reter 3,5% (três inteiros e cinco décimos por cento) do valor bruto da respectiva nota fiscal ou fatura, a títu-lo de Contribuição Previdenciária. Os serviços previstos no Anexo I da IN RFB nº 1.436, de 2013, estão sujeitos a retenção de 3,5%, so-mente no caso de também estarem incluídos na lista dos serviços contemplados nos artigos 117 e 118, da IN RFB nº 971, de 2009. Caso contrário, pelo disposto no parágrafo 2º, do art. 9º, da IN RFB nº 1.436, de 2013, não ha-

Retenção de 3,5% na cessão de mão de obraNo caso de contratação de empresas para a execução dos serviços referidos no caput do art. 7º da Lei

nº 12.546, de 2011, mediante cessão de mão de obra, inclusive empreitada, a empresa contratante deverá reter 3,5% do valor bruto da respectiva nota fiscal ou fatura, a título de Contribuição Previdenciária.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 80, de 24 de março de 2015 (DOU de 4 de maio):

verá retenção. O disposto no parágrafo 7º, do art. 9º, da IN RFB nº 1.436, de 2009, não se aplica no caso da execução dos serviços, me-diante cessão de mão de obra, na forma defini-da pelo art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, tendo em vista que a responsabilida-de solidária a que se refere o dispositivo da IN é aquela prevista no art. 30, inciso VI, da Lei nº 8.212, de 1991, aplicada no caso de cons-trução civil. A responsabilidade solidária, para a presente situação, no que tange às contribui-ções previdenciárias, foi extinta por força do disposto no art. 23, da Lei nº 9.711, de 1998, e substituída pela retenção.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, arts. 30 e 31; Lei nº 12.546, de 2011, art. 7º, inciso I e parágrafo 6º, Instrução Nor-mativa RFB nº 971, de 2009, arts. 117 e 118; Instrução Normativa RFB nº 1.436, de 2013, art. 9º, inciso I, “a”, e parágrafos 1º, 2º e 7º.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PRE-VIDENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁ-RIA SOBRE A RECEITA BRUTA. CONSTRUÇÃO CIVIL. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MEDIANTE CESSÃO DE MÃO DE OBRA. ELISÃO DA RES-PONSABILIDADE SOLIDÁRIA. RETENÇÃO.

As empresas que tem por atividade econô-mica preponderante a realização de obras de infraestrutura para energia elétrica, telecomuni-cações, água, esgoto e transporte por dutos, en-quadradas no grupo 422 da CNAE, sujeitam-se, a partir de 1º de janeiro de 2014, à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta nos termos do art. 7º da Lei nº 12.546, de 2011. Essas em-presas, quando prestarem serviços mediante ces-são de mão-de-obra, ou forem contratadas em

Contribuição previdenciária substitutiva na construçãoAs empresas que tem por atividade econômica preponderante a realização de obras de infraestrutura

para energia elétrica, telecomunicações, água, esgoto e transporte por dutos, enquadradas no grupo 422 da CNAE, sujeitam-se, a partir de 1º de janeiro de 2014, à Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 118, de 13 de maio de 2015 (DOU de 22 do mesmo mês):

regime de empreitada parcial para realização de obras ou serviços de construção civil, deverão destacar a retenção previdenciária de 3,5% sobre o valor das notas fiscais ou faturas de prestação de serviços. No caso de serem contratadas para realizarem obras sob regime de empreitada to-tal, valendo-se o dono da obra, proprietário ou incorporador, da faculdade da elisão da respon-sabilidade solidária por meio da antecipação das contribuições previdenciárias devidas, represen-tada pela retenção sobre a nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, esta também deverá ser efetuada com o percentual de 3,5%.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 12.546, de 2011, artigo 7º, inciso VII e § 6º. Instrução Nor-mativa RFB nº971, de 2009, artigos 121 a 123 e 322, IN RFB nº 1.436, de 2014, art. 9º.

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Mensário FiscalJunho de 2015 45

FGTS: crédito nas contas vinculadas

Fonte: Edital Eletrônico da Caixa Econômica Federal

Competência do depósito

Coeficiente de JAMTaxa de juros

remuneratóriosCrédito em

03/2015

0,0035420,0043510,0051520,005946

3% a.a.4% a.a.5% a.a.6% a.a.

10/05/2015

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O FINAN-CIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL - COFINS

EMENTA: FATO GERADOR. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. DEPÓSITOS.

No caso de instituições financeiras, sujeitas ao regime cumulativo, a receita de variações monetá-rias ativas, contrapartida decorrente de variação mo-netária dos depósitos de natureza tributária ou não tributária, efetuados judicial ou administrativamente, não se encontra abrangida pela hipótese de incidência da Cofins, por não se constituir em receita típica da atividade empresarial, não havendo que se falar em tributação pela referida contribuição.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 4.595, de 1964; Lei nº 9.718, de 1998; Lei nº 11.941, de 2009; De-creto nº 1.355, de 1994.

Atualização monetária de depósitos bancáriosCaso de rubricas de instituições financeiras não abrangidas pelas contribuições para o PIS/Pasep e da Cofins. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 112, de 11 de maio de 2015 (DOU de 19 do mesmo mês):

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PA-SEP

EMENTA: FATO GERADOR. ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. DEPÓSITOS.

No caso de instituições financeiras, sujeitas ao re-gime cumulativo, a receita de variações monetárias ati-vas, contrapartida decorrente de variação monetária dos depósitos de natureza tributária ou não tributária, efetuados judicial ou administrativamente, não se en-contra abrangida pela hipótese de incidência da Con-tribuição para o PIS/Pasep, por não se constituir em receita típica da atividade empresarial, não havendo que se falar em tributação pela referida contribuição.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 4.595, de 1964; Lei nº 9.718, de 1998; Lei nº 11.941, de 2009; De-creto nº 1.355, de 1994.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SUBSTITUTIVA. DIVERSAS ATIVIDADES. VINCULA-ÇÃO EM FUNÇÃO DO ENQUADRAMENTO DA EM-PRESA NA CNAE. ATIVIDADE PRINCIPAL. CONCEITO.

1. O código CNAE relativo à "atividade principal" da empresa descrito no § 9º do artigo 9º da Lei nº 12.546, de 2011, para fins de incidência da contribui-ção previdenciária substitutiva, poderá, eventualmen-te, não coincidir com aquele adotado para os efeitos do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). 2.

Enquadramento na contribuição previdenciáriaPara fins de enquadramento na sistemática da contribuição previdenciária substitutiva, não é ne-

cessário que a “maior receita auferida ou esperada” atinja o percentual mínimo de 50% do total das receitas da empresa, bastando ser superior às demais receitas, individualmente consideradas.

SOLUÇÃO DE CONSULTA nº 114, de 11 de maio de 2015 (DOU de 19 do mesmo mês):

Para fins de enquadramento na sistemática da con-tribuição previdenciária substitutiva, não é necessário que a "maior receita auferida ou esperada" atinja o percentual mínimo de 50% (cinquenta por cento) do total das receitas da empresa, bastando ser superior às demais receitas, individualmente consideradas.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988, art. 195, § 13; Lei nº 8.212, de 1991, art. 22, incisos I e III; Lei nº 12.546, de 2011, art. 8º e art. 9º, §§ 9º e 10; Lei nº 12.844, de 2013, art. 13; Medida Provisória nº 540, de 2011, art. 8º; Instrução Norma-tiva RFB nº 1.436, de 2013, art. 17.

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S-2205 – Alteração de Dados Cadastraisdo Trabalhador

Conceito do evento: Este evento registra as alterações de dados cadastrais do trabalhador, tais como: documentação pessoal, endereço, escolarida-de, estado civil, contato, etc. Deve ser utilizado tanto para segurados empregados, quanto para outros tra-balhadores sem vínculo de emprego cuja informação foi enviada originalmente através do evento específi-co de S-2300 - Trabalhador Sem Vínculo - Início.

Quem está obrigado: todo empregador cujo empregado ou trabalhador, informado através do evento S-2300 – Trabalhadores Sem Vínculo - Início, apresente alteração de dados cadastrais.

Prazo de envio: deve ser transmitido até o dia 07 do mês subsequente ao do mês de referência in-formado no evento ou até o envio dos eventos men-sais de folha de pagamento da competência em que ocorreu a alteração cadastral, para evitar inconsistên-cias entre o cadastro e a folha de pagamento. Ante-cipa-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expediente bancário.

Pré-requisitos: os dados cadastrais originais do trabalhador já devem ter sido enviados através dos eventos S-2100 - Cadastramento Inicial do Vínculo, S-2200 - Admissão de Trabalhador ou S-2300 - Traba-lhador sem Vínculo – Início.

Informações adicionais:1) Este evento não deve ser utilizado em caso de

alteração de informações relativas ao vínculo de tra-balho, tais como: remuneração, jornada de trabalho, etc, situação em que é necessário o envio de evento específico de alteração de dados contratuais – S-2206 - Alteração de Contrato de Trabalho ou S-2305 - Tra-balhador Sem Vínculo – Alteração Contratual

2) O campo "nisTrab" deve ser preenchido com o número de inscrição do segurado, o qual pode ser o PIS, PASEP ou NIT. O eSocial efetuará a validação do CPF, NIS (PIS, PASEP, NIT, SUS) e data de nascimen-to. O campo NIS é de preenchimento obrigatório, exceto no caso de estagiário.

3) Este evento não deve ser utilizado para corri-gir informações enviadas incorretamente nos eventos S-2100 - Cadastramento Inicial do Vínculo, S-2200 - Admissão de Trabalhador ou S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo - Início. Neste caso deve ser enviado arquivo retificador do evento respectivo.

Exemplo:• Alteração de dados cadastrais do trabalhador:

Manual de Orientação do eSocial (final)Finalizamos a transcrição do Manual de Orientação do eSocial, versão 2.0 (definitiva), aprovado

pela Resolução nº 1/15 (Mensário Fiscal de abril/15, páginas 44 a 46).

a trabalhadora casou e assumiu o sobrenome do ma-rido.

• Para alterar:Enviar ao eSocial o evento S-2205 - Alteração de

Dados Cadastrais do Trabalhador com indicativo de RETIFICAÇÃO = 1 - arquivo original;

Encaminhar todas as informações cadastrais do evento (O módulo web exigirá edição apenas no campo que está sendo alterado).

4) O campo "data de nascimento" não é passível de alteração. Na verdade, a data de nascimento é única por toda a vida. Havendo erro na sua informa-ção, nos eventos S-2200 – Admissão de Trabalhador, S-2100 - Cadastramento Inicial do vínculo ou S-2300 - Trabalhador Sem Vínculo - Início, é necessário fazer a retificação desses eventos e não alteração.

5) Sempre que houver alteração nos campos chaves de identificação do trabalhador (CPF, nome, data de nascimento e NIS) o empregador deve antes promover as respectivas alterações nos cadastros de origem, conforme descrito na parte geral deste manual.

S-2206 – Alteração de Contrato de Trabalho Conceito do evento: este evento registra as

alterações do contrato de trabalho, tais como: re-muneração e periodicidade de pagamento, dura-ção do contrato, local, cargo ou função, jornada, etc.

Quem está obrigado: todo empregador em relação ao vínculo do empregado, cujo contrato de trabalho seja objeto de alteração.

Prazo de envio: deve ser transmitido até o dia 07 (sete) do mês subsequente ao da competência informada no evento ou até o envio dos eventos mensais de folha de pagamento da competência em que ocorreu a alteração contratual, para evitar incon-sistências entre o contrato de trabalho e a folha de pagamento. Antecipa-se o vencimento para o dia útil imediatamente anterior quando não houver expe-diente bancário.

Pré-requisitos: os dados originais do Contrato de Trabalho do vínculo já devem ter sido enviados através dos eventos S-2100 - Cadastramento Inicial do Vínculo ou S-2200 – Admissão do Trabalhador.

Informações adicionais:1) Este evento não deve ser utilizado para corri-

gir informações enviadas incorretamente no evento de admissão do trabalhador. Neste caso deve ser en-

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viado arquivo retificador do próprio evento de ad-missão.

2) Neste evento, observar que o objetivo é rea-lizar alteração contratual relativa a um determinado vínculo, identificado pelo número do CPF e da ma-trícula do empregado, pois um trabalhador pode ter mais de um vínculo com o mesmo empregador, inclu-sive vínculos concomitantes.

3) Não é permitido enviar esse evento caso já exista, no Registro de Evento Trabalhista - RET, em relação ao mesmo vínculo (CPF + Matrícula do em-pregado), evento de desligamento anterior à data de alteração.

4) As alterações de contrato de trabalho devem ser transmitidas antes do envio do próximo evento de remuneração deste empregado, reportando-se à data do fato ocorrido.

5) O campo "nisTrab" deve ser preenchido com o Número de Inscrição do Segurado - NIS (PIS, PASEP, NIT, SUS). O eSocial efetuará a validação do Nome, CPF, NIT e data de nascimento. O campo NIS é de preenchimento obrigatório para o trabalhador com vínculo de emprego.

6) Não há necessidade de alteração contratual nos casos de admissões com contrato de experiência com prazo determinado em que este passou a ser indeterminado. Na expiração do prazo, se não hou-ver informação acerca do encerramento do contrato, o sistema assumirá que ele passou a ser por prazo indeterminado.

7) A alteração do local de trabalho do empregado de um estabelecimento ou setor de estabelecimento para outro deve ser informada mediante o envio deste even-to, em Informações do local de trabalho, nos campos “tpInsc”, “nrInsc” do estabelecimento, e “descComp”.

8) Nos casos de alteração contratual de efeito retroativo, em que já houve envio de informações da folha de pagamentos, o eSocial avaliará as informa-ções modificadas. Existindo arquivo de folha de paga-mentos, em período igual ou posterior à data da alte-ração contratual informada no campo “dtAlteracao”, as informações já prestadas na folha de pagamento podem se tornar inconsistentes.

Exemplo:Alteração de dados do contrato de trabalho: Tra-

balhador exercia o cargo de ALMOXARIFE e foi pro-movido a ENCARREGADO DE COMPRAS.

Para alterar: enviar o evento S-2206 - Alteração de Contrato de Trabalho com indicativo de RETIFI-CAÇÃO = 1 – arquivo original.

Encaminhar todas as informações do evento (O módulo web exigirá edição apenas no campo que está sendo alterado).

S-2210 – Comunicação de Acidente de TrabalhoConceito do evento: evento a ser utilizado para

comunicar acidente de trabalho envolvendo empre-gado e/ou trabalhador avulso, ainda que não haja afas-tamento de suas atividades laborais.

Quem está obrigado: o empregador, a coope-rativa, o sindicato de trabalhadores avulsos não por-tuários e o órgão gestor de mão de obra.

Quem pode enviar o evento: o empregador, o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qual-quer autoridade pública

Prazo de envio: a comunicação do acidente de tra-balho deve ser comunicada até o primeiro dia útil seguin-te ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato.

Pré-requisitos: envio dos eventos S-2100 - Ca-dastramento Inicial do Vínculo ou S-2200 – Admissão e S-2300 - Trabalhadores Sem Vínculo - Início.

Informações adicionais:1) A empresa deve informar se a iniciativa da

Comunicação de Acidente de Trabalho foi do empre-gador, por ordem judicial ou por determinação do órgão fiscalizador.

2) Na falta de comunicação por parte da empre-sa, podem formalizar a CAT o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo de envio.

3) Caso o acidente se refira a trabalhador que prestava serviço no ambiente de trabalho da empre-sa tomadora, a empresa prestadora deve informar o CNPJ do local do acidente.

4) No eSocial, o número da CAT é o número do recibo deste evento. Este número deve ser utilizado para se fazer referência para uma CAT de origem, nos casos de reabertura.

5) Caso o acidente de trabalho resulte em afasta-mento do empregado, deve também, o empregador, obrigatoriamente enviar o evento S-2230 - Afasta-mento Temporário.

S-2220 – Monitoramento da Saúdedo Trabalhador

Conceito do evento: o evento detalha as in-formações relativas ao monitoramento da saúde do trabalhador, durante todo o vínculo laboral com a empresa, incluindo os atestados de saúde ocupa-cional exigidos periodicamente, por trabalhador, no curso do vínculo empregatício, bem como os exames complementares ao Atestado de Saúde Ocupacional - ASO. O atestado admissional e demissional serão informados nos eventos S-2200 – Admissão do Tra-balhador e S-2299 - Desligamento.

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Mensário Fiscal Junho de 201548

Quem está obrigado: o empregador, sempre que os trabalhadores realizarem exames de monito-ramento biológico, conforme planejamento do Pro-grama de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, por retorno ao trabalho, mudança de fun-ção ou por monitoramento pontual, não enquadrado nos casos anteriores.

Prazo de envio: até o dia 07 (sete) do mês sub-sequente à competência de ocorrência do evento.

Pré-requisitos: o envio dos eventos S-2100 – Cadastramento Inicial do Vínculo ou S-2200 – Admis-são do Trabalhador.

