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Documento Nº: TG 02 Edição Nº: 8 Preparado por: SADCAS Assessors Task Force Aprovado por: CEO do SADCAS Data de Aprovação: 2017-01-24 Entrada em vigor: 2017-04-01 INFORMAÇÃO E MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA AVALIADORES/ESPECIALISTAS DO SADCAS

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Documento Nº: TG 02 Edição Nº: 8

Preparado por: SADCAS Assessors Task Force

Aprovado por: CEO do SADCAS

Data de Aprovação: 2017-01-24

Entrada em vigor: 2017-04-01

INFORMAÇÃO E MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA AVALIADORES/ESPECIALISTAS DO SADCAS

Documento Nº: TG 02 Edição Nº: 8

Preparado por: SADCAS Assessors Task Force

Aprovado por: CEO do SADCAS

Data de Aprovação: 2017-01-24

Entrada em vigor: 2017-04-01

Índice

Pág.

1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVO ............................................................................................................. 3

2 DEFINIÇÕES ...................................................................................................................................... 3

3. OBJECTIVO DE UMA AVALIAÇÃO ..................................................................................................... 5

4. ACEITAÇÃO DA AVALIAÇÃO ............................................................................................................. 6

5. PREPARAÇÃO PARA UMA AVALIAÇÃO ............................................................................................. 6

6. PAPEL DO AVALIADOR COORDENADOR .......................................................................................... 7

7. PAPEL DO AVALIADOR TÉCNICO/ESPECIALISTA ............................................................................... 8

8. CONDUÇÃO DA AVALIAÇÃO ............................................................................................................ 9

9. CRITÉRIOS TÉCNICOS ..................................................................................................................... 11

10. APÓS A AVALIAÇÃO........................................................................................................................ 20

11. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO .............................................................................................................. 21

12. MANTER UMA ABORDAGEM PROFISSIONAL ................................................................................. 25

13. TÁCTICAS DE AVALIAÇÃO ............................................................................................................... 27

14. TÁCTICAS DOS ORGANISMOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE ............................................. 27

15. PACOTE DE AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 28

16. RECLAMAÇÕES DOS AVALIADORES ............................................................................................... 28

17. ÉTICA E REGRAS DOS AVALIADORES .............................................................................................. 28

18. ORGANIZAÇÃO DAS AVALIAÇÕES .................................................................................................. 30

19. OUTROS REQUISITOS ..................................................................................................................... 31

20. CONSELHO DE AVALIADORES ........................................................................................................ 31

21. MONITORIA DOS AVALIADORES .................................................................................................... 31

22. REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 32

APÊNDICE – REGISTO DE EMENDAS............................................................................................................ 33

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1. INTRODUÇÃO E OBJECTIVO O presente manual de orientação consolida informações de referência para avaliadores.

Fornece orientações para utilização dos avaliadores e especialistas técnicos designados pelo Serviço de Acreditação da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADCAS) na realização de avaliações aos organismos de avaliação da conformidade (CAB) para fins de acreditação. Este manual tem por objectivo permitir que os Avaliadores e Especialistas Técnicos do SADCAS realizem actividades de avaliação de forma eficiente e efectiva, com o fim de chegar às mesmas conclusões.

O presente manual de orientação também serve de ferramenta de formação que explica:

� A responsabilidade do avaliador ao longo do processo de avaliação desde a preparação, condução, até aos relatórios e seguimento das avaliações;

� Os processos e técnicas envolvidos no fornecimento de relatórios de avaliação completos e bem documentados; e

� A conduta ética esperada dos avaliadores do SADCAS. 2. DEFINIÇÕES

Aplicam-se as definições contidas nas normas ISO/CEI 17025, ISO/CEI 17020, ISO/CEI 17021-1, ISO/CEI 17065, ISO/CEI 17024 e ISO 15189.

As avaliações e o processo de acreditação definidos nesta directriz estão de acordo com o SADCAS TR 02: Requisitos de Acreditação e SADCAS TG 01: Informações para Organizações Candidatas à Acreditação e com o processo descrito no SADCAS AP 12: Parte 1: Processo de Acreditação de Laboratórios de Ensaios/Calibração/Clínicos, AP 12: Parte 2: Acreditação de Organismos de Inspecção que Operam em Áreas Obrigatórias/Voluntárias, AP 12: Parte 3: Princípios Gerais para a Avaliação de Organismos de Certificação de Sistemas de Gestão/Produtos/Pessoas e TPA J01: Directrizes para Avaliações Conjuntas SADCAS/SANAS ao abrigo do Acordo de Parceria de Gemelagem.

2.1. Apropriada Adequado, conveniente ou apropriado numa circunstância ou finalidade particular - É

consequentemente da responsabilidade dos avaliadores/especialistas técnicos aplicarem os seus conhecimentos, perícias, experiência e habilidades de avaliação para avaliar a adequação, tendo em consideração as circunstâncias particulares.

2.2. Pré-avaliação Antes de enveredarem pelo processo formal de acreditação, os laboratórios que pretendam

acreditar-se podem solicitar ao SADCAS, voluntariamente, a realização da pré-avaliação. O objetivo da pré-avaliação é avaliar a prontidão da organização para a acreditação. Durante esta são avaliados o sistema de gestão da qualidade, as instalações, o equipamento e a competência do pessoal envolvido no sistema de gestão.

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2.3. Avaliação inicial

A avaliação inicial é local, realizada nas instalações do candidato e consiste na avaliação da

competência da organização para realizar tarefas específicas para as quais procura a

acreditação. Os avaliadores do SADCAS devem ser capazes de avaliar a funcionalidade do

sistema de gestão da qualidade do candidato, verificar se todos os requisitos são cumpridos,

avaliar a implementação do sistema e avaliar presencialmente as actividades técnicas. São

analisados a frequência e os resultados da participação dos laboratórios em esquemas de

Ensaios de Aptidão (PT) ou Comparações Inter Laboratoriais (ILCs). Consulte o SADCAS TR 04:

Requisitos de Ensaios de Aptidão e de outros Programas de Comparação para Laboratórios

de Calibração e o SADCAS TR 08: Requisitos de Ensaios de Aptidão e de outros Programas de

Comparação para Laboratórios de Ensaios e Clínicos. O especialista deverá fazer a avaliação

presencial de ensaios analíticos ou de verificação.

2.4. Avaliação de Acompanhamento Após a concessão da acreditação, o SADCAS realizará auditorias periódicas às instalações do

candidato, a fim de ter a certeza de que a organização cumpre sempre os requisitos de acreditação.

A primeira avaliação de acompanhamento será realizada, no máximo doze (12) meses após a avaliação inicial. Posteriormente, as visitas de acompanhamento são programadas anualmente ao longo do ciclo de acreditação de cinco (5) anos. Os intervalos entre as avaliações de acompanhamento não devem exceder 2 anos. As actividades de acompanhamento variam com base na experiência de cada organização. Podem variar de visitas de avaliação a análise documental de diferentes aspectos, juntamente com a avaliação presencial de ensaios, análises, calibrações, certificação ou do trabalho prático de organismos de inspecção. O SADCAS é livre de escolher as actividades a serem avaliadas presencialmente.

Sempre que necessário o SADCAS pode realizar avaliações extraordinárias. A organização deve ser informada dessas avaliações e do âmbito e razões das mesmas.

2.5. Reavaliação A acreditação é válida por cinco (5) anos, e deverá ser renovada se todos os requisitos forem

cumpridos durante o período. Os laboratórios deverão, no entanto, apresentar ao SADCAS o pedido de renovação da acreditação. A reavaliação será uma avaliação completa que abranja o âmbito da acreditação laboratorial e os resultados dos ensaios de aptidão/ comparações inter laboratoriais. A organização deve apresentar os formulários de candidatura e o manual de qualidade. A análise da documentação completa deve ser realizada antes da avaliação no local.

2.6. Extensão da acreditação Os laboratórios acreditados podem, a qualquer momento, solicitar ao SADCAS a extensão do

seu âmbito de acreditação. As extensões do âmbito da acreditação podem ser para novos métodos de ensaios ou de calibração de novos métodos, parâmetros ou normas. O SADCAS pode avaliar a extensão do âmbito de acreditação na mesma altura da avaliação de

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acompanhamento ou separadamente. A programação será acordada com o candidato. Se a candidatura for recebida pelo SADCAS seis (6) semanas antes de uma visita de acompanhamento, o pedido de extensão será tratado durante a visita de avaliação planeada.

2.7. Relatório da Avaliação

Uma (1) semana após cada avaliação, o auditor coordenador deverá submeter o relatório de avaliação ao SADCAS. O relatório deverá incluir todas as contribuições e recomendações da equipa de avaliação.

2.8. Não conformidade

Não conformidade define-se como o não cumprimento dos requisitos. As não conformidades são classificadas em duas categorias:

� Maior – Não conformidade que afecta directamente o sistema de gestão da qualidade e

os resultados de ensaios/verificação. � Menor – Não conformidade que não afecta os resultados dos ensaios e verificações

realizadas pelo laboratório. 2.9. Observação

Observação define-se como uma constatação que pode prejudicar a capacidade do laboratório cumprir com os requisitos de acreditação do SADCAS. Um representante do laboratório deve reconhecer (assinando) que a observação da não-conformidade foi registada com precisão.

3. OBJECTIVO DE UMA AVALIAÇÃO O objectivo de uma avaliação é:

� Examinar e avaliar a competência técnica de um organismo de avaliação da conformidade (CAB) para realizar calibrações, ensaios, inspecções, verificações, certificações e/ou outros serviços cobertos pelo seu âmbito de acreditação;

� Avaliar se o sistema de gestão documentado do CAB cumpre os requisitos da norma de acreditação relevante;

� Confirmar que as actividades operacionais e técnicas realizadas pelo CAB são tecnicamente válidas, apropriadas e em conformidade com o seu sistema de gestão documentado;

� Procurar a confirmação de que o sistema de qualidade é adequado às necessidades da organização, arranjos organizacionais e métodos de operação, incluindo operações de localização múltipla e número de funcionários; e

� Verificar se o CAB satisfaz os requisitos do SADCAS e todos os requisitos internacionais relevantes para a acreditação. Esta informação é a base da decisão do SADCAS de conceder, ampliar, suspender ou revogar a acreditação.

