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INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA CIMFLEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA RUA 2, Nº 61 - PQ. INDUSTRIAL II CEP: 87065-112 - MARINGÁ/PR Tel.: (44) 3266-6846 WhatsApp: (44) 9119-2017 www.cimflex.com.br vendas@cimflex.com.br Central de relacionamento: atendimento@cimflex.com.br 08/2016

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INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA

CIMFLEX INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE PLÁSTICOS LTDA

RUA 2, Nº 61 - PQ. INDUSTRIAL II CEP: 87065-112 - MARINGÁ/PR

Tel.: (44) 3266-6846WhatsApp: (44) 9119-2017

www.cimflex.com.br

[email protected] Central de relacionamento: [email protected]

08/2016

DUTOS Manual de bolso

ENERGIA | TELECOMUNICAÇÕES

PARA PROTEÇÃODE CABOS SUBTERRANEOS

NOSSA HISTÓRIA

A Cimflex nasceu da parceria entre empresários da indústria plástica de Santa Catarina e São Paulo, junto com empreendedores do Agronegócio da Região Noroeste do Paraná.

Fundada em 2004 a Cimflex é fabricante de Tubos, Dutos e Eletrodutos corrugados com produção de 2.400 toneladas/ano.

Possui 25.000 m² de área industrial e 20 linhas de produção, visando atender cada vez melhor seus clientes e parceiros, com produtos para construção civil, telefonia e eletricidade que atendam as mais exigentes especificações de mercado, através de processos seguros e eficácia comprovada.

ENERGIA | DRENAGEM | SANEAMENTO | TELECOMUNICAÇÕES

DA SUA CONSTRUÇÃO

PROTEÇÃO E RESISTÊNCIA PARA ELEVAR AINDA MAIS A QUALIDADE

Possuímos laboratório próprio para Controle de Qualidade, realizando ensaios físicos e químicos desde a entrada de matéria prima até o produto final, garantindo a qualidade e segurança de todos os processos.

Nossos produtos são homologados nas principais concessionárias de Energia do País e nosso sistema de gestão da qualidade é certificado ISO 9001 pelo Instituto Tecpar.

Conheça nossa linha de produtos e leve mais confiança e qualidade para a sua obra com a Cimflex.

Sumário1. INTRODUÇÃO .................................................................................... 2

2. VANTAGENS ..................................................................................... 2

3. PADRÕES E DEFINIÇÕES ................................................................ 4

3.1 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL.............................................................. 4

3.2 LUVA DE EMENDA ................................................................................... 5

3.2 TAMPÃO ..................................................................................................... 6

3.2 ANEL DE VEDAÇÃO ..................................................................................7

3.3 FIO GUIA ..................................................................................................... 8

3.4 FITA DE ADVERTÊNCIA .......................................................................... 8

4. INSTALAÇÃO ..............................................................................................8

4.1 ABERTURA DA VALA DE INSTALAÇÃO ............................................. 8

4.2 INSTALAÇÃO DOS DUTOS CIMFLEX NO INTERIOR DE VALAS .. 9

4.3 RECOMPOSIÇÃO DO PAVIMENTO .................................................... 10

4.4 CHEGADA NA CAIXA DE PASSAGEM ................................................ 11

5. PRECAUÇÕES GERAIS ....................................................................12

5.1 Transporte/Manuseio ..........................................................................13

5.2 Estocagem ...............................................................................................13

6. ENSAIOS REALIZADOS ..................................................................13

6.1 Ensaio de Determinação das Dimensões .....................................13

6.2 Ensaio de teor de negro de fumo e cinzas .................................. 14

6.3 Dispersão de pigmentos ................................................................... 14

6.4 Determinação do tempo de Indução Oxidativa .........................15

6.5 Índice de Fluidez (MFI) ........................................................................15

6.6 Densidade ................................................................................................15

6.7 Verificação da estanqueidade de junta .........................................15

6.8 Ensaio de Compressão Diametral ..................................................16

6.9 Ensaio de Resistência ao Impacto ..................................................17

6.10 Ensaio de Dobramento.................................................................... 18

ANOTAÇÕES .........................................................................................19

DUTOS CIMFLEX PARA PROTEÇÃO DE CABOS SUBTERRÂNEOS

ENERGIA | TELECOMUNICAÇÕES 2

O CIMDUTO é um duto fabricado em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), de secção circular, corrugado, impermeável, de cor preta e com excelente raio de curvatura, destinado à proteção de cabos subterrâneos de energia ou telecomunicações, sendo utilizado em obras de infraestrutura como ferrovias, rodovias, portos aeroportos, edifícios, shopping centers e indústrias. Para redes de infraestrutura urbana, habitacional e telecomunicações.