Informações adicionais:1) São informados neste evento os resultados da

monitoração da saúde do trabalhador cujas ativida-des envolvam os riscos discriminados nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Em-prego, bem como os demais exames complementa-res solicitados, a critério médico, buscando verificar as possíveis ocorrências de fatores de risco que, por sua natureza, concentração, intensidade e tempo de exposição, são capazes de causar danos à saúde do trabalhador.

2) Não integram este evento as informações constantes em atestados médicos, nos casos de afas-tamento do trabalhador por doença ou acidente, que são informados no evento S-2230 - Afastamento Temporário.

3) Devem ser obrigatoriamente informados nes-te evento os exames previstos nos quadros I e II da NR – 07 do MTE, de acordo com o risco ao qual o trabalhador está exposto. Os exames comple-mentares do quadro II serão informados no grupo “exame” e os do quadro I, no grupo “Monitoração Biológica”.

4) No campo interpretação do exame, os códi-gos referenciados possuem os seguintes significados, conforme definido no quadro I da NR – 07:

• EE - O indicador biológico é capaz de indicar uma exposição ambiental acima do limite de tolerân-cia, mas não possui, isoladamente, significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, não indica doença, nem está associado a um efeito ou disfunção de qual-quer sistema biológico;

• SC - Além de mostrar uma exposição exces-siva, o indicador biológico tem também significado clínico ou toxicológico próprio, ou seja, pode indicar doença, estar associado a um efeito ou uma disfunção do sistema biológico avaliado;

• SC+ - O indicador biológico possui significado clínico ou toxicológico próprio, mas, na prática, devi-do à sua curta meia-vida biológica, deve ser conside-rado como EE.

S-2230 – Afastamento TemporárioConceito do evento: evento utilizado para in-

formar os afastamentos temporários dos emprega-dos, por qualquer dos motivos elencados na tabela 18 – Motivos de Afastamento, bem como eventuais alterações e prorrogações. Caso o empregado pos-sua mais de um vínculo empregatício, é necessário o envio do evento para cada um dos vínculos.

Quem está obrigado: o empregador, toda vez que o empregado se afastar de suas atividades laborais em decorrência de um dos motivos constantes na ta-bela 18, com indicação de obrigatória, conforme qua-dro constante no item 18 das informações adicionais.

Prazo de envio: o evento de afastamento tem-porário deve ser informado nos seguintes prazos:

1. Afastamento temporário ocasionado por aci-dente de trabalho, agravo de saúde ou doença de-correntes do trabalho com duração não superior a 30 (trinta) dias, deve ser enviado até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao retorno do empregado;

2. Afastamento temporário ocasionado por aci-dente de qualquer natureza, agravo de saúde ou doença não relacionados ao trabalho, com duração entre 3 (três) a 30 (trinta) dias, deve ser enviado até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao retorno do em-pregado;

3. Afastamento temporário ocasionado por aci-dente de trabalho, acidente de qualquer natureza, agravo de saúde ou doença com duração superior a 30 (trinta) dias deve ser enviado até o 31º dia da sua ocorrência;

4. Afastamento temporário ocasionado pelo mesmo acidente, agravo de saúde ou doença, que ocorrerem dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, e tiver, em sua totalidade, duração superior a 30 (trin-ta) dias, independente da duração individual de cada afastamento, deve ser enviado em conjunto no 31º dia do afastamento;

5. Demais afastamentos devem ser enviados até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao da sua ocorrên-cia ou até o envio dos eventos mensais de remunera-ção a que se relacionem

6. Alteração e término de afastamento: até o dia 07 (sete) do mês subsequente à competência em que ocorreu a alteração ou até o envio do evento S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos, o que ocorrer primeiro.

Pré-requisitos: envio do evento S-2100 - Ca-dastramento Inicial do Vínculo, S-2200 – Admissão do Trabalhador e S-2300 - Trabalhadores Sem Vín-culo - Início.

Informações adicionais:1) A data a ser informada no evento é a do efetivo

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afastamento do trabalhador;2) Devem ser informados neste evento os afas-

tamentos do trabalhador, inclusive aqueles por licen-ça médica com duração entre 3 (três) a 30 (trinta) dias, bem como eventuais alterações e prorrogações. Caso o empregado possua mais de um vínculo em-pregatício, é necessário o envio do evento para cada um dos vínculos.

3) Deve ser utilizado o código 01 – Acidente /Doença do Trabalho - da tabela para ser informada a ocorrência de afastamentos temporários motivados por acidente de trabalho, agravo de saúde ou doença relacionados ao trabalho. Devem ser informados os afastamentos, independentemente de sua duração, ou seja, mesmo os de duração de 1 dia.

4) O código 02 da tabela deve ser utilizado para informar a ocorrência de afastamentos temporários com duração inferior a 30 (trinta) dias e que totalizam 30 (trinta) dias durante o prazo de 60 (sessenta) dias contados do primeiro afastamento, motivados pelos mesmos acidentes de trabalho, agravos de saúde e doenças relacionadas ao trabalho.

Exemplo: um empregado tem os seguintes afas-tamentos, motivados por uma mesma doença rela-cionada ao trabalho.

1º afastamento 1: 01/03/2014 a 06/03/2014 (6 dias);2º afastamento 2: 08/03/2014 a 27/03/2014 (20 dias) e3º afastamento 3: 13/04/2014 a 17/04/2014 (5 dias).Os afastamentos 1 e 2 devem ser informados no

dia 7/04/2014. Já o afastamento 3 terá de ser infor-mado no dia 17/04/2014, dia em que completa 31 de afastamento deste trabalhador.

5) O código 02 deverá ser utilizado, também, para informar a ocorrência de novo afastamento que tenha ocorrido dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contados do retorno de afastamento motivado pelo mesmo acidente de trabalho, agravo de saúde ou doença relacionadas ao trabalho, e que somado à duração do afastamento anterior, totalize 30 dias.

Exemplo:1º Afastamento em razão de acidente de traba-

lho: 01/06/2014 a 30/06/2014 (30 dias);2º Afastamento motivado por complicações

decorrentes do mesmo acidente de trabalho: 10/08/2014 a 24/08/2014

Neste caso o 1º afastamento deverá ser infor-mado até o dia 07/07/2014, já o novo afastamento será informado no dia 10/08/2014, pois neste caso o empregado tem o direito a receber o auxílio-doença, pago pelo INSS, a partir da data do novo afastamento.

6) O código 03 da tabela deve ser utilizado para informar a ocorrência de afastamentos temporários motivados por acidentes de qualquer natureza e

doenças não relacionadas ao trabalho.7) O código 04 da tabela deve ser utilizado para

informar a ocorrência de afastamentos temporários com duração inferior a 3 (três) dias e que totalizam 30 (trinta) dias durante o prazo de 60 (sessenta) dias contados do primeiro afastamento, motivados pelos mesmo acidentes de qualquer natureza, agravos de saúde e doenças não relacionadas ao trabalho.

Exemplo:1º afastamento 01/03/2014 a 02/03/2014 (2 dias);2º afastamento 05/03/2014 a 29/03/2014 (25 dias);3º afastamento 13/04/2014 a 14/04/2014 (2 dias);4º afastamento 16/04/2014 a 17/04/2014 (2 dias)O período relativo ao 2º afastamento deve ser

informado no dia 07/04/2014 vez que é superior a 3 dias. Os demais afastamentos serão informados no dia 17/04/2014, dia em que completa 31 dias de afas-tamento no prazo de 60 dias.

8) O código 04 deverá ser utilizado, também, para informar a ocorrência de novo afastamento que tenha ocorrido dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contados do retorno de afastamento motivado pelo mesmo acidente de qualquer natureza, agravo de saúde ou doença não relacionadas ao trabalho, e que somado à duração do afastamento anterior, totalize 30 dias.

Exemplo:1º afastamento em razão de acidente de qualquer

natureza: 04/06/2014 a 03/07/2014 (30 dias)2º afastamento motivado por complicações de-

correntes do mesmo acidente que ensejou o afasta-mento anterior: 20/08/2014 a 21/08/2014 (2 dias)

O 1º afastamento será informado até o dia 07/08/2014; já a novo afastamento será informado no dia 20/08/2014, pois neste caso o empregado tem direito a receber o auxílio-doença, pago pelo INSS, a partir da data do novo afastamento.

9) A superveniência de um outro motivo de afas-tamento é possível, mas o envio desse novo evento só pode ocorrer mediante o envio do término do afastamento anterior;

10) A ocorrência de óbito do empregado duran-te o afastamento temporário não requer o envio do evento de retorno do afastamento;

11) No caso de acidente de trabalho ou doença decorrente de acidente de trânsito informar se este decorreu de atropelamento, colisão ou outro tipo de acidente;

12) O afastamento por cessão é preenchido, ex-clusivamente, por órgão da administração pública, informando o CNPJ do órgão/entidade para qual o trabalhador foi cedido, bem como de quem será o ônus da cessão.

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Mensário Fiscal Junho de 201550

13) Em se tratando de afastamento por exercício de mandato sindical a empresa informará o CNPJ do sindicato no qual o trabalhador exercerá o mandato, bem como de quem será o ônus de sua remuneração. Se o ônus for exclusivamente do cessionário, é obri-gatório o envio deste evento.

O não envio deste evento, nesta situação, impe-de o fechamento do S-1299.

14) O evento enviado incorretamente pode ser excluído (tornado sem efeito) desde que não tenha ocorrido o envio de evento posterior, relacionado ao afastamento, e nem tenha havido o envio de arquivo de folha de pagamento mensal de competência igual ou posterior à data de evento que se deseja excluir;

15) O evento enviado incorretamente pode ser retificado, desde que não tenha ocorrido envio de evento posterior, relacionado ao afastamento, ou o envio de arquivo de folha de pagamento mensal, de competência igual ou posterior à data do evento que

se deseja retificar. Caso já tenho ocorrido o envio de evento posterior ao afastamento, devem ser excluídos todos os eventos relacionados ao afastamento a ser re-tificado, na ordem inversa em que foram transmitidos;

16) A informação do código da tabela de Classifi-cação Internacional de Doenças – CID é obrigatória quando o afastamento ocorrer em virtude de aciden-te/doença do trabalho ou na suspeita destes, de acor-do com o que trata o artigo 169 da CLT.

17) Com vistas a garantir os direitos trabalhistas e previdenciários de seus pacientes, os médicos que assistirem trabalhadores vítimas de acidente/doença do trabalho ou de qualquer outra doença que enseje afastamento temporário, pode solicitar autorização expressa do paciente em atestado médico, para in-serção do código da CID, conforme o disposto no artigo 102 do Código de Ética Médica.

18) A obrigatoriedade da informação dos afasta-mentos deve seguir o quadro abaixo:

Cód. Descrição Obrigatoriedade de informação 01 Acidente/Doença do trabalho Obrigatória, independentemente da

quantidade de dias de afastamento 02 Novo afastamento decorrente do mesmo Obrigatória acidente/doença do trabalho dentro de 60 dias 03 Acidente/Doença não relacionada ao trabalho Obrigatória, nos casos em que o afastamento tiver duração superior a 2 (dois) dias 04 Novo afastamento decorrente do mesmo Obrigatória acidente/doença não relacionado ao trabalho dentro de 60 dias 05 Afastamento/licença prevista em regime próprio, Obrigatória sem remuneração 06 Aposentadoria por invalidez - CLT, art. 475 Obrigatória 07 Acompanhamento - Licença para acompanhamento de Facultativa membro da família 08 Afastamento do empregado para participar de atividade Facultativa do Conselho Curador do FGTS – art. 65, § 6º, Dec. 99.684/90 (Regulamento do FGTS) 09 Afastamento por motivo de greve. Facultativa 10 Afastamento/licença prevista em regime próprio, com Facultativa remuneração 11 Cárcere Obrigatória 12 Cargo Eletivo - Candidato a cargo eletivo - Lei 07664, de Obrigatória 1988. art. 25, parágrafo único. - Celetistas em geral 13 Cargo Eletivo - Candidato a cargo eletivo - Lei 07664, de Facultativa 1988, art. 25, parágrafo único - Servidor público, estatutário ou não, dos órgãos ou entidades da Administração Direta ou Indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e dos Territórios, das fundações instituídas pelo Poder Público, e ao empregado de empresas concessionárias de serviços públicos 14 Cessão Obrigatória

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Cód. Descrição Obrigatoriedade de informação 15 Gozo de férias - Afastamento temporário para o gozo Obrigatória de férias 16 Licença remunerada - Liberalidade da empresa ou Facultativa Acordo/Convenção Coletiva de Trabalho 17 Licença Maternidade - 120 dias Obrigatória 18 Licença Maternidade - a partir de 120 dias até 180 dias Obrigatória 19 Licença Maternidade - Afastamento temporário por Obrigatória motivo de aborto não criminoso 20 Licença Maternidade - Afastamento temporário por Obrigatória motivo de licença-maternidade decorrente de adoção ou guarda judicial de criança 21 Licença não remunerada Obrigatória, nos casos em que o afastamento ocorreu durante todo o mês calendário. Facultativo, nos demais casos 22 Mandato Eleitoral - Afastamento temporário para o Obrigatória exercício de mandato eleitoral, sem remuneração 23 Mandato Eleitoral - Afastamento temporário para o Facultativa exercício de mandato eleitoral, com remuneração 24 Mandato Sindical - Afastamento temporário para exercício Obrigatória nos casos em que o ônus é de mandato sindical do cessionário. Facultativa nos demais casos 25 Mulher vítima de violência - Lei 11340, de 2006 - art. 9º. Obrigatória, nos casos em que o § 2º, II - Lei Maria da Penha afastamento ocorreu durante todo o mês calendário. Facultativa, nos demais casos 26 Participação de empregado no Conselho Nacional de Facultativa Previdência Social – CNPS (art. 3º, Lei 8.213/91) 27 Qualificação - Afastamento por suspensão do contrato de Obrigatória, nos casos em que o acordo com o art. 476-A da CLT afastamento ocorreu durante todo o mês

calendário. Facultativa, nos demais casos 28 Representante Sindical - Afastamento pelo tempo que se Facultativa fizer necessário, quando, na qualidade de representante de entidade sindical, estiver participando de reunião oficial de organismo internacional do qual o Brasil seja membro 29 Serviço Militar - Afastamento temporário para prestar Obrigatória serviço militar obrigatório 30 Suspensão disciplinar - CLT, art. 474 Obrigatória, nos casos em que o afastamento ocorreu durante todo o mês

calendário. Facultativa, nos demais casos

19) Quando da entrada do eSocial existir traba-lhadores afastados é necessário o envio do evento S-2100 - Cadastramento Inicial do Vínculo e deste evento com data do respectivo afastamento.

20) Havendo alteração do motivo de afastamen-to, deve ser informado o motivo anterior do afasta-mento, bem como se a alteração deste tem efeito retroativo à data de afastamento original.

21) São permitidas as seguintes alterações de motivo de afastamento de acordo com a Tabela 18 - Motivos de Afastamento Temporário:

a) De 01 – Acidente/Doença do Trabalho para 03 – Acidente/Doença não relacionado ao trabalho;

b) De 01 – Acidente/Doença do Trabalho para 06

- Aposentadoria por invalidez;c) De 02 – Novo afastamento decorrente do

mesmo acidente/doença do trabalho dentro de 60 dias, para 06 – Aposentadoria por Invalidez;

d) De 03 – Acidente/Doença não relacionado ao trabalho para 01 – Acidente/Doença do Trabalho;

e) De 03 – Acidente/Doença não relacionado ao trabalho para 06 – Aposentadoria por invalidez;

f) De 04 – Novo afastamento decorrente do mes-mo acidente/doença não relacionado ao trabalho den-tro de 60 dias para 06 – Aposentadoria por invalidez.

22) No término do afastamento, deve ser infor-mado a data do retorno e o código do motivo ante-riormente informado.

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23) É permitido ao empregador enviar no mesmo evento a informação de início e término do afastamento.

É permitido ainda o envio deste evento somente com informações de início, somente com informações de término e somente com informações de alteração.

24) O motivo de término de afastamento indicado deve ser igual ao motivo do início do afastamento ou, se existente, o de alteração.

25) No caso de já existir evento de desligamento para o respectivo vínculo, o evento pode ser recebido somente se referir-se ao período de vigência do contrato de trabalho, mas poderá ser marcado como inconsisten-te se ferir as regras de empilhamento dos eventos.

S-2240– Condições Ambientais do Trabalho - Fa-tores de Risco

Conceito do evento: este evento é utilizado para registrar as condições ambientais de trabalho do empre-gado, trabalhador avulso e cooperado de cooperativa de trabalho, indicando a prestação de serviços em ambien-tes com exposição a fatores de risco, descritos na Tabela 21 - fatores de risco ambientais.

O mesmo é utilizado também para comunicar mu-dança dos ambientes com exposição a fatores de risco e para comunicar o encerramento de exercício das ativida-des do trabalhador nestes ambientes.

