abnt nbr 15465 - 2007 - sistemas de eletrodutos plásticos para instalações elétricas de baixa...

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  • ABNT NBR15465

    Primeira edio 02.07.2007

    Vlida a partir de

    02.08.2007

    NORMA BRASILEIRA

    Sistemas de eletrodutos plsticos para instalaes eltricas de baixa tenso Requisitos de desempenho Plastic conduit systems for low voltage eletrical installations Performance requirements

    Palavras-chave: Eletrodutos plsticos. Desempenho. Descriptors: Plastic eletrical conduits. Performance. ICS 29.120.10

    Nmero de referncia

    ABNT NBR 15465:200737 pginas

    ABNT 2007

  • ABNT NBR 15465:2007

    ii

    ABNT 2007 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicao pode ser reproduzida ou por qualquer meio, eletrnico ou mecnico, incluindo fotocpia e microfilme, sem permisso por escrito pela ABNT. Sede da ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28 andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 2220-1762 [email protected] www.abnt.org.br Impresso no Brasil

  • ABNT NBR 15465:2007

    iii

    Sumrio Pgina

    Prefcio........................................................................................................................................................................v 1 Escopo............................................................................................................................................................1 2 Referncias normativas ................................................................................................................................1 3 Termos e definies......................................................................................................................................1 4 Classificao dos eletrodutos e das conexes..........................................................................................3 5 Requisitos gerais...........................................................................................................................................3 5.1 Classificao..................................................................................................................................................3 5.2 Dimenses......................................................................................................................................................4 5.3 Aspecto visual ...............................................................................................................................................5 6 Requisitos de desempenho..........................................................................................................................5 6.1 Condicionamento e amostragem.................................................................................................................5 6.2 Requisitos especficos para eletrodutos ....................................................................................................5 6.2.1 Resistncia curvatura ................................................................................................................................5 6.2.2 Resistncia compresso ...........................................................................................................................5 6.2.3 Resistncia ao impacto.................................................................................................................................6 6.2.4 Resistncia ao calor ......................................................................................................................................6 6.2.5 Resistncia chama .....................................................................................................................................6 6.2.6 Rigidez dieltrica ...........................................................................................................................................6 6.2.7 Resistncia do isolamento eltrico .............................................................................................................6 6.3 Requisitos especficos para conexes .......................................................................................................6 6.3.1 Resistncia ao impacto.................................................................................................................................6 6.3.2 Resistncia chama .....................................................................................................................................6 6.3.3 Rigidez dieltrica ...........................................................................................................................................7 6.3.4 Resistncia do isolamento eltrico .............................................................................................................7 7 Recebimento ..................................................................................................................................................7 7.1 Inspeo de recebimento .............................................................................................................................7 7.2 Ensaios de recebimento ...............................................................................................................................7 7.2.1 Amostragem de eletrodutos.........................................................................................................................7 7.2.2 Amostragem de conexes............................................................................................................................9 7.2.3 Aceitao e rejeio ......................................................................................................................................9 7.2.4 Relatrio de resultados da inspeo.........................................................................................................10 8 Formas de fornecimento.............................................................................................................................10 9 Marcao ......................................................................................................................................................10 Anexo A (normativo) Verificao dimensional.......................................................................................................12 A.1 Princpio .......................................................................................................................................................12 A.2 Eletrodutos...................................................................................................................................................12 A.2.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................12 A.2.2 Preparao dos corpos-de-prova ..............................................................................................................15 A.2.3 Procedimento...............................................................................................................................................15 A.3 Conexes......................................................................................................................................................16 A.3.1 Aparelhagem ................................................................................................................................................16 A.3.2 Preparao dos corpos-de-prova ..............................................................................................................17 A.3.3 Procedimento...............................................................................................................................................17 A.4 Relatrio de ensaio......................................................................................................................................17 Anexo B (normativo) Verificao da resistncia curvatura ...............................................................................18 B.1 Princpio .......................................................................................................................................................18 B.2 Aparelhagem ................................................................................................................................................18 B.3 Preparao dos corpos-de-prova ..............................................................................................................19

  • ABNT NBR 15465:2007

    iv

    B.4 Procedimento...............................................................................................................................................19 B.5 Relatrio de ensaio......................................................................................................................................20 Anexo C (normativo) Verificao da resistncia compresso ..........................................................................21 C.1 Princpio .......................................................................................................................................................21 C.2 Aparelhagem ................................................................................................................................................21 C.3 Preparao dos corpos-de-prova ..............................................................................................................21 C.4 Procedimento...............................................................................................................................................21 C.5 Relatrio de ensaio......................................................................................................................................22 Anexo D (normativo) Verificao da resistncia ao impacto ...............................................................................23 D.1 Princpio .......................................................................................................................................................23 D.2 Aparelhagem ................................................................................................................................................23 D.3 Preparao dos corpos-de-prova ..............................................................................................................23 D.4 Procedimento...............................................................................................................................................24 D.5 Relatrio de ensaio......................................................................................................................................24 Anexo E (normativo) Verificao da resistncia ao calor.....................................................................................25 E.1 Princpio .......................................................................................................................................................25 E.2 Aparelhagem ................................................................................................................................................25 E.3 Preparao dos corpos-de-prova ..............................................................................................................25 E.4 Procedimento...............................................................................................................................................25 E.5 Relatrio de ensaio......................................................................................................................................27 Anexo F (normativo) Verificao da resistncia chama ....................................................................................28 F.1 Princpio .......................................................................................................................................................28 F.2 Aparelhagem e montagem..........................................................................................................................28 F.3 Preparao dos corpos-de-prova ..............................................................................................................30 F.4 Procedimento...............................................................................................................................................30 F.5 Relatrio de ensaio......................................................................................................................................32 Anexo G (normativo) Verificao da rigidez dieltrica e da resistncia de isolamento eltrico de eletrodutos

    .......................................................................................................................................................................33 G.1 Princpio .......................................................................................................................................................33 G.2 Aparelhagem e montagem..........................................................................................................................33 G.3 Preparao dos corpos-de-prova ..............................................................................................................34 G.4 Procedimento...............................................................................................................................................35 G.5 Relatrio de ensaio......................................................................................................................................35 Anexo H (normativo) Verificao da rigidez dieltrica e da resistncia de isolamento eltrico de conexes 36 H.1 Princpio .......................................................................................................................................................36 H.2 Preparao dos corpos-de-prova ..............................................................................................................36 H.3 Procedimento...............................................................................................................................................36 H.4 Relatrio de ensaio......................................................................................................................................37

  • ABNT NBR 15465:2007

    v

    Prefcio

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujo contedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizao Setorial (ABNT/ONS) e das Comisses de Estudo Especiais Temporrias (ABNT/CEET), so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Documentos Tcnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretivas ABNT, Parte 2.

    A Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) chama ateno para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT no deve ser considerada responsvel pela identificao de quaisquer direitos de patentes.

    A ABNT NBR 15465 foi elaborada no Comit Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03), pela Comisso de Estudo de Eletrodutos Plsticos para Sistemas Eltricos de Baixa Tenso (CE-03:023.05). O seu 1 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 11, de 01.11.2006, com o nmero de Projeto 03:023.05-001. O seu 2 Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n 03, de 30.03.2007, com o nmero de 2 Projeto 03:023.05-001.

    Esta Norma baseada nas IEC 61386-1:1996, IEC 61386-21:2002 e IEC 61386-22:2002.

    Esta Norma cancela e substitui a ABNT NBR 6150:1980.

  • NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15465:2007

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    Sistemas de eletrodutos plsticos para instalaes eltricas de baixa tenso Requisitos de desempenho

    1 Escopo

    1.1 Esta Norma fixa os requisitos de desempenho para eletrodutos plsticos rgidos (at DN 110) ou flexveis (at DN 40), de seo circular, podendo estes estar embutidos, enterrados ou aparentes, a serem empregados em instalaes eltricas de edificaes alimentadas sob uma tenso nominal igual ou inferior a 1 000 V em corrente alternada, com freqncias inferiores a 400 Hz, ou a 1 500 V em corrente contnua. Os eletrodutos objetos desta Norma tambm devem ser utilizados em linhas de sinal (telefonia, TV a cabo etc.).

    1.2 Esta Norma estabelece que os eletrodutos e as conexes (complementos dos eletrodutos) devem ser estocados, transportados, instalados e aplicados permanentemente em temperatura entre 5 C e 60 C (eletrodutos e conexes de classe de temperatura 5). No caso de eletrodutos a serem embutidos em lajes, estes devem resistir a temperaturas at 90 C por curtos perodos de tempo (eletrodutos e conexes classe de temperatura + 90).