O CIMDUTO atende os requisitos de Norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), órgão responsável pela normatização de produtos em todo o Brasil. É produzido de acordo com a NBR 15715:2009 – Dutos Corrugados em PE (Polietileno) para infraestrutura de cabos de Energia e Telecomunicações.

Possui características como:

Ò Grande resistência mecânica (compressão diametral e impacto);

Ò Facilidade de curvatura;

Ò Leveza;

Ò Simples manuseio;

Ò Economia na instalação.

É fornecido nos diâmetros de 25, 32, 40, 50, 63, 90, 100, 110, 125, 140 e 160 mm, em rolos de 50 metros, ou ainda (sob consulta), em rolos exatos de acordo com o projeto a ser executado.

Os rolos são amarrados por camadas facilitando o manuseio, lançamento e instalação no interior das valas.

1. INTRODUÇÃO

2. VANTAGENS

Descreveremos abaixo as principais vantagens de uso do CIMDUTO:

Ò Devido a sua estrutura corrugada e anelada possui grande

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resistência às cargas e alto grau de segurança contra afundamentos do solo;

Ò Em função do baixo coeficiente de atrito entre duto e cabo pode-se ampliar as distâncias entre as caixas de passagem ou inspeção, reduzindo os custos de mão de obra e tempo de execução;

Ò Devido à facilidade de se obter curvaturas, dispensa a maioria das caixas de passagens em curvas e desníveis, oferecendo uma transposição fácil de obstáculos existentes, facilitando desta forma, a execução das obras;

Ò Sua leveza agiliza a instalação, reduzindo custos com mão de obra, transporte e manuseio;

Ò Excelente resistência a produtos químicos;

Ò Acompanha fio guia, fornecido no interior do CIMDUTO, para facilitar a operação de passagem dos cabos;

Ò Possui linha completa de acessórios (luvas de emendas, tampões e anéis) para um trabalho seguro, rápido e perfeito.

Obs.: Com o intuito de se evitar travamento do cabo no interior do CIMDUTO, não é aconselhável a realização de curvas e contracurvas próximas umas das outras ao longo da linha de cabeamento.

QUADRO RESUMO LINHA CIMDUTO E SEUS ACESSÓRIOS

PRODUTO / ACESSÓRIO FINALIDADE

CIMDUTO Duto para passagem de cabos subterrâneos

FIO GUIA Puxamento primário da corda ou cabo de aço

LUVA DE EMENDA Unir dutos corrugados de mesmo diâmetro

TAMPÃO Tampar dutos corrugados impedindo a entrada de elementos indesejáveis

ANEL DE VEDAÇÃO Vedar as luvas de emendas dos dutos

FITA DE ADVERTÊNCIA Sinalizar a instalação quanto à presença de cabos, protegendo contra escavações indevidas

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3.1 DUTO CORRUGADO FLEXÍVEL

O CIMDUTO é um duto fabricado em PEAD (Polietileno de Alta Densidade), na cor preta, de seção circular, impermeável, que possui anéis no sentido do eixo longitudinal com passos constantes, veja FIGURA 01 abaixo.

FIGURA 01 – DUTO CIMFLEX

3. PADRÕES E DEFINIÇÕES

TABELA 01 – DIMENSIONAL DOS DUTOS CIMFLEX

Ø nominalØ externo Dmédio (mm)

Ø interno dmínimo (mm)

fornecimento (rolos)

MM Pol.

