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Incentivos Fiscais em Saúde Dra Cláudia Vasconcelos

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Incentivos Fiscais em Saúde

Dra Cláudia Vasconcelos

ANTES DE INICIARMOS

Blog sobre incentivos fiscais em saúde com o objetivo de organizar a informação e noticiar sobre atualidades em relação ao tema.

No futuro, o blog proporcionará conexão entre instituições que possuem projetos aprovados pelo PRONON e pelo PRONAS e empresas interessadas em doar. O blog será um canal de divulgação, onde as empresas poderão buscar projetos alinhados ao perfil de doação buscado.

www.ifsbrasil.com.br

http://www.abrale.org.br/juntoscontraocancer

O QUE SÃO OS INCENTIVOS FISCAIS?

São estímulos concedidos pelo Estado brasileiro, na área fiscal, para que recursos (doações – em dinheiro ou bens, patrocínios e investimentos) sejam canalizados para segmentos específicos (fundos, projetos, programas sociais) priorizando sua utilização em necessidades legítimas da sociedade.

Correspondem à renúncia fiscal da União.

INCENTIVOS FISCAIS (FEDERAIS)

Entidades sem fins lucrativos, de Utilidade Pública ou qualificadas como OSCIPs (Lei

Federal nº 9.249/95)

Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente (Lei Federal

nº 8.069/90 – Art.260)

Fundo do Idoso (Lei Federal nº 12.213/2010)

Atividade desportiva e paradesportiva (Lei Federal nº 11.438/06, regulamentada pelo

Decreto 6.180 de 03/.08.2007 e portarias 120 de 03.07.2009 e 166 de 21.08.2008)

Operações de caráter cultural e artístico (Lei Federal nº 8.313/91 – Lei Rouanet)

Atividade audiovisual (Leis Federais nº 8.685/93 e nº 9.323/96)

Programas em Saúde - PRONON e PRONAS/PCD - (Lei Federal nº 12.715/2012 - Arts.

1º a 13)

INCENTIVOS FISCAIS (FEDERAIS)

Formas de dedução do investimento incentivado

Dedução da base de cálculo do Imposto de Renda como despesa operacional

Dedução direta do valor do Imposto de

Renda devido (PRONON & PRONAS/PCD)

Combinação das duas formas anteriores

INCENTIVOS FISCAIS EM SAÚDE

Programa Nacional de Apoio à Atenção

Oncológica (PRONON)

Programa Nacional de Apoio à Atenção

da Saúde da Pessoa com Deficiência (PRONAS/PCD)

Programas implantados pelo Ministério da Saúde para incentivar ações e serviços desenvolvidos por entidades, associações e fundações privadas sem fins lucrativos no campo da oncologia e da pessoa com deficiência.

Portaria 1.550 de 29 de julho de 2014

QUEM PODE SE BENEFICIAR?

Os beneficiários das destinações são pessoas jurídicas de direito privado (associativas ou fundacionais), sem fins lucrativos, que atuam na prevenção e combate ao câncer (PRONON), ou que atuam no tratamento de deficiências físicas, motoras, auditivas, visuais, mentais, intelectuais, múltiplas e de autismo (PRONAS/PCD):

I. certificadas como entidades beneficentes de assistência social (CEBAS) ou

II. qualificadas como organizações sociais (OS) ou

III. qualificadas como Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público –

OSCIP ou

IV. que prestam atendimento direto e gratuito às pessoas com deficiência,

cadastradas no SCNES do Ministério da Saúde (somente PRONAS/PCD)

Credenciamento prévio no MS para serem elegíveis à submissão de projetos ao PRONON e ao PRONAS.

RESUMO

Qualificação Lei Quem concede

Certificadas como entidades beneficentes de

assistência social (CEBAS)

Lei nº 12.101 27 de novembro de

2009

MS

Organizações sociais

(OS)

Lei nº 9.637 15 de maio de 1998

Secretário de Gestão Pública, a partir da

indicação dos Secretários de Estado

Organizações da Sociedade Civil de

Interesse Público (OSCIP)

Lei nº 9.790 23 de março de

1999.

