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Infográfic o Escola Municipal Coronel Benjamin Guimarães Prática de Ensino de História – Estágio Supervisionado III e IV Professor Regente: Herinaldo Oliveira Alves Professora Supervisora do Estágio: Virgínia Albuquerque de Castro Buarque Discentes: Júlia Indira Peixoto Maria Fernanda Silva Alves Natália do Carmo Oliveira Apolinário

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Page 1: Infográfico Escola Municipal Coronel Benjamin Guimarães Prática de Ensino de História – Estágio Supervisionado III e IV Professor Regente: Herinaldo Oliveira

InfográficoEscola Municipal Coronel Benjamin GuimarãesPrática de Ensino de História – Estágio Supervisionado III e IVProfessor Regente: Herinaldo Oliveira Alves Professora Supervisora do Estágio: Virgínia Albuquerque de Castro Buarque

Discentes: •Júlia Indira Peixoto•Maria Fernanda Silva Alves •Natália do Carmo Oliveira Apolinário

Page 2: Infográfico Escola Municipal Coronel Benjamin Guimarães Prática de Ensino de História – Estágio Supervisionado III e IV Professor Regente: Herinaldo Oliveira

Eram vários os tipos podemos ver a exploração do ouro de aluvião feita às de exploração do ouro. Nessa imagem margens dos rios utilizando a bateia.

Nessa outra imagem vemos outro tipo de exploração: A subterrânea. Era uma forma mais complicada, que exigia a perfuração do terreno em túneis chamados minas, necessitava de maior tecnologia como também o uso de diferentes ferramentas.

Lugares onde o ouro era mais explorado e onde havia em maior quantidade

Lugar onde havia mais diamantes

A época da exploração do ouro em Minas Gerais.

Bateia

Pepitas de ouro

Pepitas de ourop

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Limpeza e exploração do ouro

1)As rochas eram rachadas em grandes pedaços para retirar o ouro de dentro delas.

2) As rochas eram trituradas até ficar como cascalho.

3) Bateavam e jogavam o ouro em cima do pedaço de couro e deixavam para secar

4) Batiam o pedaço de couro com um recipiente em baixo para o ouro cair nele.

5) O ouro que não passava no couro era bateado pelos escravos.

6) Havia um pequeno comércio de subsistência entre os escravos na região mineradora.

A primeira forma de mineração foi às margens dos rios, retirando o ouro de aluvião. Nesta prática precisava-se de um baixo nível técnico, mas o ouro esgotava se rapidamente. No extrativismo aurífero as formas de exploração mais comuns encontradas eram as lavras e a faiscação . A vim agem representa uma mina no Itacolomi, em Vila Rica, na qual era utilizada mão de obra escrava.

LavraEram terrenos onde se fazia a exploração do ouro. Dispunham de ferramentas especializadas, executavam a extração aurífera em grandes jazidas, utilizando mão de obra de escravos africanos. O trabalho livre era insignificante e o índio não era empregado. A lavra foi o tipo de exploração mais frequente na fase Áurea da mineração , quando ainda existia recurso e a mineração e produção abundantes o que tornou possível grandes empreendimentos e obras na região.

Ouro de aluviãoO ouro nas regiões de minas era encontrado no barranco das margens dos rios. Recebe essa denominação porque se misturava à outras substancias: argila, areia acumuladas pela erosão. A exploração do ouro de aluvião dispensava o trabalho de prospecção: sondagem profunda. Empregava técnicas rudimentares, usando poucos equipamentos: Bateia- peneira de madeira em forma de cone; carumbi-vasilha para transportar o cascalho ; e almocafre –enxada utilizada na mineração

Faiscação As faiscações eram pequenas extrações. No mundo do garimpo o faiscador é considerado um nômade, reunindo-se às vezes em grande número, num local franqueado por todos. Poderiam ainda ser escravos que, se encontrassem uma quantidade muito significativa se ouro, ganhariam a alforria. Também conhecida como faisqueira, tal atividade se realizava principalmente em regiões ribeirinhas. De uma maneira ou de outra, a faiscação sempre existiu na mineração aurífera da colônia, tornando-se mais intensa nas minas, surgindo então o faiscador, que aproveita as áreas empobrecidas e abandonadas. Este cenário torna-se mais comum pelos fins do século XVIII, quando a mineração entra em um processo de franca decadência.