    2 Referncias normativas

    Os documentos relacionados a seguir so indispensveis aplicao deste documento. Para referncias datadas, aplicam-se somente as edies citadas. Para referncias no datadas, aplicam-se as edies mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

    ABNT NBR 5426:1985, Planos de amostragem e procedimentos na inspeo por atributos Procedimento

    ABNT NBR IEC 60050 (826):1997, Vocabulrio eletrotcnico internacional Captulo 826: Instalaes eltricas em edificaes

    ABNT NBR IEC 60695-2-11:2006, Ensaios relativos ao risco de fogo Parte 2-11: Mtodos de ensaio de fio incandescente/aquecido Mtodo de ensaio de inflamabilidade para produtos acabados

    ABNT NBR NM ISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a junta de vedao sob presso feita pela rosca Parte 1: Dimenses, tolerncias e designao

    3 Termos e definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se os termos e definies da ABNT NBR IEC 60050 (826) e os seguintes.

    3.1 conexes luvas e curvas que complementam os sistemas de eletrodutos, tanto rgidos quanto flexveis

  • ABNT NBR 15465:2007

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    3.2 dimetro externo mdio dem razo entre o permetro externo do eletroduto, em milmetros, e o nmero 3,142, com o valor arredondado para o 0,1 mm mais prximo

    3.3 dimetro nominal DN simples nmero que serve como designao para projeto e para classificar, em dimenses, os elementos do sistema de eletrodutos (eletrodutos e conexes) e que corresponde aproximadamente ao dimetro externo dos eletrodutos, em milmetros

    NOTA O dimetro nominal (DN) no objeto de medio nem utilizado para fins de clculos.

    3.4 eletroduto elemento de linha eltrica fechada, de seo circular ou no, destinado a conter condutores eltricos providos de isolao, permitindo tanto a enfiao como a retirada destes

    NOTA 1 Os eletrodutos so suficientemente fechados em toda a sua extenso, de modo que os condutores s possam ser instalados e/ou retirados por puxamento e no por insero lateral.

    NOTA 2 Ao longo do texto, todas as vezes em que for mencionado o termo eletrodutos, entende-se eletrodutos plsticos.

    3.5 eletroduto corrugado eletroduto com perfil corrugado ao longo de sua seo longitudinal

    3.6 eletroduto flexvel eletroduto que pode ser fletido manualmente, mas que no submetido a ciclos freqentes de flexo ao longo de sua vida til

    3.7 eletroduto plano eletroduto com perfil igual ao longo de toda a sua seo longitudinal

    3.8 eletroduto rgido eletroduto que, na instalao, no pode ser fletido

    3.9 linha (eltrica) de sinal linha em que trafegam sinais eletrnicos, sejam eles de telecomunicaes, de intercmbio de dados, de controle, de automao etc.

    3.10 sistema de eletrodutos sistema de elementos de linha eltrica fechada que consiste em eletrodutos e conexes para proteo e conduo de condutores eltricos providos de isolao em instalaes eltricas ou de linhas de sinal, permitindo que sejam removidos e/ou substitudos, mas no inseridos lateralmente

  • ABNT NBR 15465:2007

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    4 Classificao dos eletrodutos e das conexes

    Os eletrodutos e as conexes so classificados quanto temperatura de utilizao e quanto resistncia mecnica, conforme Tabelas 1 e 2.

    Tabela 1 Classificao quanto temperatura

    Classificao de temperatura

    Resistncia mecnica

    Faixa de utilizao em regime permanente

    Temperatura que suporta por curtos

    perodos 5 Leve No aplicvel

    + 90 Mdio

    Pesado

    5 C a + 60 C + 90 C

    Tabela 2 Classificao quanto resistncia mecnica

    Eletroduto Classe de resistncia mecnica

    Rgidoa Pesado

    Flexvel Leve

    Mdio Pesado

    a Os eletrodutos rgidos e suas conexes devem ser fabricados apenas na classe de resistncia mecnica pesado.

    5 Requisitos gerais

    5.1 Classificao

    Os eletrodutos e suas conexes devem atender tambm classificao apresentada na Tabela 3, de acordo com sua aplicao.

    Tabela 3 Aplicao dos eletrodutos versus classificao

    Aplicao Classificao quanto resistncia mecnica Classificao quanto propagao de chama

    Tipo A: embutido em laje ou enterrado na rea externa da edificao a

    Mdio Pesado

    Propagante de chama No propagante de chama

    Tipo B: embutido em alvenaria ou aparente b Leve Mdio

    Pesado No propagante de chama

    a Tipo A: Aplicaes em que os eletrodutos e suas conexes ficam confinados, sem a possibilidade de combusto, e podem ser submetidos a perodos curtos com temperaturas de at 90 C. Para aplicaes em que os eletrodutos e suas conexes ficam submetidos a esforos de compresso de at 750 N, deve-se utilizar no mnimo a classe de resistncia mdio; para esforos de compresso de at 1 250 N, deve-se utilizar a classe de resistncia mecnica pesado.

    b Tipo B: Aplicaes em que os eletrodutos e suas conexes ficam embutidos em alvenaria ou aparentes. Para aplicaes em que os eletrodutos e suas conexes ficam submetidos a esforos de compresso de at 320 N, deve-se utilizar no mnimo a classe de resistncia leve; para esforos at 750 N, deve-se utilizar no mnimo a classe de resistncia mdio; para esforos de compresso de at 1 250 N, deve-se utilizar a classe de resistncia mecnica pesado.

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    4

    5.2 Dimenses

    5.2.1 O dimetro externo mdio (dem) dos eletrodutos deve estar de acordo com as Tabelas 4 e 5.

    Tabela 4 Dimetros externos mdios dos eletrodutos rgidos

    Dimenses em milmetros

    Eletroduto soldvel Eletroduto roscvel Dimetro nominal

    DN dem Tolerncia dem Tolerncia

    20 20,0 + 0,3 21,1 0,3 25 25,0 + 0,3 26,2 0,3 32 32,0 + 0,3 33,2 0,3 40 40,0 + 0,4 42,2 0,3 50 50,0 + 0,4 47,8 0,4 60 60,0 + 0,4 59,4 0,4 75 75,0 + 0,4 75,1 0,4 85 85,0 + 0,4 88,0 0,4 110 110,0 + 0,4 113,1 0,4

    Tabela 5 Dimetros externos mdios dos eletrodutos flexveis

    Dimenses em milmetros Eletroduto corrugado Eletroduto plano Dimetro nominal

    DN dem Tolerncia dem Tolerncia 0030

    ,,

    + 16 16,0 0,3 16,0

    0030

    ,,

    + 20 20,0 0,3 20,0

    0040

    ,,

    + 25 25,0 0,4 25,0

    0040

    ,,

    + 32 32,0 0,4 32,0

    0,05,0

    + 40 40,0 0,5 40,0

    5.2.2 Os dimetros externo e interno dos eletrodutos devem ser verificados de acordo com o Anexo A.

    5.2.3 As roscas dos eletrodutos e conexes devem atender ABNT NBR NM ISO 7-1.

    5.2.4 As profundidades mnimas das bolsas das conexes e dos eletrodutos devem ser de no mnimo 50 % do dimetro externo mdio dos eletrodutos.

    5.2.5 Qualquer que seja o tipo de acoplamento dos tubos com as conexes, a rea interna para a passagem dos cabos no pode ser diminuda na juno das peas.

    5.2.6 As demais caractersticas dimensionais dos eletrodutos devem constar em normas especficas para cada tipo de produto.

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    5.3 Aspecto visual

    5.3.1 Os eletrodutos e suas conexes devem apresentar as superfcies interna e externa isentas de irregularidades, salincias e reentrncias, e no devem ter bolhas, rachaduras, vazios ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade do material ou do processo de extruso.

    5.3.2 Os eletrodutos e suas conexes devem ter cor uniforme, permitindo-se, entretanto, variaes de nuance, devido a naturais diferenas de cor da matria-prima.

