incineração

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INCINERAÇ ÃO Trabalho realizado por: Catarina Leão, nº6 Cátia Gomes, nº7 Inês Mota, nº 10

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Page 1: Incineração

INCINERAÇÃO

Trabalho realizado por:☻Catarina Leão, nº6☻Cátia Gomes, nº7☻Inês Mota, nº 10

Page 2: Incineração

*O QUE É A INCINERAÇÃO? Queima do lixo em aparelhos e usinas

especiais;

Permite a redução do volume dos resíduos através da combustão, com temperaturas da ordem dos 1100ºC;

Destrói microrganismos que causam doenças;

Só tem utilidade para eliminar resíduos combustíveis;

Page 3: Incineração
Page 4: Incineração

A incineração tem sido adoptada nas zonas de grande produção de resíduos por permitir uma redução do volume inicial até cerca de 90%. Uma instalação moderna de incineração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) é constituída por:

Fossa de deposição de resíduos; Balde de garras para alimentação da câmara de

combustão; Alimentador da câmara de combustão por grelhas; Câmara de combustão (onde os resíduos são

queimados); Caldeira de recuperação de energia (local onde

passam os gases resultantes da queima com a finalidade de produzir vapor que pode ser utilizado directamente em indústrias, para aquecimento da central ou para geração de energia eléctrica);

Page 5: Incineração
Page 6: Incineração

O processo de incineração apresenta as seguintes fases:

Fase de secagem, na qual se dá uma diminuição do teor de água dos resíduos;

Fase de ignição e alimentação, na qual o produto seco entra na zona de combustão a uma temperatura de 400 a 500ºC;

Fase de combustão completa que se dá sobre a massa de resíduos, onde a temperatura de combustão varia entre 800 - 1100ºC;

Fase de extinção, da qual resultam as escórias que serão encaminhadas para um aterro sanitário destinado a este fim.

Page 7: Incineração

A incineração apresenta vantagens e desvantagens:

Vantagens: Redução drástica do volume a ser descartado; Redução do impacto ambiental, recuperação de

energias; Aumento da vida útil dos aterros sanitários e

destoxificação. 

Desvantagens: Custo elevado de operação e manutenção; Mão-de-obra qualificada; Problemas operacionais; Os limites de emissão de componentes da classe

das de toxinas e furanos que são lançados na atmosfera.

 

Page 8: Incineração

*IMPACTES AMBIENTAIS

Do processo de incineração de RSU resultam os seguintes produtos finais:

  Energia calorífica que é transformada em

energia eléctrica ou vapor, águas residuais, gases, cinzas e escórias.

O efluente originado pelo arrefecimento das escórias (lixo) e pela lavagem dos gases é considerado um resíduo perigoso, pelo que terá de sofrer um tratamento adequado.

Os gases resultantes da incineração têm de sofrer um tratamento posterior.

Page 9: Incineração

As dioxinas são os gases mais perigosos de compostos e origem antrogénica.Elas apresentam as seguintes características:

Invisíveis Inodoros bioacumuláveis são potentes causadores de cancros com

efeitos crónicos no sistema imunitário, reprodutor e hormonal, bem como no crescimento e desenvolvimento dos seres vivos

Page 10: Incineração

A EPA realizou um trabalho experimental em que foram medidas as emissões resultantes da queima num bidão, de cargas com uma constituição média típica dos resíduos sólidos urbanos (*). Na tabela 1 podem observar-se os factores de emissão determinados, por kg de resíduos queimados "ad-hoc".Poluentes Emissões Incinerador

a Municipal

Dioxinas 38,25 0,0016

Furanos 6,05 0,0019

Clorobenzenos

424.150 1,16

Aromáticos policiclicos

66.035,65 16,58

Compostos Orgânicos Voláteis

4.277.500 1,17

6 kg de Resíduos Urbanos

queimados num bidão emitem

mais dioxinas que a co-incineração

de 2240 toneladas

 

Page 11: Incineração

Existem equipamentos para o tratamento desses gases. Esses equipamentos requerem uma cuidada manutenção de forma a garantirem a eficiência de remoção de poluentes necessária para serem minimizados os impactes no ambiente.

Os gases após passagem pelos diversos processos de depuração são emitidos para a atmosfera através de uma chaminé com uma altura adequada de forma a que os poluentes que subsistirem nesses gases quando cheguem ao solo tenham uma concentração suficientemente pequena para não afectar a saúde pública ou o ambiente.

Page 12: Incineração

*EM QUE POSIÇÃO ESTÁ A INCINERAÇÃO NA GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS?

A incineração permite o aproveitamento da energia, mas não a reciclagem dos materiais sendo assim uma perda no ciclo da renovação dos nossos recursos naturais.

Devido a estas condicionantes, a incineração surge, em conjunto com o aterro, no último lugar da hierarquia da gestão dos resíduos sólidos urbanos que privilegia a redução, seguida da reutilização e da reciclagem, incluindo nesta a reciclagem da matéria orgânica (compostagem).

Page 13: Incineração

◌DADOS NACIONAISOs sistemas multimunicipais de VALORSUL e

LIPOR em Portugal estão a implementar unidades de incineração, estando obrigados a adoptar todo um conjunto de sistemas no sentido de assegurar um bom funcionamento técnico em termos de tratamento de gases e tratamento e encaminhamento dos resíduos produzidos.

A política estratégica (PERSU) prevê uma situação futura de 26% dos RSUs totais nacionais a ser tratados por incineração até o ano 2000, reduzindo para 22% até o ano 2005. Estes valores correspondem a 1000 x103 toneladas / ano (a capacidade total instalada nas unidades da LIPOR e da VALORSUL), usando uma estimativa de aumento de quantidade de RSUs de cerca da 3% /ano (CARSU, Dez 1998).

No caso dos municípios abrangidos pela VALORSUL a proporção de RSUs a serem incinerados vai ser aproximadamente 86% dum total de 761,690 t/ano recolhidos reduzindo até 83% no ano 2005. Neste caso usando uma estimativa dum aumento de só 0,8% por ano (em media) durante os anos 2000 até 2005 (ValorSul, Maio 1999).

A unidade da VALORSUL estará prevista para entrar em funcionamento a partir de Maio de 1999 e a da LIPOR a partir de Dezembro de 1999.

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*CONCLUSÃOCom este trabalho podemos concluir

que as unidades de tratamento de RSU constituem investimentos importantes e são equipamentos de longa duração, pelo que é muito importante seleccionar tecnologias apropriadas e que sejam suficientemente flexíveis de modo a poderem adaptar-se às variações das condições de funcionamento capazes de ocorrer durante o respectivo período de vida.