infografico ucb ciclista e pedestre...

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CIDADE segura CIDADE ativa e coletiva 3 2 / 4 % 30 % No Brasil,cerca de 36% das viagens cotidianas nas cidades são realizadas a pé e 4% de bicicleta. mobilidade ativa superior a das viagens 36 % UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO VIÁRIO 80 % 20 % espaço viário carros + motos Muitas ciclovias e ciclofaixas já são utilizadas por pedestres, com destaque para pessoas idosas, com deficiência ou mobilidade reduzida, catadores, pessoas com carrinho de bebê ou carrinho de feira. Trata-se de uma realidade que nem sempre está garantida por lei, mas que deve ser incorporada às políticas públicas. A redução dos limites de velocidade das vias para valores compatíveis com as velocidades das pessoas é uma medida fundamental para melhorar a segurança viária e salvar vidas. Além de ser um modo eficiente para evitar ocorrências, também ajuda a amenizar sua severidade, garantindo a integridade daqueles que caminham e pedalam pelas cidades. Os usuários do transporte coletivo são pedestres - toda viagem começa e termina a pé - portanto é necessário garantir rotas caminháveis aos polos de transporte coletivo. Ciclistas também têm que ter garantido o acesso ao transporte coletivo, portanto é fundamental que haja planejamento cicloviário alinhado aos eixos de transporte coletivo, dotados de rotas cicláveis nessa rede. Associado aos modos ativos, o transporte público está diretamente relacionado a hábitos saudáveis e à diminuição de gases poluentes quando comparados à mobilidade de carros particulares. Integrar mobilidade a pé, ciclomobilidade e transporte coletivo, priorizando-os, é chave para inverter essa injusta equação rumo à equidade. CIDADE acessivel Presença de ciclovias fomenta o caminhar: Um estudo recente feito na cidade de São Paulo revelou que as chances de andar no tempo livre foram 55% maiores para aqueles que vivem a menos de 500 metros de uma ciclovia. 30 km/h Revisão do tempo semafórico Áreas de velocidade reduzida Dispositivos para redução de velocidade Iluminação A intermodalidade com a bicicleta auxilia e facilita deslocamentos mais longos que seriam feitos exclusivamente a pé ou integrados ao transporte coletivo. Existem diversos exemplos de como o espaço urbano pode ser convidativo tanto para pedestres quanto ciclistas e outros modos ativos. Exemplos: Superfícies compartilhadas Ruas exclusivas para pedestres e ciclistas Parklets Ruas e Ciclofaixas de Lazer Paraciclos e bicicletários nas estações de transporte público Sistema de Bicicleta compartilhada Vestiários CIDADE ACESSÍVEL, CAMINHÁVEL E CICLÁVEL o que pessoas precisam Esta publicação faz parte da Campanha Bicicleta nos Planos Autoria Realização Apoio Mariana Wandarti Rafaella Basile Andrew Oliveira Silvia Stuchi Ramiro Levy Gabriela Callejas Concomitante à redução da velocidade, várias intervenções podem ser realizadas com a finalidade de garantir uma ambiência urbana mais segura e confortável, estimulando mais pessoas a usarem o transporte ativo, conforme itens ao lado: CIDADE compartilhada Apesar das diferenças das necessidades particulares de cada modo de transporte, é possível e desejável que as infraestruturas para o caminhar e o pedalar possam ser compartilhadas pelos modos ativos. Mesmo quando não compartilham o mesmo espaço, a relação entre eles é mutuamente benéfica. Muitas vezes a calçada abriga espaços dedicados a ciclistas - como paraciclos -, e a presença de ciclovias melhora a experiência do pedestre ao trazer um maior distanciamento do fluxo de veículos motorizados. Referências Relatório 2013 – Sistema de Informações da Mobilidade Urbana da ANTP Junho/2015 Public Open Spaces and Leisure-Time Walking in Brazilian Adults (Florindo, Barrozo e outros) Urban Street Design Guide (Nacto - National Association of City Transportation) Ruas Compartilhadas (dérive LAB - Tradução SampaPé!) Global status report on road safety 2015 (OMS) Desvendando os benefícios da mobilidade para a saúde (UITP) Uma cidade para pessoas deve ser acessível, segura, compartilhada, ativa e coletiva, sendo necessária a democratização e distribuição harmônica do espaço viário, a implementação de velocidades compatíveis com toda a diversidade de pessoas, a integração entre os diferentes modos de transporte e o compartilhamento das infraestruturas. Garantindo-se essas características, é possível transformar ruas em lugares de convivência seguros, confortáveis e inclusivos para todos os meios de transporte e para todas as pessoas. Pessoas CIDADE PARA para mobilidade conviver e planejar C O M O a PÉ BICICLETA e por

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Page 1: INFOGRAFICO UCB CICLISTA E PEDESTRE V2bicicletanosplanos.org/wp-content/uploads/2017/11/Infográfico... · Ruas exclusivas para pedestres e ciclistas Parklets Ruas e Ciclofaixas de