    5.3.3 Os eletrodutos e suas conexes devem ser fabricados nas cores apresentadas na Tabela 6.

    Tabela 6 Codificao de cores

    Classe de resistncia mecnica Eletrodutos rgidos ou flexveis corrugados Eletrodutos flexveis planos

    Leve Amarelo Preto com faixas coextrudadas amarelas

    Mdio Cinza Preto com faixas coextrudadas cinzas

    Pesado Preto Preto com faixas coextrudadas azuis

    6 Requisitos de desempenho

    6.1 Condicionamento e amostragem

    Os eletrodutos e conexes a serem ensaiados devem ser condicionados por pelo menos 2 h temperatura de (23 3) C e umidade relativa entre 40 % e 60 %. Todos os ensaios devem ser realizados imediatamente aps o condicionamento.

    Quando no especificado, a amostra deve ser considerada reprovada, em relao a um determinado ensaio, se mais de um corpo-de-prova dessa amostra apresentar falha. Se apenas um corpo-de-prova falhar, o ensaio deve ser repetido, sendo que, para a amostra ser considerada aprovada, nenhum corpo-de-prova deve apresentar falha.

    6.2 Requisitos especficos para eletrodutos

    6.2.1 Resistncia curvatura

    Os eletrodutos flexveis, quando submetidos ao ensaio de verificao da resistncia curvatura constante no Anexo B, devem permitir a passagem do gabarito atravs do corpo-de-prova pela ao de seu prprio peso, sem nenhuma velocidade inicial, e no devem apresentar fissuras visveis a olho nu. Este ensaio no se aplica aos eletrodutos rgidos.

    6.2.2 Resistncia compresso

    Quando submetidos ao ensaio de verificao da resistncia compresso diametral constante no Anexo C, os eletrodutos no devem apresentar diferena entre o dimetro inicial e o dimetro sob carga, superior a 25 % do dimetro inicial. Aps (60 2) s da remoo da carga, essa diferena no deve ser superior a 10 % do dimetro externo medido antes do ensaio. Aps o ensaio, os corpos-de-prova no devem apresentar quebras ou fissuras visveis a olho nu.

  • ABNT NBR 15465:2007

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    6.2.3 Resistncia ao impacto

    Quando submetidos ao ensaio de verificao da resistncia ao impacto constante no Anexo D, os eletrodutos no devem apresentar fissuras visveis a olho nu em pelo menos nove dos 12 corpos-de-prova ensaiados. Depresses na regio de impacto no devem ser consideradas falhas. Para os eletrodutos flexveis, tambm deve ser possvel a passagem do gabarito especificado no Anexo B pela ao de seu prprio peso e sem velocidade inicial.

    6.2.4 Resistncia ao calor

    Quando submetidos ao ensaio de verificao da resistncia ao calor constante no Anexo E, os eletrodutos devem permitir a passagem do gabarito atravs do corpo-de-prova pela ao de seu prprio peso, sem nenhuma velocidade inicial.

    6.2.5 Resistncia chama

    Quando submetidos ao ensaio de verificao da resistncia chama constante no Anexo F, os corpos-de-prova no devem inflamar para a amostra ser considerada aprovada. Se os corpos-de-prova queimarem ou forem consumidos sem queimar, a amostra aprovada se os trs corpos-de-prova atenderem a todos os requisitos a seguir:

    a) no haver combusto por mais de 30 s aps a remoo da chama;

    b) aps ter cessado a combusto e aps o corpo-de-prova ter sido limpo utilizando-se um pedao de tecido embebido em gua, a amostra no deve apresentar evidncia de queima ou carbonizao a menos de 50 mm de qualquer parte da pina; e

    c) no ocorrer combusto do leno de papel.

    6.2.6 Rigidez dieltrica

    Quando os eletrodutos forem submetidos ao ensaio de verificao da rigidez dieltrica constante no Anexo G, no deve ocorrer passagem de corrente eltrica acima de 100 mA.

    6.2.7 Resistncia do isolamento eltrico

    Quando os eletrodutos forem submetidos ao ensaio de verificao da resistncia do isolamento eltrico constante no Anexo G, a resistncia de isolao no deve ser inferior a 100 M.

    6.3 Requisitos especficos para conexes

    6.3.1 Resistncia ao impacto

    Quando submetidas ao ensaio de verificao da resistncia ao impacto constante no Anexo D, as conexes no devem apresentar fissuras visveis a olho nu em pelo menos nove entre 12 corpos-de-prova ensaiados.

    6.3.2 Resistncia chama

    Quando submetidos ao ensaio de verificao da resistncia chama constante na ABNT NBR IEC 60695-2-11, os trs corpos-de-prova no devem queimar ou apresentar incandescncia por mais de 30 s aps a remoo do fio incandescente.

    O fio incandescente deve ser aplicado para cada amostra, na posio mais desfavorvel a que a conexo puder ser submetida durante sua instalao, na temperatura de 750 C.

  • ABNT NBR 15465:2007

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    6.3.3 Rigidez dieltrica

    Quando as conexes forem submetidas ao ensaio de verificao da rigidez dieltrica constante no Anexo H, no deve ocorrer passagem de corrente eltrica acima de 100 mA.

    6.3.4 Resistncia do isolamento eltrico

    Quando as conexes forem submetidas ao ensaio de verificao da resistncia do isolamento eltrico constante no Anexo H, a resistncia de isolao no deve ser inferior a 5 M.

    7 Recebimento

    7.1 Inspeo de recebimento

    7.1.1 A inspeo de recebimento do produto acabado deve ser feita em fbrica, entretanto, por acordo prvio entre comprador e fabricante, pode ser realizada em outro local.

    7.1.2 O comprador deve ser avisado com uma antecedncia mnima de 10 dias da data na qual deve ter incio a inspeo de recebimento.

    7.1.3 Caso o comprador no comparea na data estipulada para acompanhar os ensaios de recebimento e no apresente justificativa para esse fato, o fabricante deve proceder realizao dos ensaios previstos nesta Norma e tomar as providncias para a entrega do produto com o correspondente laudo de inspeo emitido pelo controle da qualidade da fbrica.

    7.1.4 Nas inspees realizadas em fbrica, o fabricante deve colocar disposio do comprador os equipamentos e pessoal especializado para a execuo dos ensaios de recebimento.

    7.1.5 Caso as inspees sejam realizadas em outros locais, o fornecedor deve colocar disposio do comprador, ou de seu representante, os relatrios dos exames e dos ensaios realizados pelo controle de qualidade do fabricante em cada um dos lotes apresentados e reunir os recursos e condies para que possam ser realizados exames e ensaios previstos nesta Norma.

    7.1.6 Todo fornecimento deve ser dividido pelo fabricante em lotes de mesmo tipo e dimetro nominal (DN) e cujas quantidades estejam de acordo com 7.2.1. De cada lote formado devem ser retiradas as amostras, de forma representativa, sendo a escolha aleatria e no intencional.

    7.1.7 A inspeo de recebimento de lotes de eletrodutos com tamanho inferior a 26 amostras deve ser objeto de acordo prvio entre fornecedor e comprador.

    7.1.8 A inspeo de recebimento de lotes de conexes com tamanho inferior a 281 amostras deve ser objeto de acordo prvio entre fornecedor e comprador.

    7.1.9 A inspeo de recebimento de lotes de eletrodutos com dimetros nominais DN 60 ou acima deve ser objeto de acordo prvio entre fornecedor e comprador.

    7.2 Ensaios de recebimento

    7.2.1 Amostragem de eletrodutos

    Os ensaios de recebimento devem ser feitos conforme estabelece esta Norma e limitam-se aos lotes de produto acabado apresentados pelo fabricante.

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    7.2.1.1 Ensaios no destrutivos

    7.2.1.1.1 De cada lote formado deve ser retirada a amostra conforme Tabela 7 para a realizao da anlise visual e dimensional dos eletrodutos.

    Tabela 7 Plano de amostragem para ensaios no-destrutivos (anlise visual e dimensional) (ABNT NBR 5426 amostragem dupla normal nvel geral II NQA 4,0%)

    Tamanho da amostra Primeira amostragem Segunda amostragem Tamanho do

    lote 1a 2a Aceitao Rejeio Aceitao Rejeio

    26 a 90 8 8 0 2 1 2

    91 a 150 13 13 0 3 3 4

    151 a 280 20 20 1 4 4 5

    281 a 500 32 32 2 5 6 7

    501 a 1 200 50 50 3 7 8 9

    1 201 a 3 200 80 80 5 9 12 13

    3 201 a 10 000 125 125 7 11 18 19

    7.2.1.1.2 Para os eletrodutos rgidos, a unidade de produto uma barra.

    7.2.1.1.3 Para os eletrodutos flexveis, a unidade de produto uma bobina, sendo que a anlise dimensional e visual deve ser realizada a cada 5 m.