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4. ACEITAÇÃO DA AVALIAÇÃO O SADCAS pode contactar avaliadores especialistas/técnicos para verificar a sua

disponibilidade para efectuar uma avaliação.

Ao aceitar a (s) avaliação (s), os Avaliadores Especialistas/Técnicos devem ter a certeza de que:

� Não há conflito de interesses:

� Não podem aceitar a avaliação se trabalharam para ou foram consultores do CAB,

que lhe pedem para avaliar, nos últimos dois (2) anos. � Também não podem ter ou ter tido qualquer relação, com o CAB ou o seu pessoal,

que possa comprometer o processo de avaliação. � Se não tiverem a certeza se há algo que possa ser considerado ou percebido como

conflito de interesses, entrem em contacto com o Coordenador relevante do Programa do SADCAS que os aconselhará.

� São capazes de avaliar o âmbito técnico.

Serão seleccionados como avaliadores técnicos/especialistas de acordo com a competência específica. Esta informação é obtida através do CV e das provas de qualificação submetidas ao SADCAS. Contudo, ainda necessitam de informar o SADCAS se há algo no âmbito atribuído que não sejam capazes ou em relação ao qual não se sintam à vontade para avaliar.

No caso de aceitarem participar numa avaliação são obrigados a assinar uma declaração de

não divulgação o SADCAS F 45 (a) para o trabalho a realizar e para o qual foi confirmada a disponibilidade.

5. PREPARAÇÃO PARA UMA AVALIAÇÃO

Deverá ser recebida a notificação do plano/informação da avaliação por parte do Avaliador Coordenador pelo menos 2 semanas antes da avaliação.

5.1 O material informativo, inclui:

� Informação sobre o objectivo da avaliação; � Data e hora de começo da avaliação; � Endereço e detalhes de contacto do CAB; � Cronograma preliminar da acreditação; � Programas de ensaios de aptidão (PT) em que o CAB participe e resultados do seu

desempenho (quando aplicável); � Detalhes da última avaliação e âmbito coberto; e � Outras instruções específicas consideradas necessárias pelo Avaliador Coordenador.

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5.2 Para se preparar para a avaliação, deve:

� Analisar o material de informação logo que o receba de modo a ter tempo suficiente para obter qualquer informação adicional necessária;

� Examinar o âmbito da avaliação e confirmar que a competência é apropriada para cobrir o âmbito;

� Actualizar o conhecimento sobre as normas ou métodos de ensaio relevantes; � Re-familiarizar-se com os requisitos de acreditação do SADCAS, que incluem os

documentos SADCAS TR aplicáveis (disponíveis no site do SADCAS). 5.3 Sensibilidade Cultural O SADCAS é um organismo de acreditação de várias economias que responde às

necessidades de acreditação de 13 Estados membros da SADC, daí a diversidade geográfica, linguística e cultural. Poderá, portanto, ser solicitado a participar numa avaliação fora do seu país. Sempre que necessário, o Director Técnico/Coordenador de Programas do SADCAS fornecerá conselhos sobre os costumes e etiqueta locais. No entanto, poderá também assumir a liderança dada pelo pessoal do CAB ou empreender uma auto-investigação. É importante ser sensível e respeitar os diferentes costumes. Se o pessoal da instalação não for fluente em Inglês fale lenta e claramente e use frases simples para facilitar a compreensão. O SADCAS está a fazer esforços para servir nas 3 línguas oficiais da região.

6. PAPEL DO AVALIADOR COORDENADOR 6.1 Análise Documental Após a recepção da candidatura da organização para acreditação, o Coordenador do

Programa do SADCAS verificará se os documentos estão completos. Se estiverem completos, serão entregues ao Avaliador Coordenador, designado, que, por sua vez, realizará a análise documental do manual de qualidade do CAB verificando se cumpre com a norma relevante e com os requisitos do SADCAS. O Avaliador Coordenador preparará um relatório de análise documental no SADCAS F 61 (a-1 / a-2 / a-3 / a-4), que será submetido ao CAB candidato. O relatório conterá comentários sobre quaisquer não conformidades, áreas que não são abordadas ou onde são necessárias acções, áreas onde há preocupações ou fraquezas e a recomendação sobre o caminho a seguir.

O CAB terá até seis (6) meses para tratar das constatações resultantes da análise documental. Se o não conseguir fazer durante os seis (6) meses, deverá repetir todo o processo, caso ainda esteja interessado na acreditação.

6.2 Pré-avaliação Embora não seja obrigatória, pode ser efectuada uma pré-avaliação, se for solicitada pela

organização candidata. A pré-avaliação é normalmente realizada pelo Avaliador Coordenador e tem a duração de um dia.

A pré-avaliação envolve normalmente o seguinte:

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a) Discussão das constatações relacionadas com documentação; b) Discussão dos requisitos de acreditação, do processo de acreditação e dos prazos; c) Discussão dos custos associados à acreditação; e d) Breve exame do sistema que foi estabelecido e implementado. Após a pré-avaliação, o Avaliador Coordenador apresentará um relatório, sobre o SADCAS F 61 (d), ao Coordenador do Programa do SADCAS que, por sua vez, o encaminhará à organização candidata.

6.3 Avaliação O papel do Avaliador Coordenador será:

� Orientar as reuniões de abertura e de encerramento utilizando os SADCAS F 46 (a) / 46 (b);

� Realizar a avaliação do sistema de gestão do CAB utilizando os SADCAS F 40 (a) / 40 (d) / 60 (a) / 78 (a);

� Assegurar que as não-conformidades levantadas são descritas no SADCAS F 61 (b); � Gerir a equipa de avaliação e garantir que a avaliação é exacta e completa; � Reunir as constatações levantadas e preparar um relatório de síntese contendo as

recomendações sobre o SADCAS F 61 (c); e � Apresentar as conclusões à gestão do CAB e a outros representantes.

7. PAPEL DO AVALIADOR TÉCNICO/ESPECIALISTA O papel do Avaliador Técnico / Especialista será:

� Realizar a avaliação do sistema técnico do CAB utilizando o SADCAS F 60 (b) / F 78 (a); � Avaliar presencialmente o pessoal técnico do laboratório ao realizar calibrações/ensaios

no âmbito da acreditação solicitada e informar no SADCAS F 60 (d); � Avaliar presencialmente os auditores do organismo de certificação ao realizarem

auditorias no âmbito da acreditação e informar nos SADCAS F 61 (h) / F 61 (h-2) / F 81; � Efectuar a avaliação vertical de actividades ou ficheiros de organismos de certificação,

que inclua também a verificação da competência técnica do pessoal e informar no SADCAS F 60 / f 78 (b) / F 61 f) / F 61 g).

� Avaliar a adequação das qualificações, experiência e competência do pessoal técnico através de entrevistas e análise de CVs;

� Avaliar a adequação do equipamento, a amplitude de utilização, o estado de calibração de cada equipamento utilizado, a manutenção e a rotulagem dos equipamentos;

� Avaliar a adequação dos métodos ou procedimentos; � Avaliar a adequação das instalações do laboratório para o âmbito de aplicação, verificar

se os parâmetros ambientais foram registados e se o laboratório dispõe de um sistema de acompanhamento dos resultados dessas medições;

� Avaliar os resultados do controlo de qualidade interno; e � Avaliar a rastreabilidade de cada método, ensaios de aptidão ou outras comparações

Inter Laboratoriais e informar no SADCAS F 61 €.

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8. CONDUÇÃO DA AVALIAÇÃO O fluxo geral de avaliações segue um padrão consistente que envolve os seguintes estágios

sequenciais:

a) Informações à equipa ou reunião de pré-abertura; b) Reunião de abertura; c) Avaliação da competência técnica do CAB e análise da implementação do sistema de

gestão documentado e da sua conformidade com a norma de acreditação relevante; d) Reunião pré-encerramento ou reunião final da equipa; e e) Reunião de encerramento.

8.1 Informações à equipa/reunião de pré-abertura As informações à equipa (team briefing), têm como intenção que o Avaliador Coordenador

se reúna com os membros da equipa de avaliação antes da reunião de abertura para confirmar o plano de avaliação e as respectivas funções de todos os membros da equipa. Os membros da equipa voltarão a assinar um formulário de confidencialidade e não divulgação (SADCAS F 45a).

8.2 Reunião de abertura A reunião de abertura é uma reunião, presidida pelo Avaliador Coordenador e realizada

entre a equipa de avaliação e o pessoal do CAB. O Avaliador Coordenador conduzirá a reunião seguindo o SADCAS F 46 (a) - Avaliação no Local – Agenda da Reunião de Abertura.

A agenda da reunião de abertura incluirá:

a) Apresentação da equipa de avaliação e do representante do CAB e os elementos da

agenda da reunião; b) Análise do objectivo, âmbito e extensão da avaliação; c) Confirmação, com a organização, de qualquer alteração desde o último contacto; d) Perfil das funções e responsabilidades de cada membro da equipa de avaliação; e) Análise do procedimento de avaliação, incluindo as áreas/actividades a abranger e o

calendário de avaliação; f) Confirmação dos recursos e instalações necessários à equipa de avaliação, incluindo a

confirmação dos representantes do laboratório que acompanharão a equipa de avaliação;

g) Elementos do princípio da confidencialidade; e h) Respostas /esclarecimentos de quaisquer questões levantadas pelos representantes da

gestão do CAB. 8.3 Avaliação da Competência Técnica Logo que finalize a reunião de abertura dar-se-á início à avaliação. A avaliação realiza-se para confirmar que as actividades no âmbito da acreditação são

executadas com competência ao nível técnico. É importante que os Avaliadores Técnicos/ Especialistas limitem as suas actividades ao trabalho abrangido pelo âmbito da candidatura /

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acreditação e aos requisitos de acreditação do SADCAS e que se mantenham no âmbito das tarefas de avaliação atribuídas, incluindo o calendário acordado ao longo do processo de avaliação.