Quem está obrigado: o empregador, a coopera-tiva, o órgão gestor de mão de obra e o sindicato de trabalhador avulso, sempre que mantiver empregado, trabalhador avulso ou cooperado expostos aos fatores de risco previstos na Tabela 21 – Tabelas de Fatores de Riscos Ambientais.

Prazo de envio: até o dia 07 (sete) do mês sub-sequente ao que o trabalhador passar a exercer suas atividades em ambientes com exposição a fatores de risco ou quando fizer jus ao pagamento de adicional pelo exercício de trabalho insalubre, perigoso ou penoso, ou ainda daquele em que houver alteração ou cessação das atividades realizada nestes ambientes.

Pré-requisitos: envio dos eventos S-2100 - Cadas-tramento Inicial do Vínculo ou S-2200 - Admissão e/ou S-2300 – Trabalhador sem Vínculo - Início.

Informações adicionais:1) Um mesmo vínculo pode ser enquadrado em

mais de um ambiente previsto no evento S-1060 – Ta-bela Ambiente de Trabalho.

2) Este evento deve ser informado inclusive quando existir exercício de atividade em ambiente com exposi-ção a fatores de risco desde antes da data da implantação do eSocial, pois esta informação não consta no evento S-2100 - Cadastramento Inicial do Vínculo.

3) As informações prestadas neste evento integrarão o Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP - do em-

pregado.4) Deve ser informada a data a partir da qual o tra-

balhador passa a exercer atividade em ambiente com ex-posição a fatores de risco, conforme ambientes descritos no evento S-1060 – Tabela de Ambiente de Trabalho, a descrição das atividades desempenhadas pelo trabalha-dor, nestes ambientes, se é utilizado Equipamento de Proteção Coletivo ou Individual - EPC ou EPI e ainda, se este é eficaz ou não para neutralizar os efeitos nocivos.

5) Caso a empresa forneça EPI devem ser prestadas as informações sobre o atendimento aos requisitos das NR- 06 e NR – 09 do Ministério do Trabalho e Emprego.

6) O exercício de atividade em um dos ambientes com exposição a fatores de risco, não implica necessaria-mente em condições para concessão da aposentadoria especial.

7) Deve ser informado neste evento o pagamento de adicionais de insalubridade, periculosidade e penosi-dade, bem como descrição das atividades desempenha-das.

8) Conforme legislação aplica-se ao estagiário a le-gislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. Logo os estagiários devem ser informados neste evento.

S-2241 – Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial

Conceito do evento: Este evento é utilizado para registrar os fatores de risco descritos na Tabela 22 que criam condições de insalubridade ou periculosidade no ambiente de trabalho, bem como a sujeição aos fatores de risco descritos na Tabela 23 que propiciam a conces-são da aposentadoria especial ao empregado.

O mesmo é utilizado também para comunicar mu-dança nas condições e dos ambientes sujeitos a fatores de risco e para comunicar o encerramento de exercício das atividades do trabalhador nestes ambientes

Quem está obrigado: O empregador, sempre que mantiver empregados expostos aos fatores de risco pre-vistos nas Tabelas 22 e 23.

Prazo de envio: até o dia 07 (sete) do mês sub-sequente ao que o trabalhador passar a exercer suas atividades em ambientes com exposição a fatores de risco ou quando fizer jus ao pagamento de adicional pelo exercício de trabalho insalubre, perigoso ou penoso, ou ainda daquele em que houver alteração ou cessação das atividades realizada nestes ambientes.

Pré-requisitos: envio dos eventos S-2100 - Cadas-tramento Inicial do Vínculo ou S-2200 – Admissão.

Informações adicionais:1) Um mesmo vínculo pode ser enquadrado em

mais de um ambiente previsto no evento S – 1060 - Ta-

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Mensário FiscalJunho de 2015 53

bela Ambiente de Trabalho.2) Este evento deve ser informado no início do uso

do eSocial quando existir exercício de atividade em am-biente com exposição a fatores de risco desde antes da data da implantação deste instrumento de registro, pois esta informação não consta no evento S-2100 - Cadas-tramento Inicial do Vínculo.

3) Deve ser informada a data a partir da qual o traba-lhador passa a exercer atividade em condições insalubres ou perigosas, assim como em ambientes com exposição a fatores de risco que ensejam a concessão de aposenta-doria especial, conforme ambientes descritos no evento S-1060 – Tabela de Ambientes de Trabalho.

4) Quando se tratar de ambientes insalubres o empre-gador deve informar o código do fator de risco ao qual o trabalhador está submetido e a intensidade desse fator (Mí-nimo, médio ou máximo), conforme descrito na tabela 22.

5) Na ocorrência de fatores de risco capazes de pro-piciar a aposentadoria especial ao empregado o campo CodFatRis, do grupo “aposentadoria”, deve ser preen-chido com um valor obtido na Tabela 23.

6) O empregador deve descrever a técnica utilizada para medição da intensidade do fator de risco.

7) O exercício de atividade em ambientes com ex-posição a fatores de risco não implica, necessariamente, condições para concessão da aposentadoria especial.

8) A existência concomitante das condições de insa-lubridade e periculosidade deve ser informada.

Essa condição não implica na incidência de mais de um adicional sobre a remuneração do empregado.

S-2250 – Aviso PrévioConceito do evento: este evento tem como obje-

tivo registrar a comunicação e o possível cancelamento do aviso prévio de iniciativa do empregador ou do em-pregado. Aviso prévio é o documento de comunicação, antecipada e obrigatória, em que uma das partes con-

tratantes (empregador ou empregado) deseja rescindir, sem justa causa, o contrato de trabalho vigente.

Quem está obrigado: o empregador, sempre que ocorrer a comunicação da rescisão do contrato de tra-balho, sem justa causa.

Prazo de envio: este evento deve ser enviado em até 10 (dez) dias de sua comunicação.

Pré-requisitos: envio dos eventos S-2100 - Ca-dastramento inicial do vínculo ou S-2200 – Admissão de Trabalhador.

Informações adicionais:1) O aviso prévio indenizado não gera o envio deste

evento. Esta informação constará somente no evento S-2299 - Desligamento. Este evento deve ser utilizado apenas quando houver o cumprimento do aviso prévio.

2) O aviso prévio está classificado em 4 tipos, por indicação de quem avisou o desligamento:

• Aviso prévio trabalhado dado pelo empregador ao empregado, que optou pela redução de duas horas diárias [caput do art. 488 da CLT];

• Aviso prévio trabalhado dado pelo empregador ao empregado, que optou pela redução de dias corridos [parágrafo único do art. 488 da CLT];

• Aviso prévio dado pelo empregado (pedido de de-missão), dispensado de seu cumprimento;

• Aviso prévio dado pelo empregado (pedido de de-missão), não dispensado de seu cumprimento, sob pena de desconto, pelo empregador, dos salários correspon-dentes ao prazo respectivo (§ 2º do art. 487 da CLT).

3) A recusa do empregado de comparecer ao traba-lho durante o período do cumprimento do aviso prévio não altera o tipo de aviso, devendo os dias faltantes se-rem considerados faltas.

4) A dispensa do cumprimento do aviso prévio dado pelo empregador, depois de iniciado o seu curso, anteci-pa o prazo para homologação do Termo de rescisão, nos moldes do artigo 477, § 6º, letra “b”.

Comunicação de aviso prévio

Data de Comunicação Data do Término Data limite de Envio Data limite de Envio do Aviso Prévio do Aviso Prévio do Evento S-2250 do Evento S-2299 Exemplo 1: 01/06/2014 30/06/2012 11/06/2014 01/07/2014 Exemplo 2: 15/06/2014 14/07/2014 26/07/2014 15/07/2014

Comunicação de aviso prévio trabalhado – com antecipação do prazo de homologaçãodo Termo de rescisão, nos moldes do artigo 477, § 6º, letra “b”

Data de Data do Término Data de Data Limite Data Limite Comunicação do do Aviso Antecipação do de Envio do de Envio do Aviso Prévio Prévio Desligamento Evento S-2250 Evento S-2299 Exemplo 1: 01/06/2014 30/06/2014 06/06/2012 11/06/2014 17/06/2014 Exemplo 2: 01/06/2014 30/06/2014 23/06/2014 11/06/2014 01/07/2014

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Mensário Fiscal Junho de 201554

Aviso prévio indenizado Data de Comunicação Data do Término Data limite de Envio Data limite de Envio do Desligamento do Aviso Prévio do Evento S-2250 do Evento S-2299Exemplo 1: 01/04/2014 Não se aplica Não se aplica 11/04/2014Exemplo 2: 15/04/2014 Não se aplica Não se aplica 26/04/2014

5) A utilização deste evento para CANCELAR a comunicação do aviso prévio deve ser apenas quando a empresa, após comunicar o AVISO PRÉVIO ao tra-balhador, necessite cancelar o aviso prévio.

6) Na hipótese deste evento, Aviso Prévio, ter sido transmitido indevidamente deve ser enviado o evento S-3000 – Exclusão de Eventos, para sua ex-clusão.

7) Todo aviso prévio deve ser validado por um evento de desligamento. Caso este não ocorra o avi-so perde a validade na data do seu vencimento e o contrato continua válido.

8) O envio deste evento com o cancelamento do aviso prévio, em tese, deveria ser enviado tão logo houvesse a decisão sobre a continuidade do contrato, porém, se isso não ocorrer, nenhum ou-tro evento será afetado a não ser o próprio evento “Aviso Prévio” para o mesmo empregado. Este sim, só será possível após o cancelamento do evento an-terior.

S-2298 – ReintegraçãoConceito do evento: São as informações de

reintegração de empregado previamente desligado da empresa. A reintegração ao trabalho é o ato que restabelece o vínculo de emprego tornando sem efei-to seu desligamento.

Quem está obrigado: Todo empregador que, por decisão administrativa/judicial, tenha que reinte-grar o trabalhador.

Prazo de envio: até o dia 07 (sete) do mês se-guinte a que se refere a reintegração, desde que não ultrapasse a data do envio do evento S-1200 - Remu-neração de Trabalhador, para o trabalhador a que se refere.

Pré-requisitos: envio prévio do evento S-2299 – Desligamento.

Informações adicionais:1) A reintegração por Anistia Legal requer infor-

mação do número da Lei que a determina.2) Para os casos de reintegração por determina-

ção judicial faz-se necessário informar o número do processo judicial que determina a reintegração.

3) Para ambos os casos - anistia legal e determi-nação judicial - devem-se informar as datas dos efei-tos da reintegração e do efetivo retorno ao trabalho, sendo esta última igual ou posterior a primeira.

4) Destaca-se que um dos efeitos da reintegração é o pagamento das remunerações e outros direitos do período compreendido entre o desligamento e a reintegração.

5) O empregador deve indicar no campo (indPag-toJuizo) se as remunerações e correspondentes con-tribuições do período compreendido entre o desliga-mento e a reintegração foram pagas em juízo.

6) No caso de reintegração por outro motivo que não seja decisão judicial, a empresa deve enviar o evento S-1200 – Remuneração do Trabalhador, de todo esse período, bem como recolher os tributos, contribuições previdenciárias e FGTS devidos, acres-cidos dos encargos legais de mora, quando quitados fora dos prazos normais de recolhimento.

7) Enviar também o Evento S-1210 – Pagamentos de Rendimentos do Trabalho. No caso deve enviar um único evento S-1210 com todos os pagamentos no período de apuração.

8) No caso de reintegração amparada por deci-são judicial, o pagamento das remunerações e outros direitos do período, compreendido entre o desliga-mento e a reintegração, não deve ser informado no evento S-1200 – Remuneração. Esta informação de-verá ser transmitida na sistemática anterior à implan-tação do eSocial, até que seja implantando módulo específico de reclamatória trabalhista no sistema.

9) A reintegração por outro motivo que não seja decisão judicial, torna as folhas de pagamento incon-sistentes após o envio deste evento, no período com-preendido entre o desligamento do empregado e a sua reintegração.

10) A reintegração por decisão judicial restabele-ce os direitos do empregado a partir da data defini-da na sentença. Esta deverá ser a data informada no campo “dtEfeito”. Se a sentença for omissa esta data é o dia seguinte ao desligamento.

11) A reintegração de empregados desligados an-tes da implantação do eSocial na empresa requer os seguintes procedimentos:

a) Envio do evento S-2100 – Cadastramento Ini-cial do Vínculo com a informação da data do desliga-mento no campo “dtDesligamento”;

b) Envio deste evento com as informações per-tinentes;

12) Na reintegração deve ser adotada a matrícula anteriormente cadastrada no eSocial.

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Mensário FiscalJunho de 2015 55

S-2299 – DesligamentoConceito do evento: São as informações des-

tinadas a registrar o desligamento do trabalhador da empresa.

Quem está obrigado: Todo empregador que tenha encerrado definitivamente o vínculo trabalhista com seu empregado por algum dos motivos constan-tes da Tabela 19 - Motivos de Desligamento.

Prazo de envio: as informações de desligamen-to devem ser enviadas até o 1º dia útil seguinte à data do desligamento, no caso de aviso prévio trabalhado ou do término de contrato por prazo determinado. Para os demais casos, até 10 (dez) dias seguintes à data do desligamento, desde que não ultrapasse a data do envio do evento S-1200 - Remuneração, para o trabalhador a que se refere o desligamento.

Exemplos:Comunicação de aviso prévio

Data de Comunicação Data do Término Data limite de Envio Data limite de Envio do Aviso Prévio do Aviso Prévio do Evento S-2250 do Evento S-2299 Exemplo 1: 01/06/2014 30/06/2012 11/06/2014 01/07/2014 Exemplo 2: 15/06/2014 14/07/2014 26/07/2014 15/07/2014

Comunicação de aviso prévio trabalhado – com antecipação do prazo de homologaçãodo Termo de rescisão, nos moldes do artigo 477, § 6º, letra “b”

Data de Data do Término Data de Data Limite Data Limite Comunicação do do Aviso Antecipação do de Envio do de Envio do Aviso Prévio Prévio Desligamento Evento S-2250 Evento S-2299 Exemplo 1: 01/06/2014 30/06/2014 06/06/2012 11/06/2014 17/06/2014 Exemplo 2: 01/06/2014 30/06/2014 23/06/2014 11/06/2014 01/07/2014

Aviso prévio indenizado Data de Comunicação Data do Término Data limite de Envio Data limite de Envio do Desligamento do Aviso Prévio do Evento S-2250 do Evento S-2299Exemplo 1: 01/04/2014 Não se aplica Não se aplica 11/04/2014Exemplo 2: 15/04/2014 Não se aplica Não se aplica 26/04/2014

Pré-requisitos: envio do evento S-2100 - Ca-dastramento Inicial do Vínculo ou S-2200 – Admissão de Trabalhador.

Informações Adicionais:1) É nesse evento que a empresa deve informar

os valores das verbas rescisórias, individualizando por itens da remuneração do trabalhador que, por sua

vez, devem estar de acordo com a Tabela de Rubricas cadastrada pela empresa.

2) Uma mesma rubrica {codRubr} não pode ser informada mais de uma vez no mesmo evento S-2299. No caso de eventual repetição de uma mesma rubrica, o empregador/contribuinte deve consolidar os valores desta rubrica repetida e lançar uma única vez.

Exemplo: Rubrica Descrição Valor OBS 170 3 0451 REP ADIANTAMENTO DE FERIAS 491,00 Referente às férias de 08/2014 170 3 0451 REP ADIANTAMENTO DE FERIAS 355,00 Referente às férias de 12/2014

Deve ser informado consolidado: 170 3 0451 REP ADIANTAMENTO DE FERIAS 846,00

3) O pagamento de parcelas salariais, de natureza remuneratória, relativas à competência anterior ao desligamento, devem ser enviadas por meio do even-to S-1200 – Remuneração do Trabalhador.

4) O desligamento do empregado encerra o vín-culo contratual existente com aquele empregador e

antecipa todas as parcelas salariais devidas e já co-nhecidas, tais como comissões pendentes e percen-tagens, que devem ser liquidadas e informadas neste evento.

5) O pagamento de parcelas salariais, de natu-reza rescisória, apuradas depois do envio do evento

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Mensário Fiscal Junho de 201556

“Desligamento”, requer a retificação deste evento, exceto aquelas decorrentes de fatos jurídicos pos-teriores ao desligamento, provenientes de sentenças normativas, convenções ou acordos coletivos de tra-balho e participação de lucros e resultados.

6) As diferenças salariais, provenientes de sen-tenças normativas, convenções ou acordos coletivos de trabalho e participação de lucros e resultados, devidas após o envio do evento “Desligamento”, de-vem ser informadas em campos próprios no evento S-1200 - Remuneração.

7) Os pagamentos das parcelas salariais, bem como as de natureza indenizatória, informadas neste evento, SEMPRE devem ser informados no evento S-1210 Pagamentos de Rendimentos do Trabalho, no grupo {infoPgto}/{detPgtoResc}, com {tpPgto} = 2 (Pagamento de valor apurado em rescisão contratual de empregado, informado em {recPgtos/vlrPgto} do S-2299).

8) Neste evento deve ser informado a Data do Atestado de Saúde Ocupacional – ASO Demissional e o CRM do médico responsável.