    7.2.1.2 Ensaios destrutivos

    7.2.1.2.1 Do lote aprovado nos ensaios no destrutivos, deve ser retirada a amostra conforme Tabela 8 para a realizao dos ensaios de resistncia compresso, resistncia ao impacto, resistncia ao calor, resistncia chama, resistncia curvatura, rigidez dieltrica e resistncia do isolamento eltrico. A retirada da amostra deve ser realizada a partir de uma distncia mnima de sua extremidade de 10 % do comprimento total da bobina.

    Tabela 8 Plano de amostragem para ensaios destrutivos (ABNT NBR 5426 amostragem simples normal - nvel especial S3 NQA 4,0%)

    Nmero de unidades defeituosas Tamanho do lote Tamanho da amostra Aceitao Rejeio

    26 a 150 3 0 1

    151 a 3 200 13 1 2

    3 201 a 10 000 20 2 3

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    7.2.1.2.2 Para os eletrodutos rgidos, a unidade de produto necessria para a realizao de todos os ensaios so duas barras, quando a barra possuir 6 m de comprimento, e quatro barras quando a barra possuir 3 m de comprimento.

    7.2.1.2.3 Para os eletrodutos flexveis, a unidade de produto necessria para a realizao de todos os ensaios uma bobina.

    7.2.2 Amostragem de conexes

    Os ensaios de recebimento devem ser feitos conforme estabelece esta Norma e limitam-se aos lotes de produto acabado apresentados pelo fabricante.

    7.2.2.1 Deve ser retirada a amostra conforme Tabela 9 para a realizao dos ensaios de anlise dimensional, resistncia ao impacto, resistncia chama, rigidez dieltrica e resistncia do isolamento eltrico.

    Tabela 9 Plano de amostragem para ensaios de conexes (ABNT NBR 5426 amostragem simples normal - nvel especial S1 NQA 4,0 %)

    Nmero de unidades defeituosas Tamanho do lote Tamanho da amostra Aceitao Rejeio

    281 a 35 000 3 0 1

    7.2.2.2 Para conexes a serem utilizadas com eletrodutos rgidos, a unidade de produto necessria para a realizao de todos os ensaios de 31 peas.

    7.2.2.3 Para conexes a serem utilizadas com eletrodutos flexveis, a unidade de produto necessria para a realizao de todos os ensaios de 24 peas.

    7.2.3 Aceitao e rejeio

    7.2.3.1 Quando for efetuada inspeo no recebimento dos lotes, a aceitao ou rejeio deve ser conforme 7.2.3.2 a 7.2.3.4.

    7.2.3.2 Se uma unidade de produto (barra ou bobina) apresentar pelo menos uma no-conformidade, para fins de aceitao e rejeio, deve ser considerada uma unidade defeituosa.

    7.2.3.3 Na amostragem dupla, aplicada aos ensaios no destrutivos:

    a) se o nmero de unidades defeituosas encontrado na primeira amostragem for igual ou menor do que o primeiro nmero de aceitao, o lote deve ser considerado aceito;

    b) se o nmero de unidades defeituosas for igual ou maior do que o primeiro nmero de rejeio, o lote deve ser rejeitado;

    c) se o nmero encontrado for maior do que o primeiro nmero de aceitao e menor do que o primeiro nmero de rejeio, uma segunda amostragem de tamanho indicado pelo plano de amostragem deve ser retirada;

    d) as quantidades de unidades defeituosas encontradas na primeira e na segunda amostragem devem ser acumuladas;

    e) se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou menor do que o segundo nmero de aceitao, o lote deve ser aceito;

    f) se a quantidade acumulada de unidades defeituosas for igual ou maior do que o segundo nmero de rejeio, o lote deve ser rejeitado.

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    7.2.3.4 Na amostragem simples, aplicada aos ensaios destrutivos de eletrodutos e conexes:

    a) o lote considerado aceito se o nmero de amostras defeituosas for igual ou inferior ao nmero de aceitao;

    b) o lote considerado rejeitado se o nmero de amostras defeituosas for igual ou superior ao nmero de rejeio.

    7.2.4 Relatrio de resultados da inspeo

    Para cada lote entregue, o relatrio deve conter no mnimo o seguinte:

    a) identificao do produto e do lote;

    b) tamanho do lote inspecionado; e

    c) declarao de que o lote fornecido atende s especificaes desta Norma.

    8 Formas de fornecimento

    8.1 Os eletrodutos flexveis devem ser fornecidos em bobinas de no mximo 100 m.

    8.2 Os eletrodutos rgidos devem ser fornecidos em barras de 3 m ou 6 m.

    8.3 Comprimentos diferentes dos estabelecidos em 8.1 e 8.2 podem ser fornecidos mediante acordo entre comprador e fornecedor.

    9 Marcao

    9.1 Os eletrodutos devem trazer marcados, ao longo de sua extenso, de forma legvel e indelvel, no mnimo o seguinte:

    a) nome ou marca de identificao do fabricante;

    b) dimetro nominal;

    c) o termo: eletroduto;

    d) para eletrodutos flexveis, a classe de resistncia mecnica e os termos leve, mdio ou pesado, conforme a classificao;

    e) para eletrodutos leves, a expresso: no embutir em laje ou enterrar;

    f) para eletrodutos propagantes de chama, a expresso: no usar aparente ou embutido em alvenaria;

    g) cdigo de rastreabilidade do lote;

    h) nmero desta Norma.

    NOTA O espaamento mximo entre marcaes no deve ser superior a 1 m.

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    9.2 As conexes devem trazer, de forma indelvel, no mnimo o seguinte:

    a) nome ou marca de identificao do fabricante;

    b) dimetro nominal;

    c) nmero desta Norma.

    9.3 Nas embalagens das conexes devem constar, de forma legvel, no mnimo as seguintes informaes:

    a) nome ou marca de identificao do fabricante;

    b) dimetro nominal;

    c) nmero desta Norma;

    d) cdigo de rastreabilidade do lote;

    e) quantidade de peas;

    f) para conexes propagantes de chama, a expresso: no usar aparente ou embutida em alvenaria.

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    Anexo A (normativo)

    Verificao dimensional

    A.1 Princpio

    O princpio deste ensaio verificar os dimetros externo e interno dos eletrodutos e a profundidade de bolsa de conexes.

    A.2 Eletrodutos

    A.2.1 Aparelhagem

    A.2.1.1 Fita de medio diametral, graduada diretamente em dimetro em ao inoxidvel ou qualquer outro material flexvel (alongamento mximo de 0,05 % sob uma fora de 2,5 N), com preciso de 0,05 mm. A.2.1.2 Instrumento provido de uma garra fixa e outra mvel, do tipo paqumetro, ou qualquer outro instrumento que apresente a mesma resoluo de 0,01 mm.

    A.2.1.3 Gabarito para verificao do mximo dimetro externo conforme Figura A.1 e Tabela A.1 para eletrodutos flexveis.

    Figura A.1 Gabarito para verificao do mximo dimetro externo de eletrodutos flexveis

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    Tabela A.1 Dimenses do gabarito para verificao do mximo dimetro externo de eletrodutos flexveis

    Dimenses em milmetros

    Eletrodutos corrugados Eletrodutos planos Dimetro nominal

    dg a DN b d dg a b d

    16 16,34 12 45 16,04 12 45 20 20,34 12 45 20,04 12 45 25 25,44 16 60 25,04 16 60 32 32,44 18 70 32,04 18 70 40 40,54 18 70 40,54 18 70

    a Tolerncia de fabricao:+0 / -0,01 mm, desgaste permitido: 0,01 mm e material: ao.

    A.2.1.4 Gabarito de ao para verificao do mnimo dimetro externo dos eletrodutos flexveis conforme Figura A.2 e Tabela A.2.

    Figura A.2 Gabarito para verificao do mnimo dimetro externo de eletrodutos flexveis

    Tabela A.2 Dimenses do gabarito da Figura A.2 de eletrodutos flexveis

    Dimenses em milmetros

    Dimetro nominal

    DN C

    Tolerncia de

    fabricao Desgaste permitido e1 e2 g s

    16 15,700 0 - 0,018 + 0,018

    0 8 17 18 8

    0 - 0,022

    + 0,022 0 20 19,700 10 23 27 9

    25 24,600 0 - 0,022 + 0,022

    0 10 23 27 9

    32 31,600 0 - 0,025 + 0,025

    0 12 29 34 10

    40 35,000 0 - 0,030 + 0,030

    0 14 35 42 10

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    A.2.1.5 Gabarito de ao para verificao do mnimo dimetro interno dos eletrodutos rgidos conforme Figura A.3 e Tabela A.3.

