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Índice 04 ABERTURA

07 I. RELATÓRIO 08 I.I ATIVIDADE INSTITUCIONAL E ESTATUTÁRIA

08 desenvolvimento institucional

54 I.II GESTÃO E ATIVIDADES PRODUTIVAS

55 1. investimentos

56 2. direção Agropecuária

63 3. direção Vitivinícola

66 4. direção comercial

69 5. direção de Gestão

70 6. Atividade Financeira

71 7. Formação

72 8. Responsabilidade Social

74 9. Resultados

79 10. Aplicação de Resultados

79 11. Factos Subsequentes Após Termo do exercício

80 I.III CONCLUSõES

83 II. CONTAS

84 Balanço em 31 de dezembro de 2011 e 2010

85 demonstração dos Resultados por naturezas

86 demonstrações dos Fluxos de caixa

87 demonstração das Alterações nos Fundos Patrimoniais

88 Anexo às demonstrações Financeiras para o Período Findo a 31 dezembro de 2011

136 Relatório de Auditoria

138 conselho de Administração

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O desenvolvimento pleno da missão da Fundação eugénio de Almeida é um objetivo institucional e uma preocupação permanente do seu conselho de Administração.

A história da Fundação – particularmente na última década - disso mesmo dá testemunho, quer na concretização dos seus fins culturais, educativos e sociais, quer no desen-volvimento de um projeto agroindustrial de referência, que tem garantido a sua autossustentabilidade, contri-buindo ainda para a promoção do desenvolvimento económico e social da Região.

A história da Fundação também testemunha a sua capacidade de acompanhar a realidade do seu tempo, mantendo-se fiel à vontade do seu instituidor e procu-rando novas formas de a concretizar, incorporando-a como fator estratégico e diferenciador da sua atuação na busca de respostas concretas e, sobretudo, adaptadas às necessidades, realidades e desafios das mudanças de paradigma que se anunciam.

A história da Fundação testemunha, ainda, a centralidade que assume a pessoa humana nas diversas esferas da sua atuação, tomando como referências cardiais a dignidade, a liberdade, a igualdade de oportunidades e o exercício de uma cidadania plena.

ABeRTURA

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O presente Relatório e contas reflete esta visão da Fundação, particularmente relevante no quadro de uma conjuntura de crise económica e social que se agravou em 2011.

A Fundação não foi imune aos efeitos desta crise, que acabaram por se refletir nos seus resultados de exploração, menos expressivos do que em anos anteriores.

não obstante, uma gestão criteriosa e sustentada dos recursos humanos, financeiros e patrimoniais permitiu à Fundação desenvolver inteiramente a sua atividade insti-tucional e produtiva, nas vertentes operativa, filantrópica e de negócio.

É o retrato deste trabalho de um ano que aqui se apresenta, renovando-se o compromisso ético da Fundação de submeter ao escrutínio público as suas contas, para reforço dos valores da transparência, da credibilidade institucional e da confiança da comunidade de stakeholders na instituição.

A Fundação renova, ainda, um outro compromisso: o de continuar a ser um agente de desenvolvimento da Região, na perspetiva da construção de um futuro mais justo, mais solidário, mais sustentável e mais próspero.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiADESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Os encargos envolvidos com as áreas a que se dedica a “atividade institucional e estatutária”, bem como os valores correspondentes às “transferências para terceiros” e aos “projetos próprios” estão refletidos resumidamente nos seguintes gráficos:

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distribuição global por áreas de atividade

Euros

Ano 2011Área Culturale Educativa

Área Social Área Espiritual Totais

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

636.369

368.274

261.262

1.265.905

0

50%

29%

21%

100%

distribuição global por natureza

Euros

Ano 2011

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

0

698.609

567.296

1.265.905

Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total

100%

45%

55%

ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

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área cultural e educativa

Ano 2011

207.340

429.029

636.369

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total

33%

67%

100%

Euros

área social

Ano 2011Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total

230.007

138.267

368.274

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

62%

38%

100%

Euros

i.i

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

O Acrópole XXi é um projeto integrado de Regeneração Urbana do centro Histórico de Évora, a desenvolver por uma parceria de instituições, entre as quais a Fundação eugénio de Almeida, no âmbito do Quadro de Referência estratégico nacional, apoiado pelo Fundo europeu de desenvolvimento Regional através do in Alentejo.

em 2011, a intervenção da Fundação neste projeto conheceu mais um desenvolvimento significativo, com o início de toda a empreitada das obras de requalificação no Páteo de S. Miguel e no Palácio da inquisição / casas Pintadas, com vista à criação de novos equipamentos culturais e novas valências ao serviço da cidade e da região.

Projeto ACrÓPoLe XXI PArCerIAs PArA A regenerAção UrbAnA

REqUALIfICAçÃODO PATRIMÓNIO HISTÓRICO-ARTíSTICODA fUNDAçÃO EUGéNIO DE ALMEIDA

área espiritual

Ano 2011Transferência para Terceiros Projetos Próprios Total

261.262

0

261.262

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

Euros

100% 100%

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Projeto de restAUro dos FresCosdAs CAsAs PIntAdAs

A Fundação eugénio de Almeida desenvolveu, durante o ano 2011, o aprofundamento de uma parceria com o Laboratório Hercules da Universidade de Évora, infraestrutura científica dedicada ao estudo e conservação do património composta por uma equipa multidisciplinar.

este projeto consistiu na realização de uma investigação sobre os frescos da Sala Oval, realizados pela doutoranda Rita Vaz Freire, e sobre os frescos do Salão de Armas, realizada pela doutoranda Filipa cordeiro, no Paço dos condes de Basto.

O Laboratório Hercules prestou ainda apoio no desenvolvimento da intervenção de requalificação do Paço dos condes de Basto, tendo em vista obter informação sobre épocas construtivas do mesmo.

CooPerAção Com LAborAtÓrIo HerCULes dA UnIversIdAde de ÉvorA

O restauro dos Frescos das casas Pintadas ficou concluído no final do ano de 2011,tendo a empresa Mural da História – Restauro de Pintura Mural recuperado várias imagens escondidas sob as camadas de cal. Ainda no âmbito deste projeto, foi iniciado o diagnóstico para a uma intervenção de consolidação da galeria que alberga os Frescos, que será realizada durante o ano 2012.

Recorde-se que as casas Pintadas - propriedade da Fundação - é um imóvel classificado de interesse Público (iPP, dec. 37801 de 2 de maio de 1950), tendo a Fundação eugénio de Almeida iniciado em 2010 um projeto de Restauro do Frescos das casas Pintadas que contempla o restauro, a consolidação da galeria dos frescos, a divulgação e o desenvolvimento de outras componentes de valorização destes Frescos.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

decorreu, nos dias 20 e 21 de outubro, o Vii encontro Luso-espanhol de Fundações, sobre o tema escutar a Sociedade.

este Fórum ibérico de debate, reflexão e troca de experiências contou com a presença de 80 participantes, entre representantes de fundações e outras personalidades da sociedade civil.

O painel de conferencistas foi constituído por Maria do carmo Fonseca, investigadora e diretora do instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa; António Pinto Ribeiro, Professor Universitário, Programador cultural, ensaísta; Juan José Álvarez, Professor da Universidade do país Basco, Secretário do instituto de Gobernanza democrática; Vítor Bento, Presidente da SiBS e conselheiro de estado; estela Barbot, economista, conselheira do Fundo Monetário internacional; Maria Manuela Silva, economista, instituto Superior de economia e Gestão; Soumodip Sarkar, diretor do centro de estudos e Formação Avançada em Gestão e economia da  Universidade de Évora; e José carlos Garcia Fajardo, Professor emérito da Universidade complutense de Madrid, Fundador da OnG Solidários para el desarrollo.

A sessão de encerramento foi presidida pelo Senhor Secretário de estado Adjunto do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares, dr. Feliciano Barreiras duarte, acompanhado por Rui Vilar, Presidente do centro Português de Fundações, e por carlos Alvarez, Vice-presidente da Asociación española de Fundaciones.

vII enContro LUso-esPAnHoL de FUndAções

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FÓrUm eUgÉnIo de ALmeIdA

O Fórum eugénio de Almeida é um equipamento cultural direcionado para a promoção da cultura, da arte e da educação. espaço de vivência sociocultural, o Fórum promove o diálogo entre os seus públicos e as mais diversas manifestações artísticas, contribuindo para a criação de uma consciência cultural e consequente transformação social.

A sua programação anual inclui iniciativas ligadas às artes plásticas, à música e à formação, tais como as exposições, visitas guiadas, ateliês didáticos e concertos. As atividades educativas inerentes às exposições são planeadas e executadas pelo Serviço educativo da Fundação eugénio de Almeida.

em 2011, realizaram-se 4 exposições, com um total de 13.387 visitantes; 26 concertos; 4 conferências; 2 palestras; 8 workshops, 2 cursos e 37 ações de formação ligadas à área social, totalizando 2.713 participantes. Foram implementadas 464 atividades no âmbito do Serviço educativo, nas quais participaram 9.065 crianças e jovens.

A Fundação eugénio de Almeida disponibiliza ainda, na Loja do Fórum, artigos inovadores, pensados para responder à exigência de públicos que procuram produtos diferenciados e com design contemporâneo. São ainda comercializados os vinhos e azeites produzidos na Adega cartuxa e Lagar cartuxa.

em 2011, a Fundação publicou o #6 desta revista, de cujos conteúdos se destacam: uma entrevista a inês Pedrosa, por Patrícia Reis; um dossier dedicado ao tema da filantropia, com os contributos de emílio Rui Vilar, Luc Tayart de Borms e Fernando Branco; textos inéditos de António carlos Sartini, nuno crato, e Marc Prensky; um dossier sobre espiritualidade com textos de eduardo Lourenço, Joaquim carreira das neves e Hermínio Rico, e um portefólio de ilustradores portugueses.

revIstA PorteFÓLIo

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

ÁREA CULTURAL E EDUCATIVA

PROjETOS E INICIATIVAS

A Fundação eugénio de Almeida tem vindo a apostar na criação e desenvolvimento de iniciativas multidisciplinares das quais se destacam os projetos expositivos, musicais e de formação temática.

A programação de 2011 contemplou quatro exposições; atividades de formação temática multidisciplinares, bem como a Temporada de Música MeLOdeA e o Festival inTeRMeZZO.

no âmbito de atuação do Serviço educativo, é de referir a contínua preocupação em conceber programas educativos direcionados quer para a comunidade escolar quer para as famílias. estas iniciativas, de cariz pedagógico, técnico e lúdico permitiram reforçar os laços de ligação e comunicação entre a Fundação e a comunidade, potenciando ainda uma maior dinâmica de aproximação dos jovens à arte contemporânea.

dUCHAmP: A Arte de negAr A Arte

A Fundação eugénio de Almeida apresentou, entre 18 de fevereiro e 10 de julho, a exposição A Arte de negar a Arte, de Marcel duchamp.

dividida em dois núcleos temáticos, Pensamento e Método, a exposição deu a conhecer alguns dos mais célebres trabalhos do pintor e escultor francês, através de 47 obras, entre desenhos, litografias, serigrafias, gravuras, aguafortes e os famosos readymades, como o Porta Garrafas (Bottle dryer), o Urinol (Fountain) ou a Porta (Porte).

considerado um dos precursores da Arte conceptual e um dos principais impulsionadores do movimento do dadaísmo, duchamp redefiniu o fazer artístico e, com ele, o próprio conceito de Arte.

A estratégia continuada da Fundação em promover a Arte contemporânea, através de parcerias nacionais e internacionais permitiu trazer a Évora a obra de um dos artistas mais influentes da história de Arte contemporânea.

A exposição apresentou obras da coleção particular de Luisella Zignone e foi comissariada por Stefano cecchetto.

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nAdIr AFonso: AbsoLUto

A Fundação eugénio de Almeida, em parceria com o Museu da Presidência da República, apresentou a exposição nadir Afonso: Absoluto, entre 22 de julho e 11 de setembro.

comissariada por diogo Gaspar, a mostra foi uma homenagem aos 90 anos do pintor e à contemporaneidade da sua obra, e apresentou 90 originais, entre os quais uma tapeçaria, alguns óleos e mais de 70 desenhos e estudos inéditos.

Autor de uma obra singular, inconfundível no panorama estético, filosófico e artístico contemporâneo e estruturada no contexto artístico internacional, nadir Afonso apresenta-se como um dos artistas de maior relevo da arte portuguesa do século XX.

Andy wArHoL: os mIstÉrIos dA Arte

esta exposição, organizada em colaboração com o Atlântica centro de Arte e o colecionista Salvador corroto, reuniu 41 obras de Andy Warhol, um dos mais importantes e influentes nomes da Pop Art.

Patente no Fórum eugénio de Almeida entre 15 de julho e 11 de dezembro, a mostra, comissariada por Maurizio Vanni, deu a conhecer algumas das obras mais emblemáticas de Warhol, como a reprodução das latas de sopa campbell´s ou os rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Michael Jackson, elvis Presley ou che Guevara.

Pintor, fotógrafo, cineasta, ilustrador comercial, produtor musical, escritor e até mesmo modelo, o artista norte-americano Andy Warhol mudou o conceito de arte e transformou os objetos e processos do dia-a-dia em práticas artísticas, usando o seu trabalho para vivenciar, registrar, organizar e reproduzir o mundo ao seu redor.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

A Fundação eugénio de Almeida inaugurou, no dia 16 de dezembro, a exposição +x10 Jovens Artistas ibero-Americanos.

A mostra reuniu 41 obras de artistas ibero-Americanos que integraram o programa Jóvenes creadores promovido pela Fundación Antonio Gala, de córdoba, espanha, em parceria com a Fundação eugénio de Almeida, no âmbito do projeto conviver na Arte.

A exposição, múltipla em disciplinas e estilos, desde a pintura, à escultura e à fotografia, refletiu não só a visão individual de cada artista, como o resultado do aprofundamento de conhecimentos durante os nove meses de bolsa. A mostra teve como comissário Andrés Peláez.

+X10 jovens ArtIstAs Ibero-AmerICAnos

A Temporada de Música de 2011 teve início a 8 de janeiro com o espetáculo nós, um trabalho discográfico de Anabela.

em nós, a intérprete percorreu o imaginário da música portuguesa dos anos 50, 60 e 70, com interpretações de canções de grandes nomes da música ligeira portuguesa de então.

À voz de Anabela juntaram-se ernesto Leite ao piano, Henry Sousa na bateria, diogo dias no contrabaixo, Rodrigo Santoanastácio na guitarra e Jean-Marc no trompete e acordeão.

no dia 5 de fevereiro, Lilian Akopova, uma das maiores pianistas da nova geração, interpretou obras de chopin e Liszt no recital O Piano Romântico. Lilian Akopova venceu inúmeros prémios nacionais e internacionais, tendo ganho a edição 2010 do prestigiado concurso internacional de Piano Vianna da Motta.

meLodeA - temPorAdA de músICA

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Palavra de Mulher foi o concerto que a Fundação eugénio de Almeida apresentou no dia 5 de março. Sofia Vitória, acompanhada ao piano por Luís Figueiredo, interpretou temas da obra de chico Buarque de Holanda dedicados ao universo feminina.

no dia 2 de abril foi apresentado o espetáculo Let´s do it, let´s fall in love. dos clássicos do jazz, à bossa nova e à música francesa, Patrícia Vasconcelos fez uma viagem pelo amor em todas as suas vertentes: a sedução, a paixão, o deslumbramento, a deceção, o renascer.

Sonatas, Jogos e Aventuras, um recital de marimba solo comentado por Pedro carneiro, foi a proposta da Fundação eugénio de Almeida para o dia 14 de maio.

diretor artístico e maestro titular da Orquestra de câmara Portuguesa, e um dos poucos instrumentistas de percussão a dedicar-se exclusivamente à carreira de solista, Pedro carneiro apresentou um programa eclético que incluiu transcrições de obras essenciais de Bach e de Schumann, bem como música de compositores contemporâneos.

Foi ainda dinamizado por Pedro carneiro o workshop Búzios, Latas e Ossos, uma iniciativa para o público mais novo, que propôs uma viagem pelo mundo da percussão, através de exemplos musicais curiosos e inesperados.

A temporada de música Melodea reiniciou a 1 de outubro, com um concerto comentado dos Secreto ensemble.

O espetáculo celebrou o dia Mundial da Música com uma viagem à história da canção, num programa dedicado às “canções Antigas” às “canções de Salão”, às “canções do novo Mundo”, e às “canções Portuguesas”. O grupo era constituído pelas vozes de Mariana Moldão, Fátima nunes, Sérgio Silva e Paulo Lourenço.

A 5 de novembro realizou-se o concerto-espetáculo Marioneta Meu Amor, criado a partir do cd desnudo, de Amílcar Vasques-dias, sobre poesia feminina hispano-árabe do século Xii. Manuel dias, conceituado marionetista, deu vida às personagens que se desvendaram na música e nos poemas.

O romantismo e sensualidade das mornas cabo-verdianas da cantora Maria Alice estiveram presentes no auditório do Fórum eugénio de Almeida, a 3 de dezembro, no concerto Tocatina. O reportório lembrou as noites quentes da ilha do Sal e recriou o ambiente vivido nos anos 60 e 70, do século XX, com uma formação tradicional de guitarras e cavaquinhos.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

A música e a dança flamenca do grupo espanhol Serva la Bari marcaram, no dia 22 de junho, o arranque do festival de world music intermezzo, uma iniciativa que decorre nos meses de junho e julho no pátio do Fórum eugénio de Almeida.

com Aires Flamencos, os Serva la Bari mostraram diversos estilos associados ao flamenco Palos, de que se destacaram Rosas Y Alegrías, Tientos-Tangos, cartagenera del pinãna, Bulerías e Fandangos. este grupo transportou para o palco o dinamismo e o sentimento tradicional do flamenco, através da música e salero dos bailarinos Sofia Abraço e el Maleno.

no dia 30 de junho apresentou-se o projeto caracol Andandor (Recordando a Lorca y la Argentinita), uma iniciativa que celebrou os 80 anos de colección de canciones Populares españolas, um trabalho discográfico do poeta e dramaturgo espanhol Federico García Lorca.

O grupo, formado por Alberto Requejo, no saxofone, chuchi Marcos no baixo, voz de Jaime Lafuente, Jesús Ronda nas guitarras e Paco Tejero na bateria, recuperou alguns temas populares da música espanhola.

Seguiu-se, a 7 de julho, Vislumbres da Índia, um espetáculo de música e dança que retratou a alma da Índia através de quatro formas de artes performativas clássicas: Kathak (dança indiana clássica do norte); Bharatnatyam (dança indiana clássica do Sul); Sitar (instrumento de cordas) e Tabla (instrumento de percussão).

Vislumbres da Índia foi concebido por Lajja Sambhavnath, artista residente da comunidade Hindu de Portugal.

A 14 de julho, os Ganbara, um dos grupos de referência do folk progressivo basco, apresentaram Larruz, um concerto que reinterpretou canções antigas através de novos arranjos musicais, sons e harmonias. O grupo é composto pela solista María eugenia etxeberria, Josean Martin nas guitarras, bouzouki e mandolina, Juan ezeiza no violino, alboka, txirula e txanbela, Alex Blasco egurrola, no piano e Xabi Aburruzaga na trikitixa, podorritmia e voz.

Os sons e ritmos do ballet tradicional angolano foram apreciados a 21 de julho com os Kilandukilu, um grupo de dança e música tradicional criado em 1984, em Luanda, por jovens entusiastas pela arte de dança tradicional. Apostado em divulgar a arte africana no geral, e em particular, a angolana, o Ballet Kilandukilu é um projeto sócio cultural do premiado bailarino e coreógrafo angolano, Pedro Vieira dias.

Intermezzo

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O intermezzo encerrou a 28 de julho com enea, o trabalho discográfico dos Aljibe, uma proposta musical do atual panorama folk espanhol. enea traduz uma viagem poética pela música tradicional que guia os espetadores para aventuras musicais de outras dimensões, ao som de ritmos e harmonias universais e incursões em mundos sonoros como os da Galiza, de castela Leão, castela la Mancha e Fado. O grupo é composto por Teresa García Sierra na voz, violino e percussões, Manuel Marcos Bardera, na voz, teclados, guitarra e percussão, domingo Martínez Martínez, nas guitarras, Luis Miguel novas Moreras nas flautas, clarinete, dulzaina e gaita- -de-foles, Juan Rodríguez-Tembleco Yepes, na voz, acordeão, gaita-de-foles, bandurra e alaúde, José Manuel Rodríguez-Tembleco Yepes, na voz, bandurra, alaúde, baixo e percussão e Ramón Martín-Fuertes Palacios, na bandurra, alaúde e guitarra espanhola.

integrado na Programação do último quadrimestre, realizaram-se de 24 a 28 de outubro, no Fórum eugénio de Almeida, pequenos recitais de música clássica, uma iniciativa desenvolvida em parceria com o departamento de Música da Universidade de Évora.

A iniciativa, inédita, possibilitou aos jovens universitários dar a conhecer o seu talento, bem como atrair o público para um momento encontro com a música, na pausa do almoço e no final de tarde.

Ao longo de 5 dias passaram, pelo Auditório do Fórum, vários jovens intérpretes que apresentaram 10 concertos de qualidade.

reCItAIs no FÓrUm

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ATIVIDADE INSTITUCIONAL E ESTATUTÁRIAATIVIDADE INSTITUCIONAL E ESTATUTÁRIA

ConCerto de natal

A Fundação Eugénio de Almeida voltou a celebrar a quadra natalícia com um concerto de Natal, no dia 18 de dezembro, na Sé de Évora.

O programa do concerto incluiu obras musicais inspiradas em textos litúrgicos como Te Deum em Dó Maior, de Anton Bruckner e Gloria, de Francis Poulenc. O recital foi interpretado pelas vozes dos Coros Odyssea e Coro Sinfónico da Escola Superior de Música de Lisboa e dos solistas Elsa Cortez, Joana Nascimento, João Rodrigo e Armando Possante, acompanhados pela Orquestra Sinfónica da Escola Superior de Música de Lisboa, com direção do Maestro Vasco Pearce de Azevedo.

O concerto teve ainda a participação especial dos fadistas Carmo Moniz Pereira, Matilde Cid e Francisco Salvação Barreto, bem como de Dinis Lavos na guitarra portuguesa e Manuel Gama, na viola.

Este espetáculo terminou com as tradicionais canções de Natal.

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ATIVIDADES DE fORMAçÃO TEMÁTICA

em 2011, as iniciativas formativas realizadas no Fórum eugénio de Almeida, no âmbito da sua programação regular foram as seguintes:

cOnFeRÊnciAS

• Marcel duchamp e a viragem linguística da arte contemporânea, no dia 13 de abril, proferida por david Santos, diretor do Museu do neo-Realismo.

• Reabilitação Urbana de centros Históricos – conservar para desenvolver, no dia 3 de maio, proferida pelo Arquiteto Rui Florentino, da Faculdade de engenharia.

• como estudar, no dia 4 de maio, proferida pelo Prof. doutor Alexandre castro caldas, diretor do icS-católica e especialista em neurociências cognitivas.

• entre o Sagrado e o Profano: práticas museológicas de âmbito eclesiástico, dia 5 de maio, proferida por isabel Roque, Professora na área das Artes da Faculdade de ciências Humanas.

cURSOS

• cursos de Prova de Vinhos, nos dias 2 de abril e 18 de junho, coordenados por Pedro Baptista, diretor Vitivinícola da Fundação eugénio de Almeida e dinamizados pelo escanção José Rúpio.

WORKSHOPS

• Planeamento e Organização de exposições Temporárias, nos dias 16 e 17 de maio, com a coordenação de diogo Gaspar, diretor do Museu da Presidência da República.

• Linguagem Fácil, no dia 17 de maio, coordenado por Sandra Marques, Técnica de educação especial e Reabilitação da FenAceRci e Lara Peralta, Técnica de Marketing e Publicidade.