25 ¾” 25± 1,50 19 50 – 100m

32 1” 32± 1,50 25 50 – 100m

40 1¼” 40± 1,50 31 50 – 100m

50 1½” 50± 1,50 37 50 – 100m

63 2” 63± 2,00 49 50 – 100m

90 3” 90± 2,50 72 50m

100 4” 100± 2,50 83 50m

110 4” 110± 2,50 93 50m

125 5” 125± 3,00 102 50m

140 5” 140± 3,00 120 50m

160 6” 160± 3,50 135 50m

Legenda: Ø - Diâmetro

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3.2 LUVA DE EMENDA

Peça de PEAD, de secção circular, destinada a unir dutos de mesmo diâmetro nominal, conforme FIGURA 02 abaixo.

FIGURA 02 – EMENDA CIMFLEX

TABELA 02 – DIMENSIONAL LUVAS DE EMENDAS CIMFLEX

Ø nominalØ externo D médio (mm)

Ø interno dmínimo (mm)

Comprimento L mínimo (mm)MM Pol.

40 1¼” 40± 1,50 40,50 35

50 1½” 50± 1,50 50,50 35

63 2” 63± 2,00 63,00 35

90 3” 90± 2,50 89,50 50

100 4” 100± 2,50 99,50 55

110 4” 110± 2,50 109,50 60

125 5” 125± 3,00 124,00 70

140 5” 140± 3,00 139,00 75

160 6” 160± 3,50 158,50 90

Legenda: Ø - Diâmetro

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3.2 TAMPÃO

Peça de PEAD, de secção circular, destinada ao tamponamento dos dutos corrugados, impedindo a entrada de elementos indesejáveis, conforme FIGURA 03 abaixo.

FIGURA 03 – TAMPÃO CIMFLEX

TABELA 03 – DIMENSIONAL DOS TAMPÕES CIMFLEX

Ø nominal Ø externo Dmédio (mm)

L

(mm)MM Pol.

40 1¼” 40± 1,50 45

50 1½” 50± 1,50 50

63 2” 63± 2,00 55

90 3” 90± 2,50 90

100 4” 100± 2,50 90

110 4” 110± 2,50 100

125 5” 125± 3,00 110

140 5” 140± 3,00 115

160 6” 160± 3,50 120

Legenda: Ø - Diâmetro

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3.2 ANEL DE VEDAÇÃO

Peça em borracha, de secção circular, utilizada para vedação das emendas dos dutos, conforme FIGURA 04 abaixo.

FIGURA 04 – ANEL CIMFLEX

TABELA 04 – DIMENSIONAL DO ANEL DE VEDAÇÃO CIMFLEX

Ø nominal Ø externo Dmédio (mm)

Ø interno dmínimo (mm)MM Pol.

40 1¼” 40 30,50

50 1½” 50 40,50

63 2” 63 53,00

90 3” 90 74,50

100 4” 100 89,50

110 4” 110 99,50

125 5” 125 102,00

140 5” 140 117,00

160 6” 160 138,50

Legenda: Ø - Diâmetro

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3.3 FIO GUIA

Fio fornecido no interior dos dutos corrugados, destinado ao puxamento primário do cabo de aço (ou corda) que puxará os cabos.

3.4 FITA DE ADVERTÊNCIA

Fita plástica amarela com letras vermelhas, em PEBD (Polietileno de Baixa Densidade), destinada à sinalização da instalação quanto à presença de cabos, protegendo contra escavações indevidas, conforme FIGURA 05 abaixo.

FIGURA 05 – FITA DE ADVERTÊNCIA CIMFLEX

4. INSTALAÇÃO

4.1 ABERTURA DA VALA DE INSTALAÇÃOO dimensional da vala é determinado pela quantidade de DUTOS CIMFLEX a serem instalados e pelo intervalo entre os mesmos. A altura da vala de instalação deverá ter em média 600 mm, e em casos onde o nível de cargas for elevado, esta poderá variar entre 600 e 1200 mm.

Se o fundo da vala for muito irregular ou constituído de material rochoso que possa causar danos aos DUTOS CIMFLEX, aplicar uma camada de areia ou terra compactada, assegurando desta forma a integridade dos dutos a serem instalados na vala.

Caso exista presença de água no fundo da vala, deve ser construída uma área para drenagem composta por uma camada de pedra brita recoberta com areia, permitindo assim uma compactação adequada para a instalação dos DUTOS CIMFLEX.

