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INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO E PRECIPITAÇÃO NO INCREMENTO DIAMÉTRICO DE PARICÁ DE DIFERENTES IDADES E SISTEMAS DE CULTIVO 1 1 Iracema Maria Castro Coimbra Cordeiro *1 , Paulo Luiz Contente de Barros *2 , Gracialda Costa Ferreira *3 , Aderaldo Batista Gazel Filho *4 1 Eng Ftal Dra. Pesquisadora da Tramontina Belém S.A., [email protected], 2 Dr. Prof. da Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA, [email protected], 3 Engº Ftal. MsC Prof. da Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA, [email protected], 4 Engº Agr. Dr. Autônomo, [email protected] RESUMO O trabalho foi conduzido no Campo Experimental da Tramontina Belém S.A, no município de Aurora do Pará (PA), com objetivo de avaliar a influência da radiação e precipitação no incremento de paricá de diferentes idades e sistemas de cultivo. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso com parcelas subdivididas, com seis tratamentos e quatro repetições, sendo eles: (1) paricá, freijó e mogno com dois anos (P+F+M2001); (2) paricá, freijó, mogno com 2 anos com a introdução de curauá (P+F+M2001+C2003); (3) paricá e freijó com 1 ano (P+F2002); (4) paricá e freijó com 1 ano e introdução do curauá (P+F2002+C2003); (5) paricá (P2003) e (6) paricá e curauá (P+C2003). A variável obtida para inferir sobre crescimento do paricá foi o diâmetro à altura do peito (DAP) e a partir dela foram obtidos os valores de Incremento Periódico Semestral (IPS(DAP)) e Incremento Médio Anual (IMA(DAP)). Os dados foram analisados por meio do modelo linear geral (GLM). O incremento diamétrico de paricá sofre influência conjunta dos fatores climáticos radiação e precipitação, sendo superior no período de maior radiação e menor precipitação. Palavras-chave: Paricá, crescimento, reflorestamento, sistemas agroflorestais 1-INTRODUÇÃO O setor florestal desempenha, atualmente, um papel relevante na economia do Pará e com isso tem atraído vultosos investimentos, tanto na área produtiva quanto em pesquisas. Nesse cenário, o cultivo de paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby), tem se destacado. O paricá, Schizolobium parahyba var. amazonicum pertence a família Leguminosae-Caesalpinoideae, com distribuição geográfica na Amazônia brasileira, Amazônia venezuelana, colombiana, peruana, boliviana e equatoriana e toda a América Central, norte da Argentina e sul do Paraguai. Árvore caducifólia de grande porte, com caule reto e cilíndrico, com pouca tortuosidade e crescimento muito rápido, ocorrendo em floresta primária e secundária de terra firme e várzea alta (Ducke, 1939). Apesar de muito conhecimento sobre a silvicultura desta espécie já ter sido adquirido, ainda há necessidade de gerar informações sob a influência de fatores climáticos que poderão determinar o crescimento das árvores de paricá. De modo geral, é impossível mensurar todos os fatores ambientais que determinam o comportamento das espécies, sendo necessário priorizar alguns destes fatores. Dentre os fatores climáticos, a luz cumpre funções importantes nos vegetais, porém não atua isoladamente no desenvolvimento das plantas, mas em conjunto com a temperatura, água e condições edáficas (Ferreira, 2004). Para as espécies amazônicas, a maioria dos trabalhos está relacionada ao crescimento das plantas em viveiros. No entanto, espécies potenciais para o reflorestamento devem ser estudadas no campo, como forma de verificar como as plantas se desenvolvem em condições adversas encontradas no campo e, se produzem árvores com crescimento volumétrico desejável. Assim, deduz-se que o clima, com seus múltiplos fatores, podem condicionar a possibilidade de cultivo de uma espécie, existindo, dessa maneira uma correspondência entre o clima e a vegetação. Considerando, portanto, que o clima exerce forte influência nas plantas de paricá, o objetivo do trabalho foi verificar a Influência da Radiação e Precipitação no Incremento diamétrico de paricá de diferentes idades e sistemas de cultivo. 2- MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi conduzido no campo experimental da Tramontina Belém S.A, localizado no município de Aurora do Pará, situado entre as coordenadas 2°10’00”latitude sul e longitude 47° 32’00” w, distante em linha reta 210 Km da cidade de Belém, capital do Estado do Pará. O solo é classificado como latossolo amarelo, de textura areno-argiloso e, caracteriza-se por estar bastante degradado pela atividade de pecuária, com grande ocorrência do capim “quicuio da Amazônia” (Brachiaria humidicola) e outras espécies invasoras. Possui relevo plano a suavemente ondulado inserido no 1 Retirado da tese de doutorado do primeiro autor com apoio da empresa Tramontina Belém S.A