• A comunicação On-line nas instituições culturais, nos dias 14 e 15 de novembro, coordenado por Luís neves, consultor de comunicação.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

O inventário Artístico da Arquidiocese de Évora, iniciado em 2002, concretiza-se na inventariação e catalogação do património móvel da Arquidiocese de Évora nas 158 paróquias dos 24 concelhos localizados nos distritos de Évora, Portalegre, Santarém e Setúbal e na divulgação dos seus resultados.

Muito para além do valor instrumental que o inventário necessariamente significa para a segurança e preservação do património em causa, ele visa, sobretudo, gerar conhecimento e, a partir dele, criar novas dinâmicas e fluxos culturais, promovendo e diversificando a sua oferta como contributo efetivo para a dinamização económica da região.

A sua linha editorial permite dar a conhecer um legado ancestral de valor inestimável e uma das marcas mais valiosas da nossa identidade cultural.

cumprida, em 2011, mais uma etapa deste projeto, no âmbito de candidaturas ao Programa de iniciativa comunitária PROdeR, ficou concluído o levantamento nos concelhos de Reguengos de Monsaraz e campo Maior, que totalizou 1.636 peças inventariadas, 2.910 documentos de arquivo e livros antigos e 2.873 imagens.

A base de dados on-line do Projeto do inventário da Arquidiocese disponibiliza informação sobre 17.858 objetos, 18.995 livros e documentos de arquivo e 81.455 imagens, estando inventariados 21 dos 24 concelhos que fazem parte da Arquidiocese de Évora.

de destacar, a publicação dos volumes relativos à Arte Sacra nos concelhos de Montemor-o-novo e de Alcácer do Sal. de acordo com a linha editorial adotada os livros, bilingues (português e inglês), reúnem informação histórica e artística sobre um variado conjunto de peças, selecionadas a partir dos resultados dos trabalhos de inventariação.

no âmbito da investigação histórica e artística das peças mais relevantes inventariadas, a Fundação publicou o livro O Santo Lenho da Sé de Évora: Arte, esplendor e devoção, uma edição que dá a conhecer a cruz-Relicário do Santo Lenho, um dos tesouros mais emblemáticos da cidade e da Sé de Évora.

O livro, da autoria de Rui Galopim de carvalho, Gonçalo Vasconcelos e Sousa e Artur Goulart de Melo Borges, permite uma leitura plural sobre as vertentes gemológica, histórica e artística desta importante peça que faz parte do acervo da Sé catedral de Évora.

inVenTÁRiO ARTÍSTicO dA ARQUidiOceSe de ÉVORA

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esta publicação acrescenta valor ao projeto do inventário Artístico da Arquidiocese de Évora, contribuindo para uma maior sensibilização do público para as questões do Património.

Os conteúdos do website, designadamente os itens constantes dos menus inventário e Glossário, estão em permanente atualização, permitindo a consulta de fichas e palavras que ajudam os utilizadores a descodificar os termos utilizados.

dando continuidade às iniciativas de caráter formativo e temático, realizou-se no dia 27 de abril o workshop Observar, Reconhecer e conservar o Manuscrito Avulso e Livro Antigo.

coordenada por inês correia, Mestre em eletroquímica Aplicada e Técnica de conservação e Restauro, a sessão contou com 22 participantes e teve como objetivo conhecer os metais com importância em conservação e restauro; as técnicas de trabalho do metal e de decoração; a corrosão e a conservação preventiva dos metais.

O workshop Reservas: aspetos práticos de gestão e manutenção, no dia 13 de outubro, no Fórum eugénio de Almeida, com orientação de Joana Amaral, especialista em conservação e Restauro e em Museologia, coordenadora da área de conservação e restauro do Museu nacional de etnologia, e Matias Tissot responsável, desde 1999, pela organização e coordenação do Laboratório de conservação e Restauro do Museu nacional de Arqueologia.

O programa propunha refletir sobre os modelos de reserva e critérios de organização; as características de uma reserva funcional; os instrumentos de medição e registo; técnicas e materiais para armazenamento e acondicionamento em reserva e o manuseamento e circulação interna dos acervos.

PROGRAMAS e APOiOS ReGULAReS. SUBSÍdiOS

no conjunto, os programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 207.340,00 €, representando 33% do rendimento distribuído na área cultural e educativa e 30% do rendimento total distribuído em 2011 pela Fundação eugénio de Almeida.

em 2011 a Fundação manteve o apoio financeiro ao instituto Superior de Teologia de Évora para o desenvolvimento das suas atividades académicas e educativas (52.470,00 €). Foi ainda atribuída uma Bolsa anual para especialização do quadro docente deste instituto ou de candidato a professor, no valor de 20.000,00 €.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

PRÉMiO eUGÉniO de ALMeidA

com a atribuição do Prémio eugénio de Almeida, a Fundação distingue os melhores alunos finalistas dos cursos de economia, Gestão de empresas e Sociologia da Universidade de Évora. O valor do prémio é de 1.500,00 €.

no ano letivo 2009/2010, e de harmonia com o artigo 5º do respetivo regulamento, o Prémio foi atribuído aos alunos António Maria Aniceto de carvalho (Licenciatura em economia), duarte Filipe Pires Serrano (Licenciatura em Gestão) e Sandro André Garcia Teixeira (Licenciatura em Sociologia).

Os alunos distinguidos receberam o Prémio no dia 17 de junho de 2011, por ocasião da cerimónia de entrega de diplomas da Universidade de Évora.

diVeRSOS APOiOS e SUBSÍdiOS

A Fundação eugénio de Almeida financiou as instituições e particulares que se seguem: Althum.com, edições especiais; Amílcar Vasques dias; Associação a bruxa TeATRO; Associação cultural Alma d’ Arame; Associação cultural O espaço do Tempo; Associação Filarmónica “Liberalitas Julia”; Associação Menuhin Portugal; casa do Povo de Lavre - departamento de Música; centro cultural de Borba; centro de História Religiosa da Universidade católica Portuguesa; círculos de Transformação; colecção B - Associação cultural; comissão Organizadora do congresso internacional Ordem da imaculada conceição; comissão Organizadora do iV encontro de estudantes de ciências da educação; companhia de dança contemporânea de Évora; conservatório Regional do Alto Alentejo; contemporâneus – Associação para a Promoção da Arte contemporânea; coral de Évora; coral de S. domingos; eborae Mvsica - Associação Musical de Évora; eiPWU, Lda.; ensemble Monte Mor - Associação cultural; Grupo dos Amigos de Montemor-o-novo; Oficina da courela; Oficinas do convento - Associação cultural de Arte e comunicação; PédeXumbo – Associação para a Promoção de Música e dança; PiM Teatro – Pimtaí Associação cultural; Projeto Ruínas, Associação cultural; Sociedade Operária de instrução e Recreio - Joaquim António d’Aguiar; TeOARTiS - Associação de Atividades Artísticas e culturais; TRiMAGiSTO – cooperativa de experimentação Teatral, cRL; Trulé - investigação de Formas Animadas; Universidade de Évora e Universidade Sénior de Évora.

A Fundação apoiou ainda os seguintes projetos editoriais: Os embrechados do Horto e da ermida do Paço das Alcáçovas: origem, significado artístico e estratégias de conservação, de André Lourenço e Silva; Até Roma: uma viagem com devoção, longa e árdua – diário de Frei Joaquim de S. José em 1750, de Maria Luísa cabral; António Francisco Barata – Vida e Obra (Góis, 1836-Évora, 1910), de António Rei; Monografia - Freguesia da Sé e São Pedro, de Joaquim Palminha Silva; A embaixada Japonesa Tenshõ em Vila Viçosa em 1584, de Tiago Salgueiro; Poder sobre as Periferias – A casa de Bragança e o Governo das Terras no Alentejo (1640-1668), de Fátima Farrica; Universidade de Évora - 450 Anos (1559-2009) e ReVUe – Revista da Universidade de Évora.

no total estes subsídios representaram o valor de 59.950,00 €.

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INDICADORES E GRÁfICOS DE ATIVIDADE

ÁREA CULTURAL E EDUCATIVA

Projetos e InICIAtIvAs

120.580 € Inventário Artístico da Arquidiocese

56.233 € Outros

172.107 € Exposições (3)

74.609 € Programação Musical

5.500 € Atividades de Formação Temática

28%

1%

40%

18%

13%

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

ProgrAmAs e APoIos regULAres. sUbsídIos

sUbsídIos Por AtIvIdAdes e Projetos

11.500 € Música

6.000 € Teatro

8.500 € Dança

6.600 € Publicações

6.250 € Seminários e Colóquios

12.100 € Outras Manifestações Artísticas e Culturais

22%

12%

17%13%

12%

24%

72.470 € Instituto Superior de Teologia

4.500 €Prémio Eugénio de Almeida

1.656 €Revista Eborensia

60.000 € Escola Salesiana de Évora

17.764 €Bolsa de Inserção na Vida Ativa

50.950 € Subsídios

35%

2%1%

29%

8%

25%

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ÁREA SOCIAL

PROjETOS E INICIATIVAS

A Fundação eugénio de Almeida, através do Observatório Social do Alentejo (OSA) continuou, em 2011, a prestar apoio e a qualificar os dirigentes e técnicos das organizações sem fins lucrativos da região de Évora, em diferentes vertentes na área da gestão das organizações.

O OSA assume-se, neste momento, como uma das estruturas de referência na região de Évora no que diz respeito à formação de dirigentes, chefias intermédias e técnicos, pela sua qualidade, pertinência e inovação.

no que diz respeito à intervenção da Fundação na área do Voluntariado, recorde-se que em 2011 se comemorou o Ano no europeu das Atividades de Voluntariado que Promovam uma cidadania Ativa, ao qual a Fundação eugénio de Almeida se associou através de um programa próprio. esta iniciativa, promovida pela comissão europeia, pretendeu fundamentalmente promover um ambiente de aceitação das atividades de voluntariado, sensibilizando as comunidades para o seu valor e a importância, fomentar processos de melhoria e qualificação das suas práticas, e prestar reconhecimento ao trabalho voluntário.

neste âmbito, a Fundação eugénio de Almeida desenvolveu diversas iniciativas, colaborou com inúmeras organizações, e envolveu mais de duas centenas de voluntários com vista à concretização destes fins, tendo obtido por isso o reconhecimento da Assembleia da República de Portugal com a atribuição de um diploma de Mérito cívico.

de realçar, ainda, a candidatura que a Fundação eugénio de Almeida apresentou à Fundação Manuel António da Mota (FMAM), tendo o Projeto de Voluntariado da FeA ficado qualificado entre os 10 finalistas, num conjunto de 117 candidaturas ao Prémio da FMAM. no final, a Fundação recebeu uma Menção Honrosa e um prémio no valor de 5.000 €, que destinou à realização de projetos de voluntariado em benefício da comunidade eborense.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

A preparação, apresentação e gestão de projetos financiados por fundos comunitários continua a ser uma das áreas que a Fundação eugénio de Almeida desenvolve através do OSA, introduzindo novos conceitos, competências e atividades no contexto regional.

em 2011, o OSA esteve envolvido em diversos projetos, dos quais se destacam:

PROJeTO eUROATiVOS

EIXO 1 | ESTUDOS E PROjETOS

O Projeto euroativos é uma iniciativa desenvolvida em colaboração com a Fundación ciudadania, da extremadura espanhola, e tem como objetivo promover e sensibilizar alentejanos e extremenhos para a importância de uma participação cívica ativa, inspirada nos valores da construção europeia.

nesse âmbito, estas instituições têm desenvolvido ao longo dos anos inúmeras atividades de debate, reflexão, formação, mas também de intercâmbio e troca de experiências culturais e sociais.

Realizou-se, nos dias 6 e 7 de maio, em Mérida, mais um intercâmbio, tendo os jovens portugueses  e extremenhos conhecido o trabalho na área da cooperação desenvolvido pela Junta da extremadura e pela Fundación ciudadania. deste intercâmbio constou ainda uma visita cultural à cidade de Mérida, considerada Património Mundial da UneScO, ao Museu de Arte Romana, e uma visita guiada pelo centro Histórico desta cidade.

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PROJeTO ScULTBORd | SPReAdinG cULTURe On BORdeR ReGiOnS

O projeto pretende fomentar a cooperação institucional na área da formação e educação de adultos, tendo em vista o desenvolvimento sociocultural das regiões transfronteiriças.

neste projeto, financiado pelo Programa Grundtvig, participam organizações promotoras de programas culturais e de educação de adultos da Grécia, espanha, Hungria, Alemanha, Bulgária e Portugal, representado pela Fundação eugénio de Almeida.

em 2011, foram realizados dois encontros de trabalho na Grécia e em espanha, tendo os técnicos das instituições tido a possibilidade de conhecer projetos concretos e boas práticas destes países. A estratégia de educação pelo património, o papel relevante dos eventos culturais para educar e aproximar povos, ou o património como fator da coesão social foram alguns dos temas debatidos nestes encontros.

PROJeTO ALenTeJO eMPReende

este Projeto, promovido em parceria pela Fundação eugénio de Almeida e a AdRAL, envolvendo ainda um largo número de organizações alentejanas, tem como objetivo promover o empreendedorismo e a inovação nas organizações.

nesse âmbito, a Fundação eugénio de Almeida realizou no dia 2 de junho a conferência A Urgência do empreendedorismo e da inovação no Terceiro Sector.

esta iniciativa teve como objetivo promover, através da apresentação de projetos e do debate, o empreendedorismo e a inovação nas instituições privadas sem fins lucrativos do distrito de Évora, e contou com a colaboração de Américo Mendes - Professor Associado da Faculdade de economia e Gestão da Universidade católica Portuguesa – Porto, Vítor Verdelho - coordenador do

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

projeto TRAnSMed da Oficina de Transferência de Tecnologia e conhecimento da Universidade católica, Palmira Macedo - investigadora do centro de estudos de Gestão e economia Aplicada da Universidade católica Portuguesa – Porto e Assessora da cniS e Teresa Pedrosa, Secretária Geral da Associação cultural Recreativa e Social de Samuel.

neste Projeto foi também incluída a realização do Vii encontro Luso-espanhol de Fundações, centrado no tema “escutar a Sociedade”, reunindo um conjunto de especialista que abordaram temas atuais tendo em vista a inovação nas Fundações.

EIXO 2 | fORMAçÃO

O Observatório Social do Alentejo promoveu, em 2011, 4 ações de formação para um total 48 dirigentes e técnicos, e 2 ciclos de Workshops, nos quais participaram outros 176 responsáveis de organizações sem fins lucrativos.

As ações de formação promovidas pelo OSA têm-se diferenciado pela qualidade, adequabilidade, diferenciação e atualidade, (tendo sido estes fatores) fundamentais no sucesso individual de cada ação.

Vocacionado para o apoio de retaguarda das organizações do terceiro setor da região de Évora, o Observatório Social do Alentejo tem vindo, nos últimos anos, a inovar na forma como apresenta os cursos e Workshops, indo cada vez mais de encontro às necessidades destas organizações, enquadrados nos grandes temas da atualidade.

cURSO inTenSiVO de GeSTãO PARA diRiGenTeS dO TeRceiRO SecTOR

O curso intensivo de Gestão para dirigentes do Terceiro Sector (ciG) é já uma referência da oferta formativa da Fundação eugénio de Almeida, pela elevada especialização dos conteúdos ministrados, bem como pela grande qualidade da equipa de formadores. Realizou-se nos dias 13 de Outubro a 29 de novembro (76h) a terceira edição deste curso, salientando-se a satisfação manifestada pelos formandos sobre o interesse e utilidade que esta ação de formação intensiva lhes proporcionou a nível profissional.

Para além das sessões formativas, este curso intensivo integra na sua estrutura curricular um conjunto de conferências temáticas, proferidas por especialistas, tais como Fernanda Freitas (RTP), isabel Guerra (investigadora do centro de estudos Territoriais – ceT/iScTe) e João Paulo Feijoo (consultor nos domínios da gestão de pessoas e da formação, da gestão da qualidade e do desenvolvimento organizacional). cada participante desenvolveu um projeto de intervenção de melhoria organizacional, com o apoio do formador do tema em questão, que apresentou no final do curso.

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cURSO inTenSiVO de cOMUnicAçãO inSTiTUciOnAL

destinado a gestores e técnicos com responsabilidade na área da comunicação das instituições privadas sem fins lucrativos, este curso intensivo teve como objetivo contribuir para a promoção de competências dos participantes para desenvolver e implementar um Plano estratégico de comunicação naquelas instituições.

esta ação, que decorreu nos dias 16,18 e 19 de fevereiro, foi frequentada por 9 representantes de instituições privadas sem fins lucrativos que evidenciaram uma grande satisfação com os resultados do curso que foi ministrado por Marta Lopes, docente da Universidade Lusófona.

cURSO inTenSiVO de eLABORAçãO e GeSTãO de PROJeTOS eUROPeUS

A sustentabilidade financeira para o desenvolvimento de atividades nas organizações do terceiro sector passa, também, por candidaturas a programas europeus. neste sentido, este curso intensivo permitiu capacitar as organizações para o desenvolvimento de projetos desta natureza potenciando o conhecimento das melhores oportunidades de financiamentos europeus, bem como a elaboração de um projeto desde a fase de candidatura até à sua conclusão.

Participaram nesta ação de formação, realizada nos dias 6, 7 e 8 de junho’,12 representantes de instituições privadas sem fins lucrativos do distrito de Évora, tendo os conteúdos sido ministrados por catarina Azevedo – Gestora de Projetos da Unidade de cooperação internacional da inOVA+.

cURSO inTenSiVO de GeSTãO dA FORMAçãO

A Gestão da Formação é um processo complexo que exige, cada vez mais, o desenvolvimento de um sistema de Gestão da Qualidade que se traduza em vantagens para a organização, maximizando os resultados da formação.

capacitar as organizações para a gestão da formação, nomeadamente no âmbito das alterações da componente processual decorrente da nova legislação emitida pela dGeRT, foi o objetivo deste curso, realizado nos dias 15,22 e 29 de março, e ministrado por Lurdes calisto, formadora e consultora especializada na Gestão e Avaliação da Formação.

Frequentaram esta ação 18 formandos, que evidenciaram a grande utilidade dos conhecimentos apreendidos para o desenvolvimento do seu trabalho enquanto coordenadores e responsáveis pela atividade formativa das organizações que integram.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

n.º de InsCrIções e n.º de PArtICIPAntes de Ações de FormAção reALIzAdAs em 2011

cicLOS de WORKSHOPS

com o objetivo de capacitar os dirigentes e chefias intermédias para uma melhor e mais qualificada gestão, foram desenvolvidos em 2011 dois ciclos de Workshops de forma modular mas integrada, em áreas temáticas consideradas fundamentais para as organizações do terceiro sector.

em 2011 realizaram-se os seguintes ciclos de Workshops:

a) Gestão do capital Humano

este ciclo incluiu um conjunto de 4 workshops temáticos: Técnicas de Motivação de equipas; criatividade e inovação; inteligência emocional e Gestão de conflitos. Foram convidados profissionais e académicos, de referência no contexto nacional, para lecionar este conjunto de sessões temáticas, tendo participado um total de 80 representantes de instituições privadas sem fins lucrativos de âmbito social e cultural.

Curso Intensivo de Comunicação Institucional

Curso Intensivo de Gestão da Formação

Curso Intensivo de Gestão e Elaboração de ProjetosEuropeus

Curso Intensivo de Gestão para Dirigentes do 3.º Sector

14

27

15

11

9

18

12

9

0 5 10 15 20 25 30

N.º Participantes

N.º Inscrições

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b) Liderança nas Organizações do Terceiro Sector

O segundo ciclo de Workshops foi subordinado a um tema fundamental para o sucesso das organizações locais - Liderança -, aprofundando as diferentes vertentes da Liderança nas Organizações do Terceiro Sector, e incluiu as seguintes sessões: Liderar; comunicação e Liderança; coordenar e Liderar equipas de Gestão do Tempo em Liderança. estiveram presentes neste ciclo de Workshops 58 representantes das organizações.

Para além dos workshops agrupados por ciclos temáticos, outras necessidades formativas foram identificadas, promovendo o OSA os seguintes workshops individualizados:

c) Gestão de Lojas em equipamentos culturais

A existência de lojas em equipamentos culturais surge como um investimento âncora que os permite dinamizar cultural e economicamente, contribuindo para a sua sustentabilidade. nesse sentido, o OSA promoveu esta sessão, na qual participaram 12 representantes de organizações culturais.

d) Atualização e Reforço de competências em Secretariado e Assistentes nas Organizações Sem Fins Lucrativos

Verificando a necessidade de capacitar as organizações sem fins lucrativos na vertente de secretariado, para um desempenho mais eficaz da organização no que diz respeito a procedimentos, metodologias mas também relacionamento interpessoal, o OSA promoveu este Workshop, no qual participaram 14 técnicos administrativos de organizações sem fins lucrativos.

À semelhança de anos anteriores registou-se uma forte adesão a estas iniciativas (246 inscrições), nas quais participaram 176 representantes de instituições privadas sem fins lucrativos.

EIXO 3 | REDE DE INfORMAçÃO

A dinamização de uma rede informal de organizações do terceiro setor, através da prestação de informação atual, de cariz mais técnico ou estratégico, da realização de encontros ou debates, tem sido um dos eixos de apoio prestado às organizações sociais, culturais e de outro âmbito de intervenção, referenciadas em levantamento realizado pela Fundação eugénio de Almeida em 2004 e 2005.

A par destas iniciativas, a formação temática dirigida às organizações do terceiro sector é também um espaço para dinamização da rede, na medida em que proporciona não só a aquisição de conhecimentos práticos de grande interesse e utilidade para o desenvolvimento da sua atividade, mas também a partilha de experiências entre as instituições.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

neste âmbito, e com o objetivo de proporcionar aos elementos desta rede informação atualizada, foi realizado em parceria com a Fundação Francisco Manuel dos Santos, uma conferência de apresentação da PORdATA, importante instrumento estatístico, fundamental para obter informação atualizada e de diagnóstico para uma melhor atuação das organizações. Participaram 15 técnicos.

PROJeTO de VOLUnTARiAdO

O conselho de Ministros da U.e., declarou 2011 como o Ano europeu das Atividades Voluntárias que Promovam uma cidadania Ativa.

este Ano europeu do Voluntariado teve por objetivo geral incentivar e apoiar os esforços desenvolvidos pela comunidade, pelos estados-Membros e pelas autoridades locais e regionais tendo em vista criar condições na sociedade civil propícias ao voluntariado e aumentar a visibilidade das atividades de voluntariado na U.e.

Foi por isso um ano particularmente dinâmico, que levou ao desenvolvimento de inúmeras atividades que deram visibilidade e consequentemente sensibilizaram a comunidade a procurar formas de se relacionar com o voluntariado, quer ao nível da prática, quer no âmbito formativo.

EIXO 1 - BANCO DE VOLUNTARIADO

durante o ano de 2011, registaram-se no Banco de Voluntariado (BV) da Fundação eugénio de Almeida 290 novas pessoas, correspondente a um aumento de 88%, relativamente a 2010.

Foram divulgadas 25 oportunidades de voluntariado, promovidas por diversas entidades públicas e privadas do concelho de Évora, para as quais foram encaminhados 289 voluntários.

estes números correspondem a um aumento significativo na atividade do BV, cuja oferta ao nível das oportunidades de voluntariado se manteve, mas cujo número de encaminhamentos para as referidas oportunidades cresceu 42%, em relação a 2010.

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entre as entidades que recorreram ao BV para proceder à divulgação das suas oportunidades de voluntariado, e assim proceder à captação de novos voluntários para enquadrar nos seus projetos, destacam-se 3 entidades que encetaram colaboração com o BV em 2011: a AJPRA - Associação para o desenvolvimento comunitário, cultural e educativo, a comissão de coordenação e desenvolvimento Regional do Alentejo e a Associação Oficinas do convento.

