indicacoes e reflexao - abertura diocesana do ano catequetico 28 de setembro 2013

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    S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A O C R I S T - C A T E Q U E S E D O P O R T O

    Abertura do Ano Catequtico28 de setembro 2013- em contexto do Ano da F

    COM A PARTICIPAO DE TODOS

    Ainda no decorrer do Ano da F, os Catequistas da Diocese do Porto so convidados afazerem juntos, um caminho de reflexo a fim de prepararem o encontro de Abertura do

    Ano Catequtico, dia 28 de setembro. Nessa tarde, so esperados os mais de 10 000catequistas em misso na Igreja do Porto.

    Atendendo complexidade da tarefa de educar para a vida na f este encontro ser ummomento nico para reforar a fidelidade misso e os laos/comunho diocesana voltado nosso Bispo D. Manuel Clemente. Nele teremos a oportunidade de testemunhar a f e aalegria na entrega misso e de pensar o presente e o futuro da Catequese.

    Assim, dia 28, seremos uma multido incontvel de catequistas que uniro as suas vozescom a do seu Pastor para cantar o Magnificat e fortalecer a f em Jesus Cristo, no coraodo Pai pela fora do Esprito porque: A Igreja nasce, vive, cresce, evangeliza animada peloEsprito, Dador de vida. Ele o agente principal da evangelizao (EN 75).

    Proposta para preparar o ENCONTRO:

    ------Em comunidade1 Preparar o encontro a partir da reflexo/partilha (proposta em anexo), nos grupos decatequistas de cada comunidade. Para facilitar a partilha sugerem-se algumas perguntas. Otexto poder ser enriquecido pelas citaes editadas na revista A MENSAGEM n 416 (da p. 3 p.7).

    2 Preparar a participao no Encontro:a- A partir do texto (anexo) elaborar um LEMA (frase muito breve) que diga a f, a

    esperana e o amor do catequista.

    O LEMA de cada comunidade, ser enviado equipa vicarial, at dia 30 de junho.Entre todos os lemas recebidos, um ser escolhido para representar a vigararia naAbertura do Ano catequtico. Este vai ser proclamado no encontro!Lema que acompanhar o Ano catequtico

    b- Escolher um Santo significativo para o grupo e referir do seu testemunho trsatitudes ou qualidades que possam ser exemplo e incentivo para a missoevangelizadora do catequista.

    A escolha de cada parquia ser enviada equipa vicarial, at dia 31 de junho.Cada vigararia escolher, entre todas as propostas, o Santo que representar avigararia no encontro. Este ser um testemunho junto de todos os catequistas daDiocese no dia da Abertura do Ano catequtico.

    3 Prepara um elemento identificativo: Cartaz (vigararia) e lenos para o dia do encontro:Cada Catequista trar um leno (da cor que desejar).

    -------Na Equipa VicarialAt dia 6 de setembro, cada Vigararia enviar por e-mail ao SDEC O LEMA e o NOME

    do SANTO escolhido com as 3 caractersticas relativas ao seu testemunho comoEVANGELIZADOR.

    O SDEC elaborar uma montagem que ser apresentada no dia do encontro paratodos possam proclamar o seu LEMA e apresentar a sua TESTEMUNHA.

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    Abertura do Ano Catequtico28 de setembro 2013- em contexto do Ano da F

    TEXTO PARA A REFLEXO PREPARAO DO ENCONTRO

    Proposta para uma reflexo/partilha com o objectivo preparar o encontro de Abertura do Ano

    catequtico, nos grupos de catequistas de cada comunidade.

    Desafio do Ano da F

    Desde o princpio do meu ministrio como Sucessor de Pedro, lembrei a necessidade de redescobrir o caminhoda f para fazer brilhar, com evidncia sempre maior, a alegria e o renovado entusiasmo do encontro comCristo. Durante a homilia da Santa Missa no incio do pontificado, disse: A Igreja no seu conjunto, e osPastores nela, como Cristo devem pr-se a caminho para conduzir os homens fora do deserto, para lugares davida, da amizade com o Filho de Deus, para Aquele que d a vida, a vida em plenitude. Sucede no poucasvezes que os cristos sintam maior preocupao com as consequncias sociais, culturais e polticas da f do

    que com a prpria f, considerando esta como um pressuposto bvio da sua vida diria. Ora um tal pressupostono s deixou de existir, mas frequentemente acaba at negado. Enquanto, no passado, era possvelreconhecer um tecido cultural unitrio, amplamente compartilhado no seu apelo aos contedos da f e aosvalores por ela inspirados, hoje parece que j no assim em grandes sectores da sociedade devido a umaprofunda crise de f que atingiu muitas pessoas.No podemos aceitar que o sal se torne inspido e a luz fique escondida (cf. Mt 5, 13-16). Tambm o homemcontemporneo pode sentir de novo a necessidade de ir como a samaritana ao poo, para ouvir Jesus queconvida a crer nEle e a beber na sua fonte, donde jorra gua viva (cf. Jo 4, 14). Devemos readquirir o gosto de nosalimentarmos da Palavra de Deus, transmitida fielmente pela Igreja, e do Po da vida, oferecidos comosustento de quantos so seus discpulos (cf. Jo 6, 51). De facto, em nossos dias ressoa ainda, com a mesmafora, este ensinamento de Jesus: Trabalhai, no pelo alimento que desaparece, mas pelo alimento que