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INFLUÊNCIA DA RADIAÇÃO E PRECIPITAÇÃO NO INCREMENTO DIAMÉTRICO DE PARICÁ DE DIFERENTES IDADES E SISTEMAS DE CULTIVO11

Iracema Maria Castro Coimbra Cordeiro*1, Paulo Luiz Contente de Barros*2, Gracialda Costa

Ferreira*3, Aderaldo Batista Gazel Filho*4 1Eng Ftal Dra. Pesquisadora da Tramontina Belém S.A., [email protected], 2Dr. Prof. da

Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA, [email protected], 3Engº Ftal. MsC Prof. da Universidade Federal Rural da Amazônia- UFRA, [email protected], 4Engº

Agr. Dr. Autônomo, [email protected] RESUMO O trabalho foi conduzido no Campo Experimental da Tramontina Belém S.A, no município de Aurora do Pará (PA), com objetivo de avaliar a influência da radiação e precipitação no incremento de paricá de diferentes idades e sistemas de cultivo. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso com parcelas subdivididas, com seis tratamentos e quatro repetições, sendo eles: (1) paricá, freijó e mogno com dois anos (P+F+M2001); (2) paricá, freijó, mogno com 2 anos com a introdução de curauá (P+F+M2001+C2003); (3) paricá e freijó com 1 ano (P+F2002); (4) paricá e freijó com 1 ano e introdução do curauá (P+F2002+C2003); (5) paricá (P2003) e (6) paricá e curauá (P+C2003). A variável obtida para inferir sobre crescimento do paricá foi o diâmetro à altura do peito (DAP) e a partir dela foram obtidos os valores de Incremento Periódico Semestral (IPS(DAP)) e Incremento Médio Anual (IMA(DAP)). Os dados foram analisados por meio do modelo linear geral (GLM). O incremento diamétrico de paricá sofre influência conjunta dos fatores climáticos radiação e precipitação, sendo superior no período de maior radiação e menor precipitação. Palavras-chave: Paricá, crescimento, reflorestamento, sistemas agroflorestais 1-INTRODUÇÃO O setor florestal desempenha, atualmente, um papel relevante na economia do Pará e com isso tem atraído vultosos investimentos, tanto na área produtiva quanto em pesquisas. Nesse cenário, o cultivo de paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex Ducke) Barneby), tem se destacado. O paricá, Schizolobium parahyba var. amazonicum pertence a família Leguminosae-Caesalpinoideae, com distribuição geográfica na Amazônia brasileira, Amazônia venezuelana, colombiana, peruana, boliviana e equatoriana e toda a América Central, norte da Argentina e sul do Paraguai. Árvore caducifólia de grande porte, com caule reto e cilíndrico, com pouca tortuosidade e crescimento muito rápido, ocorrendo em floresta primária e secundária de terra firme e várzea alta (Ducke, 1939). Apesar de muito conhecimento sobre a silvicultura desta espécie já ter sido adquirido, ainda há necessidade de gerar informações sob a influência de fatores climáticos que poderão determinar o crescimento das árvores de paricá. De modo geral, é impossível mensurar todos os fatores ambientais que determinam o comportamento das espécies, sendo necessário priorizar alguns destes fatores. Dentre os fatores climáticos, a luz cumpre funções importantes nos vegetais, porém não atua isoladamente no desenvolvimento das plantas, mas em conjunto com a temperatura, água e condições edáficas (Ferreira, 2004). Para as espécies amazônicas, a maioria dos trabalhos está relacionada ao crescimento das plantas em viveiros. No entanto, espécies potenciais para o reflorestamento devem ser estudadas no campo, como forma de verificar como as plantas se desenvolvem em condições adversas encontradas no campo e, se produzem árvores com crescimento volumétrico desejável. Assim, deduz-se que o clima, com seus múltiplos fatores, podem condicionar a possibilidade de cultivo de uma espécie, existindo, dessa maneira uma correspondência entre o clima e a vegetação. Considerando, portanto, que o clima exerce forte influência nas plantas de paricá, o objetivo do trabalho foi verificar a Influência da Radiação e Precipitação no Incremento diamétrico de paricá de diferentes idades e sistemas de cultivo. 2- MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi conduzido no campo experimental da Tramontina Belém S.A, localizado no município de Aurora do Pará, situado entre as coordenadas 2°10’00”latitude sul e longitude 47° 32’00” w, distante em linha reta 210 Km da cidade de Belém, capital do Estado do Pará. O solo é classificado como latossolo amarelo, de textura areno-argiloso e, caracteriza-se por estar bastante degradado pela atividade de pecuária, com grande ocorrência do capim “quicuio da Amazônia” (Brachiaria humidicola) e outras espécies invasoras. Possui relevo plano a suavemente ondulado inserido no