EIXO 2 - INfORMAçÃO E COMUNICAçÃO

dar a conhecer a prática do voluntariado nas suas diferentes aceções e formas de organização tem sido uma das apostas da Fundação eugénio de Almeida, que desenvolve com regularidade ações de informação e promoção do voluntariado procurando esclarecer as pessoas sobre as oportunidades para se envolverem em diferentes causas e partilhar as suas experiências.

durante o ano de 2011, foram mais de 1.000 os participantes das cerca de 17 ações de informação e promoção em que esteve envolvido o Projeto de Voluntariado da FeA (conferências, mesas redondas, sessões de esclarecimento, sessões de testemunhos, outras).

estas sessões decorreram no concelho de Évora, mas também em vários outros pontos do país, tendo o projeto também estado presente em eventos internacionais na estónia, espanha e Grécia.

durante o ano de 2011, o Banco de Voluntariado da FeA colaborou e dinamizou sessões a convite de entidades como a escola Secundária Gabriel Pereira; o núcleo distrital de Beja da eAPn Portugal; a Unidade Pastoral de Reguengos de Monsaraz; a cáritas Portuguesa; a Fundação Montepio; a câmara Municipal de Faro; a Fundação Porto Social; a Fundação Odemira; a Associação Alentejo de excelência; a câmara Municipal de Alvito; o conselho nacional para a Promoção do Voluntariado; o instituto da Segurança Social; o centro europeu de Fundações e o centro europeu de Voluntariado.

TOUR eUROPeU de VOLUnTARiAdO

no dia 8 de fevereiro, a Fundação eugénio de Almeida organizou e desenvolveu um conjunto de atividades integradas no Programa do Tour europeu do Voluntariado, que esteve patente em Lisboa, no Fórum Picoas, entre os dias 3 e 9 de fevereiro.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

VOLTA dO VOLUnTARiAdO eM ÉVORA

esta iniciativa do conselho nacional para a Promoção do Voluntariado, realizada em parceria com a rede europe direct, representante local da comissão europeia em Portugal, pretendeu sensibilizar a comunidade em geral para o voluntariado através de uma mostra que esteve presente em vários países europeus.

convidada a dar testemunho da sua experiência, a FeA teve oportunidade de dar a conhecer o seu Projeto de Voluntariado através da mostra de filmes, conferências, testemunhos de voluntários e atividades lúdicas.

considerando esta uma oportunidade única de convívio, troca de experiências e de conhecimento sobre outros projetos portugueses de voluntariado, a Fundação proporcionou aos voluntários inscritos no BV e às organizações parceiras a possibilidade de participarem neste programa, tendo reunido um total de 50 pessoas.

A FeA integrou a comissão Organizadora da Volta do Voluntariado em Évora, realizada nos dias 15, 16 e 17 de setembro, juntamente com a câmara Municipal de Évora, a cruz Vermelha Portuguesa – delegação de Évora, Junta Regional de Évora do corpo nacional de escutas, o centro europe direct do instituto Politécnico de Portalegre, e a Universidade de Évora.

entre as diversas atividades incluídas no programa, a FeA teve responsabilidade direta na organização de:

• 2 visitas guiadas para voluntários à exposição Andy Warhol – Os Mistérios da Arte, nos dias 15 e 16 de setembro;

• Encontros Desafios do Voluntariado subordinados ao tema inter-Gerações, cultura e Voluntariado que contou com cerca de 30 participantes entre voluntários e elementos da Associação de Reformados e idosos da Malagueira, no dia 15 de setembro;

• CoorganizaçãodaRotadoVoluntariado,umespaçodemostradosprojetosdevoluntariadodas organizações locais, onde o Banco de Voluntariado esteve representado com um stand para informação aos visitantes e atividades lúdicas e pedagógicas para várias faixas etárias dinamizadas por 13 voluntários.

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esta Rota do Voluntariado esteve instalada durante o dia 16 de setembro, entre a Praça do Giraldo e a Rua João de deus, e contou com a representação de 23 entidades promotoras de voluntariado.

• coorganização da cerimónia de Reconhecimento dos Voluntários (em parceria com a câmara Municipal de Évora, a cruz Vermelha Portuguesa – delegação de Évora e a Junta Regional de Évora do corpo nacional de escutas). esta cerimónia teve lugar no Palácio de d. Manuel, no dia 17 de setembro e a FeA prestou homenagem pública aos 130 voluntários que participaram de forma ativa e empenhada nos diversos projetos de voluntariado desenvolvidos por esta instituição. Aos 50 voluntários presentes foi oferecida a publicação deus, Labor et constantia e um Voucher Voluntário de 25 € em atividades culturais da FeA.

diA inTeRnAciOnAL dOS VOLUnTÁRiOS

no âmbito das comemorações do dia internacional dos Voluntários 2011, foi desenvolvido um programa próprio de atividades que decorreram entre o dia 29 de novembro e o dia 6 de dezembro.

Uma conferência, sessões de animação natalícias em algumas instituições da cidade e uma sessão informativa sobre Voluntariado para a cooperação são alguns exemplos que ilustram a diversidade de atividades incluídas neste programa.

A par das referidas atividades esteve em permanência, na Praça do Giraldo, o espaço Voluntariado, que contou com a colaboração de várias organizações da cidade para a sua dinamização, como a Universidade Sénior, a cruz Vermelha Portuguesa, a cercidiana, e a Liga de Amigos do Hospital do espírito Santo de Évora.

no dia 5 dezembro, em Évora, realizou-se um intercâmbio no qual participaram mais de 30 voluntários da cruz Roja espanhola, da cruz Vermelha Portuguesa e Voluntários de Proximidade de Évora para troca de contactos, experiências e dinamização de diversas atividades lúdicas.

destaque também para o grande envolvimento de voluntários no acompanhamento e dinamização deste espaço, os quais colaboraram no apoio aos ateliers de pintura de azulejo, na hora do conto infantil, na realização do Quizz do Voluntariado, na divulgação de informação sobre voluntariado e no registo dos contactos de novos interessados nesta prática.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

EIXO 3 - fORMAçÃO

O voluntariado tem vindo a afirmar-se cada vez mais como uma prática de intervenção e transformação comunitária, que se diferencia dos atos de boa vontade e de outras formas de exercício de cidadania, graças à crescente qualificação e competência dos seus intervenientes, quer ao nível das estruturas de coordenação, quer ao nível da execução.

A crescente procura formativa nesta área é um indicador claro desta forma contemporânea de entender o voluntariado.

durante o ano de 2011, a FeA realizou 2 conferências, 15 workshops e 2 cursos de Formação em Voluntariado, que abrangeram um total de 377 participantes.

Acrescem na atividade formativa da Fundação, em matéria de voluntariado, para além das referidas ações inseridas na sua programação, 8 ações realizadas a convite de várias entidades parceiras a nível local e nacional: Associação chão dos Meninos, Liga dos Amigos do Hospital do espírito Santo de Évora, núcleo distrital de Évora da eAPn Portugal, escola Secundária Severim de Faria, centro de estudos e Formação Autárquica, câmara Municipal de Tavira, e uma parceria entre a cáritas diocesana de Évora, a Santa casa da Misericórdia de Évora, a cruz Vermelha Portuguesa – delegação de Évora, o centro Social e Paroquial de S. Paulo, o centro Social e Paroquial de nª Sra. Auxiliadora e o centro Social e Paroquial de nª Sra. de Fátima.

no seu conjunto, a participação da Fundação nestas sessões abrangeu um conjunto próximo dos 250 participantes.

A aposta na formação de coordenadores de voluntariado materializou-se no ano de 2011, na realização do workshop O enquadramento de Voluntários, cujo número avultado de inscrições justificou que se fizessem duas edições (12 e 14 de abril), nas quais participaram 20 técnicos responsáveis pelo planeamento e acompanhamento de projetos de voluntariado, provenientes de 15 organizações de vários pontos do país: Unidade Pastoral de Reguengos; Santa casa da Misericórdia de coruche; Associação PAR - Respostas Sociais (Lisboa); Pédexumbo e centro de estudos de Avifauna ibérica (Évora); Associação dos Amigos da Ludoteca de Évora; cruz Vermelha Portuguesa - delegação de Évora; câmara Municipal de Évora; instituto dos Museus e da conservação (Lisboa); Município de Santarém; Santa casa da Misericórdia de Santarém; câmara Municipal de Grândola; centro de Saúde de Grândola; instituto da Segurança Social, iP (Lisboa); Ministério da educação (Lisboa).

Vocacionada para a capacitação das organizações - do ponto de vista legal e técnico -, e para o enquadramento de voluntários, esta iniciativa teve, para além do excelente acolhimento visível no número de inscritos (30), uma avaliação francamente positiva ao nível da utilidade, interesse dos conteúdos e abordagem dos mesmos.

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destaque também para o projeto de formação em parceria com a cáritas diocesana de Évora, que decorreu em julho de 2011. com o objetivo de capacitar os técnicos afetos às diferentes valências desta entidade no âmbito da elaboração e Planeamento de Projetos de Voluntariado, este curso teve uma duração de 13 horas e abrangeu 14 participantes.

Além dos referidos workshops dirigidos aos técnicos e dirigentes das organizações promotoras de voluntariado, foram promovidas duas conferências de carácter formativo avançado.

no dia 16 de março, a conferência Voluntariado cultural para o qual foram convidados Rui Ferreira da Silva, instituto dos Museus e conservação – Programa de Apoio ao Voluntariado em Palácios e Museus do iMc; Manuel Janeira, Pró-Reitor na Universidade do Porto - Voluntariado nos Museus e nas Atividades culturais da Universidade do Porto e Manuel Amorim, diocese do Porto – Projeto de inventariação-catalogação e dinamização dos Bens culturais. A conferência foi moderada por celso Mangucci, do Museu de Évora, e contou com cerca de 70 participantes;

no dia 29 de novembro, a conferência de apresentação dos resultados preliminares do estudo de Voluntariado foi dinamizada por investigadores do centro de estudos Sociais da Universidade de coimbra, e contou com cerca de 80 participantes.

Os restantes 12 workshops desenvolvidos em 2011 pela FeA na área do voluntariado foram vocacionados para a qualificação dos voluntários. deste conjunto, 5 foram de formação básica: - Workshop Ser Voluntário -, que no total contaram com 62 participantes.

Também na área da formação básica inicial realizaram-se 2 cursos de Formação em Voluntariado, com uma duração de 21h cada e que no seu conjunto contaram com 27 participantes.

Os outros 7 workshops visaram o enriquecimento em áreas temáticas específicas ou componentes práticas da ação dos voluntários: Voluntariado no Apoio à Pessoa com deficiência, com 20 participantes, Técnicas de Animação em contexto de Voluntariado – As Artes Plásticas, com 18 participantes; Voluntariado no Apoio à infância, com 13 participantes; Voluntariado no Apoio à Pessoa com cuidados Paliativos, com 17 participantes; Voluntariado em equipamentos culturais, com 20 participantes; Técnicas de Animação de idosos em contexto de Voluntariado, com 20 participantes; Suporte Básico de Vida e desfibrilhação Automática externa, com 6 participantes.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

eScOLA de VeRãO de VOLUnTARiAdO

decorreu nos dias 6, 7 e 8 de julho a segunda edição da escola de Verão de Voluntariado promovida pela Fundação eugénio de Almeida.

esta iniciativa reuniu conceituados oradores, dinamizadores e moderadores nacionais e estrangeiros, com o intuito de disponibilizar aos participantes um conjunto sistematizado de conhecimentos e informações relevantes, na perspetiva da criação de novos modelos de atuação e de melhores condições para o exercício efetivo do voluntariado.

Por este motivo, foram desenvolvidas atividades formativas e pedagógicas onde se incluíram conferências, workshops e sessões de partilha de práticas, mas também diversos momentos de networking, através da promoção de espaços de convívio, facilitando o hetero-conhecimento e a troca informal de experiências entre os distintos participantes.

no conjunto dos três dias passaram pelo evento cerca de 85 participantes, provenientes de vários pontos do país (Évora, Reguengos de Monsaraz, Redondo, Montemor-o-novo, campo Maior, elvas, Tavira, Leiria, coimbra, Lisboa, Amadora, Rio de Mouro, Setúbal, idanha, Porto, Moimenta da Beira), e também um grupo de 5 pessoas de Badajoz (espanha).

Foram entretanto disponibilizados, no site do Banco de Voluntariado da Fundação eugénio de Almeida, os diversos suportes audiovisuais das comunicações da segunda edição da escola de Verão de Voluntariado.

A avaliação da qualidade e interesse da iniciativa foi, pelo segundo ano consecutivo, muito positiva.

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EIXO 4 | PROjETOS DE INTERVENçÃO

HÁ FeSTA nO PARQUe

A Associação dos Amigos da Ludoteca de Évora, a Fundação eugénio de Almeida estabeleceu com esta entidade uma parceria para a concretização do Projeto de Voluntariado Há Festa no Parque, que decorreu entre os meses de abril e julho de 2011.

esta iniciativa teve como principal objetivo garantir, através da colaboração de uma equipa de voluntários, a possibilidade das crianças eborenses e respetivas famílias acederem, durante os fins de semana, àquele que é um espaço lúdico-cultural de acesso livre e gratuito na cidade (ludoteca, biblioteca, museu do brinquedo).

Para este efeito foram enquadradas 4 voluntárias no contexto de uma participação regular e rotativa, as quais após um processo formativo de enquadramento, passaram a garantir a abertura e dinamização da Ludoteca, no Jardim Público de Évora, aos fins de semana, que registou durante a vigência do projeto uma afluência média diária de 80 visitantes aos Sábados e domingos.

Rede TRAnSFROnTeiRiçA de VOLUnTARiAdO

A Rede Transfronteiriça de Voluntariado é um projeto financiado pela iniciativa comunitária POcTeP – Programa Operacional de cooperação Transfronteiriça espanha – Portugal, e tem como objetivo dinamizar a cooperação transfronteiriça, técnica e institucional entre organizações promotoras de programas de voluntariado na região da extremadura espanhola e do Alentejo central.

da parceria coordenada pela Fundação eugénio de Almeida fazem parte a cruz Vermelha Portuguesa - delegação de Évora e a cruz Roja española - comité Autonómico da extremadura.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

este projeto, que se iniciou em maio de 2010, deu em 2011 os primeiros passos para a constituição efetiva da Rede Transfronteiriça de Voluntariado, marcada pela primeira troca de contactos entre organizações dos dois lados da fronteira, aquando da 2ª edição da escola de Verão de Voluntariado.

Para além deste evento, foram igualmente importantes os três encontros de Voluntários realizados em Évora, elvas e Miajadas (espanha), que mobilizaram dezenas de voluntários portugueses e espanhóis e nos quais se começaram a esboçar futuras oportunidades de cooperação transfronteiriça.

EIXO 5 - VOLUNTARIADO DE PROXIMIDADE

em 2011, os núcleos de Voluntariado de Proximidade contaram com a participação direta de 24 entidades públicas e privadas nas suas atividades, das quais 12 são entidades da freguesia do Bacelo, 14 da freguesia da Malagueira, 12 da freguesia da Senhora da Saúde e 13 das freguesias do centro Histórico.

As atividades dinamizadas no âmbito dos núcleos de Voluntariado de Proximidade, que envolveram 1.112 pessoas, foram de natureza diversa, incluindo sessões de esclarecimento, visitas a locais de interesse cultural e patrimonial, ações de divulgação na rua, encontros e ações solidárias e workshops temáticos.

Ao longo do ano de 2011, 41 voluntários, distribuídos em várias equipas, prestaram apoio direto a famílias com idosos e crianças, ou a entidades sociais, culturais ou educativas. O número total de apoios prestados pelos voluntários de proximidade aos beneficiários foi de 1072.

estes apoios referem-se, na sua maioria, ao acompanhamento pessoal de idosos no desenvol-vimento de atividades lúdicas (animação, leituras, caminhadas, …) ou de cariz social (toma de medicamentos, idas ao médico, acompanhamento pessoal), acompanhamento de crianças no percurso casa-escola-casa, apoio a famílias monoparentais, entre outros.

no que diz respeito às tipologias de apoio prestado a entidades, pode-se referir que estas foram essencialmente no apoio e na participação dos voluntários em atividades e projetos socioculturais, tais como sessões de sensibilização para a prática do voluntariado, realização de ações comunitárias e solidárias, entre outras. neste contexto, foram realizadas 2 ações de requalificação de espaços comuns, nomeadamente na Residência de deficientes da APPAcdM e no Lar de idosos da Obra S. José Operário.

núcLeOS de VOLUnTARiAdO de PROXiMidAde

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cAdeRnOS de VOLUnTARiAdO

i.i

A edição da coleção cadernos de Voluntariado, iniciada em 2010 aquando da assinatura do protocolo entre a Fundação eugénio de Almeida e a Plataforma de Voluntariado de espanha, prosseguiu em 2011 com a tradução e publicação dos números 5 e 6 desta coleção.

dedicados aos temas A Participação do Voluntariado no desenvolvimento da comunidade Local (n.º5) e coordenação e Ação Voluntária (n.º6) os cadernos foram apresentados ao público no âmbito da 2ª edição da escola de Verão de Voluntariado que teve lugar no mês de julho.

em 2011, foram enviadas cerca de 150 coleções dos cadernos de Voluntariado para várias organizações de todo o território nacional.

PROGRAMAS e APOiOS ReGULAReS. SUBSÍdiOS

no conjunto, programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 230.007,00 €, representando 62% do rendimento distribuído na área social e 33% do rendimento total distribuído em 2011 pela Fundação eugénio de Almeida.

A Fundação eugénio de Almeida promoveu mensalmente os desafios do Voluntariado, encontros que foram participados, em média, por 20 voluntários ou responsáveis de instituições, tendo servido para discutir casos concretos, temas da atualidade comunitária, ou simplesmente para a troca de experiências e hetero-conhecimento, totalizando perto de 200 participantes no ano de 2011.

no âmbito dos núcleos de Voluntariado de Proximidade, destaque ainda para a celebração de um protocolo de colaboração com a Fundação coração delta, para promover a integração de funcionários da delta cafés em ações de voluntariado de proximidade. Vários voluntários desta empresa participaram já em ações concretas, tendo ainda realizado uma recolha de fundos para aplicar na melhoria das condições sociais dos beneficiários.

EIXO 6 – GESTÃO DO CONHECIMENTO

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

PROTOcOLO de cOLABORAçãO PARA cUMPRiMenTO dOS FinS eSTATUTÁRiOS dA FeA nA ÁReA SOciAL

A Fundação eugénio de Almeida manteve, em 2011, o protocolo de cooperação com a cáritas diocesana de Évora para avaliação, decisão e acompanhamento no domínio do apoio social.

O fundo financeiro de 122.620,00 € disponibilizado pela Fundação foi prioritariamente distribuído em apoios e subsídios pecuniários a pessoas e famílias carenciadas e em situação de emergência da região de Évora, visando protegê-las em todas as situações de falta ou diminuição de meios de subsistência ou de capacidade para o trabalho; contribuir para a resolução de problemas habitacionais; promover e proteger na saúde; promover medidas urgentes de ajuda a pessoas em risco ou em situação de exclusão social.

O Atendimento Social manteve-se em 22 locais distintos abrangendo um total de 94 paróquias. em Évora – na sede da cáritas diocesana de Évora e em 21 pólos de atendimento da zona centro Sul (Santo Antão, São Brás, S. Mamede, S. Pedro, Sé – Sr.ª do carmo, Sr.ª Auxiliadora, Sr.ª de Fátima, Sr.ª da Saúde, Sr.ª da Tourega e Portel), da zona Oeste (Avis, coruche, Montemor-o-novo e Vendas novas) e da zona Leste (Alandroal, elvas, estremoz, Monforte, Redondo, Sousel, Vila Viçosa).

Foram apoiadas 820 famílias, abrangendo 2.115 pessoas através de 2.290 apoios, que prioritariamente (36%) foram para colmatar necessidades alimentares. das finalidades dos apoios prestados (21 tipologias), 81% destinaram-se a suprimir dificuldades alimentares, a apoiar a crianças, a atenuar despesas domésticas e à aquisição de medicamentos.

n.º de APoIos AtrIbUídos, em 2011, Por FInALIdAde e resPetIvA PerCentAgem

Alimentos

Apoio a Crianças

Despesas Domésticas

Medicamentos

Outras

35,9

7,1

19,6

18,3

19,2

823

162448

418

439

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no que respeita à incidência dos problemas sociais identificados das famílias apoiadas, destaca--se a baixa escolaridade (88%), o desemprego (73%), rendimento insuficiente - até 1,5 € por dia per capita (61%), e problemas de saúde, concretamente doenças crónicas (60%).

de salientar a incidência de famílias monoparentais (22%) das 820 famílias apoiadas em 2011, 21% em desestruturação individual e 19% com problemas de endividamento.

Relativamente à situação face ao emprego, a percentagem de empregados é bastante diminuta (9%), enquanto os desempregados representa 28%. Ao incluir aqueles que têm emprego precário e os sem ocupação remunerada esta percentagem atinge 37%. A população em idade ativa – dos 19 aos 64 anos - representa 58%, o que significa que mais de metade desta comunidade está fortemente atingida pela precariedade de recursos económicos, concretamente pela falta de emprego.

Ao nível do rendimento familiar, apenas 24% das famílias auferem vencimentos e 75% recebem pensões e subsídios diversos.

Merecem particular menção os 483 novos pedidos de apoio em 2011, isto é, pessoas que pela primeira vez solicitaram ajuda, situação esta que evidencia o aumento da situação de pobreza na região.

encARGOS eSTATUTÁRiOS

no respeito pela vontade expressa por Vasco Maria eugénio de Almeida nos estatutos da Fundação, foram mantidas as pensões de reforma e subsídios de renda e de carácter permanente às pessoas que, de modo regular, vinham sendo apoiadas pelo instituidor. esta intervenção representou em 2011 um valor de 49.087,00 €.

diVeRSOS APOiOS e SUBSÍdiOS

A Fundação eugénio de Almeida financiou, através de subsídios pontuais, as instituições que se seguem: Associação Oncológica do Alentejo; Associação de Paralisia cerebral de Évora; Associação de Surdos de Évora; Associação Fé e Luz de Portugal - Movimento Fé e Luz - comunidade de n.ª Sr.ª de Fátima; Associação Pão e Paz (Évora); Associação para o desenvolvimento e Bem estar Social; Associação para o desenvolvimento Sociocultural da Zona Oeste de Évora O casulo; Associação Portuguesa de deficientes - delegação distrital de Évora; Associação Portuguesa de Pais e Amigos do cidadão deficiente Mental de Évora; Associação Terra Mãe – Lar e centro de Acolhimento para crianças e Jovens; Banco Alimentar contra a Fome (Évora); cáritas diocesana de Évora; centro de Reabilitação e integração de coruche; centro Social e Paroquial de Arraiolos; centro Social e Paroquial de S. Brás - Valência de centro de Alojamento Temporário de Évora; centro Social Paroquial nossa Senhora da Graça de Mora; ceRcidiAnA; ceRciMOR - cooperativa de educação e Reabilitação de cidadãos inadaptados de Montemor-o-novo, cRL; clube de Ténis de Montemor-o-novo; Liga dos Amigos do Hospital do espírito Santo de Évora; Liga dos combatentes - núcleo de Évora; Liga Portuguesa contra o cancro - núcleo Regional do Sul - Grupo de Apoio de Évora; Rotary clube de Évora e Santa casa da Misericórdia de Évora.

estes subsídios representam um valor total de 58.300,00 €.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

INDICADORES E GRÁfICOS DE ATIVIDADE

ÁREA SOCIAL

Projetos e InICIAtIvAs

88.030 € Projeto de Voluntariado

50.237 € Observatório Social do Alentejo

64%

36%

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ProgrAmAs e APoIos regULAres. sUbsídIos

49.087 € Encargos Estatutários

122.620 €Protocolo de Colaboração com a Cáritas Diocesana

58.300 € Subsídios

21%

26%

53%

sUbsídIos Por AtIvIdAdes e Projetos

16.800 € Desenvolvimento de Projetos Sociais

12.500 €Aquisição de Mobiliário e Equipamentos

25.000 € Construção de Equipamentos Sociais

4.000 € Apoio Assistencial

29%

21%

43%

7%

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

ÁREA ESPIRITUAL

PROjETOS E INICIATIVAS

A Fundação eugénio de Almeida atribui anualmente uma bolsa de investigação sobre a cartuxa de Santa Maria Scala coeli, em Évora, no valor de 5.000 €.