MJ

QUEM PODE DOAR?

Os doadores podem ser pessoas físicas (modelo completo) ou jurídicas (tributadas com base no lucro real), que

participam financiando projetos que forem aprovados no âmbito do PRONON e do PRONAS/PCD pelas áreas

técnicas do Ministério da Saúde.

QUAIS OS BENEFÍCIOS AOS DOADORES?

Pessoas jurídicas tributadas pelo lucro real

Dedução de até 1% do Imposto de Renda devido (para cada programa)

Pessoas físicas com modelo de declaração completa Dedução de até 1% do Imposto de Renda devido (para cada programa)

Doação direcionada a projetos com os quais o doador se identifica, contribuindo com o cuidado da pessoa com câncer e estimulando o desenvolvimento de ações que melhorem a qualidade de vida e promovam a inclusão da pessoa com deficiência.

QUAIS OS TIPOS DE DOAÇÕES?

1) transferência de quantias em dinheiro;

2) transferência de bens móveis ou imóveis;

3) comodato ou cessão de uso de bens imóveis ou equipamentos;

4) realização de despesas em conservação,

manutenção ou reparos nos bens móveis,

imóveis e equipamentos, inclusive

naqueles de comodato ou cessão de uso; e

5) fornecimento de material de consumo,

hospitalar ou clínico, de medicamentos ou

de produtos de alimentação.

As ações e os serviços de atenção oncológica a serem apoiados com recursos captados por meio do PRONON:

I - Prestação de serviços médico-assistenciais;

II – Capacitação de recursos humanos em

todos os níveis; e

III – Pesquisas clínicas,

epidemiológicas e experimentais.

PRONON

I. Prestação de serviços médico-assistenciais

Voltados ao cuidado da pessoa com câncer principalmente as ações

voltadas ao diagnóstico e estadiamento da doença, ao tratamento

(cirúrgico, quimioterápico e radioterápico) e aos cuidados paliativos.

Casas de apoio, quando estes estabelecimentos tiverem como público-

alvo as pessoas com câncer – estruturação e manutenção;

Adequação de estabelecimentos de saúde ao ambiente, podendo ser

realizada compra de equipamento e/ou material permanente e reformas

no imóvel próprio.

PRONON

IMPORTANTE:

NÃO SERÃO APROVADOS PROJETOS DE CUSTEIO DE AÇÕES JÁ REALIZADAS PELO ESTABELECIMENTO DE SAÚDE

Isso significa que todo o projeto DEVE estabelecer impacto quantitativo nos atendimentos aos usuários do SUS.

PRONON

ATENDIMENTO DA INSTITUIÇÃO

ATENDIMENTO NO PERÍODO DO PROJETO

PRONON

Ações inovadoras ou que ampliem as atividades já desenvolvidas.

Observar Portarias específicas:

PORTARIA Nº 483, DE 1º DE ABRIL DE 2014: Redefine a Rede

de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) e estabelece diretrizes para a organização das suas linhas de cuidado.

PORTARIA Nº 874, DE 16 DE MAIO DE 2013: Institui a Política

Nacional para a Prevenção e Controle do Câncer na Rede de Atenção à Saúde das Pessoas com Doenças Crônicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

PORTARIA Nº 140, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2014: Redefine

os critérios e parâmetros para organização, planejamento, monitoramento, controle e avaliação dos estabelecimentos de saúde habilitados na atenção especializada em oncologia e define as condições estruturais, de funcionamento e de recursos humanos para a habilitação destes estabelecimentos no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

PRONON

Observar Protocolos e

Diretrizes Diagnósticas

e Terapêuticas em

Oncologia:

PRONON

II – Capacitação de recursos humanos em todos os níveis

Prioridades :

Formação técnica em radioterapia;

Formação de nível superior em radioterapia

(médico-físico e radioterapeuta);

Formação em cuidados paliativos; e

Formação em oncologia pediátrica.