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4.2 INSTALAÇÃO DOS DUTOS CIMFLEX NO INTERIOR DE VALAS

A compactação entre as camadas de dutos deverá ser efetuada manualmente com areia ou terra na espessura mínima de 30 mm, conforme indicado na cota “c” da FIGURAS 06 e 07. A partir da última camada, aterrar de 150 em 150 mm com o uso de compactador mecânico, compondo a cota “e”.

Em caso de valas em locais de trafego intenso na superfície, sugerimos, para evitar o envelopamento do(s) duto(s) em concreto, a colocação de placas de concreto pré-moldadas ou um lastro de 100 mm de concreto magro abaixo das fitas de advertência, conforme indica cota “d” da FIGURA 07. Porém se, por excesso de cargas ou trafego intenso, houver necessidade do envelopamento da Linha de DUTOS CIMFLEX, em concreto, este procedimento poderá ser executado sem problemas, mantendo o alinhamento do(s) duto(s) como mostrado na FIGURA 07.

FIGURA 06 – QUADRO DE INSTRUÇÃO DE INSTALAÇÃO DE LINHA DE DUTOS EM AREIA OU TERRA.

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FIGURA 07 – QUADRO DE INSTRUÇÃO DE INSTALAÇÃO DE LINHA DE DUTOS EM LOCAIS DE TRAFEGO INTENSO.

TABELA 05 – DIMENSIONAL DE INSTALAÇÃO DE LINHA DE DUTOS

Cotas Dimensões

a

600 mm para cargas até 20 Ton.

1200 mm para cargas acima de 20 Ton.

b 200 mm

c 30 mm

d 100 mm

4.3 RECOMPOSIÇÃO DO PAVIMENTO

Este procedimento é vital ara manter a integridade das linhas de DUTOS CIMFLEX e devendo tomar os seguintes cuidados:

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Ò As camadas intermediárias entre os dutos deverão ser compactadas através de processo manual com 30 cm de recobrimento de terra ou areia (Conforme visto nas FIGURAS 06 e 07) e sempre verificando se todos os espaços vazios foram preenchidos;

Ò Devem ser mantidas as distâncias verticais e horizontais entre os dutos, de acordo com o estabelecido no projeto e sempre respeitando as dimensões mínimas sugeridas na Tabela 05;

Ò Sempre que a terra estiver seca ela deve ser umedecida o suficiente, a fim de permitir uma compactação perfeita. Este processo consiste em aplicar água a cada camada de dutos e deverá ser feita com todo cuidado, para não provocar o escoamento da terra ou flutuação dos CIMDUTOS;

Ò A compactação do solo acima da última camada de dutos, ou seja, a camada indicada na cota “e” das FIGURAS 06 e 07 deverá ser compactada através de compactador mecânico (tipo “sapo”, “caneta”) em camadas de no máximo 150 mm de espessura;

Ò Ao se atingir a última camada de compactação, a uma profundidade aproximada de 200 mm abaixo do nível do solo, deve ser colocada a fita de advertência sobre cada linha de duto.

4.4 CHEGADA NA CAIXA DE PASSAGEM

Na chegada às caixas de passagem, recomenda-se o recobrimento dos dutos com uma faixa de concreto de cerca de 300 mm até a parte externa da caixa, com o intuito de manter o paralelismo e a perpendicularidade dos mesmos. Após a parede interna da caixa, recomenda-se deixar uma sobra de no mínimo 100 mm de comprimento de duto, visando o perfeito encaixe e utilização dos tampões.

Esta camada de concreto sugerida poderá ser substituída por terra ou areia adequadamente compactada. Tal procedimento visa um perfeito alinhamento dos dutos, formando um ângulo de 90° em relação à parede da caixa, conforme mostra a FIGURA 04.

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5.1 Transporte/Manuseio

Durante o transporte e manuseio do CIMDUTO, deve-se evitar que ocorram choques, atritos ou contatos com elementos que possam comprometer a integridade dos mesmos, tais como: objetos metálicos ou pontiagudos com arestas vivas, pedras, etc.