É seu objetivo contribuir para um maior conhecimento de um tesouro espiritual, artístico, histórico e cultural único em Portugal.

em 2011, a bolsa foi atribuída ao trabalho Os contributos para a Reconstituição virtual da Livraria do convento da cartuxa (1587-1834), da autoria de Francisca Maria Rosmaninho Mendes.

O projeto propõe-se elaborar um inventário Bibliográfico cartusiano de Évora, a partir do inventário dos Livros doados ao convento da cartuxa por d. Teotónio de Bragança (depositado na Biblioteca Pública de Évora) e dos livros posteriores que são identificados como pertencentes ao convento da cartuxa, que se enquadrem dentro do período cronológico proposto (1587-1834). deste trabalho resultará ainda um catálogo com a descrição física das obras localizadas, finalizando com a conclusão do levantamento realizado.

PROGRAMAS e APOiOS ReGULAReS. SUBSÍdiOS

A Fundação prestou o seu apoio a diversas instituições de inspiração cristã, designadamente no âmbito do protocolo de colaboração celebrado com a Arquidiocese.

no conjunto, programas, apoios regulares e subsídios atribuídos ascenderam a 261.262,00 €.

BOLSA de inVeSTiGAçãO SOBRe A cARTUXA de SAnTA MARiA ScALA cOeLi

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PROTOcOLO cOM A ARQUidiOceSe de ÉVORA

com o propósito de melhorar e qualificar a sua intervenção no domínio espiritual, a Fundação eugénio de Almeida manteve, em 2011, o Protocolo de colaboração com a Arquidiocese de Évora.

O fundo financeiro no montante de 101.500,00 € foi prioritariamente distribuído em apoios destinados à conservação e dignificação de lugares de culto.

no âmbito deste programa foram apoiadas as seguintes instituições:

centro Paroquial Senhora da Saúde; Fábrica da igreja Paroquial da Freguesia de Benavente; Fraternidade Sacerdotal; Ordem da imaculada conceição; Paróquia de n.ª Sr.ª das candeias; Paróquia de n.ª Sr.ª de Machede; Paróquia de nossa Senhora da Graça; Paróquia de S. Bento do cortiço; Paróquia de Santiago do escoural - comunidade de São Brissos; Paróquia de Santo António de Arcos; Paróquia de São Bartolomeu e Secretariado diocesano da Pastoral da Saúde.

APOiOS ReGULAReS

Foram ainda mantidos os apoios regulares a diversas instituições, como segue:

cartuxa Santa Maria Scala coeli 31.212,00 €

Gabinete Técnico da Arquidiocese de Évora 6.004,00 €

Residência do espírito Santo 16.512,00 €

Seminário Maior de Évora 16.512,00 €

Serviços diocesanos da Ação Religiosa e Pastoral 30.022,00 €

OUTROS SUBSÍdiOS

A estes apoios juntam-se outros, num total de 54.500,00 €, atribuídos ao cabido catedralício de Évora; ao instituto Superior de Teologia de Évora e ao Seminário Menor de Vila Viçosa.

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

INDICADORES E GRÁfICOS DE ATIVIDADE

ÁREA ESPIRITUAL

ProgrAmAs e APoIos regULAres. sUbsídIos

31.212 €Cartuxa Santa Maria Scala Coeli

6.004 € Gabinete Técnico da Arquidiocese de Évora

16.512 €Residência Espírito Santo de Évora

16.512 € Seminário Maior de Évora

30.022 € Serviços Diocesanos da Ação Religiosa e Pastoral

101.500 €Protocolo de Colaboração com a Arquidiocese de Évora

5.000 €Prémio de Investigação sobre a Cartuxa Santa Maria Scala Coeli

54.500 € Subsídios

12%

2%

6%

6%

12%

39%

2%

21%

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sUbsídIos Por AtIvIdAdes e Projetos

140.000 € Conservação e Dignificação do Património

8.000 €Formação

8.000 €Outros

90%

5%5%

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ATiVidAde inSTiTUciOnAL e eSTATUTÁRiA

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVASAs atividades produtivas na Fundação eugénio de Almeida durante o ano de 2011 decorreram com normalidade, correspondendo de uma forma geral à programação traçada, tendo-se registado aumentos de produção, quer pelo crescimento das atividades, nomeadamente de regadio, quer pelas boas produtividades alcançadas.

A área de exploração foi aumentada em 300 ha, uma vez que foi entregue à Fundação eugénio de Almeida uma parcela da Herdade das Murteiras designada Ganhoteira, até agora na posse de um rendeiro.

As vendas, embora tenham crescido nos produtos agrícolas e pecuários, regrediram globalmente 3% relativamente ao ano anterior, dada a redução de 6% nas vendas de vinho engarrafado.

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esta redução de vendas, com mais significado no sector dos vinhos engarrafados, corresponde exclusivamente ao desempenho negativo de parte do mercado nacional e reflete as dificuldades de consumo que se agravaram no final do ano, motivadas pela generalização da crise que o País atravessa.

este retrocesso de vendas interno não foi totalmente compensado pelo crescimento de 30% verificado nos mercados de exportação e, por isso, teve impacto determinante nos resultados líquidos que, embora positivos, ficaram muito aquém do objetivo e sofreram uma redução significativa relativamente ao ano anterior.

Os investimentos na área produtiva foram realizados de acordo com o previsto, privilegiando--se os que estavam incluídos em projetos financiados com apoios a fundo perdido e os que se consideraram fundamentais e inadiáveis para as necessidades de produção dos vários setores.

na área financeira, com apertada gestão da tesouraria, foi possível fazer uma utilização muito reduzida e pontual de créditos de curto prazo, continuou-se a utilizar linhas de crédito bonificadas de médio prazo e foi reduzido globalmente o passivo bancário em cerca de 9,5%.

Foi dada continuidade às atividades de consolidação dos sistemas de informação de gestão, de âmbito global e específico, assente nos processos de gestão da qualidade.

1. INVESTIMENTOS

O valor total dos investimentos realizados em 2011 foi de 4.823.096 €, o que representa 67% do valor orçamentado, uma vez que os investimentos de recuperação do património edificado no âmbito do Projeto Acrópole XXi tiveram um atraso de execução significativo e que justifica na totalidade esta diferença.

A direção Agropecuária fez um total de investimentos no valor de 685.689 €, na sua maioria destinados à aquisição de equipamento diverso, tratores e alfaias, à instalação de um novo center pivot e à construção de um ovil na Herdade das Murteiras. Foram ainda adquiridas novas máquinas para a receção do lagar e para a linha de enchimento.

A direção Vitivinícola continuou a ser líder no valor dos investimentos de 2012, tendo-lhe cabido um total de 2.049813 €, destacando-se na Adega cartuxa a construção e os equipamentos do novo armazém de produto acabado, o aumento da capacidade de armazenagem de vinhos em granel, a aquisição de barricas e a eTAR, enquanto nas vinhas teve maior importância a instalação da nova vinha do Álamo de cima e algum equipamento agrícola.

GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

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i.iiA direção comercial viu os seus investimentos reduzidos a 15.002 €, totalmente destinados a melhoramentos no enoturismo cartuxa, uma vez que o valor previsto em orçamento para a promoção/divulgação teve que ser contabilizado como gasto do ano.

A direção de Gestão teve um total de investimentos de 199.470 €, especialmente destinados à recuperação e manutenção de edifícios, aquisição de viatura e informática.

na Área institucional houve uma aplicação de 1.873.121 €, na sua maioria no projeto Acrópole XXi, que teve um atraso significativo de execução, passando para o ano seguinte a sua conclusão.

2. DIREçÃO AGROPECUÁRIA

CULTURAS ARVENSES

O aumento das áreas semeadas no regadio tem sido uma constante nos últimos anos, continuando a verificar-se em 2011 com a instalação de um novo center pivot na Herdade do Freixo, que permitiu fazer um total de 220ha de milho.

evoLUção dAs CULtUrAs regAdAs | 2007-2011

Olival Vinha Milho Culturas Arvenses

Hortícolas Pastagens/Forragens Total

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

2007 2008 2009 2010 2011

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

em parceria com uma empresa externa, foram destinados à cultura do tomate para indústria 155ha na Herdade da cabida, realizada pela primeira vez este ano com excelentes resultados, o que dá indicações muito positivas para a sua continuidade e que vem na linha de orientação da inovação e diversificação das atividades produtivas.

confirmados os bons resultados de produção dos prados de regadio instalados em anos anteriores, foi semeado em 2011 mais um pivot de 44ha, o que perfaz um total de 114 ha destinados à recria de bovinos, agora ainda mais justificada como alternativa muito favorável ao consumo de alimentos concentrados, cujos preços subiram bastante.

evoLUção dAs ÁreAs semeAdAs | 2007-2011

2007 2008 2009 2010 2011

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

Sequeiro Regadio Total

Área(ha)

no sequeiro também se aumentou a área semeada relativamente ao ano anterior, mas as culturas foram exclusivamente destinadas à produção forrageira, quer anual quer de prados temporários, havendo umas pequenas áreas de aveia e triticale destinados à produção de semente para autoconsumo.

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CULtUrAs semeAdAs

OLIVAL E LAGAR

na olivicultura, e no ano de 2011, foi atingida a maior produção de sempre, com um total de 1.240.923Kg, volume que estará a cerca de 50% da produção esperada em ritmo cruzeiro.

AzeItonA PrÓPrIA Por vArIedAde

Galega

Picual

Redondil

Cobrançosa

Carrasquenha

Arbequina

Azeiteira

8%1%

5%

78%

4%2% 2%

Milho (213ha)

Triticale (31ha)

Aveia (117ha)

Prado Permanente Regadio (70ha)

Prado Permanente Sequeiro (46ha)

Forragem Anual (903ha)

Tomate em parceria com umaempresa externa (155ha)

14%

2%

8%

4%

3%

59%

10%

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GESTÃO E ATIVIDADES PRODUTIVAS

CULTURAS SEMEADAS A aquisição de um trator e vibrador para apanha de azeitona reduziu a dependência de prestadores de serviços, confirmando-se uma redução significativa dos custos de apanha, que têm grande impacto nos custos totais da cultura.

No Lagar Cartuxa a campanha teve início no dia 20 de Outubro de 2011 e terminou no dia 19 de Janeiro de 2012, tendo-se recebido a maior quantidade de azeitona de sempre, num total de 2.799.262 Kg - mais 31% do que no ano anterior - e tendo aumentado o peso da azeitona de produção própria, que já representou 44% do total laborado.

EVOLUÇÃO | 2005-2011

Azeite (L)Azeitona (KG)

2011/122010/112009/102008/092007/082006/072005/062004/05

Kg

de A

zeit

ona

/ L

Aze

ite

Anos

Foi a primeira campanha depois da substituição do equipamento de limpeza e lavagem da azeitona no pátio de receção, tendo-se constatado uma melhoria em todos os sentidos, com economia de mão-de-obra, menos tempo de espera dos produtores que nos entregaram azeitona e maior qualidade na limpeza e lavagem da azeitona.

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A quase totalidade do azeite obtidos inclui-se na categoria Virgem extra.

AzeItonA entregUe no LAgAr Por vArIedAde

As variedades nacionais continuam a ser as mais representativas, com destaque para a cobrançosa, que tem sido a base dos azeites da Fundação eugénio de Almeida.

O rendimento médio em azeite foi superior ao da campanha anterior.

Azeitona comprada (Kg) 1.558.339

Azeitona FeA (Kg) 1.240.923

TOTAL (Kg) 2.799.262

Kg de Azeite Obtidos 440.152

Litros de Azeite Obtidos 480.515

Cobrançosa

Arbequina

Galega

Cordovil

Maçanilha

Redondil

Carrasquenha

Azeiteira

Picual

58%

16%

9%

9%

2%2%2%1%1%

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

PECUÁRIA

na pecuária há a salientar o aumento do efetivo bovino na vacada da Herdade da cabida, tendo--se mantido nas restantes vacadas, do que resultou um ligeiro crescimento desta espécie.

evoLUção dos eFetIvos PeCUÁrIos | 2007-2011

985 937 9611.096 1.132

1.654

1.9561.775

2.614 2.539

250 300 280 306 339

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2007 2008 2009 2010 2011

NºCabeças

Bovinos (Vacas e Novilhas) Ovinos (Ovelhas e Malatas) Porcos

O número de animais abatidos em 2011 está em linha com o do ano anterior, mas o total de animais em acabamento no final do ano era muito menor, uma vez que se venderam quase todos os cruzados ao desmame, tendo em conta o aumento significativo do preço das rações.

evoLUção do n.º de AnImAIs PArA AbAte | 2007-2011

Ano

NºCabeças

0

50

100

150

200

250

300

350

2007 2008 2009 2010 2011

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em 2011, o efetivo ovino praticamente estabilizou.

Tem aumentado gradualmente a aquisição de novos leitões, uma vez que, em 2011, com a devolução à Fundação da Herdade da Ganhoteira, cresceu o potencial de alimentação da montanheira.

com os preços de mercado muito em baixa, os resultados continuam a ser bastante positivos e justificam a manutenção da criação de porcos que, em conjunto com os ovinos, faz o melhor aproveitamento da alimentação natural disponível nestas condições de montado mediterrânico.

evoLUção n.º de AnImAIs no PArqUe de engordA | sALdo FInAL Ano

Ano

NºCabeças

0

50

100

150

200

250

300

350

2007 2008 2009 2010 2011

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

3. DIREçÃO VITIVINíCOLA

VINHAS

O ano de 2011 caracterizou-se por uma Primavera bastante chuvosa, que muito dificultou o acompanhamento fitossanitário das videiras. durante o período vegetativo, o número de tratamentos antimíldio e antioídio foram mais elevados que o habitual, acrescendo o facto de muitas vezes estes terem que ser repetidos por constante pluviometria durante a aplicação dos produtos. Foi uma campanha muito difícil, tendo no entanto o resultado sido bastante favorável.

no que respeita ao potencial produtivo, foi um ano com fertilidade geral média, sendo que, em pequenas áreas de castas com potencial de produção elevado, a estimativa de produção inicial acabou por ser prejudicada por ataque de míldio.

A maturação em 2011 mostrava-se, no início de Agosto, um pouco atrasada, tendo no entanto recuperado a ritmo bastante intenso no final da primeira quinzena do mesmo mês. A vindima começou, desta forma, a um ritmo bastante acelerado, contrariamente ao habitual, tendo o pico de vindima ocorrido nas duas primeiras semanas.

Toda a vindima decorreu em condições climatéricas bastante favoráveis, não tendo havido situações que conduzissem ao aparecimento de podridões sempre indesejáveis.

Relativamente ao tipo de vindima, 31% da uva foi vindimada mecanicamente. este tipo de vindima foi utilizado unicamente na uva tinta, tendo dentro desta cor representado 41% do total.

durante a Primavera de 2011 foram plantados cerca de 30 hectares de vinha, sendo a quase totalidade de castas tintas. esta foi a atividade de maior relevo na produção vitícola da FeA em 2011. O aumento de área de castas tintas irá permitir, a médio prazo, a renovação de áreas de vinha velha sem diminuir a capacidade produtiva.

ADEGA

O ano de 2011 foi, à semelhança de 2010, um ano de grande produção de vinho na Adega cartuxa. A totalidade de uva laborada somou 3.876 toneladas, sendo cerca de 917 toneladas uva branca e, 2.959 toneladas uva tinta. A atividade contínua da Adega, 24 horas por dia ao longo dos 7 dias da semana, permitiu-nos uma vez mais trabalhar em corretas condições uma produção 62% superior à capacidade projetada para a Adega.

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UvAs | ProdUção totAL | 2007-2011

0,000

500,000

1.000,000

1.500,000

2.000,000

2.500,000

3.000,000

3.500,000

4.000,000

(Ton)

Ano2007 2008 2009 2010 2011

Tinta Branco Total Média

constituiu ainda uma ajuda adicional em 2011 o facto das duas primeiras semanas de vindima terem sido as de maior volume, dado que tínhamos os fermentadores vazios e dessa forma aptos a receber uva sem grandes restrições.

como é hábito, foram acompanhados durante a maturação todos os talhões na totalidade das vinhas. Foram amostradas e analisadas cerca de 250 parcelas por semana.

Uma vez mais, foi ultrapassado o máximo de uva rececionada na Adega cartuxa, tendo sido atingido o valor de 217 toneladas no dia 25 de Agosto.

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

O resultado qualitativo da vindima é bastante positivo, sendo promissora a qualidade dos vinhos obtidos e a apresentar. esta realidade é verdadeira tanto para os vinhos brancos, com bastante frescura aromática e elegância na boca; como para os tintos, tendo as cores obtidas sido melhores que em 2010, e nos quais a fruta fresca se encontra muito bem equilibrada com a estrutura fenólica.

Por último, cabe-nos realçar a importância do investimento realizado na construção e equipamento do armazém de produto acabado. O aumento do volume de vinhos comercializados nos últimos anos, assim como a maior necessidade de dar resposta imediata aos pedidos do mercado, e ainda a exigência dos mercados em rotulagens e paletizações específicas, tornaram imperativo este investimento.

vInHo ProCessAdo nA AdegA dA CArtUXA | 2007-2011

Branco Tinto Total

267420 438

588 578

1.6461.847

1.724

2.228 2.159

1.912

2.2672.162

2.816 2.737

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2007 2008 2009 2010 2011 Ano

(* 1.000)Litros

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ProdUção de vInHo engArrAFAdo | 2007-2011

Branco Tinto Total

Ano

450 401 439538

413

1.8741.733 1.765

2.037

2.3542.323

2.1342.204

2.575

2.767

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

2007 2008 2009 2010 2011

(*1.000)Garrafas(0.75L)

A Adega cartuxa está capacitada para armazenar em excelentes condições aquilo que corresponde ao stock necessário para o normal aprovisionamento dos diferentes mercados e operadores.

4. DIREçÃO COMERCIAL

As vendas de vinho e azeite embalados, verificadas no ano de 2011, registaram um movimento sem paralelo na Fundação eugénio de Almeida. embora tenha sido muito positivo o crescimento nas vendas em volume face ao ano de 2010 (6,7% no azeite embalado e 14,3% no vinho engarrafado), esse crescimento não teve correspondência no crescimento em valor no vinho engarrafado, que decresceu cerca de 5%.

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

evoLUção dAs vendAs de vInHo | LItros

Mercado Nacional Mercado Internacional

Ano

(L)

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

2009 2010 2011

evoLUção dAs vendAs de vInHo | vALor

Mercado Nacional Mercado Internacional

Ano

Euros

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

2009 2010 2011

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evoLUção dAs vendAs de AzeIte | LItros

Mercado Nacional Mercado Internacional

Ano

(L)

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

2009 2010 2011

evoLUção dAs vendAs de AzeIte | vALor

Mercado Nacional Mercado Internacional

Ano

Euros

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

900.000

2009 2010 2011

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

no início do ano foi decidido passar a vender diretamente às três maiores insígnias da moderna distribuição em Portugal, como forma de encurtar o circuito comercial, o que teve efeitos positivos, que só se fizeram sentir a partir de maio.

A distribuição através da Viborel – distribuição S.A. foi mantida para os restantes operadores do mercado, restauração, lojas, cash & carry e armazenistas locais, sector onde se verificou a grande quebra de vendas.

É de registar o grande crescimento de vendas de vinhos e azeites para os mercados externos, o que compensou parcialmente a redução verificada no mercado nacional.

5. DIREçÃO DE GESTÃO

O ano de 2011 foi caraterizado pela continuidade nas atividades de consolidação dos sistemas de informação de gestão, de âmbito global e específico assente nos processos de gestão da qualidade.

A melhoria contínua do sistema da gestão permitiu a obtenção de informação mais completa, fiável e tempestiva, refletindo em tempo real toda a atividade produtiva da Fundação eugénio de Almeida. Permitiu ainda dar continuidade à redução dos fluxos documentais em papel, passando para uma maior implementação quanto à utilização dos fluxos documentais informáticos.

no âmbito do processo de certificação foram postos em prática todos os procedimentos da qualidade no que respeita à transversalidade das operações da direção de Gestão, contribuindo para melhorar os circuitos de comunicação interna da Fundação, de forma a manter um sistema de informação atualizado e acessível a todos os que necessitarem de obter informações atempadas e fiáveis.

As melhorias conseguidas no ano só foram possíveis pelo envolvimento de Todos no âmbito da criação de valor para a FeA, pelo trabalho e responsabilidades diretas asseguradas.

Ao nível da Formação verificou-se um acompanhamento do Plano de Formação, quer no que respeita às ações promovidas internamente, quer às ações externas.

Ainda no exercício de 2011, a direção de Gestão acompanhou a execução financeira dos projetos, tanto da Área institucional como da Área Produtiva.

em termos gerais para a FeA conseguiu-se a melhoria das comunicações entre os diversos locais com a introdução da fibra ótica, aguardando-se a conclusão das obras nos edifícios do centro Histórico para igual ligação.

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2011 2010 2009 2008

Passivo Bancário Corrente 2.531.390 2.050.473 1.371.533 5.835.592Passivo Bancário não Corrente 8.028.049 9.616.397 11.667.901 9.474.408

TOTAL 10.559.439 11.666.869 13.039.434 15.310.000

REDUçÃO 1.107.430 1.372.565 2.270.566

(EUROS)

durante o ano foram utilizados empréstimos às taxas mais adequadas, enquadrados na linha PMe Linha Vi, no valor de 193.753,06 € e 750.000 €.

estes aumentos foram compensados pelas amortizações efetuadas, que contribuíram para a redução ocorrida no ano, no valor de 1.107.430 €, facto que não prejudicou o nível de investimento realizado.

no tocante às carteiras de investimento verificou-se que, durante o ano de 2011, os investimentos financeiros estiveram sujeitos às variações do mercado, com redução das nossas exposições, por levantamentos no valor de 1.478 milhões de euros, ascendendo à data de 31/12/2011 a 3.644.765 €. A composição da carteira assenta substancialmente em depósitos a prazo, reduzindo-se o risco que outros ativos têm vindo a sofrer.

Relativamente à dívida corrente, foi conseguido um Prazo Médio de Pagamento de 1,7 meses, mantendo-se idêntico ao ano transato.

O Prazo Médio de Recebimento, cujo indicador em 2010 ascendeu a 3,5 meses, passou para 3,3 meses.

6. ATIVIDADE fINANCEIRA

É visível a diminuição verificada na dívida financeira, bem como a sua melhor negociação temporal, ajustando-se a mesma aos investimentos que têm vindo a ser efetuados.

As disponibilidades financeiras geradas na atividade permitiram cobrir a totalidade das contas caucionadas à data de fecho do ano.

Assim, o Passivo Bancário encontra-se identificado como:

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

TOTAL AçOES

7. fORMAçÃO

A formação profissional do ano 2011 teve como base o plano de formação interna aprovado pela Administração, enquanto entidade empregadora, tendo como base o levantamento de necessidade de formação efetuado em novembro de 2010.

2011 2010

Net Debt / EBITDA 2,95 2,96(+) dívida bancária 10.559.439 11.666.869(-) caixa e depósitos 876.794 1.621.526(=) net debt 9.682.645 10.045.343eBiTdA 3.285.087 4.443.267Autonomia financeira 80% 78%

Fundos Patrimoniais 57.462.097 55.421.791TOTAL DO ATIVO 72.014.425 71.404.897

PLANO 1º SEM 2º SEM ANO DESVIO

Total Extra Extra

1º sem 2º sem Previsto Plano Plano TOTAL Plano Plano TOTAL

dGe 21 14 35 4 44 48 13 3 16 64 29dcM 24 8 32 11 24 35 8 1 9 44 12dAG 23 6 29 22 29 51 4 0 4 55 26dVV 50 7 57 33 37 70 19 8 27 97 40GQSA 4 1 5 4 0 4 1 0 1 5 0 122 36 158 74 134 208 45 12 57 265 107

TOTAL AçõES

no cômputo geral foram realizadas 2.683 horas de formação, repartidas por 140 colaboradores da FeA.

