inclusão
DESCRIPTION
TRANSCRIPT
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
A proposta pedagógica para esses alunos deve ser
discutida pela comunidade escolar
(gestores , professores, todos os profissionais da
escola, pais e o próprio aluno).
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
A Instituição escolar inclusiva deve estar preparada para atender a
todos os alunos que a procuram. Dentre os alunos com necessidades educativas especiais, encontram-se
os alunos com deficiências. condutas típicas e altas
habilidades, mas também menores de rua.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
O currículo escolar deve ser aberto,
flexível e colado ao contexto sociocultural do meio onde a escola
se encontra.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
Para garantir a inclusão com resposta
educacional exitosa, é necessário se fazer
adequações curriculares
individualizadas.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
Adequações curriculares envolvem avaliação psicopedagógica inicial e
alterações no planejamento, desenvolvimento e avaliação das atividades realizadas em sala de aula, priorização de elementos
curriculares, adaptação ao ritmo do aluno, utilização de
instrumentos ou equipamentos, professor de apoio e professor
especializado.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
Que visões de futuro ocupam as mentes e o
imaginário coletivo através das
escolas, dos meios de comunicação e
de nossa capacidade de criar valores?
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
PARA DEBATER
Quem são os sujeitos coletivos gestadores de
nova civilização?
São principalmente os insatisfeitos com o atual modo de viver, de trabalhar, de sofrer, de alegrar-se e de morrer, em
particular, os excluídos, os oprimidos e os marginalizados.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
PARA DEBATER
Quem são os sujeitos coletivos gestadores de nova
civilização?
São aqueles que ousam organizar-se ao redor de certas buscas, valores,
práticas e de certos sonhos que irradiam uma nova vitalidade em
tudo que pensam, projetam, fazem e celebram.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
Alunos surdos podem precisar de horários mais longos fora da classe regular, necessitando de reforço em conceitos de Língua Portuguesa e Matemática, preferencialmente em Língua de Sinais. Estes conceitos devem ser ensinados por professor de apoio ou educador surdo (Kelman, 1999), antes de serem
apresentados à turma da classe regular. Uma vez garantida a sua compreensão, fica mais fácil para os alunos surdos acompanharem a aula.Crianças com condutas típicas ou retardo mental podem precisar permanecer em classe especial. Ainda assim, deve ser evitada a separação em tempo integral dos demais alunos da escola. Apesar da dificuldade, estes alunos precisam conviver com os seus pares em idade. Cabe à escola descobrir as estratégias para que esse momento se concretize. Por último, lembramos que as adequações curriculares também envolvem a utilização de diferentes estratégias de trabalho em sala de aula, alternando o trabalho individual com o competitivo e, sobretudo, com o trabalho cooperativo, que ainda é a maneira mais eficaz do aluno com necessidades educativas especiais aprender com seus pares.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
Certos alunos com necessidades educativas especiais podem manter-se em classe regular o maior tempo possível, bastando que o currículo sofra alguma modificação. Alunos cegos, incluídos, estão nessa categoria. Para que ele aprenda o Braille, no início da sua alfabetização, precisará ser retirado da sala de aula em certos horários, para adquirir esse conteúdo específico com o professor especializado. Já nas séries seguintes, com o domínio e uso do Braille, ele não mais precisará sair da classe regular, desde que o professor especializado faça a transcrição dos trabalhos solicitados para o
Braille, em visitas esporádicas à classe regular. É preciso se adaptar aos recursos e serviços que o sistema educacional oferece. Se todos os alunos cegos da região ou do bairro puderem estudar na mesma escola, o atendimento especializado dirigido a eles fica mais eficiente, bem como a otimização na alocação de recursos. Se esta escola possuísse softwares adaptados, aperfeiçoaria o atendimento educacional.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
O conceito de escola inclusiva redimensiona o conjunto de ações que ocorrem no interior desta nova escola e
isso passa necessariamente pelas adequações curriculares voltadas para os
alunos com necessidades educativas especiais. Este grupo se constitui no
conjunto de alunos com deficiência, altas habilidades e , condutas típicas, mas
também, entre outros, de alunos oriundos de minorias étnicas (como os índios),
linguísticas (filhos de recém imigrantes), menores de rua,
menores trabalhadores rurais, etc.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
A inclusão teve sua origem no movimento da sociedade inclusiva, explicitado em
Assembleia Geral da ONU, em 1990.