O descarregamento deverá ser efetuado cuidadosamente, evitando o lançamento direto do produto ao solo, a fim de evitar a concentração de cargas num único ponto. Sugere-se a utilização de duas pranchas paralelas, como mostra a FIGURA 09, facilitando assim o descarregamento dos dutos.

FIGURA 08 – CHEGADA DO DUTO NA CAIXA DE PASSAGEM

5. PRECAUÇÕES GERAIS

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5.2 Estocagem

O armazenamento deverá ser efetuado em locais adequados isentos de quaisquer elementos que possam danificar o material, tais como: objetos metálicos ou pontiagudos, pedras, superfícies rígidas com arestas vivas, vidros, etc.

Os rolos deverão ser dispostos na forma horizontal (deitados) de preferência em terreno plano, sobrepostos em camadas de até 05 (cinco) unidades de altura, não devendo ficar expostos a céu aberto por um período superior a 6 (seis) meses. Caso necessite permanecer além do período estipulado acima, recomenda-se cobrir os dutos com lonas ou abrigá-los em locais cobertos, para que não haja redução da sua vida útil.

FIGURA 09 – CHEGADA EXEMPLO: DE DESCARGA DOS DUTOS CIMFLEX

6. ENSAIOS REALIZADOS

6.1 Ensaio de Determinação das Dimensões

O diâmetro externo médio é obtido a partir da média aritmética de quadro medições, feitas a aproximadamente 45⁰ uma da outra, ao longo da mesma secção transversal do duto corrugado, arredonda-da para o 0,1 mm mais próximo, utilizando-se de um paquímetro. O ensaio é executado a uma distância equivalente a pelo menos uma vez o diâmetro nominal da extremidade do duto corrugado. A

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haste do paquímetro é posicionada em um lado do duto e a haste móvel é encostada no outro lado, perpendicularmente ao eixo do duto corrugado, assegurando o efetivo contato das garras com as superfícies do duto corrugado.

Pode-se ainda determinar o diâmetro externo médio utilizando fita perimetral, circundando a secção do duto corrugado e realizando a leitura diretamente na fita, arredondando para o décimo de mm superior.

O diâmetro interno médio é obtido a partir da média aritmética de quadro medições, feitas a aproximadamente 45⁰ uma da outra, ao longo da mesma secção transversal do duto corrugado, arredondada para o 0,1 mm mais próximo, utilizando-se de um paquímetro. A extremidade do duto é preparada, realizando um corte transversal na região do vale do corpo de prova, deixando-o livre de rebarbas. A haste do paquímetro é posicionada em um lado do duto e a haste móvel é encostada no outro lado, perpendicularmente ao eixo do duto corrugado, assegurando o efetivo contato das garras com as superfícies do duto corrugado

O comprimento do duto é determinado com auxilio de trena fazendo-se a leitura e arredondando-se para o cm mais próximo.

6.2 Ensaio de teor de negro de fumo e cinzas

Uma amostra de produto pigmentado com negro de fumo, disperso homogênea e adequadamente, deve ser disposta em um forno mufla ou forno para ensaio de negro de fumo, a 600⁰C, conforme a ABNT NBR 14685 – Sistemas de subdutos de polietileno para telecomunicações – Determinação do teor de negro de fumo.

Ao final, o conteúdo de massa do composto deve ser (2,50 ± 0,5)% e o tamanho médio das partículas <50nm.

O teor máximo de cinzas deve ser de 0,20%.

6.3 Dispersão de pigmentos

A parede externa do duto corrugado deve apresentar uma dispersão de pigmentos que atenda à classificação máxima grau 3, sendo o ensaio realizado conforme a ABNT NBR ISO 18553 – Método para

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avaliação do grau de dispersão de pigmentos ou em tubos, conexões e compostos poliolefínicos.

6.4 Determinação do tempo de Indução Oxidativa

O tempo de indução oxidativa (OIT), que expressa a estabilidade térmica do duto corrugado, deve ser no mínimo 20 min., quando ensaiado a 200⁰C, conforme ensaio segundo a norma ABNT NBR 14682 - ABNT NBR 14685 – Sistemas de subdutos de polietileno para telecomunicações – Determinação do tempo de Oxidação Induzida.