A responsabilidade dos Avaliadores Técnicos/Especialistas é confirmar a competência técnica do CAB para produzir resultados/relatórios confiáveis. Tal deve ser demonstrado através de evidências objectivas e técnicas tais como avaliações presencias e avaliações verticais, que:

� O CAB tem os conhecimentos técnicos necessários, o ambiente é propício, o

equipamento e os procedimentos e / ou as instruções de trabalho necessários para estabelecer a sua competência para o âmbito do trabalho efectuado conforme solicitado ou coberto no seu calendário de acreditação;

� Todos os requisitos de acreditação técnica, bem como os requisitos da norma relevante foram devidamente tratados;

� O CAB implementou todos os requisitos técnicos do sistema de gestão para assegurar a geração de resultados / dados / relatórios válidos todos os dias; e

� Os procedimentos operacionais, administrativos e técnicos utilizados para apoiar o manual do sistema de gestão são completos, tecnicamente válidos e adequados.

Para cada função ou actividade, os Avaliadores Técnicos/Especialistas, terão de examinar

todas as características importantes e avaliar (conforme aplicável, para a respectiva norma de acreditação), o seguinte:

a) Documentação relevante (incluindo a sua moeda); b) Adequabilidade dos métodos e procedimentos; c) Adequabilidade de equipamentos, maquinaria ou instrumentos (incluindo a sua

calibração); d) Adequabilidade do ambiente e dos serviços de apoio; e) Adequabilidade do pessoal (número, formação, competências, declaração de

competência atribuída ao seu pessoal pela organização, etc.); f) Acompanhamento de processos/medidas de controlo da qualidade; g) Manuseamento e identificação de amostras, espécimes ou itens de ensaio; e h) Registo e comunicação de resultados.

8.4 Ao longo da avaliação

Cada membro da equipa de avaliação conduzirá a sua avaliação conforme for indicado pelo Avaliador Coordenador.

Os Avaliadores Técnicos/Especialistas, devem sempre:

� Manter-se no âmbito das tarefas de avaliação atribuídas, incluindo o calendário acordado;

� Recolher e registar evidências específicas para apoiar as observações na lista de verificação apropriada ou outros documentos relevantes de campo/ou programas específicos, incluindo:

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� Para situações conformes, uma nota para este efeito e o tamanho considerado da “amostra”;

� Para situações não conformes, detalhes tais como "o que" estava incorreto e os identificadores de registro/relatório/equipamento;

� Para observações, observe quaisquer áreas para melhoria ou retorno “feedback” positivo.

� Seja objectivo e imparcial na recolha dessas evidências; � Esteja alerta para indícios de outras evidências que possam ter de ser investigadas; e � Use a lista de verificação apropriada ou outra folha de registro relevante de

campo/programa para registar observações/conclusões sobre avaliações presenciais de ensaios ou inspecções durante a avaliação. O registo da (s) avaliação (ões) será efectuado na finalização dos formulários pertinentes de avaliação presencial e/ou avaliação vertical.

9. CRITÉRIOS TÉCNICOS Os Avaliadores Técnicos/Especialistas, quando apropriado, e sob a orientação do Avaliador

Coordenador do SADCAS examinarão os seguintes critérios, durante a avaliação. 9.1 Aspectos de Competência Em cada avaliação, rotineiramente, deve ser avaliada presencialmente uma gama

apropriada de ensaios e inspecções para garantir que:

� Os funcionários estão familiarizados com os métodos de ensaio/inspecção e são capazes de os executar;

� Foram fornecidas formação e educação adequadas; � Os funcionários são adequadamente supervisionados e é facultada orientação técnica.

O nível de supervisão dependerá da educação, do nível de competência e do risco da tarefa a ser desempenhada; e

� Os funcionários entendem os princípios e limitações dos ensaios/inspecção de acordo com sua responsabilidade.

9.2 Ambiente controlado por exemplo: Laboratórios e algumas Inspecções

Para ambientes controlados é necessário garantir que:

� O equipamento de monitoria relevante (por exemplo: termóstatos etc.) está apropriadamente localizado e calibrado;

� É minimizado o potencial para contaminação ou interferência; � A iluminação fornecida é adequada; � A ventilação é adequada; � As bancadas/áreas de ensaios são “adequadas para o propósito”; � O acesso ao CAB e áreas de armazenagem é controlado; e � Os consumíveis são armazenados apropriadamente.

9.3 Gestão do equipamento

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A gestão do equipamento deve ser analisada para assegurar que:

� O CAB tem todo o equipamento necessário; � O equipamento está a funcionar correctamente e é mantido em bom estado de

funcionamento; � As instruções de operação estão adequadamente documentadas e disponíveis; � O pessoal é competente na utilização do equipamento; � Existem salvaguardas para evitar ajustes acidentais que poderão invalidar os resultados; � O equipamento danificado ou que necessite de calibração é mantido fora de uso; � São realizadas verificações apropriadas em equipamentos emprestados; � Todos os itens significativos de equipamento são identificados de forma única e são

mantidos registos relevantes; e � Estão em vigor programas adequados de manutenção preventiva.

9.4 Calibração e rastreabilidade de medições

Se o equipamento afectar a exatidão ou a validade dos resultados, os Avaliadores Técnicos/ Especialistas devem assegurar que:

� A calibração inicial, as recalibrações e as verificações de desempenho são apropriadas; � O programa de calibração inclui todos os equipamentos relevantes; � As frequências das recalibrações e dos controlos de desempenho são adequadas; � A rastreabilidade dos padrões de referência e dos equipamentos que envolvem

medições físicas é apropriada. 9.5 Materiais de Referência e rastreabilidade metrológica

É importante garantir que (sempre que aplicável) os materiais de referência utilizados são:

� Adequadamente identificados; � Rastreáveis aos padrões nacionais /internacionais de medição ou (quando possível) a

materiais de referência padrão nacionais/internacionais; e � Armazenados corretamente.

9.6 Calibrações internas e verificações de desempenho As calibrações internas e as verificações de desempenho são analisadas para garantir que:

� São realizados por pessoal treinado; � São devidamente documentadas; e � são registadas com precisão; e � Cumprem com os requisitos do ILAC P 10 “Politica da ILAC sobre Rastreabilidade de

Resultados de Medição”. 9.7 Métodos de documentação e validação

Todos os métodos devem ser analisados para garantir que:

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� São documentados de forma clara, com detalhes suficientes, adequados a novos funcionário com treino básico (ou para o menor nível de experiência do pessoal envolvido);

� São facilmente acessíveis e utilizados pelo pessoal; e � Têm "controlo de documentos" apropriado.

Os métodos não normalizados ou internos devem ser analisados para garantir que os

registos de validação e de aptidão são adequados aos objectivos pretendidos. 9.8 Incerteza da Medição O método de cálculo da incerteza de medição deve ser examinado (se apropriado).

Consultar o SADCAS TR 12 "Estimativa da incerteza de medição por laboratórios de calibração e especificações de calibração e capacidade de medição em programas de acreditação.

9.9 Métodos de controlo de documentos

Os métodos de ensaio são examinados para garantir que: � Existe um mecanismo formal para actualizar os métodos padrão

nacionais/internacionais; � Apenas estão em uso as versões actuais dos métodos (a menos que, os métodos

substituídos, sejam exigidos legalmente ou por contrato); � Extractos dos métodos estão sob controlo documental; � Não são introduzidas alterações não autorizadas nos métodos; e � Não há cópias obsoletas de métodos em uso.

9.10 Amostragem e manuseamento de itens (ou amostras) de ensaios/calibração

As técnicas de amostragem são examinadas para assegurar que:

� Estão disponíveis procedimentos documentados para o pessoal, no local de amostragem;

� A amostragem é estatisticamente válida (se apropriado); � Os funcionários estão devidamente treinados; e � São mantidos registos adequados.

A identificação das amostras é analisada para assegurar que:

� A identificação é única e rastreável para cada amostra; � A identificação é legível e aplicada permanentemente; � A identificação é vinculada a registos; � Onde for pertinente, existe um procedimento para subamostragem e a identificação das

subamostras é apropriada; e � Quando as amostras não forem adequadas para ensaios ou a identificação for duvidosa,

contacta-se o cliente. O manuseamento das amostras é analisado para assegurar que:

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� O registo, preparação e descarte de recibo de amostra é realizado de acordo com o procedimento;

� Existem procedimentos para evitar a deterioração dos itens de ensaio; � Se for necessário pré-condicionamento ou armazenamento em condições específicas, as

condições são monitoradas e os registos são mantidos. Consultar o SADCAS AP 20 “Amostragem para fins de Avaliação”.

9.11 Monitoria da validade e da fiabilidade dos resultados dos ensaios Os registos de monitoria externa (garantia de qualidade) são revistos para assegurar que:

� O CAB participa em todos os programas adequados de ensaios de aptidão (para actividades de calibração, o desempenho do laboratório numa auditoria de medição levada a cabo imediatamente antes da avaliação é analisada);

� São levadas a cabo acções correctivas onde necessário. Os registos da monitoria interna (controlo da qualidade) são analisados para garantir que:

� O programa de "controlo interno da qualidade" abrange todos os ensaios acreditados e envolve todos os funcionários relevantes;

� Os ensaios são monitorados usando ensaio replicado pelo mesmo operador ou por diferentes operadores;

� Os resultados são analisados e as acções correctivas são realizadas quando necessário; � As técnicas estatísticas são aplicadas correctamente; � Os ensaios realizados raramente, são executados rotineiramente para manter a

competência; � O desempenho do equipamento é monitorado adequadamente.