PRONON

Não estão inclusos congressos e simpósios.

III - Pesquisas

Prioridades:

Pesquisas para o desenvolvimento de novos métodos custo-efetivos para diagnóstico e

tratamento do câncer;

Pesquisas epidemiológicas, descritivas e analíticas, dos vários tipos de câncer

existentes;

Pesquisa de inovações, tecnologias e/ou produtos para prevenção, diagnóstico e/ou

tratamento de câncer;

Pesquisas básicas e pré-clínicas que levem ao desenvolvimento de novos métodos

diagnósticos ou terapêuticos em oncologia;

Desenvolvimento de bancos de tumores;

Pesquisas para avaliação de políticas, serviços,

programas e ações de saúde em oncologia.

PRONON

Observar Resol 466 CNS e demais resoluções do CNS e ANVISA

As ações e os serviços de atenção oncológica a serem apoiados com recursos captados por meio do PRONAS/PCD:

I - Serviços médico-assistenciais e de

apoio à saúde da pessoa com deficiência,

II - Capacitação de recursos humanos

da área de saúde,

III - Pesquisas clínicas, epidemiológicas,

experimentais e socioantropológicas.

PRONAS/PCD

I - Serviços médico-assistenciais e de apoio à saúde da pessoa com deficiência

qualificação de serviços de saúde (adequação da ambiência de estabelecimentos)

reabilitação/habilitação da pessoa com deficiência;

diagnóstico diferencial da pessoa com deficiência;

identificação e estimulação precoce das deficiências;

adaptação, inserção/reinserção da pessoa com deficiência no trabalho;

ampliação, estimulação e manutenção das capacidades funcionais por meio de

práticas esportivas;

ampliação, estimulação e manutenção das capacidades funcionais por meio de

terapia assistida por animais (TAA);

ampliação, estimulação e manutenção das capacidades funcionais por meio de

produção artística e cultural.

PRONAS/PCD

Observar:

RDC Nº. 50 (21/02/2002)

Normas Brasileiras de

Acessibilidade

PRONAS/PCD

II - Capacitação de recursos humanos da área de saúde

formação técnica e capacitação em ortopedia técnica;

uso de tecnologia assistiva no campo da reabilitação/habilitação;

acolhimento, manejo e desenvolvimento de ações de cuidado à saúde da pessoa

com deficiência, no âmbito da atenção básica, especializada, hospitalar e de

urgência e emergência;

diagnóstico diferencial no campo da deficiência, especialmente em doenças raras,

deficiência intelectual e transtornos do espectro do autismo;

uso da Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF);

uso de tecnologia de órtese robotizada de marcha (aparelho para tração

ortopédica) e sua aplicação terapêutica em pacientes com lesão neurológica.

PRONAS/PCD

III - Pesquisas clínicas, epidemiológicas, experimentais e socioantropológicas

Novos métodos diagnósticos e de tratamento em reabilitação/habilitação às

pessoas com deficiência e que sejam custo- efetivos;

Uso da CIF e sua aplicabilidade no campo da saúde para as pessoas com

deficiência;

Uso de tecnologias assistivas na reabilitação/habilitação das pessoas com

deficiência, em especial que envolvam protocolos e diretrizes clínicas de órteses,

próteses e meios auxiliares de loco moção;

Métodos diagnósticos e terapêuticos da pessoa com deficiência, especialmente em

doenças raras, deficiência intelectual e transtornos do espectro do autismo;

PRONAS/PCD

III - Pesquisas clínicas, epidemiológicas, experimentais e socioantropológicas

Avaliação de políticas, serviços, programas e ações de saúde especializados em

reabilitação/habilitação;

Pesquisas básicas e pré-clínicas com potencial de translação para a saúde das

pessoas com deficiências;

Pesquisas em neurociências com impacto na saúde das pessoas com deficiência;

Pesquisas socioantropológicas sobre as deficiências;

Pesquisas epidemiológicas sobre os diversos tipos de deficiência;