9) A aceitação deste evento está condicionada à existência prévia de remuneração referente ao mês anterior à rescisão, informada no evento S-1200 – Remuneração do Trabalhador, quando devida.

10) A aceitação deste evento está condicionada à existência prévia de término de afastamento, nos casos em que o trabalhador esteja afastado, exceto nos casos de rescisão por encerramento da empresa, transferência ou óbito do empregado.

11) São admitidos os casos de transferência de empregado previstos na legislação, observadas as responsabilidades das partes envolvidas, definidos na Tabela 19 – Motivos de Desligamento:

a. 11 - Transferência de empregado para empresa do mesmo grupo empresarial que tenha assumido os encargos trabalhistas, sem que tenha havido rescisão de contrato de trabalho;

b. 12 - Transferência de empregado da empresa consorciada para o consórcio que tenha assumido os encargos trabalhistas, e vice-versa, sem que tenha ha-vido rescisão de contrato de trabalho;

c. 13 - Transferência de empregado de empresa ou consórcio, para outra empresa ou consórcio que tenha assumido os encargos trabalhistas por motivo de sucessão (fusão, cisão e incorporação), sem que tenha havido rescisão de contrato de trabalho.

12) O campo dtDeslig, (data de desligamento), deverá ser preenchido obrigatoriamente em qual-quer tipo de desligamento, inclusive nos casos de transferência ou sucessão. A continuidade ou não do vínculo com o sucessor é tratado no correto uso dos

códigos de motivo do desligamento, conforme Tabe-la 19 - Motivos de Desligamento.

13) Não deve existir qualquer “evento não pe-riódico” para o vínculo com data posterior à data de desligamento. No caso de “eventos periódicos” nes-ta situação, face ao envio de data de desligamento “retroativa”, o respectivo movimento será marcado como inconsistente.

14) Eventos que podem ocorrer após o Desliga-mento:

a) S-2298 - Reintegração;b) S-1200 - Remuneração, quando decorrentes

de acordo, convenção ou sentença normativa refe-rente ao período de vigência do contrato;

c) S-1200 - Remuneração, quando decorrente de período de quarentena, referente a período poste-rior a vigência do contrato;

d) S-1210 - Pagamentos de Rendimentos do Tra-balho, para quitação de PLR;

e) S-2220 – Monitoramento de Saúde do Traba-lhador.

S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo – InícioConceito do Evento: este evento é utilizado

para prestar informações cadastrais relativas a traba-lhadores que não possuem vínculo empregatício com a empresa,

Quem está Obrigado: o empregador/empre-sa, o órgão gestor de mão de obra, o sindicato de trabalhadores avulsos não portuários, a cooperativa, quando utilizam mão de obra dos seguintes trabalha-dores, sem vínculo de emprego: trabalhadores avul-sos portuários e não portuários, dirigentes sindicais, estagiários, diretores não empregados, cooperados, servidores públicos indicados para Conselho ou Ór-gão Administrativo, membros de conselho tutelar e trabalhadores cedidos.

Além dos trabalhadores relacionados acima, a empresa pode cadastrar, opcionalmente, outros con-tribuintes individuais, que achar necessário, para faci-litar seu controle interno.

Prazo de envio: Deve ser transmitido até o dia 7 (sete) do mês subsequente ao da sua ocorrência, antecipando-se este vencimento para o dia útil ime-diatamente anterior quando não houver expediente bancário, ou antes da transmissão de qualquer outro evento relativo a esse trabalhador.

Pré-requisitos: envio do evento S-1000 - Infor-mações do Empregador/Contribuinte e tabelas.

Informações Adicionais:1) Os cargos e as funções informados pela em-

presa, para contribuinte individual (diretor não em-pregado e cooperado), devem ser compatíveis com

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Mensário FiscalJunho de 2015 57

as respectivas tabelas criadas nos eventos iniciais. A informação de função não é obrigatória.

2) O campo "nisTrab" deve ser preenchido com o Número de Inscrição do Segurado - NIS (PIS, PASEP NIT, SUS). O eSocial efetuará a validação do CPF, NIS e data de nascimento. O campo NIS é de preenchimento obrigatório, exceto no caso de estagiário. Obrigatória a informação relativa ao FGTS para o diretor não empregado com FGTS – código 721.

3) A categoria e o tipo do trabalhador devem ser compatíveis com a classificação tributária do contri-buinte, informada no evento de informações do em-pregador/contribuinte:

a) O tipo "Avulso" somente pode ser utilizado se a classificação tributária for igual a [09] - Órgão Ges-tor de Mão de Obra ou [10] - Entidade Sindical a que se refere a Lei 12.023/2009;

b) O tipo "Cooperado" somente pode ser utili-zado se o campo “indCoop”, definido no evento de informações cadastrais do empregador/contribuinte, for diferente de "zero”;

c) O tipo "Dirigente Sindical" somente pode ser utilizado se a classificação tributária for igual a [10] - Entidade Sindical a que se refere a Lei 12.023/2009 ou [14] - Sindicatos em geral, exceto aquele classifi-cado no código [10];

d) O tipo "Diretor não empregado" e "Servidor Público indicado para Conselho ou Órgão Represen-tativo" somente podem ser utilizados se {tpInsc} do empregador/contribuinte for igual a [1] (CNPJ).

4) Diretor não empregado no campo Optante do FGTS: observar que a data de opção deve ser igual ou posterior a 02/06/1981.

5) Informações de dirigente sindical com remu-neração pelo sindicato: no caso de empregado afas-tado ou não da empresa de origem, para exercer mandato de dirigente sindical, cuja data de início do mandato for posterior ao início do eSocial, deve ser informado, pelo sindicato, o vínculo empregatício da empresa de origem.

6) Este evento deve ser utilizado pela Administra-ção Pública também para registrar o início do vínculo, por cessão de trabalhador:

a) Sendo o cedente responsável pela folha de pagamento do servidor cedido, deve enviar as infor-mações de remuneração do trabalhador pelo evento S-1200 - Remuneração do Trabalhador.

b) Sendo o cessionário responsável pela folha de pagamento do servidor cedido, se submetido ao re-gime celetista, deve enviar as informações cadastrais do servidor cedido pelo evento S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo – Início, e as informações de remune-

ração pelo evento S-1200 - Remuneração do Traba-lhador.

c) Sendo a folha de pagamento de responsabilida-de compartilhada pelo cedente e cessionário ambos devem enviar os respectivos eventos S-1200 – Remu-neração do Trabalhador e o cessionário deve enviar as informações cadastrais do servidor cedido pelo evento S-2300 – Trabalhador Sem Vínculo – Início.

7) Para o trabalhador avulso não portuário, que executar trabalho urbano e rural, deve ser informado o tipo urbano, na informação do campo “NatAtivi-dade”.

8) No caso de não ser informada remuneração para trabalhador ativo neste evento, será enviado avi-so informando esta situação, no protocolo da respos-ta do evento S-1299 – Fechamento de Eventos Perió-dicos. Este aviso tem a finalidade de alertar sobre a ausência de remuneração no período para verificação de possíveis inconsistências.

S-2305 – Trabalhador Sem Vínculo - Alteração Contratual

Conceito do Evento: são as informações utiliza-das para a atualização dos dados contratuais relativos aos trabalhadores que não possuem vínculo empre-gatício com a empresa.

Quem está obrigado: as empresas que utilizam mão de obra de trabalhador sem vínculo de emprego informado no evento S-2300 - Trabalhador sem Vín-culo – Início.

Prazo de envio: este evento deve ser enviado até o dia 07 (sete) do mês seguinte à ocorrência da alteração, ou antes, do envio do evento S-1299 – Fe-chamento de Eventos Periódicos, o que ocorrer pri-meiro.

Pré-requisitos: envio do evento S-2300 - Traba-lhador sem Vínculo - Início.

Informações Adicionais:1) Alterações nos dados pessoais do trabalhador

devem ser feitas através do evento S-2205 – Altera-ção de Dados Cadastrais do Trabalhador.

2) Sempre que o arquivo for de retificação deve ser informado o número do recibo do arquivo a ser retificado e informações de identificação do trabalha-dor sem vínculo (CPF, NIS).

S-2399 – Trabalhador Sem Vínculo – TérminoConceito do Evento: são as informações utili-

zadas para o encerramento de contrato/prestação de serviço com o trabalhador sem vínculo empregatício.

Quem está obrigado: as empresas que utili-zaram mão de obra de Trabalhador sem vínculo de emprego informado no evento S-2300 - Trabalhador

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Mensário Fiscal Junho de 201558

sem Vínculo – Início.Prazo de envio: este evento deve ser enviado até

o dia 07 (sete) do mês seguinte ao término da contra-tação/prestação de serviço ou antes do envio do do evento S-1299 - Fechamento de Eventos Periódicos, o que ocorrer primeiro.

Pré-requisitos: envio do evento S-2300 - Traba-lhador sem Vínculo – Início.

Informações Adicionais:1) Neste evento são informadas as verbas resci-

sórias referentes ao término de contrato do TSV-Tra-balhador sem Vínculo. O grupo de informações {info-

Complementares}, que inclui o grupo {verbasResc}, é obrigatório para as categorias código 721– Diretor não Empregado com FGTS e código 771 – Membro de Conselho Tutelar–; para estes casos as verbas res-cisórias devem ser informadas neste evento e não no evento S-1200 – Remuneração do Trabalhador.

2) Uma mesma rubrica {codRubr} não pode ser informada mais de uma vez no mesmo evento S-2399. No caso de eventual repetição de uma mes-ma rubrica, o empregador/contribuinte deve conso-lidar os valores desta rubrica repetida e lançar uma única vez.

Exemplo: Rubrica Descrição Valor OBS 170 3 0451 REP ADIANTAMENTO DE FERIAS 491,00 Referente às férias de 08/2014 170 3 0451 REP ADIANTAMENTO DE FERIAS 355,00 Referente às férias de 12/2014

Deve ser informado consolidado: 170 3 0451 REP ADIANTAMENTO DE FERIAS 846,00

3) Os pagamentos referentes às verbas rescisórias informadas neste evento, SEMPRE devem ser informa-dos no evento S-1210 Pagamentos de Rendimentos do Trabalho, no grupo {infoPgto}/{detPgtoResc}, com {tpPgto} = 3 (Pagamento de valor apurado em rescisão contratual de trabalhador sem vínculo, informado em {recPgtos/vlrPgto} do S-2399).

4) Na situação de trabalhador que, após o desliga-mento, esteja impedido de exercer atividade, por um período determinado de tempo, em função de informa-ção estratégica ou privilegiada, em razão das atividades exercidas, a data final do período de impedimento deve estar consignada neste evento (grupo quarentena), com o objetivo de permitir o envio dos eventos de remu-neração assegurada, no período, para este trabalhador, mesmo após o desligamento.

S-3000 – Exclusão de EventosConceito do evento: utilizado para tornar sem

efeito um evento enviado indevidamente, o qual deve estar incluído entre as faixas S-1200 a S-2399, com ex-ceção dos eventos S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos.

Quem está obrigado: o empregador/contribuinte quando necessitar tornar sem efeito um determinado evento.

Prazo de envio: sempre que necessária a exclusão de algum evento enviado indevidamente.

Pré-requisitos: envio anterior do evento a ser ex-cluído

Informações adicionais:1) A exclusão implica a perda dos efeitos jurídicos

relativos ao cumprimento da obrigação de prestar in-

formações ao eSocial, dentro dos prazos estabelecidos.2) Não é possível excluir nenhum dos eventos pe-

riódicos relativos a período de apuração fechado, ou seja, para o qual já exista evento S-1299 – Fechamento dos Eventos Periódicos - antes do envio do evento de reabertura respectivo S-1298 – Reabertura dos Eventos Periódicos - para o período de apuração;

3) A exclusão de eventos não periódicos segue às regras que constam no leiaute do próprio evento, pois podem estar diretamente relacionados. Por exemplo: não é possível excluir um evento de admissão se já hou-ver evento de afastamento para o mesmo CPF/vínculo.

4) Para a exclusão de um evento deve-se informar o número de seu recibo de entrega. O campo “nrRecEvt” indicado no recibo deve existir no Registro de Eventos Trabalhistas - RET, não pode estar marcado como "ex-cluído" e o tipo do evento deve ser o mesmo indicado no campo “tpEvento”.

5) No caso de exclusão de eventos em que exista a identificação do trabalhador, o eSocial, além do número do recibo de entrega também valida o CPF e NIS do trabalhador.

6) Este evento não pode ser utilizado para exclu-são dos registros que compõem as tabelas (S-1005 a S-1080) e as informações do empregador/contribuinte (S-1000).

S-4000 – Solicitação de Totalização de Eventos, Bases e Contribuições

Conceito do evento: evento utilizado para con-sultar as totalizações, bases de cálculo, contribuições previdenciárias e outras entidades e fundos (terceiros), após a transmissão do primeiro evento periódico de

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Mensário FiscalJunho de 2015 59

determinado período de apuração (competência).Quem está obrigado: a sua utilização não é obri-

gatória.Prazo de envio: Este evento pode ser encami-

nhado:a) Para o movimento atual, a qualquer tempo após

a abertura do movimento;b) Para períodos anteriores, a qualquer tempo

desde que este período seja igual ou anterior ao pe-ríodo atual, respeitando-se o início da utilização do eSocial.

Informações adicionais:1) A solicitação deve conter a identificação do pe-

ríodo das informações que serão totalizadas no forma-to AAAA-MM para competência mensal, e AAAA para o 13º salário, sendo que este período deve ser igual ou anterior ao período atual, respeitando-se o início da utilização do eSocial.

2) O evento pode ser utilizado opcionalmente por quem estiver autorizado a efetuar a consulta solicitada.

S-4999 – Adesão Antecipada ao eSocialConceito do evento: evento utilizado quando o

empregador/contribuinte optar por aderir a eSocial de forma antecipada, isto é, antes da data prevista para a sua entrada obrigatória.

Quem está obrigado: facultativo.Prazo de envio: antes da data prevista para a

obrigatoriedade do empregador/contribuinte.Informações adicionais:1) Na competência de adesão ao eSocial não pode

haver informações de GFIP e/ou GPS;2) A retificação/exclusão deste evento só é permi-

tida nos seguintes casos:a) Não pode haver nenhum outro evento enviado

exceto o S-1000;b) No caso de retificação, não pode haver para

nova data de adesão informada, informações de GFIP e/ou GPS.

3) Com exceção das situações previstas no item 2, a adesão antecipada será irretratável.

Anexos • Anexo I - Leiautes do eSocial• Anexo II - Regras de Validação• Anexo III - Tabelas do eSocial (Ver em nosso site)

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, nos termos do § 3º do art. 60 da Constitui-ção Federal, promulgam a seguinte Emenda ao texto constitucional:

Art. 1º O art. 40 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte alteração:

"Art. 40 .................................................................§ 1º .......................................................................II - compulsoriamente, com proventos propor-

cionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar;"(NR)

Aposentadoria compulsória do servidor públicoAlterado o art. 40 da Constituição Federal, relativamente ao limite de idade para a aposentadoria

compulsória do servidor público em geral, e acrescentado dispositivo ao Ato das Disposições Constitu-cionais Transitórias.

EMENDA CONSTITUCIONAL nº 88, de 7 de maio de 2015 (DOU de 8 do mesmo mês):

Art. 2º O Ato das Disposições Constitucionais Transitórias passa a vigorar acrescido do seguinte art. 100:

"Art. 100. Até que entre em vigor a lei comple-mentar de que trata o inciso II do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, os Ministros do Supremo Tri-bunal Federal, dos Tribunais Superiores e do Tribunal de Contas da União aposentar-se-ão, compulsoria-mente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade, nas condições do art. 52 da Constituição Federal."

Art. 3º Esta Emenda Constitucional entra em vi-gor na data de sua publicação.

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Mensário Fiscal Junho de 201560

Regulamentado contrato de trabalho domésticoNovas disposições sobre o contrato de trabalho doméstico, alterações nas leis básicas da Previdência

Social e outras providências sobre a matéria.LEI COMPLEMENTAR nº 150, de 1º de junho de 2015 (DOU de 2 do mesmo mês):

A PRESIDENTA DA REPÚBLICAFaço saber que o Congresso Nacional decreta e eu san-

ciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO IDO CONTRATO DE TRABALHO DOMÉSTICO

Art. 1º Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei.

Parágrafo único. É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para desempenho de trabalho doméstico, de acordo com a Convenção nº 182, de 1999, da Organi-zação Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto nº 6.481, de 12 de junho de 2008.

Art. 2º A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) se-manais, observado o disposto nesta Lei.

§ 1º A remuneração da hora extraordinária será, no mí-nimo, 50% (cinquenta por cento) superior ao valor da hora normal.

§ 2º O salário-hora normal, em caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal por 220 (duzentas e vinte) horas, salvo se o contrato estipular jornada mensal inferior que resulte em divisor diverso.

§ 3º O salário-dia normal, em caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal por 30 (trinta) e servirá de base para pagamento do repouso remu-nerado e dos feriados trabalhados.