O termo expressa um modelo de sociedade que deve
contemplar as necessidades de cada cidadão.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
A escola inclusiva deve atender ao pluralismo cultural do seu alunado e buscar respostas individuais para as necessidades especiais individuais. Se antes cabia ao aluno com
deficiência se adaptar a escola, agora, dentro da concepção da escola inclusiva, é ela quem
deve se adaptar. Para que isso ocorra, conjugam-se as responsabilidades do
professor da turma onde o aluno se encontra, do diretor, dos demais professores, dos
servidores da escola, para discutirem sobre os mecanismos que devem ser utilizados para
se encontrar uma resposta exitosa à diversidade.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
A mediação dos demais colegas irá beneficiar a todos, com ou sem deficiência (Kelman, Carvalho, Machado e Goffredo,1998).O
currículo é o mesmo, fazendo-se necessário investigar quais
adequações curriculares devem ser feitas para cada aluno,
individualmente, de forma a se obter melhores resultados.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
Quando, entretanto, o currículo da escola regular não atende às necessidades educativas especiais
dos alunos, eles devem estudar em escola especial, com currículo específico, diferente do da escola regular. O artigo 8 da Declaração de
Salamanca prevê que a classe regular não satisfaz às necessidades educativas ou sociais de algumas crianças. São alunos que apresentam, em geral, deficiências múltiplas, deficiência mental severa
ou condutas típicas de ordem tal que os impeçam do convívio com as demais crianças. Nestes casos raros, a adequação curricular não
dá as respostas necessárias e o que se impõe é um desenho curricular próprio para
uma escola especial.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
Cardoso assinala (1997), o currículo deve ser construído dentro de uma abordagem ecológica,
diferenciando-se do tradicional, tanto no que refere aos conteúdos, quanto à metodologia. É um currículo
centrado no aluno, respeitando-se suas vontades, interesses e idade cronológica e não baseado e
restrito à fase de desenvolvimento cognitivo em que o aluno se encontra, pois o aluno deve ser
considerado como um ser integral, em todos os seus aspectos: cognitivo, social, emocional e psicomotor. Este currículo deve considerar o contexto ecológico-
comunitário, dentro de uma visão participativa, interativa. Cardoso exemplifica que um aluno de 20
anos pode não saber fazer um bolo, ma sabe mexer a massa perfeitamente e, portanto, participa, ainda que
parcialmente, da atividade.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
O projeto político-pedagógico da escola tem vinculação estreita com o currículo. É através dele
que a escola "cria vida", guiando as atividades educacionais,
apontando para as intenções que se quer atingir. É na elaboração do
currículo que se inclui informações sobre o que, quando
e como ensinar e avaliar.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA: DAS URGÊNCIAS E INCERTEZAS NO FAZER PEDAGÓGICO
Simone Helen Drumond Ischkanian
O currículo é comum a todos os alunos da escola, mas deve ser aberto e flexível, uma ferramenta
que promova o desenvolvimento apesar das diferentes necessidades, respeitando a
peculiaridade do contexto sócio-educacional onde se desenvolve o processo ensino-aprendizagem. Ele expressa os conteúdos culturais considerados
fundamentais em cada sociedade para que os futuros cidadãos possam se tornar membros
ativos. Para alunos com necessidades educativas especiais, deve se proporcionar um currículo
equilibrado, adaptando-o e dosando-o, na medida do possível e do necessário, mas sem perder de
vista os objetivos que são perseguidos por todos os alunos.