    perdura e d a vida eterna (Jo 6, 27). E a questo, ento posta por aqueles que O escutavam, a mesma quecolocamos ns tambm hoje: Que havemos ns de fazer para realizar as obras de Deus? (Jo 6, 28).Conhecemos a resposta de Jesus: A obra de Deus esta: crer nAquele que Ele enviou (Jo 6, 29). Por isso,crer em Jesus Cristo o caminho para se poder chegar definitivamente salvao.

    Bento XVI, Porta Fidei n 2 e 3

    A f deve tornar-se em ns chama do amor, chama que acende realmente o meu ser, se torna grande paixodo meu ser, e assim acende o prximo. Este o modo da evangelizao: Accendat ardor proximos, que averdade se torne em mim caridade e a caridade acenda como o fogo tambm o outro. S neste acender o outroatravs da chama da nossa caridade, cresce realmente a evangelizao, a presena do Evangelho, que j no s palavra, mas realidade vivida.

    Meditao do Papa Bento XVI, Durante A Orao Da Hora Trcia, Segunda-feira, 8 de Outubro de 2012

    O Ano da f uma oportunidade para a redescoberta cristocntrica da f e da vida que levamos (): Cristo,em quem culmina tudo o que o Pai tem para nos dizer; Cristo em cuja aco de graas participamos, pelafiliao divina que nos ofereceu; Cristo, no qual a Igreja sinal e instrumento de unidade de todo o gnerohumano; Cristo, que a Igreja oferece humanidade e ao mundo, como revelao do que uma e outro podem edevem ser

    - Possa este Ano da F tornar cada vez mais firme a relao com Cristo Senhor, dado que s nele temos acerteza para olhar o futuro e a garantia dum amor autntico e duradouro (Porta Fidei, n 15). ()

    O Ano da F no pode ser assumido como algo que, episodicamente, se acrescenta disperso de vivncias de

    raiz crist, mas sim como oportunidade para descobrirmos ou reencontrarmos o dom e a novidade da nossavida em Cristo.Carta dos Bispos aos Diocesano do Porto sobre o ano da f

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    S E C R E T A R I A D O D I O C E S A N O D A E D U C A O C R I S T - C A T E Q U E S E D O P O R T O

    Catequistas, no bastam a preparao cultural nem a arte pedaggica, para tornarem as verdades reveladasacessveis mentalidade do homem de hoje. So coisas necessrias, mas no bastam: preciso o Catequista

    ter alma, que viva e vivifique tudo o que professa.Joo Paulo II, Audincia de quarta-feira, 25 de abril de 1979

    Nova Evangelizao

    Levar os homens e as mulheres do nosso tempo a Jesus, ao encontro com Ele, uma urgncia em todas as regies domundo, de antiga e de recente evangelizao.

    a viver de modo renovado a nossa experincia comunitria de f e o anncio, mediante uma evangelizaonova no seu fervor, nos seus mtodos, nas suas expresses (Joo Paulo II, Discurso XIX Assembleia do Celam, Port-au-Prince, 9 deMaro de 1983, n. 3), como disse Joo Paulo II, uma evangelizao que, se dirige principalmente s pessoas que,mesmo sendo baptizadas se afastaram da Igreja, e vivem sem fazer referncia prtica crist [...], parafavorecer nestas pessoas um novo encontro com o Senhor, o nico que enche de significado profundo e de paza nossa existncia; para favorecer a redescoberta da f, nascente de graa que d alegria e esperana vidapessoal, familiar e social

    Bento XVI, Homilia na Celebrao da solene inaugurao da XIII Assembleia ordinria do Snodo dos Bispos, 7 de Outubro de 2012

    Uma vocao, uma vida e uma misso

    A vocao do leigo para a catequese tem origem no sacramento do Baptismo, e fortalece-se pela

    Confirmao, sacramentos mediante os quais participa do ministrio sacerdotal, proftico e real de Cristo(AA2b). Alm da vocao comum para o apostolado, alguns leigos sentem-se chamados interiormente por Deusa assumirem a tarefa de catequistas. A Igreja suscita, faz o discernimento desta vocao divina, e confere amisso de catequizar. Deste modo, o Senhor Jesus convida, de uma forma especfica homens e mulheres, paraO seguirem como Mestre e formador dos discpulos. Este chamamento pessoal de Jesus Cristo, e a relao comEle, so o verdadeiro motor da aco do catequista. deste conhecimento amoroso de Cristo que jorra odesejo de O anunciar, de evangelizar e de levar outros ao sim da f em Jesus Cristo(CICC429).