§ 4º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário e ins-tituído regime de compensação de horas, mediante acordo escrito entre empregador e empregado, se o excesso de horas de um dia for compensado em outro dia.

§ 5º No regime de compensação previsto no § 4º: I - será devido o pagamento, como horas extraordi-

nárias, na forma do § 1º, das primeiras 40 (quarenta) horas mensais excedentes ao horário normal de trabalho;

II - das 40 (quarenta) horas referidas no inciso I, poderão ser deduzidas, sem o correspondente pagamento, as horas não trabalhadas, em função de redução do horário normal de trabalho ou de dia útil não trabalhado, durante o mês;

III - o saldo de horas que excederem as 40 (quarenta) primeiras horas mensais de que trata o inciso I, com a dedu-ção prevista no inciso II, quando for o caso, será compensa-do no período máximo de 1 (um) ano.

§ 6º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho

sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do § 5º, o empregado fará jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data de rescisão.

§ 7º Os intervalos previstos nesta Lei, o tempo de re-pouso, as horas não trabalhadas, os feriados e os domingos livres em que o empregado que mora no local de trabalho nele permaneça não serão computados como horário de trabalho.

§ 8º O trabalho não compensado prestado em domin-gos e feriados deve ser pago em dobro, sem prejuízo da re-muneração relativa ao repouso semanal.

Art. 3º Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda 25 (vinte e cinco) horas semanais.

§ 1º O salário a ser pago ao empregado sob regime de tempo parcial será proporcional a sua jornada, em relação ao empregado que cumpre, nas mesmas funções, tempo integral.

§ 2º A duração normal do trabalho do empregado em regime de tempo parcial poderá ser acrescida de horas su-plementares, em número não excedente a 1 (uma) hora diária, mediante acordo escrito entre empregador e empre-gado, aplicando-se-lhe, ainda, o disposto nos §§ 2º e 3º do art. 2º, com o limite máximo de 6 (seis) horas diárias.

§ 3º Na modalidade do regime de tempo parcial, após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:

I - 18 (dezoito) dias, para a duração do trabalho sema-nal superior a 22 (vinte e duas) horas, até 25 (vinte e cinco) horas;

II - 16 (dezesseis) dias, para a duração do trabalho sema-nal superior a 20 (vinte) horas, até 22 (vinte e duas) horas;

III - 14 (quatorze) dias, para a duração do trabalho sema-nal superior a 15 (quinze) horas, até 20 (vinte) horas;

IV - 12 (doze) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 10 (dez) horas, até 15 (quinze) horas;

V - 10 (dez) dias, para a duração do trabalho semanal superior a 5 (cinco) horas, até 10 (dez) horas;

VI - 8 (oito) dias, para a duração do trabalho semanal igual ou inferior a 5 (cinco) horas.

Art. 4º É facultada a contratação, por prazo determina-do, do empregado doméstico:

I - mediante contrato de experiência; II - para atender necessidades familiares de natureza

transitória e para substituição temporária de empregado

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Mensário FiscalJunho de 2015 61

doméstico com contrato de trabalho interrompido ou sus-penso.

Parágrafo único. No caso do inciso II deste artigo, a duração do contrato de trabalho é limitada ao término do evento que motivou a contratação, obedecido o limite má-ximo de 2 (dois) anos.

Art. 5º O contrato de experiência não poderá exceder 90 (noventa) dias.

§ 1º O contrato de experiência poderá ser prorrogado 1 (uma) vez, desde que a soma dos 2 (dois) períodos não ultrapasse 90 (noventa) dias.

§ 2º O contrato de experiência que, havendo continui-dade do serviço, não for prorrogado após o decurso de seu prazo previamente estabelecido ou que ultrapassar o perío-do de 90 (noventa) dias passará a vigorar como contrato de trabalho por prazo indeterminado.

Art. 6º Durante a vigência dos contratos previstos nos incisos I e II do art. 4º, o empregador que, sem justa causa, despedir o empregado é obrigado a pagar-lhe, a título de in-denização, metade da remuneração a que teria direito até o termo do contrato.

Art. 7º Durante a vigência dos contratos previstos nos incisos I e II do art. 4º, o empregado não poderá se desli-gar do contrato sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe resultarem.

Parágrafo único. A indenização não poderá exceder aquela a que teria direito o empregado em idênticas con-dições.

Art. 8º Durante a vigência dos contratos previstos nos incisos I e II do art. 4º, não será exigido aviso prévio.

Art. 9º A Carteira de Trabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, contra recibo, pelo empre-gado ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de 48 (quarenta e oito) horas para nela anotar, especificamente, a data de admissão, a remuneração e, quando for o caso, os contratos previstos nos incisos I e II do art. 4º.

Art. 10. É facultado às partes, mediante acordo escrito entre essas, estabelecer horário de trabalho de 12 (doze) horas seguidas por 36 (trinta e seis) horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para re-pouso e alimentação.

§ 1º A remuneração mensal pactuada pelo horário pre-visto no caput deste artigo abrange os pagamentos devidos pelo descanso semanal remunerado e pelo descanso em fe-riados, e serão considerados compensados os feriados e as prorrogações de trabalho noturno, quando houver, de que tratam o art. 70 e o § 5º do art. 73 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o art. 9º da Lei nº 605, de 5 de janeiro de 1949.

§ 2º (VETADO). Art. 11. Em relação ao empregado responsável por

acompanhar o empregador prestando serviços em viagem, serão consideradas apenas as horas efetivamente trabalha-das no período, podendo ser compensadas as horas ex-traordinárias em outro dia, observado o art. 2º.

§ 1º O acompanhamento do empregador pelo empre-gado em viagem será condicionado à prévia existência de acordo escrito entre as partes.

§ 2º A remuneração-hora do serviço em viagem será, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) superior ao valor do salário-hora normal.

§ 3º O disposto no § 2º deste artigo poderá ser, me-diante acordo, convertido em acréscimo no banco de horas, a ser utilizado a critério do empregado.

Art. 12. É obrigatório o registro do horário de trabalho do empregado doméstico por qualquer meio manual, me-cânico ou eletrônico, desde que idôneo.

Art. 13. É obrigatória a concessão de intervalo para re-pouso ou alimentação pelo período de, no mínimo, 1 (uma) hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se, mediante prévio acordo escrito entre empregador e empregado, sua redução a 30 (trinta) minutos.

§ 1º Caso o empregado resida no local de trabalho, o período de intervalo poderá ser desmembrado em 2 (dois) períodos, desde que cada um deles tenha, no mínimo, 1 (uma) hora, até o limite de 4 (quatro) horas ao dia.

§ 2º Em caso de modificação do intervalo, na forma do § 1º, é obrigatória a sua anotação no registro diário de horá-rio, vedada sua prenotação.

Art. 14. Considera-se noturno, para os efeitos desta Lei, o trabalho executado entre as 22 horas de um dia e as 5 horas do dia seguinte.

§ 1º A hora de trabalho noturno terá duração de 52 (cinquenta e dois) minutos e 30 (trinta) segundos.

§ 2º A remuneração do trabalho noturno deve ter acréscimo de, no mínimo, 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora diurna.

§ 3º Em caso de contratação, pelo empregador, de em-pregado exclusivamente para desempenhar trabalho notur-no, o acréscimo será calculado sobre o salário anotado na Carteira de Trabalho e Previdência Social.

§ 4º Nos horários mistos, assim entendidos os que abrangem períodos diurnos e noturnos, aplica-se às horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus parágrafos.

Art. 15. Entre 2 (duas) jornadas de trabalho deve ha-ver período mínimo de 11 (onze) horas consecutivas para descanso.

Art. 16. É devido ao empregado doméstico descanso semanal remunerado de, no mínimo, 24 (vinte e quatro) ho-ras consecutivas, preferencialmente aos domingos, além de descanso remunerado em feriados.

Art. 17. O empregado doméstico terá direito a férias anuais remuneradas de 30 (trinta) dias, salvo o disposto no § 3º do art. 3º, com acréscimo de, pelo menos, um terço

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Mensário Fiscal Junho de 201562

do salário normal, após cada período de 12 (doze) meses de trabalho prestado à mesma pessoa ou família.

§ 1º Na cessação do contrato de trabalho, o emprega-do, desde que não tenha sido demitido por justa causa, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de fé-rias, na proporção de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias.

§ 2º O período de férias poderá, a critério do emprega-dor, ser fracionado em até 2 (dois) períodos, sendo 1 (um) deles de, no mínimo, 14 (quatorze) dias corridos.

§ 3º É facultado ao empregado doméstico converter um terço do período de férias a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias correspondentes.

§ 4º O abono de férias deverá ser requerido até 30 (trinta) dias antes do término do período aquisitivo.

§ 5º É lícito ao empregado que reside no local de traba-lho nele permanecer durante as férias.

§ 6º As férias serão concedidas pelo empregador nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.

Art. 18. É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado por fornecimento de alimentação, vestuário, higiene ou moradia, bem como por despesas com transporte, hospedagem e alimentação em caso de acompanhamento em viagem.

§ 1º É facultado ao empregador efetuar descontos no salário do empregado em caso de adiantamento salarial e, mediante acordo escrito entre as partes, para a inclusão do empregado em planos de assistência médico-hospitalar e odontológica, de seguro e de previdência privada, não podendo a dedução ultrapassar 20% (vinte por cento) do salário.

§ 2º Poderão ser descontadas as despesas com moradia de que trata o caput deste artigo quando essa se referir a local diverso da residência em que ocorrer a prestação de serviço, desde que essa possibilidade tenha sido expressa-mente acordada entre as partes.

§ 3º As despesas referidas no caput deste artigo não têm natureza salarial nem se incorporam à remuneração para quaisquer efeitos.

§ 4º O fornecimento de moradia ao empregado do-méstico na própria residência ou em morada anexa, de qual-quer natureza, não gera ao empregado qualquer direito de posse ou de propriedade sobre a referida moradia.

Art. 19. Observadas as peculiaridades do trabalho do-méstico, a ele também se aplicam as Leis nº 605, de 5 de janeiro de 1949, nº 4.090, de 13 de julho de 1962, nº 4.749, de 12 de agosto de 1965, e nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, e, subsidiariamente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.

Parágrafo único. A obrigação prevista no art. 4º da Lei

nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, poderá ser substi-tuída, a critério do empregador, pela concessão, mediante recibo, dos valores para a aquisição das passagens necessá-rias ao custeio das despesas decorrentes do deslocamento residência-trabalho e vice-versa.

Art. 20. O empregado doméstico é segurado obrigató-rio da Previdência Social, sendo-lhe devidas, na forma da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, as prestações nela arrola-das, atendido o disposto nesta Lei e observadas as caracte-rísticas especiais do trabalho doméstico.

Art. 21. É devida a inclusão do empregado doméstico no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), na for-ma do regulamento a ser editado pelo Conselho Curador e pelo agente operador do FGTS, no âmbito de suas compe-tências, conforme disposto nos arts. 5º e 7º da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, inclusive no que tange aos aspectos técnicos de depósitos, saques, devolução de valores e emis-são de extratos, entre outros determinados na forma da lei.

Parágrafo único. O empregador doméstico somente passará a ter obrigação de promover a inscrição e de efetuar os recolhimentos referentes a seu empregado após a entra-da em vigor do regulamento referido no caput.

Art. 22. O empregador doméstico depositará a im-portância de 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento) sobre a remuneração devida, no mês anterior, a cada em-pregado, destinada ao pagamento da indenização compen-satória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, não se aplicando ao empregado doméstico o disposto nos §§ 1º a 3º do art. 18 da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990.

§ 1º Nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pe-dido, de término do contrato de trabalho por prazo deter-minado, de aposentadoria e de falecimento do empregado doméstico, os valores previstos nocaput serão movimenta-dos pelo empregador.

§ 2º Na hipótese de culpa recíproca, metade dos valo-res previstos no caput será movimentada pelo empregado, enquanto a outra metade será movimentada pelo empre-gador.

§ 3º Os valores previstos no caput serão deposi-tados na conta vinculada do empregado, em variação distinta daquela em que se encontrarem os valores oriundos dos depósitos de que trata o inciso IV do art. 34 desta Lei, e somente poderão ser movimentados por ocasião da rescisão contratual.

§ 4º À importância monetária de que trata o caput, aplicam-se as disposições da Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, e da Lei nº 8.844, de 20 de janeiro de 1994, inclusive quanto a sujeição passiva e equiparações, prazo de recolhi-mento, administração, fiscalização, lançamento, consulta, cobrança, garantias, processo administrativo de determina-ção e exigência de créditos tributários federais.

Art. 23. Não havendo prazo estipulado no contrato, a

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Mensário FiscalJunho de 2015 63

parte que, sem justo motivo, quiser rescindi-lo deverá avisar a outra de sua intenção.

§ 1º O aviso prévio será concedido na proporção de 30 (trinta) dias ao empregado que conte com até 1 (um) ano de serviço para o mesmo empregador.

§ 2º Ao aviso prévio previsto neste artigo, devido ao empregado, serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado para o mesmo empregador, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias.

§ 3º A falta de aviso prévio por parte do empregador dá ao empregado o direito aos salários correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integração desse período ao seu tempo de serviço.

§ 4º A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o direito de descontar os salários correspon-dentes ao prazo respectivo.

§ 5º O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.

Art. 24. O horário normal de trabalho do empregado durante o aviso prévio, quando a rescisão tiver sido promo-vida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diá-rias, sem prejuízo do salário integral.

Parágrafo único. É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas no caput deste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem pre-juízo do salário integral, por 7 (sete) dias corridos, na hipóte-se dos §§ 1º e 2º do art. 23.

Art. 25. A empregada doméstica gestante tem direi-to a licença-maternidade de 120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário, nos termos da Seção V do Capítulo III do Título III da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943.

Parágrafo único. A confirmação do estado de gravi-dez durante o curso do contrato de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indeniza-do, garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea “b” do inciso II do art. 10 do Ato das Dis-posições Constitucionais Transitórias.

Art. 26. O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa fará jus ao benefício do seguro-desemprego, na forma da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, no valor de 1 (um) salário-mínimo, por período máximo de 3 (três) meses, de forma contínua ou alternada.

§ 1º O benefício de que trata o caput será concedi-do ao empregado nos termos do regulamento do Con-selho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat).

§ 2º O benefício do seguro-desemprego será cancela-do, sem prejuízo das demais sanções cíveis e penais cabíveis:

I - pela recusa, por parte do trabalhador desempregado, de outro emprego condizente com sua qualificação registra-da ou declarada e com sua remuneração anterior;

II - por comprovação de falsidade na prestação das informações necessárias à habilitação;

III - por comprovação de fraude visando à percepção indevida do benefício do seguro-desemprego; ou

IV - por morte do segurado. Art. 27. Considera-se justa causa para os efeitos des-

ta Lei: I - submissão a maus tratos de idoso, de enfermo, de

pessoa com deficiência ou de criança sob cuidado direto ou indireto do empregado;

II - prática de ato de improbidade; III - incontinência de conduta ou mau procedimento; IV - condenação criminal do empregado transitada

em julgado, caso não tenha havido suspensão da exe-cução da pena;

V - desídia no desempenho das respectivas funções; VI - embriaguez habitual ou em serviço; VII - (VETADO); VIII - ato de indisciplina ou de insubordinação; IX - abandono de emprego, assim considerada a au-

sência injustificada ao serviço por, pelo menos, 30 (trinta) dias corridos;

X - ato lesivo à honra ou à boa fama ou ofensas físicas praticadas em serviço contra qualquer pessoa, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

XI - ato lesivo à honra ou à boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador doméstico ou sua família, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

XII - prática constante de jogos de azar. Parágrafo único. O contrato de trabalho poderá ser

rescindido por culpa do empregador quando: I - o empregador exigir serviços superiores às forças

do empregado doméstico, defesos por lei, contrários aos bons costumes ou alheios ao contrato;

II - o empregado doméstico for tratado pelo empre-gador ou por sua família com rigor excessivo ou de forma degradante;

III - o empregado doméstico correr perigo manifesto de mal considerável;

IV - o empregador não cumprir as obrigações do contrato;

V - o empregador ou sua família praticar, contra o empregado doméstico ou pessoas de sua família, ato lesi-vo à honra e à boa fama;

VI - o empregador ou sua família ofender o empre-gado doméstico ou sua família fisicamente, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem;

VII - o empregador praticar qualquer das formas de violência doméstica ou familiar contra mulheres de que trata o art. 5º da Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.

Art. 28. Para se habilitar ao benefício do seguro-desem-prego, o trabalhador doméstico deverá apresentar ao órgão competente do Ministério do Trabalho e Emprego:

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I - Carteira de Trabalho e Previdência Social, na qual de-verão constar a anotação do contrato de trabalho doméstico e a data de dispensa, de modo a comprovar o vínculo empre-gatício, como empregado doméstico, durante pelo menos 15 (quinze) meses nos últimos 24 (vinte e quatro) meses;

II - termo de rescisão do contrato de trabalho; III - declaração de que não está em gozo de benefício

de prestação continuada da Previdência Social, exceto au-xílio-acidente e pensão por morte; e

IV - declaração de que não possui renda própria de qual-quer natureza suficiente à sua manutenção e de sua família.