9.12 Registos e relatórios (incluindo registos de rastreabilidade) 9.12.1 Os registos são examinados para garantir:

� Rastreabilidade de todas as etapas, incluindo solicitações de ensaio, registos de amostras e dados brutos; e

� Que são retidas cópias de todos os registos e documentos. 9.12.2 Os registos de Ensaios/Inspecções são examinados para garantir:

� O registo de informação suficiente, para permitir a análise crítica dos resultados e para rastreabilidade;

� Que são elegíveis e de natureza permanente; � Que são autorizadas correções de erros; � Que são armazenados de forma segura por um período definido, protegidos contra

perda ou deterioração e a que a confidencialidade é mantida; � A integridade da captura e a transferência de dados em equipamentos controlados por

computador; � A validação de software informático; � A evidência apropriada de verificação de cálculos e transferência de dados;

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� Que têm o conteúdo exigido pela norma relevante de acreditação (por exemplo, ISO/CEI 17025), pelo documento relevante de candidatura de campo e pelo método de ensaio ou inspecção;

� Que quaisquer variações nos métodos são claramente observadas; � Os resultados subcontratados são claramente identificados; � Não foram feitos comentários interpretativos, a não ser os isentados pelo SADCAS; � O uso apropriado da marca e endosso do SADCAS; � A integridade e a confidencialidade são mantidas quando transmitidas

electronicamente; e � Onde há alguma dúvida sobre a validade dos resultados emitidos, o relatório é alterado

e o cliente é notificado. 9.13 Avaliação dos Signatários Técnicos Em todas as avaliações tratar-se-á rotineiramente com a equipe do CAB e as suas

habilidades técnicas. Além disso, pode-se ser obrigado a investigar e avaliar as habilidades do signatário nomeado, como parte da avaliação.

Durante a avaliação dos signatários técnicos, o CAB deve fornecer evidências de que avaliou e aprovou um signatário com competência no seu sistema. O papel do avaliador será então de confirmar a sua competência, conforme declarado pelo CAB.

O conceito de signatários e de entrevistas de aprovação de signatários varia entre os campos dependendo da política e da prática. Tal correlaciona-se com a disponibilidade de qualificações baseadas na indústria e com critérios de desenvolvimento profissional em curso, estabelecidos e exigidos pelo órgão profissional relevante da indústria. Noutros campos e indústrias, é prática normal para um signatário ser o técnico/tecnólogo que realiza efectivamente os ensaios/inspecções relevantes. Nesses casos, a entrevista ao signatário deve ser fortemente focada no indivíduo sob análise. Noutros campos e indústrias, os signatários podem ser funcionários superiores de supervisão profissional e o processo de aprovação do signatário variará de acordo. Consulte o SADCAS TR 03 "Representantes e signatários nomeados: responsabilidades, qualificação e aprovação".

Os signatários propostos devem ser entrevistados para confirmar que:

a) Entendem problemas significativos nos processos de calibração/ensaio/inspeção, etc.; b) São capazes de avaliar criticamente os resultados; c) Assumem a responsabilidade pela adequação dos resultados; d) Compreendem os requisitos de acreditação e o âmbito da acreditação realizada/

procurada; e e) Entendem o SADCAS e os requisitos de acreditação.

A entrevista a um signatário não é um exame de conhecimento "livro fechado". Durante a

entrevista, deve-se encorajar o candidato a demonstrar livremente o que é a sua prática normal, incluindo a referência aos procedimentos e registos escritos. Isso ajuda a demonstrar familiarização com o sistema instalado, bem como a compreensão das questões de significado técnico.

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Os cinco pontos listados acima podem ser abordados em diferentes momentos do processo de avaliação. Pode ser uma prática usual em alguns campos para que o Avaliador principal se envolva na avaliação da compreensão dos candidatos sobre a SADCAS e os requisitos de acreditação. No entanto, todos os pontos precisam ser cobertos pela equipe na conclusão da avaliação.

Poderá ser necessário realizar uma avaliação presencial ou uma avaliação vertical para cada

candidatura de signatário técnico e registar evidências objectivas suficientes para suportar as suas qualificações, experiência e competência, bem como para apoiar as opiniões sobre a sua adequação ou não, conforme o caso, como candidato a signatário.

Na reunião de pré-encerramento, cada avaliador deve estar convencido por todas as

evidências apresentadas de que o candidato tem a capacidade de avaliar criticamente e assumir a responsabilidade técnica dos resultados relatados no âmbito da acreditação e aprovação solicitada. O avaliador não deve ser tentado a dar indicação do resultado até que a situação tenha sido discutida com o Avaliador Coordenador.

9.14 Avaliação do Representante Nomeado (NR)/representante da Gestão (MR) Embora a avaliação do NR/MR seja geralmente realizada pelo Avaliador Coordenador, os

Avaliadores Técnicos/Especialistas poderão ser chamados a realizar a avaliação. O NR em alguns casos referido como MR é a pessoa responsável por todos os assuntos relacionados à acreditação/conformidade da organização em todos os momentos. Consulte o TR 03 "Representantes e signatários técnicos nomeados: responsabilidades, qualificação e aprovação".

Os NR/MR propostos, devem ser entrevistados para confirmar que:

a) Estão familiarizados com e compreendem totalmente os requisitos da norma relevante, ou os princípios aplicáveis ao campo de acreditação da organização;

b) Independentemente de outros deveres e responsabilidades têm responsabilidade definida e autoridade para garantir que o sistema de gestão é implementado e seguido em todos os momentos para apoiar o cronograma de acreditação proposto/actual;

c) Têm acesso directo ao mais alto nível de gestão onde as decisões relativas a políticas ou recursos são tomadas;

d) Têm conhecimento aprofundado de todos os requisitos de acreditação do SADCAS, aplicáveis ao campo de acreditação da organização; e

e) Mantêm o SADCAS informada das mudanças.

9.15 Decisões sobre as observações

Antes de confirmar a observação como condição para a acreditação, deve aplicar um teste em duas vertentes para o facto de:

� A deficiência deve ser expressa em palavras ou frases obtidas directamente dos

requisitos de acreditação do SADCAS ou do sistema de gestão do CAB ou de documentos técnicos;

� Tenha havido evidências tangíveis na forma de observações ou registos específicos que apoiem as reclamações (por exemplo, número de registo/relatório).

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Se ambas as condições forem satisfeitas, há possibilidade de que, o que foi identificado seja

condição válida. 9.16 Registo da Informação de Avaliação

Ao registar a informação de avaliação, é necessário ter sempre presente que é necessário:

a) Colectar e registar evidências específicas para dar suporte às observações na lista de verificação apropriada ou em documentos incluindo notas: - Em conformidade com os requisitos específicos e com o tamanho da “amostra”

recolhida; - Para situações não conformes, detalhes tais como “o que” estava incorrecto e os

identificadores de registo/relatório/equipamento; e - Para observações, todas as áreas para melhoria ou feedback positivo.

b) Ser objectivo e imparcial na recolha de evidências; c) Estar atento às indicações de outras evidências que talvez precisem ser avaliadas; d) Usar as (s) lista (s) de verificação/formulário de avaliação, apropriadas, para registar

observações/conclusões sobre actividades de observação presencial no decurso da avaliação;

e) Registar informações enquanto se avalia presencialmente o desempenho do trabalho e ver os registos, não deixar para mais tarde do dia ou após a avaliação quando não estiverem tão frescas na mente;

f) Evitar marcar respostas, "sim" e "não". As informações devem ser suficientemente abrangentes, de modo a permitir que a Comissão de Aprovação das Acreditações (AAC) apoie as recomendações e tome a decisão sobre a competência do CAB.

g) Pode anexar, se for precisa, documentação adicional, evidenciando não conformidades ou outros.

9.17 Registo das constatações As constatações podem ser, não conformidades ou observações levantadas, durante a

avaliação, contra os requisitos da norma, os requisitos do SADCAS e os documentos próprios de gestão da qualidade do CAB.

Registar as constatações durante a avaliação à medida que forem encontradas,

preenchendo o SADCAS F 61 (b) "Organismos de avaliação da conformidade – Relatório de não- conformidades, acções correctivas e encerramento de não conformidades", para cada observação.

Registar apenas constatações factuais e ser muito claro quanto ao problema. Ter em mente

que, logo se deixe a avaliação, o pessoal da CAB que lê as constatações deve perceber exactamente o que foi constatado, o que estava errado e o que se aplica. A referência, para cada constatação, a cláusulas específicas da norma relevante ou a documentos de acreditação do SADCAS, é obrigatória.

À medida que se completa cada SADCAS F 61 (b), o representante da CAB, na respectiva

área, deve assinar o formulário como prova de que ele/ela concorda que a constatação abordada é factual. No entanto, pode acontecer que o representante não concorde em

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reconhecer as constatações e assinar o SADCAS F 61 (b). Tal não invalidará as constatações; no entanto, o Avaliador Coordenador, deve ser informado desta situação.

9.18 Reunião de Pré-encerramento

Logo que conclua a avaliação, a equipa de avaliação reunir-se-á com o Avaliador Coordenador, para resumir as conclusões e contribuir para uma visão coordenada do estado da organização. O Avaliador Coordenador usará as informações recolhidas para preparar o Relatório de Recomendações da Avaliação no SADCAS F 61 (c) para apresentação aos representantes do CAB na reunião de encerramento.

A reunião pré-encerramento normalmente dura entre ½ e 1 hora. Neste tempo

relativamente curto, disponível para a reunião, a equipa de avaliação deve garantir que:

a) Toda a documentação de avaliação foi completada de modo abrangente e detalhado, e onde necessário, devidamente assinada e datada;

b) As evidências registadas em apoio às constatações são apresentadas nesta reunião; c) Os âmbitos avaliados devem ser marcados na tabela de acreditação. Tal é feito

rubricando e datando cada âmbito que tenha sido avaliado e indicando se foi realizada a avaliação presencial ou a avaliação vertical;

d) Cada constatação registada no SADCAS F 61 (b) deve: - Ser uma declaração de facto, de não acusação, claramente redigida. - Ser fundamentada por evidências objectivas. - Ser relacionada directamente a um requisito específico para a acreditação ou a um

método/técnica para a qual a acreditação é realizada ou procurada. - Incluir referências às cláusulas relevantes da norma ou requisitos de acreditação

aplicáveis, relativamente às quais se está em contravenção. - Ter sido assinada pelo representante relevante do CAB.

Nota: Nesta reunião, as não conformidades semelhantes abordadas pelos mesmos ou por

diferentes membros das equipas sob uma cláusula específica (por ex: Controlo Documental), devem ser combinadas e abordadas como não conformidade.