1 Retirado da tese de doutorado do primeiro autor com apoio da empresa Tramontina Belém S.A

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planalto rebaixado do Amazonas. O tipo de clima predominante na região, de acordo com a classificação de Thornthwaite é Br A’a, é tropical úmido. A precipitação pluviométrica do campo experimental tem média anual de 2.200 mm; temperatura média anual é de 26° sendo que a média C, do mês mais quente foi de 35° e umidade relativa média de 74%, conforme registros da empresa. Os diferentes sistemas de plantios estudados foram compostos de 1176 plantas florestais distribuídas em: 1040 de paricá (Shizolobium parahyba var. amazonicum), 96 freijó (Cordia goeldiana Huber) e 40 de mogno (Swietenia macrophylla King); e 13.000 plantas da espécie agrícola curauá (Ananás comosus). A partir da combinação das espécies foram determinados seis tratamentos, distribuídos em parcelas de 18m x 24m, segundo um esquema de um delineamento estatístico inteiramente casualizado com parcelas subdivididas, com quatro repetições por tratamento, perfazendo um total de 24 parcelas e 10.368 m de área experimental. As parcelas foram os sistemas de cultivo e as subparcelas o tempo de observação (6 meses), em um período de 36 meses. O espaçamento adotado foi de 4 m x 3 m para as espécies florestais e de 0,50 m x 0,80 m para o curauá. Os sistemas estudados foram: 1) paricá, freijó e mogno com dois anos (P+F+M2001); (2) paricá, freijó, mogno com 2 anos com a introdução de curauá (P+F+M2001+C2003); (3) paricá e freijó com 1 ano (P+F2002); (4) paricá e freijó com 1 ano e introdução do curauá (P+F2002+C2003); (5) paricá (P2003) e (6) paricá e curauá (P+C2003) Os dados de radiação e precipitação pluviométrica foram obtidos dos registros da empresa. Os diâmetros foram mensurados semestralmente em 1040 plantas de paricá, em um período de 36 meses. Com base nos valores obtidos com a média do diâmetro da última leitura foram calculados incremento periódico semestral (IPS) e incremento médio anual (IMA). Os fatores climáticos (precipitação pluviométrica (mm) e radiação fotossinteticamente ativa - RFA (µmol)) foram relacionados com o crescimento periódico das árvores. Todas as análises relativas aos incrementos foram realizadas com dados do incremento periódico. O motivo de se tomar tal atitude é que, ao se dividir o incremento periódico pelo intervalo de medição, estar-se-á assumindo que as árvores cresceram de forma linear no período, o que contraria o formato sigmóide apresentado pela curva de crescimento dos seres vivos. O incremento foi avaliado com base em diâmetro dos indivíduos medidos semestralmente no período de três anos com o emprego da expressão: IPS = Yt - Yt-1 e IMA = YT/t , em que: Yt = dimensão da variável no ano considerado; Yt-1 = dimensão da variável semestre anterior; e t = idade. Na análise dos dados, os sistemas foram separados em três grupos, em função da idade do plantio, a fim de reduzir o efeito dos componentes ontogenéticos sobre a comparação. Os dados foram analisados por meio do modelo linear geral (GLM), testado via F e ordenados segundo o teste de comparação múltipla SNK. Em ambos os casos, o valor de significância adotado foi de 5% (α=0,05) 3-RESULTADOS E DISCUSSÃO Avaliando-se a influência dos fatores abióticos sobre os sistemas utilizados no estudo, nota-se a homogeneidade e padronização nas curvas de incremento periódico semestral (IPS) de paricá. Observa-se que nos 36 meses de estudo o ritmo de crescimento do paricá apresenta a mesma tendência para todas as idades e sistemas de cultivo (Figura 1).

FIGURA 1 – Variação do Incremento Semestral Periódico no diâmetro de paricá no período de 6 a 36 meses. Nota P-Paricá; M – Mogno; F – Freijó ; C – Curauá

P+F+M 2001 P+F+M 2001 +C2003 P+ F2002 P+F2002 +C2003 P2003 P2003 +C2003

Icre

me

sn

to D

AP

6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00

6 – 12 12 – 18 18 – 24 24 – 30

Intervalo

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Confrontando-se a tendência das variáveis climatológicas (Figura 2), com a curva do incremento semestral periódico (Figura 1), que contém os incrementos médios para todos os sistemas, nota-se que tanto, a radiação como a precipitação tiveram estreita relação com os incrementos do paricá, ou seja, a radiação incidente na superfície do solo agiu conjuntamente com a precipitação. Resultados similares foram observados por Beltrão (2001) em espécies tropicais e subtropicais, quando verificaram que a intensidade de radiação solar, interagindo com a precipitação possibilita maior rapidez na decomposição da matéria orgânica e, por conseguinte, aumenta substancialmente o incremento das plantas. Do mesmo modo, foi verificado por Figueiredo-Filho et al. (2003) em estudo realizado com seis espécies de folhosas.