Os rácios mais importantes para efeitos de análise apresentam a seguinte evolução:

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2009 2010 2011

1º sem 2º sem TOTAL 1º sem 2º sem TOTAL 1º sem 2º sem TOTAL

Taxa de cumprimento 76% 69% 72% 171% 153% 167% 116% 147% 131%

nº Horas 1,939 1,683 3,622 2,699 3,831 6,530 1,556.5 1,126.5 2,683

Taxa de cobertura 19% 19% 13.50% 17% 37% 50%

Relativamente aos indicadores Taxa de cumprimento e nº de Horas, que apresentam resultados menos favoráveis em 2011 face a 2010, salienta-se que no ano 2010 existiram muitas horas de formação académica em licenciaturas e mestrados, o que contribuiu para o total de horas de formação de 2010. este facto também está refletido na taxa de cobertura de 2010, que apresenta um valor inferior comparativamente a 2009 e 2011. deste modo, pode-se concluir que a formação de 2011 teve um rácio de maior execução, afetando mais funcionários, sendo por isso bastante mais favorável.

8. RESPONSABILIDADE SOCIAL

1. Total de trabalhadores por tipo de emprego, contrato de trabalho e região

no ano de 2011, em média, a Fundação eugénio de Almeida empregou 138 pessoas a título permanente, das quais 39 com formação de nível superior, 69 colaboradores qualificados e 30 indiferenciados, afetos às seguintes direções:

NíVEL SUPERIOR qUALIfICADOS INDIfERENCIADOS

direção de Gestão 15 4 11

direção Vitivinícola 26 8 14 4

direção institucional/ Projetos 24 15 9

direção Agropecuária 63 7 31 26

direção comercial 10 5 4

TOTAL 138 39 69 30

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

dada a atividade sazonal exercida durante o ano, foram contratados assalariados temporários com grau de volatilidade elevado; no entanto, a média rondou um nível superior ao do ano transato (96 trabalhadores/mês), com incremento deste número nos meses de agosto e setembro (+/- 200 trabalhadores/mês).

2. Percentagem de empregados representados por organizações sindicais ou cobertos por acordos de negociação coletiva

nem todos os trabalhadores estão cobertos por acordos de negociação coletiva.

3. Práticas sobre registos de acidentes e doenças ocupacionais

Todos os trabalhadores estão cobertos por um seguro de trabalho o que implica o registo de participação em caso de acidente ou doença profissional.

4. Tipos de lesões, dias perdidos, índice de absentismo e número de óbitos relacionados com o trabalho

não são conhecidas situações relevantes de sinistro por acidentes de trabalho.

5. Composição do grupo responsável pela Governação da fundação, incluindo proporção Homem/Mulher

A Governação da Fundação é exercida por um conselho de Administração composto por: Presidente em representação da Arquidiocese de Évora; Representante do instituto Superior de Teologia; Representante da Universidade de Évora; dois Vogais eleitos pelos primeiros.

O conselho é coadjuvado na gestão diária da Fundação pelo Administrador delegado e pela Secretária Geral.

O grupo é constituído por seis homens e uma mulher.

6. Benefícios dos colaboradores além dos previstos por Lei

Relativamente à política de emprego, a Fundação oferece alguns benefícios para além das condições obrigatórias por lei:

• Contrataçãodesegurodesaúdepara todosos trabalhadores, tambémextensívelaosseusfamiliares, sendo o custo implícito a esta extensão da sua responsabilidade;

• Disponibilização de espaços próprios para refeições e convívio nas diversas instalações daFundação;

• Atribuiçãodeumapoionovalormáximode500 € a cada trabalhador para aquisição de um computador pessoal, ou das suas componentes. em 2011, este benefício foi solicitado por 8 trabalhadores, o que representa um valor global de 3.983 €;

• AtribuiçãodeumdescontonacompradeprodutoscomercializadospelaFundação,efacilidadesde pagamento. Para uma melhor transparência e equidade do processo encontra-se em vigor um regulamento próprio;

• Concessãodeempréstimosdepequenomontante,semjuros,parafinspessoais,sendoassuas condições de amortização definidas casuisticamente.

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9. RESULTADOS

O resultado líquido de 2011 foi de 445.399 €, que representa um decréscimo de 68,24% face ao ano anterior.

evoLUção dos resULtAdos LíqUIdos | 2007-2011

Euros

1.532.8302.193.554

8.279.323

1.402.478

445.399

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

2007 2008 2009 2010 2011

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

O total de rendimentos atingiu em 2011 o valor de 16.465.385 €, representando um decréscimo de 1,64%.

evoLUção dos rendImentos

Euros

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

2007 2008 2009 2010 2011

evoLUção dos gAstos

Euros

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

18.000.000

2007 2008 2009 2010 2011

O valor total de gastos foi de 16.019.986 €, o que representa um acréscimo de 4,44% relativamente ao ano 2010.

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mAPA de evoLUção dAs vendAs | 2007-2011

Agrícolas Silvícolas Pecuários Vitivinícolas Azeite Loja Forum

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

2007 2008 2009 2010 2011

Euros

As vendas decresceram globalmente, 3,20%.

este decréscimo resulta principalmente das vendas de vinhos, que diminuíram 5,52%. contudo existiram vendas, nomeadamente agrícolas e pecuárias, que apresentaram um acréscimo de valor na faturação.

Analisando os subsídios à exploração da área produtiva, verifica-se um decréscimo de 1,08%, face ao ano 2010.

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

AjUdAs À eXPLorAção | 2007-2011

Agrícolas Pecuários Vitivinícolas Azeite TotaisEuros

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

2007 2008 2009 2010 2011

A rubrica da Variação da Produção, embora apresente um valor positivo, traduz uma redução face ao ano anterior, devido ao menor crescimento das produções de vinho e azeite, depois de anos de grande evolução. Outra justificação é o efeito da contabilização dos ativos biológicos.

As depreciações/amortizações resultam dos investimentos realizados quer no ano em análise, quer em anos anteriores. no ano 2011, a evolução das depreciações/amortizações da FeA apresentou um decréscimo de 7,69% face ao ano 2010. este resultado é justificado pela amortização total, no ano de 2010, do projeto de internacionalização.

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contudo, deve fazer-se uma análise conjunta das depreciações/amortizações com o valor de investimento realizado anualmente, de forma a verificar o impacto dos investimentos realizados, nas depreciações/amortizações do exercício económico.

evoLUção dAs dePreCIAções e AmortIzAções | 2007-2011

Euros

1.927.503

2.523.0792.722.612 2.708.933

2.500.642

0

500.000

1.000.000

1.500.000

2.000.000

2.500.000

3.000.000

2007 2008 2009 2010 2011

Depreciações/AmortizaçõesInvestimentos

Anos

Euros

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

2007 2008 2009 2010 2011

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GeSTãO e ATiVidAdeS PROdUTiVAS

10. APLICAçÃO DE RESULTADOS

durante o ano de 2011, foi possível dar cumprimento ao disposto na alínea b), do nº 3, do artigo 10º, do ciRc.

efetivamente, o nível de aplicação ascendia a 1.175.219,07 €, resultante de 50% do valor do rendimento global líquido, que seria sujeito a tributação no ano de 2010, no valor de 1.055.196,11 €, acrescido de 120.022,96 €, ainda não aplicado nos anos de 2008 e 2009.

Assim, no ano de 2011, foi possível afetar um valor superior ao exigido nos termos legais, contribuindo para a melhoria das atividades inerentes a muitas das entidades apoiadas, dadas as dificuldades económicas que o ano revelou, para as mesmas. nestes termos as aplicações no ano de 2011, traduziram-se na seguinte expressão:

Transferências para Terceiros 688.609,20 €Projetos próprios 498.320,00 €TOTAL APLICADO 1.186.929,20 €

Para efeitos da aplicação dos resultados apurados no ano de 2011, propomos que o resultado positivo no valor de 445.399,14 €, seja integralmente afeto a Transferências para Terceiros.

11. fACTOS SUBSEqUENTES APÓS TERMO DO EXERCíCIO

Após o termo do exercício a Fundação eugénio de Almeida, deu cumprimento ao disposto na Lei nº 1/2012, de 3 de janeiro, que determinou a realização de um inquérito dirigido às fundações. nestes termos foi atempadamente assegurada a resposta ao “censo às Fundações”, realizado até 24 de fevereiro de 2012.

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cOncLUSõeS

O ano de 2011 foi extremamente difícil a nível global da economia, o que acabou por se fazer sentir também nos resultados da Fundação eugénio de Almeida.

O aumento dos preços da grande maioria dos fatores de produção, como os combustíveis, os adubos e as rações para animais, em simultâneo com a redução do preço médio de venda de vinhos e a queda de consumo no mercado nacional, levaram a um resultado bastante inferior ao projetado e ao do ano anterior.

no entanto, a Fundação eugénio de Almeida, para além das exceções já referidas neste relatório, concretizou a grande maioria dos investimentos previstos, que consolidam e valorizam o seu património, aumentam a capacidade produtiva e permitem projetar crescimentos para o futuro.

Também as atividades correntes, quer do sector produtivo, quer da área institucional, foram realizadas com a dimensão e a qualidade de excelência habituais, embora se tenham tomado medidas para um maior controlo de custos.

Algumas das modificações introduzidas, tanto a nível do funcionamento interno - no sentido de uma efetiva redução das despesas - como a nível da comercialização de vinhos e azeites, para além de aumentos das áreas de produção em regadio, podem levar já no próximo ano à recuperação dos resultados para valores mais elevados, pese embora a manutenção das dificuldades do País e da economia em geral.

este objetivo de crescimento só é possível pela confiança na capacidade profissional e pela dedicação já demonstrada pelos colaboradores da Fundação eugénio de Almeida, que não deixarão de dar o seu contributo habitual.

Évora, 26 de março de 2012

Maria do céu Ramos Luís Faria RosadoSecretária Geral Administrador delegado

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Balanço em 31 de dezemBro de 2011 e 2010 (euros)

noTas daTas

aTIVo 2011 2010

aTIVo não correnTe

Ativos fixos tangíveis 7 43.436.110 41.042.611

Propriedades de investimento 8 2.453.075 2.540.002

Ativos intangíveis 6 49.517 79.503

Participações financeiras - outros métodos 14.1 701.227 663.751

Outros ativos financeiros 14.2 4.046.411 5.488.510

50.686.340 49.814.377

aTIVo correnTe

Inventários 18 10.311.706 9.484.327

Ativos biológicos 19 5.708.316 5.486.434

Clientes 15.1 3.439.157 3.685.729

Adiantamentos a fornecedores 15.2 28.854 -

Estado e outros entes públicos 15.3 104.802 44.012

Outras contas a receber 15.4 843.566 1.244.685

Diferimentos 17 14.890 23.807

Caixa e depósitos bancários 4 876.794 1.621.526

21.328.085 21.590.520

ToTal do aTIVo 72.014.425 71.404.897

Fundos PaTrImonIaIs e PassIVo

Fundos PaTrImonIaIs

Fundo social 20 13.705.205 13.705.205

Outras reservas 20 22.579.297 21.865.428

Resultados transitados 20 1.337.583 1.337.583

Outras variações no capital próprio 13 e 20 19.394.614 17.111.098

Resultado líquido do período 20 445.399 1.402.478

ToTal dos Fundos PaTrImonIaIs 57.462.097 55.421.791

PassIVo

PassIVo não correnTe

Provisões 3.11 310.599 310.599

Financiamentos obtidos 16 8.028.049 9.616.397

8.338.649 9.926.996

PassIVo correnTe

Fornecedores 15.5 2.077.185 1.599.711

Adiantamentos de clientes 15.6 - 5.425

Estado e outros entes públicos 15.7 104.472 212.606

Financiamentos obtidos 16 2.568.737 2.124.980

Outras contas a pagar 15.8 1.433.526 2.083.884

Diferimentos 17 29.759 29.504

6.213.679 6.056.109

ToTal do PassIVo 14.552.328 15.983.106

ToTal dos Fundos PaTrImonIaIs e do PassIVo 72.014.425 71.404.897

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Demonstração Dos resultaDos por naturezas Dos exercícios finDos em 31 De Dezembro De 2011 e 2010 (euros)

notas períoDos

renDimentos e Gastos 2011 2010

Vendas e serviços prestados 24 13.541.508 13.919.441

Subsídios à exploração 13 856.594 655.344

Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos 14.3 73.330 156.067

Variação nos inventários da produção 18 434.371 505.843

Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas 18 (4.121.202) (3.902.219)

Fornecimentos e serviços externos 21 (4.137.268) (3.769.366)

Gastos com o pessoal 22 (4.148.236) (4.165.528)

Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões) 11 (8.756) (1.676)

Aumentos/reduções de justo valor 14.2 19.521 1.146

Outros rendimentos e ganhos 13 e 25 1.403.673 1.282.225

Outros gastos e perdas 26 (628.448) (238.008)

ReSultAdO AnteS de depReCIAçõeS,GAStOS de FInAnCIAmentO e ImpOStOS 3.285.087 4.443.267

Gastos/reversões de depreciação e de amortização 6,7,8 e 23 (2.500.642) (2.708.933)

ReSultAdO OpeRACIOnAl (AnteS de GAStOS de FInAnCIAmentO e ImpOStOS) 784.444 1.734.334

Juros e gastos similares suportados 27 (339.045) (331.856)

resultaDo antes De impostos 20 445.399 1.402.478

resultaDo líquiDo Do períoDo 20 445.399 1.402.478

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demonsTração dos Fluxos de caIxa dos exercícIos FIndos em 31 dezemBro de 2011 e 2010 (euros)

ruBrIcas noTas Período

2011 2010

Fluxos de caIxa das aTIVIdades oPeracIonaIs - méTodo dIreTo

Recebimentos de clientes 4 13.764.125 12.651.078

Pagamentos a fornecedores 4 10.110.289 3.151.901

Pagamentos ao pessoal 4 4.139.366 4.158.278

Caixa gerada pelas operações -485.530 5.340.899

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento 4 13.215 1.564

tranferências para terceiros 4 695.577 660.362

Outros recebimentos/pagamentos 4 3.354.790 -3.609.769

Fluxos de caixa das atividades operacionais (1) 2.160.468 1.069.205

Fluxos de caIxa das aTIVIdades de InVesTImenTo

Pagamentos respeitantes a:

Ativos fixos tangíveis 4 5.167.281 1.356.502

Ativos intangíveis 4 26.822 224.607

Investimentos financeiros 4 - 1.226.163

5.194.103 2.807.272

Recebimentos provenientes de:

Investimentos financeiros 4 1.478.000 -

Subsídios ao investimento 4 e 13 2.125.965 496.021

Juros e rendimentos similares 4 117.300 302.177

Dividendos 4 e 14.3 73.532 156.067

3.794.798 954.265

Fluxos de caixa das atividades de investimento (2) -1.399.305 -1.853.007

Fluxos de caIxa das aTIVIdades de FInancIamenTo

Financiamentos obtidos 4 e 16 1.144.590 1.406.150

Juros e gastos similares 4 339.045 309.864

Fluxos de caixa das atividades de financiamento (3) -1.483.636 -1.716.014

Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) -722.472 -2.499.816

Efeito das diferenças de câmbio -22.260 -26.623

Caixa e seus equivalentes no início do período 4 1.621.526 4.147.965

Caixa e seus equivalentes no fim do período 4 876.794 1.621.526

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demonsTraçÕes das alTeraçÕes nos Fundos PaTrImonIaIs do Período de 2011 (euros) descrIção noTas Fundos ouTras resulTados ouTras VarIaçÕes resulTado ToTal dos

reserVas TransITados nos Fundos líquIdo do Fundos

PaTrImonIaIs Período PaTrImonIaIs

PosIção no InícIo do Período 2011 1 20 13.705.205 21.865.428 1.337.583 17.111.098 1.402.478 55.421.791

AltERAçõES nO PERÍODO Resultado do período 20 (1.402.478) Distribuição de resultados 20 227.259 Resultados não distribuídos 20 486.610 Doações 20 476.737 Reposição de subsídios ao investimento e por receber/regularização 13 (319.186) Subsídios ao investimento atribuídos 13 2.125.965 2 - 713.869 - 2.283.516 (1.402.478) 1.594.907RESultADO lÍQuIDO DO PERÍODO 3 - - - - 445.399 445.399

PosIção no FIm do Período 2011 4=1+2+3 20 13.705.205 22.579.297 1.337.583 19.394.614 445.399 57.462.097

descrIção noTas Fundos ouTras resulTados ouTras VarIaçÕes resulTado ToTal dos

reserVas TransITados nos Fundos líquIdo do Fundos

PaTrImonIaIs Período PaTrImonIaIs

PosIção no InícIo do Período 2010 5 20 13.705.205 14.171.315 1.399.279 16.845.055 8.279.323 54.400.177

AltERAçõES nO PERÍODO Resultado do período 20 (8.279.323) Distribuição de resultados 20 6.981.904 Resultados não distribuídos 20 712.209 Ajustamento de carteiras 20 (61.696) Reposição de subsídios ao investimento 13 (229.978) Subsídios ao investimentos atribuídos 13 496.020 6 - 7.694.113 (61.696) 266.042 (8.279.323) (380.864)RESultADO lÍQuIDO DO PERÍODO 7 - - - - 1.402.478 1.402.478

PosIção no FIm do Período 2010 8=5+6+7 20 13.705.205 21.865.428 1.337.583 17.111.097 1.402.478 55.421.791

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anexo Às demonsTraçÕes FInanceIras Para o Período FIndo a 31 dezemBro de 2011

noTa 1 | IdenTIFIcação da enTIdade

1.1 | Designação da entidade

Fundação Eugénio de Almeida abreviadamente conhecida por (“Fundação” ou “FEA”).

na sua forma jurídica assume-se como uma instituição de direito privado e utilidade pública, conforme publicação no Diário do Governo, III Série nº 238, de 10 de outubro de 1963, reconhecida como uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS), conforme Decreto lei nº 4/94, 11 de janeiro e Decreto lei nº 108/82, de 8 de abril.

1.2 | Sede

Páteo de São miguel 7001-901 Évora

1.3 | nIPC

500 730 733

1.4 | natureza da atividade

A Fundação foi constituída em 1963 e em 1975 viu o seu património ocupado e expropriado. Após a devolução dos bens, ocorrida na década de 80, a Fundação iniciou uma fase de relançamento da sua atividade e de valorização do seu património, conciliando a sua vocação institucional nos domínios cultural, educativo, social e espiritual, com uma atividade comercial de relevo e excelência, com especial incidência na região de Évora.

Face ao seu reconhecimento como IPSS, encontra-se isenta de Imposto sobre o rendimento das Pessoas Coletivas, nos termos do artº 10º do CIRC. Para o efeito é necessária a observância continuada de requisitos enumerados no citado artigo, merecendo destaque a afetação aos fins estatutários, de pelo menos 50% do rendimento global líquido, que estaria sujeito a tributação nos termos gerais. Decorrente deste enquadramento não são reconhecidos quaisquer impostos diferidos relacionados com diferenças entre a base contabilística e fiscal dos seus ativos e passivos.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo as declarações fiscais e de segurança social referentes aos anos de 2008 a 2011 e 2007 a 2011, respetivamente, poderão vir a ser sujeitas a revisão.

O Conselho de Administração entende que as correções resultantes de eventuais revisões/inspeções por parte das autoridades inspetivas não terão efeitos significativos nas presentes demonstrações financeiras.

1.5 | Sempre que não exista outra referência, os montantes encontram-se expressos em unidade de euro.

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

noTa 2 | reFerencIal conTaBIlísTIco de PreParação das demonsTraçÕesFInanceIras

2.1 | Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras

O Decreto-lei nº 36-A/2011, de 9 de março, aprovou o regime da normalização contabilística para as Entidades do Sector não lucrativo (ESnl). nos termos do nº 2 do artº 22º do referido diploma legal, apenas no ano de 2012 se torna obrigatória a sua aplicação. nestes termos as Demonstrações Financeiras anexas foram elaboradas de acordo com as normas Contabilísticas e de Relato Financeiro (nCRF) previstas pelo Sistema de normalização Contabilística (SnC), aprovado pelo Decreto-lei nº. 158/2009 de 13 de julho, no quadro das disposições em vigor em Portugal, de acordo com o Decreto-lei nº 15/2009, e de acordo com a estrutura conceptual (EC), modelos das demonstrações financeiras, código de contas, nCRF e normas interpretativas, consignadas respetivamente, no Aviso 15652/2009, Portarias 986/2009 e 1011/2009, Avisos 15655/2009 e 15653/2009, de setembro de 2009.

todavia, os normativos acima indicados mereceram as consequentes adaptações em função das necessidades de relato financeiro, especificas, decorrentes das atividades desenvolvidas pela FEA.

Acresce que sempre que o normativo aplicável não responda a aspetos particulares de transações ou situações são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as normas Internacionais de Contabilidade, adotadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho; as normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASb e respetivas interpretações SIC/IFRIC.

2.2 | Indicação e justificação das disposições do SnC que, em casos excecionais, tenham sido derrogadas e dos respetivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do ativo, do passivo e dos resultados da entidade.

no presente exercício não foram derrogadas quaisquer disposições do SnC. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de estimativas e seu reconhecimento que afetam as quantias reportadas de ativos e passivos, assim como as quantias reportadas de rendimentos e gastos durante o período de reporte.

Apesar destas estimativas serem baseadas no melhor conhecimento da gestão em relação aos eventos e ações correntes, em ultima análise, os resultados reais podem diferir dessas estimativas.

no entanto, é convicção da gestão que as estimativas e assunção das mesmas não incorporam riscos significativos que possam causar, no decurso do próximo exercício, ajustamentos materiais ao valor dos ativos e passivos.

2.3 | Indicação e comentário das contas do balanço e da demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os do exercício anterior.

As quantias relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2010, incluídas nas presentes demonstrações financeiras para efeitos comparativos, estão apresentadas em conformidade com o modelo resultante das alterações introduzidas pelos diplomas legais emitidos no âmbito da publicação do Sistema de normalização Contabilística.

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Durante o exercício findo em 31 dezembro de 2011 não ocorreram quaisquer alterações de políticas contabilísticas ou alterações significativas de estimativas, nem foram identificados erros materiais que devessem ser corrigidos, face às demonstrações financeiras do exercício findo em 31 dezembro 2010.

noTa 3 | PrIncIPaIs PolíTIcas conTaBIlísTIcas

As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes:

3.1 | bases de apresentação

As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Fundação, mantidos de acordo com as nCRF em vigor à data da elaboração das demonstrações financeiras.

3.2 | Rédito

O rédito é mensurado pelo justo valor da contraprestação recebida ou a receber. O rédito proveniente da venda de bens é reconhecido quando todas as seguintes condições são satisfeitas:

• Todososriscosevantagensdapropriedadedosbensforamtransferidosparaocomprador;

• Aentidadenãomantémqualquercontrolosobreosbensvendidos;

• Omontantedoréditopodesermensuradocomfiabilidade;

• Éprovávelqueosbenefícioseconómicosfuturosassociadosàtransaçãofluamparaaentidade;

• Oscustossuportadosouasuportarcomatransaçãopodemsermensuradoscomfiabilidade.

O rédito proveniente das prestações de serviços e outros réditos são reconhecidos líquidos de impostos, pelo justo valor do montante a receber desde que todas as condições sejam satisfeitas:

• Omontantedoréditopodesermensuradocomfiabilidade;

• Éprovávelqueosbenefícioseconómicosfuturosassociadosàtransaçãofluamparaaentidade.

3.3 | locações

As locações são classificadas como financeiras sempre que os seus termos transferem substancialmente todos os riscos e recompensas associados à propriedade do bem para o locatário. As restantes locações são classificadas como operacionais. A classificação das locações é feita em função da substância e não da forma do contrato.

