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A avaliação profissional ou institucional representa a entrada de uma abordagem sistemática (e intencionalmente racional) no encontro entre um assistente social e a pessoa que procura ajuda ou serviços, e que podem ser indivíduos, casais, famílias, grupos ou comunidades. Whittington, 2007, p. 15

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Avaliação Diagnostica na Prática de Serviço Social

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Page 1: Indice e estrutura

A avaliação profissional ou institucional representa a entrada de uma abordagem sistemática (e intencionalmente racional) no encontro entre um assistente social e a pessoa que procura ajuda ou serviços, e que podem ser indivíduos, casais, famílias, grupos ou comunidades.

Whittington, 2007, p. 15

Page 2: Indice e estrutura

2

INDICE

Índice de ferramentas de avaliação ii

Lista de figuras e quadros iii

Prefácio

v

Capitulo 1. Introdução

1.1 Antecedentes e propósito

1.2 Estrutura do livro

15

16

18

Capitulo 2. O que é o diagnóstico e a avaliação?

2.1 Semântica e significado

2.2 Avaliação: arte ou ciência?

2.3 Definição de avaliação

23

24

28

35

Capitulo 3. Compreensão da avaliação

no Serviço Social

3.1 Enquadramento ecológico

3.2 Paradigmas de avaliação

3.3 Modelos orientadores da prática

3.4 Etapas da avaliação

3.5 Teorias de Serviço Social subjacentes

3.6 Valores, diversidade e envolvimento

41

42

44

48

56

62

Capitulo 4. Meios auxiliares de avaliação

4.1 Meios de registo

4.2 Ferramentas de avaliação

4.3 Tipos de ferramentas

72

73

77

79

Referências 116

Page 3: Indice e estrutura

3

Estrutura do livro

A finalidade deste livro é fornecer uma introdução

geral à avaliação no Serviço Social, não sendo intenção

particularizar algum grupo ou contexto em particular, mas

acreditamos que poderá ser útil a qualquer assistente

social, independentemente do seu contexto de trabalho.

Procurou-se, acima de tudo, fazer um livro que

fosse sintético e ao mesmo tempo abarcasse informação e

conhecimentos relevantes para a prática profissional, daí a

preocupação em apresentar os conteúdos do modo o mais

direto possível.

No capítulo 1, da introdução, são expostos os

antecedentes e justificação do tema, esclarecendo o leitor

quanto ao propósito do livro: dotar os assistentes sociais

de conhecimentos que sirvam de proveito para a sua

prática profissional.

Argumenta-se que a relevância deste tema prende-

se com a regularidade com que é praticada a avaliação,

bem como por se tratar de uma competência fundamental

no quotidiano de trabalho dos assistentes sociais. É,

ainda, apresentada a estrutura do livro.

No capítulo 2, procura-se dar resposta à questão:

O que é o diagnóstico e a avaliação?

Page 4: Indice e estrutura

4

No Serviço Social, por vezes, usa-se os termos

diagnóstico e avaliação de modo indistinto, misturando-se

ambos na prática de atendimento e entrevista ao utente.

Em alguma literatura, encontra-se também essa “fusão”

entre diagnóstico e avaliação, pelo que consideramos

pertinente clarificar a terminologia usada. É, também,

retomado um antigo debate sobre a avaliação enquanto

arte ou ciência e as vantagens de uma prática reflexiva

que faz da avaliação um processo continuo que abarca a

teoria e a reflexão sobre a prática. Por fim, impõe-se a

definição de avaliação por meio de uma tipologia que

agrega as principais definições produzidas sobre o tema e

que consiste em quatro tipos: focalizada no processo;

contingente; focalizada na contestação e construcionista

social crítica.

No capítulo 3, apresenta-se um quadro de

compreensão da avaliação na prática de Serviço Social.

Principia-se com o enquadramento ecológico que

fundamenta a prática de avaliação, assinalando que as

características pessoais do individuo, seu potencial e

história individual são o resultado de uma teia de fatores.

De seguida, abordar-se os paradigmas de

avaliação, designadamente: focalizada nos problemas

(mais antigo e predominante nas práticas de trabalho) e

focalizada nas forças (mais recente e considerado como

alternativo ou complementar).

Page 5: Indice e estrutura

5

De um ponto de vista mais operativo, e como a

avaliação é, por natureza, uma situação de interação entre

assistente social e utente, apresentam-se três modelos de

interação na avaliação: modelo procedimental, modelo de

questionamento e modelo de troca.

São, ainda, apresentadas cinco etapas da avaliação,

que se afiguram como um processo progressivo, e que

são: a preparação; recolha de dados; ponderação dos

dados; utilização dos dados e análise dos dados.

Para finalizar este quadro de compreensão da

avaliação, são expostas algumas teorias de Serviço Social

subjacentes à avaliação realizada, designadamente: a

abordagem psicodinâmica; a abordagem comportamental;

a abordagem centrada na tarefa; a abordagem focalizada

na solução; a perspectiva sistémica/ecológica e a

perspectiva estrutural/crítica.

Por último, são referidos como imprescindíveis a

uma boa prática de avaliação, os valores e princípios

éticos, particularmente o respeito pela diversidade e

diferença, uma vez que, e de acordo com uma perspectiva

construcionista social critica, a avaliação diz respeito à

construção conjunta de uma narrativa.

É, ainda, realçada a importância do envolvimento

dos utentes na avaliação, sobretudo quando esta é

considerada como uma troca mútua entre assistente social

e utentes, reconhecendo-se sempre as forças destes

Page 6: Indice e estrutura

6

últimos.

No capítulo 4, há uma descrição de alguns meios

auxiliares de avaliação que ajudam o profissional na

recolha, registo e análise dos dados.

Primeiro aborda-se os meios de registo da

informação, salientando-se a importância das

competências de escrita e refletindo-se na entrada das

tecnologias de informação na prática do Serviço Social,

particularmente o impacto na prática de avaliação.

De seguida, anuncia-se algumas ‘ferramentas de

avaliação’, assim designadas pois são encaradas enquanto

instrumentos que permitem realizar determinada tarefa

especializada, que neste caso é a avaliação. Para cada

ferramenta é referida a finalidade, uma sinopse, as

dimensões avaliativas e principal contributo. As

ferramentas de avaliação apresentadas são as seguintes:

o genograma; o ecomapa; a rede social pessoal; o

culturagrama; a escala de Gijón; o fluxograma; o roteiro

de vida e a análise swot.