6.5 Índice de Fluidez (MFI)

O índice de fluidez do duto corrugado pode apresentar um desvio máximo de +25%, quando comparado com o índice de fluidez medido no lote do composto utilizado na fabricação do duto corrugado, conforme determina a norma ABNT NBR 9023 – Determinação do índice de fluidez.

6.6 Densidade

Três corpos de prova de no mínimo 1 mm, e massa de 0,5 g a 5 g são ensaiados a temperatura de (23 ± 2)⁰C e umidade do ar (55 ± 15)%, conforme a ABNT NBR 14684 – Sistemas de subdutos de polietileno para telecomunicações – Determinação da densidade do plástico por deslocamento. A densidade do duto corrugado deve ser > 0,93 g/cm³ a (23 ± 2)⁰C.

6.7 Verificação da estanqueidade de junta

Um corpo de prova é acoplado ao dispositivo com seus acessórios (luva de emenda e anéis) e tamponamentos. Ainda é acoplado ao conjunto um dispositivo de achatamento a uma distância de (100 ± 10) mm a partir da extremidade da bolsa (luva de emenda), ajustando-o para promover uma compressão diametral de 10% do diâmetro externo. São acopladas ainda fontes de vácuo e água, para verificação da pressão de vácuo e pressão hidrostática. Todo o conjunto deve apresentar estanqueidade em suas juntas de

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vedação a temperatura de (23 ± 2)⁰C, quando submetido a vácuo parcial interno de 0,03MPa durante 3 min. (com variação de vácuo inferior a 10%) e pressão hidrostática interna de 0,05MPa durante 5 min.

6.8 Ensaio de Compressão Diametral

Este ensaio consiste em comprimir amostras de (500 ± 5 mm) de comprimento entre placas paralelas, à taxa de (20 ± 5)mm/min até que o diâmetro externo atinja 95% do seu valor. As placas metálicas devem ter (200± 1 mm) de comprimento para o lado móvel e no mínimo 500 mm para o lado fixo, ambas com largura mínima 100 mm e espessura mínima de 6 mm. Após o ensaio a amostra não deverá apresentar fissuras, trincas ou estrangulamentos. Nestas condições, o duto corrugado deve suportar no mínimo 680N.

FIGURA 10 –DISPOSITIVO DE COMPRESÃO

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6.9 Ensaio de Resistência ao Impacto

Um corpo de prova, previamente condicionado em uma câmara fria à temperatura de (-5 ± 1)⁰C por 2 h e, medindo (200 ± 5 mm) de comprimento é submetido ao impacto, através de um cilindro rígido de massa igual a 3 Kg e Ø 35 mm, que cai em queda livre de alturas predeterminadas conforme TABELA. Devem ser submetidos ao impacto 12 (doze) corpos de prova, sendo que, no mínimo 9 (nove) devem resistir ao ensaio. Após o impacto, quando os corpos de prova atingirem (23 ± 2)⁰C, deve ser possível passar uma esfera com 95% do diâmetro interno, este determinado antes da aplicação do impacto. Ao final do ensaio as amostras não devem apresentar rachaduras que permitam a entrada de luz ou água entre as partes interna e externa.

FIGURA 11 –DISPOSITIVO DE IMPACTO

TABELA 06 – VALORES DE ENERGIA PARA O ENSAIO DE IMPACTO

ØExterno nominal do duto corrugado

(mm)

Massa do percussorTolerância (-0; +1)%

(mm)

Altura de quedaTolerância (-0; +1)%

(mm)

Energia (J)

50 e 55

3

100 3

63 a 99 200 6

100 a 140 400 12

>140 500 15

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6.10 Ensaio de Dobramento

Três corpos de prova mantidos a temperatura de (23 ± 2)⁰C devem ser dobrados/curvados em um ângulo de 90⁰, respeitando o valor de raio mínimo de curvatura especificado pelo fabricante. Uma das pontas da amostra deve estar presa ao dispositivo. Uma esfera com 95% do diâmetro interno mínimo do corpo de prova deve passar através do corpo de prova ainda dobrado no dispositivo de ensaio. O referido diâmetro interno deve ser determinado antes do dobramento.

FIGURA 12 –DISPOSITIVO DE DOBRAMENTO

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ANOTAÇÕES

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