9.19. Preparação do Relatório de Avaliação O relatório da avaliação, deve ser escrito na língua usada no decurso da avaliação

(Inglês/Francês/Português) e conter apenas observações e informações factuais. O relatório de avaliação consiste de:

� Relatório de Recomendações da avaliação [SADCAS F 61 (c)]; � Quaisquer não conformidades abordadas [SADCAS F 61 (b)]; � Avaliação Presencial das actividades [SADCAS F 60 (d)/F 61(h)/F 61 (h-2)/F 81]; � Avaliação Vertical [SADCAS F 60 (c)/f 78 (b)/61(f)/61 (g)]; � Listas de Verificação de Gestão e Técnicas [SADCAS F 40(a)/40(d)/60(a)/78(a)/ F 60 (b)];

e � Onde aplicável, quaisquer notas adicionais do avaliador, que possam ser incluídas.

Deve ser tomado cuidado para evitar:

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� Qualquer declaração provocativa ou emocional; � Expressões de gratidão ou qualquer outro sentimento relevante para a auditoria; � Opiniões não fundamentadas; e � Compromissos ou implicações financeiras ou legais.

O Avaliador Coordenador terá que preparar o Relatório de Recomendações da Avaliação

[SADCAS F 61 (c)] com a orientação e assistência do Avaliador Técnico. Em alguns casos, o Avaliador Técnico pode ser obrigado a realizar uma avaliação sem um Avaliador Coordenador, caso em que o Avaliador Técnico será obrigado a preencher este formulário. Inclui:

� Tomar decisões sobre a classificação de não conformidades; � Analisar todos as outras constatações da avaliação para garantir que a instalação

cumpra os requisitos de acreditação necessários; e � Considerar os resultados da avaliação e concordar com as recomendações. O Relatório de Recomendações da Avaliação [SADCAS F 61 (c)] deve ser completamente preenchido e incluir a informação seguinte:

� As recomendações da equipa de avaliação relativas à candidatura para, ou à

continuidade da acreditação; � A conclusão referente à eficácia do sistema da organização, i.e., feedback positivo e

negativo; � Comentários sobre as actividades PT/ILC quando aplicável; � A recomendação do nome do Representante Nomeado para aprovação pelo SADCAS,

incluindo a visão geral sobre a sua adequação como Representante Nomeado de acordo com o SADCAS TR 03; e,

� A recomendação do (s) nome (s) do (s) Signatário (s) Técnico (s) para aprovação pelo SADCAS e a indicação dos âmbitos para os quais se recomenda a aprovação.

Quaisquer assuntos que necessitem de ser relatados ao SADCAS podem ser registados no

SADCAS F 57 “Feedback da Avaliação”. 9.20. Não conformidades Durante a reunião pré-encerramento, como equipa, será necessário avaliar o significado de

cada constatação e decidir se devem ser convertidas em não-conformidades e, em caso afirmativo, se devem ser classificadas como maiores ou menores.

As directrizes seguintes ajudarão a tomar a decisão e a classificar correctamente as não conformidades:

a) Quando uma constatação levanta dúvidas sobre a habilidade do CAB de cumprir os

critérios de acreditação do SADCAS, a constatação deve ser convertida em não-conformidade. Isso incluirá, mas não se limitará, a não conformidades relacionadas a: - Quaisquer critérios de acreditação, requisitos relevantes ou técnicos do SADCAS; - Quaisquer requisitos da norma relevante de acreditação; ou - O próprio sistema de gestão documentado do CAB.

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b) Se, no entanto, o CAB estiver em processo de transformação para uma nova norma, a constatação não necessita de ser convertida em não conformidade durante a fase de transição e pode manter-se como observação. Esta observação deve ser acompanhada na avaliação seguinte, e se ainda for o caso, será então convertida em não conformidade.

Todas as conformidades podem ser classificadas como maior ou menor:

� Não conformidades Maiores - significa as não conformidades diante das observações, que indicam que a competência técnica da organização para executar continuamente o trabalho dentro dos limites da sua tabela/âmbito de acreditação proposto/aprovado foi ou está em perigo iminente de ser seriamente comprometida.

� Não conformidades Menores - significa as não conformidades diante das observações,

que indicam que, embora a organização não tenha cumprido com os requisitos prescritos de acreditação, o não cumprimento não tem efeito imediato ou eminente sobre a sua competência para executar o trabalho dentro dos limites da sua tabela/âmbito de acreditação proposto/aprovado.

9.21. Recomendações da Avaliação Para cada tipo de avaliação, podem ser feitas diferentes recomendações. O Avaliador

Técnico necessita de ter a certeza de ajudar o Avaliador Coordenador a fazer as recomendações correctas seguindo as condições para cada recomendação como se descreve no SADCAS AP 13 “Elaboração de Relatórios de Avaliação”.

9.22. A reunião de Encerramento A seguir à reunião de pré-encerramento, a equipa de avaliação e o pessoal relevante da

instalação juntam-se para a reunião de encerramento. O objetivo desta reunião é apresentar um resumo das constatações da equipe de avaliação aos representantes das instalações e permitir a sua discussão.

O Avaliador Coordenador orientará a reunião seguindo o SADCAS F 46 (b) “Avaliação no

Local – Agenda da Reunião de Encerramento”. O Avaliador Técnico será convidado a apresentar as não-conformidades que levantou. Estas

serão lidas, com clareza e indicado como foram documentadas. Poder-se-á indicar se as não-conformidades foram classificadas como maiores ou menores e explicar as circunstâncias e a justificação de cada uma delas.

10. APÓS A AVALIAÇÃO

10.1. Responsabilidade do CAB

Sempre que as não conformidades tenham sido identificadas durante a avaliação, o CAB

precisa de realizar acções correctivas para corrigir o problema. As acções correctivas que forem tomadas serão documentadas pelo CAB no SADCAS F 61 (b). O SADCAS F 61 (b)

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preenchido, juntamente com a evidência da implementação da acção correctiva, deverão ser enviados ao escritório do SADCAS, no prazo especificado na reunião de encerramento e no Relatório de Recomendações da Avaliação SADCAS F 61 (c). Consultar o SADCAS TG 04 "Directrizes para Abordar e Encerrar Não Conformidades".

10.2. Comunicação Toda a comunicação para o CAB deve ser enviada através dos escritórios do SADCAS.

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10.3 Encerramento de não conformidades 10.3.1 A natureza e a importância das não conformidades determina o tipo de verificação

necessária para encerrar as não conformidades o que significa:

a) No caso mais simples, a apresentação de evidências documentadas de acções correctivas tomadas; ou

b) Numa situação grave, pode ser necessária, uma visita ao local de "encerramento de

constatações" (COF) 3 meses após a avaliação, para os avaliadores verificarem a implementação das acções correctivas. Esta visita tem por fim examinar especificamente as áreas de preocupação, indicadas na avaliação anterior. No entanto, em algumas situações raras (por exemplo, onde o CAB foi suspenso), o alcance da (s) constatação (ões) é tão grande que é necessária uma reavaliação completa.

10.3.2 Logo que o CAB submeta as acções correctivas aos escritórios do SADCAS, o avaliador

receberá as acções correctivas e as evidências de apoio a todas as não conformidades abordadas na avaliação.

Será necessário avaliar:

� A adequação e a pertinência de cada acção correctiva; e � Se foram fornecidas evidências suficientes da implementação efectiva da acção

corretiva. Se o avaliador ficar satisfeito com a acção correctiva e a evidência de suporte, a não

conformidade pode ser assinada e datada como encerrada. Se o avaliador não estiver satisfeito com a acção correctiva e/ou evidência de apoio, deve

informar o escritório do SADCAS do que não é aceitável ou que informações faltam. As informações adicionais necessárias serão solicitadas ao CAB e enviadas ao avaliador uma vez recebidas.

Todos os relatórios SADCAS F 61(b) assinados, devem ser enviados ao escritório do SADCAS,

no prazo de 5 dias após o avaliador os receber. 11. TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 11.1 Ao longo da avaliação, os membros da equipe devem estar cientes dos dois principais

objectivos de sua visita ao CAB:

a) Determinar se as operações e instalações do CAB cumprem os critérios de acreditação; e b) Determinar a extensão da competência demonstrada.

Durante o tempo disponibilizado para a avaliação, o avaliador deve:

a) Reunir toda a informação sobre o CAB da forma mais eficiente e eficaz possível;

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b) Avaliar constantemente todas as constatações que contrariem o sistema documentado de gestão do CAB (ou seja contra as políticas, procedimentos operacionais, métodos, etc.) e os requisitos de acreditação do SADCAS;

c) Identificar através de evidência objectiva qualquer quebra no sistema técnico ou desvios dos procedimentos operacionais;

d) Ser sempre minucioso e objectivo. 11.2 São as seguintes as ferramentas importantes que são utilizadas para reunir informação de

forma eficiente e completa � Fazer perguntas; � Ouvir as respostas; � Avaliar presencialmente as actividades; � Examinar as instalações; e � Analisar os registos.

11.2.1. Fazer perguntas As perguntas devem ser sempre feitas com base no próprio sistema de gestão da

organização, nos requisitos de acreditação do SADCAS e nas práticas técnicas relacionadas. As respostas fornecidas devem ser verificadas relativamente aos registos (evidência objectiva) para demonstrar que o sistema de gestão e os aspectos de competência técnica são mantidos para garantir a validade dos resultados. As questões hipotéticas podem ser usadas para estabelecer o entendimento além da situação existente e as acções que podem ser tomadas em caso de desvios.

11.2.2 Ouvir Fazer a pergunta certa é apenas o início do processo de recolha de informações. Somente

quando a resposta começa, a informação começa a fluir. Se não ouvirmos com atenção, vamos perder parte dela.