    NOTA Material: ao polido, tolerncias de fabricao: - 0 e + 0,05 mm e desgaste admissvel: 0,01 mm.

    Figura A.3 Gabarito para verificao do mnimo dimetro interno de eletrodutos rgidos

    Tabela A.3 Dimenses do gabarito da Figura A.3 de eletrodutos rgidos

    Dimenses em milmetros

    d2g Dimetro nominal

    DN Soldvel Roscvel l R

    20 15,9 15,3 50 3

    25 20,5 20,2 60 3

    32 26,7 26,4 75 3

    40 33,9 34,8 80 3

    50 42,6 40,0 105 3

    60 52,0 51,4 115 3

    75 65,2 65,7 115 3

    85 74,0 78,0 115 3

    110 96,2 101,1 115 3

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    A.2.1.6 Gabarito de ao para verificao do mnimo dimetro interno dos eletrodutos flexveis conforme Figura A.4 e Tabela A.4.

    NOTA Material: ao endurecido e polido, cantos levemente arredondados, tolerncias de fabricao: 0 e + 0,05 mm, tolerncia na dimenso axial: 0,2 mm e desgaste admissvel: 0,01 mm.

    Figura A.4 Gabarito para verificao do mnimo dimetro interno de eletrodutos flexveis

    Tabela A.4 Dimetro externo do gabarito da Figura A.4 de eletrodutos flexveis

    Dimenses em milmetros

    Dimetro nominal DN Dimetro externo

    16 10,0

    20 14,0

    25 18,0

    32 24,0

    40 30,0

    A.2.2 Preparao dos corpos-de-prova

    Os corpos-de-prova a serem ensaiados consistem em trs segmentos de eletrodutos com comprimento mnimo de 500 mm.

    A.2.3 Procedimento

    A.2.3.1 Eletrodutos rgidos

    A.2.3.1.1 Determinao do dimetro externo mdio dos eletrodutos rgidos

    A.2.3.1.1.1 Utilizando o equipamento descrito em A.2.1.1:

    a) aplicar a fita de medio diametral perpendicularmente ao eixo do tubo, a uma distncia de 30 cm da ponta;

    b) verificar o perfeito contato e alinhamento da fita ao longo da circunferncia do eletroduto;

    c) tracionar a fita com uma fora mxima de 2,5 N;

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    d) fazer a leitura com a fita tracionada.

    A.2.3.1.1.2 Utilizando o equipamento descrito em A.2.1.2:

    a) apoiar a parte fixa do paqumetro na superfcie externa do eletroduto, a uma distncia de 30 cm da ponta;

    b) fazer com que esta parte mvel do paqumetro faa contato, sem forar, com a superfcie externa do eletroduto diametralmente oposta parte fixa;

    c) fazer a leitura;

    d) repetir as operaes de A.2.3.1.1.2-a) a A.2.3.1.1.2-c) em outros trs pontos diferentes do eletroduto, totalizando quatro leituras;

    e) calcular a mdia aritmtica dos quatro valores encontrados.

    A.2.3.1.2 Verificao do dimetro interno mnimo dos eletrodutos rgidos

    A.2.3.1.2.1 Utilizar o gabarito descrito em A.2.1.5.

    A.2.3.1.2.2 Deve ser possvel passar o gabarito, pela ao de seu prprio peso, internamente ao corpo-de-prova.

    A.2.3.2 Eletrodutos flexveis

    A.2.3.2.1 Verificao do mximo dimetro externo dos eletrodutos flexveis

    A.2.3.2.1.1 Utilizar o gabarito descrito em A.2.1.3.

    A.2.3.2.1.2 Deve ser possvel passar livremente o gabarito sobre o eletroduto sem aplicao de fora excessiva. Para eletrodutos que possuem uma camada de proteo, esta verificao deve ser realizada antes da aplicao desta camada.

    A.2.3.2.2 Verificao do mnimo dimetro externo dos eletrodutos flexveis

    A.2.3.2.2.1 Utilizar o gabarito descrito em A.2.1.4.

    A.2.3.2.2.2 Em qualquer posio, no deve ser possvel passar o gabarito sobre o eletroduto, sem aplicao de fora. Se o perfil do eletroduto no for exatamente circular, permitido remold-lo com as mos enquanto estiver verificando com o gabarito.

    A.2.3.2.3 Verificao do mnimo dimetro interno dos eletrodutos flexveis

    A.2.3.2.3.1 Utilizar o gabarito descrito em A.2.1.6.

    A.2.3.2.3.2 Deve ser possvel passar o gabarito, pela ao de seu prprio peso, internamente ao corpo-de-prova.

    A.3 Conexes

    A.3.1 Aparelhagem

    Instrumento de medio que permita a medida de profundidade, com resoluo mnima de 0,05 mm.

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    A.3.2 Preparao dos corpos-de-prova

    Os corpos-de-prova a serem ensaiados consistem em trs conexes.

    A.3.3 Procedimento

    A.3.3.1 Profundidade das bolsas

    A.3.3.1.1 A borda das bolsas a serem ensaiadas deve estar livre de rebarbas ou irregularidades.

    A.3.3.1.2 Posicionar o encosto-guia do instrumento de medio junto borda da bolsa da conexo.

    A.3.3.1.3 Determinar, com a haste de profundidade do instrumento, a profundidade de encaixe da bolsa.

    A.3.3.1.4 Assegurar que o instrumento de medio esteja posicionado paralelamente ao eixo da bolsa da conexo, de modo a impossibilitar falsas leituras da profundidade.

    A.3.3.1.5 Observar, para o caso das bolsas cnicas, que a haste de profundidade do instrumento no deve estar rente parede da bolsa.

    A.3.3.1.6 Devem ser determinados os valores da profundidade ao longo de toda a circunferncia da borda da bolsa, registrando-se o valor mnimo verificado para cada bolsa da conexo.

    A.4 Relatrio de ensaio

    O relatrio de ensaio deve conter as seguintes informaes:

    a) tipo e identificao do corpo-de-prova, nome do fabricante, marca de identificao e outros dados pertinentes ao material ensaiado;

    b) para os eletrodutos rgidos, o dimetro externo mdio arredondado para o dcimo de milmetro mais prximo;

    c) para os eletrodutos flexveis, a ocorrncia ou no da passagem do gabarito nas verificaes do mximo e mnimo dimetros externos;

    d) a ocorrncia ou no da passagem do gabarito na verificao do dimetro interno mnimo;

    e) para as conexes, a profundidade mnima de cada bolsa, arredondada para o dcimo de milmetro mais prximo;

    f) data de realizao do ensaio;

    g) referncia a esta Norma.

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    Anexo B (normativo)

    Verificao da resistncia curvatura

    B.1 Princpio

    O princpio deste ensaio verificar a resistncia curvatura dos eletrodutos flexveis corrugados e planos.

    B.2 Aparelhagem

    B.2.1 Dispositivo conforme mostrado na Figura B.1 e Tabela B.1.

    Figura B.1 Exemplo de dispositivo para ensaio de curvatura

    Tabela B.1 Raios do dispositivo do ensaio de curvatura

    Dimenses em milmetros

    Raio (r)

    Dimetro nominal

    DN Eletroduto plano Eletroduto corrugado

    16 96 48 20 120 60 25 150 75 32 192 96 40 240 120

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    B.2.2 Gabarito metlico conforme Figura B.2 e Tabela B.2.

    NOTA Material: ao endurecido e polido, cantos levemente arredondados, tolerncias de fabricao: 0 e + 0,05 mm, tolerncia na dimenso axial: 0,2 mm e desgaste admissvel: 0,01 mm.

    Figura B.2 Gabarito para os eletrodutos flexveis

    Tabela B.2 Dimetro do gabarito para eletrodutos flexveis

    Dimenses em milmetros

    Dimetro nominalDN

    Dimetro do gabaritoD

    16 8,0

    20 11,0

    25 14,0

    32 19,0

    40 25,0

    B.3 Preparao dos corpos-de-prova

    Os corpos-de-prova a serem ensaiados consistem em seis segmentos de eletrodutos flexveis com comprimento mnimo de:

    eletrodutos planos: 30 vezes o dimetro nominal; eletrodutos corrugados: 12 vezes o dimetro nominal.