    Diretrio Geral da Catequese n 231

    O olhar sobre o ideal da vida crist, expressado na chamada santidade, nos encoraja a ver comhumildade a fragilidade de muitos cristos, antes, o seu pecado, pessoal e comunitrio, que se apresenta como

    um grande obstculo para a evangelizao; e nos encoraja a reconhecer a fora de Deus que, na f, vem aoencontro da fraqueza humana. Portanto, no se pode falar da nova evangelizao sem uma disposio sincerade converso. Deixar-se reconciliar com Deus e com o prximo (cf. 2 Cor5,20) a via mestra da novaevangelizao. S purificados, os cristos podem encontrar o legtimo orgulho da sua dignidade de filhos deDeus, criados Sua imagem e redimidos pelo sangue precioso de Jesus Cristo, e podem experimentar a suaalegria, para compartilh-la com todos, com os de perto e os de longe.

    Homilia do Papa Bento XVI -SANTA MISSA PARA A ABERTURA DO SNODO DOS BISPOS - Domingo, 7 de Outubro de 2012

    Um apelo do nosso Bispo

    Carssimos/as catequistas

    Desejo, antes de mais, saudar-vos com muita gratido e estima: a estima que une quantos se dedicam mesmamisso, sendo eu catequista como vs. A gratido de quem praticamente nada conseguiria se no fossecoadjuvado pela vossa aco, to generosa e meritria. ()

    Deixai-me evocar o ambiente das minhas catequeses de infncia, onde quase naturalmente aprendi aviver na famlia dos filhos de Deus, com a especial influncia de excelentes catequistas: excelentes pelabondade, pela pacincia, pelo ensino claro e convivente. Adivinho que esta tambm foi a vossa experincia eque assim fazeis agora com aqueles a quem vos dedicais e nunca vos agradecero suficientemente. Deus vosrecompensar!

    Falando-nos no Porto a 14 de Maio 2010, o Papa Bento XVI deixou-nos indicaes muito precisas que,referindo-se misso e evangelizao em geral, se aplicam muito particularmente catequese. Sobre oessencial a transmitir disse o seguinte: Meus irmos e irms, necessrio que vos torneis comigo testemunhas

    da ressurreio de Jesus. [] Esta a misso inadivel de cada comunidade eclesial: receber de Deus eoferecer ao mundo Cristo ressuscitado.

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    esconde nas tuas chagas o meu pecado, lava-o com o teu sangue. E sempre vi que Deus o fez: Deus acolheu,consolou, lavou e amou.

    Amados irmos e irms, deixemo-nos envolver pela misericrdia de Deus; confiemos na sua pacincia, quesempre nos d tempo; tenhamos a coragem de voltar para sua casa, habitar nas feridas do seu amor deixando-nos amar por Ele, encontrar a sua misericrdia nos Sacramentos. Sentiremos a sua ternura maravilhosa,sentiremos o seu abrao, e ficaremos ns tambm mais capazes de misericrdia, pacincia, perdo e amor.

    Homilia do Papa Francisco, 7de abril de 2013- II Domingo de Pscoa ou da Divina misericrdia

    Isto importante para ns: viver uma intensa relao com Jesus, uma intimidade de dilogo e de vida, de tal

    forma a reconhec-lo como "o Senhor", e ador-lo.(%) O que significa, ento, adorar a Deus? Significa

    aprender a estar com ele, significa que paramos de tentar dialogar com Ele, e significa sentir que a sua presena

    o mais verdadeiro, o bem maior, o mais importante de tudo.(%)

    Ser que somos capazes de levar a palavra de Deus ao ambiente em que vivemos? Sabemos como falar de

    Cristo, do que ele representa para ns, nas nossas famlias, entre as pessoas que fazem parte de nossa vida

    diria? A f nasce da escuta, e reforada pela proclamao.Papa Francisco, trechos da homilia de dia 14.4.2013

    Proposta de reflexo para os catequistasnas Comunidades e nas Equipas Vicariais

    No fostes vs que me escolhestes, mas fui Eu que vos escolhi(Joo 15,16)

    A Celebrao dos 50 ano do Conclio Vaticano II, a proclamao do Ano da F, o Snodo paraa Nova Evangelizao e transmisso da f fazem do nosso tempo um tempo de graa,uma oportunidade para revisitar o SER e a MISSO do CATEQUISTA. Propomos algumasquestes para suscitar a reflexo e o dilogo:

    Que desafios surgem ao SER, PENSAR e FAZER do CATEQUISTA atravs destes

    trechos?

    Que sinais nos indicam que estamos a viver um tempo que tempo de graa e

    de esperana para a misso?

    Que gestos concretos podem ajudar a catequese a ser cada vez mais um espao

    que proporcione a possibilidade de encontro com Jesus Cristo e de adeso

    efectiva e afectiva comunidade ?