Pesquisas e desenvolvimento de inovações, tecnologias, dispositivos e/ou produtos

de tecnologia assistiva, especialmente de órteses, próteses e meios auxiliares de

locomoção (OPM)

PRONAS/PCD

Observar Resol 466 CNS e demais resoluções do CNS e ANVISA

PROJETOS QUE PREVEEM REALIZAÇÃO DE REFORMAS

Para execução dos projetos, somente será permitida a realização de despesas com obras em imóveis, no âmbito do PRONON e do PRONAS/PCD, se referentes a reformas, incluindo-se ações de conservação, manutenção e reparos.

Vedada a realização de investimentos com ampliação e construção de imóveis.

É essencial a apresentação de Declaração firmada pelo responsável técnico da obra de que a planilha orçamentária apresenta quantitativos compatibilizados com o respectivo projeto de engenharia e os custos de acordo com as Tabelas do SINAPI.

PROJETOS QUE PREVEEM REALIZAÇÃO DE REFORMAS

Também terão avaliação técnica do FNS (Fundo Nacional de Saúde).

Observar regulamentação específica: www.fns.saude.gov.br

DOS PROJETOS QUE PREVEEM A AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PERMANENTES

Ao término do projeto o equipamento e/ou material permanente será revertido, mediante doação, ao patrimônio do ente federativo que anuiu com a realização do seu projeto, o qual poderá utilizá-lo em seus órgãos ou estabelecimentos públicos de assistência à saúde ou de ensino e pesquisa ou realizar a cessão de seu uso para entidades filantrópicas que atuam de forma complementar ao SUS ou para a própria instituição que realizou o projeto para atendimento aos usuários do SUS.

É necessário anexar ao projeto uma declaração de ciência do gestor que este irá receber o equipamento no final de cada projeto.

DOS PROJETOS QUE PREVEEM A AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PERMANENTES

Devem estar listados na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME), exceto medicamento utilizado no tratamento do câncer, que deverão ser registrados na ANVISA.

Não será permitida a previsão de medicamentos cuja aquisição seja realizada de forma centralizada pelo Ministério da Saúde.

Os medicamentos, materiais médico-hospitalares, kits diagnósticos, órteses e próteses adquiridos que não foram utilizados serão doados, ao término do projeto, ao ente federativo que anuiu com a realização do projeto, para a utilização em estabelecimentos públicos de assistência à saúde, de ensino e pesquisa ou para uso por entidades filantrópicas que atuam de forma complementar ao SUS, para atendimento dos usuários do sistema.

DOS PROJETOS QUE PREVEEM A AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS E MATERIAIS PERMANENTES

Estes projetos obrigatoriamente necessitam anuência do

gestor do SUS.

A instituição poderá solicitar a permanência dos EMPs em até 30 dias antes do encerramento do projeto.

Aprovação do

Comitê Gestor

1. Requerimento de credenciamento com assinatura do dirigente da instituição -

ASSINATURA COM FIRMA RECONHECIDA (utilizar anexos I ou II)

2. Comprovação da qualificação da instituição, através de:

- CEBAS ou OS ou OSCIP ou comprovante de cadastro no SCNES e apresentação de

declaração do gestor local atestando o atendimento direto e gratuito às pessoas com

deficiência (PRONAS/PCD);

3. Cópia autenticada do estatuto ou contrato social vigente e respectivas alterações

posteriores, ambos registrados em cartório;

4. Cópia autenticada do comprovante de domicílio da sede da instituição;

5. Comprovante de inscrição e de situação cadastral no CNPJ;

6. Cópia autenticada do RG e do CPF do dirigente da instituição;

7. Cópia autenticada da ata de eleição da atual diretoria ou do termo de posse de seus

dirigentes, registrados em cartório;

8 - Comprovante de regularidade com FGTS/INSS e CND Tributos Federais e à Dívida

Ativada da União

CREDENCIAMENTO

IMPORTANTE: certifique-se de que as cópias autenticadas

são atuais e legíveis.

