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Avaliação Diagnostica na Prática de Serviço SocialTRANSCRIPT
A avaliação profissional ou institucional representa a entrada de uma abordagem sistemática (e intencionalmente racional) no encontro entre um assistente social e a pessoa que procura ajuda ou serviços, e que podem ser indivíduos, casais, famílias, grupos ou comunidades.
Whittington, 2007, p. 15
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INDICE
Índice de ferramentas de avaliação ii
Lista de figuras e quadros iii
Prefácio
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Capitulo 1. Introdução
1.1 Antecedentes e propósito
1.2 Estrutura do livro
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Capitulo 2. O que é o diagnóstico e a avaliação?
2.1 Semântica e significado
2.2 Avaliação: arte ou ciência?
2.3 Definição de avaliação
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Capitulo 3. Compreensão da avaliação
no Serviço Social
3.1 Enquadramento ecológico
3.2 Paradigmas de avaliação
3.3 Modelos orientadores da prática
3.4 Etapas da avaliação
3.5 Teorias de Serviço Social subjacentes
3.6 Valores, diversidade e envolvimento
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Capitulo 4. Meios auxiliares de avaliação
4.1 Meios de registo
4.2 Ferramentas de avaliação
4.3 Tipos de ferramentas
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Referências 116
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Estrutura do livro
A finalidade deste livro é fornecer uma introdução
geral à avaliação no Serviço Social, não sendo intenção
particularizar algum grupo ou contexto em particular, mas
acreditamos que poderá ser útil a qualquer assistente
social, independentemente do seu contexto de trabalho.
Procurou-se, acima de tudo, fazer um livro que
fosse sintético e ao mesmo tempo abarcasse informação e
conhecimentos relevantes para a prática profissional, daí a
preocupação em apresentar os conteúdos do modo o mais
direto possível.
No capítulo 1, da introdução, são expostos os
antecedentes e justificação do tema, esclarecendo o leitor
quanto ao propósito do livro: dotar os assistentes sociais
de conhecimentos que sirvam de proveito para a sua
prática profissional.
Argumenta-se que a relevância deste tema prende-
se com a regularidade com que é praticada a avaliação,
bem como por se tratar de uma competência fundamental
no quotidiano de trabalho dos assistentes sociais. É,
ainda, apresentada a estrutura do livro.
No capítulo 2, procura-se dar resposta à questão:
O que é o diagnóstico e a avaliação?
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No Serviço Social, por vezes, usa-se os termos
diagnóstico e avaliação de modo indistinto, misturando-se
ambos na prática de atendimento e entrevista ao utente.
Em alguma literatura, encontra-se também essa “fusão”
entre diagnóstico e avaliação, pelo que consideramos
pertinente clarificar a terminologia usada. É, também,
retomado um antigo debate sobre a avaliação enquanto
arte ou ciência e as vantagens de uma prática reflexiva
que faz da avaliação um processo continuo que abarca a
teoria e a reflexão sobre a prática. Por fim, impõe-se a
definição de avaliação por meio de uma tipologia que
agrega as principais definições produzidas sobre o tema e
que consiste em quatro tipos: focalizada no processo;
contingente; focalizada na contestação e construcionista
social crítica.
No capítulo 3, apresenta-se um quadro de
compreensão da avaliação na prática de Serviço Social.
Principia-se com o enquadramento ecológico que
fundamenta a prática de avaliação, assinalando que as
características pessoais do individuo, seu potencial e
história individual são o resultado de uma teia de fatores.
De seguida, abordar-se os paradigmas de
avaliação, designadamente: focalizada nos problemas
(mais antigo e predominante nas práticas de trabalho) e
focalizada nas forças (mais recente e considerado como
alternativo ou complementar).
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De um ponto de vista mais operativo, e como a
avaliação é, por natureza, uma situação de interação entre
assistente social e utente, apresentam-se três modelos de
interação na avaliação: modelo procedimental, modelo de
questionamento e modelo de troca.
São, ainda, apresentadas cinco etapas da avaliação,
que se afiguram como um processo progressivo, e que
são: a preparação; recolha de dados; ponderação dos
dados; utilização dos dados e análise dos dados.
Para finalizar este quadro de compreensão da
avaliação, são expostas algumas teorias de Serviço Social
subjacentes à avaliação realizada, designadamente: a
abordagem psicodinâmica; a abordagem comportamental;
a abordagem centrada na tarefa; a abordagem focalizada
na solução; a perspectiva sistémica/ecológica e a
perspectiva estrutural/crítica.
Por último, são referidos como imprescindíveis a
uma boa prática de avaliação, os valores e princípios
éticos, particularmente o respeito pela diversidade e
diferença, uma vez que, e de acordo com uma perspectiva
construcionista social critica, a avaliação diz respeito à
construção conjunta de uma narrativa.
É, ainda, realçada a importância do envolvimento
dos utentes na avaliação, sobretudo quando esta é
considerada como uma troca mútua entre assistente social
e utentes, reconhecendo-se sempre as forças destes
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últimos.
No capítulo 4, há uma descrição de alguns meios
auxiliares de avaliação que ajudam o profissional na
recolha, registo e análise dos dados.
Primeiro aborda-se os meios de registo da
informação, salientando-se a importância das
competências de escrita e refletindo-se na entrada das
tecnologias de informação na prática do Serviço Social,
particularmente o impacto na prática de avaliação.
De seguida, anuncia-se algumas ‘ferramentas de
avaliação’, assim designadas pois são encaradas enquanto
instrumentos que permitem realizar determinada tarefa
especializada, que neste caso é a avaliação. Para cada
ferramenta é referida a finalidade, uma sinopse, as
dimensões avaliativas e principal contributo. As
ferramentas de avaliação apresentadas são as seguintes:
o genograma; o ecomapa; a rede social pessoal; o
culturagrama; a escala de Gijón; o fluxograma; o roteiro
de vida e a análise swot.