Autores: Fabrício, Kevilin, Felipe e Jailson

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No período colonialobserva-se poucos móveis nas residências de Minas Gerais.

No período colonialobserva-se poucos móveis nas residências de Minas Gerais.

Os trabalhos manuais eram desenvolvidos por negros (escravos ou forros) ou por homens mestiços.

Minas Gerais no período colonial : a sociedade

Vida doméstica nas vilas mineiras

Para saber um pouco davida doméstica nas vilasmineiras é preciso conhecer as residências dos habitantes, espaçoonde as pessoas descansavam, conviviam com familiares, recebiamamigos e podiam vivermomentos de maiorIntimidade.

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A descoberta do ouro no Brasil trouxe a promessa de alívio para as finanças portuguesas.Devido a prática do contrabando, a Coroa Portuguesa impôs normas rígidas para a exploração aurífera e taxou pesadamente a população. Com o intuito de controlar a exploraçãomontou-se uma intensa estrutura administrativa para controlar a região mineradora.

Milhares de pessoas se dedicaram à procura denovas lavras de ouro. Pelas leis da época, osmetais preciosos eram propriedade da Coroa. Adescoberta de cada lavra tinha de ser comunicadaao governo e precisava de autorização paraexplorá-la. Depois eram divididas em lotes conhecidos como datas. O descobridor podia escolher as duas primeiras datas, enquanto a seguinte ficava para o rei. As demais eram repartidas, recebendo as maiores datas aquelesque possuíssem mais escravos.

O ouro brasileiro

Você sabia que o Brasil já foi o maior produtor mundial deouro?Quando esse metal foi descoberto, na região atual deMinas Gerais, uma multidãode aventureiros, provenientesdas terras mais distantes,partiu em busca do El Dorado, a terra do ouro sem fim. Eratambém terra de muitaviolência, do contrabando, dospesados impostos, daescravidão e dos sonhos deliberdade.

Os escravos compunham a maior parte da sociedade mineira. Em 1742, por exemplo, estimava-se existir 174.000 pessoas. Desse total, aproximadamente 95.000 eram escravos. Eram eles que extraiam o ouro da terra, que transportavam as mercadorias pelas montanhas, erguiam as igrejas e também realizavam os trabalhos domésticos.

Os escravos compunham a maior parte da sociedade mineira. Em 1742, por exemplo, estimava-se existir 174.000 pessoas. Desse total, aproximadamente 95.000 eram escravos. Eram eles que extraiam o ouro da terra, que transportavam as mercadorias pelas montanhas, erguiam as igrejas e também realizavam os trabalhos domésticos.

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O Poder: Portugal e o ouro brasileiro

O rei era a autoridade máxima do Império Português. O cetro e a coroa eram o símbolo desse poder. Todas as riquezas da colônia pertenciam ao rei. Do ouro extraído, 20% era da Coroa. Essa taxação era chamada de quinto

O clero tinha grande influências nas questões políticas, sociais e religiosas. Além disso, existia no império português o padroado (a união do Estado com a Igreja). O rei poderia nomear os bispos e os párocos das principais paróquias. Estes padres recebiam seu salário da Real Fazenda.

A rotina doméstica acabava na vida comunitária, quando as pessoas se reuniam para enfeitar, organizar e participar de festas religiosas. Esses eventos eram promovidos pelas irmandades religiosas, que disputavam entre si a construção de igrejas mais belas.

O ouro brasileiro também financiou a construção de luxuosos templos em Portugal.

Os escravos negros compunham a maior parte da sociedade mineira. Eram os escravos que extraíam o ouro da terra, que transportavam a mercadoria pelas montanhas, que erguiam as igrejas e realizavam trabalhos domésticos.