Os pagamentos de locações operacionais são reconhecidos como gasto numa base linear durante o período da locação.

As rendas contingentes são reconhecidas como gastos do período em que são incorridas.

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

3.4 | Encargos financeiros com empréstimos obtidos

Os encargos financeiros, relacionados com empréstimos obtidos, são reconhecidos como gastos à medida que são incorridos.

3.5 | Subsídios do Governo

Os subsídios ao investimento, relacionados com a aquisição de ativos fixos tangíveis e ativos biológicos, são reconhecidos no capital próprio e são creditados na demonstração dos resultados, em quotas constantes, durante o período estimado de vida útil dos ativos com os quais se relacionam.

3.6 | Ativos fixos tangíveis

Os ativos fixos tangíveis são registados ao custo de aquisição, o qual inclui o custo de compra, quaisquer custos diretamente atribuíveis às atividades necessárias para colocar os ativos na localização e condição necessárias para operarem da forma pretendida.

Alguns dos ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de janeiro de 2009 (data de transição para o SnC) foram revalorizados, tendo a correspondentes parcela de revalorização sido considerada como parte integrante do custo dos ativos nos termos das disposições transitórias no momento da adoção do SnC.

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, pelo método das quotas constantes, por duodécimos e em conformidade com o período de vida útil estimado para cada grupo de bens.

As despesas de manutenção e reparação (dispêndios subsequentes) que não são suscetíveis de gerar benefícios económicos futuros são registadas como gastos no período em que são incorridas.

O ganho (ou a perda) resultante da alienação ou abate de um ativo fixo tangível é determinado como a diferença entre o montante recebido na transação e a quantia escriturada do ativo e é reconhecido em resultados no período em que ocorre a alienação.

3.7 | Propriedades de investimento

A entrada em vigor do novo normativo contabilístico – SnC – levou ao registo dos imóveis urbanos de rendimento como Propriedades de Investimento, à luz da norma Contabilística de Relato Financeiro 11 (nCRF 11).

nos termos do parágrafo 30 e 58 da nCRF 11, os referidos imóveis foram mensurados ao custo deduzido das respetivas depreciações.

As depreciações são calculadas, após o momento em que o bem se encontra em condições de ser utilizado, pelo método das quotas constantes, por duodécimos e em conformidade com o período de vida útil estimado.

3.8 | Ativos Intangíveis

Os ativos intangíveis são registados ao custo deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são reconhecidas pelo método das quotas constantes, por duodécimos, durante a vida útil estimada dos mesmos.

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II.

3.9 | Imparidade de ativos fixos tangíveis e intangíveis

Sempre que exista algum indicador que os ativos fixos tangíveis e intangíveis da Fundação possam estar em imparidade, é efetuada uma estimativa do seu valor recuperável a fim de determinar a extensão da perda por imparidade (se for o caso). Quando não é possível determinar o valor recuperável de um ativo individual, é estimada o valor recuperável da unidade geradora de caixa a que esse ativo pertence.

O valor recuperável do ativo ou da unidade geradora de caixa consiste no maior de entre (i) o justo valor deduzidodecustosparavendere(ii)ovalordeuso.Nadeterminaçãodovalordeuso,osfluxosdecaixafuturosestimadossãodescontadosusandoumataxadedescontoquereflitaasexpectativasdomercadoquanto ao valor temporal do dinheiro e quanto aos riscos específicos do ativo ou da unidade geradora de caixarelativamenteaosquaisasestimativasdefluxosdecaixafuturosnãotenhamsidoajustadas.

Sempre que o valor líquido contabilístico do ativo ou da unidade geradora de caixa for superior ao seu valor recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade. A perda por imparidade é registada de imediato na demonstração dos resultados.

A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem evidências de que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos resultados na respetiva rubrica de “Reversões de perdas por imparidade”. A reversão da perda por imparidade é efetuada até ao limite do montante que estaria reconhecido (líquido de amortizações) caso a perda não tivesse sido registada.

3.10 | Participações financeiras

As participações financeiras em participadas na qual a Fundação não exerce o controlo nem influênciasignificativa são registadas ao custo de aquisição e deduzidas de eventuais perdas por imparidade. Os dividendos atribuídos pelas empresas participadas são reconhecidos como rendimento do exercício quando se estabelece o direito ao respetivo recebimento por parte da Fundação.

É feita uma avaliação das participações financeiras quando existem indícios de que o ativo possa estar em imparidade, sendo registadas como gastos na demonstração dos resultados, as perdas por imparidade que se demonstre existir.

méTodos de amorTIzação, VIdas úTeIs e Taxas de amorTIzação usadas nos aTIVos InTanGíVeIs

ProPrIedade IndusTrIal coPYrIGHTs, PaTenTes e ouTros desPesas de InVesTIGação ProGramas de dIreITos de ProPrIedade IndusTrIal,FInITas e desenVolVImenTo comPuTador dIreITos de serVIços e oPeracIonaIs

Vidas úteis 1 3 1

taxas de amortização 100,00% 33,33% 100,00%

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

3.11 | Outros Investimentos

Os outros investimentos financeiros são incluídos na categoria de “ao justo valor com as alterações reconhecidas na demonstração de resultados”. tais ativos financeiros são mensurados ao justo valor, sendo as variações no respetivo justo valor registadas em resultados nas rubricas “Aumento/redução de justo valor”.

3.12 | Inventários

Os inventários de mercadorias e matérias-primas e subsidiárias foram valorizados pelo custo de aquisição.

Os produtos acabados e intermédios são valorizados ao justo valor, considerando que o mesmo corresponde ao valor de uso.

3.13 | Ativos biológicos

Os ativos biológicos de produção deverão ser mensurados (no reconhecimento inicial e à data de balanço) pelo justo valor menos custos estimados no ponto de venda, salvo se o justo valor não for fiavelmente estimado, caso em que serão mensurados pelo custo menos depreciações acumuladas e perdas por imparidade acumuladas.

no caso dos ativos biológicos de produção, especificamente para vinhas e olival, foi adotado a mensuração de exceção considerando que:

• Nãoexisteummercadosuficientementeativoparavinhaseolivais, tendoemconsideraçãoque taisativos não são homogéneos e que os preços não são de conhecimento público;

• As transaçõesexistentes incidemsobreoconjuntodeativosqueconstituemavinhaeoolivalenãoapenas sobre o ativo biológico, pelo que existe um conjunto de aspetos de natureza intangível que influenciamopreçodetransaçãonãorelacionadoscomoativobiológicoemsiequedificultamoprocessode determinação do valor deste último;

• Opreçodaplantaçãodependedeumconjuntovastodefatores,talcomoaregiãoemqueestálocalizado,os aspetos climáticos e características do terreno em que a vinha ou o olival estão implantados.

Os ativos biológicos de produção, especificamente o gado foram registados ao justo valor, com exceção do gado reprodutor, onde se manteve o critério de mensuração ao custo deduzido das depreciações.

Os produtos agrícolas colhidos dos ativos biológicos (cortiça) foram mensurados pelo justo valor menos os custos estimados no ponto de venda no momento da colheita.

3.14 | Provisões

São reconhecidas provisões apenas quando a Fundação tem uma obrigação presente (legal ou implícita) resultante dum acontecimento passado, é provável que para a liquidação dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado.

O montante reconhecido das provisões consiste no valor presente da melhor estimativa na data de relato dos recursos necessários para liquidar a obrigação. tal estimativa é determinada tendo em consideração os riscos e incertezas associados à obrigação.

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Asprovisõessãorevistasnadataderelatoesãoajustadasdemodoarefletiramelhorestimativaaessadata.

As obrigações presentes que resultam de contratos onerosos são registadas e mensuradas como provisões.

Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados sempre que a possibilidade de existir uma saída de recursos englobando benefícios económicos não seja remota.

Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo divulgados quando for provávelaexistênciadeuminfluxoeconómicofuturoderecursos.

3.15 | Ativos e passivos financeiros

Os ativos e os passivos financeiros são reconhecidos no balanço quando a Fundação se torna parte das correspondentes disposições contratuais.

Os ativos financeiros e os passivos financeiros são mensurados ao custo ou ao custo amortizado deduzido de eventuais perdas de imparidade acumuladas (no caso de ativos financeiros), quando:

• Sejamàvistaoutenhamumamaturidadedefinida;e

• Tenhamassociadoumretornofixooudeterminável;e

• Nãosejamounãoincorporemuminstrumentofinanceiroderivado.

O custo amortizado é determinado através do método do juro efetivo. O juro efetivo é calculado através da taxa que desconta os pagamentos ou recebimentos futuros estimados durante a vida esperada do instrumento financeiro na quantia líquida escriturada do ativo ou passivo financeiro (taxa de juro efetiva).

Os ativos e passivos financeiros ao custo ou ao custo amortizado incluem:

• Caixaeequivalentesdecaixa;

• Clienteseoutrascontasareceber;

• Fornecedoreseoutrascontasapagar;

• Financiamentosobtidos.

Clientes e dívidas de terceiros

As dívidas de clientes e de outros terceiros encontram-se registadas pelo seu valor nominal deduzido de eventuais perdas de imparidade. As perdas de imparidade correspondem à diferença entre a quantia inicialmente registada e o seu valor recuperável, sendo este o valor presente dos “cash-flows” esperados, descontados à taxa efetiva, as quais são reconhecidas na demonstração dos resultados do período em que são estimadas.

As perdas por imparidade são registadas na sequência de eventos ocorridos que indiquem, objetivamente e de forma quantificável, que a totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Para tal, a Fundação tem em consideração informação de mercado que demonstre que:

(i) a contraparte apresenta dificuldades financeiras significativas;

(ii) se verifiquem atrasos significativos nos pagamentos por parte da contraparte;

(iii) se torna provável que o devedor vá entrar em liquidação ou reestruturação financeira.

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

Fornecedores e outros credores

Os saldos de fornecedores e outros credores são registados pelo seu valor nominal, na medida em que se tratam de valores a pagar de curto prazo, pelo que o impacto que resulta da aplicação do custo amortizado é imaterial.

Caixa e equivalentes a caixa

Os montantes incluídos na rubrica de caixa e seus equivalentes correspondem aos valores em caixa, depósitos à ordem e a prazo, vencíveis a menos de 3 meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco insignificante de alteração de valor.

Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e seus equivalentes compreendetambém os descobertos bancários.

Imparidade de ativos financeiros

Os ativos financeiros classificados na categoria “ao custo ou custo amortizado” são sujeitos a testes de imparidade em cada data de relato. tais ativos financeiros encontram-se em imparidade quando existe uma evidência objetiva de que, em resultado de um ou mais acontecimentos ocorridos após o seu reconhecimento inicial,osseusfluxosdecaixafuturosestimadossãoafetados.

Para os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, a perda por imparidade a reconhecer corresponde àdiferençaentreovalorlíquidocontabilísticodoativoeovalorpresentedosnovosfluxosdecaixafuturosestimados descontados à respetiva taxa de juro efetiva original.

Para os ativos financeiros mensurados ao custo, a perda por imparidade a reconhecer corresponde à diferença entre o valor líquido contabilístico do ativo e a melhor estimativa do justo valor do ativo.

As perdas por imparidade são registadas em resultados na rubrica “Perdas por imparidade” no período em que são determinadas.

Subsequentemente, se o montante da perda por imparidade diminui e tal diminuição pode ser objetivamente relacionada com um acontecimento que teve lugar após o reconhecimento da perda, esta deve ser revertida por resultados. A reversão deve ser efetuada até ao limite do montante que estaria reconhecido (custo amortizado) caso a perda não tivesse sido inicialmente registada. A reversão de perdas por imparidade é registada em resultados na rubrica “Reversões de perdas por imparidade”. não é permitida a reversão de perdas por imparidade registada em investimentos em instrumentos de capital próprio (mensurados ao custo).

Desreconhecimento de ativos e passivos financeiros

A Fundação desreconhece ativos financeiros apenas quando os direitos contratuais aos seus fluxos decaixa expiram, ou quando transfere para outra entidade os ativos financeiros e todos os riscos e benefícios significativos associados à posse dos mesmos. São desreconhecidos os ativos financeiros transferidos relativamente aos quais a Fundação reteve alguns riscos e benefícios significativos, desde que o controlo sobre os mesmos tenha sido cedido.

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A Fundação desreconhece passivos financeiros apenas quando a correspondente obrigação seja liquidada, cancelada ou expire.

3.16 | Juízos de valor críticos e principais fontes de incerteza associada a estimativas

na preparação das demonstrações financeiras anexas foram efetuados juízos de valor e estimativas e utilizados diversos pressupostos que afetam as quantias relatadas de ativos e passivos, assim como as quantias relatadas de rendimentos e gastos do período.

As estimativas e os pressupostos subjacentes foram determinados com base no melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras dos eventos e transações em curso, assim como na experiência de eventos passados e/ou correntes. Contudo, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data de aprovação das demonstrações financeiras, não foram consideradas nessas estimativas.

As alterações às estimativas que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras serão corrigidas de forma prospetiva.

Os principais juízos de valor e estimativas efetuadas na preparação das demonstrações financeiras anexas foram as seguintes:

• Imparidadesdeinventáriosecontasareceber;

• Justovalordosprodutosagrícolas;e

• Estimativasdesubsídiosareceber.

3.17 | Acontecimentos subsequentes

Os acontecimentos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre condições queexistiamàdatadobalançosãorefletidosnasdemonstraçõesfinanceiras.Oseventosapósadatado balanço que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço são divulgados nas demonstrações financeiras, se forem considerados materiais.

3.18 | Especialização dos exercícios

As receitas e despesas são registadas de acordo com o princípio da especialização de exercícios, pelo qual estas são reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas e são registadas nas rubricas de diferimentos.

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

meIos FInanceIros lIquIdos consTanTes do Balanço (euros)

31-12-2011 31-12-2010 ToTaIs ToTaIs

caIxa

numerário 3.680 16.226

Cheques em carteira 330 4.224

suB-ToTal 4.011 20.450

dePosITos BancárIos

Depositos à ordem 125.469 1.601.076

Outros depósitos bancários 747.314 -

suB-ToTal 872.783 1.601.076

ToTal 876.794 1.621.526

noTa 4 | Fluxos de caIxa

A caixa e seus equivalentes incluem numerário, depósitos bancários, e detalha-se como segue:

noTa 5 | ParTes relacIonadas

Os saldos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 e as transações realizadas nos exercícios findos naquelas datas com entidades relacionadas são os seguintes:

(euros)

31-12-2011

saldos TransaçÕes

emPresa clIenTes deVedores Por ouTros Fornecedores Vendas ouTros acréscImos de emPrésTImos (noTa 15.5) ProVeITos rendImenTos (noTa 14.2) (noTa 15.4)

Cativa - Companhia Agrícola e turística da Quinta de Valbom, S.A. 7.390 321.635 130.000 6.008

Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de bovinos de Raça Alentejana, S.A. 491 382.363

Camposdévora, S.A. 132.392

Viborel, Distribuição S.A. 1.253.788 23.009 4.005.098 95.099

ToTal 1.393.570 23.009 321.635 130.491 4.387.461 101.107

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noTa 6 | aTIVos InTanGíVeIs

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 31 de dezembro de 2010, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos intangíveis, bem como nas respetivas amortizações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

(euros)

31-12-2010

saldos TransaçÕes

emPresa clIenTes deVedores Por ouTros Fornecedores Vendas ouTros acréscImos de emPrésTImos (noTa 15.5) ProVeITos rendImenTos (noTa 14.2) (noTa 15.4)

Cativa - Companhia Agrícola e turística da Quinta de Valbom, S.A. 7.269 321.700 110.000 6.008

Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de bovinos de Raça Alentejana, S.A. 131.264 25.744 323.306

Camposdévora, S.A. 132.392

Viborel, Distribuição S.A. 2.679.983 92.000 17.307 7.578.537 221.289

ToTal 2.950.908 92.000 321.700 153.051 7.901.843 227.297

2011 (euros)

ProGramas de desPesas de ProPrIedade aTIVos ToTal comPuTador InVesTIGação e IndusTrIal InTaGíVeIs desenVolVImenTo em curso

aTIVo BruTo

Saldo inicial 228.485 396.455 581.499 - 1.206.439 Aquisições 27.972 - - - 27.972

transferências - - - -

Regularizações (1.150) - - (1.150)

saldo FInal 255.307 396.455 581.499 1.223.261

amorTIzaçÕes e Perdas Por ImParIdade acumuladas

saldo inicial 148.982 396.455 581.499 1.126.936

Amortizações do exercício 56.808 - - 56.808

Regularizações - - - -

saldo FInal 205.790 396.455 581.499 1.183.744

aTIVo líquIdo 49.517 - - - 49.517

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

2010 (euros)

ProGramas de desPesas de ProPrIedade aTIVos ToTal comPuTador InVesTIGação e IndusTrIal InTaGíVeIs desenVolVImenTo em curso

aTIVo BruTo

Saldo inicial 193.977 206.356 581.499 - 981.832

Aquisições 34.508 - - - 34.508

transferências - 190.109 - - 190.109

Regularizações - (10) - - (10)

saldo FInal 228.485 396.455 581.499 - 1.206.439

amorTIzaçÕes e Perdas Por ImParIdade acumuladas Saldo inicial 100.152 206.356 581.499 - 888.007

Amortizações do exercício 48.829 190.109 - - 238.938

Regularizações - (10) - - (10)

saldo FInal 148.982 396.455 581.499 - 1.126.936

aTIVo líquIdo 79.503 - - - 79.503

noTa 7 | aTIVos FIxos TanGíVeIs

As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada:

méTodos de dePrecIação, VIdas úTeIs e Taxas de dePrecIação usadas nos aTIVos FIxos TanGíVeIs

edIFícIos e equIPamenTo equIPamenTo equIPamenTo ouTros aTIVos ouTras consTruçÕes BásIco de TransPorTe admInIsTraTIVo FIxos TanGíVeIs

Vidas úteis 20 a 50 3 a 15 4 3 a 8 8 a 10

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2011 (euros)

Terrenos e edIFícIos e equIP. equIP. de equIP. ouTros aT. FIxos ToTal recursos ouTras BásIco TransPorTe admInIsT. aT. FIxos TanGíVeIs naTuraIs consTruçÕes TanGíVeIs em curso

aTIVo BruTo

Saldo inicial 16.886.525 23.886.827 16.450.475 790.279 916.850 486.344 1.872.645 61.289.945

Aquisições - 97.576 967.623 94.961 18.204 22.165 3.622.567 4.823.096

Alienações, sinistros e abates - - (74.777) (22.000) - - - (96.777)

Doação (nota 20.1) - - - - - - 476.737 476.737

Regularizações - - (11.744) - - - (3.154) (14.898)

Outras alterações (20.002) - - - - - 14.609 (5.393)

transferências 33.608 1.254.294 160.647 - 1.299 - (1.939.868) (490.019)

saldo FInal 16.900.131 25.238.698 17.492.224 863.240 936.353 508.509 4.043.536 65.982.690

dePrecIaçÕes e Perdas Por ImParIdade acumuladas

Saldo inicial 85.250 8.849.784 9.716.956 597.813 605.590 390.941 - 20.246.334

Depreciações do exercício (nota 23) 7.286 794.300 1.360.001 80.275 80.680 34.365 - 2.356.908

Alienações, sinistros e abates - - (34.875) (22.000) - - (56.875)

Outras variações - - (764) - 977 - 213

saldo FInal 92.536 9.644.084 11.041.318 656.088 687.247 425.306 - 22.546.580

aTIVo líquIdo 16.807.594 15.594.614 6.450.906 207.152 249.106 83.202 4.043.536 43.436.110

Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o movimento ocorrido na quantia escriturada dos ativos fixos tangíveis, bem como nas respetivas depreciações acumuladas e perdas por imparidade, foi o seguinte:

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

2010 (euros)

Terrenos e edIFícIos e equIP. equIP. de equIP. ouTros aT. FIxos ToTal recursos ouTras BásIco TransPorTe admInIsT. aT. FIxos TanGíVeIs naTuraIs consTruçÕes TanGíVeIs em curso

aTIVo BruTo

Saldo inicial 16.440.919 22.763.701 15.493.393 722.468 710.153 428.710 1.155.749 57.715.093

Aquisições 445.606 262.621 812.310 71.072 55.511 13.254 1.966.536 3.626.910

Alienações, sinistros e abates - - (48.672) (3.261) - - - (51.933)

transferências - 860.504 193.444 - 151.187 44.380 (1.249.640) (125)

saldo FInal 16.886.525 23.886.827 16.450.475 790.279 916.850 486.344 1.872.645 61.289.945

dePrecIaçÕes e Perdas Por ImParIdade acumuladas

Saldo inicial 78.368 7.927.058 8.472.305 531.353 532.954 358.317 - 17.900.355

Depreciações do exercício (nota 23) 6.882 922.726 1.274.449 69.108 73.636 32.624 - 2.379.425

Alienações, sinistros e abates - - (29.798) (2.647) - - - (32.446)

Outras variações - - - - - - - -

saldo FInal 85.250 8.849.784 9.716.956 597.813 606.590 390.941 - 20.247.334

aTIVo líquIdo 16.801.275 15.037.043 6.733.519 192.465 310.260 95.403 1.872.645 41.042.611

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(euros)

ProPrIedades Valor da aTIVo BruTo aValIação em 31-12-2009 em 31-12-2009

Herdade de Pinheiros e Casa branca 9.785.221 3.878.971

Herdade do Álamo de Cima 2.880.620 980.592

Herdade do Álamo da Horta (Fundação) 1.023.350 1.180.650

Herdade do Álamo da Horta (courelas com rendeiros) 2.445.000

Herdade do barrozeiro, Figueiras e Cabido do Raposo 4.289.520 1.076.890

Herdade dos Cabaços 1.005.920 355.947

Herdade do Freixo 6.512.562 808.477

Herdade das murteiras 4.693.760 4.060.791

Herdade das Algarvias e Herdade do Paço entre Vinhas 3.431.742 852.210

Quinta da Cartuxa e Valbom 2.824.400 2.461.030

Herdade do Zambujal do Calado e Alpendres 1.832.930 640.776

Herdade do Zambujalinho 457.620 144.587

ToTal 41.182.645 € 16.440.919

Para efeitos de divulgação informa-se que no final do exercício findo em 31 de dezembro de 2009, foi realizada uma avaliação por peritos independentes (Colliers P&I) a todas as propriedades rústicas e respetivas benfeitorias, no sentido de se apurar a estimativa do justo valor das referidas propriedades. O resumo da respetiva avaliação e quantia escriturada das mesmas consta do quadro seguinte:

Os ativos fixos tangíveis em curso em 31 de dezembro de 2011 apresentam os seguintes valores:

(euros)

aTIVo FIxo TanGíVel em curso 31-12-2011

boquetes Florestais 2.930

medidas Proder Agrícolas 10.450

Pivot Cabida 7.909

Acrópole xxI - Páteo S. miguel 1.348.208

Acrópole xxI - Centro Arte e Cultura 2.064.802

Restauro Frescos Casas Pintadas 108.240

Remodelações do Património 16.760

Doação 476.737

Castas das Vinhas 7.500

ToTal 4.043.536

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

noTa 8 | ProPrIedades de InVesTImenTo

As propriedades de investimento estão refletidas ao custo deduzidas das depreciações acumuladas, asquais apresentam os seguintes movimentos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010:

(euros)

edIFícIos e ouTras consTruçÕes 2011

aTIVo BruTo:

Saldo inicial 4.204.474

saldo final 4.204.474

dePrecIaçÕes e Perdas Por ImParIdade acumuladas

Saldo inicial 1.664.473

Depreciações do exercício 86.927

saldo final 1.751.399

aTIVo líquIdo 2.453.075

(euros)

edIFícIos e ouTras consTruçÕes 2010

aTIVo BruTo:

Saldo inicial 4.204.474

saldo final 4.204.474

dePrecIaçÕes e Perdas Por ImParIdade acumuladas

Saldo inicial 1.573.903

Depreciações do exercício 90.570

saldo final 1.664.473

aTIVo líquIdo 2.540.002

Para efeitos de divulgação foram as mesmas avaliadas, em finais de 2010, por perito independente o qual estimou como justo valor das mesmas o valor de 4,5 milhões de Euros.