Junte todas as cópias, anexando com grampo trilho (Romeu e Julieta).

Encaminhe ao Ministério da Saúde por meio de carta com AR ou SEDEX ou entregue diretamente no Protocolo Central do Ministério da Saúde, constando como destinatário "Ministério da Saúde - PRONON ou PRONAS/PCD - Esplanada dos Ministérios, Bloco G, Protocolo Central, CEP 70058-900 Brasília - DF".

Prazo para credenciamento: 30 dias antes da abertura da submissão de projetos (01mar) anualmente. Para 2014 = 08 Agosto.

Os pedidos de credenciamento para submissão de projetos no âmbito do PRONON serão deferidos através de Portaria a ser publicada no DOU.

CREDENCIAMENTO

A instituição credenciada poderá apresentar até 3 (três) projetos por ano (para cada um dos programas PRONON ou PRONAS) – sempre no período de 1º de março a 15 de abril de cada ano.

Cada projeto deverá ser enquadrado EXCLUSIVAMENTE em UMA das ações e serviços: MÉDICO-ASSISTENCIAL, CAPACITAÇÃO OU PESQUISA.

Na eventualidade de não ser atingido o teto de recursos disponíveis para renúncia fiscal no exercício, o MS poderá abrir nova etapa para recebimento de projetos no período de 15 a 31 de agosto de cada ano.

IMPORTANTE: para o ano de 2014 o prazo para submissão de projetos se encerrará em 28 de agosto!

SUBMISSÃO DE PROJETOS

O valor de cada projeto apresentado no âmbito do PRONON e do PRONAS/PCD está limitado a até 5% (cinco por cento) do valor global máximo destinado para dedução fiscal, estabelecido anualmente em ato conjunto do Ministério da Saúde e do Ministério da Fazenda.

Teto para 2014 = R$ 33,7 milhões

Portaria Interministerial No 1.137 (23/05/2014)

Teto de doação para cada um dos programas:

I - para as pessoas físicas: R$ 160.146.044,82

II - para as pessoas jurídicas: R$ 514.284.228,18

SUBMISSÃO DE PROJETOS

I - requerimento de apresentação de projeto devidamente preenchido (ANEXO III), especificando:

uma das ações ou serviços a serem executados;

a descrição da estrutura física e de recursos materiais e humanos a serem utilizados para a execução do projeto;

a estimativa de recursos financeiros para início e término da execução do projeto (ANEXO VI);

o cronograma de sua execução (EM MESES): considerar o início a partir da data de liberação dos recursos para a Conta Movimento. Prazo para execução do projeto = até 24 meses, exceto nos casos de projetos de pesquisa, quando o prazo de execução poderá ser de até 36 meses.

SUBMISSÃO DE PROJETOS

II - cópia da portaria de deferimento do credenciamento

III - declaração de responsabilidade (ANEXO IV), e de capacidade técnico-operativa (ANEXO V)

IV - comprovação de anuência prévia favorável ao projeto pelos gestores estadual e/ou municipal de saúde do SUS

(OBRIGATÓRIO PARA PROJETOS ASSISTENCIAIS, PARA PROJETOS DE CAPACITAÇÃO E PESQUISA, A DEPENDER DE SUA ABRANGÊNCIA)

V – Para os projetos de pesquisa: declaração de comprometimento a submeter o projeto à apreciação dos CEPs, ANVISA e da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), quando for o caso, e de somente iniciar a execução do projeto após enviar ao MS comprovante(s) de ter obtido as necessárias autorizações éticas e sanitárias para realizar o estudo.

SUBMISSÃO DE PROJETOS

Outros ANEXOS:

Projetos que envolverem a aquisição ou produção de equipamentos e/ou materiais permanentes: ANEXOS VII (formulário de informações adicionais) e VIII (termo de doação).

Modelos de recibos

A instituição emitirá recibo em três vias, para cada

depósito efetuado na Conta Captação:

I - a primeira via para o doador;

II - a segunda via para o Ministério da Saúde; e

III - a terceira via para controle da própria instituição.