11.2.3 Avaliar presencialmente as actividades As questões colocadas e as respostas recebidas, permitem obter uma grande quantidade de

informações. No entanto, o que está documentado nos procedimentos ou o que é dito aos avaliadores pode não ocorrer na prática. Isto pode ser devido a que:

� As respostas dadas não sejam verdadeiras. O engano deliberado, embora não muito

frequente, acontece ocasionalmente. São muito mais comuns os mal-entendidos que os enganos deliberados;

� Pode haver variantes especiais dos procedimentos que não estejam documentadas no manual e que não tenham sido detectadas durante as discussões;

� Com desconhecimento dos supervisores, o pessoal pode não estar a seguir os procedimentos normalizados, por negligência, ignorância ou inadequação do sistema ou dos recursos disponíveis.

Adicionalmente, haverá aspectos da implementação do sistema de gestão e procedimentos

que não podem ser explorados através da discussão e que apenas podem ser estabelecidos por exame.

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As actividades de observação presencial, ajudarão os avaliadores a:

a) Ver se os procedimentos prescritos estão a ser seguidos ou não; b) Determinar se o pessoal tem ou não as competências necessárias para realizar as

tarefas; c) Avaliar a eficácia da formação e a supervisão prestada; d) Avaliar a adequação dos recursos disponíveis; e) Detectar os defeitos no equipamento, por exemplo, instabilidade do equipamento; e f) Confirmar as respostas às perguntas anteriormente formuladas.

11.2.4 Trabalho de rotina Observar o trabalho normal de rotina do CAB é melhor do que avaliar presencialmente uma

demonstração especial. Ver pessoas a realizar as suas tarefas normais e a levar a cabo actividades em curso, permitirá avaliar o nível real de operação do CAB. O trabalho que não está a ser realizado pode ser discutido no sentido hipotético. Também é possível organizar a execução de um ensaio ou inspecção se solicitado antes da avaliação. Tal deverá ser discutido com o Avaliador Coordenador do SADCAS.

11.2.5 Directrizes para Avaliações Técnicas As directrizes seguintes deverão ajudar a ter uma abordagem padronizada às técnicas de

avaliação.

a) Como determinar que os procedimentos estão a ser correcta e totalmente implementados? - Questione a direcção e o pessoal que tenha estado envolvido ou relacionado com a

qualidade do trabalho; - Examine registos; - Examine a adequação, manutenção, calibração, controlo e uso de equipamentos,

quando aplicável; e - Examine as disposições para controlar subcontratados e fornecedores.

b) Como estabelecer a competência técnica do pessoal no âmbito do trabalho abrangido

pela tabela de acreditação?

- Examinar os registos acima descritos; - Ter discussões com funcionários, supervisores e gerentes para avaliar o seu

conhecimento e a compreensão do trabalho realizado; - Avaliar presencialmente o desempenho do pessoal enquanto realiza calibrações/

ensaios/inspecções/verificações/certificações, etc., conforme o caso; e - Avaliar os relatórios/resultados emitidos pelo CAB.

c) Como realizar uma avaliação presencial?

Enquanto se realiza uma avaliação presencial, primeiro observa-se; não se pode influenciar o trabalho que está a ser realizado. Deve-se olhar no mínimo para o seguinte:

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- Se o elemento do pessoal realiza a actividade com competência; - Se a competência do elemento do pessoal é consistente com os seus registos (ou

seja, se os registos de formação e competência estão no local e actualizados); - Se o elemento do pessoal tem acesso a todos os métodos e procedimentos

documentados necessários; - Se os procedimentos estão actualizados; - Se o elemento do pessoal implementa os procedimentos na íntegra e

correctamente, ou seja, sem atalhos e sem solicitações personalizadas onde não é permitido fazê-lo;

- Se o elemento do pessoal regista todas as observações conforme o procedimento requere;

- Se os registos identificam claramente o que foi calibrado/ensaiado/inspeccionado/ verificado/certificado, conforme o caso;

- Se o método/procedimento/equipamento utilizado é registrado na data e hora (conforme exigido pelo procedimento);

- Se todos os registos e dados brutos são assinados/rubricados/carimbados e são rastreáveis conforme aplicável;

- Se os relatórios/certificados cumprem os requisitos do CAB, do SADCAS e das normas relevantes de acreditação;

- Se as instalações e os equipamentos são adequados para fins de acreditação. Todas as secções relevantes do formulário sobre avaliação presencial do SADCAS, SADCAS F 60(d)/61(h)/61(h-2)/F81), de acordo com o que estiver incluído no pacote de avaliação, devem ser preenchidas de modo abrangente e detalhado. O formulário de avaliação presencial fornece orientação relativamente ao tipo de informação que deve ser recolhida. Isto pode alterar-se, de acordo com a norma específica.

Nota: Se um CAB não puder facultar observações presenciais no dia da avaliação, pode ser considerada uma “conversa através” do processo.

d) Como realizar uma avaliação vertical? Uma avaliação vertical é uma avaliação do trabalho previamente realizado (antes da

avaliação do SADCAS) e em que os resultados/relatórios/certificados já foram emitidos pelo CAB.

Este tipo de avaliação é realizada para confirmar que todos os processos envolvidos no desempenho de uma actividade foram realizados com competência e cumpriram todos os requisitos da norma de acreditação aplicável e as políticas e procedimentos documentados do CAB. Por outras palavras, é um rastro de auditoria de eventos passados.

Durante a avaliação vertical, é necessário solicitar um relatório

final/resultado/certificado do trabalho já realizado antes da avaliação. O formulário padrão, específico, de avaliação vertical é um guia relativo aos aspectos que é preciso verificar no momento em que a actividade foi realizada.

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Todas as secções relevantes do formulário de avaliação vertical do SADCAS, SADCAS F 60 (c)/ 61 (f)/ F 61g/ 78 (b), tal como incluídas no pacote de avaliação, devem ser preenchidas de forma abrangente e detalhada.

Note: Se um CAB não puder facultar simulações e/ou evidências de apoio suficientes,

para permitir a realização de uma avaliação vertical, o Avaliador Coordenador deve ser informado deste facto o mais rápido possível. O Avaliador Coordenador, após consultar o Coordenador do Programa do SADCAS decidirá sobre as acções a serem tomadas, que poderão incluir a decisão de abandonar a avaliação.

12. MANTER UMA ABORDAGEM PROFISSIONAL Durante a avaliação, é importante manter uma abordagem profissional, dando atenção aos

seguintes aspectos importantes: 12.1 Projectar a imagem correcta Uma das táticas mais valiosas que os Avaliadores/Especialistas podem empregar é a de

projectar uma imagem profissional de si e do SADCAS. Para projectar a imagem correcta, deve-se garantir que:

a) Se olha para a outra parte com uma aparência inteligente e arrumada, o que cria uma impressão favorável e aumenta a autoconfiança. É necessário sorrir e ser acessível;

b) Se mantém a calma, o autocontrolo e a cortesia. Não se deve ficar confuso, emocionado, argumentativo ou dogmático. “Por favor” e “Obrigado(a)”, estão entre as palavras mais poderosas de um avaliador;

c) Se é preciso e não se usa expressões ou pedidos vagamente formulados que causam confusão e perda de tempo; e

d) Se está preparado para a avaliação o que projecta uma imagem profissional.

12.2 Permanecer focado Para manter uma abordagem profissional, é importante que se fique focado durante a

avaliação:

a) Evitando diversões, por mais interessantes que sejam; b) Seguindo o planificado (tanto quanto possível); c) Gerindo o tempo; e d) Mantendo o controlo da respectiva avaliação.

12.3 Manter o Fluxo da Avaliação É importante que a avaliação flua, através de:

a) Exame da sequência sistemática das actividades; b) Evitar retro rastreios desnecessários; c) Manter o fluxo de perguntas ordenado; d) Evitar longos períodos desnecessários de silêncio; e

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e) Projectar confiança tranquila. 12.4 Lidar com a Tensão A avaliação é uma dura experiência para o pessoal a todos os níveis da organização. O

orgulho, a reputação e o estatuto estão em jogo e algumas pessoas podem até sentir os seus empregos em risco. A maioria não espera exames de qualquer tipo. Esses factores podem levar a que uma avaliação seja um período de tensão.

Pode-se reduzir a tensão no decurso de uma avaliação através de:

a) Ser humano; b) Colocar as pessoas à vontade; c) Projectar a imagem adequada; e d) Reconhecer a sua própria tensão.

As tensões no decurso de uma avaliação podem conduzir a:

a) Respostas defensivas; b) Comunicação relutante; c) Agressões ocasionais; e d) Fraco desempenho.

12.5 Trabalho de equipa É essencial o espírito de trabalho em equipa. Durante a avaliação, o trabalho em equipa

envolve objectivos comuns a todos os membros da equipa. Envolve compreensão mútua dos papéis da equipa e a vontade de se render individualmente à unidade da equipa.

Para trabalhar como equipa

- Apoiar-se um ao outro; - Não se interromper mutuamente; - Não prejudicar ninguém na equipa; e - Respeitar a abordagem de cada membro da equipa.

Estar ciente das necessidades dos outros membros da equipa, disponibilizando tempo

para: - Cada um organizar os seus pensamentos; - Clarificar questões; e - Apoio técnico.

Se se discordar

- Evitar conflitos ou discussão com o pessoal da instalação. Se o Avaliador Técnico não concordar com um comentário ou sugestão feitos por outro

membro da equipa ou pelo Avaliador Coordenador, o avaliador deve certificar-se de: - Estabelecer se a questão é ou não suficientemente importante para ser abordada; - Determinar se pode ou não aguardar e ser abordada noutra altura; - Em consulta com o Avaliador Coordenador, convocar, se necessário, uma reunião da

equipa; e

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- Nunca ter uma discussão com um colega da equipa de trabalho ou com o Avaliador Coordenador em frente de outros.

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13. TÁCTICAS DE AVALIAÇÃO O que se segue são tácticas de avaliação:

� Seja sempre justo, flexível e preparado para ouvir e argumentar – Contribua, considere as circunstâncias que envolvem cada não conformidade e não espere níveis não razoáveis de aplicação ou confiança do pessoal do CAB.

� Seja sensível – Coloque o pessoal à vontade. Não tenha medo de admitir que

ocasionalmente também erra. Seja sempre prestativo e construtivo.

� Seja factual – Verifique as constatações. Tenha cautela ao produzir constatações que se baseiem em opiniões, quer sejam suas ou do CAB.