    B.4 Procedimento

    B.4.1 Trs corpos-de-prova so ensaiados temperatura ambiente de (20 5) C e outros trs corpos-de-prova em refrigerador a ( 5 2) C.

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    B.4.2 Para o ensaio temperatura ambiente, os corpos-de-prova so fixados verticalmente no dispositivo de curvatura, conforme mostrado na Figura B.1, e so curvados lenta e manualmente para a esquerda at um ngulo de (90 5) , a seguir voltam posio vertical, e depois para a direita at (90 5) e voltam para a posio vertical.

    B.4.3 Esta seqncia de curvaturas repetida quatro vezes, exceto que na ltima seqncia o corpo-de-prova no levado de volta para a posio vertical. O corpo-de-prova deve ento ser mantido curvado por 5 min e, aps esse perodo, o corpo-de-prova colocado em uma posio tal que os trechos retos estejam em um ngulo de 45 com a vertical, com uma extremidade do corpo-de-prova apontando para cima e a outra para baixo. Nesta condio deve ser possvel passar o gabarito apresentado na Figura B.2, pela ao de seu prprio peso e sem nenhuma velocidade inicial, atravs do corpo-de-prova.

    B.4.4 Para o ensaio em baixa temperatura deve-se condicionar o dispositivo de ensaio e os corpos-de-prova durante 2 h na cmara fria na temperatura de ( 5 2) C. o ensaio pode ser realizado diretamente em cmara fria, utilizando o mesmo procedimento descrito em B.4.3,

    ou

    o ensaio pode ser realizado na temperatura de (20 5) C e, neste caso, deve ser iniciado em at 1 min aps a retirada do dispositivo e corpos-de-prova da cmara fria. Deve-se iniciar a seqncia de curvaturas na temperatura de (20 5) C. As quatro seqncias de curvaturas devem ser realizadas em at 1 min. Aps a ltima seqncia, o corpo-de-prova deve ser mantido curvado durante 5 min. Aps esse perodo, o corpo-de-prova colocado em uma posio tal que os trechos retos estejam em um ngulo de 45 com a vertical, com uma extremidade do corpo-de-prova apontando para cima e a outra para baixo. Nesta condio deve ser possvel passar o gabarito apresentado na Figura B.2, pela ao de seu prprio peso e sem nenhuma velocidade inicial, atravs do corpo-de-prova. No caso de se ensaiarem outros corpos-de-prova em baixa temperatura, o dispositivo deve ser reconduzido cmara fria at atingir a temperatura de (- 5 2) C.

    B.4.5 Aps o ensaio, examinar os corpos-de-prova a olho nu para verificar se ocorreram fissuras.

    B.5 Relatrio de ensaio

    O relatrio de ensaio deve conter as seguintes informaes:

    a) tipo e identificao do corpo-de-prova, nome do fabricante, marca de identificao e outros dados pertinentes ao material ensaiado;

    b) data de realizao do ensaio;

    c) se houve ou no a passagem do gabarito aps a aplicao das curvaturas;

    d) ocorrncias ou no de fissuras no corpo-de-prova;

    e) referncia a esta Norma.

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    Anexo C (normativo)

    Verificao da resistncia compresso

    C.1 Princpio

    O princpio deste ensaio verificar a resistncia compresso dos eletrodutos.

    C.2 Aparelhagem

    O ensaio deve realizado utilizando-se o dispositivo mostrado na Figura C.1.

    Figura C.1 Dispositivo para ensaio de compresso

    C.3 Preparao dos corpos-de-prova

    Os corpos-de-prova a serem ensaiados consistem em trs segmentos de eletrodutos de comprimento de (200 5) mm.

    C.4 Procedimento

    C.4.1 Antes do incio da compresso devem ser determinados os dimetros externos dos corpos-de-prova.

    C.4.2 O ensaio deve ser realizado temperatura de (23 2) C. C.4.3 O corpo-de-prova deve ser apoiado em uma superfcie plana de ao e a pea intermediria de ao deve ser apoiada no centro do corpo-de-prova, conforme mostrado na Figura C.1.

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    C.4.4 Deve ser aplicada lentamente uma fora de compresso, de forma a atingir os valores mostrados na Tabela C.1, aps (30 3) s.

    Tabela C.1 Fora a ser aplicada no ensaio de compresso

    Classe de resistncia mecnica

    Fora de compresso N Eletroduto

    Rgido Pesado 500250 1+

    15320 +Leve 030750 +Mdio 0 Flexvel

    5002501+Pesado

    C.4.5 Esta fora deve ser mantida por (60 2) s e o dimetro externo do corpo-de-prova deve ser medido onde ocorreu o achatamento, sem remoo de carga.

    C.4.6 A seguir aliviada a carga e removido o dispositivo de aplicao da carga. Aps (60 2) s da remoo do dispositivo, mede-se novamente o dimetro do corpo-de-prova na regio onde ocorreu a compresso.

    C.5 Relatrio de ensaio

    O relatrio de ensaio deve conter as seguintes informaes:

    a) tipo e identificao do corpo-de-prova, nome do fabricante, marca de identificao e outros dados pertinentes ao material ensaiado;

    b) data de realizao do ensaio;

    c) fora de compresso aplicada;

    d) para cada corpo-de-prova: dimetro externo inicial, dimetro externo durante o carregamento, dimetro externo 1 min aps a retirada do carregamento;

    e) ocorrncias ou no de fissuras no corpo-de-prova;

    f) referncia a esta Norma.

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    Anexo D (normativo)

    Verificao da resistncia ao impacto

    D.1 Princpio

    O princpio verificar a resistncia ao impacto dos eletrodutos e conexes.

    D.2 Aparelhagem

    Dispositivo mostrado na Figura D.1.

    Figura D.1 Dispositivo para ensaio de impacto

    D.3 Preparao dos corpos-de-prova

    Os corpos-de-prova a serem ensaiados consistem em 12 segmentos de eletrodutos de comprimento de (200 5) mm ou 12 conexes.

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    D.4 Procedimento

    D.4.1 O dispositivo de ensaio deve ser colocado sobre uma manta de espuma de borracha com (40 1) mm de espessura e densidade de (538 22) kg/m3. D.4.2 Os corpos-de-prova devem ser colocados em um refrigerador, no interior do qual mantida uma temperatura de ( 5 1) C. D.4.3 Quando os corpos-de-prova atingirem a temperatura interna do refrigerador ou aps 2 h, prevalecendo o tempo que for maior, cada corpo-de-prova deve ser posicionado sobre a base de ao do dispositivo da Figura D.1 e deve-se deixar cair um martelo, de massa e altura definidos na Tabela D.1.

    D.4.4 Nas conexes, o impacto deve ser realizado em sua regio mais frgil, desde que esteja a pelo menos 5 mm de suas extremidades. Nos eletrodutos, o impacto deve ser realizado no centro de seu comprimento.

    Tabela D.1 Condies para ensaio de resistncia ao impacto

    Classe de resistncia mecnica

    Massa do martelo

    kg

    Altura de queda

    mm Energia

    J Eletroduto

    02,000,2+ Rgido Pesado 6,0 300 1

    01,Leve 1,0 00, 01+ 100 1

    Mdio 2,0 02,000,2+ 100 1 Flexvel

    Pesado 6,0 02,000,2+ 300 1

    D.4.5 Aps o ensaio, quando os corpos-de-prova dos eletrodutos flexveis atingirem a temperatura de (20 5) C, deve-se passar internamente o gabarito especificado na Figura B.2, pela ao de seu prprio peso, sem a aplicao de velocidade inicial, com o eletroduto na posio vertical. Deve tambm ser verificada a ocorrncia de rupturas ou fissuras visveis a olho nu nos corpos-de-prova ensaiados.

    D.5 Relatrio de ensaio

    O relatrio de ensaio deve conter as seguintes informaes:

    a) tipo e identificao do corpo-de-prova, nome do fabricante, marca de identificao e outros dados pertinentes ao material ensaiado;

    b) data de realizao do ensaio;

    c) massa do martelo e altura de queda utilizada;

    d) ocorrncia ou no de falhas no corpo-de-prova;

    e) para os eletrodutos flexveis, se houve ou no a passagem do gabarito aps o ensaio;

    f) referncia a esta Norma.

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    Anexo E (normativo)

    Verificao da resistncia ao calor

    E.1 Princpio

    O princpio verificar a resistncia ao calor dos eletrodutos.