SUBMISSÃO DE PROJETOS

Serão admitidas como despesas administrativas:

I - material de consumo para escritório;

II - locação de imóvel para atender os objetivos do projeto durante a sua execução;

III - serviços de postagens e correios;

IV - transporte e deslocamento de pessoal administrativo;

V - conta de telefone, de água, de luz e de internet;

VI - honorários de pessoal administrativo, serviços contábeis e advocatícios contratados para execução do projeto e respectivos encargos sociais; e

VII - outras despesas administrativas restritas, indispensáveis à execução dos projetos, assim consideradas pelo Ministério da Saúde, desde que especificadas no projeto e no seu respectivo orçamento.

SUBMISSÃO DE PROJETOS

IMPORTANTE: São de responsabilidade da instituição as retenções e os recolhimentos relativos a impostos, tributos e contribuições que incidirem sobre os valores pagos pelos serviços contratados para a execução do projeto, observada a legislação específica vigente. Portanto, lembrem de incluir os encargos trabalhistas e impostos e contribuições nos valores inseridos no orçamento. Não há um campo específico para inserir impostos. Este valor deve ser adicionado ao valor do serviço.

SUBMISSÃO DE PROJETOS

UM BOM PROJETO

Os resultados apresentam coerência com o objetivo do projeto;

Define as variáveis que serão utilizadas para construção do indicador e apresentar método de cálculo;

As metas são quantitativas e consideram um prazo determinado;

Observa as recomendações, as políticas e as diretrizes do Ministério da Saúde na construção de seus objetivos, suas metas e seus resultados.

LAURA BOEIRA - COORDENAÇÃO-GERAL DE ATENÇÃO ÀS PESSOAS COM DOENÇAS

CRÔNICAS DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA E TEMÁTICA (DAET)/SAS/MS

ANÁLISE TÉCNICA

Relevância do projeto, a sua adequação às ações prioritárias definidas pelo Ministério da Saúde e o seu potencial de contribuição para melhoria da execução, gestão e qualificação das ações e serviços de atenção oncológica ou de reabilitação;

Completo e correto preenchimento do requerimento de apresentação de projeto;

Enquadramento do projeto à Lei nº 12.715/2012 e à Portaria 1.550 de 29 de julho de 2014;

Adequação do projeto e da instituição aos mecanismos dos programas; Verificar as planilhas orçamentárias e os documentos técnicos exigidos da

instituição;

Duplicidade da proposta apresentada a qualquer modalidade de financiamento no âmbito do PRONON e do PRONAS/PCD.

Capacidade técnica-operacional para execução do projeto apresentado;

VERA MENDES – COORDENADORA GERAL DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Adequação entre o objeto a ser executado e os produtos resultantes, mediante indicadores para avaliação final do projeto;

Adequação das estratégias de ação aos objetivos, assinalando-se, claramente, no parecer, se as etapas previstas são necessárias ou suficientes à sua realização e se são compatíveis com os prazos e custos previstos;

Repercussão local, regional, nacional e internacional do projeto, conforme o caso;

Impactos e desdobramentos positivos ou negativos do projeto, no âmbito social ou outro considerado relevante;

Contribuição para o desenvolvimento da área ou segmento em que se insere o projeto analisado;

Compatibilidade dos custos previstos com os preços praticados no mercado; Atendimento aos critérios e limites de custos estabelecidos pelo Ministério da

Saúde.

VERA MENDES – COORDENADORA GERAL DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

ANÁLISE TÉCNICA

Tempo de experiência da instituição, em relação à área a que se refere a proposta;

Experiência em relação ao tema dos responsáveis pelo projeto; Descrição dos objetivos clara e articulada com as ações previstas e as

propostas do projeto;

Qualidade da metodologia para o alcance dos objetivos;

Metodologia e conteúdo com abordagem multiprofissional;

Viabilidade do projeto em relação ao cronograma de execução;

Metas e indicadores de monitoramento e avaliação das ações coerentes com as propostas no projeto;

Abrangência do projeto em regiões que apresentem vazios assistenciais.