� Seja decisivo - Logo tenha reunido evidências objectivas para formar a base do julgamento, não necessita de voltar novamente ao local.

� Tenha em mente a sensibilidade do pessoal – Não critique o pessoal em frente dos seus subordinados ou dos seus séniors.

� É importante discutir as constatações no local. Não faça anotações de não-conformidade sem discutir o assunto exaustivamente com a equipa do CAB.

� Esteja ciente do tempo – Se o tempo se tornar curto, é melhor concentrar-se em

aspectos vitais das operações do CAB.

� Evite demasiados acompanhantes, pois tornam mais lenta a avaliação.

14. TÁCTICAS DOS ORGANISMOS DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE As seguintes tácticas são adoptadas ocasionalmente pelo pessoal do CAB, algumas vezes

deliberadamente outras involuntariamente, sob pressão:

� Intervalos longos para o almoço – O pessoal do CAB pode organizar-se para levar a equipa de avaliação a almoçar. Se o restaurante estiver a alguma distância do CAB, pode ser perda de tempo. É preferível o almoço nas instalações do CAB.

� Interrupções - A equipa do CAB pode ser constantemente interrompida durante a

avaliação para atender telefonemas ou dúvidas, etc. Em tais circunstâncias, pergunte educadamente se tais interrupções podem ser minimizadas.

� Visita ao CAB – Alguns CAB podem-se oferecer para levar a equipa de avaliação para

uma longa visita ao CAB. Tais visitas devem ser educadamente recusadas.

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15. PACOTE DE AVALIAÇÃO Uma semana após a avaliação, o avaliador coordenador deve apresentar ao SADCAS, o

relatório de recomendações da avaliação - SADCAS F 61 (c), o relatório de não conformidades - SADCAS F 61 (b) e as listas de verificação/formulários devidamente preenchidos.

O SADCAS AP 13 “Elaboração de Relatórios de Avaliação” descreve o procedimento para a

elaboração de um relatório de avaliação. O Coordenador de Programa do SADCAS deve verificar o conteúdo do relatório de avaliação e solicitar esclarecimentos ao Avaliador Coordenador se houver uma omissão/mal-entendido.

16. RECLAMAÇÕES DOS AVALIADORES O SADCAS cobrirá as despesas de viagem e de subsistência de todos os avaliadores que

levarem a cabo a acreditação da SADCAS. O Formulário de Reclamação do Avaliador SADCAS, F 58, deve ser usado para reivindicar as taxas dos Avaliadores e todas as despesas razoáveis que forem pagas, como taxas de estacionamento e portagens rodoviárias, taxa de quilometragem (apenas para uso de veículos particulares), os recibos de facturas fiscais devem ser obtidos para fundamentar todas as despesas. Os avaliadores devem anexá-los ao formulário de reclamação e enviá-los para o Coordenador do Programa do SADCAS até 3 meses após a avaliação.

O SADCAS F 58 “Formulário de Reclamação do Avaliador”, está disponível na página da

internet do SADCAS www.sadcas.org se houver desvios do contrato, deverá ser contactado o Director Técnico/Coordenador de Programas antes de se enviar o formulário de reclamação. O SADCAS deve, caso não haja dúvidas, pagar as reclamações em 30 dias.

17. ÉTICA E REGRAS DOS AVALIADORES Um avaliador, é um representante da SADCAS. Portanto, é importante que actue, olhe e

trabalhe de forma profissional, representando o SADCAS de forma positiva e profissional.

� Vestuário – O traje para uma avaliação deve ser limpo e profissional. Roupas, tais como, calças de ganga, fatos de treino, T-shirts e outros trajes informais não devem ser usadas. O vestuário de protecção apropriado à área em avaliação, quando necessário, é normalmente fornecido pelo CAB objecto de avaliação. Se o avaliador usar as suas roupas de protecção, estas não podem exibir nomes ou logotipos de qualquer outra empresa. Os nomes, logotipos de outras empresas devem ser guardados ou obscurecidos para evitar questões ou dúvidas sobre os interesses do avaliador.

� Boas maneiras - Seja educado e actue de forma profissional em todos os momentos. Nunca debata acaloradamente qualquer questão e encaminhe qualquer disputa para o avaliador coordenador.

� Telefones celulares - O uso de telefones móveis durante a avaliação é estritamente proibido, pois distrai o avaliador e a equipa avaliada. No entanto, o Avaliador

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Coordenador pode utilizar o seu telefone celular para consultar o escritório do SADCAS durante a avaliação, desde que isso seja feito de forma privada. Todas as chamadas urgentes podem ser feitas durante as pausas de chá ou de almoço.

� Consultoria - Em nenhuma circunstância, um avaliador especialista/técnico pode aconselhar, ensinar, dar opiniões ou consultas sobre quaisquer problemas ao CAB e/ou ao pessoal, antes, durante ou após a avaliação. Um avaliador não pode aceitar avaliações se tiver trabalhado ou prestado consultoria ao CAB a avaliar, 2 anos antes da data de avaliação.

� Presentes e refeições – Não devem ser aceites presentes dos clientes do SADCAS. A aceitação de convites para jantar, pode ser uma área de preocupação. A seguinte orientação pode ajudar em situações que possam surgir no decurso das participações em avaliações.

� Solicitação de Trabalho – Os Avaliadores Especialistas/Técnicos, são fortemente desencorajados de solicitar trabalhos de consultoria privada durante ou após a avaliação. Um Avaliador Técnico/Especialista não deve, portanto, fazer propaganda de si próprio para ganhar trabalho ou usar indevidamente a sua posição ao interagir com os clientes da SADCAS. Não devem ser trocados, durante ou após a avaliação, cartões comerciais ou detalhes de contato privados.

Quaisquer convites para jantar ou presentes oferecidos durante a participação em avaliações devem ser vistos como sinais de hospitalidade. No entanto, não constituem obrigação do processo de avaliação da acreditação. Em nenhuma circunstância, os presentes e refeições devem ser sugeridos ou esperados por parte da organização.

O fornecimento de almoço pelo CAB é prática comercial aceitável, rentável em tempo e custo. Ocasionalmente, são oferecidas lembranças das empresas, tais como canecas e bonés corporativos, etc. Se forem fornecidos, e o seu valor não for excessivo, são aceitáveis.

No final de uma avaliação, por vezes são oferecidos pequenos presentes em sinal de

apreciação pelo tempo e esforço do avaliador. Algumas vezes o pessoal do CAB, oferece-se para levar os avaliadores para refeições à noite ou para visitas locais guiadas, nos tempos livres, como sinal de hospitalidade e para permitir que usufruam mais plenamente da riqueza da cultura local. Uma vez mais, desde que não sejam de valor excessivo estão de acordo com as práticas locais e são, portanto, aceitáveis.

Depende do avaliador, como indivíduo, julgar adequadamente se deve ou não aceitar

presentes ou convites para jantar. O senso comum e a sensibilidade sobre as práticas comerciais comuns culturais, são o melhor guia. Se de algum modo não se sentir à vontade, discuta o assunto com o Director Técnico/Coordenador de Programas do SADCAS, ou então decline de modo delicado. Quaisquer presentes monetários, não devem ser aceites. Todos os presentes recebidos devem ser divulgados ao SADCAS.

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18. ORGANIZAÇÃO DAS AVALIAÇÕES O SADCAS cobre todos os custos razoáveis associados à condução das actividades de

avaliação incluem: � Acomodação e subsistência; � Viagens; e � Seguro.

18.1 Viagem Deve levar consigo sempre, uma cópia do itinerário de viagem, para facultar evidência das

reservas e a confirmação de pagamentos. 18.2 Acomodação

Se for necessário, para realizar uma avaliação, ficar uma noite fora de casa, o SADCAS reservará e procederá ao pagamento da acomodação, cama e pequeno almoço. A política de alojamento do SADCAS é a de providenciar acomodação confortável, conveniente, que satisfaça as necessidades empresariais e pessoais e ofereça um bom valor. Se houver problemas com a acomodação seleccionada, o avaliador não deve hesitar em informar o SADCAS.

Ao sair do hotel/pousada, o avaliador deve verificar a conta com cuidado para garantir que

os custos incorridos são correctos. Todas as despesas pelas quais o SADCAS é responsável serão cobradas de volta ao SADCAS, por isso o avaliador não deve pagar por estas. No entanto, despesas adicionais pessoais, como o consumo de minibar, chamadas telefónicas pessoais, refeições, etc., são da responsabilidade do avaliador e devem ser pagas no momento da saída.

18.3 Seguro O SADCAS mantém cobertura de seguro, que inclui o trabalho realizado em nome do

SADCAS. O SADCAS mantém os seguintes tipos de políticas relevantes para os avaliadores: Indemnização Profissional: Indemniza o SADCAS relativamente a qualquer reclamação

contra si, de responsabilidade civil, decorrente da violação do dever profissional. Inclui reclamações que decorram do trabalho realizado pelos avaliadores indicados pelo SADCAS.

Seguro Corporativo de Viagem: A cobertura é accionada quando em viagens de serviço,

autorizadas, para fora do país de residência. A cobertura do seguro inclui despesas de emergência médica, acidentes pessoais, cancelamento/redução, bagagem, responsabilidade pessoal e roubo de identidade.

O SADCAS não fornece cobertura de seguro para o seguinte:

� Seguro de Veículo Motorizado para a utilização de um veículo privado. Os avaliadores devem manter o seu próprio seguro automóvel;

� Quando o cliente organiza a viagem ou a condução da equipa de/para o aeroporto ou avaliação;

� Compensação de trabalho, e

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� Seguro de acidentes pessoais. NUNCA assine quaisquer isenções ou renúncia que possam ser apresentadas, em nome do

SADCAS, durante as avaliações. Qualquer destes documentos de ver encaminhado ao SADCAS para análise. No caso de ser necessário fazer uma reclamação de seguro, por favor contacte o escritório do SADCAS ou o Director Técnico para informação e assistência ao processo de reclamação.