Art. 29. O seguro-desemprego deverá ser requerido de 7 (sete) a 90 (noventa) dias contados da data de dispensa.

Art. 30. Novo seguro-desemprego só poderá ser requerido após o cumprimento de novo período aquisi-tivo, cuja duração será definida pelo Codefat.

CAPÍTULO II

DO SIMPLES DOMÉSTICO Art. 31. É instituído o regime unificado de pagamento

de tributos, de contribuições e dos demais encargos do em-pregador doméstico (Simples Doméstico), que deverá ser regulamentado no prazo de 120 (cento e vinte) dias a contar da data de entrada em vigor desta Lei.

Art. 32. A inscrição do empregador e a entrada única de dados cadastrais e de informações trabalhistas, previden-ciárias e fiscais no âmbito do Simples Doméstico dar-se-ão mediante registro em sistema eletrônico a ser disponibiliza-do em portal na internet, conforme regulamento.

Parágrafo único. A impossibilidade de utilização do siste-ma eletrônico será objeto de regulamento, a ser editado pelo Ministério da Fazenda e pelo agente operador do FGTS.

Art. 33. O Simples Doméstico será disciplinado por ato conjunto dos Ministros de Estado da Fazenda, da Pre-vidência Social e do Trabalho e Emprego que disporá sobre a apuração, o recolhimento e a distribuição dos recursos recolhidos por meio do Simples Doméstico, observadas as disposições do art. 21 desta Lei.

§ 1º O ato conjunto a que se refere o caput deverá dispor também sobre o sistema eletrônico de registro das obrigações trabalhistas, previdenciárias e fiscais e sobre o cálculo e o recolhimento dos tributos e encargos trabalhistas vinculados ao Simples Doméstico.

§ 2º As informações prestadas no sistema eletrônico de que trata o § 1º:

I - têm caráter declaratório, constituindo instrumento hábil e suficiente para a exigência dos tributos e encargos tra-balhistas delas resultantes e que não tenham sido recolhidos no prazo consignado para pagamento; e

II - deverão ser fornecidas até o vencimento do prazo para pagamento dos tributos e encargos trabalhistas devi-dos no Simples Doméstico em cada mês, relativamente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior.

§ 3º O sistema eletrônico de que trata o § 1º deste arti-go e o sistema de que trata o caput do art. 32 substituirão, na forma regulamentada pelo ato conjunto previsto no caput, a obrigatoriedade de entrega de todas as informações, formu-lários e declarações a que estão sujeitos os empregadores domésticos, inclusive os relativos ao recolhimento do FGTS.

Art. 34. O Simples Doméstico assegurará o recolhi-mento mensal, mediante documento único de arrecadação, dos seguintes valores:

I - 8% (oito por cento) a 11% (onze por cento) de con-tribuição previdenciária, a cargo do segurado empregado doméstico, nos termos do art. 20 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;

II - 8% (oito por cento) de contribuição patronal previ-denciária para a seguridade social, a cargo do empregador doméstico, nos termos do art. 24 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991;

III - 0,8% (oito décimos por cento) de contribuição social para financiamento do seguro contra acidentes do trabalho;

IV - 8% (oito por cento) de recolhimento para o FGTS; V - 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento), na

forma do art. 22 desta Lei; e VI - imposto sobre a renda retido na fonte de que tra-

ta o inciso I do art. 7º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988, se incidente.

§ 1º As contribuições, os depósitos e o imposto arro-lados nos incisos I a VI incidem sobre a remuneração paga ou devida no mês anterior, a cada empregado, incluída na remuneração a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, e a Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965.

§ 2º A contribuição e o imposto previstos nos incisos I e VI do caput deste artigo serão descontados da remu-neração do empregado pelo empregador, que é respon-sável por seu recolhimento.

§ 3º O produto da arrecadação das contribuições, dos depósitos e do imposto de que trata o caput será centraliza-do na Caixa Econômica Federal.

§ 4º A Caixa Econômica Federal, com base nos elemen-tos identificadores do recolhimento, disponíveis no sistema de que trata o § 1º do art. 33, transferirá para a Conta Única do Tesouro Nacional o valor arrecadado das contribuições e do imposto previstos nos incisos I, II, III e VI do caput.

§ 5º O recolhimento de que trata o caput será efe-tuado em instituições financeiras integrantes da rede ar-recadadora de receitas federais.

§ 6º O empregador fornecerá, mensalmente, ao em-pregado doméstico cópia do documento previsto no caput.

§ 7º O recolhimento mensal, mediante documento único de arrecadação, e a exigência das contribuições, dos depósitos e do imposto, nos valores definidos nos incisos I a VI do caput, somente serão devidos após 120 (cento e vinte)

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dias da data de publicação desta Lei. Art. 35. O empregador doméstico é obrigado a pagar

a remuneração devida ao empregado doméstico e a arre-cadar e a recolher a contribuição prevista no inciso I do art. 34, assim como a arrecadar e a recolher as contribuições, os depósitos e o imposto a seu cargo discriminados nos incisos II, III, IV, V e VI do caput do art. 34, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência.

§ 1º Os valores previstos nos incisos I, II, III e VI do caput do art. 34 não recolhidos até a data de vencimento sujeitar-se-ão à incidência de encargos legais na forma pre-vista na legislação do imposto sobre a renda.

§ 2º Os valores previstos nos incisos IV e V, referentes ao FGTS, não recolhidos até a data de vencimento serão corrigidos e terão a incidência da respectiva multa, confor-me a Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990.

CAPÍTULO III

DA LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ETRIBUTÁRIA

Art. 36. O inciso V do art. 30 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.30 ....................................................................................V - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar

e a recolher a contribuição do segurado empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia 7 do mês seguinte ao da competência;” (NR)

Art. 37. A Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art.18 ...........................................................................§ 1º Somente poderão beneficiar-se do auxílio-aci-

dente os segurados incluídos nos incisos I, II, VI e VII do art. 11 desta Lei.” (NR)

“Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa ou de empre-gador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segura-dos referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da ca-pacidade para o trabalho.” (NR)

“Art. 21-A. A perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) considerará caracterizada a natureza acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agra-vo, decorrente da relação entre a atividade da empresa ou do empregado doméstico e a entidade mórbida motivado-ra da incapacidade elencada na Classificação Internacional de Doenças (CID), em conformidade com o que dispuser o regulamento.

§ 2º A empresa ou o empregador doméstico poderão requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, de cuja decisão caberá recurso, com efeito suspensivo, da empresa, do empregador doméstico ou do segurado ao

Conselho de Recursos da Previdência Social.” (NR) “Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico de-

verão comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas rein-cidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social.” (NR)

“Art. 27. Para cômputo do período de carência, se-rão consideradas as contribuições:

I - referentes ao período a partir da data de filiação ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domésticos, e dos trabalhadores avulsos;

II - realizadas a contar da data de efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referen-tes a competências anteriores, no caso dos segurados contri-buinte individual, especial e facultativo, referidos, respectiva-mente, nos incisos V e VII do art. 11 e no art. 13.” (NR)

“Art. 34. No cálculo do valor da renda mensal do benefício, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, serão computados:

I - para o segurado empregado, inclusive o doméstico, e o trabalhador avulso, os salários de contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhi-das pela empresa ou pelo empregador doméstico, sem pre-juízo da respectiva cobrança e da aplicação das penalidades cabíveis, observado o disposto no § 5º do art. 29-A;

II - para o segurado empregado, inclusive o domés-tico, o trabalhador avulso e o segurado especial, o valor mensal do auxílio-acidente, considerado como salário de contribuição para fins de concessão de qualquer aposen-tadoria, nos termos do art. 31;” (NR)

“Art. 35. Ao segurado empregado, inclusive o domés-tico, e ao trabalhador avulso que tenham cumprido todas as condições para a concessão do benefício pleiteado, mas não possam comprovar o valor de seus salários de contribuição no período básico de cálculo, será concedido o benefício de valor mínimo, devendo esta renda ser recalculada quando da apresentação de prova dos salários de contribuição.” (NR)

“Art. 37. A renda mensal inicial, recalculada de acordo com o disposto no art. 35, deve ser reajustada como a dos benefícios correspondentes com igual data de início e subs-tituirá, a partir da data do requerimento de revisão do valor do benefício, a renda mensal que prevalecia até então.” (NR)

“Art. 38. Sem prejuízo do disposto no art. 35, cabe à Previdência Social manter cadastro dos segurados com todos os informes necessários para o cálculo da renda mensal dos benefícios.” (NR)

“Art. 63. O segurado empregado, inclusive o domés-tico, em gozo de auxílio-doença será considerado pela em-presa e pelo empregador doméstico como licenciado.” (NR)

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“Art. 65. O salário-família será devido, mensalmen-te, ao segurado empregado, inclusive o doméstico, e ao segurado trabalhador avulso, na proporção do respectivo número de filhos ou equiparados nos termos do § 2º do art. 16 desta Lei, observado o disposto no art. 66.” (NR)

“Art.67 ....................................................................................Parágrafo único. O empregado doméstico deve apresen-

tar apenas a certidão de nascimento referida no caput.” (NR) “Art. 68. As cotas do salário-família serão pagas pela

empresa ou pelo empregador doméstico, mensalmente, junto com o salário, efetivando-se a compensação quando do recolhimento das contribuições, conforme dispuser o Regulamento.

§ 1º A empresa ou o empregador doméstico con-servarão durante 10 (dez) anos os comprovantes de pa-gamento e as cópias das certidões correspondentes, para fiscalização da Previdência Social.” (NR)

Art. 38. O art. 70 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art.70 ....................................................................................I - .............................................................................................d) até o dia 7 do mês subsequente ao mês de ocor-

rência dos fatos geradores, no caso de pagamento de rendimentos provenientes do trabalho assalariado a em-pregado doméstico; e

e) até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, nos demais casos;” (NR)

CAPÍTULO IV

DO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃOPREVIDENCIÁRIA DOS EMPREGADORES

DOMÉSTICOS (REDOM) Art. 39. É instituído o Programa de Recuperação

Previdenciária dos Empregadores Domésticos (Redom), nos termos desta Lei.

Art. 40. Será concedido ao empregador doméstico o parcelamento dos débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) relativos à contribuição de que tra-tam os arts. 20 e 24 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, com vencimento até 30 de abril de 2013.

§ 1º O parcelamento abrangerá todos os débitos existentes em nome do empregado e do empregador, na condição de contribuinte, inclusive débitos inscritos em dívida ativa, que poderão ser:

I - pagos com redução de 100% (cem por cento) das multas aplicáveis, de 60% (sessenta por cento) dos juros de mora e de 100% (cem por cento) sobre os valores dos encargos legais e advocatícios;

II - parcelados em até 120 (cento e vinte) vezes, com prestação mínima no valor de R$ 100,00 (cem reais).

§ 2º O parcelamento deverá ser requerido no prazo de 120 (cento e vinte) dias após a entrada em vigor desta Lei.

§ 3º A manutenção injustificada em aberto de 3 (três) parcelas implicará, após comunicação ao sujeito passivo, a imediata rescisão do parcelamento e, conforme o caso, o prosseguimento da cobrança.

§ 4º Na hipótese de rescisão do parcelamento com o cancelamento dos benefícios concedidos:

I - será efetuada a apuração do valor original do débito, com a incidência dos acréscimos legais, até a data de rescisão;

II - serão deduzidas do valor referido no inciso I deste parágrafo as parcelas pagas, com a incidência dos acrésci-mos legais, até a data de rescisão.

Art. 41. A opção pelo Redom sujeita o contribuinte a: I - confissão irrevogável e irretratável dos débitos re-

feridos no art. 40; II - aceitação plena e irretratável de todas as condições

estabelecidas; III - pagamento regular das parcelas do débito con-

solidado, assim como das contribuições com vencimento posterior a 30 de abril de 2013.

CAPÍTULO V

DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 42. É de responsabilidade do empregador o

arquivamento de documentos comprobatórios do cum-primento das obrigações fiscais, trabalhistas e previden-ciárias, enquanto essas não prescreverem.

Art. 43. O direito de ação quanto a créditos resultantes das relações de trabalho prescreve em 5 (cinco) anos até o limite de 2 (dois) anos após a extinção do contrato de trabalho.

Art. 44. A Lei nº 10.593, de 6 de dezembro de 2002, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 11-A:

“Art. 11-A. A verificação, pelo Auditor-Fiscal do Tra-balho, do cumprimento das normas que regem o traba-lho do empregado doméstico, no âmbito do domicílio do empregador, dependerá de agendamento e de entendi-mento prévios entre a fiscalização e o empregador.

§ 1º A fiscalização deverá ter natureza prioritaria-mente orientadora.

§ 2º Será observado o critério de dupla visita para lavratura de auto de infração, salvo quando for constatada infração por falta de anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social ou, ainda, na ocorrência de reincidên-cia, fraude, resistência ou embaraço à fiscalização.

§ 3º Durante a inspeção do trabalho referida no caput, o Auditor-Fiscal do Trabalho far-se-á acompanhar pelo em-pregador ou por alguém de sua família por este designado.”

Art. 45. As matérias tratadas nesta Lei Complementar que não sejam reservadas constitucionalmente a lei comple-mentar poderão ser objeto de alteração por lei ordinária.

Art. 46. Revogam-se o inciso I do art. 3º da Lei nº 8.009, de 29 de março de 1990, e a Lei nº 5.859, de 11 de dezembro de 1972.

Art. 47. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

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ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PRE-VIDENCIÁRIAS EMENTA: GILRAT. SAT. GRAU DE RISCO. ATIVIDADE PREPONDERANTE.

Para fins do disposto no art. 72, § 1º, da IN RFB nº 971, de 2009, deve-se observar as atividades efe-tivamente desempenhadas pelos segurados empre-gados e trabalhadores avulsos, independentemente do objeto social da pessoa jurídica ou das atividades descritas em sua inscrição no CNPJ. Assim, no caso de pessoa jurídica cujo objeto social seja o “forneci-

Grau de risco em atividade preponderanteO grau de risco para efeito do seguro de acidente do trabalho (atualmente GILRAT) será apurado de

acordo com a atividade efetivamente desempenhada nos estabelecimentos dos contratantes que represente a maior quantidade de segurados empregados e trabalhadores avulsos da empresa cedente de mão-de-obra.

SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 78, de 24 de março de 2015 (DOU de 18 de maio):

mento e gestão de recursos humanos para terceiros” (CNAE 78.30-2), o grau de risco será apurado de acordo com a atividade efetivamente desempenhada nos estabelecimentos dos contratantes que repre-sente a maior quantidade de segurados empregados e trabalhadores avulsos da empresa cedente de mão-de-obra.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei nº 8.212, de 1991, art. 22, II; Decreto nº 3.048, de 1999, art. 202; IN RFB nº 971, de 2009, art. 72.

ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVI-DENCIÁRIAS SOLUÇÃO DE CONSULTA VINCU-LADA PARCIALMENTE À SOLUÇÃO DE CONSUL-TA COSIT Nº 364, DE 17/12/2014, E À SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT Nº 04, DE 06/01/2015.

EMENTA: CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁ-RIA SUBSTITUTIVA. CONSÓRCIO DE EMPRESAS. SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL. DISPENSA DE MATRÍCULA NO CEI. BASE DE CÁLCULO.

1. O consórcio de empresas somente fica sujei-to à contribuição previdenciária substitutiva a partir de 27/12/2013, quando houve a sua equiparação a empresa, por força da Medida Provisória nº 634, de 2013, convertida na Lei nº 12.995, de 2014.

2. O consórcio de empresas cuja atividade eco-nômica principal acha-se enquadrada num dos gru-pos 412, 432, 433 ou 439 da CNAE 2.0, ao prestar serviços dispensados da matrícula no CEI, deverá re-colher, a partir de 27/12/2013, a contribuição previ-denciária prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, com base exclusivamente na receita bruta, não se lhe aplicando tal contribuição no pe-ríodo compreendido entre 01/04/2013 a 26/12/2013.

3. A contribuição previdenciária substitutiva so-bre a receita bruta de que tratam os artigos 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011, pode ser apurada de acordo com os mesmos critérios adotados na legislação da contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins para reco-

Consórcio de empresas para serviços de construção civilRecolhimento da contribuição previdenciária sobre a receita bruta, em relação a consórcio de em-

presas para serviços de construção civil. SOLUÇÃO DE CONSULTA COSIT nº 115, de 12 de maio de 2015 (DOU de 22 do mesmo mês):

nhecimento, no tempo, de receitas e para diferimen-to do pagamento dessas contribuições.