CIDADEsegura

CIDADEativa ecoletiva

32/4% 30%

No Brasil,cerca de 36% das viagens cotidianas nas cidades são realizadas a pé e 4% de bicicleta.

mobilidade ativa

superior a

das viagens

36%

UTILIZAÇÃO DO ESPAÇO VIÁRIO

80%20

%

espaço viário

carros + motos

Muitas ciclovias e ciclofaixas já são utilizadas por pedestres, com destaque para pessoas idosas, com deficiência ou mobilidade reduzida, catadores, pessoas com carrinho de bebê ou carrinho de feira. Trata-se de uma realidade que nem sempre está garantida por lei, mas que deve ser incorporada às políticas públicas.

A redução dos limites de velocidade das vias para valores compatíveis com as velocidades das

pessoas é uma medida fundamental para melhorar a segurança viária e salvar vidas. Além

de ser um modo eficiente para evitar ocorrências, também ajuda a amenizar sua

severidade, garantindo a integridade daqueles que caminham e pedalam pelas cidades.

Os usuários do transporte coletivo são pedestres - toda viagem começa e termina a pé - portanto é necessário garantir rotas caminháveis aos polos de transporte coletivo. Ciclistas também têm que ter garantido o acesso ao transporte coletivo, portanto é fundamental que haja planejamento cicloviário alinhado aos eixos de transporte coletivo, dotados de rotas cicláveis nessa rede. Associado aos modos ativos, o transporte público está diretamente relacionado a hábitos saudáveis e à diminuição de gases poluentes quando comparados à mobilidade de carros particulares. Integrar mobilidade a pé, ciclomobilidade e transporte coletivo, priorizando-os, é chave para inverter essa injusta equação rumo à equidade.

CIDADE acessivel

Presença de ciclovias fomenta

o caminhar: Um estudo recente feito na

cidade de São Paulo revelou que as chances de andar no tempo livre foram 55% maiores para

aqueles que vivem a menos de 500 metros de uma

ciclovia.

30km/h

Revisão do temposemafórico

Áreas de velocidadereduzida

Dispositivos pararedução de velocidade

Iluminação

A intermodalidade com a bicicleta auxilia e facilita

deslocamentos mais longos que seriam feitos

exclusivamente a pé ou integrados ao transporte

coletivo.

Existem diversos exemplos de como o

espaço urbano pode ser convidativo tanto para

pedestres quanto ciclistas e outros modos ativos.

Exemplos:

Superfíciescompartilhadas

Ruas exclusivas parapedestres e ciclistas

Parklets

Ruas e Ciclofaixasde Lazer

Paraciclos e bicicletáriosnas estações de transporte

público

Sistema de Bicicleta compartilhada

Vestiários

CIDADE ACESSÍVEL, CAMINHÁVEL E CICLÁVELo que pessoas precisam

Esta publicação faz parte daCampanha Bicicleta nos Planos

Autoria Realização Apoio

Mariana Wandarti Rafaella Basile

Andrew OliveiraSilvia Stuchi

Ramiro LevyGabriela Callejas

Concomitante à redução da velocidade,

várias intervenções podem ser realizadas com a finalidade

de garantir uma ambiência urbana mais segura e

confortável, estimulando mais pessoas a usarem o

transporte ativo, conforme itens ao

lado:

CIDADEcompartilhadaApesar das diferenças das necessidades particulares de cada modo de transporte, é possível e desejável que as infraestruturas para o caminhar e o pedalar possam ser compartilhadas pelos modos ativos. Mesmo quando não compartilham o mesmo espaço, a relação entre eles é mutuamente benéfica. Muitas vezes a calçada abriga espaços dedicados a ciclistas - como paraciclos -, e a presença de ciclovias melhora a experiência do pedestre ao trazer um maior distanciamento do fluxo de veículos motorizados.

Referências

Relatório 2013 – Sistema de Informaçõesda Mobilidade Urbana da ANTPJunho/2015

Public Open Spaces and Leisure-Time Walking in Brazilian Adults (Florindo, Barrozo e outros)Urban Street Design Guide (Nacto - National Association of City Transportation)Ruas Compartilhadas (dérive LAB - Tradução SampaPé!)Global status report on road safety 2015 (OMS)Desvendando os benefícios da mobilidade para a saúde (UITP)

Uma cidade para pessoas deve ser acessível, segura, compartilhada, ativa e coletiva, sendo

necessária a democratização e distribuição harmônica do espaço viário, a implementação de

velocidades compatíveis com toda a diversidade de pessoas, a integração entre os diferentes modos de

transporte e o compartilhamento das infraestruturas. Garantindo-se essas características,

é possível transformar ruas em lugares de convivência seguros, confortáveis e inclusivos

para todos os meios de transporte e para todas as pessoas.

PessoasCIDADE

PARA

para mobilidade conviver e planejar

C O M O

a PÉ BICICLETAe por