    E.2 Aparelhagem

    Dispositivo mostrado na Figura E.1.

    Figura E.1 Dispositivo de ensaio de resistncia ao calor

    E.3 Preparao dos corpos-de-prova

    Os corpos-de-prova a serem ensaiados consistem em trs segmentos de eletrodutos com comprimento de (100 5) mm.

    E.4 Procedimento

    E.4.1 O ensaio deve ser realizado em estufa nas seguintes temperaturas:

    a) (60 2) C, para eletrodutos tipo 5; b) (90 2) C, para eletrodutos tipo + 90.

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    E.4.2 Os corpos-de-prova, juntamente com o dispositivo de ensaio, devem ser mantidos por 4 h 15 min em estufa, na temperatura definida em E.4.1.

    E.4.3 Aps este perodo, cada corpo-de-prova deve ser submetido a um carregamento, durante 24 h 15 min, no equipamento mostrado na Figura E.1, utilizando uma massa adequada, de modo que o corpo-de-prova seja submetido no seu centro a uma massa total, incluindo a da haste de aplicao da carga, conforme mostrado na Tabela E.1.

    Tabela E.1 Carga para o ensaio de resistncia ao calor

    Massa kg Eletroduto

    01000001,

    +

    ,Leve ,

    0200002 0

    ,, + Mdio ,

    040

    000 04

    ,, + Pesado ,

    E.4.4 A carga deve ser aplicada atravs de uma haste de ao com (6,0 0,1) mm de dimetro, colocada perpendicularmente ao eixo do eletroduto, conforme mostrado na Figura E.2. Durante a compresso deve ser mantida a temperatura especificada em E.4.1.

    E.4.5 O corpo-de-prova sob carga deve ento ser removido da estufa e deixado esfriar at temperatura ambiente. A carga deve ser removida e, nesta condio, deve-se verificar se possvel fazer passar o gabarito especificado na Figura E.2 e Tabela E.2, apenas pela ao de seu prprio peso e sem nenhuma velocidade inicial, atravs do corpo-de-prova, que deve estar na vertical.

    NOTA Material: ao endurecido e polido, cantos levemente arredondados, tolerncias de fabricao: - 0 e + 0,05 mm, tolerncia na dimenso axial: 0,2 mm e desgaste admissvel: 0,01 mm.

    Figura E.2 Gabarito para os eletrodutos

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    Tabela E.2 Dimetro do gabarito para eletrodutos

    Dimenses em milmetros

    Dimetro do gabarito

    D Dimetro nominal

    DN Flexveis Rgidos

    16 8 ---

    20 11 11

    25 14 14

    32 19 19

    40 25 25

    50 --- 32

    60 --- 38

    75 --- 48

    85 --- 54

    110 --- 72

    E.5 Relatrio de ensaio

    O relatrio de ensaio deve conter as seguintes informaes:

    a) tipo e identificao do corpo-de-prova, nome do fabricante, marca de identificao e outros dados pertinentes ao material ensaiado;

    b) data de realizao do ensaio;

    c) temperatura do ensaio;

    d) massa utilizada;

    e) se houve ou no a passagem do gabarito;

    f) referncia a esta Norma.

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    Anexo F (normativo)

    Verificao da resistncia chama

    F.1 Princpio

    O princpio deste ensaio verificar a resistncia chama dos eletrodutos.

    F.2 Aparelhagem e montagem

    F.2.1 Caixa metlica retangular com uma face aberta conforme mostrado na Figura F.1.

    NOTA 1 Material: ao.

    NOTA 2 Caixa metlica retangular com uma face aberta.

    Figura F.1 Caixa metlica retangular com uma face aberta

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    F.2.2 Dispositivo conforme mostrado na Figura F.2.

    Figura F.2 Esquema geral do ensaio de resistncia chama

    F.2.2.1 O corpo-de-prova deve ser fixado por meio de duas abraadeiras de metal de aproximadamente 25 mm de largura, espaadas em (550 10) mm e aproximadamente eqidistantes das extremidades do corpo-de-prova.

    F.2.2.2 Uma haste cilndrica de ao, com o dimetro apresentado na Tabela F.1, deve ser introduzida centralizadamente no corpo-de-prova. Esta haste fixa rgida e independentemente na parte superior, e deve manter o corpo-de-prova na posio vertical.

    Tabela F.1 Dimetro da haste

    Dimenses em milmetros Dimetro nominal

    DN Dimetro da haste

    De 16 at 25 6,0 0,1 Acima de 25 16,0 0,1

    NOTA A haste montada de maneira a no impedir que gotas caiam sobre o leno de papel.

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    F.2.2.3 Uma placa de aglomerado de pinho, com cerca de 10 mm de espessura, coberto com uma nica camada de leno de papel branco, deve ser colocada na parte inferior da caixa metlica.

    F.2.3 O conjunto corpo-de-prova, haste e dispositivo de fixao montado verticalmente no centro da caixa, de forma que a abraadeira inferior fique a uma distncia de (500 10) mm da parte inferior do dispositivo. F.2.4 Conforme mostrado na Figura F.2:

    o queimador mantido em um ngulo tal que seu eixo esteja a 45 2 em relao vertical; a chama deve ser aplicada no corpo-de-prova de modo que a distncia do topo do queimador at

    o corpo-de-prova, medida ao longo do eixo da chama, seja de (100 10) mm, e o eixo da chama intercepte a superfcie do corpo-de-prova a (100 5) mm da extremidade superior da abraadeira inferior e de modo que o eixo da chama intercepte o eixo do corpo-de-prova.

    F.2.5 O corpo-de-prova deve ser montado verticalmente em uma caixa metlica retangular conforme Figura F.2, em uma rea sem corrente de ar.

    F.3 Preparao dos corpos-de-prova

    Os corpos-de-prova a serem ensaiados consistem em trs segmentos de eletrodutos com comprimento de (675 10) mm.

    F.4 Procedimento

    F.4.1 Deve-se determinar a espessura de parede dos corpos-de-prova de eletrodutos conforme indicado nas Figuras F.3, F.4 e F.5. So determinadas as mdias das espessuras de parede para cada corpo-de-prova, sendo que a maior mdia obtida utlizada para determinar o tempo de aplicao da chama conforme a Tabela F.2.

    Figura F.3 Espessura da parede dos eletrodutos planos

    Figura F.4 Espessura da parede dos eletrodutos corrugados

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    Figura F.5 Espessura da parede dos eletrodutos de dupla parede

    Tabela F.2 Tempo de exposio chama

    Espessura do eletroduto mm

    Tempo de aplicao da chama

    Acima de At s 1015

    + - 0,5 1020

    +0,5 1,0 1025

    +1,0 1,5 1035

    +1,5 2,0 1045

    +2,0 2,5 1055

    +2,5 3,0 1065+3,0 3,5 1075

    +3,5 4,0 1085

    +4,0 4,5 1+4,5 5,0 013010200

    +5,0 5,5 10300

    +5,5 6,0 10500

    +6,0 6,5

    F.4.2 Aps a montagem do corpo-de-prova no dispositivo de ensaio, deve-se aplicar a chama i

    F.4.3 Aps a remoo da chama e aps ter cessado a combusto da amostra, a superfcie do corpo-de-prova e

    F.4.4 Se o corpo-de-prova no inflamar, deve-se registrar este resultado.

    F.4.5 Se o corpo-de-prova queimar ou for consumido sem queimar, verificar se aps ter cessado a combusto

    F.4.6 Se a amostra queimar, deve-se anotar o tempo em segundos que a combusto persiste aps a remoo m

    e depo s remov-la.

    deve s r limpa utilizando-se um pedao de tecido embebido em gua.

    e aps o corpo-de-prova ter sido limpo, conforme descrito anteriormente, h evidncia de queima ou carbonizao dentro de 50 mm a partir da extremidade inferior da abraadeira superior.

    da cha a. Se o leno de papel se inflamar, deve-se registrar este fato.

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    F.5 Relatrio de ensaio

    O relatrio de ensaio deve conter as seguintes informaes:

    a) tipo e identificao do corpo-de-prova, nome do fabricante, marca de identificao e outros dados pertinentes ao material ensaiado;

    b) data de realizao do ensaio;

    c) espessura dos corpos-de-prova ensaiados, em mlmetros;

    d) tempo de aplicao da chama, em segundos;

    e) para cada corpo-de-prova, o tempo para o fim do chamejamento aps a retirada da chama, em segundos;

    f) extenso da rea carbonizada aps a aplicao da chama, em milmetros;

    g) distncia da carbonizao em relao abraadeira inferior;

    h) ocorrncia ou no de ignio do leno de papel;

    i) outras ocorrncias, como, por exemplo, gotejamento do material em chama, consumo total do corpo-de-prova;

    j) referncia a esta Norma.