É nosso entendimento que o justo valor daquelas propriedades em 31 de dezembro de 2011 não apresenta desvios significativos face ao indicado acima.

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quanTIas reconHecIdas nos resulTados Para rendImenTos de rendas de ProPrIedades de InVesTImenTo e resPecTIVos GasTos oPeracIonaIs dIrecTos (euros)

31-12-2011 31-12-2010

rendImenTos GasTos dIFerenças rendImenTos GasTos dIFerenças de rendas oPeracIonaIs de rendas oPeracIonaIs dIreTos dIreTos

ProPrIedades arrendadas

R Rodrigo Fonseca 178 - lx 289.313 (79.411) 209.902 288.798 (57.835) 230.962

R Rodrigo Fonseca 180 - lx 65.260 (55.464) 9.796 65.097 (6.234) 58.863

ToTaIs 354.572 (134.875) 219.698 353.894 (64.069) 289.825

noTa 9 | aTIVos não correnTes deTIdos Para Venda e unIdades oPeracIonaIs desconTInuadas

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a FEA não apresentava ativos não correntes (e grupos para alienação) classificados como detidos para venda, bem como unidades operacionais descontinuadas.

noTa 10 | locaçÕes

As locações são classificadas como financeiras ou operacionais em função da substância e não da forma do respetivo contrato.

Os rendimentos e gastos associados às propriedades de investimento são os seguintes:

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

10.1 | LOCAÇÕES FINANCEIRAS

Os ativos que se encontram a ser financiados através de contratos de locação financeira, respetivas quantias escrituradas liquidas são como segue:

10.2 | LOCAÇÕES OPERACIONAIS

um contrato de aluguer da viatura ao serviço da FEA revestia a natureza de locação operacional, tendo sido concluído no ano de 2011.

nas locações operacionais, os pagamentos mínimos de locação reconhecidos como custo na rubrica de “fornecimentos e serviços externos – rendas e alugueres”, durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, ascenderam a 5.494 Euros e 12.640 Euros, respetivamente.

(euros)

locaçÕes FInanceIras em VIGor 31-12-2011 3.12.2010

enTIdade locadora

IdenTIFIcação do conTraTo

Prazo da locação quanTIas escrITuradas líquIdas dos aTIVos locados (noTa 24)começo FIm

aTIVos FIxos TanGíVeIs

Peugeot 4007 04-HC-82

banco bPI, SA 2008102944 25-01-2009 25-01-2012 1.827 11.287

Audi A5 81-II-12

banco bPI, SA 2009101700 25-11-2009 25 -11-2013 13.638 24.283

Pivôs Freixo bES leasing e Factoring SA

2043721 02-06-2008 02-06-2013 13.392 23.831

Pivôs Freixo bES leasing e Factoring SA

2043722 02-06-2008 02-06-2013 8.490 15.107

ToTal 37.347 74.507

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noTa 11 | ImParIdade de aTIVos

nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o movimento ocorrido nas rubricas de imparidade de clientes foi o seguinte:

noTa 12 | ProVIsÕes, PassIVos conTInGenTes e aTIVos conTInGenTes

12.1 | PROVISÕES

Foi efetuada uma revisão cuidadosa da situação respeitante a compromissos, obrigações presentes, prováveis ou contingentes, ações judiciais, reclamações ou casos litigiosos. Com base nessa revisão e a partir de uma cuidada análise de risco, a FEA baseada na opinião dos seus consultores jurídicos e advogados não considera ser necessário o reforço de qualquer montante na rubrica “Provisões” em 31 de dezembro de 2011.

A provisão constituída está associada a um processo judicial relativo a uma reclamação de pagamento de remunerações e indemnização, representando este o único processo que se encontra em curso no final do exercício.

(euros)

descrIção 31-12-2011 saldo InIcIal reForços reVersÕes saldo FInal

Imparidade de dívidas de clientes (nota 15.1) 360.319 21.685 (12.930) 369.074

(euros)

descrIção 31-12-2010 saldo InIcIal reForços reVersÕes saldo FInal

Imparidade de dívidas de clientes (nota 15.1) 358.643 1.676 - 360.319

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

12.3 | AtIVOS COntInGEntES

Garantias bancárias detidas sobre terceiros

A FEA apresenta-se como beneficiária de garantias bancárias no montante de 1.782.230 Euros, as quais se detalham como segue:

(euros)

enTIdades BeneFIcIárIa enTIdade emIssora daTa de emIssão Valor

Alfândega de Setúbal millennium bcp 26-01-1997 2.500

EDP Eletricidade Portugal millennium bcp 15-09-1993 5.070

SlE Eletricidade do Sul millennium bcp 08-08-1996 1.598

enTIdade PresTadora oBjeTo daTa de emIssão Valor

Sotencil, SA. Execução das obras de remodelação e ampliação da Adega e Pátio Agrícola da Herdade de Pinheiros.

24-11-2006 415.000

Recuperévora, lda. Obras de recuperação e valorização de elementos arquitectónicos - Jardins e Casas Pintadas.

27-09-2007 4.287

Constructora San José, SA. Construção dos edifícios a implantar em Évora, Empreitada de Obras para a Reabilitação do Conjunto Edificado do Palácio da Inquisição/Casa Pintadas, destinado a Centro de Arte e Cultura, loja, Restaurante/Cafetaria e Centro Interpretativo e do Conjunto Edificado do Páteo de S. miguel destinado a Casa museu, biblioteca/Arquivo, museu das Carruagens e loja/Cafetaria no âmbito da Intervenção da Fundação Eugénio de Almeida na Acrópole xxI.

22-12-2010 340.736

Constructora San José, SA. Adiantamento s/obra acima referida. 22-12-2010 1.022.207

(euros)

12.2 | PASSIVOS COntInGEntES

Garantias emitidas a terceiros

Em 31 de dezembro de 2011, a FEA tinha solicitado a apresentação de garantias bancárias a favor de terceiros, no montante de 9.168 Euros as quais se detalham como segue:

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Outras garantias bancárias

Em 31 de dezembro de 2011 a FEA tem contratado um seguro de crédito sobre clientes internacionais no montante de 568 mil Euros:

(euros)

enTIdade PresTadora oBjeTo daTa de emIssão Valor

Cosec, SA. Seguro de créditos sobre clientes internacionais 25-11-2010 568.000

noTa 13 | suBsídIos do GoVerno

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a informação relativa aos subsídios obtidos do governo é como segue:

quanTIas dos suBsídIos reconHecIdas na demonsTração dos resulTados e no Balanço (euros)

31-12-2011

demonsTração dos resulTados Balanço

reconHecIdas ImPuTados em ouTros reconHecIdas nos como suBsídIos rendImenTos e GanHos Fundos PaTrImonIaIs À exPloração (noTa 25) (noTa 20)

Instituto de emprego 17.381 Projeto Acropóle xxI - Centro de Arte Cultura 1.062.965Projeto Acropóle xxI - Páteo São miguel 719.385Projeto Comercialização e Internacionalização - O.C.m 20.808 Projeto Comercialização e Internacionalização - QREn (2009-2010) 36.332 Projeto Comercialização e Internacionalização - QREn (2011-2012) 39.010 Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Divulgação 45.278 Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Alcácer 31.355 Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Portel e torrão 30.852 Projeto Inventário Artistico Arquidiocese - Região norte 676 83Projeto Acrópole Comunicação 50.840 Projeto Conviver na Arte 10.464 Projeto Rede transfronteiriça Voluntariado 16.811 Projeto Alentejo Empreende 13.449 Projeto Recuperação e Valorização Conj. Arquiol. murteiras 3.369 24.380Projeto Recuperação e Valorização Jardins Casas Pintadas 15.105 144.076Projetos IFADAP - Gados 251.726 Projetos IFADAP - Florestação 25.954 Projetos IFADAP - Prémio Único 231.293 Projetos IFADAP - Pagamento Complementar Comercialização 38.000

Projetos IFADAP - mAA - Proder 30.373

Projetos IFADAP - Apoio Regimes Qualidade 3.000

Projetos IFADAP - Investimentos 124.283 1.106.999ToTal 856.594 179.764 3.057.889

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

quanTIas dos suBsídIos reconHecIdas na demonsTração dos resulTados e no Balanço (euros)

31-12-2010

demonsTração dos resulTados Balanço

reconHecIdas ImPuTados em ouTros reconHecIdas nos como suBsídIos rendImenTos e GanHos Fundos PaTrImonIaIs À exPloração (noTa 25) (noTa 20)

Instituto de emprego 12.983

Projeto Acrópole xxI - Centro de Arte e Cultura 141.847

Projeto Acrópole xxI - Páteo São miguel 131.798

Projeto Interreg Fundar

Projeto Comercialização e Internacionalização - QREn 58.257 36.332

Projeto InGA 13.875

Projeto Inventário Artistíco Arquidiocese - Divulgação 18.778

Projeto Inventário Artistíco Arquidiocese - Região norte 1.563 758

Projeto Parcerias de Aprendizagem - Scultboard 12.800

Projeto POPH - Formação 21.137

Projeto Recuperação e Valorização Conj. Arquiol. murteiras 3.083 27.749

Projeto Recuperação e ValorizaçãoJardins Casas Pintadas 2.940 13.516 102.355

Projetos IFADAP 572.831 153.559 810.271

ToTal 655.344 229.978 1.251.110

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relação dos suBsídIos oBTIdos (euros)

medIda de IncenTIVo Período de concessão quanTIas concedIdas

enTIdade oBjeTo do começo FIm já receBIdas Por receBer/ concedenTe IncenTIVo execuTar

não reemBolsáVeIs

SubSÍDIOS RElACIOnADOS COm AtIVOS

Proj. Recup. Val. Casa Pintadas InAlEntEJO FEDER 02-02-2009 26-01-2012 59.178 165.886

Proj.Acropóle xxI - Centro Arte Cultura InAlEntEJO FEDER 01-01-2009 19-03-2012 1.062.252 1.148.825

Proj.Acropóle xxI - Páteo S.miguel InAlEntEJO FEDER 01-01-2009 19-03-2012 708.075 835.717

Proj. Agrícolas IFAP FEDER - - 418.243 446.704

suBToTaIs 2.247.748 2.597.132

SubSÍDIOS à ExPlORAçãO

Proj.Inventário Art.Arq.-Divulgação InAlEntEJO FEDER 02-11-2009 30-10-2011 23.151 137.950

Proj.Invent. Artístico Arquidioc.- Alcácer ADl PRODER 01-03-2010 30-03-2011 19.171

Proj.Invent. Art. Arq.- Portel e torrão tERRAS DEntRO PRODER 01-03-2009 30-06-2011 30.852 3.769

Projeto Acrópole Comunicação InAlEntEJO FEDER 05-05-2011 05-05-2013 23.486 52.758

Projeto Conviver na Arte POCPEt FEDER 01-01-2011 31-12-2012 5.625 69.375

Projeto Rede transfronteiriça Voluntariado POCPEt FEDER 10-10-2011 31-12-2012 150.000

Projeto Alentejo Empreende ADRAl FEDER 01-01-2010 01-01-2012 70.277

Proj.Comercial Internacional - QREn (2011-2012) AICEP QREn 25-01-2011 31-12-2012 109.628

Proj.Comercial Internacional - O.C.m IFAP FEDER 01-01-2011 31-12-2013 125.954

suBToTaIs 102.286 719.710

ToTaIs 2.350.034 3.316.842

no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 os subsídios ao investimento e exploração recebidos e por executar apresentam-se como segue:

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

Os valores são reconhecidos como rédito, à medida que os bens subsidiados vão sendo depreciados e de acordo com a vida útil dos mesmos, conforme segue:

(euros)

Valor do FInancIamenTo reconHecIdos como rendImenTo enTIdade ano de aTrIBuIdo ToTal ToTal em no ToTal rendImenTos

Fundo concessão no ano aTrIBuIdo receBIdo exercícIos exercícIo Por

do PaGamenTo no ano anTerIores reconHecer

(noTa 20)

ruBrIcas

murteiras IFAP Anterior a 2004 60.194 - 53.069 7.125 60.194 -

Paço tractor IFAP Anterior a 2004 9.089 - 8.547 542 9.089 -

Vinha Valbom IFAP 2004 2004 31.438 - 20.696 3.144 23.840 7.598

benf. Pequeno Regadio IFAP Anterior a 2004 131.304 - 131.272 32 131.304 -

Atomizadores IFAP 2005 2005 10.865 - 7.923 1.358 9.281 1.585

Charcas do Freixo IFAP Anterior a 2004 102.877 - 93.161 9.716 102.877 -

Olival Alamo Cima IFAP Anterior a 2004 204.499 - 156.802 20.450 177.252 27.247

A. Horta (Rega e Semeador) IFAP Anterior a 2004 70.328 - 53.293 8.492 61.785 8.544

lagar IFAP 2005 2005 366.335 - 202.671 39.051 241.722 124.613

Pinheiros IFAP 2005 2005 69.602 - 34.801 6.960 41.761 27.841

murteiras Agro IFAP 2006 2006 104.767 - 47.294 10.477 57.771 46.997

Vitis Pinheiros IFAP 2006 2006 84.655 - 19.400 4.233 23.633 61.022

Vitis Vinha Álamo Cima IFAP 2010 2010 222.376 - - - - 222.376 IFAP 2011 201 1 233.349 233.349 - - - 233.349

Vitis Vinha nova Adega IFAP 2006 2006 66.095 - 14.045 3.305 17.350 48.745

Vitis Vinha Valbom IFAP 2006 2006 79.530 - 20.876 4.639 25.516 54.014

Vitis Vinha nova Casito IFAP 2006 2006 55.412 - 14.545 3.232 17.778 37.634

Vitis Replantação talhão 16 IFAP 2006 2006 26.168 - 6.869 1.526 8.395 17.773

PRODER Vinha + Olival IFAP 2010 2011 187.663 184.894 - - - 187.663

Restauro Frescos POC 2007 2007 131.134 - 28.779 15.105 43.884 87.250Casas Pintadas 201 1 56.826 59.178 - - - 56.826

Conj. Arquelógico murteiras POC 2008 2008 34.258 - 6.509 3.369 9.878 24.380

Região norte- Ipcmae 2008 2008 1.990 - 1.232 676 1.908 83

Acrópole xxI - CAC Inalentejo 2009 2009/2010 164.002 - - - - 164.002 201 1 898.963 992.953 - - - 898.963

Acrópole xxI - Pateo Inalentejo 2009 2009/2010 180.402 - - - - 180.402 201 1 538.983 655.591 - - - 538.983

Internacionalização QREn 2008 131.565 - 95.233 36.332 131.565 -

ToTal 4.254.671 2.125.965 1.017.018 179.764 1.065.217 3.057.889

moVImenTos ocorrIdos em 2011: (euros)

(+) Saldo inicial da conta 5931 - Subsídios para investimento 1.251.110

(+) total recebido no ano 2.125.965

(-) Valor para rendimento do ano -179.764

(+/-) Valor por receber / regularização -139.422

(=) saldo final da conta 5931 - subsídios para investimento 3.057.889

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noTa 14 – InsTrumenTos FInanceIros

A FEA gere os seus fundos de forma a assegurar o desenvolvimento das suas operações numa ótica de continuidade. neste contexto, a FEA analisa periodicamente a sua estrutura de Fundo Patrimonial e capital alheio, aplicando os excedentes, em face das atividades programadas e a desenvolver no período.

Para o efeito detém participações financeiras em entidades consideradas estratégicas, como suporte à sua atividade e outros investimentos, conforme abaixo se descreve.

14.1 | PARTICIPAÇÕES FINANCEIRAS

ParTIcIPaçÕes FInanceIras (euros)

31-12-2011 31-12-2010

% ParTIcIPação Valor % ParTIcIPação Valor

ParTIcIPaçÕes FInanceIras

CAtIVA - Companhia Agricola e turistica da Quinta de Valbom, S.A. 100% 50.000 100% 50.000

CA Credito Agrícola - 500 - 15

Carnalentejana - Agrupamento de Produtores de bovinos de Raça Alentejana, S.A. 4,15% 32.500 4% 28.000

unesul - 249 - 249

C.A.l.E.V.A. - 249 - 249

Camposdévora 1% 8.729 1% 8.729

A.D.R.A.l. - Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo, S.A. 1% 2.994 1% 2.994

CEPAAl - Centro de Estudos e Promoção do Azeite do Alentejo 1% 500 1% 500

GRAEl - Sociedade de Granitos de Évora - 898 - 898

Companhia de Celulose ultramar - 1.347 - 1.347

lusitanos - turismo Equestre, S.A. 1% 2.500 1% 2.500

VIbOREl, Distribuição S.A. 12% 590.044 12% 590.044

lisgarante SA - 16.940 - 15.000

norgarante SA - 2.500 - 2.500

Garval SA - 2.500 - 2.500

712.450 705.525

ajusTamenTos -11.223 -41.774

ToTal 701.227 663.751

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

14.2 | OUTROS INVESTIMENTOS

Os outros investimentos detidos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 são detalhados conforme se segue:

As carteiras de ativos detidos, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, numa ótica de diversificação do risco são detalhadas conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

ToTal da carTeIra I 2.648.033 4.269.620

Depósitos à Ordem 371 5.334

Depósitos a Prazo 2.512.000 2.105.000

Fundos de Investimento - 433.413

Obrigações 135.662 1.622.983

Ações - 102.890

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

ouTros InVesTImenTos FInanceIros

Carteiras de investimento 3.644.795 5.086.829

Obras de arte 79.980 79.980

suB-ToTal 3.724.775 5.166.809

emPrésTImos 321.635 321.700

ToTal 4.046.411 5.488.510

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

ToTal da carTeIra II 996.762 817.209

Fundos 36.073 113.346

Obrigações 960.689 541.417

liquidez - 106.641

Outros títulos - 45.979

Derivados - 9.826

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Foram reconhecidos os ajustamentos por variações de justo valor conforme segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

GanHos Por aumenTos de jusTo Valor

Investimento financeiro 142.777 221.845

suB-ToTal 142.777 221.845

Perdas Por redução de jusTo Valor

Investimento financeiro (123.257) (220.699)

suB-ToTal (123.257) (220.699)

ToTal 19.521 1.146

14.3 | DIVIDENDOS ObTIDOS

Das participações detidas e carteiras de investimento, foram obtidos dividendos durante os exercícios de 2011 e 2010, num total de 73.330 Euros e 156.067 Euros, respetivamente.

noTa 15 | InsTrumenTos FInanceIros

A FEA gere o seu capital de forma a assegurar que prosseguem as suas operações numa ótica de continuidade. neste contexto, analisa periodicamente a sua estrutura de “capital” (próprio e alheio).

Categorias de instrumentos financeiros

As categorias de ativos e passivos financeiros, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, são detalhadas conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

aTIVos FInanceIros

Contas a receber de terceiros (nota 15.1 e 15.4) 4.282.723 4.930.414

Caixa e equivalentes (nota 4) 4.011 20.450

ToTal 4.286.734 4.950.864

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

Risco de crédito

O risco de crédito está essencialmente relacionado com os saldos a receber de clientes e outros devedores, relacionados com a atividade operacional da FEA. O agravamento das condições económicas globais ou adversidades que afetem as economias a uma escala local, nacional ou internacional podem originar a incapacidade dos clientes da FEA para saldar as suas obrigações, com eventuais efeitos negativos nos resultados.

Este risco é monitorizado numa base regular, com o objetivo de limitar o crédito concedido a clientes, considerando o respetivo perfil e antiguidades das contas a receber; acompanhando-se a evolução do nível de crédito concedido e analisando a recuperabilidade dos valores a receber. As perdas de imparidade para as contas a receber são calculadas considerando:

(i) a análise da antiguidade das contas a receber;

(ii) o perfil de risco do cliente;

(iii) as condições financeiras dos clientes.

Em 31 de dezembro de 2011, é convicção do Conselho de Administração que as perdas por imparidade estimadas em contas a receber se encontram adequadamente relevadas nas demonstrações financeiras.

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

PassIVos FInanceIros

Fornecedores (nota 15.5) 2.077.185 1.599.711

Outras contas a pagar de terceiros (nota 15.8) 1.433.526 2.083.884

Financiamento obtido (nota 16) 10.596.786 11.741.377

ToTal 14.107.497 15.424.972

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(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

clIenTes curTo Prazo - correnTe

Clientes Gerais - mercado nacional (a) 3.063.139 3.384.637

Clientes Gerais - mercado Comunitário 37.501 34.367

Clientes Gerais - mercado Externo 338.517 266.708

suB-ToTal 3.439.157 3.685.712

Clientes cobrança duvidosa 369.074 360.335

Perdas por imparidade acumuladas (nota 11) (369.074) (360.319)

ToTal 3.439.157 3.685.729

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

adIanTamenTo a Fornecedores

Adiantamento a fornecedores 28.854 -

ToTal 28.854 -

15.1 | CLIENTES

O detalhe da rubrica “Clientes”, registados em ativos correntes, em 31 de dezembro de 2011 e 2010 é conforme se segue:

(a) nos exercícios findos em 31 dezembro 2011 e 2010 esta rubrica incluía os montantes de 1.393.570 Euros e 2.950.908 Euros,

respetivamente, com entidades relacionadas (nota 5).

no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Fundação efetuou o reforço nas imparidades acumuladas de clientes nos montantes de 8.755 Euros e 1.676 Euros, respetivamente.

15.2 | ADIANTAMENTOS A FORNECEDORES

Foram efetuados adiantamentos a fornecedores nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 conforme segue:

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

15.3 | ESTADO E OUTROS ENTES PúbLICOS

O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos”, saldos devedores, em 31 de dezembro de 2011 e 2010 é conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

esTado e ouTros enTes PúBlIcos

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) - Dec.lei 20/90 1.365 44.012

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA) - A Recuperar 93.374 -

Retenção de impostos sobre o rendimento 10.063 -

ToTal 104.802 44.012

15.4 | OUTRAS CONTAS A RECEbER

O detalhe da rubrica “Outras contas a receber” em 31 de dezembro de 2011 e 2010 é conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

ouTras conTas a receBer

Adiantamento a fornecedores investimento - 60.012

Devedores por acréscimo de rendimentos

Subsídios à exploração por receber (a) 160.981 558.232

Indemnizações por expropriações (nota 25) (b) 254.188 -

Juros a receber (c) 5.260 87.471

Outros acréscimos de rendimentos (d) 59.603 114.609

suB-ToTal 480.032 760.312

Devedores diversos

Pessoal 87.227 81.400

Cauções 6.965 20.803

Proj. Investimento (e) 225.652 287.778

Outros 43.690 34.380

suB-ToTal 363.533 424.361

ToTal 843.566 1.244.685

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(a) Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta o seguinte detalhe:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

suBsídIos À exPloração Por receBer

Sub. IFAP - Prémio único 507 231.293

Sub. IFAP - Animais 69.143 296.669

Sub. IFAP - Apoio ao regime de qualidade 3.000 9.000

Sub. IFAP - medidas Agro-Ambientais 9.047 21.270

Sub. Inalentejo - Projeto Acrópole xxI 3.123 -

Sub. Inalentejo - Projeto Alentejo Empreende 13.449 -

Sub. Inalentejo - Projeto Divulgação Alentejo 23.256 -

Sub. Proder - Projeto Inventário Artístico Alcácer 12.182 -

Sub. POCPEt - Projeto Conviver na Arte 10.464 -

Sub. POCPEt - Projeto Rede transfronteiriça Vol. 16.811 -

ToTal 160.981 558.232

(b) Em 31 de dezembro de 2011 foram registadas indemnizações respeitantes a processos de expropriação de terrenos rústicos pertencentes à Fundação.

(c) Esta rubrica no ano 2010 diz respeito ao acréscimo de rendimentos relativo a juros a receber do banco Finantia resultante das aplicações de tesouraria; em 31 de dezembro de 2011 o valor respeita a juros a receber de depósitos a prazo.