19. OUTROS REQUISITOS Os Avaliadores/Especialistas são obrigados a actualizar continuamente a sua informação. O avaliador deve assegurar que fornece ao SADCAS a seguinte informação para inclusão no

“Arquivo do avaliador”, e que o arquivo se mantém actualizado com toda a informação necessária:

a) Uma cópia das qualificações no domínio de especialização em que se realize avaliações; b) O Curriculum Vitae actualizado, a sua actualização tem de ser feita anualmente, e deve

incluir:

- Nome e endereço: - Organização Empregadora e cargo na mesma; - Educação e estatuto profissional; - Experiência de trabalho; e - Formação em sistemas de gestão e avaliação e actividades de avaliação da

conformidade. 20. CONSELHO DE AVALIADORES Cada dois (2) anos, os avaliadores serão convidados a participar obrigatoriamente no

Conselho de Avaliadores. A comparência é importante pois os Conselhos são usados para transferir informação sobre o SADCAS, os seus desenvolvimentos, mudanças, requisitos novos ou revistos sobre a acreditação e para padronizar a abordagem dos avaliadores ao processo de avaliação.

21. MONITORIA DOS AVALIADORES

Pelo menos uma vez de três (3) em três (3) anos, o SADCAS necessita de monitorar o desempenho do avaliador, durante uma avaliação, para garantir a interpretação e a aplicação consistentes das normas relevantes e para que este se mantenha activo e actualizado relativamente à metodologia de avaliação do SADCAS.

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22. REFERÊNCIAS

� SADCAS F 40 (a) - Lista de verificação ISO/CEI 17021:2015; Avaliação da Conformidade – Requisitos para Organismos que Forneçam Auditoria e Certificação de Sistemas de Gestão

� SADCAS F 40 (d) - ISO/CEI 17020:2012 – Lista de Verificação para a Acreditação de Vários Tipos de Organismos que Realizam a Inspecção.

� SADCAS F 46 (a) - Avaliação no Local – Agenda da Reunião de Abertura � SADCAS F 46 (b) - Avaliação no Local – Agenda da Reunião de Encerramento � SADCAS F 57 - Retorno (Feedback) das Avaliações � SADCAS F 58 - Formulário de Reclamação do Avaliador � SADCAS F 60 (a) – Requisitos de Gestão da ISO/CEI 17025:2005 � SADCAS F 60 (b) - Requisitos Técnicos da ISO/CEI 17025:2005 � SADCAS F 60 (c) - Avaliação Vertical de laboratórios – ISO/CEI 17025:2005 � SADCAS F 60 (d) - Avaliação Presencial de Actividades � SADCAS F 61 (a-1) – Relatório da Análise Documental para Laboratórios – ISO/CEI 17025 � SADCAS F 61 (a-2) - Relatório da Análise Documental para Organismos de Inspecção -

ISO/CEI 17020 � SADCAS F 61 (a-3) - Relatório da Análise Documental para Laboratórios Clínicos – ISO

15189 � SADCAS F 61 (a-4) - Relatório da Análise Documental para a Certificação de Produtos,

Processos e Serviços, Sistemas e Pessoas � SADCAS F 61 (b) - Organismos de avaliação da conformidade – Relatório de não-

conformidades, acções correctivas e encerramento de não conformidades � SADCAS F 61 (c) - Relatório de recomendações da avaliação � SADCAS F 61 (d) – Relatório da Pré-Avaliação para Laboratórios � SADCAS F 61 (e) – Requisitos de Ensaios de Aptidão ISO/CEI 17025:2005, Cláusula 5.9 e

Requisitos do SADCAS � SADCAS F 61 (f) - Avaliação Vertical – Inspecção ISO/CEI 17020:2012 � SADCAS F 61 (g) – ISO/CEI 17021:2015 - Avaliação Vertical � SADCAS F 61 (h) - ISO/IEC 17021-1:2015 – Avaliação Vertical de Organismos de

Certificação � SADCAS F 61 (h-2) - ISO/CEI 17065:2012 Avaliação presencial de organismos de

certificação de produtos � SADCAS F 78 (a) – Gestão e Requisitos Técnicos para Laboratórios Clínicos ISO

15189:2012 � SADCAS F 78 (b) – Avaliação Vertical – ISO 15189:2012 para Laboratórios Clínicos � SADCAS F 81 - Relatório da avaliação presencial de organismos de certificação � SADCAS AP 13 - Elaboração de Relatórios de Avaliação � SADCAS AP 20 - Amostragem para fins de Avaliação � SADCAS TG 04 – Directrizes para Abordar e Encerrar Não Conformidades � SADCAS TR 03 - Representante e Signatários Nomeados: Responsabilidades,

Qualificação e Aprovação � SADCAS TR 12 - Estimativa da incerteza de medição por laboratórios de calibração e

especificações de calibração e capacidade de medição em tabelas de acreditação � ILAC P 10 - Politica da ILAC sobre Rastreabilidade de Resultados de Medição

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APÊNDICE – REGISTO DE ALTERAÇÕES

Estado da Revisão

Mudança Aprovado

por Entrada em

vigor Página Cláusula/

Subcláusula Descrição da mudança

Edição 3 - - - CEO 2012-12-01

Edição 3 2 Índice Inserido “apêndice– registo de emendas”

CEO 2013-04-24

3 2 � Linha 5 – Apagado “AP 10: Processo de Acreditação SADCAS” e substituído por “AP 12: Parte 1: Processo de Acreditação de Laboratórios de Ensaios/Calibração /Clínicos”.

� Linha 9 – Apagado “TPA J01-01” e substituído por “TPA J01”.

CEO 2013-04-24

4 2.3 Linha 7 Inserir uma nova frase entre “(ILCs)” e “O” ficando “Consulte o SADCAS TR 04: Requisitos de Ensaios de Aptidão e de outros Programas de Comparação para Laboratórios de Calibração e o SADCAS TR 08: Requisitos de Ensaios de Aptidão e de outros Programas de Comparação para Laboratórios de Ensaios e Clínicos”

CEO 2013-04-24

10 3.5.3.2 Adicionar no fim da subcláusula “Onde a equipa de avaliação não consiga chegar a uma conclusão sobre a constatação, o assunto deverá ser levado ao SADCAS para clarificação”.

CEO 2013-04-24

11 3.5.3.4 Adicionar ao fim da subcláusula “Se a constatação necessitar de ser levada ao SADCAS, a recomendação deverá ser adiada até a constatação ser clarificada”.

CEO 2013-04-24

12 4.1 Adicionar no fim da subcláusula “O SADCAS deverá verificar o conteúdo do relatório de avaliação e procurar clarificação com o Avaliador Coordenador se houver alguma omissão/mal-entendido”.

CEO 2013-04-24

5.1 Adicionar no fim da subcláusula “O SADCAS deverá planificar a avaliação de acompanhamento dos laboratórios no local tendo em atenção outras actividades de acompanhamento”.

CEO 2013-04-24

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Estado da Revisão

Mudança Aprovado

por Entrada em

vigor Página Cláusula/

Subcláusula Descrição da mudança

13 5.4 Adicionar uma nova subcláusula 5.4 do seguinte modo: “os laboratórios identificarão e proporão acções correctivas em relação às constatações abordadas, um mês após a avaliação”.

CEO 2013-04-24

13 7.1 Adicionar um novo parágrafo do seguinte modo: “Nos casos em que as constatações tenham sido abordadas durante a reavaliação, os organismos de avaliação da conformidade deverão identificar e propor acções correctivas sobre as constatações um mês após a avaliação”.

CEO 2013-04-24

27 14 � Apagar as referências ao SADCAS AP 10 e substituir por “SADCAS AP 12: Parte 1: Acreditação de laboratórios

� Apagar “TPA J01-01” e substituir por “TPA J01”.

� Adicionar as referências seguintes: o SADCAS TR 04: Requisitos

de Ensaios de Aptidão e de outros Programas de Comparação para Laboratórios de Calibração

o SADCAS TR 08: Requisitos de Ensaios de Aptidão e de outros Programas de Comparação para Laboratórios de Ensaios e Clínicos

o SADCAS TR 09 - Critérios para a Realização de Calibrações e Verificações Intermediárias em Equipamentos Usados em Instalações Acreditadas

CEO 2013-04-24

Edição 4 12 4.2 Linha 1: Apagado “dado um mês”. Linha 2: Inserir com um (1) mês depois da avaliação” entre “acção correctiva” e “para”

CEO 2013-12-12

13 5.4 Linha 1: Inserir “ser convidado para” entre “deve” e “identificar”

CEO 2013-12-12

15 8.2 Depois do título: Inserir um novo parágrafo do seguinte modo “Um Avaliador Técnico conduz a avaliação da competência técnica do

CEO 2013-12-12

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Estado da Revisão

Mudança Aprovado

por Entrada em

vigor Página Cláusula/

Subcláusula Descrição da mudança

organismo de avaliação da conformidade nas áreas específicas do âmbito da acreditação desejado. Um especialista técnico é alocado pelo SADCAS para fornecer conhecimento específico ou opinião no âmbito da avaliação. Um especialista técnico é parte de uma equipa de avaliação e trabalha sob a supervisão de um Avaliador Coordenador/Avaliador Técnico experiente.”

Edição 5 4 2.4 No fim do parágrafo adicionar “A organização deverá submeter formulários de candidatura e o manual da qualidade. Deverá ser realizada, antes da avaliação no local a análise da documentação completa.

CEO 2015-05-11

Edição 6 27 14 Adicionado às referências: SADCAS F 93 - Verificação completa da candidatura e análise do recurso

CEO 2016-07-20

Edição 7

Capa Página de rosto O Título foi acabado na sua totalidade e substituído por “Informação e Manual de Orientação para Avaliadores /Especialistas do SADCAS”

CEO 2017-03-06

13, 14, 16,17 e 20 � O âmbito do TG 02 foi ampliado para cobrir todos os avaliadores especialistas técnicos que levam a cabo avaliações em nome do SADCAS.

� Inclui mais informação sobre as tácticas de avaliação, ética e regras dos avaliadores, como submeter as reclamações dos avaliadores, tácticas dos organismos de avaliação da conformidade, etc.

CEO 2017-03-06

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