4. No período em que a contribuição previden-ciária prevista nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 1991, tem como base de cálculo a folha de pagamento, o que importa, para fins de recolhi-mento, é a data em que foi paga, devida ou credi-tada a remuneração, o que ocorrer primeiro, e, no período em que é devida a contribuição substitutiva sobre a receita bruta, o que deve ser considerado é o momento em que a receita é reconhecida de acordo com o regime de apuração adotado, não sendo pos-sível, para fins de exclusão ou não dessa receita da base de cálculo, a confrontação de eventos sujeitos a diferenciados regimes de tributação e de reconheci-mento de receitas e despesas no tempo.

DISPOSITIVOS LEGAIS: Constituição Federal de 1988, art. 195, § 13; Lei nº 8.212, de 1991, art. 22, I e III; Lei nº 12.546, de 2011, arts. 7º e 9º, §§ 3º e 12; Lei nº 12.844, de 2013, art. 13; Lei nº 12.995, de 2014, art. 5º; Lei nº 6.404, de 1976, art. 279; Medida Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 20; Medida Provisória nº 540, de 2011, art. 7º; Medida Provisória nº 601, de 2012, art. 1º; Medida Provi-sória nº 634, de 2013, art. 5º; Instrução Normativa SRF nº 247, de 2002, arts. 14 e 25; Instrução Nor-mativa RFB nº 971, de 2009, art. 19, II, art. 25, I, art. 51, III, “a”, e art. 52.

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O MINISTRO DE ESTADO DO TRA-BALHO E EMPREGO, no uso das atribui-ções que lhe confere o inciso II do art. 87 da Constituição Federal e consideran-do o disposto no art. 60 da CLT, resolve:

Art 1º Nas atividades insalubres, quaisquer prorrogações de jornada só poderão ser praticadas mediante autori-zação da chefia da unidade de segurança e saúde no trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego corres-pondente.

Art. 2º O pedido de autorização para a prorrogação de jornada em atividade insalubre deverá ser apresentado com as seguintes informações:

a) identif icação do empregador e do estabelecimento, contendo razão social, CNPJ, endereço, CNAE e número de empregados;

b) indicação das funções, setores e turnos cuja jornada será prorrogada, com o número de empregados alcança-dos pela prorrogação;

c) descrição da jornada de trabalho ordinária e a indicação do tempo de prorrogação pretendido; e

d) relação dos agentes insalubres, com identif icação da fonte, nível ou con-centração e descrição das medidas de controle adotadas.

Art. 3º A análise do pedido deve con-siderar o possível impacto da prorrogação na saúde dos trabalhadores alcançados.

Art. 4º O deferimento do pedido está condicionado ao atendimento dos se-guintes requisitos:

a) inexistência de infrações às Nor-mas Regulamentadoras que possam com-prometer a saúde ou a integridade f ís ica dos trabalhadores;

b) adoção de sistema de pausas du-rante o trabalho, quando previstas em

Prorrogação de jornada ematividade insalubre

Estabelecidos requisitos para a prorrogação de jornada em atividade insalubre, mediante autoriza-ção da chefia da unidade de segurança e saúde no trabalho da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego correspondente.

PORTARIA nº 702, de 28 de maio de 2015 (DOU de 29 do mesmo mês):

Norma Regulamentadora, e as condições em que são concedidas;

c) rigoroso cumprimento dos interva-los previstos na legislação; e

d) anuência da representação de tra-balhadores, por meio de Acordo ou Con-venção Coletiva de Trabalho.

Art. 5º Os pedidos de empregadores que apresentarem números elevados de acidentes ou doenças do trabalho devem ser indeferidos.

Art. 6º Não será admitida prorroga-ção em atividades com exposição a agen-tes cuja caracterização da insalubridade se dá por meio de aval iação quantitativa, salvo em situações transitórias, por cur-to período de tempo e desde que sejam implementadas medidas adicionais de proteção do trabalhador contra a expo-sição ao agente nocivo.

Art. 7º A análise do pedido será feita por meio de análise documental e con-sulta aos sistemas de informação da ins-peção do trabalho, referentes a ações f iscais anteriormente real izadas e, caso seja necessário, complementada por ins-peção no estabelecimento do emprega-dor.

Art. 8º A val idade da autorização será determinada pela autoridade que a conceder, nunca superior a 5 (c inco) anos.

Art. 9º A autorização deve ser can-celada:

I - sempre que for verif icado o não atendimento às condições estabelecidas no art. 4º;

I I - quando ocorrer a situação previs-ta no art. 5º; ou

II I - em situação que gere impacto ne-gativo à saúde do trabalhador.

Art. 10 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Tabela única para atualização de débitos trabalhistas ATÉ 30 DE JUNHO DE 2015 - PARA 1º DE JULHO DE 2015*

*TR prefixada de 1º de junho/2015 a 1º de julho/2015 (Banco Central) = 0,1813%A tabela completa encontra-se no site do TST (www.tst.jus.br), nos sites dos TRTs de todas as regiões, e em nosso site (www.mensariofiscal.com.br).

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

Mês/AnoJANFEVMARABRMAIJUNJUL

AGOSETOUTNOVDEZ

19840,0027801350,0027801350,0027801350,0020497030,0020497030,0020497030,0015827520,0015827520,0015827520,0011741400,0011741400,001174140

19920,0028901930,0023033090,0018336990,0014755770,0012186790,0010171760,0008402940,0006793550,0005513350,0004397310,0003515880,000285172

20001,2953638381,2925860711,2895839191,2866991401,2850273191,2818329921,2790957271,2771200221,2745390801,2732174811,2715441291,270023910

20081,0638427141,0627693171,0625111271,0620767371,0610634221,0602830531,0590693601,0570461731,0553849971,0533099771,0506769801,048979731

19850,0008586600,0008586600,0008586600,0006140130,0006140130,0006140130,0004570090,0004570090,0004570090,0003598320,0003598320,000359832

19930,0002300700,0001815000,0001435920,0001141340,0000890140,0000691750,0000531790,0407906300,0305914430,0227242930,0166441760,012223983

20011,2687665621,2670319961,2665658991,2643860981,2624343741,2601321131,2582975151,2552334901,2509352761,2489033111,2452758221,242879551

20091,0467303081,0448078611,0443368651,0428372651,0423640321,0418962211,0412131851,0401200191,0399151551,0399151551,0399151551,039915155

19860,0002620730,0002254770,1971647620,1973818820,1958542190,1931501180,1907278740,1884849030,1853706760,1822362130,1788558370,173158909

19940,0089356600,0063176330,0045171120,0031844290,0021815640,0014897322,7892791602,6557948732,6003756672,5384600872,4752158462,404966767

20021,2404197981,2372141761,2357670931,2335984271,2306976721,2281161721,2261763611,2229282641,2199016881,2175214331,2141606371,210958861

20101,0393611761,0393611761,0393611761,0385386531,0385386531,0380092691,0373982411,0362055681,0352645131,0345382671,0340501951,033702871

19870,1614234270,1381931560,1155267990,1008879570,0834060480,0675680880,0572513880,0555569030,0522347710,0494273010,0452713870,040119982

19952,3377994512,2896862732,2480280652,1974901862,1238622532,0570672241,9993597041,9413049791,8920271321,8560330831,8258337921,799938083

20031,2066042271,2007469831,1958249671,1913193971,1863556851,1808646651,1759655921,1695738711,1648701251,1609646401,1572464071,155194781

20111,0322515261,0315139931,0309737631,0297257351,0293459071,0277323671,0265887471,0253286181,0232044461,0221792001,0215458411,020887369

19880,0351498000,0301689130,0255755450,0220459830,0184825470,0156924340,0131284470,0105840430,0087717910,0070734550,0055587070,004379693

19961,7761378361,7541651631,7374422811,7234154031,7121205441,7020985871,6917804181,6819393911,6714510361,6604587991,6482305761,634912578

20041,1530052251,1515312641,1510041051,1489612521,1479579361,1461859331,1441710481,1419419771,1396569651,1376910351,1364318681,135131008

20121,0199316931,0190512331,0190512331,0179640471,0177330221,0172569461,0172569461,0171104821,0169853921,0169853921,0169853921,016985392

19890,0034006472,7792147922,3483014601,9600212681,7664214581,6067140851,2871217580,9996285810,7728688570,5684949280,4130903410,292101783

19971,6207842021,6088146211,5982406281,5882095301,5784060501,5684401811,5582569721,5480706671,5384247431,5285290461,5185778061,495643607

20051,1324132161,1302882741,1292019821,1262343541,1239830161,1211498711,1178042821,1149333291,1110823181,1081601001,1058378401,103708786

20131,0169853921,0169853921,0169853921,0169853921,0169853921,0169853921,0169853921,0167728871,0167728871,0166925681,0157580711,015547852

19900,1902323560,1218578930,0705277770,0382637680,0382637680,0363102750,0331267900,0299005240,0270397210,0239607630,0210718170,018065687

19981,4763258831,4596003231,4531179631,4401636911,4333980521,4269155751,4199394121,4121682511,4068938061,4005744141,3882302701,379764038

20061,1012101401,0986546691,0978587221,0955875691,0946516421,0925888341,0904765811,0885704941,0859251801,0842759961,0822467841,080861120

20141,0150464191,0139047631,0133605881,0130911061,0126263101,0120150531,0115446851,0104796391,0098716971,0089908481,0079446011,007457999

19910,0151316590,0125872880,0117638210,0108422310,0099533930,0091323910,0083477070,0075853760,0067756820,0058020910,0048443610,003711585

19991,3695825611,3625477281,3513343551,3358201401,3277315991,3201263511,3160361111,3121874651,3083344201,3047919101,3018432351,299247339

20071,0792185491,0768613001,0760854421,0740704861,0727060041,0708972581,0698765961,0683072531,0667434071,0663680451,0651516421,064523573

20151,0063982621,0055154191,0053465211,0040452781,0029680901,0018130001,000000000

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Mensário Fiscal Junho de 201570

O MINISTRO DE ESTADO DA PREVIDÊNCIA SO-CIAL, no uso de suas atribuições e tendo em vista o dispos-to na Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, e no art. 31 da Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003, resolve:

Art. 1º Estabelecer que, para o mês de maio de 2015, os fatores de atualização:

I - das contribuições vertidas de janeiro de 1967 a ju-nho de 1975, para fins de cálculo do pecúlio (dupla cota) correspondente, serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,001074 - Taxa Referencial -TR do mês de abril de 2015;

II - das contribuições vertidas de julho de 1975 a julho de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (simples), serão apurados mediante a aplicação do índice de reajustamen-to de 1,004378 – Taxa Referencial-TR do mês de abril de 2015 mais juros;

III - das contribuições vertidas a partir de agosto de 1991, para fins de cálculo de pecúlio (novo), serão apu-rados mediante a aplicação do índice de reajustamento de 1,001074 - Taxa Referencial -TR do mês de abril de 2015; e

IV - dos salários-de-contribuição, para fins de conces-são de benefícios no âmbito de Acordos Internacionais, se-rão apurados mediante a aplicação do índice de 1,007100.

Art. 2º A atualização monetária dos salários-de-con-

Fatores de atualização da Previdência SocialDivulgados os fatores de atualização do pecúlio e dos salários-de-contribuição, no âmbito da Previ-

dência Social, relativos ao mês de maio (tabela completa em nosso site). PORTARIA nº 184, de 11 de maio de 2015 (DOU de 12 do mesmo mês):

tribuição para a apuração do salário-de-benefício, de que trata o art. 33 do Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, e a atualização monetária das parcelas relativas aos benefí-cios pagos com atraso, de que trata o art. 175 do referido Regulamento, no mês de maio, será efetuada mediante a aplicação do índice de 1,007100.

Art. 3º A atualização de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 do RPS, será efetuada com base no mesmo índice a que se refere o art. 2º.

Art. 4º Se após a atualização monetária dos valores de que tratam os §§ 2º a 5º do art. 154 e o art. 175 do RPS, os valores devidos forem inferiores ao valor original da dívida, deverão ser mantidos os valores originais.

Art. 5º As respectivas tabelas com os fatores de atuali-zação, mês a mês, encontram-se na rede mundial de com-putadores, no sítio http://www.previdencia.gov.br, página “Legislação”.

Art. 6º O Ministério da Previdência Social, o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS e a Empresa de Tecno-logia e Informações da Previdência Social - DATAPREV adotarão as providências necessárias ao cumprimento do disposto nesta Portaria.

Art. 7º Esta Portaria entra em vigor na data de sua pu-blicação.

Tabela de atualização monetária dos salários-de-contribuição para apuração do salário-de-benefício (Art.33, Decreto nº 3.048/99)

MAIO/2015 - (Portaria nº 184, de 11.5.2015)

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jan/96 4,507227fev/96 4,442368mar/96 4,411050abr/96 4,398295mai/96 4,367721jun/96 4,295555jul/96 4,243781ago/96 4,198023set/96 4,197855out/96 4,192405nov/96 4,183202dez/96 4,171521jan/97 4,135132fev/97 4,070813mar/97 4,053787abr/97 4,007303mai/97 3,983798jun/97 3,971883jul/97 3,944273ago/97 3,940726set/97 3,940726out/97 3,917612nov/97 3,904337dez/97 3,872198jan/98 3,845663fev/98 3,812117mar/98 3,811354abr/98 3,802608mai/98 3,802608jun/98 3,793882jul/98 3,783289ago/98 3,783289

set/98 3,783289out/98 3,783289nov/98 3,783289dez/98 3,783289jan/99 3,746573fev/99 3,703977mar/99 3,546512abr/99 3,477654mai/99 3,476611jun/99 3,476611jul/99 3,441508ago/99 3,387644set/99 3,339226out/99 3,290850nov/99 3,229807dez/99 3,150109jan/00 3,111833fev/00 3,080413mar/00 3,074572abr/00 3,069047mai/00 3,065063jun/00 3,044663jul/00 3,016609ago/00 2,949940set/00 2,897211out/00 2,877357nov/00 2,866750dez/00 2,855613jan/01 2,834074fev/01 2,820255mar/01 2,810699abr/01 2,788392

mai/01 2,757235jun/01 2,745156jul/01 2,705654ago/01 2,662521set/01 2,638772out/01 2,628783nov/01 2,591210dez/01 2,571665jan/02 2,567045fev/02 2,562177mar/02 2,557573abr/02 2,554763mai/02 2,537004jun/02 2,509152jul/02 2,466240ago/02 2,416697set/02 2,360978out/02 2,300251nov/02 2,207323dez/02 2,085528jan/03 2,030699fev/03 1,987569mar/03 1,956461abr/03 1,924515mai/03 1,916656jun/03 1,929584jul/03 1,943187ago/03 1,947081set/03 1,935083out/03 1,914976nov/03 1,906587dez/03 1,897479

jan/04 1,886162fev/04 1,871193mar/04 1,863923abr/04 1,853359mai/04 1,845792jun/04 1,838438jul/04 1,829291ago/04 1,816034set/04 1,806999out/04 1,803933nov/04 1,800871dez/04 1,792982jan/05 1,777694fev/05 1,767618mar/05 1,759875abr/05 1,747121mai/05 1,731366jun/05 1,719330jul/05 1,721224ago/05 1,720707set/05 1,720707out/05 1,718130nov/05 1,708222dez/05 1,699048jan/06 1,692279fev/06 1,685872mar/06 1,682004abr/06 1,677474mai/06 1,675464jun/06 1,673289jul/06 1,674461ago/06 1,672621

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Mensário FiscalJunho de 2015 71

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Tabela de atualização monetária das parcelas relativas a benefícios pagos com atraso (Art.175, Decreto nº 3.048/99)

MAIO/2015 - (Portaria nº 184, de 11.5.2015)

set/06 1,672955out/06 1,670283nov/06 1,663131dez/06 1,656176jan/07 1,645971fev/07 1,637945mar/07 1,631094abr/07 1,623949mai/07 1,619737jun/07 1,615537jul/07 1,610544ago/07 1,605407set/07 1,595991out/07 1,592011nov/07 1,587249dez/07 1,580453jan/08 1,565270fev/08 1,554543mar/08 1,546655abr/08 1,538808mai/08 1,529022jun/08 1,514483jul/08 1,500825ago/08 1,492171set/08 1,489044out/08 1,486813

nov/08 1,479416dez/08 1,473816jan/09 1,469554fev/09 1,460209mar/09 1,455696abr/09 1,452791mai/09 1,444844jun/09 1,436227jul/09 1,430220ago/09 1,426938set/09 1,425797out/09 1,423519nov/09 1,420111dez/09 1,414876jan/10 1,411489fev/10 1,399176mar/10 1,389450abr/10 1,379654mai/10 1,369656jun/10 1,363791jul/10 1,365293ago/10 1,366250set/10 1,367207out/10 1,359863nov/10 1,347467dez/10 1,333729