(d) Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica inclui os montante de 23.009 Euros e 92.000 Euros, respetivamente, relativos a juros vencidos e não debitados a entidades relacionadas (nota 5).

(e) Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica inclui os montantes relativos a pedidos de pagamento submetidos e por receber de projetos de investimento contratados.

15.5 | FORNECEDORES

O detalhe da rubrica “Fornecedores” em 31 de dezembro de 2011 e 2010 é conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

Fornecedores curTo Prazo - correnTe

Fornecedores 2.073.263 1.595.580

Fornecedores retenções efectuadas 3.923 4.131

ToTal 2.077.185 1.599.711

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 estas rubricas incluíam os montantes de 130.491 Euros e 153.051 Euros, respetivamente, relativos a contas a pagar a entidades relacionadas (nota 5).

15.6 | ADIANTAMENTO DE CLIENTES

O detalhe da rubrica “Adiantamento de clientes” em 31 de dezembro de 2011 e 2010 é conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

adIanTamenTo de clIenTes

Clientes - 5.425

ToTal - 5.425

15.7 | ESTADO E OUTROS ENTES PúbLICOS

O detalhe da rubrica “Estado e outros entes públicos”, saldos credores, em 31 de dezembro de 2011 e 2010 é conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

esTado e ouTros enTes PúBlIcos

Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) - 113.515

Retenção de Imposto Sobre o Rendimento (IRS) 31.677 34.152

Contribuições para a Segunrança Social 72.794 64.939

ToTal 104.472 212.606

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II.15.8 | OUTRAS CONTAS A PAgAR

O detalhe da rubrica “Outras contas a pagar” em 31 de dezembro de 2011 e 2010 é conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

ouTras conTas a PaGar

Fornecedores de investimento 790.899 1.325.446

Credores diversos:

Credores por acréscimo de gastos:

Remunerações a liquidar 409.360 535.800

tSu a liquidar 2.502 -

Juros a liquidar 110.976 110.170

Seguros a liquidar - 15.612

tarifas a liquidar 18.361 5.129

Compras - 31.246

Outros 63.524 58.425

suB-ToTal 604.723 756.382

Outros credores 36.864 -

Pessoal

Pessoal 1.040 2.055

ToTal 1.433.526 2.083.884

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

noTa 16 | FInancIamenTos oBTIdos

O detalhe da rubrica “Financiamentos obtidos”, enquanto passivo corrente, em 31 de dezembro de 2011 e 2010 é conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

FInancIamenTos oBTIdos (PassIVo não correnTe)

Empréstimos bancários - Financiamento para Investimento (a) 8.028.049 9.616.397

FInancIamenTos oBTIdos (PassIVo correnTe)

Empréstimos bancários - Financiamento para Investimento (a) 2.531.390 2.050.473

FInancIamenTos oBTIdos (PassIVo correnTe)

locações Financeiras (nota 10.1) 37.347 74.507

suB-ToTal 2.568.737 2.124.980

ToTal 10.596.786 11.741.377

(a) A contratualização de financiamentos bancários vence juros a taxas e condições normais do mercado, sendo o horizonte temporal para o seu reembolso conforme segue:

(euros)

anos Valor a reemBolsar 31-12-2011 31-12-2010

2011 - 2.050.473

2012 2.531.390 2.492.639

2013 2.544.298 2.356.259

2014 1.885.418 1.696.667

2015 1.392.661 1.203.911

2016 1.390.075 1.201.325

2017 478.914 328.914

2018 336.682 336.683

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II.noTa 17 | dIFerImenTos

Ativos

O detalhe da rubrica “Diferimentos ativos”, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, é conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

GasTos a reconHecer

Seguros - 9.957

Exposição - Inventário Património Arquidiocese Évora 12.850 12.850

Outros gastos a reconhecer 2.040 1.000

ToTal 14.890 23.807

Passivos

O detalhe da rubrica “Diferimentos”, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, é conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

rendImenTos a reconHecer

Rendas 29.759 29.504

Outros rendimentos a reconhecer - -

ToTal 29.759 29.504

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

noTa 18 | InVenTárIos, VarIação da Produção e cusTo das mercadorIas VendIdas e das maTérIas consumIdas

Os inventários à data de 31 de dezembro de 2011 e 2010, assumem a seguinte expressão:

quanTIas escrITuradas de InVenTárIos (euros)

31-12-2011 31.12.2010

quanTIas Perdas Por quanTIas quanTIas Perdas Por quanTIas

BruTas ImParIdade (líquIdas) BruTas ImParIdade (líquIdas)

acumuladas escrITuradas acumuladas escrITuradas

mercadorias 397.296 - 397.296 357.949 - 357.949

matérias-primas, subsid.e consumo 1.420.087 - 1.420.087 1.282.189 - 1.282.189

Produtos acabados e intermédios 9.428.420 (934.097) 8.494.323 8.778.286 (934.097) 7.844.189

ToTal 11.245.803 (934.097) 10.311.706 10.418.424 (934.097) 9.484.327

A variação da produção à mesma data é representada conforme segue:

demonsTração das VarIaçÕes nos InVenTárIos da Produção (euros)

31-12-2011 31.12.2010

ProduTos aTIVos ToTaIs ProduTos aTIVos ToTaIs

acaBados e BIolóGIcos acaBados e BIolóGIcos

InTermédIos (noTa 19) InTermédIos (noTa 19)

Inventários no começo do período - 7.844.189 5.486.434 13.330.623 7.064.569 5.027.693 12.092.262

Amortizações / (reduções) +/- (659.892) 222.246 (437.646) (900.550) 168.032 (732.518)

Inventários no fim do período + 8.494.323 5.708.316 14.202.640 7.844.189 5.486.434 13.330.623

Variações nosinventários da produção = (9.758) 444.128 434.371 (120.930) 626.773 505.843

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II.quanTIas de InVenTárIos reconHecIdas como GasTos duranTe o Período (euros)

31-12-2011 31-12-2010

mercadorIas maTérIas- ToTaIs mercadorIas maTérIas- ToTaIs - PrImas -PrImas suBsIdIárIas suBsIdIárIas e de consumo e de consumo

demonsTração do cusTo das mercadorIas VendIdas e maTérIas consumIdas

Inventários no começo do período + 357.949 1.282.189 1.640.138 306.737 1.195.774 1.502.511

Compras

Compras + 4.591.568 4.591.568 4.714.514 4.714.514

Devoluções de compras - 293.121 293.121 674.668 674.668

Descontos e abatimentos em compras -

Inventários no fim do período - 397.296 1.420.087 1.817.383 357.949 1.282.189 1.640.138

custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas = - 4.121.202 - 3.902.219

O custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas apresenta-se como segue:

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

noTa 19 | aTIVos BIolóGIcos

Os ativos biológicos detidos à data de 31 de dezembro de 2011 e 2010, encontram-se mensurados com base nos seguintes critérios:

crITérIos de mensuração

méTodos e PressuPosTos aPlIcados na deTermInação do jusTo Valor dos GruPos

mensurados Pelo jusTo Valor menos os cusTos esTImados no PonTo de

Venda

GruPos de aTIVos BIolóGIcos mensurados, no FIm do Período, Pelo cusTo menos dePrecIaçÕes acumulada e Perdas Por ImParIdade acumuladas

razÕes Pelas quaIs os jusTos

Valores não Podem ser FIaVelmenTe

mensurados

méTodo de dePrecIação

usado

VIdas úTeIs Taxas de dePrecIação

usadas

aTIVos BIolóGIcos

Vinhas Custo aquisição Quotas constantes por duodecímos

20 5,00%

Olival 25 4,00%

Gados Justo Valor

Gados Reprodutores Custo de aquisição depreciado

Silvicolas Custo aquisição Quotas constantes por duodecímos

50 2,00%

ProduTos aGrIcolas

Cortiça Justo Valor-Custos estimados no ponto de venda

trigo

Aveia

Cevada

Sementes

Azeitona

Custo aquisição não se aplica

IdenTIFIcação dos GruPos de aTIVos BIolóGIcos e dos GruPos de ProduTos aGrícolas no PonTo de colHeITa (euros)

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Os inventários decorrentes dos ativos biológicos detidos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, tem a seguinte composição:

aTIVos BIolóGIcos mensurados, no FIm do Período, ao cusTo menos dePrecIaçÕes acumuladas e Perdas Por ImParIdade acumuladas (euros)

31-12-2011 31-12-2010 quanTIas escrITuradas quanTIas escrITuradas

quanTIas dePrecIaçÕes quanTIas quanTIas dePrecIaçÕes quanTIas BruTas acumuladas líquIdas BruTas acumuladas líquIdas

Ativos biológicos de consumo - - - - - -

Plantas 47.290 - 47.290 52.108 - 52.108

Ativos biológicos de produção - - - - - -

Animais 1.830.120 (244.658) 1.585.462 1.891.996 (229.474) 1.662.522

Especies Florestais 299.330 299.330 474.426 - 474.426

Especies Silvicolas 203.238 (63.500) 139.738 203.238 (59.435) 143.803

Vinhas 3.917.302 (1.272.043) 2.645.259 3.326.608 (1.138.717) 2.187.891

Olival 1.087.805 (117.164) 970.641 1.041.012 (95.924) 945.088

Culturas em curso 20.596 20.596 20.596 - 20.596

ToTaIs 7.405.682 (1.697.365) 5.708.316 7.009.983 (1.523.550) 5.486.434

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

noTa 20 | Fundos PaTrImonIaIs

O detalhe da rubrica “Fundos patrimoniais”, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, é conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

Fundos PaTrImonIaIs

Fundo social 13.705.205 13.705.205

Outras reservas 22.579.297 21.865.428

Resultados transitados 1.337.583 1.337.583

Resultados transitados 1.337.583

Ajustamentos de transição

Outras variações nos fundos patrimoniais

Diferenças de conversão para nCRF -20.200 -20.200

Subsídios (nota 13) 3.057.889 1.251.110

Doações (nota 20.1) 487.317 10.580

Outras (nota 20.2) 15.869.608 15.869.608

suB-ToTal 19.394.614 17.111.098

Resultados líquido do período 445.399 1.402.478

ToTal 57.462.097 55.421.791

20.1 | DOAÇÕES

no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 a variação ocorrida nos outros fundos patrimoniais incluí o montante 476.737 Euros relativo a uma doação de D. maria teresa burnay d’Almeida belo Eugénio de Almeida, dos bens abaixo descritos e valorizados conforme escritura pública (nota 7):

(euros)

descrIção

Prédio urbano - largo Dr. mário Chicó nº 5 e 6 11.325

bens móveis da biblioteca Eugénio de Almeida 44.892

bens móveis do Arquivo Eugénio de Almeida 249.399

bens móveis do museu de Carruagens 47.044

bens móveis do Paço de S. miguel - Évora 124.077

ToTal 476.737

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20.2 | OUTRAS

no exercício findo em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica dizia respeito a uma reavaliação do património rústico.

noTa 21 | FornecImenTos e serVIços exTernos

A rubrica de “Fornecimentos e serviços externos”, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, é detalhada conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

suBconTraTos

SERVIçOS ESPECIAlIZADOS: trabalhos Especializados 1.392.716 1.484.734 Publicidade 409.278 229.083 Vigilância 198.139 190.344 Honorários 212.582 217.946 Conservação e Reparação 388.251 379.902mAtERIAIS: Ferramentas Desgaste Rápido 133.225 101.180 material de Escritório 13.886 10.649 livros e Doc. técnica 2.441 2.855 Artigos para Oferta 9.859 6.412 Outros materias 1.800 -EnERGIA E FluÍDOS: Eletricidade 299.347 258.049 Combustíveis 46.227 35.303 Água 77.178 7.996 Outros Fluídos 25.701 17.610DESlOCAçõES, EStADAS E tRAnSPORtES: Deslocações e Estadas 114.719 121.052 transportes de mercadorias 88.855 67.113SERVIçOS DIVERSOS: Rendas e Alugueres 339.088 321.003 Comunicações 147.928 96.720 Seguros 90.170 74.452 Royalties 1.371 3.145 Contencioso e notariado 1.946 4.173 Despesas de Representação - 490 limpeza, Higiene e Conforto 33.983 52.431 Segurança, Higiene e Saúde trab. 19.481 16.276 Outros Serviços 89.097 70.448

ToTal 4.137.268 3.769.366

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

Os honorários faturados pelo Revisor Oficial de Contas, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, foram de 41.000 Euros em cada ano.

noTa 22 | GasTos com o Pessoal

A rubrica “Gastos com o pessoal”, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, detalha-se da seguinte forma:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

GasTos com o Pessoal

Remunerações do pessoal efetivo 2.675.218 2.652.689

Remunerações do pessoal sazonal 674.262 727.470

Encargos sobre as remunerações 603.378 583.700

Seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais 68.060 68.124

PER 72.088 69.113

medis 27.488 25.372

Formação 19.366 29.195

Outros gastos com pessoal 8.376 9.865

ToTal 4.148.236 4.165.528

O número médio de pessoas ao serviço da Fundação durante os exercícios de 2011 e 2010 foi de 222 e 210 colaboradores, respetivamente.

recursos Humanos (euros)

2011 2010

número de trabalhadores no final do período 234 200

número médio de trabalhadores ao longo do período 222 210

Idade média dos trabalhadores 41,54 41,47

Antiguidade média dos trabalhadores (anos) 9 8

Horas de formação totais 2.683 6.530

média de horas de formação por trabalhador 12,11 31,10

Gastos com o pessoal 4.148.236 4.165.528

Gastos médios por trabalhador 18.727,93 19.835,85

Os órgãos sociais da Fundação não auferem qualquer remuneração, de acordo com os estatutos e legislação aplicável às IPSS.

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noTa 23 | GasTos/reVersÕes de dePrecIação e amorTIzação

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a rubrica “Gastos/Reversões de depreciação e amortização” apresentava a seguinte composição:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

GasTos/reVersÕes de dePrecIação e amorTIzação

Ativos fixos tangíveis (nota 7) 2.356.908 2.379.425

Ativos intangíveis (nota 6) 56.808 238.938

Propriedades de investimento (nota 8) 86.927 90.570

ToTal 2.500.642 2.708.933

noTa 24 | Vendas e PresTaçÕes de serVIços e ouTros rendImenTos

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 a rubrica “Vendas e Prestações de serviços” apresentava a seguinte composição:

(euros)

Vendas 31-12-2011 31-12-2010

Produtos Agrícolas 495.144 419.941

Produtos Silvicolas 531.825 534.377

Produtos Pecuários 669.040 520.840

Produtos Vitivinícolas 10.521.828 11.136.918

Produtos Oleícolas 1.094.776 1.144.277

mercadorias da loja e Forum E.A. 32.287 30.058

tOtAl VEnDAS 13.344.900 13.786.411

Prestações Serviços 196.608 133.030

ToTal Vendas e PresTaçÕes de serVIços 13.541.508 13.919.441

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

noTa 25 | ouTros rendImenTos e GanHos

A rubrica “Outros rendimentos e ganhos”, em 31 de dezembro de 2011 e 2010, detalha-se da seguinte forma:

(a) Esta rubrica diz respeito, fundamentalmente às rendas com propriedades de investimento.

noTa 26 | ouTros GasTos e Perdas

A decomposição da rubrica de “Outros gastos e perdas” em 31 de dezembro de 2011 e 2010 é conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

ouTros rendImenTos e GanHos

Descontos de pronto pagamento obtidos 346 4.484

Rendimentos suplementares 29.949 100.818

Rendimentos e ganhos em investimentos financeiros (a) 358.686 7.590

Rendimentos e ganhos em investimentos não financeiros 112.711 48.498

Correcções relativas a períodos anteriores 151.309 128.533

Imputações de subsídios para investimentos (nota 13) 179.764 229.978

Indemnizações por expropriações (nota 15.4) 254.188 -

Outros rendimentos e ganhos 199.418 460.147

Juros obtidos 117.300 302.177

ToTal 1.403.673 1.282.225

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

ouTros GasTos e Perdas

Impostos 162.752 84.197

Quotização 19.928 21.135

Descontos Pronto Pagamento Concedidos 9.775 -

Ofertas 3.980 11.837

Quebras de Inventário 9.696 -

Perdas em instrumentos financeiros 251.197 16.061

Correções relativas a períodos anteriores 64.990 26.893

Outros gastos e perdas 19.792 26.226

Diferenças de câmbio desfavoraveis 22.260 26.623

Outros gastos e perdas financeiras 64.078 25.035

ToTal 628.448 238.008

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noTa 27 | juros e GasTos sImIlares suPorTados

Os juros e gastos similares suportados reconhecidos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 são detalhados conforme se segue:

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

juros e GasTos sImIlares suPorTados

Juros suportados 339.045 331.856

ToTal 339.045 331.856

O montante de juros suportados está essencialmente associado aos juros com empréstimos bancários contraídos junto das instituições financeiras, bem como juros com contas correntes caucionadas.

noTa 28 | díVIdas em mora À seGurança socIal

nos termos do nº 1 do art.º 21, do Dec. lei nº 411/91, de 17 de outubro, declara-se que não existem dívidas em mora ao Sector Público Estatal ou à Segurança Social e que os saldos contabilizados em 31 de dezembro de 2011, correspondem à retenção na fonte, descontos e contribuições referentes a dezembro, e cujo pagamento se efetuou em Janeiro de 2012.

noTa 29 | TransFerÊncIas Para TerceIros

no âmbito da atividade estatutária, durante os exercícios de 2011 e 2010, foram efetuadas as seguintes transferências:

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AnExO AO bAlAnçO E à DEmOnStRAçãO DOS RESultADOS

(euros)

descrIção 31-12-2011 31-12-2010

TransFerÊncIa Para TerceIros 733.936 619.297

ÁREA CultuRAl E EDuCAtIVA 243.017 218.501

Apoios regulares 134.126 134.126

Programas regulares 22.264 24.025

Subsídios pontuais 86.627 60.350

ÁREA SOCIAl 229.657 218.684

Apoios regulares 49.087 53.364

Programas regulares 122.620 122.620

Subsídios pontuais 57.950 42.700

ÁREA ESPIRItuAl 261.262 182.112

Apoios regulares 100.262 100.262

Programas regulares 106.500 72.350

Subsídios pontuais 54.500 9.500

noTa 30 | aconTecImenTos aPós a daTa do Balanço

30.1 | AUTORIzAÇãO PARA EMISSãO

As demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2011 foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 30 de março de 2012.

30.2 | INDICAÇãO SObRE SE FORAM RECEbIDAS INFORMAÇÕES APóS A DATA DO bALANÇO ACERCA DE CONDIÇÕES qUE ExISTIAM à DATA DO bALANÇO. EM CASO AFIRMATIVO, INDICAÇãO SObRE SE, FACE àS NOVAS INFORMAÇÕES, FORAM ATUALIzADAS AS DIVULgAÇÕES qUE SE RELACIONAM COM ESSAS CONDIÇÕES.

não foram recebidas informações relevantes que justificassem a alteração das divulgações já efetuadas.

3O.3 | ACONTECIMENTOS APóS A DATA DO bALANÇO qUE NãO DERAM LUgAR A AjUSTAMENTOS

não ocorreram acontecimentos relevantes após a data do balanço que dariam lugar a ajustamentos.

O Conselho de Administração O técnico Oficial de Contas

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relaTórIo de aTIVIdades e conTas de 2011 da Fundação euGénIo de almeIda

PARECER DO COnSElHO FISCAl

De acordo com as disposições legais em vigor para as IPSSs e conforme os Estatutos que regem a Fundação Eugénio de Almeida, o Conselho Fiscal vem apresentar o seu PARECER relativo ao Relatório de Atividades e Contas referentes ao exercício económico de 2011.

O Conselho Fiscal examinou as Contas da Fundação do ano de 2011 tendo, também, analisado o Relatório de Auditoria subscrito em 6 de abril de 2012 pela Deloitte & Associados SROC, SA, respeitante às referidas Contas do exercício económico de 2011.

O Conselho Fiscal apreciou o referido Relatório de Contas de 2011 da Fundação, congratulando--se pela sua apresentação gráfica, arrumação e conteúdo bem sistematizado e desenvolvido, espelhando bem o que foi a atividade da Fundação durante o ano transato.

Contudo, este Conselho Fiscal não pode deixar de manifestar preocupação quanto ao facto de os Resultados líquidos alcançados em 2011 terem ficado muito aquém do esperado, com 445.399 euros de lucro, o que representou um decréscimo de 68% relativamente ao alcançado no ano de 2010 e cifrando-se num dos resultados mais baixos dos últimos anos. Relembra-se, ainda, o plano de contingência que, elaborado em 26 de janeiro de 2011, não foi, todavia, inteiramente realizado.

não obstante esta real preocupação e baseando-se na análise que efetuou às Demonstrações Financeiras do ano de 2011, bem como no Relatório de Auditoria da Deloitte já referido, este Conselho Fiscal é de parecer que, encontrando-se os seus procedimentos contabilísticos em conformidade com as principais políticas contabilísticas em vigor, as suas Demonstrações Financeiras espelham a situação financeira e patrimonial da Fundação Eugénio de Almeida.

Propomos, assim, que seja aprovado o Relatório de Atividades e Contas do Exercício Económico de 2011 da Fundação Eugénio de Almeida.

Évora, 20 de abril de 2012

O Conselho Fiscal da Fundação Eugénio de Almeida

Cónego manuel maria madureira da Silva (Presidente)Dr. luís Filipe Alfacinha de brito (Vogal)Dr. manuel Jorge Pombo Cruchinho (Vogal)

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relaTórIo de audITorIa

Introdução

1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas da Fundação Eugénio de Almeida (“Fundação”), as quais compreendem o balanço em 31 de Dezembro de 2011 que evidencia um total de 72.014.425 Euros e fundos patrimoniais de 57.462.097 Euros, incluindo um resultado líquido de 445.399 Euros, as demonstrações dos resultados por naturezas, das alterações nos fundospatrimoniaisenosfluxosdecaixadoexercíciofindonaqueladataeocorrespondenteanexo.

responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Fundação, oresultadodassuasoperações,asalteraçõesnosseusfundospatrimoniaiseosseusfluxosdecaixa, bem como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas demonstrações financeiras.

Âmbito

3. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as normas técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que este seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Este exame incluiu a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e informações divulgadas nas demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação. Este exame incluiu igualmente a verificação da aplicação do método de equivalência patrimonial e a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias, a verificação da aplicabilidade do principio da continuidade das operações e a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

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opinião

4. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras referidas no parágrafo 1. apresentam de forma verdadeira e apropriada, com todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da Fundação Eugénio de Almeida em 31 de Dezembro de 2011, bem como o resultado dassuasoperações,asalteraçõesnosseus fundospatrimoniaiseosseusfluxosdecaixanoexercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal.

lisboa, 6 de Abril de 2012

Deloitte & Associados, SROC S.A.Representada por Carlos Alberto Ferreira da Cruz

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conselHo de admInIsTração

PRESIDEntE E REPRESEntAntE DA ARQuIDIOCESE DE ÉVORA

Rev. Cónego Dr. Eduardo Pereira da Silva

REPRESEntAntE DA unIVERSIDADE DE ÉVORA

Professor Doutor Carlos braumann

DElEGADO DO CORPO DOCEntE DO InStItutO SuPERIOR DE tEOlOGIA DE ÉVORA

Rev. Cónego Dr. José António morais Palos

VOGAIS

Dr. Henrique manuel Fusco Granadeiro major-General Fernando nunes Canha da Silva

conselHo FIscal

PRESIDEntE

Rev. Cónego Dr. manuel maria madureira da Silva

VOGAIS

Dr. luís Filipe Alfacinha de brito Dr. manuel Jorge Pombo Cruchinho

admInIsTrador deleGado

Eng. luís António Faria Rosado

secreTárIa Geral

Dra. maria do Céu baptista Ramos

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Edição

Fundação Eugénio de Almeida

Design e Paginação

MindImage Design

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