FIGURA 2 – Valores de RAF e Precipitação. Campo experimental Tramontina Belém, S.A, Aurora do Pará (PA).

Verificou-se, pela comparação das médias, (haver) diferenças significativas a 5% de probabilidade no incremento das plantas entre os diferentes sistemas de cultivo (Tabela 1). Tabela 1 - Valores incremento médio anual (IMA) em diâmetro de paricá nos cultivos na ausência e presença de curauá. Campo experimental Tramontina Belém S.A, Aurora do Pará (PA).

Médias Idade Grupo Sistemas de cultivos

DAP(cm) IMAdap

(cm/ano) 5 A Parica + Freijó + Mogno 2001 12,5 a 2,50 a

Parica+Freijó+Mogno2001+Curauá 2003 16,7 b 3,38 b

4 B Parica + Freijó 2002 14,8 b a 3,70 b

Parica + Freijó 2002+ Curauá 2003 17,0 b 4,25 c

3 C Paricá 2003 11,9 a 3,98 b Paricá 2003 +Curauá2003 14,7 b a 4,89 c

Nota: Médias seguidas de mesma letra nas colunas não diferem estatisticamente entre si pelo teste de SNK (α=0,05); IMA - Incremento médio anual.

Observa-se que as plantas de paricá apresentaram valores médios decrescentes de incremento em AP à medida que as plantas aumentaram a idade. Esses resultados estão em conformidade com os ncontrados por Cordeiro et al. (2006) no estudo realizado quando o sistema tinha apenas 2 anos de implantação. Neste período o autor observou um incremento em diâmetro de 5,5 cm/ano sendo superior ao de 3 anos (4,86 cm/ano) e este superior ao de 4 anos (3,81cm/ano). 4-CONCLUSÃO • O incremento em diâmetro de paricá sofre influência conjunta dos fatores climáticos radiação e

precipitação apresentando a mesma tendência de crescimento, independentemente da idade e sistema de cultivo.

• O incremento periódico semestral em diâmetro é maior no período quando se tem as maiores taxas de radiação e as chuvas se mantêm.

• O ritmo de crescimento de paricá decresce à medida que as plantas aumentam de idade.

10000

9000

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6 – 12 12 – 18 18 – 24 24 – 30 30 - 36

I n t e rv a lo ( m e s e s )

P R EC RA F

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5-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Beltrão, N. E. De M., Economia agrcícola, ecofisiologia e relação solo-água-planta no semi-árido nordestino: a opção algodão. Revista Econômica do Nordeste. Fortaleza. v. 32, n.2, p.252-273,. Universidade Federal do Ceará-UFC, 2001. Cordeiro, I.M.C.C.; Lameira, O.A.; Ohashi S. T., Avaliação do crescimento do paricá(Schizolobium parahyba var. Amzonicum Huber ex Ducke(Barneby)) consorciado com curauá (Ananas erectifolius L. B. Smith) em diferentes idades de plantio. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SISTEMAS AGROFLORESTAIS. Campos de Goytacazes, Anais, Rio de Janeiro, 2006. UENF-SBSAF, 2006. CD-ROM Ducke, A. As Leguminosas da Amazônia Brasileira. Serviço floresta. Ministério da Agricultura. Serviço de Publicidade Agrícola. Rio de Janeiro.1939. p.88. Figueiredo Filho, A.; Hubie S. Do R.; Schaaf, L. B; Figueiredo, D. J. de; Sanquetta C.R. Avaliação do incremento em diâmetro com o uso de cintas dendrométricas em algumas espécies de uma Floresta Ombrófila Mista localizada no Sul do Estado do Paraná. Revista Ciências Exatas e Naturais, Vol. 5, no 1, Jan/Jun 2003 p 69-85 Ferreira-Fedele, L; Tomazello Filho, M.; Botosso, P.C. Giannotti, E. Periodicidade de crescimento de Scenbeckia leiocarpa Engl (guaratã) em duas áreas da região sudeste do estado de São Paulo. Scientia forestalis. N.65, p 141-149, jun.2004.