VERA MENDES – COORDENADORA GERAL DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

ANÁLISE TÉCNICA

A SE/MS providenciará a publicação da Portaria de aprovação do projeto e de autorização para captação de recursos.

A Portaria de aprovação de projetos e de autorização para captação de recursos conterá, no mínimo:

I - o número de registro do projeto no SIPAR;

II - o título do projeto;

III - a razão social da instituição e o respectivo CNPJ;

IV - o valor aprovado para captação de doações;

V - os prazos de captação e de execução; e

VI - o extrato do projeto aprovado.

APROVAÇÃO

Teto para elaboração do projeto e a captação de recursos: até 5% do valor total previsto para o projeto, limitada a R$ 50.000,00.

Prazo para captação dos recursos: prazo de 90 dias, podendo este prazo ser prorrogável, por mais 30 dias (solitação formal devidamente justificada), antes de findar o prazo final de captação, observado o término do exercício fiscal.

Para 2014 o prazo para captação está limitado ao fim do exercício fiscal.

CAPTAÇÃO

Início da execução do projeto somente após captação 100% dos recursos previstos no orçamento.

A readequação do orçamento pode ser solicitada, desde que captado no mínimo 60% do valor do orçamento.

No caso de ultrapassado o valor previsto no orçamento, a instituição poderá solicitar readequação em até 20% a mais do valor do projeto, desde que o teto das doações não tenha sido atingido (674 milhões).

CAPTAÇÃO

GESTÃO ADMINISTRATIVA PRONON/PRONAS

Email: [email protected] ou [email protected]

Tel: (61) 3315 2913 ou 3315 2699

PROJETOS ASSISTENCIAIS

- Coordenção Geral de Atenção as Pessoas com Doenças Crônicas (Patricia Chueiri)

Email: [email protected]; Tel: (61) 3315-9052

- Coordenção Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência (Vera Mendes)

Email: [email protected]; Tel: (61) 3315-6236

PROJETOS DE CAPACITAÇÃO

Departamento de Gestão e da Regulação do Trabalho em Saúde - DEGERTS/SGTES/MS

(Anete Vidal)

Tel. (61) 3410 4198

PROJETOS DE PESQUISAS CLÍNICAS

Departamento de Ciência e Tecnologia - DECIT/SCTIE/MS (Patrícia Couto)

Tel. (61) 3410 4149 ou 3410 4183

CONTATOS:

Tipo de

incentivo

Nome do

incentivo

Lei federal

principal

Necessário

aprovação de

projeto

Prazo para

captar

Teto

captação

% do captador

% mínimo para

inicio

Necessário

cadastro prévio S S

S S

Variável (24 meses)

Variável

NA

5,7 ou

10 %

Variável

S S

S S

90 dias*

50 mil

5%

100%

S N

S S

N

S

N

S

18 meses 24 meses

100 mil

10%

20%

Idoso

12.210/10

Criança e

Adolescente

8.069/90 e

12.594/12

OSCIP, UPF,

Ensino e

Pesquisa

9.249/95 e

10.637/02 12.715/12 11.438/06 8.313/9

Saúde

PRONAS PRONON Esporte

Cultura

Artigo 18

Cultura

Artigo 26

Áudio-

visual

8.685/93 e

11.329/06

Depósito em fundo

Municipal, Estadual

ou Federal

Doação direta

na conta as

OSC Depósito em conta específica do projeto Banco do Brasil

*prorrogável, por mais 30 (trinta) dias, por meio de solicitação devidamente justificada, antes de findar o prazo final

de captação, observado o término do exercício fiscal.

INCENTIVOS FISCAIS (FEDERAIS)

Autor: Michel Freller (Criando) http://pt.slideshare.net/micfre12

Júlio Gabriolli – Transformação Empreendedora (http://acao.co/servicos)

Falam

+

+ Fazem -