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jan/96 4,505879fev/96 4,441040mar/96 4,409731abr/96 4,396980mai/96 4,366415jun/96 4,294271jul/96 4,242512ago/96 4,196768set/96 4,196600out/96 4,191151nov/96 4,181951dez/96 4,170274jan/97 4,133896fev/97 4,069596mar/97 4,052575abr/97 4,006105mai/97 3,982607jun/97 3,970695jul/97 3,943094ago/97 3,939548set/97 3,939548out/97 3,916441nov/97 3,903170dez/97 3,871041jan/98 3,844513fev/98 3,810977mar/98 3,810215abr/98 3,801471mai/98 3,801471jun/98 3,792748jul/98 3,782158ago/98 3,782158set/98 3,782158out/98 3,782158nov/98 3,782158dez/98 3,782158jan/99 3,745453fev/99 3,702870mar/99 3,545452abr/99 3,476615mai/99 3,475572jun/99 3,475572jul/99 3,440479ago/99 3,386632set/99 3,338227out/99 3,289866nov/99 3,228841dez/99 3,149167jan/00 3,110903fev/00 3,079492mar/00 3,073652abr/00 3,068130mai/00 3,064146jun/00 3,043753jul/00 3,015707ago/00 2,949058set/00 2,896345out/00 2,876497

nov/00 2,865893dez/00 2,854760jan/01 2,833227fev/01 2,819412mar/01 2,809859abr/01 2,787558mai/01 2,756411jun/01 2,744336jul/01 2,704845ago/01 2,661725set/01 2,637983out/01 2,627997nov/01 2,590435dez/01 2,570896jan/02 2,566277fev/02 2,561411mar/02 2,556808abr/02 2,553999mai/02 2,536245jun/02 2,508402jul/02 2,465502ago/02 2,415975set/02 2,360272out/02 2,299564nov/02 2,206663dez/02 2,084905jan/03 2,030092fev/03 1,986975mar/03 1,955877abr/03 1,923939mai/03 1,916083jun/03 1,929008jul/03 1,942606ago/03 1,946499set/03 1,934505out/03 1,914404nov/03 1,906017dez/03 1,896912jan/04 1,886724fev/04 1,871193mar/04 1,863923abr/04 1,853359mai/04 1,845792jun/04 1,838438jul/04 1,829291ago/04 1,816034set/04 1,806999out/04 1,803933nov/04 1,800871dez/04 1,792982jan/05 1,777694fev/05 1,767618mar/05 1,759875abr/05 1,747121mai/05 1,731366jun/05 1,719330jul/05 1,721224ago/05 1,720707

set/05 1,720707out/05 1,718130nov/05 1,708222dez/05 1,699048jan/06 1,692279fev/06 1,685872mar/06 1,682004abr/06 1,677474mai/06 1,675464jun/06 1,673289jul/06 1,674461ago/06 1,672621set/06 1,672955out/06 1,670283nov/06 1,663131dez/06 1,656176jan/07 1,645971fev/07 1,637945mar/07 1,631094abr/07 1,623949mai/07 1,619737jun/07 1,615537jul/07 1,610544ago/07 1,605407set/07 1,595991out/07 1,592011nov/07 1,587249dez/07 1,580453jan/08 1,565270fev/08 1,554543mar/08 1,546655abr/08 1,538808mai/08 1,529022jun/08 1,514483jul/08 1,500825ago/08 1,492171set/08 1,489044out/08 1,486813nov/08 1,479416dez/08 1,473816jan/09 1,469554fev/09 1,460209mar/09 1,455696abr/09 1,452791mai/09 1,444844jun/09 1,436227jul/09 1,430220ago/09 1,426938set/09 1,425797out/09 1,423519nov/09 1,420111dez/09 1,414876jan/10 1,411489fev/10 1,399176mar/10 1,389450abr/10 1,379654mai/10 1,369656jun/10 1,363791

jul/10 1,365293ago/10 1,366250set/10 1,367207out/10 1,359863nov/10 1,347467dez/10 1,333729jan/11 1,325775fev/11 1,313428mar/11 1,306374abr/11 1,297808mai/11 1,288531jun/11 1,281228jul/11 1,278415ago/11 1,278415set/11 1,273069out/11 1,267365nov/11 1,263323dez/11 1,256163jan/12 1,249789fev/12 1,243447mar/12 1,238617abr/12 1,236391mai/12 1,228528jun/12 1,221809jul/12 1,218640ago/12 1,213422set/12 1,207986out/12 1,200424nov/12 1,191961dez/12 1,185559jan/13 1,176850fev/13 1,166122mar/13 1,160089abr/13 1,153170mai/13 1,146406jun/13 1,142408jul/13 1,139218ago/13 1,140701set/13 1,138879out/13 1,135812nov/13 1,128926dez/13 1,122862jan/14 1,114836fev/14 1,107856mar/14 1,100811abr/14 1,091858mai/14 1,083407jun/14 1,076945jul/14 1,074153ago/14 1,072758set/14 1,070831out/14 1,065609nov/14 1,061575dez/14 1,055978jan/15 1,049472fev/15 1,034166mar/15 1,022307abr/15 1,007100

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Mensário Fiscal Junho de 201572

Taxas referencial e básica financeira Período TR (%) TBF (%) Comunicado nº

01/06/2015 a 01/07/201531/05/2015 a 01/07/201530/05/2015 a 30/06/201529/05/2015 a 29/06/201528/05/2015 a 28/06/201527/05/2015 a 27/06/201526/05/2015 a 26/06/201525/05/2015 a 25/06/201524/05/2015 a 24/06/201523/05/2015 a 23/06/201522/05/2015 a 22/06/201521/05/2015 a 21/06/201520/05/2015 a 20/06/201519/05/2015 a 19/06/201518/05/2015 a 18/06/201517/05/2015 a 17/06/201516/05/2015 a 16/06/201515/05/2015 a 15/06/201514/05/2015 a 14/06/201513/05/2015 a 13/06/201512/05/2015 a 12/06/201511/05/2015 a 11/06/201510/05/2015 a 10/06/201509/05/2015 a 09/06/201508/05/2015 a 08/06/201507/05/2015 a 07/06/201506/05/2015 a 06/06/201505/05/2015 a 05/06/201504/05/2015 a 04/06/201503/05/2015 a 03/06/201502/05/2015 a 02/06/201501/05/2015 a 01/06/2015

0,18130,18190,14420,14480,16530,19220,18060,20100,16320,13630,13540,15170,18270,19190,18780,15920,12310,13000,14740,21380,17700,18270,15880,12270,13380,15740,19370,16390,20570,17580,15050,1153

1,00281,00340,95540,95600,97661,01381,00211,03270,98450,93740,93650,95291,00421,01351,00930,97050,92410,93100,95861,04560,99851,00420,97010,92370,93490,96871,01530,98521,03740,99720,95170,9062

27.95827.95827.95827.95327.94527.94027.93527.93027.93027.93027.92427.91627.90927.89527.89027.89027.89027.87927.87427.86827.85527.84627.84627.84627.83427.82127.80927.80227.79027.79027.79027.790

Fonte: Banco Central do Brasil

Juros sobre parcelas do RefisMês de

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Mês devencimento

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Maio 2000JunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2001FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2002FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2003FevereiroMarçoAbril

Fonte: Receita Federal (Tabela completa em nosso site)

113,6040112,6873111,8331110,9790110,1248109,3123108,4998107,6873106,9165106,1456105,3748104,6039103,8331103,0623102,2706101,4789100,687299,853999,020698,187397,354096,520795,687494,895794,104093,312392,479091,645790,812489,979189,145888,312587,395886,479185,562484,5624

MaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2004FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2005FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2006FevereiroMarçoAbril

83,562482,562481,562480,562479,562478,645777,729076,812375,979075,145774,312473,499972,687471,874971,062470,249969,437468,624967,812466,999966,187465,374964,562463,749962,937462,124961,312460,499959,687458,874958,062457,249956,499955,749954,999954,3207

53,641552,962352,337351,712351,087350,516549,945749,374948,833248,291547,749847,208146,666446,124745,603945,083144,562344,041543,520742,999942,479141,958341,437540,916740,395939,875139,354338,833538,312737,791937,271136,750336,229535,708735,187934,6671

34,146333,625533,125532,625532,125531,625531,125530,625530,125529,625529,125528,625528,125527,625527,125526,625526,125525,625525,125524,625524,125523,625523,125522,625522,125521,625521,125520,625520,125519,625519,125518,625518,125517,625517,125516,6255

16,125515,625515,167214,708914,250613,792313,334012,875712,459012,042311,625611,208910,792210,37559,95889,54219,12548,70878,29207,87537,45867,04196,62526,20855,79185,37514,95844,54174,12503,70833,29162,87492,41661,95831,50001,00000,5000

MaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2007FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2008FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2009FevereiroMarçoAbril

MaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2010FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2011FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2012FevereiroMarçoAbril

MaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2013FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2014FevereiroMarçoAbrilMaioJunhoJulhoAgostoSetembroOutubroNovembroDezembroJaneiro 2015FevereiroMarçoAbrilMaio

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Mensário FiscalJunho de 2015 73

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Mensário Fiscal Junho de 201574

Publicação mensal especializada em assuntos fiscais

Fundada em 16 de junho de 1957

Reg. DNPI nº 006016545

PROPRIEDADE:

EMPRESA JORNALÍSTICA

MENSÁRIO FISCAL LTDA.

FUNDADOR:

FELISBERTO CLÁUDIO

SÓCIAS GERENTES:

IONE DE A. CLÁUDIO

YARA DE A. CLÁUDIO

RESPONSABILIDADE

JORNALÍSTICA:

IONE DE A. CLÁUDIO

YARA DE A. CLÁUDIO

Redação e Administração:

Rua Félix da Cunha nº 333

CEP 90570-001 - P. Alegre - RS

Telefone: (51) 3222.3646

Fax: (51) 3346.2507

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www.mensariofiscal.com.br

Produção Gráfica:

Impresso Prático

Av. Ernesto da Fontoura, 485 - Porto Alegre/RS

Semestral ....................R$ 458,00Anual ...........................R$ 890,00

Assinaturas:

Assinatura Anual ..........R$ 890,00

Assinatura Semestral ...R$ 458,00

Page 75: Informações sobre valor da terra nua · Informações sobre valor da terra nua Emitida a Instrução Normati-va RFB nº 1.562/15 (nesta edição) dispondo que as informações sobre

Mensário FiscalJunho de 2015 75

OBRIGAÇÕES DO MÊSPrevidência Social e Trabalho

CONTRIBUIÇÃO RELATIVA À COFINS

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensal COFINS não-cumulativa (lucro real)Entidades financeiras e equiparadasCOFINS - ImportaçãoCOFINS - Importação de Serviços

3%7,6%4%

7,6%7,6%

21725856798756295442

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subseqüente (Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÃO AO PIS/PASEP

Discriminação Alíquota Código Prazo de recolhimento

Faturamento mensalPessoas jurídicas de direito públicoFolha de salários do mês (entidades sem fins lucrativos)PIS não-cumulativo (Lei nº 10.637/02) - lucro realEntidades financeiras e equiparadasPIS/PASEP - ImportaçãoPIS/PASEP - Importação de Serviços

0,65%1%1%

1,65%0,65%1,65%1,65%

8109370383016912457456025434

Até o 25º dia do mês subsequente ao mês de ocorrência do fato gerador (Ver Lei nº 11.933, no MF 582 pág. 20)

Art. 13 da Lei nº 10.865 (MF 522, página 65)

Até o 20º dia do mês subsequente ( Lei nº 11.933)

CONTRIBUIÇÕES PREVIDENCIÁRIAS – Empresas em geral: até o dia 19 deste mês, recolhimento da contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, nas seguintes alíquotas:

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, a qualquer título no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhes prestem serviços.

- 20% sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês pelos serviços prestados sem vínculo empregatício, por segurados contribuintes individuais e trabalhadores avulsos. No caso de frete, carreto ou transporte de passageiros e cargas efetua-dos por profissional autônomo, a contribuição de 20% incide sobre 20% do valor pago no mês. E recolhimento do valor retido do con-tribuinte individual a seu serviço (11% da sua remuneração).

- 15% do valor da nota fiscal ou fatura na prestação de serviços por cooperados (cooperativas de trabalho).

- 1%, 2% ou 3%, conforme o grau de risco, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas no mês aos segurados emprega-dos e avulsos, para o financiamento das prestações por acidente de trabalho. Ver tabela no MF 599, páginas 42 a 67.

Sobre a receita bruta - Até o dia 19 recolhimento da con-tribuição previdenciária relativa a maio, sobre receita bruta (código DARF 2985 - Art. 7°, Lei n° 12.546) e (código DARF 2991 - Art. 8°, Lei n° 12.546).

Contribuição relativa ao desconto dos empregados:A partir de 1º de janeiro de 2015 (MF 651, pág. 44)

As empresas com empregados sujeitos à aposentadoria especial, devem recolher com a contribuição patronal, um adi-cional de 12%, 9% ou 6% dependendo do risco ambiental do trabalho. Cooperativas também estão sujeitas ao adicional para aposentadoria especial.

E empresas contratantes de serviços mediante cessão de mão-de-obra (inclusive em regime de trabalho temporário) - até o dia 19 deste mês, recolher, em nome da empresa

cedente da mão-de-obra, os 11% retidos do valor bruto do documento (e adicional relativo à aposentadoria especial).

Rurais: até o dia 19 deste mês, recolhimento da contribui-ção do produtor rural pessoa física, do segurado especial e do empregador rural pessoa jurídica, sobre a receita bruta prove-niente da comercialização da produção.

Contribuintes Individuais: Recolhimento, até o dia 15 deste mês, da contribuição dos segurados contribuintes indivi-duais e facultativos, à alíquota de 20% sobre o total da remunera-ção auferida no mês ou 11% sobre o limite mínimo do salário de contribuição, se optou pela exclusão do direito à aposentadoria por tempo de contribuição. Contribuinte individual que presta serviço a uma ou mais empresas será descontado 11% do total da remuneração para recolhimento ao INSS, na GPS da empresa.

Domésticos: Até o dia 15 deste mês, pagamento da con-tribuição do empregado doméstico (12% do empregador + 8%, 9% ou 11%, conforme o salário-de-contribuição do emprega-do).

Atenção: É vedada a utilização de GPS, de valor inferior a R$ 10,00. Se no período de apuração resultar valor inferior a esse limite, adicioná-lo à contribuição de períodos subseqüentes até atingir o limite (IN RFB n°1.238)

Se não houver expediente bancário nas datas de vencimento das contribuições de individuais e domésticos, o prazo de recolhimento fica prorrogado para o 1º dia útil posterior.

DEPÓSITO DO FGTS – Recolhimento na agência bancária, até o dia 7 de cada mês (ou dia útil anterior), na GFIP, da impor-tância correspondente a 8% da remuneração paga ou devida a cada empregado no mês anterior.

ADMISSÃO E DISPENSA DE EMPREGADOS – As em-presas que dispensarem ou admitirem empregados devem fazer a respectiva comunicação até o dia 7 do mês subseqüente (ou dia útil anterior), mediante entrega por meio eletrônico do CAGED.

CÓPIA DAS GPS AOS SINDICATOS – Encaminhamento pelas empresas ao sindicato representativo da categoria profissio-nal mais numerosa entre seus empregados, até o dia 10 de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social relativa à competência anterior.

CADASTRAMENTO NO PIS – Os empregados admitidos devem ser cadastrados no Programa de Integração Social.

SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO (R$) ALIQUOTA (%) Até 1.399,12 8 De 1.399,13 a 2.331,88 9 De 2.331,89 até 4.663,75 11

Page 76: Informações sobre valor da terra nua · Informações sobre valor da terra nua Emitida a Instrução Normati-va RFB nº 1.562/15 (nesta edição) dispondo que as informações sobre

Mensário Fiscal Junho de 201576

Data de apresentação: data em que se encerra o prazo legal para apresentação das principais declarações, demonstrativos e documentos exigidos pela Secretaria da Receita Federal do Brasil sem a incidência de multa.Fonte: Agenda Tributária da Receita Federal (ver matéria completa em nosso site).

Data de Apresentação

Declarações, Demonstrativos e Documentos Período de Apuração

Declarações na Receita Federal em junho

5

10

15

22

22

30

30

30

De Interesse Principal das Pessoas Físicas

5

30

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social

Envio, pelo Município, da relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos.

EFD-Contribuições - Escrituração Fiscal Digital das Contribuições incidentes sobre a Receita:- Contribuição para o PIS/Pasep e à Cofins - Pessoas Jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda.- Contribuição Previdenciária sobre a Receita - Pessoas Jurídicas que desenvolvam as atividades relacionadas nos arts. 7º e 8º da Lei nº 12.546, de 2011.(Consulte a Instrução Normativa nº 1.252, de 1º de março de 2012)

DCTF Mensal - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais – Mensal

PGDAS-D – Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional

Derex - Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira Decorrentes do Recebimento de Exportações

ECD - Escrituração Contábil Digital

Fcont - Controle Fiscal Contábil de Transição

GFIP - Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia e Informações à Previdência Social

DOI - Declaração sobre Operações Imobiliárias

1º a 31/Maio/2015

1º a 31/Maio/2015

Abril/2015

Abril/2015

Maio/2015

Ano-calendário de 2014

Ano-calendário de 2014

Ano-calendário de 2014

1º a 31/Maio/2015

Maio/2015

De Interesse Principal das Pessoas Jurídicas