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    Anexo G (normativo)

    Verificao da rigidez dieltrica e da resistncia de

    isolamento eltrico de eletrodutos

    G.1 Princpio

    O princpio deste ensaio verificar a rigidez dieltrica e a resistncia do isolamento eltrico dos eletrodutos.

    G.2 Aparelhagem e montagem

    G.2.1 Para os eletrodutos flexveis, o dispositivo de ensaio deve ser conforme a Figura G.1.

    Figura G.1 Figura esquemtica do dispositivo de ensaio de rigidez dieltrica de eletrodutos flexveis

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    G.2.2 Para os eletrodutos rgidos, o dispositivo de ensaio deve ser conforme a Figura G.2.

    Figura G.2 Figura esquemtica do dispositivo de ensaio de rigidez dieltrica de eletrodutos rgidos

    G.2.3 A soluo a ser utilizada deve conter 1 g de sal (NaCl) por litro de gua.

    G.2.4 Um eletrodo deve ser colocado no interior do eletroduto e outro, posicionado dentro do tanque.

    G.3 Preparao dos corpos-de-prova

    G.3.1 Os corpos-de-prova a serem ensaiados consistem em trs segmentos de eletrodutos.

    G.3.2 Os corpos-de-prova devem ter comprimento de (1 000 10) mm, de forma que possam ser curvados e imersos, e cada extremidade seja mantida 100 mm acima do nvel da soluo, conforme mostrado na Figura G.1.

    G.3.3 Os eletrodutos rgidos devem ser ensaiados retos, conforme Figura G.2, da seguinte maneira:

    uma das extremidades selada com material com alta resistncia de isolao eltrica (por exemplo, borracha de silicone), antes da imerso;

    a outra extremidade permanece aberta e com uma extenso de cerca de 100 mm acima do nvel da gua.

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    G.4 Procedimento

    G.4.1 A temperatura da soluo deve ser de (23 2) C. G.4.2 A soluo deve ser introduzida no corpo-de-prova, de modo que os nveis interno e externo fiquem aproximadamente iguais. Um eletrodo deve ser imerso na gua no interior de uma das extremidades do corpo-de-prova e o outro externamente ao corpo-de-prova, conforme Figura G.1 ou G.2.

    G.4.3 Aps 24 h 15 min, deve-se aplicar entre os eletrodos, aumentando gradualmente, uma tenso de 0 V at 2 000 V, senoidal e com freqncia de 50 Hz a 60 Hz. Quando atingir 2 000 V, deve-se manter a voltagem por um perodo de smin15 50

    + .

    G.4.4 O transformador de alta-tenso utilizado no ensaio deve ser projetado para que, quando os terminais de sada sejam curto-circuitados, e depois da tenso de sada ter sido ajustada para a tenso de ensaio, a corrente de sada seja de pelo menos 200 mA. O rel de sobrecorrente no deve disparar quando a corrente de sada for menor que 100 mA. Deve-se tomar cuidado para que o valor r.m.s. da tenso de ensaio aplicada seja medida com 3%. G.4.5 Durante o ensaio deve-se observar se foi atingida a corrente de 100 mA.

    G.4.6 Imediatamente aps o ensaio de rigidez dieltrica, os mesmos corpos-de-prova devem ser submetidos ao ensaio de resistncia de isolamento eltrico. Deve ser aplicada uma tenso de 500 V entre os eletrodos.

    G.4.7 Depois de (60 2) s da aplicao da tenso, deve ser determinada a resistncia de isolamento entre os eletrodos.

    G.5 Relatrio de ensaio

    O relatrio de ensaio deve conter as seguintes informaes:

    a) tipo e identificao do corpo-de-prova, nome do fabricante, marca de identificao e outros dados pertinentes ao material ensaiado;

    b) data de realizao do ensaio;

    c) se durante o ensaio foi atingida ou no a corrente de 100 mA;

    d) valor da resistncia de isolamento eltrico, em ohms;

    e) referncia a esta Norma.

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    Anexo H (normativo)

    Verificao da rigidez dieltrica e da resistncia

    de isolamento eltrico de conexes

    H.1 Princpio

    O princpio deste ensaio determinar a rigidez dieltrica e a resistncia do isolamento eltrico das conexes.

    H.2 Preparao dos corpos-de-prova

    Os corpos-de-prova a serem ensaiados consistem em trs conexes.

    H.3 Procedimento

    H.3.1 Os corpos-de-prova devem ser imersos em gua na temperatura de (23 2) C, durante 24 h 15 min, e ento secos completamente temperatura ambiente, utilizando papel absorvente.

    H.3.2 Cada corpo-de-prova deve ser acoplado a um pequeno segmento de eletroduto, conforme instrues do fabricante. A outra extremidade livre da conexo deve ser selada com um material isolante apropriado. O interior da conexo deve ser preenchido com esferas de chumbo de dimetros entre 1,0 mm e 1,5 mm, e um eletrodo inserido em contato com o chumbo atravs do eletroduto.

    H.3.3 Um eletrodo de folha de alumnio deve envolver externamente a conexo e deve ser pressionado de forma que contorne a superfcie externa da conexo o mais aderido possvel.

    H.3.4 Antes de completar o perodo de 1 h desde a retirada do corpo-de-prova da gua, deve-se aplicar entre os eletrodos, aumentando gradualmente, uma tenso de 0 V at 2 000 V, senoidal e com freqncia de 50 Hz a 60 Hz. Quando atingir 2 000 V, deve-se manter a voltagem por um perodo de . smin15 50

    +

    H.3.5 O transformador de alta-tenso utilizado no ensaio deve ser projetado para que, quando os terminais de sada sejam curto-circuitados, e depois da tenso de sada ter sido ajustada para a tenso de ensaio, a corrente de sada seja de pelo menos 200 mA. O rel de sobrecorrente no deve disparar quando a corrente de sada for menor que 100 mA. Deve-se tomar cuidado para que o valor r.m.s. da tenso de ensaio aplicada seja medido com 3 %. H.3.6 Durante o ensaio deve-se observar se foi atingida a corrente de 100 mA.

    H.3.7 Imediatamente aps o ensaio de rigidez dieltrica, os mesmos corpos-de-prova devem ser submetidos ao ensaio de resistncia do isolamento eltrico. Deve ser aplicada uma tenso de 500 V entre os eletrodos.

    H.3.8 Depois de (60 2) s da aplicao da tenso, deve ser determinada a resistncia de isolamento entre os eletrodos.

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    H.4 Relatrio de ensaio

    O relatrio de ensaio deve conter as seguintes informaes:

    a) tipo e identificao do corpo-de-prova, nome do fabricante, marca de identificao e outros dados pertinentes ao material ensaiado;

    b) data de realizao do ensaio;

    c) se durante o ensaio foi atingida ou no a corrente de 100 mA;

    d) valor da resistncia de isolamento eltrico, em ohms;

    e) referncia a esta Norma.

    1 Escopo2 Referncias normativas3 Termos e definies4 Classificao dos eletrodutos e das conexes5 Requisitos gerais5.1 Classificao5.2 Dimenses5.3 Aspecto visual

    6 Requisitos de desempenho6.1 Condicionamento e amostragem6.2 Requisitos especficos para eletrodutos6.2.1 Resistncia curvatura6.2.2 Resistncia compresso6.2.3 Resistncia ao impacto6.2.4 Resistncia ao calor6.2.5 Resistncia chama 6.2.6 Rigidez dieltrica6.2.7 Resistncia do isolamento eltrico

    6.3 Requisitos especficos para conexes 6.3.1 Resistncia ao impacto6.3.2 Resistncia chama 6.3.3 Rigidez dieltrica6.3.4 Resistncia do isolamento eltrico

    7 Recebimento7.1 Inspeo de recebimento 7.2 Ensaios de recebimento7.2.1 Amostragem de eletrodutos7.2.1.1 Ensaios no destrutivos7.2.1.2 Ensaios destrutivos

    7.2.2 Amostragem de conexes7.2.3 Aceitao e rejeio7.2.4 Relatrio de resultados da inspeo

    8 Formas de fornecimento9 Marcao