indemnizações por atrasos de voos

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25/11/14, 14:00 Turisver - Informação para os Profissionais Page 1 of 1 http://www.turisver.com/article.php?id=67100 25 de Novembro de 2014 Safari Power Saver Click to Start Flash Plug-in Página Inicial Hotelaria Rent-a-car Agentes e Operadores Aviação Agenda Figuras de Turismo Produtos e Serviços Restauração Cruzeiros Destinos Regiões Associativismo Informação Generalista Receba notícias no seu e-mail o_seu_e-mail Director: José Luís Elias [e-mail] Pesquisar Artigos Informação Generalista + Indemnizações por atrasos de voos Em análise, pelo jurista Carlos Torres, está o despacho do Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE), publicado em 21 de Novembro de 2014. “A indemnização pelo atraso superior a 3 horas de um voo, não é afastada numa situação de choque da escada móvel de embarque contra o avião, porquanto não é subsumível ao conceito de “circunstâncias extraordinárias”. O despacho respeita ao processo C-394/14, em que Sandy, Emma e Nele Siewert accionaram a Condor em razão do voo com partida de Antalya (Turquia) com destino a Frankfurt, ter sofrido um atraso à chegada de seis horas e trinta minutos. Argumentaram que, de harmonia com a alínea b) do do nº 1 do art. 7º do Regulamento (CE) nº 261/2004, tal atraso conferia o direito a uma indemnização de 400por passageiro. A Condor alegou que esse atraso se ficou a dever aos danos sofridos pelo avião na véspera, no aeroporto de Estugarda, pois havia sofrido uma pancada de uma escada móvel de embarque provocando danos estruturais numa asa e obrigando à substituição do referido avião. Desta forma, a ter-se-iam verificado “circunstâncias extraordinárias” que, nos termos do Regulamento 261/2004, afastavam a indemnização aos passageiros. Tendo a acção sido proposta em Rüsselsheim, o tribunal alemão perguntou ao TJUE se o referido choque de uma escada móvel de embarque contra um avião deve ser qualificado de «circunstância extraordinária», que isenta a transportadora aérea da obrigação de indemnização à luz do artº 5º nº 3 do Regulamento 261/2004. O TJUE considerou que a questão se reveste de grande simplicidade, pelo que a decidiu através de um simples despacho: tal acontecimento é inerente ao exercício normal da actividade de transportadora aérea pelo que a Condor deve indemnizar os passageiros pelo atraso do voo.” Carlos Torres (jurista) 25/11/2014 Ficha Técnica | Adicionar aos Favoritos | Links | Publicidade | Assinaturas Copyright © 2007 SOGAE Lda - Todos os direitos reservados

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Indemnizações por atrasos de voos, por Carlos Torres, Turisver online, 25 Novembro 2014

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Em análise, pelo jurista Carlos Torres, está o despacho do Tribunal de Justiça da União Europeia(TJUE), publicado em 21 de Novembro de 2014.“A indemnização pelo atraso superior a 3 horas de um voo, não é afastada numa situação de choqueda escada móvel de embarque contra o avião, porquanto não é subsumível ao conceito de“circunstâncias extraordinárias”.O despacho respeita ao processo C-394/14, em que Sandy, Emma e Nele Siewert accionaram aCondor em razão do voo com partida de Antalya (Turquia) com destino a Frankfurt, ter sofrido umatraso à chegada de seis horas e trinta minutos. Argumentaram que, de harmonia com a alínea b) dodo nº 1 do art. 7º do Regulamento (CE) nº 261/2004, tal atraso conferia o direito a uma indemnizaçãode 400€ por passageiro.A Condor alegou que esse atraso se ficou a dever aos danos sofridos pelo avião na véspera, noaeroporto de Estugarda, pois havia sofrido uma pancada de uma escada móvel de embarqueprovocando danos estruturais numa asa e obrigando à substituição do referido avião. Desta forma, ater-se-iam verificado “circunstâncias extraordinárias” que, nos termos do Regulamento 261/2004,afastavam a indemnização aos passageiros.Tendo a acção sido proposta em Rüsselsheim, o tribunal alemão perguntou ao TJUE se o referidochoque de uma escada móvel de embarque contra um avião deve ser qualificado de «circunstânciaextraordinária», que isenta a transportadora aérea da obrigação de indemnização à luz do artº 5º nº 3do Regulamento 261/2004.O TJUE considerou que a questão se reveste de grande simplicidade, pelo que a decidiu através deum simples despacho: tal acontecimento é inerente ao exercício normal da actividade detransportadora aérea pelo que a Condor deve indemnizar os passageiros pelo atraso do voo.”Carlos Torres (jurista)

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